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Projeto de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel no curso de Design na Universidade Federal de Santa CatarinaOrientadora: Prof.a Dr.a Luciane Maria Fadel.

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    Vinicius Foscaches da Cunha

    Branding da Confeitaria e Caf Nuvolette

    Projeto de Concluso de Cursoapresentado como requisito parcialpara a obteno do ttulo de Bacharelno curso de Design na UniversidadeFederal de Santa CatarinaOrientadora: Prof. Dr. Luciane MariaFadel.

    Florianpolis2013

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    Ficha de identificao da obra elaborada pelo autoratravs do Programa de Gerao Automtica da Biblioteca Universitria

    da UFSC.

    A ficha de identificao elaborada pelo prprio autorMaiores informaes em:

    http://portalbu.ufsc.br/ficha

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    Vincius Foscaches da Cunha

    BRANDING DA CONFEITARIA E CAF NUVOLETTE

    Este Projeto de Concluso de Curso foi julgado adequado paraobteno do Ttulo de Bacharel no Curso de Design na UniversidadeFederal de Santa Catarina

    Florianpolis, 11 de dezembro de 2013.

    ________________________Prof. Luiz Salomo Ribas Gomes, Dr.

    Coordenador do Curso

    Banca Examinadora:

    ________________________Prof. Luciane Maria Fadel, Dr.

    OrientadoraUniversidade Federal de Santa Catarina

    ________________________Prof. Berenice Santos Gonalves, Dr.Universidade Federal de Santa Catarina

    ________________________

    Prof. Mnica Stein, Dr.Universidade Federal de Santa Catarina

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    Este projeto dedicado a todos osatuais e futuros colaboradores da

    Nuvolette.

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    AGRADECIMENTOS

    Agradeo minha orientadora, a professora Luciane por me

    ajudar pacientemente a completar este projeto aps tantas alteraes.Agradeo todos que participaram do meu processo de formaodurante esses anos, minha famlia que sempre me apoiou a at chegaraqui, meu amigos que aguentaram as reclamaes e frescuras e memotivaram a terminar esse projeto (tem um pouquinho de cada um devocs aqui). Espero tomar um cafzinho em breve com cada um.

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    Somos feitos da mesma matria que nossos

    sonhos.

    (William Shakespeare, 1610)

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    RESUMO

    Com base em metodologias de branding, esse trabalho se props a

    desenvolver o sistema de identidade de marca da confeitaria e cafNuvolette. Para este desenvolvimento, foram esclarecidos aspectossobre o histrico das cafeterias, a prtica de desenvolvimentosustentvel, a definio de juventude, o advento das mdias sociais e anova economia colaborativa no Brasil e mundo. Atravs de pesquisas econceitos-chaves, foi definido o posicionamento da marca edesenvolvido o logotipo, as cores, a tipografia e as aplicaes para aconfeitaria iniciar suas atividades com um diferencial no mercado deFlorianpolis.

    Palavras-chave: Design. Branding. Confeitaria.

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    ABSTRACT

    Based on branding methodologies, this project proposes to develop the

    brand identity system for the bakery and caf Nuvolette. For this,aspects of the history of coffee, the practice of sustainable development,the definition of youth, the advent of social media and new collaborativeeconomy in Brazil and the world were enlightened. Through researchand key concepts, brand positioning has been defined and the logo,colors, typography and applications were developed so that the bakerystart its activities with a differential in the Florianopolis market.

    Keywords: Design. Branding. Bakery.

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    LISTA DE FIGURAS

    Imagem 1 - Interior de uma cafeteria londrina do sc. XVII ............................. 28 Imagem 2 - Frame do vdeo "Take a seat and make a friend?" ......................... 31Imagem 3 - Frame do vdeo "Take a seat and make a friend?" ......................... 31Imagem 4 - Lista de concorrentes ...................................................................... 36Imagem 5 - Identidade visual anterior. .............................................................. 40Imagem 6 - Painel conceitual ............................................................................. 44Imagem 7 - Painel conceitual (destaque) ........................................................... 44Imagem 8 - Painel semntico ............................................................................. 45Imagem 9 - Painel semntico (zoom) ................................................................ 46Imagem 10 - Painel semntico (zoom) .............................................................. 47Imagem 12 - Gerao de alternativas 2 .............................................................. 48

    Imagem 13 - Gerao de alternativas 3 .............................................................. 49Imagem 14 - Gerao de alternativas 4 .............................................................. 49Imagem 15 - Alternativa escolhida .................................................................... 50Imagem 16 - Refinamento do logotipo .............................................................. 50Imagem 17 - Logotipo ....................................................................................... 51Imagem 18 - Elementos de construo da marca ............................................... 51Imagem 19 - Malha construtiva ......................................................................... 52Imagem 20 - Margem de proteo ..................................................................... 52Imagem 21 - Aplicao com tagline 1 ............................................................... 52Imagem 22 - Aplicao com tagline 2 ............................................................... 53Imagem 23 - Lista de restries ......................................................................... 53Imagem 24 - Paleta cromtica ............................................................................ 54Imagem 25 - Tipografia (Klinic Slab) ............................................................... 55Imagem 26 - Gravura Cupcake .......................................................................... 56Imagem 27 - Gravura Madeleine ....................................................................... 56Imagem 28 - Aplicao de gravura com o logo ................................................. 57Imagem 29 - Padronagem .................................................................................. 57Imagem 30 - Carimbo de rolo ........................................................................... 58Imagem 31 - Texturas de sabores ...................................................................... 59

    Imagem 32 - Elemento de apoio (Nuvem) ......................................................... 59Imagem 33 - Aplicao de elemento de apoio (biscoisto) ................................. 60Imagem 34 - Website ......................................................................................... 60Imagem 35 - Website em dispositivos mveis .................................................. 61Imagem 36 - Projeto de compartilhamento de sonhos ....................................... 61Imagem 37 - Aplicao em mdias sociais ........................................................ 62Imagem 38 - Carto de visita ............................................................................. 63Imagem 39 - Carto de visita (frente) ................................................................ 63Imagem 40 - Carto de visita (verso) ................................................................. 64Imagem 41 - Fita com flexografia ..................................................................... 64

    Imagem 42 - Aplicao da fita impressa sobre embalagem .............................. 65Imagem 43 - Aplicao do carimbo de rolo sobre embalagem ......................... 65Imagem 44 - Aplicao de padro sobre camiseta ............................................. 66

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    Imagem 45 - Aplicao de bordado ................................................................... 67Imagem 46 - Aplicao sobre xcara ................................................................. 68Imagem 47 - Aplicao sobre pires, com frase motivacional 1 ......................... 68 Imagem 48 - Aplicao sobre pires, com frase motivacional 2 ......................... 69

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    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    ABIP - Associao Brasileira da Indstria de Panificao e ConfeitariaITAL - Instituto de Tecnologia de AlimentosFIESP Federao das Industrias do Estado de So Paulo

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    SUMRIO

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    4,4 '12"=# '1 "'1#$"'7'1 ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, 842#2#" >,:6(*), ######################################################################## J2

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    1 INTRODUO1.1 OBJETO DE ESTUDO

    O objeto de estudo deste trabalho o desenvolvimento de umsistema de identidade de marca para uma confeitaria e caf para suaimplementao no mercado.

    1.2 OBJETIVOS1.2.1 Objetivo Geral

    Desenvolver o sistema de branding para uma confeitaria e caf.

    1.3.2 Objetivos Especficos

    Desenvolver o conceito para a empresaDesenvolver o sistema de branding.Simular aplicaes dos resultados obtidos.Desenvolver um Manual de Uso de Identidade (Brandbook) para

    o uso da identidade por terceiros.

    1.3 JUSTIFICATIVAO interesse por abrir uma confeitaria e caf foi um dos fatores

    decisivos para a realizao desse projeto. O autor e sua scia pretendiamcomear suas atividades em um curto perodo de tempo. Devido formao e interesse do autor pela rea de brandinge suas vertentes, e aformao de sua scia na rea de confeitaria, ficou acordado entre as

    partes: a scia procuraria organizar e pesquisar sobre a implementaoprtica da confeitaria, fazendo o papel de cliente; e o autor trabalhariana identidade da empresa para esse cliente.

    1.4 PROCEDIMENTOS METODOLGICOSA metodologia utilizada foi adaptada do livro Design de

    Identidade de Marca de Alina Wheeler, e tambm do livro LogoDesign Love: A guide to creating iconic branding identities de David

    Airey para a gerao de alternativas.O processo se constitui por 5 fases, so elas:

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    Conduo da pesquisa, onde se recebe insights sobre aempresa, o mercado, concorrncia e pblico-alvo.

    Esclarecimento da estratgia, onde se analisa os dadosobtidos atravs da etapa anterior e a partir disso sedefine o posicionamento, o tom de voz e o tipo deabordagem que ser trabalhada na marca.

    Design de identidade, como o prprio nome j diz, essaetapa consiste no processo criativo da identidade e lidacom cores, formas, tipos, som, movimento, ou seja,todas as formas com as quais a empresa possatransmitir sua identidade.

    Criao de pontos de contato, trata do desenvolvimentoe do refinamento do design, e corresponde saplicaes da identidade nas diversas mdias que aempresa possui, papelaria, website, embalagens,ambientes, uniformes, material efmero, entre outros.

    Gesto de ativos, trata do lanamento e gesto damarca aps sua finalizao, sendo produzido oBrandbook (livro de marca) que utilizado como umguia que dever transmitir tudo que necessrio saber

    sobre a marca, desde sua conceituao, at maneiras decomo aplic-la. (WHEELER, 2012)

    O trabalho referente pesquisa, ser feita na forma dedocumentao indireta, que inclui a pesquisa documental e a pesquisa

    bibliogrfica, baseada em materiais publicados em livros, revistas, teses,artigos e internet.

    1.5 ESTRUTURA DA PESQUISAEste estudo est dividido em 4 captulos. A primeira parte

    introdutria apresenta a pesquisa e posteriormente, um resumo do tema,os objetivos, justificativas e metodologias utilizadas. A segunda parte,corresponde fundamentao terica que visa contextualizar o trabalho

    para sua realizao. O terceiro demonstra o desenvolvimento prtico dobranding. E, por ltimo, so apresentadas as consideraes finais ereferncias utilizadas ao longo de todo o trabalho.

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    2 FUNDAMENTAMENTAO TEORICA2.1 BRANDING E DESIGN

    Em seu livro, Wheller (2012) define branding como umprocesso disciplinado para desenvolver a conscientizao e ampliar afidelidade do cliente, que deve aproveitar todas as oportunidades paraexpressar porque as pessoas deveriam escolher uma marca sobre outra.

    Esse processo junta expectativas, memrias, histrias erelacionamentos, e utiliza-se do design como ferramenta fundamental.(GODIN, 2009)

    Definir design difcil at para quem se encontra na rea, H

    diversos argumentos para defini-lo. Villas-Boas (1999) fala que oDesign Grfico trata da organizao formal de elementos visuais quecompem peas grficas para reproduo e que tm um objetivoexpressamente comunicacional.

    O papel do designer durante o processo de branding, iterativo,ou seja, evolutivo medida que descobre novos resultados. Buscandointegrar o significado com a forma, trabalham com a interseco deimaginao estratgica, intuio, excelncia de design e experincia.(WHEELER, 2012, p.134)

    Shaughnessy (2013) contesta a criao das marcas como umprocesso desconectado dos valores reais de uma empresa.

    Ns saturamos as logos e a aparncia fsica deuma marca com os valores que queremos. Emoutras palavras, negcios e instituies tem quemerecer valor de marca isso no podesimplesmente ser imposto por um logo, um sloganou promessa. Tem que ser real.

    (SHAUGHNESSY, 2013)

    No se trata de humanizar uma marca, mas sim humanizar todauma empresa. (GIARDELLI, 2012)

    2.2 RELATO HISTRICOA primeira cafeteria (coffehouse) data de meados do sculo XVI,

    e foi aberta em Istambul por dois homens chamados Schems e Hekim,durante o reinado de Su ! leyman I (15201566), era mobiliada com

    belas almofadas e carpetes aonde eles recebiam seus clientes, ali,

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    Schems e Hekim ofereciam seu caf a um preo que hoje valeria muitomenos de um centavo ingls. (DOUGLAS, 1727, apudELLIS, 2008)

    Os primeiros clientes de cafeterias em Constantinopla eram em

    sua maioria, estudiosos, amantes de xadrez, Trictrac (uma forma antigade gamo) e outras atividades sedentrias. E quando os turcoscomearam a frequentar esses lugares para encontros, e de repentecomearem a cham-los em sua lngua nativa de Cahveh Kaneh, onmero de cafeterias multiplicou inconscientemente. Os CahvehKaneh eram lugares aonde os clientes encontravam tanto sociedadequanto caf. E eram vistos como lugares para se fazer contatos, comotambm se refrescar e se entreter. (PECEVI, 1635, apudELLIS, 2008)

    Nota-se uma evoluo atravs das cafeterias de Londres, que

    eram similarmente construdas sobre princpios de sociabilidadeamigvel e discursiva, porm dotadas de uma sofisticao maisacentuada. Segundo o viajante francs Misson de Valberg (1719, apudEllis, 2008), Cafeterias, so numerosas e extremamente convenientes,voc encontra todos os tipos de novidades por l, tem uma boa lareiraque voc pode sentar em volta o tempo que quiser, voc tem uma xcarade caf enquanto encontra seus amigos para as transaes de negcios, etudo por um centavo, se voc no se importar em gastar mais

    A sala do caf era dominada por uma longa mesa central, emvolta da qual os clientes se sentavam, fumavam seus cachimbos, liam

    jornais e livros, escreviam em seus cadernos de anotaes e encaravam onada. Alm do caf, a atividade central da cafeteria so as discusses,conversas, fofocas, e falar. (ELLIS, 2008)

    Imagem 1 - Interior de uma cafeteria londrina do sc. XVII

    Fonte: (http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Interior_of_a_London_Coffee-house,_17th_century.JPG)

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    Dentro desses cafs podiam-se notar princpios no escritoswue regulavam as conversas e em sua maioria, fomentavam as boasmaneiras e respeito s opinies alheias, propunham sempre agregar algo

    s discusses e faziam com que dogmas e relativismos fossemsuprimidos pelo bem do andamento dos discursos. Na ausncia deregras explcitas, era possvel definir um processo de gerenciamento degrupo fludo, e costumava encorajar a participao nas conversas nascafeterias. (ELLIS, 2008)

    Por terem desempenhado um papel importante nastransformaes ocorridas na Inglaterra por essa poca oferecendo umespao para a vida social da poca, moralistas conservadores celebramas cafeterias como um paradigma do refinamento urbano. Nos dias

    atuais, essa viso das cafeterias tem sido promovida por redesmultinacionais de caf como o Starbucks (ELLIS, 2008)

    Durante a histria desses lugares, nota-se uma grande influnciade seus papis como promotores de encontros. A prpria Starbucks temcomo objetivo melhorar o dia das pessoas e faz-las se sentirem bem porestarem em suas lojas, oferecendo elas, um ambiente confortvelaonde so valorizadas em um nvel pessoal e utilizando o caf (produto)como ponte para iniciar uma conversa e criar uma conexo significativa

    entre empresa e consumidor. (MICHELLI, 2006)2.3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

    Robinson (2009) diz que para existir crescimento, precisamos dascondies certas, nas nossas escolas, nos negcios, nas comunidades enossas vidas. Com as condies corretas, as pessoas crescem emsinergia com as outras sua volta e com os ambientes que criam. Se ascondies so precrias, as pessoas protegem a si mesmas e suas

    ansiedades dos seus vizinhos e do mundo. Entender os elementosdinmicos do desenvolvimento humano to essencial para sustentar asculturas humanas no futuro quanto a necessidade de entender osecossistemas do mundo natural em que ns dependemos ultimamente.

    Giardelli (2012) afirma que a criatividade um recurso humanoque se ajusta atividade econmica. Hoje em dia h necessidade de

    pensadores, cientistas humanos que entendam as pessoas e promovamintegrao s diversas reas de conhecimento. Cada ao deve ser

    pensada por 3 ngulos: ambiental, social e econmico. E para conciliar obem-estar do ser humano com as demandas de mercado atuais, uma

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    mudana deve ser feita, ou os negcios sero realmente sustentveis ouno existiro.

    Crescimento vem atravs de analogias, vendocomo as coisas se conectam, ao invs de s vercomo elas podem ser diferentes. (ROBINSON,2009)

    2.4 JUVENTUDE E A ERA DA COLABORAOMais vale a graa da imperfeio do que aperfeio sem graa (LERNER, Jaime, apudGIARDELLI, 2012)

    Um estudo recente, feito pelo grupo K-Hole em conjunto com aBox 1824 (2013), define juventude como algo diferente da idade fsica,e diz que a juventude relativa uma forma de liberdade, no liberdadeem nenhum senso poltico. a libertao da chatice, da mesmice, detradies e do senso comum. a liberdade de escolha de como serelacionar, de tentar coisas novas e de cometer erros tentando. aliberdade com limites e se adaptar o que realmente liberta.

    Sophia Loren disse uma vez que existe uma fonte da juventude: sua mente, seus talentos, a criatividade que voc traz para sua vida e avida das pessoas que voc ama. Quando voc aprender a usar essa fonte,voc realmente ter vencido a idade. (LOREN, Sophia, apudROBINSON, 2009)

    Robinson faz uma comparao do uso da criatividade pelascrianas. Elas no esto particularmente preocupadas em estar erradas.Se no sabem o que fazer em determinada situao, tentam mesmoassim e veem o que acontece. No que estar errado a mesma coisa que

    ser criativo. Mas voc nunca surgir com algo original se voc noestiver preparado para estar errado. (ROBINSON, 2009).Os novos profissionais procurados pelo mercado, so pessoas que

    no esto saturadas pela falta de crena global em poder mudar omundo, so aqueles que usam a tica do cuidado sobre o jeitinho

    brasileiro de se resolver as coisas e esto preparados para tentar coisasnovas. (GIARDELLI, 2012)

    Robinson (2012) define o senso comum como um dos pioresinimigos da criatividade. Melhorias na vida podem acontecer quando se

    permite um tempo para sair das rotinas, e repensar nossos caminhos,revisitar as paixes que deixamos para trs ou nunca perseguimos por

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    qualquer razo que seja. Podemos nos levar a novas direes a qualquerponto de nossas vidas. (ROBINSON, 2009)

    O site Soulpancake organizou uma interveno divertida em uma

    rua movimentada aonde dois estranhos podiam se sentar em uma piscinade bolinhas e fazer um novo amigo. Dentro da piscina haviam bolas comtarefas para facilitar a interao, as bolas incentivavam os doisdesconhecidos a trocar experincias de vida, inspiraes e encontraralgo em comum entre eles. (SOULPANCAKE, 2013)

    Imagem 2 - Frame do vdeo "Take a seat and make a friend?"

    Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HfHV4-N2LxQ

    Imagem 3 - Frame do vdeo "Take a seat and make a friend?"

    Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HfHV4-N2LxQ

    Sonhar grande ou sonhar pequeno d o mesmotrabalho. (GIARDELLI, 2012)

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    2.5 MDIAS SOCIAIS E A NOVA ECONOMIANo processo de inovao de uma empresa, o consumidor deixou

    de ser apenas um nmero num relatrio e se tornou um participanteativo no processo de branding. Graas s mdias sociais, aocompartilhar, taguear e comentar, eles fazem com que a conversaentre as marcas no seja mais unilateral. (WHEELER, 2012)

    Antes, o on-lineera sinnimo de isolamento social e solido, e apreocupao era se ficaramos trancados em casa, mergulhados nainternet. Porm, agora vemos o oposto acontecer: a tecnologia esttrazendo as pessoas para se encontrar em massa no mundo real. A web

    proporcionou a exploso de contatos entre as pessoas, que propiciam de

    networking a namoros, de encontros a socializao, de revolues amudanas., estamos construindo uma economia com pilares nainovao digital, mdias sociais criatividade e na generosidade.(GIARDELLI, 2012)

    Estamos comeando a entender a participao sem a questomonetria envolvida, lidando com as crticas e com ciclos econmicoscada vez mais curtos. As pessoas mudaram e mudanas no sistema soinevitveis. (GIARDELLI, 2012)

    Vivemos uma nova era para a sociedade e o consumo, onde osnegcios esto se voltando para a web social e colaborativa. Oconsumidor, produzindo o prprio contedo, deixa de aguardar ainformao, por isso tendem a confiar mais em recomendaes deamigos do que em propagandas. Isso traz uma nova formas de estilos devida e negcios em rede, sem barreiras. Os consumidores no existemmais, existem apenas pessoas que desejam resgatar o tempo, espao eautonomia, raridades proporcionadas pelas redes sociais. (GIARDELLI,2012)

    Em vez de tratar as pessoas como simples consumidores,comeamos a trata-las como seres humanos plenos: com mente, coraoe esprito. Essas pessoas esto em busca de solues que os tornemativos no processo de transformar o mundo globalizado num mundomelhor. (KOTLER; KARTAJAYA; SETIAWAN, 2010)

    Estamos reescrevendo as novas tendncias tecnolgicas,econmicas e sociais, nos tornando protagonistas no maior palco de

    participao e compartilhamento j visto na histria e isso estdiretamente ligado forma de relacionamento das pessoas com o

    mundo, outras pessoas, marcas e produtos. Na nova web, aonde tudo produzido por todos, os usurios esto cada vez mais engajados e

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    produzindo contedo sobre as empresas, a transparncia a novamoeda. (GIARDELLI, 2012)

    Nas palavras de Wheeler (2012), As mdias sociais so o boca-a-

    boca com esteroides.

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    3 DESENVOLVIMENTO3.1 CONDUO DE PESQUISA3.1.1 Anlise de Mercado3.1.1.1 Cenrio da Panificao no Brasil

    O setor de Panificao brasileiro passa por um momento deexpanso e transformaes. No entanto, algumas caractersticas seconservam. Estruturalmente, 96,3% se configuram como empresas demicro e pequeno porte.

    Percebe-se nas empresas de panificao e confeitaria a tendnciade se oferecer no espao da padaria mais que os pes. Novos serviosvm ocupando mais e mais espao, junto com o mix tradicional,

    propiciando que nichos de mercado diferentes possam ser explorados.O consumo de pes tem aumentado entre os brasileiros. Com a

    incluso de produtos elaborados com outras matrias-primas (mandiocae milho, por exemplo), esse nmero sobe para 33,61 kg de pes/ano.

    Esse comportamento mostra que se preparar para atender a essademanda crescente por panificados uma necessidade das

    panificadoras. Pesquisas nos EUA indicam que: 77% dos consumidores preferem comprar alimentos prontos

    para consumo; 76% esquentam e comem; 65% preferem embalados para viagem; 64% preferem aqueles que no requerem utenslios; 33% preparam seus alimentos em casa. Destes, 50% gastam 30

    minutos no preparo, mas gostariam de fazer isso em apenas 15

    minutos. (ABIP; SEBRAE, 2009)

    3.1.1.2 Anlise de concorrentesDurante a anlise de concorrentes foram levados em considerao

    alguns dos cafs, padarias e confeitarias mais conhecidos no mercado deFlorianpolis, os concorrentes levantados foram (em ordem queaparecem no quadro):

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    Imagem 4 - Lista de concorrentes

    Fonte: Autor, 2013

    O Padeiro de SevilhaO Padeiro de Sevilha Fixada no centro de Florianpolis, tem foco

    de atuao de padaria, oferecendo doces em segundo plano. O que maisse assemelha rea de atuao que a Nuvolette pretende atender, ofato de trabalhar o ambiente de forma que haja uma interao entre oscliente, atravs de uma mesa comunitria. Porm, ao observar adinmica do lugar, com o sucesso da empresa a clientela aumentou e amesa j comea a atrapalhar a circulao dentro do espao no levando

    em considerao o pblico que prefere um momento mais introspectivodentro da loja.

    Franois CafPossui pes em doces diferenciados focando sempre na

    qualidade dos ingredientes e no atendimento aos clientes. Oferece umambiente agradvel, uma ilha de descanso para os executivos do centrocomercial onde localizado. Possui doces gourmet e foca na qualidadedos seus produtos, mais sofisticado.

    Fairyland CupcakesSituada em Santo Antnio de Lisboa no norte da ilha, com foco

    na produo de cupcakes, tambm oferece servio de personalizao deeventos. timo ambiente, de frente para o mar. Ingredientes importadose de qualidade. Ainda apresentam alguns problemas com o servio deatendimento, mas vem melhorando cada vez mais.

    Caf ParisJ bem conhecido pelo pblico da Grande Florianpolis, possui

    um pblico assduo e mantm o padro h alguns anos.

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    Pannacotta Bake ShopSituada no bairro Crrego Grande, nova no mercado e foca no

    mercado de cupcakes. Ambiente pequeno porm aconchegante.Localizado em frente ao horto e ao lado do colgio Energia. Apresentauma boa rotatividade de clientes.

    Caf Belas ArtesCom um servio bem diversificado, oferece caf, lanches, alguns

    doces e sushi. Os doces e salgados no so produzidos no local, mas sode boa qualidade. A preocupao principal na preparao do caf.Ambiente pequeno e confortvel.

    The Family Coffe ShopEsse estabelecimento, seu foco voltado produo e apreciao

    do caf em si, comblendsprprios e exclusivos. Possuem inclusive umatorrefadora e oferecem treinamento para baristas e servios deconsultoria. Buscam incentivar os pequenos produtores de caf noBrasil. Alm do caf, o maior diferencial o atendimento, muito mais

    pessoal e prximo ao cliente. Ambiente muito agradvel e bem

    localizado. Dona Fulana

    Atua mais com bolos por encomenda e no foca muito no espaofsico para atender os clientes. Produz bolos e tortas mais tradicionais,

    porm de muita qualidade.

    Caf da CorteAmbiente muito agradvel e de excelente localizao. Oferece

    almoo e janta. Durante o happy hour tem apresentaes de bandas eperformances artsticas.

    Casa de Chs Mayra PauliA primeira casa de chs de Florianpolis oferece blends

    sofisticados de chs e doces preparados pela patissier Mayra Pauli,formada por renomados chefs franceses. Com decorao clssicafrancesa, sofisticao a palavra-chave deste ambiente.

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    Caf CulturaLocalizado na Lagoa da Conceio, com um ambiente

    agradvel, vem trazendo o foco para um caf de qualidade. Assim como

    o Family Coffee Shop, tambm possuem seu prprio blend, oferecemservios de treinamento de barista e buscam incentivar a arte e culturalocal.

    Uma oportunidade em vista, adquirido atravs da anlise deconcorrentes que, apesar de existirem outros estabelecimentos queoferecem doces e caf, nenhum deles tem um direcionamento valorizao do espao como prioridade.

    3.1.2 Pesquisa e resultadosPara a elaborao desse trabalho foi elaborado um questionrio

    distribudo atravs da plataforma Typeform, um site para a produo dequestionrios interativos. Aps sua divulgao pelas mdias sociais, comesse questionrio foram obtidas 512 respostas e os dados coletadosforam transformados em um relatrio automtico que pode serencontrado neste link:https://viniciusfc.typeform.com/report/zfnYSx/sBJ8 (ltimo acesso em

    27/11/2013)A anlise desse relatrio mostrou que 78% dos questionados

    possuem entre 18 e 24 anos e a maioria se movimenta pela cidade pelotransporte pblico, a p ou de carro.

    Em relao preocupao sobre a alimentao, a maioria julgamais importante na hora da escolha o sabor (51%), qualidade (20%) esade (17%) do que a praticidade (9%) ou a sustentabilidade de sua

    produo (2%).

    Sobre a relaes das pessoas questionadas com cafs e bistrs, agrande maioria costuma frequentar esses lugares tarde (cerca de 35%),e as trs atividades mais selecionadas envolvem encontros e conexo(47% encontra amigos, 16% participam de reunies e/ou se conectam internet) e o gasto mdio gira em torno de 10 e 20 reais.

    Um fator que demostra a suscetibilidade conexo internet forade casa foi o resultado que demonstra que 84% dos entrevistados utilizaa internet em lugares pblicos, e 55% se utiliza de smartphones parachecar suas redes sociais e demais servios. A rede social mais visitada

    o Facebook, com 50% de acesso entre os entrevistados e a segundamais acessada o Instagram, com 20%.

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    Aos entrevistados foi pedido para aferir notas de 1 a 10 sobre oseu interesse pelo cenrio cultural e sobre percepo do cenrio atualde Florianpolis, a mdia das respostas demonstrou que a expectativa

    (6,99) no corresponde atual realidade do cenrio cultural deFlorianpolis (4,58), o que pode sugerir uma falta de opo de espaosculturais ou ento uma falta de divulgao dos eventos existentes.

    3.1.3 Sobre a empresa3.1.3.1 Briefing

    Nuvolette ainda est em processo de abertura, e pretende abrir as

    portas logo, uma confeitaria especializada em biogastronomia comseus produtos focados no sabor e qualidade com uma preocupao naproduo sustentvel, usando ingredientes frescos, locais e sazonais.

    Isso tudo em um espao acolhedor, e produtivo, que incentiva acultura expondo trabalhos dos novos artistas e designers da capital.

    Foi idealizada por dois amigos que viram uma oportunidade detrazer ao mercado florianopolitano um novo centro de integrao entrecultura, arte e gastronomia.

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    3.1.3.2 Marca anteriorA identidade visual que estava em uso, foi desenvolvida s

    pressas para o incio das atividades e possua alguns problemas deaplicao, acabou sendo utilizada apenas em meios digitais.

    Imagem 5 - Identidade visual anterior.

    Fonte: Autor, 2012

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    3.2 ESCLARECIMENTO DE ESTRATGIA3.2.1 Misso

    A Nuvolette tem como misso: Ser um ambiente promotor demudanas atravs de um espao colaborativo.

    3.2.2 VisoA Nuvolette possui a viso de oferecer um novo modelo de

    ambiente gastronmico ao mercado de Florianpolis.

    3.2.3 ValoresOs valores que nutre so:

    Produo Local Produo Sazonal Incentivo Cultural Sustentabilidade Sonhos

    3.2.4 NegcioO negcio de uma empresa, definido pelo servio que ele

    oferece e ao ramo de mercado que ele atende.A Nuvolette est no ramo de momentos.

    3.2.5 PosicionamentoO posicionamento se baseia em anlises demogrficas,

    tecnolgicas e de tendncias para transpor essas barreiras do mercado ecriar novas oportunidades. (WHEELER, 2012)

    O posicionamento ficou definido como: Nuvolette a nicaconfeitaria aonde todos podem ser colaboradores.

    3.2.6 NamingO nome Nuvolette significa nuvenzinhas em italiano, o nome

    foi escolhido aps um longo processo de escolha entre os scios do caf.

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    Durante esse processo, procurou-se um nome que remetesse aosdiversos interesses da confeitaria, que era trabalhar com sonhos almdos doces.

    A escolha do nome ser em italiano veio de quando os sciosprimeiramente conversaram sobre abrir um caf ldico, isso aconteceudurante o intercmbio do autor em Torino no norte da Itlia, aonde a suascia foi visit-lo enquanto visitava diversos pases.

    3.2.7 TaglineAs taglines evocam uma resposta emocional dos consumidores,

    uma frase curta que captura a essncia e personalidade de uma marca.

    (WHEELER, 2012)Aps algum tempo de pesquisa, decidiu-se que a frase que maisse adequou aos conceitos da Nuvolette foi:

    Muito mais que sonhos.

    3.2.8 Pblico-alvoA Nuvolette no se baseia o seu pblico-alvo por uma faixa

    etria, sexo ou classe social definidas. Ela se baseia em um perfil de

    consumidor que est emergindo, a partir do conceito de juventudecomentado anteriormente, o pblico-alvo definido por pessoas jovens,de todas as idades.

    3.2.9 Tom de vozPara garantir um ambiente colaborativo e amigvel a Nuvolette

    possui algumas diretrizes para transmitir sua mensagem num tom quecumpra seus objetivos.

    O princpio para garantir uma conversa com seu pblico, seguealgumas das regras no escritas dos cafs antigos, aonde necessrioescutar atentamente ao que se falado respeitando a individualidade dasideias de cada um.

    Com essa conscincia presente na conversa podemos expressarnossos ideais como um grupo que pretende sempre motivar seusfrequentadores sem parecermos chatos ou dispersos.

    Prestar ateno aos clientes uma tarefa que envolve todas aspessoas trabalhando dentro da Nuvolette. Com o objetivo de trazer algo

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    especial ao dia de cada um de uma forma mais pessoal e nogeneralizada.

    Uma das formas imaginadas para que essa dinmica acontea

    de deixar easter eggs1

    pelos pontos de contato com o cliente.Frases (em pratos e utenslios) com pequenos desafios oupropostas que estimulem a conversao e o compartilhamento, criandoou fortalecendo os laos entre os clientes. De acordo com a experinciaque cada um est vivendo no caf, sozinho ou acompanhado.

    Alguns exemplos so: No gostoso o sabor doce que fica lngua? Que tal compartilhar algo que vocs tem em comum? O que te inspira e faz seu corao acelerar? Desafio! Conte pessoa mais prxima uma experincia

    que mudou sua vida. Encontre uma pequena alegria sobre esse dia. Olhe em volta. Que tal fazer o dia de algum melhor

    hoje? Essa nota fiscal comprova que seu dia teve algo

    especial.

    3.3 DESIGN DE IDENTIDADE3.3.1 Conceito

    Como apresentado anteriormente, as cafeterias de antigamenteapresentavam um carter promotor de encontros e de recreao.

    Refletindo sobre essa dinmica antiga e aliando-a s demandastecnolgicas e o advento de mdias sociais, crowdfunding e de espaosde co-working a Nuvolette se define no conceito de espao

    colaborativo.O conceito de nuvens tambm est muito presente no

    empreendimento pois, alm do nome, possui um carter simblico muitoforte e atrelado a diversos aspectos que o ambiente pretende se basear.

    1 easter eggs so surpresas ocultas, e so bem populares em sistemas virtuais, comovideogames.

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    3.3.2 Mapa conceitualDurante o desenvolvimento dos conceitos a serem trabalhados no

    projeto, foram selecionados palavras-chave que transmitem os aspectosda empresa (em negrito no quadro).A partir deles, foi produzido um mapa conceitual para melhor

    entendimento das ligaes entre eles.

    Imagem 6 - Painel conceitual

    Fonte: Autor, 2013

    Entre conceitos, foram destacados elementos que poderiam serdesenvolvidos graficamente. So eles: nuvens, linhas, ondas, formasarredondadas, cambiante e colorido.

    Imagem 7 - Painel conceitual (destaque)

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.3 Painel semnticoA partir dos conceitos levantados no mapa conceitual foi

    produzido em paralelo, um quadro com imagens e outras refernciasgrficas relevantes produo da marca.

    Imagem 8 - Painel semntico

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 9 - Painel semntico (zoom)

    Fonte: Autor, 2013

    Uma das referncias, so as diversas fotos coloridas que EricCahan fez do cu em vrios lugares dos Estados Unidos, que foramusados como referencia direta para a escolha da paleta de cores.(http://ericcahan.com/portfolio/sky-series/)

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    Imagem 10 - Painel semntico (zoom)

    Fonte: Autor, 2013

    O referencial para logo tipogrfico formado por uma linhatambm foi referenciado desse painel.

    3.3.4 Gerao de alternativas3.3.4.1 Desenhos

    Aps a anlise dos elementos grficos e conceitos comeou a

    gerao de alternativas para o logo.

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    Imagem 11 - Gerao de alternativas 1

    Fonte: Autor, 2013

    Imagem 12 - Gerao de alternativas 2

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 13 - Gerao de alternativas 3

    Fonte: Autor, 2013

    Imagem 14 - Gerao de alternativas 4

    Fonte: Autor, 2013

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    Aps a gerao de alternativas foi identificado uma que atendia atodos os conceitos destacados nos painis anteriores:

    Imagem 15 - Alternativa escolhida

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.4.2 RefinamentoCom a definio da linha de criao, foi desenvolvida a ideia

    transformando-a em vetor e ento, refinada gradativamente.

    Imagem 16 - Refinamento do logotipo

    Fonte: Autor, 2013

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    A primeira soluo apresentada ao cliente, foi a opo nmero 4que aparece no quadro, e por apresentar um certo problema delegibilidade da marca (parecia ler-se Nuvoleffe), o logo sofreu uma

    alterao para corrigir essa questo.3.3.5 Logotipo

    O limite do logotipo definido pelo prprio limite da mdia emqual est inserido.

    Imagem 17 - Logotipo

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.5.1 Malha de construoO logo foi construdo a partir de um grid formado pela sequncia

    de Fibonacci, para a construo do logo, utilizou-se x=100px, eespessura de linha = 5pt.

    Imagem 18 - Elementos de construo da marca

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 19 - Malha construtiva

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.5.2 Margem de proteoImagem 20 - Margem de proteo

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.5.3 AplicaesImagem 21 - Aplicao com tagline 1

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 22 - Aplicao com tagline 2

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.5.4 RestriesAlgumas restries que devem ser levadas em considerao para

    a aplicao do logotipo so: No achat-lo. (exemplo 2) No editar a espessura da linha. (exemplo 3) No modificar a sua construo. (exemplo 4) No sobrepor com elementos secundrios. (exemplo 5)

    Imagem 23 - Lista de restries

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.6 CoresFoi definido uma paleta cromtica com um grande leque de matiz

    para ser usado na produo de material para a confeitaria.Enquanto se v uma grande quantidade de cafs que usam tonspastis para decorar o ambiente, a Nuvolette espera inspirar seus clientescom cores mais saturadas para estimular a colaborao.

    Imagem 24 - Paleta cromtica

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.7 TipografiaPara aplicao de textos e outros elementos escritos da marca foi

    definida a famlia da fonte Klinic Slab como alfabeto institucional damarca. Para utilizao em texto corrido, utilizar a fonteKlinic Slab Booke suas verses em itlico e negrito. Para outras aplicaes, como ttulosou aplicaes, usar sua verso medium ou light, dependendo dacomposio.

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    Imagem 25 - Tipografia (Klinic Slab)

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.8 Grafismos e Texturas3.3.8.1 Desenhos

    Para complementar as aplicaes em seus produtos e pontos decontato, foram desenvolvidos desenhos compostos por apenas um trao,seguindo as diretrizes do logotipo, e tem intudo de representar cada

    produto e servio da Nuvolette. As diretrizes para a criao dessasilustraes so:

    Serem compostos por apenas uma linha contnua comincio e fim indefinidos.

    Fazer uma representao referente ao produto daembalagem ao qual ser aplicado.

    Imagem 26 - Gravura Cupcake

    Fonte: Autor, 2013

    Imagem 27 - Gravura Madeleine

    Fonte: Autor, 2013

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    Essas ilustraes podem ser ligadas ao logotipo como no exemploabaixo:

    Imagem 28 - Aplicao de gravura com o logo

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.8.2 PadronagemA padronagem abaixo foi desenvolvida como elemento de

    aplicao padro para ser utilizado em camisetas, paredes e embalagensmais genricas.

    Imagem 29 - Padronagem

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.8.3 Carimbo de roloPara reduzir custos de produo iniciais foi pensado em um

    carimbo de rolo com a padro apresentado no tpico anterior paraimpresso rpida sobre papelaria simples, como jogo americano,embalagens cruas, entre outros.

    Imagem 30 - Carimbo de rolo

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.8.4 TexturasO desenvolvimento de texturas foi pensado para ajudar a elucidar

    os sabores de diversos produtos produzidos e podem auxiliar a aplicaoem rtulos menores que no permitem tanto detalhamento textual.

    Imagem 31 - Texturas de sabores

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.8.5 Elementos de apoioQuando a aplicao comum no for possvel, foram criados

    elementos de apoio que podem auxiliar essa questo.

    Imagem 32 - Elemento de apoio (Nuvem)

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 33 - Aplicao de elemento de apoio (biscoisto)

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.9 Aplicaes de testeForam trabalhados algumas diretrizes para que a marca seja

    implementada em aplicaes imediatas para o incio dos servios, sendoque mais aplicaes sero criadas e trabalhadas medida que novos

    produtos e demandas forem surgindo com o funcionamento da empresa.

    3.3.9.1 WebsiteO website foi elaborado com o intuito de ser uma plataforma

    imersiva que seja responsiva mltiplos gadgets.

    Imagem 34 Website

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 35 - Website em dispositivos mveis

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.9.1.1 Projeto Compartilhamento de SonhosA ideia de compartilhamento de sonhos seria vincular s contas

    de redes sociais como Twitter e Facebook aonde as pessoas podemdeixar seus sonhos para o mundo e ajudar a realizar os que j esto porl.

    Imagem 36 - Projeto de compartilhamento de sonhos

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.9.2 Redes SociaisPor se tratar de uma empresa com atuao nesse novo mercado

    colaborativo, precisou-se elaborar aplicaes tambm para as redessociais, que sero um dos canais principais de contato com o cliente.

    Imagem 37 - Aplicao em mdias sociais

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.9.3 Papelaria3.3.9.3.1 Cartes de Visita

    Imagem 38 - Carto de visita

    Fonte: Autor, 2013

    Foi criado uma verso para impresso imediata que j est emuso.

    Imagem 39 - Carto de visita (frente)

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 40 - Carto de visita (verso)

    Fonte: Autor, 2013

    3.3.9.3.2 EmbalagensPara a reduo de custos inicias na produo de embalagens,

    foi pensado em utilizar embalagens genricas de papelo cru oureciclado, com identificao dos produtos atravs de uma fita adesivacom impresso por flexografia ou rotogravura utilizando as gravurasreferenciadas anteriormente, para a aplicao sobre as embalagens e

    garantir a identificao do produto e tambm atuar como lacre.

    Imagem 41 - Fita com flexografia

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 42 - Aplicao da fita impressa sobre embalagem

    Fonte: Autor, 2013

    Imagem 43 - Aplicao do carimbo de rolo sobre embalagem

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.9.4 Produtos diversos3.3.9.4.1 Uniformes

    Para trazer uma aproximao dos funcionrios aos clientes, osuniformes dos atendentes foram desenvolvidos de maneira mais casual.

    Imagem 44 - Aplicao de padro sobre camiseta

    Fonte: Autor, 2013

    Para o uniforme dos confeiteiros, devido questo de higiene, aaplicao sobre o uniforme padro para a cozinha se resume um

    bordado no bolso.

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    Imagem 45 - Aplicao de bordado

    Fonte: Autor, 2013

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    3.3.9.4.2 LouasImagem 46 - Aplicao sobre xcara

    Fonte: Autor, 2013

    Imagem 47 - Aplicao sobre pires, com frase motivacional 1

    Fonte: Autor, 2013

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    Imagem 48 - Aplicao sobre pires, com frase motivacional 2

    Fonte: Autor, 2013

    3.4 GESTO DE ATIVOS3.4.1 Brandbook

    Os dados apresentados durante o processo de desenvolvimento do

    branding da confeitaria Nuvolette sero reunidos em um manual queengloba todos os aspectos da marca (que est em desenvolvimento eser entregue banca posteriormente para avaliao).

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    4 CONCLUSOA escolha de trabalhar com o branding de uma confeitaria, foi

    motivada pela vontade de unir o projeto de concluso de curso com umprojeto de interesse pessoal do autor. Somado a isto, vontade obter umespao aonde a cultura, arte e interao se juntam.

    A pesquisa sobre estes assuntos foi de fundamental relevnciapara a elaborao dos painis de referncias e de tema, dos quaisoriginaram-se os principais elementos para a produo da identidade da

    Nuvolette.Todos os objetivos foram alcanados durante a realizao desse

    projeto, desde o desenvolvimento de conceitos, o sistema de branding, a

    simulao das aplicaes e o desenvolvimento do brandbook.Futuramente devero ser trabalhadas mais aplicaes, pontos decontato, ambientao e sinalizao que dependem do incio deatividades da empresa. Esse projeto abre espao para um trabalho futurosobre design de ambientes e dinmicas de interao nesses espaos.

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