Parsons_El Aula Como Sistema SocialRatings: (0)|Views: 6.643|Likes: 65Publicado porfiansinoEste es un documento clásico de T. Parsons en el cual expone los resultados de una investigación empírica sobre el aula analizada -aplicando su teoría estructural-funcionalista- como un sistema social y en cual se desarrolla un proceso educativo diferente al que ocurre en el seno de la familia, cuyo resultado final es la socialización de los alumnos y su...See more

C I D S o c i o lo g í a   d e   la   E d u c a c ió n S E E C H junto con otras agencias, trata de disminuir la inseguridad que provocala tensión del aprendizaje, dando cierto apoyo emocional de acuerdo a laedad de los niños. Sin embargo, aquí el papel de la escuela no es muyimportante. Las bases para este apoyo se dan en casa y, como vimos,pueden fortalecerse en buena medida mediante la asociación informalque entabla el niño con grupos de iguales. Podríamos señalar que eld e s a r r o l l o d e m o d e l o s e x a g e r a d o s d e a l i e n a c i ó n d e l a e s c u e l a , frecuentemente se relaciona con un apoyo poco adecuado.En tercer lugar, debe haber un proceso de "premiación selectiva" delcomportamiento que se esta valorando. Desde luego que en este caso elmaestro es el agente primario, aunque en los sistemas de enseñanzamas progresistas se trata de tomar en cuenta a los condiscípulos de unmodo más sistemático que en los sistemas tradicionales. Este proceso e s l a f u e n t e p a r a l a d i f e r e n c i a c i ó n p o r c l a s e s a l o l a r g o d e l e j e d e l desempeño.La última de las condiciones es que esta diferenciación inicial tiende aestablecer un sistema de status en la clase, en el cual los resultadosinmediatos del trabajo y toda una serie de influencias convergen parac o n s o l i d a r d i f e r e n t e s e x p e c t a ti v a s q u e p u e d e n d e fi n i r s e c o m o l o s "niveles de aspiración" de los niños. Generalmente se presenta algunadiferenciación entre grupos de amigos, aunque esto no es de ningúnm o d o t o t a l , y l o s n i ñ o s n o s o l o s o n s e n s i b l e s a l a s a c ti t u d e s d e s u s propios amigos, sino a las de los demás.E n e s t a d i s c u s i ó n g e n e r a l d e l o s p r o c e s o s y c o n d i c i o n e s i m p o r t a distinguir, como he tratado de hacerlo todo este tiempo, la socializacióndel individuo para el reparto selectivo de los contingentes en sus futurosroles. Para el individuo se desintegra la antigua identificación familiar (en términos freudianos, la familia de orientación viene a ser un "objetop e r d i d o " ) y p o c o a p o c o s e v a f o r m a n d o u n a n u e v a i d e n ti fi c a c i ó n , proporcionando la estructura de primer orden de la identidad del niño,aparte de la identidad que se le atribuye originalmente como hijo o hijade Fulano. Al mismo tiempo trasciende su identificación familiar por otramás independiente, y pasa a ocupar un status diferenciado dentro deln u e v o s i s t e m a . I n e v i t a b l e m e n t e , s u s t a t u s p e r s o n a l e s t a e n f u n c i ó n directa de la posición que alcanza, primero en la clase formal y luego enla estructura del grupo de iguales informal. A pesar del sentido en ques e d a l a c a t e g o r í a d e l d e s e m p e ñ o a l o l a r g o d e u n c o n ti n u u m , h e adelantado algunas razones para indicar que, en lo que a este statusconcierne, existe una diferenciación importante en dos niveles amplios yr e l a ti v a m e n t e d i s ti n t o s , y q u e s u p o s i c i ó n e n u n o a o t r o e n t r a e n

l a definición de la propia identidad del individuo. En buena medida este proceso de diferenciación es independiente del status socioeconómico45

C I D S o c i o lo g í a   d e   la   E d u c a c ió n S E E C Hque su familia tiene dentro de la comunidad, y que constituye un statusen el que se ha inscrito al niño previamente.A l g u n a s o t r a s c o n s i d e r a c i o n e s a d q u i e r e n i m p o r t a n c i a c u a n d o consideramos el mismo sistema como un mecanismo selectivo desde elp u n t o d e v i s t a s o c i a l . E n p r i m e r l u g a r , h a y q u e o b s e r v a r q u e l a valorización del desempeño y el que esta valorización sea compartida por la familia y por la escuela no solo proporciona los valores adecuadospara que los individuos hagan su internalización, sino que también llevaa cabo una función de integración muy importante para el sistema. Lad i f e r e n c i a c i ó n d e l a c l a s e a l o l a r g o d e l e j e d e l d e s e m p e ñ o i n e v i t a b l e m e n t e e s f u e n t e d e t e n si ó n , y a q u e c o n fi e r e m a s g r a ti fi c a c i o n e s y p r i v i l e g i o s a u n c on ti n g e n t e q u e a o t r o d e n t r o d e l mismo sistema. Esta valorización común ayuda a que sea aceptada ladiferenciación capital, sobre todo por los que pierden en la competencia.Lo esencial es que este valor común del desempeño es compartido poru n i d a d e s d e l s i s t e m a q u e ti e n e n d i f e r e n t e s s t a t u s , y c o r t a l a diferenciación de familias por status socioeconómico. Es necesario quese dé una oportunidad realista y que se confíe en que el maestro será justo y premiara a quien quiera muestre su capacidad. Un hecho clavees que la distribución de habilidades, aunque esta relacionada con elstatus familiar, no coincidía de modo tajante con él. Puede haber unproceso selectivo autentico dentro de una serie de "reglas del juego".C o n t o d o , e s t e c o m p r o m i s o c o n l o s v a l o r e s c o m u n e s n o e s e l ú n i c o mecanismo que contrarresta la tensión provocada por la diferenciación.Los alumnos no sólo gozan individualmente del apoyo familiar, sino quetambién los maestros aprecian y respetan a los alumnos sobre basesque no son las del logro de un status, y las líneas de amistad entre losiguales, aunque tienen relación con la posición dentro de la escala deldesempeño, de ningún modo coinciden con ella, sino que la atraviesan.De este modo, hay líneas de solidaridad que se entrecruzan y mitigan latensión que produce le premio diferencial del desempeño.Solo dentro de este marco de solidaridad institucionalizada puede darsee l p r o c e s o s e l e c ti v o c r u c i a l , h a c i a l a p r e m i a c i ó n s e l e c ti v a y l a consolidacion de sus resultados en una diferenciación de status dentrode la clase. Hemos dado especial atención al impacto que reciben losn i ñ o s d e c a p a c i d a d r e l a ti v a m e n t e a l t a p e r o d e b a j o s t a t u s f a m i l i a r debido al proceso selectivo.Precisamente dentro de este grupo, nos dimos cuenta de otro paralelo ale s t u d i a r e l c o m p o r t a m i e n t o a l v o t a r . E n l o s e s t u d i o s d e l v o t o s e encontró que los "veletas" (los votantes que cambian constantementede uno a otro partido) suelen ser personas con muchas presiones, quetienen características de múltiples status y son fieles a varios grupos, lo46

C I D S o c i o lo g í a   d e   la   E d u c a c ió n S E E C Hque los predispone a votar en varias direcciones. Esta analogía es claraentre los alumnos cuya capacidad y status familiar no coinciden. Por otrolado, precisamente entre este grupo de votantes con múltiples presionesera más notable la indiferencia política, pues prevalecía la abstención devotos y la indiferencia por las campanas políticas. Puede ser que partede la indiferencia de los alumnos por el comportamiento escolar tengau n o r i g e n p a r e c i d o . D e s d e l u e g o , e s t e f e n ó m e n o e s c o m p l e j o y n o podemos analizarlo con más detenimiento. Sin embargo antes que decirq u e l a i n d i f e r e n c i a p o r e l t r a b a j o e s c o l a r e s u n a " a l i e n a c i ó n " d e l o s v a l o r e s c u l t u r a l e s e i n t e l e c t u a l e s , d i r é t o d o l o c o n t r a r i o : q ue u n componente importante de tal indiferencia, que en casos extremos llegaa l a r e b e l d í a a b i e r t a c o n t r a l a d i s c i p l i n a e s c o l a r , s e r e l a c i o n a c o n e l h e c h o d e q u e , c o m o e n l a p o l í ti c a , l o s r i e s g o s s o n m u y g r a n d e s . L o s a l u m n o s e x p u e s t o s a p r e s i o n e s c o n t r a d i c t o r i a s ti e n d e n a s e r ambivalentes; al mismo tiempo, para ellos los riesgos son mayores quepara los demás, porque lo que sucede en la escuela puede afectar mass u f u t u r o q u e e l d e o t r o s q u e t e n g a n l a s m i s m a s e x p e c t a ti v a s . P a r ti c u l a r m e n t e p a r a l o s a l u m n o s d e m o v i l i d a d s u p e r i o r, e l e s p e r a r demasiado éxito escolar sin duda implicara el "quemar las naves" de laasociación con su familia y con quienes tienen su mismo status. Pareceque este fenómeno también se presenta en la escuela primaria, aunqueadquiere importancia mucho mas tarde. Me parece que en gran medidael antiintelectualismo de la cultura de la juventud norteamericana sedebe a la importancia del proceso selectivo del sistema educativo, y noal contrario.H a y q u e a n a l i z a r o t r o p u n t o d e g r a n i m p o r t a n c i a . C o m o h e m o s observado, dentro de la sociedad norteamericana la tendencia generalha sido la del rápido ascenso del status académico de la población. Es decir que, en comparación con lo que se esperaba en el pasado, a cadanueva generación aumenta la presión por lograr un mayor nivel, y queesto frecuentemente se asocia con las ambiciones que tienen los padrespor sus hijos. Para un sociólogo, esta es la situación más o menos clásicad e t e n s i ó n a n ó m i c a , y l a i d e o l o g í a d e l a c u l t u r a d e l a j u v e n t u d a l despreciar los intereses intelectuales y el desempeño escolar pareceencajar en este contexto. Según sea el caso, la orientación de la culturade la juventud es ambivalente, pero, por las razones que indicamos, elaspecto anti-intelectual de la ambivalencia tiende a exagerarse. Una delas razones para que prevalezca el aspecto antiescolar de la ideología,es que proporciona un medio de protesta contra los alumnos, que see n c u e n t r a e n e l p o l o o p u e s t o d e l a s i t u a c i ó n d e l a s o c i a l i z a c i ó n . E n c i e r t o s a s p e c t o s , e s p e r a r í a m o s q u e l a t e n d e n c i a a s u b ra y a r l a i n d e p e n d e n c i a , q u e h e m o s a s o c i a d o c o n l a e d u c a c i ó n p r o g r e s i st a , acentuara la tensión dentro de esta área y, por ende, la tendencia acensurar las expectativas de los adultos. Todo este problema debiera47

C I D S o c i o lo g í a   d e   la   E d u c a c ió n S E E C Hsometerse a un análisis mas profundo a la luz de lo que más sabernos en general de las ideologías.Diferenciación y selección en la escuela secundaria2Conclusiones