os persas

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Os Persas:

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Os Persas:

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• A partir de 2000 a.C., povos indo-europeus (arianos ou iranianos) estabeleceram-se na região. A região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.

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• Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.

• A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc.

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• Esse povo tinha duas grandes tribos, os medos e os persas, que formara dois reinos independentes no planalto iraniano. O reino dos persas, governado por uma família com o nome de Aquemênida, foi rapidamente dominado pelos medos, sob liderança do rei Ciaxares (625 a 585 a.C.).

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• Esse soberano organizou um poderosos exército de pesada infantaria e ágil cavalaria, e derrotou os citas ( povos da região do mar negro), que ameaçava suas fronteiras; em seguida, fez uma aliança com os neobabilônicos e derrotou os assírios, em 612 a.C. O sucessor de Ciaxares não tinha as mesmas qualidades de liderança do rei anterior. Essa foi uma das razões para que Ciro ( da família dos Aquemênidas ) tomasse o poder em 559 a.C.

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Ciro:

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• Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de todos os povos da planície iraniana. Para obter riquezas e desenvolvimento, Ciro deu início ao expansionismo persa. Conquistou os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia. Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina.

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• Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por Dario I (521-486 a .C.). As fronteiras do território persa, que abrangeu desde o Egito ao norte da Grécia até o vale do rio Indo.

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• O sistema administrativo persa foi um dos mais eficientes da Antiguidade Oriental. O Império Persa era governado por uma monarquia absoluta teocrática. Possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.

• Dario I enfrentou diversas rebeliões dos povos dominados. A fim de combater as rebeliões, Dario I dividiu o Império Persa em 20 províncias denominadas Satrápias, e nomeou sátrapas, altos funcionários reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada província um general e um secretário subordinados diretamente ao sátrapa.

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Persépolis:

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Persépolis:

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Palácio de Dario I:

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Susa:

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Pérsia Antiga

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Templo de Sardes:

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• O sátrapa era responsável pela arrecadação dos impostos em seu território. Uma parte dos tributos ele usava para manter a administração e o exército, a outra, ele enviava para o rei.

• Para evitar traições, Dario I, enviava fiscais reais às Satrápias, conhecidos como “os olhos e os ouvidos do rei”, para fiscalizá-los. Para garantir o controle do império, o rei possuía um poderoso exército e mandou construir uma rede de estradas ligando os grandes centros

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• que lhe permitiram mandar seus funcionários ou o exército de um extremo ao outro com relativa facilidade. A mais famosa era estrada real, que ia de Susa até Sardes, na Ásia Menor, com uma extensão de 2500 quilômetros.

• Ele organizou um eficiente sistema de correios e instituiu uma moeda, o dárico, cunhada em prata ou ouro, para facilitar as atividades comerciais.

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Moeda Persa:

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A Estrada Real:

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• Apesar dos conquistadores persas respeitarem os usos e costumes das regiões conquistadas, era constante as rebeliões das populações subjugadas contra a dominação persa. Isto é facilmente explicável: era o excedente econômico, produzido por estas populações, que financiava as grandes construções e a expansão militar persa. Com o aumento das guerras de conquista, aumentavam constantemente os tributos cobrados pela metrópole.

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• Como no Egito, a agricultura (base de sua economia) dependia das cheias dos rios Tigre e Eufrates. O controle econômico era exercido pelo Estado, conforme os padrões do “modo de produção asiático”. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio.

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As conquistas territoriais Persas:

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• O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.

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Dario I:

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• Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.

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Xerxes:

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Batalha de Salamina:

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• Com dificuldades para manter seu poder interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia, conquista a Pérsia em 330 a.C.

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A Economia:

• Baseava-se na agropecuária, com irrigação pela água das montanhas, na criação de gado e na exploração de minérios. A moeda era o dárico, cunhada em ouro, que estimulou o comércio e o artesanato. Com a formação do império, o comércio passou a ser uma atividade importante, dando origem a uma camada de ricos comerciantes. Por ele passavam rotas de caravanas comerciais ligando a Índia e a China ao mar Mediterrâneo. O comércio impulsionou a indústria de tecidos de luxo, jóias, mosaicos e tapetes de rara beleza.

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A Sociedade:

• A sociedade persa era dividida em rígidas camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei, abaixo do rei estavam os aristocratas (sacerdotes, nobreza e os grandes comerciantes). Depois, a camada média da população (pequenos comerciantes, artesãos e soldados).

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• Os camponeses, considerados homens livres, formavam outra classe social. Estes viviam miseravelmente, muito explorados eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os donos das terras. Eram obrigados também a prestar serviços na construção de palácios e de obras públicas (canais de irrigação, estradas, etc.). Por último, vinham os escravos, aprisionados nas conquistas militares, formavam um grupo numeroso, que executavam os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras públicas.

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A religião:

• O profeta Zoroastro ou Zaratustra criou uma religião dualista, que afirmava ser o universo dividido entre um deus mau, Arimã; e um deus bom, Ormuz, que lutam até a vitória final do bem. Zoroastro viveu entre 628 e 551 a. C. Seus princípios estão contidos no livro sagrado denominado Zend-Avesta.

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Zoroastro:

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• De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo, existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.

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• Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.

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• Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as idéias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.

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• Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus , pois, segundo a crença , governava por ordem de deus.

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• Acreditavam também na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e no juízo final. Na Pérsia não existiam templos ou cultos. Zoroastro acabou com as crenças nos antigos ídolos ao demonstrar que a verdade e a pureza eram expressões do próprio culto.

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• Muita característica do zoroastrismo influenciou outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo. Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo, como o cumprimento às obrigações de trabalho, obediência aos governantes, criação de muitos filhos e cultivo da terra, serviam também para convencer a camada mais inferior da sociedade persa a não se revoltar contra a situação de exploração a que vivia submetida. Essa concepção religiosa acabou por se transformar em importante fator de controle político e social por parte dos reis e da aristocracia persa.

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A Cultura:

• As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada pelos sumérios, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando ao desenvolvimento do comércio.

• Na arquitetura, os persas usaram como modelo as construções babilônicas e egípcias, embora os grandes monumentos persas não fossem templos – como no Egito e na Mesopotâmia – e sim palácios reais.

• A grande herança cultural deixada pelos persas foi a religião, diferente de todas as outras existentes no Oriente Próximo.

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Faca de ouro:

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Bracelete:

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Tapetes:

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Escafismo:

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• O Escafismo, também conhecido como suplício dos botes, foi um método de execução praticado na Pérsia antiga.A pessoa era deitada, nua, em um bote e coberta por outra embarcação ajustável a esta, ficando de fora sua cabeça, mãos e pés.

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• Era então forçada a ingerir leite e mel a ponto de desenvolver diarréia, enquanto mais mel era jogado em seu corpo para atrair insetos aos membros expostos. O condenado era então deixado flutuando em águas paradas ou exposto ao sol. Os vermes que surgiam em seus excrementos, junto às formigas e moscas atraídas pelo mel, iam então devorando aos poucos a carne que fica exposta e ia aos poucos apodrecendo.

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• A ingestão de mel e leite era repetida diariamente para prolongar a tortura e evitar a morte por desidratação ou fome. A morte, quando eventualmente ocorresse, era consequência provável de uma combinação de desidratação, fome e infecção.

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• A morte por escafismo era dolorosa, humilhante e demorada. O historiador grego Plutarco conta que um homem chamado Mitríades, foi condenado à morte por escafismo porque assassinou um homem, sobreviveu durante 17 dias, antes de morrer.

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