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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Iluminação Pública
ENERGISA/C-GTD-NRM/Nº048/2019
Norma de Distribuição Unificada NDU 035 Versão 0.0 – Setembro/2019
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Apresentação
Esta Norma Técnica de iluminação pública tem como principal objetivo proporcionar
visibilidade para a segurança do tráfego de veículos e pedestres, de forma rápida,
precisa e confortável. Os projetos de iluminação pública devem atender aos
requisitos específicos do usuário, provendo benefícios econômicos e sociais para os
cidadãos.
Apresenta também diretrizes aos projetistas e construtores quanto à elaboração do
projeto, execução da obra, manutenção e quanto ao uso correto das instalações de
iluminação pública.
Este documento poderá, em qualquer tempo, sofrer alterações por razões de ordem
técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar
as unidades do Grupo Energisa S.A. quanto a eventuais modificações.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não são
controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 0.0, datada de setembro de 2019.
João Pessoa - PB, 25 de Setembro de 2019.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações,
poderá ser acessada através do código abaixo:
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Equipe Técnica de Elaboração da NDU 035
Danilo Maranhão de Farias Santana
Grupo Energisa
Kariane Pauluk Barbosa
Grupo Energisa
Gilvar Francisco da Silva
Grupo Energisa
Mario Nicking
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
José Paulino da Silva Junior
Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Marcelo Campos de Carvalho
Energisa Minas Gerais
Keyla Sampaio Camara
Grupo Energisa
Aprovação Técnica
Ademálio de Assis Cordeiro Jairo Kennedy Soares Perez
Grupo Energisa Energisa Borborema / Energisa Paraíba
Alessandro Brum Jose Adriano Mendes Silva
Energisa Tocantins Energisa Sul-Sudeste
Amaury Antonio Damiance Juliano Ferraz de Paula
Energisa Mato Grosso Energisa Sergipe
Fernando Lima Costalonga Paulo Roberto dos Santos
Energisa Minas Gerais / Energisa Nova Friburgo Energisa Mato Grosso do Sul
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ..................................................................... 6
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................... 6
2.1. Legislação ........................................................................ 6
2.2. Normas Brasileiras .............................................................. 7
2.3. Normas Técnicas do Grupo Energisa ........................................ 8
3. DEFINIÇÕES ....................................................................... 9
4. CONDIÇÕES DE ACESSOS ..................................................... 14
4.1. Conexão da Rede de Iluminação Pública ................................. 14
4.2. Conexão das Luminárias de Iluminação Pública ........................ 15
4.3. Acordo Operativo ............................................................. 15
4.4. Responsabilidade Técnica e Financeira .................................. 16
4.4.1. Energisa ......................................................................... 16
4.4.2. Prefeituras Municipais ....................................................... 16
4.5. Medição e Faturamento ..................................................... 17
4.6. Gestão de IP ................................................................... 17
4.7. Gestão de IP para Faturamento ............................................ 17
5. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................... 18
5.1. Classificação das Vias ........................................................ 18
5.2. Classificação do Tráfego em Vias Públicas ............................... 20
6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ............................................... 21
6.1. Condutores ..................................................................... 21
6.2. Comando........................................................................ 21
6.2.1. Comando Individual .......................................................... 21
6.2.2. Comando em Grupo .......................................................... 22
6.3. Conectores ..................................................................... 22
6.4. Luminárias e Lâmpadas ...................................................... 23
6.4.1. Luminárias ..................................................................... 23
6.4.2. Tipos de Lâmpadas ........................................................... 24
6.4.2.1. Lâmpadas LED ................................................................. 24
6.4.2.2. Lâmpadas Vapor Sódio ....................................................... 25
6.4.2.3. Lâmpadas a Vapor de Mercúrio de Alta Pressão ........................ 25
6.4.2.4. Lâmpadas a Vapor Metálico ................................................. 25
6.5. Postes, Braços de Fixação e Suportes .................................... 26
6.5.1. Postes para Rede de Distribuição .......................................... 26
6.5.2. Critérios de Instalação para Projetos Especiais de IP .................. 26
6.5.3. Braços de Fixação e Suportes .............................................. 31
6.6. Tipos de Comando ............................................................ 32
6.6.1. Relé Fotoelétrico ............................................................. 32
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6.6.2. Chave Magnética .............................................................. 32
6.7. Reatores ........................................................................ 33
6.8. Caixa de Proteção ............................................................ 34
6.9. Caixa de Medição ............................................................. 34
6.10. Caixa de Passagem ............................................................ 34
6.11. Aterramento ................................................................... 35
6.12. Uso de Equipamentos e Materiais Não Padronizados .................. 36
7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA ..................................... 36
8. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ...................................... 37
8.1. Responsabilidades ............................................................ 37
8.2. Elaboração de Projetos ...................................................... 38
8.2.1. Critérios Gerais................................................................ 38
8.2.2. Forma de Apresentação ..................................................... 40
8.2.3. Documentos e Projetos Elétricos .......................................... 42
8.3. Restrições à Utilização dos Circuitos Exclusivos de IP ................. 44
8.4. Restrições à Utilização dos Postes e Braços de IP ...................... 44
8.5. Vistoria de Iluminação Pública ............................................. 45
9. TIPOS DE ESTRUTURAS ....................................................... 47
9.1. Tipo IP 1 – Luminária para Lâmpada de 70W ............................ 47
9.2. Tipo IP 2 – Luminária para Lâmpada de 150W .......................... 47
9.3. Tipo IP 3 – Luminária para Lâmpada de 250W .......................... 47
9.4. Tipo IP 4 – Luminária com Uma Pétala .................................... 47
9.5. Tipo IP 5 – Luminária com Duas Pétalas .................................. 48
9.6. Tipo IP 6 – Luminária com Quatro pétalas ............................... 48
9.7. Tipo IP 7 – Luminária para Praças ......................................... 48
9.8. Tipo IP 8 – Luminária para Pontes e Viadutos ........................... 48
10. EXECUÇÃO DA OBRA .......................................................... 49
11. NOTAS COMPLEMENTARES .................................................. 49
12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ............................ 49
13. VIGÊNCIA ....................................................................... 49
14. TABELAS ........................................................................ 50
15. ANEXOS ......................................................................... 61
16. DESENHOS ...................................................................... 62
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1. INTRODUÇÃO
Estabelecer os procedimentos técnicos e critérios básicos para elaboração de
projetos, pela Energisa ou por terceiros, instalação e manutenção de iluminação
pública conectadas à rede de distribuição secundária da Energisa.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Na elaboração desta norma foram consideradas as recomendações das normas a
seguir, em suas últimas publicações mais recentes:
Resolução Normativa ANEEL Nº 414 de 09/09/2010, estabelece as condições
gerais de fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada;
Resolução Normativa ANEEL Nº 479 de 03/04/2012, altera a Resolução Normativa
ANEEL N° 414. Homologa os tempos a serem considerados para o consumo diário
para fins de faturamento da energia elétrica destinada à iluminação pública e à
iluminação de vias internas de condomínios.
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 854, DE 13 DE AGOSTO DE 2019 Altera o art. 24 da
Resolução Normativa n° 414/2010.
RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.590, DE 13 DE AGOSTO DE 2019, homologa os
tempos a serem considerados para o consumo diário para fins de faturamento da
energia elétrica destinada à iluminação pública e à iluminação de vias internas
de condomínios.
Norma Regulamentadora NR 10, Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade.
MANUAL de Operacionalização do Art. 26 da REN 414/2010 – Dispositivos de
Controle de Carga de Iluminação Pública.
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NBR 5101 Iluminação Pública – Procedimento;
NBR 5123 Relé fotocontrolador intercambiável e tomada para iluminação -
Especificação e método de ensaios;
NBR 5125 Reator para lâmpada a vapor de mercúrio a alta pressão;
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR 5461 Iluminação - Terminologia;
NBR 13593 Reator e Ignitor para Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão,
Especificação e ensaios;
NBR 14305 Reator e Ignitor para Lâmpada de Vapor Metálico (Halogenetos) -
Requisitos e ensaios;
NBR 15129– Luminárias para Iluminação Pública – Requisitos Particulares;
NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com Condutores Nus;
NBR 60598-1 - Luminárias Parte 1: Requisitos Gerais e Ensaios;
NBR 60662, Lâmpada a Vapor de Sódio a Alta Pressão – Especificação;
NBR 61167, Lâmpadas a Vapor Metálico (Halogenetos);
NBR 60529, Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos (Código
IP);
NBR IEC 60947 - Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão.
ABNT NBR IEC 60947-2:1998 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão
- Parte 2: Disjuntores.
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ABNT NBR NM 60898:2011 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para
instalações domésticas e similares;
NBR 16205-1 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base
única Parte 1: requisitos de desempenho
NBR 16205-2 Lâmpadas LED sem dispositivo de controle incorporado de base
única - Parte 2: requisitos de desempenho
NDU 001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Edificações
Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades
NDU 002 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária
NDU 003 Fornecimento de energia a agrupamentos ou uso acima de 3 unidades
NDU 004.1 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição MT
Compacta Urbana
NDU 004.2 Instalações Básicas para Construção de Redes Convencionais de Média
Tensão de Distribuição Urbana
NDU 004.3 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição
Multiplexadas
NDU 005 Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Rural
NDU 006 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição
Aéreas Urbanas
NDU 007 Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição
Aéreas Rurais
NDU-018 Instalações Básicas de Redes de Distribuição Subterrâneas;
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ETU 111 Cabo de Alumínio Multiplexado Autossustentado 0,6/1,0 kV;
PT 003 Lista de Fornecedores Homologados de Caixas de Policarbonato para
Medição;
ENERGISA/GTCD-IT/Nº321/2018 Realizar Manutenção em Iluminação Pública.
3. DEFINIÇÕES
É o acordo firmado entre a Concessionária e a Prefeitura Municipal.
Distância vertical entre a superfície do logradouro público e o centro aparente da
fonte de luz ou da luminária.
É a soma das potências nominais de todas as lâmpadas instaladas na rede de
iluminação pública.
Preferencialmente deve ser utilizado comando individual, ou seja, um relé
fotoelétrico energizando ou desenergizando uma ou mais lâmpadas de uma mesma
luminária.
Excepcionalmente pode ser utilizado comando em grupo, como nos centros
comerciais com intensa utilização de anúncios luminosos na fachada, deixando o relé
fotoelétrico fora da área de influência do fluxo luminoso.
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Cabo formado por 1 (um), 2 (dois) ou 3 (três) condutores isolados, utilizados como
condutores fase, dispostos helicoidalmente em torno de um condutor neutro de
sustentação, constituído normalmente de material diferente do condutor fase, de
maneira que possua mais resistência mecânica para sustentar os outros condutores.
A classe de consumo de iluminação pública, de responsabilidade das Prefeituras
Municipais ou por esta delegada, mediante concessão ou autorização, caracteriza-se
pelo fornecimento de energia elétrica para iluminação de ruas, praças, avenidas,
túneis, passagens subterrâneas, jardins, vias, estradas, passarelas, abrigos de
usuários de transportes coletivos, logradouros de uso comum e livre acesso, inclusive
a iluminação de monumentos, fachadas, fontes luminosas e obras de arte de valor
histórico, cultural ou ambiental, localizadas em áreas públicas e definidas por meio
de legislação específica, exceto o fornecimento de energia elétrica que tenha por
objetivo qualquer forma de propaganda ou publicidade, ou para realização de
atividades que visem a interesses econômicos.
Distância entre sucessivas unidades de iluminação medida paralelamente ao longo
da linha longitudinal.
Serviço que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros
públicos no período noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive
aqueles que necessitam de iluminação permanente no período diurno.
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É a Iluminação Pública instalada em postes da rede de distribuição padrão da
concessionária.
É a Iluminação Pública Instalada em postes especiais com características fora dos
padrões da rede de distribuição estabelecida pela CONCESSIONÁRIA. Classifica-se
também como especial a Iluminação Pública cujos níveis de iluminância sejam
superiores aos estabelecidos nesta norma.
Representa a iluminância média horizontal ao nível da via, iluminância em serviço,
da área delimitada pela malha de pontos considerada sobre o número de pontos
correspondente. Valor médio da luminância na área delimitada pela malha de pontos
considerada, ao nível da via.
𝐿𝑀𝑒𝑑 [𝐶𝑑/𝑚2]
Iluminância em serviço, da área delimitada pela malha de verificação tipo detalhada,
periódica ou para constatação de valores objeto do projeto, ao nível da via, sobre o
número de pontos considerado.
Razão entre a iluminância mínima e iluminância média em um plano especificado:
𝑈 =𝐸𝑚𝑖𝑛 (𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛ã𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑎)
𝐸𝑚𝑒𝑑 (𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑀é𝑑𝑖𝑎)
São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de mercúrio. É
utilizada em espaços públicos onde haja necessidade de distinção de cores.
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São lâmpadas que utilizam o princípio de descarga através do vapor de sódio. É
utilizada em espaços públicos que não haja necessidade de distinção de cores.
Lâmpada de descarga, de alta intensidade, na qual a maior parte da luz é produzida
por uma mistura de vapor metálico, halogenetos metálicos e os produtores de
dissociação desses halogenetos metálicos. É utilizada em espaços públicos que onde
haja necessidade de distinção de cores, possuindo melhor desempenho que as
lâmpadas de vapor de mercúrio.
LED é a sigla para Light Emitting Diode, que significa “Diodo Emissor de Luz”.
Consiste numa tecnologia de condução de luz, a partir energia elétrica.
As luminárias são equipamentos destinados a receber uma lâmpada, proporcionando
proteção, conexão elétrica ao sistema, controlando e distribuindo a luz de forma
eficiente e mantendo as características de temperatura e operação da lâmpada
dentro dos limites estabelecidos para o seu correto funcionamento.
É o conjunto de materiais que forma um ponto de luz, sendo constituída de lâmpada,
luminária, kit (Reator + Capacitor + Ignitor), Relé/Base, Suporte/Braço e Fiação.
É o ponto de conexão do sistema elétrico da Energisa com as instalações elétricas da
rede de iluminação pública caracterizando-se como limite de responsabilidade de
fornecimento.
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Obedecer aos critérios estabelecidos nesta norma, visando unificar os métodos para
implantação de novas redes, reformas e novas extensões, bem como manter seus
ativos de forma a otimizar seus investimentos e serviços nas redes de iluminação
pública.
Realizar suas atividades de acordo com as regras e recomendações definidas neste
instrumento normativo.
Equipamento auxiliar, ligado entre a rede e a lâmpada, com a finalidade de limitar
a corrente ao seu valor especificado.
Rede de distribuição de energia da Energisa formada por condutores nus ou
multiplexados e seus acessórios e estruturas, com tensão nominal secundária,
conforme Tabela 1.
Equipamento elétrico que comanda uma carga pela variação do fluxo luminoso (em
geral, da “luz do dia”), incidente em seu sensor fotoeletrônico, podendo ter contatos
normalmente abertos (NA) ou normalmente fechados (NF).
Superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista
de rolamento e seu acostamento, a calçada, a ilha e o canteiro central.
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São as ruas e avenidas com trânsito médio de veículos e pedestres e predominância
de unidades residenciais.
São as ruas e avenidas com trânsito intenso de veículos e pedestres e predominância
de estabelecimentos comerciais.
São ruas com ou sem calçamento com trânsito leve de veículos e pedestres.
São ruas com trânsito de pedestres e tráfego de veículos baixíssimo, sendo na maioria
das vezes sem calçamento e com traçado irregular.
Número máximo de veículos ou pedestres que passam numa dada via, durante o
período de 1 (uma) hora.
4. CONDIÇÕES DE ACESSOS
A conexão da interligação da rede de distribuição de baixa tensão da Energisa com a
rede exclusiva de iluminação pública, deve ser conforme os padrões estabelecidos
nos anexos a esta norma e critérios a seguir:
a) A ligação da iluminação pública somente deverá ser efetuada caso esteja
conforme o projeto aprovado e atenda aos requisitos de segurança e aos demais
itens inspecionados;
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b) A interligação da rede de distribuição da Energisa com a rede de iluminação
pública ou circuito exclusivo de IP, deve ser efetuada por profissional da Energisa
ou pelas empresas terceirizadas a serviço da mesma.
c) Quando as instalações elétricas de iluminação pública pertencerem à Prefeitura
Municipal, o ponto de entrega se situará na conexão da rede de distribuição da
Energisa com as instalações elétricas de iluminação pública.
d) Quando as instalações de iluminação pública existentes estiverem por “força de
decisão judicial” sob responsabilidade da distribuidora o ponto de entrega se
situará no bulbo da lâmpada.
e) Verificar as tensões secundárias de cada unidade de negócio do grupo Energisa
na Tabela 1.
A conexão das luminárias, ponto a ponto, à Rede de Distribuição de Baixa Tensão da
Energisa deverá ser realizada conforme critérios a seguir:
a) A ligação da luminária individual à Rede de Distribuição da Energisa deverá ser
efetuada pela Prefeitura ou pelas empresas por esta delegada, conforme
condições do Acordo Operativo;
b) Todas as conexões dos condutores da luminária, relés e reatores devem ser
perfeitamente isoladas.
Acordo celebrado entre a Energisa e as Prefeituras Municipais, referente a
transferência do acervo de Iluminação Pública, conforme resolução 414/2010.
No referido acordo foram estabelecidas as condições, diretrizes atribuições e
responsabilidades para a execução dos serviços de elaboração, construção das
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instalações de iluminação pública, expansão, operação e manutenção, em
conformidade com as normas e padrões vigentes da Energisa e da ABNT.
A Energisa é a responsável pelos seguintes itens da Iluminação Pública:
a) Instalação dos equipamentos de medição em circuitos exclusivos;
b) Análise e aprovação de projetos de fornecimento de energia elétrica à
Iluminação Pública.
c) Execução e custeio dos serviços de operação e manutenção das instalações de
iluminação pública existentes, caso o acervo seja repassado para a mesma. Neste
caso a tarifa aplicada é a tipo B4b, conforme resolução 414, na qual está incluso
o serviço de manutenção.
A prestação de serviços de IP, como um serviço público de interesse local, é de
competência dos municípios, conforme se depreende do art. 30, combinado com o
art. 149-A da Constituição Federal de 1988 (EC 39/2002).
A Prefeitura é a responsável pelos seguintes itens da Iluminação Pública:
a) Manutenção e operação das instalações de iluminação pública de acervo da
mesma. Neste caso a tarifa aplicada é a do tipo B4a, conforme resolução 414, na
qual não está incluso o serviço de manutenção, sendo a responsabilidade técnica
e financeira atribuída à Prefeitura;
b) Elaboração do projeto para execução dos serviços de iluminação pública;
c) Dar a anuência aos projetos elaborados por empresas contratadas por esta, para
serem analisados pela Energisa;
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d) Obras de iluminação pública, quer sejam de Construção, Expansão e Manutenção
são de responsabilidade financeira da Prefeitura ou de quem tenha recebido
desta a delegação para prestar tais serviços, conforme prescrições desta Norma
Técnica e Resolução Normativa ANEEL Nº 414/2010;
e) A instalação das caixas de medição e dispositivos de proteção para as instalações
de iluminação pública;
f) Cumprir o estabelecido no Acordo Operativo.
a) Cada município terá um tempo de faturamento para iluminação pública
calculado pela ANEEL através do software Hélios, conforme resolução
homologatória 2.590 de 13 de agosto de 2019, ver Anexo I.
b) As cargas relativas à iluminação pública devem ser separadas das demais cargas
com vistas a possibilitar a aplicação tarifária correspondente, mediante a
instalação de medição exclusiva ou pela estimativa do consumo, conforme
Resolução Normativa ANEEL nº 768/2017.
O Município deverá apresentar à distribuidora o projeto do sistema de gestão da IP que
utilize dispositivos de controle de carga, devendo ser elaborado por profissional
habilitado e com a anotação de responsabilidade técnica, encaminhando, no mínimo, as
informações constantes item 8.1 do Manual de Operacionalização do ART 26 da REN
414/2010, em fase de elaboração pela ANEEL.
A Energisa deverá utilizar o sistema de faturamento associado ao sistema de gestão
pública da IP com dispositivo de controle de carga, objetivando a gestão do
faturamento da IP, para tanto deverá ser providenciado um sistema ou inclusão em
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existentes, conforme item 10 do Manual de Operacionalização do ART 26 da REN
414/2010, em fase de elaboração pela ANEEL.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
As vias abertas à circulação, de acordo com a NBR 5101 e o Código de Transito
Brasileiro e a sua utilização, classificam-se em:
Vias urbanas - São vias caracterizadas pela existência de construções às suas
margens e a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor
escala. São ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação
pública, situados na área urbana, caracterizados principalmente por possuírem
imóveis edificados ao longo de sua extensão, conforme classificado a seguir:
a) Via de trânsito rápido - Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tráfego
motorizado, onde não há predominância de construções, baixo trânsito de
pedestres e alto trânsito de veículos. Caracterizada por acessos especiais
com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos
lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Velocidade máxima:
oitenta quilômetros por hora (80 km/h).
b) Via arterial – Vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam
por grande volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em
dois planos, escoamento contínuo, elevada velocidade de operação e
estacionamento proibido na pista. Geralmente, não existe o ofuscamento
pelo tráfego oposto nem construções ao longo da via. O sistema arterial serve
mais especificamente a grandes geradores de tráfego e viagens de longas
distâncias, mas, ocasionalmente, pode servir de tráfego local. É
caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e
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locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade. Velocidade
máxima: sessenta quilômetros por hora (60 km/h).
c) Via coletora - Via exclusivamente para tráfego motorizado, que se
caracteriza por um volume de tráfego inferior e por um acesso de tráfego
superior àqueles das vias arteriais. Aquela destinada a coletar e distribuir o
trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido
ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
Velocidade máxima: quarenta quilômetros por hora (40 km/h).
d) Via local – Via que permite acesso às edificações e outras vias urbanas, com
grande acesso e pequeno volume de tráfego. É caracterizada por interseções
em nível não semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas
restritas. Velocidade máxima: trinta quilômetros por hora (30 km/h).
Vias rurais: Vias mais conhecida como estradas de rodagem e que nem sempre
apresentam, exclusivamente, tráfego motorizado, classificadas conforme a
seguir:
a) Rodovias – Vias para tráfego motorizado, pavimentada, com ou sem
acostamento, com tráfego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos
classificados como urbanos, com as seguintes velocidades máximas:
Cento e dez quilômetros por hora (110 km/h) para automóveis e
camionetas;
Noventa quilômetros por hora (90 km/h) para ônibus e micro-ônibus;
Oitenta quilômetros por hora (80 km/h) para os demais veículos.
b) Estradas– Vias para tráfego motorizado, com ou sem acostamento, com
tráfego de pedestres. Este tipo de via pode ter trechos classificados como
urbanos. Trata-se de via rural não pavimentada, com velocidade máxima de
60 km/h.
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c) Vias de acesso a pedestre - São vias ou conjunto de vias destinadas à
circulação prioritária de pedestres.
A classificação do tráfego de veículos e de pedestres em vias, está definido na NBR
5101, conforme apresentado nas tabelas 2 e 3.
Tabela 2: Classificação do Tráfego Motorizado
Classificação do tráfego Volume de tráfego noturno(Nota 1) de veículos em
ambas as direções(Nota 2) em pista única
Leve 150 - 500/hora
Médio 501 - 1200/hora
Intenso Acima de 1200/hora
NOTAS:
1. Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre
18h e 21h.
2. Valores para velocidades regulamentadas por lei.
3. Para vias com tráfego menor do que 150 ou maior que 2400 veículos por hora,
consideram-se as exigências mínimas do grupo leve (L) ou grupo de tráfego
intenso (I).
4. O projetista deverá considerar esta tabela na elaboração do projeto
Tabela 3: Classificação do Tráfego de Pedestres
Classificação do tráfego Pedestres cruzando vias com tráfego motorizado
Sem Tráfego Como nas vias arteriais (vias rurais)
Leve Como nas vias residências médias (vias secundárias)
Médio Como nas vias comerciais secundárias (Vias normais)
Intenso Como nas vias comerciais principais (Vias principais)
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NOTA:
1. Valor máximo das médias horárias obtidas nos períodos compreendidos entre
18h e 21h.
2. O projetista deverá considerar esta tabela na elaboração do projeto.
6. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Os desenhos e especificações técnicas dos equipamentos e materiais estão
apresentados na NDU-010 e nos desenhos anexos a esta norma.
Os condutores a serem utilizados na ampliação ou construção das redes exclusivas
de iluminação pública construídas pela prefeitura ou empresas com anuência da
mesma, deverão ser dimensionados conforme tabelas 4 a 6.
Preferencialmente deve ser utilizado comando individual, ou seja, um relé
fotoelétrico energizando ou desenergizado em uma ou mais lâmpadas de uma mesma
luminária.
Os condutores de descida da rede das instalações de iluminação pública, atendidos
por comando individual em rede convencional ou aberta, deverão ser de cabo de
cobre isolado seção mínima de 1,5 mm2. O condutor de ligação da luminária e seus
acessórios deverão ser de cobre isolado 1,5 mm2.
Quando se tratar de Rede Multiplexada o condutor de descida, estribos ou rabichos,
deverão ser de cabo multiplexado seção 25 ou 35 mm2, sendo a ligação da luminária
e seus acessórios feitas com condutor de cobre isolado 1,5 mm2.
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Quando necessário poderá ser utilizado comando em grupo, como nos centros
comerciais com intensa utilização de anúncios luminosos na fachada, deixando o relé
fotoelétrico fora da área de influência do fluxo luminoso.
Deve ser utilizado, de preferência em avenidas, praça e iluminação especial,
logradouros e vias interurbanas e urbanas.
O condutor de descida da rede de distribuição para chave de comando deverá ser de
cobre isolado seção 6 mm2 na entrada e na saída ou de acordo com a demanda. A
ligação da luminária e seu acessório (Reator) deverá ser de cobre isolado seção
mínima de 1,5 mm² para cada luminária.
As tabelas 4 a 6 apresentam os condutores padronizados para redes secundarias e
suas características elétricas para sistemas monofásicos e trifásicos, com fator de
potência igual 0,92.
Para comando em grupos específicos para praças e avenidas, em redes aéreas,
deverá ser dimensionado condutores multiplexados, conforme a carga instalada. No
caso de redes subterrâneas o condutor de cobre isolado, conforme a carga instalada.
Outras alternativas de condutores podem ser utilizadas, desde que atendam as
características técnicas da NDU 010 e que sejam analisadas e aceitas pela Energisa.
A conexão entre os condutores da rede de distribuição secundária e os condutores
da instalação de iluminação pública, deve ser realizada com os seguintes tipos de
conectores, conforme NDU 010:
a) O conector cunha deve ser utilizado na rede de distribuição secundária com
condutores nus com seção até 16 mm2;
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b) O conector perfurante deve ser utilizado na rede de distribuição secundária com
condutores multiplexados;
c) O Conector tipo H deverá ser utilizado nos cabos multiplex com neutro nu nos
casos que a seção mínima seja de 25 mm2.
As luminárias instaladas na rede de distribuição secundária devem atender
integralmente ao Desenho NDU035.01 e possuir as características técnicas básicas
descritas abaixo:
a) Devem ser fechadas, com grau de proteção IP 65, com equipamentos auxiliares
incorporados e com difusor em policarbonato transparente, resistente ao
impacto e aos raios ultravioletas;
b) O corpo da luminária deve ser em alumínio fundido ou injetado, com espessura
mínima de 2 mm. Os demais materiais metálicos devem ser resistentes à
corrosão, como: aço inox, alumínio, bronze, latão, etc;
c) A luminária com comando individual deve possuir base para relé fotoelétrico;
d) A luminária deve possuir alojamento cilíndrico para fixação no braço metálico;
e) A Prefeitura pode utilizar modelos de luminárias diferentes dos padronizados no
desenho NDU035.01, obedecendo as distâncias mínimas de segurança, definidas
neste documento.
f) Todas as luminárias padronizadas e adquiridas pela Energisa já possuem os
equipamentos incorporados, à exceção do lampião colonial ou outro tipo de
iluminação indicada pelo IPHAN, conforme desenhos NDU 035.11.
g) As diversas luminárias aprovadas pela Energisa apresentam variação estética
dependendo do fabricante. Contudo, o desempenho é equivalente, uma vez que
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as mesmas são avaliadas conforme critérios definidos nas especificações
técnicas.
h) Os novos projetos devem priorizar a utilização das luminárias com vidro oval ou
plano, devido a sua maior durabilidade. A utilização de luminárias com refrator
em policarbonato deve ser feita nos pontos onde houver vandalismo, sendo que
as duas alternativas podem ser instaladas em um mesmo projeto.
i) Nas áreas históricas com Rede de distribuição subterrânea, a iluminação pública
deve ser feita através de luminária tipo lampião colonial ou outra indicada pelo
IPHAN. A distribuição fotométrica da luminária utilizada permite a completa
visualização das edificações históricas.
Devem ser do tipo LED, Vapor de Sódio, Vapor de Mercúrio a Alta Pressão e Vapor
Metálico nas potências apresentadas na Tabela 7.
As dimensões e características das lâmpadas devem seguir as seguintes NBRs: 16205-
1/16205-2; 13593;61167;14305 e IEC 6250-4. No sistema de IP poderão ser utilizados
os tipos de lâmpadas a seguir.
Atualmente a busca por soluções energéticas eficientes e mais limpas se torna cada
vez mais crescente. Nesse cenário, a tecnologia LED é abordada como alternativa e
solução para a iluminação pública brasileira, já que proporciona uma redução no
consumo de energia quando comparada aos antigos equipamentos utilizados.
Por ser uma tecnologia relativamente nova, seu uso está crescente e com a
intensificação dos estudos nessa área, a tendência é que cada vez mais aumente esta
solução, porém ainda faltam normas estabelecendo padrões para sua utilização.
É preciso considerar o custo total de um sistema de iluminação, desde sua
especificação, instalação até a troca quando deixarem de funcionar adequadamente.
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Custos como energia e reposição devem ser considerados quando se comparam LEDs
com sistemas tradicionais.
A utilização de lâmpadas LED na iluminação pública de cidades brasileiras está
crescendo considerando os aspectos positivos que esta tecnologia pode oferecer.
Os LEDs possibilitam uma emissão de luz uniforme e constante, que permite o
aumento do conforto visual tanto em áreas internas, como nas externas. Enquanto a
maior parte das soluções convencionais se destina a aplicações específicas ou em um
número reduzido de situações, equipamentos com LED podem ser instalados numa
vasta gama de ambientes. O LED já está presente em nossas vidas em áreas
residenciais, comerciais, industriais, de iluminação pública e para decoração.
Por tudo isso, incentivamos o uso de conjuntos LED na iluminação pública, com fontes
de consumo de energia mais eficiente e mais limpa, reduzindo a emissão de gases
danosos ao meio ambiente e principalmente reduzir o consumo de energia.
Devem ser utilizadas nos novos projetos de via pública ou extensão de rede, reforma
e melhoramento. Também podem ser instaladas na iluminação pública decorativa de
praças, em segundo nível, calçadões, fachadas e monumentos, conforme, Desenho
NDU035.10.
Devem ser utilizadas apenas na manutenção do sistema existente. Conforme,
Desenho NDU035.09.
Podem ser utilizadas na iluminação de praças, em segundo nível, em áreas verdes,
calçadões, bem como na iluminação de fachadas e monumentos. Em projetos de
áreas históricas com RDS, essas lâmpadas devem ser obrigatoriamente utilizadas.
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Não é recomendável sua utilização na iluminação de pistas de rolamento de veículos
devido ao alto custo de manutenção.
Não é permitido o uso de lâmpadas incandescentes, halógenas e fluorescentes.
Qualquer outro tipo de lâmpada deve ser submetido à aceitação por parte da
Energisa.
Nos projetos específicos de iluminação pública com Rede de Distribuição Secundária,
devem ser utilizados postes de concreto especialmente desenvolvidos para estas
instalações.
Os postes de concreto de conicidade reduzida (RC) são recomendados para vias com
velocidade ≤ 60 km/h, enquanto os postes de aço são recomendados para vias com
velocidade ≥ 60 km/h.
Os postes de aço utilizados para iluminação de pistas com velocidade ≥ 60 km/h são
modulares e sua montagem é feita a partir da combinação de diversas peças. O
esquema de instalação para obtenção das diversas alturas e arranjos é apresentado
no Desenho NDU035.13.
Os critérios de instalação em função da largura da via são apresentados a seguir
H ≥ L e e ≥ 3,50 H (Mínimo)
Sendo:
L = largura da pista de rolamento (mais acostamento quando houver);
H = altura de montagem da luminária;
e = espaçamento entre postes.
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Os postes deverão estar locados aproveitando-se ao máximo o espaçamento,
respeitando os valores definidos para Emed e U. A recomendação deve ser observada
principalmente nos projetos de vias especiais e rurais.
Figura 1: Configuração básica para projetos especiais de IP.
Nos centros urbanos onde existe grande circulação de pedestres, o espaçamento
pode ser reduzido priorizando a distribuição luminosa.
Considerando a largura da via (L), altura de montagem da luminária (H) e quando for
o caso a largura do canteiro central (D), as seguintes alternativas para disposição dos
postes podem ser utilizadas:
Posteamento unilateral;
Posteamento bilateral alternada;
Posteamento bilateral frente a frente;
Posteamento no canteiro central.
Para as cidades ou conjuntos históricos, o poste de aço é do tipo cônico escalonado
com acabamento na cor preta. Este poste deve sempre ser uma alternativa ao
suporte de parede devido a largura reduzida das calçadas.
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O sistema de posteamento unilateral deverá ser aplicado quando a largura da pista
for menor ou igual à altura de montagem da luminária, conforme Figura 2.
L ≤ H
Figura 2: Posteamento unilateral.
Os Posteamentos bilaterais alternada deverá ser utilizada a largura da pista de
rodagem estiver 1 e 1,6 vezes a altura da montagem da luminária, conforme Figura
3.
1,0 H ≤ L ≤ 1,60 H
Figura 3: Posteamento Bilateral Alternada.
A posteação bilateral frente a frente quando a largura da pista for 1,6 vezes maior
que a altura de montagem da luminária, conforme Figura 4.
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L< 1,6 H
Figura 4: Posteamento bilateral frente a frente.
O posteamento no canteiro central a ser utilizada com suporte quando a largura da
pista for menor ou igual a altura de montagem e quando a largura do canteiro central
(D) não ultrapassar 3 metros, conforme Figura 5.
D ≤ 3,0 metros
Figura 5: Posteamento no canteiro central.
Nos canteiros centrais com largura entre 3 e até 6 metros, ou canteiro central com
largura menor que 3 metros e largura de pista maior que 1,6 da altura de montagem,
devem ser utilizadas as alternativas com postes conforme Figura 6
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3,0 H > L ≤ 1,60 H D < 3,0 e L > 1,60 H
Figura 6: Posteamento central.
Enquanto para canteiros centrais com largura igual ou maior que 6 metros, deve ser
utilizada uma das alternativas apresentadas na Figura 7.
D > 6,0 metros D > 6 metros e L > 1,60 H
Figura 7: Posteamento central nos canteiros maiores que 6 metros.
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Para obter um melhor aproveitamento da iluminação sobre a via, as luminárias
instaladas em braços ou suportes não devem ultrapassar o eixo longitudinal da pista
de rolamento.
Os braços de fixação das luminárias utilizadas nas redes da Energisa devem possui as
características da Tabela 8.
Tabela 8: Características dos Braços de Fixação
Tipo de Estrutura Diâmetro do Braço
(mm)
Comprimento do Braço
(mm)
IP1 32 1300
IP2 48
1800
IP3 2800
NOTA:
1. Demais dimensões e características, consultar o Desenho NDU035.02.
Os projetos de iluminação com Rede de distribuição subterrânea devem ser
realizados utilizando apenas 1 ou 2 luminárias.
Os braços devem ser em aço 1010 ou 1020, galvanizado a quente, ou material
resistente à oxidação.
Deve ser mantida a distância mínima de segurança de 150 mm entre o braço de
fixação e os condutores de baixa tensão, conforme Desenho NDU035.04 do suporte
de fixação para luminárias decorativas de praças ou logradouros, ou projetores para
iluminação de campos de futebol deve possuir características de fixação que não
ponham em risco a passagem de pedestres ou que interfira no trabalho dos
eletricistas.
Os braços de fixação não podem apresentar rebarbas cantos vivos ou deformações.
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O comando da iluminação pública é predominantemente individual feito por relés
fotoelétricos instalados nas luminárias.
Quando o circuito é exclusivo para iluminação pública, os relés fotoelétricos são
instalados em uma chave magnética de 50 A (Base 5 ou em caixa de comando, se
forem necessários valores de corrente superiores a 50 A.
Os relés fotoelétricos padronizados são do tipo eletrônico e possuem sistema de
acionamento que mantém a lâmpada apagada em caso de falha e devem possuir as
seguintes características:
a) A base de montagem deve ser de material eletricamente isolante e fixada de
forma que permita a sua remoção sem ser danificada.
b) Os contatos de encaixe devem ser de latão, estanhados eletroliticamente e
fixados rigidamente à base de montagem.
c) A tampa deve ser de material eletricamente isolante, estabilizado contra efeito
de radiação ultravioleta e resistente ao impacto e às intempéries.
d) O relé deve possuir grau de proteção IP 67.
e) Quando a luminária não possuir base para relé fotoeletrônico, este deverá ser
fixado em uma base adequada.
A chave magnética possui uma tomada do tipo integrada e um contactor para 50 A e
deve ser utilizada como comando em grupo quando o circuito for exclusivo de
iluminação pública.
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Quando o projeto for exclusivo de iluminação pública e forem utilizadas luminárias
que não sejam ornamentais, deve ser prevista a utilização do shorting-cap para
curto-circuitar a tomada para que o comando seja feito através da chave magnética.
O Shorting-cap tem a função de fazer uma ligação direta entre os contatos Linha e
Carga e proteger cobrindo a base de embutir para relé fotelétrico. Este equipamento
é normalmente utilizado em luminárias que são instaladas em redes de iluminação
comandadas por Base (Chave) Comando de Grupo.
Na construção ou ampliação de rede exclusiva de IP utilizar preferencialmente
unidades com comando em grupo.
Os reatores integrados padronizados são montados em chassis que garantem a
intercambialidade entre os diversos fabricantes e luminárias aprovadas pela
Energisa. Os reatores deverão atender os seguintes as características técnicas da
Tabela 9.
a) Quando em posição normal de uso externo, o invólucro do reator não pode
apresentar cavidade ou reentrância que permita o acúmulo de água.
b) O invólucro, quando em chapa de aço com baixo teor de carbono, deve
apresentar tratamento anticorrosivo.
c) Os reatores externos devem ser providos de condutores e os reatores internos
devem possuir blocos de conexão ou condutores para as conexões com a rede
elétrica e a lâmpada.
d) Os capacitores e ignitores, para reatores internos, devem ser de fácil remoção
e substituição.
e) Os reatores para lâmpadas de vapor de sódio e vapor metálico não podem
exceder os limites de corrente estabelecidos na Tabela 10, com a tensão de
alimentação em 106% do valor nominal
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A proteção para as instalações de IP com circuito exclusivo deve ser realizada através
de disjuntor termomagnético instalado em caixas de proteção, localizada abaixo da
caixa de medição, conforme NDU 010.
O disjuntor termomagnético utilizado na proteção do circuito deve ser escolhido com
base nas seguintes características:
a) Tensão nominal padronizada na Tabela 1 de acordo com as UNs;
b) Corrente nominal do disjuntor;
c) Corrente de curto-circuito suportável de 4,5 kA para circuitos monofásicos e 6
kA para circuitos trifásicos, conforme NBR IEC 60947-2, 60899 e 60898;
d) Tensão de impulso suportável 4,0 kV.
e) Classe de isolação de 500 V.
Os circuitos exclusivos de iluminação pública quando medidos devem utilizar caixa
de medição conforme PT 003.
A medição e proteção, quando instaladas na rede de distribuição da Energisa, devem
estar a uma altura mínima de 1,70 metros do solo, em caixas de medição e com
entrada e saída dos condutores em eletroduto rígido rosqueado de PVC quando
aparente e em aço galvanizado quando embutido.
Quando a medição for instalada em poste exclusivo para iluminação pública, esta
deve ser fixada a uma altura de 1,70 m metros do solo, instalado no sentido da via
pública ou de outra forma que não dificulte a leitura da medição.
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As caixas de passagem devem ser instaladas ao lado do poste da rede aérea para a
descida dos condutores de alimentação da Rede de distribuição subterrânea.
Também devem ser instaladas junto aos postes que contenham luminária e em cada
derivação forçada provocada por obstruções diversas ou criação de curvas reversas.
O dimensionamento das caixas de inspeção deverá ser feito em função do número de
condutores do circuito. As caixas de passagem devem ser conforme padrão da NDU
001. Excepcionalmente, outro modelo de caixa pode ser aceito, desde que seja
submetido para prévia análise pelo setor de projetos da unidade de negócio. A caixa
de passagem deverá ser instalada á 500 mm da base do poste conforme NDU 001.
Os circuitos exclusivos de iluminação pública devem ser aterrados nos seguintes
pontos:
a) Sempre no ponto de entrega onde se localiza a medição e proteção;
b) A cada 200 metros, a partir do ponto de entrega.
c) Os aterramentos da caixa de medição e proteção podem ser interligados aos
condutores de aterramentos existentes na rede de MT e BT da Energisa.
d) Os condutores de aterramento devem ser dimensionados conforme seções
padronizadas na NDU 010 e Tabela 11:
Tabela 11: Seções dos condutores de aço cobreado de aterramento.
Código
Energisa Descrição
90836 Cabo Aterramento Aço Cobreado 3 Fios 16mm²
90257 Cabo Aterramento Aço Cobreado 7 Fios 25mm²
90835 Cabo Aterramento Aço Cobreado 7 Fios 35mm²
e) As hastes de aterramento devem ser de aço cobreado de 14,3(5/8’) x2400 mm,
conforme NDU 010.
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f) O aterramento deve ser realizado com uma haste instalada a 1 metro do poste e
enterrada a 50 cm da superfície do solo.
g) A conexão do condutor terra a haste será através de conector cunha cabo/haste
ou GTDU (Grampo Terra Duplo) cobreados.
h) O valor de resistência de terra deverá ser o mais próximo possível de 20 Ω
A Energisa não se responsabiliza pelo uso em construção e manutenção das
instalações de iluminação pública, equipamentos e materiais não padronizados.
7. DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA
O afastamento mínimo entre condutores deve ser conforme tabelas 12 e 13.
Tabela 12: Afastamento entre Condutores de Circuitos Diferentes.
Afastamentos Mínimos (mm)
Circuito Inferior Circuito Superior
Tensão U (kV) Tensão U (kV)
U ≤1 1 < U ≤ 15 15 < U ≤ 36,2
Comunicação 600 1.500 1.800
U ≤1 600 800 1.000
1 < U ≤ 15 - 800 900
15 < U ≤ 36,2 - - 900
Tabela 13: Afastamento entre Condutores de Mesmo Circuito.
Tensão U (kV) Afastamentos Mínimos (mm)
U ≤1 200
1 < U ≤ 15 500
15 < U ≤ 36,2 600
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Devem ser observadas as distâncias mínimas entre os condutores e o solo definidas
na Tabela 14.
Enquanto os distanciamentos entre circuitos elétricos de 15 kV e 36,2 kV com relação
aos de iluminação pública estão representados nos desenhos NDU035.06 e 07.
8. PROJETOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
a) A responsabilidade pela elaboração de projeto, a implantação, expansão,
operação e manutenção das instalações de iluminação pública são da Prefeitura
municipal, ou ainda de quem tenha recebido desta a delegação para prestar tais
serviços.
b) A classe iluminação pública caracteriza-se pelo fornecimento de energia elétrica
exclusivo para a prestação do serviço público de iluminação pública, de
responsabilidade do Poder Público Municipal, ou ainda daquele que receba essa
delegação, com o objetivo de iluminar, conforme resolução 800 da ANEEL:
c) Faculta-se à distribuidora oferecer e prestar, além dos serviços decorrentes de
obrigação normativa, as atividades acessórias de elaboração de projetos,
construção, expansão, operação, manutenção ou reforma de sistemas de
iluminação pública, nos termos da REN 581/2013.
d) Nas obras exclusivas de iluminação pública, onde se faz necessária a ampliação
de capacidade ou reforma de subestações, alimentadores e linhas já existentes,
não há participação financeira da Energisa, conforme Resolução da ANEEL Nº 414.
Desta forma, não se aplicam o Encargo de Responsabilidade da Distribuidora -
ERD e o Encargo de Reserva de Capacidade - ERC. Portanto, não existe nenhum
tipo de restituição nas obras exclusivas de iluminação pública
e) No caso da solicitação de extensão de iluminação pública concomitantemente à
solicitação de extensão de redes de distribuição, devem ser informados ao
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interessado, os valores da sua participação financeira relativa à extensão da
rede, do custo da extensão de iluminação pública e do custo do padrão de ligação
(caixa de medição, aterramento, etc.), conforme resolução da ANEEL Nº
414/2010
f) No caso de fornecimento efetuado a partir de circuito exclusivo, a distribuidora
deve instalar os respectivos equipamentos de medição, quando houver
conveniência técnica ou solicitação do Poder Público.
g) A implantação do sistema de equipamento automático de controle de carga deve
ser precedida de apresentação de projeto técnico específico à distribuidora.
h) A responsabilidade financeira pela construção do sistema de iluminação das vias
internas dos empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras é do
responsável pela construção do empreendimento habitacional ou da
regularização fundiária de interesse específico, respeitando o que prescreve a
Resolução da ANEEL Nº 414/2010.
i) Caso a Prefeitura Municipal desejar a regularização de vãos na rede existente
para melhoria da IP ou caso desejar a instalação de postes adicionais em
prolongamento da rede existente para o mesmo fim, sua instalação será incluída
em um projeto de IP específico.
a) Deverão ser realizados projetos de forma a obter a maior eficiência energética
utilizando lâmpadas de melhor rendimento e iluminação, como, por exemplo, a
lâmpada de LED.
b) Os projetos para construção ou ampliação de rede de iluminação pública, quando
executados por terceiros, devem ser enviados à Área de Projetos da ENERGISA
para abertura de Ordem de Serviço de nova ligação, análise, aprovação.
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c) Deve ser apresentado projeto para construção ou ampliação de rede de
iluminação pública, quando executados por terceiros, quando a quantidade de
luminárias a ser instalada, for superior a 10 (dez) unidades por circuito do
transformador.
d) Deve ser apresentado projeto para substituição de lâmpadas ou luminárias da
rede de iluminação pública, quando executados por terceiros, quando a
quantidade de luminárias a ser substituída for superior a 10 (dez) unidades, por
circuito do transformador.
e) As obras exclusivas de IP devem ser precedidas de projetos para análise.
f) Obras para atendimento as praças, canteiros centrais, campo de futebol e outras
áreas afins, devem ser precedidas de projeto para análise, independentemente
da rede ser aérea ou subterrânea.
g) Somente a ENERGISA pode executar modificações da infraestrutura da rede de
distribuição de energia da ENERGISA.
h) Os aterramentos da caixa de medição e proteção, do neutro, das luminárias e
equipamentos devem ser interligados aos aterramentos existentes na rede da
ENERGISA.
i) A instalação da rede de IP deve obedecer às trações máximas, para fixação de
seus cabos nos postes da ENERGISA, de modo a manter estabilidade da estrutura.
O Projetista deve fornecer a ENERGISA às informações relativas aos valores de
trações horizontais para instalações dos condutores que serão utilizados.
j) O condutor da rede de IP deve seguir o que prescreve os padrões de construção
de rede da ENERGISA.
k) Somente deve ser utilizado reatores e lâmpadas de alto fator de potência, não
deve ser utilizada lâmpadas com metal pesado.
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l) Devem ser observadas todas as distâncias mínimas de segurança, conforme
padrões ENERGISA, devendo as flechas manter a mesma catenária dos cabos da
rede de BT da ENERGISA, de modo que a distância entre a rede de BT e rede de
IP, seja sempre a mesma ao longo de todo o vão.
m) Nos projetos de rede exclusiva de iluminação pública em ruas e avenidas onde
ainda não exista rede de distribuição elétrica, estes podem ser executados pela
ENERGISA, Prefeitura ou empresa por esta delegada. Neste caso é permitida a
implantação de postes e lançamento de condutores.
n) Os projetos de iluminação pública em redes de propriedade das Prefeituras
obedecem a procedimentos específicos estabelecidos no Acordo Operativo.
o) Nos projetos e obras em empreendimentos habitacionais, para fornecimento
inicial, exclusivo de iluminação pública sem a existência de edificação para
ligação imediata, o padrão deve ser em Rede de Distribuição de Baixa Tensão e
de circuito exclusivo de IP com medição da iluminação.
p) Em redes secundárias construídas exclusivamente para IP sem possibilidade de
futura ligação de consumidor, devem ser utilizados condutores multiplexados
3x1x35+35 mm2, e o limite de queda de tensão deverá ser 5%, conforme NBR5410.
q) Os projetos de IP em vias de trânsito:
Os projetos de iluminação em vias públicas devem fornecer a todos os seus
usuários segurança, conforto, alta eficiência e respeito ao meio ambiente.
A iluminação pública é feita principalmente através da instalação de
luminárias nos postes da rede aérea de distribuição de energia. Esta
montagem será considerada como um “projeto convencional de IP.
A iluminação pública com circuito exclusivo, derivado da rede da
distribuidora, será considerada como um projeto exclusivo de IP.
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A apresentação do projeto deverá ser feita em meio digital, através do website
www.energisa.com.br, dentro da Agência virtual pela plataforma AWGPE (Aplicação
WEB de Gestão de Projetos). A resposta da análise será feita também em meio digital
pela Concessionaria. O responsável técnico deve acessar o sistema através do site
www.energisa.com.br na seção Agencia Virtual, fazendo o login através do seu CPF.
O acesso a plataforma AWGPE - Aplicação WEB de Gestão de Projetos Elétricos, deve
ser feito através do link no menu “Solicitações” ou na seção “Acesso Rápido”, onde
será cadastrado o projeto elétrico. O andamento da análise do projeto poderá ser
acompanhado nesta mesma plataforma, e quando da conclusão da análise do mesmo
será disponibilizada a carta de aprovação ou reprovação, e o projeto elétrico quando
aprovado. Para maior detalhamento do procedimento, poderá consultar o manual
AWGPE que está disponível no Hiperelink:
https://www.energisa.com.br/Normas%20Tcnicas/Procedimento%20para%20envio%2
0de%20Projetos%20El%c3%a9tricos%20via%20Ag%c3%aancia%20Virtual%20-
%20Web%20%28AWGPE%29.pdf%20
NOTAS:
1. Após a entrada do projeto para análise da Concessionária, a mesma terá um
prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos para efetuar sua análise e devolução
ao interessado;
2. O prazo de validade da aprovação do projeto é de 24 (vinte e quatro) meses,
a contar da data de aprovação do projeto pela Concessionária. Após este prazo,
o projeto que não tenha sido executado e sua vistoria aprovada, deverá ser
reapresentado à Concessionária tendo sido feitas as adequações conforme
norma vigente, quando necessárias;
3. No caso de necessidade de alteração do projeto elétrico já analisado pela
Concessionária, é obrigatório encaminhar novo projeto para análise conforme
norma vigente;
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4. A entrada de serviço da unidade consumidora só deve ser instalada após a
aprovação do projeto elétrico, pela concessionária.
D.R.T. - Documento de Responsabilidade Técnica, de profissional habilitado pelo
conselho de classe e devidamente assinado.
Memorial descritivo contendo as seguintes informações:
Endereço e telefone do engenheiro responsável e do órgão interessado;
Cálculo da queda de tensão na rede secundária;
Cálculo dos parâmetros luminotécnicos (nível de iluminamento, fator de
uniformidade, local da medição, etc.) seguir a NBR 5101;
Relação dos materiais a serem empregados na obra, discriminando todas as
suas características básicas, inclusive os nomes dos fabricantes homologados;
Plantas
Planta de situação com indicação do norte magnético e ruas adjacentes;
As plantas devem ser na escala 1:1.000 para ruas e avenidas e 1:500 para
praças e confeccionadas conforme Padrão ABNT, contendo:
o Detalhes e localização do logradouro a ser iluminado, contendo os postes
e luminárias;
o Indicação das coordenadas geográficas x-y (UTM/UPS) dos postes com:
tipo, esforço e altura. Estas coordenadas devem vir também em planilha
Excel;
o Tipos de luminárias e dos respectivos braços ou postes;
o Potência, tipo e número de lâmpadas;
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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o Fator de potência e perdas do reator;
o Tipo de comando;
o Tipo e seção dos condutores utilizados;
o Relação com especificação resumida e quantidade de todos os materiais
utilizados;
o Redes e linhas elétricas existentes, contendo as estruturas de MT e de BT;
o Identificação do ponto de entrega;
o - Identificação dos pontos de aterramento;
o - Identificação dos pontos de alimentação;
o - Padrão de medição;
o - Largura das vias;
o - Indicação do balanceamento das fases quando a alimentação for
trifásica.
Identificação do componente dos transformadores existentes, no caso de
alimentação a partir destes;
Informação do esforço resultante dos cabos e equipamentos e luminárias a
serem instaladas;
Detalhes de fixação dos equipamentos nos postes, com vista frontal e lateral
do poste com indicação da posição da luminária e dos demais equipamentos
da estrutura.
Distância em relação à rede secundária da ENERGISA, ao solo e das redes das
demais ocupantes (empresas de telecomunicação com uso compartilhado de
postes).
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Demais documentos de Projeto
a) Os circuitos exclusivos de iluminação pública não devem ser compartilhados por
terceiros como a fiscalização eletrônica de velocidade, monitoramento de vídeo,
telefonia móvel ou fixa, etc. As ocorrências de desligamento dos circuitos de
iluminação possuem critérios distintos de manutenção que podem comprometer
o desempenho dos sistemas de terceiros.
b) Conforme a Resolução 800 da ANEEL, não se inclui na classe iluminação pública
o fornecimento que tenha por objetivo:
c) Qualquer forma de publicidade e propaganda;
d) A realização de atividades que visem a interesses econômicos;
e) A iluminação das vias internas de condomínios;
f) Atendimento a semáforos, radares e câmeras de monitoramento de trânsito.
Os postes e braços de iluminação pública são dimensionados apenas para os esforços
mecânicos das luminárias e/ou projetores. Por questões de segurança, não podem
ser instalados:
Cabos de RDA, telefonia, TV por assinatura, transmissão de dados, etc.;
Equipamentos para rede de distribuição;
Placas de propaganda;
Placas de sinalização viária de indicação, educativas e de atrativo turístico;
Equipamentos de telefonia móvel ou fixa;
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Equipamentos de fiscalização eletrônica de velocidade;
Câmeras de monitoramento;
Estruturas diversas como esculturas, banners, enfeites natalinos, etc.;
Floreiras, lixeiras ou faixas;
Ligações provisórias ou permanentes para atendimento a feiras e eventos.
As placas conforme resolução CONTRAN de regulamentação, sinalização, advertência
e serviços auxiliares podem ser instalados.
Vistoriar os serviços após sua conclusão, visa confirmar o atendimento às exigências
da ENERGISA e obter as informações necessárias para a medição dos serviços. Para
tanto, percorrer todo o trecho trabalhado, efetuando levantamento físico, de tal
maneira que permita confirmar a relação final dos materiais efetivamente aplicados
e atividades realizadas. Caso sejam encontrados defeitos, estes devem ser
registrados pela fiscalização, exigindo-se as correções necessárias.
Apresentar o registro das irregularidades ao Gestor do Contrato público para análise
e decisão quanto à aplicação das penalidades cabíveis. Promover as alterações nos
projetos autorizados para execução, sempre que necessárias para a melhoria da
finalidade do projeto, ou para atender exigências de terceiros.
Observar a qualidade do transporte pela prestadora de serviço, de seus empregados,
em meios adequados e seguros, bem como a documentação necessária do(s)
veículo(s) e do(s) condutor(es), ferramentais e procedimentos de construção
adotados. Informar imediatamente ao Gerente de Projeto e Departamento de
Segurança e Medicina do Trabalho qualquer acidente ocorrido durante a execução
dos serviços.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Atender os prazos de execução dos serviços, fixados nos Cronogramas de Execução,
acordado na reunião de integração.
Comunicar ao Gerente de Projeto qualquer alteração de projeto, sua motivação, bem
como embargos, impedimentos ou outras situações que alterem o Escopo do Projeto.
Prestar esclarecimentos aos consumidores, sempre que solicitado, com educação e
presteza, restringindo-se estritamente ao que se relaciona à execução dos serviços e/ou
programação de desligamento.
Determinar o afastamento de algum empregado ou a paralisação dos serviços,
sempre que entender necessário à manutenção do ambiente amistoso e seguro de
trabalho.
Embargar serviços com riscos, fazendo os devidos apontamentos no Diário de Obra,
iminentes ou potenciais de falhas de execução, ou deficiência de equipamentos, ou
outra condição que comprometa a segurança de pessoas e bens, sempre que assim
for observado.
Observar a qualidade do transporte pela prestadora de serviço, de seus empregados,
em meios adequados e seguros, bem como a documentação necessária do(s)
veículo(s) e do(s) condutor(es), ferramentais e procedimentos de construção
adotados.
Informar imediatamente ao Gerente de Projeto e Departamento de Segurança e
Medicina do Trabalho qualquer acidente ocorrido durante a execução dos serviços.
Atender os prazos de execução dos serviços, fixados nos Cronogramas de Execução,
acordado na reunião de integração.
Comunicar ao Gerente de Projeto qualquer alteração de projeto, sua motivação, bem
como embargos, impedimentos ou outras situações que alterem o Escopo do Projeto.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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Prestar esclarecimentos aos consumidores, sempre que solicitado, com educação e
presteza, restringindo-se estritamente ao que se relaciona à execução dos serviços
e/ou programação de desligamento.
9. TIPOS DE ESTRUTURAS
Os critérios para utilização das estruturas descritas abaixo devem levar em
consideração o tipo e dimensões do logradouro público, o volume de tráfego
motorizado e de pedestres, tipo e potência das lâmpadas, conforme descrito nas
Tabelas 15 e 16.
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de
70W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme
Desenho NDU035.02.
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de
150W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme
Desenho NDU035.02.
Luminária com equipamentos auxiliares incorporados e lâmpada vapor de sódio de
250W montada com braço em poste de concreto armado, seção duplo T, conforme
Desenho NDU035.02.
Estrutura em poste reto de aço ou concreto, circular, com uma pétala por luminária
e equipamento incorporado, sendo 1 (uma) lâmpada por pétala, tipo vapor de sódio
de 400W, conforme Desenho NDU035.12.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
48
Similar a IP 4 com 2 (duas) pétalas e 1 (uma) lâmpada por pétala, conforme Desenho
NDU035.12.
Similar a IP 4 com 4 (quatro) pétalas e 1 (uma) lâmpada por pétala, conforme
Desenho NDU035.12.
Estrutura em poste circular com altura de 5 ou 6 metros e luminária decorativa para
praça, com lâmpada vapor de sódio de 70W, conforme Desenho NDU035.11.
Estrutura em poste de aço curvo com luminária similar a IP 3 para lâmpada vapor de
sódio 250W, conforme figura 8.
Figura 8: Iluminação de Pontes e Viadutos.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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10. EXECUÇÃO DA OBRA
a) A obra deve ser executada de acordo com o projeto aprovado e com as demais
características exigidas pelas Normas Técnicas da Energisa referenciadas no item
2.
b) A execução das obras de redes de distribuição em Baixa Tensão indicadas para
atendimento a IP, com implantação de postes e lançamentos de condutores
devem seguir as Normas NDU 006 e NDU 007 da Energisa.
c) As obras só podem ser iniciadas após o projeto analisado e aceito, constituindo
falta grave perante a Energisa, imputada ao Construtor e seu Responsável
Técnico, o início da obra antes do projeto aceito.
d) O Construtor deve apresentar DRT referente à execução da obra. Quando o
responsável for o mesmo do projeto deve constar na DRT as duas
responsabilidades (Projeto e Obra).
11. NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido às
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Energisa.
12. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
01/09/2019 1.0 Versão Original.
13. VIGÊNCIA
Esta Norma entra em vigor na data de 01/10/2019.
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14. TABELAS
Tabela 1: Tensão Secundária de cada empresa
Tabela 2: Classificação do Tráfego Motorizado (No texto)
Tabela 3: Classificação do Tráfego de Pedestres (No Texto)
Tabela 4: Condutores de cobre seção (mm²) x Ampacidade - NBR5410.
Tabela 5: Condutores Multiplexado seção (mm²) Neutro Nu x Ampacidade -
NBR5410.
Tabela 6: Condutores Multiplexado seção (mm²) Neutro Isolado x Ampacidade -
NBR5410.
Tabela 7: Potência das Lâmpadas e Perdas nos Reatores
Tabela 8: Características dos Braços de Fixação (No texto)
Tabela 9: Características Técnicas dos Reatores
Tabela 10: Corrente máxima com sobretensão
Tabela 11: Seções dos condutores de aço cobreado de aterramento (No texto)
Tabela 12: Afastamento entre Condutores de Circuitos Diferentes (No texto)
Tabela 13: Afastamento entre Condutores de Mesmo Circuito (No texto)
Tabela 14: Distâncias Mínimas entre Condutores e o Solo
Tabela 15: Escolha do Tipo de Estrutura para Uso em Poste Duplo T
Tabela 16: Escolha do Tipo de Estrutura para Uso em Poste Circular
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TABELA 1: TENSÃO SECUNDÁRIA DE CADA EMPRESA
Tensões (V) Empresas do Grupo Energisa
Tensão BT - Rede
Trifásica
380 / 220 EBO
EMT
ENF EPB
ESE
ETO
220 / 127 EAC EMG EMS ERO ESS
Tensão BT - Rede
Monofásica
440 / 220 ETO
254 / 127 EMS EMT ESS
240 / 120 EAC ERO
230 * EBO
EPB
230 / 115 EMG ESE
(*) Tensão Fase/Neutro
Legenda:
EBO – Energisa Borborema
EMG – Energisa Minas Gerais
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul
EMT – Energisa Mato Grosso
ENF – Energisa Nova Friburgo
EPB – Energisa Paraíba
ESE – Energisa Sergipe
ESS – Energisa Sul-Sudeste
ETO – Energisa Tocantins
EAC – Energisa Acre
ERO – Energisa Rondônia
NOTA:
1. A tensão de 380/220V está disponível em algumas áreas do interior do estado
de Mato Grosso e Sergipe, sendo que sua utilização deverá ser submetida à
aprovação prévia da Concessionária.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 4: CONDUTORES DE COBRE SEÇÃO (MM²) X AMPACIDADE
Bitolas de Condutores de Cobre (mm²) Ampacidade (Amperes)
1,50 14,5
2,50 19,5
4,00 26,0
6,00 34,0
10,0 46,0
16,00 61,0
25,00 80,0
35,00 99,0
50,00 119,0
70,00 151,0
95,00 182,0
120,00 210,0
150,00 240,0
185,00 273,0
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 5: CONDUTORES MULTIPLEXADO SEÇÃO (mm²) NEUTRO NU X
AMPACIDADE.
NOTAS:
1. As demais características dos condutores descritos nas tabelas 4, 5 e 6
constam na NDU 010.
2. Para circuitos exclusivos de iluminação pública, o cálculo da queda de tensão
não deve ser superior a 10% da tensão nominal do conjunto reator/lâmpada.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 6: CONDUTORES MULTIPLEXADO SEÇÃO (mm²) NEUTRO
ISOLADO X AMPACIDADE.
NOTAS:
1. As demais características dos condutores descritos nas tabelas 4, 5 e 6
constam na NDU 010.
2. Para circuitos exclusivos de iluminação pública, o cálculo da queda de tensão
não deve ser superior a 10% da tensão nominal do conjunto reator/lâmpada.
3. Quando a rede for construída em orla marítima o cabo multiplexado deverá
ser com o neutro isolado na cor azul.
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 7: POTÊNCIA DAS LÂMPADAS E PERDAS NOS REATORES
Potência
das
Lâmpadas
Vapor de Sódio Vapor de Mercúrio Vapor Metálico
Perdas
Máximas
no Reator
Conjunto
Lâmpada
e Reator
Perdas
Máximas
no Reator
Conjunto
Lâmpada
e Reator
Perdas
Máximas
no Reator
Conjunto
Lâmpada
e Reator
(W) (W) (W) (W) (W) (W) (W)
35 - - - - 10 45
50 12 62 - - - -
70 14 84 - - 15 85
80 - - 9,6 89,6 - -
100 17 117 - - 18 118
125 - - 13,75 138,75 - -
150 22 172 - - 23 173
250 30 280 25 275 23 273
350 - - - - - -
400 38 438 36 436 40- 440
600 55 655 - - - -
700 - - 49 749 - -
1.000 90 1.090 70 1.070 50 1.050
1.500 - - - - -
2.000 - - 100 2.100 80 2080
NOTAS:
1. Vapor de Sódio: Perdas máximas conforme NBR 13593.
2. Vapor de Mercúrio: Perdas máximas conforme NBR 5125.
3. Vapor Metálico: Perdas máximas conforme NBR 14305.
4. Diodo Emissor de Luz (LED): conforme NBR 16205-1.
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TABELA 9: CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS REATORES
Tipo de Lâmpada (220 V - 60 Hz)
Potência do Reator (W)
Perdas máximas em (W)
Fator de Potência
VS 70 14
0,92
100 17
150 22
250 30
400 38
VM 80 11
125 14
250 20
400 26
VMT 35 10
70 14
150 25
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TABELA 10: CORRENTE MÁXIMA COM SOBRETENSÃO
Potência Nominal da
Lâmpada
(W)
Tensão de Arco
(V)
Corrente Máxima de Curto-
Circuito
(A)
50 85 1,52
70 90 1,96
100 100 2,4
150 100 3,0
250 100 5,2
400 100 7,5
1.000 100 21,6
NOTA:
1. Os valores de tensão de arco das lâmpadas são orientativos. Ver Tabela 3 da
NBR 14305 e Tabela 3 da NBR 13593.
2. Os valores de perdas máximas para reatores com ignitor integrado devem
atender à Tabela 7. Para os reatores com ignitor independente, a perda própria
do ignitor deve ser subtraída.
3. Os reatores devem ser compactos e apropriados para utilização em lâmpadas
a vapor de sódio de alta pressão, vapor de mercúrio ou vapor metálico.
4. Deve ser utilizado um reator de alto fator de potência.
5. Deve possuir tensão de nominal conforme tabela 1, frequência de 60 Hz, alto
fator de potência e seguir os critérios dos desenhos NDU035.09 e NDU035.10.
__________________________________________________________________________________
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 14: DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE CONDUTORES E O SOLO
Natureza do logradouro
Afastamento Mínimo
(mm)
Tensão U
(kV)
Comunicação e
cabos aterrados U ≤ 1 1 < U ≤ 36,2
Vias exclusivas de pedestres em áreas
rurais 3.000 4.500 5.500
Vias exclusivas de pedestres em áreas
urbanas 3.000 3.500 5.500
Estradas rurais e áreas de plantio com
tráfego de máquinas agrícolas 6.500 6.500 6.500
Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000
Entradas de prédios e demais locais de uso
restrito de veículos 4.500 4.500 6.000
Rodovias Federais 7.000 7.000 7.000
Ferrovias não eletrificadas e não
eletrificáveis 6.000 6.000 9.000
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NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 15: ESCOLHA DO TIPO DE ESTRUTURA PARA USO EM POSTE
DUPLO T
Tipo de
Luminária
Lâmpada
Utilização Largura da Via
(m)
Localização na
Via Tipo Potência
(W)
IP1 VS 70 Vias terciárias L < 15 Unilateral
Tráfego baixíssimo 15 < L < 20 Bilateral
IP2 VS 150
Vias secundárias e Vias
normais, Tráfego leve e
Tráfego médio
L < 15 Unilateral
15 < L < 20 Bilateral
IP3 VS 250
Vias principais que formam
corredor de tráfego intenso
com ou sem canteiro central
< 1,50m ou com obstáculos
L < 15 Unilateral
15 < L < 20 Bilateral
NOTA:
1. Vias de acesso à localidade com importância diferenciada tais como:Turística,
prédio do poder público, segurança (quartel e delegacia) etc, mesmo estando
indicada pelos critérios de tráfego para o tipo de iluminação IP1, pode
excepcionalmente ser instalado o padrão de Iluminação IP2 ou IP3.
__________________________________________________________________________________
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
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TABELA 16: ESCOLHA DO TIPO DE ESTRUTURA PARA USO EM POSTE
CIRCULAR
Tipo de
Luminária
Lâmpadas
Utilização
Largura da
Via
(m)
Altura de
Montagem
(m)
Espaçamento
entre Postes
(m) Tipo Potência(W)
IP4 VS 400
Em trevos ou outra
localidade que
justifique sua
aplicação.
21 < L < 24 10 38
25 < L < 30 12 40
IP5 VS 400 Em canteiro central
de grandes avenidas.
21 < L < 24 10 38
25 < L < 30 12 40
IP6 VS 400
Em cruzamentos,
retornos ou trevos de
canteiro central de
grandes avenidas
para reforço de
iluminação.
21 < L < 24 10 38
Também podem ser
utilizadas em praças
onde a arborização
não venha a intervir
no rendimento do
sistema.
25 < L < 30 12 40
IP7 VS 70
Em praças
arborizadas ou a
critério do projetista
quando o fator de
estética justificar.
- 3,9 a 4,8 -
IP8 VS 250
Em Iluminação
lateral de pontes e
viadutos.
21 < L < 24 10 38
25 < L < 30 12 40
NOTAS:
1. Vias superiores a 30m são objetos de estudos específicos, podendo
excepcionalmente ser utilizado o padrão IP6 - 4 (quatro) pétalas no canteiro
central;
2. Foi considerado um canteiro central com largura de 1,5 a 5 metros;
3. Utilizar somente 1 (uma) lâmpada por pétala
4. Legenda: VS = Vapor de sódio
__________________________________________________________________________________
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
61
15. ANEXOS
ANEXO I – ANEXO I DA RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 2.590, DE 13 DE AGOSTO
DE 2019;
__________________________________________________________________________________
NDU-035 VERSÃO 0.0 SETEMBRO/2019
62
16. DESENHOS
NDU035.01 – Luminária para Lâmpada de Vapor de Sódio 250 W com Equipamento
Incorporado;
NDU035.02 – Braço de Luminária em Aço Zincado;
NDU035.03 – Estrutura Secundária - Sem Equipamento;
NDU035.04 – Afastamento Mínimo - Iluminação Pública;
NDU035.05 – Estrutura Secundária - Com Equipamento;
NDU035.06 – Afastamentos Mínimos de Estruturas - Rede Compacta.
NDU035.07 – Afastamentos Mínimos de Estruturas – Rede Convencional.
NDU035.08 – Relé Fotoelétrico de Iluminação Publica.
NDU035.09 – Lâmpada de Mercúrio de Alta Pressão.
NDU035.10 – Lâmpada Vapor de Sódio de Alta Pressão.
NDU035.11 – Modelo de Luminárias Históricas.
NDU035.12 – Modelo de Luminárias Poste Circular.
NDU035.13 – Estruturas de Iluminaçao Públicas - Suportes, Luminárias e Postes
Metálicos.
NDU035.14 – Medição e Proteção – Caixa instalada em poste da Energisa.
Danilo Maranhão
De Acordo
Substitui Des. Nº Documento
Editado Por
N/A
30 08 2019
-- -- ----
30 08 2019
NDU 035
Keyla Câmara
Pág. Doc.
63/82
Revisão
0.0
Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.01
Folha
01/02
Escala
N/A
Luminária para Lâmpada de Vapor de Sódio
TIPO
250 E-40
VISTA LATERAL
EQUIPAMENTO
COM BORBOLETA
BASE PARA RELÉ
TABELA 1
AÇO INOXIDÁVEL
LÂMPADASOQUETE
BRAÇOENCAIXE
48 A 60
1 - PARA DEMAIS INFORMAÇÕES, CONSULTAR A FOLHA 2/2 DESTE DESENHO;
2 - DIMENSÕES EM MILÍMETROS.
VISTA PERSPECTIVA
EM ALUMÍNIO
DE ALTÍSSIMA
FECHOS LATERAIS
EM AÇO INOXIDÁVEL
LÂMPADA
ALUMÍNIO
ALOJAMENTO PARA
AÇO INOXIDÁVEL
ARTICULAÇÃO EM
POLICARBONATO
DIFUSOR EM
ARTICULAÇÃO EM
VISTA POSTERIOR
COM CHASSÍ
INCORPORADO
VEDAÇÃO
REMOVÍVEL
2 PARAFUSOS
CORPO EM
INJETADO
JUNTA DE
INCORPORADO
EQUIPAMENTO
REFLETOR
PUREZA
(W)
(mm)
250 W com Equipamento Incorporado
NOTAS :
Danilo Maranhão
De Acordo
Substitui Des. Nº Documento
Editado Por
N/A
30 08 2019
-- -- ----
30 08 2019
NDU 035
Keyla Câmara
Pág. Doc.
64/82
Revisão
0.0
Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.01
Folha
02/02
Escala
N/A
NOTAS 1 - ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL :
1- CORPO EM ALUMÍNIO FUNDIDO OU INJETADO COM ESPESSURA MÍNIMA 2mm;
2- REFLETOR EM ALUMÍNIO DE 1,2mm DE ESPESSURA, PUREZA MÍNIMA DE 99,5%, ESTAMPADO, POLIDO
QUIMICAMENTE E ANODIZADO COM ESPESSURA MÍNIMA DE
3 - PESCOÇO EM ALUMÍNIO FUNDIDO, COM 2 PARAFUSOS PARA FIXAÇÃO DE BRAÇO COM DIÂMETRO DE 48 A 60 mm, CONFORME TABELA;
4 - RECEPTÁCULO EM PORCELANA VITRIFICADA, FIXADO A UM DISPOSITIVO DE FOCALIZAÇÃO COM MARCAÇÃO PARA OS TIPOS DE LÂMPADAS, CONFORME TABELA;
OU LATÃO COM EFEITO MOLA;6 - CONTATOS : ROSCA DE LATÃO CADMIADO OU NIQUELADO , CONTATO CENTRAL EMBRONZE FOSFOROSO
7- O FECHO E O SISTEMA DE ARTICULAÇÃO DEVEM SER EM AÇO INOXIDÁVEL.
8 - AS ARRUELAS E PARAFUSOS UTILIZADOS NA MONTAGEM, FIXAÇÃO E REGULAGEM DEVEM SER DE AÇO INOXIDÁVEL.
A UM TORQUE DE 1,2daNm, COM REAPROVEITAMENTO.9 - OS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO BRAÇO DEVEM SER M8X1,25 COM CABEÇA SEXTAVADA, DEVENDO RESISTIR
0,6/1kV, PONTAS ESTANHADOS COM TERMINAIS PARA BITOLAS DE 10 - CONDUTORES : CABO DE COBRE FLEXÍVEL DE 1,5mm , ISOLADO PARA TEMPERATURA DE ATÉ 200°C,
RAIOS ULTRA-VIOLETA.11 - REFRATOR EM POLICARBONATO TRANSPARENTE , ESTABILIZADO, RESISTENTE A CHOQUES TÉRMICOS E
12 - O REATOR INTERNO DEVE SER ADEQUADO PARA USO COM LÂMPADA VS ALTA PRESSÃO, INTEGRADO AO CONJUNTO DE LÂMPADA/CAPACITOR DEVERÁ TER UM ALTO E
TENSÃO DE 220V, AS DIMENSÕES DEVERÃO SER ADEQUADAS AO COMPARTIMENTO DO ALOJAMENTO.
13 - O IGNITOR DEVE FORNECER UMA TENSÃO DE PICO ADEQUADA À IGNICAÇÃO DA LÂMPADA, DEVE SER RESISTENTE À CORROSÃO, SUPORTE DE FIXAÇÃO EM ALUMÍNIO E
OU POLIÉSTER INQUEBRÁVEL.
min=0,92), INVÓLUCRO EM PLÁSTICO, ALUMÍNIO OU AÇO DE 14 - O CAPACITOR DEVE FORNECER AO CONJUNTO LÂMPADA/REATOR UM ALTO FATOR DE POTÊNCIA (COS Ø
DE FIXAÇÃO EM ALUMÍNIO OU AÇO CARBONO, OS CABOS DEVEM SER DE COBRE ESTANHADO SEÇÃO MÍNIMA DE 1,0 mm²
A 1,5mm² COM PONTAS ESTANHADAS E COM ISOLAMENTO PARA NO MÍNIMO 90°C.
15 - A GARANTIA MÍNIMA É DE 24 MESES, CONFORME NBR-15129.
16 - DEVE SER ESTAMPADA NA PEÇA DE FORMA LEGÍVEL, A MARCA DO FABRICANTE, REFERÊNCIA DA LUMINÁRIA E A DATA DE FABRICAÇÃO.
17 - ESPECIFICAÇÃO E ENSAIOS DO REATOR E IGNITOR CONFORME NORMA NBR-13593.
18 - O FORMATO DA LUMINÁRIA, APRESENTADO NO DESENHO ACIMA É ILUSTRATIVO.
19 - FABRICAÇÃO, INSPEÇÃO E ENSAIOS DE RECEBIMENTO CONFORME NBR-15129.
FOTOELÉTRICO.20 - A LUMINÁRIA DEVE SER FORNECIDA COMPLETA, COM REATOR, IGNITOR, CAPACITOR E BASE PARA RELÉ
ESPECIFICAR : LUMINÁRIA PARA LÂMPADA 250W VAPOR DE SÓDIO COM EQUIPAMENTOS INCORPORADOS.
5 - JUNTA DE VEDAÇÃO ENTRE PESCOÇO E CORPO DEVE SER DE MATERIAL RESISTENTE ÀS INTERÉRIES;
21 - PARA FORNECIMENTO À ENERGISA, ALÉM DA PROPOSTA TÉCNICA, DEVE SER ENVIADA UMA AMOSTRA DA LUMINÁRIA PARA ANÁLISE.
4 MICROMETROS;
1,5 A 4mm².
FATOR DE POTÊNCIA (COS Ømin=0,92)
BLOCO DE TERMINAL EM PORCELANA
BAIXO TEOR DE CARBONO , COM SUPORTE
Luminária para Lâmpada de Vapor de Sódio
250 W com Equipamento Incorporado
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NDU035.02
Folha
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Escala
N/A
Braço de Luminária em Aço Zincado
1 - PARA DEMAIS INFORMAÇÕES, CONSULTAR A FOLHA 2/2 DESTE DESENHO;
2 - DIMENSÕES EM MILÍMETROS, EXCETO ONDE INDICADO.
ESPESSURA "G"
38
18
22
40
75
G
A A'
BASE DO BRAÇO
VISTA FRONTAL
CORTE A-A'
BASE DO BRAÇO
VER DETALHE 1
1 FURO
Ø18
DETALHE 1
OBLONGO
B
F
I
BASE DO BRAÇO
VISTA LATERAL
HF
RASGO OBLONGO
CORDÃO DE
SOLDA NOS
DOIS LADOS
38
38
G
VISTA LATERAL
ESPESSURA "J"
VER DETALHE 2
DA PEÇA
DOIS LADOS
SOLDA NOS
CORDÃO DE
HF
0
DOIS LADOS
DETALHE 2
ESPESSURA " J "
TUBO
J
J
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Desenho Nº
Unidade
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NDU035.02
Folha
02/02
Escala
N/A
Braço de Luminária em Aço Zincado
ESPECIFICAR : BRAÇO PARA LUMINÁRIA IP1, OU IP2, OU IP3, OU IP4, EM TUBO DE AÇO ZINCADO COM DIÂMETRO DE (A)mm E (B) DE COMPRIMENTO
1 - MATERIAL :
- TUBO DE AÇO ABNT 1010 A 1020 COM OU SEM COSTURA;
- CHAPA EM PERFIL "U" LAMINADO OU CHAPA DE AÇO LAMINADO VIRADO(AÇO ABNT 1010 A 1020);
2 - ACABAMENTO :
- ZINCADO À QUENTE;
- O BRAÇO NÃO DEVE APRESENTAR REBARBAS, CANTOS VIVOS OU DEFORMAÇÕES;
3 - IDENTIFICAÇÃO : NA PEÇA DEVE SER ESTAMPADO DE FORMA LEGÍVEL E INDELÉVEL, NOME OU MARCA DO FABRICANTE;
7 - DIMENSÕES EM MILÍMETROS, EXCETO ONDE INDICADO.
A - INDICAR O DIÂMETRO "ØD" CONFORME O ITEM DA TABELA 1
B - INDICAR O COMPRIMENTO "C" CONFORME O ITEM DA TABELA 1
TIPO
IP-1
IP-2
IP-3
A
950
1.210
1.885
B
1.100
1.530
2.270
1.300
1.800
2.800
ØD
48
E
200
F
350
G
4
H
300
TABELA 1
C O
6 - ADMITE-SE UMA TOLERÂNCIA DE ±2% NAS COTAS APRESENTADAS;
I
80
125
TABELA 2
RESISTÊNCIA À FLEXÃO
CARGAS
APLICADAS
"F"
(daN)
5
10
20
30
40
IP1
FLEXA
NOMINAL
(mm) (mm)
FLEXA
RESIDUAL
20
-
-
30
40 5
2
1
-
-
35
20
7
-
(mm)
FLEXA
NOMINAL
-
50
FLEXA
IP-4
(mm)
825
RESIDUAL
IP2
5
250
3
1
-
-
IP3
-
-
NOMINAL
FLEXA
(mm)
-
RESIDUAL
(mm)
FLEXA
-
DIMENSÕES
4 - CARGA APLICADA : PARA EFEITO DE ENSAIOS DE RESISTÊNCIA, OS BRAÇOS NÃO DEVEM APRESENTAR FLE XAS SUPERIORES ÀS DA TABELA 2;
J
2,85
3,25
2,0020025032
90
60
40
12
5
52°
47°
3
660 900 2,003 200 80
52°
5 - O BRAÇO DE LUMINÁRIA IP-4 DEVE SER USADO EXCLUSIVAMENTE EM SUBESTAÇÕES;
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.03
Folha
01/01
Escala
N/A
Estrutura Secundária - Sem Equipamento.
20
72
0
60
20
50
10
m
ín
.
CAIXA DA
OCUPANTE
FAIXA DE
OCUPAÇÃO
57
0 m
áx.
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NDU035.04
Folha
01/01
Escala
N/A
Afastamento Mínimo - Iluminação Pública
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.05
Folha
01/01
Escala
N/A
50
20
720
60
570 m
áx.
FAIXA DE
OCUPAÇÃO
10 m
ín.
CAIXA DA
OCUPANTE
Estrutura Secundária - Com Equipamento
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Unidade
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NDU035.06
Folha
01/01
Escala
N/A
Rua
f
h
10
m
ín
.
RS
I6
00
50
0 m
áx.
Comunicação
Faixa de
ocupação
Neutro
Fase A
Fase B
Fase C
10
m
ín
.
c
e
xy
b
Afastamentos Mínimos de Estruturas
Rede Compacta
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Folha
01/01
Escala
N/A
Afastamentos Mínimos de Estruturas
g e
a
(e
sp
aça
me
nto
se
m cru
ze
ta
d
e ra
ma
l)
FAIXA DE
OCUPAÇÃO
COMUNICAÇÃO
TELEFÔNICO
CABO
ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
h
k
d
f
50
0 m
ax
10
0
e
g
a
b
c
b
min
.
11
00
m
in
.
Rede Convencional
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Folha
01/03
Escala
N/A
Relé Fotoelétrico de Iluminação Publica
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Folha
02/03
Escala
N/A
Relé Fotoelétrico de Iluminação Publica
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NDU035.08
Folha
03/03
Escala
N/A
Relé Fotoelétrico de Iluminação Publica
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NDU035.09
Folha
01/01
Escala
N/A
Lâmpada de Mercúrio de Alta Pressão
(mm)
POTÊNCIAITEM
LUMINOSO
BASETORQUE
(W)
(LÚMENS)
(Nm)
1
2
3
4
80
125
250
400
166,5
185,5
227,0
292,0
81,0
91,0
91,0
122,0
3.500
6.000
12.500
22.000
3,0
3,0
5,0
5,0
E-27
E-40
L e
FLUXO
1 - MATERIAL : TUBO DE DESCARGA DE QUARTZO, PROTEGIDO POR BULBO OVÓIDE, REVESTIDO INTERNAMENTE COM FOSFÁTO DE ÍTRIO.
2 - DEVE SER ESTAMPADO O NOME OU MARCA DO FABRICANTE, A POTÊNCIA EM WATTS, MÊS E ANO DE
FABRICAÇÃO.
3 - POSIÇÃO DE FUNCIONAMENTO UNIVERSAL.
4 - VIDA ÚTIL MÉDIA DE NO MÍNIMO 12.000 HORAS.
5 - A LÂMPADA DEVE SER DO TIPO COR CORRIGIDA (LUZ BRANCA).
6 - DEMAIS CONDIÇÕES CONFORME NBR 5120.
7 - LÂMPADAS PARA USO DE MANUTENÇÃO.
8 - DIMENSÕES EM MILÍMETROS.
ESPECIFICAR : LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO, ALTA PRESSÃO, DE (A)W, COM BASE (B), CONFORME DESENHO
A - INDICAR POTÊNCIA EM W.
B - INDICAR TIPO DE BASE, CONFORME TABELA ACIMA.
DIMENSÕES MÁXIMAS
TABELA 1
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.10
Folha
01/01
Escala
N/A
Lâmpada Vapor de Sódio de Alta Pressão
25.00060260
250
3
DO FABRICANTE;
C - INDICAR O TIPO DE BASE, SE E-27 OU E-40.
B - INDICAR A POTÊNCIA EM WATTS ;
A - INDICAR O FORMATO DO BULBO SE OVÓIDE OU TUBULAR ;
ESPECIFICAR : LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO (A) ALTA PRESSÃO (B)W BASE (C) CONFORME DESENHO ACIMA.
6 - DIMENSÕES EM MILÍMETROS.
5 - DEMAIS CONDIÇÕES E ENSAIOS: CONFORME NBR 13592.
4 - POSIÇÃO DE FUNCIONAMENTO : UNIVERSAL.
- MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO, PODENDO SER EM CÓDIGO.
- POTÊNCIA NOMINAL, EM WATTS;
- MARCA DE ORIGEM, PODENDO SER MARCA REGISTRADA OU MARCA DE IDENTIFICAÇÃO
E DISTINTAMENTE FIXADAS NO BULBO:
3 - IDENTIFICAÇÃO : CADA LÂMPADA DEVE APRESENTAR PELO MENOS AS SEGUINTES MARCAÇÕES INDELÉVEIS
E-40.
IEC 61, DEVENDO RESISTIR AO TORQUE DE 3,0N.m PARA A BASE E-27 E 5,0N.m PARA A BASE
2 - BASE : A BASE DEVE SER DE LATÃO NIQUELADO E OBEDECER AOS REQUISITOS DA NBR 5033 OU DA
DO TER FORMATO OVÓIDE PARA LÂMPADA DE 70W E TUBULAR PARA AS DEMAIS.
REZAS, MANCHAS OU DEFEITOS QUE POSSAM PREJUDICAR O DESEMPENHO DA LÂMPADA, DEVEN-
NOTAS : 1 - BULBO : O BULBO DEVE SER EM VIDRO RESISTENTE AO CALOR DE ATÉ 400°C E ESTAR ISENTO DE IMPU-
46.000
E - 40
E - 2772
53
60292
DE
OVÓIDE DIFUSO
TUBULAR
TIPO
BULBO
400
4
BULBO OVÓIDE DIFUSO
VISTA LATERAL
211
165
BA
(mm)
DIMENSÕES MÁXIMAS
24.000
16.000
(HORAS)
MÉDIA
VIDA ÚTIL
13.500
5.800
(LUMENS)
MÍNIMO
FLUXO LUMINOSO
150
70
2
1
BASE
(W)
LÂMPADA
DA
POTÊNCIA
ITEM
TABELA 1
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NDU035.11
Folha
01/02
Escala
N/A
Modelo de Luminárias Históricas
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Desenho Nº
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NDU035.11
Folha
02/02
Escala
N/A
Modelo de Luminárias Históricas
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.12
Folha
01/01
Escala
N/A
Modelo de Luminárias Poste Circular
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.13
Folha
01/01
Escala
N/A
Estruturas de Iluminaçao Públicas
PO
ST
ES
D
E 1
0 M
ET
RO
S
LIV
RE
PO
ST
ES
D
E 1
2 M
ET
RO
S
LIV
RE
PO
ST
ES
D
E 1
4 M
ET
RO
S
LIV
RE
1 - ESTRUTURAS METÁLICAS EM METROS.
NOTA :
Suportes, Luminárias e Postes Metálicos
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Desenho Nº
Unidade
N/A
NDU035.14
Folha
01/01
Escala
N/A
Medição e Proteção
Caixa Instalada em Poste da Energisa
_________________________________________________________________________________ NDU-013 VERSÃO 4.1 SETEMBRO/2019
55