nódulo da tireóide turma 1, grupo d ana raquel robles gisela ferreira maria helena cabral mariela...

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Nódulo da Nódulo da Tireóide Tireóide Turma 1, Grupo Turma 1, Grupo D D Ana Raquel Ana Raquel Robles Robles Gisela Gisela Ferreira Ferreira Maria Helena Maria Helena Cabral Cabral Mariela Mariela Rodrigues Rodrigues

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Page 1: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Nódulo da Nódulo da TireóideTireóide

Turma 1, Grupo Turma 1, Grupo DD

Ana Raquel Ana Raquel RoblesRoblesGisela FerreiraGisela FerreiraMaria Helena Maria Helena CabralCabralMariela Mariela RodriguesRodrigues

Page 2: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

ANATOMIAANATOMIA

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Page 4: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA 33 a a 7%7% dos adultos avaliados ao exame físico apresentam dos adultos avaliados ao exame físico apresentam

nódulos na tireóide.nódulos na tireóide.

Com o uso de ecografia a doença é detectada em mais de Com o uso de ecografia a doença é detectada em mais de 25%25% dos casos dos casos

A maioria são assintomáticosA maioria são assintomáticos

> prevalência no sexo feminino> prevalência no sexo feminino

?? BENIGNO BENIGNO MALIGNO MALIGNO

Page 5: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA 33 a a 7%7% dos adultos avaliados ao exame físico dos adultos avaliados ao exame físico

apresentam nódulos na tireóide.apresentam nódulos na tireóide. Com o uso de ecografia a doença é detectada em Com o uso de ecografia a doença é detectada em

mais de mais de 25%25% dos casos dos casos A maioria são assintomáticoA maioria são assintomático

?? BENIGNOBENIGNO

- A grande - A grande maioriamaioria são benignos são benignos

Page 6: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA 33 a a 7%7% dos adultos avaliados ao exame físico apresentam dos adultos avaliados ao exame físico apresentam

nódulos na tireóide.nódulos na tireóide. Com o uso de ecografia a doença é detectada em mais de Com o uso de ecografia a doença é detectada em mais de 25%25%

dos casosdos casos A maioria são assintomáticosA maioria são assintomáticos

?? MALIGNOMALIGNO

- 4/100.000 novos casos por ano - 4/100.000 novos casos por ano - 1% da totalidade dos cancros - 1% da totalidade dos cancros

no humano no humano - < 0,5% da mortalidade por - < 0,5% da mortalidade por

cancrocancro

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AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICA

História clínica e exame físicoHistória clínica e exame físico

Exames complementares de Exames complementares de diagnósticodiagnóstico

Exames complementares de diagnóstico

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AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICAHistória clínica:História clínica:

RISCO DE MALIGNIDADERISCO DE MALIGNIDADE

SEXOSEXO ♂♂IDADEIDADE <14 >70<14 >70

RESIDÊNCIRESIDÊNCIAA

Regiões ricas em iodo: Ca. Regiões ricas em iodo: Ca. PapilarPapilar

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AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICAAntecedentes Antecedentes

pessoais:pessoais:

RISCO DE RISCO DE MALIGNIDADEMALIGNIDADE

História prévia de História prévia de neoplasia da tireóide.neoplasia da tireóide.

História prévia de História prévia de neoplasia endócrinaneoplasia endócrina

História prévia de História prévia de irradiação cervicalirradiação cervical

Page 10: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICA

Antecedentes familiares:Antecedentes familiares:

- História familiar de patologia da tireóideHistória familiar de patologia da tireóide

- História familiar de síndromes História familiar de síndromes endócrinosendócrinos

MEN2A e MEN2B: Ca. MedularMEN2A e MEN2B: Ca. Medular

Page 11: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICAExame físico:Exame físico:

Avaliar sintomas sistémicos de:Avaliar sintomas sistémicos de:- - HipertireoidismoHipertireoidismo: taquicardia, nervosismo, : taquicardia, nervosismo,

hipersudorese, emagrecimento com aumento do apetite, hipersudorese, emagrecimento com aumento do apetite, intolerância ao calor, irritabilidade, palpitações, fadiga, intolerância ao calor, irritabilidade, palpitações, fadiga, fraqueza, dejecções frequentes e oligomenorreia.fraqueza, dejecções frequentes e oligomenorreia.

- - HipotireoidismoHipotireoidismo: letargia, cabelo e pele : letargia, cabelo e pele secos, intolerância ao frio, queda de cabelo, dificuldade de secos, intolerância ao frio, queda de cabelo, dificuldade de concentração, memória deficiente, obstipação, ligeiro concentração, memória deficiente, obstipação, ligeiro aumento de peso com falta de apetite, dispneia, voz rouca e aumento de peso com falta de apetite, dispneia, voz rouca e menorragias.menorragias.

Avaliar sinais de compressão:Avaliar sinais de compressão:- - EsófagoEsófago: disfagia: disfagia- - TraqueiaTraqueia: dispneia: dispneia- - Nervo laríngeo recorrenteNervo laríngeo recorrente: alterações da voz: alterações da voz

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AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICA

Exame físico da tireóide:Exame físico da tireóide:

TamanhoTamanhoAssimetriasAssimetriasSinais inflamatóriosSinais inflamatórios INSPECÇÃOINSPECÇÃOTumefacçõesTumefacçõesMobilidadeMobilidade

Sopro Sopro sistólicosistólico

AUSCULTAÇÃO AUSCULTAÇÃO Tireóide Tireóide

hiperfuncionantehiperfuncionante

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AVALIAÇÃO CLINICAAVALIAÇÃO CLINICA Exame físico da tireóide:Exame físico da tireóide:

PALPAÇÃO:PALPAÇÃO:

NÓDULONÓDULO RISCO DE MALIGNIDADERISCO DE MALIGNIDADE

NúmeroNúmero Nódulo único = nódulo Nódulo único = nódulo duma glândula multinodularduma glândula multinodular

TamanhoTamanho Quanto Quanto >>

ConsistênciaConsistência DuraDura

MobilidadeMobilidade Aderência aos tecidosAderência aos tecidos

LimitesLimites IrregularesIrregulares

ADENOMEGALIADENOMEGALIAS CERVICAISAS CERVICAIS

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RISCO DE MALIGNIDADERISCO DE MALIGNIDADE- Sexo (masculino)Sexo (masculino)- Idade (<14 e >70 anos)Idade (<14 e >70 anos)- História prévia de neoplasia da tireóide ou História prévia de neoplasia da tireóide ou

endócrinaendócrina- História prévia de irradiação cervicalHistória prévia de irradiação cervical- História familiarHistória familiar- Características do nóduloCaracterísticas do nódulo

Tamanho Tamanho ConsistênciaConsistênciaFixaçãoFixação

- AdenomegaliasAdenomegalias- Sintomas compressivosSintomas compressivos- Nódulo inactivoNódulo inactivo- Geografia : zonas ricas em iodo: Ca. PapilarGeografia : zonas ricas em iodo: Ca. Papilar

zonas pobres em iodo: Ca. Folicularzonas pobres em iodo: Ca. Folicular

Page 15: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Perante um nódulo tireoideu, que meios complementares de

diagnóstico devemos pedir?

Page 16: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Meios Complementares de Meios Complementares de DiagnósticoDiagnóstico

Análises sanguíneasAnálises sanguíneas Níveis de TSH (screening)Níveis de TSH (screening) Níveis de T3 e T4 livres (quando há alterações da TSH)Níveis de T3 e T4 livres (quando há alterações da TSH) Níveis de anticorpos (anti-peroxidase, anti-Níveis de anticorpos (anti-peroxidase, anti-

tireoglobulina, TRAb) e de calcitonina sérica tireoglobulina, TRAb) e de calcitonina sérica (carcinoma medular)(carcinoma medular)

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Meios Complementares de Meios Complementares de DiagnósticoDiagnóstico

EcografiaEcografia Método inócuo, barato, disponívelMétodo inócuo, barato, disponível Distinção entre nódulos sólidos, císticos e Distinção entre nódulos sólidos, císticos e

complexos.complexos. Monitorização da evolução de nódulosMonitorização da evolução de nódulos Orientação de biópsias aspirativas de agulha Orientação de biópsias aspirativas de agulha

fina.fina.

Não permite distinguir nódulos benignos de Não permite distinguir nódulos benignos de malignos. Para diagnósticos definitivos, tem de malignos. Para diagnósticos definitivos, tem de ser associada à biópsia aspirativa.ser associada à biópsia aspirativa.

Dependente do operadorDependente do operador

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Meios Complementares de Meios Complementares de DiagnósticoDiagnóstico

Biópsia Aspirativa com Agulha Fina e Biópsia Aspirativa com Agulha Fina e CitologiaCitologia

Determina o tipo de tratamento a seguirDetermina o tipo de tratamento a seguir

Conclusões mais definitivas, baixo custo, seguroConclusões mais definitivas, baixo custo, seguro Resultados: benigno, maligno, suspeito ou Resultados: benigno, maligno, suspeito ou

inadequadoinadequado

Apesar de raro, há uma pequena percentagem de Apesar de raro, há uma pequena percentagem de falsos negativos. É importante o follow-up, mesmo falsos negativos. É importante o follow-up, mesmo em biópsias iniciais benignas.em biópsias iniciais benignas.

Não deve ser feita em doentes com história de Não deve ser feita em doentes com história de irradiação do pescoço ou história de carcinoma irradiação do pescoço ou história de carcinoma familiar da tireóide.familiar da tireóide.

Não diagnostica adenoma/carcinoma folicular.Não diagnostica adenoma/carcinoma folicular.

Page 19: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

TC e RMNTC e RMN Permitem uma avaliação tridimensional da tireóidePermitem uma avaliação tridimensional da tireóide Avaliação da extensão intratorácica de bócio Avaliação da extensão intratorácica de bócio

(bócios grandes, invasivos ou mergulhantes)(bócios grandes, invasivos ou mergulhantes)

Cintigrafia Cintigrafia ((123123I/I/99m99mTc)Tc) Permite avaliar a função tireoideia, com iodo Permite avaliar a função tireoideia, com iodo

radioactivoradioactivo Nódulo “quente” – funcionante, hipercaptante Nódulo “quente” – funcionante, hipercaptante

(pode causar hipertireoidismo, raramente é (pode causar hipertireoidismo, raramente é maligno) e nódulo “frio” – não funcionante, não maligno) e nódulo “frio” – não funcionante, não captante (incidência de cancro 20%, remoção captante (incidência de cancro 20%, remoção cirúrgica)cirúrgica)

Tem vindo a ser substituída pela Biópsia Aspirativa Tem vindo a ser substituída pela Biópsia Aspirativa de Agulha Fina.de Agulha Fina.

Meios Complementares de Meios Complementares de DiagnósticoDiagnóstico

Page 20: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Nódulo solitário ou suspeito

Níveis de TSH

TSH diminuída

CintigrafiaNódulo quente

Nódulo frio /indeterminado

Cirurgia ou Tx

médico

BAAF

Citopatologia

<1cm ou houver dificuldade

TSH normal

Biópsia guiada por

Eco

Indeterminado

Repetir BAAF

Benigno

Cisto Suspeito ouNeoplasia folicular

Maligno

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Citologia Citologia benignabenigna

Page 22: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Possíveis diagnósticos:Possíveis diagnósticos:

1.1. Bócio multinodularBócio multinodular

2.2. CistoCisto

3.3. ColóideColóide

4.4. Foco de tireoiditeFoco de tireoidite

Page 23: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Pode fazer-se supressão da TSH com levotiroxinaPode fazer-se supressão da TSH com levotiroxina Diminui o tamanho de 30% dos nódulos e impede novo Diminui o tamanho de 30% dos nódulos e impede novo

crescimentocrescimento

Recomendado o follow-up ecográfico de 6 em 6 mesesRecomendado o follow-up ecográfico de 6 em 6 meses Se o nódulo continua do mesmo tamanho, follow-up Se o nódulo continua do mesmo tamanho, follow-up

anualmenteanualmente Se o nódulo aumentou, nova Biópsia AspirativaSe o nódulo aumentou, nova Biópsia Aspirativa

Pode fazer-se cirurgia em determinadas situaçõesPode fazer-se cirurgia em determinadas situações Quando o nódulo é muito grande e há sintomas compressivos Quando o nódulo é muito grande e há sintomas compressivos

(esófago ou traqueia)(esófago ou traqueia) Quando é hiperfuncionanteQuando é hiperfuncionante Quando há preocupações estéticas significativasQuando há preocupações estéticas significativas

Se o nódulo é benigno…Se o nódulo é benigno…

Page 24: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

1.1. Bócio multinodularBócio multinodular

Ocorre em 12% da pop. adulta, mais frequente no Ocorre em 12% da pop. adulta, mais frequente no sexo feminino e a prevalência aumenta com a idadesexo feminino e a prevalência aumenta com a idade

Nódulos variáveis (desde hipercelulares até colóides), Nódulos variáveis (desde hipercelulares até colóides), de origem mono e policlonal, áreas de fibrose extensade origem mono e policlonal, áreas de fibrose extensa

Doente geralmente assintomático, função tireoideia Doente geralmente assintomático, função tireoideia normalnormal

Se o bócio for significativo, pode haver sintomas por Se o bócio for significativo, pode haver sintomas por compressão (disfagia, dispneia, congestão venosa)compressão (disfagia, dispneia, congestão venosa)

Não parece haver predisposição para carcinoma da Não parece haver predisposição para carcinoma da tireóidetireóide

A biópsia é feita se houver suspeita de malignidade – A biópsia é feita se houver suspeita de malignidade – nódulo dominante ou crescimento de um nódulo, nódulo dominante ou crescimento de um nódulo, rouquidão (atingimento do nervo laríngeo rouquidão (atingimento do nervo laríngeo recorrente), dor súbita (hemorragia dentro de um recorrente), dor súbita (hemorragia dentro de um nódulo)nódulo)

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2.2. CistoCisto Constitui um terço dos nódulos palpáveis.Constitui um terço dos nódulos palpáveis. Diagnóstico por ecografia ou aspiração de material do Diagnóstico por ecografia ou aspiração de material do

interiorinterior Tratamento por aspiração (até 3x em cistos recorrentes)Tratamento por aspiração (até 3x em cistos recorrentes) Apenas se realiza cirurgia se houver aumento das Apenas se realiza cirurgia se houver aumento das

dimensões, se a citologia for suspeita ou se houver dimensões, se a citologia for suspeita ou se houver recidiva após 3 aspiraçõesrecidiva após 3 aspirações

3.3. Nódulo colóideNódulo colóide 60-70% das biópsias aspirativas de agulha fina revelam 60-70% das biópsias aspirativas de agulha fina revelam

material colóide – resultado mais comum de benignidadematerial colóide – resultado mais comum de benignidade Risco de malignidade desprezívelRisco de malignidade desprezível Nódulo colóide > 3cm → RemoverNódulo colóide > 3cm → Remover

Page 27: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Citologia Citologia suspeitasuspeita

Page 28: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Possíveis diagnósticos:Possíveis diagnósticos:

1.1. Adenoma folicularAdenoma folicular

2.2. Carcinoma folicularCarcinoma folicular

A distinção é feita pela análise histológica da peça, após cirurgia.

Page 29: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

1.1. Adenoma folicularAdenoma folicular

Neoplasia benigna derivada do Neoplasia benigna derivada do epitélio folicularepitélio folicular

Lesão geralmente solitária, Lesão geralmente solitária, esférica, indoloresférica, indolor

Cápsula bem delimitadaCápsula bem delimitada Pode comprimir a restante Pode comprimir a restante

glândula, dando origem a sintomas glândula, dando origem a sintomas locais tais como disfagia e dispneia.locais tais como disfagia e dispneia.

Uma pequena percentagem produz Uma pequena percentagem produz hormonas tireoideias (nódulos hormonas tireoideias (nódulos autónomos), causando autónomos), causando tireotoxicose. Esta produção é tireotoxicose. Esta produção é independente da TSH.independente da TSH.

Não ocorre transformação maligna.Não ocorre transformação maligna.

Page 30: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Ao microscópio óptico, podem observar-se folículos Ao microscópio óptico, podem observar-se folículos uniformes com colóide e células uniformes, de uniformes com colóide e células uniformes, de bordos bem definidos. bordos bem definidos.

Diagnóstico diferencial difícil com nódulos Diagnóstico diferencial difícil com nódulos hiperplásicos (não têm cápsula bem delimitada) e hiperplásicos (não têm cápsula bem delimitada) e com carcinoma folicular (perda de integridade com carcinoma folicular (perda de integridade capsular e invasão de vasos sanguíneos)capsular e invasão de vasos sanguíneos)

Page 31: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

2.2. Carcinoma Folicular Carcinoma Folicular

Representam 10% dos carcinomas da tireóideRepresentam 10% dos carcinomas da tireóide Surge em pessoas idosasSurge em pessoas idosas São mais prevalentes em zonas com dieta pobre São mais prevalentes em zonas com dieta pobre

em iodoem iodo São nódulos friosSão nódulos frios

Page 32: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Células uniformes que formam Células uniformes que formam folículosfolículos

A invasão capsular e vascular A invasão capsular e vascular permite o diagnóstico permite o diagnóstico diferencial entre este tipo de diferencial entre este tipo de carcinoma e o adenoma carcinoma e o adenoma folicularfolicular

Metastizam sobretudo por via Metastizam sobretudo por via hematogénea para pulmões, hematogénea para pulmões, esqueleto e fígadoesqueleto e fígado

MICROSCOPIA

Page 33: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Citologia Citologia malignamaligna

Page 34: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Possíveis diagnósticosPossíveis diagnósticos

1.1. Carcinoma papilarCarcinoma papilar

2.2. Carcinoma medularCarcinoma medular

3.3. Carcinoma anaplásticoCarcinoma anaplástico

Page 35: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

1.1. Carcinoma Papilar Carcinoma Papilar

São o tipo mais comum – 85% - e surge São o tipo mais comum – 85% - e surge sobretudo em jovenssobretudo em jovens

Surgem como uma massa cervical única e Surgem como uma massa cervical única e indolorindolor

São tumores não funcionantes, de crescimento São tumores não funcionantes, de crescimento lento e estimulados pela TSHlento e estimulados pela TSH

A via principal de metastização é a linfática – ao A via principal de metastização é a linfática – ao exame objectivo é mandatório a pesquisa de exame objectivo é mandatório a pesquisa de gânglios. Podem também metastizar por via gânglios. Podem também metastizar por via hematogénea e quando tal acontece o local mais hematogénea e quando tal acontece o local mais frequente de metástases são os pulmõesfrequente de metástases são os pulmões

Page 36: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Projecções papilares do Projecções papilares do epitélio colunarepitélio colunar

Corpos Psammomatosos Corpos Psammomatosos (60%) – estruturas (60%) – estruturas calcificadas concêntricascalcificadas concêntricas

MICROSCOPIA

MACROSCOPIA

Aspecto em citologia do carcinoma papilar

Page 37: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

PROGNÓSTICOPROGNÓSTICO Geralmente bom sendo Geralmente bom sendo reservado em doentes mais reservado em doentes mais

idosos ou cujo tumor já invadiu estruturas extratireoideiasidosos ou cujo tumor já invadiu estruturas extratireoideias

TRATAMENTO

As lesões bem diferenciadas respondem à TSH. Como tal os doentes são tratados com hormona tireoideia após a cirurgia para supressão da TSH endógena

Tratamento com Iodo radioactivo e tiroxina

Cerca de 1 ano após a cirurgia faz-se o doseamento da Tireoglobulina e uma ecografia (cintigrafia opcional). Se ambas estiverem normais/sem alterações pode considerar-se o doente curado.

Page 38: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Multifocal com nódulos friosMultifocal com nódulos frios Produtos de TireoglobulinaProdutos de Tireoglobulina Envolvimento nodular linfáticoEnvolvimento nodular linfático Associação familiarAssociação familiar Prognóstico mais reservadoPrognóstico mais reservado

Carcinoma de Células de Hürthle ou Oxifílicas

Page 39: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

2.2. Carcinoma Medular Carcinoma Medular

Representam 7% dos carcinomas da tireóideRepresentam 7% dos carcinomas da tireóide Surgem de forma esporádica ou familiarSurgem de forma esporádica ou familiar O epitélio tumoral tem origem nas células O epitélio tumoral tem origem nas células

C/parafoliculares da tiróide C/parafoliculares da tiróide São nódulos frios e funcionais, secretores de São nódulos frios e funcionais, secretores de

calcitonina, antigénio carcinoembrionário, calcitonina, antigénio carcinoembrionário, somatostatina, serotonina e VIPsomatostatina, serotonina e VIP

Clinicamente surgem como uma massa cervical Clinicamente surgem como uma massa cervical associada a sintomas decorrentes da compressão de associada a sintomas decorrentes da compressão de estruturas adjacentes pela massa tumoral – disfagia, estruturas adjacentes pela massa tumoral – disfagia, rouquidão, dispneiarouquidão, dispneia

Em alguns casos as queixas iniciais advém dos Em alguns casos as queixas iniciais advém dos efeitos produzidos pelos peptídeos secretados (VIP – efeitos produzidos pelos peptídeos secretados (VIP – diarreia)diarreia)

Apesar de ocorrer um aumento na concentração de Apesar de ocorrer um aumento na concentração de calcitonina a hipocalcemia não é característicacalcitonina a hipocalcemia não é característica

Page 40: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

MICROSCOPIAMICROSCOPIA Depósitos de substância amilóideDepósitos de substância amilóide Hiperplasia das células CHiperplasia das células C

Aspecto em citologia do carcinoma medular

Page 41: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

GENÉTICA

Existe associação a mutações no proto-oncogene RET 20% dos doentes têm mutações de novo; os restantes 80% têm história familiar (tireoidectomia profiláctica)

Casos Esporádicos MEN 2

IdadeApós 50 anos de

idade Jovens

CentralidadeUnicêntricos/

Solitários Multicêntricos/Bilaterais

Hiperplasia Células C Ausente Quase sempre presente

Comportamento Pouco AgressivosAgressivos, sobretudo

MEN 2b

Page 42: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Tumores Associados

MEN 2a

MEN 2b

Feocromocitoma

Hiperparatireoidismo

Feocromocitoma

Neuromas múltiplos

Ganglioneuromatose

Page 43: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

3.3. Carcinoma Carcinoma Anaplástico/IndiferenciadoAnaplástico/Indiferenciado

São os mais raros (1%) mas também os mais São os mais raros (1%) mas também os mais agressivos e surgem sobretudo em mulheres idosasagressivos e surgem sobretudo em mulheres idosas

Apresentam-se como massas cervicais sólidas e Apresentam-se como massas cervicais sólidas e irregulares que envolvem de forma difusa toda a irregulares que envolvem de forma difusa toda a glândula, invadindo as estruturas adjacentes – glândula, invadindo as estruturas adjacentes – sintomas obstrutivossintomas obstrutivos

Têm um crescimento rápidoTêm um crescimento rápido Podem ser dolorosos, fixos aos planos profundosPodem ser dolorosos, fixos aos planos profundos As linfadenopatias e metástases pulmonares são As linfadenopatias e metástases pulmonares são

comunscomuns

Page 44: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

MICROSCOPIAMICROSCOPIA Células muito anaplásticasCélulas muito anaplásticas

Tipos Histológicos

Células GigantesCélulas

PequenasCélulas Espiculadas

GENÉTICA

Mutações TP 53

Page 45: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

TratamentoTratamento

CIRURGIA

•Carcinoma Papilar

•Adenoma/Carcinoma Folicular

•Carcinoma Medular

Page 46: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Que Cirurgia?Que Cirurgia?

Ressecções Parciais

Estão contra – indicadas porque a incidência de recorrência é elevada e a sobrevida curta. Além disso, após a cirurgia desenvolve-se tecido fibroso no local o que dificulta outra intervenção cirúrgica no mesmo doente.

Lobectomia parcial do lobo esquerdo e istmo Lobectomia Parcial

Lobectomia Parcial

Page 47: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

A cirurgia da tireóide acarreta alguns riscos sobretudo A cirurgia da tireóide acarreta alguns riscos sobretudo a lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior, a lesão do ramo externo do nervo laríngeo superior, nervo laríngeo recorrente e glândulas paratireóidesnervo laríngeo recorrente e glândulas paratireóides

É preferível pois a maioria dos tumores tireoideus é multifocal e se tiver ocorrido disseminação prévia há grande probabilidade do lobo contra-lateral estar atingido

Tireoidectomia Total

Tireoidectomia Total

Page 48: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Esvaziamento ganglionarEsvaziamento ganglionar

Carcinoma Diferenciado

Adenopatias Cervicais

(Palpáveis ou Ecográficas)

+ -

BAAF +

Compartimento

Central

Esvaziamento

Central

Compartimento

Lateral

Esvaziamento cervical radical

modificado

Intraoperatoriamente +

Citologia/ Histologia

Extemporânea Positiva

Compartimento

Central

Compartimento

Lateral

Esvaziamento

Central

Esvaziamento cervical radical

modificado

Page 49: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Esvaziamento GanglionarEsvaziamento Ganglionar

Carcinoma Medular

Adenopatias Cervicais

(Palpáveis ou Ecográficas)

+ -

BAAF +

Intraoperatoriamente +

+

Tireoidectomia total e

esvaziamento cervical radical

modificado

Citologia/ Histologia

Extemporânea Positiva

+ -

Tireoidectomia total e

esvaziamento cervical radical

modificado

Tireoidectomia total e

esvaziamento do compartimento

central

Page 50: Nódulo da Tireóide Turma 1, Grupo D Ana Raquel Robles Gisela Ferreira Maria Helena Cabral Mariela Rodrigues

Gânglios linfáticos cervicais - o compartimento central engloba os níveis VI e VII; o compartimento lateral inclui os níveis II – V.

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Follow -UpFollow -Up Carcinoma Diferenciado

Iodo radioactivo como tratamento pós – cirúrgico

Doses supressivas de hormona tireoideia permanentemente

Doseamento de níveis séricos de tireoglobulina Carcinoma Indiferenciado

Radioterapia e quimioterapia pós - cirurgia

Carcinoma MedularDoseamento da calcitoninaEcografia

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HISTÓRIA HISTÓRIA CLÍNICACLÍNICA

Nome: IFLRMNome: IFLRM

Idade: 22 anosIdade: 22 anos

Sexo: FemininoSexo: Feminino

Raça: CaucasianaRaça: Caucasiana

Estado Civil: SolteiraEstado Civil: Solteira

Naturalidade: Naturalidade: GuimarãesGuimarães

Residência: Residência: GuimarãesGuimarães

Profissão: EstudanteProfissão: Estudante

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HISTÓRIA CLÍNICAHISTÓRIA CLÍNICAQueixa Principal:Queixa Principal: Disfagia para sólidos e dispneia.Disfagia para sólidos e dispneia.

História da doença actualHistória da doença actual:: Assintomática até há 3 anos, altura que inicia um quadro Assintomática até há 3 anos, altura que inicia um quadro caracterizado por caracterizado por disfagiadisfagia para sólidos para sólidos e e dispneiadispneia..

Refere hipersudorese e intolerância ao calor desde sempre.Refere hipersudorese e intolerância ao calor desde sempre. Nega alterações da voz, tosse, palpitações, alterações do Nega alterações da voz, tosse, palpitações, alterações do apetite, alterações dos hábitos intestinais, tremores, apetite, alterações dos hábitos intestinais, tremores, alterações da pele. Nega exposição a radiação.alterações da pele. Nega exposição a radiação.

Começou a ser seguida pelo médico de família, tendo Começou a ser seguida pelo médico de família, tendo realizado várias análises, (função tireoideia inclusive), que realizado várias análises, (função tireoideia inclusive), que não revelaram qualquer alteração.não revelaram qualquer alteração.

Por agravamento da sintomatologia foi encaminhada para a Por agravamento da sintomatologia foi encaminhada para a consulta de endocrinologia, onde realizou novamente análises consulta de endocrinologia, onde realizou novamente análises sem alterações, ecografia e biópsia.sem alterações, ecografia e biópsia.

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HISTÓRIA MÉDICA HISTÓRIA MÉDICA PRÉVIAPRÉVIA

Diabética tipo 1 desde um ano e meio de idade. Medicada Diabética tipo 1 desde um ano e meio de idade. Medicada com insulina de acção intermédia (Insulatardcom insulina de acção intermédia (Insulatard®)®), insulina , insulina de acção lenta (Actapridde acção lenta (Actaprid®)®) e metformina (Risidon e metformina (Risidon®)®);;

Terá tido as doenças habituais da infância (varicela, Terá tido as doenças habituais da infância (varicela, parotidite).parotidite).

Remoção de um lipoma abdominal na infância;Remoção de um lipoma abdominal na infância; Apendicectomia há 3 anos;Apendicectomia há 3 anos;

Medicada com lisinopril e omeprazol.Medicada com lisinopril e omeprazol.

Sem alergias conhecidas.Sem alergias conhecidas.

Historia ginecológica:Historia ginecológica: menarca aos 12 anos, menarca aos 12 anos, interlúnios regulares, cataménios com duração de quatro interlúnios regulares, cataménios com duração de quatro a sete dias, por vezes dolorosos.a sete dias, por vezes dolorosos.

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HISTÓRIA MÉDICA HISTÓRIA MÉDICA FAMILIARFAMILIAR

Desconhece história médica da mãeDesconhece história médica da mãe Pai, 45 anos, com história de bócio multinodular Pai, 45 anos, com história de bócio multinodular

(tratamento cirúrgico)(tratamento cirúrgico) Tia paterna, 47 anos, com história de bócio Tia paterna, 47 anos, com história de bócio

multinodular (tratamento cirúrgico)multinodular (tratamento cirúrgico) Avô paterno com história de diabetesAvô paterno com história de diabetes

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EXAME OBJECTIVOEXAME OBJECTIVO

INSPECÇÃO:INSPECÇÃO: A doente apresentava-se com hipersudorese, sem A doente apresentava-se com hipersudorese, sem

outros sintomas de disfunção tireoideia.outros sintomas de disfunção tireoideia. Era visível uma tumefacção do triângulo anterior do Era visível uma tumefacção do triângulo anterior do

pescoço.pescoço. Não eram visíveis assimetrias e sinais inflamatórios.Não eram visíveis assimetrias e sinais inflamatórios.

AUSCULTAÇÃO: AUSCULTAÇÃO: Normal (não era audível nenhum sopro).Normal (não era audível nenhum sopro).

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EXAME OBJECTIVOEXAME OBJECTIVO

PALPAÇÃO:PALPAÇÃO: Tireóide indolor à palpaçãoTireóide indolor à palpação Tireóide aumentada difusamenteTireóide aumentada difusamente Sem adenomegalias, dor ou fixação às estruturas Sem adenomegalias, dor ou fixação às estruturas

adjacentesadjacentes

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EXAMES EXAMES COMPLEMENTARES DE COMPLEMENTARES DE

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Avaliação da função tireoideia: Avaliação da função tireoideia:

T3 livre 3.14 pg/ml (1.71- 3.71)T3 livre 3.14 pg/ml (1.71- 3.71)

T4 livre 1.16 ng/dl (0.70-1.48)T4 livre 1.16 ng/dl (0.70-1.48)

TSH 1.42 ui/ml (0.35-4.94)TSH 1.42 ui/ml (0.35-4.94)

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EXAMES EXAMES COMPLEMENTARES DE COMPLEMENTARES DE

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO Ecografia da tireóide:Ecografia da tireóide:

Ambos os lados Ambos os lados aumentados de tamanhoaumentados de tamanho, forma globosa , forma globosa e textura difusamente heterogénea e textura difusamente heterogénea multinodularmultinodular, os nódulos são , os nódulos são sólidos e incontáveis. Destaca-se o de maiores dimensões na sólidos e incontáveis. Destaca-se o de maiores dimensões na hemi-tireóide à esquerda com 2,9 cm de diâmetro máximo o lobo hemi-tireóide à esquerda com 2,9 cm de diâmetro máximo o lobo mede 6,8 cm diâmetro antero-posterior e 3,6 cm de diâmetro mede 6,8 cm diâmetro antero-posterior e 3,6 cm de diâmetro transversal e o esquerdo mede 7,8 cm de diâmetro crânio-caudal, transversal e o esquerdo mede 7,8 cm de diâmetro crânio-caudal, 3,2 cm diâmetro antero-posterior e 3,4cm diâmetro transversal. 3,2 cm diâmetro antero-posterior e 3,4cm diâmetro transversal. O istmo encontra-se aumentado de tamanho.O istmo encontra-se aumentado de tamanho.

No compartimento anterior do pescoço não se No compartimento anterior do pescoço não se visualizaram lesões ocupacionais nomeadamente adenomegalias.visualizaram lesões ocupacionais nomeadamente adenomegalias.

Conclusão:Conclusão: Marcada Marcada hipertrofia da tireóide de hipertrofia da tireóide de aspecto multinodularaspecto multinodular (volumosos nódulos), a valorizar clínico- (volumosos nódulos), a valorizar clínico-analiticamente e num provável quadro de bócio multinodular analiticamente e num provável quadro de bócio multinodular difuso. difuso.

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Diagnóstico pré-cirúrgico:Diagnóstico pré-cirúrgico: bócio bócio multinodularmultinodular

Tratamento:Tratamento: tireoidectomia total tireoidectomia total 22/05/2006, sem esvaziamento cervical e 22/05/2006, sem esvaziamento cervical e sem medicação pré-operatóriasem medicação pré-operatória