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CURSO ON-LINE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46 TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 4 PROFESSOR: ERICK MOURA Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 4 PROFESSOR: ERICK MOURA Olá pessoal, Bom encontrá-los aqui em mais um encontro. Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU: => Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte. Fundamentos de Administração de Compras. Cadastro de Fornecedores. Todos prontos? Então vamos nessa ! AULA 4 ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS 1 – Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte. 2 - Fundamentos de Administração de Compras e Cadastro de Fornecedores. 3 – Exercícios de Revisão. 4 - Revisão por tópicos e palavras-chave. 5 – Questões desta Aula. 1 – Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte. 1.1 - MATERIAIS SUJEITOS A RECONDICIONAMENTO Independentemente da metodologia utilizada, a gestão de estoques incide sobre uma função inerente que é a da reposição de materiais. Nas organizações que adotam modelos matemáticos para gerenciar de forma automática o ressuprimento de materiais, ou seja, com que tenham

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS – MPU ANALISTA E TÉCNICO - CARGOS 1 E 46

TEORIA E EXERCÍCIOS – AULA 4 PROFESSOR: ERICK MOURA

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU- AULA 4

PROFESSOR: ERICK MOURA

Olá pessoal,

Bom encontrá-los aqui em mais um encontro.

Nessa aula vamos abordar os seguintes tópicos para a disciplina de ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA O MPU:

=> Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte. Fundamentos de Administração de Compras. Cadastro de Fornecedores.

Todos prontos?

Então vamos nessa !

AULA 4

ROTEIRO DA AULA – TÓPICOS

1 – Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte.

2 - Fundamentos de Administração de Compras e Cadastro deFornecedores.

3 – Exercícios de Revisão.

4 - Revisão por tópicos e palavras-chave.

5 – Questões desta Aula.

1 – Dimensionamento e Controle de Estoques – 2ª Parte.

1.1 - MATERIAIS SUJEITOS A RECONDICIONAMENTO

Independentemente da metodologia utilizada, a gestão de estoques incide sobre uma função inerente que é a da reposição de materiais.

Nas organizações que adotam modelos matemáticos para gerenciar de forma automática o ressuprimento de materiais, ou seja, com que tenham

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um volume elevado de itens, técnicas como a do recondicionamento, as quais envolvem controles especiais, tornam-se relevantes dispositivos de gerenciamento, a fim de se prevenirem de compras não devidas.

O modelo de gestão dos materiais classificados como possíveis de recondicionamento fundamenta-se em suas respectivas características recíprocas.

Erick, como assim ?

É assim: para toda quantidade de material dessa natureza retirada do Almoxarifado, deve haver uma outra, correspondente do mesmo material, já utilizada, disponível e sujeita à recuperação para reposição.

Vamos a algumas considerações relevantes.

RECONDICIONAMENTO

a possibilidade de recuperação permite:

• redução de custos

• prazos de reposição menores

é recomendável para materiais de valor de aquisição significativos, quando viável técnica e economicamente

decide-se sempre com base em laudo técnico de peritos que irão diagnosticar a conveniência ou não da recuperação

1.2 - OBSOLESCÊNCIA E ALIENAÇÃO DE MATERIAIS INSERVÍVEIS

Vamos analisar um assunto recorrente em nosso dia-a-dia especialmente em relação ao avanço tecnológico e à globalização.

Com o rápido ritmo de desenvolvimento, comum para as grandes organizações, temos como conseqüência a alienação de objetos que são substituídos em razão da inovação tecnológica, aliada ao fato do natural desgaste dos materiais que as empresas utilizam.

Desta forma, podemos consignar que a geração de materiais inservíveis compreende:

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bens móveis

sucatas diversas

sucatas ferrosas

sucatas de material nobre

materiais usados diversos

materiais obsoletos sem uso

equipamentos

máquinas diversas

veículos

materiais em estado precário

materiais de pouco valor, etc.

Com isso, podemotrazer uma informação destacada sobre o descarte desses materiais.

OBJETIVOS DO DESCARTE DE MATERIAIS INSERVÍVEIS, OBSOLETOS E SUCATEADOS

Eliminar os materiais que não atendam mais às exigências técnicas da organização

Desocupar áreas de armazenagem

Reduzir os custos de armazenagem

Reduzir o valor com a imobilização de materiais

Sob este viés, podem-se agregar esses materiais no estoque, a fim de controlar os materiais considerados como inservíveis, por meio de denominações como, por exemplo:

Materiais a serem beneficiados

Sucata

Venda

Utilizar até esgotar

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1.3 - NATUREZA DOS MATERIAIS A ALIENAR

Antes de começarmos, precisamos definir, em primeiro lugar, o que seja a ALIENAÇÃO DE MATERIAIS e, para isso, segue um quadro ilustrativo.

ALIENAÇÃO DE MATERIAIS

CORRESPONDE AO ATO DE LIBERAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL

APÓS PRÉVIA ANÁLISE

PARA OUTRAS APLICAÇÕES OU PARA CONSUMO COMO SUCATA OU VENDA

EM RAZÃO DE O MATERIAL SER “OSEI”

OBSOLETO

SUCATEADO

EXCEDENTE

INSERVÍVEL

A fim de compreendermos melhor, seguem as devidas definições esquematizadas a seguir.

MATERIAIS “OSEI”

MATERIAL EXCEDENTE

Corresponde àquele cuja quantidade existente em estoque seja superior às necessidades do usuário

MATERIAL OBSOLETO

Corresponde àquele que, embora em condições de utilização, não mais satisfaz às exigências da empresa, pois foi substituído por outro

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MATERIAL SUCATEADO

Corresponde àquele deteriorado pelo tempo de uso, sem qualquer outra utilização, que não apresenta outro valor, senão o intrínseco de sua composição

MATERIAL INSERVÍVEL

Corresponde àquele que, em conseqüência do tempo de utilização, avaria ou deterioração, torna-se inútil ou de recuperação técnica e/ou economicamente inviável

Em relação aos conceitos vistos até aqui, podemos trazer uma pequena lista de materiais que se submetem à análise de obsolescência e sua conseqüente alienação.

São exemplos:

Materiais substituídos por outros e que não serão maios utilizados em face dos resultados econômicos alcançados com os novos materiais

Sobressalentes de equipamentos que não estão mais em uso

Materiais não mais consumidos pelo usuário tradicional e sem aplicação em outros setores da empresa

Materiais sem movimentação há mais de 1 ano

Materiais com excesso de estoque

Materiais inutilizados por acidentes ou por outras causas

Materiais perecíveis com quantidades em estoque acima das necessárias, para enfrentar o tempo de estocagem

Materiais não vitais aos equipamentos ou de alto valor e de fácil aquisição no mercado

1.4 - CONTROLES NAS ATIVIDADES DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A função administrativa do CONTROLE corresponde a se medir e corrigir o desempenho de qualquer atividade, a fim de se proteger e alcançar os interesses da empresa.

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Desta forma, o CONTROLE tem como prioridade dois objetivos, que são:

correção de falhas

prevenção de falhas

Podemos observar assim, que se trata de um processo cíclico e repetitivo, composto das seguintes etapas:

ESTABELECIMENTO DE PADRÕES

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COM O PADRÃO ESTABELECIDO

AÇÃO CORRETIVA

No caso da administração de materiais, com base na abrangência dos tópicos que abordamos, o CONTROLE corresponde a um centro de informações e processamento de dados.

Além disso, ele serve para auxiliar e facilitar a tomada de decisões, nos diversos níveis das organizações, ao se planejar a aquisição e a se regularem as atividades de todos os setores.

Destaca-se que o CONTROLE representa um fator relevante na estrutura organizacional da administração de materiais.

Assim, a administração de materiais depende de um sistema de CONTROLE eficiente, que deve disponibilizar de imediato as informações necessárias de forma a dar suporte operacional à organização, por meio de tomada de decisões e correção de desvios.

Já em termos gerenciais, um sistema de CONTROLE adequado e eficiente servirá para a fixação de metas, bem como para o acompanhamento.

Em face da importância que representa para o gerenciamento, a atividade de CONTROLE deve ser uma atribuição de responsabilidade da gestão de estoques.

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2 - Fundamentos de Administração de Compras e Cadastro de Fornecedores.

2.1 – INTRODUÇÃO

Ainda que, em razão de nossas atividades do dia-a-dia, tenhamos noção do que seja comprar, faz-se necessário que estabeleçamos o conceito relacionado à atividade de compras.

Para tal, segue um mantra....

MANTRA !

COMPRAS

É A ATIVIDADE QUE BUSCA PROCURAR E PROVIDENCIAR A ENTREGA DE MATERIAIS

NA QUALIDADE ESPECIFICADA

+

NO PRAZO NECESSÁRIO

A UM PREÇO JUSTO

PARA O FUNCIONAMENTO

+

A MANUTENÇÃO

+

A AMPLIAÇÃO DA EMPRESA

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AAAnnn nnneee JJJaaannnuuuááárrr

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Podemos colocar como principais etapas da atividade de compras, as que estão no quadro a seguir.

PRINCIPAIS ETAPAS DA ATIVIDADE DE COMPRAS

Determinação do que, de quanto e de quando comprar

Estudo dos fornecedores e verificação de sua capacidade técnica, relacionando-os para consulta

Promoção de concorrência, para a seleção do fornecedor vencedor

Fechamento do pedido, mediante autorização de fornecimento ou contrato

Acompanhamento ativo durante o período que decorre entre o pedido e a entrega

Encerramento do processo, depois do recebimento do material, controle da qualidade e da quantidade

Diante do exposto até aqui, podemos expandir nossa análise e verificar a amplitude dessa atividade importante na administração de materiais.

Com isso, trazemos a figura ilustrativa a seguir de forma a visualizarmos melhor a atividade de compras em uma organização.

AMPLITUDE DA COMPRA

Pedido de Compra

Processamento da compra

Cadastro de Fornecedores

Concorrência Julgamento Negociação

Adjudicação do Pedido

Diligenciamento (follow-up)

Diligenciamento (follow-up)

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2.2 - ORGANIZAÇÃO DO SETOR DE COMPRAS

Qualquer que seja o tamanho da organização, devemos considerar alguns princípios fundamentais na organização deste importente setor, tais como:

AUTORIDADE PARA COMPRA

REGISTRO DE COMPRAS

REGISTRO DE PREÇOS

REGISTRO DE FORNECEDORES

Além disso, podemos mencionar também outras atividades correlatas à organização em pauta, a fim de complementar a organização, além de visar aos objetivos primordiais.

Esses objetivos fundamentais se referem à aquisição de materiais na especificação, qualidade e quantidade desejadas, melhor preço de mercado e prazo desejado, conforme destacamos no mantra deste tópico.

Podemos citar como exemplos a Pesquisa e a Aquisição como outras atividades correlatas que se aplicam ao setor de compras.

ATIVIDADE CONSISTE EM

PESQUISA

Estudo do mercado

Estudo dos materiais

Análise de preços

Investigação das fontes de fornecimento

Vistoria dos fornecedores

AQUISIÇÃO

Análise das cotações

Entrevistas com vendedores

Promoção de contratos, sempre que possível, em substituição aos processos individuais

Negociação

Efetivação das encomendas

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Com isso, o organograma de um Setor de Compras deverá contemplar as respectivas particularidades.

Por fim, podemos citar como exemplo das principais atribuições do setor de compras:

Manter atualizadas as informações dos fornecedores cadastrados

Efetuar as licitações, de conformidade com as necessidades da empresa, identificando no mercado as melhores condições comerciais

Garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, mediante diligenciamento

Manter atualizados os registros necessários à atividade

É oportuno e conveniente analisarmos os órgãos componentes da estrutura funcional do setor de compras, colocando como principais, os seguintes:

CADASTRO DE FORNECEDORES

PROCESSAMENTO

COMPRAS LOCAIS

COMPRAS POR IMPORTAÇÃO

DILIGENCIAMENTO (FOLLOW-UP), este mais como uma ação implícita do que propriamente um órgão

Vamos colocar em quadros as principais considerações sobre esses órgãos ou ações (no caso do Diligenciamento).

CADASTRO DE FORNECEDORES

RESPONSÁVEL PELA QUALIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

NO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES:

• ACOMPANHA A EVOLUÇÃO DO MERCADO

• APÓIA COM INFORMAÇÕES AS TAREFAS DO COMPRADOR

• EFETUA A MANUTENÇÃO DOS DADOS CADASTRAIS

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PROCESSAMENTO

É responsável pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de compra e montagem dos respectivos processos

A efetivação de compras depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, as informações necessárias relativas:

• ao andamento dos processos

• às compras em processo de recebimento

• às devoluções ao fornecedor

• às compras recebidas e aceitas

A fim de se agilizarem suas atividades, deve controlar todo o processo desde seu início, a partir do protocolo do pedido, até o efetivo recebimento do material

O controle também deve ser exercido conjuntamente pelos órgãos da estrutura funcional

Antes de abordarmos mais um órgão, devemos considerar as peculiaridades que envolvem compras efetuadas em um país com as dimensões do Brasil.

Desta forma, optamos em adotar a subclassificação da atividade de compras.

Assim, a pessoa responsável pelas compras no mercado externo precisa conhecer bem o idioma inglês, bem como ter o domínio da legislação pertinente, tanto do país importador como do exportador.

Já o responsável pelas compras locais não precisa de tantos requisitos, ou seja, os perfis são totalmente diferenciados.

COMPRAS LOCAIS

podem ser exercidas na iniciativa privada e no serviço público

A diferença fundamental entre tais atividades é a formalidade no serviço público e a informalidade na iniciativa privada, muito

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embora com procedimentos praticamente idênticos, independentemente dessa particularidade

Já as Leis nº 8.666/93 e 8.883/94, que envolvem as licitações no serviço público, exigem total formalidade

Vamos às compras por importação em caso de uma organização onde temos um setor de compras de materiais.

COMPRAS POR IMPORTAÇÃO

envolvem a participação do administrador com especialidade em comércio exterior, motivo pelo qual não cabe nos aprofundarmos a esse respeito

os procedimentos encontram-se expostos a contínuas modificações de regulamentos, que compreendem, entre outras, as seguintes etapas:

Processamento de faturas pro forma

Processamento jun to ao Departamento de Comércio Exterior-Decex- dos documentos necessários à importação

Compra de câmbio, para pagamento contra carta de crédito irrevogável

Acompanhamento das ordens de compra (purchase order) no exterior

Solicitação de averbações de seguro de transporte marítimo e/ou aéreo

Recebimento da mercadoria em aeroporto ou porto

Pagamento de direitos alfandegários

Reclamação à seguradora, quando for o caso

Por fim, cabe-nos registrar que o setor de Compras deve ter atenção às ações de diligenciamento ou “follow-up”.

A realidade do mercado fornecedor no Brasil obriga o setor de compras a se prevenir de eventuais desvios por meio da implantação do diligenciamento.

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DILIGENCIAMENTO (FOLLOW-UP)

Atividade que objetiva garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, com especial atenção para o prazo de entrega acordado

Acompanha, documenta e fiscaliza as encomendas pendentes em observância aos interesses da organização

Em regra, existem 2 modalidades de compras:

COMPRA NORMAL

COMPRA DE EMERGÊNCIA

A COMPRA NORMAL corresponde ao procedimento que se adota quando o prazo se mostrar compatível para a obtenção das melhores condições comerciais e técnicas na aquisição de materiais, por meio de todas as etapas relacionadas ao fluxo básico da compra.

Esse tipo de compra é a mais vantajosa para a organização, pois permite ao responsável pelas compras o estabelecimento de condições ideais para a empresa.

Já a COMPRA EM EMERGÊNCIA ocorre quando a empresa falha na elaboração do planejamento ou no atendimento de necessidade oriunda de problemas operacionais.

Ao se fazer uma comparação desse fluxo com o da compra normal, observa-se que ocorre a perda de várias etapas fundamentais do fluxo básico de compras, o que torna a compra em emergência desvantajosa, pois os preços obtidos são mais altos em relação aos da compra normal.

2.3 - ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS - A FUNÇÃO COMPRA

A FUNÇÃO COMPRAS é um segmento essencial da Administração de Materiais que tem por finalidades:

suprir as necessidades de materiais ou serviços

planejar as necessidades de materiais ou serviços quantitativamente

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satisfazer as necessidades de materiais ou serviços no momento certo com as quantidades corretas

verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado

providenciar armazenamento

Assim, mais uma vez reforça-se que a função compras é uma operação da área de materiais muito importante entre as que compõem o processo de suprimento.

Destaca-se que qualquer atividade industrial necessita de matérias-primas, componentes, equipamentos e serviços que possa operar.

Desta forma, no ciclo de um processo de fabricação, antes de se dar início à primeira operação, os materiais e insumos gerais devem estar disponíveis.

Além disso, deve-se manter a continuidade de seu abastecimento, com certo grau de certeza, a fim de atender as necessidades ao longo do período.

Podemos afirmar que a quantidade dos materiais e a sua qualidade devem ser compatíveis com o processo produtivo.

Para se manter um volume de vendas e um perfil competitivo no mercado e, consequentemente, gerar lucros satisfatórios, a minimização de custos deve ser perseguida e alcançada, principalmente os que se referem aos materiais utilizados, já que representam uma parcela considerável na estrutura de custo total.

Assim, concluímos que os objetivos básicos de uma Seção de Compras são:

Obter um fluxo contínuo de suprimentos, a fim de atender aos programas de produção

Coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa

Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padrões de quantidade e qualidade definidos

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Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para empresa, principalmente em condições de pagamento

Um dos parâmetros importantes para o bom funcionamento da Seção de Compras e, consequentemente, para o alcance de todos os objetivos é a previsão das necessidades de suprimento.

As informações adequadas sobre as quantidades, as qualidades e os prazos que são necessários para se realizar as operações da empresa é que irão fornecer os meios eficientes para o comprador executar o seu trabalho.

Desta forma, deve-se haver uma sinergia entre os setores de Compras e de Produção, a fim de se dispor do tempo necessário para negociar, fabricar e entregar os produtos solicitados.

Com os preços de venda extremamente competitivos, os resultados da empresa deverão vir do aumento da produtividade, da melhor gestão de material e de compras mais econômicas.

A necessidade de se comprar cada vez melhor é enfatizada por todas as empresas em conjunto com as necessidades de se estocar a níveis adequados e de se racionalizar o processo produtivo.

Comprar bem é um dos meios que a empresa deve utilizar para reduzir seus custos.

Há certos mandamentos que definem como comprar bem, os quais se incluem a verificação dos prazos, preços, qualidade e volume.

O mais importante, na época de escassez e altos preços, é manter-se bem relacionado com o mercado fornecedor, ao se antever, na medida do possível, eventuais problemas que possam prejudicar a empresa no cumprimento de suas metas de produção.

A seleção de fornecedores é considerada igualmente ponto-chave do processo de compras.

A potencialidade do fornecedor deve ser verificada, assim como suas instalações e seus produtos, e isso é importante.

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2.4 - CADASTRO DE FORNECEDORES

As relações comerciais se iniciam por meio do respectivo CADASTRO DE FORNECEDORES, cujos objetivos são:

averiguar a capacidade e as instalações dos fornecedores interessados

classificar os fornecedores de acordo com a política de compras vigente

avaliar o desempenho de cada fornecedor envolvido em todas as concorrências

Desta forma, devem-se mencionar nos respectivos CADASTROS DE FORNECEDORES, entre outros:

As empresas interessadas em participar de concorrências, as quais deverão requerer sua inscrição no cadastro de fornecedores, por meio do fornecimento dos documentos exigidos

Os aprovados, classificados por categorias, tendo-se em vista sua especialização, subdivididos em grupos, segundo a capacidade técnica e financeira, avaliada pelos dados constantes na documentação apresentada para a inscrição

A qualquer tempo, alteração, suspensão ou cancelamento do registro da empresa cujo desempenho em contratação anteriores tenha sido considerado insatisfatório

3 – Exercícios de Revisão.

21 - (CESPE/EMBASA/2010) Um sistema logístico bem elaborado é responsável por entregar mercadorias/produtos/serviços na quantia certa, no local certo, no momento certo, ao menor custo possível.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

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A assertiva se refere à MISSÃO DA LOGÍSTICA que deve estar intrinsecamente associada ao sistema logístico de forma a se ficar mais adequado o processo de logística.

Entende-se por LOGÍSTICA ao o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o intuito de atender às exigências dos clientes.

Quanto à MISSÃO DA LOGÍSTICA, temos o seguinte quadro sinótico.

MISSÃO DA LOGÍSTICA

TORNAR DISPONÍVEIS OS PRODUTOS E SERVIÇOS CORRETOS E REQUERIDOS

NO TEMPO CERTO

+

NO LOCAL CERTO

+

NAS CONDIÇÕES ADEQUADAS

AO MESMO TEMPO QUE PRODUZ A MAIOR CONTRIBUIÇÃO POSSÍVEL PARA A EMPRESA

22 - (CESPE/EMBASA/2010) De acordo com a escola da qualidade total, a área de armazenagem e movimentação de materiais tem responsabilidade na qualidade dos produtos/serviços da organização.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

A assertiva não encontra divergência em relação ao tema da qualidade dos produtos e serviços de uma organização, em especial, quanto à armazenagem e à movimentação de materiais.

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A armazenagem e a movimentação de materiais estão intrinsecamente relacionadas e possuem importância vital na facilitação do fluxo de produtos.

Assim, a LOGÍSTICA, parte fundamental para obtenção da qualidade dos produtos e serviços de uma organização, possui o papel de possibilitar que a administração venha prover um melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores.

Desta forma, faz-se necessária a utilização de um planejamento e organização adequados, bem como de efetivos controles quanto às atividades de movimentação e armazenagem.

Conclui-se que a logística é primordial para a competitividade das organizações e, além disso, pode determinar o sucesso ou o fracasso delas.

23 - (CESPE/EMBASA/2010) O departamento de compras participa indiretamente do controle de qualidade, haja vista que os insumos adquiridos são inspecionados pela área de qualidade do empreendimento.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

O departamento de compras participa DIRETAMENTE do controle de qualidade, pois os insumos adquiridos são inspecionados pelo comprador mediante a comparação dos parâmetros estabelecidos pelo setor que utilizará o material.

Assim, podemos colocar o seguinte quadro para destacarmos a importância do departamento de compras.

IMPORTANTE

UM DOS PRINCIPAIS OBJETIVOS E FINALIDADES DOS SETORES DA ORGANIZAÇÃO RESPONSÁVEIS PELAS COMPRAS É A AQUISIÇÃO DE

MATERIAIS NA QUALIDADE ADEQUADA

Observem que a qualidade adequada não é necessariamente a melhor qualidade disponível, pois seu conceito corresponde à melhor qualidade para determinada utilização.

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24 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) O estoque morto sofre pouca variação: apenas o material que é utilizado em pequenas eventualidades é que entra e sai.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

O conceito de ESTOQUE MORTO OU ESTOQUE INATIVO corresponde à parte do estoque em depósito que não foi usada por um determinado período.

Além disso, corresponde ao estoque disponível para o qual não há mais vendas nem oportunidades de receita.

Este estoque é identificado e descartado, ou seja, ele não é utilizado nem mesmo em pequenas eventualidades, pois se torna estático, ou seja, não sofre flutuações.

Assim, a análise deste estoque possibilita ao usuário identificar materiais com montantes ineficientes de estoque.

25 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) O estoque de recuperação se caracteriza como quantidades de itens novos necessários para aumentar o estoque.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

O conceito de ESTOQUE DE RECUPERAÇÃO se relaciona com a quantidade de itens constituída em razão de sobras retiradas de estoque, sobras estas sem condições de uso, mas que são passíveis de aproveitamento, após recuperação.

Os itens do ESTOQUE DE RECUPERAÇÃO podem vir a integrar o Estoque Normal ou Estoque de Materiais Recuperados, após a obtenção de suas condições normais.

Um exemplo são os itens retirados de utilização por meio de desmontagens. Essas sobras vão para o ESTOQUE DE RECUPERAÇÃO.

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Acerca do tema noções de administração de materiais, julgue os itens subsequentes.

26 - (CESPE/ANATEL/2009) Há relação diretamente proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de armazenagem.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

A questão apresenta um raciocínio de lógica, pois o custo para se armazenar algum item no estoque varia na razão direta da quantidade de itens que lá existe.

No entanto, ainda que o estoque esteja sem qualquer item, o local de armazenagem não se desintegra, ou seja, ela ainda terá algum custo, ainda que mínimo, para se manter em condições de prontidão para receber novos itens.

O conceito de Custo de Armazenagem ou Custo de Manutenção de Estoque ou de Posse corresponde aos custos que decorrem da existência do item ou artigo no estoque.

Segundo a eminente Professora Carolina Porto, os Custos de armazenagem são proporcionais à quantidade e ao tempo que um item fica no estoque.

Segundo os princípios do JIT, os japoneses avaliam como desperdício a utilização de estoques.

Desta forma, adotam o pensamento de um sistema de estoque mínimo, onde o que há no estoque só está lá em razão do pedido de determinado produto.

Além disso, os estudos revelam que os custos de manutenção de estoques se classificam em três grandes categorias:

CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS À QUANTIDADE EM ESTOQUE

CUSTOS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS À QUANTIDADE EM ESTOQUE

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CUSTOS INDEPENDENTES DA QUANTIDADE EM ESTOQUE

Os custos diretamente proporcionais à quantidade em estoqueaumentam diretamente à medida que a quantidade de produto em estoque cresce.

Os custos inversamente proporcionais à quantidade em estoqueou custos de obtenção correspondem aos custos ou fatores de custos que reduzem com o crescimento do estoque médio, ou seja, quanto mais altos os estoques médios, menores serão os referidos custos.

Os custos independentes da quantidade em estoque são aqueles que não dependem do estoque médio que a organização mantém, tal como ocorre com o custo do aluguel de um galpão que, geralmente tem um valor fixo, independentemente da quantidade que exista em estoque.

27 - (CESPE/ANATEL/2009) A movimentação interna de materiais, mesmo quando necessária, em nada contribui para a agregação de valores ao produto final, podendo, apenas, se realizada de modo eficaz, minimizar os custos que impactam no custo final.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

De acordo com Reinaldo Moura (fonte: http://www.intelog.com.br), a movimentação interna de materiais, também conhecida como intralogística, não se resume unicamente aos equipamentos, pois assim como a estocagem, os controles e outros processos não agregam valor ao produto final, seja numa fábrica, centro de distribuição, terminal ou em qualquer outro lugar.

Portanto, quanto menos quantidade de material houver no fluxo e quanto mais ágil e direto for esse processo, melhor será para a organização.

Destaca-se que só as atividades que contribuem para a evolução do produto acabado é que irão agregar valor aos produtos, ou seja, apenas aquelas atividades em que o cliente final irá sentir e dar valor por elas.

Conclui-se, portanto, que uma considerável redução das atividades desnecessárias em muito irá contribuir para a diminuição dos custos.

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28 - (CESPE/ANATEL/2009) Quando um equipamento não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina, devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação, tal equipamento será denominado material ocioso.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

Segundo o art. 3º, § único, do Decreto nº 99.658/1990, temos o seguinte quadro esquematizado sobre os conceitos e a classificação a adotar em caso de material considerado genericamente inservível, para a repartição, órgão ou entidade que detém sua posse ou propriedade.

MATERIAL CONSIDERADO GENERICAMENTE INSERVÍVEL

OCIOSO QUANDO, EMBORA EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO, NÃO ESTIVER SENDO APROVEITADO

RECUPERÁVEL QUANDO SUA RECUPERAÇÃO FOR POSSÍVEL E ORÇAR, NO ÂMBITO, A 50% DE SEU VALOR DE MERCADO

ANTIECONÔMICO

QUANDO SUA MANUTENÇÃO FOR ONEROSA, OU SEU RENDIMENTO PRECÁRIO, EM VIRTUDE DE USO PROLONGADO, DESGASTE PREMATURO OU OBSOLETISMO

IRRECUPERÁVEL

QUANDO NÃO MAIS PUDER SER UTILIZADO PARA O FIM A QUE SE DESTINA DEVIDO A PERDA DE SUAS CARACTERÍSTICAS OU EM RAZÃO DA INVIABILIDADE ECONÔMICA DE SUA RECUPERAÇÃO

Diante deste pequeno resumo, podemos concluir que, conforme descrito na assertiva, estamos diante de um MATERIAL IRRECUPERÁVEL.

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O fundamento está no art. 3º, § único, alínea “d”, do Decreto nº 99.658/1990.

A respeito de administração de materiais, julgue o item subsequente.

29 - (CESPE/ANTAQ/2009) Uma vantagem de se adotar a centralização do processo de compras é a obtenção de maior controle de materiais em estoque.

Comentários:

O gabarito da questão é CERTO.

De acordo com o artigo de Denise These, Sandro Daitx de Matos e Flávio Régio Brambilla, disponível em http://www.ingepro.com.br/index.php/ingepro/article/viewFile/259/218 e acessado em 23/07/2010, com o aumento da competitividade no mercado em todos os segmentos da economia, algumas questões tornam-se fator primordial para as organizações.

Segundo Cunha (1991) e Caetano (1983) apud Almeida (2000, p.21) observa-se que, em regra, o movimento para a centralização de compras “tem como objetivo uma melhor funcionalidade geral e uma exploração mais econômica, devido a uma maior economia de meios humanos e materiais e a uma melhor gestão pelas possibilidades de controle que oferece”.

A estratégia de compras baseia-se em uma perspectiva global de mercado, em fontes de fornecimento únicas ou número reduzido de fontes.

Releva uma cooperação com o fornecedor, que deve ser orientada para a melhoria contínua da qualidade, embasada nas filosofias do Just-in-Time e no conceito de custo otimizado.

A centralização de compras envolve menores custos no processamento de pedidos, e possibilita a compra de maiores quantidades, oferecendo ganhos de escala nas negociações.

O próprio conceito da centralização evidencia seus problemas inerentes. Segundo Mintzberg (1995, p.102), a estrutura centralizada existe “quando todo o poder para a tomada de decisões está em um só local da organização, no final das contas nas mãos de uma pessoa”.

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Julgue os item subseqüente, acerca da administração da produção e de materiais.

30 - (CESPE/ PREF. DE VILA VELHA-ES/2008) A administração de materiais inclui as atividades de compra e o controle de contas a pagar, não se relacionando com a armazenagem, a embalagem e o manuseio de produtos e insumos.

Comentários:

O gabarito da questão é ERRADO.

Vamos corrigir a assertiva: “A administração de materiais inclui as atividades de compra e o controle de contas a pagar, não se relacionando com INCLUÍDOS a armazenagem, a embalagem e o manuseio de produtos e insumos.”

Com relação ao assunto, assim podemos sintetizar o conceito de ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

PLANEJAMENTO

COORDENAÇÃO

DIREÇÃO

CONTROLE

DE TODAS AS ATIVIDADES (DESDE A ORIGEM ATÉ O CONSUMO FINAL DOS

MATERIAIS)

RELACIONADAS À AQUISIÇÃO DE MATERIAIS

A FIM DE SE CONSTITUIREM OS ESTOQUES

Diante disso, percebe-se que as atividades de ARMAZENAGEM, a EMBALAGEM e o MANUSEIO de produtos e insumos estão incluídas no conceito de ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS.

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Além disso, a Administração de Materiais moderna é conceituada e estudada como um Sistema Integrado em que diversos subsistemas próprios interagem para constituir um todo organizado.

Portanto, destina-se a dotar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização:

no tempo oportuno

na quantidade necessária

na qualidade requerida

pelo menor custo

Os subsistemas da Administração de Materiais, integrados de forma sistêmica, fornecem, portanto, os meios necessários à consecução das 4 condições básicas expostas anteriormente, para uma boa Administração de material.

Ao se decompor esta atividade por meio da separação e identificação dos seus elementos componentes, encontramos as seguintes subfunções típicas da Administração de Materiais, além de outras mais específicas de organizações mais complexas:

CONTROLE DE ESTOQUE

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAL

AQUISIÇÃO / COMPRA DE MATERIAL

ARMAZENAGEM / ALMOXARIFADO

MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL

INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

CADASTRO

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4 - Revisão por tópicos e palavras-chave.

RECONDICIONAMENTO

a possibilidade de recuperação permite:

• redução de custos

• prazos de reposição menores

é recomendável para materiais de valor de aquisição significativos, quando viável técnica e economicamente

decide-se sempre com base em laudo técnico de peritos que irão diagnosticar a conveniência ou não da recuperação

OBJETIVOS DO DESCARTE DE MATERIAIS INSERVÍVEIS, OBSOLETOS E SUCATEADOS

Eliminar os materiais que não atendam mais às exigências técnicas da organização

Desocupar áreas de armazenagem

Reduzir os custos de armazenagem

Reduzir o valor com a imobilização de materiais

ALIENAÇÃO DE MATERIAIS

CORRESPONDE AO ATO DE LIBERAÇÃO DE QUALQUER MATERIAL

APÓS PRÉVIA ANÁLISE

PARA OUTRAS APLICAÇÕES OU PARA CONSUMO COMO SUCATA OU VENDA

EM RAZÃO DE O MATERIAL SER “OSEI”

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OBSOLETO

SUCATEADO

EXCEDENTE

INSERVÍVEL

MATERIAIS “OSEI”

MATERIAL EXCEDENTE

Corresponde àquele cuja quantidade existente em estoque seja superior às necessidades do usuário

MATERIAL OBSOLETO

Corresponde àquele que, embora em condições de utilização, não mais satisfaz às exigências da empresa, pois foi substituído por outro

MATERIAL SUCATEADO

Corresponde àquele deteriorado pelo tempo de uso, sem qualquer outra utilização, que não apresenta outro valor, senão o intrínseco de sua composição

MATERIAL INSERVÍVEL

Corresponde àquele que, em conseqüência do tempo de utilização, avaria ou deterioração, torna-se inútil ou de recuperação técnica e/ou economicamente inviável

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MANTRA !

COMPRAS

É A ATIVIDADE QUE BUSCA PROCURAR E PROVIDENCIAR A ENTREGA DE MATERIAIS

NA QUALIDADE ESPECIFICADA

+

NO PRAZO NECESSÁRIO

A UM PREÇO JUSTO

PARA O FUNCIONAMENTO

+

A MANUTENÇÃO

+

A AMPLIAÇÃO DA EMPRESA

PRINCIPAIS ETAPAS DA ATIVIDADE DE COMPRAS

Determinação do que, de quanto e de quando comprar

Estudo dos fornecedores e verificação de sua capacidade técnica, relacionando-os para consulta

Promoção de concorrência, para a seleção do fornecedor vencedor

Fechamento do pedido, mediante autorização de fornecimento ou contrato

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Acompanhamento ativo durante o período que decorre entre o pedido e a entrega

Encerramento do processo, depois do recebimento do material, controle da qualidade e da quantidade

ATIVIDADE CONSISTE EM

PESQUISA

Estudo do mercado

Estudo dos materiais

Análise de preços

Investigação das fontes de fornecimento

Vistoria dos fornecedores

AQUISIÇÃO

Análise das cotações

Entrevistas com vendedores

Promoção de contratos, sempre que possível, em substituição aos processos individuais

Negociação

Efetivação das encomendas

CADASTRO DE FORNECEDORES

RESPONSÁVEL PELA QUALIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E DESEMPENHO DE FORNECEDORES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

NO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES:

• ACOMPANHA A EVOLUÇÃO DO MERCADO

• APÓIA COM INFORMAÇÕES AS TAREFAS DO COMPRADOR

• EFETUA A MANUTENÇÃO DOS DADOS CADASTRAIS

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PROCESSAMENTO

É responsável pelo recebimento dos documentos referentes aos pedidos de compra e montagem dos respectivos processos

A efetivação de compras depende de um sistema eficiente, o qual deve fornecer, a qualquer momento, as informações necessárias relativas:

• ao andamento dos processos

• às compras em processo de recebimento

• às devoluções ao fornecedor

• às compras recebidas e aceitas

A fim de se agilizarem suas atividades, deve controlar todo o processo desde seu início, a partir do protocolo do pedido, até o efetivo recebimento do material

O controle também deve ser exercido conjuntamente pelos órgãos da estrutura funcional

COMPRAS LOCAIS

podem ser exercidas na iniciativa privada e no serviço público

A diferença fundamental entre tais atividades é a formalidade no serviço público e a informalidade na iniciativa privada, muito embora com procedimentos praticamente idênticos, independentemente dessa particularidade

Já as Leis nº 8.666/93 e 8.883/94, que envolvem as licitações no serviço público, exigem total formalidade

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COMPRAS POR IMPORTAÇÃO

envolvem a participação do administrador com especialidade em comércio exterior, motivo pelo qual não cabe nos aprofundarmos a esse respeito

os procedimentos encontram-se expostos a contínuas modificações de regulamentos, que compreendem, entre outras, as seguintes etapas:

Processamento de faturas pro forma

Processamento jun to ao Departamento de Comércio Exterior-Decex- dos documentos necessários à importação

Compra de câmbio, para pagamento contra carta de crédito irrevogável

Acompanhamento das ordens de compra (purchase order) no exterior

Solicitação de averbações de seguro de transporte marítimo e/ou aéreo

Recebimento da mercadoria em aeroporto ou porto

Pagamento de direitos alfandegários

Reclamação à seguradora, quando for o caso

DILIGENCIAMENTO (FOLLOW-UP)

Atividade que objetiva garantir o cumprimento das cláusulas contratuais, com especial atenção para o prazo de entrega acordado

Acompanha, documenta e fiscaliza as encomendas pendentes em observância aos interesses da organização

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AMPLITUDE DA COMPRA

5 – Questões desta Aula

21 - (CESPE/EMBASA/2010) Um sistema logístico bem elaborado é responsável por entregar mercadorias/produtos/serviços na quantia certa, no local certo, no momento certo, ao menor custo possível.

22 - (CESPE/EMBASA/2010) De acordo com a escola da qualidade total, a área de armazenagem e movimentação de materiais tem responsabilidade na qualidade dos produtos/serviços da organização.

23 - (CESPE/EMBASA/2010) O departamento de compras participa indiretamente do controle de qualidade, haja vista que os insumos adquiridos são inspecionados pela área de qualidade do empreendimento.

24 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) O estoque morto sofre pouca variação: apenas o material que é utilizado em pequenas eventualidades é que entra e sai.

25 - (CESPE/TRE-MT/2010-ADAPTADA) O estoque de recuperação se caracteriza como quantidades de itens novos necessários para aumentar o estoque.

Pedido de Compra

Processamento da compra

Cadastro de Fornecedores

Concorrência Julgamento Negociação

Adjudicação do Pedido

Diligenciamento (follow-up)

Diligenciamento (follow-up)

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Acerca do tema noções de administração de materiais, julgue os itens subsequentes.

26 - (CESPE/ANATEL/2009) Há relação diretamente proporcional entre o custo de armazenagem e a quantidade de produtos existente em estoque. No entanto, quando o estoque estiver zerado, ainda assim haverá um mínimo de custo de armazenagem.

27 - (CESPE/ANATEL/2009) A movimentação interna de materiais, mesmo quando necessária, em nada contribui para a agregação de valores ao produto final, podendo, apenas, se realizada de modo eficaz, minimizar os custos que impactam no custo final.

28 - (CESPE/ANATEL/2009) Quando um equipamento não mais puder ser utilizado para o fim a que se destina, devido à perda de suas características ou em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação, tal equipamento será denominado material ocioso.

A respeito de administração de materiais, julgue o item subsequente.

29 - (CESPE/ANTAQ/2009) Uma vantagem de se adotar a centralização do processo de compras é a obtenção de maior controle de materiais em estoque.

Julgue os item subseqüente, acerca da administração da produção e de materiais.

30 - (CESPE/ PREF. DE VILA VELHA-ES/2008) A administração de materiais inclui as atividades de compra e o controle de contas a pagar, não se relacionando com a armazenagem, a embalagem e o manuseio de produtos e insumos.

GABARITO

21 – C 22 – C 23 – E 24 – E 25 – E

26 – C 27 – C 28 – E 29 – C 30 - E

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Marco Aurélio P. Dias – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Uma Abordagem Logística – 4ª Edição – ATLAS - 2009

João José Viana – ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS – Um Enfoque Prático – 1ª Edição – ATLAS – 2009

Jorge Siqueira de ARAÚJO - ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E ARMAZENAMENTO – ATLAS - 1998

Petrônio G. MARTINS e Paulo Renato Campos ALT - ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E RECURSOS PATRIMONIAIS - 2ª Edição - SARAIVA - 2006

Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nosso encontro.

Gostaram ?

Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilíbrio, o sucesso chegará em breve!

Coloco-me à disposição para eventuais dúvidas e sugestões, pois elas serão de muita valia para nosso trabalho em conjunto.

Utilizem nosso fórum ou email [email protected]

Mãos à obra e saudações a todos.

Bons estudos !

Erick Moura