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Manejo Profilatico da Pododermatite Contagiosa e de Problemas Gerais dos Cascos de Ovinos e Caprinos Em~a

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Manejo Profilatico daPododermatite Contagiosa

e de Problemas Geraisdos Cascos de Ovinos

e Caprinos

Em~a

PresidenteFernando Henrique Cardoso

MinistroFrancisco Turra

PresidenteAlberto Duque Portugal

DiretoresElza Angela Battaggia Brito da Cunha

Dante Daniel Giacomelli ScolariJose Roberto Rodrigues Peres

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Manejo Profilatico daPododermatite Contagiosae de Problemas Gerais dosCascos de Ovinos e Caprinos

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Embrapa-CPATC. Circular Hcnica nO8Exemplares desta publica~lIo podem ser solicitados ao:

Centro de Pesquisa Agropecu6ria dos Tabuleiros Costeiros - CPATCAv. Beira-Mar, 3.250 - Bairro 13 de Julho,

Caixa Postal 44, CEP 49025-04.0, Aracaju-SETelefone (79) 217-1300 - Fax (79) 231-9145

Chefe GerelJos6 Olino Almeida de Andrade Lima

Chefe Adjunto de Pesquise & DesenvolvimentoEderlon Ribeiro de Oliveira

Chefe Adjunto de Apoio T6cnicoLuiz Alberto Siqueira

Chefe Adjunto AdministretivoJoso Quintino de Moura Filho

Diegremer;lIoAparecida de Oliveira Santana

Revisiio GremeticelDavid Soares Pinto

OLIVEIRA, A.A. de Manejo profil6tico da pododermatitecontagiosa e de problemas gerais dos cascos de ovinos ecaprinos, Aracaju: Embrapa Tabuleiros Costeiros 1999. 26p.(Embrapa-CPATC. Circular T6cnica, 8).

Ovino; Caprino; Podridso do casco; Pododermatite;Foot-rot; sheep; goat.

180:rb

Sumario

MANEJO ~ROFILATICO DA PODODERMATITE CONTAGIOSA E DEPROBLEMAS GERAIS DOS CASCOS DE OVINOS E CAPRINOS

1. Introdu~Ao

A ovinocultura lanada tem significativa participacao

econOmica na regiao Sui, principal mente no Rio Grande do Sui,

enquanto a ovinocultura deslanada e a caprinocultura t6m expressive

papel socioeconOmico na regiao Nordeste. H6, entretanto, situacoes

que limitam a plena evolucao dos rebanhos nessas regioes, estando os

problemas de casco, notadamente nos ovinos, como fator de

fundamental interesse, devido aos aspectos com os quais estao

envolvidos, e pela agressividade com que alguns germes interferem no

sistema locomotor desses animais.

A aus6ncia de conhecimentos mais profundos sobre os

problemas de casco dos caprinos e ovinos provoca a adocao de

medidas das mais diversas. Algumas dessas ocorrem pela preocupacao

do produtor com as doencas de casco, especialmente a pododermatite

contagiosa, enquanto que outras medidas sac estabelecidas no sentido

de serem evitadas suas causas predisponentes. Todas elas, no entanto,

refletem a necessidade de se implantar tecnologias adequadas ao

manejo do rebanho.

Estudos de diferentes autores, nas diversas regioes do

mundo, principalmente onde a ovinocultura ~ desenvolvida, estao

sendo realizados, visando ao controle da infeccao. As alternativas

encontradas evidenciam novas pr6ticas de manejo e higiene, associadas

a medidas imunoprofil6ticas.

, Med. Veterin6rio. M.Sc .• Embrapa Tabuleiros Costeiros. Av. Beira-Mar. 3250. CaixaPostal 44. CEP 49001-970. Aracaju. SE. [email protected]

2. Caracteristicas gerais

A pododermatite ou pododermite contagiosa, tambemchamada de "pietin", "foot-rot", podridao dos cascos, manqueira oupeeira, est~ entre as doen~as que causam os maiores prejuizos aosrebanhos de ovinos, principalmente nos periodos com grandesoscila~oes de umidade e calor, quando entao esta enfermidade semanifesta com maior intensidade. 0 animal perde peso porque fica comdificuldade de caminhar 1I procura do pasta e a cobertura nao erealizadapelos reprodutores muito afetados.

A pododermatite contagiosa se espalha rapidamentequando animais sadios saD colocados em pastos contaminados ou emcontato com animais infectados. A comercializa~ao de animaiscontaminados e tambem respons4vel pela r~pida dis~emina~ao dainfec~ao.

A pododermatite contagiosa apresentaurn desenvolvimentoque tende 1I cronific~80, iniciando-se por uma inflamacao no espa~ointerdigital, aguda e dolorosa, levando 0 animal II claudicacao,comumente chamada de manqueire. A a~ao da pododermatitecontagiosa e muito vari6vel, chegando a atingir 50% dos animais. Est~espalhada praticamente por todas as regiies do mundo, sendo 0

Uruguai, a Argentina e a regiio Sui do Brasil, areas com grandeconcentra~ao de ovinos, a parte da America Latina onde e encontradacom maior frequ@ncia.

A doen~a e causada pela associa~ao do Dichelobacternodosus - agente etiol6gico - com um outro agents predisponente, emgeral 0 Fusobacterium necrophorum, que faz parte da flora intestinaldos ovinos.

E uma baet~ria long a, cilindrica, dilatada nas extremidades,

medindo de 2 a 10 micra de comprimento por 0,6 a 1,2 micron de

largura (Fig. 1). E gram negativa, im6vel e nao esporula. Anaer6bica

estrita, melhorando 0 seu crescimento quando incubada na atmosfera

de H2, com 5% a 10% de C02. Apresenta tamb~m urn desenvolvi-

mento adequado na temperatura de 37°C e pH 7,4 a 7,6. E bastante

exigente com relacao aos meios de cultivo, requerendo a adicao de

soro de eqUino ou mesmo soro de bovino. 0 usa de cloridrato de

cisteina a 0,1% tamb~m proporciona melhor crescimento. Atualmente 0

principal meio de isolamento e manutencao do D. nodosus ~ preparado

com 1,5% de p6 de casco .de ovino, para meio s6lido, e 0,5% deste.

material para caldo nutriente.

~-= -.=sus. (Noteterminalenlargements).

Em geral, as culturas em caldo de casco apresentam ligeiraturva~80, leve depOsitogranuloso e crescimento raramente abundante.Nos meios sOlidos, apresenta colOnias Iisas, convexas, incolores, semi-opacas e bordas bem definidas. Na presen~ade soro equino a 30%, aretirada da colOnia deixa uma superffcie despolida e escavada. Nasculturas em profundidade, realizadas em tubos de ensaio, apOs aincuba~ao de 48h a 72h h8 0 crescimento de colOnias biconvexas,abaixo 1,5cm da superffcie do meio. 0 D. nodosus nao fermentacarboidratos, nao reduz nitratos nem reage positivamente ao indo!. Osesfrega~os corados pelo m~todo de Gram, apresentando formasbacilares, tSuma indica~ao da presen~a de D. nodosus nas lesoes. 0mais comum, no entanto, tS a presen~a desta bacttSria misturada aoutras formas bacterianas aglutinadas.

o material colhido em campo deve ser transportado emcaldo""de casco, meio de Stuart ou de Thorley. Quando acondicionadoem meio de transporte, deve ser agitado para posterior semeio. Osesfrega~os feitos em campo e laboratOrio deverao ser fixados emmetanol e corados posteriormente.

o material para exame de laboratOriodever!i ser colhido deuma area recem-Iesionada pela doen~a. Remove-se a partequeratinizada do casco que cobre a !irea infectada do epit~lio. Raspa-secuidadosamente a area afetada, que e colhida em meio de transporte eacondicionada em gelo. Tambem podem ser feitos em campoesfrega~ospara pesquisa bacteriolOgica.

3. Formas clrnicas e sintomatologia

Seo descritas duas formas clinicas: a benigna e a virulentaou agressiva. Na forma benigna as lesoes neo 580 progressivas, esteolimitadas aos tecidos moles do casco e h8 uma regressao natural com 0

advento do c1ima quente. A forma virulenta ou agressiva (Fig. 2) secaraeteriza por intensa destruiceo dos tecidos podais e descolamentodo tecido c6rneo. 0 processo tende a cronificar-se.

A pododermatite contagiosa ataca essencialmente os

caprinos e os ovinos, sendo estes os mais seriamente afetados. A

observa~ao inicial da enfermidade e a de uma leve claudica~ao, . .,.

oportunidade em que 0 produtor dever~ fazer 0 tratamento. Alem do

sintoma de claudic~ao a pododermatite contagiosa se caraeteriza ainda

pelo cheiro putrido e descolamento dos cascos. 0 perfodo de incuba~ao

e muito vari~vel, geralmente de lOa 14 dias, e os sintomas dependem

fundamental mente dos fatores a ~eguir: estado das pastagens,

virulAncia da amostra do D. nodosus, dura~ao da doen~a, numero de

patas afetadas e complica~oes secund~rias.

A pododermatite contagiosa se inicia com uma tumefa~ao

hiperGmica no espa~o interdigital, seguida de claudica~ao. A infec~ao

se desenvolve pelos tecidos moles e casco, provocando 0

descolamento deste ultimo. 0 processo e acompanhado de rea~ao

dolorosa, levando 0 animal a claudicar acentuadamente e caminhar com

dificuldade. Quando a infec~ao atinge outras patas, h8 uma tend6ncia

de 0 animal ajoelhar-se ou permanecer deitado, dificilmente caminhando

a procura de alimento. Em tais condi~oes, 0 animal nao se alimenta

convenientemente, cai sua resistencia aos agentes infectantes, os

reprodutores perdem a capacidade de monta, h8 urn emagrecimento

progressivo, podendo chegar a morte.

Sao evidenciadasnovas praticas de manejo e higiene, al~mde profundas a~oes na imunoprofilaxia e quimioterapia, aumentado aschancesde controle e de erradica~aoda pododermatite contagiosa e deoatros problemas inflamat6rios dos cascos de ovinos e caprinos. Paraurn programa de grande envergadura devem ser observadas algumassitua~oesdiretamente ligadas its doen~asdo casco:

~ grande parte das doen~as podais, especialmente a pododermatitecontagiosa, tern um car6ter infeccioso cronico e vari6veisextremamente complexas. Assim, 0 seu controle deve se estenderpor longos periodos de tempo;

~ ~ imprescindivel um conhecimento substancial do problema naregiao e urn rigoroso controle no intercAmbiode animais;

~ embora exista uma correla~ao dos problemas de casco com ascondi~oes clim6ticas, nso se pode descuidar dos multiplos fatorespr6prios das doen~asinfecciosas;

~ a delega~ao de atribui~oes deve ser cuidadosamente planejada,levando-seem conta os conhecimentos e habilidadesexistentes parase atingir 0 problema de forma continua e intensa.

Na implanta~ao de um programa de controle, algumasvari6veis importantes devem ser cuidadosamente observadas. Assim,podem-sedestacar:

~ adapta~80das atividades do programa ao manejo da propriedade;

~ condi~oes satisf8t6rias para 0 manejo preventivo e curativo do,rebanho;

~ preparacao do.pessoal necessario ao programa;

~ implantacao de atividades preventivas para todo 0 ano.

Estabelecidas tais prioridades, 0 inicio do programa deveocorrer quando os detalhes de seu funcionamento estiverem todosequacionados, incluindo-se instalacoes, materiais necessarios e equipede trabalho. De uma maneira geral, 0 controle preventivo ~ estabelecidoatrav~s da aplicacao das seguintes medidas:

4.1.1. ~poca do ana:Deve ser iniciado no periodo mais quente do ano, quando ascondicoes de disseminacao das diferentes infeccoes doscascos sao bastante limitadas.

4.1.2. Avaliacao cUnica do rebanho:Nessa avaliacao, diferentes problemas de casco podem serobservados, entre os quais os processos mic6ticos,crescimento de unhas, dermatite interdigital ovina,contusoes, sequelas de doencas especificas ou nsoespecrficas dos cascos e problemas inflamat6rios em gera!.

4.1.3. Separscao de animais:Os rebanhos devem ser separados em animais doentes e5805, quando entao serao adotadas as primeiras medidas dehigienizacao. Os rebanhos devem ser colocados em pastosdistintos por um perrodo nunca inferior a trAs semanas e emcondicoes de pouca umidade do solo.

As instalac;oes e pastagens com superpopulac;aorepresentam sempre a constancia de novos focos em ambientescontaminados.

Sao operac;oes importantes na manutenc;ao do bom estadoclinico dos animais. 0 intervalo de tempo para se aparar as unhas oucascos ~ muito vari6vel, havendo estreita relac;aocom 0 solo. Em soloscompactos e sem umidade, os animais chegam a passar mais de umano sem necessitar cortar os cascos. Nos periodos chuvosos e demuita umidade, 0 intervalo de corte do casco pode nso chegar aos 45dias. Os solos arenosos favorecem substancialmente 0 crescimento doscascos. Embora a pr6tica possa indicar 0 intervalo ideal para corte ouapara do casco, em condic;oes de muita umidade do solo, 0 intervaloideal para a avaiiacio desta operac;io nio dever6 ser superior a 30 dias.Os cascos crescidos deverao ser aparados rente ~ parede lateral dotecido c6rneo, de forma que 0 animal possa fixar bem 0 corpo, semcomprimir os tecidos moles, fato que provocaria a claudicac;ao. Ospedac;os dos cascos cortados deverio ser queimados. Ferimentos,contusoes, espinhos, sequelas de outras doenc;as devem serconstantemente observados e tratados.

Esta 6 uma medida comum no manejo preventivo dasdoencas em gera!. No caso dos problemas do casco, ao menor sinal declaudic~io do animal deve ser processada uma avali~io rigorosa do

seu sistema locomotor. Nos processos infecciosos em geral e,

particularmente, na pododermatite contagiosa, os animais devem ser

separados at~ a cura completa, pr6tica que nao pode se contrapor ao

manejo geral do rebanho.

As medidas gerais de higiene das instalacoes e pastagens,

os processos de desinfecCao, 0 descarte de animais que

frequentemente se contaminam ou que estao com a pododermatite

contagiosa crOnica, a compra de animais sadios, visitas, 0 usa de

quarentena, SaD medidas que devem ser consideradas no controle ou

na erradicacao das doencas de casco.

Pela aCao curativa e preventiva no combate apododermatite, 0 usa de vacina nao deve ser negligenciado. As vacinas

SaD anaculturas, polivalentes, e a protecao, naturalmente, ocorre

apenas contra os sorogrupos presentes de D. nodosus. Portanto, a

acao dessa vacina nao pode ser associada a outros processos

infecciosos como a dermatite ovina, entre outros. Geralmente as

vacinas contra pododermatite contagiosa SaD aplicadas, inicialmente,

com intervalos de 30 dias, com revacinacoes estrat~gicas, iniciadas

antes dos perrodos mais predisponentes a doenca. Confere

aproximadamente 80% de protecao ao rebanho, por um periodo de at~

quatro meses. 0 sucesso da vacinaCao est6 na depend~ncia de urn

rigido plano de manejo sanit6rio.

Considera-se que maior prot~ao pelos m6todosquimioter6picos e imunoprofil6ticos tern sido conseguida em condicoesde pouca umidade do solo e baixo nlvel de infeccao. Aliada a estadificuldade, existe tamb6m a inconsistAncia dos sistemas de prevencaoe tratamento dos m6todos de uso t6pico e parenteral e a necessidadedo produtor por medidas pr6ticas e de efeito mais imediato.

fVisando a obtencao de sistemas mais eficientes e eficazes

de combate ~ pododermatite contagiosa e aos problemas gerais doscascos de ovinos e caprinos, a Embrapa Tabuleiros Costeirosdesenvolveu estudos que culminaram com a producao do Curadermite.

o Curadermite (Fig. 3) foi estudado em fazendasparticulares e sob condicoes precarias de manejo e instalacoes. 0 usodesse produto apresenta uma efici~ncia curativa de 82,4% nos cascosafetados, com at6 tres aplicacoes, em dias alternados. Quando usadopreventivamente apresenta uma efici~ncia de 100%.

Tem-se observado que em rebanhos recebendo 0 usa

preventivo do Curadermite, a aplicac;ao paralela da vacina nao tern

apresentado resultados significativos. Este fato estt\ possivelmente

associ ado II ac;ao antiss~ptica e bactericida do Curadermite sobre 0

D. nodosus - agente principal da pododermatite contagiosa - e

sobre suas causas predisponentes, al~m da ac;ao sobre as demais

infecc;oes dos cascos. Estudos tAm demonstrado que 0 Curadermite

~ eficiente no tratamento curativo, possui propriedades preventivas,

requer menor usa de mao-de-obra e seu custo ~ at~ quatro vezes

inferior ao custo dos produtos comerciais. 0 seu usa ~

exaustivamente comprovado por produtores de ovinos e caprinos,

mas deve ser utilizado dentro de urn programa pr~-estabelecido para

a criac;ao e associ ado ao com 0 manejo profilt\tico descrito a seguir:

4.7.1. Pequenosrebanhos~ Urnpar os cascos do animal a ser tratado. Se necess6rio, fazer a

apara dos cascos.

~ Colocar 0 Curadermite em recipiente de pl6stico (utilizar a parte

inferior de uma garrafa de t\lcool ou de 6gua sanitt\ria, cortada

transversalmente). A quantidade do Curadermite a ser colocada deve

alcanc;ar uma altura de 2cm a 4cm, de maneira que no momenta do

tratamento, todo 0 tecido c6rneo da pata do animal fique submerso-

no produto.

~ Segurar bem 0 animal, levantar a pata a ser tratada e imergi-la na

soluc;ao de Curadermite por 15 a 30 segundos (Fig. 4).

II> Para facilitar a mao-de-obra, 0 tratamento curativo dos animaisdoentes deve ser feito a cada dois dias, at' 0 restabelecimento doanimal. 0 tratamento preventivo varia com a existancia de foco norebanho e a esta~io do anD mais predisponente lli doen~a, sendorecomendadano maximo uma aplica~io por semana.

Obs.: 0 produtor poder6 optar pelo acondicionamento e uso doCuradermite em frascos "spray", em substitui~80 ao recipientede pl6stico (Fig. 5).

Para racionalizar 0 manejo profilAtico, principalmente emgrandes rebanhos, cujo numero de animais 6 uma Iimitacao ao trabalhofeito individualmente, foi desenvolvido pela Embrapa TabuleirosCosteiros, no Campo Experimental de Queimadas, 0 Sistema de ManejoProfil6tico - SMP (Figs. 6 all). S80 instalacoes frsicas que envolvemtodas as etapas necess6rias it prevencao e 80 tratamento dosprocessos inflamat6rios dos cascos. Trata-se de urn sistema modular,composto de 6rea para amolecimento e limpeza do casco, acesso,contenC80 para 0 corte do casco, pediluvio (onde se p6e 0 Curadermitedestinado it prevenC80 e 80 tratamento dos problemas do casco) e 6reade secagem.

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CfJntro dfJ pfJ$qui$B AgropfJcuAriB dO$ TBbulfJiro$,Co$tfJirO$Ministerio da Agriculwra e do AbastecimentoA v. Beira-Mar, 3250 - Bairro 13 de Julho,

Caixa Postal 44, CEP 49025-040, Aracaju, SEFane (791217-1300, Fax (791231-9145

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