m onitorizaÇÃo biolÓg ica das zonas de desc arga d as … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve...

55
M PR MONITOR RINCIPA RIZAÇÃO IS BACIA BIOLÓG AS DE DR RE DEZ GICA DAS ENAGEM DO TEJO ELATÓRIO FIN ZEMBRO DE 2 S ZONAS M DE LISB O NAL 011 DE DESC BOA NO CARGA D ESTUÁR DAS IO

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Page 1: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

 

MPR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MONITOR

RINCIPA

RIZAÇÃO 

IS BACIA

BIOLÓG

AS DE DR

RE

DEZ

 

 

 

GICA DAS

ENAGEM

DO TEJO

  

ELATÓRIO FIN

ZEMBRO DE 2

 

S ZONAS 

M DE LISB

O  

NAL 

011 

 

DE DESC

BOA NO 

CARGA D

ESTUÁR

 

DAS 

IO 

Page 2: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

   

EQUIPA TÉCNICA 

 

 

 

 

A equipa técnica que participou na execução deste relatório pertence ao Centro de Oceanografia (CO) e 

é constituída por: 

 

Maria José Costa (Coordenação) 

Pedro Raposo de Almeida 

José Lino Costa 

Gilda Silva 

Carla Azeda 

João Paulo Medeiros 

Erica Sá 

Maria João Tavares 

 

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Índice 

1. INTRODUÇÃO  1 

2. METODOLOGIA  4 

2.1. ESTAÇÕES DE AMOSTRAGEM E TRABALHO DE CAMPO ......................................................... 4 

2.2. TRABALHO DE LABORATÓRIO ................................................................................................ 10 

2.2.1. GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS  10 

2.2.2. MATÉRIA ORGÂNICA TOTAL DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS  11 

2.2.3. MACROINVERTEBRADOS BENTÓNICOS  11 

2.3. TRATAMENTO DOS DADOS ..................................................................................................... 11 

3. RESULTADOS  14 

3.1. SEDIMENTOS SUPERFICIAIS .................................................................................................... 14 

3.1.1. GRANULOMETRIA DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS  14 

3.1.2. MATÉRIA ORGÂNICA DOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS  17 

3.2. MACROINVERTEBRADOS BENTÓNICOS ................................................................................. 20 

3.2.1. ELENCO FAUNÍSTICO  20 

3.2.2. ESTRUTURA DAS COMUNIDADES BENTÓNICAS  35 

3.2.3. ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS COMUNIDADES BENTÓNICAS  40 

4. CONCLUSÕES  44 

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  50 

 

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1. IN

O sist

subsi

águas

corre

estuá

 

 

As ET

passa

ETAR

Lisbo

estru

popu

cerca

gerad

conce

para 

250.0

NTRODUÇ

tema de dre

stemas,  des

s  residuais 

espondentes 

ário do Tejo. 

Figura 

TAR de Alcân

ado a dispor

R de Chelas, 

oa,  provenie

tura tem cap

lação  equiva

a de 10%. A 

dos na bacia

elho de Lour

tratar um ca

000 habitant

Monitorizaç

ÃO 

nagem do C

signadament

afluentes  ao

e  as  do  su

1 ‐ Subsistem

ntara, Chela

r de  tratame

situada no V

ntes  da  bac

pacidade pa

alente  de  25

ETAR de Be

a de Beirolas

res (Sacavém

audal diário d

es, em que a

ão biológica de

oncelho de L

te  Alcântara

os  três  prim

ubsistema  d

as de drenage

s e Beirolas 

ento  terciário

Vale de Chel

cia  de  Chela

ra tratar um

55.000  habit

eirolas,  situa

s, provenient

m e Moscavid

de 54.500 m

a component

CONCELHO DE

BACIAS DE DRE

e descarga de e

Lisboa integr

,  Beirolas,  C

meiros  subsis

do  Terreiro 

em do Concel

  foram  inau

o e de desin

las, recebe e

as,  que  abra

 caudal diár

tantes,  em 

ada  junto à p

tes dos conc

de). Abrange

m3/d, corresp

te industrial 

E LISBOA

ENAGEM

BTerre

Bacia deAlcântara

BacChe

efluentes na ár

rava até ao i

Chelas  e  Ter

stemas  eram

do  Paço  dr

ho de Lisboa a

guradas em

nfecção dos 

efluentes ge

ange  uma  á

io de 52.500

que  a  comp

ponte Vasco

celhos de Li

e uma área d

pondente a u

representa 

Bacia doeiro do Paço

ia deelas

BaciaBeiro

ea ribeirinha d

nício de 201

rreiro  do  Pa

m  então  con

enadas  dire

 

até ao início d

1990,  tendo

efluentes a 

rados apena

rea  de  2.10

0 m3/d, corre

ponente  indu

o da Gama,  t

sboa e de d

de 1.700 ha, 

ma populaçã

cerca de 68%

a deolas

N

de Lisboa – Intro

11, quatro gr

aço  (Figura 

nduzidas  às 

ectamente  p

de 2011. 

o as duas ú

partir de 20

as no concel

00  ha.  Esta 

espondente a

ustrial  repre

trata os eflu

uas  fregues

e tem capac

ão equivalen

%. 

odução 

1

andes 

1).  As 

ETAR 

para  o 

ltimas 

001. A 

ho de 

infra‐

a uma 

esenta 

uentes 

ias do 

cidade 

nte de 

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Quan

obras

desin

capac

Deze

285.1

eflue

estru

conce

cerca

No qu

da Ba

ronda

direct

Janei

Tend

levar 

das c

bacia

tem c

dois 

altera

traba

melh

facto

de 20

isso  a

resid

Beiro

ou no

apen

acom

respe

dos E

nto à ETAR d

s  iniciadas  e

nfecção das 

cidade  para

mbro de 200

120 m3/d,  em

nte,  mais  2

tura serve m

elhos de Oe

a de 4.800 ha

ue diz respe

aixa Pombali

ar os 120 m

tamente  pa

ro de 2011 p

o em conta 

a cabo, junt

comunidades

as de drenag

como object

primeiros  c

ações  introd

alhos tiveram

orias  infra‐e

, no caso de

009, com o 

apenas  acon

uais do resp

olas não se e

o  seu modo

as  no  Verão

mpanhament

ectivas comu

Estudo de M

Monitorizaç

de Alcântara

em  2006  p

águas  residu

a  tratament

09, respectiv

m  tempo  se

285.120 m3/d

maioritariam

iras e Amad

a. 

ito ao subsis

ina e das av

mil habitante

ra  o  estuár

passaram a s

a situação d

tamente com

s biológicas 

gem de Alcâ

ivo acompan

casos  ocorr

duzidas  rece

m início em A

estruturais  re

e Alcântara e

início do  tra

nteceu  depo

pectivo subsi

efectuaram r

o de  funcion

o  de  2010. 

o da  situaçã

unidades bió

Monitorização

ão biológica de

, situada na

ara  ampliaç

uais  corresp

o  biológico 

vamente. A E

co,  com  tra

d,  em  temp

ente a popu

ora pertence

stema do Ter

enidas da Li

s e uma  áre

io  do  Tejo, 

er também e

descrita ante

m o Centro d

das zonas  ri

ntara, do Te

nhar a evoluç

a  uma  mel

entemente  n

Agosto de 20

eferidas, ou 

estes impact

atamento bio

ois  de  Janeir

stema para 

ecentement

amento, os 

No  entanto

ão desde 19

óticas, recolh

o Biológica d

e descarga de e

a Avenida de

ção  e  comp

ondentes, e

  e  desinfec

ETAR tem ca

atamento  de

po  húmido,

lação da reg

entes à mes

rreiro do Paç

berdade e A

ea  com  cerc

sem  qualqu

encaminhad

eriormente, 

de Oceanogr

ibeirinhas ad

erreiro do Pa

ção das refe

lhoria  signif

no  sistema 

009, antes d

seja, ainda 

tos positivos 

ológico dos 

ro  de  2011, 

a ETAR de A

e modificaçõ

respectivos 

o,  para  a  zo

997, uma  vez

hidos desde 

da Zona de  I

efluentes na ár

e Ceuta,  term

letamento  d

mbora a  inf

cção  dos  e

apacidade pa

e  nível  secun

com  tratam

gião ocidenta

sma bacia, d

ço, que englo

Almirante Re

ca de 600 ha

uer  tratamen

os para a ET

entendeu a 

rafia (CO), um

djacentes ao

aço, de Chel

ridas comun

ficativa  das 

de  saneame

de se fazerem

na  fase pré

só terão co

efluentes, e

com  o  com

Alcântara. Co

ões de fundo

trabalhos d

ona  de  Beir

z que existe

essa altura 

Intervenção 

ea ribeirinha d

minaram em

do  tratamen

fra‐estrutura

fluentes  de

ara tratar um

ndário  e  des

mento  físico‐

al de Lisboa, 

istribuídas p

obava os eflu

is (servindo 

a), estes  era

nto.  No  ent

AR de Alcânt

Câmara Mu

m programa 

os colectores

as e de Beir

idades, espe

mesmas  n

ento  básico 

m sentir qua

é‐operaciona

meçado a pa

nquanto no 

meço  da  dre

omo nas ETA

o, em termo

de monitoriz

rolas  é  poss

m dados  fid

pela equipa 

do Parque d

de Lisboa – Intro

m Abril de 20

nto  secundá

a dispusesse 

esde  Setemb

m caudal diá

sinfecção  fin

‐químico.  A 

 mas també

por uma área

uentes de Al

uma popula

am encamin

tanto,  a  par

tara. 

unicipal de L

de monitori

s de descarg

rolas. Este e

erando‐se qu

na  sequência

do  Concelh

isquer efeito

al do project

artir de Sete

 Terreiro do

nagem  das 

AR de Chelas

os infra‐estru

zação  iniciar

sível  efectua

dedignos  sob

do CO no â

das Nações.

odução 

2

011 as 

ário  e 

já de 

bro  e 

rio de 

nal  do 

infra‐

m dos 

a com 

lfama, 

ação a 

hados 

rtir  de 

Lisboa, 

ização 

ga das 

estudo 

ue nos 

a  das 

ho.  Os 

os das 

to. De 

embro 

o Paço 

águas 

s e de 

uturais 

am‐se 

ar  um 

bre as 

mbito 

Além 

Page 6: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

disso

espec

doutr

drena

antró

Devid

facto

const

de fo

al.,  1

habit

subst

organ

que e

et  al

bentó

exped

e a di

1999

Pelos

de m

mais 

orgân

refer

ambi

os ev

básic

Com 

obtid

poste

estud

de  p

impa

,  o  acervo  i

cialmente  os

ros  estudos

agem  muni

ópicos de nat

do à sua  ínti

  de  apresen

tituem as  co

orma directa 

1998).  De  fa

tat,  nomead

tâncias  tóxic

nismos que 

experimenta

l.,  2005).  T

ónicos  são o

dita e eficien

istribuição e

). 

s motivos me

onitorização

directament

nica dos sedi

idas  comuni

ental das zo

ventuais  imp

o no meio re

o presente 

dos  nos  anos

eriormente 

do e perspec

reservação 

ctos negativ

Monitorizaç

nformativo 

s  dados  rec

),  permitem

cipais  nas 

tureza mais a

ima associaç

ntarem  gene

omunidades 

e bastante r

acto,  os mac

damente  va

cas  (Silva  e

se encontra

am acabam p

Tendo  em  c

o grupo mai

nte o estado 

spácio‐temp

encionados 

o na análise d

te os condic

imentos. Ass

idades bioló

onas de Alcâ

pactos positi

eceptor. 

relatório pre

s  de  2009,  2

permitirá  de

ctivar o impa

da  zona  rib

os resultante

ão biológica de

do  CO  sobr

olhidos  simu

m  ajudar  a 

comunidade

abrangente o

ção com o su

ericamente  c

bentónicas, 

rápida mesm

croinvertebr

riações  nos 

et  al.,  1999

m nos níveis

por ter claras

conta  tal  co

s utilizado q

de conserva

poral de impa

anteriormen

dos macroin

cionam, desi

sim, o object

gicas,  servin

ntara, Terre

vos ou nega

etende‐se da

2010  e  2011

eterminar  a 

acto positivo

eirinha  do m

es de hipoté

e descarga de e

re  as  comun

ultaneament

distinguir  o

es  biológica

ou com orige

ubstrato, ao

ciclos  de  vid

 e os macro

mo a pequena

rados  são  ba

teores  de 

9).  Além  di

s  inferiores 

s repercussõ

onjunto  de 

quando  se p

ação das com

actos antróp

nte, optou‐se

vertebrados

gnadamente

tivo final do 

ndo estas  co

iro do Paço,

ativos das d

ar a conhece

1. A  sua  con

  evolução  d

o das alteraç

município  d

éticas falhas n

efluentes na ár

nidades  bioló

te  noutros  l

os  efeitos  d

as  de  varia

em noutras á

o razoável se

da  relativam

oinvertebrad

as alterações

astante  sens

matéria  or

isso,  por  e

das cadeias 

ões nos esta

característ

pretende ana

munidades aq

picos neste ti

e então por 

s bentónicos 

e a granulom

estudo cons

omo  indicado

, Chelas e Be

iferentes  inf

er os trabalh

nfrontação  c

das  condiçõ

ções infra‐est

e  Lisboa,  be

no funcionam

ea ribeirinha d

ógicas  do  es

ocais  do  sis

as  descarga

ações  natur

áreas do estu

edentarismo 

ente  curtos,

os em parti

s no meio aq

síveis  a  pert

rgânica  e  co

nglobarem 

alimentares

dos tróficos 

icas,  os  ma

alisar de  form

quáticas e av

po de ambie

centrar o pr

e parâmetro

metria e os  t

siste no acom

ores da evo

eirolas, e pe

fra‐estrutura

hos realizado

com  os  elem

es  ambienta

truturais rea

em  como  d

mento das vá

de Lisboa – Intro

stuário  do  T

stema  (no  â

as  das  baci

rais  ou  imp

uário. 

que exibem

,  as  espécie

icular,  respo

quático (Pere

turbações  n

ontaminação

maioritariam

s, as modific

superiores (

acroinverteb

ma  relativam

valiar a magn

entes (Costa 

resente prog

os ambienta

teores de m

mpanhament

lução da  sit

ermitindo de

as de  saneam

os e os resu

mentos  reco

ais  das  área

alizadas no e

etectar  eve

árias ETAR. 

odução 

3

ejo,  e 

mbito 

as  de 

pactos 

m e ao 

es  que 

ondem 

eira et 

o  seu 

o  por 

mente 

cações 

(Costa 

brados 

mente 

nitude 

et al., 

grama 

is que 

atéria 

to das 

uação 

tectar 

mento 

ltados 

lhidos 

as  em 

estado 

ntuais 

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2. M

2.1. 

Ao co

Terre

Chela

prime

2011

sanea

das á

(Alcâ

partir

subsi

locali

Procu

este 

direct

presu

(Cost

estad

estaç

desca

bem 

ao  fu

contr

evolu

Excep

aprov

englo

por t

prime

mais 

entre

METODOLO

ESTAÇÕES 

ontrário do q

eiro do Paço 

as (CH) e Bei

eiro  local co

, drenava pa

amento do T

áreas onde d

ntara, Chela

r de  Janeiro

stema  do  T

izados junto 

urou‐se dese

constituído 

ta  dos  emis

umivelmente

ta et al., 2005

do  das  com

ções de amo

argas (caso a

preservadas

uncionament

rolo  e  de  im

ução concorr

pto  em  Bei

veitar  os  da

oba, em cada

rês radiais (A

eira destas  r

próxima de 

e radiais foi 

Monitorização

OGIA 

DE AMOST

que acontec

(TP) e Alcânt

irolas (BR), s

nsiste na reg

ara o meio es

Terreiro do P

descarregam

as  e Beirolas

 de 2011 a 

Terreiro  do  P

à margem ri

envolver um 

por um con

ssários,  e  p

e  já  fora da 

5). A análise 

unidades  bi

ostragem de 

as comunida

s que as das 

to  dos  emis

mpacto  apr

rentes). 

irolas,  onde

ados  pré‐exi

a caso, nove

A, B, C) e trê

radiais  foi es

terra se torn

de 50 m. Um

o biológica de d

TRAGEM E T

eu em 2009

tara (AL), em

sempre na en

gião adjacen

stuarino águ

Paço, enqua

 no estuário

s),  incluindo 

ETAR de Alc

Paço).  Em  q

ibeirinha. 

esquema de

junto de est

or  um  conj

zona onde o

das estaçõe

ológicas  suj

controlo pe

des das esta

suas homól

ssários  (caso

esentem  um

e  se  estabe

istentes,  o  c

e pontos de c

s transeptos

stabelecida a

na muito difí

m esquema 

descarga de efl

TRABALHO 

, quando as 

m 2010 e 201

nvolvência d

nte à porção

uas residuais 

nto os outro

o do Tejo as 

os  efluente

cântara pass

quaisquer  do

e amostrage

tações de am

unto  de  est

os seus efeit

es de amostra

eitas  à  acçã

rmitirá aferi

ações de amo

ogas de  imp

o  as  comun

m  grau  de 

eleceu  um 

conjunto  da

colheita disp

s divergentes

a cerca de 3

ícil trabalhar

de amostrag

uentes na área

DE CAMPO

amostragen

11 estas fora

dos emissário

o terminal do

não tratada

os três  locais

águas das r

es processad

sou a proces

os  casos,  os 

em semelhan

mostragem 

tações  de  a

tos  se  fazem

agem de imp

ão  directa  d

ir se esse es

ostragem de

pacto) ou a c

idades  das 

preservação

delineament

as  estações 

postos em to

s a partir das

30 m da mar

r em seguran

gem deste ti

a ribeirinha de 

ns foram rea

m levadas a 

os existentes

o colector qu

s recolhidas 

s se encontr

restantes bac

dos pelas  res

ssar  também

emissários 

nte em todo

de  impacto 

amostragem 

m notar de  f

pacto permit

das  descarga

tado se deve

 controlo se 

causas mais 

estações  de

o  idêntico  o

to  amostral

de  amostra

orno dos em

s fontes emis

rgem, uma v

nça. A distân

ipo permite,

Lisboa – Metod

alizadas apen

cabo també

s em cada sí

ue, até Jane

no subsistem

ram na adjac

cias de dren

spectivas  ET

m os efluent

encontra(va

os os  locais, 

(I),  sob  influ

de  control

forma  signifi

tirá acompan

as.  O  estud

e à existênc

 apresentem

gerais extrín

e  amostrage

ou  tendênci

l  particular, 

agem  de  im

missários, div

ssoras (1, 2 e

vez que na  r

cia impleme

, assim, aval

dologia 

4

nas no 

ém em 

ítio. O 

iro de 

ma de 

cência 

nagem 

TAR  (a 

tes do 

a)m‐se 

sendo 

uência 

o  (C), 

cativa 

nhar o 

o  das 

ia das 

m mais 

nsecas 

em  de 

as  de 

para 

mpacto 

ididos 

e 3). A 

região 

entada 

iar de 

Page 8: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

forma

uma 

fonte

No en

são e

4), tiv

locali

perm

inicia

pequ

ribeir

emiss

respe

ponto

cond

facto

corre

posiç

trans

amos

do  q

Mesm

como

 

a mais efica

análise do g

es emissoras

ntanto, devid

emitidas as d

veram de se 

ização  da  sa

mitiu  nestes 

almente,  ape

enas  baías 

rinha do Terr

sário  (estava

ectivas águas

o  ligeiramen

uziram a alg

,  para  que

ectamente a 

ção da desca

septos parale

stragem (em

ue  como  u

mo  assim,  p

o radiais este

Monitorização

z o efeito d

gradiente de

do às caracte

descargas de

introduzir a

aída  dos  em

locais  o  es

enas  tendo 

artificiais  (F

reiro do Paço

a programad

s residuais e 

nte  afastado

umas modifi

e  a  estraté

evolução da

rga e após a

elos à marge

 que os tran

m  sistema 

or  uma  que

es transeptos

o biológica de d

as descargas

e diminuição

erísticas geo

e Alcântara (

lgumas alter

missários  de 

stabelecimen

sido  neces

Figuras  2  e 

o e, sobretud

do que,  até 

pluviais iriam

o  da  posição

icações impo

égia  de  am

as comunidad

a sua elimina

em, funciona

septos perp

de  radiais  a

estão  de  com

s paralelos à

descarga de efl

s nas comun

o dos  seus  i

ográficas e in

Figura 2), Te

rações nas re

Alcântara  e

nto  quase  i

ssário  orien

4).  Pelo  co

do, a mudan

à  ligação  de

m ficar dura

o  inicial,  em

ortantes na r

mostragem  a

des biológica

ação, optou‐

ando esta re

endiculares 

atravessadas

modidade,  n

 margem. 

uentes na área

nidades bioló

mpactos  com

nfra‐estrutura

erreiro do Pa

espectivas re

e  de  Chelas 

ntegral  das 

ntá‐las  em 

ntrário,  a  n

nça prevista 

este  subsiste

nte algum te

bora  tal  não

rede de amo

adoptada  p

as do local, a

se por trans

de de estaçõ

à margem d

s  por  transe

neste  trabalh

a ribeirinha de 

ógicas adjac

m o aument

ais específica

aço (Figura 3

edes de amo

em  reentrâ

redes  de  c

função  da 

atureza  ma

inicialmente

ema  à  ETAR

empo a aflui

o  se  tenha  v

ostragem aí i

udesse  serv

antes e depo

formar as tr

ões mais com

istam entre 

eptos  diverg

ho  continua

Lisboa – Metod

centes, garan

to da distân

as dos locais

3) e Chelas (

ostragem. As

ncias  da ma

colheita  pre

geografia  d

is  aberta  da

e na localizaç

R  de Alcânta

r ao estuário

vindo  a  veri

mplementad

vir  para  an

ois da mudan

rês radiais em

mo uma grel

si cerca de 7

gentes  (Figu

rão  a  design

 

dologia 

5

ntindo 

cia às 

s onde 

Figura 

sim, a 

argem 

evistas 

dessas 

a  orla 

ção do 

ara,  as 

o num 

ificar), 

da. De 

nalisar 

nça de 

m três 

lha de 

70 m), 

ra  3). 

nar‐se 

Page 9: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

emiss

afasta

 

Figura

emiss

à ETA

próxim

 

a 2 – Rede de

sário  (C1 e C2

adas do emiss

a  3  –  Rede  d

sário existente

AR de Alcântar

mas e afastad

Monitorização

e amostragem

2  referem‐se 

sário, respecti

de  amostrage

e () e do po

ra () (C1 e C

as do emissár

o biológica de d

m estabelecid

ao  conjunto 

vamente) (Fo

em  estabelec

nto onde esta

C2 referem‐se

rio, respectiva

descarga de efl

da em Alcânta

de estações d

nte: Google E

 

ida  no  Terre

ava previsto re

e ao conjunto 

amente) (Font

uentes na área

ara, com a  lo

de amostrage

Earth). 

iro  do  Paço, 

elocalizá‐la, a

de estações d

te: Google Ear

a ribeirinha de 

calização da s

em de  contro

com  a  locali

ntes da ligaçã

de amostrage

rth). 

Lisboa – Metod

saída do  resp

olo mais próxi

ização  da  saí

ão deste subs

em de control

dologia 

6

 

pectivo 

imas e 

 

ída  do 

istema 

o mais 

Page 10: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

emiss

monta

 

Já a r

dois 

amos

metro

mais 

redes

das r

emiss

modo

se en

2),  q

imple

carac

opera

de  am

homó

carac

últim

desca

a  4  –  Rede  d

sário  (C1  e  C

ante do emiss

rede de estaç

transeptos p

stragem (A, B

os) que os  s

facilmente 

s de amostra

edes de amo

sões  são  cic

o, a sua loca

ncontravam f

quer  no  Ter

ementadas a

cterísticas ab

acionais, dev

mostragem 

ólogas de im

cterísticas en

mas  tiveram 

arga, o que p

Monitorização

de  amostrage

C2  referem‐se

sário, respecti

ções de amo

perpendicula

B e C) localiz

seus homólo

igualdade d

agem. Idealm

ostragem de

clicamente  e

lização deve

fora da acçã

rreiro  do  Pa

as correspon

bióticas e de 

vido à presen

de  controlo 

mpacto (Figur

ntre as estaç

de  ser  esta

pode não ser

o biológica de d

em  estabeleci

e  ao  conjunt

ivamente) (Fo

ostragem de 

ares à  linha 

zados sensiv

ogos das est

e  condições

mente, estes

e impacto, at

empurradas,

ria ser sufici

ão das desca

aço  (Figura 

ndentes rede

pressão hum

nça de instal

tiveram  de

ras 2 e 3). M

ções de amo

belecidas  en

r suficiente p

descarga de efl

ida  em  Chela

o  de  estaçõe

onte: Google E

controlo foi 

de  costa  (1

velmente à m

tações de am

s batimétrica

s transeptos 

té porque no

,  quer  para 

entemente a

rgas respect

3),  as  regi

es de amostr

mana semelh

lações portu

e  ficar  localiz

Mesmo assim

ostragem de

ntre  300  e 

para garantir

uentes na área

as,  com  a  loc

es  de  amostr

Earth). 

delineada p

 e 2), englo

mesma distân

mostragem d

as e  sedimen

deveriam si

o estuário, c

montante, 

afastada dos

tivas. Contud

iões  a  mon

ragem de  im

hantes a esta

árias. Assim,

zadas  exclus

, para mante

e  impacto e 

500 metros

r a ausência 

a ribeirinha de 

calização  da  s

ragem  de  co

ara apresent

bando ambo

ncia da marg

de  impacto, 

ntares entre

ituar‐se a mo

com as muda

quer  para  j

s emissários, 

do, quer em 

ntante  daqu

mpacto que a

as, são inace

, em ambos 

sivamente  a 

er alguma ho

de  controlo

de  distânci

de impactos

Lisboa – Metod

saída  do  resp

ontrolo  a  jusa

tar, em cada

os  três pont

gem (30, 80 

garantindo 

e os dois  tip

ontante e  ju

anças de ma

jusante.  De

 para garant

 Alcântara (

elas  onde  f

ainda aprese

essíveis em te

os locais, as 

jusante  das

omogeneida

o de  cada  sít

ia  dos  pont

s significativo

dologia 

7

 

pectivo 

ante  e 

a sítio, 

tos de 

e 130 

assim 

pos de 

usante 

aré, as 

  igual 

tir que 

Figura 

foram 

entam 

ermos 

redes 

s  suas 

ade de 

tio, as 

os  de 

os dos 

Page 11: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

emiss

Alcân

interp

amos

variaç

distân

afasta

amos

Neste

amos

respe

impa

Em 

macr

estaç

traba

70, 1

intert

amba

o  tra

inform

de  c

conju

carac

amos

fonte

result

Vasco

 

sários.  Acres

ntara está  lo

pretação  do

stragem  de 

ção  do  esta

ncia aos em

adas.  Já  na

stragem de 

e  caso,  par

stragem  de 

ectivo emiss

ctos das des

Beirolas,  e

oinvertebrad

ções de amo

alho designad

130 e 260 m

tidal  e  a  últ

as as zonas. 

ansepto  C3,

mativo, foi d

olheitas  já 

untos  de  e

cterísticas, m

stragem de i

e  emissora, 

tados a obte

o da Gama, d

Monitorização

sce  que  ent

ocalizada a P

os  resultado

controlo  dis

ado  de  pres

issários deve

a  rede  de 

controlo  a m

ra  garantir 

impacto  e d

ário, espera

scargas em a

existiam  de

dos bentónic

ostragem dist

dos por radia

etros,  respe

tima  já  no  s

Os transepto

,  500  metr

decidido ada

existente.  A

estações  co

mas  localizaç

mpacto (Fig

poderá  func

er no  futuro

de permeio, 

o biológica de d

tre  as  estaç

Ponte 25 de 

os  obtidos 

stam  entre 

ervação  das

erá permitir 

amostragem

montante  e 

alguma  ho

de  controlo, 

ndo‐se que 

mbos os loca

esde  1997 

cos, obtidos

tribuídas po

ais, por com

ectivamente 

ubtidal,  enc

os C1 e C2 si

os  a  mont

aptar o delin

Assim,  ente

ontrole  e 

ção  frontal  à

ura 5). Quan

cionar  como

o esclarecer 

pode reduzi

descarga de efl

ções  de  am

Abril, o que

neste  local

si  cerca  de

s  respectivas

aferir a  infl

m  de  Chelas

jusante do 

mogeneidad

estas últim

essa distânc

ais seleccion

dados  so

s em  três tra

or quatro tra

odidade de 

(Figura 5). A

contrando‐se

ituam‐se a 1

tante.  Para 

neamento am

ndeu‐se  co

estabelecer 

à  saída do  e

nto ao trans

o  conjunto  d

a situação. 

r a valia dest

uentes na área

ostragem  d

e poderá col

.  No  entan

150 m  nos

s  comunidad

uência das d

s,  foi  possív

respectivo p

de  nas  cara

as  foram  es

cia  seja  sufic

ados para a 

obre  as  re

anseptos per

nseptos par

linguagem) d

As duas prim

e  a  terceira 

160 e 670 me

se  aprovei

mostral do  lo

nsiderar  os 

um  novo

emissário,  co

epto C1, situ

de  controlo 

De qualquer

te transepto

a ribeirinha de 

e  impacto  e

ocar dificuld

to,  como  o

s  dois  locais

des  biológic

descargas ne

vel  estabele

ponto de de

acterísticas 

stabelecidas 

ciente para 

função de co

espectivas  c

rpendiculare

alelos à  linh

distando de 

meiras  radiai

na  região  d

etros a jusan

tar  este  im

ocal às carac

transeptos 

  transepto,

omo  conjunt

uado 160 me

ou  de  impa

r  forma, a p

como contr

Lisboa – Metod

e  de  contro

dades adicio

os  transepto

s,  o  gradien

cas  em  funçã

essas regiões

ecer  estaçõe

escarga  (Figu

das  estaçõe

a  500 metr

evitar hipot

ontrolo. 

comunidade

es à margem

ha de costa  (

terra cerca d

is  localizam‐

de  transição 

nte do emiss

mportante  a

cterísticas da

C2  e  C3, 

,  com  idê

to de  estaçõ

etros a jusan

acto,  deven

presença da 

rolo. 

dologia 

8

olo  de 

nais à 

os  de 

nte  de 

ão  da 

s mais 

es  de 

ura 4). 

es  de 

ros do 

éticos 

es  de 

m, com 

(neste 

de 20, 

‐se no 

entre 

sário e 

acervo 

a rede 

como 

nticas 

ões de 

nte da 

do  os 

ponte 

Page 12: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

emiss

como

 

Em 

macr

profis

modi

este 

hidro

regim

gerad

ataqu

Já  no

meto

pequ

m2  d

amos

época

natur

pluvio

espéc

a  5  – Rede d

sário  (C1,  C2 

 controlo no p

Alcântara, 

roinvertebr

ssional  com 

ficada), com

engenho 

odinamismo 

me  de  maré

das em tal si

ue da draga 

o  caso  das

odologia  em

ena embarc

e  abertura, 

stragem deco

a estival par

ral dos ecoss

osidade,  e  a

cies durante 

Monitorização

de  amostrage

e  C3  referem

presente estu

Terreiro 

ados  bentó

alador mec

m superfície d

de  colheita

elevado  que

és‐mortas,  d

tuação, para

Day, tem sid

  amostrage

pregue  ante

ação de pes

e  obtidos  d

orreram em 

a as recolhas

sistemas est

a  conveniên

a Primavera

o biológica de d

m  estabelecid

m‐se  ao  conju

do) (Fonte: G

do  Paço 

ónicos  têm 

cânico,  com 

de abertura 

a  revelou 

e  se  verifica

de  modo  a 

a potenciar a

do apenas re

ens  efectuad

eriormente, 

ca, com uma

dois  replicad

Agosto de 2

s foi determi

uarinos port

cia  de  iludir

a, factores qu

descarga de efl

da  em Beirola

unto  de  estaç

oogle Earth).

e  Chelas, 

sido  realiza

auxílio  de 

de 0,1 m2. E

ser  particu

am  nos  três 

beneficiar 

a eficácia da 

ealizada uma

das  na  zon

as  recolhas

a draga van 

dos  em  cada

2009 e de 20

inada pela n

tugueses no 

r  a  influênci

ue frequente

uentes na área

as,  com  a  loc

ções  pré‐exist

as  recolh

adas  a  bor

uma  draga 

Em estudos a

larmente  a

locais.  A  am

das  menore

draga. Tend

a dragagem e

a  de  Beiro

s  têm  sido

Veen (mode

a  estação  de

010 e em Set

ecessidade d

Inverno, dev

ia  dos  picos

emente envi

a ribeirinha de 

calização da  s

tentes  e  que 

has  de  sed

do  de  um 

do  tipo  Day

anteriores (C

adequado  à

mostragem 

es  condiçõe

o em conta 

em cada esta

las,  para  m

realizadas  a

elo Sousa Re

e  colheitas. A

tembro de 2

de evitar a m

vido a fenóm

  de  recruta

esam as aná

Lisboa – Metod

saída do  resp

poderão  fun

dimentos 

barco  de 

y  (Smith‐Mc

Costa et al., 

às  condiçõe

tem  ocorrid

es  hidrodinâ

a elevada ár

ação de colh

manter  a  m

a  bordo  de

is/LMG) com

As  campanh

2011. A esco

maior instabi

menos intens

mento  de m

álises de qua

dologia 

9

 

pectivo 

ncionar 

e  de 

pesca 

Intyre 

2008) 

es  de 

do  em 

âmicas 

rea de 

heitas. 

mesma 

e  uma 

m 0,05 

has  de 

lha da 

lidade 

sos de 

muitas 

lidade 

Page 13: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

ambi

bentó

As  am

plásti

com 

maté

uma v

 

2.2. 

2.2.1

Em ca

para 

atrav

sedim

0,500

indivi

porçõ

fracçã

este p

 

Fi

 

ental  do  m

ónicos (Costa

mostras  de 

ico, aos quai

borato  de  s

éria orgânica

vez que não 

TRABALHO

. GRANULOME

ada estação 

análise gran

vés de um cr

mento é nov

0 mm, 0,250

iduais.  Dest

ões  retidas 

ão vasosa é 

procediment

igura 6 – Pass

Monitorização

eio  aquático

a et al., 2005

sedimento  p

is se adiciona

sódio.  As  am

 têm sido co

é normalme

O DE LABOR

ETRIA DOS SED

de colheita 

nulométrica. 

rivo de 0,063

vamente seco

0 mm e 0,063

e modo,  as 

nas  seguinte

determinad

to está repre

os laboratoria

o biológica de d

o  realizadas

5). 

para  o  estud

a formol dilu

mostras  reco

ongeladas, d

ente possíve

RATÓRIO 

DIMENTOS SUPE

tem sido ret

Esta é seca 

3 mm de ma

o e passado

3 mm) do  ti

percentage

es malhas:  >

da por difere

esentado na 

ais necessário

descarga de efl

s  a  partir  d

do  da macro

uído a 4%, co

olhidas  para

de modo a p

l o seu proce

ERFICIAIS 

tirada uma a

numa estufa

alha, para re

o através de 

po "AFNOR"

ens  de  casca

>  2,000 mm

ença,  relativa

Figura 6. 

os para determ

uentes na área

as  comunid

ofauna  têm 

orado com R

a  o  estudo 

preservar as 

essamento im

amostra com

a a 60 ºC, lav

emoção da f

uma coluna

", e pesadas

alho  e  areia

m,  0,063  ‐  2,

amente ao p

minação da gr

a ribeirinha de 

ades  de  ma

sido  guarda

osa de Beng

da  granulom

característic

mediato. 

m cerca de 10

vada em águ

racção fina  (

 de quatro c

as correspo

a  são  calcula

000 mm,  re

peso  inicial d

anulometria d

Lisboa – Metod

acroinverteb

adas  em  sac

gala e neutra

metria  e  teo

cas do sedim

00 g de sedim

ua doce e pa

(vasa). O res

crivos  (2,000

ondentes  fra

adas  a  part

espectivamen

da amostra.

 

dos sedimento

dologia 

10

brados 

cos  de 

lizado 

or  em 

mento, 

mento 

assada 

stante 

0 mm, 

acções 

ir  das 

nte.  A 

 Todo 

os. 

Page 14: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

2.2.2

A ma

uma 

após 

são e

partir

 

2.2.3

Para 

lavad

mate

proce

separ

nível 

 

2.3. 

Para 

estad

indiví

(índic

os pr

os or

seres

Os ín

uma 

rique

taxa 

diver

. MATÉRIA OR

atéria orgânic

amostra com

combustão 

expressos em

r da expressã

. MACROINVE

detecção do

do em labora

erial  retido  n

edendo‐se  p

ração do ma

específico e

TRATAMEN

análise  das

do  de  conse

íduos por m2

ce de Shanno

ressupostos 

rganismos pa

s coloniais, im

dices de div

medida da c

eza  taxonóm

(Legendre  &

sidade de Sh

Monitorização

RGÂNICA TOTA

ca total (MO

m cerca de 2

numa mufla

m valores pe

ão: 

ERTEBRADOS BE

os macroinv

atório, sob um

no  crivo  é  tr

posteriormen

terial biológ

 contados. 

NTO DOS D

s  comunidad

ervação,  calc

2) e ainda os

on‐Wiener) d

de represen

ara os quais

mpossíveis d

ersidade são

composição 

ica e na dis

&  Legendre

hannon ‐ Wie

o biológica de d

L DOS SEDIMEN

OT) dos sedim

200 mg, proc

 a 550 ºC du

rcentuais, re

MOT

ENTÓNICOS 

ertebrados 

m fluxo de á

ransferido  p

nte  à  sua  t

gico. Os orga

ADOS 

des  de  macr

cula‐se  a  de

s parâmetros

dessas comu

tatividade a

s o engenho

e individuali

o baseados n

específica d

tribuição da

,  1984).  No

ener (H'), cal

H

descarga de efl

NTOS SUPERFIC

mentos é de

cessada num

urante duas h

elativamente

Ps

PcPsT

bentónicos, 

água, através

para  frascos 

triagem,  com

nismos são, 

roinvertebra

ensidade  do

s riqueza (nú

unidades, co

dequada em

o de  colheita

zar.  

no conceito d

de uma amo

a abundância

o  presente  t

lculado atrav

S

i

ppiH1

ln'

uentes na área

CIAIS 

terminada p

ma estufa a 6

horas (Pc). O

e ao peso tot

100 . 

o  sediment

s de uma red

de  vidro  e 

m  auxílio  d

sempre que

ados  bentón

os  organismo

úmero de tax

nsiderando a

m todas as a

a utilizado n

de diversidad

ostra ou de u

a  relativa do

trabalho  tem

vés da seguin

pi , 

a ribeirinha de 

pela diferenç

60 ºC (Ps), e 

Os teores em

tal da amost

o das  respe

de com 0,500

conservado 

e  uma  lupa

e possível, id

icos  e  dete

os  (expressa

xa) e diversid

apenas os ta

mostras. Ass

ão é adequa

de de um sis

um ecossiste

os  indivíduos

m  sido  utiliz

nte expressã

Lisboa – Metod

ça entre o pe

o peso da m

m matéria org

tra, e calcula

ctivas amos

0 mm de ma

em  álcool  a

a  binocular,

entificados a

erminação  d

a  em  núme

dade taxonó

axa que resp

sim, são exc

ado e os qu

stema e forn

ema, basead

s pelos difer

zado  o  índi

ão: 

dologia 

11

eso de 

mesma 

gânica 

ados a 

tras é 

lha. O 

a  70º, 

  para 

até ao 

o  seu 

ro  de 

ómicas 

peitam 

luídos 

ue  são 

necem 

dos na 

rentes 

ce  de 

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em q

ao nú

Com 

bentó

recen

diver

(2000

grupo

orige

muito

II  (GI

com 

um  e

popu

Grupo

ligeir

situaç

em ca

O M‐

anális

Os re

defin

Quad

softw

 

Tabel

qualid

ue S é o núm

úmero total d

o objectivo 

ónicos,  é  u

ntemente  p

sidade  taxo

0). Este últim

os  ecológico

m antrópica

o sensíveis a

II)  ‐  espécie

variações po

excessivo  e

lações  são

o IV (GIV) ‐ 

o  a  pronun

ções de dese

ada colheita 

AMBI

‐AMBI é calc

se factorial, 

espectivos va

idos a partir

dro da Água (

ware AMBI 4.

a I – Valores 

dade estabele

Monitorização

mero taxa pr

de indivíduo

de avaliar o 

utilizado  o 

or  Muxika 

nómicas  e  d

mo divide as 

os,  de  acord

, anteriorme

ao enriquecim

s  indiferente

ouco signific

nriquecimen

o  estimula

espécies opo

ciado;  Grup

equilíbrio pr

é calculado 

GI) % x [(0,0

culado a part

por forma a 

alores de ref

r do exercíci

(Borja et al.,

.1, disponibil

dos limites do

ecidas para ap

o biológica de d

resentes e p

s. 

estado de p

índice  mu

et  al.  (200

do  Índice  Bi

diferentes e

do  com  os  n

ente definido

mento orgân

es  ao  enriqu

ativas ao  lon

nto  orgânico

das  pelo 

ortunistas de

o  V  (GV)  ‐

ronunciado. 

o índice AM

GI % x (1,5  )

tir dos valor

determinar 

ferência para

io de  interca

2007; 2009)

lizado em ww

o rácio de qua

licação do M‐

Classe ecológic

Elevado 

Bom 

Moderado

Reduzido 

Mau 

descarga de efl

i a proporçã

perturbação 

ltimétrico  A

7)  e  calcula

ótico Marin

espécies de 

níveis  de  se

os por Grall &

nico; present

uecimento  o

ngo do temp

o;  ocorrem 

aumento 

e 2ª ordem; 

espécies  op

Com base n

BI, segundo 

100

G % x (3,0  II)

res dos seus 

o correspon

a cada classe

alibração Eu

). Para o cálc

ww.azti.es.

alidade ecológ

‐AMBI (Borja e

ca 

uentes na área

o dos indivíd

das comunid

AMBI‐Multiv

ado  a  parti

ho  (AMBI)  d

macroinvert

nsibilidade/t

& Glémarec 

tes em cond

orgânico;  ap

po; Grupo  III

em  condiç

dos  teore

proliferam e

portunistas  d

a abundânc

a seguinte f

% x (4,5  GIII)

três parâme

ndente rácio 

e de qualida

ropeia para 

culo desta fe

gica para a de

et al., 2007; 2

Limites da

0,77 ≤ M‐AM

0,53 ≤ M‐AM

0,39 ≤ M‐AM

0,20 ≤ M‐AM

0,00 ≤ M‐AM

a ribeirinha de 

duos do taxo

dades de ma

variado  (M‐

r  dos  valor

desenvolvido

ebrados ben

tolerância  a 

(1997): Grup

ições não pe

presentam  b

I  (GIII)  ‐ espé

ções  norma

es  de  m

em situaçõe

de  1ª  ordem

ia relativa do

órmula: 

x (6,0  GIV) %

etros constit

de qualidade

ade ecológica

implementa

erramenta te

efinição das d

009) 

 classe 

MBI ≤ 1,00 

MBI < 0,77 

MBI < 0,53  

MBI < 0,39 

MBI < 0,20 

Lisboa – Metod

on i relativam

acroinverteb

‐AMBI),  pro

res  de  riqu

o  por  Borja 

ntónicos em

  perturbaçõ

po I (GI) ‐ esp

erturbadas; G

baixas  densid

écies toleran

ais,  mas  as

atéria  org

s de desequ

m;  proliferam

os taxa pres

GV)] % x 

tuintes atrav

e ecológica (

a (Tabela  I) f

ação da Dire

em sido utiliz

diferentes clas

dologia 

12

mente 

brados 

oposto 

eza  e 

et  al. 

cinco 

ões  de 

pécies 

Grupo 

dades, 

ntes a 

suas 

ânica; 

uilíbrio 

m  em 

sentes 

vés de 

(RQE). 

foram 

ectiva‐

zado o 

sses de 

Page 16: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

O  Ín

poste

partic

macr

2008

diver

(Borja

que t

comu

descr

o  est

termo

dice  Biótico

eriormente 

cularmente 

oinvertebrad

).  No  entan

sidade  taxon

a & Muxika,

tem em cont

unidades. Est

rever o nível

tado  ecológ

os biológicos

Monitorização

o  Marinho 

a  sistemas

adequado

dos  bentóni

nto,  em  situ

nómicas se  t

,  2005),  sen

ta também a

ta  foi a razã

 de perturba

gico  de  algu

s seria defici

o biológica de d

(AMBI),  de

s  estuarinos

o  para  d

cos  resultan

uações  de  e

tornam muit

do  substituí

queles dois p

ão pela qual,

ação das com

uns  pontos 

entemente a

descarga de efl

esenvolvido 

s  (Borja  et

eterminar 

nte  do  aum

levada  degr

to  reduzidas

ído  com  van

parâmetros 

, no present

munidades d

de  amostra

avaliado med

uentes na área

para  ambie

t  al.,  2000

o  impact

mento  das  ca

radação  amb

s, este méto

ntagem  pelo

representati

te estudo, se

de macroinve

gem  particu

diante a apli

a ribeirinha de 

entes  marin

;  Muxika  e

to  nas  c

argas  orgân

biental,  em 

odo  torna‐se

  seu  homólo

vos da estru

e selecciono

ertebrados b

ularmente  e

cação do AM

Lisboa – Metod

nhos  e  ada

et  al.,  200

comunidades

icas  (Costa 

que  a  riqu

e menos  fide

ogo multiva

utura das ref

ou o M‐AMB

bentónicos, j

empobrecido

MBI. 

dologia 

13

ptado 

05),  é 

s  de 

et  al. 

eza  e 

edigno 

riado, 

eridas 

I para 

já que 

os  em 

Page 17: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

3. R

3.1. 

3.1.1

De  u

sedim

nas s

 

Figura

Alcân

de co

 

No e

mais 

ESULTADO

SEDIMENT

. GRANULOME

um  modo  g

mentos das q

uas homólog

a  7  ‐  Variaçã

tara em 2009

ntrolo). 

ntanto, em 

grosseiras a

Monitorizaç

OS 

TOS SUPERF

ETRIA DOS SED

eral,  observ

quatro áreas

gas de contro

o  da  granulo

9, 2010 e 201

Alcântara te

ao  longo do 

ão biológica de

FICIAIS 

DIMENTOS SUPE

va‐se  sempr

s de estudo, 

olo (Figuras 

Tra

metria  dos  s

1 (I ‐ estações

em‐se observ

período em

Cascalh

e descarga de e

ERFICIAIS 

re  uma  dom

 quer nas es

7 a 10).  

ansepto/Ano/Ra

sedimentos  na

s de amostrag

vado alguma

m análise,  so

ho Areia

efluentes na ár

minância  de 

stações de a

dial

as  diversas  e

gem de impac

a tendência 

bretudo nas

Vasa

ea ribeirinha d

elementos 

mostragem 

stações  amos

cto; C ‐ estaçõ

para o aume

s estações de

de Lisboa – Resu

finos  (vasa

de  impacto

stradas  na  zo

ões de amost

ento das  fra

e amostrage

ultados 

14

a)  nos 

, quer 

ona  de 

tragem 

acções 

em de 

Page 18: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

impa

temp

relaci

radia

estes

gradi

(Figu

 

Figura

Terrei

amost

 

 

cto  (Figura 

poral nas car

ionadas  com

l mais  afast

s seguem ge

ente  de  gra

ras 9 e 10). 

a  8  ‐  Variaçã

iro  do  Paço  e

tragem de co

Monitorizaç

7).  Pelo  con

racterísticas 

m  a  distância

ada de  terra

nericamente

nulometria 

o  da  granulo

em  2009,  20

ntrolo). 

ão biológica de

ntrário,  no  T

granulomét

a  à margem

a  (Figura  8).

e o mesmo p

crescente  n

Tra

metria  dos  s

10  e  2011  (I

Cascalh

e descarga de e

Terreiro  do 

ricas dos se

m,  que  passa

. Quanto  ao

padrão verif

o  sentido m

ansepto/Ano/Ra

edimentos  na

‐  estações  d

ho Areia

efluentes na ár

Paço  verific

dimentos, e

am  por  uma 

s  fundos da

ficado para o

margem‐largo

dial

as  diversas  e

de  amostrage

Vasa

ea ribeirinha d

cou‐se  uma 

stando as m

fracção  are

s  áreas de C

o Terreiro do

o  seja  franca

stações  amos

m  de  impact

de Lisboa – Resu

maior  const

maiores difer

enosa  superi

Chelas e Be

o Paço, emb

amente  aten

stradas  na  zo

to;  C  ‐  estaçõ

ultados 

15

tância 

renças 

ior  na 

irolas, 

bora o 

nuado 

ona  do 

ões  de 

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Figura

Chela

contro

 

a  9  ‐  Variaçã

s  em  2010  e

olo). 

Monitorizaç

o  da  granulo

e  2011  (I  ‐  es

ão biológica de

Tra

metria  dos  s

stações  de  am

Cascalh

e descarga de e

ansepto/Ano/Ra

sedimentos  na

mostragem  d

ho Areia

efluentes na ár

dial

as  diversas  e

de  impacto;  C

Vasa

ea ribeirinha d

stações  amos

C  ‐  estações 

de Lisboa – Resu

stradas  na  zo

de  amostrage

ultados 

16

ona  de 

em  de 

Page 20: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

Beirol

contro

 

3.1.2

Os  te

foram

nas  e

consi

a 10  ‐ Variaçã

las  em  2010 

olo). 

. MATÉRIA OR

eores  de ma

m, na genera

estações  de

derados ele

Monitorizaç

ão da  granulo

e  2011  (I  ‐  e

RGÂNICA DOS S

atéria  orgân

alidade, supe

e  amostrage

vados e cara

ão biológica de

Tra

ometria dos  s

estações  de  a

SEDIMENTOS S

ica  total  (M

eriores a 5%,

em  de  cont

acterísticos d

Cascalh

e descarga de e

ansepto/Ano/Rad

sedimentos n

amostragem  d

UPERFICIAIS 

MOT)  observa

, quer nas e

trolo  (Figura

de zonas suj

ho Areia

efluentes na ár

dial

nas diversas e

de  impacto;  C

ados  nas  vár

stações de a

as  11  a  14

jeitas a forte

Vasa

ea ribeirinha d

estações  amo

C  ‐  estações 

rias  estações

amostragem 

4).  Estes  va

es cargas org

de Lisboa – Resu

ostradas na  zo

de  amostrag

s  de  amostr

de impacto

lores  podem

gânicas de o

ultados 

17

ona de 

em  de 

ragem 

, quer 

m  ser 

origem 

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antró

situad

 

Figura

amost

C ‐ est

 

Figura

amost

C ‐ est

 

Em A

de am

estar

No Te

C, qu

altera

Terre

seme

níveis

aos  d

ópica,  na me

dos entre 0,5

2009

a  11  –  Varia

tradas  na  zon

tações de am

2009

a  12  –  Varia

tradas na zon

tações de am

Alcântara, ob

mostragem d

 relacionado

erreiro do Pa

ue os teores 

ações infra‐e

eiro do Paço

elhantes aos 

s de matéria

das  suas  ho

Monitorizaç

edida  em  qu

5% e 5,0% (H

ção  da  perce

na  de  Alcânt

ostragem de c

ção  da  perce

a do Terreiro 

ostragem de c

servou‐se em

de impacto p

o com a maio

aço, foi tam

de MOT se 

estruturais e

, em 2011 o

verificados 

a orgânica na

omólogas  d

ão biológica de

ue  vasas  não

Hily, 1984). 

entagem  de 

ara  em  2009

controlo). 

entagem  de 

do Paço em 2

controlo). 

m 2011 uma

pertencentes

or percentag

bém nas est

revelaram u

fectuadas na

os valores de

nos anos an

as respectiva

e  impacto, 

e descarga de e

o  poluídas  c

2010 

matéria  orgâ

9,  2010  e  201

2010 

matéria  orgâ

2009, 2010 e 

 redução no

s aos transep

gem de areia

tações com u

um pouco  in

a ETAR de Al

e MOT perm

nteriores. Te

as estações d

parece  evi

efluentes na ár

comportam 

ânica  dos  sed

11  (I  ‐  estaçõ

ânica  dos  sed

2011 (I ‐ estaç

s teores de m

ptos T1 e T2

as depositad

um fundo m

feriores (Fig

lcântara e da

maneceram n

endo em con

de amostrag

dente  que 

ea ribeirinha d

normalment

dimentos  nas

ões  de  amost

dimentos  nas

ções de amost

matéria orgâ

 (Figura 11),

das nesses p

ais arenoso, 

ura 12). Por

a eliminação

nos dois  loca

nta esta  info

gem de cont

a  acumulaç

de Lisboa – Resu

te  níveis  de

2011 

s  diversas  es

ragem  de  im

2011 

s  diversas  es

stragem de im

ânica das est

, facto que p

ontos espec

 ou seja, na 

rtanto, apesa

o das descarg

ais genericam

ormação e q

rolo são idê

ção  de  MO

ultados 

18

 MOT 

tações 

mpacto; 

tações 

mpacto; 

tações 

parece 

cíficos. 

radial 

ar das 

gas no 

mente 

que os 

nticos 

T  nos 

Page 22: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

sedim

outro

14), o

no pr

acont

neste

Mais 

apres

 

Figura

amost

amost

 

Figura

amost

C ‐ est

 

mentos  locai

os factores a

os valores de

rimeiro  loca

teceu em 20

e parâmetro

uma  vez,  a

sentaram ma

a  13  –  Varia

tradas na zon

tragem de co

a  14  –  Varia

tradas  na  zo

tações de am

Monitorizaç

is  estará  po

ntrópicos e/

e MOT nos s

l  frequentem

010, nenhum

, nem  seque

apenas  se  v

aior percenta

2010

ção  da  perce

na de Chelas e

ntrolo). 

2010

ção  da  perce

ona  de  Beiro

ostragem de c

ão biológica de

uco  relacion

/ou naturais.

edimentos f

mente níveis

ma destas zo

er  entre  as 

verifica  uma

agem de elem

entagem  de 

em 2010 e 201

entagem  de 

olas  em  201

controlo). 

e descarga de e

nada  com  a 

. Quer em Ch

foram sempr

s acima ou p

onas exibiu e

estações de

a  diminuição

mentos mais

matéria  orgâ

11 (I ‐ estaçõe

matéria  orgâ

10  e  2011  (

efluentes na ár

presença  da

helas (Figura

re bastante e

próximos do

em 2011 var

e  amostrage

o  dos  níveis

s grosseiros.

201

ânica  dos  sed

es de amostra

201

ânica  dos  sed

(I  ‐  estações

ea ribeirinha d

as  descargas

 13), quer em

elevados, ati

os 10%. No e

riações espa

m de  impac

s  de  MOT  n

11 

dimentos  nas

agem de impa

11 

dimentos  nas

s  de  amostra

de Lisboa – Resu

s, mas  antes

m Beirolas (

ngindo‐se m

entanto,  tal 

aciais signific

cto  e de  con

nas  estaçõe

 

s  diversas  es

acto; C ‐ estaç

 

s  diversas  es

agem  de  im

ultados 

19

s  com 

Figura 

mesmo 

como 

cativas 

ntrolo. 

s  que 

tações 

ões de 

tações 

mpacto; 

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3.2. 

3.2.1

Até  a

comu

ident

inven

Em 2

(20 ta

do nú

2010

impa

 

Tabel

macro

estaçõ

quant

Taxa 

 

FILO CClasseOrdFamABU

FamD

FamH

FamSa

ClasH

 

FILO NN

 

FILO NN

 

FILO MClasOrdFamC

   

MACROINV

. ELENCO FAUN

ao momento

uns  aos  três

tificados 82 

ntariados 32 

2011 os Ann

axa), dos Mo

úmero de tax

,  tanto  glob

cto e de con

a  II  ‐  Lista 

oinvertebrado

ões  de  amos

tificada) 

CNIDARIA e ANTHOZOA dem Actinaria mília Actiniidae Actinia equina (LBolocera tuediaeUrticina eques (Gmília DiadumenDiadumene cincmília HormathiiHormathia coronmília Sagartiidaeagartia troglodsse HYDROZOA Hydrozoa n.i. 

NEMERTEA Nemertea n.i. 

NEMATODA Nematoda n.i. 

MOLLUSCA sse POLYPALCOPHdem Chitonida mília ChaetopleChaetopleura (C

Monitorizaç

VERTEBRAD

NÍSTICO 

o  foram  enc

s  anos  mon

taxa, num  t

e 91 taxa, n

elida  foram 

ollusca (17 t

xa identifica

balmente,  co

trolo em sep

e  número  d

os  bentónicos

stragem  de  c

Linnaeus, 1758e (Johnston, 18Gosse, 1858) nidae ta Stephenson,dae nata (Gosse, 18e dytes (Price in Jo

HORA 

uridae Chaetopleura) a

ão biológica de

DOS BENTÓ

ontrados  em

nitorizados  (

otal de 2398

um total de 

o  grupo ma

taxa) e dos C

dos, relativa

omo  quando

parado. 

de  indivíduos

s  de  Alcânta

ontrolo)  em 

) 832) 

, 1925 

858) 

ohnston, 1847)

angulata (Speng

e descarga de e

ÓNICOS 

m Alcântara 

(Tabela  II). 

8  indivíduos

191 e 2656 i

ais  represen

Cnidaria (4 t

amente a 20

o  se  consid

s  capturados

ara  (ALI  –  es

2009,  2010 

gler, 1797) 

efluentes na ár

127  taxa,  s

Nesta  área 

, enquanto 

ndivíduos, re

ntado  (38 tax

taxa). Todos 

09, e uma lig

deraram  as 

s  dos  taxa  p

stações  de  a

e  2011  (x  –

2009ALI A

 

            1    

 2  

 x  

     

 

ea ribeirinha d

endo que  ap

de  estudo, 

em 2009 e 2

espectivame

xa),  seguido

eles regista

geira diminu

estações  de

presentes  nas

mostragem  d

presença  con

9 201ALC ALI

   

              6   2 1              1      3      x    

     2    

   x  x    

              1 

   

de Lisboa – Resu

penas 17% 

  em  2011  f

2010 haviam

ente.  

s dos Arthro

ram um aum

uição em rela

e  amostrage

s  comunidad

de  impacto; 

nfirmada, ma

10  20ALC  ALI 

   

                          1      1          x      

   10  16 

   

   x  x    

              1 

(co

   

ultados 

20

foram 

foram 

m sido 

opoda 

mento 

ação a 

em  de 

des  de 

ALC  – 

as  não 

011ALC

 

    1          x  

 21 

 

 x  

     

ntinua)

 

Page 24: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

 Tabela

Taxa 

ClasOrdFamEp

OrdFamP

FamT

OrdFamOT

FamNN

OrdFC

 

FCEET

 

GClasOrdFamC

FamB

OrdFamMM

OrdFamN

OrdFamACCP

FamSp

FamK

FamAAAA

FamVV

  

a II (continuaçã

sse GASTROPODA

dem Caenogastmília EpitoniidaEpitonium clathrdem Littorinimomília HydrobiidaPeringia ulvae (Pmília Tornidae Tornus subcarinadem Neogastromília Muricidae Ocenebra erinacTrophonopsis mmília NassariidaNassarius reticuNassarius sp. dem Nudibrancamília TergipedCuthona sp. 

amília PyramidChrysallida suturEulimella aciculaEulimella cerulliiTurbonilla lactea

Gastropoda n.i. sse BIVALVIA dem Myoida mília CorbulidaeCorbula gibba (Omília PholadidaeBarnea candida dem Mytiloida mília Mytilidae Modiolula phaseMytilidae n.i. dem Nuculida mília Nuculidae Nucula sp. dem Veneroida mília Cardiidae Acanthocardia eCerastoderma eCerastoderma gParvicardium pinmília Mactridaepisula subtruncmília MontacutiKurtiella bidentamília SemelidaeAbra alba (W. WAbra nitida (MüAbra prismatica Abra sp. mília VeneridaeVenerupis corrugVenus verrucosa

Monitorizaç

o) 

A ropoda indetere ratulum (Kanmorpha ae Pennant, 1777)

atus (Montagupoda  ceus (Linnaeus, uricata (Montaae latus (Linnaeus

hia didae 

dellidae ralis (Philippi, 1a (Philippi, 1836i (Cossmann, 19a (Linnaeus, 17

e Olivi, 1792) e  (Linnaeus, 175

eolina (Philippi,

echinata (Linnaedule (Linnaeus,laucum (Brugunnulatum (Con cata (da Costa, idae ata (Montagu, 1e Wood, 1802) ller, 1776) (Montagu, 180

 gata (Gmelin, 1a Linnaeus, 175

ão biológica de

rminada 

acher, 1798) 

 

, 1803) 

1758) agu, 1803) 

s, 1758) 

1844) 6) 916) 58) 

8) 

, 1844) 

eus, 1758) , 1758) ière, 1789) rad, 1831) 

1778) 

1803) 

08) 

1791) 8 

e descarga de eefluentes na ár

  

2009ALI A

              5      

      

             2                 6  

 

ea ribeirinha d

      

9 201ALC ALI

                    6                      6  11   1             

                  

  1          1                 1          2               4  8 1      3  3    1      1  4      1   1    1  8    

   

de Lisboa – Resu

      

10  20ALC  ALI 

                    2    1         3         

15  27 1           1    

   1   1   2   12   

   

            

12  2    

17            1         5              11 13         

26  4    8  1    

12  11   1          

15  9 1   

(co   

ultados 

21

  

011ALC

   4         1  2      

      

    8  

14       

10   2     

10  4  6     

12 2 

ntinua) 

Page 25: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

  Tabela

Taxa 

OrdFamP

 

FILO AClasO

ClasOrdFamGGGG

FamGK

FamN

FamE

FamP

FamHHMH

FamS

FamSpSyMP

OrdFamM

FamLuLu

FamDD

OrdFamM

FamAPPPPPPSp

 

a II (continuaçã

dem Euheterodmília Pharidae Pharus legumen

Bivalvia n.i. 

ANNELIDA sse CLITELLATA Oligochaeta n.i. sse POLYCHAETA dem Phyllodocimília GlyceridaeGlycera alba (O.Glycera tridactylGlycera unicorniGlycera sp. mília HesionidaeGyptis propinquKefersteinia cirramília NephtyidaNephtys hombermília NereididaeEunereis longissmília Pholoidae Pholoe inornatamília PolynoidaeHarmothoe exteHarmothoe longMalmgreniella luHarmothoe sp. mília Sigalionidathenelais boa (Jmília Syllidae phaerosyllis tayyllis gracilis GruMyrianida sp. Parapionosyllis sdem Eunicida mília Eunicidae Marphysa sangumília Lumbrinerumbrineris gracumbrineris latremília OnuphidaeDiopatra neapolDiopatra sp. dem Spionida mília MagelonidMagelona minutmília Spionidae Aonides oxycephPolydora ciliata Polydora cornutPrionospio cirrifePrionospio multiPrionospio steenPseudopolydorapio filicornis (M

Monitorizaç

o) 

onta indeterm

n (Linnaeus, 175

da e F. Müller, 1776la Schmarda, 1is Savigny in Lam

e a Marion & Bobata (Keferstein,ae rgii Savigny in Le ima Johnston, 

 Johnston, 1839e enuata (Grube, gisetis (Grube, 1unulata (Delle C

ae Johnston, 1833

ylori Perkins, 19ube, 1840 

sp. 

uinea (Montaguridae cilis Ehlers, 186eilli Audouin & e litana Delle Chi

dae ta Eliason, 1962

hala (Sars, 1862(Johnston, 183a Bosc, 1802 era Wirén, 188ibranchiata Bernstrupi Malmgra paucibranchiaMüller, 1776) 

ão biológica de

inada 

58) 

6) 861 marck, 1818 

bretzky, 1875 , 1862) 

Lamarck, 1818

1840 

1840) 1863) Chiaje, 1830) 

3) 

981 

u, 1815) 

68 Milne Edwards

aje, 1841 

2) 8) 

3 rkeley, 1927 en, 1867 ta (Okuda, 193

e descarga de e

s, 1834 

37) 

efluentes na ár

 

 

2009ALI A

    

  

  

53         1   

11               1 1              1  1      

ea ribeirinha d

   

   

9 201ALC ALI

      1      

  3    

        115                     2             

19  22    1  3            1                           1                                       2      10   2 1        1          

de Lisboa – Resu

   

   

10  20ALC  ALI 

            

      

      

24  100            2       1      5   1      

37  21    2  1    1         1     1       2  1      1   1 1  8 2               1  1   3    4  2 2                 9   12 71   2  47      10 21      

(co

ultados 

22

 

 

011ALC

    

  

  

41    1 2 1   3   

57  1       1          1     2         

23 1 6 3 1 

ntinua)

Page 26: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

SOrdFamCC

OrdFamM

FamCACT

FamLa

FamLa

OrdFamSa

FamC

FamP

 

FamCHMN

 

FILO AClasOrdFamA

FamAA

FamP

ClasOrdFamB

 

MClasOrdFamLe

OrdFamA

FamA

FamA

FamMM

 

a II (continuaçã

treblospio shrudem Cossurida mília CossuridaeCossura coasta KCossura soyeri Ldem Terebellidamília AmpharetMelinna palmatmília CirratulidaChaetozone gibbAphelochaeta spChaetozone sp. Tharyx sp. mília Pectinariidagis koreni Malmília Terebellidaanice conchilegdem Sabellida mília Sabellariidabellaria spinulmília SabellidaeChone sp. mília SerpulidaePomatoceros lam

mília CapitellidaCapitella capitatHeteromastus fiMediomastus fraNotomastus late

ARTHROPODA sse PYCNOGONIDAdem Pantopodamília AmmotheiAmmothella lonmília PhoxichilidAnoplodactylus pAnoplodactylus pmília PycnogoniPycnogonum litosse MAXILLOPODA

dem Sessilia mília Balanidae Balanus crenatu

Maxillopoda n.i.sse MALACOSTRA

dem Mysida mília Mysidae eptomysis gracdem Amphipodmília AmpeliscidAmpelisca typicamília AmphilochAmphilochus spemília Atylidae Atylus guttatus (mília CorophiidaMonocorophiumMonocorophium

Monitorizaç

o) 

bsolii (Buchana

e Kitamori, 1960 aubier, 1964 a idae ta Grube, 1870 ae ber Woodham &p. 

dae lmgren, 1866 ae ga Pallas, 1766 

dae losa Leuckart, 1e 

e marcki (Quatre

ae ta (Fabricius, 17iliformis (Claparagilis Rasmusseericeus Sars, 18

A a idae gipes (Hodge, 1diidae petiolatus (Kroypygmaeus (Hodidae orale (Strom, 17A 

us Bruguiére, 17

 ACA 

cilis (G.O. Sars, 1a dae a (Bate, 1856) hidae encebatei (Steb

(Costa, 1851) ae m acherusicum (m insidiosum (Cr

ão biológica de

an, 1890) 

& Chambers, 19

1849 

fages, 1866) 

780) rède, 1864) en, 1973 51 

1864) 

yer, 1844) dge, 1864) 

762) 

789 

1864) 

bbing, 1876) 

(Costa, 1853) rawford, 1937)

e descarga de e

994 

 

efluentes na ár

 

2009ALI A

       1   

24  2  1           

 21  9 1  

               

               

ea ribeirinha d

   

9 201ALC ALI

  40            11         3         47      99      1      1                     3    

   1  413   6   53   1    

              1               1            7    

                                   1      84    

de Lisboa – Resu

   

10  20ALC  ALI 

180  206       4   2  16         2      1   415 1   

987  38    4  5    1  49       2  1    1      2  8    

   9  281 2  2 35  31   2    

                     1                  6      

x  x            1               1          

26  5   6 

(co

ultados 

23

 

011ALC

131    

112   1   

368  

43  4         3  

 2 22 43   

      1         

       3        

ntinua)

Page 27: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

FamE

FamLi

FamAAM

FamG

FamU

OrdFamC

OrdFamBBIp

OrdFamA

FamC

FamD

FamG

FamNP

FamLi

FamU

ClasOrdFamC

FamP

 

FILO BB

 

FILO EClasOrdFamA

Total Núme

 

Até o

sendo

moni

a II (continuaçã

mília IschyrocerEricthonius puncmília Liljeborgiidistriella dentipamília Melitidae Abludomelita glaAbludomelita obMelita palmata mília Photidae Gammaropsis mmília UnciolidaeUnciola crenatipdem Isopoda mília AnthuridaCyathura carinadem Cumacea mília BodotridaeBodotria arenosBodotria scorpiophinoe tenella Sdem Decapoda mília AtelecyclidAtelecyclus rotumília CrangonidCrangon crangomília DiogenidaDiogenes pugilamília GalatheidaGalathea intermmília PinnotheriNepinnotheres pPinnotheres pisumília Polybiidaeiocarcinus sp. mília UpogebiidUpogebia stellatsse INSECTA dem Diptera mília ChironomiChironomidae nmília Psychodidsychodidae n.i.

BRYOZOA Bryozoa n.i. 

ECHINODERMAsse OPHIUROIDEA

dem Ophiurida mília AmphiuridAmphipholis squ

ro de taxa 

o momento f

o  que  ape

torizados  (T

Monitorizaç

o) 

ridae ctatus (Bate, 18dae alma Dauvin & 

adiosa (Bate, 1btusata (Monta(Montagu, 180

maculata (Johnse palma (Bate, 18

e ta (Krøyer, 184

e a Goodsir, 184oides (MontaguSars, 1878 

dae ndatus (Olivi, 1ae n (Linnaeus, 17e tor (Roux, 1829ae media Liljeborg, idae pinnotheres (Linum (Linnaeus, 1e 

ae ta (Montagu, 1

idae .i. ae . 

TA A 

dae uamata (Delle C

foram identif

nas  12%  d

Tabela  III). Em

ão biológica de

857)  

Gentil, 1983 

862) agu, 1813) 04) 

ton, 1828) 

862) 

47) 

3 , 1804) 

1792) 

758) 

9) 

1851 

nnaeus, 1758) 1767) 

808) 

Chiaje, 1828) 

ficados no Te

essas  entid

m 2011  fora

e descarga de e

erreiro do Pa

dades  taxon

am  inventari

efluentes na ár

 

2009ALI A

                                           

   

     

144 20 

aço 98 taxa 

nómicas  oco

ados 69  tax

ea ribeirinha d

   

9 201ALC ALI

     20          1     1                                 1   3          1        1      1                   1                          1    

     x    

               

47  1022 19  55 

e capturados

orreram  em

a, dos quais

de Lisboa – Resu

   

10  20ALC  ALI 

   5  6    1            2        1      12       

11  1         1   9 2  1       1        1    2        1       

13        2      1            1          

   x      

              3 

1634  1418 64  63 

s 4805 indiví

m  todos  os 

s 24 anelídeo

ultados 

24

 

011ALC

              1    1      1      3             

   

     

980 47 

íduos, 

anos 

os, 17 

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molu

muito

aos a

estaç

 

Tabel

macro

TPC –

quant

Taxa 

 

FILO CClasseFamSa

ClasH

 

FILO NN

 

FILO NN

 

FILO MClasOrdFamLe

ClasOrdFamP

OrdFamNNNOFFa

 

FC

ClasOrdFamC

FamB

OrdFamMM

OrdFamN

 

scos e 9 art

o significativ

anos anterio

ções de amos

a  III  ‐  Lista 

oinvertebrado

– estações de 

tificada) 

CNIDARIA e ANTHOZOA mília Sagartiidaeagartia troglodsse HYDROZOA Hydrozoa n.i. 

NEMERTEA Nemertea n.i. 

NEMATODA Nematoda n.i. 

MOLLUSCA sse POLYPALCOPHdem Lepidopleumília Leptochitoeptochiton aselsse GASTROPODA

dem Littorinimomília Rissoidae Pusillina inconspdem Neogastromília NassariidaNassarius incrasNassarius pygmaNassarius reticuOrdem Nudibranamília FacelinidFacelina sp. 

amília PyramidChrysallida sutursse BIVALVIA dem Myoida mília CorbulidaeCorbula gibba (Omília PholadidaeBarnea candida dem Mytiloida mília Mytilidae Modiolula phaseModiolus modiodem Nuculida mília Nuculidae Nucula sp. 

Monitorizaç

rópodes, nu

vo do númer

rmente mon

stragem de i

e  número 

os  bentónicos

amostragem 

e dytes (Price in Jo

HORA urida onidae llus (Gmelin, 17A orpha 

picua (Alder, 18poda ae ssatus (Strøm, 1aeus (Lamarck,latus (Linnaeusnchia dae 

dellidae ralis (Philippi, 1

e Olivi, 1792) e  (Linnaeus, 175

eolina (Philippi,olus (Linnaeus, 1

ão biológica de

m total de 4

ro de  taxa  id

nitorizados, t

mpacto e de

de  indivíduos

s  do  Terreiro

de controlo) 

ohnston, 1847)

791) 

844) 

1768)  1822) s, 1758) 

1844) 

8) 

, 1844) 1758) 

e descarga de e

4103  indivíd

dentificados

tanto global

e controlo em

s  capturados

o  do  Paço  (T

em 2009, 20

efluentes na ár

uos. Todos e

 e organism

mente, com

m separado.

s  dos  taxa  p

TPI  –  estaçõe

10 e 2011 (x –

2TPI

 

     x 

 1 

 x 

    1           1 

               

ea ribeirinha d

estes regista

os capturad

o quando se

presentes  nas

es  de  amostr

– presença co

2009 20I TPC TPI 

   

           1    x  x    

   6  4    

     x    

                        3                              

               6                 2 2         3  2 

de Lisboa – Resu

aram um aum

dos,  relativam

e considerar

s  comunidad

ragem  de  im

onfirmada, m

010  20TPC  TPI 

   

                     

   11  3 

   

   x  x    

                                   1   1   1             

                 6      4       1              1 

(co

ultados 

25

mento 

mente 

am as 

des  de 

mpacto; 

as não 

011TPC

 

     x  

 3  

 x  

                  

 1    

10  1        

ntinua)

Page 29: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

OrdFamACCPC

FamLa

FamSp

FamK

FamAAAA

FamV

 

FILO AClasO

ClasOrdFamG

FamG

FamN

FamEH

FamP

FamE

FamH

FamSyMPSp

OrdFamD

OrdFamDPPPPPS

 

a III (continuaçã

dem Veneroida mília Cardiidae Acanthocardia aCerastoderma eCerastoderma gParvicardium pinCardiidae n.i. mília Lasaeidae asaeidae n.i. mília Mactridaepisula subtruncmília MontacutiKurtiella bidentamília SemelidaeAbra alba (W. WAbra nitida (MüAbra prismatica Abra sp. mília VeneridaeVenerupis corrug

Bivalvia sp2 

ANNELIDA sse CLITELLATA Oligochaeta n.i. sse POLYCHAETA dem Phyllodocimília GlyceridaeGlycera unicornimília HesionidaeGyptis propinqumília NephtyidaNephtys hombermília NereididaeEunereis longissHediste diversicomília Pholoidae Pholoe inornatamília PhyllodociEumida sanguinmília PolynoidaeHarmothoe sp. mília Syllidae yllis gracilis GruMyrianida sp. Parapionosyllis sphaerosyllis sp.dem Eunicida mília OnuphidaeDiopatra micrurdem Spionida mília Spionidae Dipolydora flavaPolydora ciliata Polydora cornutPrionospio cirrifePrionospio multiPseudopolydoratreblospio shru

Monitorizaç

ão) 

aculeata (Linnaedule (Linnaeus,laucum (Brugunnulatum (Con

 cata (da Costa, idae ata (Montagu, 1e Wood, 1802) ller, 1776) (Montagu, 180

 gata (Gmelin, 1

da e is Savigny in Lame a Marion & Bobae rgii Savigny in Le ima Johnston, olor (O.F. Mülle

 Johnston, 1839idae ea (Örsted, 184e 

ube, 1840 

sp. . 

e ra Pires, Paxton

a (Claparède, 18(Johnston, 183a Bosc, 1802 era Wirén, 188ibranchiata Bera paucibranchiabsolii (Buchana

ão biológica de

eus, 1767) , 1758) ière, 1789) rad, 1831) 

1778) 

1803) 

08) 

1791) 

marck, 1818 

bretzky, 1875 

Lamarck, 1818

1840 er, 1776) 

43) 

, Quintino & Ro

870) 8) 

3 rkeley, 1927 ta (Okuda, 193an, 1890) 

e descarga de e

odrigues, 2010

37) 

efluentes na ár

 

2TPI

    33    1   6      

  

          

42             1           1

ea ribeirinha d

   

2009 20I TPC TPI 

      1      2  5 14               1      3  3    3  3 1     2   1    2      

      

        44            1      1    

59  48    1         5        1    5      1        8 1                             1         17 

de Lisboa – Resu

   

010  20TPC  TPI 

           2 1  8            1      2          1  1      1             

  2    

      

19  646                1      

37  80         3                      7      

17     1         1         20   27    1  42   25   1 

15  280 

(co

ultados 

26

 

011TPC

    1  1    1  2  1  4   1  

  

  

318        

66  1          1 14    1    5 1 11 4  

767 

ntinua)

Page 30: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

OrdFamC

OrdFamM

FamMAT

FamLa

FamLa

 

FamCHM

 

FILO AClasOrdFamAA

ClasM

ClasOrdFamMN

OrdFamAA

FamAN

FamCMMM

FamE

FamAA

FamH

FamU

OrdFamC

FamC

  

a III (continuaçã

dem Cossurida mília CossuridaeCossura soyeri Ldem Terebellidamília AmpharetMelinna palmatmília CirratulidaMonticellina hetAphelochaeta spTharyx sp. mília Pectinariidagis koreni Malmília Terebellidaanice conchileg

mília CapitellidaCapitella capitatHeteromastus fiMediomastus fra

ARTHROPODA sse PYCNOGONIDAdem Pantopodamília PhoxichilidAnoplodactylus pAnoplodactylus psse MAXILLOPODA

Maxillopoda n.i.sse MALACOSTRA

dem Mysida mília Mysidae Mesopodopsis slNeomysis integedem Amphipodmília AmpeliscidAmpelisca spinipAmpelisca sp. mília Atylidae Atylus guttatus (Nototropis falcamília CorophiidaCorophium orienMedicorophium Medicorophium Monocorophiummília IschyrocerEricthonius puncmília Melitidae Abludomelita glaAbludomelita obmília PhoxocephHarpinia sp. mília UnciolidaeUnciola crenatipdem Isopoda mília AnthuridaCyathura carinamília CymothoidCymothoidae n.

Monitorizaç

ão) 

e aubier, 1964 a idae ta Grube, 1870 ae terochaeta Laup. 

dae lmgren, 1866 ae ga Pallas, 1766 

ae ta (Fabricius, 17iliformis (Claparagilis Rasmusse

A a diidae petiolatus (Kroypygmaeus (HodA  

ACA 

labberi (van Beer (Leach, 1814)a dae pes Boeck, 1861

(Costa, 1851) atus (Metzer, 18ae ntale Schellenbaculeatum (Chruncicorne (De

m acherusicum (ridae ctatus (Bate, 18

adiosa (Bate, 1btusata (Montahalidae 

e palma (Bate, 18

e ta (Krøyer, 184dae i. 

ão biológica de

bier, 1961 

780) rède, 1864) en, 1973 

yer, 1844) dge, 1864) 

neden, 1861) ) 

871) 

erg, 1928 hevreux, 1908)ella Valle, 1893)(Costa, 1853) 

857)  

862) agu, 1813) 

862) 

47) 

e descarga de e

efluentes na ár

 

2TPI

           1 3 

 2   

       x        1              2    1  

 

ea ribeirinha d

   

2009 20I TPC TPI 

        3                1     42    5  4    

26  25    

           24    

            2         x              14   2          2        1                  12          2                        

33         

   

de Lisboa – Resu

   

010  20TPC  TPI 

      

31  258         1         425 

15  15      43      1    

        6 8  2    

                 2                              6                  127   193      132      2         1            1       1  1      1 

(co   

ultados 

27

 

011TPC

  

118   2  

122 126 52  

21  2  

  

26 1  

     4          6    1  

11  1   2  1        2   

ntinua) 

Page 31: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

FamId

OrdFamBBIp

OrdFamC

FamD

FamM

FamP

FamN

FamLiLi

FamU

ClasOrdFamC

FamP

 

FILO BB

 

FILO EClasE

 

FILO CClasOrdFamM

Total Núme

 

Em C

anos 

ident

de am

foram

Anne

respe

em  s

a III (continuaçã

mília Idoteidae dotea sp. dem Cumacea mília BodotridaeBodotria arenosBodotria scorpiophinoe tenella Sdem Decapoda mília CrangonidCrangon crangomília DiogenidaDiogenes pugilamília Inachidae Macropodia linamília PilumnidaePilumnus hirtellumília PinnotheriNepinnotheres pmília Polybiidaeiocarcinus depuiocarcinus holsamília UpogebiidUpogebia stellatsse INSECTA dem Diptera mília ChironomiChironomidae nmília Psychodidsychodidae n.i.

BRYOZOA Bryozoa n.i. 

ECHINODERMAsse ECHINOIDEA chinoidea n.i. 

CHORDATA sse ASCIDIACEA dem Stolidobramília MolgulidaeMolgula occulta

ro de taxa 

Chelas, foram

monitorizad

tificados 41 

mostragem 

m capturado

elida,  com 

ectivamente.

separado,  ve

Monitorizaç

ão) 

e a Goodsir, 184oides (MontaguSars, 1878 

ae n (Linnaeus, 17e tor (Roux, 1829

aresi Forest & Ze us (Linnaeus, 17idae pinnotheres (Line urator (Linnaeuatus (Fabricius,ae ta (Montagu, 1

idae .i. ae . 

TA 

nchia e a Kupffer, 1875 

m já inventar

dos,  num  to

taxa, num to

de  controlo,

s 9 organism

19  taxa,  s

. Tanto glob

erifica‐se  um

ão biológica de

3 , 1804) 

758) 

9) 

ariquiey Alvare

761) 

nnaeus, 1758) 

s, 1758)  1798) 

808) 

riados 72 tax

otal  de  622 

otal de 116

, uma  vez q

mos, pertenc

eguido  dos 

almente, co

m  decréscim

e descarga de e

ez, 1964 

xa, sendo qu

indivíduos 

indivíduos, 

ue nas esta

centes a 8 ta

Arthropod

omo conside

mo,  quer  do

efluentes na ár

 

2TPI

                              

   

    

     

7019

ue apenas 25

capturados 

na sua maio

ções de am

axa. O grupo

a  e  dos  M

rando as est

o  número  d

ea ribeirinha d

   

2009 20I TPC TPI 

     1                              1    1                  1                                 

         

      1      

               

193  273 31  30 

5% foram co

(Tabela  IV).

oria encontra

ostragem de

o mais repre

Mollusca,  co

tações de  im

e  taxa,  com

de Lisboa – Resu

   

010  20TPC  TPI 

                    2         1                  1      1               1                  1    

     x    

            

               

166  2384 16  51 

omuns a amb

.  Em  2011 

ados nas est

e  impacto a

esentado foi 

om  9  e  7 

mpacto e co

mo  de  indiv

ultados 

28

 

011TPC

    1 1               1      1  1  

 x  

    

    1 

1719 48 

bos os 

foram 

tações 

penas 

o dos 

taxa, 

ntrolo 

víduos 

Page 32: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

captu

contr

 

Tabel

macro

CHC  –

quant

Taxa 

 

FILO CClasseOrdFamAB

FamSa

 

AClasH

 

FILO NN

 

FILO NN

 

FILO MClasOrdFamN

 

FCCT

 

ClasOrdFamC

FamB

OrdFamN

OrdFamC

FamK

FamA

FamV

Ord 

B

 

urados, de 2

rolo. 

a  IV  ‐  Lista 

oinvertebrado

–  estações  d

tificada) 

CNIDARIA e ANTHOZOA dem Actinaria mília Actiniidae Actinia equina (LBolocera tuediaemília Sagartiidaeagartia troglod

Anthozoa n.i. sse HYDROZOA Hydrozoa n.i. 

NEMERTEA Nemertea n.i. 

NEMATODA Nematoda n.i. 

MOLLUSCA sse GASTROPODA

dem Neogastromília NassariidaNassarius reticu

amília PyramidChrysallida interChrysallida suturTurbonilla lactea

sse BIVALVIA dem Myoida mília CorbulidaeCorbula gibba (Omília PholadidaeBarnea candida dem Nuculida mília Nuculidae Nucula sp. dem Veneroida mília Cardiidae Cardiidae n.i. mília MontacutiKurtiella bidentamília SemelidaeAbra alba (W. Wmília VeneridaeVenerupis corrugdem Euheterod

Bivalvia sp2 

Monitorizaç

2010 para 20

e  número 

os  bentónico

e  amostragem

Linnaeus, 1758e (Johnston, 18e dytes (Price in Jo

A poda ae latus (Linnaeus

dellidae rstincta (J. Adamralis (Philippi, 1a (Linnaeus, 17

e Olivi, 1792) e  (Linnaeus, 175

idae ata (Montagu, 1e Wood, 1802)  gata (Gmelin, 1onta indeterm

ão biológica de

011. Este  fac

de  indivíduo

os  de  Chel

m  de  control

) 832) 

ohnston, 1847)

s, 1758) 

ms, 1797) 1844) 58) 

8) 

1803) 

1791) inada 

e descarga de e

cto é mais v

s  capturados

las  (CHI  –

lo)  em  2010

efluentes na ár

visível nos d

s  dos  taxa  p

estações  d

e  2011  (x  –

ea ribeirinha d

ados  relativo

presentes  na

de  amostrag

presença  co

2010 CHI CH

 

         

    

   1 

 x  

      

     

       1    1      1     

 

de Lisboa – Resu

os às estaçõ

s  comunidad

gem  de  im

onfirmada, ma

201HC  CHI 

   

            3   1            

      x  x    

   12   

   

   x  x    

                  

      5     3    

               

12         

15         1      4            3         

   

(co

ultados 

29

ões de 

des  de 

mpacto; 

as  não 

11CHC

 

       1  

1  x  

 5  

   

    1  

 1    

   1  9   6            

ntinua)

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Tabela

Taxa 

FILO AClasO

ClasOrdFamG

FamN

FamE

FamP

FamHHHH

FamSySyMP

OrdFamM

FamLuLu

OrdFamPPSP

OrdFamC

OrdFamM

FamAT

FamLa

FamLa

OrdFamSa

 

FamHMN

   

a IV (continuaçã

Bivalvia n.i. 

ANNELIDA sse CLITELLATA Oligochaeta n.i. sse POLYCHAETA dem Phyllodocimília GlyceridaeGlycera tridactylmília NephtyidaNephtys hombermília NereididaeEunereis longissmília Pholoidae Pholoe inornatamília PolynoidaeHarmothoe exteHarmothoe imbrHarmothoe longHarmothoe sp. mília Syllidae yllis garciai (Cayllis gracilis GruMyrianida sp. Parapionosyllis sdem Eunicida mília Eunicidae Marphysa sangumília Lumbrinerumbrineris gracumbrineris latredem Spionida mília Spionidae Polydora ciliata Prionospio steentreblospio shruPolydora sp. dem Cossurida mília CossuridaeCossura soyeri Ldem Terebellidamília AmpharetMelinna palmatmília CirratulidaAphelochaeta spTharyx sp. mília Pectinariidagis koreni Malmília Terebellidaanice conchilegdem Sabellida mília Sabellariidabellaria spinul

mília CapitellidaHeteromastus fiMediomastus fraNotomastus late

Monitorizaç

ão) 

da e la Schmarda, 1ae rgii Savigny in Le ima Johnston, 

 Johnston, 1839e enuata (Grube, ricata (Linnaeugisetis (Grube, 1

mpoy, 1982) ube, 1840 

sp. 

uinea (Montaguridae cilis Ehlers, 186eilli Audouin & 

(Johnston, 183nstrupi Malmgrbsolii (Buchana

e aubier, 1964 a idae ta Grube, 1870 ae p. 

dae lmgren, 1866 ae ga Pallas, 1766 

dae losa Leuckart, 1

ae iliformis (Claparagilis Rasmusseericeus Sars, 18

ão biológica de

861 

Lamarck, 1818

1840 

1840) s, 1767) 1863) 

u, 1815) 

68 Milne Edwards

8) en, 1867 an, 1890) 

1849 

rède, 1864) en, 1973 51 

e descarga de e

s, 1834 

efluentes na área ribeirinha d

 

2010 CHI CH

  

    6     5                1                      3     1    

    2 

  

de Lisboa – Resu

   

201HC  CHI 

1      

      

66            4      6  2    1      2      2   4            1   3      

115         1      1   1               2  1 1                  5         

37        1    

112               

   7   20   2   

(co      

ultados 

30

 

11CHC

  

  5      1  1      1 1    2 4   1      9 1 2    1   1  4 2    3   1  

 15  2 

ntinua)  

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Tabela

Taxa 

 

FILO AClasOrdFamA

FamA

ClasOrdFamGMNA

OrdFamM

FamCM

FamE

FamA

OrdFamC

OrdFamB

OrdFamM

FamP

FamLiLi

FamC

ClasOrdFamE

FamP

 

FILO BB

 

FILO EClasOrdFamA

Total Núme

 

a IV (continuaçã

ARTHROPODA sse PYCNOGONIDAdem Pantopodamília AmmotheiAmmothella lonmília PhoxichilidAnoplodactylus psse MALACOSTRA

dem Mysida mília Mysidae Gastrosaccus spMesopodopsis slNeomysis integeAcanthomysis spdem Amphipodmília Aoridae Microdeutopus amília CorophiidaCorophium orienMonocorophiummília IschyrocerEricthonius puncmília Melitidae Abludomelita obdem Isopoda mília AnthuridaCyathura carinadem Cumacea mília BodotridaeBodotria arenosdem Decapoda mília Inachidae Macropodia linamília PinnotheriPinnotheres pisumília Polybiidaeiocarcinus depuiocarcinus holsamília PortunidaeCarcinus maenasse INSECTA dem Diptera mília Ephydridaphydridade n.i.

mília Psychodidsychodidae n.i.

BRYOZOA Bryozoa n.i. 

ECHINODERMAsse OPHIUROIDEA

dem Ophiurida mília AmphiuridAmphipholis squ

ro de taxa 

Monitorizaç

ão) 

A a idae gipes (Hodge, 1diidae petiolatus (KroyACA 

inifer (Goës, 18labberi (van Beer (Leach, 1814)p. a 

algicola Della Vae ntale Schellenbm acherusicum (ridae ctatus (Bate, 18

btusata (Monta

e ta (Krøyer, 184

e a Goodsir, 184

aresi Forest & Zidae um (Linnaeus, 1e urator (Linnaeuatus (Fabricius,e s (Linnaeus, 17

e . ae . 

TA A 

dae uamata (Delle C

ão biológica de

1864) 

yer, 1844) 

864) neden, 1861) ) 

Valle, 1893 

erg, 1928 (Costa, 1853) 

857)  

agu, 1813) 

47) 

ariquiey Alvare

1767) 

s, 1758)  1798) 

58) 

Chiaje, 1828) 

e descarga de e

ez, 1964 

efluentes na área ribeirinha d

 

2010 CHI CH

 

    1       2 3                        1         1  

 x  

     

14  49  4

de Lisboa – Resu

   

201HC  CHI 

   

                              3   1   6                     5      6      3         1                  1      3               6              1      1    

         

            7   

492  9 44  8 

ultados 

31

 

11CHC

 

      3       1   1  9     8      1        1          

   

     

107 36 

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No to

cerca

41%, 

o  gru

Mollu

taxa, 

passa

 

Tabel

macro

de am

Taxa 

 

FILO CClasH

 

FILO NN

 

FILO NN

 

FILO MClasOrdFamP

FamO

 

FCET

 

ClasOrdFamC

FamB

OrdFamCCPC

FamSc

FamAAA

  

otal, foram já

a de 34035 in

a mais eleva

upo mais  re

usca, ambos

  relativamen

ando de 5952

a  V  ‐  Lista 

oinvertebrado

mostragem de

CNIDARIA sse HYDROZOA Hydrozoa n.i. 

NEMERTEA Nemertea n.i. 

NEMATODA Nematoda n.i. 

MOLLUSCA sse GASTROPODA

dem Littorinimomília HydrobiidaPeringia ulvae (Pmília Rissoidae Obtusella sp. 

amília PyramidChrysallida suturEulimella cerulliiTurbonilla lactea

sse BIVALVIA dem Myoida mília CorbulidaeCorbula gibba (Omília PholadidaeBarnea candida dem Veneroida mília Cardiidae Cerastoderma eCerastoderma gParvicardium exCardiidae n.i. mília Scrobiculacrobicularia plamília SemelidaeAbra alba (W. WAbra prismatica Abra sp. 

Monitorizaç

á inventariad

ndivíduos (T

ada de todos

epresentado 

s  com 14  tax

nte a 2010, 

2 indivíduos,

e  número  d

os bentónicos

 controlo) em

A orpha ae Pennant, 1777)

dellidae ralis (Philippi, 1i (Cossmann, 19a (Linnaeus, 17

e Olivi, 1792) e  (Linnaeus, 175

dule (Linnaeus,laucum (Bruguxiguum (Gmelin

riidae ana (da Costa, 1e Wood, 1802) (Montagu, 180

ão biológica de

dos em Beiro

abela V). A p

s os locais em

o  dos  Ann

xa. Apesar d

registou‐se 

, em 2010, p

de  indivíduos

 de Beirolas (

m 2010 e 2011

 

1844) 916) 58) 

8) 

, 1758) ière, 1789) , 1791) 

1778) 

08) 

e descarga de e

olas 79 taxa

percentagem

m estudo. Em

elida,  com 

de  se observ

um conside

para 28083 e

s  capturados

BRI – estaçõe

 (x – presença

efluentes na ár

diferentes, 

m de taxa co

m 2011 foram

19  taxa,  seg

var um  ligeir

rável aumen

m 2011. 

s  dos  taxa  p

es de amostra

a confirmada, 

ea ribeirinha d

corresponde

omuns a amb

m identificad

guido  dos  A

ro decréscim

nto do núme

presentes  nas

gem de impa

mas não qua

2010  BRI BR

   

      x  x    

   5  1    

   x  x    

            

330  160         

               

           3      15         

10  4 1         

21  102   2        2 

   

de Lisboa – Resu

endo à captu

bos os anos 

dos 52 taxa, 

Arthropoda 

mo no núme

ero de  indiví

s  comunidad

cto; BRC – es

ntificada) 

2011 RC  BRI 

 

  x  

   48 

 

 x  

    

05  485    

 1    

   

  1  

5     5 

    1  

2  127    

  1 

(co 

ultados 

32

ura de 

foi de 

sendo 

e  dos 

ero de 

íduos, 

des  de 

tações 

BRC 

  x  

 33 

 

 x  

    

823  1  

  1 1  

        6     

234   1  

ntinua) 

Page 36: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

FamVVV

 

FILO AClasO

ClasOrdFamG

FamG

FamN

FamEH

FamEM

FamHHH

FamSpSySyMP

OrdFamD

OrdFamPPS

OrdFamC

OrdFamT

FamLa

FamLa

OrdFamS

 

FamH

    

a V (continuaçã

mília VeneridaeVenerupis corrugVenerupis philipVeneridae sp1 

Bivalvia sp2 

ANNELIDA sse CLITELLATA Oligochaeta n.i. sse POLYCHAETA dem Phyllodocimília GlyceridaeGlycera tridactylmília HesionidaeGyptis propinqumília NephtyidaNephtys hombermília NereididaeEunereis longissHediste diversicomília PhyllodociEumida sanguinMysta picta (Qumília PolynoidaeHarmothoe exteHarmothoe imbrHarmothoe longmília Syllidae phaerosyllis tayyllis armillaris (yllis gracilis GruMyrianida sp. Parapionosyllis sdem Eunicida mília DorvilleidaDorvillea sp. dem Spionida mília Spionidae Polydora ciliata Polydora cornuttreblospio shrudem Cossurida mília CossuridaeCossura soyeri Ldem Terebellidamília CirratulidaTharyx sp. mília Pectinariidagis koreni Malmília Terebellidaanice conchilegdem Sabellida mília Serpulidaeerpulidae n.i. 

mília CapitellidaHeteromastus fi

Monitorizaç

ão) 

 gata (Gmelin, 1pinarum (A. Ad

da e la Schmarda, 1e a Marion & Bobae rgii Savigny in Le ima Johnston, olor (O.F. Mülleidae ea (Örsted, 184atrefagues, 186e enuata (Grube, ricata (Linnaeugisetis (Grube, 1

ylori Perkins, 19(O.F. Müller, 17ube, 1840 

sp. 

ae 

(Johnston, 183a Bosc, 1802 bsolii (Buchana

e aubier, 1964 a ae 

dae lmgren, 1866 ae ga Pallas, 1766 

ae iliformis (Clapar

ão biológica de

1791) dams & Reeve, 

861 

bretzky, 1875 

Lamarck, 1818

1840 er, 1776) 

43) 65) 

1840) s, 1767) 1863) 

981 776) 

8) 

an, 1890) 

rède, 1864) 

e descarga de e

1850) 

efluentes na área ribeirinha d

   

2010  BRI BR

     1 1  232  22   

      

      

285  429                 1    

10  14     1 

328  790   1   1        1 1           1    

19  1 4  1112  2       1           4 

116  148508  618               

26  32         

86  84        1    

     1 

         

de Lisboa – Resu

 

2011 RC  BRI 

    3  3 2   

 

4  

  

9  8413      

    

4  1  

   0  539 

    

   7   

   8 

  6 1     63 

     

   8   8  5919 

     

2  66    

4  29   

    

   1 

(co   

ultados 

33

 

BRC

 1 1   

  

  

4072    1  2  

20   

993   1         2       5 11 4356 

  

15   

979  5       

 5 

ntinua)   

Page 37: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

 

FILO AClasA

ClasOrdFamA

ClasO

ClasOrdFamB

ClasOrdFamMN

OrdFamAG

FamA

FamCMMM

FamE

FamM

OrdFamC

FamIdId

FamLe

OrdFamBIp

OrdFamC

FamM

FamP

FamC

ClasOrdFamC

 

a V (continuaçã

ARTHROPODA sse ARACHNIDA Arachnida n.i. sse PYCNOGONIDAdem Pantopodamília PhoxichilidAnoplodactylus psse OSTRACODA Ostracoda n.i. sse MAXILLOPODA

dem Sessilia mília Balanidae Balanus crenatusse MALACOSTRA

dem Mysida mília Mysidae Mesopodopsis slNeomysis integedem Amphipodmília AmphilochAmphilochus picGitana sarsi Boemília Atylidae Atylus guttatus (mília CorophiidaCorophium orienMedicorophium MonocorophiumMonocorophiummília IschyrocerEricthonius puncmília Melitidae Melita palmata dem Isopoda mília AnthuridaCyathura carinamília Idoteidae dotea emarginadotea sp. mília Sphaeromekanesphaera mdem Cumacea mília BodotridaeBodotria scorpiophinoe tenella Sdem Decapoda mília CrangonidCrangon crangomília Inachidae Macropodia linamília PilumnidaePilumnus hirtellumília PortunidaeCarcinus maenasse INSECTA dem Diptera mília ChironomiChironomidae n

Monitorizaç

ão) 

A a diidae pygmaeus (Hod

us Bruguiére, 17ACA 

labberi (van Beer (Leach, 1814)a hidae cadurus J.L. Bareck, 1871 

(Costa, 1851) ae ntale Schellenbaculeatum (Ch

m acherusicum (m insidiosum (Crridae ctatus (Bate, 18

(Montagu, 180

e ta (Krøyer, 184

ata (Fabricius, 1

atidae monodi (Arcang

e oides (MontaguSars, 1878 

ae n (Linnaeus, 17

aresi Forest & Ze us (Linnaeus, 17e s (Linnaeus, 17

idae .i. 

ão biológica de

dge, 1864) 

789 

neden, 1861) ) 

nard, 1962 

erg, 1928 hevreux, 1908)(Costa, 1853) rawford, 1937)

857)  

04) 

47) 

1793) 

geli, 1934) 

, 1804) 

758) 

ariquiey Alvare

761) 

58) 

e descarga de e

 

ez, 1964 

efluentes na área ribeirinha d

   

2010  BRI BR

   

                    1      x            4            6   1       1   1      2            

38  24      3      

19  28      

43  60     1 1  5    1         1  2   1       3  4      1            1            1 

de Lisboa – Resu

 

2011 RC  BRI 

 

  x    

        

      

      

       3  

4       

8  21   

0  127  

  2    

    

      

  

  7  

    1  

      

   

(co

ultados 

34

 

BRC 

                         

34 3 2   1  2   

563            3      2     

ntinua)

Page 38: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Tabela

Taxa 

FamD

FamE

FamP

 

FILO BB

 

FILO EClasOrdFamA

 

FILO CClasOrdFamMM

Total Núme

 

3.2.2

De um

em A

interm

local,

(Figu

valor

obser

gene

sua m

diver

o  pad

aume

de  de

espéc

em  z

comu

por fe

a V (continuaçã

mília DolichopoDolichopodidae mília Ephydridaphydridade n.i.

mília Phoridae horidae n.i. 

BRYOZOA Bryozoa n.i. 

ECHINODERMAsse OPHIUROIDEA

dem Ophiurida mília AmphiuridAmphipholis squ

CHORDATA sse ASCIDIACEA dem Stolidobramília MolgulidaeMolgula occultaMolgula tubifera

ro de taxa 

. ESTRUTURA D

m modo ger

Alcântara (Fig

médios em B

, sendo as ci

ra 17). As re

es mais elev

rva  maior  c

ricamente m

maioria regis

sidade taxon

drão  norma

entar na pro

ensidade  na

cies que aí c

zonas  com  f

unidades  de 

enómenos n

Monitorizaç

ão) 

didae n.i. e . 

TA A 

dae uamata (Delle C

nchia e a Kupffer, 1875 a (Orstedt, 184

DAS COMUNID

ral, pode afir

gura 15) e Te

Beirolas (Fig

ifras mais alt

egiões mais 

vados de div

consistência 

muito baixo, 

stam uma div

nómicas nas 

l  para  os  am

oximidade do

a  área  de  Be

onseguem s

forte  influên

Chelas,  rev

aturais, mas

ão biológica de

Chiaje, 1828) 

4) 

DADES BENTÓN

rmar‐se que 

erreiro do P

ura 18). A de

tas registada

a  jusante do

versidade tax

deste  parâ

e em particu

versidade nu

estações de

mbientes  es

o mar (Wolff

eirolas,  já  qu

obreviver pr

ncia  deste  (

eladora  de 

s apenas por 

e descarga de e

NICAS 

 os valores d

aço (Figura 

ensidade rev

as em Beirol

o estuário  (A

xonómica  (F

âmetro  (Fig

ular nas esta

ula (Figura 1

e Alcântara e

stuarinos,  já 

f, 1983). O m

ue  nas  zona

roliferam co

Borja  et  al.

elevado  dep

causas de o

efluentes na ár

de riqueza t

16), muito b

vela elevada

as (Figura 18

Alcântara e T

iguras 15 e 

gura  18).  Em

ações de am

7). Os valore

 do Terreiro 

que  estes 

mesmo acon

as  verdadeira

m abundânc

,  2004).  Pel

pauperamen

rigem antróp

ea ribeirinha d

   

2010  BRI BR

           1          

   x  x    

                  

            1  8   2 

1884  40637  49

axonómica s

baixos em Ch

 variabilidad

8) e as mais 

Terreiro do P

16), enquan

m  Chelas  e

ostragem de

es mais elev

do Paço estã

parâmetros 

tece com os

amente  estu

cia, sobretud

lo  contrário,

to,  não  pod

pica. 

de Lisboa – Resu

 

2011 RC  BRI 

   

  1  1  

   

    4  

    

  2    

68  15897 9  34 

são mais ele

helas (Figura

de dentro de

baixas em C

Paço) regista

nto em Beiro

este  parâme

e impacto, q

vados de riqu

ão de acordo

têm  tendên

s elevados v

uarinas  as  p

do no intertid

,  a  estrutur

derá  ser  exp

ultados 

35

 

BRC

 6  1    

   

      

      

12186 36 

vados 

 17) e 

e cada 

Chelas 

am os 

olas se 

etro  é 

que na 

ueza e 

o com 

ncia  a 

alores 

poucas 

dal ou 

ra  das 

licada 

Page 39: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Em A

mant

amos

local,

princ

efect

um a

obras

para 

(local

diver

altam

em 2

estaç

parâm

colhe

termo

2011

gradi

taxon

uma 

de  im

estru

 

Alcântara os 

tiveram‐se e

stragem  de 

, as grandes 

ipais  melho

uado. No Te

aumento  gen

s  locais  ter  t

a ETAR de A

lizado  a mo

sidade  taxo

mente empob

2011 parece 

ções  de  am

metros em a

eita, em  amb

os  temporai

.  De  facto, 

ente  de  di

nómicas a au

evolução  inv

mpacto  e  de

tura das res

Monitorizaç

parâmetros

em 2011 mu

impacto,  qu

diferenças e

oramentos  i

erreiro do Pa

neralizado d

terminado e

Alcântara a 

ontante  do  e

onómicas  im

brecidas em

ter ocorrido

mostragem  m

análise foram

bos os anos

is  neste  loca

em  Beirola

stância  em 

umentarem 

versa, pelos 

e  controlo,  p

pectivas com

ão biológica de

riqueza e d

ito  semelha

uer  nas  esta

em termos te

nfra‐estrutu

aço, consolid

os  três parâ

em 2010 e d

partir de 20

emissário)  s

mportantes, 

termos de m

o um  ténue 

mais  afasta

m normalme

de monitor

al  foi  a  ocor

as  as  princip

relação  à 

do  intertida

motivos ref

poucas  difer

munidades de

e descarga de e

diversidade  t

ntes aos ob

ções  de  am

emporais ob

urais  na  ETA

dou‐se em 20

âmetros em 

dos efluentes

011. Em Che

se  verificara

estando  a

macroinvert

aumento d

das  da  ma

nte muito co

rização  (Figu

rrência  de  p

pais  diferen

margem  te

l para o sub

feridos anter

renças  parec

e macroinve

efluentes na ár

taxonómicas

servados em

ostragem  de

bservam‐se e

AR  de  Alcâ

011 a tendên

análise  (Fig

s deste  subs

elas, apenas 

m  valores  d

as  restantes

ebrados ben

e  riqueza e 

argem  terre

onsistentes 

ura 18). A m

picos  pontua

nças  parecem

errestre,  co

btidal e a de

riormente. Já

cem  ter  exib

rtebrados be

ea ribeirinha d

e densidad

m 2010, que

e  controlo  (

em relação a

ntara  ainda

ncia observa

ura 16), dep

sistema  tere

no  transept

de  densidade

s  estações 

ntónicos (Fig

diversidade 

stre.  Em  B

na globalida

maior diferen

ais  de  densi

m  estar  rela

om  a  riquez

nsidade dos 

á as estaçõe

bido  no  loca

entónicos. 

de Lisboa – Resu

e dos organ

r nas estaçõ

(Figura  15). 

a 2009, quan

a  não  se  ti

ada em 2010

pois do  gros

em  sido desv

to de  contro

e  e  de  riqu

de  amostr

gura 17). Con

  taxonómica

Beirolas  todo

ade dos pont

nça observad

dade  elevad

acionadas  c

za  e  divers

 organismos

es de amostr

al,  em  term

ultados 

36

nismos 

ões de 

Neste 

ndo os 

inham 

0, para 

sso da 

viados 

olo C2 

ueza  e 

ragem 

ntudo, 

as nas 

os  os 

tos de 

da em 

da  em 

om  o 

sidade 

s a ter 

ragem 

os  de 

Page 40: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

bentó

C ‐ est

a 15 – Núme

ónicos  em  A

tações de am

Monitorizaç

ro de  taxa  (S

Alcântara,  em

ostragem de c

ão biológica de

S), densidade 

m  2009,  2010

controlo). 

e descarga de e

(D) e diversid

0  e  2011  (

efluentes na ár

dade  taxonóm

I  ‐  estações 

ea ribeirinha d

mica  (H’) de m

de  amostra

de Lisboa – Resu

macroinverteb

agem  de  im

ultados 

37

brados 

mpacto; 

Page 41: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

bentó

C ‐ est

 

 

a 16 – Núme

ónicos  no  Ter

tações de am

Monitorizaç

ro de  taxa  (S

rreiro  do  Paç

ostragem de c

ão biológica de

S), densidade 

ço,  em  2009,

controlo). 

e descarga de e

(D) e diversid

  2010  e  201

efluentes na ár

dade  taxonóm

1  (I  ‐  estaçõ

ea ribeirinha d

mica  (H’) de m

es  de  amostr

de Lisboa – Resu

macroinverteb

ragem  de  im

ultados 

38

brados 

mpacto; 

Page 42: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

bentó

amost

 

 

a 17 – Núme

ónicos  em  Ch

tragem de co

Monitorizaç

ro de  taxa  (S

helas,  em  201

ntrolo). 

ão biológica de

S), densidade 

10  e  2011  (I

e descarga de e

(D) e diversid

‐  estações  d

efluentes na ár

dade  taxonóm

de  amostrage

ea ribeirinha d

mica  (H’) de m

m  de  impact

de Lisboa – Resu

macroinverteb

to;  C  ‐  estaçõ

ultados 

39

brados 

ões  de 

Page 43: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

bentó

amost

 

3.2.3

Na  zo

melh

(Figu

ecoló

a 18 – Núme

ónicos  em  Be

tragem de co

. ESTADO DE C

ona  de Alcâ

oria acentua

ra 19). De  f

ógico  Moder

Monitorizaç

ro de  taxa  (S

irolas,  em  20

ntrolo). 

CONSERVAÇÃO

ntara  as  com

ada e progre

facto, na  rad

rado,  enqua

ão biológica de

S), densidade 

010  e  2011  (I

O DAS COMUNID

munidades  d

ssiva no seu 

dial mais pró

anto  nas  rad

e descarga de e

(D) e diversid

I  –  estações  d

DADES BENTÓN

de macroinv

estado de c

óxima do em

diais  interm

efluentes na ár

dade  taxonóm

de  amostrage

NICAS 

vertebrados 

onservação 

missário  (A) 

média  (B)  e 

ea ribeirinha d

mica  (H’) de m

em  de  impact

bentónicos 

ao longo do 

encontram‐s

mais  afasta

de Lisboa – Resu

macroinverteb

to;  C  ‐  estaçõ

têm  exibido

período estu

se  já num e

ada  (C)  den

ultados 

40

brados 

ões  de 

o  uma 

udado 

estado 

otam, 

Page 44: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

respe

idênt

maio

Tamb

conso

o apr

(Figu

conse

entan

efect

encon

Em 2

a  de

próxi

estad

jusan

homó

comu

Na  z

apres

(Figu

dessa

nas  r

nas  v

obser

risco 

tipo 

docu

ectivamente,

tico  ao  da

ritariamente

bém  para  as

olidou em 20

roximar das 

ra 20). A ún

ervação das 

nto,  este  fe

uadas no  lo

ntram agora

011, as com

notar  um  e

mas  do  em

do de Reduzi

nte do ponto

ólogo  de  m

unidades um

zona  de  B

sentaram um

ra 22A), reg

a  redução  te

radiais próxim

variações  ob

rvada desde

por este lige

têm  sido 

mentadame

Monitorizaç

, um estatut

as  estações

e à classe Bo

s  comunidad

011 a tendên

condições o

ica excepção

respectivas 

nómeno  nã

ocal, uma  ve

 num estado

munidades de

estado  ecoló

issário  (radi

ido, na radia

o de descarg

montante  de

a elevada qu

eirolas,  em

m estado eco

istando‐se u

er  sido mais 

mas da mar

bservadas.  N

e 1997 e par

eiro decrésci

frequentes

nte relacion

ão biológica de

to Bom e El

  de  amos

m. 

des  de mac

ncia para um

bservadas na

o verificou‐s

comunidade

o  poderá  es

z que nas  ra

o ecológico M

e macroinver

ógico  Mau 

iais  A  e  B), 

al mais afasta

ga  continuou

stoou  positi

ualidade eco

m  2011  as 

ológico Mod

um  ligeiro de

acentuada 

gem, poderá

No  entanto,

rticularment

imo do estad

s  em  anos

ados com flu

e descarga de e

evado. Estas

stragem  de

roinvertebra

ma melhoria 

as estações 

se na radial C

es, agora cla

star  relacion

adiais mais 

Moderado (ra

rtebrados be

nas  estaçõe

tendo‐se  ve

ada (C) (Figu

u a  revelar 

ivamente  ne

ológica. 

comunidad

derado/Eleva

ecréscimo de

nas estaçõe

á  indiciar alg

  a  clara  me

te  sustentad

do ecológico

s  anteriore

utuações nat

efluentes na ár

s últimas ati

  controlo, 

ados  bentón

consistente 

de amostrag

C, com uma

ssificadas co

nado  com  a

próximas da

adial A) e Bo

entónicos da

es  de  amos

erificado  um

ura 21). Mes

um estado e

este  panora

des  de  mac

ado em toda

este  índice r

s de amostr

guma  influê

elhoria  na  q

a a partir de

o em 2011, u

s  (Figura 

turais (Costa

ea ribeirinha d

ingiram, por

que  semp

nicos  do  Ter

no seu estad

gem de impa

queda abru

om um estat

s  alterações

a margem as

om (radial B).

a zona de Ch

tragem  de 

ma  ligeira m

mo o transe

ecológico M

ama,  exibind

croinvertebr

s as estaçõe

relativament

ragem de  im

ncia do emis

qualidade  ec

e 2003, pare

uma vez que 

22B),  e  em

et al., 2010b

de Lisboa – Resu

r  isso,  já um

pre  pertenc

rreiro  do  Pa

do ecológico

acto e de co

upta no esta

tuto Reduzid

s  infra‐estru

s  comunidad

helas continu

tratamento 

melhoria,  par

epto de cont

au. Apenas 

do  as  respe

rados  bentó

es de amostr

te a 2010. O

mpacto,  sobr

ssário de Be

cológica  da 

ece não esta

fenómenos 

m  alguns 

b). 

ultados 

41

m nível 

ceram 

aço  se 

o, com 

ntrolo 

do de 

do. No 

uturais 

des  se 

uaram 

mais 

ra  um 

rolo a 

o  seu 

ectivas 

ónicos 

ragem 

  facto 

etudo 

eirolas 

área, 

ar em 

deste 

casos 

Page 45: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

macro

amost

 

Figura

macro

amost

 

a  19  –  Va

oinvertebrado

tragem de im

a  20  –  Va

oinvertebrado

tragem de im

Monitorizaç

alores  de  A

os  bentónico

pacto: A, B e 

alores  de  A

os bentónicos

pacto: A, B e 

ão biológica de

AMBI‐Multiva

s  da  zona  d

C ‐ radiais; C ‐

AMBI‐Multiva

s da  zona do 

C ‐ radiais; C ‐

e descarga de e

ariado  (M‐AM

de  Alcântara 

‐ transeptos d

ariado  (M‐AM

Terreiro do 

‐ transeptos d

efluentes na ár

MBI)  obtido

em  2009,  2

de controlo).

MBI)  obtido

Paço em 200

de controlo).

ea ribeirinha d

s  para  as 

2010  e  2011

s  para  as 

9, 2010 e 20

de Lisboa – Resu

 

comunidade

1  (I  ‐  estaçõ

 

comunidade

011  (I  ‐ estaçõ

ultados 

42

es  de 

ões  de 

es  de 

ões de 

Page 46: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Figura

macro

B e C 

Figura

macro

amost

C – tra

a  21  –  Va

oinvertebrado

‐ radiais; C ‐ t

a  22  –  Va

oinvertebrado

tragem de co

anseptos de c

Monitorizaç

alores  de  A

os bentónicos

ranseptos de 

alores  de  A

os  bentónicos

ntrolo, desde

controlo). 

ão biológica de

AMBI‐Multiva

 da zona de C

controlo). 

AMBI‐Multiva

s  da  zona  de 

 1997 (B): (A,

e descarga de e

ariado  (M‐AM

Chelas em 201

 

ariado  (M‐AM

Beirolas  em 

 B, C e D – ra

efluentes na ár

MBI)  obtido

10 (I ‐ estaçõe

MBI)  obtido

2010  e  2011

diais; I ‐ estaç

ea ribeirinha d

s  para  as 

es de amostra

s  para  as 

1  (A)  e,  apen

ções de amost

de Lisboa – Resu

 

comunidade

agem de impa

 

 

comunidade

as  nas  estaçõ

tragem de im

ultados 

43

es  de 

cto: A, 

es  de 

ões  de 

mpacto; 

Page 47: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

4. CO

Como

estua

predo

perm

obser

hidro

contu

aume

radia

das d

(a  ET

eflue

elem

Natu

poten

de M

reduz

al.,  1

ponto

predo

vezes

neste

introd

forma

notór

impa

para 

ou es

devid

da  m

Alcân

de M

algum

respe

ONCLUSÕ

o  este  estud

arinas  ficam 

ominanteme

mite  uma  ma

rva com algu

odinamismo 

udo,  que  na

ento das  fra

is mais próx

descargas do

TAR  de  Alcâ

ntes  do  sub

entos finos n

ralmente, o 

ncia a acumu

MOT  ficam m

zida, situaçã

1984). Daí qu

os  de  amost

ominanteme

s próximos o

e  tipo de sed

dução de ca

a, o  facto d

rias  nos  teo

cto e de con

se fazer sent

stes níveis de

do à introduç

margem.  No 

ntara e no Te

MOT dos sedi

ma força à h

ectivas desca

Monitorizaçã

ÕES 

do  incide  so

mais  atenu

ente vasosos

aior  deposiç

uma  frequên

aumentar co

as  estações  d

cções  granu

ximas da ma

o respectivo 

ntara  voltou

bsistema  do

na sua proxim

referido pre

ulação de m

mais  facilmen

o que é  fav

ue os meno

tragem  com

ente vasosos

ou mesmo su

dimentos no

rgas orgânic

e, na genera

ores  de  MO

ntrolo, poder

tir de modo 

e matéria org

ção passada 

entanto,  o

erreiro do Pa

imentos  loca

hipótese dess

argas. Para j

ão biológica de

obre  zonas 

uadas,  os  se

s,  já que o m

ção  de  elem

ncia a existê

om a proxim

de  amostrag

ulométricas d

rgem, o que

emissário ap

u  a  laborar 

  Terreiro  do

midade. 

domínio de 

atéria orgân

nte  retidas q

orecida pela

res  teores d

m  sedimento

s, os valores 

uperiores a 1

outros  locais

cas de origem

alidade das 

OT  presentes

ria significar

idêntico junt

gânica são tí

e/ou presen

o  facto  das 

aço não terem

ais (a não se

sa acumulaç

á, parece po

e descarga de e

próximas  da

edimentos  d

menor hidro

mentos  finos

ência de um

midade à zon

gem  de  imp

de dimensão

e poderá est

pós as recen

em  pleno, 

o  Paço),  qu

elementos f

nica nos resp

quando  a di

a menor gra

de matéria o

os mais  gros

de MOT obs

10%. Tais res

s do estuário

m antrópica

áreas de es

s  nos  sedim

que, ou a in

to às fontes 

ípicos dos se

nte de impor

recentes  al

m provocado

er onde estes

ção de maté

ois mais cred

efluentes na áre

a  margem  r

das  várias  e

dinamismo g

s.  Apenas  na

  substrato m

na central do

pacto  de  Alc

o  superior n

ar relaciona

ntes alteraçõ

passando  e

e  assim  imp

finos nos sed

pectivos fund

stância entr

nulometria d

orgânica  se 

seiros.  No  e

servados são

ultados são 

o do Tejo, so

(CO, dados 

tudo, não  se

mentos  das 

nfluência dos

emissoras e 

dimentos va

rtantes carga

lterações  inf

o um abaixam

s se tornam 

ria orgânica 

dível que est

ea ribeirinha de

ribeirinha,  o

estações  de 

global desta

as  radiais  m

mais grosseir

o canal estua

ântara  se  te

nos últimos  a

do com o au

es infra‐estr

m  2011  a  t

possibilitam 

dimentos das

dos, uma vez

e os  grãos d

destes últim

verifiquem  p

entanto, me

o bastante el

semelhantes

obretudo em

não publicad

e  terem ver

estações  de

s emissários 

a mais de 50

asosos destas

as orgânicas 

fra‐estrutura

mento signif

mais grosse

ter como or

tes níveis de

e Lisboa – Conc

onde  as  corr

amostragem

as áreas mar

mais  exterior

ro, em virtu

arino. Assina

em  verificad

anos, mesm

umento do c

ruturais real

tratar  també

a  deposiçã

s áreas em e

z que as part

dos  sedimen

mos  (Creutzb

precisament

esmo  para  f

evados e alg

s aos encont

m áreas com

dos). De qua

rificado difer

e  amostrage

 é suficiente

00 m de dist

s áreas ribei

em vários p

ais  realizada

ficativo nos t

eiros), parece

rigem princi

e matéria org

clusões 

44

rentes 

m  são 

rginais 

res  se 

de do 

ale‐se, 

do  um 

mo nas 

caudal 

izadas 

ém  os 

o  dos 

estudo 

tículas 

ntos é 

erg et 

te  nos 

undos 

gumas 

trados 

  forte 

alquer 

renças 

em  de 

e forte 

ância, 

rinhas 

pontos 

as  em 

teores 

e tirar 

pal as 

gânica 

Page 48: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

relati

zonas

indep

em c

melh

se ma

em C

À pri

Chela

eflue

Alcân

Chela

hidro

situam

de dr

perce

em  C

emiss

desca

contr

moni

orige

No q

locais

muito

com a

2010

vário

eflue

princ

regen

impa

curso

secun

ivamente  ele

s, como aco

pendentes d

urso permiti

oria sensíve

anterão razo

helas. 

meira vista, 

as exiba os m

ntes do Ter

ntara em Jan

as, como até

odinamismo 

m o Terreiro

renagem de C

entagem de 

Chelas),  pod

sário  de  Ch

arregadas  pe

radizer a ent

torização de

m em períod

ue diz respe

s, à excepçã

o significativ

as existentes

a; 2010b; Ca

s emissários

ntes de Alcâ

ipal do estu

neradora,  re

ctos nas com

o  principal  d

ndários do si

Monitorizaçã

evados  seja

ntece noutra

as descarga

irá esclarece

l nos teores 

oavelmente 

não deixa d

maiores níve

reiro do Paç

neiro de 201

é 2009 realiz

e exposição 

o do Paço e 

Chelas numa

efluentes do

derão  ajuda

helas.  Contu

elo  colector

trada de  for

este  local e 

dos anteriore

eito às comu

o do que ac

va, embora s

s noutros loc

açador et al.,

 em estudo 

ântara e do T

ário do Tejo

eduza  esses 

munidades b

do  estuário 

stema ou em

ão biológica de

m  típicos  do

as regiões do

s dos emiss

er se as alter

de MOT das

elevados, co

de  ser  surpr

eis de poluiç

ço não  tinha

1 e esta últim

ou unicamen

à influência

Alcântara), a

a reentrância

omésticos tra

r  a  explicar

do,  as  anál

r  de  Chelas 

rtes  cargas o

no  seu deco

es e/ou nout

unidades de 

contece em C

e mantenha

cais da zona 

, 2011). Para

e a adjacênc

Terreiro do 

o, onde o  for

efeitos  neg

biológicas  fo

do  Tejo,  e

m baías (Cost

e descarga de e

os  sediment

o estuário e

sários. A  con

rações  infra‐

s áreas de Alc

omo acontec

reendente q

ção orgânica

am qualquer

ma, não só s

nte tratame

a marítima d

a  localização

a artificial (si

atados pela 

r  a  maior  c

lises  físico‐q

em  2009  (T

orgânicas no

orrer, pelo q

tras fontes e

macroinvert

Chelas, estas

am genericam

terminal do 

a esta situaçã

cia da cidade

Paço serem 

rte hidrodin

gativos.  Com

oi  já detecta

m  claro  con

ta et al., 200

efluentes na áre

tos  vasosos 

, dentro de 

ntinuação do

‐estruturais e

cântara e do

ce actualmen

ue a área  so

a dos quatro

r  tratamento

serve uma p

nto primário

as regiões in

o encaixada 

ituação idênt

ETAR de Beir

concentração

químicas  efe

Tabela  VI)  e

o  local no m

que é prová

emissoras. 

tebrados ben

s não exibira

mente empo

estuário do 

ão contribui

e de Lisboa, e

lançados pa

amismo  loca

m  efeito,  es

do anteriorm

ntraste  com

05). 

ea ribeirinha de

das  áreas  r

certos  limite

o programa 

efectuadas p

o Terreiro do

nte em Beiro

ob  influência

  locais estud

o até à  sua  l

opulação mu

o das águas r

nferiores do 

da saída do 

tica à de Alcâ

rolas (apena

o  de  MOT  n

ectuadas  pe

e  2011  (Tab

omento ant

vel que  aqu

ntónicos pre

am sinais de

obrecidas qua

Tejo (Costa e

rá certamen

embora o já 

ara a região 

al tem uma 

ste  padrão  d

mente em á

m  o  que  se 

e Lisboa – Conc

ribeirinhas  d

es, razoavelm

de monitori

possibilitarão

o Paço, ou se

olas e, sobre

a do emissá

dados, quan

ligação à ETA

uito superio

residuais. O 

estuário (on

colector da 

ântara) e a m

as 32% contr

na  vizinhan

la  CML  às 

bela  VII)  par

terior ao  iníc

uelas  tenham

esentes nos 

e uma degra

ando compa

et al., 2007; 

nte a presenç

referido fact

terminal do

importante 

de  atenuaçã

reas contígu

passa  em  c

clusões 

45

destas 

mente 

ização 

o uma 

e estes 

etudo, 

rio de 

ndo os 

AR de 

r à de 

maior 

nde se 

bacia 

menor 

a 90% 

ça  do 

águas 

recem 

cio da 

m  tido 

vários 

dação 

aradas 

2008; 

ça dos 

to dos 

canal 

acção 

ão  de 

uas ao 

canais 

Page 49: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

39 

 

Tabela VI – Valores dos parâmetros físicos‐químicos da água das descargas efectuadas pelos emissários de Beirolas, Chelas, Terreiro do Paço (RO – Rua do Ouro; RA – Rua 

Augusta; RP – Rua da Prata) e Alcântara em 2009 (CML, dados não publicados)  

Parâmetros Locais/Datas

Beirolas  Chelas  Terreiro Paço  Alcântara 

2‐Mar  14‐Jun  8‐Set  9‐Dez  2‐Mar  14‐Jun  8‐Set  9‐Dez 3‐Mar  2‐Mar  14‐Jun  8‐Set  9‐Dez 

2‐Mar  14‐Jun  8‐Set  9‐Dez RO  RA + RP  RO  RA + RP RO  RA + RP RO  RA + RP

pH  7,7  8,3  7,8  7,6  7,7  7,9  7,9  7,5  8,9  8,1  7,7  7,9  8,0  8,1  8,6  8,7  7,7  7,4  7,2  7,3 SST  52  8  4  30  46  4  12  55  257  228  129  290  135  326  242  288  52  48  101  54 CBO5 (mg/l)  55  6  3  19  40  3  4  24  116  264  197  280  171  285  202  275  39  12  12  30 CQO (mg/l)  121  32  29  47  83  28  31  112  225  570  508  785  367  566  354  408  121  198  163  76 N‐NO2

‐ (mg/l)  0,253  0,108  0,285  0,178  0,035  0,136  0,333  0,073  0,126  0,391  <0,005 <0,005  <0,005 <0,005  0,245 0,267  0,197  0,321  0,515  0,100 

N‐NO3‐ (mg/l)  7,45  2,36  4,58  3,06  5,54  4,47  6,28  5,15  1,20  1,66  0,49  0,07  0,10  <0,05  0,96  2,07  7,78  15,6  15,59  2,05 

N‐NH4+ (mg/l)  6,23  8,84  2,04  4,97  5,07  6,47  4,39  5,24  10,58  28,28  33,66  38,86  29,79  32,82  16,58 18,34  6,26  4,98  3,81  5,06 

N‐Norg (mg/l)  4,07  1,30  0,83  3,14  2,33  1,02  0,37  4,02  3,07  22,96  18,5  6,23  22,12  27,1  20,10 23,55  4,03  1,66  1,49  2,95 N‐Kjeldahl (mg/l)  10,30  10,14  2,87  8,11  7,40  7,49  4,76  9,26  13,65  51,24  52,16  45,09  51,91  59,92  36,68 41,89  10,29  6,64  5,30  8,01 Azoto total (mg/l)  18,00  12,61  7,74  11,35  12,98  12,10  11,37  14,48  14,98  53,29  52,65  45,16  52,01  59,92  37,89 44,23  18,27  22,56  21,41  10,16 Fósforo total (mg/l)  3,98  2,24  3,33  1,33  4,35  4,51  5,95  1,25  3,23  9,13  8,32  10,01  8,1  8,50  5,16  6,36  1,76  1,56  <0,125  0,29 Ferro total (mg/l)  0,30  0,15  0,21  0,28  0,10  0,12  0,65  0,65  3,41  0,28  0,47  0,90  0,35  1,57  1,69  3,38  0,38  1,32  2,69  0,56 Sulfatos (mg/l)  124,48 97,60  128,48  61,28  88,96  89,20  86,24  61,92  73,76  92,84  74,76  75,44  103,84 87,96  75,36 77,24    428,96  618,40  246,96 Óleos&Gorduras (mg/l)  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  49  24  310  59  49  56  18  23  <10  <10  <10  <10 Hidrocarbonetos (μg/l)  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  39  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10  <10 Fenóis (μg/l)  <0,10  0,13  0,14  <0,10  0,32  0,10  0,14  <0,10  0,17  0,13  0,31  0,20  0,33  0,23  0,41  0,54  0,15  0,10  0,15  0,29 Cloretos (mg/l)  460  265  558  167  122  119  131  91  95  179  216  178  374  263  123  116  2857  3512  4593  1706 Crómio VI (mg/l)     <0,1           <0,1              <0,1              <0,1       Crómio total (mg/l)     < 0,1           <0,1              <0,1              <0,1       Cobre (mg/l)     <0,08           <0,08              <0,08              <0,08       Cádmio (mg/l)     <0,04           <0,04              <0,04              <0,04       Chumbo (mg/l)     <0,2           <0,2              <0,2              <0,2       Níquel (mg/l)     <0,1           <0,1              <0,1              <0,1       Manganês (mg/l)     <0,06           <0,06              <0,06              0,15       Mercúrio (mg/l)     <0,002           <0,002              <0,002              <0,002       Arsénio (mg/l)     <0,01           <0,01              <0,01              <0,01       Alumínio (mg/l)     <1           <1              1,1              <0,1       Sulfitos (mg/l)     <1           <1              2,0               <1       Sulfuretos (mg/l)     1           1,3              3,1              1,0       

 

Page 50: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

39 

 

 

Tabela  VII  –  Valores  dos  parâmetros  físicos‐químicos  da  água  das  descargas  efectuadas  pelos  emissários  de  Beirolas,  Chelas  e  Alcântara  em  2011  (CML,  dados  não 

publicados)  

Parâmetros Locais/Datas

Beirolas  Chelas  Alcântara 

22‐Mar 3‐Jun  29‐Set  12‐Dez  22‐Mar 3‐Jun  29‐Set  12‐Dez  22‐Mar  3‐Jun  29‐Set  12‐Dez

pH  7,6  7,9  7,6  7,6  7,6  7,9  7,7  7,4  7,3  7,6  7,2  7,4 SST  9  5  7  3  7  15  242  57  79  33  65  17 CBO5 (mg/l)  < 2  4  3  < 2  3  9  97  9  31  9  14  8 CQO (mg/l)  37  27  28  15  33  40  343  115  364  123  229  124 N‐NO2

‐ (mg/l)  0,092  0,045  ‐  0,063  0,133  0,112  ‐  0,212  0,277  0,381  ‐  0,266 

N‐NO3‐ (mg/l)  2,01  ‐  4,18  1,17  2,98  ‐  0,51  2,77  8,47  ‐  16,65  6,96 

N‐NH4+ (mg/l)  6,54  35,5  7,48  11,87  9,90  9,17  32,87  16,63  8,94  7,30  7,33  < 5 

N‐Norg (mg/l)  2,34  3,27  2,29  1,75  1,11  2,58  16,52  5,66  4,16  2,5  3,89  ‐ N‐Kjeldahl (mg/l)  8,88  38,77  9,77  13,62  11,01  11,75  49,39  22,29  13,10  9,80  11,22  < 5 Azoto total (mg/l)  10,98  ‐  13,95  14,85  14,12  ‐  49,9  25,27  21,85  ‐  27,87  ‐ Fósforo total (mg/l)  < 0,125 7,13  0,83  < 0,125  0,37  0,44  7,71  0,38  < 0,125  0,24  < 0,125 0,15 Ferro total (mg/l)  0,14  0,16  < 0,01  0,09  0,12  0,12  0,55  0,37  2,75  0,52  0,76  0,40 Sulfatos (mg/l)  174,48  91,48  273,60  85,20  102,04  80,40  94,52  88,68  545,40  293,04 652,40  247,00Óleos&Gorduras (mg/l)  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  10,1  < 10  < 10  < 10  < 10  14 Hidrocarbonetos (μg/l)  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10  < 10 Fenóis (μg/l)  < 0,10  < 0,10 < 0,10  < 0,10  0,43  < 0,10  0,55  0,10  0,11  < 0,10  < 0,10  < 0,10 Cloretos (mg/l)  981  211  1654  171  144  112  155  115  4770  1950  5184  1510 

Page 51: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

Apesa

da ba

carac

perm

partir

Actua

super

nas  d

incre

onde

tolera

ecoló

Beiro

obser

comu

As  co

Alcân

de qu

nesse

de  co

entra

melh

mais 

contr

O  m

macr

(quan

estuá

marg

regra

padrã

levad

efeito

realiz

ar da sua loc

acia de Beiro

cterísticas, ju

mitido uma m

r  de  2003, 

almente, a q

rior no subti

de  controlo.

mento na co

 aumentam 

antes/oportu

ógica  das  co

olas poderá  t

rvados  estã

unidades (Co

omunidades 

ntara aprese

ue a sua me

e ano, uma v

ontrolo  perm

ada em funci

oria general

afastadas  d

rolo), e a Mo

esmo  padrã

oinvertebrad

ndo  o  eflue

ário do Tejo)

gem  terrestr

a  ocorre  na 

ão é clarame

das a cabo p

os  positivos 

zação de dra

Monitorizaçã

calização nu

olas em zon

untamente c

melhoria notá

quando  a  l

qualidade ec

dal do que n

 O menor  s

omplexidade

a  riqueza e

unistas  (Cha

omunidades 

ter  sido  influ

ão  dentro 

osta et al., 20

de  macroi

ntavam em 

nor preserva

vez que as c

maneceram 

ionamento d

izada na qua

da  saída  do 

oderada na s

ão  de  melh

dos bentónic

nte  não  tra

, também co

e  e  Boa  na 

radial mais 

ente revelad

ara eliminaç

dessa  rem

agagens para

ão biológica de

ma área me

a aberta  fav

om o tratam

ável das com

aboração  da

cológica da á

no intertidal, 

stress  natura

e destas  com

e diversidade

ainho  et  al., 

de macroin

uenciado pe

das  variaçõ

010b). 

nvertebrado

2009 um gr

ação se deve

comunidades

em  melhor

do tratament

alidade ecoló

emissário  (t

ua homóloga

horia  recent

cos se verifi

atado  deste 

om uma qua

radial  situad

afastada,  ag

or que o últ

ção do antig

oção  nos  lo

a aprofundam

e descarga de e

nos exposta

vorecerá a d

mento terciár

munidades de

a  infra‐estru

área  varia e

 tanto nas es

al  nos  locais

munidades  c

e  taxonómic

2010). O  li

vertebrados

elas  respectiv

ões  naturai

os  bentónico

rau de degra

eu ao mau f

s existentes 

r  estado  de

to secundári

ógica da área

tal  como  ac

a mais próxim

te  no  grau

cou no Terr

subsistema

lidade ecoló

da  em  posiç

gora  com  um

imo fenóme

go efluente d

ocais  mais  p

mento dos c

efluentes na áre

do estuário

dispersão do

rio da respec

e macroinve

utura  terá  e

entre Boa e 

stações de a

s  permanent

com o afasta

cas e diminu

geiro  decrés

s  bentónicos

vas descarga

s  detectada

os  adjacente

adação eleva

funcionamen

nas respect

  conservaçã

io na ETAR d

a, passando e

contece  nas 

ma.  

  de  preser

eiro do Paço

  deixou  de 

gica Modera

ção  intermé

ma  classifica

eno não terá

do Terreiro d

próximos  da

canais de nav

ea ribeirinha de

do Tejo, a s

s  respectivo

ctiva ETAR, d

rtebrados be

entrado  na 

Elevada,  sen

mostragem d

temente  ime

amento da m

i a densidad

scimo  em  20

s  adjacentes

as. Contudo,

as  no  pass

es  ao  emiss

ado, existind

nto da referi

ivas estaçõe

ão.  A  partir 

de Alcântara,

esta a Boa/E

estações  de

rvação  das 

o, sobretudo

verter  dire

ada na região

dia. A  única

ação  Reduzid

sido influen

do Paço,  já q

  margem.  É

vegação seja

e Lisboa – Conc

saída do emi

os efluentes.

desde 2001, 

entónicos loc

fase  de  cru

ndo normalm

de impacto, 

ersos,  explic

margem  terr

de de organ

011  na  qua

s  ao  emissár

, os valores 

sado  para 

sário  da  bac

do poucas dú

da  infra‐estr

es de amostr

de  2010,  c

, verificou‐se

Elevada nas r

e  amostrage

comunidade

o a partir de

ectamente  p

o mais próxim

a  excepção  a

da.  Contudo

nciado pelas 

que são óbv

É  provável  q

a a causa pr

clusões 

48

ssário 

Estas 

terão 

cais, a 

uzeiro. 

mente 

como 

cará  o 

restre, 

nismos 

lidade 

rio  de 

agora 

estas 

cia  de 

úvidas 

rutura 

ragem 

com  a 

e uma 

radiais 

em  de 

es  de 

e 2011 

para  o 

ma da 

a  esta 

o,  este 

obras 

vios os 

que  a 

óxima 

Page 52: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

das  a

radia

O fac

reent

prese

expos

meno

propó

às de

entra

polui

tido 

inten

na  re

afasta

jusan

num 

acont

estad

Em te

provo

do  tr

básic

comu

emiss

hidro

vizinh

respe

do pr

alterações  re

l mais afasta

cto do ponto

trância  artifi

ervação  das 

sição da área

or  qualidade

ósito dos teo

escargas do 

ada de fortes

ção aguda, d

origem  em 

sa actividad

edução  da  q

amento  em 

nte da saída 

nível de per

tecendo  com

do ecológico 

ermos genér

ocar impacto

ratamento  se

o  do  Terre

unidades  de

sários, as qu

odinamismo 

ha à emboca

ectivas desca

rograma de m

Monitorizaçã

ecentes  veri

ada da linha 

o de drenage

icial,  dificult

comunidade

a à acção me

e  ambiental 

ores de MOT

colector de 

s cargas orgâ

de que não h

períodos  an

e portuária 

qualidade  ec

relação  à  a

do colector 

rturbação pró

m  a  estação

Elevado, ape

ricos pode‐se

os significativ

ecundário  n

eiro  do  Paç

e  macroinve

uais, de resto

da região. N

adura do col

argas ou nou

monitorizaçã

ão biológica de

ficadas  nas 

de costa do T

em do colec

tará  a  dispe

es  biológicas

ecânica das m

da  última 

T nos sedime

Chelas em 2

ânicas no loc

há notícia. As

nteriores  e/

local. De qua

cológica  da 

adjacência  d

de Chelas ex

óximo do da

o  de  amostr

esar de se sit

e, então, co

vos no ambi

a  ETAR  de A

ço  a  esta 

ertebrados 

o, nunca est

o entanto, é

ector da bac

utras causas 

ão em curso 

e descarga de e

comunidade

Terreiro do P

ctor de Chela

ersão  dos  po

s  da  região 

massas de ág

zona.  Contu

entos, as aná

2009 e 2011

cal, a menos

ssim, é possí

/ou  noutras 

alquer forma

zona,  já  qu

do  emissário

xibir comuni

as estações d

agem  de  co

tuar sensive

ncluir que a 

iente circund

Alcântara  e 

infra‐estrutu

bentónicos 

tiveram part

é de assinalar

cia de drena

locais e uma

permitirá co

efluentes na áre

es  de macro

Paço. 

as se encont

oluentes  e 

adjacente.  E

gua marinha

udo,  tal  com

álises físico‐q

1  (Tabelas VI

que tivesse 

ível que esta

fontes  emi

a, parece pro

ue  esta  pass

o.  Notável  o 

dades de ma

de amostrage

ontrolo  de m

lmente à me

descarga da

dante e que 

a  ligação  do

ura  têm  pe

adjacentes 

icularmente

r a elevada d

agem de Che

a génese ant

onfirmar ou i

ea ribeirinha de

oinvertebrad

trar  localizad

contribuirá 

Esta  caracte

as, poderão a

mo  referido 

químicas efe

e VII) parec

ocorrido alg

a degradação

ssoras,  send

ovável algum

sa  de Má  a 

facto  da  es

acroinverteb

em de impac

montante,  q

esma distânc

a bacia de Be

a entrada e

o  subsistema

ermitido  a 

às  saídas 

afectadas d

degradação a

elas, que pod

iga ou recen

nfirmar esta

e Lisboa – Conc

dos  bentónic

do numa peq

para  uma  m

erística  e  a m

ajudar a exp

anteriormen

ectuadas pela

cem contrad

gum fenóme

o ambiental 

do  de  assina

ma influência

Reduzida  c

stação  contr

brados bentó

cto, o mesm

ue  apresent

cia.  

eirolas não 

m funcionam

a  de  saneam

recuperação

dos  respe

devido ao el

ambiental da

de ter orige

nte. A contin

as tendências

clusões 

49

cos  da 

quena 

menor 

menor 

licar a 

nte,  a 

a CML 

dizer a 

eno de 

tenha 

alar  a 

a local 

com  o 

rolo  a 

ónicos 

mo não 

ta  um 

está a 

mento 

mento 

o  das 

ectivos 

evado 

a zona 

m nas 

uação 

s. 

Page 53: M ONITORIZAÇÃO BIOLÓG ICA DAS ZONAS DE DESC ARGA D AS … · 20 m3/d, em nte, mais 2 tura serve m lhos de Oe de 4.800 ha e diz respe ixa Pombali r os 120 m amente pa ro de 2011

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Fram

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carac

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Sousa, 

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Vasco

DCEA

Costa

Batist

no  âm

conce

Costa

Tavar

Parqu

Costa

M.L. 

1ª Co

Costa

Rego

opera

estud

Creut

the  b

hydro

Grall,

pertu

Hily, 

rade 

Legen

écolo

Muxi

analy

Europ

Muxi

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nitorização d

O  – Monoto

‐FCUL. 

. Costa, G.  S

Monitorizaç

rio final. CO‐

Almeida, I. Do

rização Ambi

Cabral, P.R. A

monitorizaçã

(Concelho de

e 2001 a 2006

d & N. Lope

orth  Sea  in 

n. Cons. Inter

Biotic  Indice

ast. Shelf Sci.

ne benthiqu

niversité de B

ogie  numeri

ng  historical

ons  and  ben

Mar. Poll. Bull

he suitability

col. Indic., 5: 

fluentes na áre

bral (eds.). Ac

lva, C. Azeda

a frente ribe

orização  eco

Silva, C. Aze

ção  biológica

‐FCUL. 

omingos, G. 

iental no Ins

Almeida, A. S

ão  biológica

e Almada): re

6. Actas 2ª C

z Lopez, 198

relation  to

rnat. Explor.

es  to  estima

., 44: 43‐53.

e dans  les m

Bretagne Occ

que  1.  Le  tr

l  data,  expe

nthic  ecolog

., 55: 16–29.

y of the Mari

19‐31. 

ea ribeirinha de

ctas 6ª Conf

a,  J.P. Mede

eirinhado Co

lógicado  est

da,  J.P. Med

a  da  zona  d

Silva, T. Pere

stituto de Oc

Sousa, G. Silv

a  no  âmbito

esultados e e

Conf. Nac. Av

84. Distributi

o  bottom  ch

Mer, 183: 1

ate  macrobe

milieux hyper

cidentale, Br

raitment mu

rt  judgment

ical  status, 

 

ne Biotic Ind

e Lisboa – Refe

f. Nac. Qual.

eiros, S. Pedr

ncelho de Al

tuário  do  Te

deiros,  E.  Sá

de  intervençã

eira, P. Chain

ceanografia. 

va, T. Pereira

o  da  instala

ensinamento

val. Imp.: 228

ion and dens

haracteristic

01‐110. 

enthic  comm

r‐trophiques

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t  and multiv

according  t

dex (AMBI) to

rências 

51

Amb. 

ro, M. 

lmada 

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á, M.J. 

ão  do 

nho & 

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a, A.L. 

ção  e 

os dos 

8‐235. 

sity of 

s  and 

munity 

 de  la 

donnés 

variate 

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o new 

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F.T.  P

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ra,  C.D.;  J.P

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Pinto  (eds.).

ugal, Porto. 

  G.,  J.L.  Co

oinvertebrad

Vasconcelos

. DCEA/FCT/U

f, W.  F.  (19

aries and Enc

Monitorizaçã

P.  Salgado  &

of the constr

nthic  inverte

.  Sem.  Drag

osta,  P.R.  A

dos bentónic

s, M.R. Partid

UNL, Monte 

983).  Estuari

closed Seas V

ão biológica de

&  M.J.  Cost

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ebrate  comm

agens,  Drag

Almeida,  L.S

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ms  of  the W

rências 

52

nance 

gal) on 

mes & 

coast‐

es  de 

ntana, 

Qual. 

World,