literatura comparada

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Indianara Costa Jaqueline L. Iapp Tábata V. Schulze

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Page 1: Literatura comparada

Indianara Costa

Jaqueline L. Iapp

Tábata V. Schulze

Page 2: Literatura comparada

Literatura Comparada é o ramo da Teoria

Literária que estuda, através de comparação das

literaturas de diferentes áreas linguísticas, assim

como de diferentes mídias e tipos de arte.

Page 3: Literatura comparada

A expressão “Literatura Comparada” surge no

século XIX e usa-se da comparação de estruturas

com finalidade de extrair leis gerais da literatura.

Mas apenas nos primeiros decênios do século XX,

ela ganha estatura de disciplina reconhecida,

tornando-se objeto de ensino regular nas grandes

universidades européias e norte-americanas e

dotando-se de bibliografia específica e publico

especializados.

Page 4: Literatura comparada

No início, a LC fazia comparações e distinção entre

“literaturas maiores” e “literaturas menores”, sendo

que as primeiras serviam como base para as

segundas.

Converteu-se, porém, em uma disciplina que põe em

relação diferentes campos científicos. Portanto não

deve ser entendida tão somente como um ato de

comparação de uma ou mais literaturas, passa a se

relacionar com a cultura e outros campos, analisada

em pontos que se referem ao significado, à autoria,

aos aspectos ideológicos, ao gênero, à identidade

cultural e à diferença.

Page 5: Literatura comparada

Comparar é tentar entender através de uma

confrontação o que há de de particular em cada obra,

assim como a especificidade nacional e lingüística de

uma literatura dentro de um contexto geral a que

pertencem.

A literatura comparada situa-se na área particularmente

sensível da “fronteira” entre nações, línguas, discursos,

práticas artísticas, problemas e conformações culturais.

Page 6: Literatura comparada

Investiga a trajetória de um determinado autor,ou de

certa obra, os mitos e motivos, referências e influências

e o sistema de estruturação das obras.

Se torna um método de excelência na perspectiva da

crítica textual, não considerando as obras no seu valor

original, mas principalmente às transformações, que

cada autor contribui para a história da literatura.

Page 7: Literatura comparada

É um estudo de semelhanças, analogias, parentescos e

intertextualidades. Para o comparativista, as análises

intertextuais são apenas um passo, dessa forma, ao

lermos um texto, lemos por meio dele, o gênero a que

pertence, suas características, sua cultura e os textos

que o autor leu.

Page 8: Literatura comparada

Não podemos pensar que as obras literárias só têm

valor e significado para o período, para a cultura,

classe social, sexo ou grupo étnico que as produz,

segundo Carvalhal (1998) elas contribuem para

esclarecer os fenômenos estilísticos e literários entre

si.

Page 9: Literatura comparada

A literatura nasce da literatura; cada obra nova é uma

continuação, por consentimento ou contestação, das

obras anteriores, dos gêneros e temas já existentes.

Quando escrevemos sempre estamos dialogando com o

que já existe, com o que é “conhecido”.

Page 10: Literatura comparada

• Indícios

• Influências

• Diferenças

• Afinidades naturais

• Condicionamentos de época ou de gêneros.

Page 11: Literatura comparada

“Tanto Salvador Dali, como Franz Kafka, nos trazem a imagem muitas vezes de sonhos, ou até mesmo de pesadelos que criam raízes nos nossos subconscientes. Quanto mais examinamos os grandes artistas de épocas onde a sociedade é totalmente desumana e cruel, mais apreciamos a obras de artistas como Kafka e Dalí. Não importa quão sejam suas obras, eles foram tocados pelos eventos da história assim como qualquer pessoa. Suas vidas foram destruídas por guerras, contradições e amarguras que o mundo produziram, mas maior do que tudo isso são suas obras que permaneceram infinitas em significações.”

Page 12: Literatura comparada

“Ao compararmos as duas obras notamos que seus respectivos autores são prisioneiros de sua época, de sua atualidade. Os tempos posteriores os libertam dessa prisão. O autor usa a palavra literária para às vezes libertarem-se de suas angústias existenciais, o desconforto ante sua visão do mundo, em contrapartida do próprio mundo, o autor assim usa essa palavra literária por evasão, libertação de suas ideias, a cura dos seus anseios. Mas, também, o autor usa literatura como forma de denúncia, suas palavras já não precisam de bússolas para serem guiadas, por si só, já fazem o caminho direto.”

Page 13: Literatura comparada

“ As duas linguagem formam uma cena em nossas

mentes: O trabalho.”

“ obras como a de Charlie Chaplin e Ernesto Sábato,

trabalham em nós como uma marreta. Derrubando cada

muro de certezas e confianças que temos, e através de

ruínas, e entulhos de nós mesmos, voltamos a grande

tarefa de construir-nos bases, alicerces e colunas mais

fortes para os nossos sentidos.”

Page 14: Literatura comparada

“por mais que duas ou mais criações se assemelham,

elas apresentarão ainda outras possibilidades de

despertar a sensibilidade do leitor, motivando-o a

diferentes interpretações. É nesse aspecto de

proporcionar múltiplas traduções que se percebe a

grandiosidade do artista-criador, porque é ele quem vai

ter que se inspirar, por primeiro, para então levar o seu

olhar a outros interpretantes. “

Page 15: Literatura comparada

KAISER, Gerhard R. Introdução à literaturacomparada. Fundação calouste gulbenkian. Lisboa.

BOLZAN, Neides M. J. B. LITERATURACOMPARADA: UMA LEITURA INTERSEMIÓTICA ENTREAMAR, VERBO INTRANSITIVO, DE MÁRIO DEANDRADE E O FILME LIÇÃO DE AMOR, DE EDUARDOESCOREL, Revista Travessias Ed. XIV, ISSN 1982-5935,disponível em: <www.unioeste.br/travessias>. Data deacesso: 20/07/2014.

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Page 16: Literatura comparada

SANTANA, Ana Lucia. Literatura comparada,

disponível em:

http://www.infoescola.com/literatura/literatura-

comparada/. Data de acesso: 20/07/2014.

BERNARDO, Gustavo, Como se faz literatura

comparada?, Revista Eletrônica do vestibular, Ano

6, n. 18, 2013. Disponível em:

http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/coluna.p

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