La Refutación del F.spacío como Sust .. mcia de 1::: "'rquit"ctt �I.l

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INTRODUCCION

A f i nes de 1985 se p l anteó l a i ntenc i ón de come nzar a pub l i car, como III pa rte de l as act i v i dades de exten s i ón de l a Facu l tad de Arqu i tectu ra y Be l l as Artes , u na se r i e de docume ntos i néd i tos y de a l to va l o r i nte l ectua l que fue sen recog i endo p roducc i on e s s i g n i f i cat i vas g e n e rados en nue st ro med i o y que pud i e sen i r con st i tuyendo un pat r i mon i o teór i co de l a e s cue l a -a l a vez que una contr i buc i ón a l pen sam i ento y l a enseñanza de l a arqu i tectu ra d e nt ro de l med i o cu l tu ra l c h i l e no .

La i d ea de pub l i ca r como i n i c i o de esta s e r i e v i en e d e l as l ecc i ones d i ctadas e n E s paña por Is i d ro Suá rez du rante su p e rmane n c i a e n ese pa í s a f i nes de 1980 y com i e nzos de 1981 surg i ó de i nmed i ato , s i e ndo p ropue sta a l m i smo Is i d ro Suá rez qu i e n l a ace ptó , ap robando al m i smo t i empo l as cond i c i ones d e l a pub1 i cac i ón .

Las tres l ecc i ones 1 l evan l os s i gu�entes tltu l os: - I La Re futac i ón del Es pac i o como Sustan c i a de l a A rqu i tectura . - li Las Ge9metrlas Subyace nte s e n e l Campo A rqu i tectón i co . - III E l P rog rama A rqu

-i � ectu ra l como l a Ente l equ i a d el P royecto .

Es tas l ecciones sin te tizan al gunas de l as definicio ne s , concl usiones , y dis tincione s mf!s o riginal e s y val iosas o b t e nidas po r I sid ro Suf! rez en sus siete cu rsos de "Organización , Fil osof í a y Lógica de l a Prog ramación A r quitectu ral " dictadas en l a E s cuel a d e A rquitec tu ra de l a Univer sidad Ca tól ica e n t re 1975 y 1978, en l o s que abordó una s e rie de p robl emas in tel ectual e s fundame ntal es para el t rabaj o del a rquitecto , sin tetizando una imp re sionante can tidad de mate rias p rovenien t e de dive rsas dis cipl inas cie n tfficas , humanis tas o a r t í s ticas , l as que de dive rsos modos concur ren a l a fundamen tación o el abo ración del p royecto de a rquitectura .

Previame n t e para situar el pue s to y el con t e nido d e ·e s ta s l ecciones den t ro del pen samie n t o y l a p roducción de Isid ro Suf! re z , se con sid e ró necesa rio incl ui r un p ról ogo a e s ta publ icación l o que el mismo Suf! rez' acep tó. Desg raciadamen t e el p rog reso d e su e n fe rmedad l e hizo imposibl e cumpl ir e s t e p ropósi to. En l ugar d e el l o se ha incl uido una p resen tación de Isid ro Suf! rez y una s í n tesis del co n t e nido de sus ¿u rsos que yo mismo hice en Ba r cel o na para l a E s cuel a Técnica Supe rio r de Arquitectura con ocasión de su viaj e a e s ta ciudad 'p resen tando al gunas de es tas ideas. Un d ocume n to que el mismo Suf! rez hab í a l eido y ap robado , a l a vez que vincul ado his tó ricamen t e a l a g é nesis y al desarrol l o de e s tas l ecciones , pareció l a al t e r na tiva mf!s adecuada para subs titui r al p ról ogo d el au tor inicial men t e pl a neado.

La mue rte de Isid ro Suf!rez , ocur rida el 4 de Jul io de 1986, convie rte es ta publicación en un j u s to homenaj e , d e una e s cuel a que tanto l e debe a su con t ribución in t el ec tual y que no supo siempre con se rvar su compañ í a .

Fe r n ando Pé rez Oya rzú n San tiago , Noviemb re de 1986

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ISIDRO SUAREZ y LA FUN DAMENTACION D E L PROGRAMA ARQUITECTURAL .

A n t e s de d e s c ribir e l t rabaj o de f u ndamen t ación de l p rograma a rquite¿- V I I t u ra l des a r ro l l ado po r I sid ro Suá rez en l os c u rsos que desde 1975 vie-ne rea l izando en l a Unive rsidad C�tó l ica de C hi l e, e s necesarió sit uar ade cuadamen te la pos t u ra in t e l ectua l desde l a cual e s t a fundamentació n se abo rda . Para e l l o , es indis pen sab l e referirse, aún some rame n t e a a l gunos rasgos de s u biograf í a p rofesional e in t e l e c t ua l que exp l ican, po r una par te, l a posibi l idad mate ria l de hab e r l l evado a cabo e s t a ta rea y ac l a ran , po r l a ot ra, e l p u n t o de vis ta y l a intencional idad q ue van imp l í citos en e s ta f u nd ame n tación .

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E s t e bosq uej o biográ fico puede s e r t razado como u na es pecie de Con t ra­p u n to en t re t res l í neas simu l t á neas de acción . Po r una par te , e s t á l a l í nea d e s u fo rmación in t e l e c t ua l q ue , a r rancando d e s u s e s t udios de pos t-g rado en fi l osof í a y matemá ticas , con tinúa en una l arga y con s tan te ac tividad de au to-formación que abarca l os más va riados p l anos c u l � t u ra l es . Suenas mue s t ras d e l a segu nda l í nea, q u e 10 vinc u l a a u na cie r ta in s ti t u ciona l idad unive rsitaria y cu l tu ra l , son s u par ticipa ción en l a c reación y di rección de l Cen t ro de E s tudio s de l Pac í fico� as í como también su ges t ión a l f re n te de l a Sib l io teca d e l Congreso Na ciona l , o su co l abo ració n con e l Con s ej o de Rectores de l as Unive r si�

dades C h i l enas, i n s t i tuc i ones donde l l eva a cabo una l abor de p roduc­c i ón cu l tu ral en e l sent i do má s p rop i o. Po r ú l t i mo, e s tá su pa rt i c i pa ­c i ón e n el t e r reno p rofe s i ona l como a rqu i tec to, ya i nd i v i dua l me n t e, y a e n co l a bora c i ón con o t ro s a rqu i tec tos, e n una s e r i e d e obra s, que s i b i en no son t a n nume ros a s, e s t á n fue rteme n t e marcadas po r una den s i dad a rt í s t i ca y una moral p ro fe s i onal que ha ext remado l a ded i ca c i ón desde l os t rabajos d e p royecto a l os de con s t ruc c i ón . A todo e l lo ha b r í a que ag rega r, como un necesa r i o p l a no de ref e re nc i a, sus t ra baj os, con f e re n c i a s e i n t e rvenc i ones i n t e l ec tua l e s de va r i a d a í ndo l e, i ncl uso s u s v i a j e s y sus nume ros a s am i s tades y con tactos i n t e l ec tual e s.

No se t ra t a s i n emba rgo, de t raza r aqu í un cu rr i cu l um v i t a e, e l cua l de suyo resul t a r í a s i n duda i n t e re s a n te, s i no de f i j a r aq�el l os m i n i ­mas pun tos de a peyo que nos pe rm i t a n comp render, s i mu l tá neame n t e, su po s tura y su con textura i n t e l e c tua l . Todo el l o tal vez pueda resUm i rse d i c i endo que Is i d ro Sua rez no ha hecho s i no p rofund i za r y desa r rol l a r su voca c i ón ra d i ca l de " homb re cu l to", aunque l a amb i güedad q�e·sue l e. acompaAa r a e s te cal i f i ca t i vo nos ob l i ga rfa a e s cl a rece r que pa ra él l a cul tura v i ene a s e r en tend i da c a s i como una a c t i v i da d a rt í s t i ca y se al eja t a n to de l conoc i m i e�to burdame n t e a p l i cado como de un va c í o e i nú't i l d i l et a n t i smo . En l a p r i e n t a c i ón de su t ra ba j o, h� s a b i do d emos­t ra r, al m i smo t i empo, una perma ne n t e y f i na s e n s i b i l i da d hac i a l os mé todos y obj e t i vo s de cada una de l a s d i s c i p l i na s que ha abo rdado y man tene r con fue rza y cl a r i Dad e l pun to de v i s t a de ia t eo r í a de l a a rquT, tec tu ra, en �na defensa l úc i da y con s t a n te de l a autonom í a d i sc i p l i� na r. Su a c t i tud, e n e s te s e n t i do, e n t ronca con esa v i ej � t rad i c i ón que va l o r i za el come rc i o i n t el e c tual de l a a rqu i tectu ra con ot ra s d i sc i p l i n a s, t a n to en el te rreno a rt í s t i co como e n el de l a c i enc i a, por f i j ar dos ex t remos . De e s t e modo, j un t o a una fe en e s a mutua fecunda c i ón, apa rece una capac i d ad pa ra con s t ru i r una v i s i ón tota l i za n te de l a cu l - ' tu ra, l a cual , s i n d ej a r de reconocer e l des a rro l l o cas i fa ta l de: á re a s espec i a l i za d a s, y s i n reduc i r tampoco a un s e n t i do ún i co y a rt i ­f i c i al e l desa rro l l o de l a s d i s t i n t a s d i s c i p l i na s, con s e rve, po r a sf dec i rl o, una med i da de su pu l so v i ta l a t ra vé s d el i nve n t a r i o' de sus l og ro s s i gn i f i ca t i vos y l a v i s i ón gene ra l de sus re s pec t i va s d i recc i o­nes de d e s a r rol l o .

L a p ropue s t a t eór i ca de I s i d ro Suá rez toma l a forma de s i e te cursos, cada uno de e l . l os de un semes t re de dura c i ón, dados en l a E s cue l a de

IX

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Arq u i tect ura de l a Unive rsidad C a t ó l i ca de Chi l e. Las c l ases fue ron rea l izadas a partir d e l a l ec t u ra de tex tos p rev i a me n t e prepa rados, c i rcunsta nc i a q ue fa c i l itó su í n tegra pub l ica c i ón . Estos tex tos, es­tru c t u ra n en torno a c i ertas i deas ce n t ra l es u n a ser i e de l ec t uras q u e va n a porta ndo l a ma t e r i a prop i a de l a fu ndamen t a c i ón. D e este modo, u n desarro l l o i n t e l ige n t e y sensib l e de l o q ue pod r í a se r, en e l mej o r y más caba l sen t i do, u n a l a bo r d e ind i ca c i ón b i b l iog ráf i ca, constit uir í a u n p l a no d e refe renc i a justo a u nq u e c i ertame n t e restr i ng i do para estas l ecc i ones, que el m i smo Suá rez ha so l i do ca l i fica r metafó ricamen t e de " navegac iones" .

En cua n to a l con t e n i do con c reto de l os cursos (denom i nados " Orga n i �a ­c i ón, Fil osof í a, Lóg i ca de l a Programa c i ón Arq u i t ec t ura l " N° I a l VI) '" Sua rez coge como p u n t o de partida l a noción de "programa" post u l ada po r Borchers e n "Inst i t u ción A rq uitectón i ca" ( Ed . A Be l l o, San t i ago Chi l e 1968) : " . . . lo que h a ce q ue algo caiga e n a rquitec t u ra y no en otra parte ... . " y p ropone é l m i smo su en tend i m i e n to como "en t e l eq uia de l p royecto". En def i n i t i va, l o que p re t e nde es a br i r u n campo i n te­. l e c t ua l a prop i ado pa ra l a gest a c i ó n y e l d esa rro l l o de ese con j u n t o de dec i siones a rquitectónicas q u e s i n en t rar en e l prob l ema m i smo de l a composic i ón, l o i nfo rma n'y, aGn más ra dica l me n t e, l e d a n sen t i do. Para e l l o, se pone de re l i eve l a e n t i dad l óg i ca de l proyec to, en el cOhtex­to de una fundame n ta c i ón radica l de l q uehacer art í stico. Se tra ta de t ra nsforma r e l d a to rea l q u e i n terviene norma l me n t e e n l a a nécdota d e l proyec to, e n ma t e ria d e arq uit e c t u ra. De este modo, e l a ná l i s i s d e u n a se r i e d e t ex tos, e n s u mayo r í a origina l es d e produc to res i n t e l ec t ua ­l es: f í sicos, f i l ósofos, ma t emá t i cos, bió l ogos, poetas, c i neastas, p i n

.tores, arqu i te c tos, p e rm i te ir perfi l a ndo unas nociones opera tivas l as cua l es pos i b i l i t a n u n a dob l e u t i l i za ción. Por u n a parte, e l ordenam i en

.to i n t enciona l de l ma ter i a l de da tos d e l proyec t o, favo reciendo e l sur g i mien to de un p l a n teo compos i c i ona l . Po r la o t ra, ia posibi l i dad de l l evar a cabo una c i erta l ec t u ra d e l proyec to, por así deci r l o, su des cifram i en t o a na l í tico, en func i ón de esta perspec tiva de ordenación in tenc iona l .

E l nGmero de estos conceptos opera t i vos, así como su ra ngo, es amp l i o y n o está tampoco ce r rado p uesto q u e , a u nque Suárez h a dado po r f i na l i zada con sus sie t e cursos u na p r i mera e tapa ex pos i tiva, e l tra ba j o co� mo propuesta t eórica más tota l , aGn se encuen t ra en proceso de e l a bora

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c i ón . S i n embargo , t e n i endo en cue n t a e s ta 1 i m i tac i ó n , a l gunos de e l l os pueden s er d e s t aca dos . Los conceptos de var i a nc i a e i nvar i a nc i a p l a nteados e n e l t erreno ma temá t i co , por ej emp l o , son con s i dera dos i s� mórf i cos con res pecto a l campo de l a arqu i tectura, a d i ferenc i a de 10 que ocurre con l os m i smos conceptos e n e l campo f í s i co , d i s t i nc i ón que t i ene con secuenc i a s i mport a n tes para l a concepc i ón de l a p l a n ta , por una parte , y d e l a e s tructura y l a ma ter i a l i dad por l a otra . La pos i b i 1 i da d de forma l i zar l óg i camen t e l o s e l emen tos de l proyecto , a doptando para e l l o e l e squema de reg l a s de formac i ón y reg l a s de tra n s formac i ó n (cá l cu l o l óg i co) y propos i c i ón con s e n t i do , l e hace a l ca n zar , con ente

ra i ndependenc i a en sus re spect i vo s tra baj os , a l gunos pun tos de con t ac to con l a s propue s t a s de Pe ter E i senma n , aunque e n un co n tex to d i f eren te. La m i sma noc i ón de i nvar i a nc i a l l evada a l t erreno de l o perce p t i vo v i sua l , d a e n trada a a l gunos conceptos-c l ave de l a geome tr í a proyect i ­va , como es e l ca so de l a "ra zón doble" , que podr í a n con s t i tu i r un a porte i mpor t a n t e para la compre n s i ón de l a teor í a de l a s proporc i o ne s . La noc i ó n d e "ca beza j erárqu i ca " , aparece como una aportac i ó n pro p i a a part i r d e l exámen de l a teor í a de s i s t ema s , e s una buena mues tra de l a s po s i b i l i da d e s de l a aprox i mac i ó n topo16y i ca a l prob l ema de l a jerarqu i zac i ón . E s tos pocos conce p tos son una �r i mera pero suf i c i en te XI I I mues tra d e l campo a b i erto por l os cursos de I s i dro Suarez . Aunque e l l os sug i eren de i nmed i a to a l guna s c l ara s a p l i cac i ones a l campo de l proyecto , t i enen todav í a má s s i gn i f i cac i ón como i n t en to de pen sar or i ­g i na l me n t e e s t a cues t i ón de l programa con l a s con s i gu i e n t e s con secue n -c i a s para l a e n seña n z a y s o n toda v í a má s prome tedore s como pun to d e part i da y marco d e re ferenc i a de futuras inves t i gac i ones , a l gunas de l a s cua l e s e l m i smo Suárez se ha e ncarga do de i n i c i ar y en l a s cuale s s e e ncuen tra actualmen te tra baj a ndo .

E s t a s son , d e sde l uego , unas cua n t a s n o t a s i n te nc i ona l e s y parc i ale s de qu i en no s ó l o ha sent i do re speto y adm i rac i ón por la l abor de I s i ­dro Suárez , s i no que con s erva t amb i é n e l perma nen te agradec i m i en to de su gu í a y su i n f l ue nc i a i n t e l ectua l . Aún a s í , se ha t e n i do en cue n t a a l redactar l a s que para Suárez " e l br i l lo d e l a verd ad" con s t i tuye e l mej or d e l os agradec i m i e ntos .

Ferna ndo Pérez Oyarz ú n Barce l on a , Octubre d e 1980

LA REFUTACION D EL E S PACIO C OMO SUSTAN CIA

D E LA ARQUITEC TURA

E l tex to que presento 10 i n i c i o con la re futac i ón del e s pac i o como sus 3 t a nc i a de la arqu i tectura y 10 con t i núo con la pla n t eac i ó n borch i a na de l a exte n s i ón arqu i tectón i ca .

Solamen t e después de acl arar el a n t i guo s i gn i f i cado que t i ene la i dea de l es pac i o en l a arquit ectura es oportuno ex tender l a concepc i ón rad i cal y opera tor i a del campo arqu i t ectón i co des arrol l ado por JUAN BOR7 CHERS en sus dos obra s publ i cadas IN STITUCION ARQUITE CTONICA , META AR­QUITECTURA Y en sus numero�os e scr i tos y cursos i néd i tos ( 1) . E n treme­d i o deberé e s t a b l ecer m i def i n i c i ón de l a verdad d e l arte j un to con la d i s t i nc i ón entre sa ber de c i enc i a , s a ber de arte y s a ber de técn i ca.

La segunda parte tra t ará de l a s d i vers a s geome tr í a s que subyace n en el campo arqu i tectón i co mos tra n do cuale s son e s t a s y que rol j uega n en e l proceso d e la arqu i t ectura , avanzando con e l lo re sul t a do s o b t e n i dos e n m i s es tud i os sobre el PROGRAMA ARQUITECTURAL.

La tercera parte en foca m i concepc i ón de la PROGRAMACION ARQUITECTURAL como una d i sc i pl i na prop i a d e l pensar arqu i tectón i co que con s t a de su mé todo y de su dom i n i o de obj etos.

Pa r tiendo de l a sucinta dec l aración de BORCHERS para e l cua l PROGRAMA es "aque l l o que hace que un p royec to ca-iga-en a rquitectura y no en ot ra par te, as í en tendido no es el mo tivo o e l tema ' como se c ree", he l og rado ceAir un �é�odo concep tual que ana l iza l os contenidos de l as dis cip1 inas, que soh impo rtantes para l a a rquitec tura, o que afec tan, o que van a da r, a l a a rquitectu ra, o b teniendo a l gunos resul tados que mos t raré .

E s tos e s t udios es tán t ransc ritos en mis 7 cur sos de ORGANIZACION, FIL O SOFIA y L OGICA de l a PROGRAMACION ARQUITECTURA (2) en l os cua l es en� frento l a fi l oso f í a, l a' l ógica, l a f í sica, l a matemá tica, l a resis ten­cia de mate ria l es , l a biolog í a y l a concepción de l andamiaj e inte l ec­tua l de 1as,a r tes mayo res a t ravés de l as p1ant eac)ones de a l gunos de sus c reado res en pin tu ra, escu l tu ra, mú sica, a rquitec tu ra y cine .

E l concep to de l es pacio que s o l emos posee r es evidentemente mucho má s tosco que nues t ra ex periencia espacia l .

La ex periencia es pacia l , desde que nacemos has ta nue"s t ro c recimiento, reco r re una serie de fases que psicó l ogos ( PIAGET y o t ro s ) han t razado apoyándose en una mat riz que son l as 'diversas geome t r í as . As' indican un curso que va de l as intuiciones topo l ógicas a l as intuiciones p ro­yec tivas y euc1 idianas .

Las intuiciones topo l ógicas e l ementa l e s s on l as de vecindad; f rontera y l as intuiciones p royec tivas , son l as pe r s pecti;as, l os puntos de vis­ta, l as somb ras, l os desdob l amientos, l os abatimientos, y ent re l as in tuiciones euc1 idianas e s t án l as pa ra l e l as, l as simi1 itudes, l as p ropoi ciones. Ademá s indican que exis te una dife rencia en l os ·niAo s ent re e l es pacio pe rcep tivo, que es l a pe rcepción misma de l es pacio que se p roduce en el contac to de l cuerpo y sus sentidos con l as cosas, y e l es pacio re­p resentativo o sea l a imagen de l espacio cuando é s t e es t á ausente.

E s ta diferencia ent re e l es pacio percep tivo y es pacio rep resentativo sub sis te, como es fácil de detec tar en nosot ros mismos, en l a dificu1 tad de t razar un esquema orientado r de un recor rido o situa r una 10ca� 1ización en un t e r rito rio .

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J. B tOnlca" / 1968

Ese espacio percep t i vo es el del manejo"��acial de nuest ro cue rpo y a pesa r de nuest ra mayo r o meno r educac i ón geomé tr i ca sol emos fal l ar en manej a r e l espac i o rep resentat i vo, como es el caso tan f recuente de que no podemos anudar l a co rbata en el cueíio de o t ro.

Pe ro ex i ste o t ra d i ferenc i a más i mpo rtante para l o que tengo que ha­bl a r, que estas d i fe r�nc i as ps i col óg i cas, que es l a que enunc i é al i n i c i o, el vago, amb i guo y poco r i gu roso concepto de que conceb i mos el es pac i o.

Se l l ama espac i o a cas i todo y a cas i nada. 4s í el espac i o es el pa i s� je geog rá f i co , o t amb i én un l apso de t i empo, espac i o es el con t i nente de al go, espac i o es el conten i do de al go, espacio es tamb i én el vol u­men, es espac i o l o que se dom i na, es espac i o la supe r f i c i e p i ctór i ca, y tamb i én ex i ste el espac i o mus i cal , y po r úl t i mo es espac i o el vac í o además .

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, I 1595

a ) E l concepto d e l espacio

en l a f í sica

Aho ra bien , necesito para ex t ende r mi t esis p r esentar e l desa r ro l l o 9 ' de l concep t o d e l espacio en l a f ísica , hab l ar de l a g eome t ría y l as geome t r í as , para después most ra r l a ex tensión d e l campo arquitec tóni-co .

P l atón (4 29-347 a.C . ) .en un t exto d e l TIMEO (3) p l antea su concepción d e l espacio 1 igado a su teo r í a de l as ideas, que son l os arque tipos in mutab l es, que constituyen e l ve rdad e ro se r, son e t ern' as, y que se manT fiestan en l as cosas a mane ra de som b ras . As í dice :

-

" Para 10 ant e rio rmente expuesto basta ron, pues, esas dos especies (ideas y cosas ) : l a una como especie p rotot í pica, inva riab l e y só l o accesib l e al pensamiento ; l a ot ra como imagen o copia de l os o rigina l es , visib l e y some tida a nace r . Pe ro aho ra parece e l curso d e l a investigación exigir una nueva cosa d e comp resión di f í ci l y oscu ra, y es necesa rio conside rar l a especie de que se t rata y examinar l a a l a l uz . Pa rece se r como e l rece p t á cu l o y l a mat riz d e todo 10 que d eviene y nace ; pues d e esa natural eza �ue acoge todos l os cue rpos cabe decir que siempre d e be seña l a rse co mo una y l a misma, no siendo nunca infie l a su d e t e rminación au� téntica . Puede deci rse que acoge en s í todas l as cosas, y el l a

m i sma, sin embargo no adop ta nunca l a figura que tuvie ra a l g ún parecido con una de l as acogidas a e l l a. Pues es como l a base p l asmab l e para todos l os objetos de l a natu ra l eza, i mp resionab l e a l a t rans fo rmación y configu rac i ón, que en e l l a se rea l iza, por cuya cau sa aparece tan p ronto con una fo rma como con o t ra . Pero l o que en e l l a en t ra o sa l e son siemp re i mágenes o cop i as de l ser . Po r o t ra parte, l o que ha de dar cab i da a todas l as e s pecies, debe estar 1 ib re de toda configu ración, en tanto es t á dete rminada para acoge r en s í una y o t ra vez l as i mágenes de t o do l o que e s ete rno. Po r eso no podemos noso t ros l l amar a l a ma t riz de todo esto que es vis i b l e y pe rcep t i b l e, ni t i er ra, ni mate ria, n i fuego, ni agua, y e r ra remos menos s i l a caracteriza mas como i nvisib l e e info rme, un a l go a todo adap tab l e, que de un modo raro par ticipa de l o pu ramente pensab l e y só l o con mu­chas dif i cu l tades se comp rende".

"As í tenemo s, p r i mero, e l re i no de l a idea ina l terab l e . En segu� do l ugar, l o pe rc�pt i b l e po r l os sent i dos en mov i m i ento pe rpe­tuo . En te rcer l ugar el mundo ete rno de l es pacio, inaseq�¡b l e, que of rece un l ugar a todo l o que nace y puede ser conocido�s i n 1 1 pe rcepc i ón a l guna pos i b l e. A esto no s refer i mo s cuando deci�os que l o ,que existe ha de estar en un l ugar dete rm' i nado y ocupar un determ i nado es pacio".

"As í pues se puede resumi r con b revedacl: que el ser, el es pac i o y e l deven i r exis t ían ya antes de l o r i gen de l mundo como t res especies sepa radas" .

Has ta aqu í P l atón, vemos que e l espac i a j uega un ro l sos t én - de l a re l ación en t re l ai i deas y l as cosas, cena rio para el drama concebido po r el au tor para su pectador .

impo r tante - de como ser í a el e s ­t ransmisión a l es

y junto con el l o e l es pacio t end r í a una j e ra rqu í a de fundamento pues ya an tes de l o rigen de l mundo exis t i r í a como espac i o s eparado de l ser y de l deven i r .

Para A r i s tóte l es en cambio el espac i o, que l o c l asifica en l a catego­r í a de l a cantidad, "espacio, como e l t i empo, d i ce es una cantidad con

t i nua, ter i a, LUGAR. den en

pues sus par tes t i enen una común frontera" es i nmóv i l, no es ma 10 def i ne como 10 que rodea y 1 i m i ta l os cuerpos, y 10 1 l ama LUGAR (TOPO S ) es aquel l a pa r te del espac i o cuyos l í m i tes co i nc i l os l í m i tes del cue r po que 10 ocupa .

Es i mpo r tante señal a r que para ARISTOTE L E S s i endo el espac i o un acc i ­dente de l a mate r i a y s i endo l a mater i a f i n i ta el espac i o es tam b i én f i n i to .

En camb i o para DEMOCRITO, el a tom i sta, el espac i o es i nf i n i t o . Los á t o mos, s i n peso, se mov í an en el espac i o i nf i n i to. El espac i o para esta concepc i ón es como el vac í o.

En camb i o ARISTOTE L E S n i ega l a pos i b i 1 i dad del espac i o vac í o . Mov i m i en to para él p resume l ugar donde está el objeto que se mueve y l ugar ha� c i a donde t i ende, pl anteando que una j e ra rqu í a de val o res r i ge l as d i ­ferentes reg i ones del espac i o .

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>"-.,. N i col ás de Cusa (1401-1464), C O P ERNltO (t473�1543), �i��tR (1571-1630) Y GALILEO ( 1 5 64- 1 642) todos e11¿;s conc i b�� u: n es-paci � j'¡' fin i to, "rom­p i endo la t rad i c i ón a r i stoté1 i ca que en.NEWTON (164'i-1T27) se t ransfor ma en una magn i tud absol uta . Este espac i b ao.so1u ,to, en ei que'est á to�, do comp rend i do, es i nmóv i l y const i tuye el slstem� de referenc i as para todos l os mov i m i entos, i gual ando todo el UNIV ER Scr, el te r rest re como el cel este, l a g rav i tac i ón responde de l a cafd�:de una manzana sob re l a supe r f i c i e de l a t i e r ra, c.omo de l a rotaé i 6n' de l a l una en, to rno a l a t i e r ra, como de l a rotac i 6n de l a t i erra en to rno al sol. La total i dad del Un i verso queda cog i dO po r l as m i'smas l eyes, s i endo as í un C O S� MOS, s i stema de mundos o rdenados donde re i na l a regul a r i dad y l a a rmo­n i a. Al h i postas i a r el espac i o N EWTON 10 l l ama el senso r i o de D i os, donde D i os se une con l a natu ral eza .

Pero est e ser i ndepend i ente de l espac i o - 10 que se denom i nó l a sus tan c i a1 i dad del espac i o - de N EWTO N fue c r i t i cado po r su con tempo ráneo L EIBNIZ ( 1 643-1717) qu i én p1ante6 el espac i o como un esquema o rdena­dor, que se p resenta donde haya cosas . El espac i o para L EIBNIZ es l a red de rel ac i ones ent re cosas que ex i sten.

1 3

'lOO / 1975

E s te c l a ro concepto como sis tema de rel aciones es t á más ce rca de l pen­s amiento actua l de l a ffsica que el es pacio abs o l uto de N EWTON .

Con EIN ST EIN l a s magni tudes de l espacio y tiempo pierden comp letamente en su T E ORIA G E N ERAL de l a R ELATIVI DAD su independencia, l o s coeficien tes se determinan por l a mate ria . E s pacio y tiempo se convie r ten en funciones de l a ma teria . E l espacio no tiene de antemano p ropied�des geomé t rica s ad scrit a s . El es pacio cósmico es un espa cio no euc l idiano, cu rvo, finito e i l imitado.

Con es t a co rta indicación sob re e l concepto de l e s pacio en f í sica (4) se tiene pa tente l a va rieda d y comp l ej idad de dicho concepto, se mue s ­t ra l a refu tación de l espacio como sus t ancia de N EWTON, y se indica a su vez una diferencia ent re e l e spacio ffsico y e l l l amado es pacio ge� mé t rico .

E s t a diferencia era rea l pa r a Un g ra� ma temá tico como Gaus s que quiso p roba r qué geomet rfa era l a que,g6be rnaba el e s pa cio,flsico, si l a hi­perbó l ica , la e l í ptica o l a e�c l i diana t ra t ando de medir un t riángu l o de 69,85 yl 07 Km sle l ong i tud" con cui dadosos mé todos de t ri angu 1 ac ión, 1 5 pues sumando l o s ángu l os;sáb í a que s i sumaba má s de 2R, menos d e 2R o

, igua l a 2R era una d� e l l a s res pectivamente. • ;.,; .\ . " .... :. r

',' I ndepend i ente que PO IN CAR E s eña l ó con Jus t eza 1 a i ncompat,i b i l i dad de t a l medida con l a verdad geomét rica de l : es pacio po rque se hace no con l o s entes de razón que son l a s " l ínea s " y l os "ángu l os " geomé t ricos si no con entes f í sicos que se les puede a t ribui r cua l quier fo rma, ser recta s, ser curvas, etc . . , ; es impo r tante seña l a r es t a dife rencia que veían l os matemá ticos ent re e l espacio geom é t rico y e l es pacio f í sico (5) .

Sin emba rgo hay dos p reeminencia s o t res p reeminencia s de l os hechos geomé t ricos en l a s teo r í a s f í sica s, l a p reeminencia de l a l í nea recta de l a l uz ( y po r consiguiente de l movimient o de inercia) y l a p reemi­nencia del espacio como homogéneo e isót ropo que son pos tu l a dos de l a f í sica matemá tica, que recoge a s í esa neu t r a l ida d permutab l e de l os puntos de l espacio .

I SOTROPIA quiere deci r igua l da d de compo rtamiento con respecto a cua l -

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qu i er direcc i ón , HOMOGEN EIDAD qu i ere deci r que cual qu i e r punto es per­mutab l e po r o t ro . Estas dos carac te r í st i cas del "espac i o geomé t r i co" as i m i l adas po r l a f í sica matemá t i ca p roducen 2 l eyes i nva riantes de l a f í s i ca: p r i nc i p i o de conse rvac i ón de l a cant i dad de momento radica en l a HOMOGEN EIDAD DEL E S PACIO; p r i nc i p i o de conservac i ón del momento an­gu l a r rad i ca en l a ISOTROPIA D E L E S PACIO ( 6) .

Itectónica" / 1968

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La refutac i 6n s i c i 6n va m�s l as a r tes. E l JUA N BORCHERS

b) Refu tac i 6n del es pac i o

en l a a rqu i tec tura

de l esp�c i o como sus tanc i a que es el tItulo de e s ta a l l á de, l o drcho . . , Se ref i ere a l es pac i o como obJeto p r i m.e ro que lq desp-h�nd' i 6 d e,.la.:A, RQU"n E CTURA :'ha

. � -.' ,. �' . ' . ", ' que -,taxat i vamente éh�' 19�.4 esc r i b i 6 l o s i gu i én'te :

expo de

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" En tanto que no no� s desembaracemos de 1 as noc i 'ones fa- l sas o con fusas de �es�ac i o': , en a rqu i tec tura sera i mpos i b l e obtener una i dea j us t� de es ta d i s¿ i p l i na y adem�s a l canz� r e l o rden p rec i ­so de nues t ras sensac i ones tomadas en su tota l , pero pud i endo d i soc i a r l as cada una refe r i da a un dom i n i o geomé t r i co prop i o.

"As f , l os a rqu i tec tos en lugar de rechaza r y abo l i r e s ta no- ent i dad i nex i s tente en a rqu i tectura , no s610 l a han adm i t i do s i no-;­que apoyandose en e l l a , han conceb i do l a a rqu i tectura como un a r te de l espac i o y , en todo caso , l a obra de a rqu i tec tura como "o rgan i zac i ón de l es pac i o".

.

"Pero i gua l mente me pa rece asomb roso que , quer i endo cont ras tar , se af i rme que 1 a mús i ca es una o rgan i zac i 6n de 1 't i empo".

"Má s c l a ro a m i entend i m i ento me parece e l modo en que Le i bn i z,

1 9

" I 1975

po l em i zando cont ra l a i dea de Newton s obre l a sus tancia l i dad de l espac i o que é s te proponía, a l cons i derar e l es pac i o y tam­b i én el t i empo como esquemas ordenado res , que s6 l o se p resentan donde haya cosas mos t rándose , po r l o tanto, como una p rop i edad de e l l as . A s í , el es pac i o designaría una o rdenac i 6n de coex i s ­tencia de e l l as , como e l tiempo una suces i 6n de cosas suces i ­vas. S i n sustanc i a l i za r n i e l es pac i o n i e l t i empo como seres i ndepen d i en tes de l homb re".

"Ese espac i o como orden un i versa l a l cual ref i e ren l a arqu i tectu ra no es má s que e l conjunto de reg l as, operac i o nes y leyes ar� qu i tect6n i cas . Sus p rop i edades no pueden s e r o t ras que l as de l esquema má s general de l a a rqu i tectura y nada má s que eso" ( 7) .

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I 1975

c) Las geome t rras

N i n g ú n matemá t i co aceptaría dec i r de buena gana que l a g eome t rí a 'es l a c i e nc i a del espac i o, f re n te a l a op i n i ón comú n que todav í a e r róneamen�' te l o c ree asf . '¿Qué es l a geome t r í a? Uds. saben que su nomb re i nd i ca med i c i ón de l a t i er ra y se supone que nac i ó en Eg i p t o, como consecuen� c i a de l a equ i pa r t i c i 6n de l as t i e r ras de cul t i vo después de l os f é r t i l es anegam i e n tos por l as aguas d e l NILO que bo r raba l os h i tos que del T' m i taban l as d i s t i n tas pe rtenenc i as .

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La g eome t r í a, o l as geome t r í as , es e l estud i o de l as p rop i edades con j un to de pun tos, l í neas , superf i c i es o de cue rpos de cual qu i e r ro d e d i mens i o nes que pe rman ecen i nva r i ab l es respecto a u n g rupo t ransfo rmac i ones dado.

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d e un n úme

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Conj unto de el emen tos, i nva r i anc i a, g rupo; t ransfo rmac i ones son l os t é rm i nos que d e f i nen una geome t r í a. As í po� ej �mpl o l a G E OMETRIA METRI CA ( l a d e l os cue rpos sól i dos, l a más comú n a nuest ra p e rcepc i ón hab i� tual ) es l a que acep ta l as t ransfo rmac i ones de todos l os des p l azam i en ­tos o sea t rans l ac i ón, s i me t r í a, rotac i ón más todas l as semejanzas . LA GEOMETRIA PROY E C TIVA (que no conse rva i nva r i an t e l a mét r i ca) es l a que conse rva i nva r i ab l es sus p rop i edades después d e l as t ransfo rmac i o-

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ne s de p royecc i ón, s ecc i ón, homotec i a y d e l a que tenemos un fác i l en l a pe rs pect i va .

ej emp l o

LA G EOMETRIA TOPOLOGICA e s l a que acepta l as t ransformac i ones b i cont i ­nuas ( s ens i b l emente s e capta r í a en l as p rop i edades d e una f i g u ra que se conse rva después de d i l atar l a cap r i chosamente como s i estuv i e ra d i ­bujada en un pedazo d e goma) .

E l matemát i co i ta l i ano ENRIQUEZ d i ce que l a g eometr í a p royect i va, e sen c i a l mente l a geometrla de l a l i nea recta y d e l p l ano es' l a g eometrla de l a v i s i ón s i emp re que que remos comp robar una p rop i edad g rá f i ca de una f i g u ra fls i ca recu r r i mo s a l a v i sta, ( po r ejemp l o para comp robar s i una reg l a es recta se co l oca e l o j o en uno de s u s p untos ) , en cam­b i o s i que remos comp robar l as p rop i edades mét r i cas recu r r i mo s a l a me­d i da y po r 10 tanto a l tacto, l uego l a geometr í a mét r i ca s e r í a táct i l ­muscu l ar, y te rm i na que l a topo l og ía entra r í a tamb i én en e l tacto.

Rey Pasto r e l g ran matemát i co es paño l u sa l a pa l abra e s pac i o pe ro s uje ta a d�f i n i c i ón y rto .a i ntirp retac i ón común . A s í d i ce : . ' . -

" En una G EOMETRIA hay . dos e l ementos bá s i cos : un E SPACIO y un .GRU 2 5 PO de TRA N SFORMAC ION E S . . ' -

10 EL � S PÁC�O e s .un conjunto de e l ementos ( p untos, �ectojes ) .de f i n i dos med i ante u� s i , stema 'de ax i omas que pe rm i .ten i 'ntrodiJc i r' l as f i gu r� s f undament�les ( retta, p l ano, v� r i édad) . 2.0 El GRUPO de TRAN SFORMACION� S i nt roduce en e l e s pac i o l a rio­c i 6n de f i g u ras i gual e s". (8) .

Esta not i ón técn i ca d e g eométr.� �stab l ece un. e s pac i o que se· � l ej a a· ve l oc i dades s i de rales de l a v i s i ón.v u l gar de e s�a� i o que l l e�amos a cue s ta s i po r des g rac i a n i ri9ún des p i e rto no nos ha sacado d e . nue stro s u eño. E sta cr í t i ca que estoy hac i endo de l "es pac i o" a travé s de l a f í s i ca y de l a geometr í a, "e s pac i o" entre com i l l as, que u san todav í a en .abundan c i a muchos arqu i tectos y art i stas que t rabajan en estas zonas, pod rla hace r l a má s deta l l ada y arg umentada. C reo s i n emba rgo que he pue sto l as cosas bastante en c l aro para cont i nuar con . l a extens i ón de l campo arqu i tectón i co (9) .

Segu i ré en toda l a ex pos i c i ón que cont i núa l as p l anteac i one s de

" I 1975

BORC HERS , recordando que se t rata de ARTE y no de CI ENCIA , haré e l des 1 i nde en l a re l ación metaf í sica kant i ana de que no hay obj eto sin suje to para e l pensamiento de l as cosas de l a r te, como tampoco suj eto sin objeto .

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d ) Sabe r de a rte,

sabe r de c i enc i a , sabe r d e técnica .

Lo que d ife renc i a·de modo rad i ca l , en un' a de s u s ve rt i entes e l a rte de 29 l a cienc i a es' de l o esenc i a l que s e hace e l suj eto para e l a rte y d e l cua l hasta c i e rto punto l a c i encia puede p res c i nd i r .

¿Po rque , qué p retende e l a rte?

Ante s de res pond e r qu i e ro cual nece s i to e l u cida r l o que arte, e l sabe r de l a técn i ca .

dispa rar a d.os b l ancos a l a'vet , para 16 es e l sabe r de l a c i encia , e l .sabe r de l

Prime ro, l as 3 notas que caracte rizan un sabe r son: a) un dominio de obj etos como campo' de inve stigac i ón, b ) l os conoc i mientos , que son l as p roposIciones j u stas sob re e l dom i nio de l os obj etos y c ) l as intui -c i ones en que s e dan en s í mismos l os obj etos d e l dominio .

Arqu i tec t6n ¡ca" / 1968

e ) Ve rdad d e l a ciencia ,

ve rdad de l a r t e .

Aho ra bien , l a dife rencia que p l anteo ent re e l sabe r de l a ciencia y 3 1 e l sabe r de l as a r tes y l as técnicas, es l a siguiente : sabe r de l a ciencia es aque l que ga rantiza su ve rdad por v í a demos t rativa; sabe r de l as técnicas y de l as a r tes, e s sabe r cuya ve rdad se mide en l a co­r res pondencia con l a acción sobre o para l os humanos.

MAs e s t ric tament e , l a ve rdad d e l a r te quie re significa r l o siguiente

C o r r e s pondencia en t re una o b ra y el a rte que gobie rna sus reg l as p ro­pias , para p roducir l a acción que p retende e l a r te .

Ahora, ¿Qué efecto p retende e l arte? ¿De pende de cada arte en pa r ticu­l ar , o se puede decir en fo rma gene ral e l efecto de todo a r te ?

E n fo rma gene ra l se puede d ecir que e l e fecto que p re t ende p roducir t o do a r te es mú l tip l e :

Prime ro , t ran s fo rma r e l adie s t ramiento usua l de nue s tros s entidos , ya s ea co rpo ra l mente en total como l a arquitectura o en al guno de e l l os , como l a mú sica para e l oído; l a pintura , escu l tu ra , arquitectura para

leclón ¡ca" I 1968

nuest ra v i sta; l a poes ía , teat ro, ba l l et para el oído y l a v i sta ; pa ra ev i tar cae r en nuest ra'pend i ente hab i tual que es l a de esfumar , apa gar o un i l ater i zar nuest ros sent i dos y nuest ro cuerpo para as í dar l es acu i dad, d i st i nc i ón , i ndependenc i a,

Segundo : emoc i onar, el evar, exal tar, l os sent i m i entos p rovocando un co noc i m i ento sens i bl e, i ntu i t i vo y refl ex i vo sobre e l homb re y el mundo� po r l a acc i ón el emental de su p resenc i a .

Tercero : en r i quecer nuest ra memo r i a y nuest ra persona con l a potenc i a y l a expe r i enc i a de l a i mag i nac i ón y de l a fantas í a .

Sobre e l sabe r d e l as técn i cas es bueno acl arar una confus i ón muy dom i nante hoy po r l a dependenc i a de l a tecno l og í a de l a c i enc i a .

Se cree que l os hombres pr i m i t i vos o l as cul turas ant i guas de Eg i p to o de l a Mesopotam i a, po r no poseer l a teo r í a genera l c i ent í f i ca que ex­pI i ca e l compo rtam i ento causal , no poseí an verdad técn i ca . Y como 10 d i ce enfAt i camente e l f í s i co f rancés Bouasse, cé l ebre po r su co l ecc i ón de 1 i b ros para i ngen i eros ( 1 0) , l as ap l i cac i ones de l as l eyes de l a 33 c i enc i a son s i emp re l as m i smas, o sea que l a meta l u rg i a, l a h i br i da-c i ón de l as p l antas de hace 8 . 000 años, fueron tan co rrectas como hoy en d í a, s i n e l conoc i m i ento de l as l eyes gené t i cas n i de l a tab l a quí -m i ca de Mende l e i ev .

Se desp rende además de 10 seña l ado más arr i ba, l a f i l i ac i ón ent re a rte y t écn i ca que para l os g r i egos es recog i do en una común pa l abra Z&Xl"\6. y que poster i o rmente se esc i nd i ó por causa del i nvento <le l a "conc i en­c i a" po r PLOTINO y l os neopl atón i cos que con el t i empo fue d i stanc i an­do cada vez más l a comun i dad de act i tud ent re a rte y técn i ca .

En o t ra opo rtun i dad desar ro l l aré esta esc i s i ón que ha dejado sobre todo a l a arqu i tectura - al a r te en una s i tuac i ón confusa, descompens� da part i cu l armente.

f) Obj eto técn i co,

objeto art í st i co.

Esta fi l i ación entre arte y técnica , por otro l ado, tiene su enf renta- 35 m i ento rad i ca l que muest ro en l a tab l a s i gu i ente de seis puntos:

TECNICA

- ap rovecham i ento y transpo rte de l a energía conside rada en sus pa rámetros ffs i cos.

- va l o r en rend i miento

- potenc i a mu l t i p l i cada mecánica

- acc i ón en causa y efecto so l amente objetos

- ob ras pe rfectib l es

2

3

;¡ 5 6

ARTE

- Síntes i s de v i venc i as, pará­metros i nca l cu l ab l es.

- valo r en sT .

- potenc i a �sp i r i tua l , sus re­su l tados son trascendentes respecto a sus bases mate r i a l es .

- acc i ón en reve l ación. - sujeto y objeto i nd i so l ub l e.

- ob ras pe rfectas o no perfec­ti bIes .

-L __ -L--------�--�------- 1

rQU I tectOn ka" / 1968

Por l o cua l el objeto técn i co y e l obj eto a rtí st i co se d i feren c i an esenc i a l mente y si , por ejemp l o , def i no l a a rqu i tectura como un in stru­mento que tan s610 debe sat i s facer l as neces i dades i nd i v i dua l e s y co­l ect i vas de l a soc i edad humana en el e s pectro de la técn i ca no obtendre ma s PROGRAMA s i no s o l amente ESPECIFICACIONES de obj etos como, l a máqu i -=­na de e s cr i b i r , e l paraguas , l a radio , etc. , ° tamb i én hangares , d e p6-s i tos , etc. , objetos de ut i l i zac i 6n , en suma , ARTEFACTO S .

En camb i o , e l obj eto artíst i co actúa sobre e l sujeto i n duda b l emente l o sacl:Jde , l o envue l ve , l o arrastra , l o capta , .10 arrebata.

37

ro Bo ú

111 I tec t6n I ca" I 1968

g) La extensión arq uitectónica

La extensión donde ope ra l a a rq u i tectu ra es hete rogénea y discontinua , 3 9 l o q ue quie re dec i r q u e no es i nva riante f rente a l a anal og í a , as í co-mo l a res i stenc i a de los mate r i a l es no es inva riante ante l os camb i os de e s ca l a .

" La fo rma , l a p Oropo rción , l a reg u l aridad - e s c r i be BORCH ER S l a s i met r í a no son fundamentos de l a arqu i tectu ra , s i no reg l as geométr i cas y p rop i edades de l es pacio; no t i enen en a rquitectu ra sino un o r i gen secunda r i o y una s i gn i ficación s u bo r dinada � S i . fue ran e l fundamento , entonces un mode l o (maqueta) debiera p roduc i r el m i smo efecto y l a misma acción que l a obra cons­tru i da , lo que no es e l caso" (11).

En f� rma pa rec i da Ga l i l eo hab l a desechando l a invar i anc i a f rente a l os cambios de e s ca l a de l a resistencia de 10s huesos de l os an i ma l e s y di ce" " i Qu i en no ve q ue un caba l l o , al cae r de una a l tu ra de 2 met ros se rompe l os huesos , pero que un pe r ro cayendo de l a m i sma a l tu ra , y un gato desde el dob l e no s u f rir í an ma l a l g uno" (12). E sta extensión h ete rogénea y dis continua p l antea un j uego de distan-

"La raz6n entre l as d i stanc i as d e l hor i zonte y l as dos d i mens i o nes de l rec i nto amu ra l l ado hacen e l 1/600 avo p�ra l a mayor y 1/800 para l a menor. La ausenc i a de re1ac i 6n e s comp l eta".

"En ese vacío de re l ac i 6n , l a l uz i nten sa de Atenas parece ace r­car l os temp l o s, al punto de tomar l as p roporc i ones de un d rama de m�rmo1, l u z y somb ra . Los hace t ranscendente s dentro de l l en ­guaje i n fra i d i om�t i co de l a arqu i ' tectura".

"La l uz �t i ca es u n todo sosten i do , ente ro, va r i ando s610 con e l cu rso d e l s o l y l a i l um i nac i 6n d i urna . S610 hay una mutac i 6n d u ­rante l as noches de l u na p l ena que camb i a e l tono , pero l a i nten s i dad se mant i ene, s i b i en, con otro t i po de fuerza, a m i modo de sent i r menos v i b rante , por cesar e l t rémo l o s oste n i do de l a l uz sol ar . No menos s ubyugante".

"La l u z es l a cuarta d i me n s i 6n de l a arqu i tectu ra . i Sobre af i rmac i 6n nunca i n s i st i ré 10 suf i c i e nte!,".

e sta

"Las d i mens i ones mayores de l argo y ancho de l Parten6n hacen re l a c i 6n p1�st i ca con l as dos d i mens i ones m�ximas d e l a p l atafo rma , ya de por s í abrev i ad a po r.sus d e s n i veles y l a curvatu ra. Esta raz6n e s muy fuerte y do� i nante, a i s l a a l a masa pétrea de los temp l os a "sonar" so l a.

" E l temp l o m i smo est� curvado en sus dos costados de mane ra muy sens i b l e a l ojo como ocurre en l a cub i e rta de l os barcos . Sobre l os l ados menore s l a f l echa es de 7 a 8 centí metros y cae en e l centro . En e l entab l amento l a f l echa es de 7 cm. E n l os costados mayo rés , l a f1�cha hac i a un cuarto de su l on g i tu d , es dec i r ha­c i a l os Prop i 1eos , dec1 i na m�s suave hac i a e l fondo".

"Todas l as med i das de l exte r i o r varfan cont i n uame nte dentro de l os m�rgenes prev i stos. Hac i a el i nter i or l a p l atafo rma e.s hor i zonta1 y l as co l umnas del p6rt i co mant i enen d i me n s i ones reg u1a-= res: se i s c o l umnas , todas i gual e s y de ejes ve rt i ca l e s . La a l tu ra de e l las es estr i ctamente 10,08 met ro s".

" E l contraste entre e l i nte r i o r regu l ar y e l exte r i o r var i ab l e

41

cias del "paciente" frente a l a obra arquitectónica .

Borchers divide e n 3 zonas esta extensión , por l o cua l aparecen dos "cortaduras" a partir del punto donde está situado el es pectador .

Estas son: l a C ERCANIA o DERREDOR C ERCANO hasta l o s 20 m . más o menos (10 que hace en tota l diametral 40 m . ) . Zona en donde l as cosas apare cen P LASTICAS y de su REAL TAMAÑO , zona donde se reconoce e l rostro h� mano , zona donde se percibe l a.estereometr í a sin efectos perspectivos:

Después una ZONA de TRAN SICION hasta l legar a l os 100 metros má s o menos ( l o que hace diametra l mente 200 metros má s o menos) ; y a partir de l os 100 metros hasta e l HORIZONT E l a ZONA que l l ama L EJANIA (e l ho­rizonte norma l mente a pie sobre l a superficie horizonta l esta a 4,5 Km de distancia , cifra que evidentemente crece a l subir en altura) . En es ta ZONA de LEJANIA l a tercera dimen sión hace crisis , l as cosas toman un aspecto cada vez más p l ano y pictórico (13).

"La necesidad de fij ar métrica y rí tmicamente el modo de impo si­ción de medidas - es cribe en su META ARQUIT ECTURA - me l l evó a estudiar l a figura cúbica y fij ar l os umbra l e s cr í ticos referi­dos a l os c írcu l o s sen sorial es como ocurre en l a f í sica y l a mú sica: 10 que me extrañó hubiera pasado de sapercibido entre l os mae stros de l a arquitectura d e l pasado y presente , pues nada en 10 que han expue s to dice que l os hayan pen sado" .

"Ademá s ver de encontrar un camino para en focar e l fe nómeno ar­quitectura l desde e l punto de vista arquitectónico y l og í stico , sentándolo en l a percepción sen soria l " (14).

Esto 10 e n contró en sus tre s series de l a serie cúbica y sin duda cap­tará n l a e ficacia de su conquista oyendo l a "lectura" que hace BOR­CHERS d e l ACROPOLIS de AT ENAS .

"La p l ataforma de l a Acrópo l is de Atenas en su mayor altura está a 156 ,20 metros sobre el nivel d e l mar y a 92 metros sobre l a ciudad baj a" .

" La superficie horizonta l no es regular , baj a hacia sus bordes

43

..

/ 1980 / Rev i s ta ARQ N' 9

exte r i o res , ademá s el suelo está a rt i culado en d i fe rentes n i ve­les i ntenc i onalmente" .

l ' El cÓl')torno hace una f i gura pol i gonal i r regula r (a p rox i madamen-te un heptágono) . Má s largo en d i recc i 6n E - O (270 met ro s ) , su ancho máx i mo en la d i recc i 6n N - S ( 156 met ros ) .

"La d i stanc i a al h o r i zonte ma r í t i mo alcanza unos 6 0 K i 16metros pa ra un es pectado r s i tuado sobre la plata forma . Excede cons i de­rablemente el ho r i zonte v i sualmente act i vo , es dec i r , a p rox i ma­damente la m i tad de la d i stanc i a s610 son s i gnos de lontananza: el oj o no da d i fe renc i a s de ale j am i ento" .

"En esa extens i 6n c i rcula r-ba stante va sta , la s d i mens i ones de - la plata fo rma supe r i o r no hacen relac i 6n alguna en n i nguna de sus dos med i da s . El suelo , portador de la p ro fund i dad , al sustra e r ­se d e l a v i sta , a ce r ca las pa rtes alej adas d e l pa i s a j e , compues to de una comb i na c i 6n de t i eT ra , ma r y c i elo , donde los cer ros y montes que c i rcundan al e s pectador alte rnan con ba h í a s ma rft i ma s de modo i mp res i onante a lo cual la luz a j usta a un d i apa� 45 s6n , que h ace perd e r la escala de las cosa s".

" S i la v i sta de la "le j an í a " desde la plata forma supe r i o r de la Ac r6pol i s es p regnante , desde el n i vel donde está s i tuado , el templo de Atenas N i ke , má s baj o , se ajusta má s al complejo s enso r i al mensura ble. Las sensac i one s táct i le s ent ran en ello. S l tua� do a 8 , 60 met ros del suelo , entran a actua r una comb i nac i 6n de po rmeno res de la "ce rcan fa" s i n la desnudez con que apa recen , co mo d e s p .rend i dos del suelo , el Pa rten6n y el E recte6n - más el pr i me ro que el segundo - colocados en la plata fo rma alta y d e s pe j ada f rente a un ho r i zonte a b i e rto , d i latado que los c i rcunda e; te ramente contra la lej a n í a pu ra como fondo . El templo de Atenea N i k� pe rtenece al suelo , del cual no se d e s p rende en n i nguna for ma , s i n el ra pto de los dos templos de la cúsp i de , queda adhe r i� do al z6calo rocoso y la s mu ralla s , 'como un rel i eve depend i ente de él" .

" En la g ran platafo rma supe r i o r de la Ac r6pol i s el fen6meno s enso r i al muda rad i calmente" .

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D o o () -

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dentro de má rgenes p l ást i cos es fundame nta l e n l a est ructu ra­ci ón de esta obra , cas i o s i no ún i ca en su géne ro" .

l iLas med i da s p rop i amente arqu i tectón i cas están pue stas en e l i n ­ter i o r . E s abso l utamente necesa r i o d i s ce r n i r con exact i tud e n toda o b ra cuá l es s o n y dónde han de co locar se: es l a base" .

" E s i gua l mente necesa r i o conoce r e l s i stema de un i dades que se usó al i mpone r l as med i das , tanto como l a s i g n i f i cac i ón de e l l os : el s i stema de notac i ón y su l en guaje" .

l iNo es l o m i smo vagar con un met ro tomando med i da s en una obra maya-azteca , g r i ega o h i ndú ; n i g i rar con l a secc i ón áurea e s p� rando l ee r ( forzando) un i d i oma que no se exp resa i gua l mente en dos t i empo s y dos reg i ones cul tu ra l es d i fe re ntes . Es u n s i n sen t i do" ( 1 5) .

Esta desart i cu l ac i ón de l con cepto res i dua l de es pac i o que con fusamente c reemos posee r nos ab re un cam i no pa ra ope rar con l as reg l as arqu i tec­tón i cas y su re l ac i ón con l a geomet r í a , l a f í s i ca y l a b i o l og í a .

As í tenemos que para e l suj eto f re nte a l o bj eto a rqu i tectón i co que su exte n s i ón es hete rog énea y d i scont i nua o s ea po r ejemp l o que frente a l ESC ORIAL nosot ros ten emos m i rá ndo l o desde l a p l atafo rma ( l a ce rcan í a ) una rea l i dad te n sa , de masas actuando conve rg i endo c o n toda s u poten ­c i a artí st i ca sobre nosotro s como suj eto y s i l o m i ramos desde l a l í ­nea de l t re n ( l a l ejan í a) nos afecta como una fo rma un i ta r i a que po­d r í a i r e l evá ndose a l os c i e l o s como l a V i rgen Mar í a ( l e s recue rdo e l be l l o cuento de BALZAC sob re l a cúpu l a d e l os i nvá l i dos que rat i f i can esta i dea).

Es c l a ro que B ORCHERS l og ra constru i r su s i stema cúb i co no s o l ame nte con l eyes a rmó n i cas s i no con l a i nco rpo rac i ón de l os c í rcu l os s e n so r i a l e s y para e sto neces i ta-un punto d e part i da que fundame ntara l a a rquT tectura e n s í y éste s e rá e l C U ERPO HUMANO como dador de sent i do , o sea desenfat i za e l sent i do pu ramente v i sua l dado a l a arqu i tectu ra . As í es c r i be :

47

•

rt" I 1 975

h ) E l cuerpo humano

"La mú s i ca se fundamenta en e l fenómeno aud i t i vo , l a p i ntura en 4 9 e l fenómeno v i sua l ; qu i e ro dec i r que ape l an a dos sent i dos con ex c l u s i ón de l os dem� s y abs traen en e se s ent i do . Nad� ian ex-c l us i vo se presenta en l a arqu i t ec tura y por s i tuar d i ré que l a arqu i tec tura ape l a a l CUERPO HUMAN O s i é s t e s e puede ord·enar ca mo sent i do " .

y todav í a : . . . "S i l a reducc i ón que h e hecho e n l os dos ú l t imos escr i tos - l e ctura , me l l evó a pos tu l ar l a neces idad de ce ntrar .1a arq u i tectura refer i da a l os c í rcu l os de l o s i mpu l sos , que regu l a un orden que def i n í como "VOLUNTAD" se s igu i ó que l os MOVIMIEN­TO S Y AC CION E S pasan a l p l ano esenc i a l de l a a rqu i tec tura (todo esto ent end i do baj o def i n i c i ón) y tal como e l C OLOR es e l e1emen to prop i o de l a PINTURA , e l son i do e l e l emento prop i o de l a músT ca , pongo e l ACTO como es e l emento p rop i o de l a reducc i ón ra� d i ca1 que h i ce , y consecuent emente ya N O a l "oj o" órgano dom i nan te en arqu i tectura (como se acos tumbra) s i no a l CUERPO HUMANO EN TERO" .

y todav í a s i gue : . . . " En e l escr i to l ec tura 14 pus e ax i om� t i camen

I 1 936

te: l a o b ra de a rqu i tectu ra a l oja a l homb re en s u tota l i da d y no pa rc i a l mente ; no s610 en un momento s i no a 1 0 l a rgo de todo s u cu rso v i ta l : desde n i ño , muchacho , homb re , anc i ano y ha sta s i u s tedes q u i e ren mue rto e n l a sepu l tura y en l a memo r i a , y 1 0 a sen� té f l s i ca y meta- f í s i camente en ese esc r i to".

" Esto co l oca a l a a rqu i tectu ra i nexo ra b l emente conexada a l a v i d a humana desde s u m i �mo rad i ca l fundamento y o b l i ga a l a rq u i tecto a exam i na r no só l o l a "p i ed ra funda c i ona l " con q ue i n i c i a una obra , s i no a co l oca r junto a e l l a otra p i ed ra q u e o l v i da ca s i s i emp re l a d e l a SALUD , y s u s cond i c i one s ; e sto en l a base nece­s a r i a " .

"Hay segu i do , s i h e de atene rme a otro d e l os ax i oma s d e l e s c r i to 1 4 , q ue s i l a s a l ud e s e l SIN E QUA NON l a b a se , sob re el l a , h a de rea l i za r otra acc i 6n q ue es l a q u e l e conf i e re s u potenc i a y rend i m i ento de o b ra de a rte y const i tuye a l ot ro extremo de q ue ademá s ha de eje rce r una acc i 6n 1 i be ra do ra y trascendente 1 i be­rando a l homb re de l a sujec i 6n a l dete rm i n i smo natu ra l , es de-c i r , p rovoca r un o rden de percepc i one s que 1 0 p royecta a un n i � 5 1 ve l por enc i ma de l a s neces i dades u �g ente s y ésta es l a acc i 6� fundamenta l de l pensar a rq u i tect6n i co , po r un efecto p rop i o y de

. r i vado de l a ba se y no po r un recu b r i m i ento deco rat i vo p roven i en te de otra s a rte s; es 10 que hace l a fue rza a rq u i tectón i ca q ue se potenc i a como a rte , en l a v i o l enc i a y d e snudez de s u a cto : l a poe s í a a rq u i tect6n i ca" ( 1 6 ) .

E sta ex i genc i a de l a s a l ud d i fe rencia l a a rqu i tectu ra de ot ra s a rte s , como por ejemp l o , l a 1 i te ratu ra , l a p i ntu ra , y segu ramente una de l a s ra zone s de l a este r i l i dad d e l SURREALISMO - que s e a b r i 6 como 1 i be ra ­c i ón pa ra tod a s l a s a rte s - dent ro de l a a rq u i tectu ra se enc ue-nt ra e n esta p i ed ra de toq ue: l a sa l ud . Cotejen como res u l tado l � s tentat i va s a bo rta d a s d e un ROB ERTO MATTA ( 1 7 ) y d e un SALVADOR DALI, no l l egan más a l l á de una E"SC EN OGRAF I A . _.

E ste a ce rcami ento a l acto y a l c ue rpo h umano no s e rá dent ro.d e 1 s i ste­ma i ntel ectua l d e l C ON DUCT I SMO , que rechazo po r muchas razones : su fa1 ta de comp rens i 6n de l SIMBOLISMO ( B ERTALAN F FY ) , s u " reducc i on i s mo" fa " rat i f i cac i ón" de 10 humano como d i ce b i en el m i smo B ERTALAN FFY, ( 1 9 )

,meJo / Cooper. t i •• en Ch i 1 1 �n / 1 960 - 1 962

su o l vido d e l par obj eto- suj eto , sujeto-obj eto , en suma , su fal ta de f i l osof í a de base , su natu ra l ismo c raso , su l lcientificismo1 1 • Voy a p resentar l as ideas de bió l ogos , como VON UEXKULL ; uno de l os . mae stros d e l etó 1 0go LORENZ (ganado r de l P remio Nobe1 en 1 97 5 ) , de neu ró l ogos como STRAU S . E l p rime ro es kantiano y el segundo hus s e r1 iano . Le s diré que e l esti l o de pensar de Van Uexku11 (19) se pe rcibe en O RTEGA y en BORCHERS ;

La exc l usión de l a fi l osof í a como no rma habitua l de l os conductistas , es una g rave tara pa ra e l entendimiento de l a ciencia y e l a rte , y po r 10 tanto d e l homb r� y de l a vida .

BORC HERS es enfático a l p rohibir confundi r e l ACTO con una acción , po r ejemp l o e l senta rse no s e r í a un acto , ent raría en é l pero no s e r í a 10 e s encia l d e l ACTO . Se está ob1 igado a hace r un aná1 isis vivencia1 exacto , pa ra 10 cua l hay que re cu r rir a l a fantas í a , que no es l a fic­ción , sino e l desarro l l o de � as posibi1 idades de la imaginación conc re ta , po r l o que e l eje rcicio de l as a rtes e s potenciado r unido a l eje r� cicio d e l cue rpo para senti r como un acto r siente su acción.

Apa rece as í e l ro l d e l a rquitecto como e l de un estratega dentro de l mundo pa ra l anzar su obra que e s e l p royecto .

¡"o

53

ureU BAUHAUS

O'AGRÁHM ( ...... MU .. '." ) ...... OESTENTANz " ... ". .. w .... " • • altt" .. .,.._ .4 .....

i ) Fenomeno l og i a

d e l e s pac i o a cúst i co y de l a d anza

ERWIN STRAUS , neu ró l ogo hace en su obra P SICO LOGIA F ENOMENOLOGICA una 5 5 exce l ente aporta c i ón con s u s rotundos y d e l i cados aná l i s i s sob re l os d i ferente s "e s pa c i os " y l a d i st i nta va l o r a c i ón de s u s ·cua l i dades pa ra el mov i m i ento y acto de danzar y a puntando a l m i smo b l anco que noso-tros : refutac i ón de l e s pa c i o como s u stanc i a, captac i ón de l a v i venc i a o r i g i nar i a , y l a no i dent i f i ca c i ón de l e s pac i o pa ra e l homb re con un par de d i edros como es e l caso má s repet i do d e l res i d uo def i n i t i vo que t i enen l os "e s pa c i a l i sta s " .

" S i deseamos representarnos l a v i venc i a or i g i na r i a (ERLEBEN ) de l e s pac i o , debemos emanc i pa rnos de l os conceptos de l e s pa c i o que predom i nan en l a f i s i ca y l a matemát i ca - . es c r i be con j u steza STRAUS y s i g ue - Debemos guardarnos de l os j u i c i os y dec i s i ones tomados de otras c i enc i a s , a unque se fundamenten en conoc i m i en­tos b i en esta b l ec i dos. E stos conceptos-oe espa c i o son l óg i ca y s i stemát i camente pos t e r i ores , a unque h i stó r i camente p recedan a l os aná l i s i s de l a s forma s o r i g i na r i a s de l a exper i enc i a v i v i da . Por l o tanto , no nece s i tamos i nte rnarnos en e l aná l i s i s de l a s ba.ses f i s i ca s y cond i c i ones f.i s i o l óg i ca s de l a percepc i ón e s pa ­c i a l ; n i tampoco t i ene po r q ué ocupa rnos l a géne s i s ps i co l óg i ca

y e l p redom i n i o de un campo senso r i a l en pa r t i cu l a r , como e l óp­t i co o el t á c t i l sob re o t ros" (20) .

E l obj eto d e s u i nve s t i gac i ón e s res pond e r a l a s i g u i ente p regunta :

E l e s pac i o ¿ Se p re s enta de modos d i fe rentes en l a s d i ve rs a s e s fe r a s de l a ex pe r i enc i a sens i b l e - po r ej emp l o en l a ópt i ca o l a a c ú s t i ca - y ex i s t en forma s d i fe rentes de a ct i v i dad motora y de pe r cepc i ón que l e s co r re s pondan?

Leeré a l g unos ex t ra ctos d e l r e s u l tado apa s i onante de e s ta i nves t i ga ­c i ón t a n b i en p l anteada po r e l neu ró l ogo STRAU S , q u e ev i dentemente no e s cond uct i s ta n i emp i r i s t a , a s í d i ce:

"Tanto l os i nna t i s ta s como l os emp i r i s t a s p resuponen q u e e l espa ­c i o , cuyo modo de a pa r i c i ón p recep t ua l e s t amo s ana l i zando , debe ser euc l i d i ano , . ' e s to es , en ú l t i ma i ns tanc i a , un e s q uema · cons­t ru c t i vo d e e s p� c i o va c í o , homogéneo y t r i d i mens i ona l . �or s u ­pues to , s i e n una i nves t i ga c i ón se s i gue e s t a d i recc i ón , l a . v i s ­ta y e l t a c to deben p recede r a l o s demá s s ent i do s " .

" E l e s pa c i o e u c l i d i ano , no h a y por q ué s ub raya r l o , e s i mpo r tante pa ra nues t ra a c t i v i da d p rác t i ca y pa ra nue s t ro conoc i m i ento � i en t í f i co teó r i co . Pe ro nue s t ra expe r i enc i a v i v i da no se 1 i m i ta a es t a s func i ones . Los fenómenos s i gn i f i cat i vos de l a v i da ps í q � i ­ca no se rán a c ce s i b l es a l a comp rens i ón ps i co l óg i ca s i l os ps i ­có l ogos de f i nen s u e s fe ra de i nve s t i ga c i ón de modo dema s i ado e s ­t recho , e s dec i r , ten i endo só l o en cuenta l a a c t i v i d ad d i r i g i d a a un f i n y ca l cu l ad a , y e l conoc i m i ento c i ent í f i co . En consecuen c i a , se l e s e s capa l a obse rvac i ón de l os d i ve r sos modos según l os c ua l e s se nos p resen t a l a espac i a l i dad ; toman e l e s pa c i o óp­t i co a bs t r a í do por l a obse rvac i ón , e i nc l u so a l e s pa c i o vacío , po r e l e s pa c i o m i smo . Pe ro s i pa rt i mos de l os fenómenos m i smos , s i n p rej u i c i o a l g uno , en verdad se- j u s t i f i ca l a fo rmu l ac i ón ' d e l a p regun t a " ¿ de dónde?" respecto de cada uno de l os son i dos q u e l l egan a nue s t ros o í dos . Es ta p regunta no se o r i g i na en l a re­f l ex i ón a c e r ca de l son i do , s u fuente , y l a ex i s tenc i a d�. l a s co­sas en e l espac i o , co i nc i de con e l acto m i smo de o i r" ( 2 1 ) .

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Qure" BAUHAUS

La d i fe renc i a d el "es pac i o acús t i co" del "e s pac i o ópt i co" en rel ac i ón a l a expe r i enc i a del mov i m i ento del cue rpo humano .

"Me gus t a r í a mos t rar cómo l a danza revel a l as d i fe renc i a s ent re el espac i o neut ral , homogéneo, de l a fís i ca matemá t i ca y el e s pa c i o d i fe renc i ado, v i v i do, del amb i ente c i rcundante en el cual nos movemos como se res v i v i entes . Po r supues t o ex i s te una rel a­c i ón e s t recha ent re l a danza y l a mús i ca, que se p resenta como o r i g i na r i a y esenc i al ".

"El son i do se apode ra de nosot ros en un g rado mucho mayo r que l os fenómenos ópt i cos que pe rmanecen a una d i s tanc i a cons i de rabl e , y no sól o en un sent i do cuant i tat i vo . La comun i cac i ón con el mundo med i ante el son i do e s muy d i ferente d e l a comun i cac i ón med i ante el col o r . El son i do expe r i mentado cuenta con una e s truc tu ra e s pa c i al y tempo ral asombrosamente d i fe rente de l a de l a l uz y el ca l o r o Pod emos d ec i r que no sól o hay modos de es pac i al i dad ópt i cos s i no tamb i én l o.s hay acús t i co s . Al i nves t i gar el espac i o que nos hace pos i bl e ba i l a r, e s necesar i o cons i de rar l a úl t i ma modal i dad . Podemos i r i ncl uso más l ejos y dec i r que el espac i o acús t i co no sól o nos capac i ta para ba i l ar s i no tamb i én nos .obl i ­ga a hace rl o . Bas ta reco rda r el m i to de O r feo , en el cual se ex ­p resa el pod e r i r res i s t i bl e de l a mús i ca .

" O b i en cons i d e ra r un acont ec i m i ento cot i d i ano : una mel odía v i vaz nos t rans po r ta y nos obl i ga a movernos , aunque s ea de modo muy 1 i gero. En tanto no nos res i s tamos a e s tas t endenc i as motoras que p rovoca l a mús i ca, nos movemos de un modo no d e t e rm i nado po r meta al guna . E s t a e s pec i e d e mov i m i ento d i f i e re del de nues t ras acc i ones en un sent i do e s t r i cto . Tal es mov i m i entos res ponden a l a e s t ruc tura del e s pac i o acús t i co: sus cual i darl es i nmed i atamen­te expe r i mentadas de a l tura, p rofund i dad y ancho . E l espac i o acús t i co d i f i e re del es pac i o ópt i co cuya e s t ructura e s dada en térm i nos de catego r í as ana l í t i cas y geomé t r i cas de d i s tanc i a, me d i da y d i recc i ón . Ll egamos a nue s t ras me tas , real i zamos nues t r; h i s t o r i a v i tal en el e s pac i o ópt i co . Po r ot ra par te, en el es pa­c i o acús t i co s ó lo v i v i mo s en el p resente ol v i dados del pasado y el futuro ; no real i zamos nada conc reto y sól o expe r i mentamos l a

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. '

re" BAUHAUS

un i6n entre nosotros y nue stros a l rededo res . E n e l e s pac i o 6pt i ­co nos d i r ig i mo s s i empre de un l ugar a otro y l os mov i m i e ntos s i n d i recc i ón son i mpos i b l e s. Po r otra parte , l a danza e s un mo­v im iento r í tm i co que no ex i ge d i recc i 6n p rec i sa en e l e s pac io" ( 22) .

I IAun cuando l a l oca l i zac i6n rea l de un obj eto co l o reado pueda pe r manece r i ndef i n ida , 1 a d i recc i 6n en que vemo s l os co l o res m i- smos puede dete rm i narse con p rec i s i6n . Los p r inc i p ios de l a 6pt i ca f í ­� ica y f is ! 0 1 6g ica - e l conoc im iento de que l�s rayos de l uz se tras l adan desde e l obj eto y chocan con l a ret ina - en abso l uto afectan a l fe n6meno de l co l o r . S i emp re vemos l os co l o res a l l í , esto es , en c i e rta d i recc i6n y a c i e rta d i stanc ia , en a l guna par te f rente a nosot ros . Los co l o res t i enen l í m i tes y , a su vez , li m itan el amb iente; del i m itan un espac i o , 10 d i ferenc i an e n e s pa� c i os parc i a l e s o rdenados l ate ral mente y en p ro fund i dad l l.

�Un son i do resonante es a l go tota l mente d is t i nto . A menudo pode­mos dec i r que resu l ta i mpos i b l e dete rm i nar rea l mente l a d irec­c i 6n en que se l ocal iza l a fuente de un son i do. Pe ro e sta cua l i ­dad d i recc i ona l no resu l ta vá l ida respecto d e l son i do m ismo. Aun cuando podamos des c r ib i r l a d i recc i 6n de l a fuente de l son i do co mo i ndeterm i nada , sostenemos no ob stante que es dete rm inab l e , es to es , af i rmamos que debe e n contrarse en ésta o aque l l a d i rec� c i 6n , o aun en una te r ce ra. Pe ro e l son i do m i smo no se ext i ende en una so l a d i rec c i 6n; má s b i en , se nos ace rca penetrando , l l e ­nando y homogene i zando e l e s pac i o . As í e l son i do no se 1 i m i ta a una so l a pos ic i6n espac ia l . E sta fa l ta de dete rm inac i 6 n t6p i ca exp l i ca. l a negac i6n de cua l qu ie r e s pac ial i dad o r ig i na r i a en l a e s f e ra acúst i cal l.

I IAho ra resum i remos nuestro p r i me r g rupo de compa rac iones; l os co­l o res aparecen f re nte a nosotros , a l l í 1 i m itados a una pos i c i6n; marcan y d i fe renc ias eT e s pac i o en e s pac ios pa rc i a l e s , aparece n uno junto a l otro y uno det r á s d e l otro . Po r e l contra r i o , l os tonos s e ace rcan a nosot ros , v i enen hac i a nosot ros y , rodeá ndo­nos , s iguen v iaj e , l l enan el espac io , o rg a n izándose en secuen­c i as tempo ra l es" ( 7.3) .

6 1

7S

"Pe ro po r c i e r to es neces a r i o , una vez má s , re toma r el tema de l a homogene i za c i ón de l e s pa c i o , pue s e s te so l o fenómeno nos capac i - ' ta pa ra demos t ra r de modo conv i ncente que l a e s pac i a l i dad se p r� senta seg ún una va r i edad de mod a l i dades y no só l o e s t amos t ra tan do con d i fe rentes modos de l a . apa r i c i ón e s pa c i a l pecu l i a r a l co�'

l or y a l son i do" .

"Ante r i o rmente , cuando ana l i zamos l os g i ros , mos t ramos que l os g i ros , en l a danza , ex i gen una e s t ructura e s pac i a l pa r t i cu l a r . Que remos t ra baj a r sobre e s t e punto ahora , emp l eando ot ro ejemp l o� pa ra ve r qué má s podemos descub r i r ace rca de l a s moda l i dades de 10 espac i a l , d e l e s pa c i o óp t i co d e l mov i m i ento d i r i g i do , y de l e s pa c i o acúst i co d e l mov i m i ento en l a d anza . De nuevo , ut i l i za re mas un hecho s i mp l e como punto de pa r t i da".

" E l cam i na r hac i a a t rá s y e l g i ra r en to rno t i enen mucho en común como t i po de mov i m i ento. E l i r hac i a a t rás en e l e s pa c i o ópt i co nos resu l ta desagrada b l e tanto como e l g i ra r , y t ra tamo s de ev i ­ta r l o . S i n emba rgo , en l a danza , se da po r descontado una e s pe­c i e apa rentemente s i m i l a r de ac t i v i dad mo to ra; en l a d anza no ex pe r i mentamos l a pe r turbac i ón y res i s t enc i a expe r i ment a d a s s i em� p re que de bemos c�m i na r hac i a a t rás. Expe r i mentamo s e l cam i na r hac i a a t rá s como una i mpos i c i ón i ng ra t a ; en camb i o , expe r i ment a­mos e l ba i l a r hac i a a t rá s como una a c t i v i da d e s pont ánea" ( 2 4 ) .

"En e s t e contex to , d ebe s e r aún más c l a ro que en e l aná l i s i s ' de l os g i ros que e l mov i m i ento expe r i mentado no se re l ac i ona nunca con e l e s pa c i o euc l i d i ano va cío s i no s i empre con un e s pa c i o que t i ene su p rop i a es t ructura y a r t i cu l ac i ón ca racte rís t i ca s . E s t a a r t i cu l ac i ón n o se d e t e rm i na po r un s i s t ema de d i recc i ones -dere cha - i zqu i e rda , a bajo-a r r i ba , de l ante-a t rá s - que e s tuv i e ra anc l a� do en e l cuerpo v i v i ente ; es i ndepend i ente de un ta l s i s t ema. Po r supue s t o , l a s i nerg i a d e l mov i m i ento hac i a a t rá s como ta l es l a m i sma en l a danza que en e l anda r. S i n emba rgo , ya que se ex ­pe r i menta de modo tan d i fe rente en ambos casos , l a s so l a s d i rec­c i ones ca rd i na l e s camb i an. C amb i an con cada camb i o de pos i c i ón d e l cue rpo . De spué s de d a r una med i a vue l ta , 10 que e s t a ba de­t rá s e s tá ahora a de l ante , y 10 que se encont raba a l a i zqu i e rda

63

"

..

se encuen t ra ahora a l a d e recha , y v i ceve rsa . A l cam i n a r hac i a ade l ante , s i n emba rgo , re-tornamos . E l cam i no h a c i a a l l í y e l ca m i no hac i a a q u í no se dete rm i na n por l a s d i recc i ones ca rd i na l e s� Cua ndo v i aj amos en u n auto , desd� n ue s t ro hoga r h a s t a nue s t ro l � gar de t raba j o , e l ·cam i no hac i a a l l í s i g ue s i endo s i mp l emen te eso aun cua ndo nos sentemos de espa l da a l a d i r ecc i ón en q ue e s ­tamos yendo . L o q u e es tá a nuest ra e s pa l da p re s e rva e l ca rácter de "hac i a a de l a n te " . E n e l caso co r respond i en t e , con cond i c i ones i nve rs as , 10 que e s tá d e l ante nue s t ro p re s e rva el carácte r de re tornol l •

.

" En otras pa l ab ra s , e l e s pa c i o en e l que v i v i mos es u n h i stór i co . De l m i smo modo q u e expe r i ment amo s e l t i empo a de un ahota pa rt i cu l a r , de n u e s t r a edad , n ue s t ro s a Ros , p resen t e , e l e s pac i o se nos o rdena con res pecto a un cen t ra l , un Aqu í f i rme e i namov i b l e" ( 2 5) .

espac i o pa r t i r

n ues t ro p rod ucto

"M i en t ra s ba i l amos no pa recemos reg i s t ra r l a d i n ám i ca d e l espa c i o h i stór i co . E s to s e r e l ac i ona con n ue s t ro a n te r i o r a ná l i s i s . A l ba i l ar , y a n o nos movemos en una reg i ón 1 i m i ta d a de l espa c i o re­l a c i onada con un Aqu í perma ne n te , nos movemos en un espa c i o homo gé neo , 1 i be rado de d i f e renc i a s de d i recc i ón y va l en c i a s tóp i ca s� M i entra s ba i l amos , e l mov i m i e n to h a c i a a t rá s n o se opone a l os i mpul sos d i nám i cos cond i c i onados po r e l e s pac i o , e n con secuen ­c i a , no ·t i ene nada de d·esagradab l e , como 10 es cam i na r hac i a a t rás e n e l espac i o ópt i co" .

" E l aná l i s i s d e l mov i m i ento de ret roceso nos ob l i gó y nos ayudó a descub r i r una ú l t i ma ca ract e r í s t i ca e s e n c i a l pa ra una p s i co l o­g í a de l mov i m i ento : l a d i s t i nc i ón e n t re e l espa c i o h i s tór i co y e l espa c i o presenc i a l . J u s tamen t e e s e l p re s e n t e e l q ue caracte­r i za l os modos acú s t i cos de l o e s pac i a l a s í como sus expe r i en­c i a s co r re s pond i en t e s . M i en t ra s ba i l amos l a -a c c i ón h i s tór i ca e s ­t á suspend i da ; e l ba i l a r í n e s t á l i be rado de l a co r r i en te d e l acon tece r h i s tór i co . La expe r i enc i a d e l ba i l a r í n es u n modo de esta r p resente que no apunta a f i n f u t u ro a l g u no , y po r l o t a n -to , ca rece de l í m i te e s pa c i a l y tempo ra l . E l mov i m i en to d e l b a i ­l a r í n con s t i t uye u na mov i l i dad s i n d i rec c i ón que resuena j unto

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• con e l mov i m i en to a u tónomo de l e s pa c i o por e l cua l se i nd i ce pá­t i camente . E l e s pa c i o se l l en a de son i do y s e homoge i n i za po r un ú n i co mov i m i e n to q ue todo 10 aba rca - y en e s to l a homogene i dad d e l modo acú s t i co de 10 espac i a l d i f i e re de l a de l espac i o mé t r i ca v a c í o - t i ene d e po r s í u n ca rácte r p resen.c i a l . E l e s pa c i o de l a da nza no es una parte d e l espa c i o d i r i g i do e h i s tó r i co , s i no u n a reg i ón s i mbó 1 i ca de l mundo" ( 2 6 ) .

Aq u í con c l uyo e s t a p r i me ra pa rte que se basa en l a refu t a c i ón de l e s p� c l o como � u s t a nc i a , e n l a dob l e re l ac i ón obj eto- s u j eto , s u j e to-obj e to , en l a d i s t i nc i ón en t re saber d e c i enc i a , s a be r d e a r te y s a be r de téc­n i ca , ' en una def i n i c i ón de l a ve rdad de l a r te , en l a ta b l a de enf ren ta m i e n to de a r te y t éc n i ca , obj eto técn i co , obj e to a r t í s t i co , en l as apo r t a c i ones de l a f u ndamentac i ó n borch i a na de l a a rq u i t e c t u r a como u n a ex t e n s i ón hete rogénea y d i s con t i nua de 2 co r t a d u r a s como m í n i mo , con e l a c to como ma t e r i a d e s u a r te y con e l c ue rpo h uma no y l a sa l ud como p i ed ra a n gu l a r de e l l a , y e n l os a ná 1 i s i s de St rau s sobre l a expe r i enc i a d e l mov i m i en t o de l cuerpo h uma nó con s u s d i s t i nc i ones e n t re es pac i o ó p t i oo y espac i o a c ú s t i co . 67

NOTA S

( 1 ) Juan BORC H E R S : I n s t i tuc i ón a rqu i tectón i ca , Ed i to r i a l And rés Be l l o , Sant i ago de Ch i l e , 1 968 , i d : Meta A rqu i tectura , Ma thes i s ed i c i ones , Sant i ago d e Ch i l e , 1 97 5 , i d : Hoga r y A rq u i tec t u ra n ° 87 Ma rzo-Ab r i l 1 970 . "La med i c i ón como subst rato d e l fenómeno a rqu i ­tec t u ra l . Con cant ·i dades c rea r cua l i dades" y "LECTU RA d e una ob ra p l �s t i ca" . ( 2 )

.

I s i d ro SUARE Z : O rgan i za c i ón , f i l osof ! a y l óg i ca de l a p rog ramac i ón a rqu i tec t u ra l , Es cue l a de Arqu i tectura , Un i ve r s i dad Cató l i ca , Sant i ago de Ch i l e , L i b ro I 1 975 , L i7

b ro 1 1 1 976 , L i b ro I 1 I 1 976 , L i b ro I V l 977 , L i b ro V 1 97 7 , L i b ro V I 1 978 Y L i b ro V I I 1 978 .

(3 ) Ver T i meo 52 de P l a tón .

( 4 ) V e r M . JAMM E R : Concepts of espace : the h i story of theo r i es of space i n phys i c s , 1 954 ; Baas Van FRAASEN : I n t rod ucc i ón a l a f i l osof í a d e l t i empo y d e l espac i o , Ed i to r i a l La­bo r , Barce l ona 1 978 ; E r n s t CASS I RER : E l p rob l ema del conoc i m i ento e n la f i l osof l a y l a c i enc i a moderna , 4 vo l s . ( pub l i cado de 1 906 a 1 93 2 ) , Fondo de Cu l tura Económ i ca , Méx i co , 1 974 y M i l i c CAPEC : E l i mpacto f i l osóf i co de l a f ! s i ca contempo r� nea (pub l i ca do en 1 96 1 ) Ed i to r i a l Tecnos , Mad r i d 1 973 .

-

Ca s s i rer en va r i os cap í t u l os d e l p r i me r y cua rto vol umen de s u ob ra desa r ro l l a l a s i de a s de l e s pac i o a pa rt i r de Ca rdano , Te l e s i o , Esca l i ge ro , y sob re todo PATRUZZ I que con t r i buye a i n f l uenc i a r a Henry Moore que a s u vez es fundamenta l en l a concepc i ón e s pa c i a l de Newton , mos t rando a todo l o l a rgo l a d i a l éct i ca opos i c i ón ent re f i n i to e . i n f i n i to , cont i nuo y d i sc reto , extens i Ón y punto , s i gu i endo después con l a ca í da d e l espac i o como s u s tanc i a a t ravés d e l os pensadores d e l XV I I a l X I X , Le i bn i z s u i n i c i a -

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d o r y s u s sucesores , l a i r rupc i ón de l a s geome t r l a s no-euc l i d i a na s , e l p rog rama de E r l angen , l a mé t r i ca como e l eme n to va r i a b l e y l a ax i oma t i z ac i ón . P e ro es M I L I C CAPEC q u i e n a rg umen t a con n i t i d ez s o b r e l a 1 i q u i d a c i ó n de l o s con c e p t o s " e s pa c i a l i s t a s " de l a f l s i c a c l á s i ca po r obra de l a t eo r í a e s pec i a l y gene ra l d e l a r e l a t i v i d ad . L e s ha r í a b i e n a muchos a rq u i tec tos ( t a n a n t i cuados ) que se un i fo rma n con n uevos t ra j e s ( c i b e r nét i c a , t eo r í a de l os mode l o s , teo r í a de l o s s i g nos , I i n g ü í s ­t i ca , g r amá t i ca g e n e r a t i va ) y q u e s i n emba rgo s i g u en ( no todos por s u e r t e ) con s u men t e anac rón i ca f i j a d a e n l a s a t r a s a d a s y caducas noc i o nes del " e s pa c i o" , l e s ha r la b i e n , rep i t o , e s t e i n t e re s a n t e 1 i b ro pa r a des p e r t a r a una c r í t i ca y mov i l i da d men t a l nece s a r i a e n e s tos t i empo s . L i b r o q u e d e a l g ú n modo l ej a no co r re s ponde con l o q u e a q u l de s a r ro l l o . ( 5 ) Z UB I R I ( e n E l e s pa c i o , res umen f i e l d e l c u r so d e 5 l ec c i ones po r l . E l l a c u l o r i a , R EAL I TAS S EM I NAR I O XAV I E R ZU B I R I , Mad r i d 1 974 ) n i ega rad i ca l me n t e l a s u s t a n t i v i da d d e l e s p a c i o ( l a n i eg a t amb i é n p a ra e l s e r , l a conc i enc i a y e l t i empo) , p e ro su a r t i c� l a c i ón concep t u a l no s a t i s fa c e , n i mucho meno s , su i nd i ca c i ón , re i t e ra d a , de q u e e l e s pac i o f l s i co se cor r e s po n d e a l e s pa c i o geomé t r i co a t ravés d e l a ope rac i ón d e p a s o a l 1 I m i t e . C reo q u e Zu b i r i no a t ac a a fondo e l p rob l ema de l a r e l a c i ó n ( d ob l e ) de e s pa c i o geomé ­t r i co y e s pac i o f l s i co , d e s p rec i a ndo además e l ro l de l os o b s e rva b l e s ( q u e con l l eva l a med i c i ó n ) , e n e s t e t e r r eno e s más c e r t e r a l a v i s i ón d e PLUS S E RV I EN (ver sob re e s ­t o m i O . F . L . d e 1 a P . A . 1 i b r o V I I ) . C u r i os o e s que Zu b i r i , que b i e n conoce a P l a tón , haya dej �do l o s o b j e t o s matema t i co s c omo "cosa s" e n e l e s p a c i o f l s i co y no e n l a e s p a c i o s i dad ( l a pos i b i l i d a d d e i r rea l i ­z a c i ó n ) de l a f a n ta s l a . L a p r ueba que d a l a h i s to r i a d e l a ma tema t i ca e s a favor de e s t a ú l t i ma pos i c i ó n , ¿ e s q u e Z u b i r i t i e ne u n a i dea "mo r a l " d e l a rea l i d a d ? ¿ Se r I a i nconven i en t e p a r a e s t a " re a 1 i da d " l a po t e n c i a "caó t i ca " d e l a i r rea l i d a d ? E s te t a l vez ex p l i ca l a a b s o l u t a a f a-=­s i a a r t l s t i ca de e s t e g ra n pensado r . ( 6 ) L a c a n t i da d d e mov i m i e n to o mome n t o d e u n cue r po se d e f i ne como l a ma s a d e l c u e r p o m u l t i p l i cada por s u ve l oc i d a d ( = m 1) y e l mome nto a ng u l a r se d e f i ne como l a m a s a d e l c u e r p o mu l t i p l i ca d a p o r e l rad i o d e g i ro y l a ve l oc i da d (= m r V) , ve r I s i d ro S u a r e z : O . F . L . de l a P ro g r a ma c i ón A r q u i t e c t u r a l 1 i b ro I V y LAN OAU : C u r s o de F í s i ca Ge n e ra l . Moscú 1 96 5 . ( ? ) Pág i na s 5 3 , 54 d e J u a n B O RC H E R S : Me t a A r q u i t ec t u r a . ( 8 )

Ve r Ju l i o REY PASTO R , L u i s San t a l ó , Manu e l B a l anza t : Geome t r l a Ana l I t i ca , Ka pe l u z . B uenos A i r e s 1 959 .

( 9 )

ed i t o r i a l

Se r i a t a l vez conve n i e n t e ha ce r u n l ev a n t am i e n t o c r i t i co d e l a s noc i on e s d e l o s e s pa ­c i a l i s t a s y s u s pa l pa b l e s con t ra d i cc i on e s ( y a be r ra c i ones ) , a s í , po r e j emp l o , No rbe r t - Schu l z c r i t i ca , con j u s t a r a zÓn , a Zev i de h a b e r dej ado a l Pa r t e nón f u e r a d e l a a rq u i t e c t u ra ( p rod u c t o d e l a de f i n i c i ó n zev i neana d e l e s pa c i o y de l ro l q u e l e h a ­ce j ug a r en l a a rq u i t e c t u ra ) , p e ro , p o r a h o r a p r e f i e ro , t ra b a j a nd o con l a s t e s i s d e B o r c he rs , ava nz a r e n e l campo ope r a t i vo d e l h a c e r de l a a rq u i t e c t u r a . E s t e l evan t a -

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.h

J

m i en t o l o h i ce en m i t ra b a j o " E l Espac i o en l a s A r t e s " i n c l u i do en l a o b r a co l e c t i va " E l E s pa c i o en l a s C i e nc i a s " , Ed i t o r i a l Un i ve r s i t a r i a , Sa n t i ago de C h i l e 1 982 ( v e r no t a 3 ) . ( 1 0 ) C o l e c c i 6n de l a B i b l i o t heque de L ' I ngen i eu r de l a ed i to r i a l Dunod de P a r i s donde H . BOUA S S E h a pub l i cado s u cop i o s a y exce l ente obra desde l a mec� n i ca genera l , l a re­s i s t enc i a de l os ma te r i a l e s , l a mec� n i ca de l o s f l u i dos h a s t a el mag n e t i smo , l a 6 p t i ­c a y l a a c ú s t i ca . Cada t omo t rae u n p r6 1 0go po l ém i co en que s e mof a , con e f i ca c e s a r ­g umen tos , de l a s j e ra rq u ! á s académ i ca s de F ra nc i a rep re s e n t a d a s por s u s sab i o s , n i Po i nc a ré s e s a l va d e l a puesta en r a z6n de Boua s s e . ( 1 1 ) P�g i na s 1 49 , 1 50 de I n s t i t u c i 6n A rq u i t ec t6n i ca .

( 1 2 ) P�g i na s 28 , 29 de GAL I L EO GAL I L E I : D i � l ogo acerca de dos nueva s c i e nc i a s , ed i t o r i a l Losad a , Buenos A i re s , 1 94 5 . ( 1 3 ) J e s ú s B E RMEJO e n l a t e s i s d e doc t o rado d e l a Escue l a Téc n i ca Supe r i o r d e A rq u i t e c t u r a q u e p r e s e n t a r a e s t e a ño ( " E l espac i o a rq u i t ec t6n i co como ex t e n s i 6n h e t e rogénea " ) d e s a ­r ro l l a mag i s t ra l me n t e e s t e cuad ro borch i a no en a n � l i s i s d e o b r a s de a rq u i tec t u ra , e s ­c u l t u ra y p i n t u ra (ve r a l l ! p o r ejemp l o s u s conc l u s i ones s o b r e l a ROTONDA d e Pa l l a ­d i o ) . E s t a p u e s t a a p rueba , con f u e r te s a po r t a c i ones o r i g i na l e s , d e l a s i deas d e B o r ­c h e r s , son u n a demo s t ra c i 6n de l a fecund i d a d de e l l a s . ( 1 4 ) P�g i n a 1 1 0 de Me t a A rqu i t e c t u ra .

( 1 5 ) P�g i na s 1 40 , 1 4 1 de Me t a Arqu i t e c t u ra .

( 1 6 ) Tex t o i néd i to de J u a n BORCHERS (de p r6x i ma pu b l i cac i 6n ) q ue t i t u l 6 EL C U ERPO Y que fue l e i do en 1 965 . ( 1 ] )

Ve r l a rev i s t a s u r rea l i s t a M I NOTAU R E , 1 938 , Pa r ! s . ( 1 8 )

Ve r L . von B E RTALAN FFY : Concepc i 6 n b i o l 6g i ca de l mundo , ed i to r i a l Un i ve r s i t a r i a , San­t i a go de C h i l e , 1 962 , Men a n d M i nd s , Nueva York , 1 96 7 .

( 1 9) Ve r J a k o b v o n UEXKUL L : I d eas pa ra una concepc i 6n b i o l 6g i ca d e l mundo . E s pa sa Mad r i d 1 93 4 . i d : C a r t a s b i o l 6g i ca s a una dama , Rev i s t a de Occ i de n t e , Mad r i d i d : Teo r f a d e l a v i da , Mad r i d , 1 94 5 . ( 20) P�g i na 1 9 de E rw i n STRAU S : Ps i co l og ! a Fenomeno l 6g i ca , Pa i dos , Buenos A i res . ( 2 i ) P�g i na 2 1 de E rw i n STRAU S : Ps i co l og í a Fenomeno l 6g i ca , Pa i do s , Buenos A i re s . (22 ) P�g i na 7 1 de E rw i n STRAU S : Ps i co l og ! a Fenomeno l 6g i ca , P a i do s , Buenos A i re s .

C a l pe . 1 945 Y

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(23 ) P�g i na 23 de E rw i n STRAUS : Ps i co l og t a Fenomeno l óg i ca ; Pa i dos , Buenos A i res .

( 24 ) P�g i na 48 de E rw i n STRAU S : Ps i co l og ! a Fenomeno l óg i ca , Pa i dos , Buenos A i res .

(25) P�g i nas 48 , 49 de E rw i n STRAUS : Ps i�o l og ! a Fenomeno l óg i ca , Pa i dos , B uenos A i re s .

(26) P�g i nas 59 de Erw i n STRAUS : Ps i co l og t a Fenomeno l óg i ca , Pa i dos , Buenos A i re s .

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