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Sensibilidade ISO (texto I) Por Ana Paula de Araújo Também conhecida como velocidade ISO ou simplesmente ISO (sigla de International Standards Organization), é a medida que indica a sensibilidade do sensor da câmera à luz do ambiente, ou seja, quanto maior o número ISO (400, 800, 1600, etc), maior a sensibilidade do sensor à luz (do sol, da lâmpada, etc), e quanto menor o número ISO (100, 200, etc), menos luz será percebida pelo sensor da câmera. Antigamente, nas câmeras analógicas, era chamado de ASA (ASA 100, ASA 200, etc), e para ser alterado era necessário trocar o rolo do filme. Hoje em dia com as câmeras digitais é possível fazer fotografias com diferentes valores de ISO (em inglês ISO speed) utilizando o mesmo cartão de memória. A cada vez que o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor à luz dobra, fazendo a seguinte escala: 100, 200, 400, 800, 1600, 3200... Isso significa que cada valor torna o sensor duas vezes mais sensível à luz, e a foto ficará mais clara. A escala mais comum vai de 100 a 3200, mas algumas câmeras possuem o valor do ISO até 102400. É importante saber que o aumento do ISO compromete a qualidade da foto, causando o chamado “efeito granulado” ou ruído, por isso, em boas condições de iluminação, o melhor é não aumentar o ISO para se obter uma foto mais “limpa”. O ruído deixa a foto menos nítida, apresentando pontinhos de cores especialmente nas partes escuras. Contudo, em ambientes com pouca luz, recomenda-se aumentar o valor do ISO para que a foto não fique escura demais. Contudo, há outros recursos para melhorar a iluminação da foto, como o flash, a diminuição da velocidade e o aumento da abertura. Estes recursos podem ser utilizados, mas o fotógrafo deve perceber qual deles convém para o momento da foto.

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Sensibilidade ISO (texto I)

Por Ana Paula de Araújo

Também conhecida como velocidade ISO ou simplesmente ISO (sigla de International Standards Organization), é a medida que indica a sensibilidade do sensor da câmera à luz do ambiente, ou seja, quanto maior o número ISO (400, 800, 1600, etc), maior a sensibilidade do sensor à luz (do sol, da lâmpada, etc), e quanto menor o número ISO (100, 200, etc), menos luz será percebida pelo sensor da câmera.

Antigamente, nas câmeras analógicas, era chamado de ASA (ASA 100, ASA 200, etc), e para ser alterado era necessário trocar o rolo do filme. Hoje em dia com as câmeras digitais é possível fazer fotografias com diferentes valores de ISO (em inglês ISO speed) utilizando o mesmo cartão de memória.

A cada vez que o ISO é aumentado, a sensibilidade do sensor à luz dobra, fazendo a seguinte escala: 100, 200, 400, 800, 1600, 3200... Isso significa que cada valor torna o sensor duas vezes mais sensível à luz, e a foto ficará mais clara. A escala mais comum vai de 100 a 3200, mas algumas câmeras possuem o valor do ISO até 102400.

É importante saber que o aumento do ISO compromete a qualidade da foto, causando o chamado “efeito granulado” ou ruído, por isso, em boas condições de iluminação, o melhor é não aumentar o ISO para se obter uma foto mais “limpa”. O ruído deixa a foto menos nítida, apresentando pontinhos de cores especialmente nas partes escuras.

Contudo, em ambientes com pouca luz, recomenda-se aumentar o valor do ISO para que a foto não fique escura demais. Contudo, há outros recursos para melhorar a iluminação da foto, como o flash, a diminuição da velocidade e o aumento da abertura. Estes recursos podem ser utilizados, mas o fotógrafo deve perceber qual deles convém para o momento da foto.

Se você não tem a possibilidade de chegar à captação de luz desejada alterando a velocidade, a abertura ou utilizando o flash, então o ISO deve ser aumentado para que mais luz seja captada pelo sensor. Se for possível conseguir aumentar a luz de outra forma, priorize deixar o valor da sensibilidade ISO mais baixo possível.

Em casos de ausência de flash ou de outra fonte de luz, o aumento do ISO pode ajudar também a diminuir o efeito de fotos borradas ou tremidas, já que vai captar mais luz em uma menor quantidade de tempo.

 http://www.infoescola.com/fotografia/sensibilidade-­‐iso/    

Sensibilidade ISO (texto II)                                      

Antes de mais nada, é melhor dizer que, na fotografia tradicional, é o ISO que indica a sensibilidade da película à luz. Usualmente a película fotográfica vem com um número associado: 100, 200, 400, 800… Quanto menor o número associado à película, menor a sensibilidade da película à luz; significando que o grão da película é mais fino, logo deixa “entrar menos luz”. Portanto, quanto menor a iluminação maior deverá ser o valor do ISO (ASA) da película.

 

No mundo da fotografia digital o ISO tem “quase” a mesma função da fotografia tradicional, só que vista de outra forma: o ISO mede a sensibilidade do sensor da luz da câmara fotográfica. Aqui a ideia é a mesma, quanto menor o ISO, menor a sensibilidade da câmara à luz, obtendo um grão da imagem mais fino.

Algumas da situações onde pode aumentar o ISO são:

• Desportos de interior, onde existe movimento e menos luz;

• Concertos, onde existe movimento e não se pode usar flash;

• Igrejas onde não tenha tripé e não possa usar o flash;

• Festas e eventos em locais mais escuros onde não se pode usar flash.

É usado um ISO muito elevado quando existe pouca luminosidade,

fazendo com que o obturador funcione a velocidades mais elevadas (ótimo

em desportos de interior). Porém o ISO tem um custo, e a verdade é que se

for demasiado elevado, dependendo da câmara fotográfica, maior o ruído (os

píxels da imagem ficam cada vez maiores, e em vez de se ver uma imagem

começam a ver-se os pontos que constroem uma imagem). Se fizer um zoom

à fotografia verá que o grão da imagem começa a perceber-se. A diferença

entre um ISO 400 e um de 800 neste caso já é visível.

ISO 400 ISO 800

   

http://omeuolhar.com/artigos/que-iso-fotografia-digital

O ISO considerado normal é o ISO 100, pois é o que permite obter fotografias mais vivas com o menor ruído/grão. Teoricamente o ideal será fotografar em ISO 100 caso tenha as condições de iluminação ideais.

Também poderá usar o ISO em modo automático, onde a câmara fotográfica adapta o

ISO às condições, tentando mantê-lo o mais baixo possível, mas se existe a

oportunidade de o selecionar de acordo com o que pretende, porque não usá-lo?

Quando selecionar um valor para o ISO deverá questionar se: o objeto está iluminado

o suficiente, se está a usar um tripé ou não, se quer uma fotografia com mais ou

menos grão, se o objeto está em movimento ou não.

Se existir luz suficiente, e quiser pouco grão, e estiver a usar um tripé e o objeto

estiver parado poderá usar o valor ISO mais baixo.

Porém, se existir pouca iluminação, e quiser grão na imagem, e não tiver um tripé à

mão e o objeto a fotografar estiver em movimento, terá de aumentar o ISO para

conseguir fotografar com um obturador a maior velocidade e conseguir uma boa

exposição.

Para perceber melhor o funcionamento do ISO o ideal é experimentar com a mesma

abertura e velocidade os diferentes ISO, desta forma perceberá a diferença e poderá

dar um uso ao ISO adequado a cada situação.