G E N E R A L I D A D E S S O B R E E X P L O R A C I Ó N G E O F I S I C A ( * )

Ing. Santiago Hernández Sánchez Mejorada. (**)

R E S U M E N

S e d e f i n e a l a g e o f í s i c a c o m o un v a l i o s o a u x i l i a r de l a g e o l o g í a , e n t e n ­d i éndose p o r g e o f í s i c a e l e s tud io de l a s p rop i edades f i s i cas de l a t i e r r a y l a s i -e lac iones q u e g u a r d a n e n t r e sí , e s t a b l e c i e n d o q u e l a e x p l o r a c i ó n gof i s i ca es e l uso y l a i n t e r p r e t a c i ó n de los da tos o b t e n i d o s p o r l a m e d i d a de l a s p rop iedades f i s i cas y a m e n c i o n a d a s .

L a e . x p l o r a c i ó n g e o f í s i c a se d e s a r r o l l ó a c a u s a de l a d e m a n d a de m e t a l e s a l f i n a l de l s i g l o X I X y l a de p e t r ó l e o a l p r i n c i p i o del s ig lo X X . E s t o c o n t r i ­b u y ó a l a a p l i c a c i ó n de los m é t o d o s geo f í s i cos a l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a . S e h a c e r e f e r e n c i a a l a s l i m i t a c i o n e s de c a d a u n o de los m é t o d o s y a m e n c i o n a d o s d e n t r o d e l a e x p l o r a c i ó n p e t r o l e r a y se d a n l a s r e l a c i o n e s q u e e x i s t e n e n t r e l a g o l o g í a y l a g e o f í s i c a c u y o o b j e t i v o p r i n c i p a l es l a m a y o r c o m p r e n s i ó n y c o o p e r a c i ó n e n t r e e l g e ó l o g o y e l geo f í s i co . F i n a l m e n t e , da a c o n o c e r u n a b r e v e r e s e ñ a h i s t ó r i c a de l a i n i c i a c i ó n de l a s e x p l o r a c i o n e s p o r m e d i o de c a d a u n o de los m é t o d o s g e o f í s i c o s e n l a R e p ú b l i c a M e x i c a n a .

I ?2 t r o d Li c c i ó n :

L a geo log ía se h a def in ido c o m o la c i e n c i a qvie t r a t a e l erigen., la h i s t o r i a y l a e s t r u c t u r a de l a t i e r r a , b a s a d a e n la i n f o r m a c i ó n q u e nos p r e s t a n l as r o c a s , j u n t o con las fuerzas y los procesos q u e o p e r a n p a r a m o d i f i c a r l a s . E n su es tudio, l a geología r equ i e ­re u n a r e l a c i ó n i n t e r n a c o n d i f e ren tes r a m a s del c o n o c i m i e n t o h u m a n o . D e es ta m a n e r a , l a geología se r e l a c i o n a con la f í s ica , con l a q u í m i c a , c o n l a m i n e r a l o g í a , con l a b io logía y la pa leon­tología , e tc .

D o e n t r e l a s c i e n c i a s q u e r e l a c i o n a n a la geología con las r a m a s de l c o n o c i m i e n t o h r u n a n o , es l a geof ís ica u n a de las m á s i n t e r e s a n t e s e i m p o r t a n t e s y puede def in i r se c o m o el es tudio de las p rop iedades f í s icas de l a t i e r r a y las r e l a c i o n e s q u e gua rdan

( * ) O r i g i n a l r e c i b i d o e l 4 de O c t u b r e de 1 9 5 5 . ( * * ) G e ó l o g o de P e t r ó l e o s M e x i c a n o s . - T e s o r e r o de l a S o c i e d a d G e o l ó g i c a

M e . x i c a n a .

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S A N T I A G O H E R N Á N D E Z S Á N C H E Z M E J O R A D A

ent re sí. Ckjmparat ivamente la geofísica es u n a c ienc ia relati­vamen te joven y hasta hace cua t ro décadas n ing i in tex to al res-j>ecto parece h a b e r existido. S i n embargo , en la l i te ra tura chi­na medievail se pueden ha l l a r vagas ind icac iones de sus princi­pios.

Es posible es tablecer dos grandes divisiones de la geofísica, comprendiendo la p r imera el estudio de las propiedades físicas, tales como electr icidad, magne t i smo , ca lor , e las t ic idad, etc., y la segunda, el estudio de los componetes pr inc ipa les de la tierra: l i tosfera, hidrosfera y a tmósfera .

Po r exploración geofísica debe en tenderse el uso y la inter­pretación de los datos obtenidos a par t i r de la medida de las di versas jiropiedades físicas de la cor teza te r res t re . E n la explora­ción geofísica se apl ican las c iencias físicas al estudio de la estruc­tura y composición de aquel las capas de la t ierra que se conside ra puedan ser explotadas e c o n ó m i c a m e n t e por el hombre .

P o r muchos siglos la "va r i t a mágica" ' fué el ins t rumento utilizado para loca l izar las substancias val iosas del subsuelo de­pendiendo el éxi to de su apl icac ión de la ley de probabilidades y no del poder psíquico del hí-mbre. S in embargo , debe recono cerse que muchas de las leyes fundamenta les y teorías geofísi­cas de la actual idad fueron desarrol ladas por los científicos de siglos pasados, muchos de los cuales no t en í an idea de la apli cación de sus conceptos a la geología económica .

E l desarrollo de la exploración geofísica y la apar ic ión de los diferentes métodos de explorac ión se h a n debido a ios re­sultados económicos obtenidos de su ap l icac ión . M u c h o s mé todos de exploración se h a n aplicado y su t é c n i c a constantemen­te está cambiando , razón por la que se puede considerai ' a la explorac ión geofísica como un ar te d inámico que se modifica en forma progresiva.

D u r a n t e la ú l t ima par te del siglo X I X , la demanda de m e tales cont r ibuyó en forma notable al desarrol lo de la geosífica moderna ; sin embargo, fué la búsqueda de petróleo durante los pr imeros años del siglo X X el factor def ini t ivo en el desarrollo

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¿le esla c iencia , y a que el geólogo no podía ir m r y lejos en la búsqueda de petróleo part iendo de las manifestaciones superfi­c ia les como burbujas de gas, cliapopoteras u otras evidencias su perf ic ia les de la exis tencia de hidrocarburos y estudiando las caracter ís t icas estructurales y estratigráficas de los afloramien­tos.

L O S M E T 3 D O S G E O F Í S I C O S E N L A E X P L O R A C I Ó N P E T R O L E R A .

L a exploración geofísica ha jugado un papel mu3^ :mpor-t a n t e en los descubrimientos de los nuevos campos petroleros efec­tuados en los últ imos 30 años. Esto se debe al aprovechamiento adecuado de los métodos actuales y al de-sarrollo de nuevos mé­todos que h a n permit ido man tene r un r i tmo constante en los descubr imientos .

L a técnica moderna de exploración se inició al t e rminar 1 i p r imera guerra mundia l cuando muchas áreas de interés co­m e r c i a l fueron localizadas y delineadas por los métodos geo­físicos. Es tas áreas se local izaron en lugares de la corteza te­rres t re , cu^-as caracter ís t icas físicas diferian en forma notable de las zonas adyacentes .

Las caracter is t icas físicas más importantes de las rocas que se aprovechan en las exploraciones geofísicas son: la susceptibili­dad magné t ica , l a masa específica, la conductividad eléctr ica y la elasticidad, (combinac ión de compresibilidad, rigidez y masa espec í f i ca ) . Es to permite establecer la división entre los princi­pales métodos geofísicos de exploración a saber: magnéticos, g rav imét r icos . eléctricos y sismológicos. Los instrumentos geo­físicos puestos en uso fueron, por su orden: la balanza de torsión, el magne tómet ro . el s ismómetro de refracción, el s ismómetro de re f lex ión 3' el gravímetro. D e los métodos geofísicos desarrolla­dos por l a apl icación de estos instrumentos, el sismológico de re­f lexión es el que nos suminis t ra datos cjue se aproximan más 1 los e lementos estructurales reales.

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LJOS métodos m a g n é t i c o y g r a v i m é t r i c o e s t án basados en I» detecc ión y regis t ro de anoma l í a s en los c a m p o s n a t u r a l e s d e fuerza de la t i e r ra . E n los métodos e l éc t r i co y s i smológ ico s e c r e a n campos de fuerza ar t i f ic ia les que son ap l icados en d i fe ren­tes d i recciones sobre el á rea de inves t igac ión . C o n los dos úl­t imos métodos es posible o b t e n e r diversas pe r spec t ivas de los cuerpos q u e es tán pe r tu rbando las f o r m a c i o n e s de l a co r teza te ­r res t re , lo cua l no es posible d i r e c t a m e n t e con los dos p r imeros .

E l éxi to de los métodos geofísicos en la búsqueda de y a c i ­mientos comerc ia les de h idrocarburos se debe a la fac i l idad p a r a d e t e r m i n a r la es t ruc tura geológica de las f o r m a c i o n e s del sub­suelo, lo que pe rmi t e e l abo ra r m a p a s q u e pueden i n d i c a r con­diciones favorables pa ra la a c u m u l a c i ó n de pe t ró leo y gas.

Cada método ha sufrido cons tan tes rev i s iones p a r a c o m p r o ­b a r su precis ión y la ampl i tud de su c a m p o de a c c i ó n y si a l ­gunos de ellos h a n tenido m á s éx i to que otros se debe sobre todo a que t i enen menos res t r icc iones en su uso. E l s i smógra fo en par­t icu la r , ha tenido m a y o r éx i to al r e v e l a r e s t ruc tu ra s n o v is ib les en la superf icie que r e ú n e n condic iones favorab les p a r a la a c u ­mu lac ión de h idrocarburos , lo que h a pe rmi t ido el d e s c u b r i m i e n ­to de nuevos campos productores .

E n ausenc ia de t raba jos de de ta l le de geología super f ic ia l o de subsuelo, el método s ismológico se cons ide ra c o m o la a p r o x i ­m a c i ó n f inal a las condic iones es t ruc tu ra les , y se ap l i ca c o m o medio de comprobac ión en áreas p r e v i a m e n t e es tudiadas por IO-Í métodos potencia les . S i n embargo , de ex i s t i r buenos t r aba jos de geología superf ic ia l o do subsuelo, estos datos d e b e r á n ser toma­dos como base y a ellos se a jus t a rán los obtenidos por c u a l q u i e i otro método de e t . ^ J i o .

L I M I T A C I O N E S D E L O S M É T O D O S G E O F Í S I C O S .

L a s anoma l í a s g rav imé t r i cas no pueden se r a t r ibu idas s m in fo rmac ión adic ional obtenida por otros med ios , a u n a de t e rmi -iiíida es t ruc tu ra geológica. C u a l q u i e r a n o m a l í a i n d i c a q u e un cuerpo c u y a m a s a específ ica es d i fe rente a l a de las rocas c i r c u n -

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dantes, se encuen t ra a una distancia re la t ivamente cerca del si­tio en que se observa la anomal ía , o bien, que se encuent ra a una profundidad mucho mayor , pero que la magni tud de su ma­sa es t ambién mucho mayor . L a intensidad y la forma de unn anomal ía son funciones de la masa específica relat iva, profun­didad, t amaño y forma del cuerpo que la provoca. Estas c u a t r j variables no pueden ser determinadas por separado y lo que se mide es el efecto total producido, por lo cual , uti l izando los da­tos gravimétr icos ún icamente , sólo es posible hacer interpreta­ciones empír icas de las caracter ís t icas estructurales, po.'- com. parac ión con anomal ías semejantes producidas en la m i s m a re­gión por estructuras conocidas.

Ut i l izando el método sismológico de refracción aun en las c i rcuns tanc ias más favorables, ún icamente es posible determi n a r la velocidad de propagación de las ondas elásticas cuan­do exis ten varias capas sucesivamente más duras y profundas. P o r esta razón, genera lmente sólo es posible obtener con aproxi mac ión la conf iguración y detectar fallas en las capas más so­meras 3̂ solo en casos especiales puede obtenerse información sobre capas profundas. U n a causa de l imi tación de este método es que la dis tancia en t re el ins t rumento y el punto de tiro debe ser grande, comparada con la profundidad de la capa en estu dio, lo cual además de representar ma3^or costo, puede dar lu­gar a errores en los cálculos debido a las posibles variaciones fí­sicas en los estratos que se encuent ran descansando sobre la ca­pa bajo observación.

E n el método sismológico de reflexión, los medios reflejan­tes son ciertas superficies profundas de la sección estratigráfica. E n este método la estrat igrafía in terviene como factor básico, y a que la capacidad de ciertas partes de la sección litológica pa­ra ac tua r como reflectores constitu3^e la medida del valor de los registros obtenidos. Cuando la sección del subsuelo está com puesta por una a l t e rnanc ia de capas duras y suaves en los cun les su dureza y caracter ís t ica litológicas persisten por distancias considerables, puede usarse el método de correlación, y regis­t r a r u n cier to n ú m e r o de capas que deben ser consideradas como

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cons tan tes r e f l e jan tes . Cuando las cai -acter ís t icas l i to lógicas no p e r m i t e n u t i l i za r el mé todo de c o r r e l a c i ó n puede usa r se el m é todo de echados , o el de per f i l con t inuo .

S iendo la velocidad de las ondas e lás t i cas l a ba se de l a sis molog ia ap l icada y cons iderando q u e las ve loc idades son va r i a ­bles de acuerdo con el c a r á c t e r del med io po r e l q u e v i a j an , las va r iac iones de ve loc idad, debidas a c a m b i o s imprev i s to s e n la compos ic ión de la secc ión es t r a t ig rá f i ca . pueden o c a s i o n a r erro­res en los cá lculos de las profundidades r e l a t i va s de los hor izo i i tes re f le jan tes .

Después do s e ñ a l a r las p r inc ipa les r e l a c i o n e s q u e ex i s t en en t r e los métodos geofísicos y los p r o b l e m a s e s t ruc tu ra l e s y l a l imi t ac ión de dichos métodos , y a sea debido a su fa l t a de poder de resoluc ión o a la fa l ta de homogene idad de los sed imen tos don­de el método lo r equ ie re , es c o n v e n i e n t e s e ñ a l a r a lgunos ho chos que p e r m i t a n la ob tenc ión de m e j o r e s resu l tados e n los tra­bajos de exp lo rac ión geofís ica.

E l p r o b l e m a m á s i m p o r t a n t e q u e se p r e s e n t a e n el mé todo g rav imé t r i co . e spec i a lmen te cuando se e m p l e a c o m o m é t o d o de r e c o n o c i m i e n t o reg iona l , es la separac ión de los efec tos r eg iona les de los p u r a m e n t e locales , es decir , la e l i m i n a c i ó n de los efec tos p rovenien tes del comple jo basa l o de i n t ru s iones ígneas de suf ic ien te magn i tud , de los efectos e s t ruc tu ra l e s loca les . P a r a l a resoluc ión de este p r o b l e m a , es c o n v e n i e n t e d e t e r m i n a r e n I j r m a a p r o x i m a d a l a profundidad del cue rpo q u e p roduce l a a n o m a l í a y después c o r r e l a c i o n a r estos datos con la s ecc ión geológica y así d e t e r m i n a r si se t r a t a de u n a e l evac ión o depres ión del com­ple jo basa l , con lo cua l podrá e fec tua r se vma c o r r e l a c i ó n regio­n a l adecuada , en vez de l a co r r e l ac ión mecámica q u e sue le ha­ce rse y q u e condvice a e r rores impor t an t e s .

E n el método s ismológico de r e f l ex ión es i m p o r t a n t e cor re ­l a c i o n a r a ú n e n fo rma a p r o x i m a d a los hor izon tes s i smológicos con a l g ú n ho r i zon te geológico, pues c o n f i g u r a n d o e n u n ho r i ­zonte cor respondien te a u n o geológico d i sco rdan te con el pro­ductor , e l va lo r de l a con f igu rac ión es p r o b l e m á t i c o . L o ideal

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seria par t i r de un pozo donde se ha correhicionado un refleio con u n hor izonte geológico adecuado y t e rmina r en otro pozo en el que puede hacerse una correlación s imilar .

R E L A C I O N E S E N T R E L A G E O F Í S I C A Y L A G E O L O G Í A .

L a exis tencia de interés común ent re la exploración geoló­gica y geofísica, es un hecho demasiado obvio para mencionar­se. Es fácil darse cuenta que ambas ramas de l a c iencia l levan subs tanc ia lmente el mi smo objetivo y ún icamente difieren en la m a n e r a de aproximarse a él. E n los primeros días de la ex­ploración petrolera, la búsqueda de acumulaciones de gas y pe­tróleo estuvo confinada pr inc ipa lmente a regiones en las cuales los af loramientos permi t ían hacer un estudio estructural simple de las formaciones rocosas. A l aparecer la teoría ant ic l inal , los estudios se or ien taron a buscar acumulaciones en tipos de estruc turas simples que l l enaban los requisitos do esta teoría.

A l i rse e l iminando las estructuras visibles en la superficie en áreas donde los estudios de geología podían l levarse a cabo, surgió la necesidad de encont ra r métodos que nos pudieran refle j a r las condiciones estructurales del subsuelo en la ausencia de datos supei-ficiales que las marca ran . F u é entonces cuando los físicos comenza ron a auxi l ia r a los geólogos, construyendo ins­t rumentos con los cuales fué posible medi r diversas propiedades físicas de la corteza terrestre .

Pos te r io rmente y debido probablemente al hecho de que usan • do los datos geofísicos exc lus ivamente es posible extender nues­tro conoc imien to a profundidades donde los métodos geológicos ordinarios no son efectivos, se originó una tendencia a conside r a r m á s valiosos los datos geofísicos que los datos geológicos, con­sideración que ha conducido a interpretaciones deficientes y aún erróneas .

S i n embargo , el progreso obtenido por la exploración geo física durante los úl t imos años y los problemas que presenta la in terpre tac ión de los datos geofísicos, han mostrado que es nece

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B O L E T Í N D E L .A. A S O C I A C I Ó N

sa r i a l a ex i s t enc i a de u n a coord inac ión r e a l m e n t e e f ec t i va en t r e los aspectos geológico y geofísico de l a e x p l o r a c i ó n . l i s eviden­te q u e la m u t u a c o m p r e n s i ó n e n t r e el geólogo y e l geofís ico no está su f i c i en t eme n t e desar ro l lada y e n m u c h a s ocas iones puede asegura r se q u e ex i s te u n a c o m p l e t a s e p a r a c i ó n e n t r e sus c r i t e r ios .

L a i n f o r m a c i ó n obtenidíi por l a e x p l o r a c i ó n geof ís ica está r e l ac ionada con p rob lemas geológicos de m u c h o s grados de com­plej idad. Es tos p rob l emas v a r í a n desde p r o b l e m a s q u e pueden ser resuel tos por el mé todo s i smológico , donde los datos p e r m i t e n poca o n i n g u n a la t i tud de i n t e rp re t ac ión , s iendo l a i m a g i n a c i ó n la que proporc iona las par tes fa l t an tes , h a s t a p r o b l e m a s q u e re q u i e r e n u n estudio especula t ivo c o m o son los ob ten idos de l a apl i ­cac ión de los l l amados métodos po tenc ia le s , el m a g n é t i c o y el g ra v imé t r i co . Es tos dos métodos f r e c u e n t e m e n t e p r o p o r c i o n a n da­tos que p e r m i t e n m u c h a s soluciones c u a n d o son ana l i zados ún i ­c a m e n t e por e l geofís ico; pero las cua les son l i m i t a d a s c u a n d o el geólogo seña la cuá les son las so luciones con u n g rado r a z o n a b b ; de probabüidades .

E l éx i to de a n a l i z a r los datos p roporc ionados por los m é t o ­dos po tenc ia les es posible ú n i c a m e n t e c u a n d o el geólogo es ca ­paz de p e n s a r en t é rminos de los efectos de m a s a s de d i fe ren tes fo rmas y t a m a ñ o s a di ferentes profundidades . S e puede t e n e i un c ie r to grado de conf i anza en el m é t o d o en aque l los luga res donde es posible e s t ab lece r u n a c o m p a r a c i ó n de los efectos ca l ­culados con es t ruc turas conocidas .

L a r e l ac ión de anoma l í a s debidas a e s t ruc tu ra s loca les , p re ­sen ta todos los grados de oscur idad. E n m u c h o s casos , l a sepa r a c i ó n de anoma l í a s loca les de los l l amados efectos r eg iona le s puede se r difíci l o impos ib le y por es ta r a z ó n u n operador , a l en­c o n t r a r u n a a n o m a l í a , n o puede dec i r " a q u í h a y vma e s t r u c t u r a " , s ino q u e debe dec i r "nos e n c o n t r a m o s en p r e s e n c i a de u n a a n o m a ­lía q u e puede ser debida a u n a e s t r u c t u r a " .

E n g e n e r a l los resul tados de la e x p l o r a c i ó n geof ís ica depen den de dos r azones : a ) L a ca l idad de la i n t e r p r e t a c i ó n de los datos geofísicos y b ) L a ca l idad de los datos e n los cua le s se ba­sa l a i n t e rp re t ac ión .

G E N E R A ! iDADKs S O B R E E X P E O R A C I Ó N G E O F Í S I C A

Los resultados de la exploración representados en forma de mapas es t ructurales , posiblemente no permi tan darse cuenta d'^ que partes de los planos t ienen m a ^ o r índice de seguridad cjue otras Y siendo muchas veces los íesultados de un solo estudio la única base para la acción subsecuente, es necesar io conocer la calidad de la in terpre tación para poder darse cuenta de Jos ries­gos cjue se van a jugar .

L a calidad y por consiguiente el éxi to de la in te ipre tac ión de los datos geofísicos está ligada bás icamente a la pi-eparación técnica de las personas encargadas de l levar a cabo dicha ín ter pretación y en la preparación de estas personas, el conocimiento de Ici geología en sus diversas ramas desempeña vm papel fvmda-m e n l a l 3" es posible decir, al observar las deficiencias de los ma pas (obtenidos por estudios geofísicos, que hasta la actualidad, han sido mejores los datos que lá forma en que se han vitiliza<lo y en mvichas ocasiones este hecho es debido a la falta de coordinación ent re la geofísica y la geología.

L A GEOI^'LSICA F.N M É X I C O .

E n nuest ro país, los trabajos geofísicos se iniciaron con las exploraciones con ba lanza de torsión hechas por la Compañía M e x i c a n a de Pet ró leo " E l Águ i l a" . S. A., en enero de 1 9 2 3 . en la Cuenca Saliucí del I s tmo de Tehviantepec. Es te mismo método fvié aplicado casi s imul t áneamen te en la Cvienca de T a m p i c o Tvixpan y poster iormente , tres años más tarde, en el noies te d'.-M é x i c o .

Las pr imeras exploraciones de sismología de refracción fue ron efectuadas en la Cuenca de T a m p i c o - T u x p a n por la Com­pañía M e x i c a n a de Petróleo " E l Águ i l a" . S. A. E n estas explo­rac iones se u t i l izaron sismógrafos mecánicos , los que. du ian te el t ranscurso de los años de 1923 a 1 9 3 5 . se fueron modificando hasta l legar a los sismógrafos eléctricos, de más precisión y que permi t ie ron hace r exploraciones de mejor calidad.

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S A N T I A G O H E R N Á N D E Z S Á N C H E Z M E J O R A D A

5 1 0 B O L E T Í N D E L .A A S O C I A C I Ó N

Lx )S métodos geofísicos de e x p l o r a c i ó n s i smológ ico , g r a v i m é ­tr ico, m a g n e t o m e t r i c o y e l éc t r i co , fueron ap l icados e n el per io­do de 1 9 2 3 - 1 9 3 8 por las diversas c o m p a ñ í a s pe t ro le ras q u e ope­r a b a n en M é x i c o . A c o n t i n u a c i ó n se c i t a n en o rden de i m p o r l anc i a , los t raba jos geofísicos exp lora to r ios q u e r e a l i z a r o n .

L a C o m p a ñ í a M e x i c í m a de P e t r ó l e o " E l Á g u i l a " , h izo exp lo­rac iones s i smológicas en la c u e n c a de T a m p i c o . en la C u e n c a S a l i n a del I s t m o , en el Es t ado de T a b a s c o y e n e l n o r t e de M é ­x ico . A s i m i s m o , l levó a cabo ex tensos l e v a n t a m i e n t o s con ba ­l a n z a de torsión en la región de T a m p i c o , en el I s t m o y en T a basco ; ver i f icó a lgunos r e c o n o c i m i e n t o s en el no re s t e de Méxic< j y f i n a l m e n t e hizo t raba jos m a g n e t o m é t r i c o s de r e g u l a r ex t ens ión e n la región de T a m p i c o .

L a H u a s t e c a P e t r o l e u m C o m p a n y desar ro l ló en la C u e n c a de T a m p i c o a lgunos t raba jos de s i smología , b a l a n z a de tors ión , m a g n e t o m e t r í a y e l ec t rome t r í a .

L a Cía . T i t a n i a cubr ió una e x t e n s a zona del iSíoreste de M é ­x i co con r econoc imien tos g rav imé t r i cos y desa r ro l ló exp lo rac io ­nes s ismológicas de re f lex ión .

L a R i c h m o n d Pe t r i í l e imi C o m p a n y l l evó a cabo a lgunas e x ­plorac iones sismcjlógicas en el I s t m o y T a b a s c o .

Cuando se h a b í a n e x p e r i m e n t a d o en f o r m a su f i c i en t e los mó-todos geofísicos de exp lo rac ión y se c o n o c í a n con m á s de ta l l e sus posibi l idades, las c o m p a ñ í a s E l Á g u i l a y L a H u a s t e c a desar ro l la -rf)n t rabajos de s ismología de re f lex ión en f o r m a s is temcí t ica en las á reas comprend idas h a c i a el pon ien te de la F a j a de Oro . sur de T a m p i c o el A l to . S a n t a Inés y Bus to s -Zava l a s . en la c u e n c a de T a m p i c o - T u x p a n .

E l mé todo s i smológico de re f lex ión fué ap l i cado por p r i m e ­ra vez en la C u e n c a S a l i n a del I s t m o en el año de 1 9 3 3 por E l Á g u i l a , l l evando a cabo exp lo rac iones en las c e r c a n í a s del c a m ­po T o n a l á , y ex tend iéndo las h a c i a A c a l a p a . e n donde el t r a b a j o de r e f racc ión hab ía dado ind icac iones de la pos ib le e x i s t e n c i a de un domo profundo.

G E N E R A L I D A D K S S O B R E E X P L O R A C I Ó N G E O F Í S I C A

M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S 5 1 1

L a c o i i i j L i r i í a sismológica Geophysical Service Iiicoi"porcited real izó t rabajes de sismología de ref lexión en el noreste de M é x i co para las compañías petroleras T i t a n i a y E l Char ro ent re los años de 1 9 3 3 y 1 9 3 6 , en los lotes de la hacienda de Río Bravo 3-en una área reducida situada d i rec tamente al sur del actual c a m po de gas Mis ión .

Pos te r io rmente , una vez nacional izada la industria petrole ra . Pet róleos M e x i c a n o s inic ió sus pr imeras actividades de explo­ración geofísica en el año de 1 9 3 9 , siendo el método sismológico de ref lexión el que resultó de más inmedia ta aplicación y mayor convenienc ia en la local ización de nuevas estructuras y extensio­nes a ias e su i i c tu i a s conocidas.

E n el año de 1 9 4 9 la L a t í n A m e r i c a n Explora t ion Company inic ió para Petróleos M e x i c a n o s los trabajos de exploración sis­mológica submar ina en la costa del Golfo de M é x i c o , explo ian-do con bas tante é.xito el área comprendida ent re el río Coatza-coalcos y el puerto de F ron te ra en el Estado do Tabasco .