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Ano 4 Ed. nº13 Mai Jun Jul 2014 www.revistainfluencia.com ENTREVISTA Perguntas e respostas com Rodrigo Rollemberg FEICOTUR 2014 Atrações principais: Cristiano Araújo, Fundo de Quintal Titãs, É o Tchan, Heloisa Rosa e Tonny Alysson Turismo Unesco inclui mais 26 sítios na lista de patrimônios mundiais POLÍTICA Perguntas e respostas com Ricardo Vale Influência

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Ano 4 Ed. nº13Mai Jun Jul2014

www.revistainfluencia.com

ENTREVISTAPerguntas e respostas com Rodrigo Rollemberg

FEICOTUR 2014Atrações principais: Cristiano Araújo, Fundo de QuintalTitãs, É o Tchan, Heloisa Rosa e Tonny Alysson

TurismoUnesco inclui mais 26 sítios na lista de patrimônios mundiais

POLÍTICAPerguntas e respostas comRicardo Vale

Influência

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SUMÁRIO

TENDÊNCIASO problema não é ser pequeno,

mas estar sozinho.

SAÚDESancionada lei que dá mais garantias a usuários de planos de saúde.

OPORTUNIDADEBNDS apresenta modelo de contraga-rantia para as SGC.

ANTENADOSMais de 4 milhões de pessoas se cadastram como microempreendedor individual.

NAVEGANDOQuem deseja empreender precisa aprender a gerir.

PESQUISANDOOrganizações da sociedade civil apresentam agenda de desenvolvi-mento sutentável.

OPORTUNIDADEParceria com Tribunais de Contas reforça cumprimento de lei geral.

ANTENADOSCãmara aprova projeto que inclui setor de serviços no Supersimples.

ECONOMIAComissão aprova isençãode tributo para microempresa até quatro anos de atividade.

POLÍTICAPerguntas e respostas.Ricardo Vale.

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ENTREVISTAPerguntas e respostas com Rodrigo Rollemberg.

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COLUNA Em busca do sentido da vida.Augusto Cury

COLUNAInteligencia RelacionalHomero Reis

GENTE QUE FAZ

EM DEBATE8 mitos e verdades sobre o empreen-

dedorismo no Brasil.

LIVROS MAIS VENDIDOS

TURISMOUnesco inclui mais 26 sítios na lista de patrimônios mundiais.34

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62ACONTECEUFeicotur 2014.

TENDÊNCIASO empreendedor brasileiro “pensa pequeno”?56

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EXPEDIENTE INFLUÊNCIA

Diretor Geral / Editor ChefeLuiz Carlos de Souza

Editora - Adjunta Janete de Souza

Editora - AssistenteJemima Oliveira

Editor de ArteDaniel Stewart

Editor de FotografiaJonathan de Assis

DiagramaçãoRaquel TeixeiraWalter Gonzaga

Tratamento de ImagemPaula GusmãoMarcio Apolinário

Fotógrafos ColaboradoresVinicius LouresAntonio Vitor Brito LacerdaPaparazzi Studio

Repórteres ColaboradoresCláudio AbreuBruno BatistaGleydson MaiaMarcio AmarantesBárbara Dias

RevisãoNatalia Silveira MirandaGiuliana Souza Couto

Publicidade(61) 3591.2855

Tiragem

7.000 Exemplares

Impressão Teixeira Gráfica e Editora

EditoraMérito Comunicação

O legado da Copa do Mundo

Terminada a copa e recuperados do vexame do fatídi-co 7x1, é vida que segue. Afinal, navegar é preciso.

Que a copa do mundo é um negócio que movimen-tou milhões de dólares e gerou muitos empregos diretos e indiretos e aqueceu o mercado do turismo nacional, ninguém tem dúvida.

Longe da idéia de fazermos aqui uma análise crítica do evento, acredito que o maior legado da copa sejam as lições que ela nos deixa, e que podem muito bem ser aplicadas ao mundo empresarial.

O planejamento é o mais importante pilar para quem deseja ter sucesso. Essa lição nós aprendemos com a FiFA. O evento foi planejado de forma meticulosa e com muita antecedência. Significa dizer que quanto mais investimos em planejamento mais chances teremos de não termos prejuízos com nossos erros. Um empresário de sucesso é alguém que dá muita importância ao planejamento. Afinal, quando você falha em planejar é porque você está planejando falhar.

Quanto mais organização menos chance de as coisas darem errado (FIFA). A or-ganização prevê os imprevistos e age preventivamente. O empresário de sucesso investe em organização, padroniza procedimentos e diminui as margens de erro.

O todo é mais importante que a parte; não podemos depender de um único indivíduo, temos que fortalecer a equipe. Essa lição ficou clara ao compararmos o Brasil com a Alemanha. Da mesma forma, uma empresa para continuar competi-tiva precisa fortalecer toda a sua equipe através de um processo de treinamento contínuo.

Não podemos subestimar a concorrência e nem superestimar a nossa capacidade (Brasil e Alemanha). Se subestimarmos a concorrência certamente seremos sur-preendidos e se superestimarmos nossa capacidade ficaremos cegos para nossas deficiências. O correto é estudar à exaustão o nosso concorrente. Uma empresa não pode jamais descuidar dos movimentos da concorrência, se quiser sobreviver no mercado.

Aplicação e disciplina são inegociáveis para quem quer chegar ao topo (Alema-nha). Vai mais longe quem jamais perde o foco, quem jamais abaixa a guarda para a concorrência. A concentração não pode ser negligenciada em momento algum até que se conclua a última tarefa, mesmo que se esteja em vantagem no placar.

Boa Leitura!

www.revistainfluencia.com

EDITORIAL

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COLUNA

EM BUSCA DO SENTIDO DA VIDA

Queridos leitores, milhões de pessoas me lêem em muitas nações, mas poucas ouvem gritos das minhas palavras que a humanidade está gra-

vemente enferma. Se todos os seres humanos entrassem hoje no padrão de consumo da clas-se média norte-americana precisaríamos de três planetas Terras. Quando a escassez de recursos ganhar as mesas, o aquecimento global ganhar os solos e os anônimos usando as redes sociais ganharem as vozes nas ruas de todo o mundo

para protestar, talvez a humanidade desperte. Mas o preço será caríssimo, pois entre os protes-tos e a organização do caos pode-se demorar décadas, um tempo que não teremos.

O ideal seria que hoje a educação da emoção se fizesse presente desde a educação infantil até o mestrado e o doutorado. O ideal seria que a educação fizesse a mais pacifista e sólida revolução social formando pensadores e não repetidores de ideias. Talvez assim deixemos de ser colecionadores de lágrimas e nos trans-formemos em colecionadores de esperanças. Esse é o sentido existencial do livro Em busca do Sentido da Vida, afinal qual é o sentido que você tem dado a sua vida?.

Enquanto bebo o cálice dos dias numa vida brevíssima que se encena no teatro do tempo e logo se despede no último ato, procuro tam-bém dar um sentido para a minha vida. A rotina tem múltiplas armadilhas e talvez a pior delas seja nos encarcerar na mesmice, não pensar em outras possibilidades, viver porque se está vivo…”

Grande Abraço a todos!

Augusto Cury.

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COLUNA

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No início da história da humanidade a ideia de valor esteve ligada a algo, objeto de escolha ou de preferência, sem que houvesse nenhuma discus-

são mais detalhada sobre o que era isto. Estava vinculada ao quando algo era desejado. Depois disso, a palavra foi usada na antiguidade para indicar a utilidade e o preço dos bens materiais e a dignidade e o mérito das pessoas. Por não suscitar muitos problemas de natureza filosó-fica, a palavra foi aceita dessa forma em todas as culturas, com uma ou outra observação feita pelas escolas filosóficas. Tais observações foram desde aqueles que a queriam vincular exclusi-vamente às transações comerciais, até os que a viam com total subjetividade, estabelecendo-a como sinônimo de virtude.

De forma geral acabou-se por entende-la como os conteúdos significativos das coisas em suas características objetivas, p.ex. raridade, escas-sez; como também os conteúdos subjetivos como o belo, o verdadeiro, o honesto, o heroico e o prazeroso. Nessa discussão, os psicólogos e sociólogos do final do século XIX, embora afirmassem que não se poderia ter uma lei universal de conduta, julgavam que era possível determinar a ordem dos valores que devem ser preferidos nas escolhas individuais. Nessas escolhas estão, por exemplo, coisas de caráter afetivo e sentimental. O que fez com que os teó-ricos do assunto postulassem a necessidade de classificar os valores em termos de internos, ex-ternos. Internos aqueles que se referem ao que é significativo para a pessoa, em decorrência de suas experiências, afetos e vínculos. Externos aqueles que a sociedade legitima e declara, nem sempre sendo capaz de realiza-lo. Por isso, muito do que se tem como valor externo fica no domínio da utopia.

No entanto, aquilo que é digno de escolha, deve ser preferido em termos coletivos, antes que em termos individuais. Tal postulado levou à construção do entendimento de que os valo-res possuem naturezas obrigatórias e preferen-ciais. As obrigatórias estão associadas às virtu-des defendidas a partir da lei da moral universal – verdade, honestidade, vida, coragem, inte-gridade, dignidade – e são determinantes da relação dos indivíduos consigo mesmos e com a sociedade; e, que serve de forma objetiva, às avaliações que se fazem deles. As preferen-ciais, associadas à identidade da pessoa, dizem respeito a saúde, beleza, força, riqueza, fama, nobreza. Essas, de caráter pessoal, podem ser diferentes de pessoa para pessoa, mas não de-vem intervir na “virtude” dos relacionamentos. Dessa forma, a ideia de valor, do ponto de vista objetivo, manteve-se vinculada a uma visão econômica e, sobre tal não há muito a ser dito, porque o senso comum é suficiente. No entan-to, na perspectiva da subjetividade, valor está ligado à quantidade de significado que atribuo às coisas da minha vida em particular: o relógio do vovô, o sapatinho da primeira filha, a foto do batizado, aquela concha colhida na primeira viagem com a namorada, etc.

No filme Riquinho (Rich Rich, Warner Bros, 1994, Dirigido por Donald Petrie), uma ficção infantil que conta a história do menino mais rico do mundo, há um caso bem ilustrativo da ideia de valor. O vilão da história tenta roubar o cofre da família Rico. Ao abri-lo descobre que dentro só tem quinquilharias do tipo carrinho de bebe, a primeira chupeta, o dentinho de leite, etc. Ao confrontar o Sr. Rico, pai do Riquinho, o vilão pergunta onde estão os dólares, as cartas de crédito, as ações, as joias, etc. O Sr. Rico respon-de: nos bancos. Aqui no caixa forte doméstica

INTELIGÊNCIA RELACIONALVerdades, valores, crenças e certezas

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só guardamos o que tem valor para nós.

Valor é o reconhecimento do que é significativo. Em muitos anos de atendi-mento às pessoas como coaching, escu-to histórias de pessoas que se queixam da ausência dos pais, do cônjuge, etc. Trabalhamos tanto para dar “coisas” aos nossos filhos e aos demais que nos cer-cam, mas nos esquecemos de doar-nos a nós mesmo. Assim é que não me lembro de escutar histórias em que as pesso-as lembrem-se da roupa de grife, das viagens ao exterior, etc. Aí me pergunto: quanto trabalho excessivamente, onde está meu senso de valor? Quando não tenho tempo, nem para mim mesmo, onde está meu senso de valor? É preciso lembrar que revelo meus valores nas escolhas que faço.

Muitas pessoas anseiam por altos salários, posições sociais expressivas, frequentar lugares importantes, serem reconhecidas, etc. Diante disso, há que se perguntar a que propósito tais anseios atendem. O que é realmente importante em tudo isso? O que busco na vida é substantivo ou atende a uma vaidade sem limites? Estar disposto a lutar por “um lugar ao sol” é uma premissa válida. Mas fazer qualquer coisa para isso é não ter valor. O que se espera de cada um e de todos nós é que sejamos capazes de construir uma vida com integridade e dignidade que se reconhecer nas práti-

cas da vida e nos relacionamentos que a susten-tam. O que se espera é que tenhamos propósito na vida e que tal propósito seja reconhecido como válido pela sociedade, como também por nós mesmos. Espera-se que busquemos uma justiça para todos e não apenas para nós; que busque-mos qualidade de vida para todos, e não apenas para nós; que lutemos por melhores condições de trabalho para todos, e não apenas para nós. Espera--se honestidade na sociedade, mas que também atuemos com honestidade; que sejamos alvos das benfeitorias sociais, mas que as façamos também; que todos reconheçam seus valores e que também reconheçam os valores dos outros. Que as atitu-des mais simples estejam cheias de significado, e não apenas os grandes atos. Que a micro vida seja a sustentação das grandes políticas públicas, de modo tal, que nos orgulhemos daquilo que somos e do que fazemos, ao ponto de desejar que seja público e que reverta para nós mesmo.

Reflitam em paz!

Homero ReisCoach Ontológico

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ENTREVISTA

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PERGUNTAS E RESPOSTAS: RODRIGO ROLLEMBERG

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PERGUNTAS E RESPOSTAS: RODRIGO ROLLEMBERG

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ENTREVISTA

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O senador Rodrigo Rollemberg está na briga pelo cargo de governador do Distrito Federal. Filiado ao PSB desde 1985, foi deputado distri-tal, secretário de Turismo, secretário de Inclusão Social do Ministério de Ciência e Tecnologia e deputado federal. Com a coligação “Somos todos Brasília”, Rollemberg terá ao seu lado o candidato a vice-governador, Renato Santana. Os demais partidos aliados são o PDT, de José Antônio Machado Reguffe, candidato a senador na chapa, além do PSD e Solidariedade.

O socialista terá o apoio do candidato à Presi-dência da República, Eduardo Campos, e de sua vice, Marina Silva. Entre os principais objetivos de sua campanha está o de articular o desenvol-vimento de Brasília com toda a região metropo-litana, reduzir o número de secretarias e cargos comissionados e o de governar sem improvisos. “Eu entendo a política como um instrumento para transformar a vida das pessoas. E é em

função disso que tenho construído minha traje-tória”, afirma.

Influência - O senhor está no PSB desde 1985. Qual é o principal diferencial do partido?

Rodrigo Rollemberg - O PSB tem uma prática que se mantém coerente ao longo do tempo e, por isso, está sintonizada com as demandas atuais da sociedade. Nos estados e nas cidades administradas pelo nosso partido, priorizamos a transparência e a qualidade na gestão dos recursos públicos. O princípio que defendemos e praticamos nas nossas administrações é sim-ples: trocar o gasto ruim pelo bom investimen-to. No Congresso Nacional, temos contribuído para as reformas sociais e o avanço da demo-cracia participativa. É de minha autoria, por exemplo, a Proposta de Emenda Constitucional que reduz o número de assinaturas necessárias para a apresentação de projetos de iniciativa

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popular, confirmando que a defesa da democra-cia é um dos princípios básicos dos socialistas brasileiros. Essa responsabilidade com os com-promissos históricos é a marca do PSB.

Influência - Como teremos um candidato à presidência da mesma legenda, é importante saber: o que mudou entre os socialistas da dé-cada de 80 para os dias atuais?

Rodrigo Rollemberg- Como eu disse, o PSB não abre mão dos seus princípios, mas tem a capaci-dade de incorporar os novos valores da socieda-de e os instrumentos que tornam mais eficien-tes as políticas públicas. É o que faz o nosso candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Quando foi ministro da Ciência e Tec-nologia no governo Lula, ele conquistou o reco-nhecimento de toda a comunidade científica, de todo o setor produtivo. Posteriormente, ao assumir o Governo de Pernambuco, se tornou o

governador melhor avaliado do país, resultado de sua capacidade de implantar um modelo de gestão moderno e eficiente. Quando recebeu a filiação democrática da ex-ministra Marina Silva, que foi impedida de registrar seu partido, o PSB tornou ainda mais clara sua vocação para o desenvolvimento sustentável, a defesa das causas ambientais, temas que sempre represen-taram bandeiras dos socialistas. É nesse movi-mento de sintonia com a vontade popular que o PSB constrói sua história e se sente preparado para governar o Brasil com Eduardo Campos e Marina Silva.

Influência - O que mais o atrai na política?

Rodrigo Rollemberg - Eu entendo a política como um instrumento para transformar a vida das pessoas. E é em função disso que tenho construído minha trajetória.

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ENTREVISTA

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Influência - De quê o Distrito Federal mais precisa?

Rodrigo Rollemberg - A população de Brasília quer a mudança a partir de soluções inovado-ras. Precisamos pensar Brasília como um todo, sem estabelecer diferença entre o Plano Piloto e as demais cidades. Também é fundamental articular o desenvolvimento com toda a região metropolitana. Brasília não se conforma com a ideia de que existam apenas dois caminhos pos-síveis: ou a incompetência com ineficiência ou o “rouba, mas faz”. As pessoas sabem que quem não rouba fará muito mais.

Influência - Quais são os principais obstáculos para o desenvolvimento da região?

Rodrigo Rollemberg - Eu creio que um dos maiores obstáculos é a absoluta falta de capa-cidade de planejamento do atual governo. A

população não consegue perceber quais são as prioridades da administração. A nossa propos-ta é fazer um governo baseado em metas e resultados. O desafio consiste em descentralizar decisões, sem inchaço da máquina pública. A re-estruturação do GDF terá como primeira marca a redução do número de secretarias e cargos comissionados. Devemos ainda melhorar o am-biente de negócios com o objetivo de facilitar o bom funcionamento das empresas. Buscare-mos, sobretudo, a simplificação dos processos governamentais ligados à abertura, manu-tenção e fechamento de empresas, concessão de alvarás, expansão do crédito produtivo e incentivo ao desenvolvimento econômico sus-tentável. A política de desenvolvimento deve ter como base as vocações de cada região e precisa ser fortemente integrada com os municípios que compõem a RIDE, por meio do diálogo per-manente e de um planejamento que envolva os governos estaduais e federal.

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Influência - Como avalia o governo dos últimos quatro anos?

Rodrigo Rollemberg - Temos um apagão de gestão no DF. O governador Agnelo é médico e prometeu resolver os problemas da saúde em seis meses, mas vai deixar o governo com apenas um quarto da população atendida pelo programa Saúde da Família. A população perce-be que a saúde piorou. O governo gastou R$ 2 bilhões para fazer um estádio de futebol e não consegue fazer com que os hospitais ofereçam um tratamento digno à população. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apontou um superfaturamento de R$ 431 milhões no estádio, dinheiro suficiente para construir 172 creches e escolas de educação infantil de perío-do integral. O GDF construiu o BRT, que custou mais de R$ 1 bilhão, mas a população precisa pegar três conduções para chegar ao local de trabalho. A falta de competência e de políti-

cas públicas inovadoras é a marca do governo Agnelo, que, segundo as pesquisas, tem um dos maiores índices de rejeição do país.

Influência - Se os resultados saíssem hoje e lhe premiassem com o primeiro lugar, qual seria a primeira medida a ser tomada?

Rodrigo Rollemberg - Nós não queremos ado-tar o estilo de governo baseado no improviso, com o anúncio de medidas de impacto sem o devido estudo das viabilidades e das suas consequências. No primeiro dia de governo nós vamos começar a colocar em prática todos os compromissos anunciados em nosso Pro-grama de Governo. E vamos fazer isso porque, há um ano e meio, começamos a preparar nosso programa. Reunimos especialistas em 12 núcleos temáticos para fazer um diagnós-tico da situação do Distrito Federal em áreas como saúde, educação, transporte, geração de

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ENTREVISTA

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emprego, desenvolvimento econômico, entre outras. Depois, realizamos cinco seminários regionais para ouvir a população de todas as cidades. Mais de duas mil pessoas participaram desses encontros, apresentando propostas para o futuro governo. Com as propostas reunidas, fi-zemos um planejamento detalhado de todas as ações, definindo cronograma, os investimentos necessários e as prioridades. Todo esse processo nos dá a garantia de que já no primeiro dia de governo estaremos preparados para executar o nosso planejamento, que reflete os anseios da população de Brasília.

Influência - De que forma sua experiência como senador contribuiu para sua vida política?

Rodrigo Rollemberg - No Senado Federal eu tenho convivido com políticos experientes, mui-tos deles ex-governadores e ex-presidentes da República. Quando cheguei à Casa, percebi que

precisava estudar com profundidade os temas nacionais para participar das discussões. Nos dois primeiros anos como senador, tive a honra de presidir a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Desde o ano passado, sou o líder do PSB no Se-nado. Essa atuação parlamentar no Senado tem me ajudado a consolidar uma história política que sempre foi baseada na ética, na transparên-cia e no respeito à população.

Influência - O Congresso Nacional está mesmo trabalhando em prol do cidadão ou dos parti-dos que o compõem?

Rodrigo Rollemberg - É impossível negar que vivemos hoje um período de descrédito com a política. Ao privilegiar acordos baseados na troca de favores e na distribuição de cargos, os partidos se distanciaram da sociedade. Preci-samos recuperar a credibilidade do parlamen-

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to. Mas essa constatação não nos impede de afirmar que o Congresso tem aprovado algumas leis importantes para a sociedade brasileira. Eu cito, por exemplo, o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, um projeto do qual eu fui relator, que acabou de ser aprovado e vai se tornar lei. Ele cria um conjunto de regras para regular as parcerias entre os governos e as entidades privadas sem fins lucrativos. É uma matéria muito importante porque vai dar se-gurança jurídica para que as entidades façam o seu trabalho social em diversas áreas, ajudando a implantar as políticas públicas. O Congresso tem votado outras matérias importantes, como a Emenda à Constituição que institui o voto aberto na apreciação de cassação de parlamen-tares e na apreciação de vetos presidenciais, promulgada em novembro do ano passado. A PEC que ampliou os direitos dos trabalhadores domésticos também foi promulgada no ano passado, assim como a PEC da Música. Neste

ano, o Congresso aprovou matérias como o Pla-no Nacional de Educação e a PEC da Defensoria Pública, que visa ampliar o número de defenso-res públicos em todo o país.

Influência - Como será organizada sua campa-nha?

Rodrigo Rollemberg - Nós vamos fazer uma campanha simples, como sempre fizemos, dialogando com a população. A força da nossa campanha está no entusiasmo dos militantes de todos os partidos que compõem a coligação: o PSB, o PDT, a Rede Sustentabilidade, o PSD e o Solidariedade. As pessoas querem mudança e esperam que o novo governo seja mais eficien-te. Nós vamos organizar eventos e vamos per-correr todas as regiões de Brasília para debater nosso Programa de Governo com a população. Além disso, queremos dialogar com os diversos segmentos da sociedade por meio das redes

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ENTREVISTA

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sociais, dos debates e da imprensa.

Influência - Qual será seu principal foco?

Rodrigo Rollemberg - Mudança com ética, efici-ência, inovação, sustentabilidade e participação popular. Esses são princípios que constituem a base do nosso Programa de Governo. Em torno deles, pretendemos implantar políticas públicas que são reivindicadas pela população, como a educação integral em tempo integral, a criação de um complexo hospitalar de alta tecnologia, o bilhete único no transporte coletivo, o combate à violência, entre outras.

Influência - E os principais aliados?

Rodrigo Rollemberg - Nós construímos uma aliança política baseada em princípios e em propostas claras para mudar Brasília. A nossa coligação “Somos todos Brasília” reúne pessoas de bem, que estão dispostas a fazer política de uma maneira diferente, valorizando a partici-pação popular, a transparência, a inovação e

a sustentabilidade. Para mim, é uma honra ter como candidato a senador o deputado Reguffe e contar com o apoio de Eduardo Campos, Ma-rina Silva e do senador Cristovam Buarque. São lideranças que representam a nova política, que não é feita a partir dos interesses particulares, mas sustentada pelo interesse público.

Influência - O eleitor do DF está preparado ou precisa conhecer mais os candidatos?

Rodrigo Rollemberg - A população de Brasília sabe identificar perfeitamente os grupos que se reúnem em torno de cada candidatura. Ao longo da campanha, essa definição vai ficar ainda mais clara. Eu tenho uma trajetória limpa, vinculada a Brasília, e a minha candidatura, com Renato Santana e Reguffe, representa uma nova forma de fazer política. Tenho certeza de que a população não deseja a continuidade deste governo marcado pela incompetência, muito menos a volta das pessoas que colocaram Brasí-

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lia nas páginas policiais.

Influência - O que dizer àqueles que votarão em branco ou que nem mesmo votarão?

Rodrigo Rollemberg - Não podemos negar às pessoas o direito de se manifestarem de dife-rentes maneiras no período eleitoral. Mas é nos-so papel fazer um debate propositivo, que pode estimular a participação do eleitor. Eu acredito que somente com uma campanha limpa, que propõe um diálogo aberto com a população e que apresenta propostas sintonizadas com as demandas sociais nós vamos mudar a percep-ção daqueles que estão desestimulados com a política.

Influência - Como o eleitor poderá acompanhar sua campanha?

Rodrigo Rollemberg - Nós pretendemos per-correr todas as cidades do Distrito Federal para

estabelecer um diálogo direto com as pessoas nas ruas. Tanto eu quanto meu vice, Renato Santana, e nosso candidato a senador, Reguffe, temos uma prática política que nos permite conversar com todos, olho no olho. Além de nos encontrar nas ruas, a população poderá acom-panhar as atividades de campanha e as propos-tas para Brasília por meio dos nossos canais nas redes sociais e pelo nosso site.

Influência - Uma mensagem para os jovens do Distrito Federal.

Rodrigo Rollemberg - Os jovens estão fazen-do política, os jovens querem fazer política, mas querem fazer uma política diferente, querem aprofundar a democracia. Eu digo aos jovens que isso é possível. Para mudar a política, eles precisam participar, trazendo sua força, sua cria-tividade e seu desejo de construir um mundo melhor.

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O PROBLEMA NÃO É SER PEQUENO, MAS ESTAR SOZINHO

TENDÊNCIAS

O Brasil, pródigo de bons exemplos privados, não pode deixar de fazer um brinde aos micro e pequenos empreendedores, donos de uma

fantástica potencialidade de crescimento e de real valor para seus negócios. As micro e pequenas empresas estão mudando as estatísticas econômicas e na esteira destas inovações, as Associações Comerciais ganham novo status porque representam, em cada comunidade, a condição de agentes de desen-volvimento fortalecendo a economia local, o desenvolvimento, a geração de empregos e a redução da informalidade. Neste cenário, por-tanto, os ganhos começam na comunidade e

terminam nas estatísticas nacionais. Desde que a Lei Geral da Pequena Empresa começou, em 1988, muitas mudanças foram processadas na economia que garantiram força e representatividade: hoje são mais de 8 milhões de optantes no Simples; quase 4 milhões de micro empreendedores individuais (MEI) que assinam 52% das carteiras de tra-balho e, representam mais de 16 milhões de empregos e em uma década abriram o equi-valente a 85% das novas vagas de trabalho. Em dez anos, as médias e grandes empresas, segundo fontes do Cadastro Geral de Empre-

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gados e Desempregados do Ministério do Tra-balho, geraram 14,68% do saldo de empregos. Os 85,32% das vagas foram preenchidas por oportunidades vindas das micro e pequenas empresas. Este fantástico universo e seus nú-meros de crescimento tem uma razão: pesquisa do Sebrae mostra que 43,5% dos brasileiros sonham em ter seu próprio negócio. A inclusão de 40 milhões de brasileiros no mercado consumidor modificam as estatísticas e mudam os gráficos de crescimento de negó-cios no País. Diante deste universo, ainda a ser desbravado, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil – CACB –

vem lutando para aprimorar na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Alguns exemplos: a universalização do Simples e a redução, para cinco dias, no tempo de abrir e fechar uma empresa. Neste cenário, a força das parcerias empresariais para o desenvolvimento representadas pelas Associações Comerciais e de Serviços amplia a importância destas instituições que funcionam, nas comunidades, como verdadeiros agentes de fomento. A nossa representação regida pelo sistema associativista conquista, portanto, mais adeptos pela sua vocação cooperativa e de con-fiança. Fonte: José Paulo Dornelles Cairoli ( Presidente CACB ).

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SAÚDE

SANCIONADA LEI QUE DÁ MAIS GARANTIAS A USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE

Foi publicada no último mês de junho no Diário Oficial da União uma altera-ção na Lei nº 9.656 que torna obriga-tória a existência de contratos escritos

entre as operadoras de planos de saúde e seus prestadores de serviços.

De acordo com o texto, a inclusão de qualquer prestador de serviço de saúde como contra-tado, referenciado ou credenciado implica compromisso com os consumidores quanto à sua manutenção ao longo da vigência dos con-tratos. A substituição do prestador é permitida, desde que seja por outro prestador equivalente e mediante comunicação aos consumidores com 30 dias de antecedência.

A lei prevê que a condição de prestação de ser-viços de atenção à saúde no âmbito dos planos privados por pessoas físicas ou jurídicas, inde-pendentemente de sua qualificação como con-tratadas, referenciadas ou credenciadas, serão reguladas por contrato escrito, estipulado entre a operadora do plano e o prestador de serviço.O documento deve estabelecer com clareza as condições para a execução do serviço, expres-sas em cláusulas que definam direitos, obriga-ções e responsabilidades das partes, incluindo:

- o objeto e a natureza do contrato, com descrição de todos os serviços contratados;

- a definição dos valores dos serviços contratados, dos critérios, da forma e da periodicidade do seu reajuste e dos prazos e procedimentos para fa-turamento e pagamento dos serviços prestados;

- a identificação dos atos, eventos e procedimentos médico-assistenciais que necessitem de autorização admi-nistrativa da operadora;

- a vigência do contrato e os critérios e procedimentos para prorrogação, renovação e rescisão;

- as penalidades pelo não cumpri-mento das obrigações estabelecidasA lei entra em vigor após 180 dias de sua publicação oficial.

[Fonte: Agencia Brasil]

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ANTENADOS

O número de trabalhadores autô-nomos cadastrados como micro-empreendedores individuais (MEI) ultrapassou a marca de 4 milhões em

quase cinco anos de existência do programa. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

As profissões que lideram a adesão ao progra-ma são comerciante de artigos de vestuário e acessórios, com 424.077 trabalhadores (10,8% do total); barbeiro, com 282.322 (7,2%); e pe-dreiro, com 142.698 (3,6%).

Com cerca de 2 milhões de pessoas forma-lizadas, a Região Sudeste concentra 50% do total de microempreendedores individuais. O Nordeste está em segundo lugar, com cerca de 820 mil profissionais cadastrados, seguido pelo Sul (600 mil), Centro-Oeste (370 mil) e Norte (240 mil).

Na distribuição por estados, São Paulo lidera o número de MEI, com cerca de 1,1 milhão de trabalhadores formalizados. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (483 mil), Minas Gerais (437 mil), Bahia (270 mil) e Rio Grande do Sul (238 mil). Do total de microempreendedores individu-ais, 2,04 milhões são homens (52,6%); e 1,83 milhão (47,4%), mulheres.

Criado em 2008, o programa de formalização de trabalhadores autônomos entrou em vigor em julho de 2009. De acordo com a Secreta-ria da Micro e Pequena Empresa, o programa ganhou impulso a partir de 2012, quando o

teto de faturamento para inclusão no progra-ma foi elevado de R$ 35 mil para R$ 60 mil por ano. Somente nos últimos dois anos, 1,3 milhão de profissionais cadastraram-se.

O Programa Microempreendedor Individual permite que profissionais que trabalham por conta própria e ganhem até R$ 60 mil por ano paguem tributos simplificados e con-tribuam para a Previdência Social. O em-presário que tenha até um empregado que receba salário mínimo ou o piso da categoria também pode fazer parte do programa. Para ser classificado como MEI, o trabalhador não pode ser sócio ou titular de outra empresa.

Com registro no Cadastro Nacional de Pesso-as Jurídicas (CNPJ), os microempreendedores individuais podem abrir conta bancária, pedir empréstimos e emitir notas fiscais. A principal vantagem, no entanto, é a cober-tura pela Previdência Social, que permite o acesso a benefícios como salário-maternida-de, auxílio-doença e aposentadoria.

Os trabalhadores inscritos no MEI fazem par-te do Simples Nacional, programa de recolhi-mento simplificado de impostos. A diferença é que os microempreendedores são isentos de tributos federais e pagam um valor fixo por mês, de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços).

A quantia é destinada à contribuição para a Previdência Social e ao pagamento de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de responsabilidade dos

MAIS DE 4 MILHÕES DE PESSOAS SE CADASTRARAM COMO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

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estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), administrado pelos municípios. Para se inscrever, o microempreendedor interes-sado pode acessar o Portal do Empreen-dedor e clicar no campo Formalize-se, sem a necessidade de apresentar docu-mentos.

O presidente da confederação Nacional de Microempreendedores Individuais (CONFEMEI), Luiz Carlos de Souza, disse

à Revista Influência que acredita que a vocação empreendedora do povo brasilei-ro confirma-se pela quantidade expressiva de adesões ao programa de formalização, e informa que a entidade busca junto aos Órgãos Governamentais melhores condi-ções para o desenvolvimento e capacita-ção deste enorme contingente de novos empresários.

[Fonte: Agência Brasil, com acréscimos direto da redação]

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As micros e pequenas em-presas incluídas no Sim-ples Nacional podem ficar isentas do pagamento de

tributos federais nos quatro primei-ros anos de atividade. A medida está prevista no Projeto de Lei Comple-mentar (PLP) 113/11, do deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.

A ideia da proposta é dar a essas empresas um fôlego inicial quando ainda não conquistaram clientes e não se consolidaram no mercado, conforme explicou o relator, depu-tado Guilherme Campos (PSD-SP). Porém, o deputado ressaltou que a aprovação da proposta na próxima comissão que vai analisá-la não está assegurada.

“Como ela implica em uma renúncia de receita fiscal, quando for ana-lisada na Comissão de Finanças e Tributação, o relator, em concordân-cia com o autor, terá de achar a fonte de compensação para esta isenção. Se não for provisionado, se não for indicado de onde virá esta compen-

sação, o projeto será rejeitado por inadequação orçamentária e finan-ceira”, explicou Campos.

A rejeição por inadequação orça-mentária estáprevistas em normas como a Lei de Responsabilidade Fis-cal (LRF, Lei Complementar 101/00) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

SOBREVIVÊNCIA

De acordo com o Sebrae, as micros e pequenas empresas são respon-sáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada do Brasil. Mas, de cada 100 empreendi-mentos criados, 73 sobrevivem aos primeiros dois anos de atividade. Ao apresentar a proposta, o deputado Alfredo Sirkis avaliou que o excesso de carga tributária é um dos motivos que atrapalham a sobrevivência dos empreendimentos.

Para o economista José Matias Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB), o sucesso na tramitação da proposta vai depender da análise que o governo terá que fazer sobre

COMISSÃO APROVA ISENÇÃO DE TRIBUTO PARA MICROEMPRESA ATÉ QUARTO ANOS DE ATIVIDADEProposta aprovada na Comissão de Desenvolvimento Econômico isenta micros e pequenos do pagamento de tributos nos anos iniciais de opera-ção.

ECONOMIA

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o impacto fiscal da medida. Ele lembrou que a isenção de tributos federais gera um processo em cadeia, o que acaba prejudicando a arrecadação.

“Mas, de qualquer forma, calculado esse impacto e o governo encampando a ideia apresentada pelo deputado, me parece que é algo relevante.”

O projeto de lei isenta as micros e pequenas empresas do Imposto de Renda, IPI, CSLL,Cofins e PIS/Pasep, nos quatro primeiros anos de atividade. A proposta altera o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complemen-tar 123/06).

TRAMITAÇÃO

O projeto será examinado agora nas comissões de Finanças e Tributação; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, segue para o Plenário da Câmara.

[Fonte: Agência Câmara Notícias]

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Grafica teixeira e editora

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TURISMO

UNESCO INCLUI MAIS 26 SÍTIOS NA LISTA DE PATRIMÔNIOS MUNDIAIS

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AOrganização das Nações Uni-das para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou a inclusão de mais 26 sítios na

lista de patrimônios mundiais. Na rela-ção, destacam-se o Delta de Okavango, em Botswana, as Falésias de StevnsKlint, na Dinamarca, o Grande Parque Nacio-nal dos Himalaias, na Índia, e o Monte Hamiguitan, nas Filipinas.

Os locais foram inscritos na lista da organização durante a 38ª sessão do Co-mitê do Património Mundial da Unesco, em Doha, Qatar. A lista inclui sítios em 161 países.

Na reunião do comitê, que durou dez dias, o emir do Qatar, Abdullah bin Nasser bin Khalifa Al Thani, anunciou uma doação de 7 milhões de euros para um novo fundo destinado a proteger os sítios considerados Patrimônio Mundial localizados em áreas afetadas por confli-tos ou desastres naturais.

O Delta do Okavango, que entrou na lista de patrimônios mundiais, é consi-detado o maior delta interior do mundo. Também inscrito na nova relação di-vulgada pela Unesco, o Grande Parque Nacional dos Himalaias é o mais recente dos parques nacionais da Índia.

A Unesco considerou igualmente como Patrimônio Mundial a Cidadela de Erbil, quarta maior cidade do Iraque, construí-

da no alto de uma majestosa montanha há mais de 8 mil anos e tida como a cidade mais antiga do mundo habitada ininterruptamente.

Também foram incluídos na relação outros sítios culturais localizados em países da Europa, das Américas do Sul e do Norte e da Ásia.

Na lista dos lugares em perigo, o comitê incluiu a Terra de Azeitonas e Vinhas - a Paisagem Cultural do Sul de Jerusalém-, na Palestina, o Estado Plurinacional, uma região da Bolívia, e a Reserva de Caça Selous, no Sudoeste da Tanzânia, considerada um verdadeiro santuário, onde vivem elefantes, rinocerontes, girafas, hipopótamos e crocodilos, entre outros animais.

No entanto, a Unesco retirou da Lista do Patrimônio Mundial em Perigo as Ruínas de KilwaKisiwani e de SongoMnara, ambas na Tanzânia.

Outros sítios integrados à relação de patrimônios mundiais foram a anti-ga Cidade Maia e Florestas Tropicais Protegidas de Calakmul, no México, o Mar de Wadden, uma área natural entre Den Helder, na Holanda, e Esbjerg, na Dinamarca, e a South China Karst, primeira localidade a entrar na lista por seu “excepcional valor universal”. [Fonte:Agencia Brasil]

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ANTENADOS

CÂMARA APROVA PROJETO QUE INCLUI SETOR DE SERVIÇOS NO SUPERSIMPLES

O Plenário da Câmara dos Deputados concluiu a votação do Projeto de Lei Complementar 221/12, que universa-liza o acesso do setor de serviços ao

Simples Nacional (Supersimples), o regime de tributação das micro e pequenas empresas. O projeto segue para votação no Senado.

O texto aprovado é do relator, deputado Cláudio Puty (PT-PA), que prevê a criação de uma nova tabela para serviços, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. Entre os serviços novos que entram nesse regime de tributação estão os relacionados a medicina, odontologia e psicolo-gia.

Nas votações dos destaques, os deputados aprovaram três emendas incorporando mudan-

ças no enquadramento de empresas. Podem participar do Supersimples as empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões.

Uma das emendas, do autor do projeto original, deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), atribui ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) a função de disciplinar o acesso do microempre-endedor individual (MEI) e das micro e peque-nas empresas a documento fiscal eletrônico por meio do portal do Simples Nacional. A emenda foi aprovada com 313 votos.

O texto também estende a outras empresas facilidades já previstas no Estatuto da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06, que criou o Supersimples).

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NOVO ENQUADRAMENTO

Emenda do deputado Carlos Zarattini (PT--SP), aprovada por 381 votos a 2, permite às empresas produtoras de refrigerantes, águas saborizadas gaseificadas e preparações com-postas não alcoólicas optarem pelo Super-simples.

Por 349 votos a 9 e 2 abstenções, o Plenário aprovou ainda emenda do deputado Gui-lherme Campos (PSD-SP), apoiada por outros partidos (PSC, PDT e SD), que muda o enqua-dramento de algumas atividades de serviços, como fisioterapia e corretagem de seguros, que passam da tabela de maior valor (tabela seis), criada pelo projeto, para a tabela três, de menor valor dentre as do setor de serviço.

Já os serviços advocatícios são incluídos na tabela quatro; e os decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural e a correta-gem de imóveis são enquadrados na tabela três.Entretanto, a nova tabela criada pelo projeto entrará em vigor apenas em 1º de janeiro do ano seguinte ao de publicação da futura lei.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Para o relator, as principais conquistas são a universalização do Supersimples para o setor de serviços e o fim da substituição tributá-ria. “Cerca de 80% das microempresas terão benefício com o fim da substituição tributária para vários setores”, afirmou.

Com o fim da substituição tributária para alguns setores, as secretarias de Fazenda esta-duais não poderão mais aplicar o mecanismo de recolhimento antecipado da alíquota cheia do ICMS pelas empresas, cujo repasse ocorre para os compradores do produto.

A substituição tributária dificulta a competi-ção das micro e pequenas empresas porque elas, muitas vezes, compram produtos que vêm com o ICMS embutido no preço, pagan-do pelo imposto antes mesmo de vender ou usar o produto, diminuindo sua competiti-

vidade em relação a outras empresas não optantes pelo Simples Nacional.

A regra, entretanto, valerá somente a partir de 1º de janeiro do segundo ano após a pu-blicação da futura lei e tem várias exceções.

No caso, por exemplo, de bebidas não alco-ólicas, produtos de padaria, molhos, telhas ou detergentes, a substituição tributária será aplicada se a produção for em escala industrial relevante, segundo definição que caberá ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN).

Entre os setores que continuam com substi-tuição tributária estão combustíveis; cigarros; farinha de trigo; produtos farmacêuticos, de perfumaria e de toucador; produtos de higie-ne; autopeças; produtos cerâmicos; sabão em pó e todos os serviços sujeitos atualmente a esse mecanismo.

TRANSPORTE

Para o setor de transporte intermunicipal ou interestadual, atualmente proibido de parti-cipar, é aberta uma exceção para permitir o recolhimento do Supersimples quando o ser-viço tiver características de transporte urbano ou metropolitano ou, ainda, atuar por meio de fretamento para o transporte de estudan-tes ou trabalhadores.

Será permitida ainda a opção por parte das empresas que realizam transporte fluvial.

MERCADO DE CAPITAIS

As micro e pequenas empresas poderão tam-bém recorrer ao mercado de capitais para ob-ter recursos necessários ao desenvolvimento ou à expansão de suas atividades, segundo normatização da Comissão de Valores Mobi-liários (CVM). Elas também poderão receber recursos financeiros de pessoas físicas e jurí-dicas, incluindo sociedades anônimas e fun-dos de investimento privados. Essas medidas foram propostas por emenda do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ).

[Fonte: Agência Câmara Notícias]

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OPORTUNIDADE

BNDES APRESENTA MODELO DE CONTRAGARANTIA PARA AS SOCIEDADES GARANTI-DORAS DE CRÉDITO O Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) apre-sentou um modelo, que está em fase de análise, de um fundo de segundo piso para as Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC) durante o IV Fórum Brasileiro de Garantias de Crédito para MPE, realizado no último mês de ju-nho. A proposta consiste em uma contragarantia às SGC, que dará suporte financeiro para as garantidoras realizarem operações com mais segurança, aumentando os limites das garantias concedidas aos pequenos negócios.

A proposta de modelo desse suporte financeiro prevê quatro fases: habilitação (análise das garantidoras), processo de contratação (na qual a garantidora con-

trata o Fundo Garantidor de Investimentos do BN-DES – FGI), pagamento do Encargo por Concessão de Garantia (ECG) – que é o custo para utilização do FGI –, e, por fim, o processo da honra e da recu-peração, em que há a verificação das garantias.

Para o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alber-to dos Santos, a apresentação de um modelo de contragarantia para as SGC, por parte do BNDES, é o reflexo do avanço do sistema. “No passado, no fórum no Rio de Janeiro, nós não tínhamos essa perspectiva. Agora, temos a proposta de passo a passo e as instruções de adesão. Veja o avanço e como isso é importan-te”, disse.

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Em um dos painéis do evento, o Sebrae apresentou o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), em que a entidade se dispõe a ser avalista ou fiador na hora de o pequeno negócio pedir empréstimo ou financiamento. Segundo o gerente de Acesso a Merca-dos e Serviços Financeiros do Sebrae, Paulo Alvim, as operações contratadas com o apoio do Fampe totalizaram cer-ca de R$ 9,4 bilhões em financiamentos e R$ 6,9 bilhões em aval. O BNDES, por sua vez, mostrou os detalhes do Fundo Garantidor de Investimento (FGI); e o Banco do Brasil, o Fundo de Garantia de Operações (FGO). Os sistemas de garantias têm maior inci-dência em regiões com maior dinamis-mo econômico e industrial. Nesse sen-tido, Europa e Ásia se destacam como precursores dos modelos de garantias de crédito e de associativismo. “Essa forma de ação mutualista tem relação com crescimento e o desenvolvimento. É uma atividade que contribui para o

desenvolvimento social e econômico de cada país. No Brasil, a presença maior de mecanismos de garantias alternativos, de associativismo, se dá em regiões de maior renda”, explica o diretor Carlos Alberto. Para muitos dos representantes de garantidoras brasileiras que estiveram no evento, a questão da credibilidade é o grande desafio das SGC. Por isso, a necessidade de regulação por parte do Banco Central e de uma contragarantia governamental foram citadas como meios para que as essas organizações componham, de fato, o sistema finan-ceiro brasileiro. É necessário que haja melhoria das operações, investimento em tecnologia da informação e profissionalização, bem como aperfeiçoamento e automatiza-ção dos processos envolvendo as SGC, sempre com o cuidado de não encare-cer as transações.

[Agencia Sebrae]

FÓRUM

Foto: Maurício Lehmkuhl

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PESQUISANDO

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL APRESENTAM AGENDA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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Vinte e cinco organizações não gover-namentais (ONGs) apresentaram na capital paulista, sete temas estraté-gicos que serão propostos aos can-

didatos nas eleições deste ano como parte de uma agenda nacional para o desenvolvimento sustentável. A ideia é fazer com que eles se comprometam publicamente com essas ques-tões durante a campanha eleitoral e incluam nos planos de governo propostas concretas para assuntos como: meio ambiente, questões sociais, tansparência pública, economia susten-tável, reforma política, valorização do trabalho e gestão pública.

De acordo com Gláucia Barros, diretora da FundaciónAvina, esta é a primeira vez que um grupo de organizações constrói uma plataforma unificada com demandas originárias da socie-dade civil. “Antes cada entidade apresentava a sua. No máximo duas se uniam. O objetivo é chamar a atenção, tanto dos candidatos como dos cidadãos, para a necessidade um debate programático”, explicou. Ela avalia que a inicia-tiva inova ao traçar uma agenda sistêmica que aborda aspectos fundamentais para o desenvol-vimento do país.

No campo do meio ambiente, por exemplo, a agenda propõe uma economia de baixo carbono, redução das emissões de poluentes, conservação da sociobiodiversidade marinha e florestal, uso e gestão sustentável dos recursos hídricos e implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “É fundamental que quem venha a assumir o governo se comprometa a colocar na mesa compromissos que sejam am-biciosos o suficiente para conter o aquecimen-to global”, defendeu Carlos Ritll, da secretaria executiva do Observatório do Clima.

O eixo que trata da desigualdade de renda des-taca a necessidade de políticas de reforma agrá-ria, ampliação e melhoria dos sistemas públicos de saúde e de educação, democratização da comunicação, direito à mobilidade urbana e ru-ral, entre outros pontos. Uma lei anticorrupção empresarial e a elaboração de um plano nacio-nal de transparência e controle social compõem o tema integridade e transparência. Para uma economia sustentável, as organizações pro-

põem, por exemplo, a instituição de um sistema tributário progressivo.

O grupo de trabalho que formatou as propostas espera que coligações parti-dárias que venham a aderir a agenda, apresentem metas e planos para o cum-primento dessas propostas. “Avaliamos que esse é um trabalho para os planos de governo dos candidatos, que contam com equipes de técnicos e recursos. Delimitamos dentro do campo da so-ciedade civil o que estamos esperando e optamos por não chegar na proposta concreta”, explicou Vera Masagão, da Associação Brasileira de ONGs (Abong). A agenda deve ser apresentada aos can-didatos até o final de agosto de 2014.

As organizações também estão aten-tas à necessidade de monitoramento dessas propostas após as eleições. Nesse sentido, será criada um plataforma digital chamada De Olho nas Promes-sas. Gláucia avalia que a dificuldade em acompanhar as demandas existe não só pela falta de objetividade na forma-tação das propostas dos candidatos, mas também “pela pouca capacidade da sociedade civil, em se organizar em torno de diferentes causas”. O site da Agenda Brasil Sustentável vai informar as adesões dos candidato, assim como as metas traçadas por eles. “As pessoas poderão comentar, sugerir e fazer vivo esse debate no período eleitoral”, disse.

Além da adesão de presidenciáveis e candidatos ao executivo estadual, as propostas estão disponíveis para se-nadores e deputados. “[Nesse caso,] devemos fazer a interlocução com os partidos políticos”, explicou Vera. Outras organizações e pessoas físicas que se sintam contempladas pelos compro-missos também podem aderir à agenda pelo e-mail ([email protected]). A íntegra do documento pode ser acessado na página do Face-book.[Agencia Brasil].

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ENTREVISTANAVEGANDO

QUEM DESEJA EMPREENDER PRECISA APRENDER A GERIR Embora muitos estudantes pensem em ser empreendedores no futuro, poucos se preparam para abrir um negócio, revela pesquisa

CConduzida pela Endeavor em 2012, a pesquisa “Empreendedorismo nas Univer sidades Brasileiras” mostrou que 60% dos universitários brasileiros pen-

sam em abrir um negócio no futuro. No entanto, o estudo também observa que, embora muitos estu dantes pensem em ser empreendedores no futuro, poucos se preparam para abrir um negó-cio: mais de 55% dos potenciais empre endedores nunca cursaram uma disciplina li gada ao empre-endedorismo. Não por acaso, a falta de conhe-cimentos sobre gestão está entre os principais entraves à abertura de novos negócios.

Para solucionar o problema, uma das alternativas mais eficazes consiste em esti mular a educação empreendedora dentro das universidades. É o que faz o “Bota pra Fazer”, plataforma de capaci-tação empreen dedora aplicada em universidades de todo o País pela Endeavor, organização sem fins lucrativos de fomento à cultura do empre-endedorismo. Prestes a ser implantado em Santa Catarina, através de uma parceria com o Sebrae, o programa tem como objetivo ensinar os univer-sitários a detectar oportuni dades de criar seu próprio negócio de forma inovadora.

Com duração de um ano, o curso utiliza a me-todologia FastTrac desenvolvida pela Fundação Kauffman, organização norte-ame ricana espe-cializada em empreendedorismo. Disponíveis nas modalidades on-line ou pre sencial, as aulas focam em atividades práti cas, incluindo brains-tormings, depoimentos de empresários e dicas para desenvolver um plano de negócios. “A ideia é aproximar es tudantes do ambiente empreen-dedor para garantir que teremos profissionais bem pre parados para empreender, não apenas na iniciativa privada, mas também dentro das

organizações e em suas vidas profissionais de maneira geral”, explica Marcos Mueller, coordena-dor da Endeavor em Santa Catari na.

O programa também inclui diversos ca sos de em-preendedores brasileiros de suces so, que ajudam a enriquecer a teoria a partir de suas experiências pessoais. “Ao fim do programa, o aluno poderá formatar um pla no de negócio a partir de todas as questões que responderá ao longo do curso.” O ma terial didático foi adaptado para o ambiente de negócios brasileiro por professores espe-cialistas em empreendedorismo de algumas das melhores instituições de ensino brasilei ras (FGV, Insper, Ibmec, PUC-RS, Unicamp, Inatel, Senac, entre outras).

Até o momento, o “Bota pra Fazer” já ca pacitou exatos 23.052 alunos em oito estados brasileiros. Entre as instituições parceiras, es tão mais de 20 das mais renomadas universi dades nacionais, como Anhembi Morumbi, ESPM-RJ, FGV-EAESP, ITA Newton Paiva, PUC-RS, PUC-PR, UFPR, UFRJ, Unicamp, entre outras. Além dessas, o Instituto Edu cacional da BM&F Bovespa também aplica o programa para empreendedores vinculados a incubadoras e parques tecnológicos.

Em Santa Catarina, onde está prestes a ser im-plantado, o curso deve atender inicial mente 2 mil estudantes da Universidade Fe deral de Santa Catarina (UFSC), Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e Uni versidade do Contestado (UNC). Na UFSC, por exemplo, a parceria ocorreu no início de novembro de 2013, por meio da Pró--Reitoria de Extensão (Proex), e será coordenada pelo professor Rolf Hermann Erdmann. Em todas as universidades, as aulas práticas se iniciaram no primeiro semestre de 2014. Marcos Mueller espera que a iniciativa desperte o interesse dos estudantes catarinenses e que os pre pare para colocarem suas ideias em prática. “Hoje os jovens

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acreditam no empreende dorismo como um opção de carreira, mas apenas 30% deles buscam capacita-ção para fazê-lo”, destaca.

Lançado em 2010, o “Bota pra Fazer” foi implantado pela primeira vez num curso de MBA do Ibmec--RJ. Já na PUC-RS, quem conclui o programa ganha uma certificação adicional em empreendedorismo. “Não exis te uma maneira única de aplicar a metodo-logia. Todo o conteúdo, com videoaulas e exercícios práticos, está presente em uma plataforma virtual. Desta forma, preparamos os parceiros, treinando professores que se tornam facilitadores do conteúdo progra mático e oferecendo recursos didáticos para que os alunos desenvolvam suas próprias iniciativas de educação empreendedora”, explica Marcos.

Desde que foi lançado, o programa já ajudou a fazer a diferença na vida de muitos jovens aspirantes a empreendedor. É o caso de Caio Braz, um carioca de 23 anos que acredita no poder dos negócios com propó sito para revolucionar o mundo. Formando em Engenharia Mecânica do ITA, Caio já fez cursos com professores de Harvard e Stan ford. Bolsista da Fun-dação Estudar, passou nove meses trabalhando no movimento Oa sis SC que levou 300 jovens a cons-truírem mais de 20 espaços públicos em comunida-des abaladas pelas enchentes em Santa Cata rina, em 2009.

Em 2011, junto a outros amigos, ele criou a rede Polinize, que reúne jovens que desejam montar um negócio que transforme a realidade do País. Atu-

almente, é proprietá rio do Backpacker.net.br, um mundo que virtualiza a experiência de viagem para en sinar inglês de forma rápida, barata e diver tida. A ideia do site nasceu durante o “Bota pra Fazer” ministrado no ITA em 2012 e foi uma das ganhado-ras da Liga dos Campeões, acelerada pela Artemísia Negócios Sociais e integrante do Startup Network da Endeavor Brasil.

Quem também já participou do curso foi Thiago Feijão, idealizador da plataforma QMágico, que conecta brasileiros em um ambiente de aprendizado compartilhado on-line. Lançada em 2012, a start-up ofere ce gratuitamente videoaulas de matemática com conteúdos do ensino fundamental e médio e tem também uma plataforma adap tativa em que redes e instituições de ensino podem inserir seus conteúdos, propor ativi dades on-line, fazer avalia-ções de alunos e acompanhar o desenvolvimento de estudan tes e professores de maneira individualiza-da. Além disso, é oferecido ainda um treinamen to de ensino híbrido para os professores que passarem a adotar a plataforma em sala de aula.

“Durante o curso ‘Bota pra Fazer’ você enxerga cases de sucesso e, com isso, perce be que é possível criar o impossível”, destaca Thiago. Para ele, os maiores desafios do em preendedor estão relacionados a en-contrar uma maneira de aprender rápido. “Se você já sabe onde achar informações ou tem uma bagagem de conhecimento relevante, as coi sas caminham mais rápido.”

Fonte: Site Empreendedor

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A história quem faz é você!

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DATA: 28 de Agosto 2014HORÁRIO: 20 horas

LOCAL: Auditório Museu da República

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Palestra com:

JOSÉ HUMBERTO PIRES DE ARAÚJO

José Humberto tem longa vida na atividade empresa-rial classista. Foi presidente (entre 1984 e 1988) da Asso-ciação de Supermercados de Brasília (Asbra) e por seis anos (de 1992 a 1998) foi vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), assumindo a pre-sidência por dois mandatos consecutivos (1999-2002). Atualmente é Vice-Presidente do Conselho Consultivo. Em sua gestão, implantou a Escola Nacional de Super-mercados, um projeto que já qualificou mais de 130.000 funcionários do setor. Implantou o índice de preços dos supermercados, que visa medir a variação de preço da atividade econômica. Implantou, ainda, os Comitês Téc-nicos da instituição e fundou a Fundação Abras.

Essa rica experiência fez com que José Humberto am-pliasse seus conhecimentos de locais para mundiais. Participou por mais de duas décadas, de eventos ligados ao setor supermercadista na América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. Em algumas oportunidades este-ve como palestrante e, em na coordenação de visitas e estudos técnicos.

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O Sebrae Nacional, os Tribunais de Contas e as Escolas de Contas reno-varam por mais dois anos, no mês de junho, a parceria denominada

Projeto Prosperar. O objetivo é reforçar a sen-sibilização e o cumprimento da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas no país. Gestores públicos que não adotarem a legislação po-dem sofrer sanções, multas e ter suas contas rejeitadas. Isso porque em agosto, durante o Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, será submetida à deliberação uma resolução sobre a fiscalização do cumprimento da lei de apoio aos pequenos negócios, principalmente no que se refere ao tratamento diferenciado do segmento nas compras governamentais. Na avaliação do presidente da Atricon, Valde-cir Pascoal, os Tribunais de Contas devem estar bastante atentos ao cumprimento da Lei Geral, especialmente no que se refere às compras go-vernamentais. “Estamos renovando o convênio, sensibilizando os tribunais de contas para que fiscalizem o cumprimento efetivo da lei, cons-cientizem os gestores públicos da importância da implementação e da estruturação de uma logística municipal para dar efetividade à nor-ma”, afirmou Pascoal, que também é presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco. “É uma lei que precisa sair do papel, pois é garantidora do desenvolvimento nacional. A Constituição estabelece no Artigo 3º que é dever do Estado, de órgãos de controle e de gestores, assegurar o desenvolvimento nacional”, reforçou o presi-dente. O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bru-no Quick, mostrou os resultados alcançado sem

termos de implementação da Lei Geral pelas administrações municipais. “Há uma linha ascedente desde que houve maior entrosamento entre o Sebrae e os Tribu-nais de Contas”, afirmou. Além do repre-sentante do Sebrae, também assinaram o documento os presidentes da Atricon, Valdecir Pascoal, e do Instituto Rui Barbosa, Sebastião Helvecio. Levantamento sobre o Projeto Prosperar mostra, que desde março de 2013, quando houve o evento nacional Tribunais de Con-tas e o Desenvolvimento Local, até abril de 2014, houve um aumento de 103% no número de municípios com a Lei Geral implementada. Nesse período, a imple-mentação da lei passou de 860 para 1.743 municípios. [Agencia Sebrae]

PARCERIA COM TRIBUNAIS DE CONTAS REFORÇA CUMPRIMENTO DA LEI GERAL Gestores públicos que não adotarem a Lei Geral das Pequenas Empresas podem ter contas rejeitadas. Resolução sobre a fiscalização da lei será apreciada em agosto

OPORTUNIDADE

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PERGUNTAS E RESPOSTASRICARDO VALE

POLÍTICA

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Ricardo Vale nasceu no Hospital Regional de Sobradinho, cidade em que vive até hoje. Concluiu o ensino fundamental e médio em escolas

públicas e graduou-se em Marketing e Gestão de Negócios. Ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores na sua cidade e hoje é Secretário Geral do PT em Brasília. Coordenou as quatro campanhas do seu irmão, Paulo Tadeu, que foi deputado distrital por três mandatos e o depu-tado federal mais votado da história do PT/DF. Foi coordenador do Departamento de Políticas de Desenvolvimento do Desporto e do Lazer no Ministério dos Esportes e Secretário Adjunto da Secretaria de Governo no atual governo do DF. Sempre à frente das lutas em defesa dos traba-lhadores em Brasília, Ricardo Vale é amplamen-te apoiado pelos movimentos sociais da cidade. Assim, sua candidatura a deputado distrital tem o intuito de potencializar sua ação na defesa das pautas históricas dos trabalhadores brasi-leiros e na construção de uma Brasília melhor e mais justa para todos.

Ricardo Vale participou ativamente dos avanços conquistados pela cidade nos últimos 4 anos, mas sabe que o DF MERECE MAIS. Conheça suas propostas para SCS:

Influência - Esta é a primeira vez que você con-corre a um cargo eletivo, porque só agora? Ricardo Vale - Havia um nome que unificava de maneira muito adequada as propostas que estávamos apresentando para a sociedade que era o Paulo Tadeu. Ele era servidor público, sindicalista, estudante universitário e militante de causas sociais. Com o desenvolver do nosso trabalho fomos agregando outras pautas, como a defesa incondicional das empresas públicas, a cultura e o esporte, juventude, minorias. Após ter sido eleito deputado federal ele foi indicado para assumir uma vaga no TCDF, nosso grupo político precisou escolher um novo nome para nos representar no cenário político, com isso, o grupo passou por uma discussão interna e fi-quei honrado em ter meu nome escolhido para continuar a defesa do nosso projeto político.

Influência– Qual é a proposta política deste grupo que você vai defender para sociedade?

Ricardo Vale – Além da defesa das empresas públicas e dos serviços públicos gratuitos e de qualidade, temos compromisso com o desen-volvimento da cidade como um todo. Sabemos que a Câmara Legislativa é um espaço muito importante na luta por uma cidade mais justa e

POLÍTICA

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melhor, temos convicção que é papel de um de-putado distrital defender o patrimônio de Brasília e zelar pela boa utilização dos recursos públicos por parte do governo. Não podemos abrir mão da política como um instrumento de emancipação da população e de construção de um futuro me-lhor para todo o povo do DF. Brasília foi a cidade da esperança, da certeza de uma vida melhor para milhares de brasileiros das mais diversas regiões do Brasil. E ela tem sido generosa. Não podemos permitir nenhum retrocesso neste sen-tido e temos que garantir que os filhos da cidade tenham condições de manter a qualidade de vida que seus pais conquistaram vindo para cá. Para isto é preciso manter um ambiente favorável para o crescimento econômico, o fomento à oferta de serviços, a criação de empresas “limpas”, como as empresas do setor de tecnologia.

Além disso, temos compromisso com a qualida-de de vida. Brasília lidera o ranking das cidades que mais praticam esportes no Brasil, segundo o Ministério do Esporte. É preciso manter o interes-se das novas gerações no esporte, em benefício da qualidade de vida, saúde e do bem estar. As pessoas que hoje frequentam as academias co-meçaram a jogar bola no campo em frente casa, a andar de bicicleta em volta de casa. O GDF fez muito nestes últimos quatro anos investindo em

ciclovias e instalando Pontos de Encontro Comu-nitários (PEC), mas é preciso mais. É preciso mais investimento no Esporte Amador, maior incentivo à prática desportiva nas escolas e investimento em esporte de alto rendimento. Brasília é nota-damente um celeiro de grandes esportistas é preciso olhar com mais cuidado para esta área.

Influência–Brasília e mais especificamente Sobradinho são celeiros. Grandes atletas como a Carmen de Oliveira e Udson no atletismo, no fute-bol, o Dimba, o Toni Matos e o Michael saíram de lá. Qual é o diferencial do esporte da cidade para incentivar e produzir esportistas reconhecidos em todo o Brasil?

Ricardo Vale - O esporte sempre teve papel importante na vida de Sobradinho. Acredito que ocorre uma união feliz entre entusiastas, militan-tes do esporte e adequada oferta de equipamen-tos esportivos. Não podemos falar do esporte lá, sem falar do Sobradinho Esporte Clube, do pro-fessor João Sena, treinador de vários atletas, entre eles a Carmen de Oliveira. O esporte amador sempre foi forte em Sobradinho, com grande par-ticipação da sociedade. Mas Brasília tem crescido muito e precisamos reforçar os equipamentos e incentivos já existentes para continuar a ser não só um celeiro de grandes atletas, mas a cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil.

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O EMPREENDEDOR BRASILEIRO “PENSA PEQUENO”?Inovação é a palavra do momento, mas poucos empreendedores são real-mente desruptivos. O motivo para isso pode estar no comércio internacio-nal brasileiro.

TENDÊNCIAS

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Há atualmente no Brasil um determi-nado posicionamento que frequen-temente se manifesta no seguinte conjunto de afirmações: o empreen-

dedor brasileiro “pensa pequeno” e isso prejudi-ca a inovação no país; o empresariado brasileiro não investe em inovação, e isto contribui para o nosso atraso econômico relativo; não existem recursos para a inovação; é difícil inovar no país, e por aí vai. Até que ponto essas afirmações têm fundamento?

O argumento que queremos defender neste artigo é de que essas afirmações são sintomas de um país que tem uma economia ainda muito fechada ao comércio exterior. Ou seja, nossa relação do fluxo do comércio (exportações mais importações) em relação ao PIB – Produto Interno Bruto – (o denominado coeficiente de comércio) tem permanecido numa média de 22% ao longo dos últimos anos, que é muito baixo quando se compara com as taxas de al-guns países, como: China (53,1%), Índia (48,1%), Rússia (51,4%), África do Sul (56,4%), Chile (69,4%), entre outros.

Num país voltado principalmente para sua eco-nomia doméstica, com significativas barreiras ao comércio internacional e poucos incentivos efetivos à inovação, é natural se observar uma postura acomodatícia por parte dos empreen-dedores e empresários. E tudo isso tem a ver com o entendimento do real sentido do ato de inovar.

Inovação não é um ato voluntarista como geralmente se pensa. Inovação é um proces-so de resposta a incentivos, principalmente econômicos. No passado se acreditava que a inovação devia declinar com a competição, à medida que mais competição reduzia as rendas de monopólio que premiavam os inovadores de sucesso. Hoje se percebe que os incentivos à inovação dependem não somente das ino-vações a posteriori per se, mas muito mais das diferenças entre as rendas pós e pré-inovações. Logo, a competição pode estimular inovações e crescimento econômico, já que pode reduzir as rendas pré-inovações das empresas bem mais do que reduzir suas rendas pós-inovação. Em outras palavras, a competição pode aumentar os lucros incrementais de inovar, e, portanto,

encorajar investimento voltado a “escapar da competição”.

Como o Brasil tem uma economia ainda muito fechada ao comércio internacional, isto signifi-ca que existe um ambiente pouco favorável à competição estrangeira. Se não há competição, os empresários se sentem pouco estimulados a inovar para “escapar da competição”. Ou seja, a questão não é que o empreendedor brasileiro “pensa pequeno”; simplesmente, apesar de o brasileiro ser muito criativo, o ambiente econô-mico do país não incentiva plenamente a inova-ção, nem tampouco o estimula a pensar sobre as oportunidades do mercado internacional!

Mas existem recursos para investimento em inovação no país? Há hoje em dia um conjunto bastante diverso de fontes de investimento à inovação no país. A questão central é, de um lado, que o acesso a este conjunto de fontes de investimento é restrito àquelas empresas que têm equipes capacitadas para a elaboração de bons projetos de inovação. Por outro lado, as metodologias nas quais estes projetos são analisados não são tão transparentes quan-to deveriam, tampouco são transparentes os requisitos de capacitação de quem avalia tais projetos (entender de ciência e tecnologia é um requisito necessário, mas inovação é para quem entende de negócios). Ademais, há uma ques-tão do timing: nem sempre os prazos de pre-paro, julgamento e liberação dos recursos para a inovação são adequados ao timing daquela inovação em que se pretende investir.

E qual seria uma estratégia para superação des-tes obstáculos? O Brasil precisa urgentemente abrir sua economia ao comércio internacional; voltar-se apenas à sua economia doméstica é um erro fatal. Precisamos reconquistar os elos que já tivemos com algumas Cadeias Globais de Valor – CGVS (ver http://bit.ly/1fHPGHN), manter e fortalecer os elos com aquelas pou-quíssimas empresas com acesso a algumas CGVs, e conquistar o acesso a CGVS novas e emergentes. O exemplo do sucesso recente das economias asiáticas é bem emblemático deste caminho.

José Carlos Cavalcanti é PhD em economia pela Universidade de

Manchester e sócio-diretor da Creativante.

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Jaime Recena

José Antônio Machado Reguffe

Formado em Comunicação Social, participou da fundação da revista Roteiro, veículo de gastronomia, turismo, cultura e entretenimento, ain-da existente, sob outra administração empresarial, da qual é sócio. Ativo no setor de bares e restaurantes é sócio do restaurante Parrilla Madrid. Disputou as eleições de 2010 para deputado distrital. Foi eleito presiden-te da Abrasel-DF. Em 2012 exerceu a função de Administrador Regio-nal do Lago Norte, atuante no seguimento de Turismo faz questão de ressaltar: “A cidade ideal para o turista, é aquela que em primeiro lugar é boa para o cidadão. Somente melhorando a qualidade de vida de quem mora é que poderemos receber bem quem nos visita”. Hoje Concorre a uma vaga na Câmara Federal.

Formada em Administração com Especialização em Comércio Exterior e Finanças. Assumiu a coordenação da Rede de Homens e Mulheres de Negócios. Há mais de dez anos, amadrinhou um projeto social e o batizou com o nome de “Sim para Família”, que nasceu com objetivo de contribuir para a redução das desigualdades e atuar em prol do desen-volvimento da família. No ano de 2010, iniciou sua atuação na esfera política. Em 2011, saiu do campo privado e foi nomeada na Secretaria de Estado do Entorno, em seguida assumiu a Subsecretaria de Apoio à Realização de Eventos do GDF, assumindo em seguida a Adm. Regional do Lago Norte, Este ano, recebeu o prêmio Top DF de Responsabilidade Social. Hoje concorre a uma vaga para deputada distrital.

Sandra Faraj

Formou-se em Jornalismo, elegeu-se pela primeira vez como deputado distrital pelo PDT, em 2007. Em seu mandato foi Ouvidor da Câmara Le-gislativa, membro titular da Comissão de Defesa do Consumidor, mem-bro titular da Comissão de Segurança e líder do PDT na Câmara Legisla-tiva do Distrito Federal. Em 2010, elegeu-se deputado federal, pelo PDT, representando o DF. O economista carioca ganhou destaque na Câmara Distrital durante o escândalo que levou à queda do então governador, tomou medidas semelhantes às que adotou no Congresso Nacional no início de seu primeiro mandato. Abriu mão dos 14º e 15º salários, rejei-tou a cota de passagens aéreas entre outras medidas. Hoje concorre a uma vaga para Senado Federal.

GENTE QUE FAZ

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Rogério Schumann Rosso

Jiuliano Rogério Falcão

É formado em direito, especialista em Marketing e em direito tributário. Trabalhou na Caterpillar e na Mercedes-Benz antes de ser diretor da Fiat em Brasília. Foi secretário de Desenvolvimento Econômico de Joa-quim Roriz, em seguida, administrador regional de Ceilândia. Durante o governo Arruda, foi presidente da Codeplan. Candidatou-se a deputado federal em 2006, porém, não foi eleito, ficando na primeira suplência, com 51 mil votos. Em 17 de abril de 2010, foi eleito governador do Dis-trito Federal em turno único na eleição indireta promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal. Foi empossado para o governo provisório em 19 de abril. Hoje concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Vassouras – RJ. Em 98, veio para Brasília, fazendo internato em vários hospitais da região. Pós graduado pela UNB (Universidade de Brasília) em medicina do trabalho. Em 2003 veio para Planaltina – DF, onde fundou o Centro Clínico CDC. O início foi difícil, porém, a esperança de desenvolver uma medicina voltada para as classes sociais mais baixas e garantir a medi-cina preventiva para esta população, era o maior desafio de sua vida, talvez para aquele momento apenas “Um Sonho”. Empreendedor visio-nário, hoje desenvolve em Planaltina – DF e cidades vizinhas o projeto “Saúde ao Alcance de Todos” é um moderno sistema de apoio a saúde preventiva.

Francisco de Assis da Silva

Francisco de Assis da Silva estudava à noite e trabalhava durante o dia na Mainline Móveis S.A., de onde veio o fascínio pelo trabalho com ma-deira. Em 13 de Abril de 1978, fundou juntamente com sua noiva, Maria do Pilar Ferreira Maciel, a empresa Formatus Móveis Ltda. Em 15 de dezembro de 1979 casou-se com Maria do Pilar sua sócia e fundadora da Formatus. Construíram sua sede em Samambaia Norte, onde desde julho de 1995 estão instalados em área construída de 4.300 m2, fun-cionando a fábrica, show room, área administrativa e vendas, gerando oitenta empregos diretos. Atualmente é presidente da FACI-DF – Fede-ração das Associações Comerciais do Distrito Federal.

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EM DEBATE

8 MITOS E VERDADES SOBRE O EMPREENDEDORISMO NO BRASILAbrir uma empresa é difícil? E pagar impostos? Falta dinheiro para empre-ender? O brasileiro é muito empreendedor? Alguns dados ajudam a res-ponder essas e outras perguntas.

BQuinze anos atrás, a palavra empreen-dedorismo não estava nem no dicio-nário. Hoje, deixou de ser uma novida-de, com a mídia, universidades e até o

governo se posicionando sobre o assunto. Mas ainda há diversas dúvidas e muita coisa para melhorar no ambiente de negócios brasileiro! Por isso, selecionamos alguns mitos e verdades para você entender mais sobre o empreende-dorismo no país:

1. O brasileiro sonha em empreender, mas isso não é tudo.

Verdade! A empresa Endeavor perguntou aos brasileiros se prefeririam ser empreendedores ou funcionários: 76% deles sonham em ser donos do próprio negocio, a segunda maior taxa do mundo – atrás da Turquia (82%) e muito à frente dos Estados Unidos (51%) e União Eu-

ropeia (37%), por exemplo. Mas vontade não é tudo, e na falta de ação o brasileiro perde muito do seu potencial, com só 19% dizendo que pre-tendem empreender nos próximos cinco anos, atrás dos Estados Unidos, com 20%.

2. Abrir uma empresa em qualquer cidade do Brasil é demorado demais.

Mito! De fato, em muitas cidades se demora muito para abrir uma empresa, às vezes passan-do dos 100 dias para obter o registro completo, como em São Paulo. Mas há, sim, lugares onde se pode abrir uma empresa em menos de uma semana, como Brasília, Belo Horizonte e São José dos Campos. Como nada acontece por aca-so, essas cidades criaram grandes projetos para melhorar a vida das startups locais;

3. Falta dinheiro para as empresas e os empre-

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endedores.

Mito! Em um ranking do Fórum Econômico Mundial com 148 países, o Brasil ficou na 30ª colocação quando o assunto é disponibilidade de capital para investir em empresas, bastante acima da média mundial. Mas muitos empre-endedores reclamam que esse é o maior obstá-culo, e eles não estão tão enganados: apesar de existir, o dinheiro de investimento muitas vezes é difícil de acessar: o país está na 64ª colocação do mesmo ranking internacional, muito abaixo na média. Ou seja, o problema não é a falta de dinheiro, mas o que os empreendedores pre-cisam para acessá-lo, como apresentar muitas garantias e o pagar juros altos.

4. Pagar impostos é coisa para super-herói.

Verdade! Aqui, não estamos nem falando da carga tributária (que também é alta), mas da complexidade burocrática que o empreendedor precisa cumprir para estar com tudo em dia. De acordo com o Banco Mundial, são necessárias 2.600 horas para pagar impostos no Brasil, de longe a taxa mais alta do mundo. E a explicação é simples: de acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) são mais de 11.500 normas tributárias por ano. Só um super-herói consegue ficar por dentro de tantas mudanças na lei!

5. O Simples poderia ser ainda mais simples.

Verdade! O Simples, um sistema de pagamento de impostos facilitado para micro e pequenas empresas, é um marco na história do empre-endedorismo no Brasil, com muitas conquistas para comemorar. Mas podia ser ainda melhor! Hoje, nem todos os setores, especialmente os prestadores de serviços, podem ser incluídos no sistema. Além disso, mesmo que o Simples reúna oito impostos em um único pagamento, ainda são necessárias obrigações assessórias individuais, aumentando a complexidade do sistema. A boa notícia é que o Governo Federal, em conjunto com esferas nacionais, já tem pro-postas de melhorias bem encaminhadas.

6. Poucas empresas brasileiras crescem de verdade.

Verdade! O Brasil tem mais de 4,5 milhões de empresas. Mas, dessas, apenas 34.000 (ou 0,7% do total) crescem mais de 20% ao ano, por pelo menos três anos. E elas têm um impacto gigan-te na economia: em 2011, foram responsáveis por gerar 48,5% dos novos empregos e mais de 10% do valor agregado ao PIB (fonte: Ende-avor/IBGE). Imaginem o impacto se tivéssemos 100.000 empresas de alto crescimento no Brasil? Há muitas razões para ainda não alcançarmos esse número, como a falta de preparo dos brasileiros para empreender e a complexidade tributária que o crescimento traz (e que falamos com mais profundidadeaqui).

7. As empresas brasileiras são muito inovado-ras.

Mito! Apenas 11% dos empreendedores brasi-leiros iniciantes dizem que o produto ou serviço que oferecem é inovador, de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM). É uma das piores taxas do mundo, junto com Bangla-desh e Trinidad e Tobago! Um dos problemas é o mercado brasileiro ter restrições às importa-ções, o que deixam empreendedores “confor-táveis” (mostramos mais neste artigo), mas eles também precisam ter sonhos maiores: só 10% dos empreendedores planejam contratar mais de cinco pessoas cinco anos depois de iniciar o negócio. Na Turquia, são 59%; no Chile, 36%; nos Estados Unidos, 30%.

8. O empreendedor brasileiro tem muitas op-ções para se capacitar.

Verdade! Três dos quatro maiores problemas do empreendedor brasileiro estão ligados à falta de conhecimento. Mas a falta de apoio para o empreendedor se capacitar não pode ser uma desculpa! Pode melhorar muito (especialmente a qualidade), é claro, mas organizações como Sebrae, Endeavor, aceleradoras e as próprias universidades têm diversos programas que in-centivam empreendedores e potenciais empre-endedores.

Quanto mais informação e conteúdo o brasileiro tiver sobre o ambiente empreendedor do país, mais ele poderá cobrar por melhorias!

Fonte: Endeavor.

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Desapegar: remover da sua vida tudo que torne o seu coração mais pesado. Loucos são os que mantêm relacionamentos ruins por medo da solidão. Qual é o problema de ficar sozinha? Que me desculpe o criador da frase “você deve encontrar a metade da sua laranja”. Calma lá, amigo. Eu nem gosto de laranja. O amor vem pros distraídos. Tudo começa com um ponto-final: a decisão de terminar um namoro de dois anos com Gustavo, o namorado dos sonhos de toda garota. As amigas acharam que Isabela tinha enlouquecido, porque, afinal de contas, eles formavam um casal PER-FEI-TO! Mas por trás das aparências existia uma menina infeliz, disposta a assumir as consequências pela decisão de ficar sozinha. Estava na hora de resgatar o amor-próprio, a autoconfiança e entrar em contato com seus próprios desejos....

Como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira Revolucionaram o Capital-ismo Brasileiro e Conquistaram o Mundo. “Meu amigo - e agora sócio - Jorge Paulo e sua equipe estão entre os melhores homens de negócios do mundo. Ele é uma pessoa fantástica e sua história deveria ser uma inspiração para todos os brasileiros, assim como é para mim.” - Warren BuffettJorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira ergueram, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do capitalismo brasileiro e ganharam uma projeção sem precedentes no cenário mundial. Sonho grande é o relato detalhado dos bastidores da trajetória desses em-presários desde a fundação do banco Garantia, nos anos 70, até os dias de hoje.

A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de bas-quete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambi-ciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

NÃO SE APEGA, NÃO – ISABELA FREITAS

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Para a mega estrela Demi Lovato, a vida tem sido uma jornada — de conquistas impressionantes e perdas arrebatadoras. Cantora recordista de vendas, apresenta-dora de TV e atriz, ela enfrentou batalhas com a depressão e a dependência, tudo isso sem desistir de encontrar a felicidade e a si mesma. Demi compartilhou sua trajetória na mídia, nas letras de suas músicas e para seus 17 milhões de seguidores no Twitter. Esses tweets resultaram neste livro, uma obra em 365 insights honestos, esperançosos e impactantes. Aqui estão, nas próprias palavras de Demi, as citações que a inspiraram, assim como suas reflexões pessoais e seus objetivos. Demi Lovato — 365 dias do ano é para todos, em qualquer lugar, que precisem de conforto, inspi-ração e um motivo a cada dia para serem fortes em sua própria trajetória.

SONHO GRANDE – CRISTIANE CORREA

A CULPA É DAS ESTRELAS – JOHN GREEN

365 DIAS DO ANO - DEMI LOVATO

LIVROS MAIS VENDIDOS

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Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Am-izade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

NÃO SE APEGA, NÃO – ISABELA FREITAS A ESTRELA QUE NUNCA VAI SE APAGAR – ESTHER GRACE EARL

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A Estrela Que Nunca Vai Se Apagar conta a história de Esther Grace Earl, diagnosticada com câncer da tireoide aos 12 anos. A obra é uma espécie de diário da jovem, com ilustrações, fotos de seu arquivo pessoal, textos publicados na internet, bate-papos com os inúmeros amigos que fez on-line e reproduções de cartas escritas em datas come-morativas como aniversários. A jovem perdeu a batalha contra a doença, mas deixou um legado de otimismo e celebração ao amor. Atualmente sua mãe, Lori Earl, preside a instituição sem fins lucrativos This Star Won´t Go Out (tswgo.org), que apoia pacientes e famílias que lutam contra o câncer.

Você sofre por antecipação? Acorda cansado? Não tolera trabalhar com pessoas lentas? Tem dores de cabeça ou muscular? Esquece-se das coisas com facilidade? Se você res-pondeu “sim” a alguma dessas questões, é bem provável que sofra da Síndrome do Pensa-mento Acelerado (SPA). Considerada pelo psiquiatra Augusto Cury como o novo mal do século, suplantando a depressão, ela acomete grande parte da população mundial. Neste livro, você entenderá como funciona a mente humana para ser capaz de desacelerar seu pensamento, gerir sua emoção de maneira eficaz e resgatar sua qualidade de vida.

Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à pro-cura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, cham-ou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao “Grande Talvez”.

CIDADE DO FOGO CELESTIAL - CASSANDRA CLARE

ANSIEDADE - AUGUSTO CURY

QUEM É VOCÊ, ALASCA? - JOHN GREEN

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Fotos: Antonio Vitor Brito Lacerda

Esta foi a 14ª edição da Feira da Indústria, Comércio e Turismo, que aconteceu nos dias 06 a 08 de junho, no estacionamento do Estádio Augustinho Lima, na linda e bucólica cidade serrana de Sobradinho.

Tudo começou com um sonho do visionário empre-sário Jair Junior, atual presidente da Associação Co-mercial e Industrial de Sobradinho – Acis. Como todo início, ele teve que superar obstáculos e ultrapassar barreiras e preconceitos. Com determinação, carac-terística que o define desde pequeno, ele aos poucos foi conquistando parceiros e convencendo exposito-res da cidade a participarem do evento. Na verdade,

a Feicotur representa um grande passo na valoriza-ção da indústria do comércio local e do DF, aliada ao incentivo e divulgação do turismo e da cultura.

Quem visitou a feira viu um verdadeiro desfile de op-ções de consumo, lazer e turismo, transmitindo à so-ciedade a mensagem de que investir na divulgação é a alternativa para a cidade continuar enfrentando a competição acirrada criada pela globalização dos mercados e da nova economia.

Mereceu destaque a quantidade de parceiros e mar-cas renomadas que fizeram parte da feira, entre eles:

acontece aqui

A Feicotur 2014 superou todas as expectativasMAIS DE 120.000 PESSOAS VISITARAM A FEIRA EM APENAS TRÊS NOITES

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GDF- Governo do Distrito Federal , Administração Regional de Sobradinho, ACIS – Associação comer-cial e Industrial de Sobradinho e FACI-DF, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do DF.

Mais uma vez parabenizamos a organização do even-to em inserir a etapa do circuito de quadrilhas do DF dentro da Feicotur. Com isso, a feira ganhou muito em atração pela promoção da cultura das quadrilhas juninas, algo que faz parte das tradições do povo bra-sileiro.

Muitos expositores passaram pela feira, deixando sua marca, entre eles: Grupo Projeção, Òticaz Diniz, Auto Escola São Cristovão, Top Line Construtora, a franquia de perfumes e cosméticos Hinode, Auto Escola Máxi-ma, Estação Fiat, Universidade Anhanguera, Livraria Canção Nova, Clube da Sinuca, Rotary Club, Clube do Jipe de Sobradinho, merecendo um destaque es-

pecial pela linda apresentação de seu estande a Lu Decorações e Eventos em parceria com a Ana Meire Brito Assessoria de Eventos e Cerimonial.

Também merece elogios a escolha dos artistas que se apresentaram no palco principal de renome nacional como Cristiano Araújo, Fundo de Quintal, È o Tchan, Titãs merecendo destaque também para os cantores da região entre eles a dupla Júnior & Diego que fe-chou com chave de ouro as apresentações musicais do evento, fazendo a platéia ficar com um gostinho de quero mais.

Nossa revista esteve presente no evento, fazendo a melhor cobertura e trazendo para você o que de me-lhor aconteceu lá. Nosso editor chefe Luiz Carlos, que esteve presente na festa afirmou com todas as letras: A feicotur já é a maior feira empresarial do Distrito Federal.

06 07 08 junho

ATRAÇÕES ESPECIAIS QUE ESTIVERAM NA FEICOTUR

Fundo de QuintalCristiano Araújo

Éo TchanTitãs

ADORAR 2014

Heloisa Rosa Tony Allyson

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Aconteceu

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ACONTECEU

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Fotos: Paparazzi Studio

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Fotos: Paparazzi Studio

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ACONTECEU

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Fotos: Paparazzi Studio

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Fotos: Paparazzi Studio

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Fotos: Paparazzi Studio

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ACADEMIA

Academia ConceptQuadra 04 CL 04, Sobradinho 61 3453.1372www.facebook.com/conceptfitnes

Academia EnjoyQuadra 01 CL 13, Sobradinho 61 3047.6517www.academiaenjoy.com.br

Academia Multy ForçasQd. 11/10 Sobradinho 61 [email protected]

AÇOUGUE

Ki Carnes Qd. Central BL. 10,Sobradinho 61 3591.0028

Sobradinho Carnes Qd. 12 C.L. 12,Sobradinho 61 3387.2215

AGÊNCIA DE VEÍCULOS

Auto Show VeículosQd. 10 A.R. 1, Sobradinho61 3487.1211www.autoshowveiculos.com

Cak VeículosQuadra 08 Cl 14, Sobradinho61 3487.1008www.cakveiculos.com

Orest´s VeículosQd. 04 CL 02, Sobradinho61 3487-2001

Rodovia VeículosQd. 06 CL 03 - Loja 05, Sobradinho61 3387.2700rodoviaveiculos.webmotors.com.br

Vicar AutomóveisQd. 03 Á.E. 03, Sobradinho61 3487.1009www.vicarautomoveis.com.br

Taguamotors Aut. Peças e MotorADE Cj. 11 Lote 02 Águas Claras61 3399.9200www.taguamotors.com.br

Taguamotors Aut. Peças e MotorQd. 66 Avenida 05 Lt H Luziânia - GO61 3623.9600www.taguamotors.com.br

AUTO ESCOLA

Auto Escola São CristóvãoSdsBl F s 211 - Asa Sul, Brasília61 3321.2066www.autoescolasaocristovaodf.com.br

Auto Escola São CristóvãoAv. Paranoá, Qd 17 Cj. 09 Lt 02 Paranoá 61 3369.3833www.autoescolasaocristovaodf.com.br

Auto Escola São CristóvãoAv. Com. Lt 1381 St Trad. São Sebastião61 3335.6601www.autoescolasaocristovaodf.com.br

Auto Escola São CristóvãoQd 06 CL 18, Lj 05 Sobradinho61 3387.0665www.autoescolasaocristovaodf.com.br

AUTO PEÇAS

Taguamotors Aut. Peças e MotorADE Cj. 11 Lote 02 Águas Claras61 3399.9200

Taguamotors Aut. Peças e MotorQd. 66 Avenida 05 Lt H Luziânia - GO61 3623.9600www.taguamotors.com.br

CLÍNICAS

Centro Clínico SobradinhoQd. 08 AR. 1 Sobradinho61 3591.0886

Centro Clínico MatsumotoQd. 8 C.L. 3 - Ed. Serra Verde, Sobradinho61 3487.1029www.cmmatsumoto.com.br

Centro Clínico Materno InfantilQd. 1, Á. E. 1, Sobradinho61 3591-2557

Salute Clínica EspecializadaQd. 3, Sobradinho61 3034.4242www.salutemed.com.br

Clínica de Olhos ImagemQd. 8 C.L. 21 LJ 06, Sobradinho 61 3387.6002

CONSTRUTORA

Construtora Oliveira DuarteSobradinho 61 3964-1400www.oliveiraduarte.com.br

Top Line ConstrutoraQd. 06 AR 04 Sl. 208 Ed. Lions Sobradinho61 3387.1544www.toplineconstrutora.com.br

CONTABILIADADE

Bascon ContabilidadeQd 06 Ed. Lepremier - Sobradinho61 3387.9705 www.bascon.com.br

Contabilidade RealQ 8 - s-1/4 cl-27 - Sobradinho61 3387.0110

DROGARIA

Drogaria LiderQd. 04/06, Sobradinho61 3387.0102

Drogaria Médice FarmaComercial Quadra 14, Sobradinho61 3487.4040www.medicefarma.com.br

ESCOLAS

Centro Educacional 7 EstrelasQuadra 14, Á.E. nº 21 Sobradinho61 3591 9394www.7estrelas.com

Centro de Ensino Santa Rita de CássiaQd. 09 Área Especial Sobradinho-DF61 3591.4241www.escolasantarita.com

Colégio Batista Passos BrilhantesQd. 01 Conj. A Casa 33 Sobradinho61 [email protected]

Colégio La SalleQuadra 14 – Á.E. 24 a 27, Sobradinho61 3387.8840www.lasalle.edu.br/sobradinho

Colégio La SalleSGAS Quadra 906, Conjunto E Brasília61 3443.7878www.lasalle.edu.br/brasilia

Colégio La SalleQuadra 301 AE S/N Águas Claras61 3435.5858www.lasalle.edu.br/aguasclaras

Instituto Santo EliasQd. 11 A.R. 03 Sobradinho61 3591.6418www.colegiosantoelias.com.br

Instituto São JoséQd. 04 A.E. 1 Sobradinho61 3487.5258www.institutosaojose.net

Mont Blanc Centro EducacionalQuadra 13 Área Especial 08 Sobradinho61 3591.7696www.mbce.com.br

FACULDADE

Faculdade ProjeçãoQuadra 4, Área Reservada 1 Sobradinho61 3038.7600www.faculdadeprojecao.edu.br/

FERRAGENS

PisãoQuadra 7, s/n cl 29 Sobradinho 61 3387.3837

GRÁFICA

Cidade Gráfica e Editora LTDAQd. 3, Cj A - Setor Ind. Bernardo Sayão61 3552.5066

HIPERMERCADO

Base AtacadistaEPNB/BR 060 Águas Claras61 3901.1300www.baseatacadista.com.br

Base AtacadistaAv. Hélio Prates, Taguatinga Norte61 3901.1300www.baseatacadista.com.br

Base AtacadistaBR 040, Saída Sul, Santa Maria61 3901-1300www.baseatacadista.com.br

On

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Influência

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HOTEIS

Alvimar HotelQd. Central, Set. Hoteleiro, Bl. 05, So-bradinho61 3591.3040www.alvimarhotel.com.br

IMOBILIÁRIA

Remax QuasarQd Central bl. “K” Sobradinho61 3387.0012www.remax.com.br/quasar

Diógenes Construtora e ImobiliáriaQd. 02 Ed.AzizChater, Sobradinho61 3034.1415www.diogenesimoveis.com

Solino ImóveisQd. 08, Sobradinho61 3387-9404www.solinoimoveis.com.br

INFORMÁTICA

MicrotecQ Central BL 13 Cj. A/12 lj3, Sobradinho61 3387.9701

LOCAÇÃO MAQUINAS P/ CONSTRUÇÃO

ODMacLote 01 SEES Quadra 14 - Sobradinho61 3964.1402www.odmac.com.br

MADEIREIRA

Tozetti MadeirasQ d. 09 Com. Local 30 - Sobradinho61 3387.7474www. tozettimadeiras.com.br

MARCENARIA

Art MinasQd. 01 Rua C - Sia - Sobradinho61 3387.0226www.artminasdf.com.br

MaderartSEES Qd. 07 Lt. 12 Sl. 101 Sobradinho 61 3487.6087www.maderart.com.br

MARMORARIA

Art MinasQd. 01 Rua C - Sia - Sobradinho61 3387.0226www.artminasdf.com.br

MATERIAIS P/ CONSTRUÇÃO

Casa BandeiranteSobradinho (BR-020)61 3591.2601www.casabandeirante.com.br

Cone ConcretosA.E. para industria 10 lote 06, Sobradinho61 3387-3535www.coneconcretos.com.br

Home Center Castelo ForteQD 302 CJ 08 LT 02 Cen. Urbano Samambaia61 3358.1011www.casteloforte.com.br

Home Center Castelo ForteCH 135/2 Via Estrutural, Vicente Pires61 3597.1011www.casteloforte.com.br

Home Center RezendeAEI no. 02 BR.-020, Sobradinho61 3591.2929www.homecenterrezende.com.br

Home Center RezendeSIA Trecho 04 Lotes 120/140, Brasília61 3433.0300www.homecenterrezende.com.br

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