iinformativo do sindipetro al/se - nº 641 - 23 a 29/04...

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I M P R E S S O Informativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 641 - 23 a 29/04/2013 Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe PLR Futura e Regramento PLR Futura e Regramento [Pág.2] Um caminho arriscado Um caminho arriscado Caravana de Sergipe parte para Marcha à Brasília [Pág. 2] Petrobrás rompe contrato com a PROEN [Pág. 2] Eleições aos Conselhos da PETROS é chapa 12 e 24! [Pág. 3]

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Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

I M

P R

E S

S O

IInformativo do SINDIPETRO AL/SE - Nº 641 - 23 a 29/04/2013Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe

PLR Futura e RegramentoPLR Futura e Regramento

[Pág.2]

Um caminho arriscadoUm caminho arriscado

Caravana de Sergipe parte para Marcha à Brasília

[Pág. 2]

Petrobrás rompe contrato com a PROEN

[Pág. 2]

Eleições aos Conselhos da PETROS é chapa 12 e 24!

[Pág. 3]

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O ônibus esquenta o motor e parte rumo a Brasília. Com uma delegação de 50 pessoas, diversas entidades de Sergipe, do Movimento Sindical, Popular e Estudantil participam da marcha no dia 24 de abril. Neste dia, milhares de jovens e trabalhadores ocupam as ruas da capital do país para barrar o Acordo Coletivo Especial (ACE), exigir a anulação da reforma da Previdência (aprovada com compra de votos de parlamentares) e dizer não a 11ª rodada dos leilões do petróleo. Em Sergipe, no dia 17 de abril, parte dos setores que constroem a marcha reuniram em plenária para discutir os últimos preparativos. CSP Conlutas, Sindipetro AL/SE, S ind ip rev-SE, Adu fs , S ind i cagese , Sindivigilante-SE, Oposição ao Sintracon-SE, CNP e PSTU. Denival, o bainha, base da Construção Civil, diz que é preciso todos os trabalhadores se agregarem a esse movimento e, de mãos dadas, lutarem por melhorias para todas as categorias. “Se já é difícil pra o sindicato negociar com os patrões, mas difícil vai ficar com o Acordo Coletivo Especial (ACE), pois vai possibilitar a f lexib i l ização e e l iminação de dire i tos dos trabalhadores para baratear o custo da mão de obra”. Apesar de ser um anteprojeto de lei apresentado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, também apoiado pela cúpula da CUT, setores da Central Única dos Trabalhadores divergem da direção majoritária. Para Jorge, diretor do Sindiprev e Secretário Geral da CUT Sergipe, o ACE é um grande equívoco e precisa ser barrado. “Se nós já temos uma CLT que não nos abrange, com um projeto desses, com certeza, vai acabar com os direitos que os trabalhadores hoje ainda têm”. Já Alice, do CNP, Central do Movimento Popular, ressalta a importância da marcha para fortalecer a luta

pela moradia. “Neste país, milhares de pessoas não têm teto para morar, nem para deitar suas cabeças, nem para agasalhar seus filhos. A marcha a Brasília é uma força para os trabalhadores. Estamos lutando em uma coluna só, em um grito só, em uma só luta: a defesa da moradia, do trabalho, do salário, da aposentadoria...”. Para Vera Lúcia, presidente estadual do PSTU “essa marcha é um grande passo na construção da unidade da nossa classe trabalhadora”. E complementa, “por isso nosso partido soma-se à CSP Conlutas e outras entidades sindicais na organização dessa luta. Vamos reunir todos e todas que não aceitam mais os ataques do governo e estão indignados com a situação de exploração e opressão”. Deyvis Barros, direção da CSP-Conlutas e Sindipetro AL/SE diz que a expectativa é que a marcha reúna 20 mil pessoas. “Vão os petroleiros, que lutam contra os leilões do petróleo e pelo resgate de uma Petrobrás 100% Estata; os trabalhadores do setor privado e aposentados que estão em luta contra o Fator

Previdenciário e a fórmula 85/95; com os servidores públicos que lutam pela anulação da Reforma da previdência de 2003; os professores que estarão em greve em defesa do piso nacional da categoria; dos assalariados rurais que estão enfrentando os desmandos do agronegócio; dos trabalhadores sem-terra que lutam pela reforma agrária; dos movimentos populares que lutam por moradia; indígenas e quilombolas que lutam pela demarcação de suas terras; estudantes que lutam em defesa da educação pública, de qualidade para todos”.

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campanha de PLR 2012 certamente foi o centro das discussões da categoria petroleira no primeiro trimestre deste ano. Petrobrás, sindicatos e FNP discutiram exaustivamente

o tema, cujo desfecho se aproxima com um cenário muito ruim. Para os trabalhadores a Petrobrás impôs um valor de PLR rebaixado (R$ 11.724), sob a justificativa que houve prejuízo e, por isso, não havia possibilidade de negociar outro valor. No entanto, para os acionistas, a companhia destinou R$ 8,3 bilhões, ou seja, 44,79% do lucro líquido. Uma porcentagem bem maior do que a recebida por esses senhores no ano anterior (38,25%), enquanto os trabalhadores receberam uma PLR quase 50% inferior ao do ano passado. Consciente da situação financeira de muitos trabalhadores, que já contavam com essa remuneração para saldar suas dívidas, a empresa estimulou a categoria a aprovar essa proposta. Além desse valor, aquém das possibilidades, a Petrobrás foi ainda mais ardilosa. Como a direção do Sinidipetro AL/SE e os demais sindicatos filiados a FNP vinham alertando, a proposta vinha casada de uma armadilha. Incluía uma cláusula dando premissa para a Petrobrás iniciar um estudo referente a PLR Futura e o regramento. Enquanto a FNP alertava os trabalhadores e convocava a mobilização, a federação governista seguia o caminho inverso. A outra federação indicou a aceitação antecipada dessa proposta. Isso matou qua lquer d ispos ição de luta da categor ia nacionalmente. Agora com o acordo assinado, o desafio é manter a categoria em alerta e impedir que a proposta de PLR Futura seja levada adiante.

O que representa a PLR Futura?

Certamente essa proposta, caso seja aprovada, trará grandes prejuízos financeiros aos trabalhadores.

Dentro do cenário proposto pela empresa, com a PLR futura, qualquer tipo de derramamento de óleo nas imediações das unidades da Petrobrás, seja do Sistema ou não (podendo ser, por exemplo, terceirizadas contratadas) será contabilizado nas metas estipuladas pela companhia. Para ficarmos em apenas um exemplo, a empresa vem impondo como limite para negociação de PLR um índice de 4,5% sobre o lucro líquido bruto. No regramento proposto pela empresa, ela apresenta uma escala de pontuação de 0 a 120 para definir o valor da PLR. Para chegar aos referidos 4,5%, a pontuação tem que estar entre 90 a 120 pontos. De 90 a 75 pontos seriam 3,5% e de 72 a 48 pontos reduziria para 2,5%. E, pasmem, abaixo de 48 pontos a PLR seria zero. Essa análise pontual mostra claramente aos trabalhadores qual o projeto do Governo, da Petrobrás e da federação pelega. Hoje, a PLR é baseada na Lei 10.101, que segue as normas da Constituição Federal,

em seu artigo 7º, inciso XI, na qual parte dos dividendos distribuídos aos acionistas será destinada aos trabalhadores. Na resolução do DEST, que possui oito parágrafos e vários incisos, com metas estabelecidas, está garantida a destinação de 25% dos dividendos liberados aos acionistas. Além disso, também aborda a questão de produtividade da empresa, que inclusive já está na constituição. Por isso, esses parâmetros de metas passa longe do que estabelece a Constituição e a própria resolução. A empresa se recusa a negociar a retirada deste ponto, mesmo sendo totalmente alheio à negociação de quitação da PLR 2012. Sabemos que muitos trabalhadores das bases da outra federação também não concordam com este regramento. Por isso, iremos intensificar a campanha de esclarecimento sobre a PLR Futura para alertar todos os petroleiros sobre mais este ataque contra os direitos dos trabalhadores.

FNP e Sindipetro AL/SE alertam sobre PLR Futura e Regramento

A

No capitalismo, para manter vivo seus direitos, os trabalhadores travam uma luta diária contra seus patrões. Exemplo disso é o que acontece com os nossos planos de saúde. Foi com muita luta que conseguimos incluir nos contratos da Petrobrás o plano de saúde. Porém, todos os dias chega ao sindicato denúncias que os planos de saúde dos trabalhadores não estão tendo atendimento regular ou foram cancelados, porque as empresas não pagam. Se está no contrato, a fiscalização deveria cobrar seu funcionamento normal, tanto para os titulares, quanto para seus dependentes (esposa, esposo e filhos). Ficamos sabendo que a Empresa BRQ, com contrato em Carmópolis, não quer incluir a família no plano de saúde. O Sindicato enviará oficio a empresa e para a Petrobras cobrando uma resposta. Se os planos de saúde já estão no orçamento do contrato, para onde está indo o dinheiro que corresponde a efetividade do plano?

Patrão ataca Planos de saúde

Caravana de Sergipe parte para Marcha à Brasília

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omo foi alertado pelo Sindipetro AL/SE, a

Petrobrás rompeu o contrato com a PROEN

devido ao descumprimento com os encargos

sociais e a falta de pagamento de salários. O

sindicato, para evitar o calote, ajuizou ação para

bloquear a fatura da PROEN e garantir o pagamento

dos salários atrasados e verbas rescisórias aos

trabalhadores, bem como para garantir a liberação

imediata do FGTS e das guias do seguro desemprego. Diante dessa situação a PROEN propôs um acordo

indecente. A proposta dela seria parcelar o

pagamento das verbas resc isór ias e , em

contrapartida, desbloquear a fatura da Petrobrás. O

Sindipetro é totalmente contra. Fazendo isso nada

garante que a empresa vai cumprir com o pagamento.

É só mais uma enrolação. Nosso receio é que após

liberar a fatura, ela pegue o dinheiro e passe de novo a

perna nos trabalhadores.

JLM assume contrato e coloca garras de fora

Após o rompimento do contrato, quem substitui a

PROEN é a JLM, segunda colocada no processo de

licitação. Já foram convocados 18 trabalhadores para

cumprir apenas serviços emergenciais, até ser

estabelecido o contrato tampão nos próximos 15 dias. A JLM mal assumiu e já chegou ameaçando excluir

do processo de admissão para o contrato de operação

e manutenção de guindastes os funcionários que têm

ações judiciais ajuizadas contra ela. Relembrando um pouco a história, antes da PROEN,

era a JLM que detinha esse contrato com a Petrobrás.

Quando encerrou o contrato, no início de 2011, a JLM

não pagou as verbas rescisórias e por este motivo os

trabalhadores entraram na justiça contra ela. Logo depois a PROEN assumiu, absorvendo toda a

mão de obra que já existia e também deixou os

trabalhadores a ver navios. Agora, em seu lugar, volta

a JLM que já mostrou que não é sólida e, inclusive, já

deixou de cumprir com suas obrigações contratuais e

legais, causando prejuízo aos trabalhadores. Para o Sindipetro é inaceitável que a JLM, que já

aplicou o calote nos trabalhadores, hoje venha querer

novamente penalizá-los. O sindicato, em reunião com

a Petrobrás, denunciou esse fato. A mesma assumiu o

compromisso de que não vai haver retaliação e que

em breve será formalizado o contrato tampão onde

será absorvida toda a mão de obra do contrato

anterior. Estamos de olho!

Assembleia dia 22 de abril

Para discutir todas essas questões, o Sindipetro

convoca os trabalhadores da PROEN para uma

assembleia no dia 22 de abril, as 10 horas da manhã,

na sede do sindicato em Aracaju.

direção da Petros fechou um novo convênio com o INSS, em uma espécie de substituição ao convênio de 40 anos entre Petrobrás e INSS, cancelado no dia 31 de janeiro deste

ano. O fim do convênio entre a petroleira e o INSS gerou um caos total para a categoria e a criação do novo convênio entre Petros e INSS não soluciona totalmente o problema. No momento só resolve em parte os problemas de aposentados e pensionistas. Ainda se procura uma solução para a questão de pagamento dos salários, da parte do INSS, do aposentado e pensionista, que foram depositados em duplicidade, um pela Petrobrás e outro pelo INSS.

A FNP discutiu esse problema com a empresa, que afirmou através do seu RH executivo que para aqueles que desejarem, o valor deverá ser parcelado, se não, a devolução do valor total será via boleto. Mas não está definida essa devolução, como, também, não está resolvido sobre a antecipação de 40% nos dias 10 de cada mês. Para os trabalhadores que se aposentam e continuam a trabalhar, assim como os da ativa que venham a se afastar por doenças por mais de 15 dias, a situação ainda está indefinida, já que nesses casos o pagamento era feito no contra-cheque via convênio. Por fim, tem uma pergunta que fica sem resposta: aqueles que se aposentam, saem do convênio por qualquer motivo ou que fazem empréstimo ao governo dentro da margem consignado, podem perder AMS? Por todas essas questões, acreditamos que o novo convênio está longe de resolver o problema. No momento o que está garantido é o pagamento dos aposentados e pensionistas, os descontos dos associados do sindicato e os descontos das associações. Nós, da FNP e conselheiros eleitos, estamos atuando para ajudar, mas continuamos a perceber que o interesse de uma solução total ainda é algo distante. Continuamos em busca da solução e não vamos ficar mentindo igual a outra federação, que nada fez e fica iludindo os trabalhadores dizendo que sozinha encontrou a solução. A mentira tem pernas curtas! Estamos atentos e exigindo da empresa uma solução para os impasses.

Petrobrás rompe contrato com a PROEN

Convênio entre Petros e INSSgera questionamentos

Petrobrás tenta impedir diretora do Sindipetro de conversar com trabalhadores

os dias 17 a 31 de maio ocorrem as eleições para o Conselhos Deliberativo e Fiscal da PETROS. Os candidatos Silvio Sinedino (titular) e Agnelson Camilo (suplente)

formam a CHAPA 12 ao Conselho Deliberativo da PETROS. Ronaldo Tedesco (titular) e Marcos André (suplente) formam a CHAPA 24 ao Conselho Fiscal. Ambas as chapas são apoiadas pela AEPET, Fenaspe, FNP e o nosso sindicato, Sindipetro AL/SE, sendo indicadas ao voto de todos os participantes e

assistidos da PETROS pelo CDPP – Comitê em Defesa dos Participantes da PETROS. Não esqueça, as eleições aos Conselhos do fundo de pensão serão realizadas entre os dias 17 e 31 de maio. Em breve, o jornal de Campanha estará sendo distribuído com um balanço dos mandatos dos atuais conselheiros Agnelson Camilo, Ronaldo Tedesco e Silvio Sinedino. Participe! Na PETROS, não vacile, vote 12, para o Conselho Deliberativo e 24 para o Conselho Fiscal!

Eleições aos Conselhos da PETROS é chapa 12 e 24!

rotina de visita da direção do Sindipetro Al/Se nas áreas operacionais é uma obrigação do sindicato. Mas a forma que a Pe t robrás achou de press ionar os

trabalhadores para não lutar é impedindo a atuação do sindicato na base. No dia 28/03, na Desparafinação, um vigilante abordou a diretora do Sindipetro, Gilvani, com uma postura autoritária e desrespeitosa. Ele tentou impedir que ela conversasse com os trabalhadores, inclusive com o representante da CIPA, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho. De acordo com o ACT, o sindicato tem obrigação de realizar visitas, participar das reuniões da CIPA, da investigação de acidentes e de inspeções nas áreas críticas. Não ad ianta a empresa v i r com esse comportamento, nem mesmo esse é o papel que um vigilante deve cumprir. Sabemos que existe toda uma pressão que parte dos gerentes e supervisores, mas ninguém precisa ser puxa-saco, pois o que garante o

emprego é a força da nossa luta e da unidade. Sendo assim, o papel do vigilante é estar ao lado da sua classe, também preocupado com suas condições de trabalho e segurança, lutando junto com todos os demais trabalhadores, fortalecendo o sindicato. Não é a toa que o Sindipetro AL/SE apoiou e agora comemora a vitória da chapa da CSP-Conlutas no Sindivigilantes-SE. Estamos todos e todas do mesmo lado, o lado oposto ao do patrão. Quando a empresa derrota os trabalhadores, aquele que trai a categoria é o mais desmoralizado. E não é o sindicato que se encarrega disso. O que posa de bajulador é quem os gerentes mais desrespeitam e fazem de capacho. O nosso sindicato não será tolerante diante de práticas intimidatórias. Vamos continuar realizando nosso trabalho na base, visitando regularmente cada setor. Denunciaremos também esse fato nas reuniões que ocorrem na Petrobrás e vamos mover uma ação judicial contra esse abuso da empresa.

A

A

C

D

Conselho Deliberativo

Silvio Sinedino (TITULAR)

Agnelson Camilo(SUPLENTE)12

Conselho Fiscal

Ronaldo Tedesco (TITULAR)

Marcos André(SUPLENTE)24

ASSEMBLEIA TRABALHADORES DA PROEN

22 de abril22 de abril

às 10 horas da manhã,

na sede do sindicato em

Aracaju

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ALAGOAS – SERGIPE -

Vando Santana, Victor Bello. Conselheiros Fiscais: FERNANDO VALFRIDO DOS SANTOS, JORGE CARVALHO BASTOS, MANOEL MOISÉS SANTOS,

Aracaju-SEAlagoas - Pedro Roberto (Jornalista) Aracaju – Leonardo Maia (Jornalista)

e Maurina Lima (editoração eletrônica). sta publicação é de responsabilidade da diretoria colegiada do Sindipetro AL/SE. Tiragem: 9.000 exemplares

MARCOS BARBOZA CRUZ, MARIA AUXILIADORA LIMA DE SANTANA

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Mande suas [email protected]

Zé do Óleo Enquanto embelezam área administrativa, trabalhadores da CEMON continuam sem receber salário

rabalhadores da CEMON ainda estão sem receber salários atrasados e direitos trabalhistas. Em contrapartida tem sido feita uma reforma na área administrativa da

empresa, construindo estacionamento para carros e embelezando canteiros com jardins. Depois que o Sintepav/Força Sindical sentou com a Cemon e a Petrobrás para negociar uma proposta vergonhosa, a vida dos trabalhadores não melhorou em nada. Passam os dias e a situação só piora. O calote já vem sendo executado. São trabalhadores com mais de duas férias vencidas, outros demitidos há três meses e ainda não receberam as verbas rescisórias, o tiket alimentação pela metade, sem café da manhã, não fornecem água mineral para beber, nem mesmo providenciam a EPI. Quanto ao fardamento, está sujo, sem a higienização adequada. E o plano de

saúde? Já não bastava ser limitado, ainda cortaram o atendimento. Diante de tudo isso a gente pergunta, cadê a fiscalização da Petrobrás? Então até quando fará vista grossa para esta situação? Será que eles estão bebendo água sem tratamento também? Levariam as fardas deles para lavar em casa, contaminando as roupas do restante da família? Gostariam de ficar sem plano de saúde, dependendo só do SUS? Acreditamos que não. O Sindipetro, o legitimo representante dos trabalhadores da CEMON, como decidido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 20ª região, sentença N° 0000563-95.2011.5.20.0011, sentou com a Petrobrás para exigir que a mesma tome medidas enérgicas em relação a CEMON, para que esta quite todas as dívidas com os trabalhadores, reestabeleça o plano de saúde, forneça água potável e etc.

Com tristeza registramos o falecimento de Ernani Costa Trindade, também conhecido como “Garparzinho”. Fica o registro do homem tranquilo, de temperamento forte, honesto perspicaz e altamente capacitado. Fica o registro do Pai dedicado, do bom filho, do bom amigo. Não é demagogia póstuma, é a constatação do dia-a-dia. O homem que amava a natureza! Adorava os animais. Gostava da vida simples, interiorana. Fica o registro do trabalhador aguerrido, respeitoso; Mas com sangue nordestino! Não corria da raia! Segue seu caminho companheiro “Gasparzinho”! Vai como o findar do dia....resplandecente, como o raiar do sol.......trinado pelo gorjeio dos pássaros dando cores e som a essa nova estada...

Ernani Trindade, Presente!!

O Sindipetro AL/SE convoca os trabalhadores da categoria à fazerem doações à companheira Leninha, uma grande lutadora em favor dos direitos dos petroleiros que está passando por problemas de saúde e não conta com assistência médica por ter sido demitida da Petrobrás em virtude de suas lutas. Os depósitos podem ser feitas na conta corrente da mesma. Colabore!

CAIXA ECONÔMICA FERDERALBANCO 104AGENCIA 1018C.C. 18795-9CPF 423.705.315/68EDILENE FARIAS DE OLIVEIRA

Fale com os Diretores

Alagoas(82) 8748-0952 - Paulo Roberto (Assessor)(82) 9981-7157 (79) 8102-1849 - Eduardo Amaro (82) 8748-0951 - Hugo Moreira (82) 8853-5680 - Antonio Freitas (82) 8748-0198 - Victor Bello (82) 8748-0953 - Luiz Luna (82) 8726-3887 - Juranir (82) 8801-5278 - Marivaldo

Sergipe(79) 8102-6415 – Leandro(79) 8108-2349 – Stoessel(79) 8114-5785 – Gilvani(79) 8104-6463 – Fernando Borges(79) 8172-8605 – Pedrão(79) 8172-8285 – Alealdo

(79) 8839-4304 – Clarckson(79) 8107-2705 - Mácia(79) 8102-4019 - Miudinho(79) 8102-0241 - Robert Deyvis

(79) 8160-8632 - Assis (Assessor)(79) 8101-9511 - Gildo(79) 8129-8242 - Vando

Nota de falecimento

Plantão Jurídico em Carmópolis

Todas as quintas, das 10h às 14h, o jurídico do Sindipetro, através da Dra. Raquel está atendendo na Sub-sede em Carmópolis. O Plantão Jurídico já tem atendido mais de dez trabalhadores por dia. Compareça no sindicato e traga as suas reclamações.

Solidariedade

mpresa de sondagem SAN ANTÔNIO/LUPATEC retira trabalhadores de alojamento e joga em uma casa alugada em péssimas condições. Para piorar, não quer garantir transporte para os trabalhadores que

residem em outras cidades fora de Maruim. O sindicato tem cobrado uma solução, mas até agora nada. Pelo contrário, a empresa tem feito pressão para que os trabalhadores aceitem a situação e ainda se utiliza de assédio moral ao cipista, que também tem feito cobranças a mesma. Chamamos os trabalhadores para lutarem contra esse comportamento da empresa e apoiarem o trabalho dos cipistas, que estão ao lado dos trabalhadores ouvindo e levando suas demandas. Lembrar que a Cipa é uma ferramenta que foi construída pelos trabalhadores e deve ter autonomia para se organizar. Não deve ficar sobre o controle da empresa, que impede de ter reuniões e não respeita a participação dos cipistas eleitos.

SAN ANTÔNIO/LUPATEC aloja trabalhadores em péssimas

condições

T

E

Patronal ataca petroleiros terceirizados

Perseguições e ameaças fazem parte da rotina dos trabalhadores petroleiros. Práticas que se configuram como assédio moral é uma constante executada pelas gerências da Petrobrás e as empresa contratadas. A maioria delas se coloca a cima das leis e se negam a obedecer as decisões judicias, quando estas favorecem os trabalhadores. Exemplo disso é a resistência dessas empresas para reconhecer o Sindipetro AL/SE como representante legal dos trabalhadores. Em função disso, as gerências intensificam os ataques contra os trabalhadores, para não se organizarem nos locais de trabalho e assim não terem condições de reivindicar melhorias na qualidade de vida. O maior exemplo disso são os afastamentos com demissão de vários cipistas em Carmópolis. Esses ataques não devem ser motivo para nos intimidar. Pelo contrário, devemos fortalecer ainda mais a unidade e construir uma coluna forte para contrapor os abusos do patrão e lutar contra a exploração.

ESTRE Petróleo Mesmo reunido com o Sindipetro no dia 27/03 com objetivo de acompanhar as resoluções das demandas pendentes ao cumprimento do Acordo Coletivo 2012/2013, a gerência até agora não se manifestou oficialmente sobre o assunto. Diante disso o sindicato acionará a justiça do trabalho para viabilizar o processo e garantir a preservação dos diretos individuais, e coletivo dos trabalhadores.

ESTRE Petróleo 2 A ESTRE , até o mês de fevereiro, vinha estendendo o vale alimentação para alguns trabalhadores afastados por auxílio doença. Porém, neste mês, a empresa suspendeu o benefício, aproveitando-se de uma brecha no Acordo Coletivo de Trabalho. A cláusula 10, paragrafo 1º do ACT diz o seguinte: “A empresa concederá a todos os seus trabalhadores de campo um auxilio alimentação de R$ 300,00 (trezentos reais) por mês. Parágrafo 1º - Os trabalhadores e trabalhadoras que estejam em gozo de férias, de beneficio por licença maternidade farão jus ao auxilio alimentação”. Ou seja, apesar de não especificar, em nenhum momento está dito que ficará suspenso o benefício do trabalhador afastado por auxílio doença. O problema é que a empresa não perde uma oportunidade para fazer uma interpretação maldosa e prejudicar o trabalhador.

ETX PERFURAÇÃOEm janeiro de 2013, quando reunimos no Sindipetro em Carmópolis com a diretoria da ETX Perfuração para assinatura do Acordo Coletivo 2012/2013, o Sindipetro exigiu a manutenção de todas as cláusulas do ACT 2011/2012, exceto as cláusulas financeiras. Por exemplo, os tíquetes alimentação, reajuste de salários, bem como o pagamento de firma retroativa dos adicionais de HRA E CONFINAMETO para todos os trabalhadores lotados em regime de turno ininterrupto de revezamento e sobreaviso. No entanto, até agora a ETX está ignorando o pagamento, descumprindo o próprio ACT, diante a isso o Sindipetro também vai acionar a ajustiça do trabalho para garantir a preservação dos direitos individuais e coletivos dos trabalhadores.

a reunião do DDS, o sindicato informou aos trabalhadores da decisão judicial que afirmou a representação dos trabalhadores da SERTEL ao Sindipetro AL/SE (Processo N° 0076500-

82.2009.5.20.0011-Vara do Trabalho de Carmópolis). Após isso, empresa logo iniciou uma campanha para confundir os trabalhadores com desinformações e mentiras. A SERTEL até recorreu na justiça, mas perdeu definitivamente a ação. É preciso que os trabalhadores fiquem atentos, se unam para lutar, porque o interesse da empresa é nos dividir para continuar retirando direitos, aumentar a exploração e obter mais lucros as custas dos trabalhadores. O Sindipetro vai cobrar da Petrobrás medidas quanto ao comportamento da Sertel. A empresa também está sujeita a ser multada, se houver prova que está assediando os trabalhadores. Além disso, vamos exigir: a garantia dos direitos trabalhistas, referente as horas extras, que não estão sendo pagas; a garantia da alimentação, sem ônus para os trabalhadores; e o pagamento do salário família.

SERTEL mente e tenta confundir trabalhadores

N