guía oficial de málaga 1938

7/24/2019 Gua Oficial de Mlaga 1938

1/108

/

^iitiyiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin

G u a O f i c i a l

I

de

M l a g a

|

= Con moderno plano de la C i u d a d ,

== de propio dibujado y tirado a 5 finfas

EE i i f o g r i c a s . A m p l i a

y detallada in-

= o r m a c i n general, O f i c i a l y particular

'~

y"

c a t l o g o

completo de las calles, con

= arreglo a disposiciones recientes :-:

E l Excmo.

Ayuntamiento, por lo com- ==

a la vista de su con

end Corredores

de Co

mercio

88

Colegio deArquitectos . . 88

Colegio

O f i c i a l

de

M d i c o s

88

O f i c i a l Practicantes

88

Secretariado

L o c e l . 88

Comandancia

Carabineros

. 88

>

deMarina . . 88

C o m i s a r a s

(Varias)

. . . 88

C o m p a a M o n p . P e t r l e o s

89

A r r e d .

de

Tabacos

89

> T e l e f n i c a

Nacional 89

Conservatorio

de

M s i c a

. 89


6/108

i ^ i H i i t i i i i i i i r m n m i i m i m ^

I G a m b r i n u s l

Resfauranf de 1.a Clase

M O D E R N O BAR

i i i H i i m n i i i m i i i n i

Denis Belgrano, 3

Telfono 3140


7/108

P

Roja

. . . . .

(Varios) . 89

del

Obispado

.

Hacienda

Orden

Publico

e l e g a c i n P r o v i n c i a l de

Trabajo;.

Servicios H i

d r u l i c o s . . . .

Intendencia

Tianseuntes

A u t o m v i l e s

Rojas> .

M a r i t i m o Comercial)

S u r . . . .

Antitubereulos(

A n t i v e n r e o

A n t i

Tracoma

.

Forestal .

Artes y O f i c i os .

Industrial .

N o r m a l .

Estudios Mercantiles

a c i n A g r c o l a M e r i

dional

a d s t i c a P r o v i n c i a l .

Sanitaria

M a r t i m a

89

89

89

90

9

9 0

90

9 0

9 0

9 0

9 0

9 0

9 0

9 1

9 1

9 1

9 1

9 1

9 1

9 1

9 1

91

m

9 1

9 2

9 2

92

92

E s t a c i n S i s m o l g i c a

Falange E s p a o l a .

Faro

de M l a g a

Gobierno

C i v i l

.

Gobierno M i l i t a r .

Hospitales . . . 9 2

I n s p e c c i n E m i g r a c i n .

Institutos

varios .

9 2

96

92

92

9 2

9 3

9 3

93

Italcable 9 3

Jefatura de

Industrias

. . 93

Jefatura

de C

bras

P b l i c a s . 9 3

Juntas

varias

9 3

Juzgados 9 4

Monte

de

Piedad.

. . . 94

Observatorio M e t e r e o l g i c o 9 4

Parque

de Ingenieros . . 94"

P r c t i c o s d e l Puerto . . . 94

P ri s i n P r o v i n c i a l . . . 94

Radio

M l a g a E . A J . 9 . . 9 4

Radio

M l a g a , Onda

corta

, 95

Radio t e l e g r a f a

M i l i t a r .

. 95

Pgto.

A r t i l l e r a Costa . . 95

Rgto. I n f a n t e r a V i c t o r i a . 9 5

R e p r e s e n t a c i n

Tercio

. . 95

Sanatorio M a r t i m o . . . 9 5

Seminario Conciliar

. . . 9 5

Servicio

de

Incendios

. . 95

Servicio Nacional de Prensa 9 5

T e l g r a f o s . . . . . . 95

W a g n L i s t Cook . . . 9 5

ndice

d e

Sres.

Anunciantes

P g .

de F l i x S e n z

Respaldo de la portada.

P g

L a I m p e r i a l C o n f i t e r a . Res

paldo

portada

posterior.


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P g .

Banco

E s p a o l

de

C r d i t o

Respaldo

segunda

portada

B ar Gambrinus (Frente in

dice general)

Dionisio

Ric

S n c h e z

(n

dice de Sres anunciantes)

V d a .

de Cruz

Sastre.

Frente

p r e s e n t a c i n .

L a Imperial C o n f i t e r a .

Farmacia Crespo

Las Novedades -

S a s t r e r a

C r i s t b a l

Mayorga-Frutos

Francisco

Cabeza

- Agente

de Aduana .

C a m i s e r a

Mora;mes.

Almacenes M a s .

D r o g u e r a V i d a l Rivas

CasaOrtega - Ult ramarinos

Ibarra

y

C o m p a a

Vapores

Ricardo S n c h e z P a p e l e r a .

H i j o

de Condeminas

Enrique

C. Fricke .

20

22

23

24

24

26

28

30

3 1

32

32

34

36

Raquera, Kuscke,

M a r i n

38

P e n s i n V i c t o r i a

. . . 39

Cabo Hermanos, Armadores 40

Escabiol,Guerrero Strachan 42

H o r c h a t e r a

Valenciana. . 44

J P e a Munsuri

- Tejidos . 46

F e r r e t e r a

Las Artes . . . 46

Larios

3. A. . . . . 48

P e r f u m e r a

Pineda . . . 50

J o y e r a

Marcos y

M o n t a s

52

Enrique

Navarro - Tejidos . 52

L a E x p o s i c i n

-

V a j i l l a s

. 78

Diego

Campos Comestibles 78

Transportes

Generales

S. L. 80

E .

van

Dulken

Vapores . 82

H i j o

de A. Andersen . . 82

Ernesto C a p a r r s - S e g u r o s . 83

Cines Coya y

Principal.

84

Las Dos Aguilas

F e r r e e r a .

85

Francisco Rico D r o g u e r a . 86

Hotel

Provinciana . . . 87

Antonio Galindo - Sastre . 95

^ i n i i M i i i i i i i M i i i i i M i i i i i t M i i i M M i n i i i i i i i i i i i i M i i i M i i i i n i i i i i i i i i i i i i i i n i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i L

i

Coloniales y Cereal es I

|

AL P O R

M A Y O R

|

I D i o n i s i o

R i c

S

n c n e z

T l f . 3 5 0 6

A t a r a z a n a s , 21

= A p a r t a d o 20 1

M A L A G A


9/108

^Presentacin

Con la firme voluntad del hombre que

desde

la

niez

ocu

un

puesto

en la vanguardia del

Trabajo;

del hombre que

considera la voluntad fuerza motriz impulsiva, ms im

que el vapor o la electricidad, secomenzy difin

ala obra quetengo

el

honor de presentar.

Todo nuevo. Todo lo que en ella consultes, va revisado,

comprobado, escrito a pulso por quien estampa su nombre

a lpi deestosrenglones. Todo es tilparat, amable favo

recedor. Y no digamos

para

los imitadores.

P a r a

esta clase

de

tipo

tan corriente, la obrita es venero inagotable, cantera

abundosa d informaciones, que a mi me emplearon muchas

horas incluso festeras y a ellos, el instante de meter>la ti

y dar a la imprenta los recortes, sin un

tomo

de ru

bor.

E l Excmo.

Ayuntamiento

m al ague o ,

ensesin de 10 de

de 1938,

proclam

la utilidad de la

Guia ,

concedin

doleel ttulo de

Oficial.

Merced

tan preciada, me llena desatisfaccin como edi

tor y me llega alAlma

como

hombre de lucha por el bien

de la sociedad. Es la primera recompensa recibida en los

muchos

aos

que laboro por el engrandecimiento de

este

pueblo que tanto amo y al que ledebolo que soy. Mi

gra

titud hacia los hombres que as me recompensan,

ser

im-

perecedora. Yo les prometo emprender tareas mas rduas,

que he de vencer, con la ayuda de Dios y de mis favo

recedores.

Acompaa

a la

Gua Oficial

de

M l a g a * ,

un moderno

plano, lujoso y

completo

a 5 tintas, definido de Norte a Sur

y de

Este

a Oeste.

Y

su precio es reducido, porque unos

pocos

comerciantes,

de entre los ms acreditados, los mejores, han

tenido

a bien

ayudaralcosto de la obra, con la breve indicacinde sus


10/108

Viuda de Cruz

- Santa Mara, 17 -

a s t r e r a

G r a n surtido

de

telas para Trajes

d e

p a i s a n o

:-:

C A S A

E s p ec ia l iz ad a e n

Uniformes Mi l i ta r e s


11/108

H i s t o r i a d e M l a g a

OS iberos,

s e g n

las ms

acertadas

opiniones, fueron los

prime

ros pobladores de

M l a g a , s u c e d i n d o l e s

los celtas, si hemos de

seguir las suposiciones que se han formado sobre este punto. No

m u l t i t u d

de historiadores tan notables como

P l i n i o , atribu

la

f u n d a c i n

de

M l a g a

a los fenicios, quienes, en una de ss

s expediciones, llegaron al estrecho de Oibraltar, ydesde

a l l ,

dirigieron

a la costa del

M e d i t e r r n e o , d e t e n i n d o s e

en Sex, hoy

y volviendo nuevamente, en cuya

e x p e d i c i n

parece

que hubieron de fundar a

M l a g a .

Y , con efecto; los partidarios de esta idea han citado un texto

S t r a b n ,

expresando que, en nuestra costa,

e x i s t a

la ciudad de M

c o n f u n d a n

con Menace, sin fundamento, pues

s t a

la

forma

de ciudad griega y

M l a ga

la de ciudad

fenicia.

Por este

M l a g a

se

d e n o m i n

Malach, nombre cuya

e t i m o l o g a

ha da"

o c a s i n

a curiosas controversias. Pero, con respecto a la historia

esta

p o c a ,

no puede precisarse nada por

falta

absoluta de datos.

L o s

griegos penetraron

t a m b i n

en la ciudad, permanecieron

ella

a l g n

tiempo y

e x t e n d i r o n s e

a varias ciudades

l i m t r o f e s .

Es

colonia fu la fundadora del castillo de

Gibralfaro,

y as

parece

de

la

p r i m i t i v a d e n o m i n a c i n

de Pharo, que se le di. Duran


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H I S T O R I A D E M A L A G A

ras del da auxiliaba el espionaje contra los piratas, quienes, por esta

v i g i l a n c i a se v e a n impedidos de aproximarse a las costas m a l a g u e a s ,

L o s

cartagineses, cuyo

e s p r i t u

conquistador les impulsaba a

hacerse

poseedores de nuestro suelo,

a p o d e r n d o s e

ms tarde de M

laga, extendiendo al resto de E s p a a su d e n o m i n a c i n , tan provecho

samente comenzada en

C d i z .

Roma, la poderosa, la afortunada r i v a l de Cartago, e m p e a d a

en dominar a la noble Hispania,

l u c h

animosa con los africanos que

l a p o s e a n ;

y

d e s p u s

de perder a sus primeros Scipiones, merced al

celo, v a l e n t a e ingenio del h i j o de aquellos, l o g r

pasear

sus g u i l a s

victoriosas por el suelo

e s p a o l .

Durante el dominio de la r e p b l i c a . Malaca l o g r el p r i v i l e g i o

de ciudad confederada, disfrutando por tanto de sus leyes, su libertad

y

su

a u t o n o m a ;

y conservando el derecho de nombrar magistrados.

L a

cueva del

H i g u e r n ,

existente cerca de los Cantales, a dos

leguas de esta ciudad,

r e p t a s e

monumento de esta

p o c a ,

por creerse

que en ella se o c u l t Marcos Graso, h i j o de Publio L i c i n i o .Huyendo

s t e

de Roma

d i r i g i s e

a Malaca, recibiendo

a u x i l i o

del

p r c e r

mala

citano V i v i Pacieco, qukn le p r e s t inapreciables servicios,pues no

s l o

le

i n d i c

asilo donde poder ocultarse con

todas

las seguridades,

sino que le facilitaba diariamente alimentos y recreos.

E n la p o c a del Imperio,inaugurada d e s p u s de la derrota de

l o s

hijos de Pompeyo, la cual tuvo efecto ante los muros de Munda

B t i c a , Malaca s i g u i la misma vidade otros municipios, gozando su

comercio de prosperidad; pues

a d e m s

de las producciones minerales

y

del aceite,

v i n o

y almendras, se llevaban a Roma y a otras impor

tantes poblaciones, escabechesysalazones que de tanta fama gozaron.

A d e m s

de

estas

salazonesy

escabeches

de

a t n

y sargo, se explotaba

u n l i c o r e x t r a d o de instestinos de

pescados, macerados

en vinagre,

cuyo l q u i d o

llamado

g a r ,

era en Roma bastante apreciado por los

hombres del pueblo.

E l

ro de la ciudad mencionado por

P l i n i o

al hablar de

M l a g a ,

no es otro que el Quadalmedina, llamado luego por los

r a b e s

Wa-

dal-Medina que significaba su primera

d e n o m i n a c i n .

E n

el ao 1852 se hallaronsoterradas cerca del

s i t i o

llamado


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H I S T O R I A D E

M A L A G A

municipales de Salpensa y de Malaca; s t a , denominada entonces mu

n i c i p i o

Flavio

malacitano.

E l Imperio

romano c o m e n z a sentirse decadente: y, al cabo de

tantas

vacilaciones, c a y para no volvera levantarse; d e s d i c h a d o efec

t o decausas bien despreciables

L o s suevos, alanos y v n d a l o s lograron entrar en E s p a a , co

mandados los primeros por Hermanarico; por Atase los segundos y

p o r Gunderico los terceros.

Estas tribus b r b a r a s , penetraron en aras de su a m b i c i n de

sta, el da 28 de Septiembre de 409, destruyendo ciudades, ta

lando campos y

saqueando

moradas,

H i c i e r o n

caer

entonces, los edificios de Malaca? C o n v i r t i e r o n

en ruinas su ordo y su anfiteatro? Ms que probable es e l l o , si se tiene

en cuenta el e s p r i t u destructor de los b r b a r o sinvasores, cuyas ansias

de exterminio cesaron por v i r t u d deunaspaces fundadas en la

d i v i

s i n del reino, tocando en el repartimiento la A n d a l u c a a los v n d a

los . Empero la paz no f ru c t i f i c , s u s c i t n d o s e e m p e a d a lucha entre

v n d a l o s

y alanos.

Walia, comisionado por el emperador Honorio, en 517, pene

t r en las comarcas andaluzas, reduciendo a M l ag a y a otras poblacio

nes a la defensa del Imperio, hasta que los visigodos quedaron d u e o s

de nuestra

p e n n s u l a .

M l a g a , durante la lucha sostenida por c a t l i c o s y a r r a n o s ,j u

g un importante papel en estasrevueltas, c o n m o v i n d o s e ante la ad

j u r a c i n del obispo de Zaragoza y ardiendo en

deseos

de arrojar de

su suelo a los

a n t i c a t l i c o s

visigodos.

Doscientos a o s v i v i la m n r q u a visigoda; mas al principio

d el siglo V I I I m u r i con el l t i m o rey

Rodrigo,

derrotado en las m r

genes del Quadalete por las

huestes

guerreras

mandadas

por T a r i f f y

Muza, quienes hollaron

antes

el suelo de M l a g a, tomando p o s e s i n de

su puerto, y llegando, por l t i m o , a levantar sus pendones allende los

pirineos.

* * *

S e g n un notable historiador, las huestes de T a r i f f , des

p u s de desembarcar en las

costas

d Algeciras, llegaron a las


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H I S T O R I A

D E

M A L A G A

E n

la segunda

e x c u r s i n ,

los africanos, al mando de Zaide ben

Kesadi,

a quien

T a r i f f h a b a

encomendado la derecha de las tres partes

en que su

e j r c i t o

se

s u b d i v i d i ,

se corrieron hacia las tierras de M

laga y Archidona.

Muza,

envidioso de las victorias de

T a r i f f , l l e g desde A f r i c a ,

ansioso de usurpar a su lugarteniente la

g l o r i a

alcanzada: y merced al

poder de sus

huestes,

pudo expugnar a Medina-Sidonia, Carmona y

M r i d a .

E n

las luchas entre Muza y

T a ri ff , t o m

parte el nunca bien

ponderado Abdalaziz,

h i j o

del primero de estoscaudillos; consiguien

do la

v i c t o r i a ,

y

h a c i n d o s e

por tanto

d u e o

y

s e o r

de varias ciuda

des entre las que se

c o n t M l a g a ,

a la cual redujo por

v i r t u d

del

des

cuido

en que su gobernador

y a c a ;

cuya circunstancia hizo que los par

ciales de Abdalaziz pudiesen

apresar

al citado gobernador, quien

des

preciando la astucia de los muslitas que cercaban a

M l a g a ,

paseaba

p o r

unos jardines solitarios,

ageno

a toda clase de precauciones.

E l V a l l e

de

A b d a l a j s ;

distante siete leguas de

M l a g a ,

recuerda

el

nombre del primer conquistador

r a b e

cuyo valor, acierto y caballe

rosidad

c o n s t i t u a n

las principales prendas de su

c a r c t e r .

Las continuadas revueltas en que los bereberes

i n t e r v e n a n ,

fueron a p l a c n d o s e

a medida que los islamitas tomaban

p o s e s i n

nor

m a l

de nuestra

p e n n s u l a , a f i c i o n n d o s e

a su

c l i m a

y

j u z g n d o s e f e l i

ces al

v i v i r

cobijados por el esplendoroso cielo

e s p a o l .

R e c i b i M l a g a

el nombre de Rayya y en ella

v i v i e r o n r a b e s ,

yemenistas,

bereberes

y

j u d o s , a d e m s

de la raza vencida, constituida

p o r

godos e hispano-romanos, llamados

m o z r a b e s .

E l

ao 749 fu nombrado

w a l

de la costa de

M l a g a , Aben

Ho-

rait;

siendo decapitado a poco por un islamita.

U n i n d i v i d u o

de la

f a m i l i a

de los Omeyas, Abderrahman ben

Moavia,escapando

de lasasechanzas de sus enemigos,

d e s p u s

de re

correr varias ciudades del

Asia l l e g

al

A f r i c a ,

cercado de peligros,

pisando por

l t i m o

estas

tierras donde se le

r e c i b i

con entusiasmo.

L o s

esfuerzos de valiosos elementos, lograron colocar sobre el trono

de

C r d o b a

al

joven

Omeya.


15/108

H I S T O R I A

D E M A L A G A

verdaderas

h a z a a s

al pretender reducir en 796 a los musulmanes

r n

denos, quienes se rebelaron y resistieron a los

e j r c i t o s

del emir,

hasta

que, al

f i n ,

huyeron vencidos.

A s

entre luchas

civiles

y

desmanes

se

e s t a b l e c i

el emirato

c o r d o b s , que tanto esplendor h a b a de alcanzar durante el reinado de

Abderrahman I I I

y bajo el gobierno de

M o h a m e d - A b - A m e r .

L o s normandos, en el octavo ao del reinado del C a l i f a de C r

doba Mohamed

I ,

invadieron nuestro

t e r r i t o r i o

sufriendo las

costas

de

M l a g a latrocinios sin cuento por parte de aquellos piratas y quedan

do

arrasada

nuestra ciudad. Los normandos, llamados as por los cris

tianos y por los musulmanes, eran hombres de extremada ferocidad, de

b r b a r o s h b i t o s

y de terrible historia. Su lema era el

saqueo;

y su re

l i g i n

le

p r e s c r i b a

la necesidad de inmolar

v c t i m a s

ante

el dios

O d i n .

Por esta

p o c a

empezaron las turbulentas intrigas y persecucio

nes de los m o z r a b e s que e x i s t a n en E s p a a .

L a

Sede

episcopal de M l a g a fu ocupada por H o s t g e s i s , cuyo

nombre sustituyeron ingeniosamente por Hostisjesu (enemigo de Je

sucristo); lo cual demuestra

c u n

antigua es la habilidad de jugar con

l os

bocablos. Este prelado,

H o s t g e s i s ,

cuyos malvados instintos se hi

cieron

notorios en tanto que ocupaba la

s i l l a

episcopal,

a b u s

de su

alta dignidad, como su

c o m p a e r o

Samuel, Obispo de

E l v i r a ,

malver

sando

los fondos y cometiendo, en fin, innumerables

d e s r d e n e s .

Pe

ro

no contento con estos

desmanes, i n f l u i d o acaso

por un

e s p r i t u

m a l f i c o , p r o p a l h e r e j a s

sin cuento,

h a c i n d o s e

partidario de la doc

trina antropoformista, la cual e n s e a b a que Dios t e n a humana forma,

y

por

l t i m o , m e z c l

el nombre de la

V i r g e n

en sus

h e r t i c a s

mani

festaciones, dando lugar a que en C r d o b a se

celebrase

un ruidoso

en el cual di

H o s t g e s i s nuevas pruebas

de audacia,

v a l i n

dosede mediosastutos para que su voz fuese o d a por la asamblea.

Tantas concuspicencias como por aquelentonces se cometieron

e n a n

que dar su

f r u t o ;

y, en efecto, en el ao 879 las

costas

de

M l a

total i n s u r r e c c i n .

Abdallah,

h i j o

de Mohammed I , hizo construir fortificaciones

a d o p t innumerables precauciones, las

v i r o n s e anuladas

a los dos

a o s ,

por otra nueva

i n s u r r e c c i n


16/108

H I S T O R I A

D E M A L A G A

Gmar ben Hafsun, joven

m u l a d ,

lleno de ambiciones,

o c u p

c o n

sus parciales la cima no lejana a

M l a g a ,

donde se

a l z

en

tiem

po de los romanos el pueblo de Bobaxter; en lo ms

s p e r o

de los so

berbios

G aY a/zes ,

y acometido por Amer ben Amer, que gobernaba

p o r

aquel

entonces

la comarca de Rayya,

v e n c i

a

este

caudillo,

derro

tando parte de las

huestes

que

h a b a n

llegado a aquellas eminencias y

poniendo en huida a otra parte de las fuerzas de dicho reino.

E l

wasir c o r d o b s Haxen ben

Adelaliz

enviado al efecto,

apa

c i g u un tanto la r e b e l i n , consiguiendo ms tarde entrar en tratos

co n

Omar; pero

s t e ,

persistente en sus

ideas

y

d e s p u s

de reunir

adeptos numerosos, t o m a Autha, el castillo de Mijas y el de Coma-

res; y por l t i m o , a Rayya o Archidona, capital de la provincia de

M l a g a .

Muerto

Omar, la r e b e l i n de los m o z r a b e s y m u l a d e s conti

n u por espacio de a l g n tiempo, mantenida por sus

hijos.

Pacificadas

estas

luchas, nuestro

territorio d i s f r u t

de incalcu

lables ventajas,

d e d i c n d o s e

sus pobladores a los negocios mercanti

les y obteniendo riquezas y prosperidad, que alcanzaron a los

afortu

nados

califas.

Por los a o s de 1009 y a la entrada en C r d o b a de S o l i m n , a

l a

cabeza

de las huestes africanas, d e s p u sde la batalla de Javalquinto,

varios pueblos de A n d a l u c a se sublevaron nuevamente contra las

nuevas tribus dominadoras, asesinando los m a l a g u e o s al gobernador

Chalan Aben Omaina.

Trajo Almanzor de Fez a los hermanos descendientes en l n e a

recta de Mahoma, nombrados Al ben Hammed y C a s n ben Hammed

( e d r s i t a s ) .

C a s n

fu nombrado gobernador de Algeciras y Al de Ceuta y

T n g e r ,

en pago

a

sus

buenos

servicios

prestados

al lado de

S o l i m n .

N o

salisfechos con

semejantes

destinos y pretendiendo colocar

en el trono

aHixen

a quien

S o l i m n t e n a

cautivo, promovieron una

r e b e l i n

contra

este

caudillo,

a

q u i n

Al

c o r t

la

cabeza

d e s p u s

de

apoderarse

de

C r d o b a ,

haciendo

sufrir

la misma

suertea

su hermano


17/108


Jahie pareceque fu el tercer rey de M l a g a y muerto s t e v i o

lentamente, los m a l a g u e o s avisaron a

Aben

Qiafar, conocido por

Aben

Cocanna y a Nacha, gobernadores de

A f r i c a

y ambos llegaron

c o n I d r i s , hermano del d i f u n t o , y le proclamaron rey. :

Muerto

I d r i s ,

Bacanna hizo proclamar rey a

I d r i s

ben Lahie, pe

ro Nacha d e s e m b a r c en

nuestras

playas trayendo al cal i fa Hasan para

colocarlo

en el trono. Nacha

v i s e

obligado aguarecerseen el castillo

de Qibralfaro, teniendo al fin que capitular.

S u a m b i c i n sin embargo, no p o d a permitirle que desistiera

de

estas

luchas; y nuevamente

d e s e m b a r c

Nacha en

M l a g a

aprisio

nando al rey

I d r i s ,

por

t r a i c i n

de su wazir. Nacha fu luego alancea

do y muerto, y el wasir traidor s u f r i la misma suerte.

L o s m a l a g u e o s sacaron de su p r i s i n al rey I d r i s , y l l e v n d o l e

en t r i u n f o por las calles,hicieron manifestaciones de las s i m p a t a s que

les m e r e c a el soberano.

U n a

segunda

c o n j u r a c i n d i r i g i d a

por Mohammed ben

I d r i s ,

s e o r de Algeciras, a q u i n el rey I d r i s h a b a perdonado la vida des

p u s

de haberle hecho rendirse en el castillo de

Qibralfaro,

l o g r

des

tronar

a dicho rey, quien aherrojado en inmunda mazmorra, e s p e r

en

ella

la muerte.

1Mohammed era

primo

de I d r i s y fu el s p t i m o rey de M l a g a

contando a Hasan en el n m e r o de los monarcas.

E l

mayor de los hijos de Mohammed, M u s t a l , le s u c e d i en el

reino,concluyendo en l la d i n a s t a de los idrisitas m a l a g u e o s .

Conquistado

este

t e r r i t o r i o por los a l m o r v i d e s , nuestra pro

v i n c i a p e r d i

la importancia que

hasta

entonces la

h a b a

distinguido.

L os almohades reemplazaron a los a l m o r v i d e s , comenzando

con

ellos el reinado de la

d i n a s t a

que

h a b a

de ser la

l t i m a

de los

r a b e s . >

Y a

en la

p o c a

en que estaba

p r x i m a

la reconquista de nuestro

suelo, por los reyes c a t l i c o s Don Fernando V y D o a Isabel, M u l e y

Hazan,

p e n l t i m o

rey de Granada,

h u y

a

M l a ga

en

c o m p a a

de sus

parciales.

E n

1483, los valientes caballeros cristianos,

v i d o s

de terminar

la empresa inaugurada por Pelayo, intentaron penetrar por el s i t i o l l a


18/108


cristianos unos de los ms terribles encuentros que ensangrentaron el

suelo hispano, por el n m e r o incalculable de vidas e s p a o l a s s a c r i f i

cadas

cruentamente. Castelar ha descrito de forma magistral la

san

grienta jornada, que transcribimos a q u por considerar interesante pa

ra el lector este trozo de prosa, f l u i d a y

brillante,

del mago de la ora

toria y de la pluma:

V a r i o s

nobles

andaluces, adelantados,

alcaides,

maestres,

ha

b a n s e

reunido en Archidona con

n i m o

de combatir al implacable

Hacem, que

acababa

de arremeter contra Teba y de desmantelar a Ca

e t e .

Algareaban de un lado los moros, y no

h a b a

otro remedio sino

que algarearan por su lado los cristianos

t a m b i n .

Y como quiera que

hubiesen vencido a guarniciones, como la

c l e b r e

de Alhama, y toma

do reductos como los inexpugnables de Archidona,

p a r e a l e s cosa

f

c i l romper a una por tierra de

M l a g a ,

llevando

talas

a sus campos,

incendios a sus

a l q u e r a s ,

terrores a sus habitantes.

Para marqueses

como el heroico de

C d i z ,

para

condes

como el de Cifuentes, para al-

c i d e s

como el de Antequera, para

adelantados

como el de

A n d a l u c a ,

para

mesnadas

como aquellas precedidas por adalides expertos, acom

p a a d a s

por acemileros numerosos y

compuestas

en su mayor parte

por

a l m o g v a r e s

invencibles,no

h a b a cosa

tan

f c i l

como acometer pon

i m p r e m e d i t a c i n

una terrible algarada sin salida. El

maestre

de Santia

g o , a c o n s e j amenazar

a

M l a g a

por el

s i t i o

inexplorable para los cris

tianos en aquella

s a z n

de la Axarquia, donde les brindaba el suelo

f e r a c s i m o

con

abundantes

despojos de guerra y de combate. Larga la

distancia, fatigoso el camino, enriscada y

f ra g o r o s s i m a

la sierra,

abrumador el fardaje, desproporcionado el

n m e r o

entre la

c a b a l l e r a

y

la

i n f a n t e r a , estrechas

las

c a a d a s

y

c r u z a d s i m a s

de malezas,

i n t r i n

cados

los matorrales, inaccesibles por los

surcos

que ahondaran lluvias

recientes las

veredas,

yermos los

campos

y desprovistos de la codicia

da

g a n a d e r a , despobladas

las habitaciones de donde se

h a b a n

huido

los habitantes o bien a sitios fortificados o bien a las

cavernas

de los

brutos, tal

e x p e d i c i n

solo

p o l a

tener un luctuoso

desenlace

y so|o

p o d a

contarse

de

seguro

entre las

nefastas

rotas que de vez en cuando

eclipsaban y

o s c u r e c a n

las conquistas cristianas. La

i n t u i c i n

y el ins

t i n t o

de los moros alcanzaron bien pronto a comprender la

d i f c i l

y


19/108

H I S T O R I A

D E M A L A G A

E n efecto, mkntrasestos se h u n d a n por los barrancos, en cu

yas hondonadas iban bullendo las ramblas de madres salidas, por ser

mes de turbonadas el mes de marzo, los moros

s u b a n

a las alturas

como verdaderas

g u i l a s

ydesdelas alturas se aprestaban a lanzar to

do

cuanto pudieran mover sobre los desapercibidos cristianos. Cata

ratas de

tierra,

moles de gigantescos pedruzcos, colosales troncos de

r b o l que mataban, en el m p e t u de su c a d a , cual rayos fulminantes

de las nubes, lluvias e s p e s s i m a s de p o n z o o s a s saetas, cuanto puede

amontonar el coraje de los

m o n t a e s e s

erguidos sobre sus riscos en

tropel,

rodaba fragoroso con estallidos tonantes'como de una tempes

t a d i n f i n i t a

sobre las legiones cristianas.

J a m s

se

n o t

ardor igual en

laspeleas entre contrariasgentesde moros y c a t l i c o s . V i s e a las re

catadas mujeres del

Islam

salir de sus

harenes

armadas de espingardas

y ballestas. Propietario hubo que a b r a s los r b o l e s de sus haciendas

convirtiendo sus suelos en horno de cal, solamente para consumir en

el

fuego voraz de las improvisadas hogueras a sus odiados enemigos.

Tuvo la retaguardia, mandada por D.Alfonso de Aguilar, que retro

ceder ante los

o b s t c u l o s

promovidos a su

paso

y replegarse hacia

donde se hallaban elM a r q u s de C d i zy el Maestre de Santiago con las

principales

mesnadas. El mar enfrente, las inaccesibles colinas hu

meando a la espalda, el aire cargado con una especie de pedrisco es

pantoso, las

c a a d a s

presa de voraz incendio, el moro ensoberbecido

redoblando los ataques, el mesnadero ignorante de la salida, tanta y

t an

grave

c o m p l i c a c i n

trajo una de las ms

espantosas

y ms nefastas

c a t s t r o f e s

que recuerdan los

anales

de nuestra

p i c a

historia.

Aturdidos

por el estruendo, acosadospor el empuje de los con

trarios,

m e t i s e

la hueste nuestra en estrecho

valle

conocido con el

nombre de

P e n ,

donde no le quedaba recurso alguno por

estar

su

cabeza y sus flancos en poder de los sarracenos, ms emperrados en

combatir a medida que les halagaba y s o n r e a con mayores logros la

victoria. D i r a s e nuestro e j r c i t o en m o n t n de

trigo

puesto bajo una

rueda de moler, s e g n lo trituraba y c o n v e r t a en

polvo

la l l u v i a de

proyectiles desprendida con

furor

desde las inaccesibles alturas. En

t an

tremendo trance,

a c a b

por completo el orden de

f o r m a c i n

rom


20/108

10

H I S T O R I A

D E

M L A G A

l o s capitanes, ni n i m o para la obediencia en los m i l i t e s ; y aquella le

g i n de audacesguerreros, tan activos por su prosapia y valor como

resplandecientes por sus recuerdos y por su g l o r i a , c o n v i r t i s e a una

en manso ganado de r e s i g n a d s i m o s borregos, prontos a la inmola

c i n y seguros tan solo de la p r x i m a irremediable matanza. No se

p o d a n valer los unos a los otros, entre las sombras de la noche solo

interrumpidas

por el r o j i z o reverberar de los incendios, y entre las

g r i t e r a s de los moros a c o m p a a d a s por el rumor de las flechas salien

do de las ballestas y por los tiros de las tonantes y fragorosas espin

gardas. Los freires del maestre

c a a n

yertos a su alrededor, el caballo

montado por el m a r q u s de C d i z , p r e c i p i t b a s e mal herido por las

espantablesy hondas estrechuras; los pendones ilustrados en cien

combates v i r o n s e c a d o s por las b r e a s ; huyeron los h r o e s de las

guerras; aquellos que j a m squisieron mostrar lasespaldasal enemigo.

E l p n i c o se a p o d e r de todos, y p l a a n s e los fuertes e invencibles

como d b i l e s p l a i d e r a s , alquiladas para l l o r a r en los entieros. Moras

completamente

solas

apresaron pelotones de soldados en armas. Cuan

do los r a b e scorrieron a laspesquisas encontraron gentes v a l e r o s

simas, que locas de dolor, les p e d a n de hinojos y sollozando la

vida.

Cuesta de la matanza, d e n o m i n s e

desde

a q u l entonces el repecho de

t a l c a r n i c e r a . De tanto e j r c i t o nada q u e d

apenas,

pues los ms mu

rieron, los menos se dispersaron; y una parte considerable c a j cau

t i v a , dando los nobles con sus

rescates

o c a s i n al S u l t n Hacem para

sumar mayores riquezas a las muchas que h a b a recogido y atesorado

en sus continuas

a l g a r a d a s .

Expugnada, poco d e s p u s la ciudad de V l e z M l a g a , donde el

rey C a t l i c o m o s t r personalmente su bravura, las

huestes

conquista

doras se d i r i g i e r o n a M l a ga enviando

antes

de cercarla, al emisario

Juan de Robres para que propusiese capitulaciones.

Tanto

s t a s como las proposiciones que se repit ieron con Her

nando del Pulgar, fueron dignamente rechazadaspor el gobernador,

nombrado recientemente y llamado Hamet el

Z e g r i ,

hermosa

f i g u r a

de nuestra historia: hombre de no vulgares t e s n y constancia; jefe va

leroso y entendedor de lo que significaba sus deberes y sus derechos.


21/108

H I S T O R I A

D E

M L A G A 11

comenzaba a desarrollarse entre ellos, tuvieron 'que.rendirse contra

riando

los

p r o p s i t o s

de Hamet el

Z e g r ,

quien solo

deseaba

la

v i c t o

r i a

o la muerte.

Las proposiciones de

c a p i t u l a c i n

fueron

hechas

entonces,

ante

i os reyes C a t l i c o s ,

por un mercader

r a b e

llamado

A l f - D o r d u x .

Hamet el

Z e g r

no quiso presenciar el acto de la entrega de la

ciudad,

y, con sus parciales,

e n c e r r s e

en el castillo de Qibralfaro, d

donde le extrajeron los vencedores para hacerle

m o r i r

encerrado en

una mazmorra.

Interrogaron

los cristianos a Hamet el

Z e g r ,

sobre la

causa

de

su o b s t i n a c i n ,y l dio la siguiente d i g n s i m a

respuesta:

H c e m e cargo del gobierno de la ciudad, jurando defenderla;

me han faltado ayudadores y por eso no he muerto peleando.

E l

da 14 de Agosto de 1487, a las

tres

de la tarde, penetraron

en

M l a g a

los

e j r c i t o s

cristianos,

d i r i g i n d o s e

a l mezquita mayor,

que,

a q u l

mismo

d a ,

fu convertida en Catedral.

E l

comendador Don Gutierre de

C r d e n a s

y el limosnero de

lo s Reyes C a t l i c o s Don Pedro de Toledo, enclavaron en ios muros

de la alcazaba el p e n d n de Castilla y una preciosa cruz de plata y

o r o .

A s fu

rescatada

M l a g a del poder de los musulmanes, siendo

esta v i c t o r i a nuncio de la reconquista de G r a n a d a .

Conquistada

M l a g a ,

nuestra provincia

c o m e n z

a disfrutar,

gradualmente, de estimable quietud.

Las propiedades de los r a b e s fueron distribuidas entre las

personasque tomaron parte en la reconquista, nombrando los reyes

C a t l i c o s para que hicieran el reparto, a A l f o n s o de A r v a l o y Juan

Alonso

Serrano.

E n calidad de murfe/ares permanecieron en M l a g a algunas fa

milias

r a b e s ,

entre las cuales se contaba la de

A l i - D o r d o u x ,

Casan

A r r o h a x ,AbulfedaA r r o h a x ,Mohammed Aleara,A b u l f a t , Y u s u f Ubeis,


22/108

12

U I A D p M L A G A

L A C A P I T A L

Y SU

C L I M A

No engaaron los

poetas

al dar el nombre de La Perla del Me

d i t e r r n e o , a una Ciudad como Mlaga, de un v i v i r sonriente hasta

que las enconadas juchas

polticas

alteraron su manera de ser; a una

Ciudad plena de bellezas naturales, por su emplazamiento geogrfico

a

orillas

de un mar tranquilo y defendida p o r u a soberbia

cordillera

que la resguarda de los

fros

vientos del Norte.

Mlaga

que

hace

pocos

aos

contaba con una

poblacin

de

200.000 habitantes, aventaja en clima al de todas las poblaciones Euro

peas,

dndose

las temperaturas medias en los meses que siguen:

Octubre

17, 5 Enero 11, 6

Noviembre 13, 6 Febrero 13, 8

Diciembre 12, 9 Marzo 17, 4

L O S

P A S E O S

Desde que

Mlaga

cuenta con los jardines del Parque, los de

ms titulados

paseos

han quedado relegados a secundario lugar,pues

los malagueos prefieren la pureza de ambiente que hay en aquellos

en todo tiempo y principalmente en verano, en donde por su

p roximi

dad al mar y exhuberante vegetacin, se disfruta de ideal temperatura.

Aunque

realmente no es

Paseo,

es lugar de solaz, la Alameda,

que se l lam en un principio Saln de

Bilbao

y despus de diversas

denominaciones, actualmente Avenida del

Generalsimo

Franco.

Desde la Plaza de la Victoria en cuyo centro hay un jardn re

creo de la infancia, parte el Camino Nuevo, lugar todo l, hasta la

Caleta, muy propio para pasear,preferentemente en

Invierno.

Paraje recreativo lo es

tambin,

el denominado Paseo de la Fa

rola

y el

Paseo

delMuelle de Heredia, los dos apropiados para la toma

de Sol.

Y

de longitud y belleza, el que empieza en la Plaza de Toros y

acaba en el Palo.


23/108

Q U I A D E M L O A 13

l Parque

Merece captulo

especialestaobra de embellecimiento en los te

rrenos ganados al mar.

Con el legado de Marn Garca,el apoyo de la

casa

de Larios y

los esfuerzos delMunicipio, se logr

convertir

en un verdadero Paraso

la ancha zona de relleno.

Ocupa el Parque una extensin de 30.000 metros, partiendo dfe

la

hoy Plaza del General Queipo de Llano, hasta la entrada al Paseo

de la Farola, con un

paseo

central para carruajes de

veinticinco

metros

de anchura y dos laterales para peatones.

Estos paseos tienen una longitud de ochocientos metros y le dan

sombra magnficos pltanos orientales y palmeras.

Los laterales cuentan con cmodos asientos que tambin hay

distribuidos en los jardines.

En stos,

se han construido preciosas glorietas,

instalndose

al

gunas de las

artsticas

fuentes que

existan

sin

lucimiento

en algunos

puntos de la ciudad y que en el Parque aumentan los atractivos de sus

jardines.

Ms de dos milespecies de vegetales distintos, hay en estosjar

dines, cultivndose

los ms bellos ejemplares de las diferentes zonas de

la

tierra,

siendoestala mejor demostracin de que dentro de este p r i

vilegiado climacaben toda clase de cultivos,lo mismo los de los pases

tropicales

que los del norte.

No mencionamos las distintasespeciesde plantas que en elPar

que llaman la

atencin

de propios y

extraos,

porque su

clasificacin

nocorresponde a un librocomo el nuestro, pero hayinfinidad de clases

de rosales, nardos, jazmines, claveles, camelias,damas de noche, mag

noliasy violetas, cuyos aromas embalsaman el ambiente.

A

la terminacin delpaseocentral del Parque y rodeada de unos

preciosos jardines de estiloingls,se halla la fuente monumental de

hierro

que

hace

muchos

aos

se

instal

en la Plaza de

Jos

Antonio

Primode Rivera,

trasl adndo se despus

a la plaza de Queipo de Llano,

en elsitio que hoy ocupa la estatua del hroede Igueriben.


24/108

14 G U I A D E M L A G A

L A P R O V I N C I A

Como

el objeto p r i n c i p a l al dar a la estampa la g u a , es d i f u n

d i r las bellezas de M l a g a , reflejar sus bondades c l i m a t o l g i c a s y ha

cer una propaganda razonada y justa, l i b r e de apasionamientos y con

la sinceridad de costumbre, me ocupo de la

provincia

que si no es la

mejor

ni ms

rica

de A n d a l u c a , no por eso deja de presentar atracti

vos, por los distintos conceptos en que se considere.

Nuestra

provincia

e s t

situada en la costa del

M e d i t e r r n e o

y

linda

con las de

Sevilla,

C r d o b a , Granada y C d i z . La costa, desdeel

Cabo de la Sardina

hasta

la punta de Cerro Redondo, tiene una exten

s i n de 148 k i l m e t r o s .

Abarca la

provincia

15 partidos judiciales que comprenden 102

municipios,

6 ciudades, 83 v i l l a s , 23 lugares, 15 aldeas, 294 c a s e r o s y

cerca de 21.900

casas

y albergues aislados.

L a costa, que tiene algunos trozos acantilados desde el ro de

Torrox

a las estribaciones de la Sierra de M i j a s , es una playa de poca

anchura por la i n c l i n a c i n del terreno. r

L os l t i m o s estribos de la Sierra de Abdalajis por el N . , de l

sierra de M i j a s al O. y las ramificaciones de Alhama por el E. f o r

m an lo que se llama hoya de M l a g a .

L a vega e s t fertilizada por numerosos canalesde riego que de

r i v a n del rio Guadalhorce, muchos construidos por los r a b e s .

L a

provincia

de

M l a g a

ofrece panoramas encantadores, debido

a lo abrupto del terreno en algunos paisajes y a la f r t i l v e g e t a c i n de

sus campos, en donde se c u l t i v a n las plantas ms diversas.

A d m i r a c i n producen los desfiladeros del Chorro y los Gaita-

nes que atraviesan el f e r r o c a r r i l de M l a g a a C r d o b a . No solo

este

trayecto es digno de a t e n c i n por parte del turista.

E n Ronda, el famoso

Tajo,

desde

cuyo puente romano se divisa

u n

panorama encantador.

Otro

lugar delicioso es el llamado B a l c n de Europa en la p i n

toresca

v i l l a

de Nerja.


25/108

G U I A DEM L A G A

15

inundaciones de la p o b l a c i n ) ; el de Andrade, que embalsa

lasaguas

del ro T u r nypuede regar 1640 h e c t r e a s ,ypor l t i m o ElChorro^

cuya capacidad de

embalse

es de 80 millones de metros

c b i c o s

y

que

da fuerza

a

muchas f b r i c a s y suministra el f l u i d o para

el

alumbrado

de la p o b l a c i n , servicios de t r a n v a s

y

otras industrias.

Los Partidos Judiciales

L o s partidos judiciales de la provincia, incluyendo la .capital, son:

M l a g a : figuran los pueblos tt A l b u a r i n de la 7 o r r e , _ n la carre

tera de

C o n

a

M l a g a , e s t a c i n

de los Ferrocarriles Suburbanos, muy

saludable y con

aguas

exquisitas.

L a A l q u e r a ,el Romeral, San Pedro de MenayaySanta A m a l i a ;

son colonias a g r c o l a s de importancia que pertenecen al t r m i n o m u n i

cipal de A l h a u r i n de la Torre, h a l l n d o s e p r x i m a s , unas de otras.

B e n a g a l b n ,a14 k i l m e t r o sde la Ciudad. Comoagregados t i e

neala Cala del M o ra l y el R i n c n de la V i c t o r i a , los dos con e s t a c i n

en la

l n e a

de

M l a g a

a Zafarraya de los Suburbanos.

E n el R i n c n de la V i c t o r i a hay varias f b r i c a s desalazones.

M o c l i n e j o ,

a 8

k i l m e t r o s de M l a g a y

8

de la e s t a c i n del R i n

c n de la V i c t o r i a .

O l a s ,a

15 k. de la ciudad, por camino de herradura.

T o t a l n , a12 k. de M l a g a y 6 de la Cala, por id. id.

Partido de

A l o r a . A l o r a

a

37 k. de M l a g a con carretera

a

los

B a o s de Carratraca y a Antequera por el V a l l e de A b d a l a j s . Tiene es

t a c i n en la l n e a M l a g aaC r d o b ayes rica su p r o d u c c i n denaran

jas y limones.

A l m o g a , a 20 k. de A l o r ay 19 de

la

ciudad, con carretera

de

M l a g aaCuesta

del Espino. Produce

selectos

higos

y

su industria

en

a r t c u l o s de palma, le han

dado

celebridad.

Alozaina,

a 35

k. de

M l a g a ,

con camino de herradura.

C r t a m a , a 17 k. por carretera. Tiene e s t a c i n en los Andaluces.

Casarabonela,

a

30 k. de la capital, por camino de herradura.

E l

pueblo, que

es

muysano, e s t a 600 metros

sobre

el n i v el del mar

y

l a e s t a c i n

ms

p r x i m a ,

11

K i l m e t r o s ,es

Pizarra. Tiene

un

castillo


26/108

16 O U I A D E M L A G A

Pizarra, a 30 k. de la capital, por carretera. Hay

e s t a c i n

en los

Andaluces y

extensos

terrenos plantados de naranjos y limoneros, que

cuando

e s t n

en

f l o r , esparcen

su perfume exquisito.

Partido

de Antequera.La ciudad de Antequera, es una de

las principales de la provincia,

e s t

a 47

k i l m e t r o s

de la capital. Tiene

carretera y

e s t a c i n

de los Ferrocarriles Andaleces, en la

l n e a

de Bo-

badilla

a Granada.

Es muy antigua y en su

t r m i n o

existen la

c l e b r e

cueva de

Menga

y otras recientemeaie descubiertas.

T a m b i n

la maravillosa

Ciudad

de piedra El

T o r c a ,

visitadisima y admirada por los

turis

tas. Tiene

buenas f b r i c a s

de hilados y sus exquisitos mantecados y

alfajores,

gozan de celebridad.

Agregados son

Bobadilla,

una de las

estaciones

de ms

m o v i

miento

de

A n d a l u c a ,

La

P e a

de los Enamorados, de

c l e b r e t r a d i c i n -

E l

Romeral, que fu residencia del famoso

p o l t i c o

D. Francisco Ro

mero Robledo y

Villanueva

de la

C o n c e p c i n .

Fuente de Piedra, a 81 k. de

M l a g a ,

carretera y

e s t a c i n

de los

Andaluces.

M o l l i n a , a 60 k. de la ciudad y 6 de la e s t a c i n de Fuente de

Piedra.

Humilladero,

a 70 k. de

M l a g a

y a 4 de la

e s t a c i n

de Fuente

Piedra.

Valle de Abdalajis, a 33 k. de M l a g a y Q de la e s t a c i n del

Chorro. Tiene carretera.

Partido

de

Archidona.Archidona,

ciudad a 44 k. de la capi

t a l , con carretera y e s t a c i n en la l n e a Bobadilla a Granada.

Alameda, a 30 k. de la capital, con carretera a Antequera.

Cuevas Bajas, a 80 k. de M l a g a . Carretera que enlaza con la

de Cuesta del Espino.

Cuevas de S. Marcos, a 73

k i l m e t r o s

de id. y 22 de la

e s t a c i n

de Archidona, pcwr camino de herradura.

Villanueva

de Algaidas, carretera de

M l a g a

a

A l m e r a ,

a 14 ki

l m e t r o s de la capital.


27/108

G U A D E M L A G A 17

Villanueva del Trabuco, a 60 k. de la capital y 11 de la e s t a c i n

de Salinas. Carretera en c o n s t r u c c i n .

Partido de Campillos.Co/np/V/os, a 50 k. de la capital. Ca

rretera y e s t a c i n de la l n e a de Bobadilla aAlgeciras.

Almargen,

a 60 k. de la capital, por mal camino. Tiene e s t a c i n

del Ferrocarril de Bobadilla a Algeciras. Aguas alcalinas, bicarbonata-

das y s d i c a s .

Ardales, a 17 k. de Campillos y 12 del Chorro. Tiene carretera

las aguasson sulfurosas. En las proximidades de pueblo e s t el pan-

t a o

de Andradc.

C a e t e la Real, a 89 k. de la capital. Carretera y e s t a c i n del

Ferrocarril, l n e a de Bobadilla a Algeciras.

CoTTO/rocfl,

a 44 k. de la capital y 18 de la

e s t a c i n

de

A l o r a .

Carretera

y un importante establecimiento de

aguas

minero-medici-

Cuevas

del Becerro, a 58 k. de la capital y 4 de la

e s t a c i n

de

Setenil.

P e a r r u b a , a 55 k. de la capital. Carretera de

Gobantes

a Ron

da. Agregado es Gobantes, con e s t a c i n en los Andaluces.

Sierra de Yeguas, a 105 k. de la capial y a 10 de la e s t a c i n de

Campillos, Hay carretera.

Teba, a 61 k. de la capital,carretera y e s t a c i n en la l n e a de

5obadilla a Algeciras.

Canteras

de marmol-

Partido de Con.

Com, a 27

k i l m e t r o s

de

M l a g a ,

con

carre

y e s t a c i n en los Ferrocarriles Suburbanos.Tiene

canteras

de mar-

blanco y azul v es c l e b r e por sus

huertas.

A l h a u r i n el

Grande,

a 22 k. de M l a g a , con e s t a c i n en la mis

a l n e a . Tiene carretera, m a g n f i c a s huertas y

produce

uva de em

Guaro, a 33 k. de la capital y 8 de C o n , camino de herradura.

Monda,

a

34 k. de la capital,

carretera

a Marbella y

C r t a m a .

l o l o x , a 50 k. de la capital y 14 de C o n . El Balneario de Fuen-

e Amargosa de aguasazoadas,le ha dado fama.


28/108

18

G U A

D E

M L A G A

Alfarnate,

a 47 k, de la capital, por

carretera. Produce

exquisi

tos

garbanzos.

Alfarnatejo, a 44 k.Carretera de Mlaga a Loja.

Borge, a 25 k. de la capital. Carretera de tercer orden.

Casabermeja,

a 21 k. de la capital, por carretera.

Gomares, a 33 k. de la capital por camino de herradura.

Cutar, a 25 k. de la capital.Carretera en construccin.

Periana,a 40 k. de la capital. Carretera y estacin de los Ferro

carriles Suburbanos. Famoso por sus aceites.

Riogordo, a 27 k. de la capital, por camino de

herradura.

Partido de Estepona.La v i l l a de

este

nombre, a 82 ki lme

tros de la capital, con carretera. Aduana y comercio de exportacin e

importacin.

Casares, a 89 k. de la capital y 6 de la estacin del Ferrocarril

Genalguacil, a 90 k. de la capital; por camino de herradura y a

23 ki lmetros de la estacin de

Cortes.

Jubrique, a 88 k. de la capital y 20 de la

estacin

de

Cortes

de la Frontera.

Manilva, a 89 k. de la capital y 18 de Castellar.

Pujerra, a 66 k. de la capital. La estacin ms prxima Ronda

Partido de Gauc n .Esta v i l l ase halla a 86 k. de la capital

tiene

carretera y estacin en la lnea de Bobadiila a Algeciras. Hay en

su t rmino canteras de mrmoles, yacimientos de carbn y otros mi

neralesyaguas minero-medicinales.

Algatocin, a 83 k. de la capital y 8 de la estacin de Cortes.

Atjate, a 72 k. de la capital y

5.500

metros de la estacin de

Jimera.

Benadalid, a 89 k. de la capital y 6 de la estacin de Jimera.

Benalauria, a 78 k. de la capital,siendo laestacin ms prxima

Cortes de la Frontera. Tiene minas de antimonio.

Benarrab, a 89 ki lmetros de la capital y 8 de

Cortes.

Cortes

de la Frontera, a 78 k. de la capital.

Estacin

del Ferro

carril de Bobadiila a Algeciras.


29/108

G U A D E M L A G A 19

buena carretera.

Posee

minas de hierro en

e x p l o t a c i n ,

un buen embar

cadero. Aduana y comercio de

e x p o r t a c i n , i m p o r t a c i n y

cabotaje.

Como

agregado

e s t

la Colonia de San Pedro

A l c n t a r a ,

con una im

portante F b r i c a de A z c a r .

Benahavis, a 66 k. de la

capital.

La e s t a c i n msp r x i m a Ronda.

B e n a l m d e n a , a 21 k. de la capital. Carretera y e s t a c i n de los

Ferrocarriles

Suburbanos. Produce exquisitas j u d a sy

batatas.

Agrega

do es

Arroyo

de la

M i e l ,

con e s t a c i n en la l n e a M l a g a - F u e n g i r o l a .

Faengirola,

a 28 k. de la capital. Carretera y e s t a c i n en la

mis

ma

l n e a .

Pueblo muy pintoresco.

I s t n , 50 k. de la capital y 24 de la e s t a c i n de C o n .

M i j a s , a 36 k. de la capital y 8 y medio a la e s t a c i n de Fuen-

C l e b r e por sus caleras y canteras de m r m o l .

O j n , a 44 k. de la capital y 9 de Marbella. Tiene f b r i c a s de

Partido de Ronda.La ciudad e s t a 66 k i l m e t r o s de M l a

Jerezy a San Pedro A l c n t a r a ; es capi

a l de la S e r r a n a , e s t a c i n en la l n e a de Bobadillaa Algeeiras, c l e b r e

o r su Tajo por cuyo fondo cruza el rio Guadaleveis. Contiene algunos

h i s t r i c o s y la casa del Rey M o r o .

Alpandeire, a 73 k i l m e t r o s de la capital y 16 de Ronda. En la

de su iglesia se conservan momias c u r i o s s i m a s .

Arriate,

a 69 k i l m e t r o s de la capital y 8 de Ronda, e s t a c i n en

Ferrocarril

M l a g a a Algeeiras.

Benaojdn,

a 60 k. de la capital y 5 de Ronda. Buenas chacinas.

Burgo,

a 44 k. de la capital y 27 de Ronda.

Cartajima, a 60 k. de la capital y 11 de Ronda.

F a r a j n , a 66 k. de la capital y 13 de Ronda. Carretera de Ron

a a Estepona. Muy popular por sus aguardientes.

Igualejd, a 60 k. de la capital. Carretera en c o n s t r u c c i n . Minas

Juzcar,

a 66 k. de la capital. Carretera de Ronda Estepona.

Montejaque, a 89 k. de la capital. E s t a c i n en el Ferrocarril de

a Algeeiras. Tiene un gran pantano.


30/108

20 Q U A D E M L A G A

Yunquera, a 42 k. de la capital y 20 de Pizarra.

Fbricas

de

aguardientes.

Partido de

Torrx.

La

v i l l a

de

este

nombre

est

a 44

k i l

metros de

Mlaga.

Tiene carretera y Faro.

Algarrobo, a 33 k. de la capital y a 6 de Torre del Mar, hasta

donde

haycarretera.

Archez, a 50 k. de la capital, camino de herradura.

Canillas de Albada, a 46 k. de la c, 2 de Torrox.

Competa, a 45 k. de la capital y 10 de Torrox. Produce

buenos

vinos.

Frigiliana, 50 k. de la c.

Produce

caa de azcar,

Nerja, a 51 ki lmetros de la capital. Carreteraa Mlaga.

Salares, a 44 k. de la capital. Camino de herradura.

Sayalonga, a 39 k. de la capital. Camino de herradura.

Sedella, a 44 k. de la capital. Camino de herradura.

Partido de V lez

-Mlaga .

La ciudad est situada a 30 k.

Tiene

carretera

y estacin del Ferrocarril Suburbano. Anejo es Torre

del

Mar a 3

ki lmetros

de

Vlez

y 27 de

Mlaga.

Alcaucn, a 44 k. de la capital. Tiene carretera.

Almachar, a 22 k. de la capital. Camino de herradura.

Arenas, a 39 k. de la capital. Carretera a Loja.

Benamargosa,

a 9 k. de Velez y 27 de Mlaga. C. de herradura

Benamocarra, a 27 k. de la capital y 4 de Velez.

Canillas de Aceituno, a 39 k. de la capital.Carretera a Loja.

Iznate, a 39 k. de la capital. Camino de

herradura.

Macharaviaya, a 20 k. de la capital y 7 y medio a Benagalbn.

Camino de herradura.

Viuela, a 34 k. de la capital. Carretera de Velez a Loja yesta

cin de los

Suburbanos.

...si,

si, pero en lo que todos

estamos

de acuerdo, es, en que

L a

I m p e r i a l ,

sigueen Mlagaocupando el prefe


31/108

G U I A

D E

M A L A G A 21

Distancias

por

carretera

de

Mlaga

a

los pueblos de su provincia '

Nombres

K m s .

Alameda .

Alcaucn

.

Alfarnate

.

Alfarnatejo

Algarrobo.

Algatocn

.

Alhaurn el Grande

Alhaurn de la Torre

Almchar.

I m r g e n .

Imoga

.

Alora .

Alozaina

.

Alpandeire

Antequera.

Archez.

Archidona.

Ardales.

.

Arenas.

Arriate.

A t j a t e .

Benadalid

.

Benagalbn

B e n a h a v s .

Benalmdena

Benalauria

Benamargosa

Benaojn

.

88.018

44.582

47.368

44.582

33.436

83.590

22.291

J1.145

22.291

61.300

16.718

39.009

33.436

72.475

55.727

50.154

44.582

66.872

39.009

58.713

72.445

89.163

13.931

66.872

22.291

78.018

27.864

61.800

Nombres

K m s .

Borge

. . . . . .

25.077

Burgo

(El) 44.582

Campillos

50.154

Canillas

de

Albaida.

. 44.582

Caete la Real . . . 89.163

Canillas de Aceituno . 39,009

Carratraca 44.582

Cartajima 61.300

Crtama

16.718

Casarabonela.

. . . 33.436

Casabermeja

. . . . 22.291

Casares 89.163

Con 27.486

Colmenar 27.864

Comares

33.406

Competa 44.582

Cortes de la Frontera . 78.018

Cuevas

Bajas. . . . 72.445

Cuevas

del Becerro . . 55.727

Cuevas

de San Marcos. 66.872

Ctar 25.077

Churriana . . . . 12.107

Estepona

83.590

Farajn

. . . . . 66.872

Frijiliana . . . . . 50.154

Fuengirola

. . . . 27.864

Fuente

Piedra. . . . 78.018

Oaucn

86.376


32/108

22

F a r m a c i a

C r e s p o

L a b o r a t o r i o

S A N J U A N , 8 2

T e l f o n o

4035

(Frente

a F l i x S e n z )


33/108

G U I A DE

M A L A G A

23

Estancias por carreterada

a los

pueblos

M l a g a

ncia

Nombres

iumilladero

Igualeja

I z t n

.

Iznate .

Jimera de Libar

Jubrique .

Juzcar

.

Macharaviaya

Manilva

Marbella .

Mijas

.

Moclinejo .

M o l l i n a

Monda.

Montejaque

Nerja .

O j n

.

O l a s . .

Palo

(El) .

P a r u t a

P e a r r u b i a

Periana

K m s .

61.299

61.299

50.154

39.009

78.018

89.163

66.872

19.504

89.163

55.727

36.364

16.718

61.299

33.436

89.163

50.154

44.582

16.718

5.000

66.872

55.727

39.009

Nombres

K m s .

Pizarra 33.436

Pujerra . . . . . 66.872

Riogordo

. . . . . 29.164

Ronda. . . . . . 66.872

Salares . 44.582

Sayalonga

39.009

Sedella 44.582

Sierra de Yeguas. . . 66.872

Teba 61.299

T o l x 44.582

Torremolinos.

. . . 13.931

Torrox 44.582

T o t a l n

13.931

Valle,de A b d a l a j s . . 33.436

Velez

M l a g a . . . . 30.650

Villanueva

de

Algaidas.

55.727

Villanueva

del Rosario. 33.436

Yillanueva de Tapia. . 50.154

Villanueva

del Trabuco. 44.582

V i u e a 33.436

Yunquera 44.582

s Novedades

S a s t r e r a - A r t c u l o s de

p u i i t o - C a m i s e r a -

Detal l

de

P a e r a

V I U D A

D E

S .

R A M O S J I M E N E Z

C A L L E N U E V A ,

41 aJ 4 5 -

T E L E F O N O 2 8 8 2


34/108

24

Estpor iac in - Impor tac in

Comisiones Consignaciones

PRODUCTOS

AGRCOLAS

_. . [

Oficinas

l e l t o n o s


35/108

G U A

D E

M L A G A

25

K i l m e t r o s de distancia entre

M l a g a y las provincias de E s p a a ,

por carretera

Nombres

K m s .

Albacete

Alicante.

A l m e r a

A v i l a

.

Badajoz

220

677

434

Barcelona 1.015

960

.

. 806

. . 486

.

. 267

. . 724

. . 423

.

. 184

. . 1.173

. . .

594

Bilbao. .

Burgos

C c e r e s . .

C d i z .

C a s t e l l n

.

Ciudad

Real

C r d o b a .

C o r u a

Cuenca

Gerona 1.115

Granada

.

Guadalajara

Huelva.

Huesca

J a n

. .

L e n . .

. . . 128

. . . 619

. . .

310

.

. . 958

. . .

225

. . .

890

Nombres

K m s .

L o g r o o

886

Lugo

1.078

Madrid

564

Murcia 407

Orense

1.043

Oviedo

1.016

Falencia .

Pamplona .

Pontevedra

Salamanca

San

S e b a s t i n .

Santander.

Segovia

Sevilla.

Soria .

Tarragona.

Teruel

.

Toledo.

. .

Valencia

. .

Valladolid. .

Victoria

.

Zamora .

802

976

1.145

699

1.034

960

652

216

780

912

742

521

653

755

919

763


36/108

26

ipiiiiiiiiiiiiiiiujiiiiiiiiniimmiiiiiiiimifiiim^

MMISE

U E S

|

L a m e j o r s u r t i d a e n a r t c u l o s d e t e m p o r a d a|

|

y l a m s f a v o r e c i d a p o r e l

p b l i c o ,

p o r s u s

|

p r e c i o s r a z o n a b l e s

|

Seccin de Sastrera

amedida

Paera variada y artculos

de

alta

novedad

:-:


37/108

G U I A D E M A L A G A

27

Hora

exacta

en

el momio

Curioso y til principamenie para quienes oyen radio)

Cuando en

M l a g a

son las 12

1

1

E N

d e l a i d e . A u s t r a l i a .

H A l e j a n d r a . E g y p t o

.

5 Argelia.Francia.

H

A s u n c i n . Paraguay

E Atenas.Grecia .

Baltimore.E. U . .

Bankok.Siam .

Barbados . . . .

BarquisimetoVenezuela

Barranquilla.Colombia

Belgrado. Yugoeslavia

B e r l n . A l e m a n i a

Bermudas.Islas

.

B o g o t . C o l o m b i a

.

B o l i v i a A m r i c a

del Su

Bombay.India inglesa

B o s t n . E s t a d o s

Unido

Bratislava.

Checoeslov

B r u s e l a s . B l g i c a

BucaramangaColombia

Aires Argentina

C a m a g e y .

Cuba

Cairo.Egypto .

Venezuela

T r u j i l l o . R e p

H .

M.

22

14

13

9

13 34

7

17

8 17

7 30

7

13

13

7

7

8

17 30

7

13

12

7

14

13

8

18

7

11

14 v

7 30

7 40

EN M. H.

Chicago.EE. U U. . 6

C r i s t b a l C o l n - P a n a m

7

Colombo.Indochina . 17 34

Copenhaguen.-Dinamarca

13

Costa R i c a . - S u d - A m r i c a

7

Filadelfia.EE.

U U. . 7

Dublin.Irlanda (Eire) . 12

Estocolmo.

Suecia

. . 13

Ginebra.Suiza . . . 13

Guayaquil

.

Ecuador . 7

Guatemala.C. A m r i c a

7

H a l i f a x . C a n a d .

. 7

Habana.Rpca. de Cuba 7

Hamburgo.Alemania . 13

Hilverson.Holanda. . 12 30

H a i t . A n t i l l a s

. . . 7

Honduras.C.

A m r i c a .

7

Hong-Kong,Indochina. 19 52

H o n o l u l . H a w a i

. . 1 30

Javay Madura. IslasI n

dias

Neerlandesas

. . 19

Jamaica.-Antillas

Inglesas

7

L a

Libertad.R. Salvador 7

Lietuva.Lituania . . 13

Londres.Inglaterra. . 12

L i m a . P e r

. . . . 7

Los Angeles.California 4 07

Lisboa.Portugal . . 12

Manila.

Filipinas . . 20 19

Maracaibo.Venezuela . 8


38/108

28

|lllinil lllll li lllllill ll l lllilll llillllillllllilllllllillli lllllillllllllllllllllin

I =

A L M A C E N E S

= I

A S O

T E J I D O S Y

N O V E D A D E S

I Moreno Monroy, 3

| = Telfono 1816 = |

|

M A L A G A |


39/108

G U I A D E Ai A L A G A

29

Hora exacta en ei mundo

Cuando

en

Mlaga

son tas 12.

I EN H . M .

fMedellin.Colombia . 7

|Mxico.Amrica Norte. 6 ^

EMiln.Italia . . . . 13

= Montevideo.Uruguay . S 30

=

New-York

7

E

Nicaragua.-Ctro.

Amrica

7

Oslo.Noruega . . . 13 ;>

Panam.Ctro. Amrica 7

Pars.Francia , . . 12

Pernambuco.Brasil . 9

Praga.Checoeslovaquia 13

Puerto

Rico.Antillas

. 7

Rabat.Francia . . . 12

Riga. Letonia . . . 13

Rio Janeiro.--Brasil . . 9

R o m a . I t a l i a . . . . 13

changhay.China . . 20 15

St. John.N. B. . . . 8

St. Jonh.N. F. . . . S 44

Stocolmo.Suecia . . 13

San Vicente.Cabo Verde 11

S. Francisco.California 4

Santiago.Chile . . . 7

Sydney.Australia . . 22

.

. . . 21

. . 7

. 4

Vaticano.Ciudad de . 13

. . 6

E N

H . M.

Viena.Alemania . . 13

Varsovia.Polonia

. . 13

Welligton.-NuevaZelanda 23

Vokohama.Japn . . 21

Se advierte, que cuando en M

laga

rija

la hora de verano, hay

que restar 60 minutos a

cada

uno

de los horarios de las poblacio

nes indicadas, siempre que los de

aquellas no se hayan modificado.

Ejemplo:

EnBerln, Roma, Ate

nas y Ginebra sern las 12 cuando

Alemania, Italia, Grecia y Suiza

ho altere su horario y en Mlaga

llevemos nuestro reloj adelantado

60 minutos.

En Buenos Aires sern las 1, en

la Habana sern las 6 y en Manila

las 19'19 cuando la Argentina, Cu

ba y Filipinas no adelanten su

hora y en Mlaga est en vigor la

de verano.


40/108

30

A L M A C E N

Drogas, Producios

Q u m i c o

Farma-

culicos, Perfumera

y Colores ~

S U C U

R S A L

D E

LA

Sociedad A

nomma

d e

D r o g u e r a

V I D A L R I V A S

C ar

referas,

74-78


41/108

G U I A DE M A L A G A

31

C O R R E O S

PASEO DEL PARQUE

Telfono

3978

S E R V I C i O S

Cartas certificadas. Papeles de

negocios

ymedicamentos. De9a

12 y de 3

a

6.

Correspondencia a r e a :

(Vase pgina 35)

Valores

declarados:

De 9 a 12 y de 3 a 6.

Domingos

ydas

festivos, de 10

a 12.

Paquetes

postales:

De 10a12 de la tarde.

Domingos y

das

festivos no hay

servicios.

Imptesos ymuestras certificadas:

De 10

a

12

y

media.

Domingos

y

festivos

no

hay

ser

vicios.

O;

Reclamaciones:

De 10a12 de la tarde.

Lista:

De 9a12 y de 5 a 7.

Domingos y festivos, de 9a12.

m

Entrega

depaquetes

certificados:

E n las Oficinas de c a r t e r a : De 10

a 12.

G I R O P O S T A L

Imposiciones, de 10

a

12 y media.

Pagos,

de 10

a

12.

L os Domingos,nohay servicio.

Giro

Internacional:

Imposicionesypagos

de

giros, de10a

12.

C A J A P O S T A L

Imposiciones,

de

9 a

12.

Reintegros

de

9 a

12.

L os

domingosyfestivos, no

hay

servicio.

C a s a

Orfega

-

P l a z a

d e F l i x S e n z

1

- T e l . 3 1 6 2

Muy bien surtida,en chacinas


42/108

32

^

l ^ ^ ^ ^ " ^ " ^

Sucesores de

I

^ B ^ ^ ^ ^ ^ Celestino

E c h e v a r r a

I ' ^ 1 1

1,11,11

1111111

I

I

Agentes de Aduana - Comisionistas en

Trns i to

\

^

y Consignatarios de las Empresas Navieras ^

| Y b a r r a

y

C o m p a a ,

s.

e n

c, |

I y d e l a d e A l v a r o

R o d r i g o e z ,

d e G a n a r a s

\

^

Agentesde la

Compaa

de Seguros |

| " A s s i c u r a z i o n

General 1' de TriesteI

I

| C O R T I N A DEL M U E L L E , 2 3 |

| Te l fonos

3976 y 2147 |

P Direccin Telegrf ica

y

T e l e fn i ca : E C H E V A R R I A

p

|

M A L A G A |

i

R i c a r d o S n c h e z

|

p P a p e l e r a - I m p r e n t a - R e l i e v e s

|


43/108

G U I A

DE MLAGA

33

T E L E G R F O S

PASEO DEL

PARQUE

- Telfono 2744

T A R I F A

D E

E S P A A

( S E R V I C I O S

Y

T A S A G I O N )

TELKORAMASORDINARIOS:Tasa para los que cambien entre s to

das las estaciones

espaolas

de la

Pennsula,

Islas Baleares, y Posesio

nes delNorte de Africa. Por palabra,pesetas 0,10 Minimum de per

cepcin:

10 palabras. Sobretasa por telegrama: 0,10

pesetas,

y un sello

de 0,05 pro-Mlaga.

Telegramas para las Islas Canarias; cada palabra 0,30 ms sobre-

lasa de 0,10 y un sello de 0,05

Pro-Mlaga. Mnimun

de palabras 10.

Se cursan por va italcable.

TELEGRAMAS

MLTIPLES.Tasa; la correspondiente al telegrama

0,25 por cada copia, aun en el

caso

de ser el telegrama a

tarifa

reducida.En los urgentes, se percibe 0,75 por cada copia en todos los

casos.

Indicacin TM . (Se cuenta y se

tasa

por una palabra).

Mximum de direcciones:

Diez.

TEL EGR A MA S

COLACIONADOS.Indicacin -TC. (Se cuenta y se

a). Tasa, la correspondiente al telegrama, ms la

mitad

por la co

lacin.

TELEGRAMAS CON ACUSE DE R E C I B O . I n d i c a c i n P C . (Se

uenta y se tasa). Tasa: la correspondiente al telegrama, ms 1,10 por


44/108

34

Hijos

de

M .

Condeminas

A v e n i d a= v B B t o t

T e l e g r a m a s : C o n d e m i n a s

G a i e r a l i s m o

F r a n c o 3 7

W M M s s M T e l f o n o :

3 9 3 5

M A L A G A

Agentes:

L I N E A A. ZANCH

Servicio Regular Sud

-

Amrica

( M E N S U A L )

c o n

escalas

directas:

R o

Janeiro

-

Santos

-

Montevideo

Buenos Aires

E l l e r m a n n

W i i s o n

L i n e

-- W e s c o t t & L a u r e n c e y C . 0 L t d .

G e n e r a l S e a m N a v i g a t i o n y C . 0 L t d .

N o r d e n j e l d s k e S t e a m s h i p C o y .

--

D a m s k i b s e l s k a b e t T o r m

Servicio Regular

para

Reino Unido

y Blgica

( S E M A

N

A

L)

c o n

.sus escalasdirectas:

Londres - Hull - New

Castle

Liverpool -

Manchester - Glasgow

Amberes

Servicio especial do

conocimientos

corridos para los puerfos de


45/108

G U A D E M L Q A 35

S e r v i c i o P o s t a l

A r e o

La recepcin

eje

esta

clase de correspondencia se hace en el

e d i f i -

io de Correos,Paseo del Parque, ventanilla contiga a la del Giro

Postal.

Horas

de

Oficina:

Correspondencia ordinaria, de8 a

19.Certifi

a de 10 a 12 y de 15 a 17.

LOS DOMINGOS

N O HA YSERVICIO

E l serviciopostal

areu

para elNorteextranjero, sale de Salamanca.

E l

servicio

postalareo para Roma y Palma, de Cdiz.

Y e que parte para Canarias y CaboJubi, de

Sevilla.

S O B R E

T A S A

TerritorioNacional y

Marruecos espaol

Cartas, 50

cntimos

cada 15 gramos

fraccin.

Tarjetas postales, 50cntimos cada una.

Girospostales, 25

cntimos

cada

giro.

Otros

objetos, 20

cntimos

cada 15 gramos o

fraccin.

Baleares, Canarias,

ifniy

Cabo Jubi

Cartas. l'OO

peseta

cada 15 gramos o

fraccin.

Tarjetas

postales,

l OOpesetas

cada una.

(jiros

postales, 0'50

pesetas

cada

giro.

Otrosobjetos, 0'35pesetascada 15 gramos o fraccin.

La

correspondencia por

avin,

ir franqueada como una carta co

y

adems

se le

pegarn

los sellos de la sobre

tasa

segn

destino.

Ejemplos-.

Una carta para el

Territorio

Nacional o para el Marrue

os Espaol, con

peso

de 15 gramos se franquear con un sello de 0'30,

de 0,05

Pro-Mlaga

y la sobre tasa de 0*50.

Total

0'85.

Una carta remitida a Baleares, Canarias,

I f n i

o Cabo Jubi llevar-

sello de 0'30,

otro

de 0'05,

Pro-Mlaga

y uno de l'OO sobre tasa.

V35.

Si

la correspondencia se

certifica,

se le

aadir

un sello de 0'30 a

anteriores y si con carcterde urgente, con uno de 0'20.

Para el

servicio

Internacional, pdanse en ventanilla, tarifas e i n


46/108

,t- 36 . . .

piiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiHHiiiiiiiiii

I

E n r i q u e

C .

F r c k e

C A R R O S

6

P R I N C I P A L

-

T I .

1 6 4 2

A P A R T A D O

4 0

T E L E G R A M A S :

F R I C K E

M A L A G A

|

Consignatario |

|

de

buques

|

| Seguros

martimos |

Comisario de

averas

\

Tra

n

sportes |

I Almacenes

I


47/108

G U I A

D E

M A L A G A

37

lillas de distancia de Mlaga

L a

milla

tiene 1.852 metros

Millas

A g u i l a s . . . . . . 155

Alborn . . . . . 8 1

Algeciras . . . . . 60

Alicante

:. . . 247

Asnera . . . . . 99

Barcelona 466

Bilbao .' . . . . . 914

Burriana

350

Cdiz L36

Cartagena 181

Casablanca. . . t t 253

Castelln . . ., 357

Ceuta 67

Corcubin

. . . . 609

Corua 673

Denia . . . I . . 294

Ferrol

677

Ganda 307

Qijn 749

Huelva i

1 . . . . 186

Larache 136

Las Palmas 770

Lisboa

368

Marn

; ., . . . . 583

Mazagn 298

Millas

Muros' . . . . . . 602

Pasages 997

Puebla . . . . . . 592

Rabat . 2 1 3

S a f f .

. . . , . . 371

San S e b a s t i n . . . . 954

Sta. Cruz de Tenerife. . 818

Santander

873

Sevilla

. . . .. . . 216

Tnger 90

Tarifa . . . . . . 75

Tarragona 431

Valencia

332

V i g o . . . . . . 575

M i l l a s

de

d i s t a n c i a e n t r e

M l a g a

y

p u n t o s

d e l a C o s t a

P e n i n s u l a r

Berlingas

.

Cabo Finisterre

Cabo de Gata.

Cabo Oropesa.

Cabo Palos .

Cabo Roca.

Cabo S.

Antonio

Cabo S. Vicente

397

605

104

359

200

359

282

250


48/108

38

IjiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiMiii^

B A Q U E R A I C A S A C E N T R A L :|

i

u u n n u r n k m m

DEL

GENE-

KUSCHE & l i p k RALSIM0FRANG028

M A R T I N S . A .

M

A

U l

G A

T e i e g r a m a s :

B A K U M A R

|

| C a s a

f u n d a d a

e n 1 8 4 7 ^ i l l p ^ 5 T e l f o n o 3 6 7 d

|

E

iiiiiiiHiiiiiiiiiiiiiMiiiMiiiiiiiiniiiiiiniMiiiiiiiniiiMniiiMinniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiiii

E

1 Consignatariosde Buques ::Agentesde Aduana

1

Comi s a r ios de A v e r a s i

Agentes de la Compaa de Seguros

NORD

D E U T S C H E

Transportes

internacionales

| Oficinas de Turismo:

V I A J E S

B A K U M A R

Buques

correosyde carga para Alemania,

Inglaterra, Francia, Italia, Blgica,

Portugal

y Amrica

M . f l e t e s

corridos

a todos los destinosE


49/108

Q U I A DE M A L A G A

39

Millas de distancia entre Cd i z

y algunos puertos

m e d i t e r r n e o s

Millas

Cartagena . . . , , . 314

Barcelona 587

Marsella . . . . . 7 6 2

T o l n

772

Q n o v a

923

Spezia 942

L i o r n a

938

a p l e s 1050

Spartivento . . . . 773

Palermo 988

Messina 1100

Siracusa 1105

M a l t a 1059

T n e z . . . . . . 863

A r g e l i a

485

Venecia. . . .. . . 1740

Constantinopla . . . 1875

Sfax. . . . . . . 1084

Fort

Said . . . . .1995

Trieste 1732

C o r f . . . . . . 1373

/

/

/

Millas

P a t r s 1412

Pircos 1565

S a l n i c a . . . . . 1771

G a l p o l i

1757

Danubio

2128

Odessa

2212

Sebastopol. . . . . 2162

Smirna 1721

Rodas

1709

T r i p o l i

2098

Beirut

2094

Jaffa 2082

A l e j a n d r a 1869

Ras al

H i i

. . . . 1475

M I L L A S

DE A 4 A L A G A A

R o

Janeiro .

Santos

.

Montevideo

.

Buenos Aires

4290

4476

5280

5380

ension

" V I C T O R I A "

No dejede Visitarla

i


50/108

- 40

i i i i i i i i n M t i i i i n i i i n i i u i i u i U M i i i i i i i i i i i i i i n n n i i i i M i i i n i i n i i i i n i n i H i i M i i i i i H i i i M M i i i i i i i i i i n i i i M U i ) :

C a b o

H e r m a n o s i

A r m a d o r e s

Servicio fijo con sus vapores

" CAR M E N " , " CABO P A E Z "

|

y "MARIA MARTI NE Z"

|

D E MALAGA,

para Ceuta,

Melilla,

Villa Sanjurjo

y

Larache

\

T

guía oficial de málaga 1938

Documents