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PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR GESTAR I GUIA GERAL

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    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR I

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    MINISTRIO DA EDUCAOSECRETARIA DE EDUCAO BSICA

    FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAODIRETORIA DE ASSISTNCIA A PROGRAMAS ESPECIAIS

    PROGRAMA GESTO DAAPRENDIZAGEM ESCOLAR

    GESTAR I

    GUIA GERAL

    BRASLIA2007

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    2007 FNDE/MEC

    Todos os direitos reservados ao Ministrio da Educao - MEC.Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida desde que citada a fonte.

    DIPRO/FNDE/MECVia N1 Leste - Pavilho das Metas

    70.150-900 - Braslia - DFTelefone (61) 3966-5902 / 5907

    Pgina na Internet: www.mec.gov.br

    IMPRESSO NO BRASIL

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    Apresentao.......................................................................................................... 7

    PARTE I - Informaes gerais sobre o Programa Gesto de Aprendizagem

    1 O Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I......................................9

    1.1 Contexto..................................................................................................9

    1.2 Populao-alvo.........................................................................................9

    1.3 Estratgia..................................................................................................9

    1.4 Aes integrantes do GESTAR I....................................................................91.5 Objetivo Geral.........................................................................................10

    2 Proposta Pedaggica....................................................................................11

    2.1 Fundamentos da Proposta Pedaggica........................................................11

    2.1.1 Educao de qualidade: um conceito..............................................11

    2.1.2 Concepo de escola...................................................................11

    2.1.3 Concepo de aprendizagem........................................................12

    2.1.4 Concepo de avaliao...............................................................13

    2.1.5 Concepo de apoio aprendizagem..............................................13

    2.1.6 Papel do professor........................................................................13

    2.1.7 Concepo de Formao Continuada em Servio.............................14

    2.1.8 Concepo de competncia..........................................................14

    2.2 Diretrizes para a elaborao das aes do Programa......................................16

    2.3 Competncias a serem formadas.................................................................19

    2.4 Currculo do Curso de Formao Continuada em Servio..............................20

    2.4.1 Atividades...................................................................................202.4.2 Matriz curricular..........................................................................21

    3 Implementao do GESTAR I.............................................................................22

    3.1 A Modalidade de Educao a Distncia...................................................22

    3.2 Os Sistemas Integrantes do .

    Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR..............................22

    3.2.1 Sistema Instrucional......................................................................23

    3.2.2 Sistema de apoio aprendizagem do professor.................................24

    Sumrio

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    PARTE II Orientaes para a implementao das atividades de apoio aprendizagem do aluno

    4 A organizao do AAA...........................................................................................................26

    4.1 O que so as Atividades de Apoio Aprendizagem dos alunos?............................

    26

    4.2 Quais os objetivos dos Cadernos de Apoio Aprendizagem do Aluno?................26

    4.3 Como esto organizados os AAAs?.............................................................................26

    4.4 Pressupostos de Lngua Portuguesa.............................................................................28

    4.5 Pressupostos de Matemtica.........................................................................................28

    5 Organizao do ambiente escolar para o desenvolvimento das AAAs..........................30

    5.1 Analisando os resultados do diagnstico de aprendizagem.....................................30

    5.2 Identificando os elementos da aprendizagem importantes para . a seleo do caderno/unidade/aula/atividade.........................................................31

    6 O papel dos principais envolvidos no processo de aprendizagem do aluno..................33

    6.1 Professor regente..........................................................................................................33

    6.2 Coordenador pedaggico da escola...........................................................................33

    6.3 Formador........................................................................................................................33

    6.4 Diretor de escola............................................................................................................34

    6.5 Pais..................................................................................................................................34

    ANEXOS

    Parte I

    Temas dos Cadernos de Teoria e Prtica Lngua Portuguesa............................................35

    Temas dos Cadernos de Teoria e Prtica Matemtica.......................................................41

    Descritores de desempenho (desejvel) dos alunos Lngua Portuguesa.........................46

    Descritores de desempenho (desejvel) dos alunos Matemtica....................................

    53

    Parte II

    Ementas dos Cadernos de Apoio Aprendizagem de Lngua Portuguesa........................58

    Ementas dos Cadernos de Apoio Aprendizagem de Matemtica...................................63

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    Caro Professor Cursista

    Estamos lhe apresentando, por meio deste Guia Geral, o Programa Gesto daAprendizagem Escolar GESTAR I.

    O objetivo que o impulsiona a desenvolver este Programa , com certeza, o dequem busca ser cada vez mais eficiente na sua ao pedaggica. E voc o conseguir,temos certeza!

    Para facilitar sua leitura, dividimos este texto em grandes tpicos, a saber:

    Parte I Informaes gerais sobre o Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I.

    Parte II Orientaes para a implementao das atividades de apoio aprendizagemdo aluno.

    Apresentao

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    9Guia Geral - GESTAR I

    Parte I

    O Programa

    1 O Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I

    1.1 Contexto

    O Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I apresenta-se como umconjunto de aes articuladas a serem desenvolvidas junto a professores habilitados paraatuar da 1a 4a srie ou do 2o ao 5o ano do Ensino Fundamental, que estejam emexerccio nas escolas pblicas do Brasil. Nesse contexto, o GESTAR I tem a finalidade decontribuir para a qualidade do atendimento ao aluno, reforando a competncia e aautonomia dos professores na sua prtica pedaggica.

    1.2 Populao-alvo

    A populao-alvo do GESTAR I constituda por escolas pblicas do EnsinoFundamental do Brasil.

    1.3 Estratgia

    Considerando a situao concreta dos professores participantes, especialmente ofato de j estarem em exerccio, o Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I ser desenvolvido na modalidade de educao a distncia, com momentospresenciais voltados para o acompanhamento da prtica e o apoio aprendizagem dosprofessores cursistas.

    Coerente com a finalidade a que se prope a qualidade do atendimento aoaluno , o Programa GESTAR I orienta a formao dos professores para a escola e oaluno do Ensino Fundamental. Assim, todos os esforos confluem para um importantealvo, a qualidade da aprendizagem nas quatro primeiras sries da fase de escolarizao

    (2o

    ao 5o

    ano do Ensino Fundamental), quando os alunos adquirem importantes ferramentaspara a elaborao das formas do pensamento.

    1.4 Aes integrantes do GESTAR I

    A orientao para a escola e para o aluno constitui a marca especfica do ProgramaGesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I. Como o prprio nome sugere, oGESTAR I mais do que um curso de formao continuada, incluindo outras aesarticuladas de interveno na prtica cotidiana do cursista.

    Assim, o Programa compreende:

    o desenvolvimento de um curso de Formao Continuada em Servioa serdesenvolvido ao longo de quatro semestres/mdulos;

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    a nfase na importncia da Avaliao Diagnstica dos Alunos, cujos professoresparticipam do curso de formao, com base nos descritores de Lngua Portuguesa ede Matemtica, includos nos anexos;

    a organizao de atividades de auto-avaliao para os professores visando ao

    mapeamento do seu desenvolvimento profissional;

    a organizao de um acervo de aulas de Lngua Portuguesa e de Matemtica,como recurso de Apoio Aprendizagemdos alunos.

    Considerando a opo pelo foco na escola e no aluno, o curso de FormaoContinuada em Servio aborda prioritariamente as reas de Lngua Portuguesa eMatemtica, no currculo da 1a 4asrie ou do 2oao 5oano do Ensino Fundamental,visando no apenas construo de contedos, mas tambm ao desenvolvimento dalinguagem escrita e da linguagem matemtica, que se prestam necessidade de trabalhar

    com o pensamento lgico, as relaes simblicas, as representaes, as expresses, ainterpretao e a construo de sentidos.

    A inteno qualificar o professor no processo de ensino e aprendizagem, darcondies s crianas para a aquisio, o desenvolvimento e o domnio de sistemas derepresentao da linguagem escrita e da matemtica, e dos contedos que as duaslinguagens veiculam.

    1.5 Objetivo geral

    O objetivo geral do Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I

    provocar transformaes

    nas prticas de aprendizagem dos alunos, para que construam conhecimentose desenvolvam capacidades de uso da lngua e da matemtica, adquirindoferramentas para: (a) elaborar formas de pensar; (b) analisar e criticar informaes,fatos e situaes; (c) relacionar-se com outras pessoas; (d) julgar e atuar com autonomianos mbitos poltico, econmico e social de seu contexto de vida;

    na qualidade do ensino, tornando os professores competentes e autnomospara: (a) imprimir ao seu trabalho as diretrizes curriculares de seu Estado e Municpio,

    incorporando as diretrizes curriculares nacionais e adequando-as s condies locais;(b) desencadear e conduzir um processo de ensino que pressuponha a concepode aprendizagem expressa no pargrafo precedente;

    na ao pedaggica da direo e do corpo docente, favorecendo a construocoletiva e compartilhada de uma viso fundamentada do processo de ensino eaprendizagem que resulte em benefcios para a implementao, o acompanhamentoe a avaliao;

    na reflexo sobre as representaes acerca do magistrio, do seu papel social

    e das competncias que dele so exigidas.

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    2 Proposta Pedaggica

    O Programa GESTAR I orienta-se pelo que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases (LeiFederal no9.394), inspirada na Constituio de 1988, sobre os fins da educao: o plenodesenvolvimento do educando e o seu preparo para o exerccio da cidadania e para o

    trabalho.

    Assim, os professores so estimulados a refletirem quanto:

    ao que aprender e ensinar;

    definio de objetivos, contedos, modos de avaliao e orientaesdidticas;

    aos indicadores de contedo e s orientaes didticas para as reas de Lngua

    Portuguesa e de Matemtica.

    A partir desse quadro de referncia, foram definidos os fundamentos da PropostaPedaggica do GESTAR I.

    2.1 Fundamentos da Proposta Pedaggica

    2.1.1Educao de qualidade: um conceito

    Um primeiro fundamento da Proposta Pedaggica afirma que uma educao dequalidade deve contribuir para a realizao do ser humano,

    facilitando seu acesso aos conhecimentos socialmente produzidos, orientando-o na construo/utilizao de mltiplas linguagens e de conhecimentos histrico-sociais, cientficos e tecnolgicos;

    promovendo os valores culturais e polticos de uma sociedade democrtica,solidria e participativa;

    preparando o indivduo para o mundo produtivo reclamado pelo sistemaeconmico, no no sentido de dar-lhe formao para a ocupao de um determinado

    posto de trabalho, mas de desenvolver-lhe capacidades bsicas para: (a) compreendere transformar o mundo produtivo; (b) comunicar-se adequadamente nas formas orale escrita; (c) trabalhar em equipe; e (d) exercer a funo produtiva de maneiracriativa e crtica.

    2.1.2Concepo de escola

    Como agncia responsvel pela educao bsica dos cidados, cabe escolaorganizar as condies necessrias para que o aluno tenha acesso aos conhecimentossocialmente produzidos. Mas que tipo de conhecimento a sociedade requer, hoje, dos

    cidados?Sem dvida, os conhecimentos que permitem compreender a realidade e operar

    sobre ela, funcionando como instrumentos para o desenvolvimento e a socializao dos

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    sujeitos e para o exerccio da cidadania. Isso vlido tanto para as disciplinas relacionadas cultura humanstica, quanto para aquelas relacionadas cultura tecnolgica.

    Assim, necessrio que a escola se comprometa com o desenvolvimento dacapacidade de aprendizagem do aluno, de modo a permitir que ele seja sujeito de sua

    prpria formao e esteja preparado para estar em permanente processo de aprendizagem.

    2.1.3Concepo de aprendizagem

    As concepes de educao e de escola mencionadas nos itens precedentes exigemque o aluno, o sujeito da aprendizagem, seja tratado como o personagem principal doprocesso educativo. Assim, torna-se indispensvel considerar as etapas do seudesenvolvimento e conhecer as capacidades intelectuais e afetivas especficas de cadauma. Qualquer proposta de ensino e de organizao pedaggica deve ter em conta odesenvolvimento que o aluno j atingiu, as formas de pensamento de que ele j dispe e

    os conhecimentos que construiu.

    Na base dessas afirmativas, encontra-se a opo do GESTAR I por um princpioconstrutivista o sujeito constri ativamente o objeto do conhecimento, isto , o sujeitoativo aprende basicamente a partir de suas aes sobre os objetos, e constri suas prpriascategorias de pensamento, ao mesmo tempo que organiza seu mundo.

    O sujeito no faz isso isoladamente, pois age sobre o meio, que cultural, deacordo com significaes j elaboradas por ele na vida social, abrindo-se para novosconhecimentos, apropriando-se deles e modificando sua forma de agir. Ao quadro geraldo construtivismo, acrescenta-se, portanto, a perspectiva interacionista: a interao do

    sujeito com o ambiente social, concebido como externo a ele, oferece algumas condiesimportantes para o desenvolvimento das capacidades mentais superiores e doconhecimento.

    Mas o que uma atividade significativa? A atividade do sujeito significativa namedida em que, ao elabor-la, percebe relaes entre novos contedos ou situaes eos conhecimentos previamente construdos por ele. Nesse quadro, possvel compreenderpor que se diz que toda atividade preparada para a sala de aula deve partir da realidadedo aluno.

    No entanto, essa realidade do aluno tem sido compreendida erroneamente comoalgo que fica restrito ao conjunto de bens culturais e experincias a que cada criana temacesso, no meio social em que vive. Tem sido identificada, exclusivamente, como osconhecimentos originados nos contatos com a famlia, os vizinhos, os amigos, enfim,com os grupos sociais que a criana freqenta ou que servem de referncia para interpretaras informaes que lhe chegam, pelos meios de comunicao. Assim, cria-se uma falsaidia segundo a qual a aprendizagem da criana se limitaria quilo que a cerca.

    De fato, muito mais do que isso, pois, na concepo que vem sendo aqui analisada,realidade algo bem abrangente, compreendendo formas de pensar, de elaborar hipteses,

    de test-las, de organiz-las em quadros tericos e explicativos e, ainda, conceitos econtedos j formalizados.

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    Outro aspecto a considerar diz respeito atribuio de significado, que faz parte daaprendizagem. Quem atribui significado sempre o aluno, individualmente. Isso, contudo,no significa que, em cada sujeito, se d toda a formalizao de um saber construdo apartir dele. Na medida em que os significados referem-se a conhecimentos socialmenteestruturados, o caminho para incorpor-los passa pela relao com outro, embora a

    indispensvel ao organizadora do sujeito seja individual.

    2.1.4Concepo de avaliao

    O modo como um programa ou curso encara a avaliao reflete as concepes deensino e aprendizagem que adota. Um ensino pautado na transmisso de conhecimentosj elaborados exige dos alunos a incorporao de uma grande quantidade de informaesdefinitivas. Esses conhecimentos, uma vez transmitidos, devem ser reproduzidos pelosalunos, sobretudo no ato de avaliao. Em tais circunstncias, os erros, e dvidas soevidncias de fracasso, uma vez que revelam o distanciamento entre o desempenho do

    aluno e o padro ideal.

    Entretanto na concepo que vem sendo aqui delineada, os erros e as dvidas soentendidos como altamente educativos. A anlise deles fundamental para que o professorcompreenda como os estudantes esto interpretando os fatos e construindo os conceitos.Assim, a avaliao torna-se um trabalho com sentido investigativo/diagnstico, a partirdo qual o professor vislumbra novas oportunidades para o estudante continuar aaprendizagem.

    2.1.5Concepo de apoio aprendizagem

    Nas consideraes feitas no pargrafo anterior, percebe-se que o ProgramaGESTAR I concebe a avaliao como um processo investigativo que torna possvel: (a)compreender melhor as dificuldades do aluno; (b) redimensionar o ensino e propiciarnovas condies de aprendizagem que ofeream apoio atividade do aluno eoportunidade para que ele aprofunde seus estudos. Esse processo cria alternativas pararetomar percursos de construo do conhecimento em que o aluno apresente dificuldadesmaiores.

    2.1.6Papel do professor

    Quando se entende que a criana quem realiza sua aprendizagem, fica umaquesto: qual o papel do professor na escola?

    Na perspectiva construtivista da educao, o professor quem organiza as situaesde aprendizagem e quem estabelece a mediao entre o aluno e o contedo a seraprendido. Assim, ensino e aprendizagem no se separam, embora constituam processosdistintos.

    Por muito tempo, a prtica escolar esteve focada no processo de ensino. Essaprioridade manifestava-se por uma ateno especial dada s tcnicas, s estratgias

    didticas, em detrimento da investigao rigorosa sobre as caractersticas especficas doaluno e do processo de aprendizagem.

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    Guia Geral - GESTAR I

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    Hoje muitas pesquisas indicam que o processo de ensino deve orientar-se pelomodo como os alunos elaboram a representao pessoal dos contedos com os quaisinteragem. As perspectivas construtivista e interacionista, na educao, trouxeram considerao dos educadores a importncia da mobilizao das experincias prvias, anatureza ativa e progressiva da aprendizagem e a importncia do trabalho cooperativo

    na construo do conhecimento.

    Assim, considerando o papel do professor como mediador entre o aluno e o contedoa aprender, exige-se dele a capacidade de criar o contexto adequado para que ocorrarealmente a aprendizagem. fundamental que ele desenvolva uma postura investigativapara acompanhar o processo de aprendizagem e nele intervir. Preparar-se para essepapel hoje uma exigncia do trabalho docente. Nesse quadro, a formao inicial,geralmente alcanada pela concluso de um curso de nvel mdio profissionalizante,no mais suficiente, sendo necessrio lanar mo de programas de formao continuadaem servio.

    2.1.7Concepo de Formao Continuada em Servio

    Por formao continuada em servio entende-se o processo permanente e sistemticode atualizao de um profissional, tendo em vista o desenvolvimento de novos saberesadvindos da produo de conhecimento e da divulgao cada vez mais rpida desseconhecimento pelos meios de comunicao.

    A necessidade permanente de atualizao no significa, contudo, que a formaocontinuada se construa to somente por meio da acumulao de cursos. Ela deve comportaruma relao essencial e estreita com a dimenso da prtica no cotidiano da escola.

    Para que essa relao se estabelea, preciso entender que a ao pedaggica sed num movimento contnuo de aoreflexo sobre a aoao. Entende-se aqui aao primeira como a que o professor desenvolve de um determinado modo, por intuioou por costume, a partir da imitao de um modelo, ou da reflexo baseada no bomsenso. O processo de formao continuada em servio coloca em foco essa ao intuitivaou costumeira e, a partir de um suporte terico organizado, estimula a reflexo crticadesse professor, que rev, amplia ou confirma sua prtica, resultando da uma aoaprimorada ou reformulada. Assim, no processo de aoreflexo, no se separam dateoria e da prtica, mas, ao contrrio, articulam-se as duas vertentes para produzir um

    novo olhar sobre a ao pedaggica, o que contribui para o professor construir suaautonomia profissional e no simplesmente reproduzir prticas ou confirmar teorias deoutros.

    2.1.8Concepo de competncia

    A formao docente tanto inicial como continuada demanda o desenvolvimentode competncias pelo professor no desempenho de seu papel no processo de ensino ede aprendizagem, atendendo sempre ao movimento de ao reflexo sobre aaoreorientao da ao.

    O conceito de competncia complexo e possui mltiplas dimenses. Para ficilitara compreenso, contudo, podemos esquematiz-lo da maneira como se v nos quadros1 e 2, a seguir;

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    15Guia Geral - GESTAR I

    SIGNIFICADODECOMPETNCIA

    Ser competente , diante de uma situao-problema,

    identificar os pontos importantes que ela apresenta;

    mobilizar recursos disponveis:

    (a) conhecimentos/saber;

    (b) habilidades/saber fazer;

    (c) atitudes/ser;

    articular esses recursos em vista dos pontos identificados;

    tomar a melhor deciso/fazer o encaminhamento adequado.

    Quadro 1

    Quadro 2

    SIGNIFICADODECOMPETNCIA: Pontos-chave

    Recursos Situao-problema

    Deciso/Encaminhamento

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    2.2 Diretrizes para a elaborao das aes do Programa

    Organizado para alcanar os professores de diversas regies do pas, o ProgramaGesto de Aprendizagem Escolar GESTAR I se prope a instaurar um processo queconsidere e valorize a formao inicial e prtica do professor, sem reduzir esse processo

    a um treinamento de carter tecnicista ou a uma capacitao que pressuponha darcapacidade ao professor para o exerccio de seu trabalho. Com base nos fundamentosexplicitados no tpico anterior, a proposta do GESTAR I pauta-se pelas diretrizesapresentadas a seguir.

    VALORIZAR A ARTICULAO ENTRE A FORMAO E O PROJETO DAESCOLA

    A implementao do Programa considera que o processo de formao constri-sena articulao entre o que posto no horizonte como ideal a ser atingido e o que a

    realidade da escola, em termos de seus projetos profissionais e organizacionais. noencontro dessas duas linhas que se pode realizar uma transformao real conseqente,com a participao de todos os envolvidos, os quais se dispem a aprender a partir deseu prprio trabalho.

    Concebido para ser implementado em escolas que aderiram ao Plano deDesenvolvimento da Escola PDE-Escola, o processo de formao continuada somenteser significativo se considerar a proposta pedaggica da escola.

    Nesse sentido, a base sobre a qual se comea a construir a implementao do Programa a realidade da escola, entendida como:

    (a) o conjunto de recursos fsicos e humanos de que ela dispe;

    (b) as expectativas dos educadores e da comunidade sobre suas metas;

    (c) a capacidade que vem demonstrando de realizar integral ou parcialmenteessas expectativas.

    ESTIMULAR UMA PERSPECTIVA REFLEXIVO-CRTICA QUE OFEREA AOSPROFESSORES OS MEIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO

    AUTNOMO E FACILITE A DINMICA DA AUTO-FORMAO

    Ao encaminhar qualquer atividade do Programa, procura-se problematizar situaesvividas ou simuladas de prtica de sala de aula, de avaliao ou de reforo deaprendizagem.

    A reflexo sobre essas questes permite o acesso teoria necessria para compreend-las, como tambm para apontar as alternativas prticas envolvidas em cada situao.Assim, a articulao entre teoria e prtica permitir estabelecer uma relao significativacom a prtica real ou pressuposta do professor, o que lhe facilita a autoformao e atende

    sua necessidade de compreender e de questionar seus prprios modelos de trabalho.O Programa, alm disso, considera o desafio de restaurar o valor social, a dignidade

    e a identidade dos professores, agentes diretos da renovao a que se prope. Faz isso

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    17Guia Geral - GESTAR I

    por meio de textos e atividades integradoras que tm como objetivo devolver-lhes umaesperana comprometida e realista, estimulando um processo de profissionalizao comface nova, resultado da (re)significao de seu trabalho e de seu papel insubstituvel.

    CONSIDERAR OS SABERES DOS PROFESSORES, SUA PRTICA, SUA

    IDENTIDADE PROFISSIONAL, SUA EXPERINCIA DE VIDA

    Em cada escola, o Programa prev a existncia de dois formadores de professoresque tm como uma de suas funes conhecer o cursista, ajud-lo a organizar seusestudos e estimular sua reflexo, levando em conta que cada um tem percursos formativos,experincias e valores prprios.

    COMPREENDER QUE A FORMAO CONTINUADA EM SERVIO PASSAPELA EXPERIMENTAO E INOVAO DE MODOS DE TRABALHOPEDAGGICO

    O processo de formao desestabiliza, em alguns momentos, os conhecimentos e,principalmente, os modos de trabalho pedaggico j cristalizados na prtica do professor.

    Para enfrentar esses momentos, o Programa procura fortalecer uma postura maisinvestigativa do professor, estimulando o trabalho em equipe, a pesquisa e o hbito derealizar a anlise e a reflexo sobre as aes, como meios para desenvolver o pensamentoautnomo.

    RESPEITAR O TEMPO PARA ACOMODAR AS INOVAES E AS MUDANASE PARA REFAZER AS IDENTIDADES

    O tempo necessrio para cada professor rever seu percurso formativo e refazer suaprtica, se necessrio, depende do que prprio de cada um.

    Os formadores de professores, responsveis pela coordenao do processo deformao, sero orientados para identificar os ritmos individuais e para conduzir o processoconsiderando esses ritmos.

    REVESTIR O PROCESSO DE FORMAO DA ESPECIFICIDADE DOCONHECIMENTO DIDTICO

    O Programa tem como foco duas reas do conhecimento, que constituem umaparte substantiva do currculo dos anos iniciais do Ensino Fundamental: Lngua Portuguesae Matemtica.

    O que se estabelece como eixo do Programa GESTAR I que os professores dominemo conhecimento das duas reas e tambm os conhecimentos relativos ao processo deaprendizagem dos alunos e s situaes didticas necessrias para que estes se apropriemdos conhecimentos.

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    Assim, os professores so estimulados a desenvolver uma postura que comportacertas aes, como as que seguem:

    compor sua sala de aula com materiais diversificados que os alunospossam ver e manipular tendo em vista a resoluo de problemas;

    criar situaes em que os alunos sejam desafiados e as quais estimulema reflexo e a descoberta. Atividades desafiadoras mobilizam esquemas comoos de identificar, observar, comparar, diferenciar, classificar, seriar, localizar notempo e no espao, descrever, explicar, coletar, analisar, sintetizar, propor ecomprovar hipteses, concluir, deduzir, conceituar, interpretar, escolher, justificar,avaliar e julgar;

    investir esforos na construo de relaes adequadas a uma efetivainterao do professor com os alunos e dos alunos uns com os outros. A

    linguagem tem um lugar importante nos primeiros anos de aprendizagem:deve-se, por meio dela, estimular a interao dos alunos em atividades degrupo que envolvam cooperao e troca de idias. Assim, a situao socialde sala de aula no pode ser autoritria, repressiva, esvaziada de uma relaohumana e de vida. Uma real interao pressupe que a situao de sala deaula d condies para que os alunos e professor atuem verdadeiramentecomo interlocutores, informando-se e informando, aceitando e discutindo,recebendo e propondo;

    dar ateno especial ao conjunto das aprendizagens que no ocorreram,de acordo com as orientaes do prprio GESTAR I. Esse processo, que busca

    oferecer alternativas para retomar o percurso de construo dos conhecimentosnos quais os alunos tiveram dificuldades, atende prioritariamente os objetivosde:

    (a) oferecer novos caminhos (metodologias e estratgias inovadoras)para apoiar a aprendizagem de Lngua Portuguesa e de Matemtica;

    (b) criar condies favorveis aquisio de habilidades gerais,integradoras de todas as disciplinas;

    (c) aprofundar e ampliar conhecimentos adquiridos.

    IMPRIMIR AO PROCESSO AS DIMENSES COLETIVA E INDIVIDUAL

    Cada reunio de estudo prevista no Programa deve constituir um momento privilegiadode interao, de troca dos saberes, de formao de uma rede em que se entrelacemexperincias vrias, podendo ocorrer em cada escola ou num conjunto de escolas.

    A mesma interao deve ocorrer nas aes de atendimento individual e na assistncias aulas dos professores. Essas aes, se bem conduzidas, devem facilitar a construo

    de um clima cooperativo e de confiana necessrio implementao do projetopedaggico das escolas atendidas pelo Programa.

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    2.3 Competncias a serem formadas

    Considerando o objetivo geral do Programa GESTAR I e levando em conta osfundamentos e as diretrizes de sua proposta pedaggica, espera-se que os professorescursistas desenvolvam as competncias relacionadas a seguir:

    QUANTO AO ENSINO E APRENDIZAGEM:

    dominar conceitos bsicos e relaes entre conceitos das reas de LnguaPortuguesa e de Matemtica, numa perspectiva atualizada e interdisciplinardessas reas;

    dominar conceitos bsicos e relaes entre conceitos do campo deconhecimento sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, considerando asespecificidades da faixa etria correspondente aos quatro anos iniciais do

    Ensino Fundamental;

    planejar situaes de aprendizagem efetiva e de qualidade, considerandoa realidade cultural e as expectativas dos alunos, sua maneira de aprender eas caractersticas das reas de Lngua Portuguesa e de Matemtica;

    desenvolver situaes de aprendizagem, de modo a mobilizar interesses,experincias e conceitos prvios dos alunos e a estimul-los a construir novosconhecimentos;

    fazer uma gesto democrtica da classe, incentivando os alunos,

    adequando o tempo didtico s suas necessidades, promovendo a circulaode informaes, estimulando a participao e respeitando diferentes pontosde vista.

    RELATIVAMENTE S ATIVIDADES DE APOIO APRENDIZAGEM:

    analisar o desempenho dos alunos e interpretar defasagens e dificuldadesapresentadas por eles em relao aprendizagem;

    organizar o processo de retomada das aprendizagens no ocorridas, em

    sala de aula ou em grupos especiais.

    RELATIVAMENTE S PRPRIAS RESPONSABILIDADES EDESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL:

    dominar a Proposta Pedaggica da Escola, participando da respectivaformulao/reformulao, e situando sua prpria atividade docente no marcodesses documentos;

    mostrar disponibilidade para rever conhecimentos e pontos de vista, a

    partir da proposta do Programa GESTAR I e de orientaes atualizadas para oensino dos contedos de Lngua Portuguesa e de Matemtica;

    elaborar projetos individuais de estudo e de aperfeioamento;

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    2.4 Currculo do Curso de Formao Continuada em Servio

    A partir dos elementos focalizados nos tpicos anteriores, fica mais claro o significadodo currculo do Curso de Formao Continuada em Servio, que est sintetizado nasatividades e na matriz apresentadas a seguir:

    2.4.1 Atividades

    O Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I procura garantir aqualidade do processo de ensino e aprendizagem por meio de atividades de estudoindividual a distncia e de atividades presenciais: sesses de introduo dos cadernos deteoria e prtica (TP), reunies e oficinas de trabalho para estudos das TPs, planejamentodo ensino.

    Atividades individuais a distncia

    As atividades individuais a distncia destinam-se ao estudo sistematizado doscontedos do Curso de Formao Continuada em Servio, que contempla:

    Lngua Portuguesa

    8 cadernos de Teoria e Prtica;

    7 cadernos de Atividades de Apoio Aprendizagem dos alunos.

    Matemtica

    8 cadernos de Teoria e Prtica;

    7 cadernos de Atividades de Apoio Aprendizagem dos alunos.

    Atividades presenciais

    Sesses Presenciais Semanais

    As Sesses Presenciais Semanais sero desenvolvidas por meio de reunies e oficinasde trabalho destinadas a:

    (a) atendimento s dificuldades dos professores, em plantes individuais;

    (b) acompanhamento das atividades realizadas em sala de aula;

    participar da elaborao de projetos coletivos de estudo e dedesenvolvimento da equipe escolar, mostrando disponibilidade para colaborare para socializar saberes e conquistas pessoais;

    avaliar e rever sua prpria atuao, empenhando-se em um processo

    contnuo de aperfeioamento profissional.

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    Matriz Curricular

    Teoria e Prtica (TP)Temas por reas temticasSemestre/

    MduloTeoria e Prtica

    Lngua Portuguesa Matemtica

    Teoria e Prtica 1 Planejando o Ensino de LnguaPortuguesa

    Planejando o Ensino deMatemtica

    Teoria e Prtica 2Linguagem, lngua, discurso etexto

    Nmero natural: conceitoe representao

    Teoria e Prtica 3 Processos de leitura e deproduo de textos Operaes com nmerosnaturais

    1o

    Teoria e Prtica 4Leitura e produo de textosnarrativos ficcionais

    Medidas e grandezas

    Teoria e Prtica 5Leitura e produo de textos:histrias em quadrinhos, texto

    jornalstico e texto publicitrioGeometria I

    Teoria e Prtica 6Leitura e produo de textopotico, texto epistolar e texto

    informativo

    Nmero racional:

    conceito e representao

    Teoria e Prtica 7 Literatura infantilGeometria II: figurasplanas caractersticasgeomtricas e mtricas

    2o

    Teoria e Prtica 8 Anlise LingsticaOperaes com nmerosracionais

    (c) avaliao das atividades individuais realizadas a distncia. As SessesPresenciais Semanais sero conduzidas, alternadamente, pelos formadores (um deLngua Portuguesa e outro de Matemtica), cada um com freqncia quinzenal, jque os professores participaro de ambas, semanalmente.

    2.4.2 Matriz curricular

    O Curso de Formao Continuada em Servio est estruturado na matriz curricularapresentada a seguir. O Programa de Formao Continuada orientado pelos currculosde Lngua Portuguesa e Matemtica das quatro primeiras sries do Ensino Fundamental(2oao 5oano).

    Quadro 3

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    3 Implementao do GESTAR I

    A opo por desenvolver o GESTAR I na modalidade de educao a distncialevou em conta a disperso geogrfica da populao-alvo. As vantagens da educao adistncia para dar conta de situaes como essa so explicitadas no tpico 3.1, fornecendo

    o referencial para a definio dos sistemas integrados que do suporte implementaodo Programa.

    3.1 A Modalidade de Educao a Distncia

    A educao a distncia tem sido compreendida, cada vez mais, como um meio depropiciar, com qualidade, uma estrutura flexvel para os processos educacionais, sem aexigncia da coordenao dos tempos e espaos dos alunos e dos professores. Nos itensseguintes, mencionam-se algumas das possibilidades e vantagens oferecidas por essamodalidade de educao.

    o local para realizao do estudo determinado pelo aluno;

    a articulao entre o estudo e o trabalho que o aluno realiza se faz de formasignificativa;

    a continuidade do estudo, no decorrer de um perodo longo, permite aassimilao e o amadurecimento de novos conceitos, a articulao com o trabalhoem tempo real, o acompanhamento e a avaliao da prtica pedaggica;

    os materiais elaborados para atender as caractersticas da modalidade de

    educao a distncia apresentam a articulao necessria entre as vrias partes deuma organizao modular, a linguagem, a clareza, a objetividade indispensveis, aseleo de contedos tericos bem estruturados, a quantidade de informaoadequada aos tempos e s necessidades dos alunos;

    o estudo e a prtica dos alunos so acompanhados e assistidos por formadorespreparados especialmente para essa finalidade.

    Considerando esses pontos, o Programa GESTAR I procura garantir a qualidade doprocesso de ensino e aprendizagem por meio dos seguintes elementos:

    a) utilizao de materiais impressos que sero complementados pela orientaode formadores e tutores e por um servio de comunicao permanente entre osprofessores cursistas, os formadores e os tcnicos responsveis pela implementaodo curso;

    b) acompanhamento, pelo formador, das atividades auto-instrucionais do professorcursista e da atuao deste em sala de aula e no mbito mais geral da escola(Sesses Presenciais);

    3.2 Os Sistemas Integrantes do Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR IA implementao do Programa GESTAR I ser feita por meio de estudos presencias

    e a distncia.

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    3.2.1 Sistema Instrucional

    O sistema Instrucional inclui um conjunto de materiais para o professor, tendo emvista o desenvolvimento do currculo apresentado no tpico 2.4.2.

    Cadernos de Teoria e Prtica TP

    O Programa estrutura-se de forma a permitir que sejam desenvolvidos 4 TP deLngua Portuguesa ou 4 TP de Matemtica por semestre.

    Em Lngua Portuguesa, so privilegiados os temas referentes s formas e usos dalngua oral e da lngua escrita, particularmente os processos de leitura, produo detextos e anlises lingsticas. O domnio dos usos e das formas da linguagem o foco daaprendizagem nas quatro primeiros sries do Ensino Fundamental (2oao 5oano) e, paratanto, so considerados e analisados com o professor os processos de aquisio e de

    desenvolvimento de linguagem nesse segmento da escolarizao.

    Em Matemtica, os temas abordam aspectos relativos:

    (a) conceitualizao de nmeros e de Sistema de Numerao Decimal;

    (b) s idias das operaes, as relaes entre elas e seus algoritmos;

    (c) observao das formas e do espao na Geometria;

    (d) s noes sobre grandezas e medidas.

    Para o processo de aprendizagem, todos esses aspectos so examinados em situaes-problema.

    Cada Caderno de Teoria e Prtica consta de:

    (a) uma pgina de apresentao do bloco ou TP;

    (b) 3 unidades de contedo especfico;

    (c) uma Lio de Casa, a cada unidade, para ser concluda na Sesso Presencialde Avaliao, no final de cada mdulo;

    (d) comentrios sobre as respostas esperadas dos professores em relao satividades integradas propostas;

    (e) uma bibliografia comentada;

    (f) oficinas de formao na verso para o professor.

    Cada unidade dos documentos ser elaborada levando em considerao o nmerode horas semanais de estudo que o professor poder realizar a distncia. O recursoutilizado para isso ser o de criar at 3 sees por unidade, que sero introduzidas por

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    um objetivo especfico e concludas com uma proposta de atividade de sntese ou umachamada que sistematize os principais aspectos tratados naquela seo.

    importante lembrar que os documentos propem, de forma dialgica, o estudodos fundamentos tericos e das condies didticas para o desenvolvimento dos contedos,

    considerando a perspectiva construtivista no processo de aprendizagem. So fornecidoselementos para que o professor desenvolva estratgias de apropriao do conhecimentoe de sua aplicao em sala de aula.

    3.2.2Sistema de apoio aprendizagem do professor

    O apoio aprendizagem se d pela ao do formador e tutor que, ao considerar asespecificidades da escola, implementa as aes do GESTAR I, assumindo como principaisatribuies:

    a) Planejar:

    as sesses presenciais semanais;

    o processo de atendimento individual quinzenal;

    o acompanhamento da prtica pedaggica do professor;

    o processo de apoio aprendizagem do aluno.

    b) Coordenar:

    as sesses presenciais semanais;

    as sesses presenciais introdutrias.

    c) Articular:

    a seleo das escolas para participarem do GESTAR I;

    a apresentao e a divulgao do GESTAR I nas escolas;

    o GESTAR I com a Proposta Pedaggica da Escola.

    d) Acompanhar/orientar:

    o estudo individual do professor;

    a prtica pedaggica do professor;

    a ao do coordenador da escola no acompanhamento da prtica

    pedaggica cotidiana do professor.

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    e) Avaliar, registrando e analisando indicadores de desempenho:

    o desenvolvimento do professor;

    as atividades de implementao;

    o impacto do Programa na escola.

    f) Formar-se para exercer a funo de formador:

    estudando os documentos subsidirios s aes, analisando cada um erealizando as aes propostas;

    aprofundando o estudo com as leituras indicadas;

    participando de todas as etapas do curso de formao;

    participando de grupos de estudos ligados funo de formador.

    Organizao do tempo de formador e tutor

    Como se disse antes, tanto as atividades individuais quanto as coletivas serodesenvolvidas com o apoio de formadores e tutores para cada disciplina, que atuarocomo orientadores da formao dos professores. Cada formador ficar responsvel pororientar o conjunto de professores das escolas sob sua responsabilidade. A organizaodo tempo desses profissionais dar-se- de tal forma que cada escola contar com a

    presena de um dos formadores, garantindo o carter de continuidade ao processo deformao em servio.

    As horas de permanncia na escola sero utilizadas para: (a) desenvolvimento deoficinas de trabalho com o conjunto de professores da escola; (b) orientaes para asuperao de dificuldades especficas dos professores, em plantes de atendimentoindividual; (c) acompanhamento das atividades realizadas em sala de aula; (d) avaliaodas atividades individuais a distncia.

    A distribuio da carga horria semanal dos formadores, ao longo do tempo de

    durao do Programa, prev que cada um ter um dia semanal disponvel para investirem seu prprio processo de formao e para preparar as atividades presenciais (SessesPresenciais Semanais). possvel definir um dia semanal comum a todos os formadorespara a realizao dessas atividades, estratgia que dar oportunidade de se constituremgrupos de estudo mais sistematizados, garantindo a possibilidade de se instituir um processocompartilhado de formao de formadores.

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    Parte II

    Orientaes para a

    implementao das atividades

    4 A organizao do AAA

    4.1 O que so as Atividades de Apoio Aprendizagem dos alunos?

    O GESTAR possui uma ao especfica de apoio aprendizagem dos alunos de 1aa4asrie do Ensino Fundamental (2oao 5oano) em Lngua Portuguesa e Matemtica, quefoi organizada em cadernos denominados AAA.

    Especificamente, os AAAs se constituem em aulas que propem a mobilizao deconhecimentos prvios e esquemas cognitivos j construdos, retomando, por vezes,conceitos e procedimentos desenvolvidos em aulas anteriores da mesma unidade. Taisatividades de mobilizao permitem que os alunos construam e compartilhem hipteses,troquem idias, interagindo oralmente, avaliando e reorganizando continuamente seuprocesso de aprendizagem.

    As seqncias didticas propem sempre um desafio cognitivo a ser vencido, exigindouma postura ativa e reflexiva, levando os alunos a se apropriarem de um novoconhecimento a partir do que j conhecem. Assim, as diversas atividades de uma aulaaparecem articuladas, conduzindo os estudantes a um processo de finalizao e sntese.

    4.2 Quais os objetivos dos Cadernos de Apoio Aprendizagem do Aluno?

    Esse apoio constitui na oferta de vrias situaes didticas que visam:

    subsidiar as aulas com atividades individualizadas aos alunos que se diferemquanto ao ritmo e forma de aprendizagem;

    dar condies a todos os alunos para se integrarem aos processos de ensino e

    aprendizagem que ocorrem regularmente nas classes;

    apresentar ao aluno formas diferenciadas de resoluo de problemas as quaisdependem da constituio de conceitos e lgicas do pensar envolvendo novasestratgias complementares quelas empregadas no cotidiano da sala de aula.

    4.3 Como esto organizados os AAAs?

    Os AAAs so organizados em 7 cadernos de Apoio Aprendizagem da rea deMatemtica e 7 cadernos de Lngua Portuguesa. Esses cadernos contm sugestes de

    situaes significativas de aprendizagem para os alunos, com orientaes metodolgicaspara os professores, e so complementares aos cadernos de Teoria e Prtica. Ou seja, ostemas abordados nos cadernos de Apoio Aprendizagem correspondem aos que so

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    27Guia Geral - GESTAR I

    tratados nos Cadernos de Teoria e Prtica. A partir do Caderno de Teoria e Prtica 2 oprofessor possui um caderno de AAA complementar (ver ementa em anexo).

    O que se pretende com esse material oferecer um banco de aulas que possamenriquecer as atividades de sala de aula, e provocar uma discusso e ampliao do

    entendimento de como realizar a transposio didtica dos temas conceituais estudadospelo professor.

    Cada conjunto de aulas desenvolve uma srie de atividades para apoiar aaprendizagem dos contedos em que esto sendo trabalhados nos cadernos de Teoria ePrtica do professor. Cada aula identificada com cabealho, facilitando o trabalho deorganizao das aulas.

    As aulas esto organizadas de modo a garantir o desenvolvimento de determinadoscontedos e habilidades, e a sua ordenao deve ficar a critrio de cada professor,

    adaptando-se s necessidades apresentadas pelo grupo de alunos. O professor deve terautonomia para utilizar as aulas na seqncia que melhor atendam s necessidades dosalunos.

    Vale ressaltar que o uso dos AAAs deve garantir a manuteno de uma unidadedidtica, seqenciada e articulada, que possibilite o processo gradual de construo deconhecimento.

    Os cadernos de Apoio Aprendizagem apresentam orientaes para os professorese atividades para apoiar a aprendizagem dos alunos.

    Alm de conter a reproduo integral da aula destinada ao aluno e a descrio dosobjetivos a serem desenvolvidos apresenta tambm orientaes de encaminhamento dotrabalho a ser realizado em sala de aula. Essas orientaes tm dois objetivos principais:

    Fornecer ao professor informaes tericos-conceituais sobre os temas das atividadesacerca da prpria formulao das aulas a fim de

    ampliar sua compreenso;

    investir em sua autonomia para criao de novas atividades com o grupo de

    alunos, indicando procedimentos didticos e formas de mediao;

    O professor ainda orientado para

    incentivar a participao dos alunos e a cooperao entre eles;

    interpretar suas hipteses e erros;

    ajustar o encaminhamento das atividades considerando as dificuldades eresistncias do grupo;

    engajar-se pessoalmente no trabalho, no se limitando ao papel de rbitro eavaliador das situaes.

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    4.4 Pressupostos de Lngua Portuguesa

    No ensino de lngua, reconhece-se como objetivo geral o desenvolvimento pelosalunos de uma competncia discursiva e textual quer em processos de recepo/leitura,quer em processos de produo textual. A escola deve formar indivduos capazes de

    adaptar-se s diversas situaes discursivas, expressando-se oralmente e por escrito emdiferentes padres de linguagem, especialmente o culto, adquirindo a competncia leitorapara obter informaes, interpretar dados e fatos, recrear-se, recriar, observar, comparar ecompreender textos.

    Entende-se, ento, a linguagem como atividade que no se faz em palavras e frasesisoladas, mas que se realiza em processos reais de comunicao, como discurso e texto.A competncia discursiva, portanto, adquirida pelo aluno na e pela atividade delinguagem, em atividades de leitura e de produo de textos, inseridas em situaeslingisticamente significativas, nas quais considerada a dimenso discursivo-pragmtica

    da linguagem.

    Do mesmo modo, os conhecimentos lingsticos so adquiridos em processos dereflexo e operao sobre a linguagem, em prticas contextualizadas de leitura e produode textos.

    Com base nesses pressupostos que foram elaboradas as Atividades de Apoio Aprendizagem de Lngua Portuguesa, levando-se em conta que o sujeito da aprendizagem,concebido como personagem principal do processo educativo, caminha em etapas quesupem capacidades intelectuais, modelos operatrios, capacidades afetivas diferentes,nas distintas etapas evolutivas. Assim, considerou-se como prioridade a verificao das

    formas de pensamento de que o aluno dispe em cada fase de desenvolvimento e osconhecimentos que j construiu.

    4.5 Pressupostos de Matemtica

    A Matemtica uma cincia construda socialmente ao longo da histria do homeme inegvel seu papel decisivo para resolver problemas da vida cotidiana e suas inmerasaplicaes no mundo do trabalho, alm de sua importncia para o desenvolvimento deoutras reas do conhecimento.

    Essas constataes nos colocam diante da necessidade urgente de se pensar oensino da Matemtica em consonncia com a realidade em que vivemos.

    Nessa perspectiva, devemos pensar na Matemtica escolar como construo eapropriao de conhecimentos que permitam ao aluno compreender e transformar suarealidade.

    Com base nesses pressupostos, foram elaboradas as Atividades de Apoio Aprendizagem de Matemtica, levando-se em conta que

    os contedos, focalizando quatro grandes blocos Nmeros e Operaes,Grandezas e Medidas, Espao e Formas, Tratamento da Informao devem sertratados de forma integrada desde as sries iniciais do Ensino Fundamental;

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    29Guia Geral - GESTAR I

    os alunos trazem para a escola conhecimentos matemticos construdos emseu grupo social, aprendem de acordo com recursos de seu meio e essa pluralidadedeve ser valorizada e respeitada;

    fazemos parte de uma sociedade onde todos falam a mesma lngua, utilizam

    os mesmos sistemas de numerao, monetrio e de medidas. Cabe escola socializardiferentes conhecimentos, ampliando o leque de recursos oferecidos pelos alunospara que se tornem ativos na transformao de seu ambiente;

    no processo de ensino e aprendizagem de Matemtica, o ponto de partidano a definio, mas o problema, e este deve levar o aluno a elaborar algum tipode procedimento para sua resoluo;

    deve-se proporcionar ao aluno a maior variedade possvel de linguagens erepresentaes, envolvendo tabelas, grficos, textos, ilustraes, esquemas;

    o trabalho em grupos contribui para que o aluno valide ou reflita sobre seusprocedimentos de clculo, pela troca de informaes com seus pares; alm disso,favorece o exerccio da cidadania, a partir do momento em que o aluno levado aaes de cooperao e argumentao.

    A partir desses pressupostos e das orientaes dadas nos cadernos, as atividadesoferecidas devem levar o professor a compreender como os alunos interpretam e resolvemcada situao proposta, indicando as habilidades que conseguiram desenvolver.

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    Guia Geral - GESTAR I

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    5 Organizao do ambiente escolar para o Desenvolvimento das AAAs

    5.1 Analisando os resultados do diagnstico de aprendizagem

    A avaliao, como vem sendo considerada no GESTAR I, tem aqui reiterado o seu

    carter diagnstico e, portanto, a sua imbricao no processo de aprendizagem e deensino. Todas as manifestaes dos alunos, no processo de aprendizagem, soconsideradas, tendo em vista o domnio de conceitos, procedimentos e atitudes.

    Ao avaliar as aprendizagens realizadas pelos alunos, avaliamos tambm o ensinoque desenvolvemos.

    Para a avaliao dos alunos, preciso que se tenham definidas com objetividade asexpectativas de aprendizagens e que os instrumentos de observao e de aferio sejamcoerentes com essas expectativas e com os contextos de aprendizagem criados.

    Para aavaliao de ensino, preciso analisar os resultados de desempenho dosalunos considerando como foram criadas, propostas e realizadas as situaes didticas,tendo em vista as expectativas de aprendizagem e a seleo dos contedos para oatingimento dessas expectativas.

    O professor pode pensar a sua prtica por meio de algumas reflexes:

    A situao didtica coerente com as suas intenes educativas?

    A seleo dos contedos adequada tendo em vista essas intenes educativas,

    presumidas em termos de habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos?

    Como sero mobilizados os conhecimentos prvios dos alunos?

    As situaes foram funcionais e significativas?

    Tenho proposto desafios acessveis para os alunos?

    Tenho ouvido e considerado as respostas dos alunos?

    Tenho estabelecido snteses sistematizadas das aprendizagens que estoocorrendo?

    Essa reflexo fornece alguns elementos para a compreenso dos resultados deavaliao das aprendizagens.

    Investigar esses aspectos, respond-los e buscar alternativas para solucion-los soprocedimentos fundamentais e necessrios para que se possa processar, com objetividade,a seleo do caderno/unidade/aula/atividade a ser desenvolvida.

    Cabe ao professor de classe a deciso de recorrer aos Cadernos de Apoio Aprendizagem e, conseqentemente, de selecionar a unidade/aula a ser aplicada, paratodos os alunos, no horrio regular da classe, e, portanto, integrar essa unidade/aula aoseu planejamento de ensino; para um grupo de alunos, em horrio extra, a fim deatender s necessidades desse grupo especfico.

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    31Guia Geral - GESTAR I

    Essa deciso se fundamenta no acompanhamento do processo de aprendizagem ede ensino, conduzido pelo professor e coordenador pedaggico, o que pressupe odiagnstico das aprendizagens que vo sendo ou no efetuadas pelos alunos.

    O registro do acompanhamento que faz dos alunos da classe, observando avanos

    ou no, o modo como eles vem enfrentado os desafios e as respostas que vo dando,possibilita a indicao do que preciso retomar num processo de apoio.

    A seleo e a aplicao das unidades/aulas/atividades dos cadernos de Apoio Aprendizagem pressupem, portanto, que o professor acompanhe e avalie o processo deaprendizagem na sua totalidade, tomando como referncia as metas e expectativas quantoa esse processo, assim como considere e avalie o trabalho que ele prprio vemdesenvolvendo com sua classe.

    5.2 Identificando os elementos da aprendizagem importantes para a seleo do caderno/

    unidade/aula/atividadeComo j mencionado, a seleo do material de apoio pelo professor implica

    considerar a avaliao de aprendizagem e a avaliao de ensino.

    Quando, por exemplo, a maioria dos alunos no apresenta domnio em uma dadahabilidade pode ocorrer que a seleo dos contedos no tenha sido adequada aodesenvolvimento da habilidade ou que, apesar da adequao dessa seleo, a situaodidtica proposta no tenha sido pertinente.

    , por exemplo, o que ocorre quando se tem como expectativa de aprendizagem

    em Lngua Portuguesa que os alunos de uma dada srie produzam narrativas, respeitandoas caractersticas desse gnero de texto e quando no se criam, no entanto, situaes deleitura de narrativas nas quais se tematizem as caractersticas desse gnero de texto. Assituaes propostas pelo professor podem at ter considerado que a leitura e a interpretaode narrativas, sem reflexo e anlise dos seus elementos constitutivos, provocassemaprendizagem, o que com certeza no ocorre. Espera-se assim uma aprendizagem semque se tivessem criado condies para que ela ocorresse.

    O mesmo tipo de situao se d quando se tem como expectativa de aprendizagemem Matemtica que o aluno resolva situaes-problema envolvendo as operaes, mas

    se promovem situaes didticas que desafiam os alunos a realizar apenas os algoritmosou que apresentam problemas cujo enunciado induz ao reconhecimento da operaosem exigir deles o raciocnio e o domnio dos significados.

    necessrio, nesses casos, retomar os objetivos iniciais e buscar outras situaesdidticas que possam promover aprendizagens. O professor pode recorrer aos Cadernosde Apoio Aprendizagem e selecionar a unidade ou parte dela (aula/atividades) pararetomar o processo com a classe toda. A anlise adequada e fundamentada da situaopelo professor lhe d condies para exercer a sua autonomia na seleo do material,cuja estrutura flexvel permite desmembramentos.

    possvel ainda que uma pequena parte do total de alunos no tenha realizado asaprendizagens. Do mesmo modo, a avaliao do ensino e da aprendizagem efetuada

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    pelo professor orientar a seleo das unidades/aulas/atividades/ dos Cadernos de Apoio Aprendizagem.

    A seleo da unidade/aula/atividade adequada ao processo de apoio aprendizagemdemanda, que o professor observe atentamente as habilidades j desenvolvidas pelos

    alunos. s vezes a falta de domnio de uma dada habilidade pelo aluno pode ocorrerporque outra aprendizagem, a qual j deveria ter ocorrido, no se efetivou.

    possvel, por exemplo, que a falta de compreenso e utilizao das medidas decomprimento e rea pelos alunos acorra porque eles no dominam as regras do Sistemade Numerao Decimal, particularmente, a extenso dessas regras para o campo dosnmeros racionais.

    Em Lngua Portuguesa, o domnio da organizao grfica de diferentes gneros detextos (poema, propaganda, classificado, carta, convite, bilhete, receita etc.) demanda

    que o aluno j reconhea a relao entre as caractersticas dos gneros e o significado efinalidade de textos exemplares desses gneros.

    O professor atento, que busca interpretar as respostas dos alunos e que tem clarasas articulaes entre os conceitos, detectar qual a dificuldade dos alunos e saber re-planejar, a partir dessas propostas de unidades/aulas/atividades, outras situaes quepromovero as aprendizagens esperadas.

    Assim, como condies necessrias para seleo de unidade/aula do Caderno deApoio Aprendizagem pelo professor, podem ser listadas:

    leitura, estudo e anlise dos Cadernos de Apoio Aprendizagem;

    avaliao das aprendizagens realizadas e no realizadas pelos alunos;

    anlise e interpretao das respostas dadas pelos alunos em situaes variadasde observao: tarefa de casa, argio, prova escrita, pesquisa, participao notrabalho de grupo, participao numa aula coletiva etc.;

    identificao das habilidades no dominadas pela maioria dos alunos da classeou por parte deles.

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    33Guia Geral - GESTAR I

    6 O papel dos principais envolvidos no processo de aprendizagem do aluno

    6.1 Professor regente

    Compreender o que o apoio aprendizagem, garantindo o seu

    desenvolvimento segundo a concepo do Programa.

    Analisar e estudar os Cadernos de Apoio.

    Levar ao coordenador pedaggico todas as dvidas e necessidades surgidasna leitura e aplicao do material de desenvolvimento das aulas.

    Avaliar a aprendizagem dos alunos e o seu ensino.

    Identificar habilidades no dominadas pelos alunos.

    Selecionar caderno/unidade/aula/atividade de acordo com as necessidades deaprendizagens observadas.

    Desenvolver o processo de aprendizagem, integrado ao seu plano de ensino.

    6.2 Coordenador pedaggico da escola

    Compreender o que apoio aprendizagem, garantindo que professores dasescolas o desenvolvam segundo a concepo do Programa.

    Analisar e estudar junto com os professores os Cadernos de Apoio.

    Subsidiar os professores na seleo das unidades/aulas/atividades/ dos Cadernosde Apoio face s necessidades dos alunos.

    Acompanhar a deciso dos professores sobre o recurso aos Cadernos (unidade/aula/atividade), vinculando-o ao processo regular de ensino e aprendizagem, nohorrio regular das aulas.

    6.3 Formador

    Disseminar o conceito de apoio aprendizagem, garantindo que diretor,coordenador pedaggico e professores das escolas o desenvolvam segundo aconcepo do Programa.

    Divulgar os Cadernos de Apoio Aprendizagem organizao, objetivos,contedos junto ao diretor, coordenador e professores da escola.

    Subsidiar o estudo dos Cadernos de Apoio pelo coordenador da escola.

    Orientar, apoiar e acompanhar o coordenador da escola na organizao,execuo e avaliao do processo de apoio.

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    Guia Geral - GESTAR I

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    6.4 Diretor da escola

    Compreender o que apoio aprendizagem, garantindo que professores ecoordenadores das escolas o desenvolvam segundo a concepo do Programa.

    Proceder junto com o coordenador e professores da escola a avaliao doprocesso de aprendizagem e levar essas concluses aos alunos e pais.

    6.5 Pais

    Acompanhar o desenvolvimento do processo de aprendizagem, odesenvolvimento de seus filhos, informar-se sobre seus resultados.

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    Anexos

    PARTE I

    Temas dos Cadernos de Teoria e Prtica Lngua Portuguesa

    Teoria e Prtica 1 Planejando o Ensino de Lngua Portuguesa

    Objetivo Geral: desenvolver noes sobre linguagem e texto para a construo doobjetivo geral do ensino de Lngua Portuguesa.

    Unidade I Fundamentos para a construo do objetivo geral do ensino de LnguaPortuguesa.

    Seo 1 Linguagem e interao humana

    Seo 2 O texto como unidade bsica de ensino

    Seo 3 O objetivo geral do ensino de lngua

    Unidade II Contedos para desenvolver habilidades de leitura e de produo detextos

    Seo 1 Contedos para desenvolver habilidades de leitura

    Seo 2 Contedos para desenvolver habilidades de produo oral e escrita

    Seo 3 Contedos para desenvolver habilidades de produo de anlise ereflexo sobre a lngua

    Unidade III Procedimentos didticos adequados ao desenvolvimento das habilidades

    Seo 1 Procedimentos didticos adequados ao desenvolvimento dashabilidades de leitura

    Seo 2 Atividades de produo oral e escrita

    Seo 3 Atividades de anlise e reflexo sobre a lngua

    Teoria e Prtica 2 Linguagem, lngua, discurso e texto

    Objetivo Geral: conceber a interveno pedaggica a partir da compreenso deque a linguagem se d em processos reais de comunicao como texto/discurso.

    Unidade I Linguagem e LnguaSeo 1 Concepes de linguagem

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    Guia Geral - GESTAR I

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    Seo 2 Dimenses da linguagem: pragmtica, semntica, gramatical

    Unidade II Interao verbal e variao lingstica

    Seo 1 Interao verbal

    Seo 2 A variao lingstica

    Unidade III Concepo de texto e fatores de textualidade

    Seo 1 O que texto

    Seo 2 Texto e situao de comunicao

    Seo 3 Coerncia e coeso textuais

    Teoria e Prtica 3 Processos de leitura e de produo de textos

    Objetivo geral: reconhecer a natureza dos diferentes procedimentos envolvidos nosatos de leitura e de produo de textos, a fim de desenvolver estratgias pedaggicaspara facilitar a compreenso de textos lidos e escritos.

    Unidade I Procedimentos envolvidos no ato da leitura

    Seo 1 Fatores envolvidos no processo de leitura: os conhecimentos prviosdo leitor e os objetivos para a leitura

    Seo 2 Estratgias de leitura

    Seo 3 Reconhecimento das marcas lingsticas e de seus efeitos de sentidono processo de leitura

    Unidade II Procedimentos envolvidos no ato de produo de textos

    Seo 1 Planejamento do texto no ato da produo

    Seo 2 A escrita do texto

    Seo 3 Procedimentos didticos para desenvolver habilidades de produzirtextos

    Unidade III Interao leitura-escrita

    Seo 1 A leitura como condio para o domnio da escrita

    Seo 2 A leitura e a escrita como prticas que se influenciam

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    37Guia Geral - GESTAR I

    Seo 3 Atividades didticas de interao leitura-escrita

    Teoria e Prtica 4 Leitura e produo de textos narrativos ficcionais

    Objetivo geral: desenvolver noes bsicas sobre os textos narrativos ficcionais, a

    fim de organizar estratgias pedaggicas para facilitar a compreenso e a produode textos.

    Unidade I Os elementos constitutivos do texto narrativo ficcional

    Seo 1 O narrador e o foco narrativo

    Seo 2 O enredo e a ordenao temporal

    Seo 3 Personagens e espao

    Unidade II A organizao textual e os recursos expressivos da narrativa ficcional

    Seo 1 A organizao da narrativa ficcional

    Seo 2 A articulao das idias no texto narrativo ficcional

    Seo 3 Estratgias narrativas e recursos lingsticos do texto narrativo ficcional

    Unidade III As condies de produo de texto narrativo ficcional

    Seo 1 Autor e narrador na narrativa de fico

    Seo 2 As diferentes vozes presentes no texto narrativo ficcional

    Seo 3 A fico como construo de um modelo possvel

    Teoria e Prtica 5 Leitura e produo de textos: histrias em quadrinhos, textosjornalsticos e textos publicitrios

    Objetivo geral: desenvolver noes bsicas sobre diferentes tipos de textos (histria

    em quadrinhos, texto jornalstico texto publicitrio), a fim de organizar estratgiaspedaggicas para facilitar a compreenso da produo desses tipos de textos.

    Unidade I A histria em quadrinhos

    Seo 1 As especificidades da histria em quadrinhos: a conjuno entreimagem e texto verbal

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo da histria emquadrinhos

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    Seo 3 Os recursos lingsticos e no lingsticos prprios da histria emquadrinhos

    Unidade II O texto jornalstico

    Seo 1 Os elementos constitutivos do texto jornalstico

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo do textojornalstico

    Seo 3 Os recursos lingsticos tpicos do texto jornalstico

    Unidade III O texto publicitrio

    Seo 1 As especificidades do texto publicitrio: os elementos verbais e

    no-verbais

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo do textopublicitrio

    Seo 3 Os recursos lingsticos prprios da mensagem publicitria

    Teoria e Prtica 6 Leitura e produo de texto potico, texto epistolar e textoinformativo

    Objetivo geral: desenvolver noes bsicas sobre diferentes tipos de textos (poticos,

    epistolares e informativos) quanto configurao pragmtica, seqencialidade eaos fatores de textualidade.

    Unidade I O texto potico

    Seo 1 Os elementos constitutivos do poema

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo do poema

    Seo 3 Os recursos lingsticos especficos do poema

    Unidade II O texto epistolar

    Seo 1 Os elementos constitutivos do texto epistolar

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo do texto epistolar

    Seo 3 Os recursos lingsticos utilizados no texto epistolar

    Unidade III O texto informativo

    Seo 1 Os elementos constitutivos do texto informativo

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    39Guia Geral - GESTAR I

    Seo 2 A organizao textual e as condies de produo do textoinformativo

    Seo 3 Os recursos lingsticos prprios do texto informativo

    Teoria e Prtica 7 Literatura infantil

    Objetivo geral: identificar o texto da literatura infantil por seu carter esttico eartstico, que pode levar o aluno do Ensino Fundamental a desenvolver a capacidadede compreenso e a adquirir o gosto pela leitura.

    Unidade I Literatura infantil: conceito e especificidades

    Seo 1 Os conceitos de literatura e de texto literrio

    Seo 2 O gnero literatura infantil: origens e evoluo

    Seo 3 A literatura infantil brasileira: dos anos 70 at nossos dias

    Unidade II Modalidades de textos de literatura infantil

    Seo 1 Os textos visuais

    Seo 2 Os textos em prosa

    Seo 3 Os textos teatrais

    Unidade III Atividades didticas de leitura e interpretao de textos de literaturainfantil

    Seo 1 Atividades de leitura e interpretao de textos visuais

    Seo 2 Atividades de leitura e interpretao de textos em prosa

    Seo 3 Atividades de leitura e interpretao de textos teatrais

    Teoria e Prtica 8 Anlise lingstica

    Objetivo geral: compreender a anlise lingstica como atividade fundamental noensino da lngua, para ampliar a capacidade de compreenso e expresso dosalunos, em situaes de comunicao tanto escrita como oral.

    Unidade I Concepes de gramtica e de anlise lingstica

    Seo 1 As concepes de gramtica normativa e descritiva e o ensino dalngua

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    Seo 2 A gramtica interna (ou internalizada)

    Seo 3 O que anlise lingstica

    Unidade II Prticas de anlise lingstica: procedimentos de observao de

    regularidades, de transformao e de edio final de textos

    Seo 1 Procedimentos de observao de regularidades

    Seo 2 Procedimentos de transformao

    Seo 3 Procedimentos de reescrita para edio final de textos

    Unidade III Anlise dos recursos expressivos utilizados em diferentes tipos detextos

    Seo 1 Anlise dos recursos expressivos utilizados em textos narrativos

    Seo 2 Anlise dos recursos expressivos utilizados em textos informativos

    Seo 3 Anlise dos recursos expressivos utilizados em textos epistolares

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    41Guia Geral - GESTAR I

    Temas dos Cadernos de Teoria e Prtica Matemtica

    Teoria e Prtica 1 Planejando o ensino de Matemtica

    Objetivo geral: construir o objetivo geral do ensino de Matemtica a partir da

    compreenso do que cincia Matemtica e do que o processo de ensino eaprendizagem de Matemtica.

    Unidade I Fundamentos para a construo do objetivo geral do ensino deMatemtica

    Seo 1 O conhecimento matemtico e o processo de ensino e aprendizagem

    Seo 2 A linguagem matemtica

    Seo 3 Objetivo geral do ensino de Matemtica

    Unidade II Habilidades e contedos na aprendizagem da Matemtica

    Seo 1 Habilidades e contedos: dois aspectos inseparveis naaprendizagem da Matemtica

    Seo 2 A construo da linguagem matemtica. O estabelecimento derelaes internas e externas Matemtica

    Seo 3 Atitudes que podem ser desenvolvidas na aprendizagem daMatemtica

    Unidade III Situaes didticas: como viabilizar o desenvolvimento de habilidadese contedos

    Seo 1 Situaes didticas que promovem o desenvolvimento de habilidadesassociadas a nmeros, medidas e tratamento da informao

    Seo 2 Situaes didticas que promovem o desenvolvimento de habilidadesassociadas a geometria, medidas e tratamento da informao

    Teoria e Prtica 2 Nmero natural: conceito e representao

    Objetivo geral: conceber a interveno pedaggica a partir do conhecimento dasnoes bsicas da conceitualizao de nmero natural e do Sistema de NumeraoDecimal e de como se d essa conceitualizao pela criana.

    Unidade I Introduo ao conceito de nmero

    Seo 1 Conhecimentos prvios da criana sobre o nmero

    Seo 2 Proposio de situaes didticas a partir do diagnstico dashipteses das crianas

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    Unidade II Contagem e registro de quantidades

    Seo 1 Aspectos da contagem

    Seo 2 Produo de escritas numricas

    Seo 3 Escritas numricas e o valor posicional

    Unidade III Organizao do Sistema de Numerao Decimal

    Seo 1 Agrupamentos e trocas e sua representao

    Seo 2 Comparao entre diversos sistemas de numerao

    Teoria e Prtica 3 Operaes com nmeros naturais

    Objetivo geral: analisar as condies bsicas para que, a partir de situaes-problema,a criana construa os significados das operaes fundamentais com nmeros naturais,bem como desenvolva procedimentos de clculo (mental, escrito, exato eaproximado).

    Unidade I Adio e subtrao de nmeros naturais

    Seo 1 Adio e subtrao numa perspectiva de tratamento integrado

    Seo 2 Adio e subtrao de nmeros naturais: o desenvolvimento do

    clculo

    Unidade II Multiplicao e diviso de nmeros naturais

    Seo 1 Multiplicao e diviso numa perspectiva de tratamento integrado

    Seo 2 Multiplicao e diviso: o desenvolvimento do clculo

    Unidade III Operaes com nmeros naturais e o tratamento da informao

    Seo 1 Coleta e organizao de dados

    Seo 2 Operaes com nmeros naturais e a organizao de dados

    Teoria e Prtica 4 Medidas e Grandezas

    Objetivo geral: construir o conceito de grandezas e de medidas, bem como construira relao desses temas com Nmeros, Geometria, Proporcionalidade.

    Unidade I O conceito de Medida

    Seo 1 O que medir

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    43Guia Geral - GESTAR I

    Seo 2 Unidades padronizadas e no padronizadas de medida

    Unidade II Comprimento, rea e o Sistema de Numerao Decimal

    Seo 1 O comprimento: medindo trajetrias e contornos

    Seo 2 rea: medida de superfcie

    Unidade III Capacidade, Massa, Tempo e suas medidas

    Seo 1 Grandezas e unidades decimais de medida

    Seo 2 Grandezas e suas medidas em unidades no decimais

    Teoria e Prtica 5 Geometria I

    Objetivo geral: construir uma proposta de ensino de Geometria que leve a criana apercepo de caractersticas dos objetivos do meio fsico, sua localizao noespao e sua representao.

    Unidade I O ensino de Geometria: localizao, caminhos e caractersticas dasfiguras no espao

    Seo 1 O ensino da Geometria

    Seo 2 A familiarizao com objetos do mundo fsico, numa perspectiva

    geomtrica

    Seo 3 A classificao e a descoberta de caractersticas das figuras

    Unidade II Moldes e Modelos

    Seo 1 A construo de modelos

    Seo 2 Os moldes: um modo de representar os slidos

    Seo 3 A composio e a decomposio de figuras

    Unidade III Figuras planas e no planas

    Seo 1 A passagem do espao para o plano

    Seo 2 A simetria: uma propriedade das figuras planas e das no-planas

    Teoria e Prtica 6 Nmero Racional: conceito e representao

    Objetivo geral: analisar e compreender as condies bsicas para que, a partir dediferentes usos no conceito social, a aluno construa o significado de nmero racionale de suas representaes fracionria e decimal.

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    Unidade I O conceito de nmero racional

    Seo 1 O nmero racional como expresso da medida de uma grandeza

    Seo 2 O nmero racional como expresso do resultado de uma diviso

    entre dois nmeros naturais (com o 2odiferente de zero) ou como uma razo

    Unidade II Equivalncia de fraes

    Seo 1 Construo do conceito de equivalncia entre fraes

    Seo 2 Comparao e ordenao de nmeros racionais escritos na formafracionria

    Unidade III Os nmeros racionais em sua representao decimal

    Seo 1 O significado da representao decimal de um nmero racional

    Seo 2 Comparao e ordenao de nmeros racionais na sua representaodecimal

    Teoria e Prtica 7 Geometria II: figuras planas caractersticas geomtricas emtricas

    Objetivo geral: analisar possibilidades de explorao de semelhanas e diferenasentre figuras planas, particularmente entre polgonos, tendo em vista suas

    caractersticas mtricas e geomtricas, bem como a explorao da composio edecomposio de figuras planas, com vistas ao aprimoramento do conhecimentosobre a forma dessas figuras.

    Unidade I Dos slidos s figuras planas

    Seo 1 Explorando as superfcies dos slidos

    Seo 2 ngulos

    Unidade II Conceito de polgonos

    Seo 1 Polgono: uma figura impregnada no cotidiano e na Geometria

    Seo 2 O paralelismo e o perpendicularismo: relaes impregnadas nocotidiano e na Geometria

    Seo 3 Caracterizao dos polgonos

    Unidade III Construindo figuras planas

    Seo 1 Composio e decomposio de figuras

    Seo 2 Polgonos e circunferncias: uma contribuio mtua para asconstrues

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    45Guia Geral - GESTAR I

    Teoria e Prtica 8 Operaes com nmeros racionais

    Objetivo geral: analisar e compreender as condies bsicas para que a partir dainterpretao, formulao e resoluo de situaes-problema, o aluno construa osdiferentes significados das operaes, envolvendo nmeros racionais e o algoritmo

    de cada uma dessas operaes.

    Unidade I Operaes com nmeros racionais sob representao decimal

    Seo 1 Adio e subtrao de nmeros racionais, sob representao decimal

    Seo 2 Multiplicao e diviso de nmeros racionais, sob representaodecimal

    Unidade II Operaes com nmeros racionais sob representao fracionria

    Seo 1 Adio e subtrao de nmeros racionais, sob representaofracionria

    Seo 2 Multiplicao e diviso de nmeros racionais, sob representaofracionria

    Unidade III Sintetizando e aplicando as idias relativas a nmeros racionais

    Seo 1 Nmeros decimais: usos e jogos

    Seo 2 Fraes: usos e jogos

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    Guia Geral - GESTAR I

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    Descritores de desempenho (desejvel) dos alunos

    Lngua Portuguesa

    I. Pressupostos

    No ensino de lngua, reconhece-se como objetivo geral o desenvolvimento pelosalunos de uma competncia discursiva e textual, quer em processos de recepo/leitura,quer em processos de produo textual. Dessa forma, a escola deve formar indivduoscapazes de adaptar-se s diversas situaes discursivas, expressando-se oralmente e porescrito em diferentes padres de linguagem, especialmente o culto, adquirindo acompetncia leitora para obter informaes, interpretar dados e fatos, recrear-se, recriar,observar, comparar e compreender textos.

    Entende-se, ento, a linguagem como atividade que no se faz em palavras e frases

    isoladas, mas que se realiza em processos reais de comunicao, como discurso e texto.

    A competncia discursiva e textual, portanto, adquirida pelo aluno na e pelalinguagem, em atividades de leitura e de produo de textos, inseridas em situaeslingisticamente significativas, nas quais so postas em foco as dimenses discursiva epragmtica da linguagem.

    Do mesmo modo, os conhecimentos lingsticos so adquiridos em processos dereflexo e operao sobre a linguagem, em prticas contextualizadas de leitura e deproduo de textos.

    Os descritores de habilidades de linguagem e as provas de Lngua Portuguesa, nombito do Programa Gesto da Aprendizagem Escolar GESTAR I, foram elaborados apartir dos critrios estabelecidos pelo Ministrio da Educao.

    Levou-se em conta que o sujeito da aprendizagem, concebido como personagemprincipal do processo educativo, caminha em etapas evolutivas que supem capacidadesintelectuais, modelos operatrios, capacidades afetivas diferentes, nas distintas etapasevolutivas. Assim, considerou-se como prioridade a verificao das formas de pensamentode que o aluno dispe em cada fase de desenvolvimento e dos conhecimentos que jconstruiu.

    Parte-se, pois, do princpio de que aprender significa elaborar formas de pensar ede relacionar contedos e no somente incorporar informaes j constitudas.

    Foi considerada, sobretudo, a necessidade de perceber como os alunos estointerpretando os fatos e construindo os conceitos, ou seja, como desenvolvem ashabilidades e como adquirem os contedos curriculares relacionados leitura e produoadequada de textos.

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    47Guia Geral - GESTAR I

    Descritores de desempenhoAvaliao de Lngua Portuguesa 1asrie (2oano) do Ensino FundamentalLeitura e Interpretao de Textos

    Sada1. Identifica informaes relevantes para a

    compreenso do texto (narrativas, convites,poemas, histrias em quadrinhos, notcias,classificados, propaganda, glossrio, verbetede dicionrio).

    2. Relaciona caractersticas textuais do gnero,como os personagens e o modo como soapresentados, discurso do narrador e odiscurso dos personagens, e indicadores desuporte, de organizao grfica e de autoriaao sentido atribudo ao texto.

    3. Reconhece a relao entre imagem e textoverbal na atribuio de sentido ao texto.

    4. Mantm a coerncia ao escrever ttulos(histrias em quadrinhos, poemas,informativos, narrativas) e legendas.

    Descritores de desempenho

    Avaliao de Lngua Portuguesa 1a

    srie (2o

    ano) do Ensino FundamentalProduo de TextoSada

    1. Atende modalidade de texto solicitada naproposta de produo, considerando odestinatrio, a finalidade do texto, o tipo delinguagem mais adequado.

    2. Utiliza letra maiscula no incio de frase, denomes prprios e de ttulos.

    3. Mantm a coerncia ao escrever ttulos(histrias em quadrinhos, poemas,informativos, narrativas) e legendas.

    4. Mantm a coerncia textual na continuidadetemtica e de sentido geral do texto.

    5. Segmenta o texto usando a pontuao definal de frase (ponto final, interrogao eexclamao).

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    Guia Geral - GESTAR I

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    Descritores de desempenhoAvaliao de Lngua Portuguesa 2asrie (3oano) do Ensino FundamentalLeitura e Interpretao de Textos

    Entrada Sada1. Identifica informaes relevantes para a

    compreenso do texto (narrativas, convites,

    poemas, histrias em quadrinhos, notcias,classificados, propaganda, glossrio, verbetede dicionrio).

    1. Identifica informaes relevantes para acompreenso do texto (narrativas,

    convites, poemas, histrias emquadrinhos, notcias, classificados,propaganda, glossrio, verbete dedicionrio).

    2. Relaciona caractersticas textuais do gnero,como os personagens e o modo como soapresentados, discurso do narrador e odiscurso dos personagens, e indicadores desuporte, de organizao grfica e de autoriaao sentido atribudo ao texto.

    2. Relaciona caractersticas textuais dognero, como os personagens e o modocomo so apresentados, discurso donarrador e o discurso dos personagens, eindicadores de suporte, de organizaogrfica e de autoria ao sentido atribudoao texto.

    3. Reconhece a relao entre imagem e textoverbal na atribuio de sentido ao texto.

    3. Estabelece relao entre vocbulos de umtexto, a partir da repetio ou substituio

    por meio de pronomes e expresses quemarcam temporalidade e causalidade,sinnimos, advrbios, conjunes, dacorrelao dos tempos verbais e da ordemdas palavras na frase.

    4. Mantm a coerncia ao escrever ttulos(histrias em quadrinhos, poemas,informativos, narrativas) e legendas.

    4. Reconhece a unidade temtica do texto.

    5. Reconhece a manuteno/alterao dosentido em parfrases e pardias.

    6. Reconhece o valor expressivo dos recursosde lngua (repetio de termos, recursosgrficos, sinais de pontuao, rima,aliterao, onomatopia, linguagemfigurada).

    Descritores de desempenhoAvaliao de Lngua Portuguesa 2asrie (3oano) do Ensino FundamentalProduo de Texto

    Entrada Sada

    1. Atende modalidade de texto solicitada naproposta de produo, considerando odestinatrio, a finalidade do texto, o tipo de

    linguagem mais adequado.

    1. Atende modalidade de texto solicitada naproposta de produo, considerando odestinatrio, a finalidade do texto, o tipo de

    linguagem mais adequado.2. Utiliza letra maiscula no incio de frase, denomes prprios e de ttulos.

    2. Utiliza letra maiscula no incio de frase, denomes prprios e de ttulos.

    3. Mantm a coerncia ao escrever ttulos(histrias em quadrinhos, poemas,informativos, narrativas) e legendas.

    3. Segmenta o texto usando a pontuao definal de frase (ponto final, interrogao eexclamao).

    4. Mantm a coerncia textual na continuidadetemtica e de sentido geral do texto.

    4. Escreve de modo legvel, mesmo trocandopares de letras com apenas um traodistintivo (p/b; t/d; f/v; qu/gu) e mesmo noobservando as convenes ortogrficas.

    5. Segmenta o texto usando a pontuao definal de frase (ponto final, interrogao eexclamao).

    5. Utiliza adequadamente os mecanismos decoeso por meio de pronomes, sinnimos,advrbios e conjunes.

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    49Guia Geral - GESTAR I

    Descritores de desempenhoAvaliao de Lngua Portuguesa 3asrie (4oano) do Ensino FundamentalLeitura e Interpretao de Textos

    Entrada Sada1. Identifica informaes relevantes para a

    compreenso do texto (narrativas, convites,

    poemas, histrias em quadrinhos, notcias,classificados, propaganda, glossrio, verbetede dicionrio).

    1. Identifica informaes relevantes para acompreenso do texto (narrativas, convites,

    poemas, histrias em quadrinhos, notcias,classificados, propaganda, glossrio, verbetede dicionrio).

    2. Relaciona caractersticas textuais do gnero,como os personagens e o modo como soapresentados, discurso do narrador e odiscurso dos personagens, e indicadores desuporte, de organizao grfica e de autoriaao sentido atribudo ao texto.

    2. Relaciona caractersticas textuais do gnero,como os personagens e o modo como soapresentados, discurso do narrador e odiscurso dos personagens, e indicadores desuporte, de organizao grfica e de autoriaao sentido atribudo ao texto.

    3. Estabelece relao entre vocbulos de umtexto, a partir da repetio ou substituiopor meio de pronomes e expresses quemarcam temporalidade e causalidade,

    sinnimos, advrbios, conjunes, dacorrelao dos tempos verbais e da ordemdas palavras na frase.

    3. Estabelece relao entre vocbulos de umtexto, a partir da repetio ou substituiopor meio de pronomes e expresses quemarcam temporalidade e causalidade,

    sinnimos, advrbios, conjunes, dacorrelao dos tempos verbais e da ordemdas palavras na frase.

    4. Reconhece a unidade temtica do texto. 4. Reconhece a unidade temtica do texto.5. Reconhece a manuteno/alterao do

    sentido em parfrases e pardias.5. Reconhece a manuteno/alterao do

    sentido em parfrases e pardias.6. Reconhece o valor expressivo dos recursos

    de lngua (repetio de termos, recursosgrficos, sinais de pontuao, rima,aliterao, onomatopia, linguagemfigurada).

    6. Reconhece o valor expressivo dos recursosde lngua (repetio de termos, recursosgrficos, sinais de pontuao, rima,aliterao, onomatopia, linguagemfigurada).

    7. Infere uma idia implcita no texto. 7. Infere uma idia implcita no texto.8. Identifica caractersticas tpicas da fala de

    diferentes padres de linguagem emdiferentes situaes em um texto escrito e ascaractersticas do padro culto dalinguagem.

    8. Identifica caractersticas tpicas da fala dediferentes padres de linguagem emdiferentes situaes em um texto escrito e ascaractersticas do padro culto dalinguagem.

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    Guia Geral - GESTAR I

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    Descritores de desempenhoAvaliao de Lngua Portuguesa 3asrie (4oano) do Ensino FundamentalProduo de Texto

    Entrada Sada1. Atende modalidade de texto solicitada na

    proposta de produo, considerando o

    destinatrio, a finalidade do texto, o tipo delinguagem mais adequado.

    1. Atende modalidade de texto solicitada naproposta de produo, considerando o

    destinatrio, a finalidade do texto, o tipo delinguagem mais adequado.

    2. Utiliza letra maiscula no incio de frase, denomes prprios e de ttulos.

    2. Utiliza letra maiscula no incio de frase, denomes prprios e de ttulos.

    3. Segmenta o texto usando a pontuao definal de frase (ponto final, interrogao eexclamao).

    3. Reconhece o valor expressivo dos recursosde lngu