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A VOZA VOZ
DA PARÓQUIADA PARÓQUIA
A VOZ
DA PARÓQUIA
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SEMANA SANTASEMANA SANTASEMANA SANTACORES LITÚRGICASCORES LITÚRGICASCORES LITÚRGICAS
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PERIÓDICO MENSAL: ANO 18 / Nº 156 / ABRIL DE 2016PERIÓDICO MENSAL: ANO 18 / Nº 156 / ABRIL DE 2016PERIÓDICO MENSAL: ANO 18 / Nº 156 / ABRIL DE 2016Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Frades CarmelitasParóquia Nossa Senhora da Conceição - Frades CarmelitasParóquia Nossa Senhora da Conceição - Frades Carmelitas
SOLENIDADE DASOLENIDADE DAANUNCIAÇÃO DO SENHORANUNCIAÇÃO DO SENHOR
SOLENIDADE DAANUNCIAÇÃO DO SENHOR
CONHECER PARA AMAR E PARTICIPARCONHECER PARA AMAR E PARTICIPARCONHECER PARA AMAR E PARTICIPAR
Fundador: Frei Vicente de P. Maciel - O. Carm.Fundador: Frei Vicente de P. Maciel - O. Carm.Fundador: Frei Vicente de P. Maciel - O. Carm.
156 / ABRIL DE 2016156 / ABRIL DE 2016156 / ABRIL DE 2016
Artigo da CapaArtigo da CapaArtigo da Capa
Queridos(as) Irmãos(ãs),
A Paz de Cristo Ressuscitado!
Sabendo do vasto material sobre a Anunciação do Senhor, no entanto, quero me ater em apenas dois
aspectos: Num primeiro momento, o dado histórico, onde nos diz que essa Solenidade é a celebração
do grande Mistério da Encarnação do Verbo de Deus. “A data de 25 de Março está em função do
Nascimento de Jesus, que é celebração exatamente nove meses depois. Estes mistérios começaram a ser celebrados
liturgicamente provavelmente depois da edificação da Basílica Constantiniana sobre a casa de Maria, em Nazaré, no século
IV. Durante séculos, esta solenidade teve, sobretudo, carácter mariano. Mas Paulo VI devolveu-lhe o título de “Anunciação
do Senhor”, repondo o seu carácter predominantemente cristológico. Em síntese, trata-se de uma “celebração (que) era e é
festa de Cristo e da Virgem: do Verbo que se torna filho de Maria e da Virgem que se torna Mãe de Deus” (Marialis cultus 6)”
(Debarim).
Já o segundo momento, é uma mensagem dada no dia 11 de março de 2016, dos Exercícios Espirituais para a Cúria
Romana, do padre Ermes Ronchi, portanto, bastante atual, que refletiu partindo da pergunta do texto de São Lucas: “Maria
disse ao Anjo: como será isso se eu não conheço homem?” (Lc 1, 34).
“O primeiro anúncio de graça do Evangelho foi entregue à normalidade de uma casa, ou seja, ao lugar onde cada um é si
próprio. É ali que Deus nos encontra e nos toca” – afirmou o padre Ronchi que recordou as palavras de Santa Teresa de Ávila
às suas monjas: “Deus está entre as panelas, na cozinha”. Deus no território da proximidade. Se não sentimos Deus nas
coisas simples não encontramos Deus na vida.
“A mulher de Nazaré, como dona de casa, lança-nos um desafio enorme: passar de uma espiritualidade que se
fundamenta na lógica do extraordinário para a mística do quotidiano” – afirmou o padre Ronchi – uma fé que é alegria.
“A nós que estamos cobertos de gravidade e de peso, e de responsabilidades também, Maria recorda que a fé ou é alegria,
confiança ou não é.”
Maria é uma mulher que vive e crê na força do amor, e o anjo foi enviado a uma virgem em Nazaré, prometida esposa de
um homem chamado José. Segundo o Evangelista Lucas, a anunciação é feita a Maria, e segundo Mateus, a José.
“Se sobrepomos os dois Evangelhos vemos com alegria que o anúncio é feito ao casal, ao esposo e à esposa juntos, ao
justo e à virgem apaixonados” – observou o padre Ronchi.
Portanto, na experiência da Anunciação, Maria nos deixa uma mensagem de que nossa intimidade com Deus, por meio
da fé, não exige situações extraordinárias, senão uma existência humana conduzida e iluminada pela Palavra de Deus, como
a resposta que Ela deu ao anjo: “Faça-se em mim (ler-se humanidade), segundo a Tua palavra” (ler-se Divino) (Lc 1, 38).
Fraternalmente, no Carmelo,Frei Alan Fábio – [email protected]
SOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHORSOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHORSOLENIDADE DA ANUNCIAÇÃO DO SENHOR
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição se prepara para acolher a Imagem do Profeta Elias, que está em peregrinação,
comemorando Ano Eliano Missionário da Província Carmelitana de Santo Elias, com o tríduo na Comunidade do Convento.
1º Dia - 03 de abril (Domingo) - Convento 08h
2º Dia - 04 de abril (Segunda-Feira) - Convento 06h50
3º Dia - 05 de abril ( Terça-Feira) - Convento 06h50.
Nos dias 06, 07 e 08 de abril a Imagem estará na Missa das 06h50 no Convento.
Peregrinação:
Dia 06/04 (Quarta-feira) - Comunidade N.Sra. Aparecida- 19h. Bairro Mamoeiro.
Dia 07/04 (Quinta-feira) - Palmeirinha Nova-19h.
Dia 08/04 (Sexta-feira) - Bairro Alvorada-19h.
Dia 09/04 (Sábado) - Matriz - Durante todo o dia e encerrando com a missa às 18h.
Dia 10/04 - (Domingo) - Convento às 08h e 10h.
Em seguida a Imagem será conduzida à comunidade Carmelitana de Brasília.
Participe e traga sua família!
PEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DO PROFETA ELIASPEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DO PROFETA ELIASPEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DO PROFETA ELIAS
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Caríssimos(as), Graça, Misericórdia e Paz!
O Papa Francisco nos orientou que: “a Quaresma
desse Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como
tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de
Deus”. (Misericordiae Vultus, 17).
“Convertei-vos e crede no Evangelho”. Esse foi o
compromisso assumido pelos cristãos nesse início de
quaresma.
Misericórdia de Deus e conversão!
Na vida cristã, a oração, a penitência, a Palavra de
Deus e a Eucaristia, dentre outros meios, nos tornam
espiritualmente fecundos, capazes de produzir frutos.
Em analogia ao tema da Campanha da Fraternidade
Ecumênica 2016: Casa comum, nossa responsabilidade.
Nossa Paróquia, nossa responsabilidade. Com o Dízimo,
festas e doações são possíveis a manutenção da Igreja, bem
como as ações realizadas pela mesma, atingindo assim as
dimensões: religiosa, social e missionária.
A todos vocês, o nosso muito obrigado!
Atenciosamente,
PASTORAL DO DÍZIMOPASTORAL DO DÍZIMOPASTORAL DO DÍZIMO
Paróquia Nossa Senhora da Conceição e Pastoral do Dízimo.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE:CAMPANHA DA FRATERNIDADE:PORQUE É PRECISO SER POBRE PARA ENTRAR NO REINO DOS CÉUSPORQUE É PRECISO SER POBRE PARA ENTRAR NO REINO DOS CÉUS
CAMPANHA DA FRATERNIDADE:PORQUE É PRECISO SER POBRE PARA ENTRAR NO REINO DOS CÉUS
Ao levantar questões ligadas ao cuidado com a
“Casa Comum”, a Campanha da Fraternidade pede à
humanidade uma revisão dos valores vigentes. Desde
que aperfeiçoamos nossas estratégias de marketing,
passou-se a criar nas pessoas a
necessidade de se consumir.
Quanto mais se consome, mais
r iqueza se produz, mais a
economia gira, mais empregos
são gerados, melhor se torna o
padrão de vida da população. Essa
é a lógica do capitalismo. E como
ficamos inconformados quando a
economia não cresce! Queremos
g e n t e c o m p e t e n t e , p o i s
precisamos crescer, consumir...
Mas será essa a lógica do
Evangelho de Jesus? Será essa a
solução para os nossos males? A
campanha da Fraternidade tocou
n o s s o s c o r a ç õ e s e n o s
sensibilizou para a causa de tantos
q u e n ã o t ê m a c e s s o a o
s a n e a m e n t o b á s i c o , a u m
chuveirinho gostoso para tomar seu banho ou mesmo a
u m a s s e n t o s a n i t á r i o p a r a p o d e r p e n s a r
confortavelmente. Os números nos causam espanto. Só
na América Latina são 120 milhões de pessoas nessa
situação. Isso em tempos de tecnologia ultra-avançada
seja para comunicação, seja
para a produção de riquezas
no mundo urbano ou no
mundo do agronegócio.
T u d o
i s s o é
m a i s u m a c h a v e p a r a
entendermos Jesus dizendo que é
difícil um rico entrar no Reino
dos Céus, ou sua insistência para
que os discípulos não tenham
duas sandálias nem duas túnicas.
Muitos ambientalistas têm nos
sugerido que é preciso adotar
uma lógica de vida mais frugal,
com moderação no consumo dos
bens, cultura da reciclagem,
desenvolvimento de tecnologias
menos poluentes. A lógica de
Jesus também é a de dizer não ao
consumismo, ao acúmulo injusto
que tanto priva os seres humanos
de conforto básico e dignidade.
Dizer não à exaustão do Planeta.
Precisamos aprender a ser pobres, a consumir com
responsabilidade, a sujar menos nossa casa comum, a
partilhar. Receita cristã para um mundo melhor.
Frei Marcelo Frezarini - O. Carm.
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A MISERICÓRDIA CONVIVE COM A JUSTIÇA?A MISERICÓRDIA CONVIVE COM A JUSTIÇA?A MISERICÓRDIA CONVIVE COM A JUSTIÇA?
Não apenas convive; para a fé cristã, é parte substancial do amor: “a misericórdia é na verdade o núcleo central da mensagem evangélica, é o próprio nome de Deus” (Pp Bento XVI). O Eclesiástico nos estimula: “Até à morte luta pela justiça, e o Senhor combaterá a teu favor” (4,28); mas o evangelista Mateus adverte: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). E o Papa Francisco, em O nome de Deus é Misericórdia, de Andrea Tornielli, fala assim: “Se Deus Se detivesse na justiça, deixaria de ser Deus... A justiça sozinha não basta, e a experiência ensina, que, quando se apela somente a ela, corre-se o risco de destruí-la”. Se ficarmos estritamente no campo da justiça, Francisco assegura: “não conheceremos o coração do Senhor e nunca teremos a alegria de sentir esta misericórdia!” (Ibidem). E arremata: “A misericórdia é um elemento importante, aliás, indispensável, nas relações entre os homens, para que haja fraternidade. Apenas a justiça não basta. Com a misericórdia e o perdão, Deus vai além da justiça, inclui a justiça, mas a supera numa dimensão superior, na qual se experimenta o amor, que é o fundamento de uma verdadeira justiça” (Ibidem). A convivência entre a misericórdia e a justiça poderia ser vista também nestes aspectos: “Mesmo na justiça terrena, nas normas jurídicas, está surgindo a consciência de que, com a misericórdia, a justiça é mais justa, realiza-se realmente a si mesma” (Ibidem). E São João Paulo II reforça: “Na parábola do filho pródigo, não é usado nem uma vez sequer o termo “justiça”, assim como também não é usado o termo “misericórdia”. Contudo, a relação da justiça com o amor, que se manifesta como misericórdia, aparece profundamente vincada no conteúdo da parábola. Torna-se claro que o amor se transforma em misericórdia, quando é preciso ir além da norma exata da justiça, norma precisa, mas por vezes demasiado rigorosa” (Ricos em Misericórdia). No quadro do pintor holandês Rembrandt sobre o filho pródigo do Evangelho, o que se vê com nitidez é o abraço intenso do amor misericordioso do pai, não a balança da justiça. É novamente Francisco que nos lembra: “Em nenhuma passagem do Evangelho o perdão, nem mesmo a misericórdia como sua fonte, significam indulgência para com o mal, o escândalo, a injúria causada, ou os ultrajes. Em todos estes casos, a reparação do mal ou do escândalo, a compensação do prejuízo causado e a satisfação da ofensa são condição do perdão. Assim, a estrutura fundamental da justiça penetra sempre no campo da misericórdia. Esta, no entanto, tem o condão de conferir à justiça um conteúdo novo, que se exprime do modo mais simples e pleno, no perdão” (Ibidem). Portanto, a convivência entre elas é uma união de distintos, cujos papéis são mutuamente indispensáveis. Por demasiado tempo, diz-nos Francisco, talvez “nos tenhamos esquecido de apontar e viver o caminho da misericórdia. Por um lado, a tentação de pretender sempre e só a justiça fez esquecer, que esta é apenas o primeiro passo, necessário e indispensável, mas a Igreja precisa ir mais além, a fim de alcançar uma meta mais alta e significativa” (Ibidem). É o que está no interior do que Jesus disse aos fariseus: “Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mt 9, 13). Por isso acreditamos que a misericórdia e a justiça convivem e se completam, “e que Deus, com a misericórdia e o perdão, passa além da justiça. Deus não rejeita a justiça. Ele engloba-a e supera-a num evento superior onde se experimenta o amor, que está na base duma verdadeira justiça” (Papa Francisco, ibidem). E cita o apóstolo Paulo: “Por não terem reconhecido a justiça que vem de Deus e querendo afirmar a própria, não se submeteram à justiça de Deus” (Rm 10, 3). A convivência entre a misericórdia e a justiça aparece profundamente vincada nas parábolas da misericórdia (Lucas); e se pode afirmar com convicção: a “justiça de Deus é a misericórdia concedida a todos como graça, em virtude da morte e ressurreição de Jesus Cristo (e) a mensagem de Jesus é misericórdia... a mensagem mais forte de Jesus” (Papa Francisco, Ibidem).
Frei Martinho Cortez - O. [email protected]
MÊS DE MAIOMÊS DE MAIOMÊS DE MAIO
Vamos nos preparar para celebrar o Mês Mariano em nossas Comunidades, com esta oração dirigida à Mãe de Jesus e nossa Mãe:
À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus.Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas
livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita! Amém!
156 / ABRIL DE 2016156 / ABRIL DE 2016156 / ABRIL DE 2016
UMA PERGUNTA RESSOA EM NOSSOS CORAÇÕES:UMA PERGUNTA RESSOA EM NOSSOS CORAÇÕES:"O QUE AMAMOS QUANDO AMAMOS A DEUS?""O QUE AMAMOS QUANDO AMAMOS A DEUS?"
UMA PERGUNTA RESSOA EM NOSSOS CORAÇÕES:"O QUE AMAMOS QUANDO AMAMOS A DEUS?"
" O que amamos quando amamos a Deus?" Foi esta a pergunta que me fizeram. Então, olhei para
dentro de mim e me perguntei: "O que eu amo, quando amo a Deus? Quem é Deus para mim?" Deus é o
pai do céu. Isto eu aprendi desde pequeno, lá em casa. Na escola aprendi que Deus é o criador deste grande
universo. E quanto mais eu estudava, maior se tornava o universo; mais distante e mais perto de Deus eu
ficava.
Li na Bíblia esta frase: "Ninguém jamais viu a Deus" (1Jo 4,12). E esta outra frase: "Vamos morrer porque vimos a Deus" (Jz
13,22). Jó se queixava e dizia que não encontrava Deus em canto nenhum (cf. Jó, 23,8-9). Mas um salmista dizia, e continua
dizendo até hoje, que ele encontrava Deus em todo canto (Sl 139,7-12). Jesus nos dizia: "Quem vê a mim vê o Pai" (Jo 14,9). E
ainda: "Estou no Pai, e o Pai está em mim" (Jo 16,33; cf. Jo 8,16..29). Mas na cruz ele rezava: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me
abandonaste!" (Mc 15,34). Perguntaram ao salmista: "Onde está o teu Deus?" (Sl 42,4.11; 79,10; 115,2). Deus respondeu: "Tive
fome e você me deu de comer" (Mt 25,35). E a pessoa tornou a perguntar: "Mas quando foi que dei de comer ao Senhor? Não
estou lembrado" (cf. Mt 25,37). E Deus responde: "Foi quando você, outro dia, lá na rua, pagou um sanduiche para aquele
mendigo faminto. Lembra? Aquele mendigo era eu!" (cf. Mt25,40)
Era Ele! E eu não sabia! Aí lembrei uma frase do profeta Jeremias da época difícil do cativeiro, quando muita gente dizia: "O
Senhor nos abandonou, e se esqueceu de nós" (cf. Is 49,14). Mas Jeremias dizia aos desanimados: "De longe Deus me apareceu e
disse: com amor eterno eu te amei. Por isso, conservo o meu amor por você!" (Jr 31,3). De fato, nós somos fracos e podemos
romper com Deus. Mas Deus não rompe conosco. O seu amor é eterno, é maior e mais forte que os nossos pecados. O profeta
Isaías chegou a perguntar às mães: "Pode a mãe se esquecer do seu nenê; pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas
entranhas?" (Is 49,15). Todas as mães, até hoje, respondem: "Pode não!" E através de Isaías, Deus completa a resposta dizendo:
"Ainda que a mãe se esqueça, eu não me esquecerei de você. Veja! Eu tatuei você na palma da minha mão!" (Is 49,15-16).
O que eu amo, quando amo a Deus? Esta era a pergunta. Não sei se estou respondendo certo. Tentei imaginar minha vida sem
Deus. Não dei conta. Ele está em todo canto. Está na história, está na natureza, está nas pessoas, está nos fatos, está na raiz do meu
ser. Não o sinto, não o vejo, não o percebo, mas eu sei. Lembrei de Santa Terezinha, e me consolei. Ela viveu os últimos dezoito
meses da sua vida numa escuridão total, com o sentimento de não haver Deus, de não haver céu, de não haver nada depois da
morte, e de a fé ser uma grande ilusão. Era o que ela sentia, mas a fé lhe dizia: "Deus está comigo, e Ele me ama!" Então, ela ficou
em paz, e só pensava em responder ao amor eterno de Deus irradiando amor para todos, todos os dias, o dia todo, sem parar. E ela
dizia: "Ó Deus, tu sabes que só tenho o dia de hoje para te amar!"
Frei Carlos Mesters - O. [email protected]
a212 a212 a212
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3676-7660
Um nome, uma Tradição.Um nome, uma Tradição.Um nome, uma Tradição.anos
AV. GOVERNADOR VALADARES, 1176 - CENTRO - UNAÍ - MG
A BELEZA DAS CORES LITÚRGICASA BELEZA DAS CORES LITÚRGICASA BELEZA DAS CORES LITÚRGICAS
“O verde da mata eu te dou; O branco do trigo, meu Senhor; O vermelho da veia, eu te dou; O preto, esperança, meu Senhor! O azul do horizonte, eu te dou. O azul mundo novo, meu Senhor! O azul povo-Igreja, eu te dou. O azul lá do morro, meu Senhor!” (Recortes da música Cores da Vida de Pe. João Carlos)
As cores por si só nos revelam beleza, harmonia e alegria entre outros, por vezes, também nos revelam tristeza, discrição, leveza. Contudo, sua diversidade aponta à completude dinâmica da
criação de Deus. Nas diversas religiões e credos, é muito comum o uso das cores , seja como imagem simbólica , seja como menção à presença do sagrado nos ritos e nas liturgias. Na Igreja Católica, não é diferente. As cores litúrgicas nos ajudam a interiorizar o mistério de Deus ao longo do Ano litúrgico. As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.
BRANCO: Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.ROXO: Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.VERMELHO: Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.PRETO: É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.VERDE: Usa-se nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.ROSA: O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma.
Ir. Fabiana PaulaCongregação Missionárias Carmelitas
FRADES CARMELITAS
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Expediente:
CONSELHEIRO: FREI ALAN FÁBIO SOARES LIMA - O.Carm.
COORDENADORA: LUCILA CARNIEL
COLABORADORES: ALZIRINHA, VERA SANTANA, EULER
MARTINS, BÁRBARA, MÁGDA SIMÕES e Ir. FABIANA.
DIAGRAMAÇÃO: TIPOGRAFIA UNAÍ -(38) 3676-1549
TIRAGEM: 1000 EXEMPLARES
IMPRESSÃO: TIPOGRAFIA UNAÍ - (38) 3676-1549
INFORMAÇÕES: (38) 3676-1207
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO:
RUA CALIXTO MARTINS DE MELO, 460 - CENTRO
CEP 38.610-000 - UNAÍ - MG
FONE: (38) 3676-1207
E-MAIL: [email protected]
E-MAIL: [email protected]
SITE: www.carmelitas.org.br
FACEBOOK: /PNSConceicaoUnaiMG
PARÓQUIA EM NOTÍCIAPARÓQUIA EM NOTÍCIAPARÓQUIA EM NOTÍCIA
Formação com Frei Carlos Mesters Formação com Frei Carlos Mesters Formação com Frei Carlos Mesters
Dias 04,05 e 06 de março – Evangelho de São Lucas – Com a habitual alegria Frei Carlos trouxe-nos
cuidadosa reflexão sobre o terceiro Evangelho. Levou-nos a compreender como o evangelista
organizou os relatos de maneira a transmitir a imagem de Cristo que só a fé pode conceber. Nosso
carinho e nosso muito obrigado por tão precioso ensinamento. Frei Carlos: -Que o bom Deus lhe dê
muita Saúde e Paz!
Dia Internacional da Mulher Dia Internacional da Mulher Dia Internacional da Mulher
Atendendo a um convite da Delegacia da Mulher e Associação da Mulher de Unaí, tendo como porta voz em nossa Paróquia,
Irmã Fabiana, no dia 08 de março participamos de um gesto simbólico, quando muitos unaienses abraçaram o prédio da
Prefeitura Municipal. Segundo os organizadores do evento “Unaí” buscaria com este gesto levar o grito de muitas mulheres que
não são respeitadas em seus direitos, cobrando dos poderes públicos a proteção que lhes é devida.
Caminhada de Conscientização Caminhada de Conscientização Caminhada de Conscientização
Aconteceu no dia 19 de março para levar pelas ruas de nossa cidade a mensagem da 4ª. Campanha da Fraternidade Ecumênica –
“Casa Comum – Nossa Responsabilidade”. Agradecemos a todos que contribuíram para que a mesma acontecesse,
especialmente aos participantes do evento. Que esta campanha fortaleça a fé e a esperança de uma Casa Comum em que o direito
brote como fonte e a justiça qual riacho que não seca.
Semana Santa – Celebrar e Ressuscitar com Cristo Semana Santa – Celebrar e Ressuscitar com Cristo Semana Santa – Celebrar e Ressuscitar com Cristo
Com grande empenho e dedicação Frei Alan Fábio, nosso Pároco e Vera Santana, coordenadora da Liturgia Paroquial,
trabalharam incansavelmente para que todas as cerimônias acontecessem em toda a Paróquia. Agradecemos aos Sacerdotes,
Diáconos, as Irmãs Carmelitas, Ministros, Equipes de Liturgia e Música, enfim a todos que “se colocaram à serviço” para que
toda a Paróquia celebrasse com harmonia e muita fé. Agradecimento especial a Frei Geraldo, Frei Messias e Frei Ítalo que
contribuíram para que “as muitas comunidades da Paróquia” também celebrassem o Tríduo Pascal unidos com toda a Paróquia.
Ressaltamos o trabalho do Grupo Teatral Kírios, sob a coordenação de Nazareno, que trouxe para as ruas de nossa cidade um
trabalho -cuidadosamente planejado- fazendo uma grande “Catequese Evangelizadora”.
Formações nas Comunidades Rurais Formações nas Comunidades Rurais Formações nas Comunidades Rurais
Sob a coordenação de Jussara a Equipe de formação Paroquial leva a Evangelização às nossas comunidades rurais. Em fevereiro
estiveram no setor Boa Vista e em março trabalharam com as comunidades Pico I e II. Nossa Paróquia se alegra por termos este
pessoal empenhado “em sair” para formar, informar e falar da Boa Nova de Jesus.
ENFIR – Dias 19 e 20 de março – Encontro para namorados firmes ENFIR – Dias 19 e 20 de março – Encontro para namorados firmes ENFIR – Dias 19 e 20 de março – Encontro para namorados firmes
Nossos Parabéns para a Pastoral Familiar e os 31 casais que preocupados com a Família
buscam apoio e orientação na Igreja para continuarem firmes na escolha vocacional.
Que Deus os abençoem e guardem!
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PÁGINA - 08PÁGINA - 08PÁGINA - 08 FRADES CARMELITASFRADES CARMELITASFRADES CARMELITAS
SEMANA SANTA 2016
Domingo da Ressurreição
Sábado - Vigília Pascal
Caminhada de Concientização Domingo de Ramos
Segunda - Missa da UnidadeDomingo de Ramos
Terça - Ofício das Trevas
Quarta - Procissão do Encontro
Quarta - Procissão do Encontro
Quinta - Ceia do Senhor
Sexta - Paixão do Senhor
Encenação da Paixão do Senhor
Encenação da Paixão do Senhor