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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000 (Montantes expressos em Euros) 2001 2000 Activo Amortizações Activo Activo Activo Notas bruto e provisões líquido líquido IMOBILIZADO: Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 10 441.071 (343.021) 98.050 84.751 Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 3.395.152 (2.502.391) 892.761 781.297 Trespasses 9 e 10 452.452 (452.452) - 929.260 Imobilizações em curso 10 424.459 - 424.459 279.821 4.713.134 (3.297.864) 1.415.270 2.075.12 Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções 10 29.608.044 (22.215.020) 7.393.024 8.554.923 Equipamento básico 10 76.789.450 (68.592.601) 8.196.849 9.128.141 Equipamento de transporte 10 860.648 (740.933) 119.715 123.452 Ferramentas e utensílios 10 3.425.537 (2.771.048) 654.489 620.609 Equipamento administrativo 10 2.211.678 (2.027.526) 184.152 236.435 Taras e vasilhame 10 307.780 (307.382) 398 529 Outras imobilizações corpóreas 10 766.562 (717.911) 48.651 119.038 Imobilizações em curso 10 1.273.100 - 1.273.100 1.037.190 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 208.837 - 208.837 208.837 115.451.636 (97.372.421) 18.079.215 20.029.154 Investimentos financeiros: Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 19.920.899 - 19.920.899 21.134.870 Partes de capital em empresas associadas 10 - - - - Títulos e outras aplicações financeiras 10 107.988 (107.988) - 124.624 34 20.028.887 (107.988) 19.920.899 21.259.494 CIRCULANTE: Existências: Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 41 3.710.899 (112.023) 3.598.876 3.596.303 Produtos e trabalhos em curso 42 - - - 1.558.868 Produtos acabados e intermédios 42 3.949.693 - 3.949.693 4.710.812 Mercadorias 41 60.918 - 60.918 2.23 34 7.721.510 (112.023) 7.609.487 9.868.21 Dívidas de terceiros - Curto prazo: Clientes, conta corrente 22.061.882 - 22.061.882 22.461.014 Clientes - títulos a receber - - - 798.875 Clientes de cobrança duvidosa 23 2.600.359 (1.833.180) 767.179 211.505 Empresas do grupo 508.002 - 508.002 376.498 Adiantamentos a fornecedores 112.790 - 112.790 11.802 Estado e outros entes públicos 49 757.540 - 757.540 994.663 Outros devedores 308.891 - 308.891 532.033 34 26.349.464 (1.833.180) 24.516.284 25.386.390 Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários 138.979 - 138.979 487.460 Caixa 22.356 - 22.356 36.631 161.335 - 161.335 524.09 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Acréscimos de proveitos 50 2.678.281 - 2.678.281 38.218 Custos diferidos 50 157.309 - 157.309 885.371 2.835.590 - 2.835.590 923.58 Total de amortizações (100.670.285) Total de provisões (2.053.191) Total do activo 177.261.556 (102.723.476) 74.538.080 80.066.060 9 0 3 1 9

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

2001 2000Activo Amortizações Activo Activo

Activo Notas bruto e provisões líquido líquido

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 10 441.071 (343.021) 98.050 84.751 Despesas de investigação e de desenvolvimento 10 3.395.152 (2.502.391) 892.761 781.297 Trespasses 9 e 10 452.452 (452.452) - 929.260 Imobilizações em curso 10 424.459 - 424.459 279.821

4.713.134 (3.297.864) 1.415.270 2.075.12Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 10 29.608.044 (22.215.020) 7.393.024 8.554.923 Equipamento básico 10 76.789.450 (68.592.601) 8.196.849 9.128.141 Equipamento de transporte 10 860.648 (740.933) 119.715 123.452 Ferramentas e utensílios 10 3.425.537 (2.771.048) 654.489 620.609 Equipamento administrativo 10 2.211.678 (2.027.526) 184.152 236.435 Taras e vasilhame 10 307.780 (307.382) 398 529 Outras imobilizações corpóreas 10 766.562 (717.911) 48.651 119.038 Imobilizações em curso 10 1.273.100 - 1.273.100 1.037.190 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 208.837 - 208.837 208.837

115.451.636 (97.372.421) 18.079.215 20.029.154Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 19.920.899 - 19.920.899 21.134.870 Partes de capital em empresas associadas 10 - - - - Títulos e outras aplicações financeiras 10 107.988 (107.988) - 124.624

34 20.028.887 (107.988) 19.920.899 21.259.494CIRCULANTE:

Existências: Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 41 3.710.899 (112.023) 3.598.876 3.596.303 Produtos e trabalhos em curso 42 - - - 1.558.868 Produtos acabados e intermédios 42 3.949.693 - 3.949.693 4.710.812 Mercadorias 41 60.918 - 60.918 2.23

34 7.721.510 (112.023) 7.609.487 9.868.21Dívidas de terceiros - Curto prazo:

Clientes, conta corrente 22.061.882 - 22.061.882 22.461.014 Clientes - títulos a receber - - - 798.875 Clientes de cobrança duvidosa 23 2.600.359 (1.833.180) 767.179 211.505 Empresas do grupo 508.002 - 508.002 376.498 Adiantamentos a fornecedores 112.790 - 112.790 11.802 Estado e outros entes públicos 49 757.540 - 757.540 994.663 Outros devedores 308.891 - 308.891 532.033

34 26.349.464 (1.833.180) 24.516.284 25.386.390

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancários 138.979 - 138.979 487.460 Caixa 22.356 - 22.356 36.631

161.335 - 161.335 524.09ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de proveitos 50 2.678.281 - 2.678.281 38.218 Custos diferidos 50 157.309 - 157.309 885.371

2.835.590 - 2.835.590 923.58 Total de amortizações (100.670.285) Total de provisões (2.053.191) Total do activo 177.261.556 (102.723.476) 74.538.080 80.066.060

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Capital próprio e passivo Notas 2001 2000

CAPITAL PRÓPRIO:Capital 36 e 40 25.000.000 24.939.895 Ajustamentos de partes de capital em empresas associadas 40 (73.084) - Reservas de reavaliação 40 10.277.195 11.179.492 Reserva legal 40 1.220.612 1.220.612 Outras reservas 40 4.192.311 4.252.416 Resultados transitados 40 (4.677.056) (5.785.510)Resultado líquido do exercício 40 (2.663.062) (915.783)

Total do capital próprio 33.276.916 34.891.122

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Outras provisões para riscos e encargos 34 244.327 89.784

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Empréstimos por obrigações 48 10.000.000 10.000.000 Dívidas a instituições de crédito 48 1.584.806 1.246.995

11.584.806 11.246.995

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas a instituições de crédito 48 10.960.996 6.589.534 Fornecedores, conta corrente 12.144.978 14.320.826 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 271.944 4.359 Empresas do grupo - 7.500.000 Accionistas 20.888 26.656 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 871.705 643.958 Estado e outros entes públicos 49 443.501 275.002 Outros credores 516.720 417.579

25.230.732 29.777.914 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

Acréscimos de custos 50 2.915.817 3.844.126 Proveitos diferidos 50 1.285.482 216.119

4.201.299 4.060.245

Total do capital próprio e do passivo 74.538.080 80.066.060

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2001 2000

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 41 40.107.435 47.029.748

Fornecimentos e serviços externos 14.412.363 12.959.981Custos com o pessoal:

Remunerações 6.542.673 6.538.457Encargos sociais:

Pensões 31 (271.786) 373.679Outros 2.467.235 8.738.122 2.616.390 9.528.526

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 10 4.625.843 5.301.279Provisões 34 508.819 5.134.662 270.588 5.571.867

Impostos 168.906 104.822Outros custos e perdas operacionais 66.760 235.666 53.422 158.244

(A) 68.628.248 75.248.366

Perdas em empresas do grupo 45 2.353.549 859.683Amortizações e provisões de aplicações e investimentos financeiros 45 - 40.078Juros e custos similares:

Relativos a empresas do grupo 45 3.066 3.068Outros 45 6.116.218 8.472.833 4.272.758 5.175.587

(C) 77.101.081 80.423.953

Custos e perdas extraordinários 46 2.096.210 643.424(E) 79.197.291 81.067.377

Impostos sobre o rendimento do exercício 6 e 49 (627.808) 16.321(G) 78.569.483 81.083.698

Resultado líquido do exercício (2.663.062) (915.783)75.906.421 80.167.915

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PROVEITOS E GANHOS Notas 2001 2000

Vendas de Pr 71.637.709

Variação da 2.359.898 rabalhos 202.073 oveitos suplementares 224.241 81.816

(B) 69.948.775 74.281.496

GRendiJur 67.962

49.458

Prov

67.915

mercadorias e produtos 44 71.689.355 71.637.579 estações de serviços 303 71.689.658 130

produção 42 (2.013.540)para a própria empresa 48.416 T

Pr

anhos em empresas do grupo 45 178.371 - mentos de participações de capital 45 1.812.375 11.018

os e custos similares - Outros 45 2.409.748 4.400.494 3.456.944 3.4(D) 74.349.269 77.7

eitos e ganhos extraordinários 46 1.557.152 2.418.457

(F) 75.906.421 80.1

Resultados operacionais: (B) - (A) 1.320.527 (966.870)Resultados financeiros (D-B) - (C-A) (4.072.339) (1.707.625)Resultados correntes: (D) - (C) (2.751.812) (2.674.495)Resultados antes de impostos: (F) - (E) (3.290.870) (899.462)Resultado líquido do exercício: (F) - (G) (2.663.062) (915.783)

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Notas 2001 2000

Vendas e prestações de serviços 71.689.658 71.637.709 Custo das vendas e das prestações de serviços 42 (54.848.830) (60.099.262)Resultados brutos 16.840.828 11.538.447

Outros proveitos e ganhos operacionais 6.619 Custos de distribuição (6.768.249) (6.346.196)Custos administrativos (8.911.131) (5.133.099)Outros custos e perdas operacionais (195.647) (1.032.641)Resultados operacionais 965.801 (966.870)

Custo líquido de financiamento (1.418.763) (807.863)Ganhos / (perdas) em associadas (2.175.890) (859.683)Ganhos / (perdas) em outros investimentos 250.806 (40.078)Resultados não usuais ou não frequentes (912.824) 1.775.032 Resultados correntes (3.290.870) (899.462)

Impostos sobre o rendimento do exercício 627.808 (16.321)

Resultado líquido do exercício (2.663.062) (915.783)

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

Resultado por acção -0,04 -0,24

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 e 2000

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2001 2000CTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 74.289.748 66.184.365Pagamentos a fornecedores (67.123.604) (57.610.723)Pagamentos ao pessoal (5.773.697) (5.151.490)

Fluxos gerados pelas operações 1.392.447 3.422.152

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento (1.182.717) (1.292.685)utros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (1.281.826) (1.879.396)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (1.072.096) 250.072

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 140.667 122.450Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (9.976) 174.345

Fluxos das actividades operacionais (1) (941.405) 198.17

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 1.957.757Imobilizações corpóreas 89.983Imobilizações incorpóreasSubsídios de investimentoJuros e proveitos similaresDividendos 9.263 99.246

7

O

A

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros 23.466.401Imobilizações corpóreas e incorpóreas (2.016.042) 2.477.479 25.943.880

Fluxos das actividades de investimento (2) (58.285) (25.844.634)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:Empréstimos obtidos 6.217.500 34.374.752Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 6.395.218Juros e proveitos similares 391.102 41.161.072

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos (1.508.227) 14.650.053Juros e custos similares (4.072.339) 1.095.959Dividendos 6.614 15.752.626

Fluxos das actividades de financiamento (3) 636.934 25.408.446

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (362.756) (238.012)Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do período 524.091 762.103Caixa e seus equivalentes no fim do período 161.335 524.091

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS INTRODUCÃO

1 - Examinei as demonstrações financeiras anexas de "FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal,S.A.", as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2001 (que evidencia umtotal de balanço de 74 538 080 euros e um total de capital próprio de 33 276 916 euros,incluindo um resultado líquido negativo de 2 663 062 euros), as Demonstrações dosResultados por naturezas e funções do exercício findo naquela data e o correspondenteAnexo.

RESPONSABILIDADES

2 - É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstraçõesfinanceiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira daEmpresa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critériosadequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3 - A minha responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,baseada no meu exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO

4 - O exame a que procedi foi efectuado de acordo com as Normas e Directrizes Técnicas daOrdem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado eexecutado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se asdemonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tantoo referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

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a

e

da

to

ePEal

ra

5 - Entendo que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da minha opinião.

OPINIÃO

6 - Em minha opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeire apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de"FISIPE - Fibras Sintéticas de Portugal, S.A." em 31 de Dezembro de 2001 e o resultado dassuas operações no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais, com excepção das alterações dpolítica contabilística indicada em 7.1, foram aplicados de forma consistente com o exercícioanterior.

ÊNFASE

7 - Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para osseguintes aspectos:

7.1 Conforme indicado na nota 6 do Anexo, a Empresa decidiu antecipar a aplicação Directriz Contabilística nº 28 relativa ao registo dos impostos diferidos, com efeitosa 1 de Janeiro de 2001. Os efeitos acumulados àquela data determinaram um proveide 2 024 mil euros registado na conta de Resultados Transitados;

7.2 Conforme indicado na nota 9 do Anexo, a Empresa procedeu ao recálculo do trespassregistado na data de aquisição (4 de Dezembro de 2000) da subsidiária FISIBarcelona, S.A. Neste recálculo foram considerados como ajustamentos do CapitPróprio dessa subsidiária, à data da aquisição, o registo de impostos diferidos activos,acumulados até essa data, no montante de 3 536 mil euros e o reforço da provisão pao plano de reestruturação, aprovado localmente em 31 de Maio de 2001.

Lisboa, 8 de Março de 2002 Pedro Manuel da Silva Leandro, R.O.C. Nº 392 em representação de Pedro Leandro e António Belém, SROC Nº 96

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

CONTAS INDIVIDUAIS

(Montantes expressos em Euros - €)

Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras 2001 da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Empresa”), as quais compreendem o Balanço emDezembro de 2001, que evidencia um total de € 74.538.080 e capitais próprios de € 33.276.916, incluinresultado líquido negativo de € 2.663.062, as Demonstrações de resultados por naturezas e por funções, a

onstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.

Responsabilidades

É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrque apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultaos seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, com

itir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

me a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes deda Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com

grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções almente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quaações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e c

definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmapreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo emcircunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; a apreciação sobadequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e a apreciação, para os aspe

almente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas. Entendemos que o exame efectua

eitável para a expressão da nossa opinião.

SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS INSCRIÇÃO N.º 43

REGISTO NA CMVM Nº 231 NIPC 501 776 311

Introdução

1. anexas do exercício de

31 de do um

Dem

2. ações financeiras do das suas operações e

3.

petindo-nos em

Âmbito

4. O exa Revisão/Auditoria o objectivo de

obter ummateri ntias e inform ritérios

ente: a conta as

re se é ctos

materi O

do proporciona uma base ac

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS

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Opinião

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialm s fins indicados no parágrafo 7 abaixo, a posição financeira da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portu 1 de Dezembro de 2001, o resultado das suas operações e a origem e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e da alteração de política contabilística indicada no parágrafo 8 abaixo foram a te com o exercício anterior e a informação financeira nelas constante é, nos termo s Directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara

7. bora

através do qual s os efeitos da consolidação nos resultados líquidos e no capital próprio, as demonstrações

financeiras anexas não incluem o efeito da consolidação integral, o que será efectuado em demonstrações

8.

acumulados àquela data relacionados com esta alteração de política, corresponderam a um proveito contabilístico de

9. zembro de 2000) da subsidiária

e Barcelona, S.A.. Neste recálculo, foram considerados como ajustamentos do capital próprio da

Lisb ____________________________________ ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, SROC Representada por António Marques Dias

ente relevantes, para ogal, S.A. em 3

m Portugal, os quais com excepçãoplicados de forma consistens das definições incluídas na

, objectiva e lícita.

Ênfases

6. As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 foram examinadas por outros auditores cujo relatório, datado de 2 de Abril de 2001, inclui duas reservas por limitações de âmbito resolvidas no exercício de 2001 conforme descrito nos parágrafos 8 e 9 abaixo.

As demonstrações financeiras anexas referem-se à Empresa em termos individuais e foram elaboradas para aprovação em Assembleia Geral de Accionistas e para publicação nos termos da legislação comercial. Emos investimentos financeiros tenham sido registados pelo método da equivalência patrimonial,são considerado

financeiras consolidadas a aprovar e publicar em separado e que consiste em aumentar os activos, os passivos (excluindo interesses minoritários) e os proveitos em € 42.844.047, € 42.854.181 e € 101.145.417, respectivamente.

Conforme indicado na Nota 6, no seguimento da publicação da Directriz Contabilística nº 28 relativa ao “Imposto sobre o Rendimento”, a Empresa decidiu antecipar a sua aplicação relativamente ao registo de impostos diferidos reportados a 1 de Janeiro de 2001. Os efeitos

€ 2.024.237 o qual, nos termos da referida Directriz Contabilística, foi registado na rubrica de “resultados transitados”.

Conforme indicado na Nota 9, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa procedeu ao recálculo do montante do trespasse registado na data de aquisição (4 de DeFisipsubsidiária à data de aquisição o registo de impostos diferidos activos, acumulados até essa data, no montante de € 3.536.808 e o reforço da provisão para o plano de redução de efectivos aprovado em definitivo pelas autoridades locais em 31 de Maio de 2001, no montante de € 3.060.000. Decorrente deste recálculo e em virtude da sua reduzida expressão, a Empresa optou por proceder no exercício de 2001 à amortização extraordinária da totalidade do trespasse, no montante de € 452.452 (Nota 10).

oa, 22 de Fevereiro de 2002

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

mortizações Activo ActivoActivo Notas bruto e provisões líquido líquido

1

naturais 27 e 42 3.554.597 - 3.554.597 3.554.534 Edifícios e outras construções 27 e 42 49.771.449 (35.059.533) 14.711.916 15.902.266

.382) - 531 8 6

por conta de imobilizações corpóreas 27 208.837 - 208.837 208.837 .433

-

adorias 948.030 - 948.030 111.778 46 20.285.031 (675.659) 19.609.372 22.136.880

Dívidas de terceiros - Curto prazo:Clientes, conta corrente 40.030.167 (1.759.456) 38.270.711 36.834.116 Clientes-Títulos a receber - - - 798.878 Clientes de cobrança duvidosa 5.850.778 (5.083.599) 767.179 211.508

- - - 376.497 258.012 - 258.012 11.804

Estado e outros entes públicos 1.733.795 - 1.733.795 2.183.929 Outros devedores 1.397.388 - 1.397.388 541.855

46 49.270.140 (6.843.055) 42.427.085 40.958.587

1.222.173 - 1.222.173 3.373.064 46.642 - 46.642 36.631

1.268.815 - 1.268.815 3.409.695 ACR

2001 2000Activo A

IMOBILIZADO:Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 27 441.071 (343.221) 97.850 84.751 Despesas de investigação e de desenvolvimento 27 4.418.311 (3.213.690) 1.204.621 781.297 Diferenças de consolidação 10 e 27 452.452 (452.452) - 929.260Imobilizações em curso 27 424.459 - 424.459 279.82

5.736.293 (4.009.363) 1.726.930 2.075.128

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos

Equipamento básico 27 e 42 156.507.969 (136.374.392) 20.133.577 19.851.323 Equipamento de transporte 27 e 42 869.095 (740.933) 128.162 123.452 Ferramentas e utensílios 27 e 42 3.425.537 (2.771.048) 654.489 620.609 Equipamento administrativo 27 e 42 2.211.678 (2.027.526) 184.152 236.437 Taras e vasilhame 27 e 42 307.382 (307Outras imobilizações corpóreas 27 e 42 930.971 (717.911) 213.060 119.03Imobilizações em curso 27 2.953.009 - 2.953.009 3.181.40Adiantamentos

220.740.524 (177.998.725) 42.741.799 43.798Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 27 - - - 37.050Partes de capital em empresas associadas 27 - - - Títulos e outras aplicações financeiras 27 173.974 (107.988) 65.986 278.725

46 173.974 (107.988) 65.986 315.775 CIRCULANTE:

Existências:Matérias - primas, subsidiárias e de consumo 7.335.622 (675.659) 6.659.963 9.345.131 Produtos e trabalhos em curso 1.781.772 - 1.781.772 3.099.818 Produtos acabados e intermédios 10.219.607 - 10.219.607 9.580.153 Merc

Empresas do grupoAdiantamentos a fornecedores

Depósitos bancários e caixa:Depósitos bancáriosCaixa

ÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de proveitos 9.384.664 - 9.384.664 38.211 Custos diferidos 157.476 - 157.476 885.371

9.542.140 - 9.542.140 923.582 Total de amortizações (182.008.088) Total de provisões (7.626.702) Total do activo 307.016.917 (189.634.790) 117.382.127 113.618.080

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Capital próprio e passivo Notas 2001 2000

CAPITAL PRÓPRIO:53 e 54 25.000.000 24.939.895

Ajustamentos de partes de capital em filiais e associadas 10 e 54 (73.084) - aliação 54 10.277.195 11.179.492

Capital

Reservas de reavReserva legal 54 1.220.612 1.220.612 Outras reservas 54 4.192.311 4.252.416 Resultados transitados 54 (4.677.056) (5.785.510)Resultado líquido do exercício 54 (2.663.062) (915.783)

Total do capital próprio 33.276.916 34.891.122

INTERESSES MINORITÁRIOS (8.134) -

PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS:Outras provisões para riscos e encargos 46 1.526.804 1.311.025

DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo:Empréstimos por obrigações 34 e 51 10.000.000 10.000.000 Dívidas a instituições de crédito 51 8.761.549 1.246.995 Outros credores 3.681.545 5.357.863

22.443.094 16.604.858 DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:

Dívidas a instituições de crédito 51 15.906.324 9.258.818 Fornecedores, conta corrente 31.855.596 42.236.781 Fornecedores - facturas em recepção e conferência 324.707 4.361 Accionistas 20.888 26.655 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 871.705 636.693 Estado e outros entes públicos 748.369 608.814 Outros credores 6.008.233 3.678.349

55.735.822 56.450.471

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:Acréscimos de custos 3.088.323 3.844.121 Proveitos diferidos 1.319.302 516.483

4.407.625 4.360.604

Total do capital próprio e do passivo 117.382.127 113.618.080

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas

dorias vendidas e das matérias consumidas 96.077.688

serviços externos 43.280.288 ssoal:

20.303.744 7.680.0

21 (271.786) 373.679 5.827.225 25.859.183 2.901.433

imobilizado corpóreo e incorpóreo 27 6.863.053 5.695.434 46 192.936 7.055.989 394.225 6

515.345 134.5rdas operacionais 71.373 586.718 53.421

(A) 172.859.866 84

presas do grupo 44 452.452 15.752 provisões de aplicações e investimentos financeiros 44 - 40.0imilares - Outros 44 8.203.317 8.655.769 4.480.019

(C) 181.515.635 88

extraordinários 45 2.264.781 (E) 183.780.416 89

dimento do exercício 52 (4.057.382)(G) 179.723.034 89

tários (8.134)179.714.900 89

do do exercício (2.663.062)177.051.838 88

2001 2000

Custo das merca 52.027.359

Fornecimentos e 14.968.406 Custos com o pe

Remunerações 06 Encargos sociais:

PensõesOutros 10.955.118

Amortizações doProvisões .089.659

Impostos 91 Outros custos e pe 188.012

.228.554

Perdas em emAmortizações e 78 Juros e custos s 4.535.849

.764.403

Custos e perdas 643.424 .407.827

Impostos sobre o ren 16.321 .424.148

Interesses minori - .424.148

Resultado líqui (915.783).508.365

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Proveitos suplementares 435.691 109.616 Outros proveitos operacionais 157.111 10.878

(B) 170.607.012 82.212.3

Rendimentos de participações de capital 44 - 11.018 Juros e custos similares - Outros 44 4.887.674 4.887.674 3.859.329 3.870.347

(D) 175.494.686 86.082.6

Proveitos e ganhos extraordinários 45 1.557.152 2.425.6

(F) 177.051.838 88.508.3

Resultados operacionais: (B) - (A) (2.252.854) (2.016.235)Resultados financeiros (D-B) - (C-A) (3.768.095) (665.502)Resultados correntes: (D) - (C) (6.020.949) (2.681.737)Resultados antes de impostos: (F) - (E) (6.728.578) (899.462)Resultado líquido do exercício: (F) - (G) (2.663.062) (915.783)

PROVEITOS E GANHOS Notas

de mercadorias e produtos 169.195.103 78.338.300

2001 2000

VendasPrestações de serviços 36 303 169.195.406 130 78.338.430

Variação da produção (809.920) 3.425.405 Trabalhos para a própria empresa 1.628.724 327.990

19

66

99

65

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6

Notas 2001 2000

Vendas e prestações de serviços 169.195.407 78.338.429 Custo das vendas e das prestações de serviços 42 (115.251.950) (67.405.363)Resultados brutos 53.943.457 10.933.06

Outros proveitos e ganhos operacionais 6.619 Custos de distribuição (23.720.009) (6.412.192)Custos administrativos (22.947.258) (5.511.093)Outros custos e perdas operacionais (546.697) (1.032.641)Resultados operacionais 6.729.493 (2.016.241)

Custo líquido de financiamento (5.243.956) (609.666)Ganhos / (perdas) em associadas (516.244) (15.752)Ganhos / (perdas) em outros investimentos 250.806 (40.078)Resultados não usuais ou não frequentes (1.081.395) 1.782.275 Resultados correntes 138.704 (899.462)

Impostos sobre o rendimento do exercício (2.801.766) (16.321)

Resultado líquido do exercício (2.663.062) (915.783)

Resultado por acção -0,04 -0,24

FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS POR FUNÇÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E 2000

(Montantes expressos em Euros)

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FISIPE - FIBRAS SINTÉTICAS DE PORTUGAL,S.A . E SUBSIDIÁRIAS

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

PARA OS EXERCÍCIOS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2001 2000ACTIVIDADES OPERACIONAIS:

Recebimentos de clientes 171.952.491 73.478.841Pagamentos a fornecedores (167.394.845) (65.363.270)Pagamentos ao pessoal (25.616.843) (6.251.050)

Fluxos gerados pelas operações (21.059.197) 1.864.521

ento/recebimento do imposto sobre o rendimento (1.182.717) (1.292.685)os recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional 3.613.360 (2.126.814)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias (18.628.554) (1.554.978)

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 140.667 122.450entos relacionados com rubricas extraordinárias (9.976) (172.549)

Fluxos das actividades operacionais (1) (18.497.863) (1.605.077

IVIDADES DE INVESTIMENTO:

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 1.957.757Imobilizações corpóreasImobilizações incorpóreasSubsídios de investimento 110.586 89.983

ros e proveitos similaresividendos

9.263entos respeitantes a:

Investimentos financeiros 23.466.401Imobilizações corpóreas e incorpóreas (2.016.042) 2.477.479

Fluxos das actividades de investimento (2) 52.301 (25.844.634

IVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos respeitantes a:Empréstimos obtidos 25.839.571 29.544.164Aumento de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 6.395.218

ros e proveitos similares 391.102Outros 2.509.672

PagamOutr

Pagam

)

ACT

JuD

Pagam

)

ACT

Ju

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos (4.327.808) (14.650.056)Juros e custos similares (4.072.339) (1.095.959)Dividendos (6.614)Outros (3.644.414)

Fluxos das actividades de financiamento (3) 16.304.682 20.577.855

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (2.140.880) (6.871.856)Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do período 3.409.695 10.281.551Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.268.815 3.409.695

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

CONTAS CONSOLIDADAS

(Montantes expressos em Euros - €)

Introdução

1. Para os efeitos do artigo 245º do Código dos Valores Mobiliários, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira consolidada contida no Relatório de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício de 2001 da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. (“Empresa”) e subsidiárias (“Grupo”), as quais compreendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2001, que evidencia um total de € 117.382.127 e capitais próprios de € 33.276.916, incluindo um resultado líquido negativo de € 2.663.062, as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondentes anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados; (iv) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou os seus resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, incluindo a verificação se para os aspectos materialmente relevantes, é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu, igualmente: a verificação das operações de consolidação e de terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e a apreciação, para os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do Relatório de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS

INSCRIÇÃO N.º 43 REGISTO NA CMVM Nº 231

NIPC 501 776 311

Sede em Lisboa: Amoreiras - Torre 1 – 7º - 1070-101 Lisboa Telefone 21 387 00 15 Escritório no Porto: Av. da Boavista, 3523 - 1º - 4100-139 Porto Telefone 22 610 11 79

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Opinião

5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da Fisipe – Fibras Sintéticas de Portugal, S.A. e suas subsidiárias em 31 de Dezembro de 2001, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, os quais, com excepção da alteração de política contabilística indicada no parágrafo 7 abaixo, foram aplicados de forma consistente com o exercício anterior e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas Directrizes mencionadas no parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfases

6. As demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 foram examinadas por outros auditores cujo relatório, datado de 2 de Abril de 2001, inclui duas reservas por limitações de âmbito resolvidas no exercício de 2001 conforme descrito nos parágrafos 7 e 8 abaixo.

7. Conforme indicado na Nota 52, no seguimento da publicação da Directriz Contabilística

nº 28 relativa ao “Imposto sobre o Rendimento”, a Empresa decidiu antecipar a sua aplicação relativamente ao registo de impostos diferidos reportados a 1 de Janeiro de 2001. Os efeitos acumulados àquela data relacionados com esta alteração de política, corresponderam a um proveito contabilístico de € 5.561.045 o qual, nos termos da referida Directriz Contabilística, foi registado na rubrica de “resultados transitados” de cada uma das empresas incluídas na consolidação.

8. Conforme indicado na Nota 10.b), no exercício findo em 31 de Dezembro de 2001, a Empresa procedeu ao

recálculo do montante da diferença de consolidação registada na data de aquisição (4 de Dezembro de 2000) da subsidiária Fisipe Barcelona, S.A.. Neste recálculo, foram considerados como ajustamentos do capital próprio da subsidiária à data de aquisição o registo de impostos diferidos activos, acumulados até essa data, no montante de € 3.536.808 e o reforço da provisão para o plano de redução de efectivos aprovado em definitivo pelas autoridades locais em 31 de Maio de 2001, no montante de € 3.060.000. Decorrente deste recálculo e em virtude da sua reduzida expressão, a Empresa optou por proceder no exercício de 2001 à amortização extraordinária da totalidade da diferença de consolidação, no montante de € 452.452 (Nota 27).

Lisboa, 22 de Fevereiro de 2002 ___________________________________ ANTÓNIO DIAS E ASSOCIADOS, SROC Representada por António Marques Dias

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EXTRACTO DA ACTA DA ASSEMBLEIA GERAL DE ACCIONISTAS DE 28 DE MARÇO DE 2002

... O Presidente da Mesa da Assembleia Geral submeteu à apreciação os pontos números 2 e 3 da ordemde trabalhos:

Ponto nº 2 - Discutir e deliberar sobre o relatório de gestão, as contas do exercício e os demaisdocumentos de prestação de contas, relativos ao ano de 2001;

Ponto nº 3 - Discutir e deliberar sobre o relatório consolidado de gestão, as contas consolidadas doexercício e os demais documentos de prestação de contas consolidadas, relativas ao exercício de2001;

A assembleia dispensou a leitura dos documentos por tudo ser de perfeito e prévio conhecimento dosaccionistas presentes e representados. Apesar daquela dispensa o Presidente leu a opinião do Parecer do Conselho Fiscal. Após a discussão dos documentos apresentados foram postos à votação os pontos 2 e 3 da ordem detrabalhos tendo sido aprovados por maioria dos accionistas presentes e representados, detentores de4 001 854 acções, representativas de 80,04% do capital social, sem abstenções e com os votos contrados accionistas detentores, em conjunto, de 584 313 acções, representativas de 11,69% do capitalsocial. Posteriormente, o Presidente da Mesa passou ao ponto número 4 da ordem de trabalhos:

Ponto nº 4 - Discutir e deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados apresentada peloConselho de Administração .

Proposta que era do seguinte teor:

" Propomos que os resultados apurados, negativos, no montante de 2 663 062 euros, sejamtransferidos para resultados transitados"

Como ninguém quis usar da palavra a proposta foi submetida à votação tendo sido aprovada pormaioria dos accionistas presentes e representados, detentores de 4 001 854 acções, representativas de80,04% do capital social, sem abstenções e com os votos contra dos accionistas detentores, emconjunto, de 584 313 acções, representativas de 11,69% do capital social. ...