etd-00.072 seccionalizadores automáticos tipo cartucho.pdf

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    CEEE-D

    ESPECIFICAO DE DISTRIBUIOCdigo

    ETD-00.072Folha

    1Ttulo

    SECCIONALIZADOR MONOFSICO ELETRNICOTIPO CARTUCHO

    Data da emisso

    28.02.2013Data da ltima reviso

    SUMRIO

    1 Objetivo2 Normas Complementares3 Definies4 Condies Gerais5 Condies Especficas6 Inspeo e Ensaios7 Aceitao e Rejeio8 Vigncia

    ANEXO A - TabelaANEXO B - Figura

    1 OBJETIVO

    Esta norma fixa as condies mnimas exigveis para o fornecimento de seccionalizadores monofsicos eletrnicos tipocartucho, com tenses mximas de operao de 15 KV e 24,2 KV, para instalao em redes areas de distribuio daCompanhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica - CEEE-D.

    2 NORMAS COMPLEMENTARES

    As normas que complementam diretamente este texto so:

    - CEEE-D - ETD-00.002 Zincagem em geral;- CEEE-DETD-00.004 Chave fusvel de distribuio;- CEEE-D - PTD-00.001 Materiais para redes areas de distribuio;- NBR 5032 (EB-9) Isoladores de porcelana ou vidro para linhas areas e subestaes de alta tenso - Especificao;- NBR 5049 Isoladores de porcelana ou vidro para linhas areas e subestaes - Mtodo de ensaio;- NBR 5370 Conectores de cobre para condutores eltricos em sistemas de potncia - Especificao;- NBR 5389 (MB-433) Tcnica de ensaios eltricos de alta tenso - Mtodo de Ensaio;- NBR 5390 (MB-451-1) Generalidades sobre os ensaios climticos e mecnicos;- NBR 5405 (MB-530) Materiais isolantes slidos - Determinao da rigidez dieltrica sob frequncia industrial - Mtodo deEnsaio;- NBR 5425 (MB-309) Guia para inspeo por amostragem no controle e certificao da qualidade - Procedimento;- NBR 5426 (NB-309-01) Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos - Procedimento;- NBR 5459 (TB-19-15) Manobra e proteo de circuitos - Terminologia;- NBR 6149 (MB-775) Ensaio de resistncia corroso por exposio a nvoa salina - Mtodo de Ensaio;- NBR 6323 Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido - Especificao;

    - NBR 6366 (MB-276) Ligas de cobre - Anlise Qumica - Mtodo de Ensaio;- NBR 6935 Seccionador, Chaves de Terra e de Aterramento Rpido - Especificao;- NBR 6936 (NB-574) Tcnicas de ensaios eltricos de alta tenso - Procedimento;- NBR 6939 (MB-679) Coordenao de isolamento - Mtodo de Ensaio;- NBR 7398 (MB-25-II) Produto de ao ou ferro fundido - Revestido de zinco por imerso a quente - Verificao da adernciado revestimento - Mtodo de ensaio;- NBR 7399 (MB-25-III) Produto de ao ou ferro fundido - Revestido de zinco por imerso a quente - Verificao da espessurado revestimento por processo no destrutivo - Mtodo de ensaio;- NBR 7400 (MB-25-IV) Produto de ao ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imerso a quente - Verificao dauniformidade do revestimento - Mtodo de ensaio;- NBR 7571 Seccionadores - Caractersticas tcnicas e dimensionais - Padronizao;- NBR 8158 (EB-1442) Ferragens eletrotcnicas para redes areas, urbanas e rurais de distribuio - Especificao;- ANSI C37.34 Test Code for High-Voltage Air Switches;

    - ASTM D1535 Color by the Munsell System;- ABNT NBR IEC 62271-102 Equipamentos de alta tenso - Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento;- NEMA-107 Methods of Measurements of Radio Influence Voltage (RIV) of High-voltage Apparatus;

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    CEEE-DETD-00.072 ESPECIFICAO DE DISTRIBUIO 28/02/2013 Folha 2

    - ANSI/IEEE C37.63 - Requirements for overhead, pad-mounted, dry-vault and submersible automatic line sectionalizersfor AC systems.

    Em caso de dvida ou omisso deve prevalecer primeiro esta Norma, aps ento as normas complementares citadas.

    3 DEFINIES

    Os termos tcnicos utilizados nesta Especificao esto definidos nas normas NBR 5459 (TB-19-15) e NBR-6935.

    4 CONDIES GERAIS

    4.1 Geral

    4.1.1 As caractersticas e a fabricao dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos tipo cartucho devem satisfazer asexigncias desta Especificao e das normas complementares quando aplicveis.

    4.1.2 As dimenses e as formas das chaves esto estabelecidas no desenho da PTD-00.001 - SEO 10-17.

    4.1.3 O projeto, a matria prima e a mo-de-obra, devem incorporar tanto quanto possvel, os melhoramentos que a tcnicamoderna sugerir, desde que assegurem qualidade igual ou superior s aqui exigidas.

    4.1.4 As chaves devem ter ferragens apropriadas que permitam sua instalao na posio horizontal invertida, ou na posioinclinada (a 30), operveis por vara de manobra ou por ferramenta de abertura em carga.

    4.1.5 As partes metlicas devem ter superfcies lisas, sem arestas ou irregularidades que possam causar alta intensidade decampo eltrico.

    4.1.6 Suportar as condies normais de transporte martimo, areo, ferrovirio ou rodovirio (neste ltimo caso, inclusivepor vias no pavimentadas).

    4.1.7 Ter todas as peas correspondentes intercambiveis, quando de mesmas caractersticas nominais e adquiridas de um

    mesmo fornecedor, de acordo com esta Especificao, para um mesmo Pedido de Compra.

    4.2 Unidades de Medida

    Devem ser usadas as unidades do Sistema Internacional de Unidades, conforme Decreto-Lei n. 81.621, de 03.05.78, daPrevidncia da Repblica Federativa do Brasil.

    4.3 Garantia

    4.3.1 O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega no local indicado no Pedido de Compra e de 18meses aps a entrada em operao, prevalecendo o que ocorrer primeiro, contra qualquer defeito de material ou fabricaodos seccionalizadores monofsicos eletrnicos ofertados.

    Notas: 1) A garantia contra deficincia(s) de projeto deve prevalecer por prazo indeterminado.2) A diferena entre as datas de fabricao e de entrega no deve ser superior a seis meses.

    4.3.2 Em caso de devoluo dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos para reparo ou substituio, dentro do perodo degarantia, todos os custos de material e transporte, bem como para a retirada de peas com deficincia, para a inspeo, paraa entrega e para a instalao das chaves faca unipolares, novas ou reparadas, sero de responsabilidade exclusiva dofornecedor. Se o motivo da devoluo for mau funcionamento devido deficincia de projeto, os custos sero deresponsabilidade do fornecedor independentemente do prazo de garantia estar ou no vencido.

    4.3.3 Em caso de substituio ou reparo em qualquer componente ou acessrio dos seccionalizadores monofsicoseletrnicos, dentro do prazo de garantia, a extenso da garantia do equipamento dever ser considerada de no mnimo pormais 12 meses contados a partir da nova entrega, acrescido do tempo de indisponibilidade.

    4.3.4 Os dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos recebidos de terceiros nas denominadas obras prontas, devem sergarantidos, por um perodo de 24 meses, a contar do recebimento da obra por parte da CEEE-D e a sua data de fabricaono deve ser superior a 6 meses.

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    4.4 Condies Normais de Servio

    Os seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem ser projetados para operar nas seguintes condies normais de servio:

    a) temperatura ambiente no superior a 40C e temperatura ambiente mdia, num perodo de 24 horas, no superior a 35C;b) temperatura ambiente mnima no inferior a -5C;

    c) altitude no superior a 1000 m;d) umidade relativa do ar at 100%;e) presso do vento no superior a 700 Pa (70 daN/m 2), valor correspondente a uma velocidade do vento de 122,4 km/h, eexposio direta aos raios solares, chuva e ambientes de poluio industrial e maresia;

    4.5 Embalagem e Acondicionamento

    4.5.1 Os seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem receber ordem de embarque somente depois de vistoriadas.

    4.5.2 Os seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem ser acondicionados individualmente em embalagens adequadasao transporte martimo, areo, ferrovirio ou rodovirio (neste ltimo caso, inclusive por estradas no pavimentadas), soperaes normais de carga e descarga e ao armazenamento abrigado.

    4.5.3 A embalagem final assim como o acondicionamento parcial e a marcao, devem obedecer padronizao deEmbalagem da CEEE-D.

    4.5.4 Os volumes devem ser marcado com as seguintes informaes:

    a) cdigo da CEEE-D;b) nomenclatura do material;c) nome ou marca do fabricante;d) nmero do Documento de Compra;e) quantidade de peas;f) massa bruta (kg).

    4.6 Meio ambiente

    4.6.1 Em todas as etapas da fabricao, do transporte e do recebimento dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos devemser rigorosamente cumpridos a legislao ambiental brasileira e as demais legislaes estaduais e municipais aplicveis.

    4.6.2 O fornecedor responsvel pelo pagamento de multas e pelas aes decorrentes de prticas lesivas ao meio ambiente,que possam incidir sobre a CEEE-D, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores.

    4.6.3No transporte dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem ser atendidos as exigncias do Ministrio dosTransportes e dos rgos ambientais competentes, especialmente as relativas sinalizao da carga.

    4.6.4 O fornecedor deve apresentar, quando solicitado pela CEEE-D, visando orientar as aes quanto ao destino final dosseccionalizadores monofsicos eletrnicos quando retirados do sistema, as seguintes informaes:

    a) materiais utilizados na fabricao dos seus componentes e respectivas composies fsico-qumicas de cada um deles;b) efeitos desses componentes no ambiente quando de sua disposio final (descarte);c) disponibilidade do proponente e as condies para receber de volta os seccionalizadores monofsicos eletrnicos de suafabricao, ou por ele fornecidos, que estejam fora de condies de uso.

    4.7 Identificao

    4.7.1 Os seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem ser identificados com as seguintes informaes mnimas,marcadas de modo legvel e indelvel:

    a) nome e/ou marca comercial do fabricante;b) tipo e/ou nmero de catlogo;c) ms e ano de fabricao;d) tenso nominal (Un) em kV;e) corrente nominal (In) em A;f) corrente de curta durao (kA/s);

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    g) nvel de isolamento (kV);h) nmero de srie de fabricao;i) frequncia nominal (Hz);

    j) tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico (kV).

    4.7.2 Os seccionalizadores monofsicos eletrnicos devem ter, ainda, as seguintes informaes marcadas de forma legvel eindelvel na sua parte inferior.

    a) nmero de operaes para abertura;b) ajuste da corrente de atuao, em Ampres.

    5 CARACTERISTICAS

    5.1 Caractersticas Nominais

    Caractersticas nominais Valores

    Tenso mxima de operao - kV eficaz 15 24,2Tenso nominal do sistema - kV eficaz 13,8 23,1Frequncia nominal - Hz 60 60

    Tenso suportvel nominal frequncia industrial, 60 s - kV eficaz 34 50Tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico - kV crista 95 125Corrente nominal - A eficaz 200 200Corrente mnima de atuao - A eficaz Ajustvel de 6 a 215Corrente suportvel de curta durao (momentnea) - A eficaz 6500 9000Corrente suportvel de curta durao, 1 s - A eficaz 4000 5700Corrente suportvel de curta durao, 10 s - A eficaz 2500 2600Nmero de contagens para abertura 2 ou 3 2 ou 3Tempo de memria entre operaes do Religador, mnimo - s 25 25Tempo de reset, aps o bloqueio - s 90 90Abertura Tripolar Sim Sim

    5.2 Caractersticas Construtivas5.2.1 O seccionalizador monofsico eletrnico deve ter aspecto semelhante a um porta-fusvel, conforme a Figura do anexoB, e ser apropriado para instalao em bases de chave fusvel tipo C, definidas conforme a padronizao ETD-00.004.

    5.2.2 As dimenses do seccionalizador monofsico eletrnico deve ser compatvel com as do porta fusvel apresentado napadronizao PTD.00.001 SEO 10-3a (Porta Fusvel Base tipo C).

    5.2.3 O seccionalizador monofsico eletrnico deve ser rearmvel no sendo aceitos equipamentos que utilizem atuadoresqumicos para sua operao.

    5.2.4 O tubo do seccionalizador monofsico eletrnico, parte condutora de corrente, deve ser fabricado em alumnio ou cobreestanhado. As reas de contato dos terminais superior e inferior devem ser prateadas com uma camada de, no mnimo, 8 m

    de espessura.

    5.2.5 O olhal do seccionalizador monofsico eletrnico deve ser adequado para operao com vara de manobra e suportaruma trao mecnica mnima de 200 daN. As dimenses do olhal devem estar de acordo com as indicadas na especificaoETD-000.004.

    5.2.6 O seccionalizador monofsico eletrnico deve ter duas fitas adesivas refletoras de 50 mm de largura, resistentes guae radiao solar, envolvendo o tubo ao longo de toda a sua circunferncia, de modo a permitir fcil visualizao da condiodo equipamento, se aberto ou fechado, noite. Uma das fitas refletoras, na cor verde, deve ser instalada prxima do contatosuperior, e a outra, na cor vermelha, deve ser posicionada na parte inferior, de acordo com o indicado na Figurado Anexo B.

    5.2.7 Os circuitos eletrnicos do seccionalizador monofsico eletrnico devem manter suas caractersticas de operao nafaixa de temperatura de -5C a +60C. Caso haja ligaes eltricas externas, o sistema de controle deve ser protegido contra

    surtos de tenso provenientes do circuito externo.

    5.2.8 As placas dos circuitos impressos devem ser protegidas de forma a no sofrerem contaminao.

    http://www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller.aspx?CC=7032http://www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller.aspx?CC=7032
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    5.2.9 A temperatura do ponto mais quente das partes condutoras do seccionalizador monofsico eletrnico no deve exceder105C, considerando-se uma temperatura ambiente de 40C.

    5.2.10 Os valores de elevao de temperatura dos contatos e conexes terminais no devem exceder os valores estabelecidosna ANSI/IEEE C37.63

    5.3 Caractersticas Operacionais

    5.3.1 O seccionalizador monofsico eletrnico deve detectar (sentir) a interrupo do equipamento de proteo deretaguarda, religador ou disjuntor com religamento, e abrir aps um determinado nmero de operaes desse equipamento,no intervalo de tempo em que ele estiver aberto. O seccionalizador no deve interromper correntes de falta.

    5.3.2 Se o defeito que provocou a abertura do equipamento de retaguarda desaparecer antes da abertura do seccionalizadormonofsico eletrnico, este deve permanecer fechado e, aps o tempo de rearme, o mecanismo de controle deve voltar

    posio inicial e ficar pronto para contar uma nova sequncia de operaes do equipamento de retaguarda.

    5.3.3 O seccionalizador monofsico eletrnico deve ser provido de restritor de corrente de magnetizao (inrush).

    5.3.4 O seccionalizador monofsico eletrnico montado em um conjunto trifsico deve permitir abertura trifsica,independente de o curto circuito ser monofsico, bifsico ou trifsico;

    6 INSPEO E ENSAIOS

    6.1 Generalidades

    6.1.1 A inspeo compreende a execuo dos ensaios de rotina e, quando exigidos pela CEEE-D, em seu Pedido de Compra,a realizao dos ensaios de tipo.

    6.1.2 Os ensaios de tipo devem ser:

    a) realizados no laboratrio do fornecedor, desde que previamente homologado pela CEEE-D, ou em laboratrio deinstituio oficial;

    b) realizados, em qualquer hiptese, em amostras escolhidas aleatoriamente e retiradas da linha normal de produo peloinspetor da CEEE-D ou por seu representante legal;c) acompanhados, em qualquer hiptese, pelo inspetor da CEEE-D ou por seu representante legal;d) os ensaios utilizados para o cadastramento do fornecedor tem validade de 5 anos a partir da data de sua homologao.

    6.1.3 De comum acordo com a CEEE-D, o fornecedor poder substituir a execuo de qualquer ensaio de tipo pelofornecimento do relatrio do mesmo ensaio, desde que executado em material idntico ao ofertado, sob as mesmas condiesde ensaio, e que atenda aos requisitos desta norma.

    6.1.4 A CEEE-D se reserva o direito de efetuar os ensaios de tipo para verificar a conformidade do material com os relatriosde ensaio utilizados para o seu cadastramento e de acordo com o produto ofertado.

    6.1.5O lote para inspeo compreende todas as unidades de mesmas caractersticas fornecidas de uma s vez.

    6.1.6 O fornecedor deve dispor de pessoal e de aparelhagem, prprios ou contratados, necessrios execuo dos ensaios(em caso de contratao, deve haver aprovao prvia da CEEE-D).

    6.1.7 A CEEE-D se reserva o direito de enviar inspetores devidamente credenciados, com o objetivo de acompanhar qualqueretapa de fabricao e, em especial, presenciar os ensaios.

    6.1.8 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da CEEE-D, o direito de se familiarizar, em detalhe, com as instalaes e osequipamentos a serem utilizados, estudar as instrues e desenhos, verificar calibraes, presenciar os ensaios, conferirresultados e, em caso de dvida, efetuar novas inspees e exigir a repetio de qualquer ensaio.

    6.1.9 O fornecedor deve possibilitar ao inspetor da CEEE-D livre acesso a laboratrios e a locais de fabricao e deacondicionamento.

    6.1.10 O fornecedor deve informar CEEE-D, com antecedncia mnima de 15 dias teis para fornecimento nacional e de30 dias para fornecimento internacional, a data em que o material estar pronto para inspeo.

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    6.1.11 O fornecedor deve apresentar, ao inspetor da CEEE-D, certificados de calibrao dos instrumentos de seu laboratrioou do contratado a serem utilizados na inspeo, nas medies e nos ensaios do material ofertado, emitidos por rgohomologado pelo INMETRO, ou por organizao oficial similar em outros pases. A periodicidade mxima dessa calibraodeve ser de um ano, podendo acarretar a desqualificao do laboratrio o no cumprimento dessa exigncia. Perodosdiferentes do especificado podero ser aceitos, mediante acordo prvio entre a CEEE-D e o fornecedor.

    Nota: Os certificados de calibrao devem conter, preferencialmente, as seguintes informaes:

    a) descrio do instrumento calibrado;b) procedimento adotado para calibrao;c) padres rastreveis;d) resultados da calibrao e a incerteza de medio;e) data da realizao da calibrao e data prevista para a prxima calibrao;f) identificao do laboratrio responsvel pela calibrao;g) nomes legveis e assinaturas do executante da calibrao e do responsvel pelo laboratrio de calibrao.

    6.1.12 Todas as normas tcnicas, especificaes e desenhos citados como referncia devem estar disposio do inspetor daCEEE-D no local da inspeo.

    6.1.13 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o nico responsvel pelo controle daqueles. Ofornecedor deve assegurar CEEE-D o acesso documentao de avaliao tcnica referente a esse cadastro.

    6.1.14 A aceitao do lote e/ou dispensa de execuo de qualquer ensaio:

    a) no eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer os seccionalizadores monofsicos de acordo com os requisitosdesta especificao;

    b) no invalida qualquer reclamao posterior da CEEE-D a respeito da qualidade do material e/ou da fabricao.

    Em tais casos, mesmo aps haver sado da fbrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prvia notificaoao fornecedor e, se necessrio, em sua presena. Em caso de qualquer discrepncia em relao s exigncias destaEspecificao, o lote pode ser rejeitado e sua reposio ser por conta do fornecedor.

    6.1.15 Caso se constate alterao do projeto sem prvio aviso e concordncia da CEEE-D, a repetio dos ensaios de tiposer exigida, na presena do inspetor da CEEE-D, sem nus para a CEEE-D.

    6.1.16 A rejeio do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, no dispensa o fornecedor de cumprir as datas deentrega prometidas. Se, na opinio da CEEE-D, a rejeio tornar impraticvel a entrega do material nas datas previstas, ouse tornar evidente que o fornecedor no ser capaz de satisfazer as exigncias estabelecidas nesta Especificao, a CEEE-Dse reserva o direito de rescindir todas as suas obrigaes e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedorser considerado infrator do contrato e estar sujeito s penalidades aplicveis.

    6.1.17 Todas as unidades rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substitudas por unidades novas e perfeitas, porconta do fornecedor, sem nus para a CEEE-D.

    6.1.18 O custo dos ensaios de rotina deve ser por conta do fornecedor.

    6.1.19 A CEEE-D se reserva o direito de exigir a repetio de ensaios em lotes j aprovados. Nesse caso, as despesas serode responsabilidade:

    a) da CEEE-D, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeo;b) do fornecedor, em caso contrrio.

    6.1.20 Os custos da visita do inspetor da CEEE-D (locomoo, hospedagem, alimentao, homens x horas e administrativo)correro por conta do fornecedor nos seguintes casos:

    a) se o equipamento estiver incompleto na data indicada na solicitao de inspeo;b) se o laboratrio de ensaio no atender s exigncias de 6.1.6, 6.1.11 e 6.1.12;c) se o equipamento fornecido necessitar de acompanhamento de fabricao ou inspeo final em instalaes desubfornecedor contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor;d) devido reinspeo do equipamento por motivo de reprovao nos ensaios.

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    6.2 Condies de ensaios

    6.2.1Exceto quando especificado em contrrio, os seccionalizadores para ensaio devem ser instaladas em uma estruturargida e na posio normal de utilizao em servio. Todas as partes metlicas da ferragem devem ser aterradas.

    6.2.2 Inspeo visual

    6.2.2.1 Na inspeo visual deve ser verificado se o seccionalizador adequado para a instalao de acordo com o pedido.

    6.2.2.2 Deve ser verificado se os dados de Embalagem e Acondicionamento conforme 4.5

    6.2.2.3 Deve ser verificado se os dados de identificao conforme 4.7

    6.2.2.4 A no conformidade de qualquer unidade do seccionalizador com qualquer um dos requisitos de 6.2.1 determinar asua rejeio.

    6.2.3 Inspeo dimensional

    6.2.3.1 Devem ser verificadas as caractersticas dimensionais do seccionalizador monofsico e dos seus componentes bemcomo a sua compatibilidade com as dimenses da chave fusvel - base tipo C, definidas pela ETD-00.004.

    6.2.4 Tenso suportvel de impulso atmosfrico

    6.5.4.1 Deve ser realizado de acordo com a ANSI/IEEE C37.63 em uma unidade do lote sob inspeo, montada em umabase de chave fusvel tipo C, definida conforme a padronizao ETD-00.004.O seccionalizador deve ser ensaiado com todos os seus acessrios.O seccionalizador no deve operar durante a realizao do ensaio.

    6.2.5 Tenso suportvel de frequncia industrial

    O seccionalizador, montado em uma base de chave fusvel tipo C, conforme a padronizao ETD-00.004, deve ser submetidoao ensaio de tenso suportvel nominal frequncia industrial de acordo com a NBR 6936 ou a IEC 60060-1, e com osvalores de tenso de ensaio estabelecidos em 5.1.

    6.2.6 Corrente suportvel de curta durao

    6.2.6.1 O ensaio deve ser efetuado com a chave na posio fechada durante um curto-circuito, no devendo acarretar avariamecnica de qualquer parte da chave, separao dos contatos ou uma elevao de temperatura que cause avaria nas partescondutoras ou isolao.

    6.2.6.2 A corrente suportvel de curta durao no deve ultrapassar os valores que constam no item 5.1 desta norma.

    6.2.7 Elevao de temperatura

    6.2.7.1 Deve ser realizado em uma unidade do lote sob inspeo, de acordo com a ANSI/IEEE C37.63.

    6.2.8 Esforos mecnicos

    6.2.8.1 O ensaio deve ser realizado em, no mnimo, trs unidades retiradas aleatoriamente do lote sob inspeo.

    6.2.8.2 O seccionalizador deve ser instalado em uma base de chave fusvel tipo C, montada em uma estrutura rgida e naposio normal de utilizao em servio, devendo ser feitas as seguintes operaes:

    a) operar o seccionalizador com o uso de vara de manobra, estando o conjunto base seccionalizador instalado na condiomais desfavorvel para operao;

    b) aplicar cinquenta operaes mecnicas consecutivas, sendo as ltimas 25 aberturas realizadas com o equipamento auxiliarde abertura em carga (loadbuster).

    6.2.8.1 O seccionalizador monofsico deve ser considerado aprovado no ensaio se:

    a) apresentar operao satisfatria com a vara de manobra;

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    CEEE-DETD-00.072 ESPECIFICAO DE DISTRIBUIO 28/02/2013 Folha 8

    b) suportar as cinquenta operaes mecnicas, sem apresentar deformaes no corpo do equipamento, na base articulada ouno olhal de abertura.

    6.2.9 Espessura da camada de prata

    A verificao da espessura mnima da camada de prata, estabelecida em 5.2.4, deve ser feita por medio com instrumentaoapropriada, em um nmero de unidades de acordo com a Tabela do Anexo A.

    6.2.10 Resistncia hmica do circuito principal

    6.2.10.1 O ensaio deve ser executado conforme as prescries da norma NBR 6935.

    6.2.10.2 A medio da resistncia hmica do circuito eltrico da chave deve ser feita em corrente contnua, medindo-se aqueda de tenso ou a resistncia entre os dois terminais. A medio deve ser efetuada antes e aps o ensaio de elevao detemperatura, com as chaves na temperatura ambiente.

    6.2.10.3 As trs chaves que tenham apresentado o maior valor de resistncia hmica neste ensaio devem ser submetidasprimeiramente ao ensaio de operao mecnica e, a seguir ao ensaio de elevao de temperatura. A variao da resistnciahmica medida antes e aps o ensaio de elevao de temperatura no deve ser superior a 20 %.

    6.2.11 Radiointerferncia

    6.5.11.1 Deve ser realizado de acordo com a ANSI/IEEE C37.63 em uma unidade do lote sob inspeo, montada em umabase de chave fusvel tipo C, definida conforme a padronizao ETD-00.004. O seccionalizador deve ser ensaiado com todosos seus acessrios.

    O seccionalizador no deve operar durante a realizao do ensaio e o valor da tenso de radiointerferncia no deve exceder100 V, nas posies aberta e fechada.

    6.2.12 Resistncia mecnica do gancho e olhal

    6.2.12.1 O ensaio deve ser executada aplicando-se ao gancho e ao olhal um esforo de trao de, no mnimo 200 daN emdireo perpendicular base da chave, sem apresentar trincas ou deformaes permanentes no gancho ou no olhal.

    6.2.13 Calibrao

    6.2.13.1 O fornecedor deve executar o ensaio de calibrao em todas as unidades do lote, conforme ANSI/IEEE C37.63. Osresultados devem ser apresentados ao inspetor da CEEE-D, antes da inspeo.

    6.2.13.2 O ensaio deve ser repetido, na presena do inspetor da CEEE-D, em no mnimo 10% do lote sob inspeo e osresultados devem ser confrontados com aqueles previamente obtidos pelo fornecedor.

    6.2.13.3 Caso alguma unidade no seja aprovada no ensaio, este deve ser repetido em todas as unidades do lote e aquelas queno apresentarem resultados satisfatrios devem ser rejeitadas, no devendo fazer parte do fornecimento.

    6.2.14 Calibrao temperatura elevada

    6.2.14.1 Deve ser executado no nmero de unidades indicado na Tabela do Anexo A.

    6.2.14.2 Para a realizao do ensaio, o seccionalizador monofsico deve ser submetido a uma corrente eltrica que permitaque a temperatura do tubo atinja, no mnimo, 60C e se estabilize neste valor por, pelo menos, trs horas. A seguir, deve serrepetido o ensaio de calibrao, conforme ANSI/IEEE C37.63, e o seccionalizador no deve operar durante a sua realizao.

    6.2.14.3 Caso alguma unidade no seja aprovada no ensaio, este deve ser repetido em todas as peas do lote sob inspeo eaquelas que no apresentarem resultados satisfatrios devem ser rejeitadas, no devendo fazer parte do fornecimento.

    6.2.15 Estabilidade sob condio de corrente elevada

    6.2.15.1 Deve ser executado no nmero de unidades indicado na Tabela do Anexo A, podendo ser realizado em conjuntocom o ensaio descrito em 6.2.14.

    6.2.15.2 O ensaio deve ser realizado aplicando-se uma corrente equivalente a, pelo menos, duas vezes a corrente nominal

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    do seccionalizador por um perodo mnimo de trs horas. O seccionalizador no deve operar durante o ensaio.

    6.2.15.3 Caso alguma unidade no seja aprovada no ensaio, este deve ser repetido em todas as peas do lote sob inspeo eaquelas que no apresentarem resultados satisfatrios devem ser rejeitadas, no devendo fazer parte do fornecimento.

    6.2.16 Ensaios eltricos

    Os seguintes ensaios eltricos de tipo devem ser realizados de acordo com a ANSI/IEEE C37.63, em uma unidade do lotesob inspeo:

    a) corrente mnima de atuao;b) corrente momentnea;c) correntes de curta durao (1 s e 10 s);d) ciclo de operao.

    Nota: Para o ensaio de ciclo de operao deve ser utilizado o ensaio referente seccionalizadores projetados para operaosem carga. O seccionalizador deve ser ensaiado com o nmero de operaes para bloqueio especificado.

    6.3 Relatrios dos ensaios

    6.3.1 O relatrio dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no mnimo, as seguintes informaes:

    a) nmero do Pedido de Compra (para ensaios de recebimento);b) nome e/ou marca comercial do fabricante;c) tipo e/ou nmero do catlogo;d) local e data de fabricao;e) tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico;f) tenso e corrente nominais;g) corrente suportvel de curta durao;h) quantidade de seccionalizadores do lote (para ensaios de recebimento);i) nmero de unidades ensaiadas com seus nmeros de srie;

    j) descrio dos ensaios efetuados com indicao das normas tcnicas adotadas, instrumentos e circuitos de medioutilizados;

    k) memria de clculo, quando relevantes;l) registro de todos os resultados e observaes feitas, incluindo memrias de clculo, oscilograma, grficos, etc.;m) identificao completa do objeto ensaiado;n) identificao do laboratrio de ensaio;o) datas de incio e trmino dos ensaios e de emisso do relatrio;

    p) nomes legveis e assinaturas do responsvel pelos ensaios e do inspetor da CEEE-D.

    6.3.2O inspetor da CEEE-D deve liberar o equipamento somente aps receber trs vias do relatrio dos ensaios e trs viasda lista de embarque, em CD.

    6.4 Critrios de amostragem

    6.4.1 O plano de amostragem e os critrios de aceitao para os ensaios de recebimento e inspeo visual e dimensional,constam da Tabela 2 do Anexo A, complementado pelos itens subsequentes e correspondentes a inspeo normal. Em casode dvida devem ser aplicadas as recomendaes das NBR 5426 (NB-309-01) e NBR 8124 (PB-995).

    6.4.2 Para o ensaio de tipo o plano de amostragem deve ser previamente acordado com o Fabricante, mas no deve ser inferiora 3 chaves.

    6.4.3 Caso um seccionalizador submetido ao ensaio de tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico apresente alteraesno ensaio de calibrao realizado aps a aplicao do impulso, duas outras unidades, retiradas do lote sob inspeo, devemser submetidas a novos ensaios, sem nus para a CEEE-D. Ocorrendo nova falha em qualquer uma das unidades ensaiadas,todo o lote deve ser recusado.

    6.4.4 Se os resultados do ensaio de elevao de temperatura forem superiores aos valores estabelecidos na ANSI/IEEEC37.63, o ensaio deve ser repetido na mesma unidade. Persistindo valores superiores aos permitidos, todo o lote deve serrecusado.

    6.5 Requisitos para Cadastramento de Fabricantes

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    6.5.1 Todos os fabricantes estaro aptos a fornecer o seccionalizador monofsico CEEE-D, que constam desta norma, desdeque obtenha APROVAO do seu CADASTRO (tcnica finalizada/aprovada e documentao fiscal vlida, em dia eregularizada) junto ao Grupo CEEE.

    6.5.1.1 O fabricante dever obter a documentao exigida para CADASTRO junto a Diviso de Licitao e Contratos,acessando o site ceee.com.br=>Supr imentos e L ici taes=> Fornecedores,e obrigatoriamente mant-lo vlido, em dia e

    regularizado junto a CEEE-D.

    6.5.1.2 Para encaminhamento do CADASTROo Fabricante dever produzir rs seccionalizadores monofsicos eletrnicostipo cartucho na classe de tenso que quer homologar de acordo com a especificao desta norma e submet-los aos ensaiosde tipo em laboratrio Oficial Nacional , podendo ser realizado em laboratrio Internacional Oficial quando acordado com aCEEE-D, e quando exigido, na presena de inspetores da CEEE-D ou quem for indicado, associando a aprovao dos testes

    prticos para anlise da parte construtiva e instalao de amostras para testes em campo quando solicitado pela CEEE-D.

    Nota: A validade dos ensaios apresentados no podero ser superior a 2 anos.

    6.5.1.3 Os relatrios dos ensaios de tipo completos e finalizados devero ser encaminhados CEEE-Dda seguinte forma:

    a) em duas vias impressas e encadernadas;

    b) em uma via em meio eletrnico (CD-ROM no regravvel).c) Os relatrios dos ensaios realizados em laboratrio internacional no exterior devem ser em Ingls com traduo para oPortugus.

    Nota:Todas as despesas com passagens, estadias e alimentao para a realizao dos ensaios, ser por conta do fabricante.

    6.5.1.4 A critrio da CEEE-D ser feita a AVALIAO INDUSTRIALque constituir de uma visita fbrica, com oobjetivo principal de verificar os projetos, parte produtiva, controle de qualidade, equipamentos, laboratrio, pessoal, etc.

    Nota:Todas as despesas com passagens, estadias e alimentao para a realizao da Avaliao Industrial, ser por conta dofabricante.

    6.5.2 Em obras de Turn Key os seccionalizadores monofsicos eletrnicos, a serem fornecidos pelo contratado, poderoser aceitos pela CEEE-D desde que o fabricante tenha seu CADASTRO APROVADO (conforme item 6.5.1), ou aindaaprove lote especifico para a obra contratada, atravs da apresentao de ensaios de recebimento feitos em laboratrio

    Nacional ou Internacional reconhecidos, associado aprovao destes em inspeo de rotina para materiais e de tipo e rotinapara equipamentos. Para aprovao final de lote, poder ser exigido e realizado pelos fiscais ensaios de rotina e recebimentoem campo (na obra) e/ou fbrica, com apoio das reas tcnicas da CEEE-D.

    6.5.3 No caso de rejeio dos equipamentos nas fases do CADASTRAMENTOou fornecimento para obras de Turn Key,o fabricante somente poder requerer nova anlise depois de transcorrido o prazo de 90 dias aps a emisso do relatrio derejeio.

    Nota: Todas as despesas necessrias (transporte, alimentao, deslocamento local, estadia, etc.) para a realizao daanlise/reanlise de ensaios ou reinspeo de materiais e equipamentos, destinados a obras de Turn Key sero por contado contratado.

    6.5.4 Para garantias tcnicas e comerciais dos seccionalizadores monofsicos eletrnicos aceitos pela CEEE-D a diferenaentre as datas de fabricao e entrega no podero ser superior a 6 (seis) meses.

    6.5.5 Em obras prontas somente sero aceitos seccionalizadores monofsicos eletrnicos de fabricastes cadastrados conformeitem 6.4.1.

    6.6 Observaes

    6.6.1 Quando se tratar de primeiro lote de fornecimento de seccionalizadores monofsicos eletrnicos tipo cartucho ofornecedor dever apresentar alm dos relatrios de ensaios de tipo os seguintes certificados de ensaios especiaiscomprovando:

    a) garantia expressa de vida til;b) comprovar a existncia de suporte de manuteno e peas no Brasil;c) evidenciar que o equipamento oferece operao durvel ao nosso clima;

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    d) apresentar um programa de treinamento sobre o equipamento e o custo para realizao do mesmo na Grande Porto Alegre.

    6.6.2 Quando tratar-se de primeiro lote de fornecimento de seccionalizadores monofsicos eletrnicos tipo cartucho ofornecedor dever disponibilizar uma amostra do equipamento ofertado completamente funcional, o qual dever ser entreguenas dependncias da CEEE-D em local e data a ser combinado para a execuo de testes.

    7 ACEITAO E REJEIO

    7.1 O produto inspecionado e ensaiado deve ter seu lote aceito, desde que atenda aos requisitos especificados nesta norma.

    7.2 A aceitao do lote pelo representante legal da CEEE-D, seja pela aprovao dos ensaios exigidas ou pela dispensa dosmesmos, no exime o fabricante da responsabilidade em fornecer o material de acordo com o Pedido de Compra e estaespecificao.

    7.3 A rejeio do material por motivos de falha na inspeo ou nos ensaios, ou por discordncia com esta especificao ouPedido de Compra, no exime o fabricante de fornecer o material na data de entrega acordada e, se na opinio da CEEE-D,a rejeio tornar impraticvel a entrega da data aprazada, ou ainda, se constatar que o fornecedor incapaz de satisfazer osrequisitos exigidos, a Companhia reserva-se o direito de rescindir todas suas obrigaes com o fornecedor, podendo adquiriro material em outra fonte e o fabricante ser considerado infrator nos termos do contrato de Compra, estando sujeito s

    penalidades previstas para o caso.

    7.4 Todas as peas que forem rejeitadas na inspeo ou em um dos ensaios devem ser repostas pelo Fabricante e as peasde reposio devem satisfazer todos os requisitos exigidos.

    8 VIGNCIA

    A presente Norma passa a vigorar a partir da data de sua aprovao, e anula as disposies que com ela colidirem.

    Elaborado pelo Departamento de Normalizao da Distribuio/DPE.

    Responsvel pela Elaborao da Norma

    Raul Fernando Ribeiro da SilvaEngenheiro EletricistaCREA RS N 032.661

    Aprovada em 28 de fevereiro de 2013.

    Rubem Cima,Diretor.

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    ANEXO A - TABELASTABELA - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO

    Nmero de unidadesdo lote

    AmostragemAc Re

    Sequncia Tamanho

    At 501 5 0 22 5 1 2

    51a 901 8 0 32 8 3 4

    91 a 1501 13 1 42 13 4 5

    151 a 2801 20 2 52 20 6 7

    Notas:1) Ac - nmero de aceitao: nmero mximo de unidades defeituosas que ainda permite a aceitao do lote.

    Re - nmero de rejeio: nmero total de unidades defeituosas que implica a rejeio do lote.2) Se a amostra requerida for igual ou superior ao nmero de unidades de produto constituinte do lote, efetuar inspeo com

    cem por cento do lote.3) Procedimento para amostragem dupla: ensaiar, inicialmente, um nmero de unidades igual ao da primeira amostra daTabela. Se o nmero de unidades defeituosas encontrado estiver compreendido entre Ac e Re (excludos esses valores),ensaiar a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igualou inferior ao maior Ac especificado para permitir a aceitao do lote.

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    ANEXO B - FIGURA

    Nota:Para dimenses, ver PTD-00.001 SEO 10-17.

    Contato superior

    Tubo condutor

    Fita adesiva refletora

    Fita adesiva refletora

    Transformadorde corrente

    Contato inferior