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IBSN: 0000.0000.000 Página 1 ESTIMATIVAS PRELIMINARES DA CHUVA, NO ESTADO DO PARANÁ, UTILIZANDO O ÍNDICE DE PRECIPITAÇÃO CONCENTRADA Jonas Teixeira Nery (a) , Beatriz Siqueira (b) (a) UNESP-Ourinhos (aposentado) (b) Departamento de Geografia/Instituto de Geociências, UNICAMP, [email protected] Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e sociambientais Resumo/ A proposta desse trabalho foi analisar a chuva no estado do Paraná. Para tanto foi utilizado o Índice de Precipitação Concentrada, utilizando um período de 39 anos (1976 a 2015), para 56 séries pluviométricas distribuídas espacialmente nesse estado. A avaliação da distribuição da precipitação pode ser realizada com a utilização de índices climáticos, que podem ser usados na classificação e interpretação dos resultados. O Índice de Concentração da Precipitação IPC, teve o intuito de definir a variabilidade temporal das chuvas durante o ano, bem como durante a sazonalidade (inverno) e os períodos secos e úmidos. Palavras chave: índices, precipitação, concentração sazonal, concentração suprasazonal. 1. Introdução A precipitação pluviométrica é um dos elementos meteorológicos que exerce maior influência sobre as condições ambientais e em quase todas as atividades produtivas desenvolvidas no campo. Diversos trabalhos de engenharia são afeta dos de forma direta ou

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Page 1: ESTIMATIVAS PRELIMINARES DA CHUVA, NO ESTADO DO … · IPC para o inverno de 1983. Figura 5 – Distribuição espacial dos valores do IPC para o inverno de 1986. As Figuras 6 e 7

IBSN: 0000.0000.000 Página 1

ESTIMATIVAS PRELIMINARES DA CHUVA, NO ESTADO DO

PARANÁ, UTILIZANDO O ÍNDICE DE PRECIPITAÇÃO

CONCENTRADA

Jonas Teixeira Nery (a), Beatriz Siqueira(b)

(a)UNESP-Ourinhos (aposentado)

(b)Departamento de Geografia/Instituto de Geociências, UNICAMP,

[email protected]

Eixo: A Climatologia no contexto dos estudos da paisagem e sociambientais

Resumo/

A proposta desse trabalho foi analisar a chuva no estado do Paraná. Para tanto foi

utilizado o Índice de Precipitação Concentrada, utilizando um período de 39 anos (1976 a 2015),

para 56 séries pluviométricas distribuídas espacialmente nesse estado. A avaliação da

distribuição da precipitação pode ser realizada com a utilização de índices climáticos, que

podem ser usados na classificação e interpretação dos resultados. O Índice de Concentração da

Precipitação IPC, teve o intuito de definir a variabilidade temporal das chuvas durante o ano,

bem como durante a sazonalidade (inverno) e os períodos secos e úmidos.

Palavras chave: índices, precipitação, concentração sazonal, concentração suprasazonal.

1. Introdução

A precipitação pluviométrica é um dos elementos meteorológicos que exerce maior

influência sobre as condições ambientais e em quase todas as atividades produtivas

desenvolvidas no campo. Diversos trabalhos de engenharia são afeta dos de forma direta ou

Page 2: ESTIMATIVAS PRELIMINARES DA CHUVA, NO ESTADO DO … · IPC para o inverno de 1983. Figura 5 – Distribuição espacial dos valores do IPC para o inverno de 1986. As Figuras 6 e 7

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indireta, tanto pela ocorrência da chuva, quanto por sua ausência. Segundo Silva et al. (2003)

a precipitação é a variável meteorológica que influencia diretamente no balanço

hídrico de uma região, podendo-se por meio dela determinar o excesso ou escassez de chuva

de uma determinada região.

A chuva é um dos fatores meteorológicos que apresenta grande variação espacial e

temporal. A distribuição e a variação da precipitação, no tempo e no espaço, são as principais

características climáticas de uma região (KELLER FILHO et al. 2006)

Com o objetivo de quantificar a precipitação mensal e a heterogeneidade da

precipitação em um ano Oliver (1980) e De Luis et al. (1997) desenvolveram o Índice de

Precipitação Concentrada (IPC). Dessa forma o Índice de Concentração da Precipitação

IPC (ou PCI – Precipitation Concentration Index) foi proposto por Oliver (1980) com intuito

de definir a variabilidade temporal das chuvas durante o ano.

De Luis et al. (2011) afirmam que esse índice permite compreender o

comportamento da concentração da chuva num espaço e uma vez que a chuva influencia

diretamente na recarga e no fluxo das águas subterrâneas, o conhecimento espacial e

concentração da mesma se torna indispensável.

Esse índice é calculado para estações chuvosas e secas, em escalas anuais, sazonais e

suprasazonais. Quanto maior o seu valor, maior a concentração da precipitação. Entretanto,

algumas alterações nos seus valores podem ser complexas e estar relacionadas às

características globais e sinóticas da atmosfera e com fatores locais que afetam as tendências

da precipitação (LUIS et al. 2011).

Em seu trabalho sobre a quantificação dos extremos de precipitação no Huai River,

China, Peng Shi (2013) aborda o estudo realizado por Coscarelli e Caloiero (2012). Os

autores verificaram que o lado oriental da região Sul da Itália apresenta altos valores do IPC.

Entretanto, De Luis et al. (2010, 2011) ao analisar a relação entre tendências de IPC e

precipitação média anual na Espanha, encontraram um comportamento inverso entre

precipitação anual e sazonal dos valores do índice no local.

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Se o aumento da concentração de chuva ocorrer diariamente, a frequência de

precipitação diária é que vai aumentar, sendo que o total anual permanece o mesmo ou

aumenta com o passar do tempo. Entretanto, se a situação for contrária, ou seja, queda no

valor anual de precipitação significa que a frequência diária das mesmas pode estar

diminuindo. O estudo realizado por Mueller e Pfister (2011) indicou que o aumento de

eventos de precipitações intensas ao longo dos últimos 35 anos foi mais acentuado na estação

do verão (julho a setembro), mas foi detectado também em outras estações do ano.

Deste modo, o objetivo deste trabalho é analisar a distribuição espacial do IPC no

estado do Paraná.

2. Material e Método

Foram analisadas 59 séries pluviométricas, distribuídas espacialmente no estado do

Paraná, Figura 1. O período analisado foi de 1976 a 2015. Os dados foram extraídos da

Agência Nacional de Água (ANA), totalizando 56 séries pluviométricas. Dados faltantes em

algumas das séries foram preenchidos com o posto mais próximo.

O Índice de Precipitação Concentrada (IPC) é um indicador na distribuição espacial e

temporal da precipitação, tradicionalmente aplicado em escalas anuais. Quando o valor

aumenta, significa maior concentração da precipitação. Além disso, o índice advém de outro

índice, (índice de Fournier), especializado na análise de sistemas naturais, como por exemplo,

a erosão do solo, (DE LUIS et al. 2011).

O IPC, além de definir a variabilidade temporal das chuvas, também é de grande

interesse nos estudos da erosão do solo, visto que possui efeito dinâmico mais ativo quanto

maior sua concentração no tempo.

Alterações nos valores do IPC parecem ser complexas e podem estar relacionadas

com as características globais e sinóticas da atmosfera e com fatores locais que afetam as

tendências da precipitação, (DE LUIS et al. 2011).

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De Luis et al. (2011) afirmam que esse índice permite compreender o

comportamento da concentração da chuva num espaço e uma vez que a chuva influencia

diretamente na recarga e no fluxo das águas subterrâneas, o conhecimento espacial e

concentração da mesma se torna indispensável.

O índice modificado é expresso por:

12

1

2

12

1

2

)(

*100

i

i

i

i

anual

P

p

IPC

Onde pi é a quantidade de chuvas do ith mês, calculado para cada um dos

pluviômetros e para cada ano, durante o período de estudo. Conforme descrito por Oliver

(1980), os valores de IPC < 10 indicam uma distribuição uniforme de precipitação mensal

(baixa concentração de precipitação), enquanto os valores entre 11 e 15 indica moderada

concentração de precipitação, 20 > IPC > 16 indica irregularidade na distribuição da

precipitação e IPC > 20 indica alta concentração na precipitação.

O índice também pode ser calculado em escala sazonal para os meses

correspondentes as estações do verão, outono, primavera e inverno, (DE LUIS et al. 2011):

3

1

2

3

1

2

)(

*25

i

i

i

i

sazonal

P

p

IPC

Segundo Michiels, Gabriels e Hartmann (1992), a concentração sazonal da chuva é

classificada conforme Tabela I.

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Tabela I- Classificação do Índice de Concentração de chuva (sazonal).

O índice de precipitação concentrada foi também calculado para escala sazonal, ou

seja, verão (dezembro a março), primavera (março a maio), inverno (junho a agosto) e outono

(setembro a novembro). Esse índice para a escala suprasazonal: período úmido (outubro a

março) e período seco (abril a setembro).

Também em uma escala suprasazonal, no período úmido, que compreende os meses

de outubro a março e seco, de abril a setembro, (LUIS et al. 2011):

6

1

2

16

1

2

)(

*50

i

i

i

i

P

p

IPCss

Conforme equações do IPC sazonal e suprasazonal, o menor valor do IPC é de 8,3,

indicando uniformidade na distribuição da precipitação. Assim como, valores próximos de

16,7 indicam que a precipitação total foi concentrada em meio do período e valores de IPC

acima de 25, que a precipitação total ocorreu em 1/3 do período, o que significa que o total

anual da precipitação ocorre em quatro meses.

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12

34567

8

9

10

11

12

1314

15

1617

18

19

20

2122

23

24

25

26

2728

29

30

31 32

33

3435

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46 47

48

49

50

51

5253 54

55

56

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 1- Localização dos postos pluviométricos, para o período estudado, no estado do Paraná.

3. Discussão dos resultados

Na Figura 2 pode-se observar a distribuição espacial do Índice de Precipitação

Concentrada, para o período analisado (1976 a 2015). Observe que os valores do índice

estiveram entre 11 e 13, o que, segundo Oliver (1980) sugere moderada concentração de

precipitação, no estado do Paraná.

Foram analisados o índice para o inverno de cada ano, dentro do período. O índice de

concentração de precipitação calculado em uma escala sazonal (inverno) mostrou padrões

espaciais complexos de precipitação no estado (Figura 3 a 9). Durante o inverno, maiores

valores de IPC foram detectados ao norte, nordeste e noroeste da área de estudo, enquanto

valores mais baixos são detectados em áreas ao sul, sudeste e sudoeste da área de estudo.

Na Figura 3 pode-se observar a distribuição espacial desse índice, oscilando entre 9

(a nordeste) e 24 (noroeste) do estado, no ano de 1978. Pode-se observar que mais a nordeste

do estado tem-se uniformidade na distribuição da precipitação e mais a nordeste a

precipitação esteve concentrada mais no período.

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-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 2 – Distribuição espacial dos valores do

Índice de Precipitação Concentrada.

Figura 3 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 1978.

Como se pode observar, na Figura 4 não houve uniformidade na distribuição da

precipitação, no inverno de 1983, pois os valores das isolinhas foram superiores a 8,3 e com

valores próximos a 16,7 observou-se precipitação total concentrada em meio período, não

havendo valores de IPC acima de 25.

Na Figura 5 tem-se a distribuição espacial do IPC para o inverno de 1986. Não se

observou uniformidade na distribuição da precipitação, nesse período, pois os valores das

isolinhas foram superiores a 8,3. Com valores próximos a 16,7 tem-se que a precipitação total

ficou concentrada em 1/2 do período.

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 4 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 1983.

Figura 5 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 1986.

As Figuras 6 e 7 apresentaram valores do IPC para o inverno superiores a 22, sendo

que a distribuição espacial dos valores do IPC para o ano 1988 apresentou ao norte valor de

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

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25, ou seja, o total anual da precipitação ocorre em quatro meses, nessa faixa do estado. Já

valores próximos de 16,7 indicam que a precipitação total foi concentrada em meio do

período, conforme pode ser observada, tanto na Figura 6, quanto na Figura7.

Quanto menor o valor do IPC melhor é a sua distribuição sazonal, ou seja, a

precipitação é mais uniforme ao longo do ano, o que implica em menores riscos de estiagens e

de erosão do solo (Gil, 2012; Viola et al., 2014).

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 6 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 1988.

Figura 7 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 2007.

Nas Figuras 8 e 9 observa-se as distribuições espaciais do IPC para os anos 2012 e

2015 (análise do período de inverno). Há uma variabilidade nos valores do IPC (inverno),

com maiores valores no ano de 2012 (maior irregularidade na chuva), em comparação com o

ano 2015.

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 8 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o inverno de 2012.

Figura 9 – Distribuição espacial dos valores

do IPC para o inverno de 2015.

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As variações sazonais e espaciais do IPC devem-se à atuação de mecanismos

responsáveis pela formação das chuvas no estado do Paraná, visto que esse estado, segundo

Grimm (2009), apresenta grandes contrastes no regime de precipitação, com transição, com a

estação chuvosa iniciando-se na primavera e terminando no início do outono, resultando em

grandes diferenças entre o verão e outono.

A concentração da chuva em um ano é um aspecto importante do clima. Uma

distribuição “desequilibrada” das chuvas resulta em períodos de excesso de chuvas e períodos

de seca, que dificultam o crescimento de plantas e culturas. A concentração de precipitação

necessita ser considerada na avaliação e previsão de perdas de solo por erosão hídrica.

Índice de concentração de precipitação no período úmido apresentou os valores do

IPC inferior a sudeste e superior a norte, para o ano 1978 (Figura 10). Em 1978, período

úmido, na parte noroeste e leste tem-se IPC igual a 12 (de acordo com a Tabela concentração

moderadamente sazonal), já a nordeste o IPC alcançou valor equivalente a 18, ou Seja,

concentração sazonal. Já para ano 1983 o padrão se mantém, Figura 11. Em 1983 foi um ano

de concentração sazonal e moderadamente sazonal.

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

Figura 10 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o período seco (1978).

Figura 11 – Distribuição espacial dos valores

do IPC para o período seco (1983).

O ano 1986 apresentou-se com concentração sazonal e moderadamente sazonal,

Figura 12, mas o ano 1988 apresentou na parte central e a nordeste do estado como fortemente

sazonal, de acordo com a tabela.

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-54 -53 -52 -51 -50 -49

-26

-25

-24

-23

-54 -53 -52 -51 -50 -49 -48

-26

-25

-24

-23

Figura 12 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o período seco (1986).

Figura 13 – Distribuição espacial dos valores do

IPC para o período seco (1988).

4. Considerações finais

O entendimento da distribuição da precipitação e a correlação desta com desastres

naturais, como secas e inundações, são de extrema importância para a sociedade, bem como,

para o poder público, que deve criar medidas de prevenção e mitigação proporcional ao

impacto causado.

O Índice de Concentração de Precipitação (IPC) apresentou uniforme concentração

de precipitação tanto para a série anual, quanto para as escalas semestral e sazonal.

5. Referências Bibliográficas

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