estado tia t% il hvt /l? - bnmemoria.bn.br/pdf/830372/per830372_1926_00589.pdf · 2014. 8. 7. ·...

8
ü m ESTADO TIA T% il HvT /l? ANNO II N.° 589Curityba, Sabbado 4 de Dexembro de 1926 Director DR, FRANCISCO MARANHA" Rcdactor RENATO TICOULAT. 53 &VmWtl!^WmiyaWètMmMUWamW&i*i ilí ^jMfiaHsttssJWkiJ^^i^K/^^fí^iniWiWúaWin^ TiSiMmi Í.A19 i s AUVIMOS hontem, num dos pontos da rua on- ^ de todos se avistam nesta cidade, que o in- íer0nie entó dos affectados do mal, cujo bacillo tem o tonte de Hansen, está sendo feito com regularidade, no- todavia tal ou qual resistência da parte de cer- m doentes. Ouvimos mais que a acção do illustre Dr. Vi- -se do Amaral e dos seus esforçados auxiliares, fazen- devidas notificações, tem sido d mais humana e per- ctor msica possivel, em cumprimento ás recommendações i eminente chefe do poder executivo estadual, con- i ndo-se no Leprosario São Roque mais de sessenta internados. £' possível, deve ser mesmo certa, a resisten- In de alguns notificados ao internamento na casa pro- ideticial ultimamente inaugurada, a qual constitue por ¦ f(i pelo isolamento, quasi toda a solução, se não to- ia do gravíssimo problema de hygiene collectiva con- tra o mal que vem de mil e quinhentos annos antes de Christo, intercadentemente terrível, através de mais de «res mil annos. Terrível pelos seus ímpetos de alastra- mento victorioso, do fundo do oriente próximo a todo mt0 do globo. Mais terrível e desconfortante, pelas medidas de defesa, que passaram de severas a deshuma- nas. marcando épocas na historia, até que a sciencia, no seu caminhar de conquistas immorredouras, poude ado- Mr meios systematicos e efficazes, ao ponto de não aug- mentor a afflicção ao afflicto, ao ponto de poder dar aos iesventurados lázaros da Terra recantos em que se con- solem e vivam relativamente felizes, esperando que es- sa mesma sciencia lhes tire do corpo as chagas que o iamnificam e maltratam . Com a sciencia, abrandaram a sociedade e os poderes públicos os processos de defesa, porque se a- perfeiçoaram, conquistando mais um florão a caridade mi » espirito de solidariedade humana. Agora os láza- ros não sacodem pelas ruas a espécie de rela dos ou- Iros tempos, nem vestem o traje do século XV. nem ico bestas feras. Agora tem mais poder a sciencia, pôde mais a soe iedade nos tempos correntes, e muito mais ainda podem os poderes públicos, como prestigiosos delega- dos de uma e outra, coordenando e actuando vigorosa- mente . No Brasil, o problema da lepra assume aspecto dos mais graves. O mal está mais espalhado dp que se jnlga. Dl o norte ,centro e sid do paiz, médicos incança- reis lidam pela creação de leprosarios, e pouco a pou- co, principalmente neste momento, estabelecem-se os alicerces de vários, graças á campanha desses hygienis- tas e á solicitude de dirigentes. Emquanto no paiz assim acontece, o Paraná, «cm alarde algum, apresenta a grande, bella e impecca- tel solução de Piraquara. E' uma surpresa geral. O outeiro, em que se acha o pedaço de paraíso para os leprosos, é um lugar esplendido, banhado de luz, venti- lado de ar. A acena encanta, tudo prende e consola. Dos tristr:< r disseminados isolamentos por ahi além, perturbando e contaminando, podem e devem os felizes fugir, podem e devem vir para o pequeno mun- «to* am recanto de immensos recursos, onde ha repou- *>• onde ha doçura, onde as asperezas da lueta pela vida "«« se conhecem; onde os infelizes aprenderão a ter ror«fífm, onde continuarão a ter affectos pela compa- •jwn de tantas creaturas que precisam de affectos, for- tecendo, pela reciprocidade dos sentimentos de solU Priedade, a escada que têm de subir para o céo, o pou- 10 derradeiro dos infelizes. E nesse pequeno mundo es- íw«o em contado com o grande, através dos innume- f08 recursos de que elle dispõe. Do fundo do vosso retrahimento, lázaros, não tm '•' i«« é a vossa casa de São Roque. Não podeis ^«ginar como ella vos ha de encantar e consolar. Acha- ** alli obra do amor, a creação daquÜlo que os vossos '^elhantes, numa longa existência de séculos, se esfor- '-!"» nnv „,...-;_ f ~.,. mdo alli, achareis o dedo de n " PQT conseguir. E em tu "P.ÚO 'eus festival a an- |A SITUAÇÃO DOESTADO DRADE MURICYY U*'altaii--.sr-ai hoje á nota) tm j os aristocráticos salões do Club On- , ritybano o 1'cstlval litero-musicul qne o formoso Grêmio das Violetas de- «lleii a Andrade Muriey, o festejado artista e pensador paranaense, «me vem de obter alto e merecido sau-- I ImiiiiiiuniiiiiiiiijiiiiLL cesMi <-m todo o Brn.sll por uiotlro «In ruililiruijão dc sua fina e empol- «ante noveUn "A Festa Inquie- |ta«. Dadas a Justiça do bellisslmo soo to c o esmero oom que fort organi. /.rido o festival, merco doe inestima- veis esforços da gentlllasinia. senho- rltn Femandlno Marques é de pre ver que <• ftwtlval a Andrade Muri- ey se traduza enri ruidosa consagra- <;«<> n«i oMtlictíi o ao pensador que, «le maneira tão alta e tão nobre, tão deslnteressa«la e tão pura. está fa- zendo convergir para. a nossa, terrn a attenção «lo Brasil mito, do Bra sU que poiisn, «lo Brasil que ap plnuilo o talento construHor «lou verdadeiros «¦ nobres artistas. E o que mais exalo c dlgniftea e honra e s-nbllinu a festa, de boje 6 que ella não puniu de uma solicita- ção ou de uma solidariedade de O* flclflcs do mesmo officio, mas bro. tou espontânea de mobUUmo oo- ração magnânimo e <9a cultura da mulher paranaense, representada ve Io formoso Grêmio das Violetas Por um alto e fidalgo requinte de gentileza a directoria da arlstocratf- ca associação escolheu precisamente a «lata de hoje, om que o nosso «3es tncado «"onterraneo commeraora o seu annivcrsnr^o nntaUcio. Os noHH«i« applausos e a nossa po- lldnricdade & nobllllma IdSn «rom os melhores votos porque o festL vai «le hoje redundo em apothixitl- cn consagração a Andrade Muriey. NoUclas procedente da zona lnfes UMA NOIJA D'"A REPUBLICA" tada pelo grupo de rebeldes aoman- PiorianopoUs, 8 O Jornal "A tlados pelo major Simaa Xnftas, in- Republica" estampa hoje a Sfliln formam que oa sodlciosos, deixando ! te nota: a linba do sul, da S. P. R. Orando pas "A companbla da Forca Public» saram por Valides o S. Matbeus> nas «le Santa Catharina que cata guar- margens do Iguassu', dahi pene_ nècendo a estação da Marechal Mal iraiiiio no território ox-contestado. lei, no Estado do Parana teve no o bando do Simas Enéas, ao ohe- dia 2S do mez findo um encontra gar á linha férrea que liga S. Fran com as forcas rebelde* qne contavam cisco a Porto União, fes tom- «orca de 400 homens, bar uma locomotiva, tendo tambem | Não obstante a desigualdade nu- arrancado um longo trecho de tri- ( merica, a nossa companhia qne dis lhos motivo porque o trafego na- ; punha apenas de cem soldados, ba- quella linha ficou interrompido. {teu os sedloioeos que retrocederam Sabe-se que os rebeldes tomaram ' em rumo dos campos de Guarapua o rumo de Canoinhas, na linha 8. va. Francisco Porto União, para as j Esse combate trouxe a perda d* sim poderem assegurar uma sabida ] riuatro .soldados o baixa de um, Ofl. livre para os aertoea do antigo oon sionada por ferimentos, mu volu testado.' revigorar o. fama serena o a lntre- A força commandaila pelo capi- pidoz «)«' quo goza a miliein esta tão Franga Gomes jo. se encontra em doa.1 Canoinhas afim «lo bater o perseguir os rebeldes que não contentes de roubarem a tranquillldado as cida. «les e villas do interior dos Estados E BMOCUUL •o-- As praças que .perderam a vida no cumprimento do dever são as seguin Km regra, todo o estrangeiro que reside no Brasil e vae em visita 4 Europa, no regresso sente-se na obrigação de conceder entrevlatM aos jornaes indígenas e Se faaer oi) nhecidtiH as suas impressões «le via- gem ao exterior. E o mais curioso é que em taes impressões irevelam-ee a*empte oe- nalisados por terem -verificado e*r o Brasil quasi desconhecido na Eu. ropa. A culpa, dizem clica em tom soq- tencioso, é** do governo porque nXo foz propaganda do pais no estraa. geiro. Precisamente neste momento te- mos á vista um jornal paulistano, em que vem publicada uma dessas entrevista. Diz o entrevistado que lhe causoe a mais dolorosa magoa quando ¦S» passagem por uma cidade da Euro- s«'' Terenclo Pilho, Ernesto Martins tes: Pedro Marcelllno da Costa, Jo | pa Cenltral, refe^indo-ee a Sâo Paujo lhe perguntaram si a situação «lo Parana e Santa Catharina, ainda e Severo José Martins Soares, todos I desta cidade era próxima a S. Frar saqueam n commercio, os estabeleci j elles enganjados nos Municípios do mentos bancários e os habitantes das | ex.contestaiio. regiOes por elles infestadas.j O soldado ferido chama.se Justl ,\ PARTIDA DO GENERAL. DE3- ! no do Carvalho. CHAMPS, UM COMMUNICADO SOBREO | Seguiu hontem de madrugada pa ra Mafra, afim de acompanhar de aperto as operaçííes de guerra, o sr. COMBATE DE MALLET Florianópolis, 3 A propósito do combate entre forcas legaes e as re- I IWW*PüftíVaWawBi - L^m***M^i*\<^iaJgVrma*amaRa\*m.¦ w^TT?,^Wn'rVfflely^lTTIlTT^rri general Deschamps Cavalcanti, com beldes, em Mallet( recebeu o coronel mandante ria 5* Região Região Mili- cisco da Califórnia. Para desfaser esse erro teve de gastar algumas ho ras explicando diante de um mappa do Brasil, a verdadeira situação geo graphica do maia Importante depar tamento da Federação brasileira. Mais adianto, conUnun o "tiniria- te", estando em Paris, a eonvr»r»a- ção recahio sobre a America do Sul, cujo desenvolvimento nestes ul. timos annos elle demonstrou ser assombroso. Quando chegou a vez de falar no Rio de Janelrot um dos circumstan- tes o interrompou( inquirindo: Ah! O Rio de Janeiro? A cm~ pitai tle Buenos Ayres?!... Nesse ponto o homem oouforvw. tar e 9*. Brigada de Infantaria. te Octaviano: "Colônia Mallet, 29 Communico ao prosado commandante que hon tem tive oceasião de, mais uma vez luetar contra os rebeldes. A nossa tropa continua a manter-se com a O EMBARQUE DE UM CONTOT- GENTE DA FORCA PUBLICA DF SANTA CATHARINA Florianópolis, 3 A bordo do -va- por "Anna" seguiu com destino a Porto União, um contingente de 70 praças da Forca Publica do Estado, Knihardia de sempre. sob o commando do 1.* Tto. Aldo Fernandes, [ Essa forca vae se unir ao oontln ! gente policial que ali permanece em ' defeza da legalidade contra possíveis ataques dos rebeldes que se acha- vam «perto da estação de Marechal Mallet. Pedro Lopes Vieira, commandante 1 Q.™ ca™° das nuvens e sentio-sa oon da Força Publica, a seguinte com f trafeito, humilhado, pelo facto de municação transmittlda pelo tenen ter escolhido por pátria arloptiva um paiz tão pouco conhecido na Bh ropa Quando abriram essa casa celebrada, uma mui- 9«e esteve cobriu todo o outeiro de benção» e J"0 foram poucos os que se commoveram a tanta gran- 'rs«5 freada para os infelixee. lázaros, vinde para a vossa casa! UM CONTINGENTE DO 14 B. C. SEGUE TAMBEM PARA PORTO TJNIÀO As Famílias dos soldados da Forca Publica Catharnaense Florianópolis 8 O governador do Estado determinou .providencias pnra que as famílias dos soldados da Força Publica postos a dlipoal— ção do Ministério da Guerra para suffocar o movimento sedieloso rece liam as etapas quo cabe aos mesmos á razão de 2S000 diários. E vae mais uma vergasta- da nos dirigontes do pais por não fazerem a nossa propaganda 1h fo_ ra Em poucos mezes de estadi» na Europa, elle, sem a minlma ajuda de custas, sem auxilio pecuniário al gum, fez o que lhe foi possivel ' pa ra tornar o Brasil conhecido . Seja ou não verídica a oxposlçto tio incomjmensuravel palrador, o quo de tudo isso se deprende 6 a auplna Ignorância em matéria de geographla, da parte dos europeus riuc não conhecem ou flgem não ço- nhecer onde fica o Brasil. S«' Man onhecom porque ¦ai- DRS. VIEIRA JDE ALENCAR ALARICO VIEIRA DE ALENCAR Advogados Escriptorio: Rua 15 de Novembro n:* 37. sobradp. Caixa Postal, 263. Telephone, 232. CORITYBA UM CARDUME DE PROMOÇÕES Na Repartição dos Tclcgraphos RIO, 3. O Sr. Ministro da Viação pro- moveu a telegraphistas de 4" cias sii os de 5": srs. Julio dc Campos, Dcmosthenes da Fonset^i Moraes, Messias Braga da Cruz, João Ba- ptista do Espirito Santo Filho, foãio Biaptista Piiv/ínta. Gonqalo Botto Filho. Raul Rabello de Mel lo, Frandsco do Alencar Santia- go, Fernantlo Borges Freitas-, Oc ravio Baratina da. Silva Lisboa, João Brasilienr.e, Agenor Francis co (fe Mattos, Thiago Ribas, For- tnnato da, Costa Doria, João de Ca-stro Contreiras, Raymundo Jus ta, Milton de Bastos, Arlindo da Silva, Tinoco, Antônio de Aleu-- car Santiago, Romeu Sidney, An- tonio Anselmo Costa, André Zan nith, Ismael João do Nascimento, Jayme Sampaio Freitas', Zrjraídie Menezes. João da Costa Alves, Ro dolpho Ailbuquerqifc Mello, Ar- thur Cardoso dos Santos, Gaúcho Laerte da Costa, João Leontino Pin to Bandeira, Raymundo Nelson Pereira, Aristides Ferraz Moreira Rabello e Francrco de Assis Bri- to da Cunha Junior. "CUBANOS" "PARAMOUNT" "FLOR FINA" Mistura delieiona 5!m todas Òharutarias O pagamento será feito polo com Florianópolis, 8 Seguiu para mando das forcas de des em dez dl ! mente são ignorantes e se finarem Porto União um contingente do 70 ns. O primeiro pagamento será fei praeas do 14 B. C, sob o comman to sabbado, dia 4 do corrente, do do capitão Pedro Carpes.(Continua na 8." pag.) t T T f T T t t T T T T t f t t t t f 7 7 t IÃGN1FI! PRESENTE PARA OS LEITORES ^^^MleBÉBSSflTO^^it * A' 1 tc DO O ESTADO DO PARANÁ" Daremos gratuitamente aos nossos assignantes de anno 1 estojo completo, da afamada navalha -AUTO STROP- Além disso elles concorrem ao sorteio de magni- ficos prêmios, cuja lista será publicada opportunamente. Hoje mcBmo tome ou reforme sua assignatura. Aos uovos assignantes "O ESTADO DO PARANA'" será enviado inunediatamente. ANNO 40$000 SEMESTRE 25$000 t T T T T T t T T t T t t ? f t f T t T T que não conhecem com o propósito il«> nos deprimir, da mesma forma revelam iprnorancla, porque no Bra- sil, apezar de ser o pais de negros e inrllos «iue elles julgam, nüo ha «srs. anca de escola que não conheça as cartas sreoRraphicas dns etnco partes >lo mundo, independente de qualquer serviço rle iiropnpranda. quo conclue de tudo isso 5 que o Brasil para ser o que «*¦. e pa ra ter a hegemonia no continente su! americano não precisa de propàgran da- susta a i|ropaganda feita pelos sons ííi-nndes t'ilhasi entre os qua^i se destacam os vultos de Pedro TT Barão do Rio Branco, Ruy Barbo- za, sem fallar no extraordinário Snn tos Dumont, oujo o nome vale por to dns as propagandas. COSTA PARIA. ^?•^•^^^^•^???^^?^?^^^h^^^^mJ* UM PROJECTO DO GENERAL POTYGUA" RA. Qitr autorisa o Exercito a uiqtri. ciliar tia Escola- Militar os alum- nas desligados em 1922 RIO. 3. O deputado General Potygüara índio do Brasil, apresentou um projecto autorisando ao Exercito a rriàtriculà-r no próximo anno, inrle pendente dc vagas, todos os' alum nos da Éfcola Militar de Realen- go, desligados eni'Julho de 1922, por oceasião de um levante da Es cola. m aasfj {».-,*?!l.-. CT ¦'"¦¦"P¦iwijimniinjLnHW

Upload: others

Post on 05-Feb-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • ü m ESTADO TIA T% il HvT /l?ANNO II

    — N.° 589 Curityba, Sabbado 4 de Dexembro de 1926Director — DR, FRANCISCO MARANHA"Rcdactor — RENATO TICOULAT.

    53 &VmWtl!^WmiyaWètMmMUWamW&i*i ilí^jMfiaHsttssJWkiJ^^ i^K/^^fí^iniWiWúaWin^ TiSiMmi

    Í.A19i sAUVIMOS hontem, num dos pontos da rua on-^ de todos se avistam nesta cidade, que o in-

    íer0nieentó dos affectados do mal, cujo bacillo tem o

    tonte de Hansen, está sendo feito com regularidade, no-todavia tal ou qual resistência da parte de cer-

    m doentes.Ouvimos mais que a acção do illustre Dr. Vi-

    -se

    do Amaral e dos seus esforçados auxiliares, fazen-devidas notificações, tem sido d mais humana e per-

    ctor

    msica possivel, em cumprimento ás recommendaçõesi eminente chefe do poder executivo estadual, con-

    i ndo-se já no Leprosario São Roque mais de sessenta

    internados.£' possível, deve ser mesmo certa, a resisten-

    In de alguns notificados ao internamento na casa pro-ideticial ultimamente inaugurada, a qual constitue por¦ f(i pelo isolamento, quasi toda a solução, se não to-

    ia do gravíssimo problema de hygiene collectiva con-

    tra o mal que vem de mil e quinhentos annos antes deChristo, intercadentemente terrível, através de mais de«res mil annos. Terrível pelos seus ímpetos de alastra-mento victorioso, do fundo do oriente próximo a todo

    mt0 do globo. Mais terrível e desconfortante, pelasmedidas de defesa, que passaram de severas a deshuma-

    nas. marcando épocas na historia, até que a sciencia, noseu caminhar de conquistas immorredouras, poude ado-Mr meios systematicos e efficazes, ao ponto de não aug-mentor a afflicção ao afflicto, ao ponto de poder dar aosiesventurados lázaros da Terra recantos em que se con-solem e vivam relativamente felizes, esperando que es-sa mesma sciencia lhes tire do corpo as chagas que oiamnificam e maltratam .

    Com a sciencia, abrandaram a sociedade e os

    poderes públicos os processos de defesa, porque se a-

    perfeiçoaram, conquistando mais um florão a caridademi » espirito de solidariedade humana. Agora os láza-ros não sacodem pelas ruas a espécie de rela dos ou-Iros tempos, nem vestem o traje do século XV. nemico bestas feras.

    Agora tem mais poder a sciencia, pôde mais asoe iedade nos tempos correntes, e muito mais ainda

    podem os poderes públicos, como prestigiosos delega-dos de uma e outra, coordenando e actuando vigorosa-mente .

    No Brasil, o problema da lepra assume aspectodos mais graves. O mal está mais espalhado dp que sejnlga. Dl o norte ,centro e sid do paiz, médicos incança-reis lidam pela creação de leprosarios, e pouco a pou-co, principalmente neste momento, estabelecem-se osalicerces de vários, graças á campanha desses hygienis-tas e á solicitude de dirigentes.

    Emquanto no paiz assim acontece, o Paraná,«cm alarde algum, apresenta a grande, bella e impecca-tel solução de Piraquara. E' uma surpresa geral. Oouteiro, em que se acha o pedaço de paraíso para osleprosos, é um lugar esplendido, banhado de luz, venti-lado de ar. A acena encanta, tudo prende e consola.

    Dos tristr:< r disseminados isolamentos por ahialém, perturbando e contaminando, podem e devem osfelizes fugir, podem e devem vir para o pequeno mun-«to* am recanto de immensos recursos, onde ha repou-*>• onde ha doçura, onde as asperezas da lueta pela vida"«« se conhecem; onde os infelizes aprenderão a terror«fífm, onde continuarão a ter affectos pela compa-•jwn de tantas creaturas que precisam de affectos, for-tecendo, pela reciprocidade dos sentimentos de solUPriedade, a escada que têm de subir para o céo, o pou-10 derradeiro dos infelizes. E nesse pequeno mundo es-íw«o em contado com o grande, através dos innume-

    f08 recursos de que elle dispõe.Do fundo do vosso retrahimento, lázaros, não

    tm '•' i«« é a vossa casa de São Roque. Não podeis^«ginar como ella vos ha de encantar e consolar. Acha-** alli obra do amor, a creação daquÜlo que os vossos'^elhantes, numa longa existência de séculos, se esfor-'-!"» nnv „,...- ;_ f ~.,. mdo alli, achareis o dedo den " PQT conseguir. E em tu"P.ÚO'eus

    festival a an- |A SITUAÇÃO DOESTADODRADE MURICY YU*'altaii--.sr-ai hoje á nota) tm j

    os aristocráticos salões do Club On- ,ritybano o 1'cstlval litero-musicul qneo formoso Grêmio das Violetas de-«lleii a Andrade Muriey, o festejadoartista e pensador paranaense, «mevem de obter alto e merecido sau--

    I

    ImiiiiiiuniiiiiiiiijiiiiLLcesMi nos deprimir, da mesma formarevelam iprnorancla, porque no Bra-sil, apezar de ser o pais de negros einrllos «iue elles julgam, nüo ha «srs.anca de escola que não conheça ascartas sreoRraphicas dns etnco partes>lo mundo, independente de qualquerserviço rle iiropnpranda.

    quo sé conclue de tudo isso 5

    que o Brasil para ser o que «*¦. e para ter a hegemonia no continente su!americano não precisa de propàgranda-

    susta a i|ropaganda feita pelossons ííi-nndes t'ilhasi entre os qua^ise destacam os vultos de Pedro TTBarão do Rio Branco, Ruy Barbo-za, sem fallar no extraordinário Snntos Dumont, oujo o nome vale por todns as propagandas.

    COSTA PARIA.

    ^?•^•^^^^•^???^^?^?^^^h^^^^mJ*

    UM PROJECTODO GENERAL POTYGUA"RA.

    Qitr autorisa o Exercito a uiqtri.ciliar tia Escola- Militar os alum-

    nas desligados em 1922

    RIO. 3.O deputado General Potygüara

    índio do Brasil, apresentou umprojecto autorisando ao Exercito arriàtriculà-r no próximo anno, inrlependente dc vagas, todos os' alumnos da Éfcola Militar de Realen-go, desligados eni'Julho de 1922,por oceasião de um levante da Escola.

    m

    aasfj

    {».-,*?!l.-.

    CT ¦'"¦¦" ¦iwijimniinjLn HW

  • Curityba, Sabbado 4 de DfnwmhiM. de 1926 "O ESTADO DO PARANÁ*"

    .1-: l'.I

    i*.SI6i

    ' fi4 '

    aflnillilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll.

    f Expediente 1I "O ESTADO DO =| PARANÁ'" 1= (Jornal da Manhã) EE ProprlctarloH: =5 »• MARANHÃO E CIA. §

    S Reducção, Ailniinistiação jjj**£ Offlclnas: ~S RCA MARECHAI, «EODO- |E BO, OSA. =- Rndercço 7*elcgraj)lil

  • 'O ESTADO DO PARANA'"

    ......-. •¦.¦..¦¦¦¦¦ |-;>

    Curityba, Sabbado 4 de uezembro cie 1936

    ¦ '-**?. "'•¦'¦'

    &*dUSTIÇB EclURISPRUDEItGIRrior Tribunal de Justiça

    Sup do Estado. ,

    Ordinária, realisada em :)

    T[)i'7*mby0 do 1926*

    »...sidcnoia do sr. Desembarga-

    Vieira Cavalcanti.% uretaííSdâ pelo sr. dr. Folizar

    SosèofiO de Brito..- hora regimental, foi pelo Sr.

    ¦ nhargador Presidente, abertal^fósonjo sessão, com a presen-" mo si-s Dosembargador.es Ama

    i Valente» Felinto Teixeira, Sanrí Ritta, Carlos Guimarães, Anto-' Martins Franco, Paulo Montei-\. Túlio Marcondes de Fran-cioro, Dr,procurador Geral da Justiça e

    n. vnl°ni° de Paula, Juiz convo-

    tado.I>assaücnspassam do sr. desembargador

    íniàral Valente ao sr. desembar-' d01. Felinto Teixeira.•Wi-ávo nos Autos n." 1344, de

    Éurityba-_ passam do sr. desembargador

    linàral Valente, ao sr. desembar-

    por Santa Ritta, por ser impedi-lu ,1 sr. desembargador Felint.oTeixeira-

    Appellação Crime N.° 1978, de S.i0sé ilos Pinhaes.

    _ Passam do sr. desembargadorFeliato Teixeira, ao sr. desembar-

    gador Santa Ritta.Embargos ao Accordam Cíveis N.'"

    ijj- je São José dos Pinhaes.Embargos ao Accordam de Ag-

    gravo N" G135, de Curityba._ Piissain do sr. desembargador

    gania Ilitta, ao sr. dosomalirgadorCarlos liuiniarãcs'.

    Appellação Civel (Desquite) N.°l,lil, .Io llio Negro.

    _ Passam do sr. desembarga-,dor Carlos liuiniarães. ao sr. degenibargadpr Antônio Franco.

    Aggravo nos Autos N. 133G, daPãlmoira.

    Aggravo nos Autos N. 1350, doPonta Grossa.

    Aggravo nos Autos N. IH53. deCurityba.

    Appellação Crime N. 196T-. dcCurityba.

    Appollação Crime N. 191*7, deIraty.

    Appellação Crime N. 1979. dc Paranoguá.

    Embargos ao Accordam Crime N.1331, de Curityba.

    — Passam do sr. desembargadorCarlos (iuimarães, ao sr. desembargador Paulo Monteiro, por ser ini-pedido o sr. desembargador Auto-nio Franco.

    Aggravo nos Autos N. 1334, deCurityba.

    Aggravo nos Autos N. 1338. deCurityba.

    Appellação Crime N. 1966. deCurityba.

    Appellação Crime N. 1968, de Iraiy.

    Appellação Crime N. 1972, deAraucária.Appellação Crime N. 1973, de Guarapuava.

    Appellação Crime N. 1975, de Imbituvá.

    Appellação Civel (Desquite) N.1328, do Curityba.

    Embargos ao Accordam Civois N.1323, de SãoYIoc-ó dos Pinhaes.

    Passam do sr. desembargadorPaulo Monteiro, ao sr. desembargador Amaral Valente.

    Aggravo nos Autos N. 1352, de .lac.arézinho.

    SorteioAggravo nos Autos N. 1355, de

    Castro.Aggravante — Frederico Kugler.Aggravado — A Câmara Munici-

    pai do Castro.Instruetor o sr. desembargador

    Felinto Toixeira.Embargados ao Acordam de

    Aggravo N'; 1338, de Curityba.Embargante — Alfredo Ernesto

    Bichls.Embargados' — Fernando Pinto

    Moreira Júnior e sua mulher.Instruetor o sr. desembargador

    Amaral Valente.Appellação Crime N. 1991, de

    Antonina.Appellante — A Justiça.Appellado — José Antônio Perei-

    ra.Instruetor o sr. desembargador

    Paulo Monteiro.—- Appellação Crime N. 1992, de

    Jacarezinho.Appellante — A Justiça.Appellado — Theodoro Alves Bar

    boza.Instruetor o sr. desembargador

    Carlos (iuimarães.Appellação Crime N. 1991, de

    Lapa.Appellante — João de Souza.Appellante — A Justiça.Instruetor o sr. desembargador

    Amaral Valente.Novo sorteioAggravo nos Autos N. 1341, de

    Curityba.Aggravante — D. Lui/.a Petrelli

    Lelavigue.Aggravado — Casemiro Beleda.Foi sorteado novo Instruetor o

    sr. desembargador Antônio Fran-co, por ler sido aposentado o sr.desembargador Lamenha Lins.

    Denuncia Crime N. 817, deCurityba.

    Querelante — O sr. desembarga-dor Procurador Gorai da Justiça.

    Querelado — Dr. Antônio GomesJúnior.

    Foi sorteado o sr. desembarga-dor Santa Ritta. por ter deixado defunecionar neste Tribunal o sr. desembargador Aleibiades Faria.

    ConvocaçãoEmbargos ao Accordam Civeis N.

    1311, de Paranaguá.Embargante — A Fazenda do Es-

    lado.Embargados — Ceciliano Corroa

    o Companhia.Foi convocado o sr. dr. Juiz de

    Direito da 1." Vara Criminal da Capilai, por ser impedido o sr. de-sembargador Antônio Martins Franco.

    Dia para juloamentoAggravo em separado N. 1322,

    do Curityba.Aggravanto — D.' Virgilia de Ma

    cedo Rebelo.Aggravado — D.' Josephina For

    bock.

    «

    \

    LIGEIRA E SUAVE COMOA MARIPOSA

    nossa machina exige o menor esforço àe quemescreve. Por isso dizemos: escreve como sessenta

    SMITH PREMIERagentieJ^exclusivos

    BYINGTON & CEA. 8

    S

    %

    RUA 1.° DE MARÇO, 15CURITYBA

    Relator o sr. desembargador Santa Ritta.

    Aggravo em separado N. 1332,de Punia Grossa. ,

    Aggravantes — Trajano Gorge osua mulher.

    Aggravados — A Massa Fallidade José P. Doria e Companhia.

    Relator o sr. desembargador Felinto Teixeira.

    Aggravo nos ^ Autos N. 1343,do Serro Azul.

    Aggravado — O Espolio de Francisco Elisbão de Souza.

    Relator o sr. desembargador Fe-linto Teixeira.

    Aggravo fora dos Autos "N.

    1339. de Curityba.Aggravante — João Marcelli.Aggravados — O Syndico da Mas

    sa Fallida do mesmo.Relator o sr. desembargador Fe-

    linto Teixeira.Recurso Especial — Crime N.

    866, de Clevelandi-a.Recorrente — A Justiça.Recorrido — José Pinto de Lima

    o outros.Relator o sr. desembargador Fe-

    linto Teixeira.Aggravo nos Autos Ni 1347,

    de Curityba.Aggravantes — Ângelo Dolivei- -

    ra e Companhia.Aggravado — O Banco Pelotonse.Relator o sr. desembargador Pau

    lo Monteiro.Aggravo nos' Autos N. 1349, dc

    Jacarezinho.Aggravante — Leonino cTÂlmei-

    da Veigas.Aggravado — Abilio Telles da Sil

    va.Relator o sr. desembargador Fe

    linto Teixeira.Aggravo nos Autos N. 1345,

    de Jacarezinho.Aggravanto — A Câmara Munici

    pai de Cambará.Aggravado — A Companhia For

    ça o Luz "Santa Cruz".Relator o sr. desembargador Car

    los (Iuimarães.

    Aggravo nos Autos N. 1346. deThomazina.

    Aggravante — Casimiro de Sou-za Lobo.

    Aggravado — José. Innocencio dosSantos.

    Relator o sr. DesemabargadorCarlos Guimarães.

    Recurso Especial — Crime N.867, de Ponta Grossa.

    Recorrente — Berlindo ToixeiraBaplista.

    Recorrido — A Justiça.Relator o sr. desembargador Fe

    linto Teixeira.Appellação Crime. N. 1914, d?

    Thomazina.Appellante — Jeronymo José dos

    Santos.Appellada — A Justiça.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta. QAppellação Crime N. 1928, de

    Curityba.Appellante — A Justiça.Appellado — João SadosTf?.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta.Appellação Crime N. 1933, de

    Serro Azul.Appellante — O dr. Juiz de Di-

    reito.Appellado — João Rosa.Relator o sr. desembargador Sau

    ta Ritta.Appellação Crime N. 1936, de

    Iraty.Appellante — José Ferreira.Appellado — A Justiça.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta.Appellação Crime N. 1941, de

    Iraty.Appellante — Ga"bricl Ribeiro Bo

    netlo.Appellada — A Justiça.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta.Appollação Crime N. 1943, de

    Curityba.Appollanto — Alfredo Veiga da

    Silva.Appellado — A Justiça.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta.Appellação Crime* N. 1949, de

    Ribeirão Claro.Appellante — A Justiça.Appellado — Manoel Eduardo de

    Oliveira.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta., — Appellação Crime N. 1952, dePalmeira.

    Appellante — A Justiça.Appellado — Pedro Kovalski.Relator o sr. desembargador San

    Ia Ritta.Appellação Crime N. 1955, de

    Araucária.Appellante — Apparioio José de

    Souza.Appellado — A Justiça.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta. N

    Appellação Crime N. 1958, deInibi luva.

    Appellanle — A Justiça.Appellado — João Alves Macha-

    do.Relator o*sr. desembargador San

    ta Ilitta.Appellação Crime N. 1960, de

    Iraty.Appollanto — Júlio Podroso de

    Quadros.Appellado — A Justiça.Relator o sr. desembargador Fe

    linto Teixeira.Appellação Crime N. 1969, de

    Iraty.A Justiça — Appellante.Appollado — José J. Cramme.Relator o sr. desembargador Fe-

    linto Toixeira.

    Appellação1 Crime N. 1977, doCurityba.

    Appellante — A Justiça.Appellado — João da Cunha Men

    des.Relator o sr. desembargador Pau

    lo Monteiro._ Appellação Crime N. 1980, de

    Rão Malheus.Appellante — A Justiça.Appellado — Francisco Ferreira

    dos Santos.Relator o sr. desembargador Fe-

    linto Toixeira.Appellação Crime N. 1982, de

    Paranaguá.Appellante — A Justiça.Appolladòs — Manoel Bernardo s

    outro.Relator o sr. dosembargador Pau

    lo Monteiro.Appellação Civel (Annullação

    CàsámentÒ) N. 1325, de Curityba.Appellante — O Dr. Juiz de Di-

    reito.Appollantes — Luiz Pedro Rodri-

    gues da Costa e sua mulher.Relator o sr. desembargador San

    ta Ritta.Appellação Civel (Desquite)

    N. 1336. dc Lapa.Appellante — ü «Ir. Juiz de Di-

    reilo.Appolladòs — AlceBiades Emyg-

    dio do Valle e sua mulher.Relator o sr. desembargador Fe

    linto Toixeira.

    Appellação Civel (Desquite) N.1340, de Curiiyba.

    Appellante — 0 dr. Juiz de Di-reito.

    Appellados — João Plotka o suamulher.

    Relator o sr. desembargador Fe-linto Teixeira.

    Embargos ao Accordam de Rc-curso Extraordinário N. 1292, deCurityba.

    Embargante — Casemiro Beleda.Embargada —- D." Luiza Petrelli

    Dalavigne.Relator o sr. desembargador An-

    tonio Franco.«JulgamentosEmbargos do Aggravo N. 1326,

    dc Curityba.Embargante. — Margarida Lan-

    ger.Embargado — Roberto Langer.Relator o sr. desembargador Car

    |os Guimarães.O Tribunal, contra o voto dos

    srs. desembargadores Felinto Tei-xeira o Antônio de Paula, recebe-ram os embargos para reformar oaccordam embargado, restabelecero primitivo accordam.

    Aggravo nos Autos N; 1340. deCurityba. s

    Aggravantes — Gastão Chaves oCompanhia o outros.

    Aggravado — A Soülh BrasilianRaylway Companhia.

    Relator o sr. desembargador Carlos Guimarães. O Tribunal, porunanimidade do votos, deu provi-mento ao aggravo, para reformaro despacho aggravado.

    Appellação Crime N. 1937, daPalmeira.

    Appellante — A Justiça.Appellado — Manoel SanfAnna

    da Luz.Ü Tribunal, por unanimidade do

    votos, negou provimento a appellação, para confirmar a sentença appeitada com instrucção ao dr. Juizde Direito.

    Appellação Crime N. 1954, daPalmeira.

    Appellante — A Justiça.Appellado — Custodio Alves Pin

    to.Relator o sr. desembargador Car

    los Guimarães.O Tribunal, por unanimidade do

    votos, negou provimento a appella-ção, para confirmar a sentença appellada.

    Appellação Crime N. 1948, daPalmeira.

    Appollanto — A Justiça. '

    Appellado — Ottimio Soares Fragoso.

    Relator o sr. dosembargador Carlos Guimarães.

    Ip-*-*'''-'*'-**-^^

    5 AOS SRS. MILITARES E ALU- |§ MNOS DE UNHAS DE TIRO 9IK*.

    0 MANUAL DO MILITAR sfc Pelo Capitão TELMO ANTÔNIO BORBA í

    Preço: 15$000 jj

    l|k A mais completa obra sobre instrucção militar Jk? encontra-se á venda na 51

    LIVRARIA MUNDIAL $Rua 15 de Novembro, 52 £

    EDITALDirectoria de Fazenda, In-

    dustria e Commercio

    INDICADO6MÉDICOS

    De ordem do oxnio' ^e. dr. Se-çreíario Geral dTístado, scientificoaos srs. interessados que, no dialu de Janeiro do anno próximo on-Irante terá lugar ria sala da Pa-gadoria. desta Directoria, ás 13 ho-ras. o primeiro sorteio das apoli-ces da emissão das Obras do Por-to; sondo sorteadas ria proporçãode 2 '/o sobre o valor total das' apo-

    licos om circulação até aquelladata, nos termos do Decreto n. 695,cio 8 de Junho do corrente anno,artigo '-'."

    birefctoria dePazeuda. Industriao Commercio da Secretaria Gerald*EsUulo, em 3 de Dezembro do1926.

    .. Pedro Pacheco da Silva Mello,Director,

    DIRECTORIA DEMETEOROLOGIA

    (Serviço Federal)Estação Meteorológica do Curityba

    BOLETIM DO TEMPOSynopse do tempo ocorrido de

    18 h. de 2 ás 1K li. do 3 de Dezem-zro do 1926.

    Em Curityba — Ü tempo foi bomá noite, tendo passado a ameaçadorhoje do dia, com chuva fraca pelamanhã. O céu permaneceu claroá noite, lendo a nebulosidade aug-montado bruscamente de dia. Nãohouve insolação o quanlo aos von-tos foram variáveis, frescos porvezes. A temperatura manteve-seestável á noite, tendo declinadode dia, sendo observada a máximaás' 13 horas e. 30 minutos, com25,?0 o a minima ás 5 horas o 50minutos, com 17,"5.

    No Estado: — De 14 li. do dia 2ás 14 h. do dia 3 do Dezembro de1926.

    Castro — O tempo foi incerto átardo e noite do hontem. sendo que,á tarde com trovoadas c instávelboje dc dia, com chuva forte c trovoada pela manhã. Predominaramos ventos do Sul, fracos. Max.24.-0. Min. 17.°4.

    Guarapuava —- 0 tempo foi bomá tarde dò hontem, instável comchuvas tortos e trovoadas á noit*o ameaçador hoje do dia. Max.25,°0. Min. 16,°0.

    ¦ponta Grossa -- 0- tempo foi ins'tavel com chuvas em iodo o perio-do. Predominaram os ventos deNordeste, fracos. Max. 23,°5. Min.19,02.

    Paranaguá — O (empo foi bomá tarde e noite de hontom o amea-

    çadoi- boje de dia. Max. 23,°2.Min. 20.°2..

    Jaguariahyva — Não recebemoso despacho telegraphico.

    Em outros pontos — De 14 h.do dia 2 ás 14 h. do dia 3 de De-zembro de 1926.

    Florianópolis — O tempo foi bomá tarde de hontem, instável no ros-to do período, com chuvas e tro-voadas á noite. Predominaram os

    ventos' de Norte a Leste, com ra-

    jadas. Max. 25,°0. Min. 21,°8.Santos e Rio — Não recebemos

    os despachos telegraphicos.

    çm iacobRua 1.° de Março nr. 18

    Telephone 389.JACOB CRISPUN

    Fabrica de Moveis, Colchões, A-colchoados e Capas Impermeáveis

    DR. BERNARDO LEINIGMedico

    Parlos, clinicas de senhoras' o moleslias venereas.

    Hesidencia: Rua José Loureiro n'40. — Telephone n.° 462.

    Consultas: Pharmacia .Slellfold,Praça Tiradentes, das 3 ás 4 ho-ras, o Pharmacia São Sebastião,rua Marechal Floriano Peixoto, esquina da Rua V. Guarapuava das5 as 6 J|2.

    DR. C. M. PEDROSOMedico da Santa- Casa. Assis,

    tente do serviço de clinica da Faculdade de Medicina.

    Consultas: das 9 ás 11 da ma-nhã na pharmacia America á ruaBarão do Rio Branco nr. 54.

    Na Pharmacia Moderna, ruaSão Francisco nr. 54, das 3 ás 5da tarde.

    Residência: Rua Garibald, 72.

    DR ESPÍNDOLAConsultório: — Marechal Deo-

    doro, 46 — 1 Aa 4.Telephone, 280

    llesldoucia — Marocha* D»o-doro, 44. — Telephone 161

    DR CERQUEIRA LIMAClinica Medico-cirurglca, espeol*-

    lidado para crianças.Consultas das 9 aa 10 e das 16 aa

    17 horas.Consultório: Avenida Luiz Xa-

    vier, alto da Pharmacia Avenida.Residência: Rua João Negrão,

    n° 13. — Telephone 32.

    DR. DANTE ROMANO'Medlco-Operador-Partelro

    Professor CathedraUco. por -on-curso da Faculdade de Medicina.

    Ex-Interno do Hospital Evange-lico da Santa Casa do Misericórdiado Rio de Janeiro.

    Syphilis. Vias Urinarias e clinicade senhoras. Diathermta, Ralos ul-tra-vloletas e alta freqüência. Tele-phone: 2(12. Consultório: Piaca TI-radentes nr. 67. Altos da Pharma-cia Minerva. Consultando 1 âs Shoras. Residência: Rua IgnacioLustosa. 22.

    ADVOGADOSDR. RAUL PERICLES

    — ADVOGADO —Accelta o patrocínio de quaes-

    quer causas em todas as comarcasdo Estndo e perante o Foro Federal.

    ParanaResidência: PALMEIRA

    DR. GILBERTO SANTOSADVOGADO —

    Escriptorio: Palácio do Commer-cio, aaln 127. — Residência: RuaCommei.cl-ulor Araujo, 103. — Te-lephone, A.

    DR. DIAS DE GRACIAADVOGADO —

    Rua Aususto Ribas, 4»CAIXA POSTAL 106

    Ponta Grossa — Parana

    DENTISTASAlipio Augusto de Campos

    C1HU1UHÂO DENTISTAPraça dá ordem, 7 — (Io andar)

    CONSULTAS: das 14 âs 17 HORAS

    O Tribunal, por unanimidade devolos, deu provimento a appellaçãopara annullar o julgamento, man-dar o réo u novo Jury.

    Cura radical dasHemorrhoidas

    sem operação e dôr.Doenças auo-reotaes (reclo-syg-

    moidoscopia.)Vias urinarias. — Syphilis.Doenças das Senhoras pelos mais

    modernos recursos soientificos.DH. MENDES DE ARAUJO

    Consultas das 3 às 6 da tarde. —.Consultório : Altos da PharmaciaAvenida Av. Luiz Xaxicr, 14.

    t .1

    - &

    Kihfffflifiw*'"*''"'**YY,,._,,Ya.Y *a**r**mtâ*Wtt*

  • Ç-?Í*3Í.?V1?S ?5s1?1?HcIg *4t ílw ?T?V*'w*r^!;f?***> *''"* "" ÍM-**** *k0 ESTADO DO PARADA-

    r.

    KS

    1II¦

    0 RETRATOELLE. donairoso,- rico, sente nas

    artérias' o referver do sangue pri-maveril, .soletrando mal o cathe-cismo dos amores fáceis por crorno coração das peccadoras.

    ELLA, formosa, sagaz, provoca-dora. caricias mercadcjadas a bompreço, tremulinas dolhos bregeiroscoro longos cilios de velludos fin-gindo recato e paixões... De voltado thoalro, despe-se na penumbraleitosa do aposento de dormir comquebra-luz, carmezim ao oentro, sa-cudindo na poltrona as vestes se-

    (Por MARIO SETTE)

    dessas seonus... Todo o inundosahe, por ahi, que bem fácil é oseu amor... A sua historia quemnão a conhece? Vive á custa dumamante secreto, mysterioso, quelho paga os diademas' com que dou-ra o cysne negro dos cabellos, aspulseiras com que algema os pu-nhos torneados, os collares de pe-rolas com que enrosca o collo tu-mido... E engana esse amante,

    decerto algum velho viciado, coma rapaziadn estroina. Somente amim recusa-se...

    limmf.Xm SfBk:. -uw*\w B

    ¦És»* '¦¦¦ ¦ '" Ãm. ' ' ¦nlrlmvãsmmmWÊ^amm\Hr ¦ ¦m\ WÊmmW' -'• H Hmmr^!$M>màk' íd^H ¦ Hmme^iíuM^^Êmm mm. BBWMiíY - BE» m\ maBBJBBj^^.c^ipMPr M Wl'!"í':?fW, JmA BJ¦Pr-'- *.'--n*ifi ^19r%Ui''A)'Bl B

    B^ ¦*. -..ftí- ^RKwBBBH

    bW' bmL'»^'UIMgM^âSUlilJH^B^BMC' MBkWSÍff--'mM

    Mario Sette

    OE POESIAALMA

    JONAS DA SILVA.

    Alma, finge que és má sendo assim como as pombasEmbora, sendo assim coma as pombas, tão mansa,Apostropha a velhice, detesta a creança,Deseja ver a terra explodir como as bombas.

    Af firma que alta noite no lupanar tombasNessa orgia que o corpo em mil delírios cançaElogia a desgraça, elogia a matança,E applaude sobre o barco os vagalhões e as trombas.

    Dic que a sede de sangue humano te consome,E deseja aos que vão em procura de um norteOs demônios do frio e os demônios, de fome.

    Alma, atira no asul o desprezo profundo,Pois que a tribu dos maus é tão grande, e tão forteQue é preciso ser máu para ser bom no mundo t

    dosas, perfumadas. Enfia-se num |roupão ,|(. noite, enrola os cabellosaninha num jarrão o ramo de ro-

    -sas que trouxera, põe-se, depois,frente ao espelho, a tirar lenta-mente dps dedos esguios os lindosainneis, do brilhantes, de rubis, deesmeraldas...

    Maurício, forçando os entravesda creada, penetra no quarto, mui-to pallido e agitado.

    ELLE — Você me enganou aindauma vez! Fez-me esperar a portado theatro e sahiu pelo oitão! Fazde mim creança!...

    ELI*A - Estava oom enxaque-ca... Não quis recusar a ceia comvocê.

    ELLE — E por isso fugiu? Bellorecurso de pollidez...

    ELLA — Mas. meu amigo, eupenso que tenho o direito de accei-tar ou recusar o que entender. Soulivre! Perdoa-me falar assim, masa sua insistência me força a isto.

    ELLA - Pois seja... E porque,então, vocô ainda me busca? Jásabe desse meu capricho... Fujade mim. deixe-me o caminho li-vre é estará tudo acabado. Olhe.estou com tanto somno...

    ELLE — (vendo-se despedido,sentindo-se cada vez mais apaixo-nado deante da rapariga em trajesdo noite naquelle ambiente, tentabeijal-a). —¦ Talvez de todos nin-güciri lo queira como eul

    (Ella rocüá, foge, dá com o bra-ço num cofre de jóias que está uofoticador, sacode-o no chão, derru-liando com as jóias um pequenoretrato. Maurício, enciumado, apa-itha-o e mira-o.)

    ELLA — Conhece?ELLE — E" o teu amante?!...ELLA — Ainda lem duvida?!...

    Adivinhou tudo?... Já vê que nãosou tão ruim como você pensa--vá...

    ELLE — fcabisbaixo. descendo aELLE ~~ Somente commigo faz escada) — Pobre de minha mãe!...

    ContandoO celebre escriptor inglez Fre-

    áèrico Ilarrison tinha a mais in-tensa repugnância pelo habito dcfumar, commum a tanta gente, ochamava-lhe "habito bestial*'.

    •Não era menor o seu aborreci-mento pelos jogos de cartas; e, hapouco ainda, a revista ingleza Til"Bits citou palavras d'elle, applicando-as á moderna mania do hridtjr,que tornou epidêmica, não só naInglaterra, como na maior partedos paizes:"Aborrecem-me "as cartas, diziaHarnstm; — aborrece-me vê-las1;aborrecem-me os homens e as mulheres quando as estão jogando.Aborreço os longos, o.s dilatados si-lencios: aa altercações na, conta-gem dos pontos, as questões, os ra-Ihós, as zornbarias, os risos do sa-tisfação, os "porque jogou aquellasespadas?" "ou bem sabia que ti-nhas lá o az!" — em suinma: lt,daessa algaravia enfadonha e inane.Só os homens e as mulheres, qu

  • à *í-TTrw"':¦O ESTADO DO PÁik

    snftó.

    'Continuação da 4." pag.Kloyna Faria — um par

    dt s;i)„ialias., Leomenia Sardomberg — um

    i,isstmo prato de crystal.

    Snrte« nirc0 Guimarães — umidro du Santa Ceia.

    Albanò fieis- e Senhora — umqi)Dr.rjnisHii"11 vaaò do porcellana.

    jl^ria de Lourdes Dias — uma

    jmofáda pintada.' ar, Harold Drummond de Car-

    Xbo e Sr** •• "Iíl cofl>e do pratapan' jóias.orla. Rosiiiha Pinheiro Lima —

    lima wsta de prata.jjrt,8, Aloina Macedo — um por-

    u jóias em prata-Sr. Carlos de Souz«a Paula e Se-

    ,lj0ra - uma cesta de prata.Srta. Yed° Heis — um prato de

    crystal.Srta. Mariquita Collin — uma cai

    x8 po de arroz .Srta- Estlier Amaral ~ um vazo

    Ispóriés.' p Colaca Pereira Alves — um

    insano em prata.grla. Blm|ira Pereira Alves —

    lin) oval em filet.Trajano e Maria José Vieira Ca

    v.,lC3iiti um par de tapetesovàòs?.

    Gladys Vieira Cavalcanti — umBhat-j-'

    ?•¦

    7, :".•¦¦ .*1\

    e'ra fiamos e irmSo do d. Ignida foi rejeitado.

    VAE ÁfJIRITYRA?PROCURE O HOTEL

    CENTRALE' o melhor collocado da cidade.A' dois passos da Rua Quinze, ádois da Avenida e próximo dos

    melhores Theatros da CapitalDIÁRIAS DE

    6$000, 8$000 E 10$000Comida excellente e commodo de

    primeira ordem

    ACCEITA PENSIONISTAS DE100$0O0. 150$000 e 180$000

    120$000' SEM QUARTO — 60$000 e

    CURITYBA, Rua Ebano Perei-ra, 8' PARANA'.

    DE GRAÇAA todos que soffrem de mo-

    lestias do peito, brondhite, asth-ma, toss» rebelde, catarrho chro-nico, grippe ou fraqueza pulmo-nar ensino de graça um remédioque os «irará em poucos dias.

    Mande endereço a Maria Gde Andrade; travessa do Quar-tel 9 — São Paulo.

    DR. MILTON CARNEIROMedico

    Consultas na PharmaciaAVENIDA DAS 14 as 1G

    COZINHEIRAProcisa-se de uma oozinhoira.

    Trata-se na rua Riaohuelo, 62, so-brado, 1.° andar.

    ADISTINCTAEstá sendo preferida pela sociedado eurltybann por ser s

    melhor no uonrro

    CABELLEIREIROS PÁRA SENHORASOndulação Mareei - Sobrance-lhas - Massagens - Lavagem da icabeça - Manicures - Pedicure.

    Tingem-bo cnbollos fazendo-se applicaçfio de Hennó (imbui)Na SALA DE SENHORAS ha manicura a disposição das

    Exmas. olientos, trabalhando ao preço de 3$000.

    OSÓRIO BITTENCOURTRua Quinze de Novembro, 90 (1.* andar) - Palacete Lustosa

    Telephone, 470

    "¦ yX'

    {¦.'., i

    Vi!

  • 6 §*»»•» #¦1».'¦¦*¦#» C «T •¦_ W-m, m~, _J| — «,....... 7 ¦.».,, uuuuumu -jr u£. j_r£SiSSXUf«0 uc -a jrttám» "O ESTA11^ r»0 PA» a ma

    DESPORTOSCurityba e Athletico batem-se domingo — Os quadrosRubro-Negros — Os Juizes

    O futebol em Palmeira.A.T-ÍJL.1.TICO x CURITYBA

    No campo do primeiro rea__u_-___amanhã o sensacional embate peboÜBtico entre ns suas turmas represen(ativas o as do Curityba F. B.Club.

    Já dissemos do que promette sero prelio de amanhã.OS QUADROS RUBRO NEGROS

    1) — Tercio, .Marrecão, e HaroldNano, Falccine e Jucá — Ary,

    Marreriuinho, Urbino. Polaco e Ma-ranhão.

    2.") Jarbas, Manasses e GuimarãesPedro, Gastão e Mario — Smy

    the, Borbinha, _5ireneBi Tupan e Card ozo.

    OS JUIZES ESCAi-A.pOSO encontro entre as segundas tur

    mas será arblrtado pelo Sr. OrJando Levorato, do Savoia e o princi-pai pelo Snr. Máximo __a_on Presi.dente do Britannia S Club, e umdos seus mais fervorosos defensores.

    A ambos .augu.-a1.os feliz actua-ção.

    O FUTEBOL. XA PALMEIRAA Acção do elemento Detectaria aoseio do sympathlco Yptrnngn F. B.

    CInb?...Por noticias vindas Ja Palm.ira,

    soubemos que pret^deu.st- Iroplan-•tar no seio do Tpirangra F B, Cluba anarchia e a indisciplina.

    Graças, porém, ao critério adop-tado pelos principaes directores dessa aggremiajçãÀ) Sportiva, impediu-se que a acção do elemento delecterio ganhasse terreno, maritam1o-.seintacta a ordem interna no queridoClub Palmeirense.

    Sendo o Vpiranga um Clüb quepor vezes mediu forças cem Clubsdesta Capital, torna^do-s. sympathico aos seus adversários pela formacavalheiresca como sempre _e por-tou, bem desejaríamos que . correcto Presidente ou possoa autorizada,desse-nos elucidações inherentes aosfactos decorrentes, pondo.nos ao parda verdade existente no intrincadoassumpto já que taes oceurrenciasvem de interessar sobremaneira omundo cportlvo do nosso Estado.

    Aqui pois as columnas desta secção estarão abertas para todos quodellas quizerem fazer uso afim dobem elucidar o caso.

    O PAQUETE NACIONAL

    MAX

    lendo excellente accomodaçõespara* passageiros de Ia e 3a classe.Esperado em 8 de Dezembro de1926 sahirá no mesmo dia para :São Francisco, Itajahy, Floriano-polis e Laguna, recebendo cargas,valores, encommenda. e passagei-ro_.

    Para: passagens, fretes b maisinformações com os agentes

    HERMOGENES E CIA.Paranaguá

    DIGA A' VOSSA AMIGA...... que o segredo de sua Saúdeestá no uso diário das "PASTI-LHAS ANTISEPTICAS DODR. WIRMOND", em injecçõesde asseio. Secca os corrimentose robustecem os tecidos. — Cadacaixinha contem 36 pastilhas.

    ?^?^?^??^?^?

  • i -O ESTADO DO PARANÁ"'Ad

    Curityba, Sabbado 4 ile Dezembro ide 1926

    mmistração Publicagsladoal - - Federal - - Municipal0^,,,',,,,,,,,m,,,,m,,H,,^H,'H,''''¦ »'«»" '«»«»«.. •H..H....m«Hmin..nn.H......,........,u..nT

    PALÁCIO DAPRESIDÊNCIA

    o jc. Caetano Münlíoz da Ro-h» presidente do Eslado, em data

    !0 hontem, assignou os seguintes

    P*,*(;ílETOS:li ec Lifi can d o para José Lucas Pc-

    luit. ° nome dc Francisco Pechul,

    olcssor da escola particular de

    vàllinhos, municipio de Entre

    Rios.lívoncrando, a pedido, Felicissi-

    mo Ildefonso Naves, do cargo de 1."iU|,|ilcnte do juiz municipal do ter-

    j11(, (j'e Iraty.I^n fuce (Io requerido e na for-

    m;( da lei I*- '-'¦••'7 (*e 28 de Março

    1923, concede Ul) dias de liceu-

    para (ralar do seus interesses,(iscrívão do l." districto poli-da capital; Jorge Soares da

    a, i-m pi-oi-ogiição da em cujolc achsiva. para tratamento

    .07:i. dc || dc .Novembro de1926.

    O Presidente da Republica dosEslados Unidos do Brasil.

    Faço saber que o Congresso Na-cional decretou e cu sáncciono aseguinte resolução:

    Ari. I.° — *' Ficam equiparados,unicamente em vencimentos, aosprimeiros, segundos' è lerecirossargentos, os músicos de primeira,segunda e terceira classe das ban-dns marciaes e Parifarras do Exer-oito Nacional, sendo promovidosnos postos' de sargentos-ajurianlese rie segunrios tenentes músicos osrespectivos contra-mestres e mes-Ires.

    Paragrapho único. — As vanta-gens desta lei são extensivas ásbandas marciaes o fanfarras daArmaria. Policia Militar o Corporie Bombeiros.

    Ari. 2." — tlevognm-so as dispo-sições em contrario.

    Rio de Janeiro, ll de Novemkrode 1926, 105." da Independência e38.° da Republica. — Arthur da Sil-va Bernardes — Fernando Setem-bririb do Carvalho, Arnaldo Siquei-ra Pinto da Luz — Afíonso PennaJúnior. (Transcripto do "DiárioOfficial").

    A 100 REÍS CADA METRO

    por este preço, vende-se 108.900metros quadrados (4 1|2 alqueires)de boa terra de cultura» matla, oa-pooira e com alguma herva matte,jaboticabeira,. boa água, casa mui-to boa, estrada de commercio paracarroça e automóveis, cercado oomvai e arame, lindo logar para for-mar um verdadeiro paraiso, distan-te 3|4 de hora desta cidade-..

    Informações na Casa Bicheis. —Rua 15 de Novembro n. 70. — Cu-rityba.

    Facilita-se o pagamento.

    Uma casa. Ruariano, oaquina dadoro.

    Pára negocio,TrnIa-se i*a Casa D'Aló

    ' ¦',

    m

    : ':

    Marechal Fio-Mareohal Ded-

    -A; V

    TsSSÓssfss

  • -"""*•——-rr Curityba, Suòimtio 4 Õe DeMIsÜNTO OC Í9S6

    ¦ ¦ 7 ¦

    ' ¦'"' ¦ ¦ ::' :¦-¦. "'¦¦-' '. '.¦'.

    güMERQ5«9

    O ESTADO DO PARANAYc^ieci Kü Ultimas IUotioi«as0 PROJECTO HNANCHRO DO

    GOVERNOAS PROVIDENCIAS DO GOVERNO PARA O SANEA-

    MENTO DA MOEDA.O novo padrão monetário se denominará "Cruzeiro".

    RIO, 3 — O Sr. Julio Prestes lea concluídos na reforma ora autorisa-der da maioria, justificou na Com- da.missão de Finanças da Câmara oproecto governamental referente aquebra do ipadrão monetário e es-tabilisação da moeda.

    O projecto em apreço está assimredigrido:

    Art. 1° — Fica ad optado para oBrasil como padrão monetário o ouro pesado