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Escola E B 2, 3/ S Cunha Rivara
Disciplina de Ciências da Natureza
Ano lectivo 2007/2008
Trabalho elaborado por:
Rita Pereira nº 21 Rute Varela nº 23
Stefanie Ribeiro nº26 8ºB
Índice
Introdução ................................................................................................................. 1
Caracterização do Ecossistema de Montado ..................................................... 2
Clima do ecossistema de Montado ...................................................................... 3
A Fauna do Ecossistema de Montado ................................................................. 4
A Flora do ecossistema de Montado ................................................................... 5
Seres vivos Produtores .......................................................................................... 6
Seres vivos consumidores primários .................................................................. 7
Seres vivos consumidores secundários............................................................. 8
Seres vivos consumidores terciários .................................................................. 9
Teia Alimentar......................................................................................................... 10
Conclusão................................................................................................................ 11
Bibliografia .............................................................................................................. 12
Ecossistema da região de Arraiolos
1
Introdução
Neste trabalho vamos falar sobre o ecossistema da região de Arraiolos,
o ecossistema de Montado. Mais especificamente, vamos falar sobre o clima, a
fauna e a flora deste ecossistema. Vamos caracterizar diversos seres vivos, o
seu nome científico, o seu habitat e o seu regime alimentar. Com este trabalho,
esperamos ficar a conhecer melhor o ecossistema da região de Arraiolos.
Ecossistema da região de Arraiolos
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Caracterização do Ecossistema de Montado
O Montado é um ecossistema criado pelo Homem, através da abertura do
Bosque Mediterrânico e a manutenção do pastoreio e de práticas agrícolas,
definindo uma paisagem peculiar no Sul da Península Ibérica.
Em Portugal, o ecossistema de Montado representa cerca de 21% da área
florestal e é responsável pela produção de mais de 50% da cortiça consumida em
todo o mundo. O montado apresenta grandes extensões de azinheiras, pequenas
áreas de carvalho e, sobretudo, de sobreiros. De toda a flora do montado, o
sobreiro é a espécime mais numerosa, estando difundido por todo o país. É
costume associar o sobreiro à paisagem alentejana, onde de facto, subsiste em
grandes concentrações. Devido ao escasso povoamento desta região, a sua
sobrevivência foi mais fácil.
A primeira acção antropogénica resultante do Homem, ou seja, o corte de
Carvalhos (Azinheiras e Sobreiros) e de Pinheiros do Bosque original, terá sido
iniciada por volta de 4500 a.C., coincidindo com as primeiras campanhas de
viticultura, ao que se seguiu um milénio de forte desflorestação, que, em termos
práticos, levou a que o Montado iniciasse o seu desenvolvimento.
As modificações ao longo do tempo da vegetação e da paisagem resultam,
em parte, do mecanismo de sucessão. Uma sucessão vegetal é entendida como
um conjunto de comunidades vegetais que se substituem sucessivamente
(diferentes etapas da sucessão) e que se inicia após uma grande perturbação. Se
não ocorressem perturbações naturais ou antropogénica a sucessão terminaria
numa comunidade “Clímax”, com uma composição relativamente estável. No
entanto, a noção de “Clímax” estático está ultrapassada, e uma vez que as
condições ambientais estão em permanente mudança, sucessões semelhantes
poderão dar origem a “Clímax” diferentes.
A exploração continuada dos montados está relacionada com a
capacidade que este ecossistema tem para resistir a perturbações, e assim se
manter, no que pode ser considerado uma das etapas da sucessão. A resposta de
um ecossistema às perturbações pode ser estudada pelas teorias de sucessão
ecológica, que traduzem a regularidade com que ocorrem as perturbações e as
etapas de recuperação que se sucedem.
Ecossistema da região de Arraiolos
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Clima do ecossistema de Montado
O clima do ecossistema de montado é do tipo Mediterrânico com Verões
quentes e secos. A secura estival parece ter-se agravado recentemente sendo
plausível que esta tendência se mantenha no futuro, atendendo aos cenários
mais prováveis das alterações climáticas globais. A degradação dos solos e as
secas recorrentes contribuíram para o aumento da mortalidade das árvores em
montados. Impõem-se pois medidas urgentes no sentido de proteger e manter
a sustentabilidade destes frágeis ecossistemas. Contudo, o conhecimento
sobre o seu funcionamento e comportamento da vegetação face ao
agravamento das condições de secura é ainda incipiente.
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A Fauna do Ecossistema de Montado
O Alentejo é uma zona do nosso país onde a fauna é rica e variada. As
florestas do ecossistema de Montado asseguram uma grande biodiversidade
natural em fauna selvagem, que conta com 24 espécies de répteis e anfíbios,
mais de 160 espécies de aves e 37 espécies de mamíferos. Os mamíferos
encontrados neste ecossistema incluem lebres, doninhas, lobos, javalis,
veados e ainda alguns linces ibéricos, uma espécie quase extinta que requer
protecção urgente.
→ Javali → Lebre
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A Flora do ecossistema de Montado O Mediterrâneo tem 13.000 espécies de plantas endémicas, o segundo valor
mais elevado a seguir aos Andes tropicais e 150 espécies florestais endémicas
(nativas exclusivamente de um lugar ou região). O sobreiro é uma delas. Nas
paisagens de sobreiros, a diversidade vegetal pode atingir as 135 espécies por
metro quadrado e muitas destas espécies têm utilização aromática, culinária ou
medicinal, incluindo vários tipos de alfazema, orégão, rosmaninho, hortelã-
pimenta e dedaleira. A colheita destas plantas e subsequente tratamento
(através da secagem e da destilação) é um importante recurso económico para
os habitantes locais. As camadas de mato e arbustos são caracterizadas pelo:
urze, tojo, giesta das vassouras, alfazema, assim como a esteva e o
medronheiro.
→ Giesta → Esteva
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Seres vivos Produtores
Cevada Nome Cientifico: Hordeum sativum Habitat: Solos com boa drenagem e boa disponibilidade de água. Regime Alimentar: Ser Auto-trófico (ser capaz de produzir a sua própria matéria orgânica a partir dos constituintes inorgânicos, matéria mineral, água e dióxido de carbono.
Trigo Nome Cientifico: Triticum aestivum Habitat: O trigo desenvolve-se em solos de boa disponibilidade de água em condições de clima frio. Regime Alimentar: Ser Auto-trófico (ser capaz de produzir a sua própria matéria orgânica a partir dos constituintes inorgânicos, matéria mineral, água e dióxido de carbono.
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Seres vivos consumidores primários
Coelho Nome Cientifico: Oryctolagus cuniculus Habitat: Zonas de mato abundante, preferindo terrenos secos e arenosos, mais fáceis para a construção de covas. Regime Alimentar: A alimentação é constituída essencialmente por plantas herbáceas, raízes, caules, grãos e mesmo cascas suculentas de algumas árvores.
Trigo Nome Cientifico: Tropidacris collaris Habitat: Áreas de plantio.
Regime Alimentar: Alimentam-se de folhas de diversos tipos de árvores ou plantas.
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Seres vivos consumidores secundários
Texugo Nome Cientifico: Meles meles Habitat: O texugo habita paisagens muito heterogéneas, com grande variedade de biótopos, como florestas caducifólias e mistas, matagais, sebes e terrenos agrícolas, margens de ribeiros. Regime Alimentar: Pequenos mamíferos roedores e insectívoros, vários invertebrados (como insectos e caracóis), mas também frutos, raízes e bolbos fazem parte da sua diversificada dieta alimentar.
Perdiz-Vermelha Nome Cientifico: Alectoris rufa
Habitat: È uma ave que prefere as zonas de culturas cerealíferas, mas também se pode encontrar em matos ou por vezes também em vinhas.
Regime Alimentar: A alimentação, é essencialmente insectívora no primeiro mês de vida, evolui radicalmente de forma a englobar produtos de origem quase só vegetal: Grãos, (trigo, cevada, aveia), bolota e também folhas, rebentos, bagas, flores e raízes de uma grande variedade de plantas espontâneas.
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Seres vivos consumidores terciários
Raposa Nome Cientifico: Vulpes vulpes Habitat: Planícies, maciços florestais e áreas agrícolas.
Regime Alimentar: A sua alimentação é variada, consome essencialmente lebres, coelhos, perdizes, codornizes, ratos, vermes, ovos, mel, uvas, figos, gramíneas e outros vegetais. Ataca muitas vezes animais doentes e estropiados e também carne morta.
Saca-rabo Nome Cientifico: Herpestes icheumon
Habitat: Habita todos os locais onde exista uma vegetação densa, permitindo-lhe encontrar um refúgio adequado.
Regime Alimentar: tem uma alimentação extremamente variada, onde se incluem pequenas aves e mamíferos, do rato ao coelho, invertebrados, répteis e frutos
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Teia Alimentar � Teia alimentar característica do ecossistema de montado, constituída por 2 seres produtores (trigo e cevada), 2 seres consumidores primários (coelho e gafanhoto) 2 seres consumidores secundários (perdiz e texugo), 2 seres consumidores terciários (raposa e saca-rabos) e pelos decompositores.
Decompositores
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Conclusão
Com este trabalho ficámos a conhecer melhor o Ecossistema da região de Arraiolos. Concluímos que no ecossistema de montado o clima varia muito do verão para o Inverno, concluímos também que nosso ecossistema existe uma grande biodiversidade, com seres vivos muito diferentes e características muito curiosas.
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Bibliografia
���� http://www.minerva.uevora.pt7montoito29/faunaeflora.htm ���� Http://www.iniap.min-agricultura.pt/projectos.detail.aspx?id_projecto=789&uni=5 ���� http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=5819&iLingua=1 ���� http://www.apcor.pt/artigo.php?art=272 ���� http://www.cm-cabeceiras-basto.pt/303