enciclopedia protagonistas de la historia - tomo i

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ENCICLOPEDIA DE PROTAGONISTAS DE LA HISTORIA Índice TOMO 1 REYES, EMPERADORES Y CONQUISTADORES PARTE I Pág.1 Alejandro Magno Pág.2 Atila Pág.3 Augusto Pág.4 Carlomagno Pág.5 Carlos I Pág.6 Cleopatra Pág.7 Constantino el Grande Pág.7 Eduardo III Pág.8 Enrique VIII Pág.9 Felipe II Pág.10 FelipeV Pág.10 Fernando VII Pág.11 Genghis Khan Pág.12 Hiro Hito Pág.14 Isabel la Católica Pág.14 Juan XII Pág.16 Juana I “La Loca” Pág.18 Julio César Pág.19 Luis IX Pág.20 Luis XIV Pág.21 LuisXV Pág.22 Marco Aurelio Pág.23 MaríaAntonieta Pág.24 Napoleón Bonaparte Pág.25 Nerón Pág.26 Pedro el Grande I Pág.27 Ramses II Pág.28 Ricardo Corazón de León Pág.29 Shih Huang Ti Pág.30 Tuthankamon Pág.31 Victoria I Pág.32 PARTE II Pág.34

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SinopsisMujeres y hombres que dejaron su impronta en la historia de la humanidad. Grandes artistas, científicos, políticos, deportistas, pensadores, militares, su vida y obra en estas páginas.

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Page 1: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

 

 

ENCICLOPEDIA DE PROTAGONISTAS DE LA HISTORIA 

 

Índice 

 

TOMO 1 REYES, EMPERADORES Y CONQUISTADORES PARTE I  Pág.1

Alejandro Magno  Pág.2Atila  Pág.3Augusto  Pág.4Carlomagno  Pág.5Carlos I  Pág.6Cleopatra  Pág.7Constantino el Grande Pág.7Eduardo III  Pág.8Enrique VIII  Pág.9Felipe II  Pág.10FelipeV  Pág.10Fernando VII  Pág.11Genghis Khan  Pág.12Hiro Hito  Pág.14Isabel la Católica  Pág.14Juan XII  Pág.16Juana I “La Loca”  Pág.18Julio César  Pág.19Luis IX  Pág.20Luis XIV  Pág.21LuisXV  Pág.22Marco Aurelio  Pág.23MaríaAntonieta  Pág.24Napoleón Bonaparte  Pág.25Nerón  Pág.26Pedro el Grande I  Pág.27Ramses II  Pág.28Ricardo Corazón de León  Pág.29Shih Huang Ti  Pág.30Tuthankamon  Pág.31Victoria I  Pág.32

PARTE II  Pág.34

Page 2: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Álvar Núñez Cabeza De Vaca  Pág.35Américo Vespucio  Pág.35Aníbal  Pág.36Cristóbal Colón  Pág.38Isabel I De Inglaterra  Pág.40Francisco De Orellana  Pág.43Francisco Pizarro  Pág.44Hernán Cortés  Pág.46Hernando De Magallanes  Pág.48Juan XXIII  Pág.50Beato Juan Pablo II  Pág.53Juan De Garay  Pág56.Juan Díaz De Solís  Pág.57Vasco Da Gama  Pág.58

 TOMO 2 POLÍTICOS  Pág.62 

Adolf Hitler  Pág.63Benito Mussolini  Pág.64Charles De Gaulle  Pág.66Dalai Lama  Pág.67Deng Xiaoping  Pág.69Eva Perón  Pág.71Fidel Castro  Pág.72Francisco Franco  Pág.74Francisco Solano López Pág.76Franklin Delano Roosevelt  Pág.77Getulio Vargas  Pág.79Giuseppe Garibaldi  Pág.79Mijail Gorbachov  Pág.81Helmut Kohl  Pág.83Hipólito Irigoyen  Pág.84Hiroito Showa  Pág.87Ho Chi Minh  Pág.88Hugo Chávez  Pág.91John F. Kennedy  Pág.93Juan Domingo Perón  Pág.95Lázaro Cárdenas  Pág.97Lech Walesa  Pág.98Vladimir I. Lenin  Pág.99León Trotsky  Pág.101Mao Tse Tung  Pág.102Margaret Tatcher  Pág.104Mohandas Gandhi  Pág.105Nelson Mandela  Pág.105Nikita Khrushchev  Pág.107Otto Von Bissmark  Pág.108Saddam Hussein  Pág.109Salvador Allende  Pág.111Shimon Peres  Pág.113Silvio Berlusconi  Pág.114Iósif Stalin  Pág.115Winston Churchill  Pág.117

Page 3: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Yasser Arafat  Pág.118 TOMO 3 MILITARES Y REVOLUCIONARIOS  Pág.120

Andreu Nin Pérez  Pág.121Augusto Sandino  Pág.122Bernardo José De Monteagudo  Pág.123Bernardo O’higgins  Pág.123Douglas Macarthur  Pág.126Emiliano Zapata  Pág.128Ernesto Guevara  Pág.130Francis Drake  Pág.132Jose María Paz  Pág.134George Smith Patton  Pág.136Pág.George Washington Pág.137Idi Amin Dada  Pág.141Miguel Hidalgo y Costilla Pág.142José de San Martín  Pág.144Oliver Cromwell  Pág.145Pancho Villa  Pág.147Patrice Lumumba  Pág.149Rafael Leónidas Trujillo Pág.150Maximilien Robespierre Pág.152Pág.Rosa Luxemburg  Pág.154Simón Bolívar  Pág.156Stephen Bantu Biko  Pág.158Subcomandante Marcos Pág.160Túpac Amaru II  Pág.162William Wallace  Pág.163

FILÓSOFOS Y PENSADORESPARTE I  Pág.165

Adam Smith  Pág.166Charles Montesquieu  Pág.166Confucio  Pág.168Immanuel Kant  Pág.169Erasmo de Rotterdam  Pág.170Jean Jacques Rousseau Pág.171Jean Paul Sastre  Pág.173José Ortega y Gasset  Pág.174Karl Popper  Pág.176Pág.Martín Lutero  Pág.176Nicolás Maquiavelo  Pág.177Platón  Pág.178Pág.Rene Descartes  Pág.180Sigmund Freíd  Pág.181Sócrates  Pág.181Tales de Mileto  Pág.183Tomás de Aquino  Pág.184Tomás Moro  Pág.185

PARTE II  Pág.186Aristóteles  Pág.187Augusto Comte  Pág.190Baruch Spinoza  Pág.192

Page 4: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Friedrich Nietzsche  Pág.193Georg Hegel  Pág.195John Locke  Pág.196Karl Marx  Pág.197Martín Heidegger  Pág.200Michel Foucault  Pág.201San Agustín  Pág.202Simone De Beauvoir  Pág.203Thomas Hobbes  Pág.205

CIENTÍFICOS E INVESTIGADORES PARTE I  Pág.207

Albert Einstein  Pág.208Alexander GrahamBell Pág.208Arquímedes  Pág.209Benjamín Franklin  Pág.210Charles Darwin  Pág.210Galileo Galilei  Pág.211Hermanos Wright  Pág.212Heron De Alejandría  Pág.214Hipócrates  Pág.214Isaac Newton  Pág.214Jacques Yves Cousteau Pág.215Johannes Gutemberg  Pág.218Louis Braille  Pág.217Louis Pasteur  Pág.217Nicolás Copérnico  Pág.219Nicolás Tesla  Pág.220Pitágoras  Pág.221Robert Hooke  Pág.222Samuel Colt  Pág.223Samuel Morse  Pág.224Thomas Edison  Pág.225Von Zeppelín  Pág.226

PARTE II  Pág.227Bill Gates  Pág.228Carl Sagan  Pág.230Leonardo Da Vinci  Pág.231Marie Curie  Pág.233Stephen Hawking  Pág.235

 TOMO 4 ESCRITORES DE LA LITERATURA UNIVERSAL Pág.236

Albert Camus  Pág.237Anton Chejov  Pág.239Arthur Conan Doyle  Pág.243Benito Pérez Galdós  Pág.245Berthold Brecht  Pág.247Carlos Fuentes  Pág.249Charles Baudelaire  Pág.251Charles Dickens  Pág.254Dante Alighieri  Pág.256Domingo Faustino Sarmiento  Pág.259Edgar Allan Poe  Pág.261

Page 5: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Émile Zola  Pág.264Ernest Hemingway  Pág.266Ernesto Sábato  Pág.268Federico García Lorca  Pág.271Filippo Tommaso Marinetti  Pág.273Fiódor Dostoyevski  Pág.275Francisco De Quevedo  Pág.278Franz Kafka  Pág.279Friedrich Von Schiller  Pág.281Gabriel García Márquez Pág.282Gabriela Mistral  Pág.286Geoffrey Chaucer  Pág.288George Orwell  Pág.290Gustave Flaubert  Pág.292Gustavo Adolfo Bécquer Pág.293Henrik Ibsen  Pág.296Henry James  Pág.297Herman Melville  Pág.298Hermann Hesse  Pág.300Homero  Pág.301Honoré De Balzac  Pág.301Jack London  Pág.302James Joyce  Pág.303Jonathan Swift  Pág.305Goethe  Pág.306John Steinbeck  Pág.308Jorge Luis Borges  Pág.309José Hernández  Pág.312José Saramago  Pág.314Julio Cortázar  Pág.316Julio Verne  Pág.318León Tolstoi  Pág.319Lewis Carroll  Pág.321Luis De Góngora  Pág.323Marcel Proust  Pág.324Mario Benedetti  Pág.325Mario Vargas Llosa  Pág.326Mark Twain  Pág.328Miguel de Cervantes  Pág.329Molière  Pág.331Oscar Wilde  Pág.333Pablo Neruda  Pág.334Raymond Chandler  Pág.335Rubén Darío  Pág.336Sor Juana Inés De La Cruz  Pág.337Soren Kierkegaard  Pág.339Stendhal  Pág.341Thomas Mann  Pág.342Truman Capote  Pág.343Victor Hugo  Pág.344Virginia Wolf  Pág.345William Blake  Pág.346William Faulkner  Pág.348

Page 6: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

William Golding  Pág.349William Shakespeare  Pág.350Yasunari Kawabata  Pág.352

 TOMO 5 MÚSICOS  Pág.353

AmadeusMozart  Pág.354Antonio Vivaldi  Pág.355Belá Bartok  Pág.356Franz Liszt  Pág.356Franz Schubert  Pág.358Fraderic Chopin  Pág.358GiuseppeVerdi  Pág.359Igor Stravinsky  Pág.359Johan Strauss  Pág.360Johan Sebastián Bach  Pág.361Johannes Brahms  Pág.362UdwigVan Beethoven  Pág.363Piotr Ilich Tchaikovsky  Pág.364Richard Wagner  Pág.365Robert Schumann  Pág.365Sergei Vasilievich Rachmaninoff  Pág.367Atahualpa Yupanqui  Pág.369Los Carabajal  Pág.370Los Chalchaleros  Pág.371Los HermanosAbalos  Pág.372Mercedes Sosa  Pág.372Antonio Tarrago Ros  Pág.376Aníbal Troilo  Pág.377Astor Piazzolla  Pág.378Carlos Gardel  Pág.379Enrique Santos Discépolo  Pág.380Osvaldo Pugliese  Pág.380Alfredo Zitarrosa  Pág.382Caetano Veloso  Pág.382Celia Cruz  Pág.384Chavela Vargas  Pág.385Eduardo Mateo  Pág.386Jaime Roos  Pág.387Javier Solis  Pág.389Pablo Milanes  Pág.390Rubén Blades  Pág.391Rubén Rada  Pág.392Silvio Rodríguez  Pág.393Tito Puente  Pág.394Víctor Jara  Pág.396Vinicius De Moraes  Pág.397Violeta Parra  Pág.398Robert “bob” Nesta Marley  Pág.398Barry White  Pág.400Edith Piaf  Pág.401Frank Sinatra  Pág.402Nat King Cole  Pág.404

Page 7: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Paul Anka  Pág.405Bob Dylan  Pág.406Charlie Parker  Pág.407Duke Ellington  Pág.408Ella Fitzgerald  Pág.409Louis Armstrong  Pág.409Miles Davis  Pág.411Ray Charles  Pág.412Thelonius Monk  Pág.412B.B. King  Pág.415Jimmy Rogers  Pág.415Muddy Waters  Pág.416Robert Johnson  Pág.417Stevie RayVaughan  Pág.418W.C Handy  Pág.419AC‐DC  Pág.421Chuck Berry  Pág.422Creedence  Pág.423David Bowie  Pág.425Deep Purple  Pág.426Depeche Mode  Pág.428Elvis Presley  Pág.430Eric Clapton  Pág.431Frank Zappa  Pág.433Funkadelic  Pág.435Genesis  Pág.436Guns N’Roses  Pág.437James Brown  Pág.438Janis Joplin  Pág.440Jimi Hendrix  Pág.441John Lennon  Pág.442Kiss  Pág.443Led Zeppelín  Pág.445Lou Reed  Pág.446Madonna  Pág.447Metallica  Pág.449Michael Jackson  Pág.451Nine Inch Nails  Pág.453U2  Pág.455The Who  Pág.456The Velvet Underground Pág.457The Rolling Stones  Pág.458The Ramones  Pág.460The Police  Pág.461The Doors  Pág.462The Clash  Pág.462The Bee Gess  Pág.463The Beatles  Pág.464The Beach Boys  Pág.466Sex Pistols  Pág.468Radiohead  Pág.468Nirvana  Pág.469

Page 8: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

TOMO 6 PINTORES Y ESCULTORES Pág.470

Alberto Durero  Pág.471Andy Warhol  Pág.473Caravaggio  Pág.474Claude Oscar Monet  Pág.476Claudio Coello  Pág.478Edgar Degas  Pág.480Edouard Manet  Pág.481Edvard Munch  Pág.483El Bosco  Pág.484El Greco  Pág.486Francisco De Goya  Pág.487Frida Kahlo  Pág.490Giotto Di Bondone  Pág.491Gustav Klimt  Pág.492Henri Matisse  Pág.493Jackson Pollock  Pág.495Jean‐Michel Basquiat  Pág.495Joan Miro  Pág.497Leonardo Da Vinci  Pág.498Marcel Duchamp  Pág.501Miguel Angel  Pág.502Pablo Ruiz Picasso  Pág.505Paul Cézanne  Pág.508Paul Gauguin  Pág.511Paul Klee  Pág.512Peter Paul Rubens  Pág.513Pierre August Renoir  Pág.514Pieter Mondrian  Pág.516Rafael  Pág.518Rembrandt  Pág.520Rene Magritte  Pág.521Roy Lichtenstein  Pág.522Salvador Dali  Pág.524Sandro Botticelli  Pág.526Vincent Van Gogh  Pág.528Wassily Kandisky  Pág.530Alberto Giacometti  Pág.532Alessandro Algardi  Pág.532Amedeo Modigliani  Pág.533Antonio Canova  Pág.537Auguste Rodin  Pág.538Donatello  Pág.538Edmé Bouchardon  Pág.539Fidias  Pág.540Filippo Brunelleschi  Pág.540Francois Duquesnoy  Pág.542Gian Lorenzo Bernini  Pág.543Hans (Jean) Arp  Pág.544Henry Moore  Pág.545John Flaxman  Pág.546Juan Carlos Distéfano  Pág.546

Page 9: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Lola Mora  Pág.551Lorenzo Ghiberti  Pág.552Luca Della Robbia  Pág.553Marcel Duchamp  Pág.553Miguel Ángel  Pág.555Nicolás Cordier  Pág.556Nicolas Schöffer  Pág.557

 TOMO 7 ARTISTAS  Pág.558

Alfred Hitchcock  Pág.559Billy Wilder  Pág.561Carl Theodor Dreyer  Pág.562Cecil B. De Mille  Pág.562Charles Chaplin  Pág.567D.W. Griffith  Pág.572Francois Truffaut  Pág.573Friedrich Murnau  Pág.575Fritz Lang  Pág.575Georges Melies  Pág.577Hermanos Lumiere  Pág.578Luis Buñuel  Pág.579Orson Welles  Pág.583Pedro Almodóvar  Pág.585Roberto Rossellini  Pág.588Sergei Eisenstein  Pág.589Stanley Kubrick  Pág.591Steven Spielberg  Pág.592Woody Allen  Pág.594Antonin Artaud  Pág.596Eduardo Pavlovsky  Pág.598Federico García Lorca  Pág.599Florencio Sánchez  Pág.601Goethe  Pág.602José Zorrilla  Pág.604Lope De Vega  Pág.605Molière  Pág.608Pedro Corneille  Pág.610Sófocles  Pág.612William Shakespeare  Pág.613Agrippina Vagánova  Pág.615Alicia Alonso  Pág.616Anna Pávlova  Pág.617Auguste Bournonville  Pág.619Carla Fracci  Pág.620Carlo Blassis  Pág.621Fred Astaire  Pág.621Gene Kelly  Pág.623George Balanchine  Pág.624Irina Kolpakova  Pág.626Isadora Duncan  Pág.628Juan Jorge Noverre  Pág.629Kenneth Macmillan  Pág.629

Page 10: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Margot Fonteyin  Pág.630María Sallé  Pág.631Mariemma  Pág.632Martha Graham  Pág.633Merce Cunningham  Pág.634Michel Fokine  Pág.636Mikhail Baryshnikov  Pág.637Paul Taylor  Pág.638Twyla Tharp  Pág.639 

Page 11: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

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Page 12: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Alejandro Magno

En el año 356 ac nació en Pella, Macedonia,Alejandro de Macedonia, quien más tarde seríaconocido como Alejandro Magno (Fue llamadoasí por los romanos, pero nunca en vida) Hijo deFilipo II de Macedonia (dinastía de los Argéadas)y Olimpia de Épiro, ocupa un lugar indiscutidoen la historia de la humanidad por haber con-quistado, a través de una serie de campañas cor-tas y victoriosas, casi todo el mundo conocidoen su época.

Esto le costó ser gravemente herido en más deuna oportunidad. El primer aspirante al trono de

Alejandro Magno era un personajevaliente y arrojado, que al contrario de lo queacostumbraban muchos reyes, siempre comba-tía en la primera línea de batalla y de esa formalograba motivar a sus soldados.

Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

Alejandro Magno.

Alejandro Magno en el Templo de Jerusalén, Santiago Conca – Museo del Prado.

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Macedonia no fue Alejandro sino su hermano Aridez, que nunca llegó a asumir comoemperador por sufrir una enfermedad mental. La educación de Alejandro Magnocomenzó en la academia de la ciudad de Mieza y continuó con la tutela de Aristóteles,quien educando al pequeño Alejandro Magno a la manera griega.

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Page 13: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Aristóteles instruyó a Alejandro Magno en la geografía, la medicina, la poesía, la zoolo-gía y la botánica y siempre le recordaría y le aconsejaría la moderación, el auto- control yla generosidad, cualidades clave que lo llevarían a alcanzar la gloria como rey. Tambiénrecibió educación en las disciplinas militares y atléticas.

Rey de los hunos (hiong-nu), que heredó el trono de su padre en el año 434, en conjuntocon su hermano Bleda. Atila asesinó a Bleda y comenzó su reinado solitario en el año445. Los hunos estaban asentados en la actual Hungría y extendían su imperio desde elmar Caspio hasta los Alpes y basaban su poderío en un ejército compuesto en gran partepor germanos, en el que también figuraban asesores griegos y romanos.

Atila

Atila atacó primero al imperio romano de oriente y lo sometió al pago de tributos. En 441llegó hasta klas puertas de la capital Constantinopla y desde el 447 hasta el 449 recorriólos Balcanes hasta llegar a Grecia.

Retrato de Atila (406-453), rey de los hunos, durante la invasión de Italia, en el 452.AFP.

En lo sucesivo, los hunosno volverían a amenazar

Europa, e incluso seconvirtieron en un bastión

que la protegió de laamenaza de los mongoles.

3

Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

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Page 14: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Luego sus expediciones fueron contra occidente: en 451 invadió la Galia, pero fue derro-tado en la batalla de los Campos Cataláunicos y se retiró de la zona.Aquileya, Milán y Padua fueron arrasadas por Atila en su campaña contra Italia en 452.Las poblaciones de esos lugares huyeron a las lagunas del Adriático y, en esa época, fun-daron la ciudad de Venecia. Fue el papa León I quien convenció al rey de los hunos de reti-rarse de Italia a cambio del pago de un tributo. Atila se retiró entonces a Panonia, dondemurió de un ataque de apoplejía en su noche de bodas.

Nació en Roma en el año 63 ac y fue el primer emperador romano. Descendiente de unade las familias más ricas de Roma fue adoptado como hijo por Julio César (su tío abuelo)cuando tenía 18 años. Tras el asesinato del César en el 44 ac Roma quedó inmersa en laconfusión política y las reacciones amenazadoras del pueblo y el ejército, sumadas a laincapacidad del Senado para gobernar, favorecieron los planes del más cercano colabo-

El poderío que Atila había logrado edificar para los Hunos desapareció tras su muertedebido a los conflictos internos y a la peste que diezmó a su pueblo impidiéndole defen-derse de la invasión germánica encabezada por Ardeico en 454 .

Augusto

Sublevación. El políti-co romano Julio César(100 a.C.-44 a.C.) recu-pera la lealtad de lossoldados en Roma enel año 47 a.C.

Julio César Augusto.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

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Page 15: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

rador del César (Marco Antonio) y los de un joven Augusto (Por ese entonces conocidocomo Octavio) que reclamó sin vacilar la herencia y el nombre de César.

Sin embargo Marco Antonio y Octavio no tardaron en superar sus diferen-cias y junto con Lépido integraron el segundo Triunvirato, especie de triple dictadura queles otorgaba poderes plenos durante cinco años con el objetivo de restaurar la repúblicaEl triunvirato eliminó a la oposición anticesariana, derrotando a Casio y a Bruto (dos e losasesinos de Julio César) y ejecutándolos en Filipos en el 42 ac. Una vez lograda la pacifi-cación los integrantes del triunvirato se repartieron el territorio romano: Octavio reci-bió Occidente, Marco Antonio Oriente y Lépido África, quedando Italia como zonacomún. Al año siguiente Lépido renunció y de esa forma se abrieron las puertas para unnuevo enfrentamiento entre Octavio y Marco Antonio, que fue acusado de querer crearun estado independiente en el Oriente junto con la soberana egipcia Cleopatra.

Cuando ambos se suicidaron al ser vencidos en la batalla deActium, los territorios egipcios se incorporaron a Roma y Octavio quedó sólo al amandodel estado, en septiembre del 31 ac.Pese a haber manifestado el deseo de restaurar la República Octavio acumuló títulos ydignidades y se transformó en emperador. Cauteloso y conciente de los peligros queentrañaba la permanente expansión del Imperio,

En loreferente a política interna, Augusto trazó una reorganización de las instituciones degobierno, redefinió la estructuración territorial impulsó la creación de infraestructurade varios tipos.

Octavio se comprometió a servir a la República y derrotó a Marco Antonio En Módena,tras conseguir el permiso para reclutar un ejército personal y el poder militar de coman-dante en jefe

Octavio promovió la guerra contra Egipto y fue nombrado cónsul para luchar contraCleopatra y Marco Antonio.

Augusto llevó adelante una políticaexterior pacifista, de tal modo que en el 17 ac proclamó la pax romana o augusta

.

.

Carlomagno

Si bien no se sabe con exactitud ni el día ni el lugar de su nacimiento, se estima que la fe-cha puede ser fijada el 2 de abril del 742. Su madre fue la reina Bertrada y su padrePepino el Breve y poco se conoce acerca de la infancia de Carlomagno. Se conoce sin em-bargo que fue la propia reina Bertrada la que educó a Carlo en las prácticas de la piedadcristiana, como el amor al prójimo y a sus semejantes. Las instrucción formal del futuromonarca fue deficiente, al punto que se cree que aprendió a leer siendo ya un adulto.

El papa Adriano I pidió a Carlomagno ayuda contra Desiderio. El rey invadió Italia, derro-có a Desiderio en el 774 y asumió el título real. En el 775 conquistó las tierras de los anga-rianos, los astfalianos y los westfalianos y en la primavera del 778 envió una expedición ala península ibérica para luego él mismo atravesar Gascuña y Navarra, hasta llegar aPamplona, Huesca y Zaragoza. El nombre de Carlomagno se extendió por toda Europa ydos nuevas expediciones a Italia (781 y 787) le permitieron hacerse reconocer por el du-que de Spoleto y afianzar su poder sobre el ducado de Beneveto. El territorio de los áva-ros (actual Hungría y Austria) lo conquistó entre los años 791 y 796 y el día de navidad del

Desde el año 806 elemperador empezó a

tomar disposiciones parasu sucesión y repartió sus

tierras entre sus hijos yesposas. Poco después, el

28 de enero de 814Carlomagno murió víctimade pleuresía en Aquisgrán

(Actual Alemania).

Carlos ya era conocido por sus condi-ciones personales como El Grande

(Magno), por lo cual fue llamadoCarlomagno.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

En el 768 Carlomagno heredó de su padre la mitad occidental del reino de losfrancos, con capital en Noyon, mientras que su hermano Carlomán recibía la mi-tad oriental, cuya capital era Soissons, pero la prematura muerte de su hermanole permitió restablecer la unidad territorial en el año 771.

&

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Page 16: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

año 800 oró en la Basílica de San Pedro en Roma y el papa León III colocó sobre su cabezauna corona que lo nombraba “Gran y Pacífico Emperador”Desde el año 806 el empera-dor empezó a tomar disposiciones para su sucesión y repartió sus tierras entre sus hijos yesposas. Poco después, el 28 de enero de 814 Carlomagno murió víctima de pleuresía enAquisgrán (actual Alemania).

Carlos I

Nació en Dunfermline, GranBretaña, en el 1600. Fue Rey deInglaterra, Escocia e Irlanda.Accedió al trono en 1625 por serhijo de Jacobo I y se casó con laprincesa francesa y católicaEnriqueta María.Comenzódeesaformaelperíododegobiernoabsolutistaenelqueel monarca impuso el cultoanglicano, persiguió a los purita-nos ingleses y, en 1636, extendiólaliturgiainglesahaciaEscocia,loqueprovocólarevueltapresbite-riana.La necesidad urgente de dinerohizo que Carlos convocara enmayo de 1640 a un nuevoParlamento.Como el cuerpo legislativo re-chazó nuevamente las peticio-nes reales fue nuevamentedisuelto hasta noviembre de esemismo año, cuando el monarcaconvocó un nuevo Parlamento,esta vez encabezado por JohnPyn. El nuevo cuerpo encarcelóy ejecutó a los dos consejeros

del rey (El arzobispo de Canterbury, William Laud y el conde de Strafford).En Irlanda estalló una sublevación, detrás de la cual se sospechó que estaba el propioCarlos. La revuelta terminó en guerra civil y los ejércitos reales fueron derrotados enNaseby en 1645. Los escoceses entregaron a Carlos al parlamento, pero evasión en 1647desencadenó una nueva guerra civil en la que pronto resultaron triunfadores Cromwell ysu caballería. Así, Carlos I fue juzgado y ejecutado en el cadalso en 1649.

CARLOS I,Rey de España y emperadorde Alemania (Gante, Flandes, 1500 -Yuste, Extremadura, 1558). Con él se

implantó en España la Casa deHabsburgo. Era hijo de Juana la Loca y

de Felipe el Hermoso de Castilla.

Carlos I (1516-1556).

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

Durante su período de reinado los gastos por la guerra contra España se incre-mentaron y con ellos la oposición de sucesivos parlamentos a las demandasreales. El parlamento insistió en fijar límites a las prerrogativas reales, peroCarlos se negó a escuchar el reclamo. Así, en 1628, el parlamento remitió al Reyla petición de derechos en el que se limitaban las atribuciones reales. La respues-ta de Carlos fue disolver el parlamento en 1629.

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Cleopatra es el nombre de varias reinas de Egipto, pero la más famosay reconocida y la que pasó a la historia con ese nombre fueCleopatra VII, última reina egipcia que perteneció a la dinastía de

los Lágidas o Ptolomeos. Nació en Alejandría en el año 69 a. C. y fuehija de Ptolomeo XIII, de quien heredó el trono a la edad de 17 años.

El reinado fue compartido con su hermano Ptolomeo XIV, con quiense tuvo que casar, hasta la muerte de éste en el año 49.

Los conflictos entre ambos hermanos y esposos comenzaron a poco deasumir el poder y ocasionaron el destronamiento de Cleopatra,

que comenzó a tejer una serie de artimañas para hacersedel poder. La corte, que le era hostil, la acusó de querermatar al rey y la obligó a huir. Sin embargo, cuando las

luchas civiles de Roma llegaron a Egipto la suerte de laemperatriz cambió. César fue a Egipto persiguiendo a su amigo

Pompeyo y tomó partido por Cleopatra en el conflicto quemantenía con su hermano. Durante la “Guerra Alejandrina”

murieron Pompeyo Ptolomeo IV, por lo que Cleopatra fue colocada enel trono nuevamente, esta vez por Julio César. El emperador romano se había

transformado en su amante y de esa relación nació Cesarión. Julio Cesar hizo casar aCleopatra con otro de sus hermanos, Ptolomeo XV Filopátor que aún era un niño, e hizoque compartieran el trono. Tras el asesinato del César, Cleopatra se deshizo de suhermano. Marco Antonio, sucesor de César, también vivó un romance con la emperatrizde Egipto y fue él quien la hizo coronar en Alejandría. Cleopatra tuvo tres hijos conAntonio: Alejandro, Tolomeo y Cleopatra. Además lanzaron una campaña hacia elOriente que les permitió crear un nuevo reino helenístico que fue capaz de conquistarArmenia en el año 34.El entonces emperador de Roma, Augusto, persiguió hasta Egipto a su enemigo MarcoAntonio determinando el inicio de la “Guerra Ptolemaica”. Marco Antonio se refugió enAlejandría con la emperatriz y cuando Augusto tomó a ciudad ambos se suicidaron, elromano atravesándose una espada, Cleopatra haciéndose morder por una víbora.

El Emperador Constantinoel Grande era hijo de

Constancio Flor goberna-dor de la parte occidental

del Imperio Romano, (Galiay Bretaña), y de la Santa

Equiapostólica Elena. Pordeseo del Emperador

Diocleciano, en su adoles-cencia (a los 18 años) fuealejado de sus padres en

calidad de rehén, y vivió enla corte de Nicomedia.

Constantino el Grande

Nació en el año 272 en Nassius, Serbia, hijode Constantino Cloro y de Elena.Emperador romano proclamado el 25 dejulio del 306..En el año 293, El imperio romano seencontraba gobernado por una tetrarquíade la que el padre de Constantino formabaparte. Para esa época el joven Constantinopasó a integrar la corte de Diocleciano enNicomedia. Maximiano abdicó a favor deConstantino Cloro en el año 305, pero enese mismo año cayó enfermo y finalmentemurió el 25 de julio de 306. En la Britania,entonces, se proclamó a Constantinocomo Emperador romano.

Cleopatra

Emperadores Constantino y Elena.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

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Page 18: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

El máximo reconocimiento histórico que se le hace a este emperador (y luego Rey) es elde haber sido el primer mandatario romano que permitió la libertad de culto a los cris-tianos. Incluso se cree que el propio Constantino, influenciado por su familia, habríaabrazado a esa fe.

Arco de Constantino(Roma, 312-315) fueedificado para con-memorar la gran vic-toria de Constantinosobre Majencio. Fueel primer emperadorromano que se con-virtió al cristianismo.

Eduardo III

Nació el 13 de noviembre de 1312 en Windsor, hijo mayor del rey Eduardo II y de Isabelde Francia. Fue coronado Rey luego de que Eduardo II se viera obligado a abdicar en elaño 1327, como consecuencia de las intrigas de las que él y su madre formaban parte.

En 1337 Eduardo declaró la guerra a Francia, porque los galos habían auxiliado a Escocia.La guerra contra Francia se extendió (con algunas treguas en el medio) hasta el año1360, cuando se firmó la Paz de Calais que dio a Inglaterra toda la zona de la Aquitania.Sin embargo en el año 1666 Eduardo desconoció el acuerdo y volvió a declarar la guerraa Francia, esta vez sin éxito. Para el año 1375 Inglaterra había perdido varias de sus anti-guas posesiones en Francia y Eduardo, ya senil, era notoriamente influenciado por suamante Alicia Perrers, que junto con el cuarto hijo de Eduardo (Juan de Gante) se adue-ñaba del reino. Eduardo falleció cerca de Londres el 21 de junio de 1377, lo sucedió en eltrono su nieto Ricardo II .

Durante la minoría de edad de Eduardo, Inglaterra estuvo gobernada por un consejo deregentes. Sin embargo el poder real estaba en manos de Isabel de Francia y de su amanteRoger de Mortimer. Cuando Eduardo finalmente tomó el poder en el año 1330 hizo ahor-car a Mortimer y confinó a Isabel. Tres años después aprovechó la guerra civil escocesa einvadió el país y restauró en el trono a Eduardo de Baliol, quien de todas formas fue nue-vamente depuesto poco tiempo después.

Eduardo III fue el típico reyPlantagenet: alto, orgulloso, majes-tuoso y atractivo, largos cabellos y

barba y facciones como cinceladas.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

La capital del imperio fue trasladada a Bizancio en el año 337 y el emperador la re-bautizó como Constantinopla. Víctima de una agresiva enfermedad Constantinomurió ese mismo año, luego de 31 años de gobierno.

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Rey de Inglaterra, perteneciente a la dinastía Tudor (Greenwich, 1491 - Westminster,1547). En 1509 accedió al trono al suceder a su padre Enrique VII. Culto e inteligente semostró como un enérgico “defensor de la fe” que empleó su inteligencia y brillantez con-tra la reforma protestante de Lucero en 1520.Sin embargo las buenas relaciones con la Iglesia católica habrían de tornarse conflictivaspor el problema de la sucesión del trono: el matrimonio del rey con la viuda de su herma-no, Catalina de Aragón, no le había dado herederos varones, por lo que Enrique VIII le so-licitó al papa la anulación del matrimonio con el pretexto del parentesco previo entre loscónyuges (1527),el sumo pontífice estaba prisionero de Carlos V (que era sobrino deCatalina), y negó la anulación, por lo que Enrique VIII decidió romper con Roma y aprove-chó el descontento reinante entre el clero secular inglés por la excesiva fiscalidad papal ypor la acumulación de riquezas en manos de las órdenes religiosas para hacerse recono-cer jefe de la Iglesia de Inglaterra (1531).

En 1533 hizo que se anulara su primer ma-trimonio y se coronara reina a su amanteAna Bolena, dama de honor de Catalina,con quien se había casado en secreto. El pa-pa Clemente VIII excomulgó al rey y enton-ces Enrique VIII opuso el cisma de la Iglesiade Inglaterra, aprobado por el Parlamento(Ley de Supremacía, 1534).La Iglesia de Inglaterra quedó desligada dela obediencia de Roma y encabezada por elpropio rey, por lo cual la corona expropió yvendió el patrimonio e los monasterios yperseguir y ejecutar a los católicos inglesesfieles a Roma (entre ellos Tomás Moro en1535) Enrique VIII no permitió que se pu-sieran en entredicho los dogmas funda-mentales del catolicismo; aunque no pudoevitar que, después de su muerte,Cranmer realizara la reforma de la Iglesiaanglicana y la situara definitivamente en elcampo del cristianismo protestante, con laintroducción de elementos luteranos y cal-vinistas.Ana Bolena fue ejecutada por or-den del rey, que la acusó de adulterio. Asíterminó el segundo matrimonio del mo-narca y Enrique entonces se casó conJuana Seymour, quien a su vez moriría alaño siguiente. El rey entonces se casó porcuarta vez, en esta oportunidad con Ana de Cleves, a quien repudió al año siguiente paracasarse con Catherine Howard, a quien hizo ejecutar en 1542. Su sexta mujer fueCatherine Parr, con quien se casó en 1543.El reinado de Enrique VIII se caracterizó por el sometimiento de la Iglesia y por lo tantoun fortalecimiento de la autoridad real. Inglaterra aumentó su protagonismo en Europagracias al crecimiento de su marina de guerra y a una política exterior que buscaba elequilibrio entre las potencias continentales.

Otro capítulo importantefueron sus campañas victo-

riosas contra Escocia en1512-13 y en 1542-45, quede todas formas no fueron

suficientes para unificarGran Bretaña bajo su po-

der. Murió en 1547en Westminster.

Enrique VIII (1509-1547) Heredó el tro-no a la muerte de su hermano, el prín-

cipe Arturo, casado con Catalina deAragón , hija de los Reyes Católicos.

Enrique VIII

Enrique VIII.

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Felipe II

Felipe II de Castilla nació en Valladolid en 1527. Sus padres fueron Carlos V e Isabel dePortugal y reinó España desde 1556 hasta su muerte, en 1598. Se casó cuatro veces y tu-vo ocho hijos. De todos ellos, el único que lo sobrevivió fue el heredero de la corona, el fu-turo Felipe III.Vivió en Suiza, Inglaterra, Flandes y Portugal durante su juventud y luego fijó su residen-cia en Madrid y potenció el papel de esta ciudad como capital de sus reinos. Se casó porprimera vez en 1543 con su prima María Manuela de Portugal, quien moriría un año mastarde luego del parto del príncipe Carlos, el 12 de julio. En 1554 contrajo su segundo ma-trimonio, en este caso con la reina de Inglaterra, María Tudor. Felipe se trasladó hastaLondres para celebrar su boda y fue nombrado rey de Nápoles y Duque de Milan, pero en

1558 quedó viudo por segunda vez.

En 1559 inició una serie de reformas en elgobierno y fijó las bases de una administra-ción pública moderna. Entre los cambiosmas destacados estuvieron la reforma dela audiencia de Sevilla (1556), el estableci-miento de la corte en Madrid y la creacióndel Consejo de Italia (1558).De esa formaEspaña se convirtió en un estado moder-no: se realizaron reformas hidráulicas y enla red de caminos y se consolidó una nuevaadministración, con su consiguiente buro-cracia. En 1581 fue reconocido como reyde Portugal con el nombre de Felipe I y deesa forma incorporó una gran cantidad de

En 1560 se casó con Isabel de Valois, quienle dio dos hijas (Isabel Clara Eugenia yCatalina Micaela) y murió en 1568. En 1570contrajo matrimonio con su sobrina Annade Austria y tuvo cinco hijos más, entreellos su futuro heredero Felipe III. Anna fa-lleció en 1580 y el rey no volvió a casarse.

territorio a sus dominios. Las guerras contra Francia, los Países Bajos, el Imperio Turco eInglaterra caracterizaron su política exterior.

Las guerras contra Francia,los Países Bajos, el ImperioTurco e Inglaterra caracte-rizaron su política exterior.

Felipe II e Isabel de Valois.

Felipe II (1556-1598).

Felipe V

Nació en Versalles el 19 de diciembre de 1683, e inició la dinastía de los Borbones enEspaña. Fue el segundo de los hijos de Luis, delfín de Francia, y Ana María de Baviera yreinó en España desde 1700 hasta 1746, año en el que murió. Durante los últimos veinteaños de su reinado mostró síntomas de locura y tuvo once hijos de sus dos matrimonios.Tres de ellos le siguieron en el trono: Luis I, Fernando VI y Carlos III.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

Juró como rey en el año 1701 y disputó el trono al archiduque Carlos de Austria,lo que originó la guerra de sucesión española (1701-14). Luego de una serie deimportantes victorias de Felipe V y de la muerte del emperador austriaco se llegóa la paz tras la firma de una serie de tratados.

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El comienzo de su gobierno tuvo la característica de ser la etapa de desmembramientode las posesiones españolas en Europa y de la marcada influencia de Francia sobre la co-rona. También fue una característica de Felipe V la de dejarse influenciar por su segundaesposa ( Isabel de Farnesio) que propiciaba una política agresiva para recuperar las tie-rras de Italia para sus hijos. Esto provocó una nueva intervención de Inglaterra, Francia yAustria que estaban interesadas en mantener el equilibrio alcanzado con la firma delacuerdo de Utrech.

Fernando VII

Fernando VII nació en San Lorenzo de El Escorial el 14 de octubre de 1784. Hijo de CarlosIV y de María Luisa de Parma, fue reconocido como príncipe de Asturias en 1788, cuandosu padre se hizo cargo del trono. Fernando se casó cuatro veces y tuvo dos hijas.

Felipe V mostraba sínto-mas de locura desde 1726y fue sucedido en el trono

por su hijo Fernando VI.

La intervención inglesa (1746) impidió que los ducados italianos quedaran en manosdel infante Felipe. Esta derrota coincidió con la muerte del rey, en Madrid el 9 de Julio de1746.

Retrato de la Familia de Felipe V.

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En 1724 abdicó a favor de su hijo Luis, pero la muerte prematura de éste lo obligóa tener un segundo reinado, que se caracterizó por un acercamiento a Austria,Francia e Inglaterra. El segundo gobierno de Felipe V fue comandado por la reinay su primer ministro Patiño.

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En 1808 asumió como rey de España luego de que su padre Carlos IV abdicara en su favory Godoy fuera destituido de su cargo por la acción conspirativa del propio Fernando. Esemismo año fue obligado por Napoleón a ceder nuevamente el poder a Carlos IV, que a suvez abdicó en favor de Bonaparte. Fernando, entonces, quedó prisionero en Valenciamientras se desarrollaba la guerra de la independencia.

Genghis Khan

Nació a orillas del Onon en Mongolia hacia 1155. Su verdadero nombre era Temujin y supadre,Esugaj-Bahadur, ejercía cierta influencia entre los mongoles. Luego de la muertede Bahadur (alrededor de 1168) Genghis, junto con su madre y su famila vagó por los bos-ques durante varios años, subsistiendo a base de raíces, de la pesca y de la caza. Con eltiempo Temujin logró reunir a su alrededor a un importante número de adeptos de laaristocracia de estepa, se unió a Khan keraitov y tomó parte en una alianza con el gobier-no chino. De esa forma por primera vez la lucha se intensificó contra los tártaros.Alrededor del 1200 luchó contra el movimiento democrático liderado por su antiguo ami-go Chzamuha. En 1201 sufrió la derrota de Chzhamuhi (1201) se intensificó la disputaexistente entre Temujin y Khan Kerait, ésta realizó un acuerdo con Chzhamuhoy y llamó asu lado de los partidarios Temuchin.

Liberacion del rey Fernando VII en el Puerto de Santa Maria por las tropas del duque deAngulema, en 1823.

Desde 1823 hasta 1833 im-peró el absolutismo. De to-

das formas la principalpreocupación de la últimaetapa de su reinado fue la

de la suseción.

Fernando VII.

En 1810 la corona española fue restituida a Fernando VII luego de que las tropas ibéricasderrotaran a los franceses y de que el Consejo de Regencia reuniera a las Cortes en Cádiz.Fernando regresó a España en 1814 y restauró el sistema absolutista cuando declaró nu-la a la Constitución y a las disposiciones de las Cortes de Cádiz de 1812.Desde 1823 hasta 1833 imperó el absolutismo. De todas formas la principal preocupa-ción de la última etapa de su reinado fue la de la suseción. Su hermano Carlos y la prince-sa Isabel se disputaron el trono hasta que en 1833, tras la muerte del rey asumió como tu-tora y gobernadora María Cristina de Nápoles, hasta que Isabel cumplió la mayoría deedad y asumió la corona como Isabel II.

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Page 23: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

En 1203 Kerait Khan fue asesinado, y Temujin pasó a dominar toda la Mongolia del este.Chzhamuha recuperó Naiman contra los mongoles occidentales, tras lo cual todos que-daron bajo la autoridad de Mongolia Temuchina. En 1206 Temuchin adoptó el título deGenghis Kahan y basó su estado nómada en pautas estrictamente aristocráticas., Kahanse rodeó de guardaespaldas que gozaban de privilegios considerables en comparacióncon otros mongoles, pero estaban sujetos a una estricta disciplina.

Genghis khan.

A los ojos de los contem-poráneos y de las genera-

ciones posteriores Khanfue el único creador y

organizador delImperio Mongol.

Kahan, tras la conquista de Naiman se reunió con el inicio de los registros escritos que ha-bía en manos de los uigures. Los uigures fueron los primeros maestros de los mongolesy los primeros funcionarios en el Estado de Mongolia. Después de la expansión del domi-nio mongol, durante la vida de Genghis Khan, los mongoles también utilizarían los servi-cios de funcionarios chinos y persas. Para huir de los nómadas, en 1209 los mongoles to-maron la obediencia de los uigures en el Turkestán Oriental. En 1211 estalló la guerracon China y en 1215 Kahan tomó Pekín, pero la conquista final de los Jurchen sucedió yacon el mandato del sucesor de Kahan, Ugadei.

En 1225 o principios de 1226 Khan emprendió una campaña contra el país Tangut, dondemurió en agosto 1227.En Persia y el Asia Central aún hoy se conservan muchas de las instituciones impuestaspor los mongoles. El éxito de Kahan ser explica sólo por su talento natural, ya que no tuvoantecedentes que prepararan el terreno para él y no tuvo ni brillantes compañeros ni dig-nos sucesores. A los ojos de los contemporáneos y de las generaciones posteriores Khanfue el único creador y organizador del Imperio Mongol.

Genghis Khan, cargando a espada, en la batalla del valle Indo.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

En 1216 reanudó las campañas contra los nómadas que huyeron hacia el oeste, yen el mismo año se produjo un choque accidental entre un destacamento delejército mongol y horezhshaha Muhommed, que unía bajo su gobierno a los mu-sulmanes de Asia Central e Irán. Los Siete Ríos y el Turquestán Oriental fueronconquistados por los mongoles en 1218. En 1220 fue conquistada Maverannehry Kahan envió tropas enviadas a perseguir a los fugitivos Mohammed, que pasó através de Persia, el Cáucaso y el sur de Rusia y de allí regresó a Asia Central.

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Page 24: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Hiro-Hito estuvo siempre interesadopor la biología marina fue reconocido

por sus estudios en este campo.

Hiro Hito

Hiro-Hito nació en Tokio el 29 de abril de 1901, y fue educado por importantes figurasmilitares. En 1921 se transformó en el primer príncipe japonés en salir de las tierras delimperio, para visitar Europa. Al regresar fue nombrado Regente debido a que su padre,el emperador Yoshi Hito, sufría una enfermedad. Ocupó el cargo hasta 1926, año en elque subió al trono (25 de diciembre) e inauguró de esta forma a era “Showa” (brillantearmonía). Hiro-Hito contrajo matrimonio en 1924 y en 1933 nació su hijo y sucesor Aki-Hito.

Hiro Hito entregó el gobierno a militares ultra nacionalistas durante los primeros 19 añosde su reinado. La consecuencia de ello fue el expansionismo, la guerra con China (1937-1945) y la alianza militar con las potencias del Eje (1940), que involucró a Japón en la IIGuerra Mundial..En agosto de 1945 Hiro Hito intervino por primera vez en los asuntos políticos delimperio para solicitar que fuera aceptada la Declaración de Potsdam, que pedía larendición incondicional del Japón. De esta forma abrió el callejón sin salida en el quehabía entrado el gobierno japonés, en referencia a los términos de paz y así facilitó elcamino para que concluyeran las hostilidades.

La primera vez que habló a su pueblo fue para retransmitir la rendición incondicionalante los aliados. Se mostró colaborador con las fuerzas norte americanas e intentóconvertir su imperio en un estado democrático. En 1946 negó públicamente su divinidady un año después aprobó la Constitución que establecía una monarquía constitucional yreducía el papel del emperador a cuestiones ceremoniales. De esta forma intentórecuperar el prestigio perdido por la familia imperial que estaba golpeado por suasociación con el militarismo de corte nacionalista..

Hiro-Hito se esforzó en aumentar su contacto con el pueblo japonés y en la década del 70del siglo pasado realizó viajes de buena voluntad a Europa y Estados Unidos junto a suesposa. Murió el 7 de enero de 1989, después de una larga enfermedad.

Hiro-Hito estuvo siempreinteresado por la biología

marina fue reconocido porsus estudios en este capo.

Isabel la Católica

Hija de Juan II y de Isabel de Portugal. Cuando murió su hermanoEnrique IV de Trastámara, y luego de contraer matrimonio conFernando II de Aragón, entabló una guerra contra su sobrina porla sucesión del trono. Tras el triunfo en este conflicto y la unióndinástica de su reino con el de Aragón Isabel y Fernando convir-tieron a España en un estado moderno. Durante su reinado fueque finalizó la empresa medieval de la reconquista y se comenzóa recorrer el camino hacia la unidad territorial, que se consuma-ría con Felipe II. Imagen de Isabel la

Católica reinade Castilla.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

Los aliados no sometieron a juicio a Hiro Hito, aunque estaba implicado en losplanes de guerra japoneses. Prefirieron, en cambio, centrarse en la figura delgeneral Tojo Hideki, quien había sido primer ministro durante la guerra.

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los reyes pretendían modernizar las instituciones existentes y crear otras que favorecie-ran el desarrollo de su reino. Para ello iniciaron la reorganización legal y administrativade las Cortes de Toledo, ordenaron la recopilación de las Ordenanzas Reales de Castilla eintrodujeron en el Consejo Real, en las alcaldías, audiencias y cancillerías a letrados quelos asesoraban.

Isabel era de piel blanca yrubia, como todos los

Trastámaras que descen-dían de doña Catalina deLancaster. Llevó una vida

sobria, austera, sin opulen-cias. Su espíritu religioso

impregnó todos sus actos.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

La nobleza fue colaboradora del nuevo régimen y vio consolidado su poder económico ysocial por la generalización y legalización de la institución del mayorazgo. Entre 1481 y1492, en un momento de relativa calma internacional, los reyes decidieron conquistar el

Isabel la Católica.

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El pontificado de Juan XII es conside-rado uno de los más nefastos

de la Iglesia Católica, debido a supoca moral y numerosos

escándalos mientras ejerció comocabeza de Roma.

Juan XII

Juan XII fue elegido papa el 6 de diciembre del año 955, a la edad de 18 años, EsteOctaviano era nieto de una prostituta muy bella de nombre Marozia. Esta mujer, juntocon su madre Teodora, pasaron a la historia como un par de prostitutas que a través desus relaciones sexuales, intrigas y asesinatos, consiguieron poner y deponer papas a suantojo.Teodora de roma, había sido esposa de un poderoso senador y manipulaba la políticaromana aprovechando también que su hija era amante del Papa Sergio III. Dos clérigosque fueron amantes de Teodora Fueron nombrados sumos pontífices después de la

reino de Nazarí de Granada. Una vez conseguido este objetivo repoblaron el reinoconquistado con 35mil castellanos.Isabel estaba empeñada en conseguir la unidad religiosa para lo cual lanzó en 1478 lanueva Inquisición, dirigida contra los judíos, a quienes se les obligaba a convertirse o aemigrar. Otras minorías religiosas también fueron tentadas a convertirse al cristianismo,pero los métodos utilizados por el cardenal Cisneros provocaron también las rebelionesde 1499 a 1501. Para acompañar estas medidas se seleccionaron nuevos obispos y sereformó el clero.

Otón I el Grande, emperador (962-973), confirma a Juan XII (955-964)las donaciones de suspredecesores y restituye a la Santa Sede los territorios anteriormente conquistados por

Berengario II, Marqués de Ivrea.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

La reina también puso gran empeño en la expansión ultramarina que culminócon el descubrimiento de América en 1492. Ante este hecho de importanciahistórica incomparable Isabel trató de que se cristianizara a los indígenas y deque no se los esclavizara.

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Page 27: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

muerte de Sergio III : Anastasio III (911-913) y Landón (913-914)Edwar Gibbón en su obra Declive y Caída del Imperio Romano dice: “La influencia de dosprostitutas Marozia y Teodora, estaba fundada en su riqueza y hermosura, y en susintrigas políticas y amorosas. El más esforzado de sus amantes era recompensado con lamitra romana. El hijo bastardo de Marozia, su nieto, y su bisnieto, (una rara genealogía)se sentaron en la silla de san pedro” Se sospecha que el Papa Juan XII cometió incestocon su madre, sus hermanas y su sobrina y que además mantenía un harem en el palacioLuterano. Se dice también que a las mujeres de la época se les aconsejaba no ir a laiglesia de San Juan Luterano porque podían ser violadas por “su santidad” .

Juan XII llegó a tener cerca de 2000 caballos a los que alimentaba con almendras e higosempapados en vino. Brindó y juró por el diablo frente al altar mayor de la basílica de SanPedro, en una ocasión en la que estaba jugando a los dados y reclamó su ayuda.El emperador Oton I convocó a un sínodo para decidir la suerte del Papa, que ya a esaaltura era acusado de varios delitos. Numerosos testigos fueron llamados para denun-ciar; bajo juramento, los crímenes cometidos por ese papa. El Obispo Liudprandpresidió el sínodo en el nombre del emperador y registró el procedimiento. Entre otrasmuchas acusaciones, el Papa fue denunciado por ordenar a un diácono en un establo,quemarle los ojos a su director espiritual, Benedicto y castrar, ocasionándole la muerte,a un cardenal.Previamente al sínodo, el emperador Otón I le había escrito una carta a Juan XII , queconstituye una de las grandes curiosidades de la historia. La carta dice: “Todos, incluyen-do clérigos así como laicos, lo acusan su santidad; de homicidio, como un pagano aJúpiter, Venus y otros demonios.”

El Obispo Liudprand de Cremona, cronista de ese tiempo, dijo al respecto: “Las muje-res temen venir a la iglesia de los santos apóstoles pues han oído que hace poco Juanllevó por la fuerza a varias mujeres peregrinas a su cama, casadas, viudas y vírgenesindistintamente...”

Antes de que el emperadorimpartiera la sentencia,una vez que Juan XII fueencontrado culpable de

varios delitos, el Papa fueasesinado de un martillazoen la cabeza por un marido

celoso que lo encontró enla cama con su esposa. La

Iglesia Católica, sin embar-go, mantiene a Juan XII

entre la lista oficial dePapas y Vicarios de Cristo y

califica a su muertecomo “misteriosa”.

Juan XII muere a manos de un marido furioso.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

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Page 28: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Juana I “La Loca”

Juana I de Castilla, conocida como Juana la Loca nació en Toledo el 6 de noviembre de1479 y fue monarca de Castilla entre los años 1504 a 1555. Antes de acceder al trono yahabía acumulado algunos títulos de nobleza , como el de archiduquesa de Austria, infan-ta de Castilla y Aragón, duquesa de Borgoña y Brabante y condesa de Flandes. Ademásde ser la reina y propietaria de Castilla y de León, de Galicia, de Granada, de Sevilla, deMurcia y Jaén, de Gibraltar, de las islas Canarias y de las Indias Occidentales, también lofue de Navarra ( entre 1515 y 1555) y de Aragón, de Nápoles y Sicilia (entre 1516 y 1555).Cuando heredó de sus padres los títulos de condesa de Barcelona y de señora de Vizcayalogró unificar las distintas coronas que conformaban España y se convirtió, junto con suhijo Carlos I, en la primera reina de España unificada el 25 de enero de 1516.

El 26 de noviembre de 1504 murió la reina Isabel y se planteó el problema de la sucesión.Su padre la proclamó reina, pero respetando la voluntad de Isabel tomó personalmentelas riendas del gobierno. Sin embargo en la concordia de Salamanca se acordó un gobier-no compartido entre Felipe (archiduque y marido de Juana), Fernando el Católico y lapropia Juana.

Los últimos años de la vida de Juana estuvieron marcados por su enfermedad mental ypor las complicaciones físicas que sufría. Tenía grandes dificultades para caminar ydesvaríos constantes, por lo que incluso comenzó a correr el rumor de que la reinapodría estar poseída. Felipe, entonces, solicitó a un padre jesuita que visitara a Juanapara corroborar su estado. El sacerdote aseguró que las acusaciones no teníanfundamento alguno y que tal vez, debido a su condición, la reina no había sido tratadacorrectamente. Poco tiempo después la reina Juana falleció en Tordesillas (Valladolid) el12 de abril de 1555.

Cuando murieron sus hermanos Juan e Isabel, se convirtió en heredera de Castilla y Leóny fue jurada junto a su esposo por las cortes de Toledo en el año 1502. Cuando en 1503,en ausencia de su marido, dio a luz a su cuarto hijo (Fernando) su salud mental empeorópor lo que fue trasladada a Castilla junto con sus padres.

Viaje que hace doña Juanadesde la Cartuja de

Miraflores a Granada acom-pañando el cadáver de su

esposo Felipe el Hermoso.

Juana I la Loca.

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Juana I la Loca.

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Julio Cesar

Nació en una familia de patricios llamada Julia, en Roma ,en el año 100 ac. Se decía quesu ascendencia llegaba hasta la diosa Venus.El padre de Julio César alcanzó el rango de pretor y su madre era miembro de una rica einfluyente familia plebeya de la rama de los Cotta. Julio César, creció entre las clases ba-jas de la población, lo que le permitió aprender varios idiomas, como el hebreo y algunosdialectos galos. Se crió en condiciones de limitaciones económicas y esto pudo haberleresultado una desventaja en su futuro político. Sin embargo el futuro emperador apren-dió mucho durante su infancia y conoció el poder de liderazgo del hombre común.Además, Julio César contaba con la ventaja de su herencia patricia y de un genio políticoque lo llevaría a la cúspide del poder romano.

En el año 86 dc estallaría la guerra civil en Roma, que traería como consecuencia a largoplazo la instauración de la dictadura de Lucio Cornelio Sila, quien había dicho que JulioCesar era mas peligroso que cien Marios. Por su filiación Julio Cesar se vio obligado a apo-

yar facción progresista y fue por esto que Sila, para probar su lealtad al nuevo régimen, leordenó que se divorciara de Cornelia. Por su negativa, Sila mandó a capturar y asesinar aljoven Cesar, pero ante la intervención de la familia y los amigos del condenado decidióperdonarle la vida. No obstante, Julio César no regresó a Roma sino que partió a Orientea formar parte de la campaña contra Mitrídates VI, en la cual se distinguió por su valor encombate y su capacidad de liderazgo. Fue sólo ante la muerte de Sila (78ac) que pudo re-gresar a Roma e iniciar su carrera como abogado en el foro romano, en el que se distin-guió por su oratoria aplicada a castigar a los políticos corruptos acusados de extorsión.

Julio César contaba con laventaja de su herencia pa-

tricia y de un genio políticoque lo llevaría a la cúspide

del poder romano.

Julio Cesar.

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Protagonistas de la Historia Reyes y Emperadores

La familia de Julio Cesar, si bien era patricia, no contaba con grandes riquezas, niostentaba cargos de importancia en la República romana. Su tía Julia se casó conel gran general, reformador y líder de la facción progresista del Senado, CayoMario influyó notablemente sobre Julio Cesar y captó su admiración. CuandoJulio cumplió 15 años murió su padre y el se transformó en heredero de sus pro-piedades y también de algunas de las que poseía Mario.

Julio Cesar y los Galos.

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Luis IX

Nació en Poissy, Francia en 1214 y tras la muerte de su padre el rey Luis VIII en 1226 asu-mió como monarca de Francia con sólo 12 años. Su madre, Blanca de Castilla, marcó losprimeros años del reinado de su hijo y firmó, en 1229, el tratado de París. Este acuerdocon el conde Ramón VII de Tolosa puso fin a la Cruzada contra los albigenses y de esa for-ma permitió la expansión del territorio francés hacia el sur.

Luis permaneció en Palestina hasta el año 1254, en éste período reforzó las plazas cris-tianas de Cesarea, Jafa, Sidón y San Juan de Acre. De regreso en Francia, con el objetivode favorecer el desarrollo del comercio, llevó adelante una profunda modernización desu reino. En 1258 firmó con Jaime I de Aragón el tratado de Corbeil que legitimaba las po-sesiones francesas en el Languedoc y en 1259 firmó el acuerdo de París con Enrique III deInglaterra, por el que Francia aseguraba su dominio sobre la Turena y Normandía.

En 1242 fueron sofocadas varias revueltas nobiliarias y en 1243 se firmó la tregua conInglaterra . Ya en 1247 Luis IX encabezó, la Séptima Cruzada hacia Tierra Santa y en 1249conquistó la ciudad de Damieta en Egipto. Al año siguiente fue derrotado y capturadopor los musulmanes en la batalla de Mansurah y liberado poco después, luego de pagarun importante rescate.

Su obsesión porel fracaso frente al Islam lollevó, en 1270, a organizar

y dirigir una nuevaCruzada, pero murió en

ese mismo año en Túneza causa de la peste.

En 1297 fue canonizado.

San Luis IX de Francia.

Luis IX el Santo.

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Luis XIV

Nació el 5 de septiembre de 1638, en Saint Germain-en-Laye. Fue hijo del rey Luis XIII yAna de Austria. En el año 1643 falleció su padre y entonces Ana, apoyada por el cardenalMazarino, pasó a gobernar Francia con el título de regente. En 1660 Luis se casó con la hi-ja de Felipe IV ,el rey de España, e Isabel de Borbón, su prima española, la infanta MaríaTeresa.

En 1682 el rey se trasladó a Versailles, donde pinturas de maestros franceses decorabanlas salas y sonaba la música de de Jean Baptiste Lully. En 1665 fundó las academias dePintura y Escultura, en 1666 la de Ciencias y la de Arquitectura en1671.El palacio consti-tuía el marco ideal para su lujosa corte y durante su reinado también demolió las mura-llas medievales de la ciudad, mandó diseñar los planos de la gran avenida de los CamposElíseos, construyó los Inválidos (un hogar para veteranos de guerra) y restauró la cate-dral de Notre Dame.

Puede considerarse a Luis XIV el artífice de la monarquía absoluta, él llevó a Francia a lasupremacía política en Europa y transformó a su reino en una amenaza continua para losdemás Estados. Así, el esplendor de su corte llegó a su cúspide y también su fama comogobernante. Su reinado se caracterizó por grandes progresos en el área científica y de co-mercio, y por la promoción de grandes obras públicas. Luis presidía la junta de ministrosy desarrolló dos nuevos instrumentos de poder: un ejército permanente y un cuerpo di-plomático.

El rey Luis XIV de Francia.

En política exterior, su objetivo fue impedir el resurgimiento del poder de la dinastía delos Hamburgo y fortalecer sus defensas en las fronteras del norte y del este. En el año1667, invadió los Países Bajos españoles en la guerra de Devolución y sus rápidas victo-rias obligaron a Inglaterra, Holanda y Suecia a unirse en su contra. Esto dio origen, en1668, a la Paz de Aquisgrán.

La familia de Luis XIV. 1670.

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En 1672, comenzó la guerra contra Holanda, que durante seis años, con el apoyo deEspaña y Austria, rechazó los ataques franceses. Sin embargo, los tratados de Nimega de1678, concedieron a Francia la región del Franco Condado y más fortalezas en Flandes.Luis negó la libertad religiosa a los protestantes de Francia y controló al clero católico.En 1683 murió reina María Teresa y Luyis se casó en secreto con una mujer de oscura re-putación llamada Françoise d'Aubigné, también conocida como madame deMaintenon. En 1685, como consecuencia de la revocatoria de la carta de libertades a loshugotones franceses, envió a más de 200mil personas al exilio, con lo que comenzó la re-belión de los camisards.

Luis XV

Nació en Versalles el 15 de febrero de 1710, hijo del duque de Borgoña y de MaríaAdelaida de Saboya. Sucede en el trono a Luis XIV (de quien era bisnieto) en 1715. Sin em-bargo Felipe de Orleáns habría de ocupar el cargo de regente hasta 1723 y luego lo reem-plazaría el cardenal Fleury hasta 1743.

Luis XV.

Rey de Francia y Navarra.

Fleury hace intervenir a Francia en laGuerra de Sucesión de Polonia (1733-35) yfirma , en 1733, el tratado del escorial conEspaña. La muerte del Cardfenal determi-nó que Luis asumiera personalmente elgobierno, aunque siempre apoyándose enla duquesa de Chatearoux y en sus herma-nas, la marquesa de Pompedour y lacondesa Du Barry.Madame de Pompedourasume un rol protagónico en el gobierno:interviene como ministro oficioso y ejerceel rol de protectora y mecenas de artistas ypensadores (Voltaire) .En asuntos de política interior, su reinadoconoció distintos conflictos con la aristo-cracia parlamentaria, que pretendía limi-tar el poder de Luis y se arrogaba la repre-sentación de la acción.Por eso intentó desarrollar una reforma

fiscal que permitiera mejorar la situación de las arcas del Estado, aunque no logró llevarla acabo debido a la oposición de las clases privilegiadas.

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Para reclamar el Palatinado de su cuada Isabel Carlota de Baviera envió un ejérci-to a Renania en 1688 y a pesar de devastarla no consiguió mejorar las defensasfrancesas. Apoyó a su nieto Felipe como heredero del trono del rey de España yesto desencadenó, en 1701, la guerra de Sucesión española, que se extenderíahasta 1713. Falleció el 1 de septiembre de 1715, en Versalles.

En 1758 es nombrado como ministro oficioso el Duque de Choiseul, esto mejorónotablemente la economía del reinado. En 1765 emprendió la guerra contraPrusia, que duraría hasta 1773 y pasaría a la historia como “la guerra de lossiete años”.

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Entre 1770 y 1774 sucede a Choiseul en su cargo de ministro oficioso un trío forrado porMaupeou, Terray y D´Aiguillon, de clara orientación antiaustriaca. Este equipo de go-bierno pretendió imponer una política reformista basada en le absolutismo ilustrado, pe-ro la muerte del rey en Versalles, el 10 de mayo de 1774 frustrará su intento.

Marco Aurelio

El emperador Antonio Pío adoptó a Marco Aurelio en el año 138, admirado por la fran-queza e inteligencia del niño, que quedó destinado al trono. Herodes Ático y MarcoCornelio Frontón fueron sus maestros en retórica griega y latina y desde entonces trabóuna relación de amistad con Frontón. Ya en el 133 Marco Aurelio vistió el manto que iden-tificaba a los filósofos y se colocó dentro de la escuela del estoicismo.

En el 139 fue nombrado César y en el 140 y 145 cónsul. En ese mismo año se casó conFaustina la Joven, hija de Antonio Pío. Cuando en el año 161 Marco Aurelio fue nombra-do Emperador, se abrió en Roma una etapa de grandes conflictos que incluyeron, porejemplo, ataques de los bárbaros, revueltas populares y varias epidemias.

Marco Aurelio mostrado como un benefactor entregando pan a los ciudadanos y enfermos dela epidemia. En la pintura presenta su armadura de General Romano.

Cuando en el año 161Marco Aurelio fue nombra-do Emperador, se abrió en

Roma una etapa de gran-des conflictos.

Emperador Marco Aurelio.

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Aurelio no fue un perseguidor de los cristianos, aunque reprimió las manifestacionespúblicas y castigó a los fieles que tras ser denunciados de negaban a abrazar el cultoancestral. Como emperador se vio obligado a concertar empréstitos forzosos y adesprenderse de parte del patrimonio imperial por la apremiante necesidad de formarnuevos ejércitos de esclavos extranjeros y gladiadores con los que hacer frente a las inva-siones bárbaras. En 168 rechazó a los germanos, en 169 venció a los partos y se quedócon parte de la mesopotamia, en 172 venció a los marcomanos, en 174 a los cuadros y en175 a los sármatas. Así logró la paz general en 175, pero en 177 los bárbaros la quebran-taron y Aurelio emprendió una nueva campaña, que habría de ser la última, ya quemurió ese mismo año a causa de la peste que desde 166 azotaba el imperio.

María Antonieta

Decimoquinta hija de los emperadores de Austria, Maria Teresa y Francisco I, nació enViena en 1755. En 1770 contrajo matrimonio con el delfín de Francia, Luis, que subió altrono en 1774 con el nombre de Luis XVI. Sin embargo, María Antonieta nunca estimó asu marido ni estuvo enamorada de él. De carácter frívolo y gustos caros, la reina prontose ganó la fama de reaccionaria y despilfarradora.

La reina dejó de recibir a la nobleza, no prestó atención a la crisis financiera por la queatravesaba el país e ignoró las reformas liberales de Turgot y Necker. Envió tropas contralas masas hambrientas que se congregaban frente al palacio de Versalles y puso al reycontra la Revolución. En sus ideas monárquicas fue apoyada por Mirabeu y Barnave y re-chazó siempre la posibilidad de un acuerdo con los moderados. Fue detenida y encarce-lada junto con Luis XVI en 1792. Al año siguiente la Convención ordenó la ejecución deLuis primero, y la de María Antonieta más tarde. Así, el 16 de octubre de 1793, fue ejecu-tada en la guillotina.

Aurelio logró la paz generalen 175, pero en 177 los

bárbaros la quebrantaron yAurelio emprendió una

nueva campaña.

María Antonieta , princesa real de Hungría y de Bohemia.

En sus ideas monárquicasfue apoyada por Mirabeuy Barnave y rechazó siem-

pre la posibilidad de unacuerdo con los modera-

dos. Fue detenida y en-carcelada junto con Luis

XVI en 1792.

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Napoleón Bonaparte

Nació en la isla de Córcega en 1769. Fue hijo de Charles Bonaparte y María Laetizia Ramolinoy el mayor de 7 hermanos:José Lucien, Elisa, Luis, Paulina, Carolina y Jerónimo.

Estudió la carrera militar en la especialidad de artillería y participó en forma destacadaen varios sucesos de la Revolución Francesa, entre ellos la reconquista del puerto deTolón en 1793, que le permitió ascender al rango de general de brigada. En Italia, ydurante el período del Directorio derrotó a los austriacos en Lodi, Arcola y Rivoli. Estascampañas le dieron gran popularidad en Francia y aprovechando esto dio el golpe deestado del 18 brumario del año VIII de la Revolución ( 9 de noviembre de 1799) e instauróun triunvirato de gobierno formado por Sieyes, Ducos y él.

El emperador Napoleón Bonaparte.

Napoleón Bonaparte, hombre quedurante esta nueva etapa de Francia,

presta importantes servicios, y elDirectorio lo nombra general en jefe

del ejército, que debía operar en elnorte de Italia, cuando ésta estabasometida por el dominio austriaco.

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Tiempo después se auto proclamó primer cónsul y en 1804 se convirtió enemperador y trató de controlar toda Europa. Esta etapa fue la que se caracterizópor la invasión francesa a varios países y Napoleón obtuvo grandes victorias. Sinembargo tras los fracasos de sus campañas a Rusia y España fue derrotado por laséptima coalición encabezada por Inglaterra. Luego de la batalla de Waterloo en1815, Napoleón fue capturado por los ingleses y trasladado como prisionerohasta la Isla de Santa Elena, donde murió en 1821.

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Nerón

Nació el 15 de diciembre del año 37 en Antium (Anzio) y su verdadero nombre fue LucioDomicio Enobarbo. Hijo del cónsul Cneo Domicio Ahenobarbo y de la bisnieta del empera-dor Augusto, Agripina la Menor. Fue la madre de Nerón la que se casó con el emperadorClaudio I y lo convenció de que adoptara a su hijo. En el año 53 Nerón se casó con la hija deClaudio, quien le nombró sus sucesor en perjuicio de su hijo Británico. Un año despuésClaudio I fue asesinado y Nerón fue proclamado emperador a la edad de 17 años.

Los primeros años e su reinado estuvieron caracterizados por la clemencia y la modera-ción que probablemente le aconsejaban sus asesores Séneca y Burro. Sin embargo en elaño 55 Nerón asesinó a Británico, en el 59 mandó a asesinar a su madre por criticar a suamante Popea. En el 62 Séneca dejó su cargo, Burro murió probablemente envenenadoy Nerón se divorció de Octavia (a quien más tarde ejecutó) y se casó con Popea Sabina.En julio del 64, dos tercios de Roma se incendiaron y se cree que el propio emperador fueel responsable. Sin embargo Nerón culpó y persiguió a los cristianos y reconstruyó laciudad con los fondos provenientes de los saqueos a Italia y a las provincias. Se conside-raba un artista y un visionario religioso y escandalizó al Ejército y a la aristocracia cuandoapareció como actor en representaciones públicas de dramas religiosos.

Nerón (54 a 68 D.C.), emperadorRomano, hasta el año 311.

El Senado lo declaró ene-migo público y Nerón se

suicidó el 9 de junio del 68.

En el año 65 Cayo Pisón dirigió una conspiración contra Nerón que fracasó y por la quefueron ejecutadas 18 ciudadanos preeminentes, entre ellos Séneca y el poeta épicoLucano. En el 68 las legiones de Galia e Hispania y la guardia pretoriana se rebelaroncontra Nerón y lo obligaron a huir de Roma. El Senado lo declaró enemigo público yNerón se suicidó el 9 de junio del 68.

NERÓN – El reino del Anticristo.

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Pedro el Grande I

Nació en Moscú el 4 de junio de 1672, fue hijo del Alexis y de su esposa NataliaNarishkina. En 1869 protagonizó un golpe de estado que derrocó a su hermanastraSofía, quien ejercía la regencia, y a su hermanastro Iván IV.

Luego de viajar por Europa para conocer los modos de gobierno de los países de ese con-tinente, emprendió una reorganización política de Rusia para controlar

Monarca absolutista, emprendió reformas en el ámbito interno que buscaban moderni-zar el estado de Rusia, aunque su carácter autoritario provocó revueltas y rechazos porparte de la Iglesia y de la Aristocracia. La ejecución de su hijo Alexis, candidato al tronopor parte de los nobles sublevados y su auto elección como jefe de la iglesia agudizaronlos conflictos y los disturbios.

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Pedro el Grande I.

Su política exterior fueagresiva y lo llevó a enfren-

tarse con Suecia, a la quederrota en 1709, tras la

victoria de Poltava.

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Page 38: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

más intensamente la política y la economía. Así, estableció una división provincial, cuyasunidades a su vez se subdividían en distritos y cantones. Comenzó también un amplioprograma de reformas económicas como por ejemplo la creación de los monopolios so-bre la sal, el tabaco, la resina y la potasa; impulsó a la industria y la apertura al comerciocon las naciones europeas occidentales, apoyó la construcción de obras públicas, refor-mó el sistema tributario y estableció ahora un régimen de capitación por el que el Estadoruso incrementó sus ingresos.

Su política exterior fue agresiva y lo llevó a enfrentarse con Suecia, a la que derrota en1709 tras la victoria de Poltava.

La incorporación de nuevosterritorios permitió la fun-

dación de San Petersburgo,ciudad que luego pasaría a

ser la capital de Rusia yque fue testigo de la muer-te de Pedro el Grande I,el 8

defebrero de 1725.

Ramsés II fue el tercer faraón egipcio de la XIX dinastía (1304-1237 a. C.). acompañódesde muy temprana edad a su padre Sethi I, en las campañas militares contra elimperio Hitita, tras las cuales los egipcios dominaron Siria y Palestina, aunque esta

última por poco tiempo. En 1300 a.C., Ramsés II intentó recuperar Siria, usandocomo base su sólida posición en Palestina, en esta época libró la batalla Qadeshcontra el Hitita Muwatalli, acción que fue convertida por el propio faraón en unimportante triunfo personal, cuando narró los hechos ocurridos en el Poema deQadesh, obra que además se considera la mayor expresión narrativa de ImperioNuevo.Después de varias campañas para derrotar a las revueltas internas en Palestina,

en el año 1294 ac continuó la guerra contra los hititas, así logró penetrar en Siriay apoderarse de las ciudades de Tunip y Qatna. Sin embargo, en el año 1278 y

ante la amenaza que representaba la llegada de “los pueblos del mar” pactócon el Rey hitita Hattusill III el reparto de la región sirio Palestina.

Esto determinó una época de paz en el Asia Anterior que duraría todo sureinado. En el oeste también tuvo que emprender acciones bélicas y de

defensa y para proteger de los libios la frontera occidental creó una serie defortalezas que se extendían desde, Rhacotis hasta El-Alamein.

Ramses II

Fue un monarca absolutista que tuvo como objetivo primordial implantar un go-bierno y un estado fuertes, para lo cual fomentó la homogeneidad cultural y eli-minó los focos de resistencia. Por eso limitó la libertad de los campesinos y creóla leva obligatoria, sin embargo tampoco fue total el apoyo a los nobles, porquesospechaba que estos eran opositores a su gobierno. Sus medidas generaronenormes desigualdades sociales y aumentaron la brecha existente entre las cla-ses bajas y las letradas.

En lo referente a política interior la acción más destacada de Ramses II fue eltraslado de la capital del Imperio, de Tebas a Tanis, con lo que logró debilitar ala antigua clase cortesana tebana y sustentar su poder en el ejército y en susfuncionarios.

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Ricardo Corazón de León

Nació en Oxford, Inglaterra en 1157. Fue el tercer hijo del rey Enrique II de Inglaterra. Selo considera una persona de carácter belicoso que ya en su juventud se sublevó, aliadocon sus hermanos, contra su padre. Al mismo tiempo tenía que hacer frente a losrebeldes del ducado de Aquitania, territorio que había recibido en 1168.Una vez aplastada la sublevación aquitana, en 1175, Ricardo se enfrentó con sushermanos y obligó al conde de Tolosa a rendirle vasallaje. En 1188 consiguió el apoyo.

Las Cruzadas: Ricardo Corazon De Leon.

De Felipe II Augusto de Francia para atacar a su padre una vez más, y en esta ocasiónderrotarlo. Al año siguiente cuando ante la muerte de su padre se transformó en el Reyde Inglaterra, rompió su alianza con el monarca francés.

En 1190 tomó parte en la Tercera Cruzada. Luego de desembarcar en Tierra Santa y trasocupar Chipre, unió sus armas con las de Felipe Augusto en el asedio de Acre. Su arrojoen el campo de batalla era comparable con su gran capacidad militar. Una vez que tomóAcre masacró a su población y continuó su marcha, mientras que Augusto regresó aFrancia y comenzó a conspirar contra Ricardo junto a Juan Sin Tierra, hermano menor delRey de Inglaterra.

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AUGUSTO

-Espada Ricardo Corazónde León. Oro.

- Espada Ricardo Corazónde León. Bronce.

-Espada Ricardo CorazónDe León. Decoración.

En su campaña Ricardo obtuvo algunos resonantes éxitos como la victoria de Arsuf, perotambién era conciente de las notorias dificultades y del hecho de que su hermano y elRey de Francia estaban conspirando contra él. Por eso, pactó con Saladino las condicio-nes para la paz y abandonó tierra santa en 1192.

Mientras atravesaba Alemania, en su viaje de regreso, fue capturado por el duqueLeopoldo y entregado al emperador Enrique VI. Ricardo estuvo cautivo hasta queaccedió a pagar un rescate y rendir vasallaje a Enrique VI. Ya en su tierra natal inició, en1194, una guerra contra Felipe Augusto para recuperar las tierras familiares en elcontinente.Murió en Francia en 1199, como consecuencia de una herida recibida durante el asediode Châlus.

Shih Huang Ti

Nació en el «periodo de los reinos guerreros» cuando la China de los últimos reyes Chuestaba dividida en estados feudales independientes que luchaban continuamente entresí. Shih accedió al trono en el 246 y personalmente asumió el gobierno cuando cumplióla mayoría de edad en el año 238 ac. Conquistó a los restantes estados independientesde China y en el año 221 ac se proclamo´como emperador de toda China y tomó elnombre de Shih Huang Ti (primer emperador)

Shih Huang.

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Page 41: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Shih HuangTi.

Durante su reinado introdujo importantes reformas que determinaron la unificación deChina: Unificó la moneda, las pesas y las medidas, estandarizó la escritura, creó una redde carreteras y canales, abolió el sistema feudal, vigiló a la aristocracia provinciana yconvirtió a la filosofía legalista (justificación del absolutismo monárquico) en la oficialdel imperio. Su obra más recordada fue la construcción de la Gran Muralla para defen-derse de los pueblos del norte. Luego de su muerte la dinastía Ts´in desapareció, pero nola obra unificadora de Shih.

Tutankamon fue sepultadoen un sistema de tres

sarcofagos, encastradosuno dentro del otro, uno

de ellos es de oro macizo.

Tuthankamon

Nació hacia 1342 a. De C. y accedió al trono al casarse con su hermanastra. En sureinado se restableció el culto al Dios Amón. Lo más destacado de su reinado fue elrestablecimiento del culto al dios Amón. En 1922 fue descubierta su tumba (y todoslos tesoros que ella contenía). Este hecho, más una supuesta maldición, dieron famaal emperador egipcio, del que se tienen pocos datos certeros.Se cree que nació enTebas (Egipto) hacia 1342 a. de C. y que fue hijo del faraón Akhenatón (Amenophis IV)y de su segunda mujer, Kiya. Ya en el trono, asesorado por sus consejeros, abolió elculto monoteísta implantado por su padre. Durante su vida fue manipulado por loscortesanos y falleció en Menfis en 1323, con tan sólo 19 años y si descendientesque aseguraran la continuidad de su dinastía. Las teorías más firmessobre la causa de la muerte de este faraón son dos: Unade ellas se basa en las radiografias efec- t u a d as a la momia en la que se advirtió lo quepodría haber sido una fractura de cráneo,lo que avalar ía la tes is de queTutankamón murió víctima de unasesinato. En 1997 una investigaciónde la prensa británica avalada por elinspector de Scotland Yard GrahamMelvin ratifica estas conclusiones.La otra teoría se dio a conocer en el2005, cuando un grupo de investiga-dores examinó minuciosamente conescáner los restos momificados delfaraón y descartó la hipótesis delasesinato al concluir que “ noexistía fractura craneal provocada", yaque el hueso encontrado en elinterior de la cabeza podría habersido causado, según este grupo,por un movimiento brusco delcuerpo cuando fue extraído de latumba, o bien por la propiaactuación de los embalsamado-res mientras manipulaban elcadáver del faraón durante elproceso.

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Page 42: Enciclopedia Protagonistas de La Historia - Tomo I

Su nombre original significaba'Simbolo vivo de Atón'

( T-U-T ANK ATÓN).Sustituido finalmente por

'Simbolo vivo de Amón'( T-U-T ANK AMÓN). Vajar.

Tutankamon fue sepultado en un sistema de tres sarcofagos, encastrados uno dentro delotro, uno de ellos es de oro macizo.

de momificación. Además, no se debería descartar una más que posible infeccióngeneralizada por causa de una herida crónica en la pierna (la momia presentaba unafractura de fémur) que habría marcado los últimos meses de su existencia.

Victoria I

Nació en Londres en 1819. Monarca del Reino Unido de Gran Bretaña e Irlandaentre1837 y 1901 y emperatriz de la India entre 1876 y 1901. Al morir su padre, el duquede Kent, en 1819 quedó en la línea sucesoria al trono y desde entonces quedó al cuidadode su tío Leopoldo de Bélgica. En 1837 heredó de su tío Jorge IV la corona del Reino Unidoy se impuso la tarea de recomponer la institución monárquica como símbolo de launidad nacional y para ello convirtió la respetabilidad en la principal obligación propia yde toda la familia real.Alberto de Sajonia-Coburgo se transformó en su esposo primero (1840) y en príncipeconsorte, después (1857). Este hombre de carácter discreto y equilibrado influyó en elcambio de simpatías políticas de la reina, que pasó de los liberales a los conservadores.La burguesía británica recibió de buen grado este cambio de preferencias de la reina y vioen ella un punto de referencia para su comportamiento social. La reina pese a sussimpatías trató de mantener equilibradas a las dos fuerzas políticas y respetó al autori-dad del Parlamento y la alternancia de gobiernos.

Victoria I.

2732

Los asuntos políticos le atraían y consideraba que la monarquía debía tener unpapel activo en la política exterior, por eso no dudó en interferir en la gestión desus gobiernos cuando lo consideró necesario. De esta forma en 1851 obtuvo larenuncia del primer ministro John Russell, porque éste aceptó el golpe deNapoleón III en Francia

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Victoria I.

Victoria se desentendió de las cuestionesde gobierno cuando murió su esposo en1861. Sin embargo cuidó de que su hijo ypríncipe heredero siguiera ejerciendo losdeberes de la Corona. En 1877 fue corona-da como emperatriz de la India, en lo queconstituyó el punto culminante de su rei-nado de 74 años durante el que el ReinoUnido se convirtió en la mayor potencia delmundo, con colonias en la India, Canadá,Australia, Nueva Zelanda y numerosos en-claves coloniales en Asia y África.

La familia real británica en pleno, con la reina Victoria en el centro, preside en el CrystalPalace la inauguración de la Exposición Universal de 1851,la primera de la celebradas

que tuvo carácter ecuménico.

La era victoriana secaracterizó por la prosperi-dad económica, el desarro-

llo cultural y la nuevaimagen que supo dar a la

monarquía Murióen Londres en 1901.

2733

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Álvar Núñez Cabeza De Vaca

Este conquistador español nacido en la ciudad de Jerez en 1507 provenía de familia

noble. Su primera aventura en las Indias lo tuvo de protagonista desde muy joven, ya

alistado en la expedición de Pánfi lo de Narváez sobre la zona sur de Florida en 1527.

Durante ocho años convivió entre los indios siendo comerciante y curandero.

Tras una larga travesía hacia el oeste de la región, restableció contacto con los espa-

ñoles en Sinaloa (México) en 1536, donde recogió datos y observaciones etnográfi cas

propias de las poblaciones indígenas del golfo de México publicadas en 1555.

Una vez vuelto a España en 1537, consiguió le otorgaran la Gobernación del Río de la

Plata que lo obligó a retomar un nuevo viaje que lo llevó al sur del con nente america-

no. Allí descubrió las famosas Cataratas de Iguazú, exploró el curso del río Paraguay y

some ó varias tribus indígenas. Sin embargo, pronto entró en confl icto con colonos es-

tablecidos anteriormente en la región que rechazaban su autoridad como gobernador

y sus propios proyectos de organizar la colonización del territorio sin perseguir aquellos

quiméricos tesoros de las leyendas indígenas.

Su propósito de erradicar la anarquía y dominar a los insurgentes provocó que los des-

contentos se sublevaran en 1544 y enviaran a Cabeza de Vaca a España acusado de

abusos de poder en la represión de los disidentes. En realidad, por haber exigido el

cumplimiento de las Leyes de Indias, las que protegían al indígena de los abusos de los

conquistadores, entre otras medidas poco polí cas. El Consejo de Indias le desterró a

Orán en 1545, pena que no llegó a cumplir pues Cabeza de Vaca recurrió la sentencia y

siguió peleando hasta el fi nal de su vida con el propósito de ver restablecido su honor.

Américo Vespucio

Nacido en Florencia en 1454, su nombre dio origen a la denominación del nuevo con -

nente descubierto por Cristóbal Colón en 1492. Habiendo llegado a España para efec-

tuar una misión mercan l, este aventurero pronto se acomodó muy cerca de la corte de

Cas lla estableciendo contactos y proyectando negocios con destacados señores.

Alvar Núñez Cabeza De Vaca.

Su propósito de erradicar la anarquía y dominar a los

insurgentes provocó que los descontentos se sublevaran

en 1544 y enviaran a Cabeza de Vaca a España acusado de abusos de poder en la

represión de los disidentes.

Aunque los úl mos años de su vida son una incógnita, algunos historiadores con-fi rman que murió en Sevilla hacia el año 1560. No se ha podido probar todavía que haya tenido algún cargo de relevancia en sus úl mos años. Aunque no consta, pudo haber tomado los hábitos y acabar sus días entre el silencio de un monasterio.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Fue de esta manera como nació el propósito de Vespucio de emprender viaje a las

Indias. Siguiendo la ruta realizada por Colón en su tercer viaje, una nueva expedición

dirigida por Alonso de Ojeda llegó a la desembocadura del río Orinoco e inició el reco-

rrido de la costa en dirección norte en mayo de 1499. Las caracterís cas geográfi cas de

una región que se es pulaba como baja y fácilmente inundable, así como los accidentes

previos a la entrada de la desembocadura del lago Maracaibo hicieron que Vespucio

recordara la ciudad de Venecia por lo que llamó a aquellas erras bajo el nombre de

Venezuela o pequeña Venecia. La marcha de Ojeda prosiguió con su exploración hasta

alcanzar el cabo de Vela, ubicado en la actual Colombia, donde los cartógrafos fi jaron

por vez primera buena parte del contorno de las erras descubiertas.

Aunque numerosos historiadores han puesto en duda el emprendimiento de Vespu-

cio de realizar nuevos viajes, varias cartas sobre sus posteriores expediciones aseguran

que, al servicio del rey del Portugal, regenteó las costas de Brasil y regresado a Lisboa

en 1502 y, también a cargo de la corona portuguesa, debió volver hacia estas costas a

fi nales de 1503. Lo cierto es que la reproducción de las cartas de Vespucio enviadas a

Lorenzo de Médicis en la cual narraba sus viajes expresaba ya su convencimiento de la

existencia de nuevas erras.

Su fama de marino y comerciante aumentaba considerablemente, hasta tal punto que

lo llevó a par cipar en la Junta de Burgos en 1507 tomando contacto con cartógrafos y

descubridores ilustres. A su muerte, acaecida en 1512, el Nuevo Mundo ya se denomi-

naba de forma defi ni va América.

Aníbal

Aníbal Barca, conocido generalmente como Aníbal, nacido en el 247 a. C. en la desapare-

cida ciudad de Cartago (actual Túnez) fue un general y estadista cartaginés, considerado

como uno de los más grandes estrategas militares de la Historia. Llevó a cabo una de las

hazañas más audaces de la An güedad: junto a su ejército, par ó a Hispania y atravesó

los Pirineos y los Alpes con el obje vo expreso de conquistar el norte de Italia.

Américo Vespucio.

Lo cierto es que la repro-ducción de las cartas de

Vespucio enviadas a Loren-zo de Médicis en la cual na-

rraba sus viajes expresaba ya su convencimiento de la

existencia de nuevas erras.

A mediados del siglo III a. C., la ciudad de Cartago, fuertemente infl uenciada por la cultura helenís ca ocupaba por entonces un lugar importante en los intercambios comerciales de la cuenca mediterránea, y en wpar cular en los emporios de Sicilia, Cerdeña y en las costas de Iberia y de África del Norte.

Una vez que Cristóbal Colón regresó de su primer recorrido sobre el nuevo con- nente, las no cias de las inmensas riquezas que allí se hallaban comenzaron a

correr velozmente, lo que logró que las casas comerciales ubicadas en Génova y Venecia especularan con la posibilidad de abrir nuevas rutas de comercio para el envío de especias, productos codiciados para la época. Posiblemente la hazana de Colón posibilitó una nueva orientación para sus futuros negocios.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

La otra potencia mediterránea de la época era Roma, con la que Cartago entró en gue-

rra durante veinte años en un confl icto conocido como la Primera Guerra Púnica. En

este enfrentamiento de gran envergadura, Roma salió victoriosa entre los términos im-

puestos a Cartago, se hallaban la cesión de los territorios de Sicilia y las islas menores

entre esta y la costa africana, así como onerosas compensaciones de guerra

Luego de la muerte de su padre Amilcar, general del ejército, en el 229 a. C. y del asesi-

nato de su cuñado Asdrúbal, quien había sucedido a su padre, en el 221 a. C., Aníbal fue

elegido por el ejército de Cartago estacionado en la Península Ibérica para que le suce-

diera en su condición de comandante en jefe. Posteriormente, Aníbal sería confi rmado

en el puesto por el gobierno cartaginés. Durante este empo, contaba con sólo 25 años

y, desde su base de Cartago Nova (en la actual Cartagena), realizó varias expediciones

intentando consolidar el poder cartaginés sobre las erras hispánicas. l

Por su parte, Roma, temiendo la creciente presencia de los cartagineses en Hispania,

concluyó una alianza con la ciudad de Sagunto, situada a una distancia considerable del

Ebro por la parte sur, en el territorio donde años antes cartagineses y romanos habían

fi jado el límite de sus infl uencias en territorio peninsular, y declaró a la ciudad como

un protectorado. Sin embargo, Aníbal decidió rodear Sagunto y si ar la ciudad, que

capituló en el 219 a. C. Roma reaccionó ante lo que consideraba una fl agrante violación

del tratado y reclamó jus cia al gobierno cartaginés. El gobierno oligárquico de Cartago

rechazó las pe ciones romanas y declaró la guerra que el general había soñado, la Se-

gunda Guerra Púnica, a fi nales de año.

Una vez aplastado el ejército de Flaminino,

Aníbal fue consciente de que sin máqui-

nas de asedio no podría tomar la capital y

prefi rió explotar su victoria desplazándo-

se al centro y sur de Italia, alentando una

rebelión general contra el poder central.

Para la primavera de 216 a. C. el general

emprendió la inicia va de atacar el impor-

tante depósito de suministros de Cannas.

Mediante esta acción, se situaba entre los

ejércitos romanos y su principal fuente de

víveres. Considerada la obra tác ca maes-

tra de Aníbal, envolvió a los romanos, re-

duciendo el área del campo de batalla y

eliminando así su ventaja numérica.

A pesar de las numerosas bajas sufridas, una nueva

victoria en el 217 a. C. junto al lago Trasimeno le permi- ó eliminar a la única fuerza terrestre que habría podido

poner en jaque su avance sobre Roma.

Aníbal.

Los romanos decidieron contraatacar sobre África del Norte e Hispania, par endo desde Sicilia, que les servía de base de operaciones. No obstante, Aníbal decidió tomar una estrategia inesperada: quería llevar la guerra al corazón de Italia, mar-chando rápidamente a través de Hispania y del sur de la Galia. Junto con un ejército de 60 mil hombres y 38 elefantes, animales que representaban un importante papel en esa época, atravesó los Pirineos y los Alpes, llegando de esta manera a la llanura del Po, donde comba eron duramente con las primeras tropas romanas y a las que derrotó sucesivamente en Tesino y Trebia.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Aniquiladas las fuerzas romanas casi por completo, esta batalla ha sido considerada

como la derrota más desastrosa que debió sufrir Roma.

No obstante, las intenciones de Aníbal pasaban por la destrucción de Roma no tanto

como ciudad sino como en dad polí ca. Ya a par r de 212 a. C., lejos de contar con

bases sólidas para abastecerse de vituallas y sin posibilidad de recibir refuerzos, Aníbal

se vio envuelto en difi cultades cada vez mayores. Mientras, los romanos aumentaron

sus efec vos pero, ante todo, comprendieron por primera vez hasta qué punto era ne-

cesario encaminar una ofensiva sobre el terreno polí co e ideológico.

Como consecuencia de esta dura derrota, Cartago estaba obligada a fi rmar la paz con

Roma. El tratado es pulaba que la que había sido la mayor potencia mediterránea de-

bía ahora renunciar a su fl ota de guerra y a su ejército, y que debía pagar un humillante

tributo durante 50 años. Con todo, Aníbal, que entonces contaba con 46 años, decidió

entrar a formar parte de la vida polí ca cartaginesa dirigiendo el par do democrá co.

Elegido sufeta en 196 a. C., cargo civil de mayor rango en la ciudad, intentó reconstruir

el poderío militar cartaginés restaurando la autoridad y el poder del Estado. Sin embar-

go, representando una amenaza para la oligarquía y luego de que los romanos exigieran

su entrega, Aníbal decidió exiliarse de manera voluntaria en 195 a. C. Ante la imposi-

bilidad de encontrar un refugio seguro, y evitando que fuera entregado a los romanos,

decidió suicidarse envenenándose en el 183 a. C.

Cristóbal Colón

El origen del famoso descubridor de América está envuelto en un misterio, aunque se

afi rma que pudo haber nacido en Génova alrededor del año 1451 y que comenzó reali-

zando tareas como artesano y comerciante modesto, tomando su primer contacto con

el mar a través de navegación de cabotaje bajo fi nes mercan les.

Es posible que fuera informado por marineros portugueses versados en la navegación

atlán ca de la existencia de islas que permi an realizar escala en la navegación transo-

ceánica e incluso tuviera no cias sobre erras a explorar del otro lado del Océano.

Ante la imposibilidad de encontrar un refugio se-

guro, y evitando que fuera entregado a los romanos,

decidió suicidarse envene-nándose en el 183 a. C.

Cristobal Colón.

La batalla decisiva del confl icto tuvo lugar en Zama, en el 202 a. C. A diferencia de la mayoría de las batallas que se libraron durante de la Segunda Guerra Púnica, los romanos disponían de mejor caballería que los cartagineses, quienes contaban con una infantería superior. Aníbal trató de emplear la misma estrategia que u lizó en Cannas. Sin embargo, las tác cas romanas habían evolucionado tras 14 años, el in-tento de encierro fracasó, y los cartagineses fueron fi nalmente derrotados.

Establecido en Lisboa como agente comercial luego de que una fl ota genovesa en la cual viajaba fuera atacada por corsarios franceses, se dedicó a la creación de mapas y a alcanzar una formación autodidacta al aprender las lenguas clásicas para poder leer varios tratados geográfi cos an guos. Fue así como logró tomar conocimiento de la idea defendida por Aristóteles de la esfericidad de la Tierra y también afi rmar que la costa oriental de Asia podía alcanzarse muy fácilmente navegando hacia di-rección oeste.

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Con ello, concibió su proyecto de abrir una ruta naval hacia Asia por el oeste, basado en

la acertada hipótesis de la redondez de la Tierra. El interés económico era indudable,

ya que el comercio europeo con el Extremo Oriente era considerablemente lucra vo,

basado en la importación de especias y bienes de lujo.

El proyecto fue ofrecido primeramente la rey Juan II de Portugal que lo rechazó, aseso-

rado por un comité de expertos, por considerarlo muy poco fac ble y por las excesivas

pretensiones de Colón. Finalmente, la fortuna del propósito tuvo sus frutos cuando

la reina Isabel de Cas lla, más conocida como Isabel la Católica, fi nanció su empresa

por mediación del tesorero del rey a raíz de la toma de Granada, que ponía fi n a la

reconquista cris ana de la península ibérica frente al islamismo. La reina otorgó las Ca-

pitulaciones de Santa Fe, por las que le concedía al reconocido almirante una serie de

privilegios como contrapar da a su arriesgado plan. Financiando una pequeña fl o lla

de tres carabelas llamadas Santa María, Niña y Pinta, Colón par ó del Puerto de Palos

el 3 de Agosto de 1492.

Colón había descubierto América.

Navegando hacia las Islas Canarias y luego dirigiéndose hacia el oeste, alcanzó las costas de la isla de Guanahaní en lo que hoy es San Salvador el 12 de Octubre. Du-rante aquel viaje también descubrió Cuba y la isla de Santo Domingo, que fue de-nominada “La Española”, donde se construyó el primer asentamiento español con restos del naufragio de su principal carabela. Convencido de haber logrado llegar hacia las costas asiá cas, emprendió su retorno a España con las dos naves restan-tes en 1493.

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Para con nuar con la exploración de las nuevas erras, Colón efectuó tres viajes más:

en el segundo, realizado entre 1493 y 1496, tocó Cuba, Jamaica y Puerto Rico pero de-

bió regresar hacia España para enfrentar acusaciones surgidas por el descontento en su

forma de gobierno. Ya en su tercer viaje, entre 1498 y 1500, descubrió Trinidad y tocó

erra fi rme en la desembocadura del río Orinoco pero fue des tuido y enviado prisio-

nero a España por una sublevación producida en La Española por los mismos colonos.

Una vez juzgado y rehabilitado, todos sus privilegios fueron renovados. Allí emprendió

un nuevo viaje en 1502 donde recorrió las costas de Centroamérica (Honduras, Nica-

ragua, Costa Rica y Panamá). Aquel mismo año regresó a España, donde pasó parte de

su vida pretendiendo obtener dádivas reales para él y sus descendientes, aunque el

rey Fernando fue recortando los privilegios concedidos ante las inmensas proporciones

que iba tomando el descubrimiento y la poca conveniencia juzgada en dejar a un adve-

nedizo como único señor de las Indias.

De manera fortuita, y como consecuencia de su percepción y fuerza de voluntad, Colón

había descubierto América. Aunque no logró generar una nueva ruta comercial entre

Europa y Asia tal cual su idea original, su empresa abrió un “Nuevo Mundo” que pos-

teriormente sería explorado por navegantes, misioneros y conquistadores de España y

Portugal, incorporando una vasta y amplia supremacía a la civilización occidental y mo-

difi cando profundamente las condiciones polí cas y económicas del Viejo Con nente.

Isabel I De Inglaterra

También conocida como Elizabeth I (en inglés), fue reina de Gran Bretaña e Irlanda

desde 1558 hasta su muerte en 1603. Hija de Enrique VIII y de su segunda esposa y ex

amante Ana Bolena, Isabel fue la quinta y úl ma soberana de la Dinas a Tudor.

La primera esposa de Enrique VIII, la devota Catalina de Aragón, fue la primera de cin-

co que el rey reba era. Al igual que las que le procedieron, Catalina no pudo darle

un heredero rey, y fruto de esta primera unión, nació su hija María. Inmediatamente

después, contrajo matrimonio con la que había sido su amante, Ana Bolena. La nueva

unión no fue reconocida por la Iglesia Católica, mo vo por el cual el rey Enrique fue

excomulgado. Ansiaba nuevamente el nacimiento de un heredero príncipe que pudiera

ceñir el trono. Pero la actual soberana no pudo sa sfacer el ansia de su esposo, y el 7 de

sep embre de 1533 nació una niña, quien sería Isabel I de Inglaterra.

Una vez juzgado y rehabili-tado, todos sus privilegios

fueron renovados. Allí emprendió un nuevo viaje

en 1502 donde recorrió las costas de Centroamérica

(Honduras, Nicaragua, Cos-ta Rica y Panamá).

Nació el 7 de sep embre de 1533 en la corte de Greenwich, Reino Unido. Desde su concepción, su vida privada estuvo signada de vicisitudes polí cas y religiosas, las cuales contribuyeron a forjar su personalidad de inteligencia, prudencia y fuerte autoridad. Estas improntas sirvieron para que pudiera sentar las bases de la supre-macía de Inglaterra en Europa. Fue Isabel I la protagonista de la era de esplendor de esta nación, conocida como Era Isabelina o Era del Renacimiento.

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La situación de la reina se debilitó de for-

ma abrupta, decepcionando a Enrique VIII

que había cortado lazos defi ni vos con

Roma, mo vo por el que se vio obligado a

declarar la independencia de la Iglesia An-

glicana. Su intensa búsqueda caducó dos

años después cuando Ana Bolena dio a luz

a un niño muerto. Fue acusada de adulte-

rio, some da a juicio y ejecutada. Su hija

Isabel fue declarada bastarda y quedó en

la misma situación que su media hermana

María, diecisiete años mayor que ella. Nin-

guna de las dos pudo gozar de los legí mos

derechos de acceder al trono de Inglaterra.

A raíz del fallecimiento de Juana, ciñeron

la corona dos esposas más, absueltas en

su momento, dando a paso a la úl ma de

las esposas del rey. Fue Juana Seymour, la

sexta y única esposa de Enrique VIII quien

le dio un heredero varón: el futuro rey

Eduardo VI. Pero justo antes de su úl ma

boda en 1543, los decretos que habían de-

clarado bastardas a sus hijas - María e Isa-

Thomas Seymour deseaba ser rey y había especulado

con el matrimonio para poder cumplir ese deseo.

Eduardo VI era un mucha-cho delicado de salud y su

inmediata heredera, María Tudor, quien no prome a

tampoco larga vida, por lo que se propuso seducir a la joven Isabel, fi rme candida-

ta a ceñir la corona.

bel - fueron abolidos y ambas fueron llamadas a la corte nuevamente. Esta decisión fue

a causa de la mediación de su sexta esposa, Catalina Parr, quien luchó para que su mari-

do se reconciliara con sus hijas y estuviesen en compañía de hermanastro Eduardo.

Diez años cumplidos tenía la joven Isabel cuando regresó a la residencia dinás ca. Her-

mosa, pelirroja como los Tudor y esbelta como su madre Ana Bolena, expresaba todo

lo que había incorporado durante su confi namiento. Junto a maestros de marcada ten-

dencia protestante, recibió una educación de sólida formación humanís ca.

Thomas Seymour deseaba ser rey y había especulado con el matrimonio para poder

cumplir ese deseo. Eduardo VI era un muchacho delicado de salud y su inmediata here-

dera, María Tudor, quien no prome a tampoco larga vida, por lo que se propuso seducir

a la joven Isabel, fi rme candidata a ceñir la corona. No tardó en ser acusado de mante-

ner relaciones con la princesa Isabel y de conspirar para casarse con ella, puesto que,

como hermana el rey Eduardo, María tenía posibilidades de sucederle en el trono. Esta

incómoda situación coincidía con las secuelas de la muerte de su madre Ana Bolena en

1948. Con sólo 15 años de edad, Isabel se defendió con fuerza de las calumnias que la

acusaban de albergar a un hijo de su padrastro, y gracias a su inteligencia, pudo ilesa del

escándalo. Siendo Thomas Seymour decapitado el 20 de junio de 1949, la futura Reina

Virgen - llamada así por la aversión al matrimonio que la acompañó toda su existencia -

Isabel I.

Catalina Parr fue para ella como una madre hasta la muerte de su padre Enrique VIII, hecho que provocó un giro importante en el seno familiar. Su medio herma-no, Eduardo VII, accedía al trono según el orden sucesorio dispuesto por su padre, mientras que Catalina contraía precipitadamente matrimonio con Thomas Seynur, o de Eduardo, y decidía llevarse a Isabel consigo.

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mostraba por primera vez una cualidad que conservaría durante toda su vida, y que era la

de hacerle frente a los problemas y salir airosa de las situaciones más comprome das.

*Apogeo Y Crisis Del Renacimiento Isabelino

Isabel I supo rodearse de consejeros competentes, como William Cecil, cuyo ministerio do-

minó gran parte de su reinado, período que fue conocido como la Era Isabelina. Durante su

administración, Inglaterra experimentó un notable renacimiento cultural y ar s co, en el

que se destacaron los teatros populares. En 1576, se construyó el primer teatro público de

Londres, al empo que se daban a conocer autores del nivel de William Shakespeare.

En el marco de un constante cues onamiento de los católicos, y de las inquietudes que

surgían respecto de su descendencia, Isabel I puso ahínco en restablecer el anglicanismo

como religión de Estado, situándolo en un término medio entre la Reforma Protestante y

la tradición católica. Comenzaba así la persecución a católicos y calvinistas.

En lo polí co, la amenaza más importante provenía de Escocia, de los derechos al trono

que reclamaba la católica María I Estuardo. En 1560, los calvinistas escoceses pidieron

ayuda a Isabel, quien vio la ocasión de debilitar a María I, y en 1568, cuando la reina esco-

cesa tuvo que refugiarse en Inglaterra, la hizo encerrar en prisión. Por otra parte, Isabel I

ayudaba indirectamente a los protestantes de Francia y de los Países Bajos.

En 1587, María Estuardo fue condenada a muerte

y ejecutada, mientras que Felipe II anunciaba la

invasión de Inglaterra.

El apoyo del pueblo. Isabel subió al trono en 1558, tras la muerte de María I.

María Tudor fue la siguiente sucesora al trono cuando Eduardo VII fallecía. Su reina-do fue poco afortunado por su persecución a los protestantes, lo que le valió el tu-lo de María la Sanguinaria. En 1558, cuando muere sin descendencia y, de acuerdo con el testamento de Enrique VIII, era Isabel la que debía sucederla. Pero el catoli-cismo, encabezado por los Estuardo, volvió a esgrimir sus argumentos acerca de la ilegi midad de la heredera. Sin embargo, los errores del reinado de María I y la poca par cipación de Isabel en la polémica religiosa, hicieron que tanto los protestantes como la mayoría de los católicos, le dieran el visto bueno a esta coronación.

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Era, por tanto, inevitable el choque entre Inglaterra y España, la an gua aliada en época

de María I. Mientras Felipe II de España apostaba a su embajador en londres y a la mismí-

sima María Estuardo, pensando que en Inglaterra exis an condiciones para una rebelión

católica que daría el trono a María Estuardo, la reina Isabel y su mentor William Cecil

apoyaban las acciones contra los intereses españoles. En 1587, María Estuardo fue conde-

nada a muerte y ejecutada, mientras que Felipe II anunciaba la invasión de Inglaterra.

Tras haber sido considerada la personifi cación del triunfo inglés, época que tuvo su punto

culmine en 1588, los úl mos años de reinado de Isabel I comenzaron a oscurecerse, ocu-

pándose solamente puesta de las débiles fi nanzas inglesas, la rebelión irlandesa, y el creci-

miento del radicalismo protestante. Junto con el avance de los calvinistas, favorecidos por la

relajación de la Iglesia Anglicana, la reina fue perdiendo así su infl uencia en el Parlamento.

Francisco De Orellana

Eclipsado por nombres de la talla de Hernán Cortéz o Francisco Pizarro, este explorador

nacido en 1511 protagonizó, sin embargo, uno de los episodios con mayor esplendor en

la historia de la conquista del Nuevo Mundo.

Luego de estallar el enfrentamiento entre Pizarro y Diego de Almagro, Orellana apoyó al

primero organizando un pequeño ejército a su disposición e interviniendo en la batalla de

Las Salinas en 1538, donde Almagro fue duramente derrotado. Posteriormente, recibió

por parte de Pizarro la gobernación de la provincia de la Culata, en la cuenca del Guayas

(Ecuador), donde, además de ocuparse de la Villa Nueva de Puerto Viejo, debía erigir la

ciudad de San ago de Guayaquil, fundada en 1534 por Sebas án de Belalcázar y que

había sido destruida por los indios.

A esta etapa en la que fue dis nguido por su carácter emprendedor y generosidad, Ore-

llana sumó a su cargo de gobernador el de capitán general. Sin embargo, aún cuando

pudo haber terminado sus días en calma, sus ansias de aventuras no pudieron hacerlo

vacilar cuando se ofreció a acompañar una nueva expedición que el nuevo gobernador

de la provincia de Quito, Gonzalo Pizarro, emprendió hacia el este en busca del país de la

Canela y de El Dorado.

Las crónicas y datos que se tenían acerca de la tan preciada especia en las erras ubica-

das sobre el oriente ecuatoriano eran tan prometedoras como las que daban cuenta de

la existencia del fabuloso reino de El Dorado. Las primeras incursiones exploradoras no

encontraron las ansiadas riquezas, lo que mo vó que Orellana se separase de Pizarro

para buscar provisiones. Tras construir un bergan n, Orellana se embarcó con un grupo

de expedicionarios el 26 de diciembre de 1541 siguiendo el curso de los ríos Coca y Napo,

mientras Pizarro y el resto de la tropa seguían la expedición por vía terrestre.

Si bien supo mantenerse fi rme y lograr mantener la moral y la disciplina de sus hombres,

una vez decidido a emprender el regreso con objeto de ir en busca de Pizarro tal como se

Francisco De Orellana.

Poco se conoce sobre su infancia aunque se sabe que buscó integrarse en las redu-cidas huestes de Francisco Pizarro. a quien lo unía un lazo de parentesco. Junto a éste par cipó en la conquista del Imperio Inca y, antes de cumplir treinta años, había formado parte en el conocido asedio de Cuzco entre 1536 y 1537 y, según varios cro-nistas, amasado una inmensa fortuna.

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había acordado, sus hombres lograron resis rse amenazando con sublevarse. Se negaba

a sacrifi car sus vidas inú lmente por obedecer una orden suicida. Convencido de estos ra-

zonamientos, se some ó a sus hombres y, luego de haber sido elegido en forma unánime

capitán del grupo y tras construir dos nuevos barcos, el San Pedro y el Victoria, Orellana

se lanzó a la conquista de nuevas erras en nombre del rey de España.

De esta manera, los expedicionarios prosiguieron el viaje hasta su llegada al Atlán co en

agosto del mismo año. Desde allí Orellana se dirigió con sus hombres al golfo de Paria, en

erras venezolanas, y tras una breve estancia en Cubagua y Santo Domingo, par ó hacia

España para comunicar a la Corona el descubrimiento de estas erras, que bau zó con el

nombre de Nueva Andalucía.

Permaneció en España durante los 1543 y 1544. Durante este período de empo, tuvo

que declarar ante el Consejo de Indias de las acusaciones formuladas por abandono, al-

zamiento y traición. Sin embargo, le fue otorgado el tulo de adelantado, gobernador y

capitán general de las erras descubiertas.

En mayo de 1545 par ó al frente de una nueva expedición, que fi nanció él mismo, con el

obje vo de remontar el Amazonas desde su desembocadura. Sin escuchar los consejos

de sus tripulantes, decidió lanzarse río arriba. Sin embargo, sus sueños de gloria acabaron

en algún punto de la selva amazónica cuando a causa de padecer intensas fi ebres falleció

en medio del silencio de la jungla.

Francisco Pizarro

Nacido en la ciudad de Trujillo (Extremadura), aún existen dudas acerca de la fecha exac-

ta de su nacimiento. Muchos historiadores aseguran que fue el 16 de marzo de 1476

mientras que para otros fue la misma fecha, pero del año 1478. Algunos también llegan

a hablar de 1473.

Hijo natural del hidalgo Gonzalo Pizarro Rodríguez de Aguilar, que par cipó en las campa-

ñas de Italia, desde muy temprana edad acompañó a su padre en las guerras locales entre

dis ntos señoríos. A la edad de 20 años se alistó en los tercios españoles que, a las órde-

nes de Gonzalo Fernández de Córdoba, luchaban en las conocidas campañas de Nápoles

contra los franceses. Se supone que habría servido bajo las órdenes de éste, siempre

como soldado, en el sur de la Península, Calabria y Sicilia. Luego, regresó a Sevilla, donde

permaneció hasta su marcha a América.

Llegó a América en 1502 junto con la expedición de Nicolás de Ovando, el nuevo gober-

nador de La Española. Hombre de acción, no logró adaptarse a la vida sedentaria del co-

lonizador, por lo que par cipó en la expedición de Alonso de Ojeda que exploró América

Central y Colombia en 1510 y luego en la de Vasco Núñez de Balboa que culminó en el

descubrimiento del Mar del Sur (más tarde océano Pacífi co) en 1513.

Si bien supo mantenerse fi rme y lograr mantener la moral y la disciplina de sus hombres, una vez decidido

a emprender el regreso con objeto de ir en busca de

Pizarro tal como se había acordado, sus hombres

lograron resis rse amena-zando con sublevarse.

Francisco Pizarro.

En febrero de 1542 alcanzó las caudalosas aguas del Marañón. En su avance por el río, donde tuvo que hacer frente a los ataque de los na vos, el 23 de mayo descu-brió la triple desembocadura del Purús, que llamaron río de la Trinidad, llegando hacia fi nales de junio al legendario señorío de las Amazonas, que dio nombre al cur-so fl uvial del río al que alcanzaron cuando arribaron a la desembocadura de aquella impresionante masa de agua.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Para 1516, transcurridos dos años de viajes hacia el sur afrontando toda clase de penali-

dades e inclemencias, Pizarro se re ró a la isla del Gallo, mientras Almagro iba a Panamá

n busca de refuerzos. El descontento entre los soldados era general y aunque Pizarro

intentó convencer a sus hombres para que sigan adelante, sin embargo la mayoría de sus

huestes quieren desertar y regresar. Allí se produce la acción extrema de Pizarro de trazar

una raya en el suelo de la isla obligando a decidir a sus hombres entre seguir o no con la

expedición descubridora. Tan sólo cruzaron la línea trece hombres.

Con estos hombres, los reconocidos “Trece de la Fama” aprovecharon para explorar

parte de la costa oeste de América del Sur, cuya región se la denominó Perú tal vez

por la cercanía con el río Virú. No obstante la nega va del gobernador de Panamá a

conceder más hombres a Almagro, Pizarro, a fi n de exponer sus planes al rey Carlos I y

al tener constancia de la presencia de una gran civilización, ob ene del monarca, por

medio de las capitulaciones de Toledo del 26 de julio de 1529, el cargo de gobernador,

capitán general y adelantado de las nuevas erras. Esta designación provocó en Alma-

gro recelo y frustración.

Llegó a América en 1502 junto con la expedición de Nicolás de Ovando, el nue-vo gobernador de La Espa-

ñola. Hombre de acción, no logró adaptarse a la vida

sedentaria del colonizador, por lo que par cipó en la expedición de Alonso de

Ojeda que exploró Améri-ca Central y Colombia en

1510 y luego en la de Vasco Núñez de Balboa que cul-

minó en el descubrimiento del Mar del Sur (más tarde océano Pacífi co) en 1513.

Francisco Pizzarro.

Sin embargo, entre los años 1519 y 1523, vivió en la ciudad de Panamá, en donde fue regidor, encomendero y alcalde. Esto le permi ó enriquecerse aunque existen discrepancias sobre el estado de su fortuna. Ahora bien, para 1524, Pizarro se aso-cia con Diego de Almagro y Hernando de Luque, un hombre infl uyente, cura de Panamá, para conquistar “Birú” o “El Birú” (el Imperio inca del Perú), del que tenían vagas no cias de la existencia de grandes riquezas, repar éndose las responsabili-dades de la expedición. Pizarro la capitanería, Almagro se encargaría de la intenden-cia y Luque estaría a cargo de las fi nanzas y de la provisión de ayuda.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Así Pizarro logró preparar una nueva expedición de conquista y en 1531 se embarcó con

un con ngente de 180 hombres y 37 caballos hacia Perú. Lugar de la muerte por viruela

del emperador Inca Huayna Cápac, lo que desató a su vez una guerra civil que enfrentó a

los sucesores, Atahualpa y a su hermano, el Sapa Inca Huáscar. Por intermedio de un emi-

sario muy allegado a él, el conquistador español se entrevistó en la ciudad de Cajamarca

el 16 de noviembre de 1532 con el Inca Atahualpa y, tras incitarle sin éxito a que se con-

vierta al cris anismo y se some era a la autoridad de Carlos I, lo capturó en un cruento

ataque sorpresa.

Sin embargo, la posesión de Cuzco hizo que los an guos aliados se enemistaran y, si bien

primero unieron sus fuerzas en el intento de sofocar las rebelión indígena dirigida por

Manco Cápac contra el dominio español, acabaron por enfrentarse abiertamente en la

batalla de las Salinas, en abril de 1538. Tras la derrota de los almagristas, tomado como

prisionero, Almagro fue procesado, condenado a muerte y ejecutado por Hernando Piza-

rro, hermanos del conquistador, el 8 de julio de 1538.

Hernán Cortés

Proveniente de una familia de hidalgos de Extremadura, el conquistador español de Méxi-

co nació en Medellín, Badajoz, en 1485. A los catorce años, su padre lo envió a estudiar

leyes a Salamanca, ciudad que abandonó dos años más tarde, movido más por su afán de

aventuras. Tras varios intentos fallidos, por una parte, de embarcar para las Indias, y, por

otra, de par cipar en las campañas de Gonzalo Fernández de Córdoba en Italia, fi nalmen-

te, en la primavera de 1504, zarpó hacia la isla de La Española, donde se estableció como

plantador y funcionario colonial.

En 1511 par cipó en la expedición de conquista de Cuba dirigida por el gobernador Diego

de Velázquez, de quien recibió erras y esclavos en la isla. Llegó a ser nombrado alcalde

de San ago de Cuba, aunque fue después encarcelado por el gobernador, acusado de

conspirar en su contra. Liberado, se casó con la cuñada del propio Diego Velázquez,, quien

en 1518 le confi ó el mando de una nueva expedición para con nuar sus descubrimientos

en las costas de Yucatán. Sin embargo, decidió relevarle del encargo en vistas a la descon-

fi anza que el propio Cortez le generaba.

Adelantándose a que Velásquez le cesase, debido a su gran elocuencia y dotes de persua-

sión, y logrando reclutar unos seiscientos hombres para su causa, de Cortés par ó precipita-

damente del puerto de San ago de Cuba el 18 de noviembre de 1518. Como iba escasa de

bas mentos, tuvo que aprovisionarse de éstos en el puerto de Trinidad y otros lugares.

Tras la muerte de Alma-gro, Pizarro se dedicó a

consolidar la colonia y a fomentar las ac vidades

colonizadoras. Sin embargo, los par darios de Almagro se agruparon en torno a su hijo, los cuales entran en la residencia del conquistador en Lima y le dan muerte el

26 de junio de 1541 de una estocada en el cuello.

Hernán Cortés .

A pesar de haber acordado Atahualpa con los extranjeros su libertad a cambio de oro, plata y piedras preciosas, Pizarro, reforzado por la llegada de Almagro al frente de un centenar de hombres, le manda ajus ciar por los delitos de sublevación y de haber ordenado el asesinato de Huáscar, A con nuación, luego de que Atahualpa sea ejecutado el 29 de agosto de 1533, mantuvo una estrecha alianza con la nobleza inca, lo que le permi ó completar sin resistencia alguna la conquista de Perú, mar-chando sobre Cuzco, la capital del Imperio, para ocuparla en noviembre de 1533.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

El primer contacto con las civilizaciones mesoamericanas lo tuvo en la isla de Cozumel,

un importante puerto naviero y centro religioso maya. Inmediatamente después de su

arribo, Cortes pidió que dejaran su religión y adoptaran el cris anismo mandando a sus

hombres a destruir los ídolos religiosos mayas y poner cruces e imágenes de la Virgen

María en el templo.

fuese informado fi elmente sobre cómo eran estos semidioses. Moctezuma, por su parte,

volvió a enviar presentes de joyas y objetos preciosos, pero Cortés seguía insis endo en

visitar al emperador, el cual denegaba el permiso.

Sin embargo, y desobedeciendo órdenes expresa del gobernador Velásquez, Cortés ins-

taló su campamento enfrente de la ciudad de Quiahuiztlán y poco después lo convir ó

en ciudad, con el nombre de Villa Rica de la Vera Cruz, por haber desembarcado los es-

pañoles en aquel paraje un Viernes Santo. Allí, notó entonces que el Imperio azteca tenía

enemigos facilitando sus planes. Comenzó a elaborar una estrategia, con el fi n de aprove-

char las rencillas y odios que algunos pueblos indígenas some dos, como los toltecas y los

tlaxcaltecas, tenían hacia los aztecas, a fi n de lograr la conquista de tan vasto imperio.

Quizás la posible iden fi cación de los españoles con seres divinos y del propio Cortés

anunciando el regreso del dios Quetzalcoált benefi ció que estos extranjeros fueran aco-

gidos con grandilocuencia aunque no tardaron en demostrar con su comportamiento an-

sias de ambición.

La expedición de Cortes con nuó bordean-

do la costa hasta llegar a al desembocadu-

ra del río Tabasco, donde supieron de la

existencia de un país hacia poniente que

los amerindios denominaban «México».

La fl ota se dirigía hacia el noroeste de la

región hasta que se presentaron varias ca-

noas aztecas que venían de parte de Moc-

tezuma, el emperador del Imperio azteca,

con capital en Tenoch tlán. Cortés les mos-

tró sus armas de fuego y sus caballos para

amedrentarlos pero trató de ser amable y

afable con ellos, hablándoles de paz. Los

aztecas traían pintores, y dibujaron todo lo

que vieron con objeto de que su emperador

A la entrada de la capital azteca, Tenoch tlán, Cortés

fue recibido de manera pací-fi ca por el emperador Moc-tezuma, quiwen se declaró

vasallo del rey de Cas lla.

La expedición de Cortés.

En su paso hacia Tenoch tlan, Cortés llegó a Cholula, aliada del Imperio Azteca, que era la segunda ciudad más grande después de México-Tenoch tlan, con 30.000 habitantes. Según se relata, luego de haber recibido a Cortés y su enorme ejército, las autoridades de Cholula planearon tenderle una emboscada y aniquilar a los es-pañoles. Sin embargo, Cortés fue alertado y ordenó inmediatamente a su ejército que ataque, causando lo que se conoce como la matanza de Cholula, en la que más de 5.000 hombres murieron en cinco horas. El con ngente permaneció en Cholula durante octubre y noviembre y al salir Cortés mandó incendiar la ciudad.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

En esos días se recibió la no cia de la llegada de 18 navíos al Puerto de Veracruz, creyén-

dose en un principio que eran refuerzos del emperador. Enseguida se supo que eran tro-

pas mandadas por Diego de Velázquez para cas gar a los rebeldes, quienes estaban diri-

gidos por Pánfi lo de Narváez. Cortés, de esta manera, no tuvo más remedio que dejar una

guarnición de poco más de un centenar de españoles en Tenoch tlan al mando de Pedro

de Alvarado, y él con trescientos españoles y varios cientos de indios, salió al encuentro

de las tropas de Narváez., a quienes atacó en plena noche, derramando muy poca sangre

y capturando a Narváez sólo unos momentos después de haber entablado combate.

Mientras, en Tenoch tlan, Alvarado, temeroso de una concentración masiva de guerreros

en la Plaza Mayor, y temiendo los posibles augurios de Cholula, había come do una ma-

tanza de na vos, de nobles, caciques y jefes de ejército. Dado el desa no de Alvarado, a

su regreso, Cortes encontró una gran agitación indígena que se rebeló contra Moctezuma

y se oponía a la ocupación española. De esta manera, Cortés consiguió que Moctezuma

tratase de apaciguar a los inconformes y que dejasen salir a los españoles de la ciudad, sin

lograr otra cosa que la muerte del emperador.

Estando así las cosas, los soldados castellanos fueron si ados y rodeados por una mul -

tud de indígenas indignados. Al ver que disminuían las municiones y toda clase de víveres,

la única salida era la re rada, que se efectuó en la lluviosa noche del 30 de junio al 1 de

julio de 1520, y que fue conocida como la «Noche Triste», en la que un pequeño ejército

resultó diezmado.

Sin embargo, refugiado en Tlaxcala, Cortés con nuó luchando contra los aztecas, a los

que derrotó en la batalla de Otumba. Finalmente, tras un si o que duró 75 días, los azte-

cas pelearon hasta su prác co exterminio y terminaron siendo derrotados y some dos a

esclavitud. Destruida la capital azteca, reconstruyó en el mismo lugar la ciudad española

de México. Después de consumada la conquista y dominado el an guo imperio azteca, el

conquistador se ocupó de lanzar expediciones hacia el sur para anexionar los territorios

de Yucatán, Honduras y Guatemala.

Aunque resultó absuelto de todos los cargos impuestos sobre su persona, acusándolo de

detraer oro del quinto real y del reparto a los conquistadores, sus enemigos intrigaron en

la corte del emperador Carlos V. Sin embargo, incluso fue nombrado con el tulo nobilia-

rio de Marquéz del Valle de Oaxaca, además de conservar el cargo honorífi co de Capitán

General, aunque sin ejercer funciones guberna vas.

Ahora bien, se considera también actualmente a Hernán Cortés como el descubridor de

la península de Baja California, que fue incorporada a México entre 1533 y 1539. Nue-

vamente en España, intentó por todos los medios obtener mercedes reales en relación

a los servicios prestados y, aunque fue concedido un escudo de armas para él y sus des-

Refugiado en Tlaxcala, Cortés con nuó luchando

contra los aztecas, a los que derrotó en la batalla de

Otumba. Finalmente, tras un si o que duró 75 días,

los aztecas pelearon hasta su prác co exterminio y ter-minaron siendo derrotados

y some dos a esclavitud.

Para 1522 Cortés ya había sido nombrado gobernador y capitán general de Nueva España, tal como los españoles nombraron al territorio mexicano. No obstante, la Corona española efectuó una polí ca de recorte de los conquistadores para con-trolar directamente las Indias y funcionarios reales fueron enviados para compar- r la autoridad de Cortés hasta que, en 1528, fue des tuido y enviado de regreso

a la Península.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

cendientes, sus reclamos nunca obtuvieron plena sa sfacción. Instalado en un pueblo

cercano a Sevilla, donde logró confl uir una tertulia literaria y humanís ca, Hernán Cortés

murió el 2 de diciembre de 1547 en Cas lleja de la Cuesta, tratando de volver a sus pose-

siones americanas.

Hernando De Magallanes

Este explorador y navegante portugués, nacido en las cercanías del puerto de Oporto en

1480, al servicio del rey de España descubrió lo que hoy recibe el nombre de Estrecho

de Magallanes, siendo el primer europeo en pasar desde el Océano Atlán co hacia el

Océano Pacífi co, hasta entonces denominado Mar del Sur. Inició la expedición que, capi-

taneada tras su muerte por Juan Sebas án Elcano, lograría la primera circunnavegación

de la Tierra en 1522.

De regreso a Portugal, Magallanes luchó contra los musulmanes en el norte de África en

1513. En Marruecos resultó herido y, a par r de 1514 pidió más de una vez aumentos

de su pensión y ascensos de grado al monarca portugués Manuel I. La nega va de este

úl mo mo vó el abandono de Portugal por parte de Magallanes, quien se asoció con el

pres gioso cosmógrafo y astrónomo Ruy de Faleiro. Juntos fueron a ofrecer sus servicios

al nuevo monarca de España Carlos I en 1517, planteándole un interesante proyecto.

Magallanes estaba convencido de la existencia de un paso al sur de la costa sudamericana

para llegar a la India por Occidente. La posibilidad de encontrar una ruta alterna va para

llegar a Oriente a través del océano Atlán co era de vital interés para España, ya que la

costa africana estaba bajo el control y el mando de su principal rival comercial, Portugal.

Aprobada la idea, en marzo de 1518 se fi rmó en Valladolid la capitulación por la que se

nombró a Magallanes capitán general de la fl ota y gobernador de todas las erras que en-

contrara. La corona española corrió con los gastos de la expedición, y puso a disposición de

Magallnes una fl ota compuesta por cinco navíos: Trinidad, San Antonio, Concepción, Victo-

ria y San ago, con una tripulación de 270 hombres de dis ntas razas y nacionalidades.

Las naves zarparon de Sevilla en sep embre de 1519. y la travesía resultó muy larga y

sacrifi cada. Faleiro, víc ma de un ataque de locura, ni siquiera pudo embarcarse. Por lo

demás, el con ngente pasó por el archipiélago de las Canarias, siguió viaje hacia las cos-

tas del Brasil y dobló luego hacia el sur, donde exploró el estuario del Plata. Finalmente, el

21 de octubre de 1520 lograron acceder al estrecho que Magallanes denominó de “Todos

los Santos” y que hoy lleva su nombre, que le permi ó así remarcar el contorno del con-

nente americano. Poco después de un mes, salieron hacia una inmensa masa de aguas

tranquilas al que se bau zó como Océano Pacífi co.

Hernando De Magallanes.

Debido a la hidalguía de su familia, el joven Magallanes pudo educarse en la corte lusitana, donde aprendió geogra a, cartogra a y náu ca. Cumplidos los 25 años par cipó en diversas expediciones portuguesas al África oriental, a la India, Suma-tra y Malaca. Así, por ejemplo, acompañó al virrey Francisco de Almeida a la India en 1505 y tomó parte en la expedición de Alfonso de Albuquerque que conquistó Goa en 1510 y Malaca en 1511.

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Sin embargo, la mala fortuna de Magallanes quiso que en el largo derrotero de tres meses

no descubriera ningún punto de erra fi rme, por lo que la hambruna y el escorbuto azota-

ron a su tripulación. La llegada a las Islas Malucas les permi ó volver a abastecerse de agua

potable y provisiones frescas y así con nuaron con sus exploraciones sobre demás islas que

conformaban el archipiélago que se lo conoce actualmente con el nombre de Filipinas.

Allí, Magallanes y los suyos descubrieron que habían llegado al Extremo Oriente y fue en

una de estas islas, Mactán, donde el explorador cayó herido de muerte en una con enda

tribal entre indígenas, con lo que su sueño de realizar el primer viaje alrededor del mundo

completamente se vio malogrado. Esta proeza le correspondió a Juan Sebas án Elcano,

quien tomó el mando de la expedición, llegando a España en sep embre de 1522 con una

sola nave y dieciocho supervivientes a bordo junto con un cargamento de especias.

Juan XXIII

Nacido en Lombardía, Italia, el 25 de noviembre de 1881 y bau zado con el nombre de

Angelo Giuseppe Roncalli, fue pon fi ce romano con el nombre ofi cial de Juan XXIII (23) y

recordado con el apodo de El Papa Bueno. Fue coronado el 28 de octubre de 1958, tras la

muerte de Pío XII, ejerciendo el Papado hasta el día 3 de junio de 1963, día en el que falleció

en la Ciudad del Va cano.

De origen humilde, fue el cuarto hijo y primer varón del matrimonio de Giovanni Ba sta

Roncalli y Mariana Mazzola, campesinos de las cercanías del municipio de So o il Monte en

la provincia y Diócesis de Bérgamo, en la región italiana de Lombardía. Ya en su niñez descu-

brió su vocación sacerdotal y comenzó sus estudios de la n. A la temprana edad de 11 años,

ingresó en el Seminario de Bérgamo, donde comenzó a escribir su famoso libro Giornale

dell’Anima (Diario del alma), obra que con nuó hasta el fi nal de sus días y que refl eja toda

la profundidad del su pensamiento fi losófi co y de sus sen mientos.

Fue coronado el 28 de octu-bre de 1958, tras la muerte

de Pío XII, ejerciendo el Papa-do hasta el día 3 de junio de

1963, día en el que falleció en la Ciudad del Va cano.

Rutas marí mas del Vasco da Gama y Hernando de Magallanes.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Luego de su paso por el Seminario Mayor de San Apollinaire, se ordenó Sacerdote Cató-

lico y celebró su primera Misa el 11 de Agosto de 1904 en la basílica de San Pedro. Tras

graduarse como Doctor en Teología, fue designado en 1905 como secretario del Obispo

de Bérgamo, Monseñor Giacomo Radini Tedeschi, considerado como su padre espiritual

como fue expresado en sus tes monios epistolares y quién dejara una impronta subs-

tancial en el pensamiento renovador del futuro guía de la Iglesia Católica Romana. Per-

maneció en este cargo durante una década durante la cual además se desempeñó como

profesor de Historia de la Iglesia y Patrís ca en el Seminario de Bérgamo.

Al culminar la Gran Guerra, fue nombrado por el Papa

Pío XII, como Nuncio Apos-tólico en París. Gracias a su experiencia, su bonhomía y a un tacto admirable logró

recomponer la situación de la Francia de post-guerra.

Juan Pablo XXIII.

En 1914, con el estallido de la Primera Guerra Mundial, fue designado Sargento de Sanidad y posteriormente como Teniente Capellán del Hospital Militar de Bérgamo. Tras la con enda, fue elegido para presidir la Obra Pon fi cia de la Propagación de la Fe en Oriente, pudiendo así reanudar sus viajes y su vas sima formación inte-lectual. A raíz del correcto y sensible desempeño en estas tareas, toma contacto ín mo con las iglesias Cris anas Ortodoxas de Bulgaria, Grecia y Turquía, lo cual además de enriquecer sus ideas renovadoras y ecuménicas, le facilitaría en el futu-ro un pres gio inmejorable ante los demás credos.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Durante la Segunda Guerra Mundial, el futuro Juan XXIII con nuó desempeñándose como

delegado apostólico, realizando innumerables viajes, llevando palabras de consuelo a las

víc mas de la con enda y procurando minimizar los estragos producidos por la confl a-

gración. Es en este período en el que desarrolló una intensa ac vidad para evitar males

mayores en Atenas y Estambul, logrando resguardar numerosas vidas y patrimonios cul-

turales, adquiriendo además sin quererlo, una importante experiencia diplomá ca que le

será de u lidad en el futuro.

Al culminar la Gran Guerra, fue nombrado por el Papa Pío XII, como Nuncio Apostólico

en París. Gracias a su experiencia, su bonhomía y a un tacto admirable logró recomponer

la situación de la Francia de post-guerra. Su brillante desempeño le dio la posibilidad de

reconocimiento de la esquiva clase polí ca, por parte del propio presidente galo.

En 1953, Pío XII lo nombró patriarca de Venecia, cargo que desempeñó con sencillez hasta

el día de su entronización como Sumo Pon fi ce. Este hecho sorprendió a todo el universo

eclesiás co debido a su edad. Más allá de sus 77 años, su comportamiento distaba de

la solemnidad protocolar de sus predecesores, ya que las responsabilidades del cargo no

opacaban sus cualidades humanas y su sencillez de ac tud.

La obra cúlmine de su ges ón fue el llamado Concilio Va cano II, una reunión general

ecuménica de todos los credos cris anos con el propósito de promover el desarrollo de

la fe, lograr una renovación moral de la vida cris ana de los fi eles y adaptar la disciplina

eclesiás ca a las necesidades y métodos de nuestro empo. Este concilio ecuménico fue

un hito en la historia del siglo XX ya que convocó a unos 2.000 representantes de dis ntas

razas, religiones e idiomas.

El Papa Juan XXIII presidió su apertura el 11 de Octubre de 1962, pero no pudo llegar a ver

la culminación del mismo, debido a que un cáncer de estómago terminó con su vida, el

día 3 de Junio de 1963, a los 81 años de edad. Su sucesor, el Papa Pablo VI, prosiguió con

el Concilio hasta su fi nalización el día 8 de Diciembre de 1965.

Es recordado devotamente como El Papa Bueno debido a sus ac tudes ecuménicas, hu-

manas y fraternales. Fue el primer pon fi ce que recibió después de siglos en el Va cano

a los representantes de los dis ntos credos cris anos, anglicanos y de otras religiones.

Fue indispensable su par cipación en la ayuda al pueblo judío durante la persecución

nazi, la cual salvó numerosas vidas. Durante su ges ón fueron nombrados por primera

vez cardenales africanos, hindúes y sudamericanos. Fue bea fi cado por Juan Pablo II en

el año 2000.

Juan XXIII, Terciario Franciscano.

Durante su corto papado, se inició una verdadera renovación de la Iglesia Católica, la cual fue conocida con el nombre de aggiornamento. Las reformas impulsadas pasaron desde lo meramente litúrgico a lo más profundo del pensamiento eclesiás- co, proponiendo un cambio radical del pensamiento de la iglesia, modernizándola

para adaptarse a los empos modernos. Por otra parte, intentó retomar las relacio-nes con otras iglesias cris anas, separadas de la iglesia romana desde aproximada-mente 400 años.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Beato Juan Pablo II

Nacido en Wadice, Polonia, el 18 de mayo de 1920, con el nombre de Karol Józef Wojtyła,

fue el primer Papa eslavo de la historia de la Iglesia Católica.

Fue bau zado también en 1920, en la Iglesia Parroquial de su pueblo, a 50 kilómetros de

Cracovia, al sur de Polonia. Era el más pequeño de dos hermanos. Su padre Karol, militar

de profesión y profundamente religioso, enviudó cuando su madre, Emilia Kaczorowska,

falleció en 1929. Ese mismo año recibía su Primera Comunión. Su hermano Edmund mu-

rió luego en 1932, quedándose solo en 1941 con la muerte de su padre.

Sin embargo, cuando el 1º de sep embre de 1939, Polonia fue ocupada por las tropas de

Hitler, vio truncados sus planes de seguir estudiando en la Universidad que los nazis aca-

baban de cerrar. En esta di cil situación, y con el fi n de evitar la deportación a Alemania,

Karol se lanzó en la búsqueda de un trabajo. Finalmente, fue contratado como obrero en

una cantera de piedra, vinculada a una fábrica química.

Con la intención de pre-pararse para el sacerdocio,

ingresó al seminario clan-des no de Cracovia, en la

residencia del Arzobispo Metropolitano.

Juan Pablo II.

A los 18 años de edad, recibió la Confi rmación, al empo que fi nalizaba sus estudios medios y se matriculaba, en la Universidad Jagellónica de Cracovia. A esa edad, el interés de Karol se dirigía hacia el estudio de los clásicos, griegos y la nos. Por eso, se mudó junto a su padre a Cracovia para comenzar sus estudios de fi lología polaca.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Par cipaba en la resistencia contra Alemania para ayudar a salvar a familias judías, y pa-

ralelamente formaba parte del Teatro Rapsódico, cuyos encuentros se realizaban en la

clandes nidad para no ser sancionados por los nazis. Mientras cul vaba su devoción por

las letras y al arte dramá co, iba cobrando vida su vocación sacerdotal, la cual llegó a su

punto máximo luego de la muerte de su padre en 1941.

Transcurrieron años de formación clandes na hasta que, tras la Segunda Guerra Mundial,

con nuó sus estudios en el seminario mayor de Cracovia, nuevamente abierto, y en la Facul-

tad de Teología de la Universidad Jagellónica, hasta su ordenación sacerdotal en Cracovia el

1º de noviembre de 1946, de manos del Arzobispo Sapieha. Luego, fue enviado a Roma para

asis r a los cursos de la Facultad de Filoso a, obteniendo el doctorado en Teología.

Fue nombrado Obispo por el Papa Pío XII, y consagrado el 23 de se embre de 1958. Fue

entonces des nado como Obispo auxiliar a la diócesis de Cracovia, quedando a cargo de

la misma en 1964.

El 13 de enero de 1964 fue designado Arzobispo de Cracovia por Pablo VI, quien le hizo

cardenal el 26 de junio de 1967, un año clave para la Iglesia peregrina en erras polacas.

El 16 de octubre de 1978, era enves do como Sumo Ponífi ce, con el nombre de Juan Pablo

II. De esta forma, comenzaba su ministerio, como sucesor de San Pedro. Con 58 años de

edad, era el Papa más joven del siglo. Quebraba la tradición en la sucesión de Papas italianos

luego de Adriano VI, holandés, en 1552. Así comenzaba el Papado más largo de la historia.

Jornadas Mundiales de la Juventud.

Entrega de Cruz a Juan Pablo II.

En 1948, volvió a Polonia y fue vicario en diversas parroquias de Cracovia. Un año después, fue trasladado a la parroquia de San Florián, donde le tocó hacerse cargo de las ac vidades de la pastoral universitaria de Cracovia.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Desde el principio cau vó a la mul tud con su simplicidad, su cercanía, con la claridad

y profundidad de su mensaje. Fue tutor de la Iglesia cuando ésta se acercaba al tercer

milenio, celebrando el Gran Jubileo del año 2000, aceptando el desa o de la nueva época

que se asomaba, y mostrándoles a los fi eles el camino que se aproximaba. Con el Año de

la Redención, el Año Mariano y el Año de la Eucaris a, promovió la renovación espiritual

de la Iglesia.

*Improntas De Juan Pablo II

Juan Pablo II ejerció su ministerio con incansable espíritu misionero, entregado en su to-

talidad, y movido por la caridad abierta a toda la humanidad. Más que todos sus ante-

cesores, se encontró con el pueblo de Dios y se entrevistó con Jefes de Estado y Primeros

Ministros de los diferentes estados. Realizó 104 viajes apostólicos fuera de Italia, y 146

por el interior de este país.

El Concilio Va cano II le autorizó que promulgara el Catecismo Universal de la Iglesia Ca-

tólica. Reformó el Código de Derecho Canónico y el Código de Cánones de las Iglesias

Orientales. También reorganizó la Curia Romana.

*Fallecimiento Y Bea fi cación

Juan Pablo II fue víc ma de sucesivos episodios que lo deterioraron sicamente. El aten-

tado en 1981, las operaciones a las que se vio expuesto, las enfermedades que lo agobia-

ron y el mal de Parkinson que lo acompañó durante la úl ma década de su vida, infl uye-

El 1º de mayo de 2011, a 6 años y 30 días desde la muerte del Papa viajero,

Juan Pablo II fue proclamado beato, tras reconocérsele su

intersección en la curación de un severo mal de Parkin-

son de Sor Marie-Simon Pie-rre. Para llegar a la san dad, sólo le faltaría interceder en

un milagro más.

ron tanto en su salud, que pocos creían que

llegaría con vida al año 2000.

Sin embargo, Juan Pablo II falleció el 2 de

abril de 2005, en plena Celebración de las

Pascuas. Durante los seis días siguientes, y

hasta que se celebró el velorio, cerca de tres

millones de fi eles le rindieron homenaje.

Fue Benedicto XVI, el actual Papa, quien,

emocionado por la ovación popular el día

de solemne acto de despedida de su ante-

cesor, hizo una excepción y derogó la norma

que indica que deben pasar cinco años de la

muerte de la persona antes de iniciar el pro-

ceso de bea fi cación. Juan Pablo II fue uno

de los que no había tenido en cuente esta

norma va, cuando aceleró la bea fi cación

de la madre Teresa de Calcuta, que se realizó

6 años y 6 semanas después de su muerte. Velatorio de Juan Pablo II.

En 1985 creó las Jornadas Mundiales de la Juventud, las cuales congregaban millo-nes de jóvenes. Además del amor a los jóvenes, promovió el diálogo con los judíos y con los representantes de las demás religiones, organizando encuentros de oración por la paz.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Juan De Garay

Explorador y conquistador español, Juan de Garay exploró el río Paraná y fundó, entre

otras, las ciudades de Santa Fe y Buenos Aires, actual capital de Argen na, en su segunda

fundación defi ni va. Nacido en 1528, su lugar de nacimiento es polémico; mientras unas

fuentes señalan a la ciudad vizcaína de Orduña (España), otras apuntan al municipio bur-

galés de Junta de Villalba de Losa. Ambas localidades eran vecinas y Losa era originalmen-

te una zona vasca de Cas lla, por lo que él se defi nía como “castellano de Vizcaya”.

Por encargo del gobernador de esta plaza, y para facilitar las comunicaciones entre Asun-

ción y la metrópoli, Garay inició una expedición por el Paraná que culminó con la funda-

ción, el 15 de noviembre de 1573, de la ciudad de Santa Fe, en la confl uencia de los ríos

Paraná y Salado. Elegidos los miembros del cabildo, que fueron nombrados por el propio

Garay, estos le nombraron, de común acuerdo, Teniente Gobernador de la nueva ciudad.

Para junio de 1574, Garay ob ene, de Jus cia Mayor, el cargo de teniente de gobernador

y capitán general de todas las provincias del Río de la Plata. Los años siguiente, los empleó

para llevar a cabo numerosas expediciones de colonización y realizar además mucho trabajo

de organización en la ciudad de Santa Fe como, por ejemplo, establecer las ordenanzas so-

bre la cría de ganado y hacer cumplir los mandamientos de regulación de los indios.

Juan de Garay.

Juan de Garay exploró el río Paraná y fundó, entre otras, las ciudades de Santa Fe y Buenos Aires.

Cuando contaba con 15 o 16 años de edad acompañó a su familia al Virreinato del Perú, ya que su o Pedro Or z de Zárate y Mendieta había sido nombrado Oidor de la Audiencia de Lima en la expedición del virrey Blasco Nuñez Vela y salió para ese des no el 3 de noviembre de 1543. Luego de haber par cipado de varias campañas de conquista, en el periodo de 1548 a 1568 centró sus ac vidades en el entonces conocido como Alto Perú, actualmente Bolivia, donde par cipó en la fundación de Santa Cruz de la Sierra el 26 de febrero de 1561 de la que fue regidor de su cabildo y tuvo asignada una encomienda de indios. Sobre el año 1564 se traslada a la Asun-ción, siendo nombrado Alguacil Mayor de las provincias del Plata.

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Para enero de 1580 comienzan los prepara vos para lo que sería la segunda fundación de

Buenos Aires. Desde un primer momento, se pretendía poblar la nueva ciudad con gente

de Asunción, para lo cual se promulga un bando ofreciendo erras y otras mercedes. El

domingo 29 de mayo de 1580, Juan de Garay llegó a la boca del Riachuelo. Desembarcó

justo en el lugar donde años antes lo había hecho Pedro de Mendoza e instaló un cam-

pamento. Para el miércoles 11 de junio ya se había levantado un pequeño asentamiento,

algo más hacia al norte de la fundación anterior, que daría base a la nueva ciudad de

Buenos Aires. Ese día se celebraron las ceremonias fundacionales.

En octubre de ese mismo año vuelve a Santa Fe y regresa en febrero del año siguiente,

donde parte por erra hasta Cabo Corrientes en busca de la mí ca ciudad de los Césa-

res (donde hoy se asienta la ciudad de Mar del Plata), regresando en enero de 1582, de

donde vuelve a Santa Fe y a Asunción, en donde se empieza a ver que la nueva ciudad

puede desplazar su capitalidad. En marzo de 1583, Garay acompañó a Sotomayor San

Juan en el trayecto de Buenos Aires a Santa Fe. El convoy de botes estaba compuesto por

40 hombres, un franciscano y algunas mujeres, que se desorientó y entró en una laguna

desconocida. Juan de Garay decide pasar la noche en erra, y el campamento es atacado

por los indios querandíes, que le da muerte a Garay, al franciscano, a una mujer y a doce

de sus soldados.

Juan Díaz De Solís

Poco se sabe sobre la fecha de nacimiento de este navegante español que logró descu-

brir el Río de la Plata. Tras servir como piloto en la Casa de Indias de Portugal, en 1508

fue nombrado Jefe Marí mo de la expedición española que, junto a Vicente Yáñez Pin-

zón, recorrió la costa de Honduras enfi lando hacia el norte, donde descubren Yucatán,

regresando a España en agosto de 1509, sin encontrar el paso hacia las Indias Orientales

que tanto ansiaba la corona española. La gran estrategia que buscaban las exploraciones

castellanas era concentrarse en poblar las regiones descubiertas en América y buscar un

paso navegable a través del con nente.

El 20 de enero de 1516 las naves entraron en el majestuoso estuario de aguas amarro-

nadas que Solís llamo “Mar Dulce”, y luego sería llamado “Río de Solís”, quedándole el

nombre de Río de la Plata. Al ver en la orilla oriental, sobre lo que hoy se conoce como

Uruguay, un puerto adecuado que parecía señalado por un promontorio, bajaron y toma-

ron posesión del lugar plantando una cruz y bau zándolo “Puerto de la Candelaria”. Era

el mismo si o que sería elegido para fundar, en 1724, la actual ciudad de Montevideo.

El convoy de botes es-taba compuesto por 40

hombres, un franciscano y algunas mujeres, que se desorientó y entró en una

laguna desconocida.

Juan Díaz De Solís.

En 1512 fue rehabilitado y, tras la muerte de Américo Vespucio, es nombrado como piloto mayor de la Casa de Contratación de Sevilla. El rey Fernando lo convoca para capitular y le encomienda entonces un nuevo viaje, en busca de un paso hacia el océano Pacífi co (descubierto por Núñez de Balboa en 1513). Esta expedición par ó el 8 de octubre de 1515 de Sanlúcar de Barrameda con 3 navíos tripulados por 60 personas, secretamente, como si fuera una expedición privada, para no despertar sospechas en la corona portuguesa. Entre 1515 y 1516, esta expedición pasó por las Islas canarias (frente a las costas de África) y por el cabo de San Agus n, en erras del Brasil, y de allí en adelante se internaban en lo desconocido.

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Luego navegaron costeando la rivera norte, observando gente que con mucha atención

estaba mirando pasar el navío. Solís decidió bajar a erra, acompañado de algunos tri-

pulantes. En ese preciso instante, el resto de los compañeros que habían quedado en las

naves, presenció cómo los indios charrúas se abalanzaban y masacraban a Juan Díaz de

Solís y a gran parte de su comi va.

Los sobrevivientes, confundidos al haber perdido a su líder, regresaron inmediatamente

al cabo de San Agus n, en donde retornaron a España, arribando el 4 de sep embre de

1516. La mayor parte de la expedición regresó a la Península y dio la no cia del territorio

descubierto, cuya posesión desde entonces España defendería permanentemente.

Vasco Da Gama

Célebre navegante y explorador portugués, se destacó por haber sido el comandante

de los primeros barcos que navegaron directamente desde Europa hasta la India, el

viaje oceánico más largo realizado hasta ese momento. Nació probablemente en 1460

o 1469, en Sines, en la costa suroeste de Portugal, Su padre, Esteban da Gama, de noble

linaje, gozaba de una excelente reputación en la corte como caballero de Fernando de

Portugal, Duque de Viseu.

El 20 de enero de 1516 las naves entraron en el ma-

jestuoso estuario de aguas amarronadas que Solís

llamo “Mar Dulce”, y luego sería llamado “Río de Solís”,

quedándole el nombre de Río de la Plata.

Expedición fallida de Juan Díaz de Solís al estuario del Rio de la Plata, que divide Argen na y Uruguay.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

Poco se sabe sobre su temprana edad, aunque varios historiadores confi rman que, lue-

go de haber estudiado en Évora,, donde pudo haber aprendidos matemá cas y na-

vegación, se entregó completamente a la vida en el mar, par cipando en numerosas

expediciones por las costas de África y dando prueba de una gran capacidad.

Así fue como su tarea se llevó a cabo rápida y efi cazmente, atrayendo la atención ofi cial.

Sin embargo, en 1495, la muerte de Juan II y el traspaso de la corona en manos de su

heredero, Manuel I quien, recogiendo un ambicioso proyecto de su antecesor, organi-

zó una expedición cuyo obje vo era conseguir contornear la punta sur del con nente

africano para así acceder a las riquezas de la India, exclusivamente comprendida por

especias, estableciendo una ruta marí ma fi able, potencialmente lucra va por el Océa-

no Índico. El mando de la expedición fue delegado por el nuevo rey hacia la fi gura de

Vasco da Gama, posiblemente teniendo en cuenta su buen desempeño al proteger los

intereses comerciales portugueses de las depredaciones por los franceses a lo largo de

la Costa de Oro africana.

Vasco Da Gama.

Expedicion de Vasco Da Gama.

La expedición zarpó de Lisboa el 8 de julio

de 1497, siguiendo una ruta ya experimen-

tada por los navegantes anteriores que

bordeaba la costa africana a través de la

isla de Tenerife y del archipiélago de Cabo

Verde. Después de alcanzar la costa de

la actual Sierra Leona, Vasco da Gama se

desvió hacia el sur, por el océano abierto,

cruzando la línea del Ecuador, en busca de

los vientos del oeste del Atlán co Sur. Esta

maniobra fue exitosa y el 4 de noviembre

de 1497 la expedición había llegado de

nuevo a la costa africana. Después de más

de tres meses, los barcos habían navegado

más de 6.000 kilómetros de mar abierto,

el viaje más largo conocido hecho en alta

mar hasta esa fecha.

El 2 de marzo de 1498, completando el

contorno de la costa africana, la fl ota llegó

a la costa de Mozambique, después de ha-

ber sufrido fuertes temporales. En la costa

de África oriental, los territorios controla-

dos por los musulmanes integraban la red

de comercio en el océano Índico y en Mo-

zambique encontraron los primeros co-

Un episodio fortuito acentuó su pres gio como navegante. En 1493, una nave por-tuguesa repleta de oro procedente de las posesiones que tenía la corona lusitana en las costas africanas fue apresada por un bando francés. Como consecuencia, Vasco da Gama, nombrado comisionado por el rey, debió embargar como represalia todos los barcos franceses anclados en sus domincios. Su misión fue llevada a cabo con notable rapidez y éxito, ya que la presión ejercida obligó al monarca francés Carlos VII a resignarse y devolver la fl ota apresada sin que faltara absolutamente nada de su cargamento.

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Protagonistas de la Historia Reyes, Emperadores y Conquistadores.

merciantes indios. Inicialmente bien recibidos, después de una serie de malentendidos

fueron obligados por una mul tud hos l a huir de Mozambique.

Para febrero de 1498, Vasco da Gama siguió hacia el norte, desembarcando en las cos-

tas del puerto de Malindi, rival de Mombasa, donde fueron recibidos amistosamente

por el sultán, que les suministró un guía conocedor del océano Índico. Este experto,

aprovechando los vientos monzónicos del verano, los condujo en sólo días hasta Cali-

cut, en la costa oeste de la India. Era la primera vez que la civilización europea entraba

en contacto con esta región.

Gobernador y segundo virrey de la India portuguesa.

La expedición atravesó momentos di ciles, ya que los guías árabes no suscitaban confi anza. Algunos habían sido secretamente instruidos para entregar los navíos portugueses a los gobernantes árabes de Mombasa, pero una casualidad hizo des-cubrir la emboscada y Vasco de Gama pudo con nuar. Los portugueses se convir e-ron en los primeros europeos en visitar el puerto de Mombasa, pero fueron recibi-dos hos lmente y se marcharon pronto.

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Sin embargo, las negociaciones con el gobernador local, el zamorín de Calicut, fueron

di ciles. Los esfuerzos de Vasco da Gama para conseguir condiciones favorables de co-

mercio se hicieron di ciles por la diferencia de culturas y el bajo valor de sus mercancías,

ya que los representantes del zamorín se burlaban de sus ofertas y los comerciantes ára-

bes allí establecidos se resis an viendo la posibilidad de una competencia no deseada.

Las mercancías presentadas por los portugueses fueron insufi cientes para impresionar al

zamorín, en comparación con los bienes de alto valor que se comercializaban allí, lo que

causó alguna desconfi anza. Finalmente, vendieron sus productos por debajo del coste

para adquirir pequeñas can dades de especias y joyas para llevar al reino.

Con este viaje, Vasco da Gama inauguró así una nueva ruta con Asia y aún volvería a la

India en dos oportunidades más, durante 1502 y 1524, dirigiendo expediciones con ca-

rácter mucho más militar que comercial o diplomá co. Fue así como en su segundo viaje,

al mando de una fl ota de veinte navíos, se apoderó de la isla de Kilwa y de Sofala, en

Mozambique, logrando fundar la colonia portuguesa de Cochin, en India, y regresando a

Portugal en sep embre de 1503, tras eliminar a los rivales árabes del Índico e instaurar la

hegemonía marí ma portuguesa en la zona.

Sin embargo, habiendo adquirido una excelente reputación, Vasco da Gama fue enviado

de regreso a la India en 1524, tras permanecer alejado de la navegación durante casi vein-

te años. En el viaje, débil, contrajo la malaria poco después de llegar a Goa. Obteniendo el

cargo de gobernador y segundo virrey de la India portuguesa actuó con rigidez y logró im-

poner el orden, pero murió en la ciudad de Cochin en la víspera de la Navidad de 1524.

Obteniendo el cargo de gobernador y segundo virrey de la India portuguesa actuó

con rigidez y logró imponer el orden, pero murió en la

ciudad de Cochin en la víspe-ra de la Navidad de 1524.

Inaugurado en 1998 recibe su nombre de Vasco da Gama, el navegante portugués más

importante. Conmemora los 500 años de su llegada a la India en 1498.

Una vez emprendido el viaje de regreso hacia Portugal, y después de permanecer en la India durante cuatro meses, Vasco da gama sufrió una larga y complicada travesía. En esta etapa alrededor de la mitad de la tripulación murió y muchos de los restantes estaban gravemente afectados por el escorbuto. A su regreso a Lisboa el 9 de sep embre de 1499, fue recompensado como el hombre que había conse-guido fi nalizar un plan que les había tomado años en cumplir. Recibió el tulo de “Almirante de los mares de India y “Señor de la Conquista, Navegación Y Comercio de E opía, Arabia, Persia e India, siéndole concedida una pensión de trescientos mil reales anuales, que pasaría a los hijos que tuviese.

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