emprendimiento en roma antigua: de la política al derecho (2009)

Upload: patricio-lazo

Post on 08-Apr-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    1/32

    10.Historia del Derecho

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    2/32

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    3/32

    641EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    a bstract

    T e Ro an entreprene rs p sana se ro t e perspe t ve o t ere at ons ps a on e ono s, po t s,an aw. T e a t or es r bes so ebas aspe ts o t ese re at ons ps nRo an stor , s as t e re o n se

    onne t on between t e P n Warsan ex an e a t v t es, t e s t at ono nterna Ro an po t s, an t e

    onne t on between t e eve op ento t e tra e an ts pa t on aspe ts o t e e a an a e an t e or nat on o prote t on e an s s, as e a a t ons.On t s ast po nt, t e a t or st es

    n ept t e pot es s o t e or no actiones adiecticiae qualitatis an ,spe a , t eactio quod iiussun t e

    ontext o t e nee s o t e e onoa t v t n Ro e.

    K Eywords : Entreprene rs p nRo e Actio quod iussu- Actiones adiec-ticiae qualitatis.

    * Este trabajo or a parte e Pro e tofondEcyt N 11075098.

    r EsumEn

    E e pren ento ro ano es ana -za o es e a perspe t va e as re a onesentre e ono a, po t a ere o. Ea tor es r be a nos aspe tos entra es

    e estas re a ones en a stor a ro ana,ta es o o as var as ve es re ono av n a n entre as erras pn as asa t v a es e nter a b o, e even r e

    a po t a nterna ro ana as onex o-nes entre e esarro o e a a t v a

    o er a s pa to en aspe tos een aje j r o e na ento ee an s os e prote n, o o as

    a ones. Sobre este t o p nto, ea tor pro n za a p tes s e or en

    e as a ones a e t as , en on reto,e a a t o q o ss en e ontexto eas ne es a es e a a t v a e on a

    en Ro a.p alabras clavE : E pren ento

    en Ro a Actio quod iussu A onesa e t as.

    EmPRENdimiENTO EN ROmA ANTiguA:dE lA POlTicA Al dEREchO*

    [Entreprene rs p n O Ro e: Fro Po t s to law]

    p atricio l azoun vers a e Anto a asta, c e

    Rev sta e dere oe a Pont a un vers a cat a e Va para so

    XXXiii (Va para so, c e, 2o Se estre e 2009)[pp. 641 - 670]

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    4/32

    p atricio l azo642 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    i. iNTROducciN

    la voz e presa an esta na ate or a t para na n a a

    o t a en e dere o ro ano? des e a e var as a as se van o ar entos a avor e na resp esta pos t va a esta nterro antnters por e esarro o e a e presa ro ana, asta a e po as aab a apta o e nters e os ro an stas, q enes, en s a or a, e

    ban q e e ere o ro ano ab a ra o on n eren a a as eo e t vas1. Es o prens b e q e, en este or en e eas, no a a ex st

    o est o por v n ar as v s t es o t as a as e on as , on reta ente, a as q e a e taban a as e presas ro

    S n e bar o, se a o onso an o ncorpus e terat ra ro an st aq e a sab o r an o enta e avan es en a perspe t va e ane pren ento en Ro a.

    des e e o, n est o o o e q e se propone ebe a nar s to o o a, p esto q e, s o q e se esea es n a ar a s p nt po e a t v a e on a basa a en e nter a b o q e, a ss pon a na a t v a e presar a or enta a a a rea n e nr q eza, basa a en aq , e an s s j r o ebe part r por ar o

    on eptos q e, e anera s o enos neq vo a, a an re erena a t v a e nter a b o. Por esta raz n res ta ne btarse s a aso es pos b e va erse e a expres n o erna e presa

    es nar a a t v a est na a a esarro ar asnegotiationes e n oro ano. Q enes estn por a a r at va2, to an en enta a nos res-

    ar os eto o os, o o e e o e no per er e v sta as ex stentes a n ve e as estr t ras so a es e on as. una

    eren as t ene q e ver on e e o e q e a or an za n e

    ro ana ten r a o o base a a a a, o po er e an o se raen e pater amilias.En este ar o se nte raban os so et os a potesta ,tanto jos o o es avos, os q e p an as s versas n

    n as as re t vas3. la a t a n e bertos, o o parte e esta es-

    1 Vase:d E m artino , LEconomia(m ano 1991), pp. 255-266 ss. =El mismo ,Diritto, Economia e Societ nel mondo romano(Napo , Jovene, 1997), iii, pp. 262

    = 400.2 los trabajos esErrao , Fe ano,Impresa e responsabilit a Roma nellet com-merciale (P sa, Pa n E tore, 1989), obra re op ator a e aestro tad i porto , An rea,Impresa colletiva e schiavomanager in Roma antica(m ano,g r, 1984), onst t en, en op n n, obras e s vas en e esarroperspe t va, a a s nf en a en os trabajos poster ores e var os otros a tores

    3 g arca g arrido , man e ,El comercio, los negocios y las nanzas en el mundoro ano (ma r , d k nson, 2001), p. 12.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    5/32

    643EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    tr t ra e presar a , es n ato q e apare e s o on poster or a , q e no p e e e rse q e a a s o a re a enera . As , p es, e esa

    e a a t v a e presar a , o p eja en os asos, se basa en eestr t ra a ar.Va e s o q e n p antea ento en na ente o t o a er a

    e on epto e e presa se r za, nev tab e ente, on e e s es posab ar e n ere o o er a ro ano, esto es, e pr n p os, nor a ne o os espe a ente aptos para aten er as ne es a es or na

    en e o er o. En este sent o, q enes pro even ab ar e ere oer ant ro ano a entan, s q e a pre nta a er a e a ex sten a n s bs ste a j r o- er ant nte ra o en e dere o v , e onstatab e e q e en e ere o ro ano es pos b e ete tar a apare nstr entos espe a ente aptos para a aten n e as ne es ae o er o , part ar ente, re at vo a me terrneo4. la perspe t va

    q e nteresa no ons ste tanto eva ar e ar ter o er a e erero ano, anto en estab e er onex ones entre a a t v a e presar a

    as trans or a ones e dere o. con to o, e dere o o, s b en, aenera n e nstr entos e prote n, ta es o o a ones, no sos q e n aspe to q e a enta e a re evan a e a a t v a e p

    sar a en e n o ro ano. En op n n, e ontexto es s a p o envo ra ta b n a a po t a a a so e a e a q e aq a ta erse ar o, en anto objeto e re n. En este trabajo exa no,

    para o enzar, a nos aspe tos e a po t a ro ana, tanto nternoso o externos, en anto b tos en os a es se eja ver a re evan

    so a po t a e a a t v a e presar a . S o a ont n aexa en, ap nto a nas eas estre a ente re a ona as on e en enprop a ente j r o.

    4 la obra ec Erami , P etro -d i porto , An rea -pEtrucci , A o,Diritto com-merciale romano. Pro lo storico(2 e n, Tor no, g app e , 2004), es expres va

    e esta ten en a. los trabajos anter ores e os a tores e esta obra o e t va anenta e s to a e pos n. Es pt os se a ostra ol abruna , l ,Il Diritto

    mercantile dei romani e lespansionismo, enc orbino , A essan ro (a ra ),Le Stra-de del Potere . Maiestas Populi Romani . Imperium, Coercitio, Commercium(catan a,l brer a E tr e Torre, 1994), pp. 115-129; s re ente ente,d o rta , ma r z o,

    Dalla mor ogenesi alla struttura del Diritto commerciale : imprenditorialit e Diritto. Lesperienza di Roma antica, en VV. AA.,Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labruna(Napo , E tor a e S ent a, 2007), i, pp. 1.593-1.616, en n nte-resant s o ops o e ar ter eto o o, a o part o a ra o e est s o. A s t rno,c hiusi , T z ana,Diritto commerciale romano? Alcune osservazioni critiche , en AA. VV.Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labruna(Napo ,E tor a e S ent a, 2007), i, p. 1040, a sa e art a a a expres n de

    o er a ro ano.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    6/32

    p atricio l azo644 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    ii. lOS NEgOciOS y lA POlTicA iNTERNA

    En os estre os tes e a v a pb a ro ana, os o er

    on n os on bertos on e bajo p eb o, ab an o ra o po t a ente e os terraten entes , en enera , e n o v na r t ra. Po o a po o, a bos r pos ab an o enza o a en ren

    n es enar o o onst t a po t a nterna, on reta ente, a pe reparto e po er. los st ntos r pos ab an v sto o a

    n e ste os aba entre no otro r po, a p nta e peq eas batEn e s o iV a. c. , en v rt e na s t a e s n e ec a o, se per t a q enes no ten an t erras, ns r b rse en

    q e e eran, per t n o es, as , votar en os o os5. Es objeto eno po a ontrovers a e a an e e esta re or a. de a er o on aentes on e a se per t e n reso en as tr b s e a orensis turba,

    esto es, as personas e on n s e. Para ertos a toa b o, esta re or a bene a os bertos, a nq e no a a e

    e sent o e estab e er s stos eron os n os bene a os, o6; san, se n a nos, a re or a est vo r a a otar e nf en

    a v a po t a a r po e o er antes espe a ores q e

    a asa o na erta ort na, pero q e, por are er e t erras no pons r b rse en as tr b s7. la ons era n e esta ort na abr a per to a Ap o c a o operar na s erte e o o o a n on aq e

    s spon an e prop e a n ar a8. con to o, a re or a t vo po av en a, p esto q e e ensor Q nto Fab o mx o R ano, e

    ere o a e e r a tr b a a a oshumiliores q s eran a s r b rse, para

    5 c r. l ivio iX,46,11-12 re ere on espre o esta re or a: [...]humilibus per omnes tribus divisis orum et campum corrupit [...]6 r Eigadas l avandEro , E ar o,Censura y res publica. Aportacin constitucio-nal y protagonismo poltico(ma r , un vers a Pont a e co as, 2000), pp145 s., pare e a er r a mo sen en esta nterpreta n.d E m artino , Fran es o,Intorno allorigine della schiavit a Roma, enLabeo20 (1974), pp. 182 ss. =El mismo ,Diritto Economia e Societ nel mondo romano(Napo , Jovene, 1997), iii, pp. 46 ss.,

    ree q e a re or a nvo r a os bertos, s b en no ex s va ente. ms op n n, en a po a e c a o eb ex st r n r po nf ente e

    o q e q e ar a e ostra o en a e e n e cneo F av o jo, a s t rno

    berto o o e , pero a q e stos se b esen onvert o en n ene asas.7 c ssola , F ppo -l abruna , l , en a mElotti , mar o -bonini , Roberto -

    b rutti , mass o -c apogrossi -c olognEsi , l -c ssola , F ppo -c ErvEnca ,g ano -l abruna , l -m asi , Anton o -m azza , mar o -s antalucia , Bernar o- t alamanca , mar o (a ra ),Lineamenti di Storia del Diritto Romano, (2 e n,m ano, g r, 1989), p. 253.

    8 r Eigadas , t. (n. 6), p. 147 ss., on terat ra.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    7/32

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    8/32

    p atricio l azo646 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    a tenen a e a t erra, s no s b en a nter a b o e b enesons ente, a a rea n e ort nas nerar as, ar e re aen eno e expans on s o tar. ha a nos atos q e per

    sostener q e e expans on s o terr tor a , tanto en a ens n n o e a pen ns a t a, o o e r o a a onq sta s a e os A pes, ta b n t vo o o tras on o a na e ntereses, entre os e aq e os pertene entes a se tor v n

    prop e a e a t erra a a a t v a a r o a, os e aq e oa a t v a es e on as e presar a es, basa as en a pro n

    e nter a b o. las s es vas v tor as tares s p s eron para Rs o a expans n e s terr tor o, on e ons ente o n o

    tar, s no ta b n, en portante e a, a expans n e s os a e as ronteras t as. Ta expans n se ver a pro resavore a por a re ente re e arreteras, n a a on a o

    on nes tares e a V a Ap a14. ms an, e s ste a e v as se on-vert r a en n a tor ave en e esarro o e o er o terrest15. As ,

    a expans n terr tor a tra r a, en erta e a, a preva enntereses en j e o, on onse en as avorab es para e esarro

    a t v a e presar a .

    iii. lOS NEgOciOS y lA POlTicA EXTERiOR

    1. la expans n ro ana, tanto entro e a pen ns a t a, o on o e n o, p e e e rse q e t vo e e tos no s o po t o-

    s no ta b n e on os. En e e to, o o espero p e a apre arse a e a es r p n q e ar, a expans n tar est vo en to o one ta a on aspe tos o er a es, e o o ta q e stos se trans or

    en na onstante en as re a ones estab e as por Ro a on as poon as q e to aba onta to. E aso e as re a ones ro ano- artaes no e notar, por anto e as estran onstantes trans or aq e van pro res va ente s t an o a Ro a en na pos n a a vez Part ar ente, as s es vas v tor as tares ro anas van onsno s o s expans n terr tor a en e aspe to tar, s no, parten e e on o. con e o q ero e r q e se van eneran o a to

    n en erte ente en as trans or a ones so a es e on

    o a ero rn apare en o nst t ones j r as aprop a av a e presar a , on a onse en a e na o a n e a nas estr t ras so o-e on as. con to o, es ne esar o ex

    14deb a, o o se sabe, a ensor Ap o c a o. Vase:r Eigadas , t. (n. 6), p. 149.

    15g arca g arrido , t. (n. 3), p. 18.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    9/32

    647EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    prev a ente, a nq e sea en or a s ar a, os extre os e a expans nro ana, para o a e serv r e as re a ones on carta o, para

    t as en este sent o. intentar es r b r o as onq stas e estoterr tor os s p s eron na o a n, en ran e a avorab e, ontexto e e pren ento en e n o ro ano.

    2. las re a ones ro ano- arta nesas en entran s pr era ate-r a za n en n trata o e nes e s o Vi a. c. Se n Po b o,trata o e a sta se e ebr na a s aber na o a Repb a ro ana16, por o q e es o pren er q e, en ese o ento, a orre a

    e erzas era es a , en perj o e Ro a. En v rt e o tratos ro anos, as o o s s a a os, v eron restr n a a pos ba er arse on s s naves17 s a e pro ontor o Be o18, sa vo en asose e er en a. En anto a o er o, e trata o estab e a pos be rea zar transa ones en carta o en e terr tor o a r ano, as

    ta b n en cer ea. Respe to e a zona e S a q e se en ontraba eese o ento bajo o n o arta ns, e trata o pro et a q e os ro a-nos ten r an os s os ere os q e os arta neses. A s t rno, o

    arta neses se o pro et an a no aar ertas a es a no onstr

    orta ezas en e la o.E se n o trata o on os arta neses p e e atarse en e ao 348a. c. En , a s e os o pro sos e no a res n, se estab e a narestr n: n en r a n en cer ea n n n ro ano po r a esarroa t v a o er a a na, o o ta po o n ar a es o arr bt erra, sa vo para abaste erse e v veres o reparar naves; respe to e Sse ant v eron nta tas as pos b a es e o er ar para os ro antan s o se a re q e os arta neses po r an, en a e ante, a er

    s o en Ro a19.F na ente, Po b o a enta e n ter er trata o, esta vez e 279a. c. , q e onserv os aspe tos o er a es e trata o anter or, peroq e v no a a re ar s as e prote n t a ante a a enaza qs n aba e avan e e P rro20.

    16polibio iii,22,1-2, n a q e eran ns es l o J n o Br to mar o hora-

    o, os pr eros e o e erro a ento e a onarq a.17Enpolibio iii,23,2 exp a q e esta pro b n a e ta a as naves e erra.18Este pro ontor o eb ese o n r on no e os abos ex stentes en a os

    e Tnez (Far na Bon); no a a er o entre os stor a ores a er a e e os orrespon e a o q e Po b o ent a o o e pro ontor o Be o.

    19polibio iii,24,1-12 trans r be e trata o.20polibio iii,25,3-5 trans r be e trata o. A prop s to e ste, a ren n se -

    o Po b o (iii.26.2-7), aprove a para repro ar a stor a or o arta ns F

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    10/32

    p atricio l azo648 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    S rva to o o anter or para ar enta e o a o ar o e ostre nta aos a re a n entre ro anos arta neses, ejos e ser onprove a para a bos bene os en reas q e eb an ser sens b es, oeje p o, e o er o trans ar no por to o o an o e me terrn21.los trata os, ta o o son reporta os por Po b o, no se entraban sen aspe tos po t o- tares est n prop a e n trata o a sta , s no q e eran a osos respe to e as re a ones oentre os ontratantes. Por o pronto, res ta ev ente a Po b o

    e re eve22 e e o e q e os arta neses trataban a cer ea o o o n os prop os, o q e ontr b a revest r e on ese o e per t r a os ro anos, en e pr er trata o, e o er o

    esas reas. lo prop o o rr a on a parte e S a so et a a arta ns, q e e o ser a e teatro e pr er ran onf to entre carta o.

    los e os as es r tos per ten v s brar e nters por e pn o o er a en ertas zonas e me terrneo. E es a p

    ex ben os trata os a enos os os pr eros t enen q e ver e o ser Ro a en aq e os o entos na poten a to av a n p

    por e ontrar o, carta o a aparaba n po er o s per or. Pero

    an, ev en a e e o e q e es e te prano a re n e nterna ona ro ana paraba entes en aspe tos o er a es. stob eron ser o s ente ente sat s a tor os o o para per t r n p

    e s e os entos aos s n onf tos on os arta neses.con to o, asta antes e s o iii a. c. no es pos b e ab ar an

    Ro a en tr nos e na en na poten a er ant en e tr o terrneo, a nq e, o o se a v sto, as bases ab an o enza o a e

    on os trata os e ebra os on os arta neses.

    3. A part r e ao 264 asta e 146 a. c. entran en onf to Ro carta o. la stor a e as erras pn as es e sobra ono a

    s o preten o poner e re eve a nas est ones portantes partrabajo.

    la pr era erra pn a est vo ot va a por os onf tos esata

    e e o e aber a r a o q e en v rt e trata o en est n, se ab a proa os ro anos a er arse a S a a os arta neses, e ita a. la ontraq ere a a or re evan a s se pone en re a n on a pr era erra pnt vo o o es enar o, pre sa ente a S a.

    21b rEtonE , mar o,Storia del dirito romano(12 e n, Ro a, laterza, 2008),p. 121, no obstante, ree q e e pr er trata o refejaba ejor e esp r t o er

    tar pn o, antes q e e ro ano.22polibio iii,23,5; iii,24,13.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    11/32

    649EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    por os a ert nos, q enes, esp s e a erse on mes na, entraronen onf to on S ra sa. F eron, pre sa ente os a ert nos q ene

    nvo raron re ta ente a Ro a carta o, o ran o en rentar as. labata a t vo o o entro e opera ones a S a. las estrate as anesas pr v e aban e en renta ento on os ro anos en ar nen t erra; por ta raz n as es ara zas e antaron pro res va ente en

    na erra entre fotas. E o no p q e e en o tar ro ano p s era ont n a ente, asta ob e ar a os arta neses, ob n

    a a eptar n trata o e paz q e es s n a exp s n e Sportan a e esto t o no se re a a p ano tar, s no q e teportantes onse en as es e e p nto e v sta e tr o o er

    a q e se erraba a carta o e a eso a r tas o er a es, a t e po qas abr a para Ro a.la se n a e as erras entre arta neses ro anos t vo ar

    entre os aos 218 201 a. c. A prop s to e as a sas e sta, Po bese a as nterpreta ones tanto e stor a ores a nes a An ba23, aso o e aq e os o pro et os on a a sa ro ana,24 a s j o, a

    pr n pa a sa ab a q e b s ar a en e resent ento e A ar a a Ro a25, se a e otras os: e ret ro ob a o e os arta neses

    cer ea26 e x to e a estrate a para orta e er a presen a e nf enarta nesas en Espaa27. En anto a o pr ero, e o ar aba a nare a n on as erras q e os arta neses ab an anten o on

    er enar os n as rebe a os en r a (241-238 a. c. )28. En e e to,rante e t e po q e os arta neses eb eron o bat r en r a, o

    anos aprove aron e pasar a cer ea, asta on e ab an s o nv ta ospor os er enar os e mes na. los arta neses observaron on rr ta

    a s t a n, p esto q e ontaban on cer ea o o terr tor o prop o

    prepararon as osas para e pren er as ontra os q e ab an o as onaa rebe n en a s a. los ro anos enten eron q e os preparat vos eraontra e os s os no tar aron en e arar a erra a os arta nes

    e e o ento en q e stos e eron no en rentar a Ro a a eptar ason ones p estas por sta: a ejarse e cer ea pa ar a Ro a

    23polibio iii,6,2. Se n os a tores a os q e a e Po b o as a sas ser an os

    e s t o e Sa nto e aber sobrepasa o e r o Ebro, q e ab a s o ja o ote e os ov entos e os arta neses.24 polibio iii,8,1,10 re ere q e Fab o (P tor), sea aba o o a sa, a s e

    prob e a sa nt no, a a b n e po er e As rba .25polibio iii, 9,6-9.26polibio iii,10,2,4.27polibio iii,10,6.28E re ato e esta erra o o re epolibio i, 65-88,

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    12/32

    p atricio l azo650 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    os entos ta entos29. A a e s n e A ar e part r a Espaa Poatr b e n n o ot vo: va erse e sta o o p nto e part a parn eva erra on Ro a. E o o rr r a en 218, se exten er a asta e201 a. c. ten r a o o ra entra a An ba .No es ne esar o exten erse en a es r p n e esta se n a pn a, a nq e s t ene portan a re er rse a s s e e tos. des e e

    e v sta e a expans n terr tor a , esta erra per t a Ro a os pre o n o en os tres teatros en q e a erra se esarro : h span a S a. A s t rno, es e a perspe t va e as onse on as, s s e e tos eron no enos portantes. la erra s ppara os ro anos a ov za n e os o bres. Se n l v o,

    e a bata a e cannas, os ro anos ob aron a enro arse a ees avos; en os aos 214 210 a. c. os a anos e a or oreron o pe os a entre ar s s es avos para ser t za os en

    e as naves; a e s, eb an ostear s anten ento30. la e an aera ta , q e a nas a es se q ejaron e q e es era pos bto os os so a os re erzos q e es eran so ta os31. des e e p nto

    e v sta e on o, esta se n a erra ta b n ex o a As , a aren a e p ata bron e t vo q e ver, o, on a r

    a s ste a onetar o q e t vo ar en a re e or e ao 212 a.c32. absq e a e on os para so ventar os astos e a erra se traa zas ont n as e p estos, as o o e e o, re ente, e ab ones a erar o.

    A s t rno, en e p ano nterno, as onse en as a n ve e ota po o se eron esperar: en 193 a. c. e er n ser o prob e

    er va o e os prsta os a nters q e no respetaban as e es ras e as tasas respe t vas. l v o re ata o en 192 a. c. apare

    n evas re a ones q e p s eron ertes san ones a os s r33; eao 168 t vo ar na e best a e a ontra os str b oresnos q e ab an o ta o parte e s s nventar os, on e n e a

    os pre os34. de a e t ra e l v o se espren e q e estas rea onesestaban a enta as por eseos e e en er a os s pobres, s no p

    29polibio i,88,8-12; iii,10,1-4.30l ivio XXii,57,11; XXiii,14,3, XXiV,11,7-9; XXVi,35; XXXiV,6,12-13.31l ivio XXii,57,9.32BriscoE , Jo n,The Second Punic War , en VV. AA.,Cambridge Ancient History

    (ca br e, ca br e un vers t Press, 1989), Viii, p. 75.33l ivio XXXV,7,2-5; 41,9-10.34l ivio XXXViii,35,5-6

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    13/32

    651EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    e o e q e en os asos en ona os se obraba on ra e a as arrep b anas35.

    la pro n an a t rera ta b n res t o a a a tr no a se n a erra pn a36. Antes e sta , on reta ente, en a pr eraparte e s o iii a. c. , ex ste na ab n ante pro n e arte a to

    tanto en ita a centra , o o en e s r. las vas jas a a as an enta na pro n v n a a a st ntas ne es a es; a e s, son poseee na a ta a a , tanto t n a o o e orat va. con to o, a str

    n en esta po a e a pro n e vas jas pare e estar ta a a antos k etros a a re on a. la ex ep n a onst t e a pro

    e jarrones, str b os a o ar o e to a ita a entra , n so c r e a. ha a na es e a se n a erra pn a, se a v erte na avers a n; s n e bar o, e o er o entre na re n otra a tena e aer; on gre a os onta tos son pr t a ente nex stentes37.

    En s ntes s, as re a ones ro ano- arta nesas, pa as en na pera etapa, n eron es e n o enzo ertas re as q e a e taban

    tr o o er a por e me terrneo. los pr eros trata os estab e erore as q e, sobre a base e n p to re ono ento e pre o

    arta ns sobre ertos terr tor os, arant zaron a a na ente Repb

    ro ana a pos b a e estab e er r tas o er a es on e norte r a. Esta es a pos n se a enta en os os trata os e aq e e s en, en os q e os ro anos ven ta as s s pos b a

    o er ar en terr tor os on e asta enton es ab an po o a er o. Ees avorab e s t a n, es e e p nto e v sta e esarro o oe os ro anos s rve, a s t rno, e ar o para e esta o e as er

    ro ano- arta nesas, en as a es, o o se a po o observar, Ro aons e revert r a s avor s pos n o er a : a a part r e a pr

    erra, on e o n o e S a as ons entes r tas o era re e or. la se n a erra pn a, a s t rno, presenta para Ro a aventaja e re orzar s presen a en S a e ontro e r tas en h spe ita a; as s o, a erra e an a ov za n e o bres

    ran ov ento e eta es, o q e serv r a e base a esarro o e a t v a es e on as.

    35

    l ivio XXXiii,4,2-10; XXXV,10,11-12.36Vase:morEl , Jean-Pa ,The Trans ormation o Italy , 300-133 B .C . The Evi-dence o Archaeology , en VV. AA.,Cambridge Ancient History (ca br e, ca br -

    e un vers t Press, 1989), Viii, p. 480.37morEl , t. (n. 36), pp. 485 ss. E a tor pone e re eve otro ato nteresante,

    o o o es e e o e q e e esta po a pro e en as pr eras ar as, en antost nt vos e a pro n en ser e, o q e a s j o e estra erta v

    trabajo.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    14/32

    p atricio l azo652 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    4. la expans n ro ana, tanto entro e a pen ns a t a, as a a e n o e n o, en ontr resonan a en a p os se tor

    v a so a e on a e Ro a. En op n n e W ea ker a t vo o o e e to, s es q e no o o objet vo, e ontro e s stee ono a o er a e en st a, por a v a e ase rar po t o-e ontro e r to e o er o38. Por ons ente, as pos b apara as a t v a es espe at vas o e nter a b o, eb eron es

    a ente v n a as a pro reso orta e ento e os extre oexpans n.

    S se to a en enta o anter or, enton es a var os ot vos q e ven a ver en e s o iii a. c. e per o o st r o entra en a

    esarro o e on o ro ano39. la portan a v ene a a por e e oe q e, a part r e erto o ento, a e ono a o enzar a presentna rva e pro reso q e s o o re er s nos e estan a ento na es e Pr n pa o, en q e se ar n o a n pro res vo e

    nar on na s t a n r t a, ara ter za a por n ertenterven on s o por parte e po er per a40. E s o iii a. c. repre-

    senta, p es, na s erte e es ra respe to a n esta o e osas anter ootro en q e as r nstan as o enzan a a b ar, en part ar

    o er antes, q enes ten rn s oport n a es e esarro o41. A as p ertas e a pr era erra pn a, Ro a ab a rpo t a exter or a a a obten n e na pos n o nante

    a pen ns a t a, on or e a os pos b a es: a pr era proveer e t erras rt es a os terraten entes ro anos. con or e a op n, se eb a a anzar e po er o tar sobre ita a entra , o re a na ran ant a e t erras na no ons erab e

    38 w iEacKEr , Franz,Rmische Rechtsgeschichte (mn en, Be k, 1988), i, p.348.

    39c r. as per o a ones esErrao , t. (n. 2), p. 17;c Erami , P etro,Termi-nologia, oggetto e periodici storici del Diritto commerciale romano, enc Erami , P etro- d i porto , An rea -pEtrucci , A o,Diritto commerciale romano. Pro lo storico.(2 e n, Tor no, g app e , 2004), p. 19. de na op n n st nta,g arca g arrido , t. (n. 3), p. 19, para q en e apo eo e esarro o e o er o

    atarse a part r os aos 150-100 a. c. En sent o s ar, vase: as apre a

    d E ma rtino , Fran es o, t. (n. 1), pp. 262 ss. = 400 ss.40 En re a n on esta t a po a, vase:d E la r osa , Pe a o, Aspectos del intervencionismo estatal en el tr co comercial durante la poca imperial , en AA.VV:,Estudios de Derecho Romano en Honor de lvaro dOrs (Pa p ona, EuNSA, 1987),pp. 1011-1025.

    41 c astn prEz -g mEz , Sant a o,Trabajo, economa y esclavitud en Roma, en AA. VV.Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labrunai (Napo , E tor a eS ent a, 2007), i, p. 898.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    15/32

    653EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    pob a n; a pr or a era, por ons ente, a on s a n e terrso et os. En a otra vere a se en ontraban aq e os pertene entes a

    r po e o er antes, a q enes nteresaba na expans n or enta a at erras s b en pobres e terrenos rt es, pero s ensa ente pob a as.la raz n era s p e: en os terr tor os se a aba na erta ant ap ertos q e one taban as r tas e tr o er ant e me terrnePo t a ente, este r po era s a e to a a rea n e a anzas, aq e a onq star o nar tar ente os n evos terr tor os42.

    la se n a erra pn a onst t r a na b ena o as n para e sarro o e e presas. la sona a v tor a ro ana traer a o o n e ata

    onse en a na n eva apert ra e r tas, as o o a af en a avez a or e es avos a a Ro a. A pesar e a ta para ar ras, gar a garr o43 est a q e en a po a e apo eo, e o enta por

    ento e a ano e a pob a n ro ana e a a estar onst t a ant os es avos. la presen a e stos onst t e e vrt e sobre e se esarro a a a t v a e presar a ro ana, on reta ente, a q e opsobre a rea n e e presas o e t vas44. Por e o, a enta a pro n

    e b enes e nter a b o esto s o n ent va a os e pren e ores a er nterven r tanto a s s jos o o a s s es avos en os n evos ne

    os. constata a esta rea a , a pres n se r r a a e pretor, qse ver en a ne es a e proveer e t te a j r a a re a ones j rq e, para as a es e ere o v prove a e na so n nsat sas s o, esta rea a en pro res vo esarro o traer ons o e per

    ento e n en aje apaz e expresar aq e os on eptos es r pte a rea a e os ne o os.

    iV. lOS NEgOciOS y El lENguAJE

    la ne es a e os a anos e t zar es avos, en anto eentas o nstr entos e a a t v a e on a, para a est n e

    ne o os ex st , por ons ente, eb ontr b r s no a orenos a atr b r n ar ter o s ente ente es r pt vo a to a n

    ter no o a q e se ter n por aso ar a esta a t v a . En o q e s

    42

    c ssola - l abruna , t. (n. 7), p. 253.43g arca g arrido , t. (n. 3), p. 2044sErrao , t. (n. 2), p. 42, on base en os res ta os ed i porto , t. (n. 2);d i

    porto , An rea,Filius , servus e libertus , strumenti dellimprenditore romano, enm a -rronE , mateo (a ra ),Imprenditorialit e Diritto nellesperienza storica(Pa er o,So et ita ana Stor a e d r tto, 1992), pp. 231-260 =El mismo , enc Erami ,P etro -d i porto , An rea -pEtrucci , A o,Diritto commerciale romano. Pro lostorico. (2 e n, Tor no, g app e , 2004), pp. 242 ss.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    16/32

    p atricio l azo654 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    es r bo ertas expres ones q e se aso an on as a t v a es ev n a as a o er o q e a optan, en o s es vo n ar aten o j r o, a p nto e ser re o as en as entes j r

    a es as ono e os.a)Negotiatio.Esta expres n, e ata n, es e p ea a rte ente en as entes para es r b r, s q e na opera n en on

    n onj nto e a t v a es e nter a b o. Se t zan orr enteexpres onesnegotiatio, negotiari, negotiationem, negotium exercere o gerere. S se at en e a os s p estos en q e e a apare e t za a, pare e

    etrs e aq e as a t v a es a n a n e ro, por o q e nex es vo v n ar a expres nnegotiatioa o er o.

    En e e tode tributoria actione en ontra os a expres nnegotiare ,a o paa a e a emerx peculiaris,e n ab e resonan a er ant.de a er o a a re onstr n q e lene45o re e e s o, s re a n,en o q e por a ora nos nteresa, abr a expresa o: Qui merce peculiari sciente eo in cuius potestate erit, negotiabitur [...]46. E ontexto e e toes e e os ne o os e ebra os por e so et o a potesta on s e presar a ; a a on n e pretor se r e a per t r a aq e potesta e epen ente se en entra, a on rr r a reparto e pe

    entre os a ree ores, o o no s47. A s t rno, en a terat ra nst t ona en a e o entar os en ontra os otras re eren as a a s a expres n. ga o, por eje p

    t za e p ranegotiationi para re er rse a aq e as a t v a es q e srea za as por aq e os q e o erna ente se eno nan a tores (insti-tores ). E pasaje a ano en pr n p o re er o a as a ones nexer tor a, pero en a parte trans r ta re er a s o a a pr era re eve, a prop s to e a e t a n a t va a esta a n, q e

    e s p esto e a o o a n e n jo o es avo edominus , o b en en ter ero, a rente e n estab e ento e o er o (taberna) o b ene a q er otra ase enegotiationi a e o e q e ta es epen entesa an e ebra o ontratos on q enes estn nteresa os en e an

    ga . 4,71: Eadem ratione comparauit duas alias actiones, exercitoriam

    45l EnEl , o tto,Das Edictum Perpetuum(3 e n, le pz , 1927, re p. Aa en,

    S ent a, 1985), pp. 271 s.46Tra .: E q e ne o are on s pe o e presar a , sab n o o aq epotesta se en entra [...]. co o se observa, tra z o a expres nmerx peculiaris (q e apare e e na a en e e to par a ente trans r to), o o pesar a . Sobre e part ar, vase:pEsarEsi , Roberto,Ricerche sul peculium imprendi-toriale (Bar , ca , 2008), pp. 15 ss.

    47Sobre e p nto, vase:v alio , E o, Laactio tributoria, enStudia et Docu-menta Historiae Iuris 33 (1967), p. 107.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    17/32

    655EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    institoriam[...].Institoria uero ormula tum locum habet, cum quis tabernae aut cuilibet negotiationi lium seruumue suum uel quemlibet extraneum, siue seruum siue liberum, praeposuerit et quid cum eo eius rei gratia, cui praeposituest, contractum uerit [...]48.creo onven ente etenerse en a expres nnegotiationi en as on-se en as q e es pos b e extraer e s as a n ataberna.Serrao49 aprop esto a tra n etabernaporazienda(expres n eq va ente, a

    enos en parte, a a n estra e estab e ento e o er o) enego-tiatiopor e presa o er a ; por parte, reo s aprop a o tra rnegotiatiopor opera n, antes q e por e presa, anten en o, eso s , a eestab e ento e o er o parataberna. Esta t a expres n a enta

    e n onj nto s o enos estab e e a t v a es e nter a b o q e srea zan en e ontexto e na re n n e e os anos ater a e As , por o enos, se s e e a e n n q e propor ona u p anotaberna instructa, en a a a bos e e entos, anos ater a es, sonexpresa ente en ona os. d. 50,16,185 (u p., 28ed .): instructam autem tabernam sic accipiemus, quae et rebus et hominibus ad negotiationem paratis constat 50.

    A s t rno, a expres nnegotiatio, a ser as a a a a etaberna, per-te o e r q e e a est re er a a n onj nto e opera ones ae nter a b o, en n ontexto q e po r a no o n r en to o on e

    a se n a, pero s a enos on s objeto pr n pa51.S o o a os, a ora, en re a n e e toDe tributoria actione , antesta o, e pasaje a ano, a bos e s o ii .c., p e e apre arse q e

    48 Tra .: Por a s a raz n son on e as otras os a ones, ainstitoria aexercitoria[...]. la r a e a a ninstitoriapro e e an o a en ao o a o a an o e n o er o o a q era otras opera ones a n jo o s ervo s os, o b en a n ter ero ajeno, bre o es avo, se a e ebra o on a

    ne o o re a ona o on aq e a a t v a [...].49sErrao , t. (n. 2), p. 21.50Tra .: Enten e os por estab e ento e o er o on to os s s a esor os

    a q e onsta e osas es avos sp estos para na opera n.51la expres n opera ones se t za en os art os 343 345 n . 1 eC-

    digo de Comercio eno, a prop s to e a a t v a e os a tores. As , e pre estos art os estab e e q e los dependientes no pueden obligar a sus comitentes ,

    a menos que stos les con eran expresamente la acultad de ejecutar a su nombre ciert y determinadas operaciones concernientes a su giro. A s t rno, e art. 345 estab e e:Los contratos que celebre el dependiente con las personas a quienes su comitente le haydado a conocer por circulares como autorizado para ejecutar algunas operaciones de sutr co, obligan al principal , siempre que los contratos se circunscriban a las negociaciones encomendadas al dependiente . P e e observarse o en a bos asos a expres nopera ones va re a ona a, a sea on e ro e estab e ento e o ert o 343), a sea o on e tr o, esto es, on as a t v a es e pr n pa .

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    18/32

    p atricio l azo656 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    e os pare e ser o n ente e sent o e a expres nnegotiatio-nis , en esent o e sea ar a n onj nto e opera ones v n a as a nte

    e b enes; por n a o, e aq e os q e or an parte e n peotro, e aq e os est na os a ertas opera ones e nter a b o. Easos se trata e na a t v a prop a ente o er a , por ons

    e na a t v a or enta a a ro a a obten n e r q eze nter a b o. E o e ar ento pare e, as s o, ar, e

    raz n a cera , en anto a q e e so e verbonegotiare t za o en eE to perpet o, representa a r sta za n e n pro eso e t p

    ra a , pers stente en os e tos q e e ante e eron, er e a expres nnegotiatioa q r na pro res va estab za n n set n o-j r o52. habr a tan s o q e a re ar q e as entes e terat j r a eron o prop o en este pro eso e estab za n, qii .c. es an esto.

    As , p es, a expres nnegotiatio, o s o q e e verbonegotio-ari seen entra en as entes ro anas estre a ente v n a os a as a t

    es e nter a b o q e ara ter zan a a a t v a e presar a oa o er o, on o q e v ene a serv r e eje p o a anto se a

    s arr ba, en e sent o e orrespon er a as a t v a es er ant

    en aje t n o-j r o aprop a o.b) Institores.co o a se a e ant , a expres ninstitor se p e etra r on prop e a o o a tor ( e o er o), expres n on se ent a a q en r e o a n stra por enta e otro n es

    ento e o er o53. En o q e on erne a as entes ro anas, ebeser p esto e re eve q e, a prop s to e s so antes e s o i a.es asas re eren as prov enen, as s ant as, e a terat ra j

    a po a rep b ana, onstatn ose a estab za n e tr

    to o, en os j r stas tar o s os. Pero es pot zab e, en to o a expres n se a a enera za o en e n o e os ne o os r or a a aactio institoria, q e s o abr a onsa ra o s t zae e tos j r os, en a r a e a a n.

    dos j r stas e po a tar o s a, Pa o u p ano, proporsen as e n ones einstitor . de a e n n e Pa o se s e a n

    a br a n einstitor on e estab e ento e o er o on a ta es e re n e s o. d. 14,3,18 (Pa .,sing. de var. lect.):

    52c Erami , t. (n. 39), p. 17.53E art o 237 n . 1 eCdigo de Comercio eno o e ne as : Factor es

    el gerente de un negocio o de un establecimiento comercial o abril , o parte de l , que lodirige o administra segn su prudencia por cuenta de su mandante .

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    19/32

    657EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    Institor est, qui tabernae locove ad emendum vendendumve praeponitur quique sine loco ad eundem actum praeponitur 54.

    de a er o a Pa o, einstitor es n a ente o o a o a a abeza e nestab e ento e o er o (taberna), on e n e est onar ne o os,to os e os enr a ente es na os a travs e a expres nemere-vendere.Es pos b e nterpretar extensa ente esta expres n, es e r, en anto

    o prens va e na ser e e ne o os j r os, s se to a en enta qe a er o a u p ano, a a t v a einstitor es v sta es a p a. As o

    reve an os textos e n estro j r sta tar o s o. E pr ero es d. 14,3,3(u p., 28ed.): Institor appellatus est ex eo, quod negotio gerendo instet: nec multum acit, tabernae sit praepositus an cuilibet alii negotiationi 55. E se-

    n o, d. 14,3,5 pr. (u p., 29ed.): Cuicumque igitur negotio praepositus sit, institor recte appellabitur 56.Para u p ano, o e s vo e a a t v a einstitor es a est n e

    opera ones e nter a b o. S o as se exp a e e o e q e, vae a expres n a ana tabernae aut cuilibet negotiationi , pon a e re eve

    q e no obsta a p nto e e o e q e no a rea e en e ontexto e estab e ento e o er o. As , o prop o einstitor ser a a re no est n e na o s opera ones, o q e se re tera en d. 14,3,5 pr.,

    a ns st r en e e o e q e se ab a einstitor a prop s to e na ope-ra n, a q era q e sta sea. E s o u p ano, en n extenso pasaj(d. 14,3,5,1-15) propor ona na sta, tan eta a a o o a p a, e aopera ones a o an o estaban osinstitores : a n stra or e asa oe o, o pra or e tr o, prsta sta on nters, t va or e apos, o pra or pa a or, banq ero, o pra or e ropa, a or e

    as, batanero, sastre, en ar a os e estab os, o pra or e er an as,e ba sa a or, ven e or e pan. Esta sta no es ex a st va, p esto q e

    no es a nat ra eza e a o pa n a q e eter na e estat s e qa ese pea. ms an, a eren a e o q e o rre en as entes terar as, en as j r as osinstitores son as eno na os s o en antorea zan n a t v a por otro. in so s, Pa o pare e to ar en en

    a na a e apraepositio, antes e e r s es pos b e e an ar o no adominus.As pare e espren erse e s ente texto e d. 14,3,16 (Pa .,

    54

    Tra .: Es a tor aq e a q en se pone a rente e n estab e ento eo er o o t en a, o en n ar para o prar o ven er, ta b n a aq q e seen o en a n ne o o se ejante s n estab e er n ar eter na o.

    55Tra .: Se eno nainstitor a aq e a q en nsta est onan o na opera n no porta e as a o q e a a s o p esto a rente e n estab e ento o er o, o e a q era otra ne o a n.

    56 Tra .: c a q era sea e t po e opera n, se a ainstitor a q e a eje -ta.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    20/32

    p atricio l azo658 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    29ed .): Si cum vilico alicuius contractum sit, non datur in dominum actioquia vilicus propter ructus percipiendos, non propter quaestum praeponsi tamen vilicum distrahendis quoque mercibus praepositum habuero, noniniquum exemplo institoriae actionem in me competere 57.Pa o ex e aq a pos b a e e an ar adominus en e aso

    e q e n ter ero b ese ontrata o on e q e aq b ese prente e n o on e s o objeto e re o er r tos, pero no e o

    E o estar a en ontra n on o a r a o por labe n, en d. 14,3q en a te o oinstitor a q en e o o a o para e t vo e

    a pos (agris colendis ). A no brar a ninstitor a a abeza e os ne o os e s e presa, edo-

    minus expresaba s vo nta e q e s s stos esen on os por aconse ente ente, a a expresa s nten n e a erse responsabas transa ones eb as a as opera ones einstitor.Por ons ente,a es era e o peten a einstitor estaba rrea ente e ta a poras transa ones on ern entes a os ne o os para os a es o o a o. con e o, a s t rno, se ar aba na eren a portan

    re a n on a a n stra n por parte e n procurator o n s ervo onpe o. la o o a n einstitor o, s on reta ente, e sea a ento

    e n para e a era prep esto, eter naba a extens n a responsab a edominus , pero no e a re a n on e v n o qn a adominus on e praepositus.S ste era n epen ente (es avo,

    jo, esposa) e v n o era potestat vo , por ons ente, ajeno ae as entes ob a ona es; s , en a b o, e praepositus era n o bre

    bre, a re a n se e n a se n as re as, o b en e an ato,arren a ento e serv os. A s t rno, s e es avo era ajeno, a r j r a se trababa entre edominus e eo e es avo.

    A pesar e q e no tene os not as a er a e es eran os proentos ten entes a q e ese ono o e no bra ento e praepositus aan o e ne o o, Serrao58 a ter na o por onjet rar q e era esen a

    q e se tratase e n a to ro ea o e erta p b a , o q e se

    57Tra .: S se b ese ontrata o on e a ora e a no, no se a atra e prop etar o, p es e a ora se pone a rente e n o para re o er

    no para o er ar. Pero s o b ese en ar a o a a ora ta b n e vener an as, no ser nj sto q e ontra se ejer te a a n por ana oa n nst tor a.

    58 sErrao , Fe ano, s.v.Institor , en Enciclopedia del Diritto(m ano, g r,1971), XXi, pp. 829 s. Tratn ose e a pro b n e ontratar, en d. 14,3,11,2(u p., 28ed .), en ontra os q e e a ebe a erse en or a exp ta; e o one dominus ser responsab e en v rt e no bra ento. u p ano sost ene q epb a pro b n se re ere a a nsta a n e arte es v s b es.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    21/32

    659EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    os a ree ores o o arant a e po er r rse ontra edominus.unaente, a nq e re er a a a a t v a ar t a, q e orrobora e aserto a

    onst t e u p ano, q en en d. 14,1,1,12 a e re eren a a a re a qan e se r q enes ontraten on n prep esto: s o po rn rontra eexercitor respe to e aq e os ne o os e ebra os on e prep esto

    por ste (magster navis , en este aso) an o ste b ese a t a o en ostes e s prepos n; s e ebraren ne o os q e ex e eren os

    e a prepos n, are er an e a n59. No obstante estar re er o a aa t v a eexercitor , e pasaje s rve ta b n para re orzar a onjet raa er a e peso e a n n expresa ente es na a a q en est onne o o por enta e otro.

    En e n t va, a expres ninstitor se estab z a anzan o n sent ot n o, re er o a na persona, sobre a base e to ar o o r ter o e s n a n n q e e era as na a, to o o a eb a estar en

    n a on s prepos n. S na eren a p e e anotarse en re a

    59d. 14,1,1,12 (u p., 28ed .): Igitur praepositio certam legem dat contrahentibus . quare si eum praeposuit navi ad hoc solum, ut vecturas exigat , non ut locet (quod orte ipse locaverat), , non tenebitur exercitor , si magister locaverit : vel si ad locandum tantum, non ad exigendum, idem erit dicendum: aut si ad hoc , ut vectoribus locet , non ut mer-cibus navem praestet , vel contra, modum egressus non obligabit exercitorem: sed et si ut certis mercibus eam locet , praepositus est , puta legumini , cannabae , ille marmoribus vel alia materia locavit , dicendum erit non teneri . quaedam enim naves onerariae , quaedam( ut ipsi dicunt), epibatygoi sunt : et plerosque mandare scio, ne vectores recipiant , et sic , ut certa regione et certo mari negotietur , ut ecce sunt naves , quae Brundisium a Cassiopavel a Dyrrachio vectores traiciunt ad onera inhabiles , item quaedam fuvii capaces ad mare non su cientes (Tra .: As , p es, e no bra ento e patr n propor onaa os ontratantes na re a erta. Por o a , s e p so a rente e na nave spara q e obre os fetes no para q e en arren a ento [q z porq e e s onav ero ab a arren a o], no q e ar ob a o e nav ero s e patr n b ese arr

    a o, s s o e en ar e arren ar no e obrar os fetes, ebe e rse o sS o no br para q e ontrate e pasaje on os v ajeros, pero no para q e transporte

    er an as en a nave, o v eversa, no ob ar a nav ero s se ex e e e s s atr bnes. S e no bra o para q e arr en e a nave para transportar ertas er an as,por eje p o, e bres o a os, a arren para transportar r o es otros

    ater a es, se a e e r q e no q e a ob a o; p es ertas naves son para er a

    as otras a ten pasajeros ( o o e a ente e ar en gr e o: ep bate o ), q e os s en ar an q e no re ban pasajeros, o on a ta n e q e ontraton e os s o en erta re n o en erto ar, o o, por eje p o, a naves q e

    cas opa o e d rraq o transportan pasajeros a Br n s, no s en o neas -a - paa ar a, ta b n a nas s rven para e r o, no s en o neas para e ar).pE-

    trucci , A o,Per una storia della protezione dei contraenti con gli imprenditori (Tor -no, g app e , 2007), p. 61, expresa q e a prepos n o re er a a os ontrata

    erteza a er a e as on ones enera es q e eb an respetar), .

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    22/32

    p atricio l azo660 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    e negotiator , sta ebe b s arse en a es a a e ne o os en q e a boese pean, s en o a einstitor enor.

    )Iussum.Se trata sta e na expres n q e no s e e ser aso aa a t v a es e presar a es. S n e bar o, o o abr oport nver, es pos b e ar entar en a re n nversa, a prop s to eactioquod iussu.

    co o exp a e a noventa aos Ste wenter60, a expres niussu orrespon e a ab at vo no eiussum, s no eiussus . En as entes ro a-

    nas en ontra os a e s a expres niussio, q e o s o q e e verboiubere , es n tr no t n o q e se re ere a n a to vo ntar o, n

    a tor tat vo. Bon a o, por s parte, esta a q e esta expres na a ea e s pre a a e na persona,iubens , a a a se so ete otra61.ha onsenso en anto a q e s t za n se exten tanto a

    e ere o pb o62 o o e ere o pr va o63, para a er re eren aa e ara ones e vo nta , o est natar o es ob a o a obb en, es a tor za o a a rea za n e n ne o o. S b en s

    ere o pr va o es a p o, Ste nwenter p ensa q e en e ere o priussums o s n a a tor za n64, on o q e e so e este tr no en

    os tes e ere o pr va o abr a ev ta o s po se a.

    co o se expres antes, eiussumno s e e ser aso a o a a est ne presar a es probab e q e no a ten razones para este a s aVa o, por eje p o, se a re er o a aactio quod iussuo o na a nno- er ant , por opos n a otras a e t as q e s o ser an. Fs as a n en a nat ra eza tanto e esta a n o o e a e t as. laactio quod iussu,o s o q e aactio de peculio, quandode peculio actio annalis est de in rem verso,no se re eren a a t v a es

    e o er o, s no a o q e o a ar a os a tos v es, es

    60 s tEinwEntEr , Art r, s.v.Iussum, en Realencyclopdie der Classischen Alter-tumswissenscha t 10 (1919), . 1.306.

    61bonifacio , Fran o, s.v.Iussum, enNovissimo Digesto Italiano(Tor no, uTET,1959), iX, p. 392.

    62bonifacio , t. (n. 61), p. 392, re ere a a t v a esarro a a por ePopulus Romanus on ot vo e a aproba n e na e , iussum populi [...]rogante magis-tratu , on base en ge .,Noctes Atticae , 10,10,2. la rase a ana senatusconsulum

    est quod senatus iubet atque constituit (ga . 1,4), per te onjet rar e so e aexpres n, ta b n a prop s to e os sena o ons tos. con to o, ree oso qexpres n a a serv o para a er re eren a a as onst t ones per a

    63Sobre s so en e dere o pr va o, vase:c oppola b isazza , g ovanna,Lo ius-sum domini e la sostituzione negoziale nellesperienza romana(m ano, g r, 2003),pp. 21 ss.;l a misma , Dallo iussum domini alla contemplatio domini (m ano,g r, 2008),pp. 51 ss.

    64s tEinwEntEr , t. (n. 60), . 1.307.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    23/32

    661EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    a s a os q e no s ponen na a t v a per anente q e, ex epto e ae aactio quod iussu,no an ar a responsab ain solidum65. En

    op n n, esta nterpreta n es s t b e. Por o pronto, veo ar enta n basa a en na s p esta nat ra eza e na a n. lasnst t ones j r as ex sten en n n e na rea a eterq e onst t e e ar o en e a e as operan , por ons ente j st an. lo prop o p e e e rse e aactio quod iussu, as o o e to as

    as a ones e a a a re a a. S e as se rean o o reo pos btener en n ontexto e on o so a q e ex e so ones a prob ev n a os a q e a er e presar a , esto es, a a ento e vo entransa ones , o o onse en a e e o, a so e epen entes ebores e presar a es, e pare e q e e e o e q e aactio quod iussunaz apre sa ente entro e este ontexto e esarro o, per te, a o enos,

    onjet rar q e s n n pr t va es, pre sa ente, na v n a a at po e a t v a es, s n perj o e q e a nterpreta n j r spr

    a ext en a a otros s p estos.Q s era, en o q e s e, o par e e no e estos s p estos. Se

    trata e n pasaje q e a ana z en s o ento d Porto66 e a ota b n e o po en n trabajo e a or extens n67: ga . 3,167-167a:

    167.Communem seruum pro dominica parte dominis adquirere certum est,excepto eo, quod uni nominatim stipulando aut mancipio accipiendo illi soli adquirit, uelut cum ita stipuletur: Titio domino meo dari spondes? aut cumita mancipio accipiat: hanc rem ex ivre qviritivm lvcii titii domini mei esse aio, eaqve ei empta esto hoc aere aeneaqve libra. 167a.Illud quaeritur, anquod nomen domini adiectum e cit, idem aciat unius ex dominis iussumintercedens. Nostri praeceptores proinde ei, qui iusserit, soli adquiri existimantatque si nominatim ei soli stipulatus esset seruus mancipioue quid accepisse

    diuersae scholae auctores proinde utrisque adquiri putant, ac si nullius iussuminteruenisset :E s p esto entra e ga . 3.167 es a a t v a ne o a e es

    o n. la re a enera , e q e anto a q ere avore e a a bos eosse a tera en presen a e n ne o o j r o (stipulatio, mancipatio) q e ees avo rea za a no bre e no e s s eos. En ta aso, a q ere paste en or a ex s va. A ont n a n, en ga . 167a se pre nta s pro e nt o e e to a q s t vo an o se a ta en v rt e niussum

    e no e os eos. En otras pa abras, se pre nta s eiussumpro e

    65 v alio , E o,Las actiones adiecticiae qualitatis y sus relaciones bsicas enderecho romano, en Anuario de Historia del Derecho Espaol 37 (1967), p. 356.

    66d i porto , t. (n. 2), pp. 106 ss.67 l azo , Patr o, Iussum nominatio en las adquisiciones a travs de depen-

    dientes , enRevista de Estudios Histrico-Jurdicos 31(2009), pp. 141-1158.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    24/32

    p atricio l azo662 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    os s os e e tos q e anominatio. y a resp esta e os sab n anos, se na not a e ga o, es pos t va; a e os pro anos, en a b o,

    en sent o op esto.d Porto68 sost ene, orre ta ente, q e a op n n sab n ana erao nante entre os j r stas s os. A s t rno, a o tr na sea e q e a siussuma q ere en or a ex s va, en es e ro e

    otro eo e es avo, estar a o enta a en var os otros pasajed esto.69 Este onj nto e entes per ten observar q e os pasajet enen os s p estos o nes: por na parte, e q e to os re ten a a t v a e presar a , , se a ente, q e a or an za n e toe presas ten a o o base a est n e os ne o os por parte e n esrespe to e a os so os o part an e o n o70. En e n t va, p e ea r arse q e se en entra o enta a a t za n eiussumen a -t v a es e presar a es basa as en a est n por parte e n epenes avo, o q e serv r a, e paso, para re orzar a p tes s se n actio quod iussuna e, pre sa ente, en n ontexto e re orza ento e

    a a t v a e presar a .

    V. lOS NEgOciOS y El dEREchO: EN TORNO Al ORigEN dE lA

    AcTiO QuOd iuSSu

    No a onst t o entre os espe a stas n te a pa o e enes e as a ones a e t as. c erta ente, a a ta e ev e

    trans tar por n terreno se ro, por o q e a q ese ant ene s e pre en a pen bra espe at va. con to o, o ose a a e anta o, as a ones a e t as eben ser ons era a

    e s n n en e ere o ro ano. E e o s q e probab e

    estas a ones a an s o ntro as en or a se en a nos tnea, a o ar o e no s e n s o, no ebe a er per er a n a representa a por s n n en a o t a j r a roo ar o e este trabajo se a ns st o en q e a n n t en o, on e esarro o e a t v a es e presar a es, on reo er a es, para as a es e ere o v o re a na t tees e a perspe t va e os ter eros q e ontrataban on os epen71.

    68d i porto , t. (n. 2), pp. 107 ss.69Se trata e: d. 45,3,6 (Po p. 26Sab.); d. 45,3,5 (u p. 48Sab.); d. 45,3,7

    pr.-1 (u p. 48Sab.); d. 41,1,23,3 (u p., 43Sab.); d. 7,1,25,6 (u p. 18Sab.). Parae an s s e e os, vase:l azo , t. (n. 67).

    70d i porto , t. (n. 2), p. 109.71S n as en torno a esta n n,m icEli , mar a,Studi sullarappresentanza

    nel diritto romano(m ano, g r, 2008), pp. 34 ss.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    25/32

    663EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    una vez on o e pro eso e rea n e estas a ones, os tersp s eron e st ntos re e os, a no s o a on e ex st a na

    n potestat va, s no ta b n a on e sta a no ex st a, por ser a oe a tor n o bre bre. S se o ra en na perspe t va st rq e se observa es a trans n es e n s ste a j r o restr t vo a

    s ab erto fex b e, a apta o a as ne es a es e a po a; na raas ebe n r, o o es o, a os prop os a tores: s en n pre dominus spon a e n r o ontro sobre as transa ones evaa abo por e epen ente, a pos b a e re tar personas bres

    a tores edominus , a no en presen a e na re a n potestat va, per -t q e os a tores p eran overse en n espa o e a a vez a

    berta , en e ontexto e as a t v a es e on as a eje tar.E or en e as a ones a e t as no es sen o e ver arpos b e q e a responsab a e pr n pa por as transa ones repor e a tor a a s o on eb a o o na extens n, opera a por e ptor, e a responsab a edominus por os e tos e s s epen entes72.En este sent o, es pot zab e q e, ante ertos asos e responsabpena , a noxa a se a a v sto esp aza a por a o pensa n es a e nero. S se to a en enta q e alex Aquilia(287 a. c.) es a t a en estab e er n s p esto e responsab a noxa , enton es a ones a e t as no eb eron ser ntro as antes e esta t a in so s, pare er a pos b e pensar q e estas a ones eron ntro

    on poster or a a a rea n e pro e ento or ar o, o qon e a a e t o ter o e s o iii a. c. con to o, o o se veros test on os j r spr en a es t en en a o erar esta onjet ra.

    los test on os j r spr en a es s ant os en torno a as a ona e t as son an poster ores se re ontan on reta ente a Serv o S

    p o R o. la n or a n a propor ona u p ano, q en en d. 15,1,9,73 d. 14,3,5,174, es r be q e Serv o on e sen as resp estas a prob e as

    72 Sobre esta responsab a , vase:K asEr , max, Rmisches Privatrecht (2e n, mn en, Be k,1971), i, pp. 513 606 n. 5. la re a se expresa en d.50,17,149 (u p. 67ed .): Ex qua persona quis lucrum capit , eius actum praestare de-bet (Tra .: Se ebe respon er por os a tos e aq e e a e a n p e e ob-tener anan a). Se re a ona on a re a estab e a a na e d. 44,4,4,17 (u

    76ed .): [...]neque enim esse aequum servi dolum amplius domino nocere , quam in quoopera eius esse usus . (Tra .: [...] no es j sto q e e o o e n es avo perj q e aeo s a e os tes e so q e e zo).73u p an s, 29ed .: Huic de nitioni Servius adiecit et si quid his debeatur qui sunt

    in eius potestate , quoniam hoc quoque domino deberi nemo ambigit (Tra .: A estae n n Serv o a re q e se ebe e r ta b n o q e se eba a os q e e

    bajo s potesta , porq e na e a q e esto ta b n se ebe a eo).74u p an s, 28ed .: Nam et Servius libro primo ad Brutum ait , si quid cum insu-

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    26/32

    p atricio l azo664 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    re a ona os on as a onesde peculioeinstitoria, respe t va ente. Pare eon r ar este aserto e e o e q e A eno Varo, s p o e Se

    d. 15,3,16 te na resp esta e s aestro, ante n s p esto en e e j r sta razona en torno a a pro e en a e aactio de in rem verso75.En a q er aso, s se trata e ar on os pr eros test o j r spr en a es, abr q e a eptar q e aactio exercitoriase en onapor pr era vez por O o, en d. 14,1,1,9, en tanto q e ainstitoriaseen entra en ona a en obra e Serv o e o entar os a a e Brse n a not a q e a respe to propor ona u p ano (28ed.) en d.14,3,5,1; respe to e aactio tributoriano ex sten test on os e j r stasrep b anos e a s o apare e en ona a es e labe n en aes e r, rante e Pr n pa o. A s t rno, aactio quod iussues parte etriplex edictum, por en e, e na ant e a s ar a a e aactio peculiovel de in rem verso76; na te prana re eren a a e a a ebe os a labe nen d. 15,4,1,9. Estos test on os e entes j r spr en a es an se

    e base para q e pr ero m tte s77 e o Watson78 onjet raran q e asa onesinstitoria, exercitoria de in rem versoabr an apare o en e s oi a. c. A s t rno, Kaser79, se o por Wa ke80, retras te pora ente

    n po o s esta apar n, onjet rn o a en e s o ii .c. la r

    abr a q e en ontrar a en as ne es a es exper enta as e ta es aen v stas e a e e on o q e se re str en aq e per o o s ente expans n terr tor a e os ne o os re ente o p

    lario gestum sit vel eo, quem quis aedi cio praeposuit vel rumento coemendo, in solidumeum teneri (Tra .: d e Serv o, en e bro pr ero e o entar os a a obraBr to, q e s se b ese trata o on e a n stra or e na asa o on aq e a no en ar e a o e n e o, o e o prar tr o, ste q e en

    ob a por e to o).75m artn -m inguijn , Ana, Acciones cticias y acciones adyecticias . Frmulas (ma-r , d k nson, 2001), p. 164, se s a a a op n n e So azz , q en onjet

    or en e estas a ones entre na es e s. ii pr era ta e s o i, oasta erto p nto es o n ente a po a e Serv o.

    76 En este sent o,m andry , g stav v.,Das gemeine Familiengterrecht (T-b n en, h. la pps en B an n , 1876; spon b e en: b-pr. p er

    e), ii, pp. 217 s. A s t rno, w atson , A an,Contract o Mandate in Roman Law (Ox or 1961, re p. Aa en, S ent a, 1984), p. 185, ontra e esta nterpret

    e os textos.77m ittEis , l w ,Die Lehre von der Stellvertretung (W en, 1885; re p. Aa en,S ent a, 1962), p.25.

    78 w atson , t. (n. 76), pp. 5 ss.79K asEr , t. (n. 72), p. 605.80 w acKE , An reas,Die adjektizischen Klagen im berblick . Von der Reeder- und

    Betriebsleiterklage zur direkten Stellvertretung , en Zeitschri t der Savigny-Sti tung r Rechtsgeschichte . Ro an st s e Abte n 111 (1994), p. 295.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    27/32

    665EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    e os ne o os j r os e per o er a . ms on reta ente, Waap nta a fore ento e er a o ar t o ro ano re stra o a ae ao 150 a. c.

    Otra p tes s to a en enta e patr n e esarro o e e to pretor81. de a er o on esta tes s, es pos b e observar na erta re aentre e e ve e a a t v a e s at va e a ento e a a t vta . con reta ente, esp s e n t e po e erta a t v a e s at v

    ater a e ere o pr va o, q e e aer a a a e ao 125 a. c., es a parte t o arto e s o ii a. c. en q e e e to o enza a asna abor e orre n eius civile.de a er o a esta tes s, a a t v a

    e ta ten r a os etapas b en ar a as. la pr era, es e e s o a. c., ara ter za a por na abor e re orza ento eius civile,a travse imperium e pretor, na se n a, en q e e e to e pretor opera

    a b os en e ere o v . las a ones a e t as ser an n proe esta t a etapa, por o q e s n orpora n a e to no eber a

    anter or a pr er s o antes e n estra era.ha os ar entos pos b es q e po r an serv r para apo ar a tes s

    se n a a a rea n e as a ones a e t as p o tener n espa o te pora q e r a es e nes e s o ii e a os e

    s o i a. c. un ar ento a avor e s o i a. c. to a or a a part re test on o e Serv o, a q e antes a se zo re eren a. P esto qServ o es n j r sta e a ta e s o i a. c. e s o es e test j r spr en a s ant o, enton es a ata n e na ento e ser a a pr era a n a e t a, esto es ainstitoria,no po r a r s a

    e esta po a; o o a v os, esto a serv o para a r ar q e na e asa ones a e t as s o apare e en ona a en n j r sta e sS n e bar o, a en o p e en este test on o serv ano, A bert a s er

    otra p tes s82. Se n este a tor, s se ana za n po o s eten a ente,se p e e observar q e a en n serv ana a aactio institoriase rea zaen e ontexto e n bro e o entar os a a obra e Br to83, q en epretor a a e ao 142 a. c.; se n na not a propor ona a por c -

    er n84. Br to era n terraten ente, on prop e a es en e la o A bano en T vo ; e a er o a esta n or a n, ser a onjet rab e q e, en ra

    81 K Elly , jo nma r e, The Growth-Pattern o the Praetors Edict , en The Irish Jurist 1 (1966), pp. 341 ss.

    82 a ubErt , Jean-Jacques,Bussiness Managers in ancient Rome . A Social and Economic Study of Institors , 200 B .C .-AD. 250 (leiden - New york - K n, Bri , 1994), p. 77.

    83Sobre este j r sta s s aportes, vase:c annata , car o A sto,Per una storiadella scienza giuridica europea(Tor no, g app e , 1997), i, pp. 223 ss.

    84c ic ., De orat . 2,55,224.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    28/32

    p atricio l azo666 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    e as ne es a es e est n e s s terrenos, a a s o e prop orea or e aactio institoria.

    co o se apre a, esta p tes s v n a estre a ente, a a te presar a asactiones adiecticiae qualitatis,pero t ene a eb a e serna onjet ra esprov sta e otros apo os, a o enos, text a es

    un se n o ar ento to a en enta a estr t ra or ar a ea ones a e t as. co o se sabe, a r a e estas a ones

    na traspos n e personas en aintentio acondemnatio85. de a er oa a not a e ga o86, a r aRutiliana e ao 118 a. c. a a so

    e esta t n a a strat a . Este ato po r a serv r e base a a e q e en a re e or e a t a ta e s o ii a. c. se ntro

    re e os e esta ase, o q e ab ar a a avor e na ata n ones a e t as en e ar o e s o ii a. c.En este ar o onjet ra , abe pre ntarse en q o ento p e e

    b arse e na ento e aactio quod iussu.En n ono o trabajo,E o costa onjet r q e esta a n e a pr era en apare e87. labase e s onjet ra es n texto a ano, en e a se o enza por

    85 Re ente ente,m icEli , mar a,Sulla struttura ormulare delle actiones adiec-ticiae qualitatis (Tor no, g app e , 2001), pp. 89 ss., a p esto en a esa r a n a sosten o (pp. 185 ss.), q e as a ones a e t as sanresponsab a prop a e pater , dominus o preponente.

    86ga . 4,35: Similiter et bonorum emptor cto se herede agit . sed interdum et aliomodo agere solet . nam ex persona eius , cuius bona emerit , sumpta intentione conuertit condemnationem in suam personam, id est , ut quod illius esset uel illi dari oporteret , eonomine aduersarius huic condemnetur . quae species actionis appellatur Rutiliana, quiaa praetore Publio Rutilio, qui et bonorum uenditionem introduxisse dicitur , conparataest . superior autem species actionis , qua cto se herede bonorum emptor agit , Seruianauocatur (Tra .: de o o pare o t a e o pra or e n patr on o, es en n ose ere ero. Pero, a ve es, s e e t ar e otra anera, a q e en aintentio

    e a r a apare e a avor e a persona os b enes o pr , entras condemnatioa re a ta a avor e s o, para q e e aq e o q e era e ao b era q e ar e sea on ena o por esto e e an a o. Esta ase e a

    a a R t ana, por ser rea n e pretor P b o R t o, e q e se jo a venta en pb a s basta. la a n e a q e se a ab a o anter or

    en v rt e a a e o pra or e patr on o a ta o o ere ero ta a Serv ana).87

    c osta , E o,Le azione exercitoria e institoria(Par a, casa E tr e lBatte , 1891), p. 24. A nq e no pare en ono er a obra e costa,s autEl , g. m.,Note sur lactionquod iussu et ses destines post-classiques , en Droits de LAntiquit et Sociologie Juridique . Mlanges Henri Levy-Bruhl (Par s, P b at ons e inst t t

    e dro t Ro a n e un vers t e Par s, 1959), p. 262, ons eran ant spensar en a pree nen a e aa. quod iussu. t a ente,pEtrucci , t. (n. 59),pp. 10 s., v e ve a ns st r en q e aactio quod iussuapare on poster or a a asa onesinstitoria.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    29/32

    667EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    e a on es n e aactio quod iussu, para e o se r on e resto eas a ones88. la pre e en a e n estra a n no ser a as a ; s b en

    ser a expres n e a re a n entreiussum voluntas.S eiussum p a voluntas,sta no ne esar a ente p aiussum, e o o q e ser a on-eb b e a ex sten a evoluntas s niussum. Q , es e e p nto e v sta

    st r o p o o rr r pr ero? la onjet ra ap nta a q e o q e pr erq e eb a eptarse e a responsab a por transa ones espe

    ente a tor za as, es e r,iussum e ante. S o poster or ente po r aaberse a epta o exten er a responsab a a a to as as transa

    rea za as por n praepositus 89 .S b en, o o se a v sto antes, a re eren a s te prana q e tene-

    os a aactio quod iussuprov ene e labe n, e o po r a onst t r naobje n a a tes s se n a a sta e a pr era en apare er. S ee e t va ente as , no abr a ot vos para q e en os j r stas rep b a

    b ese a na en n a e a. Pero esta r t a po r a esvane erspresen a e a a r a n e d Porto, se n e a , ante a apar

    as e s a ones a e t as, eiussum eb sarse s b en o o naarant a, a os e e tos e a e presa o e t va90. Es e r, s n n abr aons st o en per t r a a p a n e a responsab a e e

    es avo a tor q e ne o aba on s pe o q e, por ons enteen pr n p o ta a s responsab a por as a onesde peculio de inrem verso.Es e r, a r apare en o as e s a ones a e t as, aactioquod iussuabr a v sto re o s a po e ap a n, re n os

    na n n e arant a en asos o o os q e se a aban e en onar

    Vi. cONcluSiONES

    con or e se an o aportan o ar entos, pare e q e ex sten razonespara sostener q e e pers stente esarro o e a a t v a e presar arean o en torno a s n en aje a a vez s t n o , se a ente an s os e prote n a travs e as a ones a e t as; en part

    se a e o n ap en a pert nen a e aactio quod iussuentro e estaor enta n , por ons ente, se a p esto e an esto s onex

    on as a t v a es e nter a b o. En e e to, pare e aber s ear entos para jar na po a a part r e a a a e ono a ro ana

    o enza n pro eso e expans n, q e s o se estan ar en po a pe

    88ga . 4,70.89 a lbanEsE , Bernar o,Le persone nel diritto privato romano(Pa er o, un vers t

    e St Pa er o, 1979), p. 160 on e q e aactio quod iussues s ant aq e as e s, sobre a base e os test on os onserva os en o e as p a t nas

    90d i porto , t. (n. 2), pp. 249 ss.

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    30/32

    p atricio l azo668 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    r a . En este ontexto, as ne es a es re at vas a esta a t v a ejer er na pres n o s ente ente erte o o para ex r a p

    on es n e re e os q e p eran sobreponerse a a b resp ee ere o v aba a os ter eros q e ontrataban on os epenos o er antes. En este sent o, es portante a er notar q e e eq e to as as a ones a e t as p e a e rse q e na en en n

    o o e q e se a aba e es r b r, ab a a avor e ons erar aen torno a na n n on reta, o o o es a e proveer e re ee a es a a eje n e a a t v a e presar a . con e o, ses r ento e as nst t ones a espe as ex en as e en

    A n an o a nos res ta os p e en ser prov s ona es, p e e ese aber a o n paso en or en a s perar a nas on ep ones en toras a ones a e t as, pre sa ente aq e as q e preten an ex

    es e na en eb e ob e perspe t va, esto es, o er a v , sen a ne es a e a s tar en torno a a n n or na e estams on reta ente, aactio quod iussu, na e as eno na as v es(por opos n a er ant es) est, on or e a as razones a as, ta

    nt a ente re a ona a on as a t v a es e e pren entopor a a n an s s o prens vo e as a ones a e t a

    ejar e a o esta perspe t va.[Re b o e 21 e sept e bre aproba o e 13 e o t bre e 2009].

    BiBliOgRAFA

    a lbanEsE , Bernar o,Le persone nel diritto privato romano(Pa er o, un vers t eSt Pa er o, 1979).

    a ubErt , Jean-Ja q es,Bussiness Managers in Ancient Rome . A Social and Economic Study o institors , 200 B .C . - AD. 250 (le en - New york - K n, Br , 1994).bonifacio , f ran o,s .v . Iussum, en:Novissimo Digesto Italiano(Tor no: uTET, 1959),

    iX, pp. 392 395.BrEtonE , mar o,Storia del diritto romano, 12 e . (Ro a, laterza, 2008).b riscoE , Jo n,The Second Punic War , en VV.AA.,Cambridge Ancient History (ca -

    br e, ca br e un vers t Press, 1989), Viii, pp. 44 - 80.c annata , car o A sto,Per una storia della scienza giuridica europea(Tor no,

    g app e , 1997), i.

    c ssola

    , F ppo -l abruna

    , l , en a mElotti

    , mar o, bonini

    , Roberto, Brutti

    ,mx o, c apogossi -c olognEsi , l , c ssola , F ppo,c ErvEnca , g ano,l abruna , l , m asi , Anton o,m azza , mar o,s antalucia , Bernar o,t ala -manca , mar o (a ra ),Lineamenti di Storia del Diritto Romano(2 e n,m ano, g r, 1989)

    c astn prEz -g mEz , Sant a o,Trabajo, economa y esclavitud en Roma, en VV. AA.,Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labruna(Napo , E tor a eS ent a), i, pp. 887 - 911

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    31/32

    669EmprEndimiEnto En roma antigua : dE la poltica al dErEcho

    c Erami , P etro,Terminologia, oggetto e periodici storici del Diritto commerciale romano, en: c Erami , P etro- d i porto , An rea- pEtrucci , A o,Diritto commerciale romano. Pro lo storico(2 e n, Tor no, g app e , 2004), pp. 3 -33.

    c hiusi , T z ana,Diritto commerciale romano? Alcune osservazioni critiche

    , en: AA.VV.Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi di Labruna(Napo , E tor a eS ent a, 2007), i, pp. 1025 1041.

    c oppola b isazza , g ovanna,Lo iussum domini e la sostituzione negoziale nellesperienzaromana(m ano, g r, 2003).

    c oppola b isazza , g ovanna,Dalloiussum domini allacontemplatio domini (m -ano, g r, 2008).

    c osta , E o,Le azione exercitoria e institoria(Par a, casa E tr e l Batte ,1891).

    d E l a r osa , Pe a o, Aspectos del intervencionismo estatal en el tr co comercial durante la poca imperial , en: AA. VV.,Estudios de Derecho Romano en Honor de lvarodOrs (Pa p ona, EuNSA, 1987), pp. 1011-1025.

    d E m artino , Fran es o,Intorno allorigine della schiavit a Roma; enLabeo20 (1974),pp. 163-193 =El mismo , Diritto Economia e Societ nel mondo romano(Napo : Jovene, 1997), iii, pp. 27-57.

    d E m artino , Fran es o,LEconomia(m ano 1991), pp. 255 - 266 ss. =El mismo ,Diritto Economia e Societ nel mondo romano(Napo , Jovene, 1997), iii, pp.393-431.

    d i porto , An rea,I mpresa colletiva e schiavomanager in Roma antica(m ano,

    g r, 1984), 407 pp.d i porto , An rea, Filius , servus e libertus ,strumenti dellimprenditore romano, enm arronE , mateo (a ra ),Imprenditorialit e Diritto nellesperienza storica (Pa er o, So et ita ana Stor a e d r tto, 1992), pp. 231-260 =El mismo , enc Erami , P etro- d i porto , An rea- pEtrucci , A o,Diritto commerciale romano. Pro lo storico(2 e n, Tor no, g app e , 2004), pp. 64-96.

    g arca g arrido , man e ,El comercio, los negocios y las nanzas en el mundo romano(ma r , d k nson, 2001).

    g uarino , Anton o,Quaestus omnis patribus indecorum, en Labeo28 (1982), pp.

    7-16.K asEr , max,Rmisches Privatrecht (2 e n, mn en, Be k, 1971), i.K Elly , jo nma r e, The Growth-Pattern o the Praetors Edict , enThe Irish Jurist 1

    (1966), pp. 341-355.l abruna , l ,Il diritto mercantile dei romani e lespansionismo, enc orbino , A essan-

    ro (a ra ),Le Strade del Potere . Maiestas Populi Romani . Imperium, Coercitio, Commercium(catan a, l brer a E tr e Torre, 1994), pp. 115-129.

    l azo , Patr o, Iussumy nominatioen las adquisiciones a travs de dependientes , enRevista de Estudios Histrico-Jurdicos 31 (2009), pp. 141-158.

    l EnEl , Otto, Das Edictuum Perpetuum(3 e n, le pz 1927, re p. Aa en,S ent a, 1985).

    l icandro , o raz o,Dallalex Claudia de quaeestu senatorumalle leges repetundarum, ovvero del confitto di interessi nellantica Roma, en AA. VV.Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labruna(Napo , E tor a e S ent a), i, pp. 2.815-2.855.

    m andry , g stav v.,Das gemeine Familiengterrecht (Tb n en, h. la pps enB an n , 1876), ii. d spon b e en: b-pr. p er. p . e

  • 8/6/2019 Emprendimiento en Roma antigua: de la poltica al derecho (2009)

    32/32

    p atricio l azo670 r Evista dE d ErEcho XXXiii (2 o sEmEstrE dE 2009)

    m artn -m inguijn , Ana, Acciones cticias y acciones adyecticias . Frmulas (ma r ,d k nson, 2001).

    m icEli , mar a,Sulla struttura ormulare delle actiones adiecticiae qualitatis (Tor no,g app e , 2001).

    m icEli , mar a,Studi sullarappresentanza nel Diritto romano(m ano, g r,2008).

    m ittEis , l w ,Die Lehre von der Stellvertretung (W en, 1885, re p. Aa en,S ent a, 1962).

    morEl , Jean-Pa ,The Trans ormation o Italy , 300-133 B .C . The Evidence o Archaeo-logy , en VV. AA.,Cambridge Ancient History (ca br e, ca br e un vers t Press, 1989), iii, pp. 477 516.

    d o rta , ma r z o,Dalla mor ogenesi alla struttura del diritto commerciale : imprendi-torialit e diritto. Lesperienza di Roma antica, en AA. VV.,Fides Humanitas Ius . Studii in onore di Luigi Labruna(Napo , E tor a e S ent a, 2007), i, pp1593 1616.

    pEsarEsi , r oberto,Ricerche sul peculium imprenditoriale (Bar , ca , 2008).pEtrucci , A o,Per una storia della protezione dei contraenti con gli imprenditori .

    (Tor no, g app e , 2007)r Eigadas l avandEro , E ar o,Censura y res publica. Aportacin constitucional y

    protagonismo poltico(ma r , un vers a Pont a e co as, 2000)s autEl , g. m.,Note sur lactionquod iussuet ses destines post-classiques , en:Droits de

    LAntiquit et Sociologie Juridique . Mlanges Henri Levy-Bruhl (Par s, P b at ons

    e inst t t e dro t Ro a n e un vers t e Par s, 1959).sErrao , Fe ano, s.v.institor , en Enciclopedia del Diritto(m ano, g r, 1971), XXi, pp. 827-834.

    sErrao Fe ano, i presa e responsab t a Ro a ne eta o er a e (P saE tore, 1989).

    s tEinwEntEr , Art r, s. v.Iussum, en Realencyclopdie der Classischen Altertumswis-senscha t 10 (1919) . 1.306-1.308.

    v alio , E o,Las actiones adiecticiae qualitatis y sus relaciones bsicas en derechoromano, en Anuario de Historia del Derecho Espaol 37 (1967), pp. 339-435.

    V alio

    , E o,La actio tributoria, enStudia et Documenta Historiae Iuris 33(1967), pp. 103-128. w acKE , An reas,Die adjektizischen Klagen im berblick . Von der Reeder- und Be-

    triebsleiterklage zur direkten Stellvertretung , en Zeitschri t der Savigny-Sti tung r Rechtsgeschichte . Romanistische Abteilung 111 (1994), pp. 280-362.

    w atson , A an,Contract o Mandate in Roman Law (Ox or 1961, re p. Aa en:S ent a, 1984)

    w iEacKEr , Franz,Rmische Rechtsgeschichte (mn en, Be k, 1988), i.