el reto al marxismo en centroamérica

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    5. EL RETO AL MARXISMO ENCENTROAMERICA

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    RETO AL MARXISMO EN CENTROAMERICAY EL CARIBE. ALGUNAS CUESTIONESPRACTICO-TERICAS RESPECTOA LA TRANSICIN *Mario Salazar Valiente

    1 . L a n e c r o p s i a d e l m a r x i s m oS e e s t p o n i e n d o d e m o d a p o s t u l a r q u e el m a r x i s m o a d o l e c e d eu n a c r i s i s m o r t a l o q u e s e n c i l l a m e n t e e s t m u e r t o . N o e s l a p r i m e r a v e z e n l a h i s t o r i a q u e (e llo o c u r r e . T a l i d e a a v a n z a s o b r et o d o e n e l m u n d o d e l a a c a d e m i a . L a p o s t u l a c i n d e l d e r r u m b ec a t a s t r f i c o d e l m a t e r i a l i s m o h i s t r i c o a p a r e c e e n E u r o p a O c c i d e n t a l y e v i d e n t e d e m o s t r a c i n d e c o l o n i a l i s m o c u l tu r a l- s a l t aa L a t i n o a m r i c a . L o c o n t r a r i o o c u r r i -a f in e s d e l os a o s s e s e n t a sy d c a d a d e l s e t e n t a , c u a n d o l a r e e l a b o r a c i n d e c o n c e p t u a l i z a -c i o n e s m a r x i s t a s q u e t u v o l u g a r e n E u r o p a r e p e r c u t i d e i n m e d ia to en l as es fe ras un ivers i t a r ias l a t inoamer icanas y aun en e lc a m p o d e l a l u c h a d e c l a s e s .1

    1 Unos ejemplos nos servirn de punto de referencia. Ludolfo Paramioafirma contudentemente lo que sigue: "despus de haber sido la tradicinde pensamiento hegemnico en los pases latinos durante al menos unadcada, dcada que a efectos simblicos podemos situar entre 1968 y 1978,el marxismo entr en una espectacular crisis y se derrumb como ideologapoltica, como visin del mundo y como paradigma terico, creando unimprevisible vaco en la vida cultural de Espaa, Italia y Francia". Paramio, Ludolfo^ "Tras el diluvio: Un ensayo de postmarxismo", RevistaNexos, nm. 109, enero 1987, p. 37.De igual forma, y casi como un eco de las tesis europeas, el socilogomexicano, Luis Salazar C , ab re el primer nm ero de la revista Sociol*gica, con un ensayo en el que trata lo que llama "el mito del marxismo".A riesgo de extraer de su contexto, traslado algunas tesis de ste,, por lodems, un interesante ensayo. ". . .Nos parece fundado afirmar que lasociologa propiamente dicha slo comienza con los esfuerzos tericos contemporneos aunque independientes de Durkheim y Weber". Y en otra

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    C o n v i e n e s e a l a r "u n h e c h o q u e n o d e j a l u g a r a d u d a s , porlo menm' en el atea sudamericana", e s c r i b e A g u s t n C u e v a . T a lhecho es " la p rd ida de t e r reno o , s i se p re f ie re , e l r ep l iegue re la t ivo de l m ar x i sm o e n los cam po s d e l a soc io log a y l a c ie nc iapo l t i ca (en h i s to r ia , a dec i r ve rdad , e l mate r ia l i smo 'h i s t r ico 'n u n c a f u e m u y i n f l u y e n t e ) " . E n e s t e s e n t i d o n o s p a r e c e q u e u nc o m e n t a r i o c o m o e l d e l i n v e s t i g a d o r e s t a d o u n i d e n s e S c o t t M a i n -war ing , pub l icado en la r ev i s ta a rgen t ina Desarrollo Econmico,r e f le j a a d e c u a d a m e n t e l a s i t u a c i n . D c e a s : "L o m e j o r d e l ac i e n c i a s o c i a l e n S u d a m r i c a h a c a m b i a d o d e m a r c h a s i g n i f i c a t i vamente desde f ines de l a dcada de l sesen ta y comienzos de l se t e n t a . L o s a p o r t e s m s s o l i d o s s e h a n a l e j a d o d e i t e m a d e l a d e p e n d e n c i a y d e l a n l i s i s d e c l a s e i n s p i r a d o e n l a t r a d i c i n m a r -x i s t a . E l m a r x i s m o h a d e c l i n a d o . . . " 2C ie r ta m en te l a c r is i s e s e l s igno de nu es t r o t i em po . Ex is te u n acr i si s m ul t i f ac t ica en e l p ro ces o g lob a l de l a s r evo luc iones an t ica p i ta l i s t as independien te de c r i s i s e spec f i cas en pa ses o reg io n e s d e t e r m i n a d a s q u e a f e c t a a l o s p a s e s s o c i a l i s t a s ( o l l a m a dos soc ia l i s t as ) , , a los movimien tos^ p ro le ta r ios de los pa ses cap i t a l i s ta s d e s a r r o l l a d o s , a s c o m o a lo s p u e b l o s q u e , d e n t r o fie u nm a y o r o m e n o s a t r a s o , se l i b e r a n o l u c h a n p o r l i b e r a rs e d e l c o lo n i a l i s m o , e l n e e c o l o n i a l i s m o y e l i m p e r i a l i s m o , m e d i a n t e r u t a sno capi ta l is tas . Tal cr is is t iene expres in, en lo ter ico , en unaparte apunta: "De manera que, en trminos generales, el mito del marxismo ortodoxo condujo al abandono pragmtico del pensamiento tericopor parte de la Segunda Internacional, y a su congelacin dogmtica porparte del movimiento comunista internacional. Slo la crisis de este ltimo,abierta con el informe secreto de Jrushov ante el XX congreso del PGUS,posibilitara el fin del dogmatismo doctrinario y el inicio de una investigacin seria sobre el propio marxismo... Pero en todo caso, el procesoera ya irreversible; lo q ue se conoci como la crisis del ma rxismo no erasino el sntoma m ayor de un acontecimiento histrico: el fin de un mitopoltico, precisamente del mito del marxismo". (Lo enfatizado es nuestro,MSV.) Rev. Sociolgica-teora sociolgica, ao 1, nm. 1, Departamentode Sociologa, UAM-Azcapotzalco.s El autor citado por Cueva se congratula de que "la mayora de losintelectuales sudamericanos han revaluado la importancia de las instituciones democrticas y se han desplazado hacia nuevas formas de cienciasocial donde se acentan los valores polticos, la cultura y las instituciones, mientras se presta menor atencin a las clases y a la dependencia"."El anlisis postmarxista del Estado latinoamericano", Cueva, Agustn,Ponencia ante el VII Congreso Centroamericano de Sociologa, Teguci-galpa, Honduras, 2 al 7 de noviembre, 1986, mimeo.170

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    d o b l e f a z : a ) d e u n a p a r t e no s e n c o n t r a m o s a n t e u n v e r d a d e r o"c a o s t e r i c o " r e s p e c t o a p r o b l e m a s s u s t a n c i a l e s d e l a t r a n s i c i ny del socia l ismo, y b) de ot ra , exis te un rezago de la teor a conrespec to ,a l a p rc t ica h i s t r ica ; urgen y se desa r ro l lan nuevpsf e n m e n o s o n u e v a s fases his t r icas que cons t i tuyen desa f os a lm a r x i s m o .E n c o r r e s p o n d e n c i a c o n l a c o m p l e j s i m a p r c t i c a h i s t r i c a q u eh a t e n i d o l u g a r d e s d e e l o c t u b r e b o l c h e v i q u e a l a f e c h a , s u r g i y se desa r ro l l una t eor izac in ml t ip le , con enorme ca rga deiddplogipacin? q u e h a t o r n a d o e l p e n s a m i e n t o m a r x i s t a , e x p l i c a t i v o d e l m o v i m i e n t o r e a l y p r o y e c t i v o h a c i a l a s o c i e d a d f u t u r a ,e x t r e m a d a m e n t e c o n f u s o e i n c o h e r e n t e a v e c e s, y d i v e r s i f ic a d o e nm l t i p l e s c o r r i e n t e s . E n r e l a c i n c o n e l m i s m o o b j e t o y p o s i c i o n e s m a r x i s t a s , p a r e c i e r a q u e ge h a b l a e n l e n g u a s d if e r e n t e s . C o na lguna dos i s de razn se esc r ibe sobre "var ios marx i smos" . 4

    3 Lo "ideolgico" lo entendemos en el sentido de "falsa conciencia",imagen deformada de la realidad. Dejemos aparte el espinozo problemadel marxismo como teora y como ideologa. Se crea una problemticapeculiar cuando nos enfrentamos a explicaciones "ideolgicas" o nos encontramos con ingredientes "ideolgicos" (es decir falseadores y/o justificadores de los procesos (reales) que provienen del estado socialista,los partidos marxistas, los intelectuales, especialmente los polticos, etctera.La propia teora marxista (ciencia),- en tales circunstancias se "ideologiza".Esferas de la ciencia social se cargan de ideologa "justificadora". En lahistoriografa del proceso mundial de la revolucin o revoluciones socialistas abundan los ejemplos de tal deformacin ideolgica. El fenmenose presenta de manera rebasante en los textos de difusin populares, enlos clebres manuales. Si el falseamiento es resultado de una accin con-ciente o inconciente es otro problema especfico.Lo antes expuesto tiene relacin con la degradacin o degeneracin dela teora. Nos parecen pertinentes los puntos de vista de Adolfo SnchezVzquez. "Cuando esta teora no existe o se degrada, su elaboracin o suregeneracin se convierte, precisamente por razones prcticas, polticas,en una tarea vital". "Es en la prctica donde encontramos el fundamento de la necesidad de la teora, de rescatarla de la degradacin, o deenriquecerla, all donde los conceptos fundamentales necesarios para losanlisis concretos no eristen o resultan pobres o confusos". "Una prcticaburocratizada tiene asimismo la teora adecuada, como puede verse en losmanuales estalinianos de todo tipo". "Poco puede servir (la teora) aquella que es falsa, la que est impregnada de ideologa, justificativa"., (SnchezVzquez, Adolfo, Ciencia y revolucin El marxismo de Althusser, Alianza Editorial S.A., Madrid. 1978, pp. 18 y sg.Conviene reflexionar en torno a las opiniones de Snchez Vzquez enrelacin con el movimiento real y la teora de Centroamrica y el Caribe.4 Vase el libro de John Lewis, El marxismo de Marx, Editorial Nes-

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    En e l fondo de l a c r i s i s o de l a ses ina to de l marx i smo se m u e ven fac to res h i s t r icos de ndo le nega t iva : l a ""drech izac in de lm u n d o " , s e s d e c i r e l a u g e d e l p e n s a m i e n t o b u r g u s n e o c o n s e r v a -d o r c o n s i g n o s f a c i s t a s y s u s p r c t i c a s r e a c c i o n a r i a s c o r r e s p o n d i e n t e s ; e l e u r o c o m u n i s m o y s u f r a c a s o ; e l "d e s e n c a n t o " a n t e l a s u p e r v i v e n c i a d e e x p r e s i o n e s n o d e m o c r t i c a s e n p a s e s s o c i a l i s t a s ;e l p u j a n t e e i m p e t u o s o d e s a r o l l o d e l c a p i t a l i s m o i m p e r i a l i s t a s o b r ela base de l a r evo luc in c ien t f i ca y t ecno lg ica ; l a s d i f i cu l tadesy f rus t rac iones de l a s c lases p ro le ta r ias de los pa ses cap i ta l i s t asd e s a r r o l l a d o s p a r , a e l a b o r a r a l t e r n a t i v a s d e o r g a n i z a c i n y ' l u c h a ;( l u c h a p o r e l p o d e r i n c l u s o o p r i n c i p a l m e n t e ) ; e l f r a c a s o , y a p r e v i st o , d e l o s g o b i e r n o s " s o c ia l i s ta s " ( s o c i a l d e m c r a t a s ) ; el h u n d i m i e n t o i n t e g r a l d e lo s p u e b l o s d el T e r c e r M u n d o , c o m o co n s e c u e n c i a s d e l a v i g e n c i a d e u n o r d e n e c o n m i c o m u n d i a l m a r c a d opo r l a s po l t i cas in te rn ac i on a le s d e los pa ses cap i ta l i s t as desa r r o l l a d o s , i m p r e g n a d a s d e d e s f a l c o d e l t r a b a j o d e l o s p u e b l o s p e r i f r icos , p repo ten te dominac in imper ia l -co lon ia l - fasc i s ta , r ac i s m o e x a c e r b a d o , p r c t i c a s i n t e r v e n c i o n i s t a s d e s i g n o f a s c i s t a , i n a u d i t o i r r e s p e t o a l d e r e c h o i n t e r n a c i o n a l , c l i m a b e l i c i s t a y a r m a m e n t i s m o d e s e n f r e n a d o , e t c t e r a .

    Pero lo que nos in te resa t r a ta r e s e l hecho , obv io , de que e lm a r x i s m o s i e s t m u y v i v o e n C e n t r o a m r i c a y p a r t e d e l C a r i b e .En vez de pe rc ib i r l a N a g o n a m o r t a l d e l m a t e r i a l i s m o h i s t r i c oc o m o p i v o t e c o n c e p tu a l d e l a n l is is d e l o s p r o b l e m a s d e n u e s t r ot i e m p o , p e n s a m o s q u e l a c o y u n t u r a c r t i c a a c t u a l d e l m u n d o n oi m p l i c a o t r a c o s a q u e e l c o n t e n i d o d e l t t u l o d e e s t a m e s a r e d o n da : r e tos a l marx i smo, desa f os a l a t eo r a marx i s ta , r e tos a l a sp r c t i c a s m a r x i s t a s d e t o d a n d o l e , d e s a f o s a los marxistas e n e lcampo de l a t eo r a , l a lucha soc ia l y sus es t ra teg ias , l a conc ienc iasoc ia l , e tc te ra . No es pos ib le sos layar , en un con t inen te perifricot a n s o m e t i d o a l a e x p o l i a c i n y d o m i n i o d e l i m p e r i a l i s m o , t e m a sd e i n v e s t i g a c i n y a n l i s i s c o m o l a d e p e n d e n c i a n e o c o l o n i a l , l a sc lases , l a s luchas de c lases , los movimien tos nac iona l i s tas , l a s guer ras de l ibe rac in , l a cues t in de l a nac in , e l Es tado , e l Es tadotro Tiempo, Mxico, 1973. El autor escribe en torno a varios "marxismosrivales". "Ahora cuando alguien dice: Yo soy marxista, no sabemos loque quiere decir", afirma, exagerando, el intelectual ingls.5 Sobre la "derechizacin impresionante del mundo capitalista" lase"Entrevista a Agustn Cueva: Ciencias Sociales y marxismo en AmricaLatina hoy", de Jos Luis Pieyro, en revista Sociolgica, teora sociolgica,nm. 1, ao 1, ya citada.172

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    n a c i o n a l , l a t r a n s i c i n . . . Y q u e n o s e n o s v e n g a c o n e l c u e n t od e q u e l a d e m o c r a c i a ( e n su s d i v e r s a s f o r m a s ) n o h a s i d o t e m a d el a t e o r a m a r x i s t a , d e s d e e l p r o p i o M a r x e n a d e l a n t e .P e r o v o l v a m o s a C e n t r o a m r i c a . A f i r m o , c o n v e n c i d o , q u e e ne l r e a c e n t r o a m e r i c a n a , p o r l o m e n o s e n N i c a r a g u a , E l S a l v a d o ry G u a t e m a l a , h a s i d o e l m a r x i s m o e l q u e h a p r o p o r c i o n a d o e l e j et e r i c o q u e h a g u i a d o l a a c c i n p o p u l a r c o n t r a 3 a e x p l o t a c i n yopres in in t e rnas y con t r a e l some t imien to de l a nac in y e l s a queo p rac t i cado po r e l imper i a l i smo y sus a l i ados ( c l a se s , e j r c i t o s ) na t ivos . Y e s to e s v l ido desde , po r l o menos , l a s pos t r imer a sd e l a S e g u n d a G u e r r a M u n d i a l h a s t a e l m o m e n t o a c t u a l . ( E sd e c i r , d e s d h a c e 4 0 a o s , p o r l o m e n o s , el m a r x i s m o h a e s t a d opre sen te , v ivo , en e l m bi t o e le l a l uc ha de c l a se s . Y t en ga m osp r e s e n t e t a m b i n l a o b s e r v a c i n a t i n a d a d e A g u s t n C u e v a e n t o r n o a l a " v i s i n m a r x i s t i z a d a d e l a r e a l i d a d " , a l " c l i m a c u l t u r a lmarx i s t a " , que impregna l a v ida a r t s t i ca y l a cu l tu r a de l o s pa se s1 a t noa rn e r i c ano s . e

    Po r o t r a pa r t e , y c i t o e l ca so de E l Sa lvad or , qu e e s e l qu e m ej o r c o n o z c o , h a s i d o e l m a r x i s m o l a h e r r a m i e n t a t e r i c a f u n d a men ta l de l a ac t iv idad acadmica (docenc ia , i nves t igac in , d i fu s i n ) , de sd e po r lo m en os 1960 ha s t a e l d a de hoy . C la ro e s t ,en e l t o rbe l l i no ' de l uchas de c l a se s t e r i ca s , i deo lg icas . Ca tegor a s y p ropos i c iones me todo lg icas p rop ia s de l ma te r i a l i smo h i s t r i co han s ido u t i l i zadas i nc luso po r i nves t igadores o p ro fe so re sno confesos de imarxis tas , como es e l caso sobresa l ien te de granp a r t e d e l a a c t i v i d a d a c a d m i c a y e d i t o r i a l d e e s t u d i o s o s y a n a l is ta s u b i c a d o s e n l a c o r r i e n t e l l a m a d a T e o l o g a d e l a L i b e r a c i n ,d e u n a u n i v e r s i d a d t a n p r e s t i g i a d a c o m o l a d e lo s j e s u t a s e n S a nS a l v a d o r , l a U C A . ( U n i v e r s i d a d C e n t r o a m e r i c a n a " J o s S i m e nC a a s ) .

    6 En El Salvador, la literatura, especialmente la poesa, ha contado engran medida con esta visin "marxistizada" de la realidad, desde finesde la Segunda Guerra Mundial. De 1970 en adelante tal concepcin cultural se fortalece en nexo con el acenso de la lucha de clases y el estallidodel proceso revolucionario a travs de la lucha armada como forma principal de combate. La poesa, el cuento, la novela, el canto y a msicapopular, el cine, son determinados por el clima revolucionario e impregnados de la visin revolucionaria, marxista, de la terrible realidad salvadorea.Algo anlogo sucede en Guatemala y desde luego es innecesario hacerreferencia al quehacer cultural y artstico del pueblo nicaragense en revolucin.173

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    Algo anlogo ajustado a sus propias especificidades ha ocurridoy ocurre en Guatemala. Y no hablemos de la abundante y buenaproduccin intelectual marxista producida por ese proceso extraordinario que es la Revolucin Sandinista. Y agregamos, subrayndolo: la demostracin palpable del vigor y vitalidad delmarxismo en Nicaragua es la propia revolucin. Qu mayor crtica marxista de la realidad que la "crtica de las armas" y lapropia actividad revolucionaria en todos sus aspectos? Qu mayor demostracin de conversin de las "ideas" marxistas en "fuerza material" que la conciencia y el quehacer cotidianos de lasmasas populares nicaragenses? En El Salvador, acaso no sevienen comprobando prcticamente, todos los das las tesis deM arx , de L en in. . . de la lucha de clases, la na turalez a del Es-tado, la dominacin imperialista, la explotacin de clase, la situacin revolucionaria, la revolucin, el salto cualitativo, la dialcticamaterialista como expresin palpable del movimiento real de lavida misma? No ver el materialismo histrico vivo, no captarla dialctica real manifestndose cotidianamente en el discurrirde la vida en El Salvador, es ser un ciego sin remedio o un idelogo, cientfico social o no, de las fuerzas m\s retardatarias de lahistoria.

    En Cu ba socialista la prob lem tica es ot ra. P ero e n trm inosgenerales la obviedad de la vigencia marxista en la prctica histrica y en todas las manifestaciones de la conciencia social vuelveinnecesario siquiera plantearse la interrogante sobre la vida o lamuerte del marxismo.El tema amerita gran desarrollo y evidencia de matices. Puestosen un plano de rigurosidad cientfica no podemos evadir, por lomenos, tres interrogantes: 1. De qu marxismo se trata cuandonos fererimos a El Salvador, Nicaragua, Guatemala y Cuba? Cules son los niveles de riqueza y consistencia terica, cientfica,de tal marxismo? y 3. Acaso nos es necesario y dira que urgente separar lo que de ideolgico tienen tales conceptualiza-ciones marxistas?2. En torno a la transicinAntes de referirme a la problemtica de la transicin considernecesario adelantar las opiniones anteriores, cuya conclusin esque, independientemente de aspectos crticos, rezago en el trata-174

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    miento de cuestiones, desafos o retos pendientes y nuevos, mayores o menores niveles de consistencia cientfica, espacios impregnados de pura ideologa, el marxismo en Centroamrica est vivoy desarrollndose.El tema de la transicin del capitalismo hacia nuevas formasde sociedad, desde la perspectiva marxista, encierra una problemtica sumamente basta, compleja y polmica.La crisis del marxismo, expresado en lo que llamamos "caosterico" y rezago de la teora con respecto a la prctica histrica,cala a profundidad en las cuestiones de la transicin. Se imponela explicacin terica del movimiento real del socialismo en elmundo o de los diyensos procesos regionales o nacionales que enfilan en tal direccin. Decir explicacin terica marxista significael abandono de cartabones ideolgicos, el rechazo de un marxismodogmtico, sacralizado, ideolgicp. Al enjuiciamiento crtico dela realidad debe unirse el enjuiciamiento crtico de ciertas doctrinas o tesis que aparecen como marxistas o marxistas-leninistas.Debe "restaurarse" el marxismo-leninismo y para ello es impe-liosa la crtica marxista del "marxismo-leninismo" entre comillas.

    La transicin en Marx y EngelsEn los elementos hipotticos que contiene la obra de Marx (ytambin la de Engels) con respecto a la transicin no encontremos fundamentacin terica plena adecuada a los procesos detransicin que se han desarrollado en la periferia del inundocapitalista.La teorizacin clsica del marxismo, la d,e Carlos Marx, presupone la ruptura revolucionara del proletariado industrial en elcentro del capitalismo mundial, en el polo desarrollado del sistema. Tal transicin no es al socialismo sino al comunismo a travsde o fases del mismo: la primera fase del comunismo, queotros, no Marx, llamaran socialismo, y la segunda o ltima fasedel comunismo, que es el objetivo estratgico, ltimo, de la lucha del proletariado mundial .Marx y Engels no elaboraron una teora acubada sobre la transicin del capitalismo al comunismo. Conocemos la alergia dejVIarx a las profecas y su disgusto ante personas que queran convertir sus ideas en pasaporte para una explicacin "supra-hist-

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    r i ca" de l p r e sen te , e l pasado y e l f u tu ro de l a soc i edad hu m a n a .Pe ro s t r aza ron^ Marx en pa r t i cu l a r , l neas h ipo t t i ca s , e l e mentos ter icos , ideas guas , p rev is iones c ien t f icas , Lenin las ca l i

    f i ca , , en su opor tun idad , de ap l i cac in consecuen te de l a d i a l c t ica mater ia l i s ta , de la teor a de l desar ro l lo , respec to a uncap i t a l i smo desarrollado, m a d u r o , q u e d a a l u z , m e d i a n t e l a r e v o luc in , a la soc iedad comunis ta en su pr imera fase , que l l l amarsoc ia l i smo.G a r l o s M a r x p r e f i g u r a l a r e v o l u c i n p r o l e t a r i a i n t e r n a c i o n a l .La idea de l " soc ia l i smo .en un so lo pa s" o la revoluc in es ta l ladaen l a pe r i f e r i a de l cap i t a l i smo con l a sob rev ivenc ia de l cap i t a l i smodesa r ro l l ado no enca j a en lo s supues tos h ipo t t i cos de Marx .Marx y Enge l s s e r e f i e r en a menudo , . e spe ranzados , a A leman ia ,F r a n c i a , I n g l a t e r r a , N o r t e a m r i c a . L a p r e m i s a h i p o t t i c a r e l a t i v aa una t r ans i c in de l cap i t a l i smo a l comun i smo ( en dos f a se s den t ro de un p roceso ) , en e l po lo ms desa r ro l l ado de l a s fue rzasp r o d u c t i v a s m u n d i a l e s t i e n e r e p e r c u s i o n e s p r c t i c a s y t e r i c a s . T a lp r o c e s o d e t r a n s i c i n , p r e f i g u r a d o p o r M a r x y E n g e l s , a n n o h at en ido ve r i f i cab i l i dad p rc t i ca , no ha s ido comprobado po r l a h i s to r i a .Los t rminos " cons t ruc in de l soc i a l i smo" , " ed i f i cac in de l so c i a l i smo" , " t r ans i c in a l soc i a l i smo" ,7 " s o c i a l i s m o m a d u r o " . . . r e s p o n d e n a u n a p r o b l e m t i c a h i s t r i c a d i f e r e n t e a l a q u e v i s u a l i z M a r x e n s u s p l a n t e a m i e n t o s : " C o n s t r u c c i n d e l s o c i a l is m o " e s u n1 Leucimos el cuadro hipottico de la transicin en Carlos Marx detoda su obra, desde los Manuscritos Econmico-Filosficos hasta la Crticadel Programa de Gotha, pasando,, lgicamente, por el Manifiesto, La ideologa alemana, L as luchas de clases en Francia y dems textos de anlisis

    polticos hasta La guerra civil en Francia. Obviamente de El capital y susprlogos, del prefacio a la Crtica de la economa poltica (1859). Peroes en los borradores que escribi Marx en los aos cincuentas, y de loscuales el Prlogo de 1859 es un genial resumen, en donde se encuentrannumerosas ideas-guas en cuanto al tema de la transicin de un capitalismodesarrollado al comunismo (mediante dos fases). Mi opinin es que slosobre la base de las hiptesis y previsiones cientficas geniales/ que se encuentran en los borradores mencionados, mejor conocidos como los Grundrtsse3se puede penetrar e interpretar con todo rigor cientfico, lo que GarlosMarx dej escrito en la Crtica al Programa de Gotha. Sabido es que niEngels, tampoco Lenin, conocieron los clebres manuscritos. Cuando decimos toda la obra de Marx comprendemos tambin su rica correspondenciay los artculos periodsticos sobre la India, Irlanda, etctera.176

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    concepto que no encaja en la hiptesis de la transicin en Marx,para quien el socialismo es el mismo periodo de transicin o seael comunismo en su fase primera, como l escribe, cuya importancia radica no en construir esa misma fase, lo que es un contrasentido, sino avanzar en lucha sistemtica contra la "esclavi-zadora subordinacin de los individuos a la divisin del trabajo"en todos sus mltiples expresiones, impulsando el desarrollo delas fuerzas productivas a travs de la palanca qve significa el desarrollo pleno del individuo 3 hacia la sociedad igualitaria: sin clasesy sin Estado, que inscribir en sus banderas: de cada quien segnsu trabajo; a cada quien, segn sus necesidades! Tal sociedad nopuede ser sino una comunidad de abundancia.

    Surge la interrogante: era posible que tal tipo de transicindel capitalismo al comunismo (no al socialismo) se diese en pases atrasados, sin revoluciones proletarias triunfantes en los pasesde punta, en los estados capitalistas desarrollados? Era posibletal transicin con la sobrevivencia del capitalismo, precisamenteen su polo ms desarrollado y ahora transformado en imperialism o, con todo lo que el concepto ha significado histricamente?La "irona de la historia", como deca Engels, "todo lo ponepatas arriba": se dio una si tuacin no prevista por Marx paraentrar a la transicin del capitalismo a la primera fase del comunismo. La revolucin anticapitalista mundial emergi en la periferia, en una zona atrasada, en un vasto pas que era un ocanode pequea produccin mercanti l simple, con una inmensa mayora de campesinos sin cultura poltica ni tradiciones participa-tivas. Ciertamente Rusia tena una clase obrera revolucionaria yla vanguardia marxista ms bril lante de Europa con Lenin a lacabeza, pero no se puede considerar que fuese, en el ao 1917,un pas capitalista desarrollado. Las terribles dificultades con quese encontrar Lenin, hasta su muerte, en 1924, lo harn variaralgunas tesis heredadas de Marx en cuanto a la transicin, perose trata de variaciones o ajustes de ndole coyuntural, transitorios, especficos (partido nico, limitacin de la libertad de prensa, restriccin de libertades individuales). La conversin de lasmedidas leninistas coyunturales en condiciones genrales y permanentes del proceso de transicin (en la pr ctica y la teora)universal, es obra del rgimen posleninista.Era posible, reiteramos, que tal ndole de transicin al comunismo, a travs de las dos fases conocidas, con las caractersticasque apuntamos en el documento anexo a stas notas, se realizase

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    s in r e v o l u c i o n e s t r i u n f a n t e s e n l a z o n a a v a n z a d a d e l a s f u e r z a sp r o d u c t i v a s m u n d i a l e s , e n e l c e n t r o d e l c a p i t a l i s m o d e s a r r o l l a d oy c o n l a s o b r e v i v e n c i a d e l c a p i t a l i s m o i m p e r i a l i s t a ( c o n t o d o l oq u e d e r e a c c i o n a r i o i m p l i c a e l i m p e r i a l i s m o ( c u y o s g r m e n e s a p e n a s c o n o c i M a r x c o m o c o l o sa l o b s t c u l o u n i v e r s a l ? 8La subsistencia del capitalismo, del imperialismo, precisamente

    8 L a p r e g u n ta t i e n e u n a v ig e n c i a imp r e s io n a n te e n l a a c tu a l i d a d . Q u caracter s t icas esencia les adquir i r la t ransic in a l comunismo (s i es queel lo ocurre ( cuando los ac tuales pa ses en que se ubica e l polo de avanzada de la fuerzas product ivas capi ta l is tas sean revolucionados con rumbohacia e l socia l ismo?Es un hecho que la s r evo luc iones p ro le ta r ia s en Alemania , Hungr a ,Aus t r ia , I ta l ia y o t ros pa ses de Europa Occ iden ta l , despus de la Pr i mera Guer ra f r acasa ron . Ta l como lo p rev io Lenin , l a gue r ra "e l GranDirec tor de Escena" , desencaden una s i tuac in r evo luc iona r ia en lospases capi ta l is tas . Pero fuere por la razn que fuere , las c lases obrerasno tomaron e l pode r en Alemania , Franc ia , I ta l ia , Ing la te r ra , e tc te ra . Larevoluc in an t icap i ta l i s ta mundia l emerg i en la pe r i f e r ia , en una zonaa t ra sada , en un vas to pa s a t r a sado . Marx a t i sbo la s r ebe l iones en Or ien tey le s d io todo su peso como e lemento ace le rador de la r evo luc in pro le tar ia , lo cual no lo hizo var iar sus tes is centra les en cuanto a la t ransic in.Lenin , en un momento h is t r ico pos te r io r y cua l i ta t ivamente d is t in to , nos io ana l iz como nad ie la s i tuac in in te rnac iona l s ino que v io c la ramentee l enorme pape l t r ansformador de los movimien tos de l ibe rac in con t rae l s is tema colonia l , las revoluciones nacionales . Y adems de captar e lpape l de l campes inado en la r evo luc in , dedujo gen ia lmente la rup turade l e s labn db i l en la cadena de l imper ia l i smo. Pe ro no obs tan te , noabandon jams las tes is esencia les respecto a la revolucin prole tar iamundia l y la t r ans ic in a l comunismo de Marx y Enge ls , que acogi , enlo f u n d a me n ta l .

    La h is to r ia y su g ran " i ron a" d io una s i tuac in an t i t t ica a la p rev is tapor Marx pa ra la en t r ada a la p r imera f a se de l comunismo.La subsistencia del capitalismo, del imperialismo, precisamente en la

    zona que era preciso revoluciona r en la direccin obrera, se convirti(hasta el da de hoy en un obstculo incalculable y, lo importante^ cambi cualitativamente todo el cuadro prctico y teco-hipottico, al menos para el futuro inmediato) de la transicin hacia formas econm icasy polticas no capitalistas.En los l t imos aos de su vida , Marx profundiz su conocimiento sobreRusia y se ref i r i a las especif ic idades del pa s en re lac in con la probablerevo luc in . Pe ro den t ro de su concepc in e s ta r evo luc in con ta r a conposibi l idades de xi to a l ac tuar ef icazmente como fac tor impulsor de larevo luc in en Europa . Su concepc in r e spec to a la t r ans ic in como proceso probable slo en una sociedad de a l to desarrol lo capi ta l is ta se ubicaen la a lmendra de su pensamien to ter ico y jams e s abandonada . Vasela ca r ta de Marx a Vera Zas l ich .178

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    en la zona que era preciso revolucionar en la direccin proletaria;,se convirti (hasta el da de hoy) en un gigantesco y mu ltidemen-sional obstculo mundial. Y, cuestin de importancia capital, cambi, cualitativamente todo el panoram a prctico y terico^hipot-tico de la transicin (o las transiciones) hacia formas econmicasy polticas no capitalistas.Por lo expuesto nos parece correcta la afirmacin del marxistaitaliano Atilio Chitarin, cuando escribe: "La problemtica de latransicin del capitalismo al socialismo (y no al com unismo pleno) nace en la practica y en la teora, cuando la revolucin rusa,estallada en un pas retrasado, se encontr aislada, 'sola .. . Esel fruto del fracaso o del retraso persistente de la revolucin en elOcc idente capitalista. Por eso creemos que la actual configuracin de los contrastes y de las dificultades que caracterizan a lassociedades socialistas no son un desmentido a la concepcin terica de M

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    tica histrica slo parcialmente. Por ello pensamos que es legtimo hablar de un socialismo "perifrico", no obstante la diferenciacin necesaria de pases socialistas desarrollados (la URSS enprimer trmino) y pases socialistas pobres, rezagados, tercer-mundistas, etctera.La transicin en Cuba, Nicaragua y El SalvadorLaimentabdemente he tenido que utilizar mucho espacio para esbozar apenas los enormes problemas de la transicin socialista enel mundo, con el objeto de precisar mejor que es indispensableacentuar la ndole perifrica del socialismo o la transicin socialista en varios pases del Tercer Mundo, entre los que nos interesade manera muy especial Cuba, Nicaragua y El Salvador (por elmomento). Ms an, estos pases latinoamericanos sometidos ala agresiva influencia inmediata del imperialismo estadounidenseasumen por tal razn, y por otras que de momento1 omito, particularidades histricas que ameritan, exigen, la teorizacin correspondiente (repetimos, no ideologizacin). Claro es que tal tareaya se inici, para ello Cont con muchos trabajos, productos tantode la Tercera Internacional como de las prcticas socialistas nacionales (China, Vietnam, Angola, etctera) procesadas tericamente. Al respecto, la produccin en general es abundantsima.Pienso que en torno de nuestros procesos latinoamericanos latarea es prioritaria. En Cuba y en torno al proceso sandinis-ta seviene realizando un trabajo creador de gran calidad sobre lo quepuede ser la teora de la transicin socialista de pases perifricos,tomando muy en cuenta la impronta de ser latinoamericano.

    Algunos retos al marxismo en Centroamrica y el Cariberelacionados con la transicin socialistaExiste mucha produccin marxista en torno del problema delsujeto revolucionario o del sujeto histrico, en general, a niveluniversal. Y tambin en relacin con Nicaragua y Cuba. Pero entodo caso es un problema que debe seguirse analizando.En torno de la naturaleza del capitalismo perifrico especficode los pases menos desarrollados como los de Centroamrica ymuchos del Caribe, con relacin a su estructura de clases, la ndoleespecfica de stas, sus formas de conciencia social (ideologas, etc-180

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    t e r a ) , su identificacin o contradiccin con el imperialismo, etctera, es bas tante lo, qu e d ebe realizarse.Se sabe que en Amrica Latina los trabajos tendientes a explicar tericamente el Estado, la Nacin, los Estados nacionales, ensus especificidades, an estn en una etapa temprana. Amn deque el esfuerzo de los autores marxistas es valioso en general, encuanto a Centroamrica se refiere falta muchsimo por hacer.Aqu debo mencionar, acentundolo, el estudio del Estado revolucionario sandinista y el estudio d e esos grmenes d e nuevo Estadoque en El Salvador se llaman "poderes populares". Sobre Nicaragua hay ya bastantes trabajos de calidad. No puedo decir lomismo respecto a los poderes revolucionarios salvadoreos. Estaproblemtica, enfocada de manera amplia, comprende las formasporticipativas y organizativas de las masas populares, la naturalezadel ya mencionado sujeto revolucionario, las estrategias y prcticas polticas de creacin de la nueva sociedad en Nicaragua.Tambin en cuanto a El Salvador, en otra dimensin.

    Para no extenderme en precisiones innecesarias, el proceso detransicin que se abre en Nicaragua con la destruccin-construccin del estado en 1979, en todas sus expresiones, y dentro delm uy particular acoso del imperialismo' norteamericano, encierrauna vasta temtica que constituye un permanente desafo al marxismo y a los marxistas.Debo decir algo anlogo en torno de ese proceso extraordinario,en mucho de indito, que constituye la revolucin salvadorea.Tambin debe decirse que ya existe bastante produccin informativa, descriptiva y analtica per o de poc a ndole terica. Q ui zs constituye un desafo a la teora marxista (y a los marxistas)la prosecucin en el estudio de los mltiples aspectos de esa ricatotalidad dialctica que es el proceso de lucha de clases, y suculminacin, la guerra revolucionaria en El Salvador. Por ejemplo, slo para citar de paso un aspecto, cules son las especificidades histricas de la dualidad de poderes en El Salvador? Enfin, la temtica involucrada es enorme.Desafo vital al marxismo y a los marxistas centroamericanosy caribeos es el fortalecimiento de todos los estudios concernientes a la esencia diel imperialismo norteamericano, en lo interno y ensus polticas y prcticas exteriores, en su presencia multifacticaen Centroamrica y el Caribe, etctera. Es sumamente positivoque desde que inici la revolucin centroamericana, los estudiossobre tal temtica se han fortalecido en sumo grado y se puede

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    dec i r que e s ba s t an t e l o qu e se cono ce r e spec to a l c r imin a l en e migo de todos l o s pueb los , Es t ados Un idos de .Amr i ca .N o q u i e r o t e r m i n a r e s t e l i s t a d o a r b i t r a r i o , s i m p l e m e n t e e n u m e ra t ivo de temas-desaf os a l marxismo y los marxis tas , s in re fer i rmea la cues t in ter ico- ideolgica concern ien te a la educac in pol t i ca de nues t ros pueblos y a la formacin , con la mayor cons is tenc i a doc t r ina r i a , de cuad ros y mi l i t an t e s l uchadores y cons t ruc to res de la nueva soc iedad . S in teor a revoluc ionar ia no hay acc inr e v o l u c i o n a r i a a p u n t c e r t e r a m e n t e L e n i n . E n o t r o c o n t e x t o , M a oT s T u n g a n o t q u e e n d e t e r m i n a d a s c o y u n t u r a s lo p r i n c i p a l p a s aa ser la cues t in ter ico- ideolgica , los problemas de la d i recc ini n t e l e c t u a l y c u l t u r a l ( c o m o d i r a G r a m s c i ) . M s e n c o n c r e t o ,cu l es la her ramienta ter ica e ideolgica que serv i r o s i rvede gu a pa ra l a acc in y pa ra l a educac in po l t i ca de l o s j venescampes inos , a r t e sanos , ob re ros , pequeos comerc i an t e s , conduc to r e s de l a s o rgan izac iones r evo luc iona r i a s de masas , e s tud ian te s dep r i m ar i a , s ecu nd a r i a y e s tud ian te s un ive r s i t a r io s , mu je re s de l a scapas med ia s , empleados y s e rv ido res de l Es t ado , c r eadores en e lcampo de l a cu l tu r a y e l a r t e , miembros de l mag i s t e r io en gene ra l , mi l i t a r e s y mi l i c i anos , e t c t e r a?

    M e a t r e v o a p o n e r e n d u d a q u e e l " m a r x i s m o - l e n i n i s m o " e n t r ecomi l lado , mezcla de ingredien tes ter icos e ideolgicos , cuya expres in ms sobresa l ien te son los famosos "manuales" , sea la doct r i na r evo luc iona r i a adecuada a l a educac in po l t i ca de l o s mi l i t an t e s r evo luc iona r io s en E l Sa lvador y Nica ragua . Es to e s v l idopa ra l o s dems pa se s de l con t inen te . Ac la ro que en mi p l an t ea mien to no ex i s t e e l ms mn imo an t i sov ie t i smo . S in l a URSS,cmo es t a r a Cuba y Nica ragua y cu l s e r a e l muro de con ten c in de l a f e roz ag re s iv idad de l imper i a l i smo y e l mx imo ga ran tede los proce sos rev olu cio na rio s tercermundistas? O p in o qu e estep rob lema de l a t eo r a i de log a r evo luc iona r i a conc re t a e s de l amayor impor t anc i a pa ra p rocesos como e l de Nica ragua y E l Sa l v a d o r y l o s q u e v e n d r n e n o t r o s m b i t o s d e n u e s t r a A m r i c a .P o r l t i m o , u n a o b s e r v a c i n : s e r a i m p e r d o n a b l e n o h a c e rmenc in de l a Teo log a de l a L ibe rac in en Nica ragua y E l Sa l v a d o r c o m o m a n a n t i a l e n r i q u e c e d o r d e l a t e o r a r e v o l u c i o n a r i a e nA m r ic a L a t i n a y a u n e n e l T e r c e r M u n d o ( p e n s a n d o en f u t u r o ) .A l r e spec to , un g ran apo r t e de l a r evo luc in sand in i s t a e s habe rt i rado por la borda , en la prc t ica y en la teor a , ese a te smodec imonn ico que en vez de un i r a r evo luc iona r io s a t eos y c r e yen te s hac i a un ob je t ivo de ndo le e s t r a t g i co ; l a nueva soc iedad182

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    com unista, los separa ba (y separa an en mu chos pases) convirtindose en arma ideolgica de las fuerzas retardatarias de lahistoria.Pienso que es necesario darle toda su importancia a los pioneros y fundadores de la Teologa de la Liberacin latinoamericanos(Gustavo Gutirez, los hermanos Boff, John Sobrino, etctera) ya los precursores europeos que de alguna forma hicieron una contribucin apreciable. Al respecto, seal un hecho; los marxistas(tericos y dirigentes polticos partidarios o de Estados socialistas)no han enfrentado, en el campo terico o doctrinario desde luego, el reto planteado por los estudiosos creyentes del nexo entrematerialismo histrico y Teologa de la Liberacin. Opino que ala audacia de los fundadores y promotores de la lnea teolgicacristiana revolucionaria (catlicos y protestantes), de la vertienteque se apoya fundamentalmente en el marxismo, ha correspondido cierta negligencia, menosprecio, renuencia, a atacar la cuestin seriamente en el campo terico-filosoo, por parte de losmarxistas latinoamericanos y, quizs, de todo el mundo. Concluyosubrayando el formidable papel jugado hasta hoy en tal terrenopor Fidel Castro y desde luego los planteamientos polticos pertinentes de los sandinistas y la actividad cotidiana de los cristianos nicaragenses ubicados en la corriente del cristianismo revolucionario.

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