el hombre invisible o las ruinas de munsterhall - pascual pérez y rodríguez

7/21/2019 El Hombre Invisible o Las Ruinas de Munsterhall - Pascual Pérez y Rodríguez

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El hombre invisible o Las ruinas

de Munstherhall

F 8 15500

Pérez

Pascual



L A S R U I N A S

1)13

y^ttttsfrrlfrtfC



lista novela y las que componen la colec

ción se hallan venales en las librerías

siguientes'.

V a l e n c i a .

M a d r i d . , •

T o l e d o . . » .

C uenca* . » •

O a . d i í . . . . . .

S ev i l l a . . . .

G r a n a d a .

C ó r d o b a - ,

J a c o . . . . . . .

M á l a g a . . . .

B a d a j o / , . . .

S a l a a i a n c

C o r x u l a . . .

S a n t i a g o .

B u r g o s . . . .

V a l l a d o . .

B i l b a o

V i t o r i a . . .

S a n t a n d , *

Cabrerizo.

Cal le/a*

Hernández.

Jretjoo.

fforíal,

faz aitez*

Pachol.

Iterará.

Carrion.

(Jarreras»

Passini.

JBlanco.

Calvete.

Homero.

fill a nueva*

Roldan*

García*

JB arrio.

Blasco.

P a m p i o n .

Lon gas.

Z a r a g o z a .

Polo.

C a l a t a y u d

Lar raga

B a r b a s t r o

¿afila.

B a r c e l o n a

Sierra.

T a r r a g o n .

Berdeguer

{

o r 111 s a.

t • Pui

grubí

K t i u s . • , . . , . Sánchez»

M u r c i a . . . .

Benedito.

O r U n i d a . Berruezo»

A l i c a n t e . .

Jtier.

C a r t a g e n . Benedito*

P a l m a . . . . .

Gitasp.

C á c e r e s . . .

Burgos.

O v i e d o . . . .

Longoria.

O r e n s e . , . ,

Pazos.

F e r r o l • •. , .

&e Tejada

l l á b a n a . . .

Ramos.

P

tierto-lM c JifJievesle

*



E s p r o p i ed ad d e l a c a s a

«ie Cabrerizo*



I N T R O D U C C I Ó N .

Entrar elogiando una obra en

su principio^ es necia é insufrible

vanidad: alabar el asunto de ella¿

creo podrá hacerse sin incurrir

en la ñola de presuntuoso. Miau

mérito en los asuntos, ij le hay

también en el modo de tratarlos*

El escritor puede recomendar los

primeros ¿ al paso rjue decidir del

segundo toca al inteligente lector*

El asunto de la presente nove

la es recomendable en si mismo,

pues versa sobre los hechos y ¿po-



V I

cas que mas interesan la curiosi

dad

y

por los rasaos de heroísmo

y hazañas ilustres y caballerea*

cas de que abundan, cuales son

los tiempos de las C R U Z A D A S .

fíe notado leerse eon preferen

cia los romances sacados de las

historias de la edad media , y

cebarse los lectores con mayor

placer en las temerosas descrip

ciones de subterráneos > miste

rios

ÍJ

edificios góticos*) que en las

que versan sobre distintas mate-*

riasj y aunque esta casi general

aprobación del gusto no fuera su

ficiente á inclinarme á este y ene

ro de romanee

?

bastaría á deci

dirme el juicio de Chateaubriand



v n

en su

Gen io de l Cr i s t i an i smo»

JEs

muy digno de notar, dice este cé~

lebre escritor, que nuestros poe*

tus y romanceros por un retorno

natural á las costumbres de nues

tros mayores *, se complacen en

introducir en sus ficciones espec

tros y fantasmas

9

un subterráneo,

un templo gótico etc* Tanto en

canto hay en tas cosas que dicen

relación con las costumbres anti

guas y con la religión.

lin la universal hwndaahm de

novelas que cubre actualmente

la Europa, han quedado tan ago

tados los reeu?'iSOS en especial

desde la aparición de los subli

mes genios del romance íf'ylrlin-



court) Penimore Coopery TVal«

tcr-$cett¿ que parece extraño ha-

ya ¿filien se atreva ci repetir ma-

lamente lo que está bien y mu

chas veces escrito* Mas d la

turba de autores adocenados nos

queda el tínico medio de evitar á

ios lectores el fastidio de leer se

gunda y tercera vez un mismo ro

mance cubierto con distinto traxje,

y es introducir personay es incóg

nitos

,

y valemos del atractivo

del misterio. MI que acostumbra

do á hojear novelas emprenda la

presente*, tal vez no sentirá el te

dio de tres ó cuatro horas de lec

tura con el ansia de llegar al des-

enlitce^

?/

al conocimiento de per-



I X

sonage misterioso que figura en

ella j pues tal creemos será el ha

bitante de las R U I N A S D E M U N S -

T E R H A J L L *

Últimam ente, para los aficio

nados tí la historia se reservan

los detalles de la sexta Cruzada,,

que comprende el sitio y loma de

Damiela

*

advirtiendo que aun-

que intervienen en ella persona-

yes supuestos, en nada se ha al

terado la verdad de los hechos,

J?s cuanto creí digno de preven

ción

c



I N V I S I B L E .

C A P I T U L O P R I M E R O

MARGARITA.

le o n in o vida se veía toda la E u r o

pa con el. glorioso esp ec tác ulo d e

la t r iunfante vuel ta de los Cruza

dos y acabada la difícil y a rr ie sga

da expedición tan fel izmente ter

m in a d a , hum illado el org ul lo del



2

Is lamismo, ondeando e l pabe l lón

c r i s t iano sob re l a s t o r r e s d e D a-

mictn

?

y ex ten d id o eJ t e r r o r dos -

d e e l L ab an o has ta las bo ca s de l

IVilo,

Cub i e r t o s l o s c a mi nos de

t r opa s de ve nc e do r e s

«>

volaban es*

i o s g u e r r e r o s a bu s c a r l a r e c o m

pensa del valor en la glor iosa ace

qu ia de sus so b e r a n o s , es* los e lo

g ios de sus co m pa t r io tas envid io

sos de su sue r t e

?

y en los brazos

de sus esposas

é

h i jo s . E l a m o r ,

la a legr ía y la paz los aguardaban5

ya se vcia una madre sal i r desala-

da a l cam ino á re c i b i r a i h i jo d e

s us e n t r a ña s

?

p r e c i p i t a r s e e n s u s

brazo s* v b es ar las c ic a t r ic es d e

las Su5i"id*M5 crac CAÍ defe nsa d e ía



3

l»elígíon y én h o n r a de s u p r o f e

s ión rec ibiera : ya t ina esposa t ie r

na confundir sus arrebatos de gro-

&o y ternura en el seno de su es-

5

poso} á {jiúen mas de una Vez l lo

ró víc t ima de su ardor y bizarr ía^

ya t ina inven am an te con e l co-

ra zó n p alp i tan d o de te m o r y de»

espe ranza^ agua rda r impac ien te y

t r émula que sü complac i en te ma

dre i c par t i c ipase e l a r r ibo de su

enam orad o y Tá l len te pa l ad ín

*

y

au n m as la con stan cia d e su pa~

si011; t emblando de o í r qu« le hu

b ie se a r reba tado e l co razón des t i

nado para e l la a lguna de las del i

cadas y a rd ien tes be ldades de l

o r i e n t e ; ya un h i j o pe que ño a b r a -



zar fas ro d il l as de l a u to r de su s

días*

v entus iasmarse á la v is ta de

las a r m as en no ble c id as con e l sagra r

lio us o en qu e fue ro n em pleada s 5

y a . . . ma» e n t r e e l j ú b i lo y r eg oc i jo

un ive r sa l aun ex i s t í an corazones ,

á q u i e n e s e l t r i u n f a n t e r e t o r n o d e

l o s Cr uz a dos c ub r i ó de l u t o y de -

sol ac ió n *

r T i e r na v s e ns ib l e A f a r ga r t a

t ú e n me d i o de l ge ne r a l c on t e n t o

y re g o c i jo l lo rabas la p ér d id a de

t u j o v e n a m a n t e , a qu i e n t m a te m

p r a n a m u e r t e a r r e b a t ó e n m e d io

d e s u s t r i u n f o s , a c o m p a ñ á n d o l e á

l a t umba l a s bend ic iones de ios

cr is t ianos* v la admirac ión de Jos

luf ie ies , Los muros de la soberbia



Dármela fueron tes t igos c íe su va

lo r

?

la t o r r e de T a n i s t ea t ro de

s u b i z a r r í a

?

has t a que a rbo lado e l

e s t a n d a r t e d e la c r u z s o b r e sus en-

c iunbradas a lmenas , y ab i e r to e í

paso ¿ i los vencedores

?

cayó de la

a l tura de l a p la ta forma bas ta e l Ni -

lo

?

cuy as h in ch ad as o nd as le s e -

pu l l a ro i i pa ra s i empre en su s eno*

E s t a fue la re lac ió n <me e l es cu -

k

dcro del gallardo v "¡joven Adolfo

caba l le ro Fvison h izo de su ca

t á s t ro fe

á

l a be l l a Marga r i t a b i j a

d e l b a r ó n d e S t e e n h a u s e n

?

cas t i l lo

feud al s i tu ad o en los con f ines de

W e s f a l i a y F r i s i a , y e s p o s a p r o

m e t id a á aque l va l i en t e v d es o ra -

c i a d o g u e r r e r o c o m o r e c o m p e n s a



6

d e s u s h a z a ñ a s , y p r e m i o e l ma s

du lce de su t e m p ra n o va lo r . A la s

p r i m e r a s no t i c i a s de l a vu e l t a de

l o s C r u z a d o s e l a m a b l e y t i e r n o

co raz ón de l a don ce l la p a l p i tó de

a l e g r í a y de e s pe r a nz a ; l a s o l e da d

se convi r t ió en verge l de de l ic ias¿

y su de l icada voz q u e en m u c h o

t iempo no se de ja ra o i r , vo lv ió á

e n c a n t a r a c o m pa ña d a del a r p a e l

c a s t i l l o v s u s a l r e de do r e s . D e s de

en to n c e s se la v e ia to d o s los d ías

en l a a t a l aya , t end iendo sus he r

m oso s o jos ya p o r el cam ino qu e

a l t r av és de a l t a s m o n ta ñ as v e s -

pesos boscpies conducía a l cas t i l lo . ,

ya por e l mar cuya e s t cns ion me

d ía ans iosamente con l a v i s t a -> li<



7

sondeándose á cada ba j e l que

se desc ub r í a en e l h o r i z o n te l e

t r a í a e l i ne s t i ma b l e t e s o r o po r

q u i e n t a n t o s u s p i r a b a . T a l v e z d i

v i s aba á l o l e jos p o r l a p a r t e de

t i e r r a u n g r u p o d e c a b a l l e r o s , c u

ya Inc lu i r t e a rmadura desped ía v i

va lumbre he r ida de los r ayos de l

s o : al a c e r c a r s e d i s t i n gu í a s ob r e

s us c o r a z a s l a c r uz r o j a

}

m a s j a y

s u c o r a z ón

110

pa l p i t a ba y s e m a n

t e n í a m u d o . U c e a b a n l o s e a b a l l e -

r o s p i d i e n d o h o s p i t a l i d a d , y e r a n

aco g ido s co n m agn i f i cenc ia y a fee -

t o p o r e l a n c i a n o p a d r e d e M a r g a

r i t a en tus i a s t a de l va lo r caba l l e

r e s c o . Los s a l one s gó t i c os de

S t e c nha i i s e n r e s ona ba n c on l a I i i s -

2



8

lor ia de l as hazañas de los Cruza

dos , e s c uc h á nd o l o M a r g a r i t a c on

toda e l a lma en los o ído s . A l g u n o

i gno r a ndo e l í n t e r e s de e s t a j ove n

9

se complac í a en r e fe r i r ex t ensa

m e n t e la s de l i nve nc i b l e A d o l f o ;

m as s in qu e p u d ies e d ar le nu eva s

de su pe rso na á qu ien de jaba to

dav ía en e l s i t i o de Damic ta , por

habe r s ido de los p r imeros que r e

g re sa ro n a su pa t r i a an t e s de la

to t a l r end ic ión de aque l l a fue r t e

c i u d a d . A m a n e c i ó p o r f i n u n t r i s

t e y ne bu lo so d ía : e l m ar em b ra

vec ido se es t re l l ab a co n furo r con

t r a l os fundamentos de l ca s t i l l o ;

e s p e s o s n u b a r r o n e s a p a r e c í a n e n

la rgas h i l e ra s por e l hor i zon te

9

y



9

s o b r e s u o b s c u r o f o n d o b l a n q u e a

ban a lgunas gav io ta s y o t r a s aves

mar í t imas l amiendo l a e spumosa

supe r f i c i e de l a s aguas . Un na

v io c u b r i é n d o s e c o n s u s r e d o n d a s

ve las c ru za ba á co r l a d i s t a nc ia ,

y en los t e r r ib l e s y r e p e t id o s ba

l a n c e s q u e a l t e r n a t i v a m e n t e l e

ha-

c i a n a p a r e c e r y d e s a p a r e c e r e n t r e

l o s m o n t e s d e a g u a , s e m a n i f e s t a

b a el p e l i g r o d e s u i n m i n e n t e n a u

f r a g i o . M a r g a r i t a i n m ó v i l y s i -

l enc iosa co n te m plab a desde lo a l

to de la a ta laya e l t r i s te es pe c tá

culo que tenia á la v is ta

?

y un im

pulso de compas ión le l l enó de lá

g r i m a s J o s o j o s ; r e f l e x i o n a n d o l a s

angus t ias de aque l los in fe l ices na*



1 0

vedan tes con l a p re senc ia de l a

h o r r o r o s a m u e r t e q u e l e s a g u a r d a

ba po r mom e n tos * ¡ A h n o s a b ia

aun cuánto de ' J i ia in teresar le la

s u e r t e de la de s g r a c i a da t r i p u l a

c i ón de a que l buque de s c onoc i do -

M a s u n p e n s a m i e n t o a s a l t a s u c o

r a z ó n . N o ha v d u d a : a llí va s u

amante : aque l l a nave l e t r ae su

mas du lce es p er an za .* . , y so lo se

la m ue s t r a p a r a a r r e ba t á r s e l a c on

m a y o r c r u e l d a d . . . . S í . . . . p a r a v e

n i r á p e re c e r á la v is ta de su pa

t r i a , lia es ca pa d o d e m i l r i e sg o s

en el viagre

?

y se l ia l ib ra d o del

furo r v d e la c im i tar ra de los in-

fieles.... E s t a refle xió n va p o c o á

poco ahondando en su imag inac ión



1 1

has ta e l punto en que una monta

r ía de agua bramando se desploma

sob re e l b u q u e q u e ya ve ía cer

c a n o ;

y le sepul ta en su seno.

—• » ¡A y j A do l fo " g r i t a M ar -

p;arita * v eae desm aya da.

La noche había ex tendido su

nebuloso y húmedo velo sobre la

t i e r r a , y oc u l t a do e l ho r r o r de

la t e m p e s t a d ; ma s e l e s t r ue n do

ronco de l mar todav ía ag i t ado , s e

dejaba oí r mezclado con los lúgu

bres ayes de las aves nocturnas

q u e anida ban en el h ue co de los

pe ña s c os

?

cu an do la in fe li z M ar

gar i t a vo lv ió de l pa ras i smo. Sus

p r i me r a s pe r c e pc i one s f ue r on dé

bi les e inconexas» Advir t iendo es-



12

t a r e n u n l e c h o , y r e c o r d a n d o l i i c -

go l a e scena de l d í a an te r io r , t ú

vo la por e fec to de un sueño t r i s te

p r o d u c i d o p o r s u a c a l o r a d a f a n t a

s í a . A b r i ó l e n t a m e n t e l o s o j o s

y

y

r e c o r r i ó i o s o b j e t o s q u e l a r o d e a

b a n . S u p a d r e p e r m a n e c í a s e n t a

do á la c a b e c e ra co n la v is ta fija

e n e l r o s t r o d e M a r g a r i t a « , m a n i

fes tando e l a fán mas v ivo v cu ida-

d o m a s t i e r n o

?

y contó si de la de

s u b i j a e s t u v i e s e p e n d i e n t e s u

e x i s t e n c i a . S o l o l e d i s t r a í a p o r u n

momento l a a t enc ión con < juc e s

c u c h a b a á u n d e s c o n o c i d o s i t u a d o

de l o t ro l ado de la c a n ia , en cu y o

ros t ro a f l ig ido e s t aba p in tado e l

t e r r o r y e s p a n t o . E n el i n s t a n t e



1 5

que M a r ga r i t a vo l v i ó e n s í , e l ha -

r o n d e S t c e n l i a u s c n e s t a b a a b s o r

t o e n t e r a m e n t e e n l a r e l a c i ó n de l

d e s c o n o c i d o

?

y c o m o n i n g ú n m o

v i m i e n t o a c o m p a ñ ó a q u e l la r e a c

c i ón de l a n a t u r a l e z a , l a de s m a ya -

da donc e l l a r e c ob r ó e l u s o de s u s

s e n t id o s m u c h o a n t e s q u e s e a p e r

c ib i e sen de e l lo su padre y e l e s -

t r a n g e r c E s t e h a b l a b a c on e n e r

g í a y p r e c i p i t a c i ó n : M a r g a r i t a l e

m i r ó

5

y qu i s o r e c onoc e r s u s f a c

c i o n e s } m a s i l u m i n a n d o s olo p a r

te de e l l as l a luz encendida en l a

sala > n o p u d o a y u d a r á s u m e m o

r i a e n e l r e c o n o c i m i e n t o * E í e s-

t r a n g e r o p a r e c í a t e n e r d e c u a r e n

t a á c in c u e n ta añ os : su s cab e l los



1 4

gr i se s ind icaban mas e l s e l lo de

las fa t igas y t raba jos que e l de los

a n o s , y a l p a r e c e r r e f e r í a a l b a r ó n

a l g ú n n a u f r a g i o -

—* » P o r fin•, dec ía a u n q u e e n

v o z su m i sa c u a n d o M a r g a r i t a s e

r e c o b r ó

?

f u e r o n i n ú t i l e s l o s e s

f u e r z o s d e l os m a r i n e r o s : e l h u r a

cán desh izo las ve las y se l l evó e l

p a l o m a y o r j t r e s d ía s h e m o s c o r

r i d o á m e r c e d d e l a s o la s a g u a r

dan do cada in s t an te la m u e r t e : v

s o l o u n a p r o v i d e n c i a v i s ib l e d e l

c ie lo n o s h a p r e s e r v a d o d e l n a u

f r a g i o . U n g o l p e d e m a r n o s a r

r o j ó á l a c o s t a , y p o r f o r t u n a n i n

g u n o p e r e c i ó . A q u i l a t r a i g o , a u n

q u e m o j a d a y a p e n a s l e g i b l e , y



1 3

p o r e lla v er é i s l a causa d e n o ha

b e r c u m p l i d o s u p a l a b r a / '

D i j o e s ta s p a l a b r a s s a c a n d o u n

p a p e l h ú m e d o t o d a v í a y e n t r e g á n

d o l o a l b a r ó n d e S t c c i i h a u s e n . l i s

t e mi ró a su l i na a l ¡ r a r ec ib i r l e .

y q u ed ó a tó n i to a l ve r sus o jos

ab ie r tos y l i j os en e l desconoc ido .

— » H i j a m í a

y

e xc l a mó i nc l i

nándose á e l l a con e l acento de l a

a l e g r í a , a u n q u e m o d e r a d o p o r la

c a lm a p r o p i a d e s u c a r á c t e r a g e -

no de toda s ensac ión v io l en ta

9

y

m as p r o p e n s o á la fr ia ldad en

a s un t os que no d i j e s e n r e l a c i ón c on

h a z a ñ a s y v a l o r c a b a l l e r e s c o . E l

d e s c o n o c i d o a c o m p a ñ ó a l b a r ó n e n

su sorpresa , y es ta l e h izo var ia r



1 6

d e p o s t u r a d a n d o e l r o s t r o d e l l e

no á l a k iz> lo cu a l v i s to p o r M a r

g a r i t a

?

A « e l l a á s u p a d r e le p r e

g u n t ó c o n v o z d ¿ b ü :

— » ¿ E s E v e r a r d o

5

padre mío?

1

*

— )>Sí

?

q u e r i d a ; m a s t r a t e m o s

d e t u r e c o b r o a n t e t o d a s c o s a s .

7

— » J Y A d o l f o ? "

—

J

S e ñ o r a

y

aqu í os t r a igo ca r

ia suya :

v

r e s p o n d i ó e l e s t r a n g e r o

i n c l i n á n d o s e c o n r e s p e t o .

— » ¿ Y e l a n i l l o ? ' ' r e p u s o M a r -

g a r i t a c o n v i v e z a .

— »]Vo

5

luja m ía , n o e st a en

s u p o d e r , c o n t e s t ó e l b a r ó n , p r o

s i g u i e n d o s i n d e t e n c i ó n v u e l t o á

E v e r a r d o . R e t i r a o s á d e s c a n s a r ;

y Uí a t i e n d e so lo á t u sa lu d qu e



1 7

lau to in te resa á tu padre*"

jLa t ie rna Margar i ta l e d io una

dulce

m§ra

da como aseg urán do le

na*

da ten ia que temer , y so lo le d i jo :

— » E x p l i c a d i n c

?

padre mió , e l

mot ivo de hal larme en es ta s i tua

c i ó n . "

— » G e r t r u d i s

?

r e s po nd ió e l ha -

r o n

9

h a b i e n d o s u b i d o á b u s c a r t e á

la a ta laya donde sol ías pasar mu

chas ho ra s

y

te ha hal lado tendida

sobre e l t e r rap lén s in saber e l

motivo.

C o n d u c i d a á

este

l u g a r ,

ha s pe rmanec ido desmayada a lgu

nas horas , has ta que e l c ic lo se ha

compadecido de mi do lor

.>

y te ha

de v u elt o á la vida y al afec to d e

t u p a d r e . '

1



4 8

N o e s c u c h ó M a r g a r i t a l a s ú l t i

m a s p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s p o r e l

b a r ó n

y

e l cual temió le a tacase

n u e v o p a r a s i s m o ¿ cuando la v io

pá l ida , y vo lve r e span tada e l ros

t r o ha cia la p u e r ta de la sala de

espaldas a la cual es taba sentado.

— " ¿ Q u i é n e s ? " p r e g u n t ó a z o

r a da l a j ove n .

— )>¿Oe qu i e n ha b l a s , h i j a ? "

— » D e l e s t r a n g e r o q u e h a a pa

r e c i d o e n l a p u e r t a . ¿ E s a l g ú n

h u é s p e d c r u z a d o ? Y o b e v i s t o

be r me j e a r l a c r uz e n s u pe c ho

?

y

su f i sonomía no la desconozco."

E s t a s p r e g u n t a s o b l i g a r o n a l

ba r ón y Eve r a r do á d i r i g i r s u v i s

t a a l pa r ag e d es ig n ad o p o r las an-



1 9

s t o s a s m i r a d a s d e M a r g a r i t a 5 mas

la e levada puer ta cubier ta en par

t e del ro za ga n t e c o r t i n a j e , no

p re se n ta b a e l ob je to de la exc la

mac ión

y

y solo una br isa l igera y

húm eda en t r a n d o po r la s a l ta s ven

tanas gót icas de la antesala movia

los t ap ices y damascos

?

p r o d u c i e n

do un son ido apagado y mis te

r ioso-

—

»No seria estraíio

haya l l e

g a d o h u é s p e d , á p e s a r d e e s t a r

bien ent rada la noche«, d i jo e l ba

ró n á sn h ija* y vo y á da r ó rd en es

p a r a s u r e c i b i m i e n t o y a g a s a j o / '

E s t o d i jo po r sa t is facer á su

h i ja , cuya v is ión a t r ibuyó á exa l

tac ión de fa n ta s í a , v ha c ie nd o á



2 0

E ve r a rdo una señal d e r e t i r a r s e ,

l ia inó á G e r t r u d i s a y a de M a r g a

r i t a , o r d e ná nd o l e c u i da r de e l la ,

y p r o c u r a r d i s t r a e r l a de s u s m e

l ancó l i cos pensamien tos . JVo nece

s i t a ba G e r t r ud i s de a v i s os n i e s t í

m u l os pa r a c um pl i r e ou i nd e c i b l e

p l a c e r e l ma nda t o de l ba r ón - A do

r a b a á M a r g a r i t a & qu i e n v i o na

c e r

?

y l a a m a b l e j o v e n c o r r e s p o n

d ía á su ca r in o con to d o e l a rd o r

de l a mas exqu i s i t a s ens ib i l i dad .

E r a n l a s dos ma s que a ya y pup i

la , dos am igas ins ep ar ab le s n o

obs t an te l a d i f e renc ia de edades

?

r a y a n d o G e r t r u d i s e n lo s c u a r e n

ta

y

y c o n t a n d o a p e n a s

la bella

M a r ga r i t a c l i c z i s i c t c p r i ma ve r a s .



2 1

M a s a n t e s de p a s a r á Ja r e l a

c i ón de i o s s uc e s os

de

e s t a f ami

l ia

?

q u e p r e s e n t a r á n c u a d r o s in

t e r e s a n t e s e n e l t r a n s c u r s o d e e s

t a o b r a

5

s e h a c e i n d i s p e n s a b l e

b o s q u e j a r b r e v e m e n t e e l c a r á c t e r

d e lo s p e r s o n a j e s b a s t a a q u í c o -

r o cid o s , y q u e d e b e n figurar e n

l a e s c e na

?

r e s e r v á n d o n o s t r a z a r e l

d e lo s d e m á s á p r o p o r c i ó n q u e l o s

s u c e so s l o s b a g a n a p a r e c e r .

JEI b a r ó n d e S t c e n h a u s e n fu e

m í o d e

ios guerreros

q u e en la

q u i n t a C r u z a d a s i g u i e r o n a l o b i s

p o d e H a l b c r s t a d t

9

y á su valor

s e d e b i e r o n c o n s i d e r a b l e s v e n t a

j a s e n S i r i a y E g i p t o . S u f r í a i n

t r e p i d e z n o s e d e s m e n t í a e n m e -



2 2

d io de los r i e sgos mas inminen tes

y l ances m as ap u ra do s

?

y su ex

t e r i o r apá t i co r a ra vez a l t e r aba

e l de so rde n de a lg u na pa s ión tu

mu l tuosa «, se m ej a n te a l c ie lo d e su

p a i s ,

en donde la ca lma de una a t

mós fe ra cons t an t emen te nub l ada y

vapo rosa pocas veces i n t e r r u m p e

ta l cua l rayo de so l pene t rando por

e n t r e n u b e s c e n i c i e n t a s , C a s ó á

vuel ta de sus expedic iones mi l i t a

res con una nob le señora v iuda

de l cas te l l ano de T r i c n b o l t f eudo

de W c s t f a l i a •, de qu i en t u v o ü

Marga r i t a5 mas á pocos años pe r

d ió á su espo sa y q u e d ó con su

It i ja de t ierna edad, en rpiicu se

¡u he rU an ya en p e q u e ñ o las gpra-



2 5

c ías que con e l t i empo ( leb ia des

a r r o l l a r .

E l ún ico de fec to de que se pod ía

ta ch a r a l l i a r o n , de fec to s i as i se le

puede l l amar , d í shnu l ab l e po r o t r a

p a r t e e n p e r s o n a d e s u e d a d

?

e ra

la complacenc ia con que aun á cos

t a de l su f r imien to de los oyen tes

se ex tend ía en re fe r i r sus hazañas

m i l i t a r e s

?

y su p revenc ión en f a

v o r d e la s C r u z a d a s e ra t a l . q u e

a l i s t a r se so l amen te pa ra l a gue r ra

sag rad a equ iva l ía en su co nc ep to

á las acciones mas glor iosas de los

h é r o e s d e l a a n t i g ü e d a d . M a s c o

m o no s i e m p re ha l l aba con qu i en

desahogar su f lu jo de h i s to r i a r

;

so lo lo ad v er t í a n los q ue t ra t a b an

5



2 4

i n t i m a m e n t e c o n

él

9

s in que ie

o c u r r i e s e l a p o s i b i l i d a d d e e n g e n

d r a r f a s t i d i o c on l a monó t ona r e

pe t i c ión de unos mismos sucesos*

M a r g a r i t a s u h i ja p a r t i c i p a b a

a l g ú n t a n t o d e l a p r e o c u p a c i ó n p a

t e r n a e n f av o r d e l o s C r u z a d o s ,

cosa na da e x t r a ñ a en un s ig lo en

que toda la g lor ia se c i f raba en e l

v a l o r m i l it a r . t a s c o s t u m b r e s d e

aque l l a edad t ambién in f lu í an v i s i

b l e m e n t e e n s u c a r á c t e r c o m u n i

c á n d o l e c i e r t o a i r e r o m a n c e s c o , y

con oc ía dem as iado e l p re c i o de sus

g r a c i a s p a r a n o a p r o v e c h a r s e d e

s u a s c e n d i e n t e , y e j e r c e r s o b r e s u

pa l a d í n a que l la d u l c e s ob e r a n í a ,

móv i l v e s t í mu l o

ú

l o s p r od i g i o s



2 5

d o v a lo r c u lo s g u e r r e r o s . A n

t e s d e p a r t i r A d o l f o a l a e x p e

d ic ió n > e l la m is m a le c iñ ó la

e s p a d a , y a n t e e l a l t a r d e la c a

p i l l a d e l c a s t i l l o l e j u r ó e n p r e

senc ia de l c i c lo y de su padre se r

s u y a s i v o l v í a d i g n o d e e l l a . Q u i

t á n d o s e l u e g o u n r i c o a n i l l o d e l

d e d o

y

l e p u s o e n e l d e A d o l f o d ¡ -

c í é n d o l e : » E s t e o s a c o m p a ñ a r á e n

m i n o m b r e

?

y s o l o l a m u e r t e d e

b e s e p a r a r n o s . S i m e l e t r a e n

?

so

l o v e r é e n é l l a s e n t e n c i a d e v u e s

t r a m u e r t e ó d e la m í a . " A d o l f o

p a r t i ó c r e y é n d o s e i n v e n c i b l e *

M a r g a r i t a e r a d e u n a b e l l ez a

d e l i c a d a

5

m a s s u g e n i o d e s o b r a d o

s e n s i b l e d e g e n e r a b a e n m c l a n c o t i -



2 6

c o . S u s o j o s a z u l e s t c n i a n u n a e x

p r e s i ó n y e n e r g í a i r r e s i s t i b l e ; cí

r o s t r o ova l a do t oda s l a s p r opo r

c i o n e s d e ía r e g u l a r i d a d y h e r m o

s u r a : s u s m e j i l la s s i e m p r e L l a n

c a s c omo l o de má s de l r o s t r o s o

l o d e b í a n a l r u b o r u n l ige r o y m o

m e n t á n e o c o l o r i d o d e c a r m í n , v

m a s f r e c u e n t e m e n t e m a n i f e st a b a n

l a i n t e r e s a n t e pa l i de z de l a s e ns i

b i l i d a d \ m e l a n c o l í a h a b i t u a l . D o -

l a d a d e e s p í r i t u v i v o y p e n e t r a n t e

a p r e n d í a s i n t r a b a j o c u a n t o se l e

e n se ñ a b a , y en ía ed ad de la a do*

l e s c c n c i a a p e n a s a b a n d o n a d o e l

u m b r a l d e l a n i ñ e z , y a s u t a l e n t o

*

t j

c u l t i va do e r a e l e mbe l e s o de c ua n

t o s l a t r a t a b a n -



2 7

M a s e n t r e e s t o s

?

f u er a de su

p a d r e y s u a m a n t e n i n g u n o o c u

p a b a

tan distinguido

y p r e d i l e c t o

luga r en aque l amable co razón co

m o su ay a G e r t r u d i s . V e r d a d e r a

m e n t e e r a a c r e e d o r a á s e m e j a n t e

p r e f e r e nc i a l a bue na s e ño r a

?

y su

v i r t u d y p r e n d a s s e g r a n j e a r o n

adem as la es t im ac ió n de l b a ró n y

e l re sp e to de t o d a la fam i l ia . L a

s uy a e r a no b l e a u n q u e e s c a sa de

bienes de for tuna , y por es ta ra

z ón e l p a d r e de M a r g a r i t a c on

q u i e n t e n i a c o n e x i o n e s d e p a

ren tesco , l a l l amó a l cas t i l lo mu

ch o an te s de su casam ien to pa

ra q u e g o b er n as e l a casa en los

ne g oc i os q ue no pe d í a n su i n -



2 8

m e d i a t a i n t e r v e n c i ó n . E l d e s e m

peño i l e l a f i e l Ger t rud i s sobre -

p u j ó á la s e s p e r a n z a s de l b a r ó n ,

Y asi n o v ac iló és te en fiar la ed u

cac ión de su h i j a á es ta buena se

ñora, cuya f idel idad

?

p r u d e n c i a y

de m á s p r e n d a s t e n i a b i e n c onoc i

d a s . Es tos e ran s in con ta r l a s e r

v i d u m b r e ; lo s t r e s p r i n c i p a l e s p e r

sona jes (p ie habi taban en e l cas t i

l lo d e S t ce n í lau sen

?

c ua ndo l l e gó

E ve r

a r d o .



29

CAPITULO

IL

L A S R U I N A S D E L T E M P L O G Ó TIC O .

JLPesde la e levación del cas t i l lo de

S t e e n b a u s c n e n d ía s s e r e n o s se

ve ia desc ol la r á d i s tan c ia d e u n a

m i l la u n ed i f ic io b la n co so b re e l

ve r de opa c o de l o s de ns os bos que s

mu*

c u b r í a n l a s in m e d i a c i o n e s . Ü n

c a m p a n a r i o ¡«fótico d e m á rm o l in

d i c a ba e s t a r un i do á u n m o n a s t e

r io

?

m a s n o a d v i r t ié n d o s e COJI la

d i s t a nc i a e l de t e r i o r o que e n é l

bab ia ocas ionado l a mano de l t i em

po-,

y c u b r i e n d o l o r e s t a n t e l o s á r

bo les de l a se lva , n o an u n c i ab a



5 0

s e ñ a l d e r u i n a s , h a s t a q u e l l e g a n

do al pie cíe la fábrica , se veían

l o s m a g n í f i c o s r e s t o s d e u n m o n a s

t e r i o g ó t i c o s i t u a d o e a la s e n t i z

n a s d e l b o s q u e . E l t r a n s c u r s o d e

l os t i e m p o s h a c i n a n d o e s c o m b r o s

sobre e scombros« , hab la e l evado e l

sue lo bas t a e l cap i t e l de l a s co

l u m n a s d e l g a d a s q u e s e m i r a b a n

h u n d i d a s e n p a r t e , y e n p a r t e c u - ,

I r i c r t a s d e h i e d r a a q u e s u b í a n á e n

r e d a r s e e n l o s d e l i c a d o s y p r o l i j o s

r e l i e v e s d e l a s c o r n i s a s Y v e n t a n a s

p u n t i a g u d a s d e l p r i m e r c u e r p o .

K s t e

j

á e s c e p c i o n d e a l g u n o s p e

d a z o s m a l t r a t a d o s p o r l a c a í d a d e

p i e d r a s s i l l a r e s y e n o r m e s m a s a s

d e l o s c u e r p o s s u p e r i o r e s , s e



5 1

m a n t e n í a i n t a c t o y e r a p u n t u a l

m e n t e la h a b í

I

ac ió n de los ce

n o b i t a s j cuyas ce ldas se ve ían

ab ie r t a s á im l ado y o t ro de in

m e n s o s v d e s i e r t o s c o r r e d o r e s , ¡ n -

fun d ie nd o un r e l ig ioso pa vo r l a

i nmov i l i da d de a que l l a s r u i na s , i n

t e r r u m p i d a á ve c e s po r e l s i l b i do

de los v ien tos en los abe tos de l

bos que y c l a us t r o s de l mona s t e r i o

5

ó po r e l m i s t e r i o s o y t r i s t e mur

m u l lo de l a s a ve s n o c t u r n a s q u e

a n i d a b a n e n l a s a b a n d o n a d a s h a b i

t ac iones*

D os c a ba l l e r o s c r uz a dos i ba n

por uno de los caminos ¡mned ía

los á las ru inas de MunsterJhaU de

vu el ta ¿i su p aís e l dia s i g u ie n te

í\



io s sucesos re fe r id os . O bs cu rec ió

se el c ielo a la caída de la tarde,

y ade lan tándose la noche envolv ió

á los ca m in an tes en un caos de

vapores y obscur idad . l ¿a igno

rancia del camino les h izo echar

á l a ven tu ra por l a p r imera senda

qu e á la dudo sa luz de l c r ep ús cu

l o d e s c u b r i e r o n 5 mas con oc ie ron

á poco t i empo se i ban i n t e rnan

do cada vez mas en la espesura

de l bosque . I¿as p i sadas de los ca

bal los y e l ru ido de las anuas so

n a b a n c o m p a s a d a m e n t e

?

y un eco

débi l l as repe t ía en las vec inas

r u i n a s d e l m o n a s t e r i o .

Un

p r o

fun do s i lenc io re in ab a e n los dos

v iageros , de los que a l pa rece r e l



5 5

uno e r a c a ba l l e r o de d i s t i nc i ón \

e l o t ro su escudero»

— »B icn m er ec id o t e n g o -, d i jo

e l p r i me r o a l c a bo de una ho r a

d e c a m i n o p o r e l b o s q u e , h a b e r

me f iado de es ta maldi ta bes t ia en

un país tan infame , donde igpno-

ra uno s i e s ta cu p ie

ó

c a í do

5

y

p o r e l s a n t o S e p u l c r o q u e p r e f e

r i r l a q u e d a r p r i s i o n e r o d e a q u e

l l os p e r r o s d e S i r i a , á a n d a r á

c ie ga s p o r es to s n id os d.c l e ch u

zas^

d o n d e á c a d a pa s o ve o a b i e r

t a un a ho ya ó u n a cu ev a de lobo s

y z o r r a s /

1

— » Y a o s l o p r e v i n e , s e ñ o r ,

c o n t e s t ó e l e s c u d e r o , y v o s n o q u i

s i s t e is o í r m e . N o p a r e c e s it io qu e



5 4

os t i ene encan tado e se v i e jo cas t i

l lo de S t e e n h a u s c n y s u m a s v ie jo

c a s t e l l a no , pue s c on t r a l a vo l un t a d

de D i o s y de lo s h o m b r e s o s e m pe -

í ía ls en vis i ta r

?

na s e con qué g?us-

to

¿

a q u e l la s c a r c o m i d a s a l m e n a s / '

— »Tú ha b l a s de e s t a s ue r t e

p o r q u e i g n o r a s e l v e r d a d e r o m o

t i v o d e m í v i s i t a / '

— » Y a

y

y a , r e s p o n d i ó el es

c ude r o da ndo un e s po l a z o a l c a

bal lo

?

que a du r a s pe na s s e mo

v ía de p u r o c a n s a do : a l g un os o jo s

ne g r os ó a l guna boqn i l a t r a v i e s a

os p o n e en t r o t e de dar en un a

de las s imas que rodean ese cas

t il lo , y a b u e n se g u ro q u e la r a

pa z a o s a g r a de c e r á qu e p o r ve n i r



á ver la os pong-a is en pe l igro de

romperos e l ca sco . S i fuese pe*

íear por e l la en la es tacada con

t r a a l gún de s a l ma do y s obe r b i o

c a b a l l e r o

?

y a t e m a m a s v i s os de

c o r d u r a ; p e r o h a c e r l a m e m o r a

b le ha za ñ a de m o r i r p o r e lla á

obscuras en l a boca de a lguna ene*

va

?

ó lo que ser ia peor en la de

a l g ú n l o b o - q u e s e g ú n d i c e n l o s

hay cu e s t e pa í s t am añ os com o los

camel los de S i r i a , b i e n q u e n o

los h e v i s t o , es to s er ia 11 ai d ispa

r a t e d e b u l t o , i m p e r d o n a b l e e n u a

m u c h a c h o / '

M i e n t r a s h a b l a b a e l e s c u d e r o ,

s u d ue ñ o pa r e c í a d i s t r a í d o y a g e -

no de l a conve r sac ión

?

de sue r t e



5C

que no t a do s u a h i s ma uue ü t o» p r o*

s i gu i ó de e s t a ma ne r a .

— » N u n c a m e li e e qu i voc a d o

e n c r e e r e r a i s m a s a l p r o p ós i t o

p a r a e n a m o r a r e n u n e s t r a d o q u e

pa r a de r r i ba r c a be z a s de i n f i e l e s

en m i as al to , y s in o fue seis a l -

gon

t a n t o l i g e r o

?

n o h a b r í a d a

m a q u e n o os adm i t i e se p o r su

c a b a l l e r o d e m i l a m o r e s / '

— ^ S i l e n c i o

y

g r i t ó e l c r u z a d o

en

t o n o d e a u t o r i d a d

&

su e scu

d e r o , ha b ien d o vu e l to en s í de su

m e d i t a c i ó n a l t i e m p o q u e a q u e l

p r onunc i a ba l a s ú l t i ma s pa l a b r a s *

S i l e n c i o d j g ' o , s i n o q u e r é i s q u e

d a r p a r a s i e m p r e h u é s p e d d e

es te pa í s

?

y dar de comer a los



5 7

l obos y z o r r a s a n t e s q u e a m a

n e z c a . "

— » S e ñ o r ;¡ d i s i m u l a d m i to r

p e z a 5 solo in c v in o á la ca be za

aque l l a l ú í i a t an v iva racha que se

l la m a b a I f o s h e n d a m , á q u i e n c o

n o c i s t e i s e n e í C a i r o - . . / '

U n r u i d o s o r d o q u e s e de j ó o i r

en e i b os qu e á p o c a d i s tanc ia

. ,

d i s t r a j o a l c r uz a do de l a i n t e nc i ón

de c as t ig a r a l l oc ua z e scud e ro^

mani fe s t ada en e l ac to de l evan ta r

l a e s pa da pa r a de s c a r ga r l e un go l

pe que é l se d i sponía á ev i ta r con

d e s t r e z a . P a r e c i a s e r v o c e s s u m i

sa s de dos p e r s o n a s q u e ha b l a ba n

e n s e c r e t o

>

y so lo p u d o o í r u n

a c e n t o d e l ic a d o p r o n u n c i a r e s t a



5 8

c s p r c s i o n :

él es¿

mas luepo cesó

e l m u r m u l l o , y v o lv ió ó q u e d a r e l

b o s q u e s u m e r g i d o e n u n p r o f u n

d o s i l e n c i o . A d m i r a d o e l v i a j e r o

de e s t a nove da d , ma s e s t r a ña a t e n

dida la Lora y e l Jugar , di r igió e l

caba l lo Lac ia donde sonara e l eco ,

g r i t a n d o c o n v o z a l t a :

— »¿Quién Va a l lá? '*

Mas fue inú t i l su d i l igenc ian

pue s s u voz s e a pa gó g r a dua l me n*

le ent re los árboles de la se lva*

— »Río sé qué p i ense de e s t a

av e n tu ra , d i jo a l e sc u de ro o lv ida

d o d e s u r e c i e n t e i m p e r t i n e n c i a ,

l a cua l i nd ica que somos obse rva*

d o s ;

m a s t e n d r á po c o a m or a su

vida e l que es té de lu imor de po*



59

nc r e s t o r bos á m i v i a ge . "

Di jo e s to l evan tando l a voz con

t o n o a m e n a z a d o r , y p r o s i g u i ó :

— » M c p a r e c e t a n i n ú t i l a n d a r

po r a qu i de noc he , e o i no po r de n -

t r o

de

l a s p i r ámides s in h i z j y a s i

des m on ta y s e n tém o no s a l p i e de

un á rbo l bas t a que e l d í a nos ma

n i f i e s t e en que luga r e s t amos /

9

IVo tu v o lu g a r de e j ecu ta r su

i n t e n c i ó n

?

p u e s a d v i r t i ó e n a q ue l

i n s t a n t e a c e r c a r s e xin bu l t o p o r

e n t r e l a s s o m b r a s

y

y s u s pa so s

fu e r t e s v son oro s ind icaba n no so -

lo q u e cam inab a s lli p re c au c ió n ,

s ino e l t em or q u e t en ia de se n ta r

m al e l p ie so b re e l esc ab ros o te r

r e n o d e l b o s q u e .



40

— >>¿Quién va allá

?

r e p i t i ó e l

c r uz a do ( d i r i g i é ndos e a l bu l t o ,

¿quién va a l l á - , d igo?"

— » U n h o m b r e h o n r a d o á s u s

q u e h a c e r e s : " r e s p o n d i ó e l b u l t o

s i n i n t e r r u m p i r s u m a r c h a

?

y con

voz q u e n o m a n i f e s t a ba s o r p r e s a

JI¡

e s t r a ñ e z a c o n t a l e n c u e n t r o .

— » D e c i d m e p u e s

?

h o m b r e h o n

r a d o

?

c o n t i n u ó e l c a b a l l e r o , ¿ d o n -

t i c nos ba i l amos?

7

'

— » C r e o

?

r e s p o n d i ó el d e s c o

noc ido s in de j a r de anda r , que en

l o i n t e r i o r de

nn

b o s q u e / '

— » Y y o h a r é , v i l la n o

?

a d i v i né i s

b i e n p r o n t o d ó n d e s e h a l l a e l p u -

¡ ío de mi e spada , cuando l a s in t á i s

sobre e l c ráneo l l amando á l a



Ai

p u e r t a d e v u e s t r o c e r e b r o . D e

c idme pronto qué habi tac ión es l a

m a s p r ó x i m a

5

y por dónde sa ldre

mos de lo i n t e r i o r de este hoscpie,

va que con tan ta prec i s ión habé i s

de t e r m i na d o nue s t r a s it ua c ión gc o -

g'raiica*

Entonces e l desconoc ido que ya

es t aba a lgo apa r t ado

?

y por lo

mismo el cruzado

iba e lev an do su

voz en p ro p o rc ió n de l a d i s tanc ia

para que le oyese<, paró .

— » S e g u i d

esa senda

do nd e o s

ha l lá i s , d i jo , y tomad la i zquie rda

s i empre que ha l l é i s dos caminos :

en b re v e l leg aré is ¿í las ru in a s de

M u n s te rh aU , y a la hab i t ac ión de l

Hombre invisible."

• * * -



4 2

D i c h o e s t o

y

c on t i nuó s u v i a ge

y de sap a re c ió e n t r e la s den sas t i-

n ieló las de l b o sq u e . S e m e ja n te r e s -

pues ta de jó admirados á los v iage*

r o s

y

m en o s po r la no ve da d de la

a pa r i c i ón de a q u e l , s e g n n l o s i nd i -

c i o s ,

a ldeano á aque l las horas y en

a que l l u g a r , qu e po r la c i r c u ns

tanc ia ile su re sp u es ta . L a senc i

l l ez de e s t a e ra a rgumento de co

noce r se en aque l l a comarca t ro su

j e to con e l p rod ig ioso t í t u lo de in

vis ible , p u e s á n o se r as i

?

no lo

h u b i e r a e l r ú s t i c o n o m b r a d o c o n

t a n poc o a p a r a t o y m u e s t r a s de

a d m i r a c i ó n . E l c r u z a d o b i e n q u i

s i e ra p a r t i r en ba sc a de e s t e y

ob l iga r l e á de c l a ra r se m as 5 pe ro



4 5

i nu t i l i zaba sus deseos l a obscur i

dad de la noche v e l miedo de es -

b r a v ia r se . A p e l ó p u e s al ú n i c o r e

c u r s o q ue l e qu e d a b a e n la s p r e

s e n t e s c i r c u n s t a n c i a s

?

y fue se

gu i r l a s enda bas t a l l ega r a l mo

na s t e r i o , do nd e pe ns a b a s a li r e n

b r e v e d e s u s d u d a s , é i n fo r m a r

se de l m i s te r ioso h o m b re inv i s i

b le .

— » P a r e c e q u e h a y a m o s s id o

t r a ns po r t a dos a l pa i s de l o s e nc a n

to s

y

d i j o á poc o de ha be r c ome n

za do á ca m ina r , y ya e s to y im

pac ien te por s abe r qu ién se rá e s t e

h o m b r e inv i s ib le , v v er s i su in -

v i s ib i l i dad l e l i b ra de hospeda rme

e s t a noc he

«>

y de i m pe d i r m e r e -



d e n u b e s n i l a n z a d a s ? P o r b i e n

s a t i s f e c h o p u d i e r a h a b e r s e d a d o

S a l a d i n o s i t o d o s l o s e s c u d e r o s

c r u z a d o s h u b i e s e n c a u s a d o t a n t o s

da ña s e n Eg i p t o c omo e l m i ó . I V o

e s t a r í a n a ho r a lo s c r i s t i a n o s c on

l a p i e r n a t e n d i d a

^

r e c a l á n d o s e e n

Da in ic t a con los ba rbos de l JVi lo . "

— » ¿ T e n é i s p u e s a]g*o q u e

e c h a r m e e n c a r a ?

r )

— IVada ; an t e s a l aba r e l ce lo

c o n q u e e j e r c i s t e e l hono r íf ic o e m

p l e o d e e u n u c o e n e l h a r e m d e

S a f e d i n

— » P o r v u e s t r a s o r d e n e s , s e

ñ o r m i ó , y de a q u el la r a p a z a , . . . "

— »Ga11a , boca infe rna l

?

p u e s

s i c o n t i n ú a s

?

t e j u r o po r e s t a

-



46

cruz a r rancar te la l engua/ '

— »Gomo me reconvenís

.»

no

puedo dejar de defenderme y jus

tificar mi conducta, la erial bien

sabéis ha sido siempre la de un

valiente

;

y no ignoráis que pre

fiero una oreja de infiel corlada

por mí en el campo

5

á todas las

per las del turbante de . . . ."

1

— » ¿ De q u i e n ? " i n t e r r u m p i ó

el cruzado con vos i rr i tada."

— » P e Sa íad ino : " contes tó

Aslolfo con frialdad*

—- »Te prohibo por segunda

vez hablar en adelante ni mencio

nar jamas en mi presenc ia . . . . "

— »¿A Mar í a?

1

' i n t e r rum pió

¿i

su vez el escudero.



47

— S í

?

á Mar í a , con te s tó con

eficacia y re ca lca m ien to el cr u za

do : sea esta la última veas que oi^

g:a yo sal ir este nombre de tu mal-

d íc ten te boca . "

— « S e r é i s o b e d e c i d o , s e ñ o r ;

m as no m e hab labais as i cu an do , . . "

-— » G ua nd o e ras u n escu dero

fiel y d ef er en te á la vo lun tad de t u

señor .

— »Y cuando es te señor rec i

b í a d e r o d i l l a s . , , / '

— »Asto l fo , As to l fo

9

demonio

en f igura hum ana

«,

tú l iarás q u e

me olvide de mí para »>o esenebar

s ino los agravios é insul tos que

rec ibo de un e sc l avo / '

— » A n te s o lv idaré is los se rv í -



m

ríos que esto mismo esclavo os ha

hecho».,*"

Estas pa labras apagaron la i ra

del c ruzado

?

á la numera que ttii

golpe violento de agota apaga fie

re p e n te la llama de ui ta h o gu er a .

Debía sin duda á su escudero fa

vores muy señalados

?

ó Astolfo

ser deposi tar io de secretos de t ras

cendencia , cuando le sufr ía répl i

cas tan insólenles

?

y cuando un

senc i l lo recuerdo bas taba para re

fren ar svi cólera y h ac e rle enm u

decer - Pros iguió pues hablando á

su es cu d er o en ton o mas pacíf ico:

— »Dejcmos es tas conversacio

nes^

Astolfo- , y t ra temos de bus

car abr igo para es ta noche

?

pues



4 9

la fatiga v cansancio se hacen sen

tir- "

— " E n h o r a b u e n a

?

y creo no

distaremos mucho ilc esa casa del

invisible«, pues allá se advierte un

b ul to gigan tesco , qu e sin duda

será el campanario del monasterio.

Mas agua rdad 5 m e pare ció oir

otra veas la voz femenina que an

tes dijo :

él es

, y yo siento un

miedo terr ible solo de pensar pue

de ser alguna bruja

A

hada

•

pues

según veo

?

este bosque todo está

Heno de gente de esa calaña/"'

— "Ved aqui un c ruzado , t e r

ror de los infieles

?

tem blar al es

to rnudo de

un

gato- Aguija-, águi

la • que ya veo una l u x . . . / '



m

A si era-, p u es en aqu el mom en

to hirió sus ojos una luz á larga

distancia, y entonces notaron <jue

la senda iba en san ch an do y con-

«lucia en linca veda al monasterio-,

como avenida pr incipal por aquel

l ado .

Pocos minutos t a rdaron en

llegar a aquel arruinado edificio, ,

y lo primero que se ofreció a su

vista fue urna choza pegada á uno

de los p are do ne s caídos del m o

nas ter io

?

dent ro de la cual res

plandecía la luz que á lo lejos ha

bían divisado. JLa prevención del

a ld e a n o , y la idea de se r aquella

la morada de un ser mis ter ioso é

invis ible inspi ró un género de te

m or r es pe tuo so ¿i n u es tro s cami*



5 1

l iantes

?

y asi desmontado» á la

puerta de la choza

?

y se l legaron

a eí a 310 sin te m o r de A stoM o

preocupado con la representac ión

de fantasmas y es pe ct r o s dom ici

l i ados según su c reenc ia supers t i

ciosa en las casas v monasterios

arruinados* Juzjyó e l c ruzado in

út i l anu nciarse persu ad ido á que

el dueño era invisible 5 mas lo ¡n^

te r io r

de

la choza exci tó su pas

mo y admirac ión* Era una pieza

reduc ida y s implemente a lha jada :

los m ueb les p ob re s y toscos p er o

l impios j y todo cuanto veían res

piraba un aire de asco y elegancia

poco cor re spon d ien te

á

Ja idea que

genera lmente se forma de la habi -



3 2

iaeion de un rúst ico. Ademas de

la puerta de la entrada habla a un

lado otra cerrada * cu vas co m un i-

cacioncs les er an descon ocidas $

i«as sosp echa ron se r paso á algu na s

habi taciones del arruinado monas

ter io , proporc ionado á evi tar sor

presas aí misterioso habitador de

aquella soledad

5

pu es no crey ó e l

cruzado ser real y efectiva su in-

vis ibi l id ad , s ino destrez a en evi

tar la vista

»

v su bs trae rse á las

pe squ isas de los qu e ó p o r curio

sidad ó p o r ot ra causa tuv iesen

ínteres en reconocer le . Mas un

nuevo objeto cambió sus ideas ,

haciéndole concebir mas al ta del

ho m bre inv is ible . S o b r e la mesa



O Ó

vio dispues ta una abundante cena

de m anjares m onos d el icados qu e

exc i tadores del ap e t i to . L a nece

sidad, le dispensó de los melindres

de la cortesía

?

y asi se adelantó

con A sto tfo á. dis fru tar del ban

quete dispuesto para e l los^ cuando

advir t iendo un papel sobre la me

sa Je tomó ansiosamente

5

e spe ran

do sacar de él alg un a luz en tan

esir añu ave n tu ra . L e y ó ráp ida

me n t e

?

y su contenido era e l s i

guiente :

«Disfrutad con vuestro escu-

»dero los beneficios de la hospi

t a l i d a d p r ó v i d a

?

qne vela sobre

»Ios ne ces i tado s . D esca nsa d b asta

)>mafiana v partid : mas no vayáis

L I. J .



))á

Sicenl iauscn

?

porque al l í está

» l a mue r t e / '

D éja se a la reflexión de l lec tor

el pasmo y admiración que seme

jante prodigio debió causar en e l

ánimo del c ruzado. Era pues in

dudable exis t ía un ser por tento

s o ,

á

qu ien

no

se ocul taban

ni sus

secre tos n i sus in tenc iones , y cu

ya previsión alcanzaba á las con

secuencias de su viaffC a Sleen-

hausen , de las cuales le prevenía,

para que evitase los efectos de un

paso que debía produci r males ,

calamidades , y b?sta la muerte*

D eb ió sin du da ha ce r fuerza la

int imación del invisible en su eo-

razón , pues en t regado un mamen-

-



$5

to á su s re flex ion es ilc las qiic iitt

les dis trajo su es cu d er o ., qu ien

desde e l p r inc ip io comenzó á obe

decer con exac t i tud l a pr imera or

den del invis ible tocante á disfru

tar los beneficios de la hospitali

dad

?

y en cuya imaginación obró

déb i lme nte la ap re n s ió n de ta i

p rod ig io } e n t r e g a d o

9

d igo

?

a se

r ias ref lexiones po r u n m om en to,

concluyó por deci r á Astol tbr

— »He resue l to descansar es ta

noebe j y m añana r e t ro ce de rem os

á bu sca r el cam ino q ue con du ce á

mi cas t i l lo / '

—- »¿ A cas o • contestó Aslolfo. ,

s in dejar de hacer desaparecer con

exp edició n las p rov is ion es l iospi-

5



5 6

talar ías del invis ible

5

acas o os h a

l iccho miedo e l papelucho de la

fan ta sma? ¡Va so i s va l i en t e c ru

zado p ara q ue os asus ten cu a t ro

le t ras mal esc r i t as . '

7

— « P a r t i r e m o s m a ñ a n a á m i

ca s t i l l o : " r e sp on d ió s ecamen te el

c ru z a d o , en cu va voz no tó su es -

eu d e ro « na esp res io n indef inible ,,

no s ab iendo s i a t r i bu i r l a mudan

za d e su res olu ció n a te m o r de l

pape l , ó á a lguna nueva idea no

e st ra ñ a en su ca rá c te r aljyo ve lei

doso.

C om o q u i e r a qu e f u e s e , el e s

cudero manifes tó su adhes ión á la

voluntad de su dueño espresada

tan t e r m in an tem en te , con una íu -



5 7

i l inac ión de cabeza bas tante equí

voca , pues fue

seguida del

úl t imo

y decisivo asal to á las generosas

provis iones del invis ible . Bien es

verdad que no por eso de jó de ba

ldar á su am o, co nclu ido que hu

bo su desempeño.

— » E s cosa du ra m arch ar de

aquí s in ver al dueño de la posa

da, quien nos podía tachar de gro

seros , s i no s au sen táb am os s in

darle las gracias .

1

'

— »ll¡so misino pensaba yo,

añadió e l c ruzado , v emprender ía

por cur ios idad un reconoc imiento

cié estas ruinas

5

á no de t ene rm e

ia reflexión de que si el invisible

quisiese dejarse ver , nos hubiera



i>3

aguardado á pie firme/'

— »M as reflexionad la gloría

que os resultaría

«>

si log rase is

despojarle de esa pr ero ga tiva de

iii visib ilidad ."

— )>]Vo hay duda, y por lo mis

mo que es mas excelente

?

será la

mas bien guardada 5 aunque estoy

resue lto á re g ist ra r estos viejos

paredones , porque no crea el in

visible que temo á las fantasmas

escondidas como buhos á la som

bra de sepul turas ,"

Dicho esto comió l igeramente.

y levantándose á poco tiempo? se

dispuso á inte rn ars e con su escu

dero en aquellas desiertas ruinas*



5 9

C A P I T U L O I I I .

H I S T O R I A D E A D O L F O .

JDescansó Margari ta con alguna

tranquilidad lo que faltaba de la

noche con la seguridad de cpie

?

fuesen cuales fuesen los pel ig ro s

y desgracias de su amante, exis

tía todavía j y no había pe rd ido

la dulce esperanza de verle por

fin. La cert idumbre de esta per

suasión fundada en ia promesa de

devolverle el anillo siempre que

se hallase en peligro inmútente de

perder la vida

?

ó de enviárselo por

tercera persona si electivamente



perecía

?

sosegó las zozobras y te

mores de la hermosa Margarita; y

au nq ue deseara qu e E v era r do le

refiriera las noticias que tenia de

su amo vsío dilación, rindióse no

ob stan te a las instancias de su pa

dre de atender primero a su sa

lud , p ar te de cuyo restablecim ien

to pendía entonces de su descan

so. Pero la misma impaciencia de

saber lo que tan directamente in

teresaba á su corazón retardó su

restablecimiento algunos días, du

rante los cuales nunca cesó de ins

tar ya a su padre ya ¿í Everardo,

para que satisfaciesen su impa

ciente curiosidad, pues la lectura

iic la ca rta dirig ida á ella por A d o l-



6 1

íb y en t regada por Evera rdo no

había calmado del todo su angus

tia

9

ni disipado sus recelos* F u e

preciso filialmente condescender

en una declaración

7

que dilataba

de día en día la apatía natural del

barón de Steen l iauscn para qu ien

nunca parecía sobrado tarde? jun

to con el temor del resultado de la

relación, la cual no dudaba los

producir ía terr ib les cu e l corazón

de su hi ja . S i al pr inc ipio le con

soló la idea l i s o n je r a de vivir to

davía su amante

y

la imaginación

exaltada con la reflex ión de los

pe ligr os a q u e se expo nía y del

mas terr ib le que anunciaba su car

ta

?

la desanimaba en términos de



6 2

creer habia sido víctima de su ar

dimiento* El triste silencio de su

padre no contribuía á su con

suelo > y la res erva de E verardo

cuando le p r e g u n ta b a , y sus va

gas

é

insignificantes resp ue stas

que negaban lo mismo que afir

m aban ¿ acaba ron de disipar si al

guna vislumbre de esperanza le

quedaba. Gert rudis misma aunque

le prodigaba Jos mas t iernos y ca

riño so s consuelos , solo con segu ía

enconar la l laga , y s iempre ter

minaba semejantes alivios con an

diluvio de lá g r im as , que inunda

ban las berm osas m ejillas de la

t ierna Margari ta*

— )>Yo no s é , dijo en cie rta



6 5

ocasión la buena Gert rudis á ia

hija del b a ró n , q u é castil los edi

ficáis en el aire para atormenta*

ros á vos m isma s in fund am ento

a lguno , E ver a rd o asegu ra qu e na

da se ha sabido de el desde ci pun

to de su sa l ida de Egipto j¡ mas

esto no impide que pueda vivi r ,

pues fue de los pr imeros que re

g resa ron 5 y m ien t ras qued e nn

so lo c ruzado en la Tier ra Santa ,

deb éis confiar en D ios y en la

verdadera c ruz de Cr i s to por

cuyo resc ate peleó A dolfo , qu e

os le devolverá glorioso y vence

dor cuando menos os pensé i s . "

—- »Su car ta dest ruye

?

r e s p o n

d ió M a r g a r i t a , tod as las suposi*



(¡i

cioncs que os ¡inspira el amor que

me profesáis

?

y el deseo de con

solarm e. "

— » ¿Q «é de s t ruy e? ¿ la s e spe

ranzas de su vuel ta? Yo creo las

fortifica mas. jVo dudéis que si el

c reyera inminen t í s imo e l pe l ig ro

á que se esponia en el asalto de la

fo rre del 3üilo, no de jar a de env ia

ros el ani l lo

$

v m ien t ras no lo re

c ibáis es tad segura de que br i l la

en su dedo . Adol fo no es hombre

capaz de cebar palabras a l a i re , y

si no

?

para convenceros mas vo l

ved á leer la car ia , y os persuadi

ré i s como vo , no contener mot ivo

de l lan to ó temor

?

y sí de alegría

v confianza.



E s na tu ra l en el ho m bre for

m ar i lus ione s para l i son je arse

Ctiaitclo padece trabajos 5 pe ro ma-

vor lu&ai

1

t i e n e e sto en las ponas

de l amor* M a rg a r i t a hab ía le ído

un mil lón de veces la carta de su

joven c ruzado

?

habla comentado

de ten idamente cada pe r íodo

?

pa

la b ra y b a st a cada sílaba de cIJa

9

y no obs tan te cons in t ió en vo lver

á l e e r l a , e spe ran do no ta r lo qu e

notara su cariñosa ava. J ja caria

dec ía asi ; » P a r to al asa lto de la

»torrc del JVi lo : la muerte ó la

«victoria me aguarda en ella ? el

o

»dulcc ta l i smán que me hace in-

»vencib le no m e aba ndo nara en

»cs t c t r ance : e l r e t r a to de Mar -



6 6

»garita siente en este instante los

)>latidos ele m i co ra zón . ¿ M e pe r

dona ré i s haya con t r aven ido po r

»un p u n to á vu est ras órdene s y a

»nii promesa? Mas no : jamas He-

»gará el caso de devolveros el atti-

»IIo , pues él m e ase gura la vida y

>da v i c to r ia : y ahora os digo q ue

»con el sov invencible , Evcrardo

»os inform ará del éx ito de la g iier-

»ra si perezco ; sino

9

se reserva

»ef lionor de referir las victorias

»de que es deudor ¿i Margari ta

Adolfo."

— »Y b ien , con tinuó G er t ru

dis

5

¿ q ué cspvesioiica d e esa ca r

ta son capaces de alarm aros , é



6 7

inspirar desconfianza á vuestro

co razón?"

— » ¿ C re é is que exagerar ía

tanto el peligro sino fuese inmi

nentísimo? Decir (pie le aguarda

la muerte ó la victoria es manifes

tar cpie era el mas espuesto, y su

ardimiento le habrá

IÍCCIIO

olvidar

de sí mismo en el calor del com

b a t e n

— »Mas si decís , que no exa

ge rara el pe l igr o sino fuera inm i

ne nt e , tamp oco dud éis qu e no se

creería invencible con vuestro re

t ra to v an i l lo , s ino fuera as i / '

— »¡ A h esas son l isonjas del

amor cuya falsedad me anuncia

el corazón , diciéndorne cpie el



tííí

hierro de na dardo pasa con ma

yor facilidad

ÜH

pedazo de marfi l ,

que

la cola de malla ó coraza de

a c e r o . "

— »Sea asi como vos queréis ,

ya que estáis decidida a atormen

taros síai c e s a r; mas á lo m enos

suspended cí juicio í iasta haber

oido la relación de Evcrardo 5 de

ella inferiréis lo que debáis temer

ó esperar de la vida ó muerte de

Adolfo/

1

— »¡AJi respondió Margar i ta

susp i rand o , qu izás ten go mas pru e

bas c on tra vue stras espe ranz as que

en favor de ellas."

— »Y ¿cuá les son?"

—

> V O B

acordáis de la noche



CÍ9

que l l e gó Eve r a r do? Cua ndo vo l

ví en m í del des m ay o , y p o r ca

sualidad l i jé la vista en la entrada

de la sala

y

¿ lo c ree ré i s ? me pa re

ció ve r á A do lfo ve st ido com o e

día de su p a rt id a . .La cr u z ro ja

bri l la ba cu su p ech o , e l vie n to

ab i taba en su cim era las plu m as

blancas y verdes que la adorna

ban

y

y rec on oc í en él la som bra

glor iosa de l guer re ro . . . . g lor iosa^

pues voló ya á recibir en el c ie lo

e l p re m io de sus h az añ as . "

N o p u d o c o n t in u a r M a r g a r i t a ;

a r ro jóse á l os b razos de Ger t ru

d i s , y he ch a un m ar de lágr im as

es co nd ió en eS se no de su aya su

bcFinoso roatro.



yo

— » Y ¿a esa qu im era de vu es t ra

c lébil im ag inac ión l lamáis p ru e b a ?

d i jo Ger t rud i s con acen to ca r ino-

so . D e j a d

?

quer ida hi ja de mis

e n t r a ñ a s

?

de jad esas lúg u b re s

i d e a s

;

y no penséis mas que en

vos .

¡Cuá l se rá e l do lor de Adol

fo 5 s i a l volver t u v ie se q u e llora*

ro s víc t im a de u n dolor s in funda

m en to , y no s i rvies en sus glor ias

s ino para hacer le mas c rue l l a pe

na de ca recer de l ún ico t es t igo y

m óvi l p r i n c ip a l de e llas "

La l l egada de l ba rón de S tecn-

hausen in t e r rumpió l a s l ág r imas y

diá logo de las dos amigas . Vio á

áu hija l lorosa

•>

y es ta novedad al

teró por e l pronto sus facciones: ;



71

mas sabida la causa le dijo con su

calina genial:

— »Greí ser otro el motivo$

mas no es probable baya muerto

Adolfo en el asalto de la torre.

C ua nd o la toma de Z a r a vo en t re

el primero por la brecha, y l lovían

sobre mí dardos

?

p ied ras y

fuego

gr iego . Rec ib í una her ida en la

cabeza y no he muerto; 110 es pro

bable baya muer to Adol fo . I saac

Anjye io hubiera ten ido poco que

agradecer á los f ranceses y vene

cianos

y

si todos los que asal taron

;í C ons tan t Inopia hubiesen ra id o .

Si eso fuera, e l Du.x .Enrique

D an d o l i . . . , "

E n e ste pun to e n t ró E ve ra rd o

tí



7 2

ojMU'utftcuijfntc para corta r la re

lación circunstanciada que mdu-

dafclemtfiitc iba á tejer ei harem

(fe asedio deCoi i s lan l inopla . . , ,

—»XJeg*ats á p un to de desenga

ñar á esta; muchacha

?

y de hacer

la ver emuj probable es se haya

calvada vuestro amo del asalto de

la torre del iXtlo. Referidle la his

toria de vuestra expedición, y sa

tisfaréis al mismo tiempo mt cu

riosidad , pues hasta ahora no he

recibido sino noticias aisladas

?

se-

ffim las cuales no puede formarse

idea de la guerra presente / '

— »IVo podré , respondió Eve-

rardo , contentaros según deseáis,

pipes no permitiéndome mí ríase



7 3

m ezclarm e cu las resolu cion es de

los {jefes , solo a te n d í á o bed ec er

y seg ui r á m i señor

5

110 obstante

creo poi lcr daros una idea

?

a u n -

que suc in ta

?

bas tante exacta de l

si t io y torna de B am ieta , , qu e es

rea lmente e l hcc l io pr inc ipal y ca

s i t ínico de es ta Cruzada. Omito

refer i ros los pormenores de la sa

l ida de nues t ra f lo ta septent r ional

de l a boca de l Mosa , como tam

bién de los inconvenien tes que re

ta rdaran nues t ra l l egada a or ien te .

Ifa es tá is informado de la guerra

de Por tuga l emprend ida s í i ns t an

cias de los obispos y cris t ianos de

aque l pa í s . Y o no a ban do né jam ás

á Adol fo

?

y fui test igo de su va-



7/í

lor y lia zana s en el as alto y tom a

de Alcázar , de donde fueron des

alojados los infieles

y

y qui tado

aquel pa dra s t ro q ue ten ia en con

t inua alarma y ejercicio e l valor

de los cr i s t ia no s . L a es tac ión ba s

tante adelantada obligó á la f lota á

buscar a lgún puer to Je I t a l i a para

inve rna r - D i s t r ibuyé ronse Jos ba

je les por los de Ñapóles y Sic i l ia .

N ue s t r o buque i nve r nó e n M e s i

lla

¿

y á pr inc ip ios de pr imavera

no s hicim os á la vela e n u n a es

cu adra co m pu esta de cinc o ó seis

buques fr isones y f lamencos

?

y fue

la primera crac avistó las costas de

Egipto á f ines de abri l

?

y dos días

después fondeó en e l puer to de



7 3

S a n J u a n de; A c r e . E s t a b a n r e u

nidos en es ta c iudad los pr inc ipa

les ( je fes de la Cruzada , y presen

taba u n aspe cto g ran dio so co n la

cor te de l rev Juan de Br ícna - e l

duq ue de A u s t r i a , los ob ispos y

gran des m aes t r e s del T em p le y de -

m as ór d en es m il itares* JE1 co n d e

de H o lan da qu e l l egó poco des

pu és y va r ios g u e r re ro s a l em anes

t ra ta ron desde luego de no per

manecer en inacción

?

y ap rove

ch ar el t iem p o y el a rd o r de los

soldados. Mi señor É'uc llamado al

consejo de los gefes

?

y después de

varios debates se resolvió l levar la

gue r ra á Eg ip to como causa y

raíz del mal. Manifestóse en la



76

j t i n t a : que E g ip to e ra de donde

los soldados enviaban poderosas

armad as á la T ie r ra S an ta para

oponerlas á los cruzados 5 que si

lograban hacerse dueños del or í -

ge n v fuen te de do nd e las te rr i -

I»les inu nd acio ne s de b á rb ar o s se

estei idian por la Palest ina, no ha

bría fuerza capaz de resist ir á las

de los cruzados. One los sarraee-

nos no tem iend o por aquel lado ,

se bal jarían so rp re n di d o s. Q u e en

todo Egipto no se bai laba plaza

alguna fort ificada fuera de Da

m ie

la • Q u e tom ada es ta p l a z a , cosa

nada difícil a tend id as las fu erz as

de los c ruzados , aumentadas de

dia en dia con la llegada continua



7 7

de tropas de refresco , podiau ir

¿5

atacar al Soldán hasta el int imo

C a ir o , qu e «o se hal laba en osla

do de res is t i r , careciendo absoluta

mente de fort i f icaciones v l lena do

g en te incapaz de defensa. F in a l

mente que esta había sido la idea

del Papa Inocencio en e l conci l io

d e L e t r a n

?

y era de esperar que

asi como había parecido inspi rado

por Dios es te des ign io > ba ria la

gracia de que saliese con felici

dad.

»Toinada es ta reso luc ión

?

r e u

nióse la armada junto á los cast i

llo s d e lo s P e r e g r i n o s *

y

s iendo

nu es t ro s baje les y los de C olo nia

los pr imeros que se bai laron en es-



7 3

tado de part ir , se lucieron a la ve

la a l m ando del conde de S a r p o n t ,

y á favor (le un viento norte que

soplaba en popa, fondearon al ter

cer día t reinta de Mayo en frente

de Dainicta^ y por una reunida

de felices circunstancias hicimos

nuestro desembarco sin oposición

?

y nos atrincheramos á vista de la

plaza aguardando lo restante de

la armada.

»Es Damicta una de las mas

bellas y florecientes ciudades de

Egipto y sin contradicción la mas

fuerte > sien do como la llave del

reino por su si tuación en la ribera

del Niloj distante una milla de una

de sus embocaduras. Rodean la



7 9

plaza dobles murallas de ladrillo

por la pa r te del r i o , y t res l ien

zos por la parte de t ierra

?

siendo

proporcioualmentc mas elevada la

pr im er a q ue la segu nda , y és ta

mas que la tercera«, con un sin

nú m ero de to rr es á distancias

i g u a l e s , y un g ra n foso en e l qu e

hablan echado los enemigos el

agua del íYüo

y

formando de esta

suerte una isla mas larga que an

cha- Mas recompensa lo estrecho

del terreno en la ciudad ía estel i

s ión y b el leza de los ar ra b al es ,

que no le ceden en hermosura n i

r iquezas , y s iendo e l depósi to de

las mercancías que viniendo de

E tio p ia y las In dia s por el m ar



8 0

R ojo se distr ib uy en p or aq u i á

toda E u ro p a y A s ia , los so ldanes

hic iero n co ns truir la famosa to rr e

capaz de contener t resc ientos

hombres , yá f in de Impedi r la en

trada v salida á cu alqu ier bu q u e

por el jVilo

?

y de esta suerte im

po ner los dere cho s qu e les su

giere su codicia 5 ataron á dicha

torre una gruesa cadena de hier

ro , cuya estre m idad opu esta se

afianzaba á u na de las to rr e s de

Darnicta

?

cerrando absolutamente

el paso.

»Fucron l legando sucesivamen

te los c ru z a d o s , y en pocos días

se vieron inundados los alrededo

res de la plaza de gentes de todas



8 1

naciones* Mi señor ardía de impa

c iencia por comenzar á e jerc i ta r

su valor mil i tar

}

p er o la nece s i

dad le ob l igab a á ref ren ar su ar

d imiento jun to con los conse jos

de Alberto cabal lero f lamenco^ se-

ñ o r

áví

cabi l lo de Gos tc rvold , ió~

v e n vale ro so de la m ism a e da d 1»

inc l inac iones ÍJUC m i amo * aunque

bas t an te p rec ip i t ado en sus r e so

luc iones 5 no tánd ose en é l «n a de

las co nt rad icc ion es ba s tan te f re

cuen te s en e l e sp í r i t u humano ,

pues sus conse jos e ran a r reg lados

á la no rm a de la m as m ad ura p ru

denc ia ̂ v su conducta en nada se

conformaba con sus pa l ab ras . E s

te p u es (pie g oz ab a de b as ta nte



8 2

consideración en el campo de los

cruz ado s con tuvo á m i se ño r ,

quien se rindió á las razones de su

amigo y se redujo á esperar la

resolución del con sejo . E s ta fue

la mas acomodada á los deseos de

los val ientes, y conci l ló maravi l lo

samente la uti l idad con el ardi

m iento de las t rop as . A nim ada s

estas con un e clipse de luna qu e

por aquel t iempo se v io , como s i

el mismo Dios les anunciase la

ru in a del im pe rio de la media luna,

se d is t r ib uy er on p o r los d i feren

tes puntos señalados para es t re

char el sitio de la plaza.

»R esolvióse p u es en p ri m e r lujyar

a tacar ía torre del Ki lo , s in cava

.



8 5

expugnación y toma era imposible

batir la plaza pov aquel lado. Al

efec to el du qu e ele A u s tr ia y los

caba l le ros de San Joan de Jcru-

salen lucieron asegurar á los más*

t i les de sus buques, grandes y

fuertes» escalas á manera de puen

tes lev ad izos , que se bajaban y

subían con facilidad por medio de

polcas* Los alemanes y frisónos

ba jo la co nd uc ta y dirección de

Adolfo de Moait fabricaron una

especie de fuerte en un grueso

navio» Este tenia bajo de la gavia

del palo mayor un castillejo

9

des

de el cual incomodaban nuestras

tropas terr iblemente á los defen

sores de la torre: los ^Templarios



elevaron asimismo en el mas fuer

te

de

sus buques una máquina en

forma de caballero para batir la

to rre po r otro p u n to . M as estas

prevenc ione s 110 tuv ieron el é xi to

feliz que nos habíamos prometido.

El gran mástil sobre que apoyaba

el puente de ios caballeros de San

Juan se rompió por medio

?

y le

arrastró en su caula con espantoso

fracaso

?

y habiendo el del duque

de A us tr ia falseado bajo los pies

iJe los inn um era ble s soldados que

se agolpaban y atrepellaban mu

tuamente ansiosos de ser los pri

meros en combatir«, cayeron estos

valientes de golpe sobre las ruinas

de los dos puentes,

é

impedidos y



em barazados con las pesadas ar

mas y escudos , los

ÍJUC

no pere

cieron en la caída dieron con sus

cuerpos en las ondas del Nilo hin

chadas por la marea

?

y sin que

pudiesen valerse en medio de tan

ta confusión de hombres

?

a rmas ,

hierros y enormes pedazos cíe ma

dera rota quedaron anegados á la

vista de ios infieles

?

quienes cele

braban desde las murallas y torres

de alearía

?

con ho rribles gr i tos

v blasfemias tan lamentable catas-

trofe.

»R ug ia A dolfo de furor viéndo

se impedido de vengar la muerte

de sus compañeros

3

pues el navio

que m ontaba corno tamba en e



8 6

de los T em plar io s se

mantenían

en

inacció n , siendo sus o pera cion es

en aquel ins tan te m as pe r judic ia

les que úti les por el embarazo del

rio* Mas no sufr iéndole su ar-

diente impaciencia detenerse mas,

baja rápidamente del cast i l le jo, y

acompañado de Alber to que ja

m ás le ab an d o n ab a, sa lta en un

esquife ordenando le s iguiesen los

frisones y alemanes en bajeles li~

(yeros, y se introduce por el estre

cho canal que separaba la torre de

la c iu d a d , á l ia de a po dera rse de

la p a r le su pe rio r del pío , y rom -

pee e l puente de barcas que co

municaba la plaza con la torre*

E va tan espuesta la te n ta t iv a , qu e



8 7

los sar racenos no creyeron pos ible

im agin ar la s iqu iera $ m as la sor

presa que les causó ta l a r rojo no

les impidió defender e l canal con

inaud i to furo r . Pa sam os no obs

tante en medio de la espantosa

granizada de dardos , f lechas y

pied ras qu e llovían de la t o r r e ,

íavS cuales c ay en d o so b re los ca s-

eos , corazas y a rm a s , p ro d u c ía n

un es t ruendo formidable . Mas e l

ánimo de Adolfo de ta l suer te

enardeció á los soldados, que des

prec iando e l cons iderable daño

qu e rec ib ían , l l egaron á p ar ag e

en qu e es taba n ya bas tan te fuera

del a lcance de los t i ros , é impi

diendo la sal ida de todos los ba-

7



8 8

jeie s de la c iuda d , se disp us iero n

á forzar e l p u en te , Adol fo y A l

be r to t omaron un mon tan t e , l o s

soldados les seguían con un lia-

cha y m ía espa da , A do lfo sa ltó e.l

primero en una de las barcas del

puen te* s igu ió le A lb e r t o

5

y mien

tras los sa rrac en os se ago lpab an

hacía aquel lu g a r á pr ec ip i tar al

r io á los val ientes campeones

?

los

fr isones se arrojan de t ropel « ha

cen una horrorosa carnicer ía en

ios infieles «, qu iene s po r su p ar te

t ra taban de venderles cara la v ic

to r i a , caen de una y o t ra p a r t e ,

se t iñe n las agu as de sa n g re ; m as

finalmente l levan do A d ol fo la

muerte y dest rucción do nuiera



8 9

que a lcanzaba su espada

?

logróse

desalojar e l enemigo del puente ,

que ro to ya por d i fe ren tes

parles,

dejó aislada la t o r r e y p riva da de

los socorros de la ciudad.

)>Habia en el cam po un famoso

ingen ie ro amigo de Adol fo

?

de

quien va deberé i s t ener no t ic ia ,

pues es clérigo de la iglesia de

C o l o n i a . Ha b l o d e M a e s t r e O l i -

vicr

y

ese genio subl ime, ído lo de

alemanes y f r i sones

?

y tan famo

so predicador como sabéis* Este

pues h izo jun ta r dos g randes na

ves asegurándolas con gruesos ca

b l e s ,

y af errán do las con larg as b ar

ras de h ie r ro , que a t ravesando las

po pa s y p ro a s es taban clavadas con



9 0

esp igones del m i smo m e ta l . P a r a

hacer mas sól ida la máquina

é

im

pe di r la de su nió n de las nav es-

h iz o pasar a l t rav és de en t ram ba s

largas y fuertes vi júas aseguradas

t a mb i é n c on t r a l a c ub i e r t a . D i s

pu es tas de es ta su e r t e , b us có los

cua t ro más t i l e s mayores que pudo

e nc on t r a r c on i gua l núme r o de

g r u e s a s v e r g a s , q u e e x t e n d i é n d o

se de uno a o t ro los un ian forman

do u n cu adro po r la p a r t e sup e

r io r , do nd e co n m ad ero s co loca

dos sobre d ichas vergas y p lanchas

de h i e r ro fo rmó un a p l a t a fo rm a ,

sobre la cpic fabricó un cast i l lo de

madera que excedía en mucho la

a l tu ra de la to r r e d e lN i io * v es taba



9 1

cubierto de cueros de buey y ca

mello sin curt i r para resist i r a l

fuego . Bajo del castillo en el borde

de la plataforma aseguró una esca

la cu bierta tod a de planch as de

hier ro , y suspendida á manera de

pu en te levadizo p ro n ta á echar

se sobre la torre , y tan larga que

se

estcnála muchas

b razas

mas

allá de las p ro a s de los navio s j y

en la parte inferior de la máquina

se habían dispu esto ciertos tab lo

nes

largos

y gruesos clavados en

las proas

5

los (pie puestos sobro

palos roll izos hacían rodar hasta

l a t o r r e ,

A

fin de proporcionar

á

los minadores ocasión de hacer

algu na ab e rt u ra al p ie de el la



9 2

mient ras la a tacaban por a r r iba .

Reconoc ida y ap robada l a máqu i

na por sól ida , y muy a l propósi to

para el logTO de tan difícil empre

sa , re so lv ie ro n los {jefes ha ce r e l

ú l t imo esfuerzo para enseñorearse

d e la t o r r e de l IV i

lo .

)>Escogiéronse para esta glo

riosa empresa soldados de todas

naciones para evi tar los celos, y á

fin de que todos tuviesen parte en

las hazañas y pe l ig ros . El b ravo

Leopo ldo duque de Aus t r i a l úe

nombrado por gefe de esta espedí-

eion < qu ien de st inó á m i amo y á

Alber to can par le de los a lemanes

y fr i sones para guarnecer la p la ta

forma. Llegado el dia dest inado al



9 5

asal to , se ordenó e l a taque en la

forma s iguiente . Un gran navio

bien armado subiendo contra la.

corriente iba ( leíante mostrando el

camino á la por tentosa máquina,

que segnia atestada por todos la

dos por la cubierta , plataforma y

alto del rast i l lo de los valientes,

sobre los cuales tenia fija la vista

todo e l e je rc i to , com o depos i ta

r ios del ho no r v fo rtu na de los

crist ianos. El los orgul losos de la

elección hecha de sus personas pa

ra sostener tan i lus t re cual idad,

miraban e i pel igro con generoso

menosprec io y con un cont inen te

f iero y amenazador , que manifes

taba claramente la resolución de



9 4

ve nc er ó m o rir á Isi v is ta de tod a

una c iudad , y de un numeroso

ejé rc i to , del cual eran en ton ce s

cspechículo sobre aquel la máquina

como sobre e l tea t ro de su g lor ia .

L o s sarracen os Ja dejaro n acerc ar

a d is tanc ia co m p e t en te , y en ton

ces comenzaron á descargar fur io-

sámente p iedras y dardos para

ro m pe r ó de ten er la 5 m as e lla

fue m ajes tuo sam en te á fondear

al lado septentr ional de la tor

re qu e m i raba a l m a r , no p u-

diendo á causa de su pesadez en

t r a r p o r e l canal occ identa l en t re

la torre y la ori l la opuesta de Da-

mieta . Todo e l e jerc i to es taba

parte abordo de los bajeles al an-



9 3

ela , par te ordenado en bata l la en

las inminencias inmediatas para

an imar a los combat ien tes , y se r

tes t igos y espectadores de las ha

zañas que iban á ejecutarse en tan

ext raord inar io a taque .

Apenas se echaron las anclas á

la g ra n m áquina para m an ten er la

inm óvil en e l lug ar co nv en ien te

para e l a taque de la torre , los que

guarnecían e l cas t i l lo comenzaron

con u n a furiosa de sc arg a de fle

chas v dardos contra sus defenso-

re s con la ven taja de t i ra r de al to

á bajo . Al misino t iempo se echa

el pu en te y todo s se pr ec ip i tan so

b re é l s in a te nd er a l p e l ig ro q ue

en mil d i ferentes maneras se ina-



9 6

«¡Testaba p o r toda s pa ctes . U n o s

correa a l p ie de la torre á socavar

ios fundamentos con picos y mar

t i llos , otros arr ib a cu d er ec h ur a

á los sarracenos acosándolos á sa

b lazos v es tocadas . Yo no aban-

do né á iní se ño r qu e sie m pr e se

hal laba en lo mas ardiente del con

flicto

5

m ul t ip l icábase po r deci r lo

asi e n todas p a r t e s , y parecía e l

Dios de las batal las esparciendo el

te r ror y la mor tandad por todas

pa r t e s . E n t re t a n to j ug ab an con fu

ror las máquinas de la p laza , l i a -

cían volar de lejos el fuego griego

desde las mural las con largos ca

ñones de b ronce

?

lo ech ab an de

cerca desde lo al to de la torre del



9 7

JViIo contra el casti l lo, sobre la

p la ta forma, y l i ab ia ya prendido

de to do s la dos 5 m as com o se ten ia

de prevención can t idad de a rena

v vinafjre* infal ible rem ed io con -

t ra es le mal inevi table de o t ro mo

do

v

se log ró ap ag ar e l fuego p o r

todo á escepcion de la eslrcmidad

de la escala . Porque acudiendo

prec ip i t adam ente á co r t a r l e , la m á

qu ina falseó p o r las vio len tas sa

cudidas que le comunicaba e l mo

v imien to p rec ip i t ado de t an ta gen

te en \m mis ino lugar ; v se ind i -

no tanto Jiacia un lado

y

que todos

c re y er o n iba a caer- E n efecto e l

po r t aban de ra de l du qu e de A us

tri a cay ó al JVilo ¿i p re s e n c ia de



9 8

este general , y como se hal laba

en el es t remo del puente levadizo

al t iempo de caer y muy cerca de

la t o r r e , pud ie ron fác ilmen te a r

rebatarle el estandarte los infieles,

e l qu e arb olaro n al ins ta nt e cele

brando con horribles al l iar idos la

victor ia que tenían ya por segura .

M as no les du ró la rg o t iem po la

alegr ía . El fuego quedó fe l izmen

te apagado y se en de rez ó pro n ta

m en te el p u e n te m edio caldo , y

sin dar t iempo al enemigo de em

plear nuevos esfuerzos contra la

maquina , la acercaron a la to r re

cuanto les permit ía la longi tud

del p u e n te . E s te fue el m om en

to de cr is is- Embrazan los só ida-



9 9

dos e l escudo v en un momento se

• i

ven br i l l a r en e l a i re c imi ta r ras ,

h a c h a s

?

ma z a s de h i e r r o , p i c a s y

javal inas : los sar racenos se def ien

den con el va lor c ie go de la d es

espe rac ión , y en aq ue l m om en to

de confus ión y a tu rd im ien to s ien

to que mi amo me pone en l a ma

no el e scudo y p ro n u n c i an d o e l

n o m b r e d e M a r g a r i t a s e p r e c i p i t a

p o r el p u e n t e . U n g r i t o e sp a n t o

so y genera l de viva el JLieqés m e

hizo volver m aqu ina l m en te los

o jos hac ía l a to r re v v i á Alber to

rodeado de inf ie les , qu ien habien

do sa lt ado e l p r im e r o los acosaba

hacia la escalera . Mas s i cedió mi

amo á su amigo la glor ia de ser e l



100

pr imero , no ced ió l a de se r e l se

g u n d o q u e e m p u ñ a s e p o r C r i s t o

la esp ada en la famosa t o r r e ; al

¡ l i s tante le o í gr i tar

?

victoria por

la Cruz

, y es te eco glo rio so fue

rep e t id o po r ei t ro pe l de c ruz ado s

que ya se hal laban en posesión de

la p la ta fo rma de la to r r e . Q u e re r

p in ta r l as escenas de horror y he

ro ísmo de aquel la acc ión que duró

desde las nueve de la mañana has

ta las doce del día s iguiente seria

cosa in te rminab le : so lo os d i ré

CJUC de salo jado s los infieles de lo

a l to de la to r re qu is ie ron aun re

sist ir al pie ele el la5 mas noticio

sos de qu e los m ina do res habían

ab ier to b rec ha p o r la p a r t e ¡«fe-



1 0 1

rlor y se d isponían á e n t r a r , p i

dieron cu arte l y se r in die ro n al

duque de Aus t r i a . Fue ron mu

chos los que se ahogaron en el

JVilo de u na y otra p a r t e , y m u

chos mas los que consumió el fue-

íi°? y los que saliendo a nado fue

ron muertos en el agua por los

cruzados que estaban abordo de

los bajeles 5 y ro la al mism o

tiempo la cadena atada por uno

de sus estiremos á la torre , toda

la Ilota e n tr ó l ib re m e n te po r allí

para atacar á Damicta por el lado

del agua.

"S os eg ad o a lg ún tan to e l des

orden cons igu ien te

á

tan reñ ida

batalla y encarnizada espugnacioii ,



1 0 2

fui á busca r ¿i ini am o

5

mas pa re

ciendo sucesivamente todos los

campeones de la t o r r e , y e n t re

e l los Alber to , Adol fo no se de ja

ba ver . Pregunté a l amigo por é l5

m as m e con te stó con a ire 110 sé si

tr is te ó dis traíd o qu e al bajar la

escalera de la t o r r e se ha bían se

pa rado

9

y no le había "vuelto á

v e r . "

Has t a e s t e momen to Marga r i

ta pendiente de las palabras de

Everardo manifes taba en la mu

danza de color en el ro s tr o los

diversos sen t im iento s que la ag i

taban, com o si se bailase p re se n te

á los sucesos trac aquel refería;

m as cuando llegó á este paso , y



1 0 5

se persuadió a que verdaderamen

te habla desaparecido su a m an te,

víctima de la cimitarra tic ios in

fieles,

una mortal palidez se es

parció por su bello rostro? y cayó

exánime en los brazos ele

Ges*

t rudis .

— »Cosa es t raña parece

y

dijo

el barón

?

la congoja de esta mu

chacha, y no sé a que viene esta

n iñer ía , Ret i rad la , Ger t rud is

?

y

Dios le perdone el haber inter

rum pido la relación de la C ru za

da que me ten ia embelesado- M a s ,

amigo

?

os confieso, añadió vuelto

á E v e ra rd o , luego que G er t rud is

y Margar i ta se re t i raron

?

os con*

fieso que me pasma el asalto de la

8



1 0 4

t o r r e ,

a tendidas las c i rcuns tancias

tjt ie lo hacían tan peligroso

¿

bien

que si va á decir verdad una esce

na semejante presencie en el asal

to de C on s tan t ino p la . H ub ie ra i s

vis to una res is tencia tanto mas

feroz y obs t inada , cnanto era ma

yor la exaltación de los ánimos.

ha presencia de l joven Ale jo in

flamaba á los cruzados 5 ma s Com -

i ieno también contaba en su par t i

do hombres va l ientes , y fue nece

sar ia tod a su co ba rdía y to d o el

hero ísmo de D áud ol i v M on tm o-

tí

reney y demás j jefes ¿ para sal ir

con tan dif íc i l vic tor ia . Mas pro

seguid , q u e necesi to de vu estra

relación para hacer sobre el la mis



4 0 5

obse rvacion es , y com parar los

adelantos de la láctica en esta nue

v a C r u z a d a / '

Iba Evcrardo á prosegui r su

historia y complacer al liaron, mas

entró á la sazón Gertrudis pidién*

dolé de parte de su hija tuviese la

bondad de yerla un m om ento . E l

barón se levanto pausadamente de

la silla, y fue

i

ver lo que tenia

íjue comunicarle Margarita acom

pañado de Evcrardo

v

á quien du

rante el corto espacio que media

ba hasta el lecho de su hija, refi

rió casi todo el sitio de Gonstanti-

í iopla parando á cada momento, y

durando mas de inedia hora el via-

ge á la habi tación de Margari ta .



106

C A P I T U L O I V -

RECONOCIMIENTO*

A a r o e e q u e n a tu r a lm e n te d e b en

ser los espectros y sombras único»

habi tantes de las ru inas . Es tas son

el es p ec tro y som bra del edificio >

y req uie ren jus tam ente som bras

de cuerpos que los habi ten- l ín

efecto colocado un hombre en me

dio de las gigantes columnas y

e levados arcos de un ant iguo tem

plo ó edif ic io gót ico, se dir ía que

el pr im i t ivo po seedo r no ha r e

nu nc iado todavía á su dom inio y

quiere conservar su herencia , i ra -



107

pidiendo con su presencia que el

t iempo le arrebate los restos de su

pasada grandeza. Tales parecían

los dos cru zad os contem plando con

Silenciosa admiración las ruinas de

la iglesia de Muiistcrihal] por don

de comenzaron el reconocimiento,

Astolfo llevaba la luz rjue toma

ron de la cabana del hombre invi

sible, y la sombra gigantesca pro

yectada á sus espaldas contra las

sólidas paredes de sillería comuni

caba m ay or sub limidad á esla es-

cena de pavor y de misterios, Des

cubríase a trechos al través de las

bóvedas el cielo estrellado

?

au

mentando por la ilusión óptica la

elevación del edificio. Aves

Q<MN



108

t u rnas c ruzaban de

un

lado á otro

deslumhradas con e l desacostum

brado resplandor de la l in terna

?

y

el ru id o s or do de sus alas in ter

ru m p ía tan pr of un da calina de un

modo horroroso , corr iendo á gua

recerse en sus agujeros de t ropel ,

y dejando oir ta l vez sus lúgubres

aves .

• i

—- » B e lla com pañía t iene el

hombre invis ib le en su re t i ro , d i

jo el cruzado después de haber

atentamente considerado e l vuelo

tor tuoso de las aves noc turnas , v

rea lmente congeniará con e l la ,

pues no dudo le favorezcan con

sus visi tas frecuentemente estos

avechuchos .

7

'



1 0 9

— »Y ¿cuál es n ue str o objeto

principal en recorrer estas viejas

paredes? dijo Astolfo. ¿Es hallar

al invisible

?

ó meramente pasear

por este ameno vergel lo que que

da de la noche?"

—• »El t iempo lo dirá; porque

si nos viene á tiro la ocasión de

so rpr en de r al invisible no la des

preciaremos ¡> y cuando no

?

nos

qu ed ará <¿;1 recu rso de e je rc ita r

nuestra antigua l igereza y habil i

dad en asaltar murallas y torres,

figurándonos ser este monasterio

la fortaleza del T ab o r ya m edio

batida con las máquinas; y toman

do á punto de honor no dejar es

condri jo que no registremos, aun



1 1 0

¿l pe l igr o de ro m pe rn os la c a b e z a /

— »Y de queda r á obscuras ,

anadió As to l fo dando una gran

carcajada , al oír el estraí io y ca

pr ich oso p la n de su señor

$

á no

ser crae aseguréis la l interna en la

c imera de l casco, y os queden l i

bres las manos para as i ros de las

paredes como los macacos v ardi

l l a s de P a l e s t i na / '

— » D ono sas com parac iones

t r a e s y a l p r opós i t o . M a s

tú

le

hallas en posesión de proferir san-»

dec es sin qu e na die te vaya á la

m a n o . "

Un pequeño e s t ruendo sonó en

aque l ins tan te á sus espa ldas : sor

prendidos volv ie ron á indagar l a



1 1 1

causa

y

mas nada advi r t i e ron que

les desvaneciese las dudas . El cru

zado no dudaba ser cualquier ru i

do ocas ionado por e l hombre invi

sible

y

v as i es taba sobre aviso;

mas no Astolfo,

cuya

imaginación

mas preocupada con la idea de es

p ec t ro s y fantasmas temía á cada

paso v ers e en f ren te de a l^ u n in

dividuo de es ta mal igna raza . La

ig les ia e ra de una nave , mas poco

deter iorada en comparación de lo

res tante de l edi f ic io- Sus di feren

tes comunicac iones

?

á lo menos

las inm edia tas eran p at en tes á

causa de es tar las puer tas ar ruina

das • y d e sc u b rir se los t ram os de

la anchurosa escalera a la izquier*



1 1 2

da de la iglesia. Hacia aquel lado

se dir igían para recorrer las habi

tac iones super iores

>

cuando ha

bien do a dv ert ido un a escalera a-

b ie r ta en el pavimento que se per

día en la obscuridad

5

bajaron por

ella persuadidos como era en rea

lidad

?

ser la del panteón. Mas un

nuevo accidente suspendió a l cru

zado , v l lenó á A do lfo de te r ro r

y es pau to- P o co s escalone s fal ta

ban para l legar á lo mas hondo

del subterráneo, cuando a l ref le jo

de la luz qu e llevaba el es cu de ro

descubr ie ron ambos un g ue rre ro

inmóvi l de es ta tura g igan tesca y

procera , y pues ta la l anza en r i s

tre en ademan de defender la ba-

N



1 1 5

jada cont ra e l temerar io que osase

profanar con curiosa ó sacr i lega

planta la región de los sepulcros .

Al l ado de l guer re ro y recos tado

sobre el úl t imo escalón descubrie

ron asimismo una figura como de

hombr e do r mi do

5

cuyas facciones

en cu an to lo pe rm i t ía e l pen ado

ref le jo de la m o rib u n d a luz er an

de joven y de licada pe rso na . T a n

es t reno ó inesp erad o espec táculo

he ló l a san gr e

de

las venas á Adol

fo ,

y admiró sobremanera á su se

ñor . Mas no ca rec iendo de a r ro jo

y serenidad sacó la espada , y ba

jan do do s escalone s con ge sto y

acento amenazador

9

g r i t ó :

— »C ab a l l e ro , qu ien qu ie ra



H 4

que seá is

y

franquead el paso á

({ii¡en se cree con derecho á vues

tra sumisión

?

ó resolveos á dispu

tarle con a a venc edor de Dam ieta*"

El mister ioso guerrero no hizo

movimiento ni dio respuesta algu

na j y pud icrasele te n e r p o r alg u

na estatua eoloeada en aquel sitio

para defender en apariencia la ba

jada

?

si el m ovim iento qu e hizo

para dirigir la lanza no niani-

testase estar dotado de espíri tu y

sent imiento . Astoi fo no se apar ta-

La de su señor, pues la exaltación

de su fantasía había desde el prin

cipio dado al traste con su valor,

v tem blaba de l legar a las m anos

con fantasmas y es pe ctro s, E í cru -



zailo aguardó un momento la con*

testación refre na nd o al pa rec er su

cólera ; mas v ien do qu e se tard ab a:

— «Ret i raos , gr i tó con voz

fuerte:

1 7

y precipi tándose hacia e l

guerrero iba ya a disputar con el

la bajada al p an teó n • M as de re

pente aparece en lo al to de la es

calera

un

bul to euva forma crai in-

posible dist inguir .

— »jA

T

ceio exclamó con acen

to que manifestaba á un t iempo ira

v compasión} ¿llevarás la profana

ción hasta el seno mismo de la

m u e r t e ? "

L a nueva sorpresa no im pidió

al cruzado arrojarse bacía la som

bra abandonando a l guerre ro ; mas



1 1 6

ésta Iiízo un leve movimiento v

¡i

desapareció*

— »IIe aquí verificada la invi-

sibil idad de nuestro hombre , dijo

á Aslolfo quien permanecía como

estúpido y pasivo espe ctado r de la

escena : mas á bu en se gu ro que

no gozará de la misma prcrogati-

va ese estaferm o de allá bajo

9

y

yo resp on do de su persona* V a

mos y cobarde

?

¿qué temes yendo

c o n m i g ó ? "

— »Yo a nadie temo sino á

D i o s ; v no creo sea indicio de te-

m erle m uebo m eterse con las al

m as qu e están ya bajo su inm edia

ta juris dic ció n. E ch ad m e á las bar

bas media docena de aquellos per-



7

ras d escre ídos de la T ie rr a S an

ta,» y si no los h ilvan o c on m i p a r

tesana u n o tr a s otr o como sartas;

de coral, quiero que me los claven

en la f ren te ,

— » A s i lo c r e o , r e spon dió el

cruzado bajando la escalera del

panteón. Mas vive Dios que se ha

escapado e l pa jaro de la jaula ,

Es to d i jo habiendo reconocido

el espacio su bte rrán eo ^ y no tad o

una escalera tortuosa en frente de

la que daba ala igrlesia.

— »Es ta aven tura no debe que

dar aqu í

?

pu es segú n veo hay m as

de u n invisible*» y tod os saben ap ro

vechar las comunicaciones admira

blemente para substraerse á la vis-



na

ta de los curiosos* S ig am o s p o r

este lado y veam os qu é ha y p o r

a l l á a r r i ba . "

S iguió As to l fo á su señor con

la luz en la m a n o , y su bie nd o la

opues ta esca lera dieron en

un

sa

lo ai espacioso en cu ya te st e ra

SÍ;

vela un a l ta r , donde habla señales

de haber exis t ido un Cruci f i jo co

losa l engas tado en la pared, y se

echaba de ver en la figura de cruz

aun dibujada en e l la* Creyeron

ser la sala capitular», ayudando á

su p resunc ión a lgunos r e s tos de

la s i llería an tig u a de esq uis i tas y

prol i jas labores ; n ías no era e l re -

conocimiento de las paredes e l ob

je to pr inc ipa l de su escurs ion ; su



1 4 9

curiosidad cebada con la aparición

del misterioso guerrero ansiaba

satisfac erse , au nqu e esi el afán con

que el cru zad o reg istra ba basta

los agujeros mas recónditos de

aquellas ruinas

se

descubría un

m otivo su pe rio r al de sim ple cu*

rio&idad. Bien lo advirtió Astolfo,

mas respetó el silencio de su se

ñor por algún t iempo, basta que

viéndole empeñado en subir un

tramo de escalera suspendido en

el aire pues había faltado el apo

yo del arco 5 y qu e adem as de la

imposibilidad de llegar á él> no

permitía sosten demasiado firme

al peso del cuerpo y armadura, se

atrevió á decirle:

i



120

— » C ua lqu iera qu e supiese ha

bíais ga stado dos horas po r m ero

ent re ten imiento en reconocer n i

dios de lechazas

5

os cali/icaria de

ga lan te caba l le ro . "

— »Me son indi ferentes los

juicios de los necios

?

los cuales se

creen con derecho á juzgar de las

obras que no en t ienden .

7

'

— »M as perm i t idm e os d iga

¿cuál es vuestro objeto en subir á

esa desmoronada escalera? ¿Creéis

acaso que el hombre que aca

bamos de ver habrá podido subir

por donde t ra tá is de hacerlo?

— »Ya te he dicho que no ten

go necesidad de darte cuenta de

mis acciones* Ayúdame a colocar



12i

esta piedra sobre e l montón inme

diato de escombros, y veré s i a l

canzo con la mano á la extremidad

d e l a r c o /

7

— »He aqui e l f ruto de la VJC-

foria y el descanso preparado al

trabajo

5

venir á en te r ra r no s en

vida por un capricho. Mas val iera

habernos quedado cu las mazmor

ras del Cairo

?

ó e n tr e aquel los

perros de Dani ic ta . . . que emplear

Cift levantar piedras negras las ma

nos consagradas

i\

cs te rmmar los

enemigos de l nombre de Cr i s to , y

á re s t i tu i r al seno de la ig le s i a . . . "

— »Maldiciente , s i lencio: 110

vuelvas á tus pasadas necedades ,

pues la paciencia t iene sus l ímites,



1 2 2

y á la mía nada falta ya para sal

v a r l o s / '

— »Cier tamente soy necio ,

¡pues logro amenazas y castigos en

premio de verdades y celo. Enho

rabuena, voy á ayudaros, y desde

ahora me lavo las manos de las

consecuencias de tan inútil teme

r idad ."

Dicho esto arrimó la l interna á

un pedazo de pared, y asiendo un

enorm e frag m en to de capitel le co

locó sobre otra s pie dra s,ha sta tan

to que el cruzad o pudo alcanzar

con la mano una de las piedras

desun idas ,

que

apenas

se

mante

nía pegada á las inmediatas. Su

ligereza v agilidad le valieron en



4 2 5

aquel la ocasión para ganar de un

salto el ú ltim o escalón ; mas no

fue s in una violenta sacudida pro

cedida del pe so re p en t in o del cu er

po sobre el arco dest i tuido de apo

yo . La piedra mas sa l ida cayó l le

vando cons igo las mas próximas ;

e l a rco bamboleó ¿ mas e l c ruzado

se mantuvo firme v se inclinó á

dar la mano á Astol fo , quien a lar

gándo le p r i m e ro la l in te rna- , se

d i spon ía aunque con repugnanc ia

á seguir a su señor . Mas en aquel

ins tan te e l p e so y esfuerzo s del

caba l le ro de te rminaron la ru ina

del arco y de parte del paredón á

que es taba unido - C ay ó con espan

toso fracaso en vo lvien do en sus



1 2 4

ruinas a l a t revido cruzado, la luz

so apagó

?

y Astolfo atóni to y fue

ra de s í de horror permaneció la r

go t iempo conservando apenas e l

sen t im iento de su ex is tencia . P o r

fin volvió en sí v se cercioró de la

Mi

ter r ib le catá s t ro fe . ]Yo p od ía dar

u n paso s in espo nerse a hu n d irse

en un prec ip ic io , ignorando a l i so-

l u l a me n t e e l t e r r e n o . C om e nz ó á

dar voces l lamando a su señor5

mas no contes tando s ino el eco le

jano de las desier tas habi taciones

de l monas te r io

?

acabó de conven

cerse de la desgrac ia

5

y su cora

zón opr imido de dolor se desaho

gó con a lgunas lágr imas . Mas su

cri t ica s i tuación no le permit ía



1 2 5

ab an do na rse a l ex ces o de la pen a

ocasionada po r la p ér d id a de su

señor j p ro cu ró á t i en tas recono

cer las inmediaciones 5 a tiuqu e las

p ie d ra s s i l lares caíd as de la escalera

y pared vec ina amontonadas á mu

chos pies de al tura le qui taban

bas ta la m as rem ota esp eran za de

es tra er e l cadáver de su seño r se

pul tado en aque l las ru inas , y v íc

t ima de su temerar ia cur ios idad.

En tal confl icto se acordó del

hombre inv i s ib le . y con el acento

de la ag on ía y des esp erac ión ex

c lamó:

— » H o m b r e inv is ib le? venid á

s o c o r r e r m e . "

¡O p ro d ig io oye á poca d i stan-



1 2 0

cia vina voz sumisa

?

que le habla

de es ta suer te .

— »A s t o I f o , r e t r oc e de c ua t r o

p a s o s ,

vuelve después á la izquier

da , v eamiiia en l ínea re c ta ha sta

sa ü r a l campo* V u e lv e á la caba

na , v descansa has ta l a mañana / '

— »Dec idme ¿qu ien so i s?"

Un profundo s i l enc io respondió

á su p r e g u n ta , y v iendo se r inú

t il ag ua rda r m a s , e jecutó a l p ie

de la le t ra la orden del invis ible

\

r e t r oc e d i ó c ua t r o pa s os

5

y toman

do la izquierda no obstante la den

sa obscur idad que le rodeaba , s in

t ió en el ro s t ro la f rescu ra hú m eda

del aire de la selva

?

y conoció se

hal laba efect ivamente en una de



127

las salidas d el ar ru in ad o m on as

ter io .

Ulas no habían cesado aun los

sobresal tos y aventuras de aquel la

noc h e . O y ó u n l ige r o r a i d o j u n t o

á s í

?

y parando a ten tamente e l o í

do

?

quedó pasmado a l escuchar

dos persona» hablando en voz b a

ja . Según lo que en tonces dec ían ,

m anifes taban ha be r ya t iem po qu e

comenzaron su diá logo

y

y cuando

A sio l fo se de tu vo oyó lo s ig u ien te :

— »JLa l ige rez a y ju v e n tu d son

para e l hombre dos enemigos mas

temibles que el cocodri lo a l viage-

)-o. Una resolución consul tada so

lo con la pasión sin l lamar en su

compañía la prudencia es lo mismo



i 28

cpie espolíense á hacer el viage á la

Santa Ciudad s in escol ta . ¿Cuán

tas veces el pe stífe ro S iinou n ha le

vantado hasta el cielo columnas de

a r e n a , y las caravanas ente ras lian

sido cu b ier tas de aquella masa y

encontrado en ella su sepultura,

po r no esc ucha r las voces de los

hombres de IVuvs, que les ordena

ban dilatar su yiage? Tu t ienes

la ligere za del av es truz para cor

r e r , v no la astucia v calina del

cl iahal para esperar . Has espuesto

nú edad y m is canas á ser trata da s

por es tos perros nazarenos del

m odo que los árabe s trata n á los

siervos del Profeta cuando los sor

prenden en el desierto. Y final-



1 2 9

mente vos ya aqui el f in de nues

t ro viage, y e l consuelo que l leva

rás f ie haber rendido tu creencia

y tu persona á las protes tas de un

infie l ."

Es to habló e l p r imer in te r locu

tor

$

cuya voz au nq ue sum isa ,

abu l tada v fu erte no solo ind icaba

ser de ho m br e , s ino ta m bié n la

autor idad qu e e jerc ía sob re el o t r o ,

qu ien t a rdó poco á r e sponder , ex

haland o p r im er o de lo ín timo de

su pe ch o un d i la tado su sp i ro . S u

acento agudo v de l icado le dcscu-

br ian por i r rogar .

— )JOS co m plac éis , di jo

?

en

despedaza r mi co razón . E l t i g re

no devora cosí mas furor las entra-



1 5 0

ñas de la gacela en el desierto.

i£ue vos despedazáis las mías* Es

te es el consuelo que recibo des

pués de los jur am en tos de segu ir

me y protegerme hasta la muerte .

¡Ali vuestro Profeta no venga la

falta de palabra, y mi Dios venga

en mí haberme liado de las protes

tas de un infiel. Yo puse en Mies-

tras manos mi vida, mi honor 5 ju

rasteis por vuestra barba no aban

donarme, n i acr iminar jamás mi

con duc ta. Y o no vi otro mas á

propó si to para co ntr ibu ir a m i feli

cidad; y ¿este es el cumplimiento?

Estando ya á punto de ver al cjue

es para mí mas dulce que la inun

dación del oVilo á los campos de



4 5 1

mi patria ¿ el desgraciado A lb er to

se ve aban don ado de su p ro tec

to r -"

— »

¡ Alt

necea

y

necia

?

niaw

sencilla que el nifío pendiente

del seno de su madre . Llora , mas

una hnri cs t rangera te l ia robado

el corazón de tu amante , si él va

no es tá ahora y er to en e l se p u lc ro ."

:— »Qncx»ei$ en gañ arm e COR

falsas suposiciones 5 mas antes de

jará la Cigüeña de fabricar el nido

en los lee'sos hospitalarios de mi

p a í s ,

que deje yo de seguir hasta

enc on trar á m i luz , v ob ligar le á

recibirme pop su esclava •"

— » S e rá lo que que ráis^ las

palabras de Ja madurez y prude n*



4 3 2

cia son desoídas: c i Profe ta ende

rece mis pasos por la senda de las

t in ie b la s , vo os seg uiré adonde

g u s té i s , lo b e ju rad o* . • •"

— » C a l l a d , q a e n o s e s c u c h a n : "

l e in t e r rumpió l a muger . . . y p ro

nunciadas estas palabras cesó en

teramente e l d iá logo, y Astol fo

solo percibió iw* l igero estruendo

como de quien se aleja precipita

damente .

¿Qué reflexiones debía produ

cir en el atónito escudero del cru

zado ta n estraña. av en tar a? O ír en

el centro de Alemania , en una no

che obscura

?

y en las ruinas de

un monasterio dos desconocidos

eslrang'cros ? cuyo idioma le daba



1 5 5

á cono cer su p atr ia (p u e s en el

t iempo de su espedición á Sir ia y

Egipto había tenido ocasión de

aprender medianamente e l á rabe)

¡qué mister io tan inexpl icable No

«pliso empeñarse cu las ruinas que

acababa de abandonar

>

acordán

dose del hombre invisible y de su

orden te rminante ; mas no de jó de

aplicar el oido por si escuchaba al

gún nuevo diá logo; pero habiendo

inút i lmente aguardado a lgún t iem

po

?

se en cam inó á la choza del in

visible. La luz que antes le había

servido de faro le ensenó ahora

también la dirección, y á poco ra

to se halló d e n tr o d e la ca ba na .

Llamóle la atención un papel re-



1 5 4

cien ten iente es cr i to qu e estaba so

bre la mesa

?

y cuy o con tenido era

el s i g u ie n te : » R eco no ce los e fec-

»tos ele la im p er tin en te cu riosida d,

» V u e lv e á tu paiSj all í te ag ua rd a

»cl amor y la b e lle z a ; no yayas á

» S t e e n b a u s e n

,,

q u e allí está la

» m u e r te : s i no obs tan te insi stes

»e n desco noce r la raz ón y rel i

g i ó n , t iem bla de que amanezca

»sobre t i e l 24 de Agos to . "

R ec orr ía A sto l fo pasm ado aque

l los mis te r iosos carac te res : suena

un ruido á sus espaldas} vuelve la

cabeza. . , , ¡c ie los ¿estaba aquel la

noche dest inada á los portentos?

JRra su amo.



15o

CAPITULO

V.

A P A R I C I Ó N I N E S P E R A D A .

1»

oco e r a lo fiuc faltaba pa ra fi

nal izar la h is tor ia de Adolfo- El

ba rón de S tco nh au sc n es taba im

pac ien to por o i r ía , y Everardo se

dispuso a c om pla ce r le . IVo qu iso

asist iese su bi ja p o r no es po ne rla

á algrun t rastorno

?

a tendida la

exal tac ión de su sensibi l idad. Eve

rardo concluyó as i su re lac ión .

Mi

— »A fl ig ido co n la no t ic ia de

A lb e r to m e sep aré de él pa ra in

dagar e l p ar ad er o de m i se ño r ;

mas mis pe squ isas fueron in ú t i l e s ,

1 0



156

y solamente adquir í la terr ible sos

pecha de su m u er te . D i je ron me

algunos soldados que le hablan

visto caer al Kíilo desde una de las

ven tanas de l a t o r re , añad iendo

q u e su casco dis t in gu ido de los

demás por una garzota de plumas

Llancas y verdes se había visto al

pie de ella

$

p ru eb a c ier ta de ha

ber s ido desarmado su dueño* Ol-

vidáhaseme deciros como antes de

la acción y asal to d e la to r r e m e

e n t r e g ó A do lfo la car ta de que h e

s ido por tador

?

y m e en ca rg ó la

cons ignase á vues t ra h i ja

y

como

g a ra n te s eg u ro de 110 ser inm inen

te el r iesgo á que se esponja

£

mas

afíadió (fue «o me apartase de el



157

demasiado para entregarme el ani

l l o ,

lo cual no piído verificarse,

po rq ue au nq ue fui de ios prim e

ros en saltar del castillo á la torre,

la confusión y desorden gener al ;

y el haberse Adolfo y Alberto

precipitado por la escalera en per-

sedición de ios vencidos fueron

impedimento ó mi intención de se

gu irles ; y

hi teshicneia

desespe

rada que aun hicieron sobre la

plataforma algunos sarracenos y

que solo cesó con su muerte , re

tardó nuestra total victoria . Final

mente cuando después de las mas

esquisitas diligenc ias no logr é otro

fruto que respuestas vagas ó con

tradic tor ias , m e pe rsu ad í r calmen*



1 5 8

l e ha be r p e r e c i d o , y no ha ll ándo

me en dispos ic ión de cont inuar la

guerra*, abat ido y t r is te por la

pérd ida de mi señor aproveché la

ocas ión de una nave p ron ta á ha

cerse á la vela para es te pais , y en

com pañía de a lguno s c ru za do s á

qu ien es ó sus negoc ios ó su s he r i

das prec i saban & re g re sa r á su pa

tr ia 5 e m pr e nd í e l v i a g e . F u e e s te

lar y o y d es as tro so 5 es tuv im os m i l

veces á punió de ser t ragados por

*d m ar , y úl t im am en te se leva nto

á vis ta de es tas co stas la bo rra sc a

mas fur iosa qu e hem os su f r id o , y

v s in se r po de ro so s los esfuerzos

d e l o s m a r i n e r o s

,

nos ar rojó la

m area á la em bo cadu ra de l J a d e -



4 5 9

donde a fo r tunadamente pud imos

salvar á beneficio de la creciente

la barra del r io , y después de mil

fat igas y p el ig ro s l leg ar á salvo, y

cu m plir la co m isión de m i malo

g rado señor .

1 1

Esta fue la re lac ión de Adolfo ,

i jue e l barón escuchó con menos

ín t e re s qu e al p r in c ip io , po r no

versar sobre su asunto favor i to y

pre di lec to , á saber g u e rr a s y lia -

ta l las.

— » N o obs t an te d i jo a E v c -

r a r d o .

M e lia serv ido de es t re m a

com placencia oíros , y veo p o r

vues t ra re lac ión lo acer tado de las

medidas de los gefes de la cruza

da . Mas s i s iguieran mi consejo



140

y el ejemplo del asedio do Cons*

tantinopla; seguramente no espu*

sieran tanto la gente ., de la que

deben ser económicos los canita-»

i .

síes» ¿Por cjné

?

valiéndome del

ejemplo que acabo de proponer,

IID

puno de cruzados bastó para

hacer ensenar las esp aldas á cien

mil hombres con Alejo á su fren

te? ¿ P o r qué se pe rd ió tan poca

gente en el asalto a pesar de la

nube de defensores? Yo os asegu

ro que no obstante la pérdida de

Safeclin y co nq uis ta de

Damieta

podian vivir mas de los que viven,

y no Iiabcr quedado sepultados en

el IVilo tantos valientes

?

si Maes-

Iré O livicr á im itación de los an-



1 4 1

t i guos fo rmara su t e s tudo por aba

jo para resguardar los p íes t i c los

defensores

*

as i com o los cu b r ió

por a r r iba cont ra l as f l echas y fue

go g r i ego : s eme jan te i nven to fue

r a un po r t e n t o de a r qu i t e c t u r a mi

l it a r . P o r e j e m p l o , ¿ p o r q u e n o

hizo sa l i r de t recho en t recho fue

ra de la tor re anchos tablones col

chados de lana empapada en vina

g re y ace i te p ara im pe dir Ja ac

ción t íel fuego

9

y con e s to lo gr ab a

co n se rv ar la vida á ios q u e en el

calor del co m ba te ca ye sen de lo

a l io de l a p la ta forma? Las cor tas

d i s tanc ias y e l mul l ido d i sminuye

ran la fuerza de la caída, y os ju

ro que pocas misas de di funtos tu-



1 4 2

vieran que celebrar los clérigos

p o r los va lien tes de la to rr e del

i \ i l o . ¿ Qu é d e c í s ? "

— » D i g o

?

co ntes tó E ver

a rd o ,

que tenéis razón, y vuest ras luces

fueran de sumo aux ilio en E g i p

to .

Mas vuestra edad os dispensa

de tales f a t i g a s : es ju st o desean-

• i?

seis*

— »¿Mi edad? repl icó e barón

con una energía poco ordinaria en

él*

/ M í e d a d ? no lo a t r ibuyáis á

e lla. E n r i q u e D ánd ol i g lorioso cau

di l lo de nuest ra Cruzada tenia

ochenta y cinco aííos, y con tanta

gracia asomaban por debajo de su

luc ido casco s us blancas y laclas

c a n a s ,

como pu die ran asomar los



1 4 5

ensor t i jados hueles de l c ruzado

m as jo v en y ga lán . M a s e l aban

donar á os la muchacha , y de jar la

espuesta á t r is te horfandad en sus

t ie rn o s año s me. H el a b a al a lma , \

•ti - «.

no me pude vencer á tomar la

cruz. Y ahora con la desgracia de

ese joven . . . ¿Qué no dar ía yo por

haberme bai lado junto á é l para

di r ig i r y contener su impetuos i

dad j u v e n i l ? E n t o n c e s . . . . "

E v c r a r d o t em ió que e l ba ró n

emprendiese un ca tá logo de los

consejos que hubiera dado á Adol

fo en su carrera mi l i ta r . La pausa

con que hablaba na tura lmente ha

cia sus re laciones sobrado difusas

?

v e l escu dero de A do lfo crev óse



144

disp en sad o de oír con tar lo q ue

va s a b i a , v ilc con serv ar las e t i -

quctas de la urbanidad con el ba

r ó n

9

acos tumbrado por o t ra par te

á f recu en tes in te r ru p c io ne s sin

darse por ofendido .

— » Se ño r b a ró n , le d i jo , so lo

os pido una grac ia y es me permi

tá is re t i rarme á mi pa t r ia con la

m ayo r breved ad , en t re o t ras ra -

zoncs por no dilatar á mi esposa

la a legr ía de verme regresar sano

y s a l vo . "

— » B i c n

?

contes tó e l barón5

mas las esposas son vehementes

en sus deseos , y es preciso no de

ja r les tomar sobrado ascend ien te

sob re sus m ar id o s : vos pa r t i r é i s



1 4 o

dentro cíe cinco días 5 pu es c i es

pacio de ocho es e l mas corlo que

neces i tá is para rehaceros de las

fat igas t ící viage. Eoitrctanto os

convido a ve ni r f rec ue nte m en te á

t r i l la r conmigo de una nueva Cru

zada

3

cuyo

\Ai\i\

es toy t razando

liace algunos días - v sal iendo se-

l^uii espero , solo pido un ano pa

ra su jetar á los cr is t i an o s lo do el

país que ?ncdia entre las bocas y

cataratas del N¡3o. En primer lu

gar para predicar la cruzada ecl ia-

r ia m ano do**., r io ad iv in ar ía is?

de ese er m itañ o de las ru in as de

M un stcr l ta l i , q u ie ro decir del

H ombr e i nv i s i b l e .

1 1

E r a l a p r i m e r a v e z q u e E v o -

http://ai/i/

http://ai/i/

http://ai/i/



1 4 6

pardo oía hablar de este

misterio

so

sugeto, y asi pidió al l iaron le

informase del hombre dist inguido

con epí te to tan cs t raño, pregunta

a que satisfizo el padre de Mar

gari ta con las noticias generales

esparcidas por el país tocante al

ser misterioso.

— »Mas en tal caso

?

prosiguió

E ver ardo , de be rá forzosa m ente

cesar en el la invisibil idad; pues

si la gen te oy era solo la voz s in

saber de dónde salía , se alborota-*

ría sin duda creyendo ser por mal

ar te .

7 1

— »S eria n un os necios en no

tenerlo mas bien por un ángel s i

asi fuese

y

respondió con frialdad



147

el l iaron nada conmovido con la

s oc a r r one r í a de Evc r a r do

5

cu fin

e l invis ible predicar ía la Cruxa-

a

— »Y yo desear la conocer le , á

cuyo f in os supl ico me acompañéis

á ese monaster io para vis i tar le . ' "

P r o n u n c i ó E v c r a r d o e s t a s p a

labras co n im pa cie nc ia , Jo cual

notado por e l ba rón le d i jo :

— » T en éis sob rad o viva la san

g re

*

m as n o du déis os com place-

r e e n v u e s t r o d e s e o / '

— » Y e n t r e t a n t o , p ro s ig u ió E v e

ra rdo con c luyend o e l pe r ío d o

?

p e r

mi t idme re t i r a rme á descansa r /

7

— » I d e n h o r a b u e n a

•

v acor-

daos de lo q u e os acabo d e d e c ir .



148

y sobre todo no olvidéis que el

descanso de uu soldado , y de u n

soldado de Cristo , es no tenerle

jamás*"

El escudero de Adolfo solamen

te oyó las dos primeras palabras

del barón, v usando sin demora

de la licencia se al^jó de la

sala

de conferencia coa ligereza poco

común en éL

Solo dos día» fallaban para em

prender el viage hacia su pabj

cuando apareció en la puerta del

casti l lo de Steenhauscn un labra

dor con un bil lete dirigido á Bvc-

rardo*

B ajó este al p rim er aviso,

mas llegó solo á tiempo de reci

bir el papel de mano de un criado



1 4 0

del barón, ¿quien el labrados? des

conocido le entregó

y

y partió al

momento. Leyó Evevardo la car

ta

?

y la sorpresa y pasmo le de

ja ro n estático c inm óvil po r m ucho

tiempo* Efectivamente era para

sorprender y dejar suspenso su

contenido. Decía asi :

»V en id á enc ontrarm e a mi cas-

"t i l lo de Wenkrost . Prevenid al

»

barón

de Slcenl taugen mi reere-

»so : la Providencia me ha conser

vado mi lagrosamente , v dec idme

»si Margarita piensa todavía en

»mí, iVo tendrá entonces límites

»la felicidad de =

Adolfo."

A penas podía

E v erar do

dar cré

dito á sus ojos 5 p arecíale \m sue*



no , y en este estado de e stup idez

c inacción le halló uno de los cria

dos del barón, los cuales habien

do notado los efectos producidos

en el por la lectura de la carta,

lo habían inmediatamente part ici

pado a su amo. El criado lo sacó

de su en aje na m ien to d ic iendole

que el harón estaba impaciente

por verle

5

y le aguardaba en su

ga bin ete. S u b ió allá m aquinalm eii*

te y por toda respuesta á la pre

gunta sobre la novedad, le ense*

iió la ca rta . N o se de sm intió la

calma del barón á la vista de tan

plausible ó inesperada nueva. Vol

vióse a Everardo v con una son*

« i

risa enteramente afectada le dijo:



131

— »M arc ha d y dec ídse lo á m i

hija

?

pues no dudo le causará ale»

gr ía . A h or a esp e ro t en e r buenas

horas y en t re ten idas , pues tu amo

se esplica tan bien con la lengua

como con la espada / '

JVo obstante la orden del barón*

E ver ard o crey ó pe l igro so dar r e

pen t inamente a Margar i t a l a s nue

vas tan suspiradas

5

temiendo le

causasen t rastorno mas fatal que

el de la not ic ia de su m u e r t e , v

pensó i r la preparando por grados»

A este fin se presentó en la sala

donde en com pañía de G er t ru d is

atendía á so labor

?

y sin esperar á

(pie le p re g u n ta se n el m otivo de

aquella visita desacostumbra da. di-

11



1 3 2

jo á Margar i t a ; — »Señora , ven

go a recibir vuestras órdenes, an

tes de em pre nd er el viage á mi pa

tria

7

el cual se lia anticipado dos

dias.

7>

— »¡Dos días respo nd ió M ar

ga rita cesando en tonces en su la

bor r y ¿quién os precisa á ausen

ta ros tan pronto?"

— »Novedades > señora

?

(pie

si os debiesen causar tanta satis

facción como á m í , no ten dr ia di

ficultad en refer ir o slas . ' '

— » V u e s tr a s satisfacciones no

pueden serme indiferentes

?

repli

có Margari ta mudando el color

?

y

.mirando fijamente

&

Everardoj

i>ero explicaos mas claro,"



155

— » l l a l legado una comitiva de

cru za do s , y en ella a lg un os del

e s c u a d r ó n d e A d o l f o / '

— »¿Qué dec í s? esc lamó Mar

gari ta levantándose de la s i l la con

prec ipi tac ión:

¿ s e r á pos i b l e ?

1 7

— » S o se g ao s , s eñora , yo ig

noro quienes son, y también las

c i rcu ns tan cias de su l legad a , y p o r

Jo mismo p a r to á en co n t ra rm e con

el los á fin d e av er ig u ar e in fo r

m arm e si t ra en a lgu na nu eva de

mi señor . '

— »¡D¡0s m ió exc lamó

M a r

garita

con el acento de la

incerti-

i lumine

• ¿ s i

finalmente nos le ha

b r é i s t r a í do? "

— »KFo se r ia es t r a ñ o , resp on -



I B A

dio Everardo , pues en rea l idad

noticia posit iva de su muerte nin

guna hubo «> y únicam ente de su

desaparición; y yo confio

y

y casi

me atrevo á asegurar que le vere

mos bien pronto*"

— »¡AIil ¿también vos os con

juráis con Gertrudis para burlar

me con l i sonjeras i lus iones?"

— »¿Tan apreeiable os seria la

real idad en es te momento?"

— » J u z g a dio po r vos m ism o: ' '

contes tó Margari ta dando á Ger

trudis una espresiva mirada, y ba

jando luego los ojos cubierta de

rubor .

Ever&rdo conoció en las dispo*

liciones de M arg a rit a no ser ya



1 -» >->

ave nturad o pa r t ic ipar le la nu eva ,

y asi

Á

la ú l t ima re sp u es ta de la

don cella añ ad ió s

— »Si por mí lo l ie de juzgar

da rla la m ejo r p a r t e dta m i yida

como fuese cierto

5

y á fin de ase

g u ra rm e voy s in d e tención á en

contrar á los viageros, que 110 es

ta rán muy d i s tan tes de aquL"

Ger t rudi s ad iv inó lo une s ign i

f icaban es tos preludios ,

é

in t e r

ru m pie n do á E ver a rd o dijo á Mar-»

gar i t a :

— »¿Creé i s que l a venida de

E verardo es con el f in de despe

di rse? La a legr ía de su ros t ro se

de be á u n mo tivo m as qu e á la es

peranza de ver á su esposa

?

y esa



1 3 6

alegría os interesa mas directa*

m e n t e /

5

— » G e r t ru d i s , vos lo habé is

adivina do : " co nc luy ó E ver ardo al

ver á M ar g ar i ta a r ro jarse en los

brazos de su aya , la cual la estre

chó contra su seno l lenándola de

besos y caricias*

— »¿ Con que e s c i e r t o que

Ad ol fo v iv e? " d ijo G er t ru d i s cuan

do hubo ca lmado a lgún tanto la

ag i tac ión de Margar i t a .

— »Y que no es tá muy dis tan

t e de S teenhausen

?

a na d i ó Eve -

r a r d o

9

según veréis por la car ta

q u e a c a b a n d e e n t r e g a r m e . "

Dicho es to presentó e l b i l le te á

M a r g a r i t a

?

quien recono c iendo



ÍS7

fáci lmente aquellos amados carac

teres al través de las cristalinas

perlas que empanaban sus bel los

ojos

5

volvió á esco nd er su ro stro

en el seno de su amiga.

Cumpl ida su comis ión t ra tó

Everardo de par t i r , y de jándolas

entregadas á las dulces

é

inexpl i

cables sensaciones que debian ser

natura l efecto de tan r epen t ina y

suspirada noticia

?

se de spid ió del

barón

?

y salió del castillo con di

recc ión a l de Denkros t , d is tante

pocas leguas de Stcenb auscí*. E l

barón pasó á ver á su bi ja

?

y la

encontró todavía en el es tado de

agi tación consiguiente a las nove

dades rec ientes , v en las cuales

/

i



1 5 8

debía tomar una parte tan activa.

Diólc el parabién de la vuelta de

Adolfo

?

y coa la franqueza pro

pia de su carácter le intimó fuese

ya disponiéndose para el día en

que un feliz himeneo debía coro

nar las victorias de Adolfo , y los

deseos de entrambos. La hermosa

Margari ta oyó con rubor la orden

de su padre

y

y su semblante se t i

no de carm ín , m as su t ier no co

razón palpi taba de a legr ía , y en

aquel

momento su felicidad era la

mas pura que jamas hubiese expe

r imentado. Desde entonces todo

mudó de aspecto en Stcenhauscn,

y todo respiraba el aire de

la

feli

cidad v satisfacción : la naturaleza



1 S 9

rec ob ró todos sus enc anto s á los

ojos de la dichosa amante. Ya no

eran aquel los días t r is tes y monó

tonos

?

en los que se sucedían eon

uniformidad melancól ica las ocu

paciones : ya no pasaba las noches

bañada en lágr imas

y

y rep resen

tándose la imagen de la muerte en

mil variadas formas y siempre 1er

r ib lcs

y

descargando su furor so

bre la cabeza de su amante, ya no

la en co ntr ab a la au ro ra con el sem

blante pálido y lloroso> aguardan

do un día t r is t ís imo tras una no

che terr ible : todo había desapare

cido y todo lo embellecía el amor.

Adolfo , solo Adolfo la ocupaba;

v el ven ced or de D am ieta con to-



1 0 0

do d p re st ig io de la gloria y del

valor se ofrecía á su mente

?

p r e

sentándole los laureles de que so-

lo á ella era de u do r. T a n dulces

quimeras la tenían enajenada; y su

embeleso crecía , cuando la cari

ñosa Gert rudis comenzaba la con

versación so br e A do lfo , ese usan

do a su modestia el rubor de ser la

primera en hablar, y satisfaciendo

á su corazón sin queja del recalo.

¡Cuánto no di jeron ¡cuánto no

repi t ieron ¡c i i&a envanecido pu

diera estar Adolfo si fuera test igo

del t ierno interés que inspiraba á

aquella delicada y sensible beldad

Habían pasado dos días después

de la par tid a de E v er ar do : el se-

i



164

gu nd o iba ya. d e c li n a n d o , y el soi

descendía lentamente á ocul tarse

cidras de las ru inas de M m isíe r-

hall

?

do ran do sus elevadas y ne -

í>TU>:eas alm enas eo n los ravos de l

ocaso. M ar g ar i ta como acostum -

br ab a , pe rm an ecía en la a talay a,

cJomle sin testigos dalia Itb re e« r-

so Á sus dulces y am orosos pen sa

mientos, No descubría á lo le jos

pasadero

?

que no palpí tase su co

razón creyen do ¿cr A do l fo . M as

los pasaderos no se desviaban

d^l

camino real para tomar el que con

ducía á Stecnluuiscn* Solo advir

t ió un hombre ver t ido a l parecer

de t r a g e bim tilde y tosco usado

ordinariamente por los aldeanos



162

del país

y

el cual habiendo l legado

al punto de división entre los dos

caminos, se detuvo corno para de-

terminarse cuál escogeria , y des

pués de algunos instantes de iu%

decisión , tom ó el d el castillo.

Cuando el corazón se hal la ocupa

do de algún deseo ó pasión vehe

mente , l as menores c i rcuns tanc ias

y los sucesos mas ordinarios bas^

tan para conmover le , y exc i ta r en

él mi l ideas y pe n sa m ie n to s , y

aun para que se adelante a augu

rar y a formarse profecías Á su ca

p ri c h o . JYo había cosa m as n a tu ra l

qu e un aldeano p o r el cam ino del

castillo5 mas el estado de agitación

de M ar g ar i ta forjó en su m en te



165

mil ideas

y

y la en ard eció en té r

minos de hacerle olvidar hasta el

mismo A d o l f o , y e l m otivo qu e

la habia conducido á la atalava.

t i

La len t i tud con que e l desconoci

do caminaba y las f recuentes de

ten cio ne s qu e re ta rd ab an su maro

cha insp i ra ron á Margar i t a t an v i

va cu rio sid ad de co no ce rle -, qu e

cuando le pareció estaba uimedia*

ío

?

abandonó la atalaya «, y fue en

de rech ura á bu sca r á u n c r iado

pa ra q u e se informase qu ién er a

el a ldeano que acababa de l legar á

la p u e r ta del casti llo* Q u e d ó pas*

macla al oír ía respuesta

del

sir«

v ien te , qu ien l e a seguró no ha

be rse dejad o ver aldeano ni es -



1 6 4

trangero alguno todo aquel día.

No podía concebir cómo era posi

ble ha bers e de sv iado , pu es la ave

nida carecía de subdivisiones par

ciales

y

y un espeso bosque guar

necía sus lados. Era pues eviden

te haberse metido el aldeano en ]a

selva: mas ¿con qué f in ? y á ho

ra tan intempestiva ? Abismada en

estas reflexiones hubiera pasado

gran par te de la noche , s i o t ra

novedad mayor no la distrajera re

pen t inam ente de sus pensam ien

to s .

El palacio de Stcenhausen

pareció se conmovía gradualmen

te : un m urm ullo sordo se escu

chaba en todas las habitaciones;

veíanse correr los sirvientes apre-



1 6 o

curadamente de una á otra parte;

y en esta confusión que visible

m ente crecía , M a rg a ri ta estaba

inmóvil y como estática

?

sin atinar

la causa d e a qu el m ovim iento g e

ne ral . V e ve nir hacia s í una m u-

{fer desalada: esta inuger era Ger

t r ud i s :

— )> V en id

5

exclama echándole

los brazos al cuello ; venid: acaba

de l legar "

— » ¡G ie los " dice M arg ar i t a ;

y sus hermosos ojos se elevaron

al firmamento con una espresion

celest ial . Trémula, palpi tando^ a-

poyada en el brazo de su aya pa

sa á la habitación de su padre. Un

sin número de luces desterraban Ja



166

obscur idad 5 y el a legre desorden

y festivas dispo sicion es qu e po r

mandato del barón se haeian para

el rec ibimiento de Adolfo prepa*

raban a l t r iunfador de Damieta

uno de aquellos gloriosos espectá*

culos tan apreciados en los siglos

del valor y entusiasmo caballares»

co . A p a re c ió p or fin en m edio de

las generales aclamaciones el jo

ven c ruzado . Rodeado de sus es

cuderos y de un lucido cortejo se

dejó ver en la sala donde le aguar

dab a el b ar ó n . A lz a la visera y

deja ver su gal lardo y hermoso

ros

tro*

¡C ie los qué momento pa ra

Margar i ta : toda su a lma se agol

pa á los o jo s : contem pla enage -



Í G 7

nada á su a m a n te : e l mismo es :

aquel los ojos penetrantes, aquel la

fisonomía altiva á mi tiempo y gra

ciosa

?

aquel continente fiero y

m arcial to d o le anu ncia su

Adolfo: bien es verdad que el sol

abrasador de Egipto l ia tosta

do su cutis : el metal de su voz lia

cambiado algo; y los trabajos y

fatigas han alterad o alg ún tan to

los juveniles y delicados atractivos

de un niño; mas en cambio lia ad

quirido los gloriosos de un vence

dor ; y basta en su despejo y ga

lantería hal la Margari ta que ad

mirar algo diferente del ruboroso

y modesto encogimiento

?

que en

é notara al tiempo de su partida»

12



1 6 8

Quita de su nerviosa mano la pe

sada manopla, y el bril lo de un dia

mante hiere los ojos de la Lija del

barón .

— » M i r a d

5

dice en voz baja á

Ger t rud i s , cómo sabe desempeñar

sus p romesas . . . *"

Entre tanto e l barón se adelanta

pau sadam ente á A d o lfo , v le tien

de con dignidad los brazos dictán

dole:

— » A d o l fo , es te m om ento de

aleg ría solo p u ed o co m pa rarlo al

glor ioso en que Isaac Angelo re

cibió en sus br az os al jo v en A le

jo después de la toma de Constan-

I ino pia

t

jam ás b e sen tido placer

¡ ¡mal . " Adol fo le besó la mano, y



170

fos.

Permitidme pues publicar á

la faz del mundo

3

que Adolfo es

el mas feliz de todos los morta

l e s / '

M arg arita con voz mal segura

le respondió:

— »La satisfacción que me cau*

sa vuestra venida me ob liga á di*

simular las lisonjas de vuestro

afecto. M e fueron dolorosas las

nuevas de vuestra muerte

?

y mi

padre quiere que las de vuestra

vida y victorias no me sean indi*

ferentes; su voluntad va de acuer

do con mi cora&on."

El huésped se retiró á disfrutar

el necesario descanso, el castillo

de Sleenbausen respiraba por to-



1 7 1

das pa rt e s reg oc ijo y fiesta > y

Margar i ta . . . . Margar i ta no cer ró

sus bellos ojos al su eñ o ..• • amor

y alegría la tuv iero n desvelada bas

ta la aurora.



i 72

C A P I T U L O V I .

F I E S T A N U P C I A L .

— » ¿ f j recr iá is

?

il ocla m i día M ar -

gari ta á

sm

quer ida G er t ru d is , que

siento en mi corazón un v a c ío , á

pesar de los motivos de gozo que

t engo 5 vacío cuya causa no atino*

y que me hace infeliz en el seno

mismo de l a ven tu ra?"

— »lVada estrauo de cuanto «le

éis

5

respondió Ger t rud is ; pues es

va costumbre en vos atormentaros

crue lm en te sin ocasión : vuestra

imaginación os arrastra cu pos de

s í , y si no os vais á la mano, se-



1 7 5

rcis víctim a ele v u es tra estre m ad a

sensibil idad ó capricho*. Pcrdo-

nad . mi adorada Margari ta

?

hija

de

mt

corazón} ¿qué mal es capaz

de alia y i r a s ? C on su elo de v ue stro

padre

?

ídolo de cuantos os cono

cen

?

reun ida va á A d o l f o , con

fundada esperaza de no separaros

ya de el 5 ¿qu é nías des eáis? '

1

—- » Y o m isma .ignoro lo q u e

deseo

?

y solo parece me halda el

co raz ón dicie n do m e no lie de se r

feliz.

17

—

) ;

Y ¿por qué no respondéis

á esas q u im e ra s de un a exal tada

imaginación con las realidades de

que a l p ré se nle d is fru tá is? S i a l

p re s e n te os opr im e la t r i s teza ,



i?4

¿ct iándo estaréis alegre? Que pa

saseis los días sombríos y melan

cólicos

?

cuando la ausencia de

Adolfo , los temores de su pérdi

da y la re pr es en tac ió n de sus pel i

gros justificaba vuestro dolor, era

razón5 y la naturaleza, e l amor,

el deber aprobaban un sent imien

to y desahogo semejante} mas una

tris tez a sin fundam ento , y cuyo

origen es quimérico , ¿cómo mere

ce rá ap robac ión?"

— »Sí> conozco ser i rracional

y puer i l mi pena; mas no es ta en

mi mano evitarlo : en el fondo de

mi alma vive el germen del dolor,

y sin saber por qué, en especial

desde la llegada cié A d o l f o , l loro



1 7 5

y me aflijo sin consuelo. Decid

me , ¿ no es cie rto q ue el corazón

es profeta? ¿Cómo pues me anun»

cía desgrac ias?"

— »EI corazón es profe ta , mas

de ge ne ra en sup erst icio so , si se

da sobrada fe á sus vaticinios. Y

sino

?

m i ra d ; ¿c ua nd o ten ía is á

Adol fo por perd ido > n o os lo ha

cia creer el pr es en t im ien to de vu es

t ro corazón? Ya veis como en es

ta ocasión se lia desmentido su

p rev i s ión p ro fé tka»"

— »Mi razón se convence5 pe

ro mi corazón no se t ranqui l iza :

mas quiero por esta vez adherir á

vuest ro d ic tamen. v crocr vov á

ser feliz 110 o bs ta n te los g ri to s que



1 7 6

me anuncian lo contrario*"

— »Veréis como la costumbre

de pensar alegremente disipa sin

sentir la melancolía genial que os

devora; v t ratad sobre todo de no

dar á conocer vuestra tristeza a

Adolfo

>

pues seria el hombre mas

desgraciado del mundo , si el úni

co bien qu e tie n e cu el , fuese el

p rin cip io de su infelicidad , y la

recompensa de su valor y fat igas/

1

Margari ta procuraba vencerse

manifestándose risueña y satisfe

cha en especial delante de Adolfo:

mas no era tanto su disimulo, que

no lo cebase de ver este joven

?

y

le causase un sensible disgusto.

Pero respetando al parecer el do-



1 7 7

lor de su am ada , no se to m ó Ja

mas la

libertad de

p regun ta r l a l a

causa» creyendo ser efecto ilcl jye-

n io na tu ra lmente me lancó l i co

?

ó

atr ibuyéndolo ta l vez al gei i t imien*

to de s ep a ra r se de su p a d re . C o

mo quiera que fuese no impedían

los pensamientos de los dos aman-

íes la apresuracíon de ios prepa

rat ivos para la boda, que dobla ce

lebra rs e de nt r o de pocos d í a s , y

el

bnvon

t ra taba

Fuese digna

d e

su

grandeza y de l amor que tenia á su

h i j a . En t re t an to no se descu idó

en hacer pagar á Adol fo e l t r ibu

to aco s tum brad o

5

es decir obl igar

le á re fe r i r sus exped iciones m ili -

la res

5

e n esp ec ial en el sit io de



1 7 8

Damieta . Tuvo Adolfo que co

m enzar desde el pr inc ipio rep i

tiendo la historia con el mismo or

den observado por Everardo > in

terrum pido frecuen tem ente por las

observaciones del barón, quien no

escascaba los com enta rios á cada

suceso. Únicamente fal taba á este

saber los últimos acaecim ientos p e

culiares á Adolfo desde su separa

ción de F¿Yevardo 5 deseo que sa

tisfizo el amante de su hija en es

tos té rminos ;

— »Poco os molestaré ya con

la historia de mi vida: cuando en

compañía de Alberto bajé por la

escalera de la torre acuchillando á

ms

defensores, llegamos a una sa«



179

la de bastante ostensión

9

donde

veinte sarracenos se hicieron fuer*

tes.,

y nos cercaron por todas par

tes , No ha bien do ac udido con tiem*

po ios cruzad os q ue bajaban t r a s

de nosotros

?

v ímonos

(tn

el xíltimo

conflicto

<>

del que á duras penas

pude l ibrarme precipi tándome por

un a ve ntana qu e dab a al ]Vilo

?

don

de el peso de la armadura me hu

biera anegado s in remedio , s i por

for tuna no t ropezara con un más

til roto, al cual me así fticrtemeii*

te j y magullado con los golpes

que la violencia de la co rr ien te m e

hacia da r contra los m ade ros flo

tantes sobre las aguas

?

pude final.

mente ganar la ori l la en un lugar



1 8 0

(Uslantc del tea tro de la batalla .

Este si t io estaba l leno de malezas,

circunstancia que contribuyó á mi

salvación, pues á poca distancia

bab iaun a to r re guarnec ida de ene

migos que dominaba el r io , é hi-

defce tibíem e iite m e hub ie ra n vis

t o , á no haber permanecido ocul

to por espacio de t res dias, man

teniéndome únicamente de las ver-

bas que crecían junto á mí , inca

paz de valerme á causa de las he

r idas y pérd ida de sa ng re

y

basta

que plugo al cielo cruzase por

aquel lado un a de nu es tras naves

que volvía á San Juan de Acre

con la noticia de la toma de Da-

uñeta. Recociendo mis pocas fuer-



181

zas

?

hice una seña con la mano;

entendiéronla fácilmente

?

y acer

cándose á la orilla no obstante la

granizada de piedras disparadas

desde ia torre; y la nub e de dardos

y demás armas arrojadizas^ me re

cogieron en la nave y lleváronme

á San J u a n de A cr e , A A lber to

dejé atravesado de mil heridas

?

a

hs cuales debió rendirse

3

m as n o

sin ven der cara su vida

5

pues él

solo hizo morder tierra á ocho de

los enemigos dentro de la torre/

Mi recobro fue sumamente lento,

no obstante aun tío bien restable

cido de las heridas me embarqué

en la primera nave que se hizo á

la vela, y después de un viagre fe-



1 8 2

liz he ten ido el pla ce r de ve r no

solo mi patria , sino lo

qae

me ha

ce dulce su mansión. Part ic ipé mi

arr ibo á Everardo, l iado en su dis

crec ión p ar a da r la no t ic ia de m i

vuel ta , pue s hab iénd ose segu n

me di jeron, esparc ido la fama de

mi m uer t e

?

podía ocasionar algun-

t ras torno fa ta l mi repent ina apar i

c ión á quien no es tuviese preveni

do- En mis desgracias y t rabajos

cuento por e l mayor la pérdida del

re t ra to de Margar i t a , e l cua l en

mí caída al JViío quedó casi total

m ente bo rrado po r e l agua

?

pr i

vándome del precioso ta l ismán,

que era mi preservat ivo cont ra los

pe l i g r os y l a mue r t e / '



1 8 5

R ealm en te así e r a , y A dolfo

ensenó a l baró n e l re t r a to de

Mar

garita

del cual apenas quedaban

algunos rasgos de f i sonomía, mas

confusos v difíciles de conocer*

El barón le di jo sonriendose que

bien presto le consolaría de la per*

elida de la copia la posesión del

or ig inad

Dadas ya las órdenes,, y hechos

los br i l lan tes y costosos pr ep ar a

tivos para la boda , señalóse el dia

qu e fue el te rc er o des pu és de esta

últ im a conferen cia de A dolfo con

su futuro suegro. Este le ins tó pa

ra que hiciese venir á su padre á

ser te st ig o del fausto enlace

?

y

au torizar con su pre sen cia la so-



1 8 4

lemne fiesta nupcial . Mas á su de-

manda

respondió Adolfo ser la im

posible asist ir por entonces, á cau

sa de tenerle postrado en el lecho

un dolor agudo, razón por la cual

habla dejado en su compañía á

Evera rdo para su as i s tenc ia . Que

daron pu es con ven idos en i r á pa

sar con él d os m eses inm edia ta

m en te de sp ué s de la celebración5

v arreglar lo de suer te que en a

de

lante v iviesen ju n to s form ando una

sola familia.

Amaneció el día de la solemni

dad j au nq ue no seren o s ino tur

bio v nebuloso, nías la Inter ior

alegría de los corazones no repa

raba en las variaciones de la iiatu*



1 8 5

rale za : solo en la m elancól ica M ar

gari ta parecía haber influido algo

el t r is te y sombrío aspeólo del cie

lo.

M as los t iern os cuidados de

Ger t rudis , y e l na tura l esmero en

ataviarse para la función la distra

je ron insens ib lemente de modo

que lle gó l a b o r a , y s u he r mos o

rostro disipadas ya las nubes se

m os t ró com o Sa au ro ra r i sueñ a

t ras una noche tempes tuosa* Los

atavíos br i l lantes y costosos real-

zando sus gracias naturales la ha-

clan parecer a los ojos de todos

una eosa mas que humana , y so

bre todos el dichoso Adolfo em

briagad o con la idea de la p ró x i

ma ventura la contemplaba einlje*



4 8 0

ícsado

5

y parée la acusa? la lenli^

tud de las horas que tardaban en

asegurar para siempre su felici

dad* M irábale M a rg a r i t a , y no

obstante la virginal modestia que

íc impedía abandonarse sin reser

va á la contemplación del valien

te y joven guerrero , antes que la

.bendición del cielo hubiese santi

ficado Sil puro y encendido amor,

se echaba de ver en sus thmúm

miradas no ser menor en su cora

zón la llama que lé consumía. El

ba rón desnivelando un poco en

honor de la solemnidad su pansa*

do V simétrico carácter

?

se csfor~

/aba en manifestar su contento,

repa rtiend o dine ro* vestidos , y



1 8 7

regalos á los sencil los aldeanos y

aldeanas., que de los castillos y lu

ga res comarcanos concur r í an áve r

Sos no vio s y as islir á la b o da .

E r a n las nu ev e de la m añana

cuando toda la familia v ( lemas

Árente se hallaba reunida en la ca

pilla del cas lili o o M ar g a r i t a con

duc ida por Ger t rudi s se ade lan

tab a l iáeía el al ta r , d o n d e va le

e spe raba Adol fo apadr inado por

el barón* Al a t ravesar la joven y

l inda doncel la por la apiñada mul

t i tu d qu e se ago lpaba á v er la , re*

sonaron las bóvedas de la gót ica

capi l la en mi l bendic iones ¿i los

nu evo s esposos» E n espec ial las

aldeanas no cesaban de alabarla



188

con tocia la efusión de sus senci

llos corazones 5 y pudo conocer

que ent re aquel concurso nume

roso no existia uno siquiera , á

qu ien su p ró x im a felicidad. 110 in

teresase de un modo particular-**

¿U no s iqu i e ra? , .* ¡ A h . . . . E l

sacerdote comenzó la misa, y con

cluidla se acercó á los esposos pa

ra recibir su juramento , y rat ifi*

car de parte del ciclo la unión de

aquellos corazones destinados sin

duda el uno para el otro.

— »Adol fo , p regunta é l min is

t ro

?

¿queré i s rec ib i r a Margar i ta

por e sposa?"

— »De todo mi co razón :

1

' r e s

po nd ió A do lfo con el fuego ins-



1 8 9

pirado por la pasión.

— »Margar i ta , rep i te e l sacer

dote

?

¿queréis por esposo a Adol-

; C ic lo s ¿qué co

i

i m oción cstra -

ña en a capilla im pide á la do nc e

l la proferir la respuesta que íe dic

t aba su co razón? . . . . La i nmen

sa multi tud que asiste al solemne

acto

?

s i lenciosa entonces , se agi

t a de r epen t e ; un murmul lo p ro

gres ivamente

¿mmcntdtdo

re suena

en todos los ángulos > y las voces

de paso *, paso se dejan oír en la

puerta . Vuelven todos los o jos

para informarse de la estrada no

vedad— Un gue r re ro desconoc i

do se p re se n ta en la cap il la: ade-



1 9 0

lántase con lenti tud hasta el pie

del ara ̂ y encarándose á Adolfo :

— » N azareno«, le dice

?

toma y

lee j y es fuerza qu e en este m o

m en to o iga yo tu re sp u es ta /

5

Estas pa labras p ronuncia a lar

gando un papel á Adolfo , quien

pasando rápidamente lo>s ojos por

él > queda pálido como la cera: sus

ojos extraviados anuncian el acce

so de f u r o r , sus labios t rém ulo s

murmuran a lgunas pa labras in in

teligibles, y finalmente vuelto al

desconoc ido :

-— »Infiel , le dice ir ri ta do >

¿qué temeridad te l ia suger ido

profanar con indigna planta el tem

plo del S e ñ o r ? ¿ qu ién , qu ién



1 9 1

autoriza la verdad de tus pala

b r a s ? "

— »Escúchame , c r i s t i ano , con

tes tó e l g u e rr e ro con t ranqui l idad

?

Y desnudando una d e s ú s ne rv iosas

manos de la acerada manopla :

¿Ves? di jo : la sangre real de los

A bá sy da s c i rcu la en es tas venas i

su voz es mas p e n e t r a n te qu e la

del chafcal , cuando camina de no-

c h e ,

y nías aguda que el si lbo del

viento cuando choca contra las p i

rámides . ¿Me ob l iga ras á reve la r

las infidelidades v necia conducta

de un descre ído con las palabras

que la just icia puso en la lengua

de un verdadero e re v e n t e ? "

mi

-— » l i e t iraos «, r e s p o n d i ó A d o l -



1 0 2

fo con voz desfallecida , os con

cedo lo que pedís ."

— DX O b a s t a , n a z a r e n o ; es

fuerza que a la fase; de l m undo re

nu nc ies á Jos braz os de esa bella

hurí que es íá delante .

1

'

—* »D tgo qu e no pu ed o ser es

p o s o d e M a r g a r i t a

;

y renuncio á

ella para siempre • ¿ qué m as que-

reís /

— )>Ei P ro fe ta t e ca rg u e de su

maldición • v llenes en el infierno

el vientre del fruto del árbol za-

chum , que es com o cabezas de

diablos , s i te bur las del juramen

to ; y el dia 4 . ° del m es Ilcg-iab

am anecerá so br e t i para hi des

t rucc ión .

,1



I O S

Dichas estas palabras vuelve la

espalda , y desaparece san que na

die h ic iera adem an de se g u ir l e ó

impedirle el paso, Esta escena fue

representada con ta l rapidez^ que

no dio t iem po a ios c i r cu ns tan tes

de volver en sí del primer asom

b r o . Margar i t a oyendo l a c rue l

rcmmem

de A d o l f o , c avó desma-

va da en b razo s de G e r t ru d i s . E l

b a r ó n n o s e i n m u t ó , y p r e g u n t ó

á Adolfo con fr ialdad:

— »¿Me parece que es to es he

c h o ? "

'

— »N o de be la farsa de u n in

fame descreído

?

con tes tó A dol fo

aparen tando se ren idad

?

i n t e r r u m

p i r

un

momento mas la corcino*



1 9 4

nía . Creo convendré is conmigo ."

— » M arg ar i ta no es ya para

yos} habéis renunciado á el la ."

— »He tenido mis mot ivos pa

ra responder á esc infiel , ocultán

dole mis in tenciones ,"

— )>Gertrudis, sacad á fuera

esa muchacha:" dijo el barón fría

mente s in responder á Adolfo .

Asi lo ejecutó

y

y todos en el

colmo del espanto y confusión se

ret iraron si lenciosos.

Margar i t a permanec ió t res ho

ras en un estado de postración y

desmayo que hizo temer no vol

viese. A fuerza de rem ed io rec o

bró el uso de los sentidos $ m as

sucedióle una calentura ardenti 'st-



196

ma que la puso en el borde del se

pulcro. Adolfo no pudo vencer al

barón

5

quien le quitó basta las

mas remotas esperanzas de unirse

a Margar i ta . Todas sus razones

fueron inúti les

i

p a rt ió finalmente

de S tce i ihausen , j u rando venga r

se del b ar ó n ó pre cis arle á cuín*

pl ir su p a la b ra , s in ad ve r t i r ha

ber sido él el primero en quebran^

tarla, ¡E str aí io s efectos de la in

consecuencia y pasiones del hom

bre



106

C A P I T U L O V I L

K A P T O ,

temando el nial comenzó ádar tre

guas

y

Gertrudis se atrevió á decir

algunas palabras de consuelo á Ja

desgraciada Margar i ta , a quien

desde el terrible día de su sacrifi

cio nada habla hablado , temiendo

exacerbar con importunos consue

los la herida reciente

?

y suplien

do con elocuente silencio v con

mudas pero delicadas atenciones

cuan to pu die ran decir las ex pr e

siones mas estudiadas* Pero su a-

Inmna dio pocas esperanzas de que



197

hiciese mella en su despedazado

p e d io el bálsamo de la am istad

y del carino. Era demasiado fuer

te el golpe para ceder á los medi

camentos

?

y solo del t iempo se de

b ía esperar e l remedio . Ent re tan

to su estado era el de una insensi

bilidad pasiva

?

que ni pensaba los

rem edios , ni tamp oco los a pe te

cía j y pud lérase decir qu e m ue r

to en ella el amor que la animaba,

habían también muerto los demás

afectos y pasiones.

El velo del misterio cubría el

terrible suceso de la capil la: na

die po día figurarse qu ién pu die ra

ser el m isterioso g u e rr er o . que

no dudó interrumpir la soíemni*



1 9 8

dad de un modo tan en érg ico y

posit ivo* Sus palabras anunciaban

ser musulmán > y el ace nto de su

pronun ciación es t ran gero 5 m as

bien vcian todos estar la razón de

su par te

;

pues á no ser asi , no

era Adolfo de condición que su

friese un insulto de tal naturaleza

sin vengarlo al momento

y

6 cuan

do menos presentar las pruebas de

la falsedad en la ca rta en tre gad a

por el desconocido , y cuyos efec

tos fueron tan visibles. La ausen

cia de Adolfo quitaba la esperan

za de aclarar estos enigmas, pues

se ignoraba absolutamente su pa

rad ero , aunqu e la despedida p re

cipitada y res pir an do v eng anza lia-



1 9 0

cía tem er á lo s l iabi íantes de Ste cn *

hausen,, oir hablar de él algún, dia

para daño y desgracia de su señor

ó de M argar i t a* E l ba rón á ins

tancia de G e r t ru d is v de los de-

• i

mas cr iados dio parte de lo acae

cido al padre de Adolfo

?

á fin de

qu e 110 le p re o cu p as en con al g u

nos falsos y s inies t ros informes, y

para hacer le ver que no habia con

sistido en ¿1 la diso lución del con

tr a to , c i tan do al efec to va rio s

ejemplos de lances acaecidos en la

Cruzada an te r ior . ¡ iVucva sorpre

sa Eí ¿nensagero espedido a l cas

ti l lo de Adolfo volvió con Ja noti*

cía de haber desaparecido hacia a l

gunos dias e l padre y e l escudero

1 4



201

sacar algunas luces tocante al ter

rible suceso , le in stó con tan ta

eficacia a no d ife rir una visita á

las ruinas * que ei ba ró n casi se

redujo á consent ir .

— »A

T

o obs tan te tem o , dijo-, in

comodar al santo solitario estable

c ido eu e l las / '

— »Ya cuidará él de que no le

m o le s t en : " r e spond ió G er t ru d i s .

— » S en t i r ía qu e e l fu turo p re

dicador de m i cruzada tuviese alg ún

motivo de d isgusto por mi causa/

1

— «M as ¿cóm o a un hom bre

invisible se le puede incomodar?"

— «Tras to rnándo le los mue

bles de la ha bita ció n sin lo cual

no bay r eg is t r o , é in t^r r l im pien-



2 0 2

dolé en sus santos ejercicios/ '

— »Xo se t rata de buscar á él ,

sino al desconocido que dicen se

retiró al lá.

1

"

— »Puede muy bien haber par

tido."

— »Y puede también es tar en

e mismo lugar /

1

— »Pues asi lo queréis , enho

ra b ue na , qu edaré is sa ti sfecha; m as

será iinitil , y yo haré cuenta que

ha sido un paseo mili tar.

1

'

C on vo có el ba rón á todos sus

t r i ados

y

alg un os aldeanos de la

com arca , y con ellos p a rt ió á re

conocer las ruinas de MunstcrhalL

Entre los segundos había

uno

de

m ediana edad y de gen io nielan-



2 0 5

cólico, quien decían era confiden

te del invisible , por haberle visto

con alguna frecuencia en las inme»

diae iones de l m on aste rio

9

v aun

suponían era el dispensador de los

beneficios de aquel hombre miste

r ioso , pues siempre que en las ca

sas de los infelices habla algu na

neces idad mas urgente , s in saber

cómo ó por dónde se veía reme

diada ya con dinero, ya con vesti

dos v otro s s ocorro s de esta na-

ti

turalcza

$

y en aquella co yu ntu ra

siem pre veían á B u tt e r , qu e asi

se llamaba el aldeano

9

por las in

mediaciones de la casa socorrida,

y sospech aban 110 sin g ra n funda

mento ser él el oculto dispensador



2 0 4

de los benéficos auxilios , cuya-

m a n o i g n o r a b a n . C r e y e n d o p u e s

que nadie mejor que e l podía d i r i

g ir lo s , le in s ta ro n los a ldean os á

q u e m arch ase de lan te , y les ay u

dase á reconocer l as ru inas por s i

en algún r incón de el las bai laban

al m i st e rioso g ue r re ro } p ro m et i én

dole que e l ba rón recompensar ía

s u t r a ba j o ge ne r os a me n t e . N o t u

ro di f icul tad en conduci r los v ser -

vir les de guía , y as i se lo digeroo

a l b a r ó n , qu ien a l eg re en e s t r e

mo de t ener qu ien es tuviese prác

t ico en los senos y laberintos del

a r ru inado monas te r io , o rdenó le

tragasen, á su presencia*

— wMc p a re c e , d ijo cuand o le



2 0 o

vio

5

p o d re m o s fiarnos de t i : la

voz c om ún t e de s i g na c omo c o n

fidente de l in v is ib le , m as yo pa so

á su p o n er qu e e n v i s ta de tu co -

noc U mc a t o e n l a d i s t r i buc i ón i n

t e r io r de l monas t e r io , podr í a s s e r

a lguno de los mongos sus an t i

g u o s h a b i t a d o r e s * "

Sonr ióse e l a ldeano á e s t a s pa

l a b r a s y r e s pond i ó :

— »B i e n po d r á s e r , m a s s olo

l i ab í a que supe ra r un pequeño in

c o n v e n i e n t e

?

y e s habe r yo nac i

do u n siglo atrás«. p u e s tal es la

f ec ha q u e c ue n t a e s e m on a s t e r i o

d e s d e s u d e s t r u c c i ó n . "

N o r ep a ró e l ba ró n en la i ro

n í a , an tes como s i le hu b ie ra oc ur -



2 0 6

rit ió una idea fel iz, prosiguió mi

rándole fijamente

y

pero con el ai

re de frialdad que le era caracte

r ís t ico:

— »Mc ocurre si podías ser t i i

ci misino invisible: si asi fuese,

mi fortuna era grande : sepas que

te dest ino para predicador de mi

Cruzada. Si e l éxi to de la pasada

ha sido feliz , el de esta debe ser

fe l ic í s imo: mirad

?

c o n t i n u ó

b

omi

t iendo desde aquel punto la frase

de familiaridad 5 es toy segu ro d<?

interesar en la espedición al San

t o P a d r e

?

á los H ev es de S icilia

y Rapóles , y veré is unirse á nues

tra escuadra la del l icv de JVorue-

g a

?

de los caballeros de San Juan



2 0 8

*— »ftíada m as fá cil q u e h ac é

roslo ver . Si yo fuera invis ible*

s e gu r a me n t e «o me ve r í a i s »"

E l baró n re r ind ió á t an opor

t u n a y p r u d e n t e o b s e r v a c i ó n ; y

d ió lo á en ten d er m as en l a ord en

in t im ada á lodos de m arc ha r á

las ruinas , que en a lgrun ges to ó

señal muda

?

ra r í s imos en aque l

hombre s ingu la r cuyo semblan te

j a má s s e de s c ompon í a . D e j a ndo

pu es pa ra m e jo r ocas ión l a p r o

p u es ta y rea l izac ió n d e su plan*

em pr en dió con sus c r iado s y a l

deanos e l camino de Mimste rha lL

Inú t i l e s r epe t i r aqu i l a desc r ip

ción de aquel anticuo edificio?

pues t iene de el va noticia c) lee-



2 0 9

t o r 5 m as igua lm ente in ú t i l fue la

espcd ic ion á los cs p lo rad or es , qu ie

n e s l lev an do ti su fr e n te al a ldea

no Bu t t e r pa ra ron en f ren te de l a

c l ioza del invis ib le , abier ta v aban-

d o n a d a s e g ú n c o s t u m b r e . T o d o s

se d iv id ie ron á reg is t ra r l as ru i

nas , excepto e l barón y un c r ia

do suyo que en t ra ron en la caba

na pa ra reconocer l a morada de l

se r mis te r ioso

9

cé l eb re de sde mu-

cho

t i e m p o

en

aquel la

comarca*

M a s á la sorpresa causa da p o r la

l impieza y cur iosa senci l lez de los

muebles de l inv is ib le

5

su ce dió e l

pasmo en e l cr iado y la admira

c ión en e l ba rón .a l ve r e sc r i t a s en

un pape l que hab ía sobre l a me-



2 1 0

SSL

las s igu ien tes p a la b ra s :

» l i a ron de S t eenhausen

?

es in«

»úti] vu es tra fatiga : el g u e r r e r o

» desc ono cido está ya fu era del al-

»canee de vu es tra s indagaciones*

»Oid: e l c ie lo aun no os t iene

»desamparado . Margar i t a cesa rá

»dc p a d e c e r , y el 2 4 de A go s to

»será e l pr incipio de su ventura ,

^ R e t i r a o s * "

E l ba ró n salió de la choz a , y

ordenó á su criado l lamase la gen

te d isp ers a p o r las ru ina s 5 orde n

que se ejecutó sin di lación con

gr an de adm irac ión de los qu e ig

noraban la causa de la inopinada

vuel ta . Fue no obstante forzoso

obedecer : e l ba rón l l amó áBut te i s



2 1 1

v lo dio las gracias añadiéndole no

ser va ne ces arios sus se rv icio s; des-

pidió á los de m ás satisfacién do los

su t rabajo

?

y con su se rv idumbre

r e g r e s ó á S t e e n b a u s e n .

Ag u a r d á b a l e Ge r t r u d i s c o n i m

paciencia , an sian do sab er nuev as

de lo que tanto le interesaba} mas

solo pudo acompañar a l barón en

su sorpresa , v is to e l contenido del

bi l le te del invisible , y aguardar á

i j t ic el t iempo fuera desenvolvien

do los sucesos v revelando los ar-

canos . Qu i so no obs t an t e comun i

car á Margar i ta l as esperanzas in

fundadas por e l o rácu lo de J luns-

lerbal l : mas veía la desgraciada

doncella demasiado confirmada su



2 1 2

desventura para esperar un al i

vio en lo sucesivo. Y en electo,

¿

qué con suelo pod ía es pe rar (pie

n o fuese acibarad o con la m emo

ria del lance cruel de la capilla?

Y aun cuando e l arrepent imiento

condujese á Adolfo á sus piles

?

y

se descubriese algún camino pa

ra hacerle aparecer Inocente de

las vehementes presunciones que

deponían contra ¿J

y

¿cómo acor

darse sin estremecimiento de las

espresiones crueles que habían al

parecer pues to un e te rno muro

de división entre los dos? Y ¿có

mo oiria las caricias del amor salir

de la misma boca que pronunciara

Ja sentencia de una irrevocable se-



2 1 3

par ac ió n? IV o con cebía cóm o p o

der concil iar los sentimientos de

su propio corazón con las predic

ciones del invisible

?

s iendo aque

llos in depen d ie n te s seg'iin creía ̂

de los sucesos f u tu r o s : y solo ca-

paces de cesar, cesando la causa

que los produjo, lo cual era impo

s ible .

Entre tan to los acaec imientos

que sobrevinieron no eran c ier ta

mente a l propósi to para hacer for

mal* idea la mas ven tajo sa de l do n

profet ice del invisible de M u n s-

terha l . H al lábase M ar g ar i ta una

noche recostada en e l le c h o , s in

(pie el dulce sueño viniese

ú

cer

rar sus cansados o jos ,é iu terram-



2 1 4

p ir po r algun as h ora s el curso á

sus pad ecim ientos. U n a luz ardía

sob re la m es a, y á su resplando r

contemplaba la afligida doncella

los retratos de sus antepasados

que adornaban la sala, y un movi

miento de respeto hacia aquellos

graves varones que ya no exist ían

la tenía como embelesada, suspen

diendo sus facultades en un gene

ro de é x ta s is , qu e no carecía de

su place r. M as u n nue vo objeto

la sorprende y l lena de terror .

Uno de los l ienzos comienza á

m ov erse : de spré nd ese el c lavo que

le sostenía5 cae, y se deja ver una

ventana oculta tras él : un hombre

se presen ta ¡C iel os es Adol-



2 1 5

fo

5

tic un salto se coloca en medio

de la p ie z a , y M arg ar i ta ve pos

trado á los pies de su lecho al bár

baro que renunció para s iempre á

su amov.

¿Quién sera capaz de t razar e l

cuadro de es ta inesperada ent re

vista con ios co lores dig*nos?¿Quién

re p re se n tar al vivo la escena te r

r i b l e , en que luchaban á la par

los sent imientos mas opuestos y

las pasiones m as vio len tas? M ar

gar i ta reconoce á Adol fo $ incor

pórase sobre el lecho en el cual

se recostara vestida* Revístese su

semblante de una extraordinaria

severidad

?

en la cual se traslucía

algún rasgo de dolor, aunque al io-

1 5



2 1 7

— »¿Con que me condenáis

s in o í rme?"

— » V u e s tr a boca misma pro -

nuncio la sentencia.

1 1

— »¡A.h atrib uid lo mas a des»

gracia mía que á delito5 sabed*.,"

— » C r u z a d o

j

sobrada lia sido

mi condescendencia en otros na

m om ento ; re tiraos , y 110 dudéis

tendré que acriminarme toda Ja vi

da estos instantes que os he escu

chado»"

— » M a r g a r i t a

?

no es posible

qu e yo re n u n c ie á m i felicidad*

mi labio pudo ofenderos; mas mi

corazó n en aque l in stante mismo

gri taba mas al to jurándoos un

amor eterno.

M



218

— )> F u e desg racia , repl icó

Margari ta con amarga y melancó

lica ironía

?

no llegase á mis oídos

e l j u ramen to . "

—- »En fin

5

¿no me queda ya

esperanza de ablandar vuestro r i

g o r ? "

— »Decid mas bien de burlar

mi candor *

\

hacerme ludibrio de

vuestras negras t raiciones "

— ))¿Será pues forzoso

?

repl i

có A do lfo dejand o el aire de su

misión y arrepent imiento con que

comenzó; y lomando el de al tane

ría y resolución^ será forzoso que

solo co ns ulte á mi desesp eración

paca obligaros á seguirme?"' '

—

»¿QuA

lengua je es ese? ¡Dios



2 1 9

mío

11

— "Resolveos á hacer lo de

grado*» ó me veré precisado a re

curr i r a l a v io lenc ia / '

— »¡Adol fo esc lamó Margar i

ta coa e l acen to de l t e r ror . . . . mas

no . . .*

no e res Ado l fo . . . . e res un

criminal , á quien solo fal taba este

pa ra l lenar la m edida de sus c rí

m e n e s . . . . B á r b a r o

?

¿osa rá s a t r e

pe llar ¿i la qu e p ro te st a s en este

ju s t an t e ado ra r e t e rnamen te?"

— »Sí$ y el amor justifica á

mis ojos, y con el t iempo también

á los vu es tro s esta fuer te m edi

da "

— »¡ In fa m e no t e bur l a rás

impunemente de la debi l idad de

u n a i m i g e r : m i p a d r e . . , . "



2 2 0

— «V ue s t r o pa d r e e s t á muy

dis tan te para socor re ros

5

G e r t r u

dis «s tá ya en n u e s t ro po de r 5 n o

os queda ot ro medio que ceder á la

pas ión de un amante

?

á qu i e n j u

r a s t e i s . . . . "

—• »Miro va con execrac ión mi

j u r a m e n t o . . , , i c a n u l o . , . * y s a b e

que me inspi ras no solo odio

n o solo h o rr o r ya 110 p u ed es

Suspi rarme s ino e l mas profundo

desprec io .

1 1

Dio Adol fo un golpe en e l sue

lo , y en a qu el ins tan te ap ar ec en

c u a t r o h o m b r e s

9

q u e a p o d e r á n d o

se de Margar i t a á pesar de sus

írr i tos v re s is ten cia - Ja cs t ra cn á

viva fuerza por la puerta que



2 2 1

abr i e ron por den t ro , y o í i l i bándo

la á bajar por una escaleri l la cscu-

sacia ([lie daba al jardín

?

salen por

la p u e r ta fa lsa de és te , m o nt an

en caba l los prevenidos

3

l levando

Adol fo á l a desgrac iada donce l la

fue r t emente ab razada pa ra impe

dirlo la fuga , y se alejan a galope

de l cas t i l lo de S leenhausen .



222

CAPITULO

VIII

E L H O M B R E I N V I S I B L E .

M J O S

rap tores tomaron el cam ino

de Muns te rha l i

?

y á

poco rato

á

la débil luz de los astro s descu

brieron el campanario gót ico del

Monaster io . La in fe l iz Margar i ta

agobiada con el peso de su infor

tunio apenas tenia fuerza pava

des

ahogar su oprim ido cora zón con

ardientes suspiros y frecuentes so

llozos;, los cuales lejos de enter

nece r al bá rba ro ra p to r , le e s ti

mulaban

á

redoblar

el

p a s o ,

te-

miendo que sus gri tos l lamasen la



2 2 3

atención de los pasaderos ó de las

gentes de los lograres por donde

t ran s i t a ba n , y pensa ndo l lega r an

tes de amanecer a l dest ino y tér

m ino de su v i a g e La vis ta del ar

ru inado monas te r io rep rodu jo en

la mente de la afligida doncella las

fúnebres ideas del lance terr ib le

de la capi l la ; acordóse del hombre

invis ib le

9

y d e la bene ficencia y

generos idad que según voz común

formaba su carácter : t rajo á la

memoria los infe l ices socorr idos

por él por vías imprevistas y ocul

t a m e n t e

?

y estos pen sam ientos le

insp i ra ron e l des ign io de gr i ta r ,

por si estaba en aquellas inmedia^

ciones

?

y acudía á l ibrarla de las



2 2 4

manos de su cruel enemigo:

— »¡G enero so invisible cscla-

mó repent inamente , ven id á so*

c o r r e r m e . . . . "

Tan to Ado l fo como &u compa

ñeros giiaislaban el silencio mas

pro fu ndo durante.- el viagre , sin

cuidarse al parecer del l lanto v

afl icción de Margarita; mas al oír

esta exclamación dijo uno de ellos:

—- »Aun no puede socorrer la ,

pues falta una hora hasta el prin

c ip io de l ¡24 de Agosto . . . . "

—- »G al la

?

con testó A dolfo con

voz agria , y sabe que tu cabeza

m e res po nd erá de las co nsecuen

cias de tu indiscreción."

E desconocido enm udeció al



2 2 3

oí r l a amenaza de Adol fo , v s igu ió

la marcha con sus compañeros .

J^as pisadas de los caballos so

naban con e s t r ép i t o y r epe t í an e l

eco las vecinas párenles del monas

t e r i o } m as el á n g e l in visib le de la

com arca p ar ec e se hac ia sord o á

las lág r im as é invo cac ió n de la r o

bada doncel la , A a lgunos pasos del

monas te r io e l camino se in te rnaba

en e l bosmie , «pie tenia una legua

de t raves ía* I b a n ya los r a p to re s

i\

hundi rse en la espesura • y un

obje to espantoso les obl iga de un

go lpe á t i ra r l as r ie n da s

?

y hacer

a l to .

Un bul to co loso aparece en

me( í io de l can ín ic y con voz ¡n i -

p o n e n te y h u ec a de ja o i r las s ¡ -



2 2 6

guien tes pa lab ra s : — »D eten te ,

necio

?

y no provoques la ira del

cielo pronta ya á descargar so-

Lre t i . "

A dolfo no dio respu esta algu na,

y pasaba adelante sin contestarle,

cuando un movimiento del miste

rioso ser qu e acababa de ha b lar , es

pautó su caballo , que encabritán

dose y no obedeciendo al freno

ni espuela se obstinaba en no dar

un paso. Visto lo inúti l de sus es

fu e rz o s, m andó á sus cr iados se

franqueasen el paso con las lanzas;

mas una nueva voz del e spec tro

ios co ntu vo ó impidió obedecer a

Adolfo.

— »;Miserables ¿ignoráis que



2 2 7

puedo reduci ros á po lvo en es te

i n s t a n t e ? A d o l f o

?

colina la medi

da de tus del i tos /o v e s e l re -

l o x d e S t e e n h a u s c n

y

que anunc ia

fa l ta so lo media hora para hundi r

se en el caos de los t iem po s el 2 5

de A g o s t o ? E s t a m ed ía ho ra e s

la

q u e te qued a } pa sar á e l la , y la

j u s t i c i a r e c o b r a r á s u s d e r e c h o s . . . .

T ie m b la e l inv is ib le te hab la

p o r ú l t i m a v e z . . . . "

P r o n u n c i a d a s e sta s t e r r i b l e s p a

l ab ras , e l e spec t ro desaparec ió en

t re l a s sombras de l bosque , y

\x\\

l igero ru ido acompañó su desapa

r ie ion .

Los rap tores t rémulos y cas i

aniqui lados po r id (e rr o r ap ena s



2 2 3

tuvieron acc ión á preguntar á

A dolfo s i co nt inu ab an su v ia&e:

mas este ardiendo en i ra :

— »Gobardes , l es d i jo , ¿ luego

me engañaba vo c reyendo que sa

lo & mugreres era capaz; de causar

m iedo ese im postor ? A n d a d , y

avergonzaos de vuestra vi leza , ó

temed Sos efcactos de mi ira*"

Habló as i ade lan tándose

i\

todos

con faci l idad, pues qui tado e l im

p ed im en to ; la c aba lgadu ra c ruzó

sin obstáculo la entrada del bos-

q u e .

Habr ían según su cá lcu lo ca

minado una bora y cre ían es tar ya

en el estremo opuesto de la selva5

mas con sorpresa v ieron que és ta

cont inuaba

?

y finalmente se per-



2 2 9

suadicron haberse cs t raviado. La

aprensión de las fatídicas palabras

del invisible habia preocupado en

términos su imaginación

3

que se

tuv ieron por perd idos , cuando su

poniéndose ya muy distantes de

Stceuhausen, oyeron dar las doce

muy cerca de sí en el reíos del

cast i l lo . Los pausados y lúgubres

sonidos del bronce los aterraron

como si escucharan la campana de

la muerte $ solo A dolfo se m an te

nía sereno al parecer, y vcia con

indiferencia sucedersc los terr i

bles acaecim ientos de aquel la no

che .

C o n t r i b u y ó á dar por t i e r r a

con el valor de los r a p to re s ot ra

novedad estraña , y fue oír á poca



2 5 0

distancia pisadas de caballos que

les seguían• Al principio creyc*

ro n ser eco de las pisadas de los

suyos*, y el notar que cesaba abso

lu tamente e l es t ruendo s iempre

qu e se de tenía n pa ra escuchar?

ayudaba á afirmarlos en su sospecha

y tem ores 5 mas finalmente se con*

vencieron de lo fundado de sus re

celos , conociendo que el que los

sciraia. observaba el modo de ca*

m inar de ellos , pa ra no ser sen ti

do * Y se contentaba con mante*

ne rse á cie rta d istancia. B ien qui

siera Adolfo retroceder en busca

de su perseguidor

\

mas lo estor

baba la lobreguez de la noche y k

espesura del bosque, cuyas sendas



1251

no conocía 5 y h ar to ten dr ía que

caminar para lograr desenmara

ñarse i le i intr incado laberinto

do nd e se lia liaba m etido» M a s n i

aun es to pudo lograr 5 cuanto mas

giros y vuel tas daba a la ventura

por las sendas que se presentaban,

tanto mas reconocía su error y la

imposibilidad de salir del bosque*

ha

cam pana del re lox de S te e n -

liausen mancaba las horas con tris*

te sonido

?

v vio Adolfo con des-

esperacíon la l legada de la aurora

sin babor logrado bai lar el termi

no de aquel las sendas, que sin ce

sar se cruzaban en todas direccio

nes.

Entonces fue cuando sus

compañeros se dieron por perdí*

iG



2 5 2

dos s in recurso

?

y separándose de

¿I a lgún t recho , mien t ras a tendía

á decir a lg un as palab ras de con

suelo á Margari ta que se desma

yaba por pun tos , consu l t a ron en

tre s í lo que debían hacer , y re

solvieron abandonar s in detenerse

á A d o lf o , p ara evi tar el terr ib le

cargo á que se esponian, si el dia

los hallaba con el burlo en las ma

nos

?

y el castigo de los ra p to re s.

Creyeron ser fácil coa el dia en

contrar la salida de la selva, v so-

lo t rataron entonces de abandonar

á sn fortu na al crimin al A do lfo,

como lo hicieron $ que dan do este

atónito, cuando al volver la cabe

za se vio solo con M a rg ar ita en



2 5 5

t re n te de las ru ina s de M u n st cr -

l ia l l , que e l crepúsculo de la ma

ñana le h izo reconocer d is t in ta

m e n t e .

Alas ¿q u ié n po drá con ceb i r e l

estado de desolación y dolor de la

desven tu rada Margar i t a , y l a s re -

f lexiones crueles une despedaza

ban su sens ib le co razón? Arreba

tada de los brazos de su padre

1

y

de la ca riñosa G e r t r u d i s , condu

cida a t ropel ladamente a l t ravés de

de una sombría se lva , asa l tada en

su p rop ia casa , . , y ¿por qu ién?* . ,

por el que se decia su amante, por

el que le j u ra ra un amor e t e rn o . . .

po r e l que p ro tes t aba de r ramar

por el la la últ ima gota de su san-



2 5 4

gpc-

¡Cu anto se ha m uda do ¡C ié .

l o s

A q u e l A dolfo tan t iern o y

su m is o . aquel A dolfo tan rend ido

v enamorado convert ido ahora en

mí

capitán de salteadores 5 t ra tar la

con los mas indignos u l t ra jes , he

ri r la en lo mas vivo. . .

-

despedazar

su corazón .• •. ¡Q u é m ud an za A

las nob les y sinceras es pre sión e s

fie la generosidad y valor han su

cedido las del orgu llo y fero ci

dad.

>.,

Margar i ta se es t remece a l

escuchar las blasfemias y juramen-

tos del pérfido Adolfo, cuando se

MÍ abandonado de sus compañe

ro s E l pec ho de la doncella Ja -

te violentamente, v tal cúmulo de

penas y desgracias la abate hasta



2 5 o

el desaliento mas completo. ¡Infe

liz M ar g a r i t a ¿ q u i é n te soco rre

rá? ¿quién se compadecerá de tus

lágr im as \ aflicción?

£1 resplandor de la aurora de

jaba ya d is t inguir los obje tos ,

cuando e l raptor obst inado cada

vez mas en su m aldad tom ó de n u e

vo el camino para salir del bosque.

Oycnse á poca distancia pisadas

de cabal los , . • Adolfo cree ser sus

compañeros

?

y se dispone furioso

á cas t igar su f u g a , , . . . M as ¡oh

so rp res a D os caba lle ros a rmados

de punta en blanco salen de lo in

te r io r del bo s q u e . . . . la c r uz ro ja

br i l la en su pech o M ar ga r i ta

fija la vista en e ll o s . . . .



2 5 6

— »Salvadme, csclama, salvad

á la infeliz Margarita.

7 7

— »¡ M arg:ari la " G rita uno

de Jos dos desconocidos , y le

vanta la visera...*. La liija del

barón fija en su rostro los ojos lle

nos de lágrimas. . . /Es i lusión?.*,

E ver

a r d o ,

el escudero del mismo

Adolfo es quien se opone a su fu

r i a . . . ,

— »E ver

a rdo ,

r ep i t e Marga r i

ta

5

l ibradme

9

libradm e de las ma

nos de vuestro indigno señor. .* ."

— »-De mi señor .». , csclama

E ver ardo sorpren dido * y volvién

dose «1 o tro c ru z a d o . . . . . ¡D e mi

señor *•• .¿Deliráis

P

s e ñ o r a ? "

— "Lib radme, repe t í a Marga*



2 5 7

ri ta con voz afanosa , l ibradme; y

procuraba al decir esto desasirse

de Adolfo , qu ien t rémulo de rab ia

y corage la apretaba contra s í con

su nerv ioso br az o , y blan dien do

con la diestra la lanza, quería dis

pu tar la p resa á los agresores , d i -

riéndoles al m ism o ti e m p o :

— )>Temblad, indignos, s i osáis

in te r rumpi r un momento mi mar*

e l i a . . . . "

Everardo y e l desconocido se

man tuv ie ron un momen to como

indecisos 5 m as las voce s de M ar*

gar i ta ob l igaron a l segundo cruza

do á romper el s i lencio*

— »¿Será pos ib le que cuando

menos imaginé , ba i le á mi h i jo . .»



2 5 8

y que este hi jo haya degenerado

de los sent im ientos y nob le sa ng re

que c i rcula en sus venas?

1 1

Nuevo pasmo pa ra Marga r i t a .

¿Luego e l incógn i to no e ra o t ro

que e l pa d re de su bá rba ro ra p

to r? ¿qué pod rá e spe ra r ya v i én

dose á merced de t res enemigos?

Las espresiones del padre no la

t ranqui l izaron , y se persuadió que

la sangre obraría en él mas pode*

rosam ente que la ju s t i c i a . . . . M as

no A do lfo no t iene lug ar d e

responder á la áspera y severa re

convención del i r r i t ad o p ad re . L o s

t res por un movimiento unánime

vuelven la cabeza al ruido que

oyeron de un caballo que á escape



2 5 9

venia en dirección á el los. . . ¡Gran

D i o s , qué reunión de prodig ios . . .

Margar i ta ve , y no ac ie r ta á dar

Crédi to á sus ojos. .* . Ven todos

un guer re ro montado en un b r io

so a lazán, y empuñando una larga

espada . . . . P lumas b lancas y ve r

des ondean en la cimera del lu

cien te c a sc o : la cr u z roja da á co

nocer su p ro fes ión . . . . Pa rece que

se rasga una nube ante los ojos de

la afligida doncella5 mil ideas con

fusas se agolpan a su imaginación:

semejante al que dispertando de

un pesado sueño

y

no puede sacu

dir de sí la aprensión de las re

cientes quimeras de su fantasía , se

esfuerza en persuadirse que no



2 4 0

sueña., y no le es posible.

E l guer

rero

al l legar en frente de Adolfo,

para; mete en la vaina la espada

con aire imponente y generoso}

encárase a c L . . .

— »P érfido ra pt or , esclama

con voz de t rueno . . . . mi ra e l c ie

l o , si tus maldades te dejan osadía

para el lo*.. . la aurora del 24 de

Agosto l ia dorado ya las cumbres

de Jas montañas

?

y va á alumbrar

tu confus ión . . . • /Me conoces?"

E l g u e rr e ro alza la visera

A dolfo le m ir a . , , , mas n o . . , , un

ra yo que le red uje se á cenizas no

produjera en el tan rápido y vio

lento efecto como ía vista del in

cógni to . . . . suel ta la lanza , y deja



241

a Margar i t a , que s in duda cayera

al sue lo , s ¡ E v c ra rd o n o so a r ro

jara a rec ibi r la en sus brazos . El

guarrero

pe rmanec ió ind i fe ren te

á es t a e scena . . . .

— »Rcco i ioce , p ros igue d i r ig i

do

á

A d o l f o , reconoce en m í a l

vengador de tus

c r ímenes . . . • •

Yo

so?/

Adolfo...* yo soy el Hombre

invisible. A lb e r t o , t r a ido r Albe r*

l o ,

res po nd e á los te r r ib les cargos

fjue vengro á hacerte*...*

1

El lec tor podra juzgar por s í

mismo de

\a

sorpresa , pasmo, cor i -

fusión, terror , de iodos los efectos

produc idos en todos los cuatro cou

t an p rod ig io so suceso . . . . ¿Se r i a

p o s i b l e ? ¿ L u e g o A d o l f o , c i v i l



2 4 2

ra pt or (le M a rg a ri ta no era s ino

A l b e r t o

y

el pérfido am igo qu e á

sombra de la amistad, y con la mas

infame supercher ía quiso engañar

á la inocen te do n ce l la , y arre ba

tar le el ca riñ o de bid o solo á su

amante ? . . . ¿ Y e l ve rdadero A dol

fo ) e l generoso hombre invis ib le ,

consuelo de los desgraciados y al i

vio de los afligidos, sabedor de las

infidel idades é infamias de Alber

to pe rm an ece r en s ilencio po r tan

to t iempo s in descubri rse? ,* . ¡Que

mis te r ios . . . . Mas va se acerca e l

•I

desenlace .* . , e l cr imen va á que

dar de scu bie rto y confu ndido , y

la constancia

¿

inocencia t ras los

dias de opresión y l lanto verá Bri-



2 4 5

Jlar la luz de la felicidad.

Q ue re r p in tar e l cuad ro que

ofrecían los p er so na jes reunid os

en las entrañas del bosque de

Muns tc rha l i , se r i a degradar su

energía} pues hay ciertas pasiones

á cuya descripción no alcanza Ja

pluma, y mas bien concibe la men

te que espresa el pape l- E n el ro s

t ro de Alberto se ve Ja retratada la

confusión y despecho} los ojos La-

jo s

y

y la cabeza inclinada sobre

el pecho indicaban e l arrepent i

miento del malvado que siente so-

lo la ignominia del delito y no ci

delito m isino. E n E v c ra rd o se des

cubría el pasmo del reconocimien

to de su señor

?

y el afán por Mar-



2 4 4

ga ri ta qu e perm ane cía desm ayada

en sus brazos, desde que las pala

bras de Adolfo le dieron á cono

ce r ser e l su verda de ro y t ier no

amante . Solo e l padre ocul taba

bajo la visera eaida los sentimien

tos que sin duda le agitaban

5

m as

en el movimiento é inquietud de

su cuerpo se cebaba de ver su si

tuación. Esta escena muda se pro

longaba sin que nadie osase ó pu

diese interrumpir el s i lencio

5

mas

aun no estaban patentes las malda

des de Alber to . Ot ros dos perso

n aj es se pr es en tan a aum entar la

ignom inia del ra p to r y la adm ira

c ión de los c i rcunstantes , Alber to

reconoce en el primero al imisul-



I

2 4 3

man que in terrumpió la ceremonia

y solemnidad nupcial en la capi

l la . . , . E n e l s e g u n d o . . . ¡cie los ..*

un

jó ven he rm os o como el am or

se arroja del caballo en que venia$

se cel ia a los p ies de Alber to , . . , .

— «Por fin, csclania con acen

to delicado y se ntid o , el D ios de

los crist ianos ha escuchado mis ar

dientes ruegos y te me devuelve

para s iempre

?

ó luz de mis ojos,

adorado cr is t iano

5

que aunque me

lias sido infiel como el avestruz

que desam para sus hu ev os , e res

hermoso como la mañana , gallardo

como la palma del desierto , y va

liente como el leo»**** Mírame,

mira á tu esclava , hermoso liaza*



2 4 3

aspirando

Á

ser esposa £ no me p r i

ves de tu vista

5

y bendeciré el clia

de mi nacimiento , y la pérdida de

m i p a t r i a . . * / '

A s i ha bló la be lla U faría, a qu ien

reconocieron los cruzados por una

de las m as cé leb re s v delicadas be l-

dades de O r i e n te , á qu ien Safed iu

custodiaba en su palacio, dest inán

dola un día á ser su esposa. Era

bija de Saladillo*

¡Qué peso de crímenes sobre el

p é r f i d o A l b e r t o S e d u c t o r , a d u l

te ro , tr a id o r á la am istad y ¿i su

Di o s

;

raptor infame de la esposa

de su am ig o ¡Qué ho rroro so cua

dro aparecía tras el velo que se

acababa de r a s g a r L a bella M a-



2 4 9

r í a pe r ma ne c í a a b r a z a ndo s u r od i

l l a p r oc u r a ndo a b l a nda r l e

5

sus vi

vos y penet rantes o jos le f lecha

b an

]&s

en ce nd ida s « l i rad as de l

amor mas violento 5 m a s A l h c r t o

parece insens ib le : l a confus ión , ó

t a l vez e l a r r epen t imien to l e anu

dan la l e n g u a . E l esp ec tácu lo de

la aflig ida es t ra n g o ra co nm ov ió a

los presentes en especia l á la sen

s ib le M a rg a r i t a = qu ien o lv idando

su s p r o p i a s p e n a s , se d e s p r e n d i ó

de Evc r a r do pa r a a c e r c a r s e á c on -

so la r la . Mas e i i aque l momento

c omo s a l i e ndo de s u e s t upo r , r e

chaza Alhcr to con v io lenc ia á Ma

r ía

y

da un espolazo al cabal lo

y

y

antes que pudiesen volver en s í de



2o i

que durante un año ha impedido

descubrirme v vivir desconocido

« i

a l mundo, Alber to no se hubiera

abandonado al estremo de furor y

olvido de tod as las ob ligac ion es

del honor y v i r tud . P a d re m ió ,

cont inuó vuel to á su padre , aquí

tené is á vu estro hijo no ind ign o

de es te t í tu lo : Margar i ta . aqu í

ves el verdadero y fiel esposo que

tu padre y tu voluntad han e legi

do : E ve rard o

7

reco no ce á tu se

ñor

5

el cielo ha permitido que fi

nalmente l legase el momento de

poder manifes tarme

f

y aclarar los

misterios que me reducían á ocul

tar m i n om br e y m i existencia*

Hija de Saladi l lo

?

fie] Salah,



2o3

reg oc i jo ta n c s t rao r d iñar lo como

inespe rado . Cumpl idos con e l pa

dre los deberes de la na tura leza ,

rese rvaba Adol fo o t ros igua lmen

te du lces a l amor . ¿Quién descr i

b i rá los rap tos de a legr ía y te rnu

ra que embr iagaron los co razones

de en t r ambos aman te s

?

v iéndose

finalmente lib re s de la z o z o b ra , v-

con la confianza de ia próxima fe

l i c idad?

— »¿ i^o os dec ía yo

?

adorada

M a r g a r i t a , q u e e l d ía 2 4 d e A g o s

to se r ia e l t é rm in o de n ue s t r as

d e s g r a c i a s ? '

1

— )>¿Y tuvisteis la crueldad de

en vid iar a m i p a d re y«.»« ta m

b ié n ó m í la satisfac ción de sa be r



2 3 4

vivía is tan cercano á nosotros ?"

— ))No me condenéis antes de

oir mi justificación5 la velación de

mi historia os hará ver como tam

b ié n á m i am ado p a d r e y al fiel

Evcrardo e l mot ivo que se oponía

á manifes tarme. Mas ahora solo

debe ocupar nuest ra a tención e l

alivio de esta jo v en é ilu s tr e seno^

r a , y el sacar de cuidad os al ba ró n

de Stcenbausen . Padre ín io , s i os

pa rece

?

seria del caso no dilatar al

padre de Margari ta la fe l iz not ic ia

del recobro de su hi ja , y de la

apar ic ión de l Hombre ¡ i r r i s ib le ."

Aprobó e l padre de Adol fo la

p ropues ta

?

y de com ún acu erd o

to m ar o n la vu elta de l castil lo de



2 o 5

S t c e n h a u s e n , l le v an d o Ad o l f o á

l a g rupa a su Margar i t a en s i tua

c ión muy di ferente de la que poco

an tes hab ía caminado# Duran te to

da es ta escena e l anciano Salah

se hab la man ten ido s in desmonta r

y en si lencio, y al oir la resolución

to m a d a , s e inc l inó á t e n e r de la

b r ida e l caba l lo de Mar ía , l a cua l

con es t remada grac ia y ag i l idad

saltó en él

9

y le manejó con ta l

des t reza que a r reba tó l a a t enc ión

y elogios de los cjue la miraban.

N o es p a ra esp l icar con pa la

bras e l gozo y a legr ía del barón y

d e Ge r t r u d i s v i e n d o á M a r g a r i t a s

so lo p u ed e c om pa ra rse con la de

solación y lu to en que los sumer-



2o<5

g l ó s u pa r t i da , A G e r t r u d i s ha b l a n

s o r p r e n d i d o l o s r a p t o r e s d u r m i e n

do ¡ echá ron le Un p añ u elo en la

b o c a , y la de ja ro n a lada en es te

es tado a l p íe de la cama, para im

pedi r le gr i t a r y oponerse a su

a t en tado* E l ba rón dormía muy

d i s t a n t e pa r a t e me r l o s s o r p r e n

diese ; v hasta la mañana sip;uien-

t e en q u e se ad v i r t ió la ause ncia

d e M a r g a r i t a , p e r m a n e c i ó l a b u e

na G e r t ru d i s su j e ta al l echo

5

pues

entonces vendóla á buscar para in

form arse , la ha l la ron en tan mo

les to e s tad o , y su p ie r on con asom

b r o

y

dolor la maldad del í í isoldó

A d o l f o y v e r d a d e r o A l h e r t o .



•

2 3 7

C A P I T U L O I X .

C O X C k t j S í O j W

A d o l f o con aproba ción de su pa*

di*e y del harón do Síccnljausen,

a quien lograron fácilmente apla

car «, sirviendo mas que todo para

obligarle á pe rdo na r á A lb e rto la

calidad de cruzado que concurría

cu él

9

y en el concepto del barón

equivalía á las satisfacciones mas

completas5 Adolfo , repito, envió

á Everardo al castillo feudal de

Oostcrwold , habi tación de Alber

t o ,

adonde juzgaba que probable

m ente se habr ía re t i rado* en t re-



2 o 3

gándolc una «¿arta concebida en es

tos l é rminos :

)>Si el día 2 4 de A g o s to ama*

)>neció p a ra la dest ru cc ió n de la

»maldad y del error

y

no pa ra la

» destruc ción de la am istad. A do l-

>)fo jam ás lia de jado de ac orda rse

«que es amigo de Alberto• Si ha

)>sido ofendido , sabe perdonar las

»ofensas ocasionadas por el amor,

»V conoce ser unas mismas las in-

• i

»cl inaciones de entrambos. Os

» prom eto olvidar mis resentíni íen-

»tos J m as van anejas á m i pe rd ón

»las condiciones siguientes : vol-

»ved sin detención a hacer la feli

c idad de una esposa bel la , joven

»y amable que os adora, y que sin



2 6 0

raí» el arrepentimiento mas since

ro al extraviado Alberto»

Antes que esto sucediese

?

ha

bíase publicado po r Stceiihausen

y sus cercanías, y aun l legado á

países mas distantes la maravillosa

historia del hombre invisible* Tan

to el harón de Steenliauscn como

el padre de Adolfo , Gertrudis

?

y

sobre todo la hermosa Margarita,

sin exceptuar la apasionada María

v su anciano m en tor Sala h esta-

han impacientes por saber los mis

terios de las ruinas de Munster-

hall

?

y los sucesos que habían obli

gado a Adolfo á encerrarse en

acjuellos escombros por tanto tiem

po. Dados algunos días ai desean-



2 6 4

so do ta n ta s fa t igas y zo zo b ra s ,

r e c o nv i no e l b a r ó n á A do l f o c on

la pa labra dada desde e l p r inc ip io

de sa t i s facer su cur ios idad . E l jo

ven c ruzado se d i spuso con gus to

á co m plac e r á aque l la n ob le com

pañía . , y reunidos en un lugar los

p e r s o n a je s i n t e re s ad os en la b is*

t o r í a , l a r e f i r i ó b r e ve me n t e A do l

fo de e s t a manera :

— »P oc o os mo l e s t a r é l a a t e n

c ión con

la reheion de mis

s uc e

sos .

Eve r a r do o s i n f o r mó ya de l o s

que p r e c e d i e r on y a c ompa ña r on á

la espedic ion

?

y con especia l idad

al asal to de la torre del

j \ i l o .

E n

e fec to cuando me sepa ré de Eve

ra rd o , y en com pañ ía de A lb e r t o



2 6 5

nos á los golpes de nuestra deses*

peracioii

5

p er o mien tras me bat ía

cotí dos de los m as arr oja do s p o r

el frente

9

no adver t í que Alber to

había caído herido , y estaba ya

incapaz de defenderse* Creyéndo

m e resg ua rdad o por aque lla pa r

te , c on t inu é pe lean do , bas ta q u e

uno de los enemigos sorprendién

dome por el flanco, me descargó

tan furioso go lpe sobre el ca sc o,

que me h izo caer en t i e r ra a tu r

dido , y pe rd id o el con ocim iento.

Creyendo me hab lan muer to , me

arrojaron al rio por una de las

ventanas ; mas yo nada puedo de

cir de mí

y

has ta e l punto que re

cobré los sent idos . Mi pr imer mo

l a



2 6 4

víiniento fue mi suspiro que quise

dar para dilatar el pecho

}

mas no

pud e verificarlo , po rq ue con la

aspiración me en tró repe nt inam en

te un torrente de agua por la ha

ca y narices* En medio ilel susto

y agonía conocí que estaba en el

agua

5

y adiviné el motivo: mas la

agilítcion comunicó

a

mis nriem-

bros un movimiento convulsivo á

favor del cual subí involuntaria

mente á la flor del agua. Entonces

respirando el a ire acabé de sere

narme} mas no se me ocultó lo in

minente del peligro en que me ha

llaba* En medio del caudaloso Ni-

loj vestido de una pesadísima ar

madura, debilitado por las heridas



ütíf i

do lance me acordé de Dios , v en

-mi corazón le dirigí con el mayor

fervor la dep recac ión s i g u ie n te :

S e ñ o r > sabéis qu e solo m e ha ce

ho rrib le la m ue r le el no r ec ib ir la

con gloria: concededme la vida, y

libradme de este peligro á i in de

poder servi ros mas largo t iempo

contra los enemigos de vuestra fe .

y os j u r o sacrif icaros d u ra n te un

año lo mus am able á m i co ra zó n

que es la g lor ia mi l i tar ; permane

ciendo oculto v clesconocido de to*

dos y basta de m i p a d r e en to d o

este t iempo

9

y dedicándome á las

austeridades déla vidasol¡tar¡a( 1.) ,

\ E n l a s h i s t o r i a s d e la e d a d mrilin



2 6 7

Ovó el c íe lo mí súpl ica : un grue

so m ad ero ve nia hacía m í flotando

sobre el agua: las hinchadas on

das del JVilo le comunicaban un

balance muy semejante al de las

em barc ac ion es , y al l lega r ju n io

á mí siguiendo la caída de una ola,

bajó la ext remidad que pudiera

l lamarse su proa

?

y adelantando

al misino t iempo se puso debajo

de mi cuerpo, e l cual a l e levarse ,

levantó sin dificultad, v me bailó

y en espec ia l de las Cruzadas se leen vo

t os s e m e j a n t e s , h e c h o s c on b a s t a n t e f r e

c u e n c i a ; a s i e s te q u e es el p r i n c i p i o y

ocas ión de los mis te r ios de es ta nove la ,

se futida en un he ch o que no e s s in o

m u y v e r o s í m i l .



2 6 9

lejos descubrí e l campo cruzado y

las torres de Dimítela . y á núes-

t ras t ropas ba t iéndose denodada*

mente con los infieles- La sangre

me ardía en las venas ( leseando

volver al co m bate 5 m as lúce m e

vio lenc ia , y jun tándome á una

part ida de a lemanes que iban ú

dar á Europa l a s p r imeras no t i

cias del feliz suceso de n u e s tr a s

armas , con no m br e sup ue s to me

embarqué , y después de un v tage

fe liz lomó t i e r ra en H a m b u r g o .

De all í vine al si t io que había des

t inado para mi re t i ro y fueron las

ru in as de M u us ier hall qu e tenia

bien conocidas

•,

y escogí con pr e

ferencia por estar mas cerca de



2 7 0

mi Margar i t a , y ve la r en l a con

servación del precioso tesoro de

l i l i corazón- Dediquémc a socorrer

los infel ices aldeanos de la comar

ca s in mani fes ta rme, á cuyo í in

var iaba de d isfraces para evi tar me

reconociesen por e l ves t ido . Asi

dejaba en las casas el socorro ne

cesar io

9

y v iéndom e po r casuali

dad a lgu no s en las inm ediac iones

cr ey er on se r e l confidente y d is

pensador de las l imosnas de un ser

á qu ien l lam aba n el invisible* Efec ~

t ivamente cuantas veces in ten taron

s o r p r e n d e r m e q u e d a r o n b u r l a d a s

sus esp e ra nz as ; pu es t en iend o b ien

conocidas las comunicaciones

del

a r ru inado monas t e r i o , é r ame muy



2 7 1

fáci l ocul tarme, y no pocas veces

anduve mezclado con el los como

u no de los esplo rad ore s , s in que

les ocurr iese podía ser yo a quien

buscaban .

» O ye nd o una noc he p isadas de

caba l los en e l bosque inmedia to ,

sa lí á rec on oc er le n o du da nd o se

r i an caminan t e s e s t r av i ados . Pe r

c ib í voces de dos personas que ha

b laban en voz ba ja , y e ran e l an

c iano Sa lah q u e es tá p re se n te y la

he rmosa M ar ía . S o lo p u d e o i r á

es t a señora p ronunc ia r l a pa lab ra :

él e$)

y cesó absolutamente e l d ía-

logo* M as en aqu el ins tan te p o r

d is t in to lado sonaron igua lmente

p isadas de caba l los , y con gran



2 7 2

so rp re sa mía rec on oc í la voz de

Alber to v de su escudero Asto l fo*

Admirado de ve r l e cu t a l luga r , y

á semejan tes horas , cuando le

creía víctima de los infieles«, me

ace rqué p resu roso pa ra enseñar l e

e l cam ino v log ra r s in d esc ub r i r -

me not ic ias sobre tan es t raña no-

v e d a d : s u p r e g u n t a r e s u e l l a m e

chocó ? y le co n tes te con algo de

sequedad 5 m as finalmente le in d i

que e l ca m in o ; y p o r u n a senda

mas cor ta le precedí a l monaster io .

Oí en aque l t i empo es t ruendo en

la iglesia

?

y pasé a rec on oc er la ,

dejando antes escr i to sobre la me

sa un pape l , convidando á Adol

fo y su escudero con la hospi tal -



2 7 5

dad. Las pocas palabras que le oí

en e l bo squ e me im pu sie ro n al ins

tante en todo el se cr eto y m otivo

de su venida $ y p o r eso añ ad í al

fin de l b i l l e te : n o vayas a S tc c n -

hmse

«, pues

allí está

Ja

muerte*

No

lia liando en la ig lesia el o r í-

gen del es t ruendo que acababa de

sonar , pasé á las habi tac iones su

p e r i o r e s . M a s e n t r e t a n t o A l b e r t o

y Asto l fo pasmados de l conten ido

de l b i l l e t e , y no pud i éndo se pe r

suadir á que fuese efecto de pe

ne t r ac ión sob rena tu ra l

?

qu i s i e ron

reconocer l a s ru inas . Fueron en

de rec hu ra á la ig les ia en do nd e

les l lam ó la ate nc ión 3a a b e r tu r a y

bajada al pan teón , y t ra ta ro n de



2 7 4

hundirse ea el subterráneo* Salah

y Mar/a extraviados

también en

la selva dieron filialmente en el

monas ter io donde en t raron

&

des-

cansar ha sta la ni ana na. T e m ie n

do fuese madriguera de ladrones ,

creyero n ser e l lug ar m as seg uro

para su breve reposo el panteón*

María rendida del cansancio se re

costó sobre la últ ima grada de la

escalera , mientras Salah le guar-*

daba el sueno

5

y á este t iempo

aparec ieron en lo a lto A lb e r t o y

su escudero* I b a ya aqu el á vio

lentar el paso , cuando yo que es

piaba los movimientos de todos me

pre sen té á in te r ru m pir le , y l la

mar su atención. Asi se verificó*



2 7 o

y en t re t an to Sa lah

5

q ue hab ía de

antemano reconocido la comunica

ción del panteón por el otro lado

turo t iempo

de

coger á Mar ía en

brazos v sal ir á las o ir á s ha h i-

lac iones. E n to n c e s fu i yo m ism o

á en co n t ra r lo s , y m e desc ub r í p o r

dueño de aquel lugar; mas sin dar*

me á conocer por mi nombre , re

t í relos á una pieza distante y fue

ra del a lcance de las mas escrupu

losas pesquisas; y volví á la choza

á repe t i r po r e sc r i to á Alber to l a

in t imación de a le ja rse de Stccn-

Itausen.

»V oy a da ros cu en ta de la c i r

cunstancia i io table que ha debido

causar maravi l la á cuantos havan



2 7 6

tenido noticia de el la* El asalto de

la torre del

\ilo

se verificó en un

v i e r n e s 2 4 d e A g o s t o

?

dia (le San

Bar to lomé - v en aquel mismo Idee

el voto de vivir un ano desconocí-

do , y debí a l p ro d igi os o ía ? o r del

cielo ía conservación de la vida.

Era por cons igu ien te e l des t inado

al f in del cumpl imiento de mi voto ,

y á es ta c i r cu n sta nc ia a ludían las

amenazas a Alber to y l a s e spe ran

zas a l ba rón y Marga r i t a

?

r e l a t i

vas al fin de los e rr o re s d el p r i

m ero y de los t ra b ajo s y do lores

de los se g un do s .

» L a t e m e r i d a d d e A l b e r t o le

puso á r iesgo de perecer deba jo de

tas ruinas del arco de la escalera,



2 7 7

inten tand o sub ir po r e l l a : a l es

pantoso es t ruendo del f racaso acu

dí á so co rrerle tem ien do lo que p u

diera ser : oí la invocación de As-

tolfo

y

y le marqué la dirección pa

ra salir de acpiel sitio

?

de donde se

alejó j persuadido á cjae dejaba á

su

señor

muerto

v

envuelto en

los

t i

escombros . Con mucho t raba jo

ap arte alp;unas pie dr as , f i l iánd o

me el fat igoso resuel lo de Alberto

oprimido con el enorme peso de

hs losas

?

y a l cabo de muchos es

fuerzos logré l ib rar le de l r iesgo

?

pues afor tunadamente los golpes y

contusiones eran de poca conside

ra ció n , D ile en voz baja las mis*

m& s órdenes que

á A s

t o l f o ,

y par-



2 7 3

lió á e n c o n tra rle . F u e cstraordi-»

na rio el pasm o de A stolfo al ve r

e n tr ar en la choza á su señ or á

quien l loraba p o r m ue rto : oyó

con placer las obl igaciones que

ambos debían al invisible«, y yo

creí babor producido su efecto mis

amenazas misteriosas , cuando á la

mañana s iguiente les v i tomar un

camino d i fe ren te de l de Stcenhau-

sen . Pero mude de op in ión cuando

supe haberse rec ib ido aquí l a no

ticia de que el fingido Adolfo vi«

vía , y es taba para l legar de un

m om ento á o t ro . O m i to las do lo-

rosas reflexiones que me ocasionó

este suceso

?

pues en tonces ya Ma

ría me había referido su historia y



2 7 9

relaciones con Alberto* Este l legó

como sabéis

?

y se procedió á los

preparat ivos de la boda» Tampoco

ignoráis el medio de que me valí

para impedir se efectuase, envian

do

¿\

Salal i con orden de entregar*

le una carta

•>

en q u e , en nom bre

de M aría le anunc iaba estar r e

suelta á ha ce r v aler sus de rec ho s

ante los t r ibunales, s ino desist ía

de su crim inal enlace, A lb e rt o m u y

distante de creer á su esposa en

aque l pa i s quedó tu rbado , y re

nu nc ió solemnem ente á la m an o de

Margari ta . Paso en s i lencio los

desagradables sucesos que siguie

ron á éste , y que no ignoráis . Yo

fui ,

continuó Adolfo vuelto al ha*

1 9

-



2 8 0

ron de S teenhausen

?

el aldeano

que os condujo á reconocer el mo

nasterio y de antemano puse la

car ta en la mesa , para preveniros

de la inuti l idad de vuestras pesqui

sas tocante a Salah. La barba cre

cida

•,

el sombrero alicaído

?

la cu

t is tostada me desfiguraron lo bas

tan te para no temer ser conocido ,

como suced ió , n i in t ro du cirm e fre

cu en tem en te en es te casti llo s in dar

n o t a , ya como a ld ea no , ya como

cruzado viag 'ero , en cuyo t rago

penetre hasta la puer ta de la habi

t ac ión de Marga r i t a , hab i endo t e

nido noticia de su indisposición el

dia de la llegada de E ver ar do ; y

en el de aldeano la ta rd e de la He-



2 8 1

gada de Albe r to . Mi amigo e s pe r

donab le en p a r t e $ c reyé nd om e

m ue r to , no pod ia em plear m ejor

sus atenciones que en

la sonora

del cora zón de su am igo . S o lo

sien to 110 ba ya h e c h o ju s t ic ia á

vues t r a s g rac i a s

*

h e rm o s a M a r í a ;

mas su e r ror l i a s ido momentáneo:

perd on adle y sed fe l i c es , p u es la

vu es t ra es ne ces ar ia p a ra el com

p l e m e n t o d e m i v e n t u r a . "

As i hab ló Adol fo y todos que

da ron en agra dab le susp en s ión ,

efecto de los pasmosos acaecimien

tos del invisible

?

cuya vi r tud y

pre roga l iva cesó pa ra b i en de to

dos e l cé lebre 2 i de Agos to . Solo

res taba saber los sucesos de Alber -



2 8 2

lo

7

pues era claro haber sido fin

gida toda su relación hecha cuan

do l legó á Steen ha use n

4

Poco des -

piles el mismo Alberto los refirió*

y en substancia fue lo siguiente.

»La amistad ent re Adolfo v Al-

berto obl igaba al primero ó nada

tenerle ocul to- Comunicóle sus

amores con Margar i ta

?

enseñóle

e i re t r a to

?

y se lo hizo tan vivo y

fiel de su s gra cias y be lleza , qu e

Alber to quedó pe rd idamente ena

morado* Encarecióle sobre todo el

inestimable favor del anillo ; v esto

bastó pa ra que A lb er to perd iese

la p a z , y no pe nsase ya sino en

los medios de lograr á Margari ta .

3*<;ro el asalto de la torre, su por



2 8 5

una parte le dio á creer podía sin

del i to aspi rar á su posesión, pues

vio caer á A do lfo en el su elo al

impulso de un go lpe de maza , l e

privó de verif icarlo por entonces,

pu es lleno de he rida s cayó p ri

sio ne ro cu p o d er d e los infieles ,

quienes en compañía de Astolfo su

escude ro y de alg un os ot ro s le

l levaron a l Cairo , y le dest inaron

a l se rv ic io de Hoskcndam, una de

las lu jas de Saladi l lo , y hermosu

ra ce leb re en t odo E g ip to . V e r

ésta á A lb e r t o y en am ora rse fue

obra de un momento 5 siendo viva

y ardiente declaró su pasión al

esc lavo cruzado , y es te esperando

po r ta l m edio a lcanza r l i b e r ta d , no



2 8 4

dudó cor responder á su amor . La

apas ionada amante h izo aun mas:

viéndole detenido en dar le la ma

no de esposo po r m ot ivo de re l i

g ión , renunc ió á su fa l sa sec ta

,

y

se baut izó . Dispuso su fuga , y no

s in a t rop e l la r p o r var ios c inm ine n

tes pe l ig ros se embarca ron , y to

m a r o n t i e r r a e n E u r o p a . M a s A l

ber to que l levaba en su corazón la

i m a g e n d e M a r g a r i t a

?

no dudó

ve nd er y ab and on ar á su esp osa ,

como lo efectuó en Marsel la don

de desembarca ron

5

pa r t i end o s in

de t enc ión a S t ccn ba us cn á enga

ñar á Margar i ta l i ado en la mara

vi l losa semejanza que babia ent re

él y Adolfo , pues muchos los con-



2 8 a

fundían fácilmente $ y persua dién

dose á que la desemejanza entré

sus facciones podía atribuirse á la

influencia del cl ima, víales , y fa

t igas de la guerra , María v iéndose

abandonada siguió el consejo del

anciano Salal i que la acompañaba,

y resolvió se gu ir á su pérfido es

poso.

Fe l i zmen te tomó l engua t an

á ti em po

9

que supo con individua

lidad noticias de él cu todos los lu

ga res de su t rá ns i to . J u n t o al mo

nas te r io de MunstérhaU l legaron

á reun i r se , pues s igu iendo e l mis

mo camino

?

se extraviaron ambos

en el bosque. El la fue la que pro

firió las pa lab ra s éle$¿ habiéndole

conocido en su diálogo con Astol-



2 8 6

fo/quien de po sitar io de los se c re

tos y perfidia de su señor

?

y aun

confidente ant iguo de sus amores

con M ar ía , se tom aba sob rada

franqueza con él , según se vio en

el segundo capí tu lo de es ta obra .

No pud iendo imag ina r Alber to

fuese el invisible el verdadero

A dolfo , á quien supon ía ahog ado

en el JYiJo, le tuvo mas bien por

o t ro secre to amante de Margar i ta ,

Y los avisos m isteriosos n o le h ic ie -

ro n m udar de resolución . S al ió de

M u ns ter ba l l á fin de tom ar las

disposiciones convenientes a sus

mi ras

?

y á d ar visos de ve rda d á

su sup erch er ía . P u s o en el de

do un ani llo igual al q u e re g a ló



2 8 7

Margar i t a á Ado l fo $ borró con

dest reza los pr incipales t rozos

de un r e tr a to , q u e fue el q u e

enseñó al barón como si fuese

el de M a r g a r i t a , qu e fingió ha

berse borrado cuando cayó en

el IVilo. Para evitar ser cono

cido po r E ver ard o y po r el p a d re

de Adolfo , únicos capaces de des

cubr i r por e l p ronto la t ra ic ión ,

escr ib ió a l p r imero , como v imos ,

una car ta , convidándole á ven i r

á buscarle , imitando la le tra de

Adolfo que tenia b ien conocida .

Evcrardo cayó en e l l azo : sa l ió

de Stecnhausen , y fue sorpren

d ido po r ge n te pa ga da de A lb er

to , que le condujo preso á un cas-



2 8 8

t i l le o dis tante , feudo del mismo.

Prac t icó con e l pa r i ré de Adol fo

igual v iolencia

,>

mient ras sa l í a so

lo á pascar á caballo por las Cerca

n ías de su cas t i l lo de D eufcrost • y

a m b o s p e r m a n e c i e r o n p r e s o s b a s

t a q u e g a n a r o n

¿i

u n o de sus g u a r

das

y

quien no solo les faci l i tó la

fuga , s ino l e s i n fo rmó de l mot ivo

de su p r i s ión . Era l a i n t enc ión de

A l be r t o o f us c a do po r s u pa s i ón

?

de s c ub r i r s e de s pué s de c e l e b r a do

e l m a t r i m o n i o , n o o c u r r i e n d o l e l a

nul idad de su adúl te ro en lace5 mas

inu t i l i zó su p l an e l p rod ig ioso ba -

hU a n t e de M uns t e r i í a l l . La c a s ua

l idad r e un ió ju n to á e s ta s ru in as

a l p a d re y esc ud ero de es te con



2 8 9

su llorado hijo

?

y confundió al es-

t raviado Alberto» Este huyó la

vista de los test igos de su crimen;

mas recon ocido

?

volvió á los bra

zos de su esposa qu e le p er d o n ó

generosamente

5

y vivió felis con

el en com pañía del anc iano S a -

lah

?

qu ien finalmente co nv en cid o

de la falsedad de su sec ta , re c l

inó el bau t ism o y m u ri ó á poco

tiempo»

Adol fo se un ió á Margar i t a : e l

cielo bendijo tan fausto enlace;

no in te r rumpió la ceremonia a l

gún gue r re ro desconoc ido . Ge r

trudis l loró de alegría

5

el ba ró n

do Stccnl iausei i abrazó á sus hi

jos «> d ic iendo á A d o lf o : os d is-



2 9 0

pensó ya de predicar mi Cruzada;

solo exijo me deis héroes que

combatan en ella.



NOVELAS PUBLICADAS P re c io s .

EN ES TE MISMO TAMAÍV O. I

La primera colección se compo

ne de

L a Familia de Vicland, 6 los

Prodigios.

4 t o m o s e n p a s t a .

Cervino , ó el Hom bre prodigio-

SO* i t o m o e n p a s t a

jtLnita y el Picaro de opinión , por

La fontal fie,

2

tomos en

p a s t a .

Elena y Roberto , ó los do s i

J

« -

dres

y

p o r Madama (Jrcnard. 2

t o m o s e n p a s t a . . >

Hermán y Dorotea

3

d e l c é l e b r e

Goethe, i t o m o en p a s t a * . .

L as Pasiones del Joven í^ertér^

d e l m i s m o a u t o r , l t o m o p t a .

Zunilda y Jflorvel, ó la s costum

bres de Suecia

y

p o r Segur, i

t o m o e n p a s t a I

L os Placeres de la Mesa ; ó e l :

Arte de Comer

y

c o n u n t r a - j

t a d i t o d e l Arte de Trinchar.]

K s te p o e m a e s ú n i c o e n n u e s

t r o i d i o m a

>

y d i g n o d e o c u

p a r e l e s t a n t e d e u n l i t e r a t o ,

aunque no sea gastrónomo fci

t 5

.¿

5 i

--

«2

*-*

48

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1 2

24'

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1 2

26

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i3

i3



r e g a l ó n , i t o m o e;i p a s t a» . » ' l 2

Cocina en Italia , p o r Madama]

Staél. 4 to m o s e n pas ta» . • . So

Julia j 6 lo s subterráneos del cas*

tillo de ¡Wazzini, 2 tom» pta .

L a

Sacerdotisa peruana

5

6 Rei

naldo y ElinUp

n o v e l a i n d i a n a »

i t o m o e n p a s t a . . * . . . . .

Ricardo y Sofía , o los y e r r o s

d e l a m o r . 2 t o m o s e n p a s ta . »

M

1 2

La segunda,

£ l

Soliiario del monte $alvage>

p o r e l Vizconde D' Arlincourt,

2 t o m o s e n p a s t a

L a Kxtrangera

>

ó l a Mugcr

misteriosa

y

d e l m i s m o a u t or »

2 t o m o s e n p a s t a •

Aven turas del último de los

Abencerrages

7

p o r Chateau

briand, i t o m o en pa s t a » . . .

EJ Caballero del Cisne

?

ó los

Bandos de Castilla

y

n o v e l a

e s p a ñ o l a , p o r Lopez-Soler* 5

lomos en pasta - *

Barba Azul,

ó Ja

Llave encanta

da: c o l e c c i ó n d e c u e n t o s p a r a

niños y ab ue l i ta s . i tom o p t a .

2 4

24

24

1 0

36

i3

.54

26

i 3

2 6

26

2 6

1 1

1 2

40

i3



Amor y Religión

>

6 l a Joven

Griega -, n o v e l a h i s t ó r i c a , l

t o m o en p a s t a . . .

Orosman y Zora , ó la pérdida

de Argel \

no ve la h i s t c3 r i ca . i

t o m o e n p a s t a

Amor y Virtud , ó la s cinco no

velas, i t o m o e n p a s t a , . • .

Sales Cómicas , a g u d e z a s y r a s -

e o s d e i m a g i i i a c i o u d e a u t o r e s

e s p a ñ o l e s y e x t r a n j e r o s , i t o

m o en p a s t a

E l Juramento de no amar, ó

las tres Amigas. J\

T

ovela t ra

d u c i d a d e l f r a n c é s . 2 t o m o s

en p a s t a • . • -

ElAmor y la Muerte , ó Ja He

chicera: p o r e l V i z c o n d e D ' A r -

l i n c o u r t . 1 t o m o e n p a s t a • .

L a s Ruinas de Santa Engracia ¡

ó el sitio de Zaragoza

?

n o

v e la h i s t ó r i c a o r i g i n a l . 2 t o

m o s e n p a s t a . .

Teodora , Heroína de Aragón^

ó me/norias del coronel Biok\

E p i s o d i o p a r a la h i s t o r i a d e la

g u e r r a d e la i n d e p e n d e n c i a .

1 t om o e n pa s t a • »

A v e n t u r a s d e Safo v i^aon. 1 to-

1 2

1 2

1 2

i 3

i 3

i 3

1 2

24

2 6

12

1*4

1 0

26

1 2

i 3



2

1 2

34

m o e n p a s t a

L a Sacerdotisa druida y las rui

nas de Persépolis. i to m o pta«

Alfonso , o e l i í t jo natural* a

tom os p as ta , . . •

L a s Madres rivales

>

ó la Ca

lumnia. P o r 3VÍAD.

( J E N L Í S .

4

tomos en pas ta • . *

E l Corsario. P o r L or d Byron . i

t o m o p a s t a

El Pirata generoso, i tom o en

p a s t a

E l Hombre invisible

y

ó las Rui"

ñas de lVíunsierhall\ n o v e i a h i s -

t ó r i c a o r i g i n a l d e l t i e m p o d e l

l a s Crw ía t í a s , i t o m o en pa s ta , j xa

l

5 2

1 2

1 2 I

1

96)

56

i3

3

13

el hombre invisible o las ruinas de munsterhall - pascual pérez y rodríguez

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