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História A · 11.º ano
Um novo Tempo da História
para um renovado ensino da História
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Manual – Parte 31 Caderno do Aluno2Manual – Parte 21Manual – Parte 11 e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)4 e-Manual do Aluno5Caderno do Professor3
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio; exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
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4.2 Plano-tipo de aulaMódulo 4Unidade 2 A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentosSubunidade 2.1.2. O absolutismo régioAssunto/Sumário Os fundamentos e o exercício do poder real nos séculos XVII e XVIII
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca. Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio; exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca. Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Duração: 90 minutos
A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais
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6.3 Guião de uma visita de estudo a uma unidade do Património Arqueológico-Industrial O Museu do Papel Terras de Santa Maria (exemplo)
A – Objetivos
B – Recursos
Integrado nas unidades 1 e 4, do Módulo 6, inserimos nesta estratégia um conjunto de recursos que visam aprofundar o estudo da “difícil e tardia industrialização em Portugal”.
Pretende-se:
realçar a importância da arqueologia industrial no estudo dos vestígios do crescimento económico (oficinas, moi-nhos, lagares, fábricas, maquinismos, bairros operários, sindicatos…) e na preservação do património industrial;
tornar os alunos sujeitos ativos da pesquisa/ inventariação e divulgação do património industrial;
permitir um melhor conhecimento das sociedades humanas, facilitada pela multiplicidade de abordagens (técni-cas, económicas, sociológicas, demográficas, artísticas, políticas) que o património industrial permite;
fomentar a inserção da escola no meio e na comunidade;
contribuir para a salvaguarda do património e, pela divulgação da história local e regional, colaborar na preserva-ção da sua identidade cultural.
1 Fichas de registo de observação/informação/descrição do património industrial (alguns exemplos)
Ficha 1Inventariação de unidades produtivas
1. Tipologia
Salina Manufatura
Moinho Fábrica
Lagar Mina
Forno Outra
Oficina
2. Localização
Distrito
Concelho
Freguesia
Localidade
Morada
3. Denominação da unidade produtiva
4. Data da fundação / / Século
Imagem(iconográfica, fotografia)
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Ano Turma N.º
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3DOC. Estabelecimentos industriais em Portugal
4DOC. Importação de máquinas e matérias-primas em Portugal
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MÓDULO 6A civilização industrial – economia e sociedade, nacionalismos e choques imperialistas
Grupo I · A economia portuguesa no contexto da expansão da revolução industrial
1DOC. Principais linhas de caminho de ferro na Europa (1840-1914)
2DOC. Exportação de bois pela Alfândega do Porto
Manual · Parte 3 · pp. 100-105
Anos
N.° de cabe- ças expor- tadas (mé- dia anual)
Preço uni- tário (valor médio em mil réis)
Valor total (média anual em mil réis)
1847- -1851 535 38 20 720
1852- -1856 2303 46 105 662
1857- -1861 4916 58 272 053
1862- -1866 6236 69 428 793
Estabelecimentos industriais (com mais
de 10 operários)
Número de operários
1852 362 12 5001881 1245 46 000
Máquinas e aparelhos industriais importados (excluindo material para
as docas e caminhos de ferro)
Algodão em rama
importado1861 980 t 1892 t
Média anual de 1865-69 808 t 1322 tMédia anual de 1870-74 1640 t 1818 tMédia anual de 1875-79 2898 t 2395 tMédia anual de 1880-84 2281 t 3544 tMédia anual de 1885-89 4503 t 5146 t
Até 1840
Até 1850
Até 1870
Até 1914
0 300 km
Adaptado de C. Morazé, 1965 – Os burgueses à conquista do mundo, Ed. Cosmos e de Atlas Histórico, Enciclopédia Luso-Brasileira, 1991
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo
em Portugal no século XIX, Lisboa, Edições A Regra do Jogo
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo em Portugal no século XIX, cit.
M. do Carmo Serén e G. M. Pereira, 1994 – O Porto Oitocentista, em “História do Porto” (dir. de Luís A.
de Oliveira Ramos), Porto, Porto Editora
5DOC. O peso do capital estrangeiro em Portugal
Em Portugal, […] a banca e o negócio, as manufaturas e todos as empresas industriais de alguma impor-
tância estão quase exclusivamente nas mãos dos estrangeiros que lá se estabeleceram em número de
vários milhares. Vivem sobretudo em Lisboa, no Porto e no Funchal. Os mais ricos e os mais influentes
entre eles são os ingleses, detentores da maior parte dos capitais investidos nos grandes empreendimentos
do país, principais credores da dívida pública portuguesa.
Charles Vogel, 1860 – Le Portugal et ses Colonies, Paris
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MÓDULO 4
1. A população da europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
01Manual · Parte 1 · pp. 12-14
Ficha
3DOC. Natalidade e mortalidade, em Bresles, França (1660-1663)
No dia 2 de Janeiro de 1662 foi enter-
rado na nossa igreja o filho do defunto
Jean Vedye, morto de fome num
estábulo.
Em 20 de Janeiro de 1662 foram en-
terrados no nosso cemitério um ho-
mem de nome David e sua mulher,
mortos de fome em Charnois, bem
como um outro de nome La Graviêre,
também morto pela fome. […]
Em 26 de Março foi enterrada no nosso
cemitério Anne Rochette que morreu
de fome juntamente com os seus dois
filhos.
No dia 28 de Abril de1662 foi a enterrar
no nosso cemitério o filho do defunto
Jacques Drovin, que morreu de fome
como seu pai.
Extrato do Registo Paroquial de La Croix-du-Perche
MÓDULO 4
1. A população da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
Grupo I · O modelo demográfico antigo
1DOC. Mortalidade infantil em Crulai (França) 2DOC. A fome, um fenómeno recorrente
1. Identifique a característica da demografia antiga patente no Doc. 1.
2. Explique a recorrência da fome, nas economias pré-industriais (Doc. 2).
3. O gráfico documenta uma crise demográfica do Antigo Regime porque
a) a população diminuiu no século XVII, por ação da fome e da peste.
b) a população diminuiu no século XVII, devido aos efeitos da “trilogia negra”.
c) a mortalidade se elevou bruscamente para mais do dobro da taxa corrente enquanto a natalidade recuou de forma acentuada.
d) a mortalidade e natalidade se elevaram bruscamente para mais do dobro da taxa corrente, enquanto a nupcialidade diminuiu.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Com base nas questões anteriores e nos seus conhecimentos, caracterize o modelo demográfico antigo (pré-industrial).
N.° de crianças nascidas entre
1688-1719
N.° de crianças que morreu antes
de atingir 1 ano
Taxa de mortalidade infantil (por mil)
829 196 2631
Nascimentos
Mortes
1661 1662
50
1663
20
10
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1
N.º de óbitos/ nascimentos
Fonte: Pierre Goubert, Beauvais et le Beauvaisis
Dados recolhidos em P. Guillaume e J-P. Poussou 1970 – Demographic Historique, Paris, Armand Colin
1 A título de comparação: em 2005 a taxa de mortalidade infantil francesa era de 3,6 por mil.
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Grupo II · A sociedade industrial e urbana
1DOC. Evolução da população total e urbana em quatro países
1851 1911
Países População total População urbana (%) População total População urbana (%)
Grã-Bretanha 27 900 000 52,0 45 000 000 78,1
França 35 700 000 25,5 41 100 000 44,2
Rússia 17 000 000 7,8 141 000 000 19,6
Estados Unidos1 55 000 000 10,8 150 600 000 45,7
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1. Indique, a partir do Doc. 1, três contributos da rede ferroviária europeia para a expansão da Revolução Industrial na segunda metade do século XIX.
2. Cite o nome do político que, a partir dos anos 50 do século XIX, fomentou o caminho de ferro em Portugal.
3. Refira, com base nos Docs. 1, 2, 3 e 4, três aspetos da política económica da Regeneração.
4. O peso do capital estrangeiro em Portugal (Doc. 5) explicava-se:
a) Pelos negócios lucrativos do vinho do Porto.
b) Pela necessidade de investimento nas comunicações ferroviárias.
c) Pela necessidade de empréstimos à Casa Real.
d) Pela necessidade de investimento em infraestruturas e na economia e de empréstimos ao Estado.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
5. Apresente duas consequências financeiras da situação relatada no Doc. 5.
D. François, J. François, R, Haurez, 1971 – L’Époque Contemporaine, Paris , Ed. Bordas
1 As datas relativas aos Estados Unidos são, respetivamente, 1840 e 1910.
2DOC. Transformações urbanísticas em Viena na segunda metade do século XIX
Igrejavotiva
Universidade
CâmaraMunicipal Teatro
Museus
Parlamento
NovoHofburg
PalácioImperialHofburg
Ópera
Catedral deSto. Estevão
Parqueda Cidade
Graben
Canal do Danúbio
Cidade antiga
Novos quarteirões
Edifícios públicos
Edifícios privados
Espaços verdes
Ringstrasse (avenida construídano espaço das antigas muralhas,1859-1872)
0 500 m
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Ficha 01
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Grupo II · O regresso da “trilogia negra”
1DOC. O terrível ano de 1635
Durante este ano de 1635 suportámos uma grande escassez provocada pela guerra, tendo morrido de
fome milhares de pessoas. […]
A escassez foi tão grande que, em Ulm, o grão subiu para 13 florins, depois para 16, 17, até aos 20 florins.
Depois, o grão desapareceu por completo do mercado porque os padeiros compraram secretamente
todo o que havia. […] O sofrimento foi tão grande que não pode descrever-se. […]
A fome levou muitos desgraçados a comerem coisas horríveis e nojentas, como cães e gatos, ratos e
gado morto. […] E a carne das carcaças mortas deitada ao lixo […] era roubada. Na verdade, lutava-se
por ela como se fosse uma coisa preciosa. As pessoas comiam também todo o tipo de plantas, como
cardos, ortigas e outras. Todas as plantas eram apreciadas pois a fome, como diz o ditado, é “boa
cozinheira”.
Desta fome resultou uma enorme pestilência que matou milhares de pessoas. O Dr. Conrad Dietrich
escreveu no seu sermão de Ano Novo que, em Ulm, morreram e foram enterradas fora da cidade mais
de 15 000 pessoas […]. Em alguns dias 150, 160 ou mesmo 170 pessoas morriam e eram levadas para
fora dos muros.
Relato de Hans Heberle (1597-1677), pequeno comerciante da cidade de Ulm (Alemanha), em German History in Documents and Images
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1. Identifique a guerra a que alude H. Heberle no seu relato.
2. De acordo com o texto, a cidade de Ulm experimentou sucessivamentea) a fome, a peste e a guerra.
b) a guerra, a fome e a peste.
c) a fome, a guerra e a peste.
d) a guerra, a peste e a fome.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
3. A carestia que se verificou em Ulm ficou presumivelmente a dever-sea) ao açambarcamento que os padeiros fizeram do grão.
b) ao aumento da procura de pão por o gado ter morrido.
c) à fome provocada pela guerra.
d) às destruições e pilhagens provocadas pela guerra.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Apresente os efeitos demográficos da “trilogia negra”, patente no documento.
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Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática
1. A Revolução Francesa Introdução ou consolidação da unidade 2. “A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas”, do Módulo 5 (Manual, 2.ª Parte, pp. 24-61)
Associação das imagens à Revolução Francesa de 1789: • o casal real, Luís XVI e Maria Antonieta, alvos da
contestação revolucionária; • a Tomada da Bastilha, símbolo da luta popular contra o
poder absoluto; • a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento
pioneiro na legitimação da sociedade livre e igualitária; • os símbolos da República francesa e da ideologia
revolucionária assentes na soberania nacional; • o retrato do imperador Napoleão I, responsável pelo
triunfo da revolução burguesa. Consulta da barra cronológica das pp. 24-25 onde constam as etapas da Revolução Francesa.
Levantamento de questões orientadoras: • Quando e em que contexto ocorreu a Revolução Francesa? • Quais as etapas da Revolução Francesa? • Quais os episódios marcantes de cada uma das etapas da
Revolução Francesa? • Que alterações da mentalidade e dos comportamentos
acompanharam a Revolução Francesa?
2. A França nas vésperas da Revolução (1)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.1 Uma sociedade desigual
Constatação das desigualdades sociais existentes na França setecentista.
Análise do gráfico da distribuição da propriedade fundiária para verificação da concentração maioritária das terras na posse dos privilegiados.
Relacionação da sociedade de ordens de Antigo Regime com a inferioridade económica e social do Terceiro Estado.
Análise do Doc. 1A e B (Uma sociedade desigual).
3. A França nas vésperas da Revolução (2)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.2 A conjuntura económico-financeira
Constatação de uma conjuntura de crise económica no reinado de Luís XVI (1774-791) a partir do quadro de L. Hersent.
Análise dos gráficos “Preço do trigo” e “Produção têxtil” para constatação da existência de uma crise económica generalizada, caracterizada por inflação dos preços do trigo (base da alimentação) e diminuição da produção industrial, alvo de uma menor procura.
Observação da tabela “População francesa“ para fazer referência ao crescimento demográfico ocorrido na França no século XVII, que acentuava a crise das subsistências.
Análise do Orçamento de Estado francês em 1788 para constatação da presença de défice crónico nas finanças públicas, resultante das despesas com a corte e os privilegiados, o exército e os juros dos empréstimos contraídos.
Análise do Doc. 3C (O testemunho de um escritor inglês).
PowerPoint®
A Revolução Francesa
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Caderno do ProfessorApresenta:
• O Programa oficial
• Proposta de resolução da Ficha de Avaliação Diagnóstica
• Tópicos de correção de fichas do Caderno do Aluno (amostra)
• Planificações de longo e médio prazos
• Planos-tipo de aula (um por cada módulo e previstos para aulas de 90 minutos)
• Guiões de visita de estudo
• Guia de Exploração do PowerPoint® amostra
3 Caderno do Aluno• Ficha de Avaliação Diagnóstica
• 20 fichas cobrindo todas as unidades dos módulos do programa, com questões-tipo Exame Nacional
• 3 fichas globais de módulo de acordo com a nova estrutura de Exame Nacional
• Para todas as fichas foram elaboradas propostas de resolução, incluídas no e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)
2 e-Manual Premium• Versão digital do manual com os recursos digitais do
projeto em contexto (PowerPoint® e respetivos guiões de exploração e guiões de visitas de estudo)
• Versão digital do Caderno do Aluno para projeção em sala de aula
• Animações para todo o programa associadas às páginas do manual
• 6 PowerPoint® – 2 por cada módulo: – A dinastia de Bragança – Uma mulher do seu tempo: a Marquesa de Alorna – A Revolução Francesa – O Romantismo, expressão da ideologia liberal – A sociedade oitocentista – Portugal: o ocaso da monarquia
• Guia de exploração dos PowerPoint®
4 • Caderno do Professor em versão digital (PDF)
• Planos-tipo de aula em versão digital editável (Word)
• Análise de documentos/fontes
• Resolução de situações-problema
• Propostas de resolução das Fichas do Caderno do Aluno
O acesso à versão definitiva do e-Manual Premium é exclusivo do Professor adotante e estará disponível a partir de setembro de 2014.
e-Manual do Aluno O acesso ao e-Manual do Aluno é disponibilizado gratuitamente, na compra do manual em papel, no ano letivo 2014-2015, e poderá ser adquirido autonomamente através da Internet.
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• Texto informativo profundamente revisto, mantendo o rigor e a clareza
• Documentos remodelados a acompanhar o texto informativo
• Questionamento dos documentos em espaço próprio
• Dossiês de aprofundamento, questionados (Análise e Síntese), em todas as unidades
• Ideias fundamentais no fim das unidades, com sínteses por tópicos e em esquema
ManualDividido em 3 partes:– Parte 1 com módulo 4– Parte 2 com módulo 5– Parte 3 com módulo 6
• Novas páginas apelativas de abertura de Tema e Unidade com:
– mapa, friso cronológico, gravura, conteúdos e aprendizagens
• Exame Nacional – indicação dos conteúdos, das aprendizagens e dos conceitos estruturantes – informação importante para o aluno estudar para o Exame Nacional
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Manual – Parte 31 Caderno do Aluno2Manual – Parte 21Manual – Parte 11 e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)4 e-Manual do Aluno5Caderno do Professor3
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio;
exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
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4.2 Plano-tipo de aulaMódulo 4Unidade 2 A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentosSubunidade 2.1.2. O absolutismo régioAssunto/Sumário Os fundamentos e o exercício do poder real nos séculos XVII e XVIII
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca.
Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio;
exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca.
Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Duração: 90 minutos
A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais
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6.3 Guião de uma visita de estudo a uma unidade do Património Arqueológico-Industrial O Museu do Papel Terras de Santa Maria (exemplo)
A – Objetivos
B – Recursos
Integrado nas unidades 1 e 4, do Módulo 6, inserimos nesta estratégia um conjunto de recursos que visam aprofundar o estudo da “difícil e tardia industrialização em Portugal”.
Pretende-se:
realçar a importância da arqueologia industrial no estudo dos vestígios do crescimento económico (oficinas, moi-nhos, lagares, fábricas, maquinismos, bairros operários, sindicatos…) e na preservação do património industrial;
tornar os alunos sujeitos ativos da pesquisa/ inventariação e divulgação do património industrial;
permitir um melhor conhecimento das sociedades humanas, facilitada pela multiplicidade de abordagens (técni-cas, económicas, sociológicas, demográficas, artísticas, políticas) que o património industrial permite;
fomentar a inserção da escola no meio e na comunidade;
contribuir para a salvaguarda do património e, pela divulgação da história local e regional, colaborar na preserva-ção da sua identidade cultural.
1 Fichas de registo de observação/informação/descrição do património industrial (alguns exemplos)
Ficha 1Inventariação de unidades produtivas
1. Tipologia
Salina Manufatura
Moinho Fábrica
Lagar Mina
Forno Outra
Oficina
2. Localização
Distrito
Concelho
Freguesia
Localidade
Morada
3. Denominação da unidade produtiva
4. Data da fundação / / Século
Imagem(iconográfica, fotografia)
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Nome
Ano Turma N.º
Escola Avaliação05
Ficha
3DOC. Estabelecimentos industriais em Portugal
4DOC. Importação de máquinas e matérias-primas em Portugal
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MÓDULO 6A civilização industrial – economia e sociedade, nacionalismos e choques imperialistas
Grupo I · A economia portuguesa no contexto da expansão da revolução industrial
1DOC. Principais linhas de caminho de ferro na Europa (1840-1914)
2DOC. Exportação de bois pela Alfândega do Porto
Manual · Parte 3 · pp. 100-105
Anos
N.° de cabe- ças expor- tadas (mé- dia anual)
Preço uni- tário (valor médio em mil réis)
Valor total (média anual em mil réis)
1847- -1851 535 38 20 720
1852- -1856 2303 46 105 662
1857- -1861 4916 58 272 053
1862- -1866 6236 69 428 793
Estabelecimentos industriais (com mais
de 10 operários)
Número de operários
1852 362 12 5001881 1245 46 000
Máquinas e aparelhos industriais importados (excluindo material para
as docas e caminhos de ferro)
Algodão em rama
importado1861 980 t 1892 t
Média anual de 1865-69 808 t 1322 tMédia anual de 1870-74 1640 t 1818 tMédia anual de 1875-79 2898 t 2395 tMédia anual de 1880-84 2281 t 3544 tMédia anual de 1885-89 4503 t 5146 t
Até 1840
Até 1850
Até 1870
Até 1914
0 300 km
Adaptado de C. Morazé, 1965 – Os burgueses à conquista do mundo, Ed. Cosmos e de Atlas Histórico, Enciclopédia Luso-Brasileira, 1991
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo
em Portugal no século XIX, Lisboa, Edições A Regra do Jogo
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo em Portugal no século XIX, cit.
M. do Carmo Serén e G. M. Pereira, 1994 – O Porto Oitocentista, em “História do Porto” (dir. de Luís A.
de Oliveira Ramos), Porto, Porto Editora
5DOC. O peso do capital estrangeiro em Portugal
Em Portugal, […] a banca e o negócio, as manufaturas e todos as empresas industriais de alguma impor-
tância estão quase exclusivamente nas mãos dos estrangeiros que lá se estabeleceram em número de
vários milhares. Vivem sobretudo em Lisboa, no Porto e no Funchal. Os mais ricos e os mais influentes
entre eles são os ingleses, detentores da maior parte dos capitais investidos nos grandes empreendimentos
do país, principais credores da dívida pública portuguesa.
Charles Vogel, 1860 – Le Portugal et ses Colonies, Paris
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MÓDULO 4
1. A população da europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
01Manual · Parte 1 · pp. 12-14
Ficha
3DOC. Natalidade e mortalidade, em Bresles, França (1660-1663)
No dia 2 de Janeiro de 1662 foi enter-
rado na nossa igreja o filho do defunto
Jean Vedye, morto de fome num
estábulo.
Em 20 de Janeiro de 1662 foram en-
terrados no nosso cemitério um ho-
mem de nome David e sua mulher,
mortos de fome em Charnois, bem
como um outro de nome La Graviêre,
também morto pela fome. […]
Em 26 de Março foi enterrada no nosso
cemitério Anne Rochette que morreu
de fome juntamente com os seus dois
filhos.
No dia 28 de Abril de1662 foi a enterrar
no nosso cemitério o filho do defunto
Jacques Drovin, que morreu de fome
como seu pai.
Extrato do Registo Paroquial de La Croix-du-Perche
MÓDULO 4
1. A população da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
Grupo I · O modelo demográfico antigo
1DOC. Mortalidade infantil em Crulai (França) 2DOC. A fome, um fenómeno recorrente
1. Identifique a característica da demografia antiga patente no Doc. 1.
2. Explique a recorrência da fome, nas economias pré-industriais (Doc. 2).
3. O gráfico documenta uma crise demográfica do Antigo Regime porque
a) a população diminuiu no século XVII, por ação da fome e da peste.
b) a população diminuiu no século XVII, devido aos efeitos da “trilogia negra”.
c) a mortalidade se elevou bruscamente para mais do dobro da taxa corrente enquanto a natalidade recuou de forma acentuada.
d) a mortalidade e natalidade se elevaram bruscamente para mais do dobro da taxa corrente, enquanto a nupcialidade diminuiu.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Com base nas questões anteriores e nos seus conhecimentos, caracterize o modelo demográfico antigo (pré-industrial).
N.° de crianças nascidas entre
1688-1719
N.° de crianças que morreu antes
de atingir 1 ano
Taxa de mortalidade infantil (por mil)
829 196 2631
Nascimentos
Mortes
1661 1662
50
1663
20
10
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1
N.º de óbitos/ nascimentos
Fonte: Pierre Goubert, Beauvais et le Beauvaisis
Dados recolhidos em P. Guillaume e J-P. Poussou 1970 – Demographic Historique, Paris, Armand Colin
1 A título de comparação: em 2005 a taxa de mortalidade infantil francesa era de 3,6 por mil.
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Grupo II · A sociedade industrial e urbana
1DOC. Evolução da população total e urbana em quatro países
1851 1911
Países População total População urbana (%) População total População urbana (%)
Grã-Bretanha 27 900 000 52,0 45 000 000 78,1
França 35 700 000 25,5 41 100 000 44,2
Rússia 17 000 000 7,8 141 000 000 19,6
Estados Unidos1 55 000 000 10,8 150 600 000 45,7
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1. Indique, a partir do Doc. 1, três contributos da rede ferroviária europeia para a expansão da Revolução Industrial na segunda metade do século XIX.
2. Cite o nome do político que, a partir dos anos 50 do século XIX, fomentou o caminho de ferro em Portugal.
3. Refira, com base nos Docs. 1, 2, 3 e 4, três aspetos da política económica da Regeneração.
4. O peso do capital estrangeiro em Portugal (Doc. 5) explicava-se:
a) Pelos negócios lucrativos do vinho do Porto.
b) Pela necessidade de investimento nas comunicações ferroviárias.
c) Pela necessidade de empréstimos à Casa Real.
d) Pela necessidade de investimento em infraestruturas e na economia e de empréstimos ao Estado.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
5. Apresente duas consequências financeiras da situação relatada no Doc. 5.
D. François, J. François, R, Haurez, 1971 – L’Époque Contemporaine, Paris , Ed. Bordas
1 As datas relativas aos Estados Unidos são, respetivamente, 1840 e 1910.
2DOC. Transformações urbanísticas em Viena na segunda metade do século XIX
Igrejavotiva
Universidade
CâmaraMunicipal Teatro
Museus
Parlamento
NovoHofburg
PalácioImperialHofburg
Ópera
Catedral deSto. Estevão
Parqueda Cidade
Graben
Canal do Danúbio
Cidade antiga
Novos quarteirões
Edifícios públicos
Edifícios privados
Espaços verdes
Ringstrasse (avenida construídano espaço das antigas muralhas,1859-1872)
0 500 m
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Ficha 01
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Grupo II · O regresso da “trilogia negra”
1DOC. O terrível ano de 1635
Durante este ano de 1635 suportámos uma grande escassez provocada pela guerra, tendo morrido de
fome milhares de pessoas. […]
A escassez foi tão grande que, em Ulm, o grão subiu para 13 florins, depois para 16, 17, até aos 20 florins.
Depois, o grão desapareceu por completo do mercado porque os padeiros compraram secretamente
todo o que havia. […] O sofrimento foi tão grande que não pode descrever-se. […]
A fome levou muitos desgraçados a comerem coisas horríveis e nojentas, como cães e gatos, ratos e
gado morto. […] E a carne das carcaças mortas deitada ao lixo […] era roubada. Na verdade, lutava-se
por ela como se fosse uma coisa preciosa. As pessoas comiam também todo o tipo de plantas, como
cardos, ortigas e outras. Todas as plantas eram apreciadas pois a fome, como diz o ditado, é “boa
cozinheira”.
Desta fome resultou uma enorme pestilência que matou milhares de pessoas. O Dr. Conrad Dietrich
escreveu no seu sermão de Ano Novo que, em Ulm, morreram e foram enterradas fora da cidade mais
de 15 000 pessoas […]. Em alguns dias 150, 160 ou mesmo 170 pessoas morriam e eram levadas para
fora dos muros.
Relato de Hans Heberle (1597-1677), pequeno comerciante da cidade de Ulm (Alemanha), em German History in Documents and Images
5
10
1. Identifique a guerra a que alude H. Heberle no seu relato.
2. De acordo com o texto, a cidade de Ulm experimentou sucessivamentea) a fome, a peste e a guerra.
b) a guerra, a fome e a peste.
c) a fome, a guerra e a peste.
d) a guerra, a peste e a fome.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
3. A carestia que se verificou em Ulm ficou presumivelmente a dever-sea) ao açambarcamento que os padeiros fizeram do grão.
b) ao aumento da procura de pão por o gado ter morrido.
c) à fome provocada pela guerra.
d) às destruições e pilhagens provocadas pela guerra.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Apresente os efeitos demográficos da “trilogia negra”, patente no documento.
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Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática
1. A Revolução Francesa Introdução ou consolidação da unidade 2. “A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas”, do Módulo 5 (Manual, 2.ª Parte, pp. 24-61)
Associação das imagens à Revolução Francesa de 1789: • o casal real, Luís XVI e Maria Antonieta, alvos da
contestação revolucionária; • a Tomada da Bastilha, símbolo da luta popular contra o
poder absoluto; • a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento
pioneiro na legitimação da sociedade livre e igualitária; • os símbolos da República francesa e da ideologia
revolucionária assentes na soberania nacional; • o retrato do imperador Napoleão I, responsável pelo
triunfo da revolução burguesa. Consulta da barra cronológica das pp. 24-25 onde constam as etapas da Revolução Francesa.
Levantamento de questões orientadoras: • Quando e em que contexto ocorreu a Revolução Francesa? • Quais as etapas da Revolução Francesa? • Quais os episódios marcantes de cada uma das etapas da
Revolução Francesa? • Que alterações da mentalidade e dos comportamentos
acompanharam a Revolução Francesa?
2. A França nas vésperas da Revolução (1)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.1 Uma sociedade desigual
Constatação das desigualdades sociais existentes na França setecentista.
Análise do gráfico da distribuição da propriedade fundiária para verificação da concentração maioritária das terras na posse dos privilegiados.
Relacionação da sociedade de ordens de Antigo Regime com a inferioridade económica e social do Terceiro Estado.
Análise do Doc. 1A e B (Uma sociedade desigual).
3. A França nas vésperas da Revolução (2)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.2 A conjuntura económico-financeira
Constatação de uma conjuntura de crise económica no reinado de Luís XVI (1774-791) a partir do quadro de L. Hersent.
Análise dos gráficos “Preço do trigo” e “Produção têxtil” para constatação da existência de uma crise económica generalizada, caracterizada por inflação dos preços do trigo (base da alimentação) e diminuição da produção industrial, alvo de uma menor procura.
Observação da tabela “População francesa“ para fazer referência ao crescimento demográfico ocorrido na França no século XVII, que acentuava a crise das subsistências.
Análise do Orçamento de Estado francês em 1788 para constatação da presença de défice crónico nas finanças públicas, resultante das despesas com a corte e os privilegiados, o exército e os juros dos empréstimos contraídos.
Análise do Doc. 3C (O testemunho de um escritor inglês).
PowerPoint®
A Revolução Francesa
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Caderno do ProfessorApresenta:
• O Programa oficial
• Proposta de resolução da Ficha de Avaliação Diagnóstica
• Tópicos de correção de fichas do Caderno do Aluno (amostra)
• Planificações de longo e médio prazos
• Planos-tipo de aula (um por cada módulo e previstos para aulas de 90 minutos)
• Guiões de visita de estudo
• Guia de Exploração do PowerPoint® amostra
3 Caderno do Aluno• Ficha de Avaliação Diagnóstica
• 20 fichas cobrindo todas as unidades dos módulos do programa, com questões-tipo Exame Nacional
• 3 fichas globais de módulo de acordo com a nova estrutura de Exame Nacional
• Para todas as fichas foram elaboradas propostas de resolução, incluídas no e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)
2 e-Manual Premium• Versão digital do manual com os recursos digitais do
projeto em contexto (PowerPoint® e respetivos guiões de exploração e guiões de visitas de estudo)
• Versão digital do Caderno do Aluno para projeção em sala de aula
• Animações para todo o programa associadas às páginas do manual
• 6 PowerPoint® – 2 por cada módulo: – A dinastia de Bragança – Uma mulher do seu tempo: a Marquesa de Alorna – A Revolução Francesa – O Romantismo, expressão da ideologia liberal – A sociedade oitocentista – Portugal: o ocaso da monarquia
• Guia de exploração dos PowerPoint®
4 • Caderno do Professor em versão digital (PDF)
• Planos-tipo de aula em versão digital editável (Word)
• Análise de documentos/fontes
• Resolução de situações-problema
• Propostas de resolução das Fichas do Caderno do Aluno
O acesso à versão definitiva do e-Manual Premium é exclusivo do Professor adotante e estará disponível a partir de setembro de 2014.
e-Manual do Aluno O acesso ao e-Manual do Aluno é disponibilizado gratuitamente, na compra do manual em papel, no ano letivo 2014-2015, e poderá ser adquirido autonomamente através da Internet.
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• Texto informativo profundamente revisto, mantendo o rigor e a clareza
• Documentos remodelados a acompanhar o texto informativo
• Questionamento dos documentos em espaço próprio
• Dossiês de aprofundamento, questionados (Análise e Síntese), em todas as unidades
• Ideias fundamentais no fim das unidades, com sínteses por tópicos e em esquema
ManualDividido em 3 partes:– Parte 1 com módulo 4– Parte 2 com módulo 5– Parte 3 com módulo 6
• Novas páginas apelativas de abertura de Tema e Unidade com:
– mapa, friso cronológico, gravura, conteúdos e aprendizagens
• Exame Nacional – indicação dos conteúdos, das aprendizagens e dos conceitos estruturantes – informação importante para o aluno estudar para o Exame Nacional
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Manual – Parte 31 Caderno do Aluno2Manual – Parte 21Manual – Parte 11 e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)4 e-Manual do Aluno5Caderno do Professor3
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio;
exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
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4.2 Plano-tipo de aulaMódulo 4Unidade 2 A Europa dos Estados absolutos e a Europa dos parlamentosSubunidade 2.1.2. O absolutismo régioAssunto/Sumário Os fundamentos e o exercício do poder real nos séculos XVII e XVIII
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca. Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Desenvolvimento dos conteúdos(Linha conceptual)
Saberes/Aprendizagens Metodologia
Nos séculos XVII e XVIII, fruto de um longo caminho de cen-tralização política, na maioria dos países da Europa estabele-ceu-se o absolutismo régio. Assumindo-se como mandatário de Deus, o monarca absoluto concentrava em si todos os poderes e assumia toda a responsabilidade do Estado. Luís XIV, rei de França, tornou-se o paradigma do rei absoluto e, através da sua imensa e luxuosa corte, ostentou todo o seu poder e magnificência.
Referir as características do poder absoluto.*
Sublinhar o papel desempenhado pela corte no regime absolutista.
Esclarecer o significado da expressão “encenação do poder”.
Aplicar os conceitos de monarquia absoluta* e sociedade de corte.
* Aprendizagens/Conceitos estruturantes
O professor deverá privilegiar um tipo de aula que favoreça a construção dos saberes pelos alunos, partindo das técnicas de: diálogo orientado que estimule o raciocínio;
exposição clara e ordenada; resolução de questões, individualmente ou em grupo (de pares ou mais alargado).
Situações de aprendizagem/Recursos
1 Motivação: Projeção do retrato de Luís XIV (Doc. 10, p. 37) e leitura do documento escrito (Doc. 10, p. 37). Solicitar aos alunos que identifiquem, na indumentária e adereços de Luís XIV, sinais que evidenciem a sua magnificência e poder.
2 Questões orientadoras: Que tipo de poder detinha o rei nos séculos XVII e XVIII? Quais os fundamentos desse poder? Como era exercida a autoridade real? De que modo a vida de corte se tornou num instrumento do poder régio?
3 Desenvolvimento: Exploração do documento 9, p. 36 / resolução oral das questões da p. 37: Nos séculos XVII e XVIII, o rei detinha o poder absoluto (todos os poderes e toda a responsabilidade do Estado) que, segundo Bossuet, lhe fora concedido por Deus. Ao tornar os reis seus “minis-tros”, Deus conferiu-lhes o poder de governar os homens em Seu nome, pelo que o trono do rei se tornou o trono de Deus. Por isso, o poder do rei é sagrado e a sua autoridade absoluta e inquestionável. Ao rei, os súbditos devem a obediência que se deve a um pai, cujas ações visam a satisfação dos seus filhos, o bom governo do seu povo. Dotado da sabedoria e das qualidades com que Deus o agraciou, o rei governa de acordo com a Razão e para o bem-estar do seu povo. O carácter sagrado da realeza exprime-se no poder taumatúrgico com o qual se acredita que Deus dotou o monarca.
Exploração dos documentos 11A, B e C, pp. 38 e 39 / resolução das questões da p. 38: Luís XIV, rei de França (remissão ao Doc. 10, p. 37), foi o paradigma do monarca absoluto. O poder do rei sobrepõe-se a todas as instituições identificando-se o monarca com o próprio Estado, que se esvaziou de sentido e substância – “O rei é tudo, o Estado não é nada.” (Doc. 11A) Luís XIV cultivou sempre a iden-tificação com Apolo – o Sol –, astro-rei que iluminava a Terra e as suas criaturas, tal como o sábio governo do monarca guiava e ilumi-nava o seu povo (Doc. 11B). Embora, teoricamente, respeitasse o direito natural e consuetudinário, bem como as tradicionais instituições de governação (parlamentos e tribunais), o rei considera-se a fonte de onde emana todo o poder. Assim, quando a magistratura (parla-mentos/tribunais) manifesta discordância em relação às ordens reais, o monarca confirma, perante o Parlamento, a sua soberania:– recusa a esta alta magistratura o direito a auferir privilégios e poderes especiais, igualando-a às outras três ordens do reino;– afirma-se como fonte de todo o poder, dado que é “somente” da pessoa do rei que os tribunais recebem a sua “existência e
autoridade”; – reforça a sua soberania legislativa pois o exercício dos poderes parlamentares (registo e promulgação das leis) é apenas delegado pelo
rei, a quem “pertence todo o poder legislativo, sem dependência nem partilha”;– atesta o seu poder executivo, assumindo-se como a encarnação do bom governo, garante da ordem pública e do bem do povo, pois
“os interesses e direitos da nação estão necessariamente unidos” aos seus;– evoca a origem divina do seu poder e a sua missão de proteger o seu povo (Doc. 11C). Coroado e ungido pela Igreja, o rei assumia-se como o eleito de Deus, a quem fora confiado o direito de assegurar a defesa do reino, da Igreja e da justiça. Embora detivesse um poder supremo e incontestado, o monarca obrigava-se, por um juramento solene, a respeitar a ordem estabelecida.
Exploração do documento 12, p. 40 / resolução oral da questão da p. 40: A magnificência e o poder real tornavam-se visíveis através da “sociedade de corte”. Centro da vida política e social, a luxuosa corte de Versalhes era o reflexo da grandiosidade de Luís XIV. Participando de um protocolo rígido que endeusava a pessoa régia, nobres, funcionários, conselheiros, convidados do rei viviam e convi-viam na corte, desfrutavam dos seus prazeres e usufruíam dos favores e das dádivas reais. Era na corte que o rei vigiava a alta nobreza, era através dela que o rei encenava todo o seu poder.
4 Síntese: Síntese oral ou escrita com as ideias fundamentais. Síntese esquemática, construída ao longo ou no final da aula.
5 Avaliação: Observação direta focada na qualidade das intervenções e respostas dos alunos às questões levantadas pelos documentos e pelo professor. Resolução, em TPC, das atividades propostas no Dossiê: “ A corte de Versalhes: protocolo e extravagância” (pp. 41-44).
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Duração: 90 minutos
A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais
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6.3 Guião de uma visita de estudo a uma unidade do Património Arqueológico-Industrial O Museu do Papel Terras de Santa Maria (exemplo)
A – Objetivos
B – Recursos
Integrado nas unidades 1 e 4, do Módulo 6, inserimos nesta estratégia um conjunto de recursos que visam aprofundar o estudo da “difícil e tardia industrialização em Portugal”.
Pretende-se:
realçar a importância da arqueologia industrial no estudo dos vestígios do crescimento económico (oficinas, moi-nhos, lagares, fábricas, maquinismos, bairros operários, sindicatos…) e na preservação do património industrial;
tornar os alunos sujeitos ativos da pesquisa/ inventariação e divulgação do património industrial;
permitir um melhor conhecimento das sociedades humanas, facilitada pela multiplicidade de abordagens (técni-cas, económicas, sociológicas, demográficas, artísticas, políticas) que o património industrial permite;
fomentar a inserção da escola no meio e na comunidade;
contribuir para a salvaguarda do património e, pela divulgação da história local e regional, colaborar na preserva-ção da sua identidade cultural.
1 Fichas de registo de observação/informação/descrição do património industrial (alguns exemplos)
Ficha 1Inventariação de unidades produtivas
1. Tipologia
Salina Manufatura
Moinho Fábrica
Lagar Mina
Forno Outra
Oficina
2. Localização
Distrito
Concelho
Freguesia
Localidade
Morada
3. Denominação da unidade produtiva
4. Data da fundação / / Século
Imagem(iconográfica, fotografia)
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Nome
Ano Turma N.º
Escola Avaliação05
Ficha
3DOC. Estabelecimentos industriais em Portugal
4DOC. Importação de máquinas e matérias-primas em Portugal
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MÓDULO 6A civilização industrial – economia e sociedade, nacionalismos e choques imperialistas
Grupo I · A economia portuguesa no contexto da expansão da revolução industrial
1DOC. Principais linhas de caminho de ferro na Europa (1840-1914)
2DOC. Exportação de bois pela Alfândega do Porto
Manual · Parte 3 · pp. 100-105
Anos
N.° de cabe- ças expor- tadas (mé- dia anual)
Preço uni- tário (valor médio em mil réis)
Valor total (média anual em mil réis)
1847- -1851 535 38 20 720
1852- -1856 2303 46 105 662
1857- -1861 4916 58 272 053
1862- -1866 6236 69 428 793
Estabelecimentos industriais (com mais
de 10 operários)
Número de operários
1852 362 12 5001881 1245 46 000
Máquinas e aparelhos industriais importados (excluindo material para
as docas e caminhos de ferro)
Algodão em rama
importado1861 980 t 1892 t
Média anual de 1865-69 808 t 1322 tMédia anual de 1870-74 1640 t 1818 tMédia anual de 1875-79 2898 t 2395 tMédia anual de 1880-84 2281 t 3544 tMédia anual de 1885-89 4503 t 5146 t
Até 1840
Até 1850
Até 1870
Até 1914
0 300 km
Adaptado de C. Morazé, 1965 – Os burgueses à conquista do mundo, Ed. Cosmos e de Atlas Histórico, Enciclopédia Luso-Brasileira, 1991
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo
em Portugal no século XIX, Lisboa, Edições A Regra do Jogo
Elementos retirados de Manuel Villaverde Cabral, 1977 – O desenvolvimento do capitalismo em Portugal no século XIX, cit.
M. do Carmo Serén e G. M. Pereira, 1994 – O Porto Oitocentista, em “História do Porto” (dir. de Luís A.
de Oliveira Ramos), Porto, Porto Editora
5DOC. O peso do capital estrangeiro em Portugal
Em Portugal, […] a banca e o negócio, as manufaturas e todos as empresas industriais de alguma impor-
tância estão quase exclusivamente nas mãos dos estrangeiros que lá se estabeleceram em número de
vários milhares. Vivem sobretudo em Lisboa, no Porto e no Funchal. Os mais ricos e os mais influentes
entre eles são os ingleses, detentores da maior parte dos capitais investidos nos grandes empreendimentos
do país, principais credores da dívida pública portuguesa.
Charles Vogel, 1860 – Le Portugal et ses Colonies, Paris
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MÓDULO 4
1. A população da europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
01Manual · Parte 1 · pp. 12-14
Ficha
3DOC. Natalidade e mortalidade, em Bresles, França (1660-1663)
No dia 2 de Janeiro de 1662 foi enter-
rado na nossa igreja o filho do defunto
Jean Vedye, morto de fome num
estábulo.
Em 20 de Janeiro de 1662 foram en-
terrados no nosso cemitério um ho-
mem de nome David e sua mulher,
mortos de fome em Charnois, bem
como um outro de nome La Graviêre,
também morto pela fome. […]
Em 26 de Março foi enterrada no nosso
cemitério Anne Rochette que morreu
de fome juntamente com os seus dois
filhos.
No dia 28 de Abril de1662 foi a enterrar
no nosso cemitério o filho do defunto
Jacques Drovin, que morreu de fome
como seu pai.
Extrato do Registo Paroquial de La Croix-du-Perche
MÓDULO 4
1. A população da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento1.1. Economia e população1.2. Evolução demográfica
Grupo I · O modelo demográfico antigo
1DOC. Mortalidade infantil em Crulai (França) 2DOC. A fome, um fenómeno recorrente
1. Identifique a característica da demografia antiga patente no Doc. 1.
2. Explique a recorrência da fome, nas economias pré-industriais (Doc. 2).
3. O gráfico documenta uma crise demográfica do Antigo Regime porque
a) a população diminuiu no século XVII, por ação da fome e da peste.
b) a população diminuiu no século XVII, devido aos efeitos da “trilogia negra”.
c) a mortalidade se elevou bruscamente para mais do dobro da taxa corrente enquanto a natalidade recuou de forma acentuada.
d) a mortalidade e natalidade se elevaram bruscamente para mais do dobro da taxa corrente, enquanto a nupcialidade diminuiu.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Com base nas questões anteriores e nos seus conhecimentos, caracterize o modelo demográfico antigo (pré-industrial).
N.° de crianças nascidas entre
1688-1719
N.° de crianças que morreu antes
de atingir 1 ano
Taxa de mortalidade infantil (por mil)
829 196 2631
Nascimentos
Mortes
1661 1662
50
1663
20
10
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N.º de óbitos/ nascimentos
Fonte: Pierre Goubert, Beauvais et le Beauvaisis
Dados recolhidos em P. Guillaume e J-P. Poussou 1970 – Demographic Historique, Paris, Armand Colin
1 A título de comparação: em 2005 a taxa de mortalidade infantil francesa era de 3,6 por mil.
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Grupo II · A sociedade industrial e urbana
1DOC. Evolução da população total e urbana em quatro países
1851 1911
Países População total População urbana (%) População total População urbana (%)
Grã-Bretanha 27 900 000 52,0 45 000 000 78,1
França 35 700 000 25,5 41 100 000 44,2
Rússia 17 000 000 7,8 141 000 000 19,6
Estados Unidos1 55 000 000 10,8 150 600 000 45,7
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1. Indique, a partir do Doc. 1, três contributos da rede ferroviária europeia para a expansão da Revolução Industrial na segunda metade do século XIX.
2. Cite o nome do político que, a partir dos anos 50 do século XIX, fomentou o caminho de ferro em Portugal.
3. Refira, com base nos Docs. 1, 2, 3 e 4, três aspetos da política económica da Regeneração.
4. O peso do capital estrangeiro em Portugal (Doc. 5) explicava-se:
a) Pelos negócios lucrativos do vinho do Porto.
b) Pela necessidade de investimento nas comunicações ferroviárias.
c) Pela necessidade de empréstimos à Casa Real.
d) Pela necessidade de investimento em infraestruturas e na economia e de empréstimos ao Estado.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
5. Apresente duas consequências financeiras da situação relatada no Doc. 5.
D. François, J. François, R, Haurez, 1971 – L’Époque Contemporaine, Paris , Ed. Bordas
1 As datas relativas aos Estados Unidos são, respetivamente, 1840 e 1910.
2DOC. Transformações urbanísticas em Viena na segunda metade do século XIX
Igrejavotiva
Universidade
CâmaraMunicipal Teatro
Museus
Parlamento
NovoHofburg
PalácioImperialHofburg
Ópera
Catedral deSto. Estevão
Parqueda Cidade
Graben
Canal do Danúbio
Cidade antiga
Novos quarteirões
Edifícios públicos
Edifícios privados
Espaços verdes
Ringstrasse (avenida construídano espaço das antigas muralhas,1859-1872)
0 500 m
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Ficha 01
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Grupo II · O regresso da “trilogia negra”
1DOC. O terrível ano de 1635
Durante este ano de 1635 suportámos uma grande escassez provocada pela guerra, tendo morrido de
fome milhares de pessoas. […]
A escassez foi tão grande que, em Ulm, o grão subiu para 13 florins, depois para 16, 17, até aos 20 florins.
Depois, o grão desapareceu por completo do mercado porque os padeiros compraram secretamente
todo o que havia. […] O sofrimento foi tão grande que não pode descrever-se. […]
A fome levou muitos desgraçados a comerem coisas horríveis e nojentas, como cães e gatos, ratos e
gado morto. […] E a carne das carcaças mortas deitada ao lixo […] era roubada. Na verdade, lutava-se
por ela como se fosse uma coisa preciosa. As pessoas comiam também todo o tipo de plantas, como
cardos, ortigas e outras. Todas as plantas eram apreciadas pois a fome, como diz o ditado, é “boa
cozinheira”.
Desta fome resultou uma enorme pestilência que matou milhares de pessoas. O Dr. Conrad Dietrich
escreveu no seu sermão de Ano Novo que, em Ulm, morreram e foram enterradas fora da cidade mais
de 15 000 pessoas […]. Em alguns dias 150, 160 ou mesmo 170 pessoas morriam e eram levadas para
fora dos muros.
Relato de Hans Heberle (1597-1677), pequeno comerciante da cidade de Ulm (Alemanha), em German History in Documents and Images
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10
1. Identifique a guerra a que alude H. Heberle no seu relato.
2. De acordo com o texto, a cidade de Ulm experimentou sucessivamentea) a fome, a peste e a guerra.
b) a guerra, a fome e a peste.
c) a fome, a guerra e a peste.
d) a guerra, a peste e a fome.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
3. A carestia que se verificou em Ulm ficou presumivelmente a dever-sea) ao açambarcamento que os padeiros fizeram do grão.
b) ao aumento da procura de pão por o gado ter morrido.
c) à fome provocada pela guerra.
d) às destruições e pilhagens provocadas pela guerra.
Escreva, na folha de respostas, o número do item seguido da letra que identifica a opção escolhida.
4. Apresente os efeitos demográficos da “trilogia negra”, patente no documento.
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Slides Conteúdos a desenvolver Exploração didática
1. A Revolução Francesa Introdução ou consolidação da unidade 2. “A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas”, do Módulo 5 (Manual, 2.ª Parte, pp. 24-61)
Associação das imagens à Revolução Francesa de 1789: • o casal real, Luís XVI e Maria Antonieta, alvos da
contestação revolucionária; • a Tomada da Bastilha, símbolo da luta popular contra o
poder absoluto; • a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento
pioneiro na legitimação da sociedade livre e igualitária; • os símbolos da República francesa e da ideologia
revolucionária assentes na soberania nacional; • o retrato do imperador Napoleão I, responsável pelo
triunfo da revolução burguesa. Consulta da barra cronológica das pp. 24-25 onde constam as etapas da Revolução Francesa. Levantamento de questões orientadoras:
• Quando e em que contexto ocorreu a Revolução Francesa? • Quais as etapas da Revolução Francesa? • Quais os episódios marcantes de cada uma das etapas da
Revolução Francesa? • Que alterações da mentalidade e dos comportamentos
acompanharam a Revolução Francesa?
2. A França nas vésperas da Revolução (1)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.1 Uma sociedade desigual
Constatação das desigualdades sociais existentes na França setecentista. Análise do gráfico da distribuição da propriedade fundiária para verificação da concentração maioritária das terras na posse dos privilegiados. Relacionação da sociedade de ordens de Antigo Regime com a inferioridade económica e social do Terceiro Estado. Análise do Doc. 1A e B (Uma sociedade desigual).
3. A França nas vésperas da Revolução (2)
2. A Revolução Francesa – paradigma das revoluções liberais e burguesas
2.1 A França nas vésperas da revolução
2.1.2 A conjuntura económico-financeira
Constatação de uma conjuntura de crise económica no reinado de Luís XVI (1774-791) a partir do quadro de L. Hersent. Análise dos gráficos “Preço do trigo” e “Produção têxtil” para constatação da existência de uma crise económica generalizada, caracterizada por inflação dos preços do trigo (base da alimentação) e diminuição da produção industrial, alvo de uma menor procura. Observação da tabela “População francesa“ para fazer referência ao crescimento demográfico ocorrido na França no século XVII, que acentuava a crise das subsistências. Análise do Orçamento de Estado francês em 1788 para constatação da presença de défice crónico nas finanças públicas, resultante das despesas com a corte e os privilegiados, o exército e os juros dos empréstimos contraídos. Análise do Doc. 3C (O testemunho de um escritor inglês).
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A Revolução Francesa
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Caderno do ProfessorApresenta:
• O Programa oficial
• Proposta de resolução da Ficha de Avaliação Diagnóstica
• Tópicos de correção de fichas do Caderno do Aluno (amostra)
• Planificações de longo e médio prazos
• Planos-tipo de aula (um por cada módulo e previstos para aulas de 90 minutos)
• Guiões de visita de estudo
• Guia de Exploração do PowerPoint® amostra
3 Caderno do Aluno• Ficha de Avaliação Diagnóstica
• 20 fichas cobrindo todas as unidades dos módulos do programa, com questões-tipo Exame Nacional
• 3 fichas globais de módulo de acordo com a nova estrutura de Exame Nacional
• Para todas as fichas foram elaboradas propostas de resolução, incluídas no e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)
2 e-Manual Premium• Versão digital do manual com os recursos digitais do
projeto em contexto (PowerPoint® e respetivos guiões de exploração e guiões de visitas de estudo)
• Versão digital do Caderno do Aluno para projeção em sala de aula
• Animações para todo o programa associadas às páginas do manual
• 6 PowerPoint® – 2 por cada módulo: – A dinastia de Bragança – Uma mulher do seu tempo: a Marquesa de Alorna – A Revolução Francesa – O Romantismo, expressão da ideologia liberal – A sociedade oitocentista – Portugal: o ocaso da monarquia
• Guia de exploração dos PowerPoint®
4 • Caderno do Professor em versão digital (PDF)
• Planos-tipo de aula em versão digital editável (Word)
• Análise de documentos/fontes
• Resolução de situações-problema
• Propostas de resolução das Fichas do Caderno do Aluno
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• Documentos remodelados a acompanhar o texto informativo
• Questionamento dos documentos em espaço próprio
• Dossiês de aprofundamento, questionados (Análise e Síntese), em todas as unidades
• Ideias fundamentais no fim das unidades, com sínteses por tópicos e em esquema
ManualDividido em 3 partes:– Parte 1 com módulo 4– Parte 2 com módulo 5– Parte 3 com módulo 6
• Novas páginas apelativas de abertura de Tema e Unidade com:
– mapa, friso cronológico, gravura, conteúdos e aprendizagens
• Exame Nacional – indicação dos conteúdos, das aprendizagens e dos conceitos estruturantes – informação importante para o aluno estudar para o Exame Nacional
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