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8/20/2019 Sobre Barragens, Usos Da Terra e Vita Activa Na Localidade Do Karú.
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Sobre barragens, usos da terra e vita activa na localidade do Karú
Desenvolvido a partir da disciplina1O Urbano e suas Intersemiosesministrada pela Prof.(a) Dra. Célia Antonacci este texto/artigo foi pensadocomo parte integrante da pesquisa que tem como o títuloguia! Karú -homem-forte terra-fértil. "sta vincula#$o nasce so%retudo das leituras ediscuss&es propostas pela disciplina citada em torno das pu%lica#&es de'anna Arendt entre outrasThe Human Conditio (195 ! e The Ori"ins of Totalitarism#$ que possi%ilitou uma maneira de aproximar algumas dasquest&es te*ricopr+ticas que tocam esta pesquisa. , artigo foi motivado apartir de um ensaio fotogr+-co que registram um percurso pela constru#$ode uma %arragem. ais registros fotogr+-cos encontram aqui um espa#opara serem vistas e ouvidas menos enquanto o%eto de contempla#$o oude an+lise fotogr+-ca do que um cen+rio a ser compartilado e articulado
unto ao texto. 0$o imagens que assim como o texto se materiali2am3para uma apari#$o p4%lica3 conforme nos aponta Arendt. , interesseneste cen+rio especí-co5 uma paisagem que fe2 parte da vida de milaresde tra%aladores desta %arragem em%ora decorra no tempo presente (datade uno do ano passado) nos permite relacionar e retornar para algumasdas quest&es de forma#$o s*ciocultural e ist*ricopolítica da localidade do6ar4 (0$o 7osé do Cerrito0C). 0ea na constru#$o de outras %arragens doasfalto que se estendeu nas 4ltimas décadas da omogeini2a#$o do cultivoda terra pela monocultura mecani2ada e cria#$o de gado facilitada3 pelouso de pesticidas e vacinas %em como outros acontecimentos relacionados
aos usos da terra3 como a t$o pouco questionada 8uerra do Contestado3que assim como as %arragens de oe a%riram as clareiras para um cen+riosemelante a constru#$o de uma estrada de ferro. Assim tais eventosser$o (re)vistos a partir as cola%ora#&es so%retudo de 'anna Arendt empu%lica#&es pouco afetadas pelo consider+vel distanciamento temporalque oferecem lentes %astante apuradas so%re os empreendimentos da vidamoderna austados 9 cren#a racionali2ada no progresso marcado pelaindustriali2a#$o privati2a#$o e controle de espa#os p4%licos assim comonos fa2 pensar so%re o empreendimento da nossa pr*pria umanidadeenquanto indivíduos em sua singularidade insu%stituível. :este sentido otexto vem tam%ém por meio destes eventos contextuali2ar a localidadeonde esta pesquisa em arte se desenvolve. ;ocalidade que aqui ganaespa#o em conversas informais e outras registradas em +udio da Dona
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Bita Activa "nsaio Iotogr+-co A#$o %arragem sos da erraProcessos Criativos Contemporneos
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%o &aminho$ 'la&as em r)ores iam nosa)isando* +,ntrada roibida+$ mas&ontinu)amos. imos )rias r)oresderrubadas$ em'ilhadas e a'odre&endo./e"undo /eu Orlando$ nosso ta0ista e"uia$ isso a&onte&e 'orue o I2343 noliberou ainda a sa6da das madeiras.Como soubemos lo"o de'ois$ estaHidrelétri&a im'orta madeira de 4inas7erais. 3o &he"armos fomos informados
'elo )i"ilante da 'ortaria ue seriaim'oss6)el fa8er a )isita nauele dia./eu Orlando$ ue &onhe&ia o )i"ilante(foi o fot"rafo do seu &asamento!$&on)en&eu-o a &hamar o en"enheirores'ons)el. 3's inúmeras tentati)asde &ontato 'elo )i"ilante no :;al entrada onde /eu Orlando A nosa"uarda)a.
Das condições dada ao homem
Bo di2er uma coisa pra vocEs!A %arragem é uma desgra#aJDigo por tudo que + vivemoaquiJ
0
eu onino
:os passos de uma umanidadeconfrontada pelos progressos3 da
sociedade moderna Hannah 3rendt @
desenvolve nas p+ginas da Condi#$o
'umanaK uma leitura que nos prop&e
um entendimento acerca da )ita
a&ti)aH do omem compreendido
L Iragmento de di+rio de campo escrito em>M de 7uno de >?1@ integra a pesquisa de"laine ;ima da 0ilva! 3 'eleia dos )elhosdoJno Karú! discursos/percursos so%reenvelecimento em 0$o 7osé do Cerrito 0C.Do Programa de P*s8radua#$o em0ociologia Política (I0C) so% a orienta#$oda ProfG. DrG. "li2a%et Iarias da 0ilva.Complementado e revisado para -ns desteartigo.@ 'anna Arendt (1M?K1MH@) te*ricapolítica alem$ considerada uma das
grandes expoentes do pensamentocontemporneo so%retudo por seusestudos de regimes totalit+rios. N descrita%revemente como -l*sofa apesar de terrecusado essa designa#$o. Oniciou seusestudos em -loso-a (so% inuEncias erela#&es com 'eidegger (1QQM1MHK)."migrou para os "stados nidosdurante a ascens$o do na2ismo naAlemana onde lecionou por v+rios anos naniversidade de Cicago e na %e; /&hoolfor /o&ial esear&h em :ova RorS.K A":D 'anna. 3 Condio Humana
1?G edi#$o rad.o%erto aposo "d.Iorense niversit+ria >??H.H , título da pu%lica#$o cegou a serpreferido pela autora como Bita Activa3
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em sua pluralidade. 0o%re esta
contextuali2a trEs atividades
umanas fundamentais! abor
ObraJTrabalhoQ e 3o.
, texto de Arendt discorre de como
tais atividades essenciais e
constantes diria mesmo em todas
as civili2a#&es até aqui registradas
so%re a qual ela su%lina! (...) a vidaumana na medida em que se emprenaativamente em fa2er algo tem raí2espermanentes num mundo de omens oucoisas feitas pelos omens um mundo queela amais a%andona ou cega atranscender completamente.3O%id p.51
Q Preferi utili2ar esta dupla tradu#$oconsiderando o texto original ;or
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@
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inuem nas formas de organi2a#$o
da vida e das nossas sociedades.
Como %em sinteti2a no primeiro
capitulo*
A condi#$o umana compreendealgo mais que as condi#&es nasquais a vida foi dada ao omem.,s omens s$o serescondicionados (...) Além dascondi#&es nas quais a vida é dadaao omem na erra e até certoponto a partir delas os omensconstantemente criam as suaspr*prias condi#&es (...) , que querque toque a vida umana ou entreem duradoura rela#$o com elaassume imediatamente o car+terde condi#$o da existEnciaumana. M
As implica#&es da )ita a&ti)a
representada por tais atividades s$o
pro%lemati2adas pela -l*sofa
enquanto inuem profundamente na
organi2a#$o de grupos sociais desdea antiguidade até o período
moderno1?. 8rande parte de seu
questionamento nos alerta so%re a
promessa do omem futuro3 da
constante fuga da condi#$o umana
em seu ciclo de vida e morte que
su%stituir+ o omem por um produtodele mesmo promessa levada
astuciosamente por grande parte
M Arendt (>??H p.1H). (,s grifos para estacita#$o e de outras seguintes su%linamaten#$o especí-ca a este texto).1? A era moderna n$o coincide com omundo moderno. Cienti-camente a eramoderna come#ou no século TBOO e
terminou no limiar do século TTUpoliticamente o mundo moderno em quevivemos surgiu com as primeiras explos&esatVmicas.3O%id p.15
das competEncias cientí-cas11 que
em linas gerais nos di2 a -l*sofa
atua como uma re%eli$o contra a
existEncia umana3 competEncia
que n$o devemos duvidar assimcomo n$o duvidaremos que a
mesma capacidade nos leve a
destruir toda vida orgnica da
erra31>.
Do labor a Obra
:a época (por volta de 1M@?) tina
muita muler que curava complanta %en2edura e com fé ousem fé era o que tina... "u e;eonel (marido) nos curamos desarampo que tava feio s* com%en2edura oe em dia falandoninguém acredita mas funcionavaJ
Do
na =ena
Podemos compreender ascondi#&es na qual a vida foi dada ao
omem3 nos ritmos e ciclos que a
nature2a imp&e ao omemU ciclos
%iol*gicos/meta%*licos pr*prios ao
corpo umano. ,u sea o
cumprimento dos ciclos de
nascimento e morte. , que Arendtdiscorre como abor A condi#$o
umana do ;a%or é a pr*pria vida3.
11 , pr*prio fato de que as ciEnciasnaturais tenam se tornado (...) em seu4ltimo est+gio ciEncias de processos semretorno3 potencialmente irreversíveis e
irremedi+veis (...) p.>L51> ais coloca#&es e cita#&es s$oencontradas no texto de Ontrodu#$o deArendt (>??H p.1?11)
K
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Como ObraJTrabalho poderíamos
supor como as condi#&es do omem
dada ao omem. As arti-cialidades
do mundo. ,s o%etos criados por
nossas m$os3 que inauguram 9coisi-ca#$o do mundo W car+ter de
coisa ou o%eto3 em que Arendt
contornaW a condi#$o umana do
tra%alo é a mundanidade3 e nos
coloca!
A existEncia umana seria
impossível sem as coisas e estasseriam um amontoado de artigosincoerentes um n$omundo seestes artigos n$o fossemcondicionantes da existEnciaumana3.
0o%re estas duas atividades 'anna
Arendt nos alerta para o processo de
dissolu#$o da ObraJTrabalho em
abor. ,ferece como exemplo! aatividade da ObraJTrabalho
so%retudo nos 4ltimos séculos$ é
redu2ida a no#$o de for#a de
tra%alo3 vinculada essencialmente
ao abor$ que n$o escapa da
condi#$o de despender sua energia
em fun#$o de uma atividade que seconsome em si mesma3. 0o%re esta
diferencia#$o ainda di2 que a
característica decisiva é que na
fa%rica#$o (dos o%etos) + um
come#o e um -m especí-co3 15 ao
contr+rio da atividade do abor que
segue o movimento cíclico dos
15 p.1@K
processos vitais3 da matéria e do
corpo. m estado permanente que
segue até o completo consumo de si.
"m outras palavras a ObraJTrabalho
atividade que d+ forma a o%etos de
dura%ilidade1L n$o a%soluta1@ pois
o processo vital inevitavelmente
tam%ém atinge tais o%etos em
algum momento3 porém n$o
constitui o pr*prio desgaste o
destino desta atividade. Onclusive é
nesse ponto que Arendt lE com
ressalvas o que
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a constituir um supéruo
necess+rio3 para usar um termo de
??@) que sim%oli2a e nos
auda a construir a passagem pelo
mundo nas rela#&es de convívio e denossa su%etividade porosa1H. ma
compreens$o semelante
encontramos nas palavras de ?1L)!
Como omos sim%olicus el om%rees un creador de sím%olos queintercam%ia Y comunica la formade perci%ir el mundo. 0ím%olo estodo acto umano cosa relaci*n oconsigna plenos de interacci*n Ysigni-cadoU la interacci*ncoesiona el grupo rea-rma laidentidad respecto de la sociedaddominante. (...) la insurgEncia delos sím%olos3 es necesaria porqueella fortalece el arraigo Y da vidaala pala%ra a%lada la pala%raviva por sus característicasestéticas por su rique2a narrativa.
Por ello se plantea el arte en el%arrio en la vida cotidiana en lacalle.1Q
1H 0u%etividade como processo que %usca areali2a#$o de si (...) um si3 que nada tema ver com o ego cogito3 cartesiano etampouco com o indivíduo autVnomo docontrato social. N um eu poroso em estadode transe perpétuo que aderir+ com maiorou menor intensidade aos movimentos demassa pu%licidade as diversas modas emresumo aos sentimentos am%ientes que le
garantem assim a calorosa seguran#a deuma comunidade arquetipal.3 ??@) p.1ML1Q ?1L p.>M)
Q
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Assim quando a atividade da
,%ra/ra%alo n$o encontra o seu
sentido 9 existEncia umana sua
potencialidade se atro-a e serve
apenas as contingEncias do abor 3.
Dos objetos a obra de arte
0o%re esta atro-a que falamos o
nosso presente atesta talve2 o +pice
do que Arendt + a-rmava! que os
o%etos destinados ao uso passaram
a ser consumidos como %ens deconsumo3. m processo contínuo
que nos leva a %anali2a#$o dos
o%etos. ma ve2 destinados
exclusivamente ao consumo
encontram na %analidade (de sua
produ#$o e uso) uma dura%ilidade
n$o mais entregue aos ciclos vitais esim a uma valide2 programada
menos de sua matéria (descartada a
responsa%ilidade da nature2a) do
que seu uso. , velo3 ou melor
o menos novo3 cede lugar ao
novo3 que sai das f+%ricas.
Atuali2ando de modo perpétuo aimagem vertiginosa que esta
sociedade constr*i como mundo
ideal. Omagem que em si + é mais
um produto a ser consumido.
,%servado pela -l*sofa os o%etos
potencialmente sem utilidade3
potencialmente 4nicos3 e empotencial de n$o se compadecerem
ao denominador comum como o
dineiro3 encontrase a o%ra de
arte que lemos aqui como produto
residual de um processo criativo. "
so%re este produto Arendt nos di2! Afonte imediata da o%ra de arte é a
capacidade umana de pensar3.
m produto do pensamento que n$o
deixa de ser coisa mas tal coisa nos
adverte n$o é mera
transforma#$o3 é trans-gura#$o3
tem a ver com o pensamento que a
precede3 que transformado em
coisa tangívelZ que passa a%itar
nosso mundo com o deseo de
impereci%ilidade para que eles
pr*prios perpetuem a condi#$o de
morte W é sempre na letra morta3
que o espírito vivo3 deve
so%reviver.3 "ste deseo é o que
marca diferen#a entre este produto
do pensamento criativo dentre os
outros produtos de uso.1M
Do isolamento e
desenraizamento
Daí eu planto as mina ro#apessoal todo mundo usa venenoné p&e aqueles %ano de venenopra passar o pasto e vir a planta."u n$oJ meu terreno enquanto eufor vivo n$o vai ter venenoporque eu n$o vou comer algocontaminado nem meus -losnem meus netos aí depois que eumorrer aí n$o sei ... o caso desse(um de seus -los) que mora l+ emCuriti%a que é doutor é contra
1M p. 1Q11Q>
1?
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sempre ele aca que eu ... ele n$odisse pra mim mas eu aco queele aca que eu sou muitoatrasado.
0eu? com as pu%lica#&es +
mencionadas 'anna Arendt
%uscava elucidar as origens do
isolamento L destruidor das
capacidades políticas a faculdade de
agir - e desenrai8amento L
destruidor das capacidades derelacionamento social - como
condi#&es para a instaura#$o do
totalitarismo sendo este uma nova
forma de governo e domina#$o
%aseado na organi2a#$o %urocr+ticas
de massas no terror e na ideologia3
>1. ,u como Arendt coloca!
, que torna t$o difícil suportar asociedade de massas n$o é on4mero de pessoas que elaa%range (...) é o fato de que omundo entre elas perdeu a for#ade mantElas untas.>>
>? (7urista professor e exministro %rasileiro
nascido em 1ML1). "screve o posf+cio da1?G edi#$o Arendt (>??H)>1 p.5LH.>> p. K>.
:as p+ginas introdut*rias a autora
di2 que sua escrita so%re a condi#$o
umana tratase apenas de reetir
so%re o que estamos fa2endo3>5
neste sentido este artigo pretendetra2er a superfície reex&es que
emergiram durante a experiEncia do
percurso da pesquisa a qual mesmo
partindo do campo da arte com toda
especi-cidade procura compreender
tam%ém o fa2er em arte3 uma ve2
n$o estando isolado em seu círculofecado se coloca como uma pr+tica
de dimens$o éticoestética a qual se
contamina e se afeta por outras
realidades em distintas distri%ui#&es
de espa#ostempo>L.
ma ve2 lan#ada esta discuss$o de
aporte ao isolamento e
desenrai8amento tal como sinali2a
'anna Arendt nos questionamos
so%re a fun#$o que ca%eria a arte
enquanto atividade que sempre
%uscou cristali2a#&es espa#o
temporais especí-cas que deseam a
'ermanMn&ia>@ como + vimos.
>5 p.15>L N %em vindo aqui a no#$o de to'o?liaproposta por uan (1MQ? p.@/1L) como o eloafetivo entre a pessoa e o lugar ouam%iente físico. Difuso como conceitovivido e concreto como experiEncia pessoal(...) a percep#$o é uma atividade umentenderse para o mundo. ,s *rg$os dossentidos s$o pouco e-ca2es quando n$o
s$o ativamente usados (...) é possível terolos e n$o ver ouvidos e n$o ouvir.>@ ;er A PermanEncia do
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:esse camino um pensamento nos
atravessa!
, que estamos fa2endo no campo
das artes s$o atividades que
compactuam com o isolamento e o
desenrai8amento tal como 'anna
Arendt nos adverte[ 0eriam estes os
motivos que levam artistas se
aproximarem de realidades
completamente diferentes daquelas
que di2em respeito ao territ*rio da
arte que estavam acostumados a se
situar mesmo em oposi#$o[
Da entrada a vida moderna no
Karú
Aquele rio que passa ali atr+s no
quintal no meu terreno é 1?metros pra c+ e 1? metros pr+ lado governo (...) As coisas de oes$o diferente...meloro por umlado mas por outro... pra carneare vender esse carneiro que todomundo vendia no mercado p4%lico(em ;ages) precisa de autori2a#$odesse laudo daquilo tudo pago en$o é pouco daí di-culta s* osmercado vendem e colocam opre#o que querem... resumindo
somos escravos do governo. 0eu;eonel
,s eventos que intercedem a
ist*ria>K de 0$o 7osé do Cerrito 0C e
cidades vi2inas s$o profundamente
>KAs ist*rias com \3 min4sculo como di2
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dos antigos moradores ainda nos
relatam.
Como 0eu
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no c+lculo das distncias e a
intera#$o umana sea con-nada
pelos limites naturais da vis$o
audi#$o e capacidade de
memori2a#$o35? ^auman (1MMM) ousegundo uan (1MQ?)Fo mundo
perce%ido através dos olos é mais
a%strato do que o conecido por n*s
através dos outros sentidosF51.
"ntramos aqui na difícil %alan#a que
de um lado pesa com a resistEncia
nos modos de vida locais e por outro
se ence pelas facilidades3 da vida
moderna que nas suas promessas
s$o t$o sedu2íveis ao omem que
leva a vida segundo o modo
pragm+tico e imediato típicos do
ocidente.
Das expropriações da terra
A pr*pria quest$o das %arragens e
suas implica#&es est+ longe de ser
uma novidade nesta regi$o e no
^rasil5>. :o planalto catarinense
localidades marcadas pela
passagem e onipresen#a do io
Caveiras e io Canoas vivenciam +
décadas um processo de
permanente em%ate s*ciopolítico e
am%iental em rela#$o 9 constru#$o
das %arragens e de todas as5? ̂ A>51 A: (1MQ?)p.1>5>. Bide os 4ltimos acontecimentosdesastrosos ocorridos em
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forma de poder5K um poder exercido
que é garantido pelo "stado através
dos mecanismos de controle
disciplina e mais recentemente pela
gest$o da informa#$o enquantoforma economicamente vi+vel.
Das expropriações e
reivindicações
ais implica#&es n$o se redu2 a
simples nega#$o deste
empreendimento5H
em prol daconserva#$o da nature2a dentre os
fatores + citados mas evidencia um
processo de explora#$o e
expropria#$o de terras + conecido!
a mesma empresa que iniciou as
o%ras5Q + possui extenso ist*rico
de viola#$o de direitos umanos nainstala#$o de %arragens no ^rasil
conforme foi veiculado em aneiro
5K Para toda -loso-a progressista do séculoTOT sa%er é poder3. , pensamento n$ovale mais por si mesmo mas remetido aum -m que le é exterior! o poder so%re aspessoas (política) e so%re as coisas
(economia). ??@ p. 1>K)5H , atual modelo do setor elétrico do paíssegue as características conforme redigiu oitem do ?1@ a constru#$o dausina esteve parada por semanas
ustamente devido as complica#&esam%ientais de indeni2a#&es e tantasoutras até que outra empresa assumiu ao%ra.
de >?1@ no site do
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A":DAO,0F L? ou mesmo 0,
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1Q
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;a em casa aparece todo diatartagura doente pelos %arrancosque n$o pode nem cegar perto sen$o despenca (...) tina arvorecenten+ria que caiu a %aixo com%arranco otras os poco pineiroque tina t$o apodrecendoJ Coisatriste de vEJ
0endo assim a aten#$o aqui é
voltada para a quest$o n$o somente
da constru#$o da %arragem referida
no + panet+rio impacto
am%iental3 mas para um risco de
tamana propor#$o que
lamentavelmente acompana o
^rasil desde sua desco%erta3! a
extermina#$o direta ou a longo pra2o
de sa%eres e modos de vida que se
constituem pela íntima afetividade
com o lugar elo afetivo
compreendidos por uan (1MQ?) e
tam%ém a%ordado por ??@)!
N tempo de acordarmos denossas sonolEncias dogm+ticas(...) que nos impedem de verque se as civili2a#&es s$omortais o estarunto por suave2 parece perdurar no tempo.(...) Convém lev+la a sério pois
isso pode incitarnos acompreender a 4nicapossivelmente lei irrefut+vel davida social.L1
"m outras palavras est+ em ogo a
extin#$o de rela#&es afetivas e
criativas com o meio am%iental
social.L> ela#$o que tem profundas
L1 ??@ p. KH)
L> :este sentido tam%ém é 4til considerar otermo e&oso?a cunado por 8uatarri que
semelan#as com o culto sagrado
da terraL53 compreendida n$o
somente como um lar e como
territ*rio familiar mas como um
espa#o que constantemente éreinventado e vivenciado enquanto
produ#$o de sentido existencial e
n$o por menos de processos
criativos que se geram pr*ximos do
cotidiano. Como %em nos di2
novamente 0eu
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ciclos de vida da nature2a com
conseqEncias imediatas e em longo
pra2o (altera#$o de clima da
qualidade da +gua níveis de cuvas
extin#$o de animais agricultura)mas tam%ém %usca remediar
mascaradamente os nimos dos
moradores locais através de
indeni2a#&es que independente do
valor capital oferecidoLL pouco
oferecem aos moradores o valor da
terra no sentido de sua rela#&estanto afetivas ou mesmo
econVmicas. Como me disse
informalmente Dona ?1@.
Aço como relaço a!etiva
0e deixamos para tratar aqui no -nal
da terceira atividade da )ita a&ti)a é
porque é nela a 3o W condi#$o
umana da pluralidade W que
encontramos as condi#&es para
compreender a faculdade de agir3
que permite que empreendimentos
como este continuem a se perpetuar
e por outro lado permite outras
possi%ilidades de discursos e
manifesta#&es em favor da vida
seam discutidos a apresentados.
, fato de que o omem é capa2 de
agir signi-ca que se pode esperar
dele o inesperado que ele é capa2
de reali2ar o in-nitamenteimprov+vel3. :estas palavras
intuímos que esta faculdade de agir
cada ve2 se fa2 mais necess+ria em
encontrar seu lugar na pluralidade
menos na interven#$o individual do
que nas rela#&es de car+ter afetivo
com o meio e com o outro nasdiferen#as necess+rias 9 constitui#$o
de uma vida p4%lica que n$o sea
somente um ac4mulo de interesses
privados3 Arendt (1MQM).
A materiali2a#$o da a#$o e do
discurso como forma 4nica de tra2er
a apari#$o p4%lica as qualidadesinerentes aos sueitos enquanto
>?
http://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargemhttp://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargemhttp://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargemhttp://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargemhttp://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargemhttp://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/gabinetes_single/familias-ocupam-obra-da-uhe-saeo-roque-em-vargem
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singularidade 4nica na ist*ria é a
via onde o processo criativo pode ser
capa2 de atingir sen$o a
permanEncia t$o deseada da o%ra
de arte3 dentre as coisas do mundomas a reali2a#$o de si que se
materiali2e na presen#a do outro e
assim contri%ua para que da vida
p4%lica comum se eleve posturas
um pouco mais sensíveis a vida.
:este sentido com estas palavras o
artigo pretendeu tra2er 9 apari#$op4%lica3 um pouco desta localidade
e as suas rela#&es de vida com a
terra.
As fotos em anexo comp&e arquivo de
registro pessoal
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8/20/2019 Sobre Barragens, Usos Da Terra e Vita Activa Na Localidade Do Karú.
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