E L REFORMISMO D E L A
DÉCADA D E 1930 E N MÉXICO V i c t o r i a L E R N E R
El Colegio de México *
L A DÉCADA DE 1930 h a merecido u n a atención especial p o r parte de los interesados en l a h is tor ia contemporánea de México , ya sean historiadores o politólogos. Es to se debe a que e n esos años, par t i cularmente en e l sexenio de l presidente Lázaro Cárdenas (1934-1940), se crearon algunas inst i tuc iones que p e r d u r a n hasta nuestros días: el p a r t i d o único de t i p o corpora t ivo que encabeza a l s ingular sistema polít ico mexicano , l a central obrera ( C T M ) , varias organizaciones patronales, l a campesina (CNC) y casas de enseñanza superior como el Poli técnico, l a U n i v e r s i d a d O b r e r a , etc. V a r i o s l ib ros se h a n dedicado a estudiar estos aspectos organizativos y políticos d e l cardenismo. O t r a faceta, que h a sobresalido p o r aparatosa y fugaz es e l "social ismo e d u c a t i v o " . Paradójicamente, estudiosos de or igen americano y europeo h a n sido cautivados p o r este fenómeno. 1 C u a l q u i e r a q u e q u i e r a descub r i r algo nuevo, ya n o sensacional, en estos asuntos se verá e n muchas di f icul tades , p o r lo que tal vez debería seguirse l a polít ica de a l g u n a u n i v e r s i d a d europea que prohibía a sus a l u m n o s hacer tesis acerca de ciertos problemas porque e l mercado estaba "sobresaturado". E n cambio , q u e d a n todavía algunas vetas que p u e d e n ser trabajadas p o r los curiosos: los confl ictos de polí t ica loca l , los enfrentamientos entre los d i -
* E l material utilizado en este artículo pertenece en parte al fichero del proyecto de la Historia de la revolución mexicana que publicará E l Colegio de México, en el que trabajé por tres años. Agradezco a los profesores Luis González y Lorenzo Meyer su ayuda para preparar este ensayo*
1 Entre otros: M O R A , 1976; R A B Y , 1968; R A B Y , 1974; ROCHELI , 1974. Véanse las explicaciones sobre siglas y referencias al final de este artículo.
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E L REFORMISMO DE 1930 189
ferentes poderes (el e jecutivo y e l legis lat ivo por e j e m p l o ) , e l ensalzamiento y l a caída de caciques, como el potosino Sat u r n i n o C e d i l l o , y los sucesos económicos. Estos últ imos p o r su aridez n o h a n sido vistos c o n i g u a l detalle que l a g r i l l a pol í t ica y l a r e f o r m a educat iva inseparable de e l la . Además, p o r q u e lo t ranscurr ido en hacienda, finanzas, m o n e d a e i n dust r ia , cambia con u n r i t m o más lento que el sexenal.
Este ensayo p r o v i s i o n a l tiene como f i n a l i d a d p r i n c i p a l l l a m a r l a atención de diferentes especialistas sobre este present i d o vacío. A l g u n a s obras p u e d e n servir para i n i c i a r su estud i o . E l ángulo que nosotros elegimos fue el de l a polít ica económica, centrándonos en los beneficios y malef ic ios q u e recibió u n a clase social , l a pequeña burguesía, en esos años. Es b i e n sabido que a raíz de l a crisis económica de 1929 var ios países de América L a t i n a e n t r a r o n en otra etapa histór i c a , porque n o p u d i e n d o exportar sus materias pr imas y metales, n i i m p o r t a r los productos manufacturados de E u r o p a y Estados U n i d o s , se v o l c a r o n a l a industrialización, de ta l m a n e r a que e l g r u p o de industr ia les que existía en M é x i c o desde el p o r f i r i a t o se amplió considerablemente. N u e s t r a idea centra l es que eran gentes de medianos recursos, pequeños y medianos burgueses, que se enfrentaron a capitalistas mayores de procedencia n a c i o n a l o extranjera.
A l m i s m o t i empo que estos pequeños industr ia les a d q u i r ían preeminencia , personas de medianos recursos o c u p a b a n los puestos públicos, como empleados en diferentes despachos, o en l a m i l i c i a . Desde l a revolución de 1910 se hab ía sust i tuido, aunque fuese parc ia lmente , a rancios porf i r is tas c o n hi jos de campesinos, empleados y maestros. Cal les era h i j o de "máis t ro" , Cárdenas de e m p l e a d i l l o de conf ianza y e l cacique potos ino S a t u r n i n o C e d i l l o de u n campesino, como muestra . P o r i d e n t i d a d de orígenes o, tal vez, porque así convenía al país estos gobernantes favorecieron a ios menc ionados pequeños propietar ios d e l campo y de l a c i u d a d . 2 L o h i -
2 Para la época contemporánea, CORDERA, 1974, p. 49, ha afirmado que el gobierno "representa a estos pequeños y medianos propietarios"^
190 VICTORIA L E R N E R
c i e r o n con u n a serie de medidas q u e podemos l l a m a r reformistas. L o s protegieron d e l g r a n capi ta l con su política a n t i m o n o p o l i s t a y f inanciera . E n este úl t imo sentido los salv a r o n de las garras de los usureros a l establecer bancos d e l estado, donde se les prestaba d i n e r o a cambio de u n interés m e n o r . Les ofrecieron u n a m a n o de obra controlable por las concesiones económicas y los derechos sindicales que se les h a b í a n otorgado. E n el campo d i e r o n tierras a pequeños propietar ios y ej idatarios y se m e t i e r o n a d i r i g i r l a p r o p i e d a d c o m u n a l p o r m e d i o de cooperativas agrícolas e industr ia les . 8
E n estos términos puede comprenderse l a política económica d e l gobierno mexicano entre los años de 1933 y 1938. T a l vez también l a de otros países de América de l Sur . Pero habr ía u n a diferencia básica entre ellos: en nuestro país e l r e f o r m i s m o es inseparable de l a revolución de 1910 y de los planteamientos de l a constitución de 1917. C u a l q u i e r a que se haya asomado a l mandato cardenista sabe que éste fue en p r i m e r término l a realización efectiva, extremista algunas veces, de l o acordado veinte años antes. A n i v e l teórico Rosa L u x e m b u r g o explicó esta concatenación entre re forma y revolución e n forma magis t ra l :
L a reforma legislativa y la revolución no son métodos diferentes del desarrollo social que puedan elegirse al gusto en el escaparate de la historia, justamente como se prefieren salchichas frías o calientes... L a lucha por las reformas no genera su propia fuerza independiente de la revolución. Durante cada período histórico, la lucha por las reformas se lleva a cabo sólo en el sentido indicado por el ímpetu de la última revolución, y cont inúa en tanto que el impulso de ella sigue haciéndose sentir. . . 4
E n los decenios de 1920 y 1930 esta polít ica en favor de l a burguesía —por pequeña que haya sido— ayudó a r o m -
3 La descripción de estas medidas reformistas a nivel teórico se encuentra en LUXEMBURGO, 1967; M A R X y ENGELS, 1955a, b y c.
4 LUXEMBURGO, 1967, pp. 88-89.
E L REFORMISMO DE 1930 191
p e r l a estructura feudal d e l país, pues repart ió tierras e i m pulsó l a industrialización. Se podría comparar con las revoluciones burguesas de siglos anteriores; con l a francesa de 1789, l a inglesa d e l siglo x v n y l a a lemana de l x i x . E n M é x i c o para 1940 ocurrió u n vira je porque, como veremos más adelante, l a burguesía m e d i a traicionó a los obreros y campesinos que le a y u d a r o n a subir y pactó con ricos terratenientes e inversionistas extranjeros.
L A SITUACIÓN E C O N Ó M I C A ANTES DE L A CRISIS,
P A R T I C U L A R M E N T E E N L A INDUSTRIA 5
A n t e s de l a crisis ele 1929 México era u n enclave m i n e r o d o n d e las compañías extranjeras m o n o p o l i z a b a n l a explotac ión de l a plata , e l petróleo, el cobre y otros minerales dej a n d o en el país únicamente sueldos e impuestos i rr isor ios . P a r a 1929 era l a r a m a de l a producción con el p r o d u c t o per cápita más a l to (de $ 4 996, frente a $ 2 8 5 1 en l a i n d u s t r i a de transformación y $ 199 en l a agricultura) porque u t i l i z a b a poca fuerza de trabajo que producía u n a r i q u e z a val iosa. Probab lemente era e l área de l a economía más a jena a los mexicanos porque solamente e l 1 % de l a producción se qued a b a en México y porque los inversionistas eran en u n 9 9 % de otra n a c i o n a l i d a d . N a d a tenía que ver l a pequeña burguesía con este enclave aunque éste determinara , en muchos sentidos, l a situación d e l país.
E n l a a g r i c u l t u r a el p a n o r a m a era otro. E r a u n a a c t i v i d a d i m p o r t a n t e p o r q u e contr ibuía en u n 28 .5% a l a formación d e l p r o d u c t o n a c i o n a l b r u t o 6 y porque absorbía el 6 0 % de l a fuerza de trabajo. Esta m a n o de o b r a se o c u p a b a básicamente de subsistir, c u l t i v a n d o maíz o trabajando e n las gran-
5 Para esta parte utilizamos los datos que da M E Y E R , s/f, en una primera versión del panorama económico durante el maximato. El enfoque es, sin embargo, completamente distinto.
6 Los datos sobre el producto nacional bruto son los siguientes:
192 VICTORIA LERNER
des haciendas que tenían el m a y o r porcentaje de t ierra c u l t i vable , y producían más de l 8 0 % de los productos agrícolas. D o m i n a b a n el campo m e x i c a n o de jando las malas y pequeñas tierras en manos de ej idatarios y pequeños agricultores. Desde el p u n t o de vista de l a r e n t a b i l i d a d esta ac t iv idad n o e r a l a más p r o m i s o r i a ; ya hemos dado el valor de l a producción per cápita, agreguemos ahora l a inversión per cápita : e r a de $ 1 000, frente a $ 3 000 en l a i n d u s t r i a de transformación y $ 20 000 en l a minería . L a oligarquía terrateniente n o tenía u n a g r a n capac idad económica y técnica; por eso n o p u d o entrar en las actividades mineras y sólo se enfrentó a estos intereses a través de l estado.
E n 1928 M é x i c o había dado pasos importantes para i n dustrial izarse. E n ese año el v a l o r de l a producción m i n e r a ,
PRODUCTO BRUTO INTERNO
(Millones de pesos a precios de 1950)
Años Total Agricul
tura Ganadería
Silvicultura
1928
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
16 124
16 115
15 540
16 016
13 547
15 759
16 647
17 983
2 760
2 504
2 283
2 647
2 565
2 940
2 689
2 904
1 734
1573
1434
1647
1632
1 617
1 876
1975
50
51
42
60
86
123
255
113
Años Pesca Minería Petróleo Manufacturas
1928
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
40
15
14
9
10
8
16
15
1 508
1611
1458
1272
882
920
1 095
1 136
618
561
552
449
463
511
609
623
2 298
2427
2 4 1 6
2 296
1682
2 235
2427
2 820
Fuente: SOLÍS, 1973, p. 91.
E L REFORMISMO DE 1930 193
e x c l u y e n d o el petróleo, era de 1 508 mi l lones de pesos (a precios de 1950); en cambio, el de l a manufac turera ascend í a a $ 2 298. H a y otros indic ios de l a i m p o r t a n c i a creciente q u e i b a a d q u i r i e n d o l a i n d u s t r i a : 1. H a s t a 1931 se consumía i n t e r n a m e n t e sólo el 1 5 % d e l petróleo, pero en 1931 l a c i fra ascendió a 3 0 % y en vistas a l a expropiación petrolera l legó a 3 9 % . 2. P a r a 1928 las importac iones estaban compuestas en u n 7 0 % por productos manufacturados , cuyo grueso consistía en máquinas para l a inc ip iente i n d u s t r i a l loca l , l a m i n e r í a y l a agr icul tura , vehículos automotores y navios, productos químicos y bienes intermedios .
Este desarrol lo i n d u s t r i a l arrancó e n 1927; s in embargo, sus antecedentes estaban en el p o r f i r i a t o . Y a entonces existían en M é x i c o fábricas textiles, de al imentos, papel , etc. Y para 1928 este t i p o de producción era f u n d a m e n t a l . H a b í a tamb i é n fábricas en donde se procesaban materias pr imas que contr ibuían a l a industrialización de los países desarrollados; despepitadoras de algodón, por e jemplo . E n cambio , n o se producía e n f o r m a importante e q u i p o i n d u s t r i a l , n i acero o h i e r r o . E r a u n a i n d u s t r i a l igera , de t i p o artesanal, y ocup a b a g r a n c a n t i d a d de m a n o de obra . Desde entonces l a may o r parte de l a producción se hacía en pocos establecimientos mientras g r a n cant idad de pequeños talleres, que ocupaban bastante m a n o de obra , contr ibuían escasamente a l a producción tota l . L a pequeña burguesía estaba en franca desventaja , p o r q u e l a p r o d u c t i v i d a d de sus obreros era m u c h o menor q u e l a de unos cuantos grandes establecimientos. E l cuadro 1 demuestra a qué grado l legaba l a concentración de l a producción en pocas manos.
P o r las cifras se nota que el 0 .7% de los establecimientos ciaba empleo a l 31 .4% de los asalariados y aportaba e l 43 .9% d e l total de l a producción, mientras el 91 .9% de las empresas que o c u p a b a el 35.8% de los asalariados y producía anual mente menos de $ 2 0 000 pesos, que s igni f i caban u n 10.3% d e l v a l o r tota l de l a producción. México , como A r g e n t i n a , contaba pues con u n a i n d u s t r i a antes d e l derrumbe de 1929. Veamos cómo afectó a l a economía m e x i c a n a .
E L REFORMISMO DE 1930 195
L O S EFECTOS DE L A CRISIS DE 1929 7
L a depresión de 1929 tuvo efectos generales sobre l a econ o m í a mexicana . S i n embargo, las mayores consecuencias se s i n t i e r o n en los sectores más l igados a l comercio internacion a l : en l a miner ía y l a a g r i c u l t u r a comercia l que producía café, henequén, algodón y azúcar. E n l a minería, por ejemp l o , el golpe fue tan grave q u e tre inta años después de l a depresión l a producción n o había recuperado los niveles que ten ía antes de 1929. S u pape l fue cubier to p o r otras act ivi dades: p o r l a agr icu l tura , l a ganadería, l a manufac tura y e l comercio . E l famoso c ic lo se d i o en proporciones dramáticas: b a j ó l a d e m a n d a externa ocasionando u n descenso de l a producción i n t e r n a y de sus precios y como consecuencia mi les de trabajadores fueron despedidos o sufr ieron bajas salariales.
E n las ramas l igadas a l mercado interno, l a i n d u s t r i a y l a a g r i c u l t u r a de subsistencia, los mismos fenómenos se d i e r o n , pero en otra proporción. E n l a i n d u s t r i a , sobre todo, los efectos se s int ieron p o r otro lado , n o tanto en l a producción n a c i o n a l , sino en las importac iones . Esto ocasionó en América L a t i n a , según R u y M a u r o M a r i n i , el proceso de substitución de importac iones a u n q u e en cada país dependió de l desarrol lo anter ior y de las condiciones de l mercado i n t e r n o . 8
E n e l caso m e x i c a n o esta hipótesis merecería u n estudio p r o f u n d o porque los economistas mexicanos, L e o p o l d o Solís entre ellos, h a n a f i r m a d o que este cambio n o se originó a raíz de l a depresión sino de l a segunda guerra m u n d i a l . S i n embargo aceptan que l a i n d u s t r i a m e x i c a n a creció en l a década 1930-1939 en f o r m a sorprendente: según algunos cálculos en u n 7 0 % ; de acuerdo con otros, en u n 200%. Esto nos parece sugerir que l a industrialización se acrecentó c o n l a
7 Lo mismo que en la nota 5. M E Y E R , s/f, hace un análisis bastante completo de los efectos de la crisis de 1929 en cada sector de la economía mexicana: en el gasto público, el sistema monetario, la deuda, etcétera.
8 MARINI, 1974, p. 10.
196 VICTORIA LERNER
depresión y que el mayor i m p u l s o l o recibió en 1939. 9 Sería necesario conseguir más elementos para precisar cuáles fueron las consecuencias de ambos momentos sobre l a economía mex i c a n a , si de verdad f u e r o n contrarios . D e cua lquier f o r m a resul ta s impl i s ta l a razón que d a n para expl icar p o r qué en M é x i c o n o se d i o el proceso de sustitución de importaciones ; se debió —según Meyer , Solís y otros— a que los inversionistas mexicanos tenían temores de i n v e r t i r su capi ta l porque recordaban los estragos de l a revolución de 1910.
Éstas son conjeturas, como las ref lexiones de las consecuencias de l a crisis sobre los dist intos sectores de l a pobla ción. L o r e n z o M e y e r sostiene que repercutió sobre todo en las rentas y ut i l idades —en b u e n a m e d i d a controladas por intereses extranjeros— aunque acepta que el desempleo y las bajas salariales afectaron los ingresos reales de los trabajadores. L a población campesina resintió menos el colapso. E n c a m b i o , Susana R a l s k y a f i r m a que l a crisis se sorteó sacrific a n d o sobre todo las demandas obreras . 1 0 Sólo con números podr ía verse cuál de estas dos tesis es l a correcta.
A nosotros, en este estudio, nos interesa averiguar cómo inf luyó l a crisis en l a inc ip iente burguesía i n d u s t r i a l , en qué casos empeoró las condiciones de los industr ia les más pequeños, y en qué otros originó medidas e n su beneficio. Pongam o s a lgunos ejemplos. L a crisis probablemente agudizó l a c o m p e t e n c i a entre los pequeños y los grandes propietar ios e n l a a g r i c u l t u r a comerc ia l . Esto fue part icularmente cierto
9 SOLÍS, 1973, p. 99. Es interesante que este fenómeno lo denotó a través de las importaciones, pues aquí, tal vez, cabría una crítica. ¿No podría hacerse más bien a través de la producción industrial interna? Textualmente afirma Solís: "Para esta prueba se utilizaron las series de la importación de mercancías por sectores de actividad económica (15 sectores). Se comparó tanto en cifras absolutas como en porcen
tajes del total importado el período 1925-1929 con el período 1934-1938 y tanto la prueba de Chi cuadrada como la de observaciones apareadas indicaron que hubo cambios «significativos» en la estructura de las importaciones" (nota de la página 99) .
10 LERNER y RALSKY, en prensa, pp. 3-4.
E L REFORMISMO DE 1930 197
e n e l mercado de l azúcar: en 1920 ba jó su d e m a n d a y por consiguiente sus precios. Inmediatamente se v i o u n conato de guerra de precios q u e arruinó a l a m i t a d de los ingenios d e l país. F i n a l m e n t e se organizó l a U n i ó n N a c i o n a l de Pro ductores de Azúcar (UNPASA) y u n a comisión estabil iza-d o r a de l mercado de azúcar y a lcohol que se encargaría de mantener precios costeables en medio de l a crisis. S i n embarg o l a polí t ica de ésta —acumular las existencias, l i m i t a r l a producción, inc luso destruir la , con el f i n de salvaguardar e l precio de las exportaciones— per judicaba obviamente a los empresarios más pequeños. Las cosas l l egaron a ta l grado q u e éstos a c u d i e r o n a l a cámara para p e d i r l a disolución de l a famosa comisión estabi l izadora y l a nacionalización de l a i n d u s t r i a , pero n o l o g r a r o n su propósito.
E n l a i n d u s t r i a y l a miner ía l a crisis, ta l vez, causó l a defensa de los pequeños propietar ios que eran nacionales. L o que pasó con l a i n d u s t r i a eléctrica es u n b u e n e jemplo . H a s t a 1929 el 4 0 % de l a energía era c o n s u m i d a p o r las empresas mineras , pero p o r l a crisis b a j ó su d e m a n d a y subió l a i m p o r t a n c i a de l pequeño y del m e d i a n o consumidor . Éstos n o estaban dispuestos a seguir pagando las antiguas tarifas en m e d i o de u n a crisis que m e r m a b a sus ingresos y p i d i e r o n u n a rebaja de tarifas y q u e l a i n d u s t r i a quedara bajo l a j u risdicción federal . Su presión fue exitosa pues en 1933 Cal les , a instancias de los industr ia les nacionales, par t i cu larmente de los del r a m o tex t i l , tomó l a decisión de i n i c i a r l a nac ionalización de l a i n d u s t r i a . E n e l caso de l a miner ía l a crisis demostró l a i n c o n v e n i e n c i a de que estuviera exclusivamente en manos de compañías extranjeras. Se intentó rescatarla y dar faci l idades a los pequeños mineros nacionales. E n el p l a n sexenal se planteó, verbigracia , que había que evi tar l a desnacionalización d e l subsuelo o que los yacimientos mineros fuesen acaparados p o r compañías extranjeras, i m p u l s a n d o en cambio l a i n d u s t r i a metalúrgica n a c i o n a l .
E n conclusión, l a crisis de 1929 trajo u n a polí t ica favorable a l a burguesía n a c i o n a l , que estaba compuesta sobre todo por medianos y pequeños productores, a u n q u e n o des-
198 VICTORIA LERNER
echamos que en algunas situaciones concretas - c o m o e n l a i n d u s t r i a azucarera— se protegió a los grandes propietar ios , nacionales o extranjeros. M e d i a n t e dos medidas se benefició a este sector: 1. N a c i o n a l i z a n d o las industr ias y las fuentes de materias pr imas que estaban en manos de m o n o p o l i o s extranjeros. 2. P a r a hacer estas nacionalizaciones, así como para proteger a los pequeños propietar ios de l a competencia y e q u i l i b r a r las relaciones entre e l capi ta l y el trabajo, e l estado adquirió u n c o n t r o l mayor d e l proceso económico. E n t r e 1933 y 1938 los gobiernos de A b e l a r d o Rodríguez y Lázaro Cárdenas p r o m o v i e r o n estas dos políticas por leyes y actos concretos. Pretendemos analizarlas en e l siguiente apartado.
E L R E F O R M I S M O DE LOS AÑOS 1933-1938
L a política que benef ic iaba a l a burguesía inc ip iente se d i o en u n m o m e n t o en que e l m o v i m i e n t o p o p u l a r ascendía vertiginosamente. L a s luchas entre campesinos y terratenientes, y func ionar ios al iados de éstos, i n u n d a b a n a todo e l país, y los obreros se l anzaban a huelgas y paros s is temáticamente . 1 1
L a s divisiones l l egaban a las clases dominantes : l a ol igarquía terrateniente y l a burguesía i n d u s t r i a l emergente chocaban. Y , por si fuera poco, había desacuerdos en el seno d e l apara to estatal. N o tenemos p o r e l m o m e n t o información p a r a exp l i car estas luchas, que seguramente venían de t i e m p o atrás; pero por l o menos las fr icciones en el in ter ior de l a "é l i te pol í t i ca" empezaron en 1928 con l a muerte de Obregón.
E l hecho es que para 1933 l a clase gobernante estaba d i v i d i d a en dos fracciones; u n a conservadora, que se h a i d e n t i f i cado con el l íder m á x i m o de l a revolución, Calles , y o t r a r a d i c a l a lrededor de Cárdenas. E n e l seno de l a Segunda Convención N a c i o n a l real izada en d ic iembre de 1933 en Q u e -rétaro se v i e r o n los dist intos planteamientos de estos bandos. Pongamos u n ejemj:>lo, l a cuestión agraria . L o s callistas —par-
i i LERNER y R A L S K Y , en prensa, p. 3.
E L REFORMISMO DE 1930 199
t i c u l a r m e n t e L u i s L . León— alegaban que era necesario term i n a r c o n l a reforma agraria y dar conf ianza a los agricultores l ibres para que empezaran a p r o d u c i r ; en cambio , G r a c i a n o Sánchez —que llegaría a ser presidente de l a Confederación N a c i o n a l C a m p e s i n a durante el m a n d a t o de Cárdenas— se m o s t r a b a insatisfecho porque l a r e f o r m a agraria n o se había c o m p l e t a d o y faltaba, entre otras cosas, dar tierras a los peones acasil lados. Sólo con u n a h i s t o r i a polít ica detrás podríamos entender cómo triunfó el g r u p o r a d i c a l en esta reunión. Se e x p l i c a , en parte, por las condiciones económicas d e l país; p o r q u e era necesario u n a polít ica r a d i c a l , e n términos burgueses, p a r a lograr el t r i u n f o d e l sector i n d u s t r i a l de ésta. E l P r i m e r P i a n S e x e n a l 1 2 que salió de allí programó las medidas p a r a lograr ese f i n . S i en a lguna f o r m a pudiéramos calif icarlas sería de reformistas. Vayamos por renglones.
E n a g r i c u l t u r a e l p l a n sexenal propuso seguir dotando de t i e r ra a los campesinos y defender l a pequeña p r o p i e d a d . Esto ú l t i m o se har ía f u n d a n d o cooperativas p o r m e d i o de las cuales los pequeños propietarios adquirir ían conjuntamente maq u i n a r i a q u e n o podían comprar aisladamente. T a m b i é n har ían varias actividades juntos ; usarían los almacenes, las plantas de empaque y los medios de transporte. P o r últ imo, luchar ían en contra del g r a n capi ta l comerc ia l vendiendo sus productos en común. T o d o s estos son medios reformistas. T a m b i é n l o era l a decisión de que el estado in te rv in ie ra d i rectamente en el campo. N o se l imitar ía a dotar de t ierra a los campesinos, s ino que los organizaría y procuraría introd u c i r técnicas modernas: cult ivos adecuados, buenas rotaciones, m a q u i n a r i a que aumentara los rendimientos , etc. Se i n tentaba capi ta l izar el campo mexicano , hacer lo más product ivo . U n a de las claves para lograr lo era l a repartición de l a t ierra . A u n q u e el p l a n aceptaba l a coexistencia, en el medio r u r a l , de propietar ios de l a t ierra j u n t o c o n hombres que la
i - Todo el análisis de las dos páginas siguientes está basado en ese documento; puede consultarse en Historia del partido, 1963.
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trabajaban, aparceros y arrendatarios, es t ipulaba q u e habr ía que reglamentar las relaciones entre ambos.
E n m a t e r i a obrera las pretensiones reformistas eran todavía más obvias. E n ningún m o m e n t o se t rataba de q u e desapareciera el trabajo asalariado, n i de a b o l i r las contradicciones entre capi ta l y trabajo, s ino de atenuarlas de dos maneras: a) con mejoras salariales que p r o p o r c i o n a r a n a l obrero u n salario " suf ic iente" p a r a seguir t raba jando y b) prom o v i e n d o l a sindicalización de todos los obreros.
Había en estas ideas e l deseo de mejorar l igeramente l a situación d e l obrero, pero el f i n f u n d a m e n t a l era e l de fomentar l a industrialización y proteger a l a burguesía n a c i o n a l . Estas metas se ref le jaban en l a conducta que se seguiría con las importac iones y exportaciones. Respecto a las pr imeras se haría el esfuerzo de i m p o r t a r e q u i p o i n d u s t r i a l y bienes fi jos (máquinas p a r a l a i n d u s t r i a agrícola, de transformación y p a r a p r o d u c i r m a q u i n a r i a ) , y se e l iminar ían las i m portaciones q u e c o m p i t i e r a n con los productos que l a indust r i a n a c i o n a l podría e laborar satisfactoriamente. E n cuanto a las segundas se impediría l a exportación de materias pr imas que regresan a l país como productos terminados.
E n ú l t ima instancia el p l a n sexenal era re formis ta p o r q u e n o haría desaparecer las relaciones de p r o p i e d a d y el m o d o de producción capital is ta . T o d o l o contrar io ; servía para que éste se desarrol lara en el país, e q u i l i b r a n d o las diversas fuerzas sociales, e l cap i ta l y e l trabajo. E l estado únicamente actuaba en l a distribución de l a r iqueza, s in pretender cambiar p r i m e r o e l régimen económico. E n este sent ido n o podemos dejar de copiar las siguientes frases de l p l a n sexenal :
E l avance tecnológico no ha sido acompañado por u n cambio en las relaciones de propiedad. E l estado debe intervenir para equilibrar el desajuste entre producción y consumo.
¿Cómo expl i car estos anhelos reformistas en este m o m e n t o d e l capi ta l i smo i n t e r n a c i o n a l y la t inoamericano? ¿Eran tendencias m u n d i a l e s surgidas de l a crisis d e l 29 o era u n a f o r m a
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p e c u l i a r m e x i c a n a de vincularse a l capi ta l ismo m u n d i a l en esta etapa?
E n t r e 1932 y 1934 el presidente A b e l a r d o Rodríguez d i o los pr imeros pasos para c u m p l i r este programa reformista . E n favor de las masas populares reglamentó e l salario mín imo y elaboró u n código agrario, y p a r a proteger a los pequeños industr ia les les proporcionó faci l idades de crédi to . 1 3 P o r e jemplo , en miner ía decretó u n a ley que otorgaba a los mineros las siguientes ventajas: á) podían vender sus productos después d e l ensaye, b) las plantas de benef ic io deberían d a r e n t r a d a en u n 2 0 % de su capacidad a l m i n e r a l extraído p o r los pequeños mineros, c) las labores de ensaye y l iquidación de minerales se har ían a través de cooperativas y d) se crear í a u n organismo l l a m a d o " F o m e n t o M i n e r o " para fac i l i tar crédito a los pequeños p r o d u c t o r e s . 1 4
Cárdenas, a l subir a l poder en dic iembre de 1934, cont inuó este g i r o reformista , que inc luso adquirió en este m o m e n t o tintes más radicales. P o r l o menos en sus declaraciones los func ionar ios d e l gob ierno aseguraban que pretendían l legar a l socialismo, a l a dirección de las empresas por los trabajadores y a l a d i c t a d u r a de l pro le tar iado. C o m o planteaban q u e querían l legar a él g r a d u a l y pacíf icamente podemos cal i f i c a r l o de social ismo pequeñoburgués, e l socialismo p o r excelencia según M a r x . M a r i n i e x p l i c a cómo se da esta pretensión, a n i v e l teórico, e n e l m a r c o de l a revolución burguesa:
. . . sea por el hecho de que el capitalismo como modo de producción es la condición previa de existencia de la burguesía y precede a la sociedad política burguesa; sea porque las dos clases que pugnan entre sí por el poder se basan igualmente en la explotación de otras, lo que abre márgenes de acuerdo entre ambas. 1 5
F u e r a de esta orator ia , que en parte puede explicarse p o r l a presencia de ciertos m i e m b r o s radicales en el gabinete de
13 Vid. la ley de crédito popular en La Prensa (15 dic. 1934). 14 La Prensa (2 sep. 1934). is MARINI, s/f, p. 2.
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Cárdenas (como Francisco J . M ú g i c a ) , en l a práctica se cont i n u a r o n las reformas de l gobierno anterior . L o s primeros dos años de l período fueron críticos en este sentido. E n mater ia obrera se to leraron huelgas y se a lzaron salarios dentro de las pos ib i l idades económicas de las empresas. Además se i m p u l só directamente l a organización de maestros (SNTE) , trabajadores (CTM ) , campesinos (CNC) , empleados del estado, etc. E s s igni f i ca t iva l a oposición de l gob ierno a l a unión de estos sectores en u n frente único, pues se trataba de controlar a * cada q u i e n por separado, 1 0 por m e d i o de mejoras efectivas.
¿Qué impl icac iones tenía esta polít ica salarial y s indica l p a r a los industriales? ¿Cómo l a v i v i e r o n ellos? E n 1935 declaraciones y números p r o b a b a n que estaban preocupados . 1 7 E l 13 de a b r i l de 1935 las asociaciones de banqueros, comerciantes e industr ia les m a n d a r o n u n m e m o r i a l a Cárdenas quejándose de l a insegur idad en que vivía e l país, que se palpaba e n : a) e l descenso de las acciones de las compañías mineras en nuestro país a pesar de que en el extranjero el precio de l a p l a t a había subido y b) e l estancamiento de los depósitos bancarios. A m b o s problemas los achacaban a las declaraciones subversivas de algunos func ionar ios y a las constantes huelgas q u e azotaban a l país, y t e r m i n a b a n p i d i e n d o que se asegurara q u e l a intención de l gobierno era armonizar las relaciones entre el trabajo y e l capi ta l , dentro de l a l e y . 1 8 A pesar de esta desconfianza, los industr ia les , desde u n p r i n c i p i o , n o v i e r o n d i s m i n u i d a s sus ganancias por l a polít ica obrera de Cárdenas. C o m o les aseguró, f u e r o n beneficiados por e l la . Y entre 1934 y 1938 e l gobierno d i o otros pasos con esa intención. R a t i f i c a b a n l a intervención de l estado en l a economía. Esquemáticamente los enumeramos:
16 CÓRDOVA, 1974, p. 112.
17 Vid. la entrevista Ezequiel Padilla-Lázaro Cárdenas en El Universal (13 abr. 1935). Padilla defiende al capital y acusa al gobierno de atemorizar a los empresarios. Cf. las declaraciones de Cárdenas, a raíz del problema con Calles, donde asegura que las huelgas traerán la prosperidad económica, en El Nacional (14 jun. 1935).
18 El Universal (13 abr. 1935).
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Á. Creación de organizaciones industriales . E n u n p r i n c i p i o se f o r m a r o n p o r productos ; p o r e jemplo, u n a de arroz, insta lada en 1934, tenía como objetivos controlar e l mercado in te rno y externo, defender los precios y obtener c r é d i t o . 1 0
E n 1936, por f i n , se creó l a Cámara N a c i o n a l de I n d u s t r i a y Comerc io , cuyos fines ref le jaban las preocupaciones de u n a burguesía i n c i p i e n t e :
. . . organizar exportaciones en común, evitar la competencia perjudicial entre los productores y comerciantes nacionales, restringir las importaciones que compitieran con la producción nacional. 2 0
B. F i n a n c i a m i e n t o de los industriales . E n d i c i e m b r e de 1934 salió l a ley de crédito p o p u l a r destinada a " los trabajadores que n o t u v i e r a n u n sueldo a n u a l mayor de 3 000 pesos, a pequeños comerciantes que n o obtuvieran u n a renta m a y o r que ésa, a profesionistas cuyo ingreso no excediera de 5 000 pesos, y a artesanos que atendieran su tal ler con ayuda de menos de c inco gentes". D e ahora en adelante debían r e u n i r se en cooperativas p a r a rec ib i r préstamos. S u venta ja más impor tante era el golpe a l a usura —meta pequeñoburguesa— pues ios intereses se reducían de l 1 0 % q u i n c e n a l a l 8 % a n u a l . L a f i n a l i d a d era ayudar a estos pequeños propietar ios a a d q u i r i r m a q u i n a r i a y herramienta para i n d u s t r i a l i z a r s e . 2 1
U n poco después, en marzo de 1935, se d i o otra concesión a l suprimirse e l requis i to de l a escritura pública p a r a otorgar préstamos refaccionarios, de habil i tación o de a v í o . 2 2
C . L u c h a contra los m o n o p o l i o s nacionales y extranjeros. E n diferentes ramas, y v a r i a n d o según las condiciones d e l mercado, Cárdenas trató de deshacerse de empresas que mon o p o l i z a b a n l a producción obteniendo lucros excesivos. A q u í
ií> La Prensa (5 nov. 1934) . 20 CORDOVA, 1974, pp. 198-199. 21 La Prensa (15 die. 1934) . 22 E l decreto del 21 de marzo de
pitalinos. 1935 salió en los periódicos ca-
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entrar ía toda l a l u c h a en contra de las compañías petroleras q u e terminó con l a nacionalización en marzo de 1938. T a m b i é n l a nacionalización de los ferrocarriles, l levada a cabo e n 1937, consistió en l a transferencia a favor del gobierno m e x i c a n o de l 4 9 % de las acciones, retenidas todavía por i n versionistas extranjeros . 2 3 P o r los periódicos de l a época se n o t a que esta bata l la entre pequeños y grandes propietarios se daba también en otras áreas. E l caso de l a i n d u s t r i a cigar rera es interesante porque estaba d o m i n a d a p o r u n m o n o p o l i o extranjero. Según e l periódico La Prensa, l a compañía " E l Á g u i l a " producía e l 6 6 % de l a producción total , frente a 49 fábricas mexicanas que contr ibuían con el resto . 2 4 Ha br ía q u e aver iguar si se h izo algo en este y otros casos, como e l de l a i n d u s t r i a de l a leche, contro lada por l a compañía " L e c h e y sus D e r i v a d o s " . 2 5 ¿Cuál fue l a polít ica cardenista hac ia ellos? ¿Apoyó siempre a los pequeños propietarios? Ésta n o fue l a respuesta gubernamenta l en e l caso de l azúcar. A l instalarse u n a convención de esta i n d u s t r i a surgieron problemas entre pequeños y grandes productores, y L o m b a r d o hizo las siguientes declaraciones trascendentales: " T o d a i n d u s t r i a antieconóm i c a es a n t i s o c i a l " . 2 6 H a b r í a que mat izar e n qué ramas e l gob ierno defendió a l pequeño capi ta l . ¿Lo hizo solamente c u a n d o n o era i m p r o d u c t i v o o más b i e n cuando se trataba de crear u n a i n d u s t r i a naciente que se enfrentara a los intereses extranjeros? U n p r o b l e m a o r i g i n a l planteó l a i n d u s t r i a d e l papel pues era u n m o n o p o l i o n a c i o n a l que aprovechaba los aranceles, per judicando a l país porque el precio de l papel era superior a l i m p o r t a d o . D o s alternativas tenía el gob ierno : q u i t a r los aranceles o crear u n a empresa en l a que él tuviera l a mayoría de las acciones s in buscar e l lucro , sino sólo abaratar el precio d e l p a p e l . 2 7
D . N u e v a polí t ica arancelar ia . N o tenemos suficiente i n -
23 CECEÑA, 1970, p. 133.
24 La Prensa (26 sep. 1934) . 25 El Nacional (26 feb. 1935) . 26 El Nacional (19 feb. 1935) . 27 Se instaló por fin la PIPSA. Vid. El Universal (30 ago. 1935).
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formación a l respecto. Según A r n a l d o Córdova, Cárdenas trató de i m p u l s a r l a industrialización l i m i t a n d o las exportaciones y las i m p o r t a c i o n e s . 2 8 Habr ía que precisar cuáles f u e r o n las resoluciones concretas; u n a de l 27 de agosto de 1935 d a b a fac i l idades p a r a i m p o r t a r temporalmente materias pr imas que s i r v i e r a n p a r a elaborar productos destinados a l a exportac i ó n . 2 9
E. E l estado se convertiría en empresario de las industr ias en que los empresarios tenían temores de i n v e r t i r .
F. E l estado haría obras de infraestructura fac i l i tando l a industrialización.
E n u n estudio más p r o f u n d o se tendrían que contestar otras preguntas acerca d e l t i p o de industrialización i m p u l s a d a p o r Cárdenas. P o r e jemplo : ¿fue a l p r i n c i p i o u n a i n d u s t r i a l i v i a n a , y sólo a fines de l a década viró para p r o d u c i r bienes pesados, como en e l caso de Brasi l? Es probable . T e n e m o s u n a muestra curiosa en este sentido. U n a i n d u s t r i a que Cárdenas fomentó fue l a morera , porque los campesinos no neces i taban de muchos medios técnicos y económicos para entrar e n e l l a . 3 0
E n vez de insis t i r más en l a industrialización, queremos destacar q u é pasaba en otras áreas de l a economía. Hipotéticamente podemos a f i rmar que el esfuerzo p a r a indust r ia l izar e l país fue posible porque existían buenas condiciones generales, par t i cu larmente en e l mercado de l a pla ta . P o r lo menos entre 1934 y 1935 l a alta d e m a n d a norteamericana de este meta l , p o r l a polít ica plat is ta d e l presidente Roosevelt , h izo q u e sus precios aumentaran . Y esto repercutió, según u n comentar is ta , en todas las áreas de l a a c t i v i d a d económica: en e l auge de l a i n d u s t r i a , e l comercio, l a exportación, e tc . 3 1
28 CÓRDOVA, 1974, pp. 189-190.
20 El Universal (30 ago. 1935).
30 El Nacional (16 feb. 1935).
31 Sobre la buena situación del mercado de la plata, vid. La Prensa (12 oct. 1934); El Nacional (20 feb. 1935), El Universal (22 abr., 5
ago. 1935). La opinión del comentarista está en El Universal (5 ago. 1935).
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¿Y l a agricultura? Éste es el aspecto básico del cardenismo. E n términos globales podemos af i rmar q u e l a polít ica fue doble . Se quiso l u c h a r contra l a oligarquía terrateniente a l hacer repartos ejidales de buenas tierras y favorecer l a pequeña p r o p i e d a d . T a m b i é n se quería levantar l a p r o d u c t i v i d a d agrícola, e n parte cont ro lando al e j ido —meta peque fío-burguesa— a través de inst i tuciones de crédito. Éstas sólo prestaban dinero bajo ciertas condiciones. E l hecho m i s m o de fac i l i tar lo a los e j idatarios y pequeños propietar ios era u n a novedad, pues, según u n a denunc ia , hasta entonces e l B a n c o de Crédito Agrícola únicamente había otorgado préstamos a hacendados y latifundistas/* 2 Qué tan buenos resultados se o b t u v i e r o n es o t ra cuestión. U n dato impor tante suminis t ra Bassols B a t a l l a : l a p r o d u c t i v i d a d agrícola ba jó entre 1934 y 1938 por l a r e f o r m a a g r a r i a . 3 3
E n conclusión, si de a l g u n a f o r m a pudiéramos cal i f icar e l régimen de Cárdenas sería de capi ta l ismo de estado. E l m o d o cómo i n t e r v i n o en e l campo, l a i n d u s t r i a y l a cant idad de empresas que creó (Pipsa, Petromex, e l Banco de Crédito Agrícola, etc.) l o demuestran . ¿Qué intención tenía este capital ismo de estado? ¿Era u n a f o r m a de pa l ia r l a contradicción estado-sociedad de clases, c o m o sugiere R o s a L u x e m b u r g o y como l o h a n visto muchos politólogos mexicanos, que cal i f i can al estado cardénista de " a r b i t r o " de los intereses generales? ¿O, como p lantea M a r x , este t i p o de capi ta l i smo es la política de u n a pequeña burguesía, o de u n a burguesía inc ipiente q u e por su desventaja con los grandes capitales prefiere dar le las empresas a l estado y rec ib i r de él f inanc ia -m i e n t o y apoyo?
Revolución burguesa, re formismo y capi ta l i smo de estado se conjugaban c o n otro fenómeno: presidencial ismo. A r n a l d o Córdova h a acentuado esta faceta d e l régimen cardénista. P a r a nadie es u n secreto l a f o r m a en que Cárdenas i m p u s o u n e q u i p o (gabinete, gobernadores, jueces) , cómo manipuló a
32 La Prensa (26 oct. 1934) .
33 BASSOLS B A T A L L A , 1971, p. 142.
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las masas p a r a rec ib i r su apoyo en e l conf l ic to con Cal les y e n otras circunstancias difíciles, y cómo logró l a formación de u n p a r t i d o corporat ivo que leg i t imara su poder. A difer e n c i a de l a época actual , Cárdenas sí contó con fuertes apoyos entre 1934 y 1938 p a r a real izar su polít ica reformista .
E L V I R A J E DE 1937-1940
E l régimen nacional is ta y a n t i m o n o p o l i s t a de Cárdenas or ig inó desde u n p r i n c i p i o l a oposición de ciertos intereses. Y a m i t a d de l sexenio, como suele suceder, ésta tenía u n a fuerza que puso en jaque a l gobierno . E n u n fol leto de octubre de 1 9 3 7 3 4 puede verse que l o r e c r i m i n a b a n por gastar más de l o que podía, por su polít ica petrolera que terminaría p o r causar e l ret iro de las compañías extranjeras y l a desc o n f i a n z a de los inversionistas mexicanos —con l a consecuente h u i d a de sus capitales. Preveían que l a situación sólo podr ía resolverse m o d i f i c a n d o e l t i p o de cambio . E l presidente desmint ió estos rumores asegurando que tenía presupuesto sufic iente p a r a las obras que había planeado, que n o pensab a deva luar l a m o n e d a y que buscaría u n a solución a l prob l e m a d e l petróleo que n o p e r j u d i c a r a a l país. Aceptó, sin embargo, que había problemas en l a balanza comercial porq u e e l saldo de 1937 era m e n o r a l de 1936 (1936: $ 261 000 000, 1937: $ 153 000 000) . Es to se debió a q u e en 1937 las exporta , d o n e s únicamente crecieron en u n 3 .5% mientras las i m p o r taciones aumentaron en u n 3 5 . 6 % . 3 5
L a crisis se agudizó en 1938 p o r q u e continuó e l rápido c rec imiento de las importac iones y l a disminución del precio de las exportaciones. Ed i tor ia les de Excélsior ZQ ac lararon el f e n ó m e n o : l a p la ta y otros minerales ba jaron de precio porq u e l a d e m a n d a norteamericana disminuyó por razones po^
34 CÁRDENAS, 1937, pp. 7-13. 35 Excélsior (26 feb. 1938) . 36 Excélsior (2, 4, 5, 14, 21, 26 feb., 5 mar. 1938).
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l í t i cas . 3 7 O t r o s productos de exportación t u v i e r o n problemas —el henequén p o r e jemplo— p o r haberse r e d u c i d o su producción. U n m e m o r i a l de l a Cámara de C o m e r c i o e Indust r i a del 14 de febrero de 1938 e x p l i c a b a l a c o y u n t u r a :
L a situación se mantuvo mientras los precios de los metales y las materias primas que vendemos al exterior se mantuvieron altos, pero en cuanto se registraron las primeras bajas, éstas repercutieron en nuestra economía.
Otros factores agravaron l a situación: a) l a h u i d a de capitales que venía de t iempo atrás y empeoró con l a expropia ción petrolera, b) l a crisis agrícola por l a escasez de productos básicos —en febrero y marzo de 1938 fue necesario i m p o r tar maíz— ye) las huelgas por el alza de los precios internos.
E l resul tado fue u n a gran i n e s t a b i l i d a d monetar ia pues n a t u r a l m e n t e e l aumento de las importac iones y l a fuga de capitales ocasionaron la baja de depósitos (1937: $ 190 000 000, 1938: $ 110 000 000) . A n t e tales hechos los empresarios pidier o n que se rect i f icara l a polít ica económica. N o era el mom e n t o para hacer concesiones a los obreros n i para aumentarles el salario, era necesario r e d u c i r los costos de producción. Probablemente n o sólo protestaron sino actuaron. ¡Se dice que a b a n d o n a r o n algunas empresas incosteables en m a nos de sus obreros! Probablemente ingresaron en las organizaciones de derecha que se m u l t i p l i c a b a n en f o r m a inus i tada , inspirándose en el fascismo que l i d i a b a en España y hacía explotar l a segunda cont ienda m u n d i a l . L a polít ica de l gob i e r n o fue gravar las importaciones , r e d u c i r gastos y, f i n a l mente, deva luar l a moneda .
P a r a septiembre de 1939 Cárdenas i n f o r m a b a al país que l a situación había mejorado porque las reservas bancarias hab ían empezado a recuperarse, l a i n d u s t r i a petrolera —a pesar de todo— aumentaba su producción y l a ba ja d e l precio de l a p la ta n o resul taba m u y p e r j u d i c i a l p o r q u e se contrarrestó
37 M E Y E R , s/f.
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c o n l a d e m a n d a de otros metales i n d u s t r i a l e s . 3 8 H a b r í a q u e corroborar estas declaraciones constatando qué cambios económicos sufrió l a economía nac iona l en ese lapso. Ser ía de especial interés anal izar los efectos de l a segunda guerra m u n d i a l sobre los últ imos años del régimen cardenista. E n este momento aparecían como contradictorios ; per judic ia les algunas veces y benéficos otras. L o s per juicios inmedia tos surgieron p o r l a d i f i c u l t a d de sacar las exportaciones, pues ahora sólo se contaba con barcos mexicanos. Además, algunos mercados se cerraron o n o era fácil l legar a el los. Esto también repercutió sobre las importaciones . E n l a Memoria de la Secretaría de Economía que abarca de septiembre de 1939 a
.agosto de 1940 se describen con m i n u c i a los problemas q u e causó l a guerra a l a i n d u s t r i a petrolera. B a j ó l a c a n t i d a d de combust ible expor tado y por ende los ingresos rec ibidos ; también e l precio descendió en el mercado norteamericano, que era e l único accesible. Y esto redundó en contra de los trabajadores, pues d i s m i n u y e r o n sus salarios y se h izo u n "reajuste de los elementos innecesar ios" . 3 9 Quién sabe en qué m e d i d a puede generalizarse este caso, porque e n los mismos meses aumentó l a d e m a n d a de materias pr imas y artículos de p r i m e r a necesidad a ta l grado q u e e l 3 de octubre de 1939 se expidió u n decreto reg lamentando l a exportación de materias pr imas indispensables para l a industrialización de l p a í s . 4 0 ¿Dependía e l efecto d e l p r o d u c t o o de l momento? A l l a d o de estos inconvenientes probables había otros evidentes en 1939: l a crisis agrícola que producía el alza de los productos básicos, las huelgas y e l descontento general .
Las organizaciones de derecha supieron aprovechar las circunstancias p a r a aumentar su fuerza. Sus integrantes merecerían u n estudio. E n t r e ellos estaba seguramente l a burguesía que atacaba e l c o n t r o l de l estado sobre l a economía y las re iv indicac iones obreras. Parte de l a pequeña burguesía se
38 Excélsior (2 sep. 1939) . 39 Memoria, s/f, • pp. 244, 254, 267-268, 272, 273, 275. 40 Memoria, s/f, p p . 301-303.
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h a b í a colocado de este lado y algunos intelectuales destacados (como M a n u e l Gómez Morín , F e r n a n d o Ocaranza, Eze-q u i e l A . Chávez) , que desde 1934 habían luchado contra l a implantación de l a educación socialista en l a U n i v e r s i d a d , e r a n dirigentes importantes de estos grupos : el P a r t i d o A c ción N a c i o n a l , l a U n i ó n S inarquis ta , el P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o Ant i r ree lecc ionis ta . S i n disfraces atacaban las metas reformistas y socializantes de l cardenismo: l a re forma agrar ia , l a unión s indica l , el cooperat ivismo, l a educación soc ia l i s ta . 4 1
E r a n abiertamente anticomunistas , con fuertes inc l inac iones fascistas.
Este m o v i m i e n t o contrarrevo luc ionar io se encauzó en l a l u c h a por l a sucesión presidencial de 1939, aunque h u b o levantamientos armados desde 1938. E l candidato Almazán, probablemente , aglutinó a los descontentos: ricachones, intelectuales destacados y damas católicas. U n a parte de l e jérc i to abandonó los postulados de l p l a n sexenal de mantenerse a l margen de l a polít ica y lea l a l régimen const i tucional —meta pequeñoburguesa— y se lanzó en contra de Cárdenas. ¿Empezaba a actuar como a l iado de l a gran burguesía y d e l capi ta l extranjero?
P o r estas presiones sociales, e l g r u p o gobernante que h a b í a tomado las r iendas d e l país en 1934 tuvo que retroceder también. Empezó por descartar como candidatos suyos en l a l u c h a electoral a los elementos radicales: a l general Francisco Múgica y a l socialista A d a l b e r t o T e j e d a . L a decisión estaba entre e l cardenista R a f a e l Sánchez T a p i a y el poblano M a n u e l Ávila C a m a c h o , ambos conocidos por su moderación y t ibieza. Sus declaraciones en esos meses acentuaron esta tónica : h a b l a b a n de l respeto a l a f a m i l i a , l a religión y l a p a t r i a . Y de dejarse de utopías estériles —como l a rusa—, buscando en l a r e a l i d a d n a c i o n a l u n cambio más armonioso. E l v i rus de dar m a r c h a atrás contagió a los izquierdistas de l régi-
41 Estos ataques se pueden palpar en los periódicos de 1939, por ejemplo en Excélsior (sep.-dic. 1939), a raíz de la reglamentación del artículo tercero.
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m e n , a L o m b a r d o T o l e d a n o , por e jemplo . Este marxis ta , en l a reunión para hacer el Segundo P l a n Sexenal en noviembre de 1989, d i o el siguiente bandazo:
N o es verdad que se haya pretendido o se pretenda subvertir el orden social establecido... que tratamos de establecer la dictadura del proletariado en nuestra nación, de acabar con la propiedad privada.. A2
H a b r í a que expl icar este vira je de l cardenismo, y en últim a ins tanc ia el fracaso de l a polít ica cardenista. Podemos señalar a lgunos factores:
A. L a coyuntura in ternac iona l n o era favorable a l a izq u i e r d a n i a los proyectos reformistas. L o s radicales de Méx i c o estaban en desventaja: p r i m e r o , p o r q u e l a presión econ ó m i c a de Estados U n i d o s , a raíz de l a expropiación petrolera, or ig inó que se abr ieran las relaciones c o n el E je . Segundo, p o r q u e l a política exter ior rusa e n e l otoño e inv ierno de 1939 (su al ianza con A l e m a n i a en octubre de d i c h o año y l a invasión de F i n l a n d i a y P o l o n i a poco t i empo después) causó e l desprestigio de su causa, como ¡puede verse en las m a n i festaciones anticomunistas que se d i e r o n en todos los países d e l m u n d o .
B. P o r l a necesidad de i m p u l s a r u n crecimiento i n d u s t r i a l más acelerado se buscaron otro t i p o de alianzas. Según u n i m p o r t a n t e testigo de l a época —Ramón Beteta— desde l a m i t a d d e l sexenio ricos comerciantes, industr ia les y banqueros pres ionaron a l gobierno con esa f i n a l i d a d : le c o n m i n a b a n p a r a que suspendiese el reparto de tierras, con lo que se ganar ía l a paz en el campo, u n a a l ianza con los terratenientes y a u m e n t o de l a p r o d u c t i v i d a d agrícola. C o n el i n i c i o de l a seg u n d a g u e r r a m u n d i a l esta polí t ica se reaf irmó, pues e l cese de las importac iones procedentes de los países europeos enfa-tizó l a necesidad de que M é x i c o p r o d u j e r a sus propios productos, par t i cu larmente los industr ia les . P a r a e l l o se necesitaba
42 Excélsior (8 nov. 1939).
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técnica y cap i ta l extranjeros . 4 3 V a r i o s decretos de Cárdenas e n los úl t imos meses d e l año de 1939 tenían como f i n a l i d a d atraerlo; en noviembre , verbigracia , se suprimió el gravamen de l a exportación de u t i l i d a d e s . 4 4 Parale lamente se concedía crédito a las industr ias , se las eximía d e l pago de ciertos impuestos, etc. Y , como l a ayuda de l d i n e r o de fuera era básica, tiene razón u n sociólogo cuando a f i r m a que México en 1940 pasó de u n desarrol lo autónomo e integrador a u n o " a s o c i a d o " . 4 5
C . L a s contradicciones d e l régimen cardenista se debier o n a que no era viable terminar con el capi ta l i smo con los medios reformistas que proponían los pequeñoburgueses. E l l o s predicaban cambiar l a v ie ja sociedad d i s t r ibuyendo mejor l a r iqueza, creando cooperativas de producción y consumo y conc i l l a n d o a las diferentes clases sociales, l o que i m p l i c a b a u n a serie de modif icac iones superficiales, n o de raíz. P o r e l lo , a f i n de cuentas, n o cont r ibuyeron a l a construcción del social i smo, sino a l a consolidación de l capi ta l i smo y de u n estado que representara los intereses de l a burguesía. A n i v e l teórico, R o s a L u x e m b u r g o describió en f o r m a i n i g u a l a b l e este proceso:
L a teoría de la introducción gradual del socialismo propone una reforma progresiva de la propiedad y del estado capitalista en dirección del socialismo. Pero a consecuencia de las leyes objetivas de la sociedad existente la una y el otro se desarrollan en dirección precisamente opuesta. E l proceso de producción está siendo socializado y la intervención del estado, el control del estado sobre el proceso de producción, se ha extendido. Pero, al mismo tiempo, la propiedad privada llega a ser, más y más, la forma abierta de la explotación capitalista del trabajo de otros, y el control del estado se impregna de los intereses exclusivos de la clase dominante. E l estado, es decir la organización política del capitalismo, y las relaciones de propiedad, o
43 MARINI, 1974, p. 87.
44 Excélsior (11 nov. 1939) . Cf. derogación del impuesto por ausentismo, en Excélsior (4 dic. 1939) .
45 LABASTIDA M A R T Í N DEL C A M P O , 1964, p. 638.
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sea la organización jurídica del capitalismo, llegan a ser más capitalistas y no más socialistas, oponiendo a la teoría de la progresiva introducción del socialismo una dificultad insuperable . 4 6
E l l a m i s m a y otros pensaban que l a destrucción de l a soc i e d a d capital ista tenía que ser por medios violentos, por u n a revolución que colocará a l a clase obrera en el poder. Sólo desde allí ésta podrá tomar las medidas convenientes —como social izar los medios de producción— para construir l a n u e v a sociedad.
Y en efecto el cardenismo n o fue u n gobierno que ayudó a i m p l a n t a r e l socialismo, sino que contribuyó a arraigar e l capi ta l i smo y a for t i f i car a l a burguesía i n d u s t r i a l . A l g u n o s estudiosos de l período, a m i m o d o de ver, h a n exagerado l a a l ianza —entre estado y p u e b l o — que sirvió de apoyo a l a polít ica ins t i tuc ional i s ta de Cárdenas. Esto h a l levado a considerar al régimen como popul i s ta . L a l u c h a contra el imper i a l i s m o y l a ol igarquía terrateniente h a n completado este enfoque. Sugerimos que el p o p u l i s m o n o apareció en L a t i n o américa y México sino hasta 1950, con G o u l a r t en el B r a s i l , López Mateos en México , etc. Quedaría entonces e l carden i s m o mexicano como el régimen que ayudó al ascenso de u n a pequeña burguesía a l poder económico y político. Sería l a suya u n a revolución burguesa comparable con las que se d i e r o n en otros países la t inoamericanos al m i s m o t iempo (en B r a s i l p o r e j e m p l o ) , o con sus antecesoras europeas.
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