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AnnoJrV. Fundado pelo coronel Elias Souto^-. j,
'*¦¦¦• -f—Estados Unidos .do Brasil-—I^io Grande do Norte—Natal, JLIpmingo 18 de Novembro de 1906
Mm 3,075 M
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mmw^M^m&míSÊ WSmgãm §m fililii(Antigo NORTISTA) cia, naa idèas, então entra o{ par- \J/1UU1 >* ^ ^ ^
1 > 1 ^ £> ^ 2)
{ da GamaraIlElViVCTOK -CHEFE
Vital CavalcantiHedactor-Seeretario
ASSIGNATURAS
(pagamento adiantado)
Bacharel Augusto Leopoldo ¦ r!'. tiçlario no terreno estéril dq ia-natismo ceg« o perigoso. *
í D'ahi, já não é somente ojulgar se com boa parti lha; nadivisão, do bomjjenso, vepi apetulância de se considerar muito
imais bem aquinhoado, facto ] queprejudica incontestável mente a
^¦--i—j
í~ O; 41*S?sS_?*'
¦•1MMMMMM—1
SONETO
Por um ánno.... lõ$O00 ,ra ,?'. . . . . iP-- /?'.„»„ üvnnnx Ainda e o. resultado-do uma_ror o mezes <s$\uuu. , .: .p-„ 3 -,„„-«. Avnnn vaidade entre os estreitos limi-Jror o mezes 4$uuv, . . < .p^ al/m /~_* /Vsn/1 tes de um cérebro obcecado queror um mez i$ouu.... . , , \\<g-«. i.,, .; ,,-:,.-.¦.•;-, faz isso—isto .e,que produz este
PUBLICAÇÕES ináo yeso de certos indivíduos deTodae qualquer por ajuste e,\^S(> pratico chamarera de |««-
fia/a/te deste, a ftnAapor 200 gi' mitos mfesad^m W&- adver-..;..,...-;,, ,, sarios, como argumento que jul-
CORRESPONDÊNCIASerá dirigida toda para a re-
gam irrespondível.Quando neste terreno, já não
dqcçOQ à rua Ulysses Caldam ô,è a maioria quem fala, sao, os gs ¦¦-~. comedores que arrotam.
nf\MKJinhlTfykinfí Este facto, porem, não deixaLUIrl IflLn I n/V VU -de se relacionar com o argumen-
to do sábio Descartes, se não è-*?*-
Ser prole de Varões assignálados,Qne nas azas ela fama e da victoriaAo templo foram da immortal MemóriaPendurar mil trophéos ensangüentados:
Ler seus nomes nas paginas gravadojD1 alta epppéa d'elegante historia,Não não vos serve d'esplendor, de gloria,Almas soberbas, corações inchados!
Ouvir ,çgm,i dor o miserável grito //j j.De innocentes, que um bárbaro molestei,Prezar o sábio, consolar o afflicto]
Prender teus vôos, Ambição funesta,Ter amor à virtude, ódio ao delicio,tpas almas grandes a nobreza e esta.-»
.f »$
Nfto è respondendo ao que so-,delle uma conseqüência lógica éj ,,,,,.,„• - ,bre uvas verões, disse o orgam gradativa, levando em conta a!Empreza«NortedoBrazil»official, que vos apresento leito-1 tendência que,ba. para o mal. Não x=res, esse ligeiro cómmentando é a maioria quem; fala, mas jé a Vindos do Ceará acham-sesem azedume d'alma e moldado minoria que, por circuinstâncias nesta .capital dois distincto* re-com certo cuidado—aos iinpul- desconhecidas, dominando deba- jpresentantes da Empreza «Nortebos sentimentaes de um coração raço ecutela* explorando a outro'fo Brazil^, ^oje aqui vôm dar
¦uú\
BOCAGE
que ainda n&o murchou. - :O commentar as cousas muito
ao.de leve produz cócegas ftueirritam ás vezes mais do. queimasarabanda passada ao calor de umaliguagem virulenta. De relapceembora, deixarei,, prometto, tfar<}08 da minha passagem, accen-
• tuando algum, tanto a minhacommiseraçao de humanitário ei-dadftó.
A preoçcupaçfto naturaVidequem é fanático, è súppor queos adveraarios do^ seu ;çredp, tfi-lham o tortuoso caminho do em*o.
Nfto ha hyp^ae em qj^i seafaste desse modo de entender
^|ÍÍÍÍ.-Tâ^aí^ partidárioque, por cirçumstanciaB particu-res,. sempre se, julga; mais bpmorg^isadoH^oral ;e^ intellect^l-mente' talando o comI:um crite-
11 !¦',.' '\ ' 1
parte, arrota. alguns ^spe^açulos de cinema-Neste meio a opinião deve, ser, tographòí falante.
Mm para^todDS,, sem variante, Q ^^ techino ^ Em-nesMdmettiqda opntoyei-Bia,, , ¦¦ ¦
w_ Mano6lQai(l9BU dis96 .Delgado desse CQavenç.qn^,^ ^;trabalha vmo Aletho_
hsuio «stabeleddo qqem ^iH&^iã^^ de projeçõesq.ae,wja, éum retardatano
p- mim^J\w é 0 ahira0 aper.Jesado, peco de, mmdimntp e fel(.oaal,nb applicado ao cinema-mmcho de coração, assim peu- t0gmtmo;sam e escrevem os que comem' ° l
os dois, não se daria mãl com0ella. #ii; •j;'í BÚlf
Ante hontem, o partido''repu*bKcano, do qual é chéfe,; fez-lheestrondosa inanitestação -d&àpre-ço,; era Natal, offerecèndo-lho umrico brinde. Por essa occásião,pronunciou elle ura discurso so-bre a politica nacional^ tíby> qualtez referencias elogiosas^aos srs.Rodrigues Alves, Affonso 'Penna,Pinheiro Machado e Carlos ; Pei-xoto. ;^í
; 0 presente; e o futuro! Quemestá na presidência da Republicamerece-lhe muito; e é também doseu agrado quem vier depois de15 de Novembro.
Não a^ira pedras ao sol quase vae, m;-s lança- flores ao astroque vem surgindo. • $m
E' i-ium verdadeiro estadista.»Dos Commentarios da Tri-
buna de Santos. •¦¦
¦<¦
RETRETAr V...
do pessoal da marinha e con*servaçãodo material^^vf ^
O cruzador Benjamin Const a ochegou a Lisboa onde se lhe preparam grandes festas, as quáescomparecerá o Rei D. Carlos'
O general Hermes da Fonsecadeclarou qu« a sua administraçãoevitará, quanto possível, a i.tervenção por qualquer modo dosmilitares na politica.
á >r. de Viremontpela. via do engrossamento. ,
E' a; tal. çousa—entendimentoperfeito s& têm elles porque sãode mais senso pratico» agarrando-se. de unhas o, dentes j ao ojísoque lhes dão. Esses camaradas,com um fim determinado, sabem4e tudo. tirar, illaçpes, aproveitan-dp-rse, a propósito de qualqqerpousa» paça arrotaneinvpçderokosargumentos cpm que peu.sani jijs-
tifiçar o seu; procedimento. Vçm
aSrQ^prorimpTtemi9-!6^0^*?#% Uvw.Verdes-r, *^, <^' u- ¦ ",. r\.L,_ a í».omo o ladrão a ne disso usa
' •*' - ¦•- » ~ os n^ais esjlâQí no^^cas.0,^ daoraposa.|x M^poitados^ spâp_ sa justificamperante a critica sensatíi.,?.
ô a iCqu&af, do„ tm^p,do, mais
partilhada, pois cada qualpjeijsaaei- dejlp tftP bem ^oyido, que,mpsi^V)9S> qnâ ,*!!#»¦.' íde
'contentar ^^^^•mÈ^id^^
desejam, tor (mais bpm 4 senso, s doZé-Braz.
que tém. #.4) *mb Uv'«wo ODe tacto, i
'tefamWW o|»|
uma dose,vde ^Q.m(Y s^pijo, fflaisque Bufficientó para julgar qn^ o¦eu semelhante f falto de,sse ele-vado c r i t ó r i o, priucipalmei^tequando este ,§t diitanoii do seumodo de pensar.
E; extraordinário esse,.Bv,ste-ma peculiar a maioria dos liomens ! Apesar de ser illogicovécommum, porque o egpisnío.ar-rasta o homenm a estas conclu-soes.
Pretende s. s. exhibir-se comummumero: variado de vistas ani-raadas, dando quinta feira ousabbado o seu primeiro especta-culo no1 Theatro «CarlosGomes».
Gratos pela visita que se digna-ram fazer-nos.
Telegt'aphícasRIO 14
Sei-que ^aannullação da eleiçãode Alagoas váe abrir profundasantipa,t.hias cpntra o Bloco.
Odr. Affonso Penna não in ter*virá porque. não deseja fazer con'cessões a troca do reconhacimen*to do Snr. Seabra.
Os: Snrs, Quintino Bocayuvae Rodrigues Alves achanvse ex'tremamente desgostosos,
.IJoje Domingo 18 de No vem-bro...' Ucsíj ¦¦, ,-,h
'.^liáH j.1:\'•:hDedicação da Basílica do SPedro e S. Paulo"Amanhã: Segunda-feira 19'de Novembro
S. IsabelQuaarto crescente 22 as 10 h 5,r-zÇ^tarrhp pulmonarXarope Anti-catarral de
Granado.
0 «Correio da Manhã de hojedeitou violente artigo edictorialataaando a annunciada nomeaçãodo dr. Aarão Reis para direc*tor da Estrada Central do Bra*zil. \ v .
Acha-se nesta capital e dis-tinguio-nos com a sua visita oillustre scientista—Dr. Viremont,Çontinuador da obra de Gall,Lavater e Desbarolles, operosocultor da phrenologia e da chi-romancia.
O Dr. Viremont tom sido alvode geral admiração nos centrosmais adiantados do Brazil e doestrangeiro —pelos seus extraor-dinarios trabalhos de previsão. 0estudo e conhecimento perfeitodo homem pelos traços physio-nomicos, pela comformação phrenologica e pelas particularidadesda mão —o tem tornado umaverdadeira celebridade nessas sei-encias.
A impr_nfla das grandes ei-!dades-rr-por onde tem; passado oillustre sábio—ê unanime om tecer-lhe os maiores elogios pro-clamando a sua competência.
S. S. demora-se poucos diasnesta capital, está hospedado noRestaurant Internacioneã, ondedá consultas. *
rrogramma a executar ..pelabanda de musica do i2'.° Batalhãodfr'infantaria, hoje dás '6 ás '8' ho-ras da noite no jardim da praçaAugusto Severo; à ááber: ;"
1=^; &.=CavendÍsIé Vlaroha.2=F! Le: Uey=HermaiÍn et
Dorothée Ouverture.3=E. MÜÜtttS Les^ Grelòã du
Diable Polka para Pistom (solo)4=Adam==Ía Reine d'um
Jour Ouverture.5=Severo Dantas=:Owc/<;ís de
Beijos Schottisch. "¦•<•'_ * ¦¦, \6=J. Deschaux=-4tt Pays des
Rêves Fantaisie-Bàliet.Retira com o dobrado Inconso-
lavei,
-li
ÍmÈL
De meq emitoEntre o Pinheiro e o
Penna, dizem os corres-pondentes ; telegraphico^que houve um ameaço debrieja. Chàmeido, porem' o Ruy'da Reconciliação coma 'iiÍbMn~
tervenção deste ficaram'^cp^sasnos eixos e os dois tmién0 re»conciliados. ' f*** '
híi [¦);?. m noQOh'í&'iíp.ÜOs meninos quando brígamiA couBa suecede assim:,,•„*¦Se arranham, se moj^ein^fulosDepois se beijara: por fimáiDestas brigas tem 0 povo'*Firmada convicção— ;São òirra^que se azedam *Por simples malcrèação,''
—E' o CasoPenna & PinheiroLá ho Rio de .Janeiro—-
-
.<
0 programma do altniranto. A'lexandrino de Alencar no miniá*terio da marinha consiste na rao*bilisação da esquadra, instrucção
_4H[ ¦* *
0 senador Pedro - Velho, chefepolítico no Estado do Rio Grandedo.Norte, è um homem extraor-dinario. Quer estar bem comoDeus e com o Diabo, e se hou-resse uma terceira pessoa entre
Entre, architecto.s:.'¦-..¦— Que borracheiro aquella de
Editarelo\ ! . . ;/V^H ,: . .'k-:foJ jrr,tintést diga, camarada, queexpeeiientell >V;;.;, »jjióiiliffl"
.¦=Ah{\ sim,:i s^çnest^p;s:4)roces-sòs da engenharia moderna...
Neto.
PÓGINA HflNCHRDfl ILEGÍVEL:
*AV
2 Diário do Natal¦
¦"¦' ¦¦¦'
.'¦¦¦'':..):í:-)'--'i-'^-?Í
rmhmnmi/ri» fMTrgjttüa tsu>a*W>3SB:SÍ\
k dom adora de ferasNuma tarde de tédio entrei
nossa barraca de feira,' onde•ram expostas á curiosidade do?ulffo umas feras enjauladas.
**#¦•"••-.
—Entfto, meus leõsinhos! E;deixarem de rugir e saltar e por-taram-se muito quietinhos e hu-mudes, que a domadora ahi?em! í
Mas ob três leões não ouviram«i palavras do guarda, que agi-tava por entre as grades umlongo forcado, continuaram agacudir a juba e o sopro quentedas suas guèlas fazia tremer àtela da barraca.
E um delle» dizia em seu ra-
gido:—Quem poderá submetter-
ias? Quem forçará a curvar acabeia e esconder as garras? Sa-hirei / Fugirei I
Pranchas, portas, grades, to-dos os obstáculos hei de quebrai-os oomo se caminhasse por entrejuncos e partirei para a pátrialongiqua de minha raça* La nacalma do deserto silencioso, asgazellas vém beber ás raras fon-tes que bastarão para minha sede;lá me esperam deitadas sobre asareias ardentes, a-i leoas de olhoscor de óiro. Bello, alegre, intre-pido, ao vel as rugirei de amor,com uma doce voz terrivel, e fa-rei signal que me siga uma dei-Ias que me ha de amar. Iremossós através as immensidades er-mas de caravanas, queimadospelo sol, banhados'pelos ventosdo deserto e seremos altivos, fe-lizes, ferozes; quebraremos o si-lencio com rugidos de volúpia; edepois, a noite, um outro aolado, fartos da caçada propicia,adormeceremos sobre uma dunaqualquer e a lua comtemplarámedrosa o encantada o ternosomno conjugai da leoa e do leão.
O segundo dos leOes, no ru-gido ainda mais feroz, dizia:
— Quem poderá submetter-me? Quem me forçará a curvara cabeça e esconder as garras?Daqui a pouco tomarei entre aspresas—barras, grades, fecha-duras, postes enterrados no chão,e das minhas maxillas cahirá ai-guma coisa parecida com os restosde uma avellã que uma criançaesmagou entre os dentes! Masnão para o silencio e a calmado deserto que irei! Caminhareiatravez da cidades onde meus ir-mãos de jubas formosas enlan-guecem, e se eitiolam em jaulasòdièjpitas, no meio do verde pai-lidodoi jardins, atravez do lo-gart|Òí onde vis saltimbancos nos•Üpoem em espectaculos. E que-brarei todos os grilhões e liber-tarei os formosos e tristes capti-tos. Em breve seremos dez, se-remos cem, seremos mil! Ma ti-lha formidável de jubas agitadas• fauces sangrentas, rebanhomonstruoso e soberbo de reisre-voltados!
E quando nfto houver maisum leão a gemer na prisão e noaviltamento, então, mas só então,seguidos pelos meus, irei para asqueridas solidões, liberto e liber-tador, rugindo de alegria e degloria, como um príncipe tri-umphante que reconduz á pa-tria o seu povo reconquistado!
E o terceiro dos leões Com vozprofunda e lenta, dizia.
—Esforço inútil de quem qui
e tran
zer submetter-mé! Olhar algum l Desde que a viram os treslofará turvar-se o meu olhar! Com;ões atrozes deixaram de rudrum só impulso tarei voar era es-tilhas toda a madeira e todo o fertro desta prisão é surgi rei das ruwrias num sobresalto, sacudindo pa
saltar, e foram humildesquillos amontoar,-se a um eantO.. \ ll^Ü Ê|Íl'\
Instantes houve em que ]híra longe os escombros, como ia- passou pelks 'pupilas fulvas umço a poeira ao espreguiçar-me:Mas o que tneattrahe para a U-herdade não é o desejo das leoasde olhos côr de oiro pallido, oua esperança de libertar os capti-vos da minha raça, Nem o amor,ainda feliz, nem a acção ainda gà-nerosa, me tenta. Irei para lon-ge, para um deserto desconhecidodos raais selvagens aniraaes, ar-redado dos homens e dos leões tam-bem! Lá viverei, só tendo emtorno de mim, por todos os la-dos, o infinito i Serei o contem-plador solitário de tudo quantoéillimitado, o mar, o dezerto, océo : trocarei os meus olhares coinas estrellas/ E envelhecendo em-fitt, sempre cheio de sonhos, sem-
favor¦o ¦¦'
do
relâmpago de revolta ; ella o-vergastou e elle^ se afastaramsubmissos, rojando quasi. roçandoa espinha flexível pelas grades.
Elias lhes mostrou barreiras,-que elles saltaram sob o chico-te i
Mostrou-lhes arcos, atravez osquaes pularam temerosos t
O qüé quoiiiilamber aa faucessangrenta das, leô?s amorosas'lambeu as. mãos da Domadora.O que nutria a esperança de li--bertar a sua raça, ameaçou comos dentes, como um cachorro en-sinado, um dos companheiros quetardava em executar uma ordemda Domadora. E o leão que ali-montava o sonho de morrer com
jo atravez das cousas outras cou"sas.
Oh ! mas que viu, senhor?—Um logar em quo vivem lio*merís, nãf importa ond?.
-4-EiUão ,íaça-me. è:&r quejn^ão v.s fcõe«
—Os formoso;] .instinetoa damocidade altiva: o amor .dos amo-res violentos! o amor das gloriasjustas io amor dos sonhos subli'mes!- >E ajuntou:
—Masè precise comer.—E a domadora, perguntei.
quem ê ?—A Domadora ? e surriu —a
Domadora é a Vida f.FítanaVo de perto vi, então,
que sobas rugas das palpebrassemiscerradas, o velho tinha o o-lhar cançado, doce e triste, dasferas ja» saciadas...
m i.'SemhspoiiSíibUidade da e-rdacção
€Íií®Év Vmwrãa. Na«5on;ãlV ,w„
¦%7j)oor:dem do Snr. C°l Presidenteconvido" i\ todos os Snrs.'.Soçíoí)pa^a
'uma U&M extraordinária,Domingo 19 cio' corrente, as 12 ho*r-ind» dia, na sede do mesmo.Olub.
Tendo do'.Sd.: t.rataiv- do negóciosde, muita importância, quo doyejráser deliberado ifà*i':!JfíJ.jdo*se o.comparècimeivbossocios.
Natal 18 de Novembrole Secretari >.; -
Antônio Cavalcante de A. ''fltrâ
nhão. , .;¦¦
mM
pre a sonhar, numa atarde me os olhos 'aberto*
e fixos em faceestenderei para morrer, com acabeça sebre as patas, na im-mensidade sagrada, em face dosol poente!
Assim falavam os três leõesardorosos ; e eram feroses e ma-gnificos ; e sem duvida iam ati -rar-se para fóra dajaula, espe-daçada, quando nessa mesmajaula, por uma porta rapidamenteaberta e fechada appareceu aDomadora.
Não parecia temível nem pelaforça nem pela belleza; franzina,avelhantada, fatigada, 'vestida deandrajos, quasi um trapo ella mes-mo.
O seu sorriso, sem dentes, erao das velhas regateiras ; em uraadas mãos empunhava-um- chi -cote, que não atemorizaria nemmesmo um cão.
O
do sol poente, fechou as palpebrasmedroso, deslumbrado ante o re-lampago de ura tiro i Quando ter-minaram os exercícios, a Doma-dora ao retirar-se atirou aos leõesalguns pedaços de carnes que ei-les tomarem entre as garras e sepuzerem a mastigar, oolhar extinc*to, contente.
Ao sahir da barraca, seguindoi multidão que se dispersava, ad*mirado de ter comprehendido oque rugia o bramido dos leões,murmurei commigo mesmo:
—Eis ahi uma singular expo-sição de feras i
Um velho que vinha ao ,meulado disse-me :
"—Exposição dê" foras ?'i Tal-vez.
Eu, como vivi muito tempo> ve.
Catulle Mendes.
;V7:7Al5M il=NATALICIOS
Fazem annos hoje:
O nobso digno amigo Dezem-bargador Ferreira de Mello.
Amanhã:O intelligente artista João" A]
fredo de Groisi.->-\ i
Ultima do Anno!grande T,©TERIA
PRÊMIOS MAIORES |f|J100.000$000
W'-}êM 3- "6.Ò0O9000 ?|®::;P4- 3.000$000
í*reço do bilhete inteiro 4$2oo; meio 2$loo sexto 7oo
/ Extracção eín Nictliéro^""í^jEm 31 de Dezembro do corrente Anno
¦ >SÍ7:I3BI 2 horas"5"'''"." 1Pedidos à f? ¦m^:pAl!í[!'' : ,':A-'"'l A
Companhia Xa^i-%nal Loterias dos Estados j
29, — Rua Marechal Deodoro, — 29NICTHEROY
Importantíssimo!Odistincto clinico dr. Simões
Lopes diz que com o empregoracional do Eixir de Nogueirado pharmaceutico Silveira, ;temobtido curas surprehendentes dasmoléstias syphilticas.
Firma reconhecida l
A ASTHMA NAS CREANCAS
Um pae desesperado lança mãodo PEITORAL DE CAMBARAdo VISOONDEDE SOUZA SOaRES e salva seus filhos prestes amorrer! Vede o que diz um honn-do marceneiro de Pelotas:
«Attesto que minhas filhas«Isolina de 8 annos de edade«eSylvina.de 5, soffriam, há«mais de três annos, horrível-
• «mente-de asthma, que lhes«vinha por accessss amuidados.
" « e táo fortes que eti julguei,~'«era muitos d' elles ter-so apro.«ximado o termo fatal de' suas«pobres existências.
«Depois, porém, qua usn«ram o PEITORAL DE O AM«BARA *
preparação do Sr«VISOONDE DE SOUZA«SOaRES, só a Silvina foi
' «atacade de um novo acesso«cedeu promptámente ao ines«mo peitoralv
«Tudo o que digo é verdade«e o jura, se preciso fõr.
«Pelotas.—Miguel • Anto«nio dos Santos«.—(Firma reconheeda).
O PEITORAL DE,-CAMBARÁque é o melhor remédio para as afiecçoôes pulmonares, bronchites, coque-Inche, asthma, rouquidão e qualquertosse, tem o seu Deposiro. Geral noEStABALECIMENTO INDUSLRIAL P HARMACEUTICO SOUZA-SOARES-, em Pelotas Estado doio^Grande do SulJ. ,
Vende-se. em todas as pharmaciúdrogarias do Brasil.Depositários: Ceará
Oswaldê Studart
Carvalho Fsnséonè'
cumESNom
MANOEL ALEIXO DE MARIARecentemente chegado das pra
ças de Pernambuco e rartdiybafazscientè a sua numerosa fre-guezia que fez magniíica.H ,com*-pras para a testa de natal, flalien"*" T .*íJtahdo*se bonitos padrões do. soc^jcrepOes setinados, phaiiL-i^ia delã, flanella,chitas de boiiitos pa*drões, e muitas outras faiúendivB, &)¦mo sejam : gazimiras üuas, pre*cas e de coi'é8,alpacas,": al|)acões'seda palha para paiitots; brins dülinho brancos e de cores, e b; ^assim Chapéos de sol?- cííàpoE's decabu.ça e uma enorme- quantidadedecalcadosestra-iigivdiVos o nici<>*;nãos á bem servit* ao maiste iVeguez. . . • ¦'
Grande sortimento de gênerosde estivas, ameixas, doco?,
"passas,
vinhos finos, cognaes, vermouths,etc.
Louças brancas e phautasia.das. Machinas de custara a esco,lher. ,
". .Chama attenção, já pelo agrado
e.sinceridade nos feus negócios epelas grande red ucção dos ¦ [n:açosem todas as mercadorias. •
Curraes Novgs, 1.° de Novem*brodel90().i . ¦. .. Q
Manoel Aleixo de- Mario. *;.-" Di versas notablíido des .w.üd ícas
aUestamo superioridade úoÈlixirde Noqueirz Sobre m seumisiares, , ¦
Noticiasmarítimas
• Antehontem a tarde entrou efundeou n'este porto, procedentede Pernambuco o' vapor ''Una'sob o «ommando"dò': Sr; IVÍari*ano de Andrade, com.3 dias deviagem, trazendo para esta pra.ça 150 volumes * de|varios ge*neros. .• •* 'i ;':; ty&i.
Hontefn pela manhã' deu en*trada n'estè porto, vindo do Recifeo CutteruLiííadòr"sòb7;ò Wmando dd Sr. Antônio de;Alh)eida,com 3 dias de viagem, lançadodom"!M9 Volumes cíé 'váriosneros fpara esta pi"hçar; ¦
Vapores esperadoj
Mez de Novembro
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Brazil'do norte aò. Salvador do sulAlagoas do norte a' Costeiro ào sul\
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Mino. dUv- i^w.„ . •e•/»
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S :v fteneros de Exportação;A-nwT bruto 15 kilos 1:000ÍCd«o de 9.500 ,19:800•Oouroa beecoB o _*
PRAÇA DO REUbli-
-.Mefcado de Gêneros'Assucar: .¦,...,
Usinas. ...••• •; "^BrariGos-. ',.-..•
.-;;¦ Sòrnep os. ....-.••r-ífecavados......
Brutos seccos..Brutos mellados
\ Retames:-...-..'•••
; ta.seade2o.gi:áos;dc 3.034réis a canada;
.Atoà-pMa o agricultor cota-se de
,^$70^1800 a., canada, eonfor
Sít me o gráo. ;:;.;'•;: ,^/::• Couros espichados-uao na _touros salgados.seccos-^çota-se de
1.020 réis o kilo. ; - ;Borracha-de mamçoba- de_ 2$hoo
»«-.*o6é a de irfangabeira.de' G 200Ò a 2$;oo, conforme a quah-?dade..,';,: :;;'';. . -;
%-nSnhode./;$al6ocoqnforme^a qualidade.
. ...3$20oá 3$6oo',.,2|40ü á3$00o
I ...i$óoo a /$800'.','.. i '$400 ai $5 oO
., ..11400 a 1$500l$3oo
'lüéóooo' 15 kilos
CA(SÀ—Vende-se unia narua coronel Bonifácio, construídade novo, com bons commodos, átratar com Amorim Guimarães namesma rüa.
P â QjflCompfa-Rourna-.na^^^^Cidadeaita^nete-nha acoommodaçõo i para grande,mmilia e que não seja cara. Infor'mões-neste Diário.
Benvenuto' Leite <k C.
PERNAMBUCO
Re.cebedores e vendedores desaEscriptorio de.Commissões, con
isguações e agencia de embarcaçÓes á vela.
Ruá Madre Deus, n. 8.;-'; Endereço telegraphico/_
Hyate —Recife.
\,fjs^tà-.iT^^rSfXs^msM^-i-M
%^WMuzmWM^Grande saldos !e grandes abatimentos!:ff Aproveitem, os cheíes de''familia
O proprietário dos grandes estabelecimentos Ue modas«Grande.Orientei%e « Loja da Matriz» resolveu separar-do seu vasto sortimento todos os saldos de fazendas'demodas e commwns e vender com abatimento de 30'/..Esta resolução é tomada mais com o fim de desoecupar as
fy~- armações pemi vtgrande sortimento a chegar pelo proximo vapor, da Europa. O maior «Queima» é mesmo no«Grande Oriente» onde estão todosr os retalhos e peças de
fazenda^ do começo do corrente anno :lein o<3 preços! Vendas a dinheiro:
C39"ao
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José^ dos Reis Mello.
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^mH^Armados
ÜP1 <'e palha fuia arma-
doB^araiioraôms em alta novidade
recebeu da Europa o '' ;
^«Ovande Oriente. -Ribeira
Í'ü., ^Engenlie . Araça
Vericle-se o Engenho Amoa;
„m quarto de legoa; diante de
MacahytaV montado a. vapoe,
tendo:.boas ter.ra« P^a. canna;
um hoin a^cle, e terrenoB rnag
uincoB para olarias. j,: .Qvem,. pretender eom^raU
queira, se en
Cretone azul marinho Usa com % palmos de largura a 320 rs. o covadoCassas floradasde- cordão 2 1\2 « « « « 200 «Cassas bordadas V « « « «320 «Fantasias brancas, rendadas, boa largura «320 «Cambraia grossa, com salpicos, rosa, azul e cremes« 300 «CavJbraiacorescómiavores depongy, 3 lj2-palmoslargura600 $Fantasiaem cor. denettes, rosa, asul, creme, boa largura 240 «Sedaline de cordão, egual >a pompeline 3 1\2 palmos « SOO «Grande saldo fantasias coè ramagens, assento fechado muito
[larga 400 <Estoupinhas modernissirnas con. pintas «- 300 «Grandes restos de cachemiras, mèrmps lans voils pretos e de cores
para-liquidar barato com avista do freguezy
Ürandcs pechinchas
Espartilhoufrancez.es, de .cores e branem1"'^ fortes ah% e 6^Espartilhos finissmos com ligas finas de 10f a 12$Romeiras de cores de bom tamanho a «5/ e 60000Vasos de vidro.com metaes finos de 3# a õ/fOOOLeques modernos, imitação d$ gase, sortimento variado a 3$000Leque papel, japonezes, alta novidade até 1$00QVeàtarolas Ari-nouve.aux, artigo fino IflQO/JGrande sortimento de luvas meia \mão, braiv; ¦ e de cores ditas sedae camurça, alta noviãade,em broches e -pidceiras e corrrentes $c
prata. Grande liquidação de fi.-ta.sem todas as cores e larguras---
\ grande saldo de cintos''-camurça, brancos, cores e.pretos.
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Justò LeopõÍdõ,na Eedaccão.de,te Diário- ¦ j^ uai
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Alta'novidade
0 proprietário desta conhecida casa, avisa á su 1 numerosa ire*
gueziae ao publico em geral que, independente do sortimento quemantém permanentemente, de fazendas, miudezas, perfimarias,chapéos' calçados e artigos de luxo para presentes, acaba de rece-
ber, em, gr ande. quantidade, os artigps que abaixo' menciona, im-
portados directamente das principaes fabricas da Europa ;Mobílias—das mais modernas1 è dós principaes fabricçint
frtacos'. 'Sofás, consolos com pedr a mármore, cadeiras de guarnição, ditas
de aço, ditas de extensão—ultima novidade,-ditas ¦ gyratorjas
para escriptorio, 'diiaspara creanças f diversas qu.alÀdades^ ,f.f
Lavatorios—systema americano, com vasos, bacias e jarros, tendo
porta e tampa. ¦ ... r,"- -x- 'Espelhos de crystal—elegantes e com molduras douradas, ovae
quadrados, e de todo tamanho. . \ . . . ..<,".-Cam,as de ferro—systema moderno, Jabricad.as na Inglaterra
com lastro duplo de arame elástico, toda dourada] para casal #,;
para solteiros. ' -. • ; ¦¦ ¦ ''
Machinas.de costura—sing^ vibratórias de superior qualidade,para familia. j
! Guardas—Comidas—sortimento completo, com ventiladores, de
arame solido e color ido, bem repartidos, tendo porta e chave—di
versos tamanhos d vontade do comprador.Serviço para mesa—Art-Noveaut--Completo sortimento de pe-
case ápparelhos para serviço[de mesa, como sejam: .. _/, Èas) bandejas, serviços para cale e par a fumantes, etc, artiges
finos—Crystofles,Elkingíon, Elecíro-plaie e pratapura. %Talheres e colheres—de superior qualidade para mesa, sobre
mesa e para café.
PARACrianças o •senliorilas
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Calçados chies—-Galgados modernos(rr-ànde. sortimento borzegiã)is de 'pellica para senhoras cin cano
alto e -elegante. Sapatinhos cora. alamares émpelüca, cinzenta, pa-%a e prelíi. Sapatos,com enjiadejras cinzentos e preto?, artigo modento. Grande sortimento de $-,patinhas brancos para meninas e
mocas. Grande: sortimento:,descalçados a taxa apreço se;ni compe
v^ \tehcia. --\ ';;.. . ¦ %; y;
"h Ui^|^ Todos estão convencidos de que lodosos calçados do «hrande
Oriente» sãopormsnos í.%000: rs. em par do que em qualquer sa-
palaría. Por isto W BOM ESPECULAR. , %• Grande sortimento de cartolas e roupas feitas,
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Diariodo NatilHi
PTJRGATIVO IDEALS^BOPOSO, EFFIQA7 Mf|. SUAVE ECON MICO
produz eólicas nem WS^ÊSÈ/kÊ- ^ twai'5 adequado para
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MARCA REGISTRADA
ámw íwacfo e licenciado pela Directoria Geral de Saúde PublicaMuito receitado pelas autoridades médicas do
Brazil e do Extrangeiroix 3/ tens (Purgen para crianças, vidros com 15 pastilhas redondas
côr de rosa j(Purgen para adultos, vidros com 15 pastilhas redondas,amarèllas
o.wíi) iv 1; ft'0 (Purgen forte, vidros com 6 pastilhas quadradas amarèllas
A veada em [todas as ptuirniacias e drogaria*
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PAULO ZSIGMONDYHua General Câmara, n. 78
Rio de Janeiro
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melhores, as mais econômicas doa
mente aperfeiçoadas para o^uso de familia
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Armazém de-fazendasDE
ÂNGELO ROSELLIlluagdo Commercio 50.
NATAL
Sortimento novoNicoláo Bigois avisa á: sua
cdoa freguezia que acaba de re-eber pelo vapor %Natah entra-do ultimamente, um vasto sorti -mento e fasendasmodernas, ar-tigos de armarinho, modas e con-fecções e que vae vender com u-ma limitadíssima commissão; en-tre outros destacam-se os seguin-tes:
Cassa, branca com salpicosDita organdée estampadaCachemira fantasiaGrepon preto de lãZephirFeltro de lã, preto e de corCortinados para camaColchas com franjasVéos de filo e algodão para
noiva y.Dito de seda / e algodão para
noivaGrinaldas para noivaFlor de Larangeira .Mantilhas de rendaEcharpes de sedaDito.de linha ¦*.Luvas fio du Fkcocia para se-
nhorasDita de fio da Escócia para
homemRenda de algodão e UnhoDita ValencianaDita de filoBordadosEntremeios bordadosEntrem rios de filoCintos de verniz para senhor*;Dito de pellica branca para
senhora '" '•
Pentes epassadores de tarta-ruga para trança
Dito com peclr para ladosGrampos com pedras apar ca
belloAgalheiros de papelãoDito de metalDedaes de alumínio .Dito de celluloid ^Barbatanas para frente de es-
partilhoDita cobertas'Dita polidasCapas de feltro para senhoraLeques de papel e fantasiaCamisas de zephir para homemDita peito fustão para. homemDita fantasia
Machinas «SingerAmericanas
Verdadeiras e com, laçavibraN | da oovo e sortimenpor menos 2$000 de que em outrás casas encontra-se no
«¦Grande Oriente»
Angelo,f®Armazém de fazendas em grosso
Commissões e Consignaçõesíiua do Commercio—Natal
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Composta de OI#opuro de figado de b*ce>lha» de Noruega, sontHypephosphitofl deoslesoda. E' a çum isnlsrápida, mais penu,emaiipodtivada
Hstn enfermldaiêatmen com mais tre-quenoln ás mulher©*,detido n quo o san»gnedn mnlhoroom*.tem mais ngnn omenos hemoglobinae menos substanoinmineral qne o dòhomem* AEmnJsSéde Soott é o
RE6ENERA00R DO SANGUEpor exeelleneia; o purifica, o nutre, o enriquece; restitue ao oomoas carnes e as forças, e da ao rosto a cor rosada da bôa saúde. E»o«constituinte mais poderoso e mais ©fflea*, tanto para aerinnonque vae a escola, como para a mâe que cria. Muito superior a todaaosrinhos tônicos, pílulas eproparçôo. de forro que se re^mmendam!os quaes ennegTeoem os dentes; enfermam o estomnoot oaueamConstltMicaoenSo curam a Anemia. v^.? ^^^
<^tmÊ___m_____m_^mmmmmmm____n
Vossa marca de fabrica represara-tada por um "homem levando âsco«t>g nm «rranar"Í5c£ffi5,ã?>-.5-5^õontrara adherida aos íavoltórios depapel oòr salmfto qne envolvem osfrascos da Emnls&o de, Scott Lefft-tima. Emulsões que carecem d*estamarca devem recusar-se oomo pro-duetos inferiores que nâo toem maissemelhança oom a Emnls&o de SoottLegitima que a que têm entre uma moeda bôae outra falsa. A de Scott cura. As imitaçõesempeoram. ^^
SCOTT & BOWNE. Chimicos. NOVA YORK 1
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FOLHETIM•I>j
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EDGAR MONTEIL==«55»=
JOÃO DAS GALÉSTraducção de C. Dantas
inclinou-se respeitosamente.—Minha senhora, disse elle,
tenho de cumpríi* junto de v. ex.*uma nriásâo bem dolorosa.
—Que missão, senhor?—Vejo-me obrigado a mandar
prender seu marido, para o entre-
gar á justiça.—Por causa dos maus tratos
que me dava?__ftao, minha senhora; é um
negocio muito mais £rave,De que se trata então?D'um roubo.
—Roubou ao jogo, não ê assjm?—Mas grave ainda do que is-
ao, minha senhora.—Mas? Então o que foi?
—V. ex." julga ser a duqueza.dado? Ah! mas è espantoso, éde Villedieu. não è verdade? honivel, é absurdo isso que me
A duqueza passsou a mão pe- está dizendo!Ia fronte, e respondeu: —Dou-lhe a minha palavra--Sim... creio que sim... de honra de que è tudo verdade.—Pois com muita magua lhe Oreia que a lamento...declaro, minha senhora, que nãoexiste nenhnin duque de Villedieu.0^ verdadeiro e ultimo duque deVilledieu morreu assassinado porum autigo forçado.
—E quem è esse forçado?—Seu marido, minhas senhora.A duqueza estremecen, fez-ae
livida. Depois, recoubrou animoe disse.
—Isso ê impossivel... não po-de BerL. ,—O forçado chama-se João
Gérim, por alcunha o João dasGalés. Esse bandido. abusou dasua grande semelhança com o
—Casei-ms então com um for-çado?! Oh! esse homem! esse ho-mem! Eu que o odeio tanto! Nãome enganei: ninguém pode adiarum homum honesto... E eu tivejsso monstro ao pé de mim...sempre!... sujou-me com o seucontacto... e estive ligada a elle,e estou ainda hoje ligada a elleirremediavelmente... presa parasempre!
—Para sempre... não.—Não? Disse não?—Disse, minha senhora. Quan-
do ha erro sobre a pessoa d'umdos cônjuges, o casamento pode
digo Civil e depois, também oartigo 1:109, dispõem qeu nftoha consentimento valido, quandoesse consentimento foi dado porerro,* e, em tal caso, o erro caesobre a pessoa que era o objecroprincipal do contracto; artigo1:110. V. ex.* está á sombra dalei: pôde tornar a assignar-t-oMademoislle Durand, quando; o
/
verdadeiro duque, paro se substi-íser annulkdo. 0 esposo que foitmr a elle, e.,. | induzido em erro, pode reclamar
E desposar-me, não é ver-1 a annullção. 0 artigo 180 do Co-
requeira.—Posso libertar-me d^sse ho*
mem, è certo' disse Helena; masícomprehende que para minhadignidade do mulher, não basta.As suas leis, senhor, servirãopara muita coisa, mas não melimpam no corpo a baba im-munda dos beijos d'um forçado!
—Acalme-se, minha senhora;faremos por si tudo o que legal-mente se p o ler fazer. Agora,esclareça-me sobre um ponto obs-curo: porque seria que seu ma-rido...
iüou mando/Perdão, minha seuhra;.., queJoão Gérin não recolheu esta noi-to a casa, conn de ordinário?—Gerin não estava commigo.—Quem é então, esse homem]
a quem o porteiro se referiu,quando o interrogámos?
—Um individuo que Génn en-carregou de me enclausurar e deme servir de carcereiro; um ban-dido como elle, certamente...
—Foi esse homem que a rap-tou de Cachan? '-. ,.
—Sim, senhor. Elle e meu...e Gérin, raptaram-me do asyíòque o sr. Gribeauval~um rapazhonesto o dignome oôerecera, edepois conduziram-me, desmaiada,amordaçada, à rua Mazarino, on-de Gérin me deixou sob a vigi-lanoia d'esse homem, que pre-tende ^ chamav-se o cavalheirod Jbispngnolles.
—D'Esprignolles? repitiu o
PAGINO HRNCHRDR ILEGÍVEL