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B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 43(2):169-80, jul./dez. 1986 COMPONENTES DE VARIAÇÃO DOS INTERVALOS ENTRE PARTOS E ENTRE GERAÇÕES NAS RAÇAS GIR E GUZERÃ (1 ) (Variation on calving and generation intervals in Gir and Guzera breeds) BENEDICTO DO EspíRITO SANTO DE CAMPOS (2), LAÉRCIO JOSÉ PACOLA (3), ANTONIO ÁLVARO DUARTE DE OLIVEIRA (4), JOSÉ DO NASCIMENTO (s) e FERNANDO LIMA PIRES (6) RESUMO: As informações processadas no presente trabalho referem-se a 484 registros de animais da raça gir e 742 da raça guzerá, submetidos a um regime extensivo com su- plementação de minerais e sal à vontade, na Estação Experimental de Zootecnia de Ser- tãozinho, SP. Os nascimentos ocorreram de julho a dezembro e de julho a março nessas raças, respectivamente, decorrentes da estação de cobrição adotada. Para os intervalos entre os partos considerou-se o efeito aleatório de vaca (95 da raça gir e 154 da raça gu- zerá) e os efeitos fixos de mês de parição (de julho a dezembro para a raça gir e de julho a março para a raça guzerá), ano de parição (de 1965 a 1978 para ambas as raças) e idade da vaca à parição (de quatro a catorze anos para a raça gir e de quatro a quinze anos para a raça guzerá), e para o intervalo entre gerações, apenas o efeito fixo de ano de parição. As análises estatísticas revelaram que os efeitos fixos considerados foram altamente signi- ficativos (P < 0,01) para o intervalo entre os partos, enquanto o ano de parição foi al- tamente significativo (P < 0,01) para o intervalo entre as gerações em ambas as raças. O efeito aleatório de vacas influenciou significativamente o intervalo entre os partos apenas na raça giro As estimativas das médias com os respectivos desvios-padrões para os inter- valos entre os partos das raças gir e guzerá foram: 467,7 ± 139,9 e 486,9 ± 154,9 dias (15,4 ± 4,6 e 16,0 ± 5,1 meses) e para os intervalos entre gerações foram:2.560,9 ± 781,3 e 2.984,6 ± 921,6 dias, (7,0 ± 2,1 e 8,2 ± 2,5 anos), respectivamente. INIRODUÇÃO o intervalo entre partos e responsa- vel indiretamente pela produção e direta- mente pela eficiência reprodutiva de uma vaca, rebanho ou raça. Intervalos entre partos muito longos caracterizam-se pela baixa adaptabilidade dos animais ao me10 ambiente e são antieconômicos por causarem menor número de produtos, reduzindo a pro- (1) Projeto IZ-001/79. Recebido para publicação em junho de 1984. e) Da Seção de Estatística e Técnica Experimental, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar. Bolsista do CNPq. e) Da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho. (4) Da Associação Brasileira de Criadores (ABC) - Convênio IZ/SAA/ABC. Bolsista do CNPq. (s) Da Seção de Melhoramento de Bovinos de Corte, Divisão de Zootecnia de Bovinos de Corte. (6) Da Seção de Melhoramento de Bovinos de Leite, Divisão de Zootecnia de Bovinos de Leite. 169

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B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 43(2):169-80, jul./dez. 1986

COMPONENTES DE VARIAÇÃO DOS INTERVALOS ENTRE PARTOS E ENTREGERAÇÕES NAS RAÇAS GIR E GUZERÃ (1 )

(Variation on calving and generation intervals in Gir and Guzera breeds)

BENEDICTO DO EspíRITO SANTO DE CAMPOS (2), LAÉRCIO JOSÉ PACOLA (3), ANTONIO ÁLVARODUARTE DE OLIVEIRA (4), JOSÉ DO NASCIMENTO (s) e FERNANDO LIMA PIRES (6)

RESUMO: As informações processadas no presente trabalho referem-se a 484 registrosde animais da raça gir e 742 da raça guzerá, submetidos a um regime extensivo com su-plementação de minerais e sal à vontade, na Estação Experimental de Zootecnia de Ser-tãozinho, SP. Os nascimentos ocorreram de julho a dezembro e de julho a março nessasraças, respectivamente, decorrentes da estação de cobrição adotada. Para os intervalosentre os partos considerou-se o efeito aleatório de vaca (95 da raça gir e 154 da raça gu-zerá) e os efeitos fixos de mês de parição (de julho a dezembro para a raça gir e de julhoa março para a raça guzerá), ano de parição (de 1965 a 1978 para ambas as raças) e idadeda vaca à parição (de quatro a catorze anos para a raça gir e de quatro a quinze anos paraa raça guzerá), e para o intervalo entre gerações, apenas o efeito fixo de ano de parição.As análises estatísticas revelaram que os efeitos fixos considerados foram altamente signi-ficativos (P < 0,01) para o intervalo entre os partos, enquanto o ano de parição foi al-tamente significativo (P < 0,01) para o intervalo entre as gerações em ambas as raças. Oefeito aleatório de vacas influenciou significativamente o intervalo entre os partos apenasna raça giro As estimativas das médias com os respectivos desvios-padrões para os inter-valos entre os partos das raças gir e guzerá foram: 467,7 ± 139,9 e 486,9 ± 154,9 dias(15,4 ± 4,6 e 16,0 ± 5,1 meses) e para os intervalos entre gerações foram:2.560,9 ±781,3 e 2.984,6 ± 921,6 dias, (7,0 ± 2,1 e 8,2 ± 2,5 anos), respectivamente.

INIRODUÇÃO

o intervalo entre partos e responsa-vel indiretamente pela produção e direta-mente pela eficiência reprodutiva de umavaca, rebanho ou raça. Intervalos entre

partos muito longos caracterizam-se pelabaixa adaptabilidade dos animais ao me10ambiente e são antieconômicos por causaremmenor número de produtos, reduzindo a pro-

(1) Projeto IZ-001/79. Recebido para publicação em junho de 1984.e) Da Seção de Estatística e Técnica Experimental, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar. Bolsista do CNPq.e) Da Estação Experimental de Zootecnia de Sertãozinho.(4) Da Associação Brasileira de Criadores (ABC) - Convênio IZ/SAA/ABC. Bolsista do CNPq.(s) Da Seção de Melhoramento de Bovinos de Corte, Divisão de Zootecnia de Bovinos de Corte.(6) Da Seção de Melhoramento de Bovinos de Leite, Divisão de Zootecnia de Bovinos de Leite.

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dução por vaca e, conseqüentemente, retar-dando o ganho genético anual, pela amplia-ção do intervalo entre gerações.

Esta característica parece estarcondicionada ao efeito de certos genes.Contudo, as principais fontes de variaçãopodem ser atribuídas ao meio ambiente, de-finido pelo clima, manejo, nutrição e con-trole sanitário-reprodutivo. As fontes devariação, pobremente consideradas e desco-nhecidas em suas respectivas magnitudes,provocam oscilações nos parâmetros da po-pulação, impondo-lhe limitações nas esti-mativas de seus valores e nos testes com-parativos. Informações mais precisas dosintervalos entre partos permitem maioreficiência na exploração pecuária, comalto nível de desfrute resultante dematuridade precoce, alta fertilidade erápida concepção após o parto.

Para JOHANNS et alii (1967), o úteroapresenta urnacompleta involução entre 21e 24 dias após o parto, a qual está asso-ciada aos processos hormonais, leucocitá-rios e imunológicos, das contrações uteri-nas e do ciclo de idade da placenta fetal.Essa involução e o restabelecimento dosciclos estrais concorrem para que o úteroelabore condições ambientais de acomodaçãodo óvulo, fertilização, expansão do blas-tócito, implantação, sobrevivência do em-brião, desenvolvimento da placenta e dofeto e parição, influenciando o intervaloentre partos.

As raças zebuínas apresentam aindagrande variação de intervalos entre par-tos. Mas, pode-se observar, através da li-teratura brasileira, que estas raças têmconsiderável capacidade de adaptação àscondiçÕes tropicais. Os intervalos entre,partos das raças zebu~nas, encontrados

principalmente na literatura nacional,são: 14,6 meses para a raça gir, por COR-RÊA (1956); 20,3, 18,5, 20,5 e 17,6 mesespara as raças gir, guzerá, indubrasil enelore, respectivamente, por CARNEIRO etalii (1958); 21,5 e 18,3 meses para a raçaguzerá, de primeira e segunda e de segundae mais pariçÕes, respectivamente, por CAR-NEIRO et alii (1960/61); 14,49 ± 0,69 me-ses (441 ± 21 dias) da primeira para a se-gunda parição e 15,67 ± 0,39 meses (477 :±12 dias) da segunda até a sétima parição,para a raça indubrasil, por BARROS et alii(1967); 16,9 ± 0,21 meses para a raça gu-zerá selecionada para leite, por PIRES etalii (1967); 17,94 meses (545,9 dias) eu

estações de monta de 12 de outubro a15 de janeiro e de 15 de março a 15 de ju-lho, de 1956 a 1964, e 16,15 meses (491,5dias) em estações de monta de 15 de julhoa 15 de fevereiro e de 15 de março a 15 deabril, de 1965 a 1969, para a raça guzerá,por ?ILVA (1971); 15 meses (457 dias) paraa raça brahrnan,por PLASSE et alii (1972);13,9:± 0,06 meses (424 ± 1,8 dias) para araça nelore, por OLIVEIRA FILHO (1974);14,4 e 13,3 meses (437 e 406 dias) para asraças brahman e santa-gertrudis, por WIL-SON & WILLIS (1974); 17,2 meses para a ra-ça guzerá, por BALIEIRO (1976); 18,8 ± 5,5meses (571 ± 168 dias) para a raça neloree brahrnancruzados com zebu, por VACCAROet alii (1977); 14,6 ± 4,0 meses (444,39 ±121,75 dias) para a raça guzerá, por AN-DRADE et alii (1977); 13,56 ± 0,14 a 18,58± 0,36 meses (412,86 ± 4,19 a 565,61 ± 11dias) para dez rebanhos da raça brahrnan,por BORSOTTI et alii (1979); 15,6 e 14,7meses em dois núcleos agropecuários da ra-ça nelore, por MIRANDA et alii (1982); 13,7± 0,056 e 13,65 ± 3,7 meses para araça nelore, por VIANA & FERREIRA (1982,1983).

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..

A grande variabilidade dos inter-valos entre partos foi estudada por váriosautores em função dos fatores de meio,através do rrês e ano de parição ou do rrês

e ano do parto anterior e da ordem ou ida-de da vaca à parição.

Significância para o efeito de rrÊsde parição ou do rrÊs do parto anterior foiencontrada por PLASSE et alii (1972), naraça brahman; por CAMPOS (1974), na raçanelore; por OORSCYITI et alii (1979), naraça brahman; por BALIEIRO (1976), na ra-ça guzerá; por VIANA (1978), na raça gir,com menores intervalos para par~çoes n~rrÊs de abril e maiores no rrÊs de setembro;por MIRANDA et alii (1982), na raça ne-lore, em que os meses de janeiro e feve-reiro apresentaram os menores intervalos eos de outubro e novembro os maiores; porVIANA & FERREIRA (1982), na raça nelore,com diminuição da duração deste intervalodo início para o final de ano; e por VIANA& FERREIRA (1983), que, tambán na raça ne-lore, obtiveram uma curva quadrática e ne-gativa para este efeito, enquanto WILSON &WIILIS (1974) e SILVA (1971) não observa-ram efeito significativo para o rrÊs de pa-rição. As variações de rrÊs de parição so-bre os intervalos podem ser explicadas pe-las práticas do manejo reprodutivo e pelascondições fisiológicas e de alimentaçãodos arumai.s,

Efeitos significativos do ano de pa-rição ou de ano do parto anterior foramverificados por WILSON & WILLIS (1974),nas raças brahman e santa-gertrúdis; porBORSOTTI et alii (1979) e por PLASSE etalii (1972), na raça brahman; por BALIEI-RO (1976), nas raças guzerá e indubrasil;por VIANA (1978), na raça gir; por VIANA &

FERREIRA (1982) e por MIRANDA et alii(1982), através de uma curva quadrática, e

por VIANA & FERREIRA (1983), através deuma curva linear negativa, na raça nelore.A influência significativa de ano está as-sociada ao clima, ao manejo e à disponibi-lidade de alimentos, indicando que são vá-lidas apenas as comparações entre vacasdentro de ano, quando se deseja efetuar odescarte dos piores animais. CAMPOS (1974)e OLIVEIRA FlllIO (1974) não encontraramefeito significativo de ano para a raçanelore.

A idade da vaca à parição ou ordemde parição alcançou significância nos es-tudos de PLASSE et alii (1972), WILSON &WILLIS (1974), BORSOTTI et alii (1979),BALIEIRO (1976) e VIANA & FERREIRA (1983).Geralmente, esse efeito é definido por umacurva quadrática, que tem o seu ponto mí-nimo entre a quinta e sétima parições(seis e nove anos), em que os intervalossão menores, ficando as extremidades comos maiores intervalos, possivelmente devi-do ao maior esgotamento das vacas jovenspara produção, manutenção e desenvolvimen-to até a maturidade e pelo desgaste fisio-lógico das vacas mais velhas.

O intervalo médio entre gerações édeterminado pela média da idade dos paisna data de nascimento dos filhos, sendotambém detenninante da eficiência reprodu-tiva e, conseqüentemente, influencia aprodução e o ganho genético por geração.As variações nos intervalos entre geraçõespodem ser basicamente atribuidas à per-manência de touros e vacas por muitos anosno rebanho, à idade elevada à primeira pa-rição e aos longos intervalos entre par-tos. Os intervalos médios entre geraçõesforam estimados em 5,75 anos para o gadosuiço, por CARNEIRO s IlJSH (1954); em 6,1anos para a raça jersey, por JOITIAOO et

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alii (1963); em seis anos para as raçasgir, guzerá, nelore e indubrasil, por CAR-NEIRO et alii (1958); em seis anos para araça ~ed sindhi.,por MAHMDEVAN (1955);em 6,7 anos para a raça kenana, por ALIM(1960); em 5,88, 6,44 e 6,78 anos para asraças santa-gertrúdis, sahiwal e brahman,respectivamente, por MAHMDEVAN et alii

(1972); e em 6,82 ± 2,33 para a raça guze-rá, por FERREIRA et alii (1981).

O objetivo da presente pesquisa foiavaliar o efeito de alguns fatores de meioambiente sobre o intervalo entre partos eentre gerações nas raças gir e guzerá, emanimais pertencentes à Estação Experimen-tal de Zootecnia de Sertãozinho, SP.

MATERIAL E MÉTOoos

Os dados processados nas análisesestatísticas do trabalho foram colhidosnos arquivos zootécnicos dos rebanhos deseleção das raças gir e guzerá pertencen-tes à Estação Experimental de Zootecnia deSertãozinho, situada na Região Norte doEstado de São Paulo e descrita por TUNDISIet alii (1962). Os animais foram submeti-dos a regime extensivo cem suplementaçãode minerais e sal à vontade, havendo asmaiores freqüências de nascimentos ocorri-do no período de julho a dezembro para araça gir e de julho a março para a raçaguzerá, em decorrência das estações de co-brições adotadas. As cobrições, com roontanatural e inseminação artificial, foramrealizadas de outubro a fevereiro em ambasas raças e ainda de abril a agosto para araça guzerá. A desmama foi feita sempre naprimeira ou segunda quinzena do sétimo mêsde vida do produto.

O solo classifica-se cano tipo TerraRoxa e as pastagens puras eram de capinscolonião, jaraguá, braquiária e estrela.Foram estudados os intervalos entre partose entre gerações de 1965 a 1978 em fêmeasdas raças gir e guzerá, que produziram 484e 742 observações, respectivamente. A ida-de da vaca à parição variou de quatro a

catorze anos para a raça g1r e de quatroa quinze anos para a raça guzerá.

Os modelos matemáticos escolhidospara representar os dados foram:

onde:

.•.Yijkl = intervalos entre partos, em dias;

u = nédia geral para subc1asses cem mesmaproporcionalidade;

v. = efeito aleatório de vaca;1

ID. = efeito fixo do mês de parição;J

a = efeito fixo do ano de parição;k

\ efeito fixo da idade da vaca à pari-

ção;eijkl = erro residual, obtido pelo nétodo

dos mínirnos quadrados.

Y .. =u « a. +e ..1J 1 1J

onde:

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Y.. = intervalos entre gerações, em dias;1J

p = nédia geral para subc1asses can rresmaproporcionalidade;

a. = efeito do ano de parição;1

e.. = erro residual já definido.1J

As análises foram realizadas pelorrér.ododos mínirros quadrados, segundo HAR-VEY (1979).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As estimativas das médias, desvios-padrÕeS e coeficientes de variação do in-~ervalo entre partos para as raças gir eguzerá foram 467,7 ± 139,9 dias e 29,91%,e 486,9 ± 154,9 dias e 31,82%, respecti-varrente.As nÉdias obtidas para o interva-lo entre partos são internediárias às en-contradas na literatura consultada, sendosuperiores às observadas por CARNEIRO etalii (1960/61), SILVA (1971), PLASSE etalii (1972), OLIVEIRA FIlliO (1974), WILSON& WIILIS (1974), VACCARO et alii (1977),VIANA & FERREIRA (1982), MIRANDA et alii(1982) e VIANA & FERREIRA (1983); foraminferiores às obtidas por coRRÊA (1956),CARNEIRO et alii (1958), PIRES et alii(1967), SILVA (1971), VACCARO et alii(1977), VIANA (1978) e BALIEIRO (1976),não se diferenciando muito das encontradaspor BARROS et alii (1967) e BORSOTTI etalii (1979). Os resumos das análises devariância do intervalo entre partos pa-ra as raças gir e guzerá encontram-se noquadro 1.

O efeito de mês de parição foi alta-rrente significativo, concordando can ascitações de PLASSE et alii (1972), CAM-POS (1974), BORSOTTI et alii (1979), BA-LIEIRO (1976), VIANA (1978), MIRANDA etalii (1982) e VIANA & FERREIRA (1982,1983)diferindo de WILSON & WIILIS (1974) e SIL-VA (1971), que não obtiveram significânciapara este efeito.

Verificou-se que o efeito quadráti-co na raça gir e o efeito quíntico na raçaguzerá apresentaram rrenores valores em se-tembro e outubro para ambas as raças, etambém em fevereiro e março na raça guzerá.Tais resultados são mostrados no quadro 2e, à sem=lhança do que obtiveram os auto-res já rrencionados, refletem que o efeitodo mês de parição é uma função das condi-ções do próprio animal, do manejo e daalimentação, e da fertilidade do touro. Asmaiores amplitudes dos intervalos entrepartos ocorridas nos rreses de julho eagosto podem ser explicadas pelas rrenoresquantidade e qualidade de forragem duran-te o início da época de cobrição, no finalda estação da seca. Acrescente-se que aremoção dos touros de março até setembro,na raça gir, e nos rreses de março a setem-bro, na raça guzerá, certarrente causou oaparecimento de grande número de fêmeas emcio e que não foram fecundadas devido àl~tada capacidade de cobrição dos tou-ros ,

O ano de parição revelou uma tendên-cia curvilínea significativa ao nível de1% de probabilidade sobre o intervalo en-tre partos em ambas as raças, conformerevela o quadro 1, existindo uma ten-dência de aurrento na duração dos interva-los nos últimos anos, cano mostra o quadro3.

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PLASSE et alii (1972) atribuíram asvariações anuais dos intervalos entre par-tos principalmente às mudanças climáticas,alimentares e de manejo. O efeito de anode parição, sob a forma de uma curva li-near quadrática ou de maior ordem, tambémfoi observado nos trabalhos de ~ &WILLIS (1974), PLASSE et alii (1972),l3ORSOITIet alii (1979), BALIEIRO (1976),VIANA (1978), VIANA & FERREIRA (1982,1983) e MIRANDA et ali i (1982), enq~antoCAMPOS (1974) e OLIVEIRA FILHO (1974) não

verificaram qualquer significância paratal efeito sobre o intervalo entre parto.

No presente trabalho, embora o efei-to do ano de parição tenha sido altanentesignificativo, não houve uma tendênciaóbvia e consistente caracterizando umaacentuada variação nas condições de manejoe alimentação do rebanho. Variações signi-ficativas (p < 0,01) dos intervalos entrepartos para as diferentes idades da vacaforam obtidas para as raças gir e guzerá epodem ser verificadas no quadro 1.

Quadro 1. Quadrados médios e teste F com aplicação de polinômios ortogonais paraos intervalos entre partos

Fontes de variação GL (gir) QM (gir) GL (guzerá) QM (guzerá)

Vaca 94 22682,8** 153 22116,4

Mês de parição 5 55890,6** 8 113815,4**L inear 164275,0** 1 2265,4Quadrát ico 101792,5** 1 33198,3Cúbico 4190,8 1 246,6Quártico 8365,7 1 614535,3**Quíntico 827,7 1 208509,4**Desvio 3 17256,1

Ano de parição 13 52254,8** 13 80769,7**Linear 1 66176,4 1 19702,6Quadr át ico 1 64231,8 1 22906,9Cúbico 1 17022,2 1 193,9Quártico 1 342165,1** 1 149040,3**Quíntico 1 162768,9** 1 55739,2Desvio 8 3368,5 8 100302,9**

Idade de parição 10 75878,7** 11 61487,6**Linear 1 116584,2** 1 7697,4Quadrático 1 150280,3** 1 66207,7Cúbico 1 40414,4 1 222,3Quártico 1 32711,3 1 220927,3**Quíntico 1 175783,2** 1 65244,2Desvio 5 48602,7** 6 52677,4*

Resíduo 361 13620,4 556 19691,4

* = p < 0,05; ** P < 0,01

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Quadro 2. Número de observações (N) e médias dos intervalos entre partos(IP) com os respectivos erros-padrões (EPM), para o mês de pa-rição (em dias)

Fontes de variação Gir GuzeráMeses N IP* EPM N IP* EPM

7 111 442 15 91 572 198 122 402 15 197 493 159 91 367 17 99 462 19

10 82 370 17 104 463 1811 54 383 20 43 483 2612 24 381 28 31 515 30

1 32 527 352 71 405 263 74 422 25

(*) Médias ajustadas através dos mínimos quadrados para os diferentesnúmeros das subclasses.

Quadro 3. Número de observações (N) e médias dos intervalos entre partos (IP) e entregerações (IG) com os respectivos erros-padrões, em dias, para os anos deparição

Fontes de vari ação ....:.G_i_r _ GuzeráAnos N IP* IG N IP* IG

1965 12 242 ± 95 2114 1: 343 12 383 ± 106 2003 ± 4831966 16 217 ± 77 1781 ± 275 20 391 ± 81 2444 ± 3681967 23 273 ± 63 2165 ± 226 26 429 ± 66 2373 ± 3031968 24 301 ± 51 2211 ± 184 33 513 ± 54 2409 ± 2461969 29 346 ± 42 2114 ±150 41 483 ± 40 2323 ± 1851970 37 350 ± 30 1980 ± 109 47 450 ± 30 2694 ± 1361971 43 360 ± 22 1884 ± 78 56 481 ± 23 2851 ± 1081972 43 351 :t 22 2283 ± 79 75 428 ± 22 2484 ± 1011973 52 392 ± 27 2561 ± 98 57 483 ± 30 3143 .t 139

.. 1974 45 429 ± 38 2720 ± 138 38 533 ± 43 3074 ± 1951975 42 498 ± 49 2958 ± 176 61 620 ± 50 3479 ± 2281976 40 589 ± 63 3165 ± 227 90 528 ± 61 3665 ± 2801977 35 644.± 74 3751 ± 268 97 506 ± 75 3847 ± 3421978 43 585 ± 85 3893 .! 304 89 527 ± 89 3838 ± 407

(*) Médias ajustadas através dos mínimos quadrados para os diferentes númerosdas subclasses.

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Em ambas as raças, vacas jovens evelhas demonstraram prolongamento dos ~n-tervalos entre partos, como mostra o qua-dro 4, sendo bem menos acentuado na raçagiro Resultados similares foram obtidospor PIASSE et alii (1972), WILSON & WIlLIS(1974), BORSOTTI et alii (1979), BALIEIRO(1976), OLIVEIRA FILHO (1974), VIANA(1978), VIANA & FERRElRA (1982, 1983) e~A et alii (1982).

Pode-se inferir que intervalos entrepartos mais longos em vacas jovens sãoconseqüência do não-atendimento de suasexigências alimentares e de um estado deinatividade reprodutiva após o parto e du-rante a lactação. Em vacas mais velhas es-se comportamento é atribuído ao desgastefisiológico e à baixa taxa de concepção.

O resumo da análise de variância pa-ra o intervalo entre gerações encontra-seno quadro 5 e demonstra que houve tendên-cia anual curvilínea e significativa(p < 0,01) tanto na raça gir como na guze-rá.

As estimativas das médias, desvios-padrões e coeficientes de variação do in-tervalo médio entre gerações para as raçasgireguzerá foram 2.560,9 ± 781,3 diase 30,51%, e 2.984,6 ~ 921,6 dias e 30,99%,respectivamente. Expressando em anos estasmédias obtiveram-se 7,0 :!: 2,1 e 8,2 .± 2,5anos para a mesma seqüência de raças, quesão maiores que aquelas encontradas porCARNEIRO & WSH (1954), MABAADEVAN (1955),CARNEIRO et alii (1958), ALIM (1960), JO-VIANO et alii (1963), MABAADEVAN et alii(1972) e FERREIRA et alii (1981), emboraos intervalos para a raça gir tenham sidopróximos aos obtidos por ALIM (1960),MAHMDEVAN et alii (1972) e FERREIRA etalii (1981). No presente trabalho, os al-tos valores calculados para o intervalomédio entre gerações podem ser atribuídosà permanência de determinados reprodutoresno rebanho. Embora o efeito de ano de pa-rição tenha sido definido por urna polino-rráal de alto grau nas duas raças, os re-sultados apresentados no quadro 3 revelamtendência crescente dessa característica.

Quadro 4. Número de observações (N) e médias dos intervalos entre partos (IP) com

os respectivos erros-padrões (EPM), em dias, para a idade da vaca à pa-ri ção , em anos

Fontes de vari ação Gir Guzerá

Idades IP* EPM IP* EPM

4 29 517 70 67 432 765 76 609 55 118 510 626 70 471 42 111 454 497 70 460 30 111 487 388 65 407 23 83 417 279 49 363 20 63 442 21

10 35 347 26 56 500 2211 35 327 34 38 484 3212 18 252 49 31 497 4413 16 263 59 21 526 5714 21 285 75 18 542 6715 25 497 86

(*) Médias ajustadas através dos mínimos quadrados para os diferentes númerosdas subclasses.

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Quadro 5. Quadrados médios e teste F com aplicação de polinômios ortogonais para osintervalos entre gerações

Fontes de variação GL (gir) QM (gir) GL (guzerá) QM (guzerá)

Ano de parição 13 2698508,7** 13 1806274,1**Linear 1 2647947,2** 1 3623361,1**Quadrático 1 24743646,2** 1 4411977 ,2**Cúbico 1 5506,6 1 178375,5Quártico 1 1467449,8** 1 2202164,2*Quíntico 1 141268,9 1 180208,1Desvio 8 759349,8 8 1610684,7**

Resíduo 470 194739,8 728 442079,4

* = p <: 0,05; ** P < 0,01

1. Os intervalos entre partos foramsignificativamente influênciados pelo mêsde parição, principalmente devido às con-dições de manejo e de alimentação dos re-banhos durante o ano.

2. O efeito significativo do ano deparição está relacionado principalmentecom as condições de clima e com implica-ções na disponibilidade de forragens paraos ammai.s,

3. A significância de anos de pari-ção indica que, nos programas de l1l2lhora-nento genético, as comparações devem serfeitas entre vacas nascidas no l1l2smDano,para eliminar o efeito dessa variável nointervalo entre partos.

~CLUSÕES

4. A idade da vaca "à parição deter-minou efeito curvilíneo e significativo,sendo que os l1l2nores intervalos entre par-tos ocorreram durante a idade adulta dosammai.s,

5. A redução da amplitude dos In-tervalos entre partos e entre geraçõesatravés de um manejo adequado com um bemnível de alil1l2ntação permite l1l2lhorar aeficiência reprodutiva e o ganho genéticoanual.

6. O efeito significativo do ano deparição sobre o intervalo entre geraçõesevidênciou a falta de consistência noscritérios de permanência dos anImaIS re-produtores no rebanho.

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SUMMARV: The 484 and 742 calving intervals of 94 and 154 Gir and Guzera breeds,respectively raised in range conditions at Estação Experimental de Zootecnia de Sertão-zinho, State of São Paulo, Brazil, were studied, also with the same numbers of generationintervals. Calvings occurred from July to December and from July to March due to thebreeding season utilized, since 1965 to 1978. Mathematical models including the fixedeffects of months and year of calving, age of the dam at calving and the random effectsof cow were utilized to analyze the calving intervals and including only the fixed effectsof year of claving for the generation intervals. Analyses of variance showed that ali fixedefffects were highly significant in both intervals and breeds. The random effects of cowaffected significantly (P < 0.01) the calving intervals in Gir breed. The averages andstandard deviations for calving intervals were 467.7 ± 139.9 and 486.9 ± 154.9 days(15.4 ± 4.6 and 16.0 ± 5.1 months) and for generation intervals were 2,560.9 ±781.3 e 2,984.6 ± 921.6 days (7.0 ± 2.1 and 8.2 ± 2.5 years) for Gir and Guzerábreeds, respectively. Ali fixed effects showed a curvilinear tendency on these intervalsprobably due to food, reproductive management and animal conditions.

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