como a bioquímica auxilia na descoberta de novas terapias palestrantes: gabrielle do amaral e silva...
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“Como a Bioquímica auxilia na descoberta de novas terapias”
Palestrantes:
• Gabrielle do Amaral e Silva Muller: “Como a proteômica pode auxiliar a identificar novos alvos terapêuticos”
• Priscila Graziela Alves Martins: “Inibição enzimática como novo alvo para o tratamento de doenças como tuberculose, diabetes e peste”
• Tiago Bortolotto: “Como os ácidos nucléicos (DNA e RNA) podem ser usados em terapias?”
Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento em Bioquímica
Programa de Pós-Graduação em BioquímicaProjeto REUNI: Integração de alunos de Graduação – Pós-graduaçãoCentro de Biologia
Molecular Estrutural
Como a proteômica pode auxiliar a identificar novos alvos
terapêuticos
Universidade Federal de Santa CatarinaDepartamento em Bioquímica
Programa de Pós-Graduação em BioquímicaProjeto REUNI: Integração de alunos de Graduação – Pós-graduação
Gabrielle do Amaral e Silva Muller201007739
Florianópolis, 02 de junho de 2011
Centro de Biologia Molecular Estrutural
• A palavra PROTEOMA refere-se as PROTEínas expressas por um genOMA.
• Conceitualmente a proteômica engloba o somatório de todo o produto gênico, isto é, todas as proteínas em uma célula ou organismo vivo.
• Técnica que visa caracterizar processos biológicos e permitem a descrição de mecanismos celulares.
DNA
Pré- RNAm
RNAm
Proteoma
Proteoma
Por que utilizar a proteômica
Na busca de novos alvos terapêuticos vem sido utilizada a proteômica, pois ela revela proteínas biomarcadoras permitindo a identificação de indivíduos doentes X indivíduos
saudáveis.
Genes alvos: presente em células sadias e patogênicas.
Alterações na transcrição: RNA muitas vezes é expresso,
porém não é traduzido.
Proteínas: refletem diretamente se o individuo está com determinada doença por meio da interação ptn-anticorpo –ELISA.
Moléculas biomarcadoras são utilizadas como uma importante ferramenta para detecção e monitoramento e tratamento de doenças.
O status patológico de um indivíduo pode ser verificado por :
• Em 2004, haviam 1619 artigos somente com pesquisas na área da proteômica (hoje - 29564);
• Destes 192 artigos eram referente a proteômica clínica (hoje - 3702);
• E, 71 eram referentes a procura de moléculas biomarcadoras utilizando-se a proteômica como ferramenta (hoje - 5247);
Proteômica
• Diagnóstico: Próstata, mama, pâncreas, fígado, câncer de cabeça e nuca;
• Proteínas sinalizadoras são pouco abundantes em estágios iniciais;
• Falso negativo: indivíduos com câncer o exame negativo;• Falso positivo: indivíduos sem câncer e exame positivo;
Câncer
Proteína CA – 125 (Câncer ovariano): são positivos 50 % a 60%. É elevado endometriose e gravidez;
• 2006: Clinical Proteomic Technologies for Cancer (CPTC) foi fundada para acelerar o desenvolvimento de tecnologias mais sofisticadas na busca de biomarcadores.
National Cancer Institute
Proteômica
• Técnica relativamente barata;
• Rápida;
• Poderosa ferramenta na busca por biomarcadores em fuidos e tecidos humanos;
• Géis 2DE com espectrometria de massa e a utilização de sofisticadas ferramentas de bioinfomática são capazes de discriminar estados iniciais da doenças, de tumores belignos e malignos.
Vantagens proteômica
• Grande quantidade de proteína;
• Não detecta proteínas pouco abundantes;
• Durante a detecção pode ir outros tecidos e isso pode resultar na diminuição da precisão do método;
• Antes de iniciar a busca por biomarcadores é necessário a padronização e reprodutibilidade dos géis;
• Comprovação em diversos laboratórios;
Desvantagens proteômica
Proteômica
Proteômica sistemática: mapa protéico de:
Tecidos
Células
Compartimentos celulares
Proteômica diferencial: faz análise das modificações a nível protéico comparativamente com proteínas de referência:
Desenvolvimento
Interações entre microorganismos e hospedeiros
Tratamentos
Fluxograma das etapas experimentais
Tampão de lise Lise mecânica da célula
30´ a 1200 x gGelo por 20 min
Diversas macromoléculas
Proteínas
Extração da amostra
1. Não existe um método Universal;
2. Objetivo a serem visualizados no gel 2DE: Maior quantidade de proteína possível ou
somente um subgrupo de proteínas;
Solubilização das ptns
Métodos de ruptura celular
Proteínas oriundas da extração
Bradford
545 nm
Métodos de quantificações de proteínas
Com base na concentração da curva padrão da BSA.
2D Quant Kit
480 nm
Com base na concentração da curva padrão da BSA.
• Fosfolipídios e ácido nucléicos: listras horizontais;
• Sal provoca alta condutividade na fita de pH: pode provocar desidratação em algumas porções do gel e hidratação em outras.
• Ácidos nucléicos: causam aumento da viscosidade da amostra, aparecimento de bandas adicionais, obstrui poros e liga-se a proteínas.
• Polissacarídeos: bloqueiam poros do gel, aumenta o tempo de focalização;
• Lipídeos: ligam-se a proteínas e diminuem a mobilização das mesmas no gel.
Limpeza das amostras
Agentes redutores: DTT
Agentes Caotrópicos: Uréia e Tiouréia
Agentes Surfactantes: CHAPS
Solubilização das proteínas
Tiras de strip com pH imobilizado
Re-Hidratação da amostra em gradiente de pH
Tampões-acrilamida
• Temperatura ambiente 25oC; • Over night;
Gradiente Faixa de pH
Linear 4,0-7,0
6,0- 11,0
3,0- 10,0
Não linear 3,0-10,0
Separação das proteínas em 1ª Dimensão
• É um método eletroforético que separa as proteínas de acordo com seus pontos isoelétricos;
• Primeiro passo: escolha a faixa de pH ideal para a sua amostra;• Temperatura;• 3500V a qual é mantida por até mils volts/hora;
Corrente elétrica
Strips foram removidos
Cerâmica IEF Strips foram posicionados
Paper Pads umedecidos
Total: 15500 V/h e 25 uA/strip
Ettan IPGphor 3 Ajuste dos eletrodos
Separação das proteínas em 1ª Dimensão
Após coloração com Coomassie Blue G-250
por 24h
Separação 1ª dimensão Separação 2º dimensão
Preparação do gel em placas:
1. Homogêneo;
2. Concentração da acrilamida é graduada.
Eletroforese em 2º Dimensão
É um método eletroforético que separa componentes de uma amostra de acordo com o peso molecular. Esta técnica é realizada em gel de poliacrilamida contendo SDS.
12,5%
Análise simultânea de diversas proteínas
Permite comparar todas as proteínas expressas por uma célula em condições diferentes.
Análise das imagens dos géis
Posição dos spots (Ex. modificações pós-traducionais)
Volume dos spots: permitindo uma quantificação relativa
Presença ou Ausência de spots
Análise das imagens no gel
Descoloração Desidratação tripsinização Extração dos peptídeos
Digestão in-gel
Excisão dos spots
Série de passos
Espectrometria de massa é uma técnica que permite determinar a massa molecular de proteínas/peptídeos e a seqüência de aminoácidos.
Esta informação é utilizada para identificar a proteína comparando bases de dados de seqüência de nucleotídeos e de proteínas.
Também é utilizada para determinar o tipo e localização das modificações pós-traducionais das proteínas.
Amostras 2-DE
Fonte de ionização
Analisador de massa
Detector
Sistema à vácuo
Identificação das proteínas por espectrometria de massa
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Identificação das proteínas por espectrometria de massa
Obrigada!!