comentario al apocalipsis de castellani

8/2/2019 Comentario Al Apocalipsis de Castellani

1/139

P A R T E

H I S T R I C O - E S J A T O L G I C A

V I S I O N E S I N T R O D U C T I V A S


2/139

A p o k a l y p s i s

Revelacin. L i t e r a l m e n t e , desde-lo-oculto, d e l ve r bo g r i ego k a l y p t o :

c u b r i r , velar , ocultar; y la preposicin ap, in t ra d u c ib ie en caste llano

exactam ente ; com o s d i j ram os des-en-velar, desenvelacin.

E n c a b e z a m i e n t o (1, 1-2)

Revelacin de Jesucristo

Q u e se la dio Dios poderoso

A m ostrar a los siervos su yos

L d b h t


3/139

D e e n t ra da qu e da n e xc l u i dos l o s p r i nc i pa l e s e r ro re s de l o s herejes

poste r iores respec to de este l i b r o : que e l l i b ro no p roc e de de J ua n A p s

t o l , a u t o r p os t e r i o r d e l C u a r t o Eva nge l i o , s i no de un " J ua n" cua l qu i e ra

de s c on oc i do e i nc l u s o de l he re s ia rc a K e r i n t o s , c om o d i ce Vol ta i re ; qu e

la P a rus a o S egund a Venida no h a de ve r if i ca r s e de n t ro d e m i l e s o m i

l l one s de a os , c om o s os t i e ne e l de s c re i m i e n t o y la t i b i e z a c on t e m po

rnea , s ino p r o n t o ; que e l l i b r o es u n a profeca, no es una a legora , una

h i s t o r i a o un poe m a , s i no u n a profeca.

R e c o m e n d a c i n ( 1 , 3 )

D i c hos o el que lee y oye

La palabra de t:std, profeca

W } Y guxk lo ats :n ella est escrito

"t Pu es el tie m po est cerca.

Re i te rac in de l ca rc te r pr of t ico de l l i b r o , y de la cercana de su

c u m p l i m i e n t o ; l a noc in de que se t ra ta r a de u n t i e m p o i n d e t e r m i n a d o ,

que pue de s e r t a n l a rgo c om o e l c o r r i do de s de l a c re a c i n de l m undo

ac, "o ms!" , como dice E. B-Al i , ne tamente exc luida .

Direcc in (1 , 4)

_ a Lis Siete iglesias que estn en A s i a

San J u a n , O b i s p o d e f e s o , m e t r o p o l i t a n o d e l A s i a M e n o r , se di r ige

a su s siete comunidades c r i s t ianas sufragneas , una de la s cua les hoy

da es de d ud osa loca l izac in: Thya t i r a . Las Siete Igles ias representan

s imb l icamente y a la luz prof t ica la s siete pocas histricas de la Iglesia

U n i v e r s a l . ste es e l fundamento de la e scue la l lamada Histrico-Esja-

tolgica, j un t o c on e l ca r c t er p ro f t i c o de l l i b r o , y su innegable u n i d a d

l i t e rar i a ; y fue i nd i c a do p o r S a n A gus t n e n e l s i gu i e n t e t e x t o , a s o m b ro

s a m e n t e m o d e r n o : " T o t u m hoc t e m p u s , qu od lber i s t e c o m p l e c t i t u r , animo s c i l i c e t a d v e n t u C h r i s t i usqu e i n saecu li f i n em , quo er i t secundus

ejes a d v e n t u s " (" 'Todo e l t i empo que e l l i b ro s te abraza , a saber , desd ela P r i m e r a Venida de Cr is t o has ta e l f in de l s ig lo , en que se r su Segun daVenida") \

Gracia a vosot r os y Paz

De A q u e l que ES. que ERA, y que SE V I E N E .

J ua n d e s i gna a C r i s t o e n s u l i b r o co n tres pa labras griegas i n t r a d u cibies exactamente en cas te l lano que des ignan su D i v i n i d a d , su H u m a n i d a d y s u f u t u r a V e n id a , un ve rbo y dos pa r t i c i p i o s a c t i vos s u s t a n t i vados :

o oon o een kai o erjmenos

que e n i ng l s - l a l e ngua m s he rm os a y m s b rba ra que e x i s t e - pue d e n

t ras ladarse as : " t h e B e i n g t h e Was and t h e C o m i n g - o n O n e " , y en castel l ano b rba ra m e n t e : " e l Siendo, el E r a y el Vinindose".

Y de los Siete Esp r i tus

Qu e estn en la faz de su trono -

Y de Jesucristo

Qu e es el Testigo f ie lPrimogni to ent re los muertos

Prncipe de los Reyes de la t ierra -

Qu e nos am

Qu e nos solt de nuestros pecados

En su sangre

Y que nos h i z o un Re ino

Y sace rdotes de Dio s su Padr e -

A E l la glor i a y e l imperio

Po r s iglos de s ig los . Amn.

1 D e C i v i t a t e D e i , XX , 8.

33


4/139

La dec l inac in de los t t u l o s d e C r i s t o Me s a s , s e pa ra do d e C r i s t o

M i s t e r i o Esja tolgico p o r la f igura l l a m a d a henadis (d i s yunc i n ) d e

c o n t i n u o uso en e l A p o k a l y p s i s y e n t o d a la l i t e r a t u ra o r i e n t a l ; e i nc l u s o

en V i r g i l i o .

He aquque viene sobre las nubes

Y todo ojo ha de verlo

Y los que lo traspasaron -Y se lamentarn sobre elTodas las tribu s de la tierra -

As [como est pro fetizado]

Hgase.

C i t a d e D a n i e l , Zacaras , E z e q u i e l , E x o d o , Sa n M a t e o y San J uda s :

el A p o k a l y p s i s h o r m i g u e a d e citas y a lus iones d e l V i e j o Te s t a m e n t o ,

e nga rz a da s co n n a t u r a l i d a d en el t e x t o , d e a c u e r d o a l p r o c e d i m i e n t o

c o m n de los rec i tadores d e e s t i l o o r a l . N o la s i n d i c a r e m o s en ade lante

p o r q u e se hal l an en las B i b l i a s c om une s .

D e n u e v o se des taca e l a s un t o de l l i b r o , la Parus a : l a locuc in "ven i rs ob re las nube s d e l c i e l o " la de s i gna en D a n i e l ; y C r i s t o m i s m o la repi t i

a t r i buy nd os e l a de la n t e d e C a i fa s , en e l In j u s t o J u i c i o .

Yo soy el A lf a y el Omega

Dice el Seor el Dios -

El Es, el Era y el Venidero

El Pantocrtor .

La d e n o m i n a c i n d e " C r i s t o P a n t o c r t o r " se v u l g a r i z c o m o

ape la t ivo d e C r i s t o en la Iglesia O r i e n t a l : "el que t o d o lo m a n d a " , el

O m n i p o t e n t e .

Visin Preambu lar: el Angel (1, 9-20)

Yo Juan el h ermano vuestro

Socio en la tribulacin y en el rein o y la paciencia

En Jess -

34

Hallndome en la Isla llamada Patmos

Por el verbo de Dios

Y el testimoniar a Jess

Fu i elevado en espritu en el da domingo -

Y o una voz detrs de m

Grande, a manera de trompeta

Qu e dijo: -

"Lo que ves, escrbelo en un l ibroY envalo a las Sie te Iglesias,

A Efeso, Esmyrna. Prgamo, Thyatira,

Sardes, Filadelfia y Laodicea".

N o t a r d e un a ve z pa ra a de l a n t e e l p r o c e d i m i e n t o h e n d i d a co p r o p i o

d e este es t i lo en la pr i m e ra f r a s e, qu e equiva le en n u e s t r a p r o s a a esto:

"Yo J u a n h e r m a n o v u e s t r o , es de c i r , p a r t c i pe en la pa c i e nc i a de la

t r ibulac in s u f r i d a p o r el Reino de Jess . . . " .

Y volvindome a ver la voz que conm igo hablaba

Volvindome vi siete candelabros de oro -

Y en medio de los siete candelabros

Un o como hijo d el hombre

Vestido de tnica

Ce id o a los pechos con cinto de oro -

La cabeza y los cabellos blancos

Como lana blanca igual que nieve -

Y los ojos de l como llama de fuego

Ma s los p ies eran semejantes a azfar

Fundido en el crisol -

Y una voz como ruid o de riada -

Y llevaba en la diestra mano siete estrellasY de su b oca irrumpa una espada bifilada

Y el rostro como el s ol en su cnit -

Y en cuanto l o hube visto

Ca a sus pies como muerto -

M as l puso su diestra sobre m d iciendo:

"N o temas -

Yo soy el primero y el l t imo

35


5/139

Y muerto fu i

Y heme aquviviente

Por Jos siglos de ios siglos -

Y llevo la llave de la muerte y el averno -

Escribe pues lo que has visto

Qu hay ahora

Y qu se dar despus de esto.

El misterio de las siete estrellas

Que has visto en mi diestra

Y los siete candelabros: -Las estrellas son los Angeles de las Siete IglesiasLos candelabros son las Siete Iglesias".

Fi n de la v i s in -marco , y com ienz o de lo s mensajes a las Siete Iglesias.Rea f i rma c in d e l ca rc te r p r o f t ico de l l i b r o : las cosas que vendrn, p r e -l ibadas s i n e m b a r g o en las cosas que hay ahora ( t y p o y a n t i t y p o ) . E l n g e lr e v e l a d o r asume la f igura d e C r i s t o : una de la s imgenes de Cr i s to queel pro fe ta c rea en este l i b r o . H a y que acos tum bra rse a la imag ine r ao r i e n t a l , a las h ip rbo les , y a lo s s mbo los .

Si d i j ramos aqu : los talares s i g n i f i c a n el p o n t i f i c a d o de C r i s t o , el c i n t o

de oro debajo de las t e t i l l a s s i g n i f i c a l a castidad - c o m o A l b e r t o M a g n o -

y l a cabeza alba l a e t e r n i d a d , los ojos de fuego el i m p e r i o , los pies de m e t a l

f u n d i d o el cielo, l a voz como u n ro i n u n d a n t e l a f o r t a l e z a - c o m o h a c e n

H o l z h a u s e r y t a n t o s o t r o s - este l i b r o saldra tres veces m a y o r d e l o

que conv iene , y tres veces ms con fuso y engor roso ; nos ha r amos fama

de au to r p o . . . y a b u r r i d o . P e r o esto es el a l e g o r i s m o a n t a n q u e v a m o s

a ev i ta r . L os s m bo los d e la Sag rada E sc r i t u r a s ign i f ican a lgo ; pe r o n o

necesa r iamen te cada un o de lo s ra sgos de e l lo s .

P r e v e n i m o s esto porque la man a de da r un s ign i f icado a cada unode los rasgos, y an a todas y cada un a de las palabras d e la Escr i tu ra ,e s t d i fund id s ima , y es u n e r ro r , que acaba po r t rae r se r io s incon ven ien t e s. V a s e e l C o m e n t a r i o , t a n c u i d a d o y s i s t e m t i co - y e n f a d o s o - d eSan A l b e r t o M a g n o , que in te rp re ta todas y cada una de la s pa lab ras !Nac i en t re lo s Santos Padres L a t in os , que igno raban la ndo le d e l e s t i los imb l ico o r ien ta l : y mu y re t r icos e l lo s , ap l icaban a esta l i t e r a t u r a e x traa las reglas de la alegora; com o s i d i j ramos d e lo s emblemas y delo s blasones herldicos, e l " lenguaje de los hroes", que dice V i c o . P e r o

36

ha y que busca r so lamen te e l sen t ido de la imagen to ta l y no e l de sus

p o r m e n o r e s , s i n caer t ampoco en e l e r ro r con t ra r io de " lo s ra sgos su -

p e r f l u o s " , que d ice e l bu en Jua n de M a l d o n a d o . U n p i n t o r qu e p i n t a u n

nge l le t i ene que p one r la tn ica a z u l , o blanca, o rosa o de algn color;

no qu ie re dec i r que e l co lo r t i ene que tener un s ign i f icado e spec ia l , s i

n o es e l de ser lo ms he r mo so o "p ic t r ico" pos ib le , de acue rd o a l f in

d el c u a d r o .

C o n razn lo s Doc t o re s ac tua le s in s i s ten en que se aband one e l aleg o r i s m o que es fcil , arb itra rio y puer i l , hasta l legar a veces a lo r id culo

o ex t ravagan te . S i yo d ig o que la tn ica b lanca s ign i f ica la cas t idad , p o r

que e l l i r i o y la azu cena, e tc . , qu he ganado co n eso? D e s p u s e n c o n

t ra r un caba l lo b lan co , y tend r que d ec i r que aqu s ign i f ica la i d i o t e z ,

p o r q u e los roma nos ves t an a lo s locos de b lanco . E s c la ro que u n p r e d i

cador que qu ie re hab la r de la cas t idad - y tod os qu ie ren hab la r de e so -

enca ja r su lucubrac in aga r rndose d e la s so lapas de l n ge l ; pe ro e so

n o es exgesis bblica .

San Bas i l io e l Gra nd e , en e l ao 330, e s tando en un ambien te p ro p en

so al a l e g o r i s m o - c o m o s u p r o p i o h e r m a n o , S a n G r e g o r i o d e N i s a , e l

T e lo go- , r eacc iona con t r a l - e n e l n ico l i b r o d e e x g e si s q u e c o m p u so , l n H e x a m e r o n - en esta fo rma : "Conozco la s reg la s de la a lego r a ,

n o por habe r la s yo inven tado , s ino po r habe r la s topado en l ib ros de

o t ros . L os que no s iguen e l sen t ido l i te ra l d e l a E s c r i t u r a n o l l a ma n a l

agua , agua , s ino cua lqu ie r o t ra cosa . In te r p re t an "p la n t a" o "pe z" com o

se les antoja. E x p l i c a n la naturaleza de los repti les o de las f ieras , no de

acue rd o a lo que son , s ino a lo que cuad ra a sus a lego r i sm os ; t a l com o

lo s in tr pr etes d e los sueos [...] Yo en cam bio, cua nd o veo la pa labr a

"h ie rba" , n o e n t i e n d o o t r o s i n o h i e r b a . P l a n t a , p e z , f i e r a , a n i m a l d o

m s t i c o . .. t o m o t o d o s estos t r m i n o s e n s e n t i d o l i teral ; p o r q u e n o m e

avergenzo de l E vange l io . " 2

San J u a n q u i e r e d i b u j a r u n a f igura s o b r e h u m a n a m e n t e i m p o n e n t e ,

tan to que a l lo de r r iba al sue lo , que rep resen te e l po de r y la m a jes tad

d el H i j o d e l H o m b r e , a c u y a a u t o r i d a d s o be r a n a a t r i b u y e l o s mensajes

qu e di r ige a las Siete Iglesias de A s i a , y p ro f t icam en te a la s siete pocas

de la Iglesia U n i v e r s a l .

2 I n H e x a m e r o n , 9, 80.

37


6/139

Visin P r i m e r a

Mensajes m oni to r io - p r o f t i c os a Iglesias

I os siete mensajes t i enen un a es t ruc tur a es t rfica s imila r : c o m i e n z a nco n u n t i t u l o d m r m b i co d e C r i s t o , s igue el mensaje c o m p u e s t o d e u n aa labanza y u n r e p roc he que a veces es a m e na z a , t e rm i na con la frase t -P< a que i n d i c a el m i s t e r i o o s e n t i do a rc a no : El qu e t e nga o dos , qu eoiga , y una p rom e s a "a l ve nc e d o r" .

A. feso (2, 1-8)

A l Angel en la Iglesia de feso escrbele:

feso s igni f ica mpetu segn Bil lo t . R e pre s e n t a l a p r i m e r a eda d de laIglesia, la Igles ia Apostl ica , has ta Nern.

Esto dice

El que tiene las siete estrellas en su diestra

Y anda en med io de los siete candelabros

D e oro...

AI c o m i e n z o d e cada mensaje a las Iglesias, el ngel decl ina los t tulose < r u t o , d e s c o m p o n i e n d o l a i m a ge n de la V i s i n P re a m bu l a r ; m e nos

M t tu lo de la l t ima Igles ia , Laodicea , qu e es n u e v o

Se tus obras y tu labor y tu paciencia.

38

Riqus ima en estas tres cosas fue la Iglesia Apostlica, que se d i fund i

en p o c o ms de un s iglo p o r t o d o e l Im pe r i o : " vue s t r a fe es c o n o c i d aen el U n i v e r s o M u n d o " , di jo San Pab lo; "som os d e ayer y y a lo l l e na m ost o d o " , T e r t u l i a n o .

Y no puedes aguantar a los malos

Y probaste a los que se dicen ser Apstoles

Si n serlo

Y los encontraste embusteros.

N a c e n la s primeras he re j a s y se p r o d u c e n lo s p r i m e r o s m a r t i r i o s .N a c e n d e l g r e m i o m i s m o de los A ps t o l e s , ep r i m e r hereje s i e n d o N i c o l a o , un o de lo s siete D i c o n o s n o m b r a d o s po r San P e d r o ; en t a n t o

qu e lo s ve rda de ros E n v i a d o s d e Dios l legan has ta Espaa (Sant Yago,

San Pablo) , A b i s i n i a (Fe l ipe ) , Pe rs ia (Bartolom ), y aun quizs las Indias

O r i e n t a l e s (Toms) . Tambin hoy d a y s i e m pre h a y quienes "se d i c e n

Apstoles s in se r lo" , he ls .

Y tienes paciencia

Y aguantaste por el nombre m o

Y no defeccionaste.

H a b a n c om e nz a do lo s prim eros ma rt i r ios , por la expol iac in y rapia

d e lo s bienes de los cri s t ianos pa les t inos , qu e testifica Sa n P a b l o ; y p o r

lo m e n o s un o de lo s Apstoles haba s ido y a ases inado p o r e l n o m b r e

d e C r i s t o , Sant Yago e l M e n o r , p r i m o d e l S e or , m ue r t o a golpes p o rlo s judos reca lc i t rantes en Je rusa ln.

Pero tengo contra ti alguito:Q u e la caridad tuya de antes has dejado.

La c a r i da d f r a t e rna de los primeros f ie les fu e e x t ra o rd i na r i a : pon a n

sus bienes en c o m n a los pies de los A ps t o l e s , n o haba ent re e l los r i

cos ni pob res , d i r iman su s p l e i t o s con e l arbi t ra je , se s om e t a n a la exo-mologsis o confes in pbl ica , y a r igurosos cas t igos en caso de cada

en pecado, prac t icaban la h o s p i t a l i d a d y la de fe ns a m u t ua . Es t a ca r i da d

39


7/139

y f r a t e r n i d a d n o slo era la a dmi ra c i n y e spa n t o de los gent i les , s inoque c ons t i t u a la fue rz a po l t i c a i nc ont ra s t a b l e que los m a n t e n a . Estfle s t a do d e c o m u n i s m o ideal - m u y d i fe r en t e d e l d e L e n i n - t ena qu ede c a e r r p i da me nt e , y a v e m o s en los A c t o s de los A p s t o l e s el caso deAna n a s y Zfi ra . N o es l o m i s m o p o n e r lo s bienes en c o m n qu e seand e t o d o s , qu e t ener lo s bienes en c o m n y que sean d e n a d i e , es deci rd el E s t a d o , es de c i r - e n n u e s t r o s d a s - de la Fi e ra .

Ten memoria pues de donde su rgiste...

La Ig l e s ia Apos t l i c a surg i d i re c t a me nt e d e C r i s t o . E l t e x t o g r i e god i c ep pt ok es : "d e donde de c a s t e " .

Y convirtete

Y haz [d e n u e v o ] tus primeras obras.

La m e t d n o i a d e l N u e v o Te s t a me nt o , que la Vul ga t a t r a duc e a veces"ha c e r pe n i t e nc i a " , s ignif ica p r o p i a m e n t e el a r r e p e n t i m i e n t o y l a t r a ns m u t a c i n i n t e r i o r , es de cir, la conversin; que es efec t ivamente el p r i n c i p io y la esencia d e l a pe n i t e nc i a .

Si no. yo vengo contra ti

A trasladar tu antorcha de su lugar

Si acaso no te conviertes.

C u a n d o una Igles ia - o una poc a de la I g l e s i a - decae y s e c o r r o m p e ,lo qu e hace D i o s s i m p l e m e n t e es re t i r a r l e su l u z , c on l o c u a l t er m i n a d ep u d r i r s e , s u r g i e n d o en o t r o l u g a r el r e s p l a n d o r de la fe y el fe rvor . Aqu ha y qui z un a a l us in a los c a mbi os de l uga r qu e suf r i la c iu d a d de laD i a n a M ul t i ma m fe ra , fe so , en e l c u r s o de su h i s t o r i a . Er a e l la un a del as met rpol i s re l igiosas de l A s i a , t a n t o pa ra lo s p a g a n o s c o m o p a r a lo sc r is t i a nos , com o ve mos en l os Ac t os de los Aps t o l e s . H o y d a n o q u e d ade hfeso ms qu e la aldea rabe d e A y a - S o l u k , y u n m o n t n d e r u i n a sdebajo de las c ua l e s e nc ont r en 1869 el a r q u e l o g o W o o d lo s restos

40

de l Art e m s i on o t e m p l o de D i a n a , c o n s id e r a d o p o r la a n t ig e d a d c o m o

un a de las siete m a r a v i ll a s d e l m u n d o .

Pero tienes en tu pro esto

Q u e odias las obras de los Nicola tas

Como yo las odio.

La pr i me r a he re j a , a t r i bu i da a N i c o l a o , un o de l o s siete p r i m e r o s

D i c o n o s , estaba m u y e xt e ndi d a , pue s l a ve re mos l u e go re pe t i da en P e r -

ga mo y T h y a t i r a . La pr i m e ra he re j a , por lo que sa be mos de ella, se p a r e

ce a l a l t ima here j a ; quiero deci r , a la de n u e s t r o s t i e m p o s ; y se p u e d edec i r qu e t r a n s c u r r e t r a n s v e r s a m e n t e t o d a la h i s t o r i a de la Igles ia , y es

c o m o el f o n d o d e t oda s las here j as hi s tricas . Er a un a especie d e g n o s t i c i s mo d o g m t i c o y l a x i s m o m o r a l , u n s i n c r e t i s m o , c o m o d i c e n h o ylos t e o h i s t o r i g r a f o s . E r a u n a falsificacin de los dogma s c r i s t i a nos ,a d a p t n d o l o s a los mi t os pa ga nos , s in t oc a r su f o r m a e x t er n a , p o r u n

l ado ; y c o n c o r d a n t e m e n t e , u n a p r o m i s cu a c i n con las c os t umbre s re l a

jad as de los ge nt i l e s ; nomi na i me nt e , en la lu ju r ia y en la i do l a t r a , c omol e s re proc ha m s abajo el A p s t o l . C o m a n de las carnes sacri f icadas alos di ose s , en los banquetes r i tua les qu e celebraban lo s di ve rsos g r e m i o s ,lo c u a l er a un a e spe c ie d e acto re l i g i oso i do l t r i c o , o sea, de comunin;y se e n t re ga ba n f c i l me nt e a la fo rn i c a c i n , qu e e n t re lo s p a g a n o s n o

e ra fa l t a ma yor n i vic io a l gun o; i nc l u so , s e gn pa re c e , de spu s y c o m o

a p ndi c e de los di c hos ba nque t e s r e l i g i osos .

D e N i c o l a o c ue nt a A l b e r t o e l M a gn o que pu so su muj e r a disposic in

d e t o d o s ; lo i m i t a r o n su s secuaces, y se h i z o r i t o . . . c o r n u d o .

El que tenga odos oigaLo que el Espritu - dice a las Iglesias.

La f rmu l a e sc r i t u r s t i ca u su a l , m o n i t o r i a de que en lo d i c h o se c o n

t iene u n m i s t e r i o ; o p o r lo m e n o s , u n a c os a m u y i m p o r t a n t e .

A l vencedor, darle a comer

D el r bo l de la Vida

Que est en el Paraso de Dios .

41


8/139

El c onoc i do s m bo l o de l G ne s i s . . . Es t e p re m i o , p rom e t i do a l que. m< iere de la Iglesia de feso qu es? La v i d a eterna? Todos los "premios al ve nc e do r" d l a s siete cartas, menos el 4 o , e s de c ir e l de Thy a t i r a ,le ] H i e d e n re fe r i r a la v i d a de u l t r a t u m ba y a la glor i a de l c i e lo ; pe ro c o n

e n s im a m s p r op i e d a d se pue d e n a p l i ca r a l o s m i l a os d e v id a fel iz

v r e s uc i t a da de l C a p t u l o X X , e n l a i n t e rp re t a c i n de l o s m i l e n i s t a s :todos, t ambin e l cuarto . As los in te rpre ta e l mrt i r V i c t o r i n o , en e l

l ig l i i IV, p r i m e r c om e n t a do r de l A p o k a l y p s i s . Sea' com o fuer e , lo c ie r to6S


9/139

vento m u y malo de l a ben ig nid ad de nues t r os t i em p os - a no ser las 11a-in.nas m i n a s , que eran en rea l i dad cas i un a cond ena a muer t e . . . o peor .

D e l as p r i s i on es se sa l a b revemente p or l a abso luc in o p or l a penac a pi t a l , c o n e n o r m e f r e c u e n c ia .

Y tendris tribulacinD e diez das.

"Son las D i e z Persecu ciones" , exc lam en e l s i g lo VI II u no de l osms grandes comentadores de l A p o k a l y p s i s , e l mon je bened i c t i no espaol San Beatus d e Li bana . Y con m uch a razn . Un a tribulacin d e die zdas li t e ra les se r a r i d i cu l am ente cor t a , y en r ea l i dad no p odr a l lamar seas ; tanto ms cu ant o la pa labra griega t h l i p s i s no s ign i f i ca nu nca l os com u n e s trbulos o abro jos de l camino , s i no una gran apre tura , opres in ,vejacin o t i rana. La interpretacin l i te ra l e x c l u s i v a , c o m o n o t a Bi l lo t ,es a q u i m p o s i b l e ; a u n q u e n a d a i m p i d e q u e h a y a p o d i d o acaecer u n aangus t ia de 10 das en la c o m u n i d a d cr i s t iana de Esmy rn a , que Jua n hay al o m a d o c o m o t y p o de la Persecucin U n i v e r s a l , que dur cas i cua t ro

siglos.

Diez Das en l ugar de Cua t ro S ig los : qu i zs manera conso l a tor i a -au n que a osadas bastante a n d a l u z a - d e i n s i n u a r q u e " e l t i e m p o e s c o r t o yal f i n t o d o p a s a " .

Hazte fiel hasta la muerte

Y te dar la corona de la vida.

Mencin f i na l de l a mu er t e que com ple t a l a descr ipc in a t enu ada de

la i e r r ib le -sa t n i ca- persecuc in . N o so lamente hay que "ser" fiel, c o m o11 ad u ce la Vulgata , s ino que hay que hacerse de n u e v o fiel -e l verbo gr i ego

ptino dice nacerse o engendrarse f i e l , es decir, cambiarse y no so l amentemantenerse c o m o antes- . P o r este t i emp o, San P o l i c a r p o , O b i s p o d e E s m yrn a, .sufri el m a r t i r i o p o r haberse negado a p r o f e r i r l a f rmu la i do l -11 lea: "E l Cs ar es el Seo r [a bso lut o]". Los jud os i m p u l s a r o n a l p u e b l oi p ed ir su muerte, calumnindolo de "ant ipat riota"; o sea "naz i " , c o m o ln u n i o s h o y.

44

"L a c o r o n a d e l a v i d a " puede cont ener una asoc i ac in con l a decani ada "coron a de Esm yr na " , f rase ha l agea para e l pa t r i o t i smo loca l que1 rs esmi rn io t as o an cont inuamen te en los d i scursos : gui rna lda de magn f icas cons t ru cc iones qu e coron aba n l a a l t u ra sobre que es t l a c i u d a d ,u n a d e la s m s s ed u c t o r a s d e l m u n d o , " f lo r d el A s i a , p r i m e r a p o r s uh e r m o s u r a " , com o l a l l ama e l r tor El ios Ar s t i des .

El que tenga odos que oiga

Lo que el Espritu - dice a las iglesias.

El victorioso no ser alcanzadoPor la muerte, la Segunda.

L a Segunda Mu er t e es e l In f i e r no , l a mu er t e de f in i t iva ; s u p u e s t o q u e

p or la p r i m e r a , " n u e s t r a h e r m a n a la m u e r t e c o r p o r a l " , s e r n m u c h o s a l

c a n z a d o s antes de t i emp o, com o ha anu nci ado e l Profe t a . Es t a exp res in

de la M u e r t e Segunda repercu t e , como hemos no t ado , en e l cap t u lo de l

T r i u n f o F i n a l (X X, Vi s in de l Reino M i l e n a r i o ) , d o n d e e s c o n t r a p u e s t a

a l a P r i m e r a R e s u r r e c c i n .

C . Prgamo (2, 12-17)

Y al ngel en la Iglesia de Prgamo escrbele:

P r g a m o { l i b r o s ) , la Iglesia de los Doctores y de las Herej as, hastaC a r l o m a g n o . Es la c iuda d que , s i no i nven t e l "per gam ino " , p or l o menos se h i z o e l em po r io de su fabr i cac in e i ndus t r i a , d n d o l e s u n o m b r e .

Er a el baluarte d el pa gan ismo, un a de sus fortaleza s ("el t ron o de Satn ")h a b i e n d o s ido la p r imer a don de se levant u n t emp lo a l D i v i n o A u g u s t o(la P r i m e r a B e s t i a ) , pr ime r san tu ar io de l a adora c in sacr i lega de l h o m

bre por e l hombre , que ser l a here j a de l A n t i c r i s t o . E l sacerdot e deZ e u s Soter (Jp i t e r Sa lvador) e ra a l mi s mo t i emp o sacerdot e de l Em p er a d o r Dei f i cad o; y jun to a ese cu l t o i m p e r i a l obl iga tor io hac an buenasmigas A t h e n e a N i k f o r a , D i o n y s o s K a t h g u e m o n y e l D i o s-Serp i en t e ,A s k l e p i o s , o sea Esc ula p io , dio s de la M e d i c i n a ; a cu y o s a n t u a r i o c o n c u -

45


10/139

r r an pe reg r inac iones y s e p roduc an cu rac iones r epu tadas mi lag ros as .La fue r za de l P agan i s mo e r a s u cu l tu ra . . . y su vio lencia ; y P r g a m o s i m b o l i z a b a l a cu l tu r a con s us pe rga miner os y su s cop i s t a s ; y s egn pa receen e l l a com enz aro n lo s ma r t i r io s : " e l mr t i r A n t i p a s , m i te s t i go , m i fiel ,que fue muer to en t r e vos o t ro s , a l l donde S a tn mora" .

E n el A n t i c r i s t o hab r dos cosas, u n sacr i legio y un a herej a ( S e g u n d a

B e s t i a ) . Se ha r ado ra r com o D i o s , lo cual es un sacr i legio; y por cier to

el m ximo; y pa r a el lo s e se rv i r como de in s t r um en t o de un cu l to r e l i g i o s o d e r i v a d o es p u r i a m e n t e d e l m i s m o C r i s t i a n i s m o : es decir , de una

herej a cr is t iana, que pareciera ha nacido ya en el m u n d o . Lase por ejemp lo e l l i b r o p o s t u m o d e K i r k e g o r d l l a m a d o E l I n s t a n t e ( o A t t a c k U p o n

C h r i s t e n d o n , en s u t r aducc in ing les a de Wal te r Low r ie ) dond e e l au t o r

des enmas cara l a co r rupc in s up rema de l C r i s t i a n i sm o . . . " s ob re todo enel P r o t e s t a n t i s m o y p r i n c i p a l m e n t e en D i n a m a r c a " , segn la res tr iccinque l no cesa de repet ir . Pues bien, el es tado de cosas r e l ig io s o du ran te

las per secuciones era similar o anlogo, es decir, el t y p o : el cul t o sacr i lego

d el d s p o t a c o r o n a d o estaba apoy ado y conve do po r todo s lo s cu l to s

s up er s t i c io s os de l a mi to log a , empez and o po r e l de Zeus ; de m od o que

el Em pe ra do r y Zeus hac an una s o la cos a d i v i n a , que no e r a o t r a que e lI m p e r i o d i v i n i z a do : especie de Tr i n i da d mon s t ru os a . Y as e l pod er po l

t i co de i f i cado y enca rnado en u n plebeyo g e n i a l y a p o y a d o p o r u n sacer

d o c io , s e r la abominac in de l a des o lac in y e l r e inad o de l A n t i c r i s t o .

Esto dice el Llevante la espada

La bifilada. lu aguda: -

"Se dnde tu habitas

Donde el trono de Satn -

Y te agarras a m i nombre y no has renegado mi fe

N i siquiera durante los das de AntipasEl mi mrtir, el mi fiel

Que fue matado entre vosotros -

Donde Satn seorea".

La edad de La c tanc io , S an A m b r o s i o y S an A gus t n , y de l a muche

du mbre d e lo s D oc to res , hab a guardado l a f e inc lu s o en e l t i em po an te r i o r , el t iempo de las persecuciones : la Igles ia se enfrentaba ahora a otra

p rueba no m enos p e l ig ro s a y ms sut i l , la pu lulacin de las herej as . Es t

46

" t e n i n d o s e f i r m e , c o n f u e r z a " ( k r a t e i s ) d e l n o m b r e d e C r i s t o , es t sos

t e n i e n d o e l n o m b r e d e C r i s t o , e n m e d i o d e la m i s m a Sede de Satn, es

decir , en e l co raz n d e l pag an i s m o ; y lo que es ms de no ta r , a r r eba tn

d o l e a Satn sus arsenales , la cul tu ra y las letras , que los ap ologis ta s y

D o c t o r e s c o n v e r t i d o s c o n v i e r t e n , a s i m i l a n d o y c a t a l i z n d o l a ; t r a b a jo

qu e c u l m i n a en la vas ta diges t in de toda la sabidur a tnica en L a C i u

dad de D i o s de San A gu s t n .

Pero yo tengo contra t i aguito -

Q u e albergas allalgunos sostenientes la doctrina de Baaam: -

El que doctrinaba a Balak

A arrojar escndalo en la faz de los hijos de Israel: -

"Comer i d o l o t h i t e s y fornicar". 4

Referen cia a las innm eras herej as , ms abajo s imbo l i zadas concre ta

men te en lo s cons ab idos " N ico la t a s " , en l a f igura d e l p r o f e t a q u e t r a i

c ion s u mis in ante el Rey Balak 5 , m s c o n o c i d o v u l g a r m e n t e p o r s u

b u r r a que hab l (pa t rona de muchas " poe t i s as " modernas ) que po r s u s

pr ofecas . En cu ant o a las mism as herej as , San Jua n ci ta para cifrar lasel d e c r e t o d e l P r i m e r C o n c i l i o d e Je r u s a l n - d o n d e e st u v o p r e s e n t e -

que apar t a lo s cr i s t i anos de l a con tam inac in de l amb ien te p agano

mand ndo les s imp lemen te no comer de carnes s ac r i fi cadas , po r l a r aznya i n d i c a d a ; y no s e r comp lac ien tes en lo r e f e r en te a lo s concu b ina to s ,

que eran legales entre los paganos del t iem po -co m o vem os en a h is t or ia

de S an A gus t n - y lo s "amores a n c i l l a r i i " , com o d ice e l S an to , que e r an

u s o v u lg a r y co r r i en te ; l ibe r and o en cambio a lo s ne f i to s de l a - p r e te n

d i d a - obligacin de circun cida rse. Todas las herej as en general t ien en

esas dos pa r t e s , un r e l a jamien to en l a mo ra l y una con tam inac in conlo i do l t r i co , que ca r ac te r i zaban e l N ico la s mo .

E l t rm ino s a t eo " a lgu i t o " t r adu ce exactaemente el olga g r i e g o :

a lgunas pocas cosas.

4 N o t a lingstica. Uso el part ic ipio presente con complemento: sostenientes Ud o c t r i n a , que se perdi en castellano y existe en todas sus hermanas neolatinas, porqueLugones in tent entre nosotros re introducirlo en el espaol. Suena un poco raro, peroaqu es necesario a veces...

5 Libro de los Nmer os, captu los XX V y X X X I .

47

A bi lb f i l l i d l i d l M d i t l


11/139

As t tambin albergas

Quienes tienen la doctrina de los Nicola tas -

Semejantemente -

Conv i r t e t e pues -

Si no, vengo contra ti rpido

A pelear contra ellos

Con la espada de m i boca.

Las herejas de este t i emp o t ra je ron la elaboracin d e l a do c t r i na evan

glica, y s u coalescencia en una t eo log a coheren t e y cient fica p o r o b r aJe los l i b r o s de los D o c t o r e s ; m as t r a d u j e r o n la des in t egrac in de l I m p e r i o , p o r o b r a s o b r e t o d o d el A r r i a n i s m o , que fue la ms p o d e r o s a , ydur c inco s ig los . E l l as s o n i n n u m e r a b l e s y t o c a n p u n t o s de m s enms sut i les de la d o c t r i n a t r in i t a r i a y la cristologa; mas el f o n d o d e t odasellas es la racionalizacin d e l C r i s t i a n i s m o , y e l i n t e n t o d e p o d a r y s u p r i m i r el m i s t e r i o , l o c u a l m u e s t r a la i n f l u e n c i a d el p a g a n i s m o : r e d u c i rlo s m i s t e r i o s d e D i o s a la m e d i d a d el h o m b r e ; a lo c u a l el A r r i a n i s m oaad a una i n t ensa ac t ividad pol t i ca , aprovechamiento d e la rel igin par alas ambic iones personal es : t od o l o cual las ap arenta a los nicolatas p r i m i

genios . E l A r r i a n i s m o p e n e t r en e l E j r c i t o r o m a n o - d e s p u s de h a b e rc o n t a m i n a d o a v a r io s e m p e r a d o r e s - y fue a d o p t a d o y p r o t e g i d o p o rn u m e r o s o s " c o m a n d a n t e s " , qu e r o m p i e r o n su s l azos con e l cent ro po l t i co , y c o m e n z a r o n a p r o c e d e r i n d e p e n d i e n t em e n t e , o r i g in a n d o la f o r macin de los d i f e r e n t e s " r e i n o s " de la E u r o p a M o d e r n a . E l i de a l d el

I m p e r i o p e r m a n e c i s in e m b a r g o en la esfera super ior de la pol t ica e u -11 >pea, inspi r a C a r l o m a g n o , cre e l Sacro Romano-Germnico Imper io ,y m o v i a los grandes es t ad i s t as europeos cas i has t a nues t ros d as .

El que tiene odos que oiga

Lo que el EsprituDice a las Iglesias: -

" A l Victorioso le dar de l Man Escondido -

Y le dar una pied rita blanca

Y en la piedra un nombre escrito n uevo

Qu e nadie lo sabe sino el que lo recibe".

11 n a g e n t o m a d a d e las tsseras personal es qu e d a b a n e n t r a d a a l os banquetes gremia l es . Se c o n j e t u r a qu e las sociedades gremiales artesani les

48

y p r o f e s i o n a l e s - e l o r i g e n de los gremios d e l M e d i o e v o se r e m o n t a a la

a n t i g e d a d r o m a n a - e r a n el baluar t e de la here j a n i co l a ta , com o d i cen

R a m s a y y Swete . L a p i e d r i t a s i g n a d a y el m a n secreto o p o n d r a n p u e s

l as reu nione s c r i s t ianas (gapes) y la Eucar i s t a , a los convi t es g remia l esgent l i cos . Ma s lo p a t e n t e es qu e este " p r e m i o " d e s i g n a d i r e c t o la v i d a

d e la g r a c i a ( " n o m b r e n u e v o " ) , el l i b r o de la V i d a ("que n a d i e ms que

el r e c i b i d o r lo sabe") y la v ida e t e r n a ; qu e est i nd ic a da , c o m o h e m o s

d i c h o en t o d o s estos p r o m e t i d o s " p r e m i o s " f in a l e s , m e n o s u n o .

D . Thya tira (2,18 al fin)

Y al nge l el de la Thyatr ica Iglesia escrbele:

T h y a t i r a es la Iglesia del D o m i n i o , d e s d e C a r l o m a g n o h a s t a C a r l o sV d e A l e m a n i a y I de E s p a a , el E m p e r a d o r de la C o n t r a r r e f o r m a . L aIglesia Catl ica sube a s u apogeo en tonces . Son los a o s d e la A l t a E d a d

M e d i a , de las C r u z a d a s , de las C a t e d r a l e s , de la S u m a Teolgica y la D i v i n a Comedia, de la R e c o n q u i s t a d e E s p a a , de los g r an d e s D e s c u b r i

m i e n t o s y C o n q u i s t a s , de la R e u n i n d e l a Ti er r a d e D i o s ; p e r o t a m b i nlo s a o s de la repres in re l i g iosa , de la Inqui s i c in , de la M u e r t e N e g r a ,

d e la gran Rebel in Rel ig iosa y las guerras rel igiosas y nacional es . . .

Esto dice el Hi j o de DiosEl que tiene sus ojos como llama gneaY sus pies semejantes al bron ce:

C r i s t o y a es t recon ocido com o h i j o d e D i o s en t o d o el m u n d o c ivi l i

z a d o , esta E d a d es la e d a d "f iel" , " l l ena d e buenas obras" , como reza la

p r e z d iv ina qu e s igue ; m as C r i s t o t i en e ojos de fuego par a ver la c o r r u p

c in ocul t a que la r e c o r r e en e l f o n d o , c o m o a t o d a s la s ot ras , "pues s o m o s d e c a r n e h u m a n a - y n o hay pel lejo d e ace i t e - que no t enga su b o t a

na" ; y t iene pies d e bronce para deshacer a esta E d a d c o m o a las ot ras ,

c u a n d o la c o r r u p c i n h a y a p r e d o m i n a d o . C a d a u n a de las Iglesias t iene

su p r e z y su r e p r o c h e ; y u n a a m e n a z a s ig u e a l r e p r o c h e , y u n p r e m i o es

49

i d d l " V i i " d l h d l d l J b l l t i d l j t l


12/139

p r o m e t i d o d e s p u s a los " V i c t o r i o s o s " d e l r e p r o c h e , qu e s u p e r n d o l oirn a c o n s t i t u i r la "Ig l es i a" (o sea la E d a d ) s i g u i e n t e : "e l r e s i d u o " , lo s"restantes", q u e dice tantas veces la E s c r i t u r a .

Conozco tus obras y tu caridad

Y tu fe y tu servicio y tu paciencia

Y tus obras lt imas mayores que las p rimeras.

P o r h e n d a d i s , " c o n o z c o tu s obras d e c a r i d a d , y c m o tu fe te d a p a c ienc ia p a r a p e r s e v e r ar e n m i serv i c io , y cmo e l l a crece y a u m e n t a . . . "p u e s esta E d a d se d iv ide en Baja y A l t a E d a d M e d i a , la p r i m e r a en quela Ig l es i a pad ece l ucha t e r r i b l e ("el siglo d e h i e r r o d e l P o n t i f i c a d o " ) , las e g u n d a e n la cual la luch a y l a "pac i enc i a" pr od ucen u n f l o recer cr i s t i anod e p l e n i t u d i n c o m p a r a b l e (pleina tonprooton); d e s d e J u a n a d e A r c oy San Fernando has t a Isabe l la Cat l i ca y Santa Teresa . La pre z d i v i n a aesta Iglesia es tal c o m o en n i n g u n a o tr a ; y su n o t a p r i n c i p a l , f i d e l i d a d yc a r i d a d , es exactamente el reverso de l reproche a l a Iglesia d e f e s o .

Pero tengo contra t i queToleras a la hembra Jezabel

Qu e se autodenomina profetisa

Y ensea el error a mis siervos

"Fornicar y comer i d o l o t h i t e s " .

C o n f o r m e a l u so d e l os rec i t adores d e e s t i l o o r a l - l o m i s m o qu e H o m e r o , p o r e j emplo- San Juan rep i t e s i empre la m i s m a f r m u l a p a r a d e signar a la Herej a; y esa frmula es el rescr ip to n i co de l C o n c i l i o A p o s

tl ico d e Jerusaln; y cont i ene los dos e l ementos permanentes d e t o d a

here j a c r i s t iana , un a re l a jac in mo ra l y u n a c o n t a m i n a c i n i n t e l e c t u a lde pagani smo. "Jezabel " s i m b o l i z a las herejas d e la E d a d M e d i a , p r i n c i

palmen te l a in t rom is in d e l gobi erno feud al en l a Ig les i a , y l a i n t romis ind e la Iglesia en la pol t ica (e l o b is p o C a u c h o n d e R o u e n . . . ) ; v e r d a d e r a

y nefas t a here j a que se l l a m a cesaropapismo opapocesarism'o. N a d a m e

jo r , c o m o s m b o lo de la f a m o s a L u c h a de I n v e s t i d u r a s , q u e a t r u e n a co n

s u s c h o q u e s t o d o el Bajo M e d i o e v o , qu e la soberb i a Reina que h i z o ases ina r a N a b o t h p a r a a lz a r se c o n s u via , y perv i r t i a l rey A k a b , y. fue

arro j ada a l f inal p o r J e h de su balcn, pisoteada por sus cabal los y d e v o -

50

rada p o r l os p e r r o s 6 . Jezabel es el t i p o de la m u j e r p r o t e r v a , c r u e l y

lasciva en el A n t i g u o T e s t a m e n t o ; y esa " j u r i s p r u d e n c i a " d e la E d a d M e

d ia - l o s " jur i s t as" qu e agui j a ron a F e l i p e el H e r m o s o , p o r e j e m p l o - se

le parece n o poco , pues perver t a a los M o n a r c a s , ju s t i f ic n d o l e s t o d o s

sus capr i chos .

v y k hs dado s&mpo paya que m convierta

CEr o ere convertirse de su fornicacin.

E l t i e m p o d e esta Iglesia (10 s ig los) es m a y o r que e l de t o d a s la s p a

sadas . "Forn i car con l os reyes d e l a t i e r ra" l l ama la E s c r i t u r a a las deb i l i

dades y c o n t u b e r n i o s de la Rel igin (Sinagoga e Iglesia) para con e l p o

d er c ivi l .

He aquque yo la arrojo a la camaY a los adu lterantes con ella en tribulacin magnaPorque no se convierten de las obras de ella.

E l i n s t r u m e n t o d e l a d u l t e r i o se c o n v i e r t e en i n s t r u m e n t o d e t o r t u ra ; e l l e c h o de los malos amores se vuelve cama d e e n f e r m o . N o p u e d e

u no m e n o s d e recordar l as t remendas ep idemias de la E d a d M e d i a , y s u

culminac in en l a M u e r t e N e g r a , t r e m e n d a p e s t i l e n ci a d e s c o n o c i d a q u ei n v a d i e n d o desde l os pu er tos de l Medi t e r r neo cu br i cas i t od a E u r o p a ,

d i e z m s u poblac in e n u n t e rc io p o r l o m e n o s , s e m b r el t e r r o r y e l

desa l i en to , para l iz e l p ro greso -mu chas d e las grandes catedrales gticas

h an qued ado has t a nues t ros d as i nconclusas a causa de l f l a ge lo-y p rc t i

camente cer r el auge de la E d a d M e d i a . Basta leer la v i d a d e S a n t a C a t a l ina d e Siena por Sur io o p o r Sa n F r a n c i s c o d e C a p u a p a r a v e r la T r i

bulacin M a g n a en que z o z o b r e l s ig lo XIV Guerras nac iona l es , c i smade Occident e , guerras feudal es , conf l i c tos ec l es i s t i cos , corrupc in de l

c le ro , d i v i s i o n e s en las f a m i l ia s , a m e n a z a d e l T u r c o , b a n d i t i s m o , e p i d e m i a s , hambres , sed i c iones . . . A s c o m o fu e g r a n d e la g r a c ia o t o r g a d a a

esta p o c a , as fue g r a n d e el cas t i go q u e cay sobre su s a b u s o s .

6 III y IV Libros de los Reyes.

51


13/139

Ya sus hijos los har morir de muerte

* j \ ' . Y sabrn todas las Iglesias

W B m M Q c yo soy el sondeador

j?9$S| D e rones y corazonesY doy a caduno segn sus obras.

Cules son los hi jos de la sober bia Jezabel , d e la e lacin del nim ode lo s p r nc ipes p re tend iendo usar de la religin, de la elacin de losP r e l a d o s pr e tend iend o el po de r po l t i co , y e l po de r de dspo tas y no depastores? Son los herejes, los rebeldes a los dos poderes . Y los herejesso n pues tos a mu er te en l a E d a d M e d i a . E n t o n c e s nace l a pena de m uer tep o r here j a , la s hogueras , l a Inqu i s i c in . N o de cua lqu ie ra muer te seh a b l a aqu: la reduplicacin gr iega m o r i r de m u e r t e (apoteknoo en t h a -ntoo) s ign i f i ca l a mu er te v io len ta , v io len t a y a t r oz . Na ce en esta edadla pena cap i t a l po r e l de l i to de he re j a , po r p r i m e r a vez ap l i cada a l he re -s iarca espaol Pr isc i l iano p or u n rey fr ancs , Mx imo A u g u s t o , en el ao

385. Sabemos que esta pen a se pued e just i f icar f ilosficamen te , y que Santo Toms lo ha hecho; pero nada nos i m p i d e cons ide ra r l a com o u n cas t igod e D i o s ; no solamente a los cast igados s ino tambin a los cast igadores .Tris te es tado el de una sociedad que t iene que defenderse con este ex t re m o; aunq ue ev iden tem en te l a sociedad debe d e fende r se . La r esba lada alo s abusos es aqu fcil, y es atroz. Los abusos de la Inquisicin la vue lveno d i o s a a tod a Euro pa -pa lab ras de Desca r t e s despus de l a cond ena deG a l i l e o - y prec ip i tan l a r ebe lin p ro te s t an te ; nac ida con San to Do m in godespus de la insurreccin albigense para i n v e s t i g a r ( i n q u i s i t i o ) con e lfi n de l ib ra r de l Es tado fu r io so po r lo menos a lo s herejes aparentes oso lamen te engaados . . . po r pe rmis in de Dios l a represin r e l i g i o s a i n flige l a mu e r t e a Juana de A r c o , a Savonaro la , a Jo rdn Bru no , y -p rc t i c a me n t e - a l a r z o b i s p o Ba r t o l o m C a r r a n z a ; y d e s p u s a centenares ycentenares de catl icos ingleses , escoceses e i r landeses en manos de laJezabe l de l N o r t e , Isabel I la Sangu inaria .

E l "sondeador de co razones" , que no e s t con n ingn pa r t ido s inoco n "cada i n d i v i d u o segn sus obras" , perm it i que la Represin Rel ig io sa terminara en un gran lago de sangre y en contra de los que la habani n v e n t a d o ; para que no se renueven ms hasta los l t imos das los pavorosos das del C a b a l l o B a y o .

52

Mas a vosotros os digo

Los restantes de Thyatira -

Todos los que tenis esta doctrina -

Los que no sabis (como dicen)

Las profundidades de Satn:

N o arrojo sobre vos otra carga -

Solamente, lo que tenis, agarraos fuerteHasta que yo venga.

Per copa sum am en te d i f ci l, que hace suda r a lo s in t rp re te s de cua l

q u i e r s i s t ema o e scue la . Di remos modes tamen te lo que Dios no d a

en tende r .

La admonic in se d i r ige a lo s "que qu eda n" , a la s " re l iqu ia s" , com o

l l ama s i empre l a Esc r i tu ra a lo s que pe rman ecen f ie l es en u na co r rupc ingenera l : "Y las re l iquias de Israel sern salvas" 7 . s tos so n lo s que no

tendrn en este per odo l a ma la enseanza , l a do c t r ina pagana o r ac iona l is ta de los " jur is tas" de uno y otro ba nd o; los que no con ocern {conocer

en e l s en t ido heb reo , como conocer u n a m u j e r ) , los que no se desv i rg i -

narn con " lo s ab i smos de Sa tn" . .. Por qu "p ro fun d id ad es de Sa tn"?Por ventura s te de aqu es e l mayor de los pecados?

So n mu c h o m s g r a v e s l o s p e c a d o s c o me t i d o s e n p l e n o a p o g e o

cr i s t i ano que los de las Iglesias anteriores 8 . Cuando la Iglesia se debat a

entre los paganos, Satn estaba c o mo e n u n t r o n o ( Ig le si a an t e r io r ) , m ani f i es to y patente en los cul tos idoltr icos . A h o r a la idolatr a se vuelve

encub ie r t a y p r o f u n d a , t rabaja por debajo. A h o r a los pecados se hacen

h o n d o s , m u c h o s d e estos pecadores son t en idos po r g randes P re ladoso Reyes g lo r io s os , po r qu e t r iun fan en sus empresas t em pora le s . La ava

r ic ia y e l concub in a to sac r i l ego en e l C l e r o , l a crue ld ad y e l o rg u l lo delo s Pr nc ipes , v igen en m ed io de l r e spe to d e l pu eb lo a l as au to r idad es .Lo s escr i tores protestantes se han regodeado con las his tor ias de curas

amancebados o pu tae ros en l a E d a d M e d i a ; es uno de los grandes argu

men tos d e l a apo log t i ca p ro te s t an te , l a po pu la r a l men os : en l a Tate

Gal le ry de Lond res he vis to lo men os cuatr o cuad ros de ingleses con tem -

7 Is. X, 21; Ro m . IX, 27.

8 " N u n c a han sido tan graves los pecados en la Iglesia como cuando aparentemente tod o iba muy b ien", ha d icho Paul Claudel .

53


14/139

porneos acerca de las fechor as de los curas de la E d a d M e d i a , y de los

f rai les espa oles e i ta l ianos de todas las Edad es. R u d y a r d K i p l i n g d e s c r i

bi como l slo sabe hacer lo las hazaas amorosas y guerreras del abad

m e d i e v a l N . N . e n e l c u e n t o N . N . , d e l l i b r o N . N . , que se perdi en el

t r a s l ado de m i s l ib r os - pu es t o que no es t en n in gu no de l o s que t engo

aqu ; pe r o hem os qued ado en que " l a e r ud i c in es p r o v i n c i a n a " , y m i s

lectores, que son tambin lectores de revistas, se las saben todas- y me

nos m a l que despus d esc r ib i u n cu r a ca t l i co f r ancs san to , aunq ueu n p o c o s i m p l n - R u d y a r d K i p l i n g , q u i e r o d e c i r - e n The M i r a c l e o f

S a i n t Jubanus. Bien , estas haza as, en que el judo Rojas se r egodea t am

bin en L a C e l e s t i n a , aunq ue g r aves , no so n qu i z l o m s g r ave que ha

ba en nuest ros abuei i tos, los cr ist ianos de la E d a d Meda . Y estotras

se r an , a nu es t r o en t ender , " la s p r o f un d id ad es de Sa t n" - com o d i cen - ,

estrechas com o l a m a t r i z , hond as com o e l ab i sm o y o scu r as co m o e l

c o r a z n d e l h o m b r e .

BHI k tjSS BBm N o arrojare contra vosotros otra carga.

E l m i sm o peso de l a co r r up c in de l a Ig l e s i a M e d i e v a l la llevar a su

ru ina : la Represin Rel igiosa l l evada al ext rem o ( la hoguer a de Savonaro

la) incendiar la rebel in protestante, segn H i l a i r e Belloc; los Pr ncipes

alemanes regal istas la harn t r iu nfa r en A l e m a n i a c o n s u a p o y o ; u n R e y

"te log o" y si f il t ico , "De fen so r de la Fe", en Inglater ra , y cons igu ient e

m e n t e e n E u r o p a .

Cerrse el lazo en t o r n o l a urea gola I Cay l a escala, el cuerpo sacudidoI

Cimbru n m o m e n t o

y se apag engemido

I L a vozt e m i b l e

deSavo

n a r o l a .

Las l l a m a s e n v o l v i e r o n de a u r e o l a / A t r o z el semi-mrtir a t r e v i d o / Q u eF l o r e n c i a a los B o r g i a s ha ofrecido / Y a su l u j u r i a y su f u r i a espaola.

S. L a desobediencia n o r e f o r m a , / C a r o N e w m a n . R e f o r m a m u c h o m en os,I L a c r u e l d a d , m i caro C a r d e n a l .

L u l e r o p r o n t o romper l a f o r m a I D e u n a E u r o p a que e n f e r m a n los venenos I D e esas cenizas y ese at ro z dogal,

esc r ib i u n poe t a m eno r de estos r e i n o s .

54

Solamente, lo que tenis, tenedlo fuerte

Hasta que yo venga.

La P ar us a apa rece en e l ho r i z on t e : p r im er a m enc in d e e l la en estas

car tas. La Tradicin -e n el sent ido de fijacin o c o n s e r v a d o r i s m o - aparece

t am b in com o l ey de l a I g l es i a pos t e r i o r : l o que t en i s , kratesate, c o n

s e r v a d l o , r e f o r za d lo , haced io f ue r t e . E l C o n c i l i o de Trento f i ja las inst i t uc iones de la Iglesia M edieva l , y desde entonces no se hacen cam bios ,

en e l sen t i do de r e f o r m as , r ees t r uc tu r a c iones , creaciones. La Iglesia A n

t i gua y la Iglesia M e d i e v a l crean el cu l to , la l i t u rg ia , e l de r echo cann ico ,

la M o n a r q u a Cr i s t i ana , las costum bres catl icas: de tod o eso, que parece

def in i t i vam en te d a d o , v i v i m o s n o s o t r o s .

Es t a r ecom end ac in de aga rr a r se a l o t r ad i c ion a l se r ep i t e en f o r m a

ms ap remiante y dramt ica en la Iglesia siguiente, com o veremo s: "C on

s o l i d a l o que t e queda , aunq ue de t odas m aner as haya de p e r ece r ! ".

H se y si ohsEs -/zafe hasta el Un de m i s obras

"" Le dar el dominio sobre los Gentiles.

D e hecho l a E d a d M e d i a t e r m in con e l pagan i sm o , con t r a r r e s t l a s

i r r u p c i o n e s asit icas (Car los M a r t e l , C a r l o m a g n o , l o s C r u z a d o s , l a Re

conqu i s t a de Espaa , S ob i esk i , Juan de A u s t r i a ) , domin las herej as

"soc i a l e s" de t i po com u n i s t a , com o lo s a ib igenses , y seo r e e l G e n t i

l i s m o e n t o d o e l o r b e c o n l o s g ra n d e s D e s c u b r i m i e n t o s y C o n q u i s t a s ,

que l a c i e r r an com o u n b r oche de o r o . Rea lm en te , l a Mona r qu a C r i s

t i a na , "sa li venc i end o pa r a vence r " , co r onad a de o r o , y con un a r co en

la m a no que l l egaba l e jo s , com o d i r den t r o de m u y po co e l t ex to sac r o .

Y los conducir con vara de hierroComo se quiebran los vasos de arcillaAs como yo recib de mi Padre.

E l m u n d o m o d e r n o se h a o l v i d a d o bastante de que C r i s t o es Rey,cosa que ha r ec ib ido de su P ad r e ; po r l o cua l se i n s t i t uy poco ha l a

fes t ividad de Cr i s t o Rey , con t r a l a he r e j a d e l l i b e r a l i s m o . E l m u n d o d e

55


15/139

hoy es t m uy con t en to con l a im agen t o l s t oyana de l "du l ce naza r eno" ,r on .sus crenchas doradas, su son r i s i t a t r i s t e , su co r azn en la m a n o ysu aspec to d e C a r l i t o s G a r d e l o R o d o l f o Va l e n t i no . C o m o se q u i e b r a nlos vasos de arcilla con u n ba r r o t e de h i e r r o , a s queb r a r t am b in C r i s t o& este m u n d o b l an d e n g u e cu a n d o vue lva , si es que ya no lo est hacien do .La E d a d Meda , enves t i da po r la fe, fue u n a i m a g e n de la Reyeca deC r i s t o ; y l o s r eyes c r i s t i anos no f ue r on m u y du l zon es con l o s que e s ta

ban en e l e r r o r , o l o s que am enazaban el or d en de l a soc i edad c r i s t i ana .Lo s cetros reales n o s o n d e t u r r n y m e r e n g u e . D e sob r a lo sabem oshoy, en q u e e l p o d e r h a c o n s e r v a d o t o d a s u d u r e z a , y h a p e r d i d o p o r s ui m p i e d a d l a con t r ap a r t e d e l a an t i gua c l em enc i a .

La M o n a r q u a C r i s t i a n a , que du r 10 siglos, f racas p a r c i a l m e n t e en

SU m is in d e i n s t au r a r una S oc i edad y u n E s t a d o d e l t o d o c r i s t i a n o s ;

com o hab a f r acasado t o t a l m e n t e B i z a n c i o ; lo cual fue causa del C i s m a

( r i ego , y l u eg o m u y p r o n t o d e la r u i n a d e Bizan c io . F ue l a Reyec a de

( ' r isco l o que no a l canza r on a i n s t au r a r de hecho : y el espr i tu pagano y11 ert ico que t iende a relegar la Rel igin al Tem plo y abso lu t i za r a l Es t ad o

I uer a de l Tem plo , r e s i s t i obcecadam en te , p r og r es l en t am en te y al f invenc i con Lu te r o y l a Revo luc in F r ancesa .

La I nqu i s i c in , sepa r ada d e su ob j e t i vo p r i m i g e n i o , que e r a s im p le m e n t e i n q u i r i r ; y c o n v e r t i d a e n i n s t r u m e n t u m r e g n i , o sea frceps pol t i co, se h i z o u n abuso p agano, en el cual cayer on tanto reyes co mo sacerdo tes . N o que sea im po s ib l e de f end er l a com o in s t i t uc in . Mas f ue un ains t i t uc in expues t a a pe l i g r osos y a n atroces a b u s o s , a u n q u e n u n c ata n atroces com o cuen t a Ll r en t e y sus segu ido r es ( M e d i n a , L e u v i n )d e la espao la .

El " p r e m i o " p r o m e t i d o a esta Iglesia , a l o s que venc i e r en - de hecho

si p o d e r m u n d i a l de la M o n a r q u a C r i s t i a n a se m ani f i e s t a al f ina l d e

e l l a - , a difer encia de todo s los ot ro s seis, es t e m p o r a l , c o m o y a e s t n o -

Cftdo. Para los que t ienen la t eo r a m i l en i s t a , esta anom al a n o hace d i

I cu i t ad n inguna : todas l as p r om esas d e C r i s t o "a l o s que venc i e r en" se

l l imp ien en e l pe r odo de paz , t r i un f o y esp l end or r e l i g io so (e l M i l e n i o )

que segu i r a l a P a r u s ay a l de r r ocam ien to de l A n t i c r i s t o ; y s o n a l a vez

l o m o si d i j r am os t em por a l es y ev i t e r nos . P a r a lo s q u e r e c h a z a n esa

taorfa - a l g u n o s co n g r a n h o r r o r - , d a r e m o s t a m b i n n u e s t r a p e q u e a

exp l i cac in : hay que acud i r a la obse r vac in de l 4 + 3, pa t en t e en los

Otros tres septenarios. T o d a s estas series de 7 m i e m b r o s , l os Siete Sel los,

56

las. Siete Tubas y las Siete Fialas, estn i n t e r rumpi da s despus de l a Cu ar t a

p or visiones in terpuestas: las ser ies de siete n e t a m e n t e d iv id idas en dos

g r u p o s ; y as es tambin en las Siete Epstolas, aun que el las sean seguidas.

La s Cuat r o P r im er as I g l e s i a s r ep r esen t an la creciente histr ica del

C r i s t i a n i s m o ; y desde l a Cu ar t a com ien za l a bajante de las aguas, la deca

d e n c i a - e x t e r n a - e l K a l i - Y u g a , o T i e m p o N e g r o , com o d i cen l o s H i n

d e s . H a y u n a p l e a m a r y una ba j am ar en t odo c i c lo h i s t r i co , eso nopuede ex t r aa r a n in gu no que con ozca po r e jem p lo la s obr as de G i a m ba t t i s t a V ico . P o r e so , a l t e r m ina r l a p l eam ar , e l p r o f e t a i nd ica la carac

t e r s t i ca com n de este lapso de cni t , que es e l cr ec im ien to , e l t r i u n f o ,el pod er ex t e r i o r ; com o l a ca r r er a de Cr i s t o has ta e l D o m i n g o d e R a m o s .

Desde aqu comenzar el t iempo en que las fuerzas adversas a C r i s t o r ec ib ir n p au l a t i nam en te "e l pod er de hace r gue r r a a lo s Santos y v e n c e r

l os", com o d i r luego S an Juan de l A n t i c r i s t o . Viene la cr isis del l lam ad o

R e n a c i m i e n t o con su i n f aus t sim a R e f o r m a ; y despus las ot ras dos cr isis

an ms graves, de las cuales la tercera es la de cisiva.

: ' - r - Y le dar la Estrella de la Maana.

H e aqu a su t u r no l a p r om esa espi r i tua l . El l uce r o p r enu nc i a la sa l i da

d el Sol; el Sol es C r i s t o e n s u Se g u n d a V en ida . Desde ahora los f ie les n o

d e b e n p o n e r s u s ojos en t r i un f os t em por a l es , que les se r n negados -

c o m o v e m o s h o y d a has t a d e s o b r a - , es o t e r m in ; s lo la S e g u n d a

V en ida ha de se r su ind e f ec t i b l e Luce r o .

| 3g> El que tenga odos que oigaLo que el Espritu dice a las Iglesias.

L a exhor t ac in a en t ender e l a r cano que hay de t r s ele la le t ra , estpues t a aqu a l f ina l y n o antes de la p r o m e s a : las p r o m e s a s y pr o f ec asque seguirn son las ms grandes y m is t e r i o sas . O jo a lo s tres m i s t e r i o sq u e v i e n e n .

57


16/139

E. Sardes (3,1-6)

Y 2.1 ngel en la Iglesia de Sardes escrbele:

Sardes es la e d a d l l a m a d a el R e n a c i m i e n t o , d e s d e C a r l o s V h a s t a l aRevoluc in Francesa ; o bien has t a nues t ros d as. Eli jan. Yo n o lo s s i m

p l e m e n t e , p a r a qu v o y a men t i r . Sardes , cap i t a l de l re ino d e L y d i a , er ap r o v e r b i a l en la a n t i g e d a d p o r su s r i q u e z a s : su r ey C r e s o , h o y d a to dava se usa su n o m b r e p a r a d e s i g n a r a los m u l t i m i l l o n a r i o s ; y o t r o d esus reyes l egendar ios , M i d a s , o b t u v o d e Jove e l p o d e r d e c o n v e r t i r enor o t o d o lo que t ocara , a m a n e r a d e u n M o r g a n o V a n d e r b i l d t ; y se a r r e p i n t i t e r r i b l e m e n t e de su t a u m a t u r g o privi legio. H o l z h a u s e r d i c e qu eSardes significa "estamp a d e h e r m o s u r a " , n o sabemos d e d n d e saca esetimon; p e r o ese m o t e t a m b i n le cuadrar a a la v i s t o s a y en el f o n d o

desas t rosa edad que los h i s t o r i g r a f o s h a n b a u t i z a d o R e n a c i m i e n t o .Desde aqu nos separamos d e H o l z h a u s e r , para qu i en Sardes d urar a

"desde Car los V y Len X has t a e l Emp era do r Santo y e l Papa Ang l i co",qu e l esperaba vendr an ; p o r la senc i l l a razn d e q u e n o v i n i e r o n ; n it e n e m o s la m e n o r e s p e r a n z a d e q u e v e n g a n . Es a l e y e n d a m e d i e v a l d eq u e v e n d r a u n t i e m p o d e i n i m a g i n a b l e e s p l e n d o r y t r i u n f o de la Iglesia,p or obra de u n gran Rey y un Pon t fice compa rable a u n Ange l , que inspirn u m e r o s a s p r o f e c a s p r i v a d a s , n o t i en e f u n d a m e n t o e s c r i tu r s t i co n i d en i n g u n a clase: es un a i lus in p o t i ca . Parece se r f u e i n v e n t a d a en el sigloX V p o r el m o n j e P e t r u s G a l a t i n u s en su l i b ro D e A r c a n i s F i d e i M y s t e r i i s

C o n t r a Judaeos. Justamente e l ac tua l Pont f i ce Rom an o P o X I I9

deber aser el Pastor Anglicas d e las leyendas, si es aut n t i ca l a cono cida p rofec ad el A b a d Malaquas ; y v e m o s c u a n lejos est d e rea l i zar l as .

Esto d ice el que tiene

Los siete espritus de Dios

Y Jas siete estrellas:

9 Escrito en 1956.

58

3 Lo s siete ngeles "q u e a s i s t e n c o n t i n u a m e n t e a la faz de D i o s " , d elo s cu a le s co n o c e m o s - u n p o c o - a l n g e l de la A n u n c i a c i n , G a b r i e l ,so n a la v ez las Siete Est re l l as , por hend ad i s .

Conozco tus obras

Q u e tienes n ombre de viviente

k- v; eres m m n o .

E l l l a m a d o R e n a c i m i e n t o n o fu e u n n u e v o n a c im i e n t o de la c iv i l i z a c in , como se i l us ion el m u n d o m u n d a n o ; n i u n a n u e v a c r e a c i n , n iu na resurreccin de la c ul tu ra ; eso es u n engao . Los h i s tor i adores pro t estantes y l i bera l es c rearo n esa b u r d a i l u s i n , de que el R e n a c i m i e n t o - yla Refo rm a- marcan e l f i n de las Epocas Oscu ras , y e l A l b a de l os g lor ioso sy re fu lgent es t i empos . . . en qu e viv imos : ms oscuros que nu nca . Es t am osde vue l t a de ese desaforado mi to de l i l u m i n i s m o . Po r e l cont rar i o , y p o ru na reacc in cont ra l, muchos au tores ac tua l es (Ma r i t a in , Boy, PeterW u s t , u n p o c o el m i s m o Be l l o c , y o t r o s ) p i n t a n al R e n a c i m i e n t o co m ou na cada vert ica l , un verd adero desas t re , causa de t odas la s ru inas ac tuales; y vue lve n su s ojos nost a lg iosos a la E d a d M e d i a , c o m o a u n p a r a n g nd e t o d o s lo s bienes . Las dos t eor as son ex t remosas y s i m p l i s t a s .

Q u i e n b i e n lo cons idere , ver que el l l a m a d o R e n a c i m i e n t o fu e u n aespecie d e e qui l ib r io i nes t ab l e en t re la gran crisis y a m e n c i o n a d a d e lsiglo X I V - c o n su M u e r t e N e g r a , su C i s m a d e O c c i d e n t e , su G u e r r ad e lo s C i e n A o s , y su u n i v e r s a l d e s o r d e n p o l t i co - y l a ot ra gran c r i s i sd el X V I I p r o d u c i d a p o r e l Prot es t an t i smo; una espec i e d e g r a n r e s u e l lo ,

u na br i l l an t e f i es t a , en la c u a i se q u e m a r o n , es p l n d i d a m e n t e p o r c i e r t o ,l as reservas v i t a l es acumuladas duran t e la E d a d M e d i a . sa es la visind e lo s mejores hi s tor i adores ac tua l es : u n a breve y a l o c a d a p r i m a v e r ad e s p u s d e u n l a rgo y d u r o p e r o m u y sa lubre i n v i e r n o . J u n t o co n e lr e e n c u e n t r o d e l arte gr i ego y las o b r a s de los grandes sab ios an t i guos ,la i nvencin de la t c n i c a m o d e r n a , y la es t ruc turac in es t a t a l de losg r a n d e s r e i n o s e u r o p e o s , e l p a g a n i s m o , m a n t e n i d o d u r a n t e l a E d a d M e d ia en el s u b s u e l o , i r r u m p e a l a superf i c i e de la v ida e u r o p e a , al m i s m ot i e m p o q u e a f l u y e n a ella las r i q u e z a s d e t o d o el o r b e , y estal la la g r a nrevoluc in re l i g iosa . D e manera que b i en pueden c i f ra rse en el versculop e r e n t o r i o de l Profe t a : "T i enes el n o m b r e d e viv i en t e [ renac ido] peroen rea l i dad vas a l a m u e r t e . "

59


17/139

Hazte vigilante

Y corrobora lo que te queda

Lo que tiene que morir....

O t r a recom iend a de l a Trad i c in : desde ah ora ms l a Ig l es i a l o qu e

t iene que hacer es conservar lo que le queda, los restos (t a l o i p a ) a u n s a b i e n d o q u e s o n cosas perecederas y van a l mu ere : por e j emp lo , e l Vat i

cano , e l po de r t emp ora l de l Papa , la l i t u rg ia y a i n in te l ig ib le a l a mayor a ,

el boato reg io en San Ped ro : apar i enc ias de un Rey que ya no es obed ec i

d o, l as excomun iones y e l "i nd ex" . . . l a l e g i t imida d de la Mona rqu a heredi t a r i a , el c u l t i v o de la fi losofa y las bel las let ras, la defensa de la l ibert ad

pol t i ca , l as corporac iones o g u i l d a s med ieva l es , l a no separac in de l aIglesia y el Estad o, la ley c ivi l d e l m a t r i m o n i o i nd i so lub le . . .

p i e t o s i r e s i d u i d ' u n tempo chef...

T o d o esto y m u c h o m s , q u e e n t e n d e m o s bajo e l n o m b r e d e T r a d i cin O c c i d e n t a l , t o d a l a h e r e n c i a d e O c c i d e n t e q u e p o d r a m o s l l a m a r

R o m a n i d a d ( el " O b s t c u l o " a l A n t i c r i s t o , que d i ce San Pa blo) , a pa r t i r

d el Rena cimien to com ienz a a i r a l mu ere ; y e l es fuer zo d e l a Ig l es ia se

emplea so l amente en r o b o r a r l o . Los s ignos han camb iado , e l po de r c read or no es ya de la Iglesia sino del enemigo. Mas las creaciones m o d e r n a s

so n bajo e l s i gno de Sa t n ; son des t r ucc iones en e l fond o y c reac iones

slo en apariencia; son par asi taciones enorm es e hipert r ficas de ant igua s

creac iones , enorm es escapes de fuerzas po r la ru p tu ra de an t i guos equ i l i

b r i o s : l a " t cn i ca" moderna es una degenerac in y una desv i ac in de l a

Cie nc ia , e l cap i t a l i smo es es t ru c tura en ferm iza de l a i n d u s t r i a y e l comer c io , l a ac tua l cu l t u ra ("cu l t o l a t r a") , degenerac in de l an t i guo esfuerzod el i n t e l e ct o p o r p r o c u r a r a l h o m b r e u n p o c o d e fe l ic idad, que ha v i r a d o

hac ia el i de a l de l os goces mater i a l es ; de modo que hoy d a b i en puede

drse l e l a v i e ja def in i c in de Tc i t o : " l lmase cu l t u ra a l corro mp er y ser

c o r r o m p i d o . "

T o d a s estas cosas hemos de defender l as , son buenas en s mi smas; y

si n emba rgo u n d a -y ho y ya se ve l a d i recc in d e l p ro ceso - sern presay p r e s e a d e l M a l i g n o , vaci adas por den t ro y conver t i das en engaosacscara . Es t e es e l mi s t e r i o de l as Profu nd ida de s de Sa t n . . .

60

Porque ya no encuentro tus obras llenas

En la faz y en los oos de mi Dios.

E l pr oceso h a seguido ese cam ino: una h iper t ro f i a de l a cscara , y u n

vac i amiento del fond o y l a sus t anc i a . Las grandes obras d e l Ren ac im ien

to ya n o son l lenas , ya t i enen h uecos , ya es t n picadas. T o d o s s a b e m o sque l a Ig l es i a se equivoc con Gahleo ; s i n embargo , e l f i l sofo j ud oM a x Scheler defiende que "no se equivoc"; que resist i al gran mecnicol levada de un i ns t i n to oscur o pero cer t e r o de que l a ci enc i a se estaba p i

c a n d o , estaba sa l i ndose de su l ugar , h iper t rof i ndose .

Acurdate cmo has recibido y escuchaste

Y gurdaloY convirtete.

Tercera exhor t ac in a l o t r a d ic iona l , a l o que has escuchado. Pero eso

h a y qu e p r a c t i c a r l o (terei). H o y d a las pa labras de l a re l ig in resuen an

p o r t odas par t es , pero muchas veces vac as por den t ro , no prac t i cadas ,

n o viv ida s . En la pel cula y a n q u i The H o o d d l u m P r ie s t , p o r e j e m p l o ," h ay m uch a re l ig in" , d i ce l a gen t e . Ha y ; per o , qu re l ig in? Rel ig ind e H o l l y w o o d sent im ent al ism o na tu ral ista ! Y sta es de las mejores

"pel culas rel igiosas" actuales.

S i no vigilas, vendr como ladrn

Y nulamente sabrs a qu horaCaer sobre ti .

P o r p r i m e r a v e z en estas Epstolas proft icas aparece la Parusa, y enf o r m a de amenaza . Es t a frmula "vendr como l adrn" l a usa de cont i n u o Jesucr i s t o para a lud i r a la muer t e . Las mu er t es de pocas qu e v i enendespus de l Renac imiento ( l a Revoluc in Francesa , l a Guerra M u n d i a l )s u r g e n e n f o r m a im p r e v i s t a , e n m e d i o d e u n a e u f o r i a . N o s c au s a r i s ah o y da leer a Vctor H u g o , l eer las desaforadas pr ed i cc iones eufr i casde los " i lumin i s t a s " . . . a las vsperas d e la catst r ofe d el 14. "Si me pr egu n

ta n cul es l a me jor po ca de l a h i s t o r i a de l m u nd o, s i n re f l ex ionar res -

61


18/139

p o n d o que la nu est ra" , dice Kan t , e l ms serio de todo s e l los . Li tera lm en te : " F r a g t m a n n u n , w el che Z e i t der gan ze bi sher b e k a n n t e n K i r c h e n g e s c h i c h t e die beste sei, so t ra ge i ch k ei n Bedenken z u sagen: es seis d i e j e t z i g e ;u n d z w a r so, dass m a n den K e i m des w a h r e n R e l i g i o n s g l a u b e n s , so w i e es

j e t z t [ . . . ] o e f f e n l i c h gelegt w o r d e n , n u r u n g e h i n d e r t s i c h m ehr u n d m ehr

d a r f e n w i c k e l n l assen , u m d a v o n eine c o n t i n u i e r l i c h e A n n a e h e r u n g z u deje-

n i g e n a l l e M e n s c h e n a u f i m m e r v e r e i n i g e n d e n K i r c h e z u e r w a r t e n , die

si chbare V o r s t e l l u n g [ . . . ] eines u n s i c h b a r e n Reiches Gottes a u f Eerden

ausmacht."i0

O sea, en cri s t iano : "Si se me preg un tara qu t iem po d e tod a la H i s t o ri a de la Igles ia conocida hasta aqu , es e l mejor , no tengo que pensarlop a r a d eci r : es e l pr esente ; y en ta l man era que e l ncleo de la verd ad erafe re l i g i osa " n , t a l c om o ho y a b ie r t a me nt e e s t pue s t o , no ha y m s quede j a r l o de sa r ro l l a r se sue l t a me nt e m s y m s , pa ra pode r e spe ra r de lu n c ont i nuo a c e rc a mi e n t o de t odos l os hombre s a una Ig l e s i a pe re nne me n t e u n i f i c a n t e , que e fe c t ua r sobre l a ha z de l a t i e r ra una Ima ge n V i s ible de l Invis ible Reino de D i o s . "

H a s t a a qu e l a sno so l e mn e de Ka n t .

Pero t tienes algunos pocos nombres en Sardes

Que no han ensuciado sus tnicas -

Y caminarn conmigo en vestes blancas

Puesto que son dignos.

Lo s hom bre s re a l me nt e re l i g i osos c om i e nz a n a de ve n i r un a mi nor a(olga onmata) e n m e d i o d e m u l t i t u d e s e n su c ia d a s . H a y u n a n o t a b l econste lac in o plyade de Santos que com ienz a a f ines de l s iglo XI V yt e r m i n a e n e l XVI I I , cuy a e nu me ra c i n m e e s i mp os i b l e , que s e pa re c e nc om o he rm a nos y " c a mi na ron c on C r i s t o en a lba ve s t e " : C a t a l i na deSiena , Francisco de Paula , Fra nc i sc o de C a p u a y sus seguidores; Ignacio,Teresa , Fe l ipe N e r i , Pablo de la C r u z , Juan de la C r u z , Jos de C a l a sa n z ,y t od os l os o t ros fu nd a do re s ; S i x t o V, G o n z a g a , C m p i o n y l os d e m sm r t i r e s de l a P r i me ra C omp a a de Je ss ; Vi c e n t e Fer re r , Pe dr o C la v e r ,L u i s B e l t r n , M a r t n de Por re s . . . y o t ros muc hos me nos c onoc i dos que

10 D er Sieg den G u t e n P r i n z i p s .11 Para l una especie de desmo moder nista o prot estant ismo liberal.

62

a hora . s e me escapan. Su predicac in y peni tencias a ta jaron que viniese

entonces el A n t i c r i s t o , s i hem os de dar fe a l ext ra o caso de San Vicente

F e r r e r - H e r r e r o e n c a s t e l l a no- e l c ua l a nun c i p or t od a Eur op a que e l

fi n d e l m u n d o estaba a las pu ertas . . . y resucit u n m u e r t o p a r a p r o b a r l o ,

a creer a las actas de su c a noni z a c i n .

El Victorioso

Ese ser revestido en veste alba

Y jams borrar su nombre de l libro de la Vida

Y Yo confesar su nombre

A la faz de mi Padre

Y a la faz de sus ngeles.

L a canonizacin, i nsc r i pc in de l nom bre de l os Ta um a t urg os y losMrt i res en e l ca t logo of ic ia l de los b i e na ve nt ura d os y l a so l e mn e c on

fes in en San Pedro, se vuelve hbi to de la Igles ia en este t i em p o . N o

q u i e r o de c i r que e l P rofe t a l a ha ya pre d i c ho a qu , s i no qu i z i nve rso

m o d o . A q u esto s ign i f ica la canon izac in de la ot ra vida , la V i d a E t e r n a ;de la cual es tot ra es s igno y f igura .

^K^ffi' - 1 1 " ^ S a ^ c s


19/139

qu e f u e u n e qui l ib r io i nes t ab l e despus de la crisis d el s ig lo X i y q uerea lmente parec i una nueva v ida en E u r o p a h a s ta que la crisis se r e n o v

e m p e o r a d a con e l es t a l l i do de la " r e f o r m a " p r o t e s t a n t e .. . "y l levas n o m

br e d e v ivo - Y e s t s m u e r t o " ; la C o n t r a r r e f o r m a , con su e m p e o enconservar , con s u apelo a l a t rad i c in europea , y a h e r i d a d e c o r r u p c i np o r el " h u m a n i s m o " p a g a n o , c u y as o b r a s r e a lm e n t e n o s o n p l e n a m e n t e

catl icas, sino misturadas d e p a g a n i s m o y m u n d a n i s m o . . . "n o e n c u e n t r otus obras l l enas" . .. fu e r e a l m e n t e u n e s f u e r z o p o r c o r r o b o r a r : d e r e s t a u racin catl ica, de m o d o que sus a d v e r sa r io s t o m a r o n el n o m b r e d e r e v o

lucin (pro t es t a ) , y los p a r t i d o s qu e defend an lo t r a d i c i o n a l el n o m b r e

d e c o n t r a r r e f o r m a , o sea de u n a d e f e n s iv a . L a Iglesia se p u s o en reacc iona r ia ; y d e h e c h o en a lgunas cosas r e a c c i o n d e m a s i a d o , c o m o p u e d everse en el h u m i l l a n t e p r o c e s o d e B a r t o l o m C a r r a n z a . P e r o r e a l m e n t elo qu e d e n o m i n a la C o n t r a r r e f o r m a no son sus fan t i cos , s i no los que" c a m i n a r o n co n C r i s t o en vestes blancas" , lo s Santos .

s t a es p u e s la e d a d de las R i q u e z a s , y e l F l o r e c e r en F a l s o ; c u a n d olos galeones hispan os volvan de Amrica cargados de oro y p l a ta , E u r o p ase desgarraba e n u n a c o n f u s a g u e r r a d e T r e i n t a A o s , las A r t e s y lasC i e n c i a s se h i n c h a b a n en e n g o la d a p o m p a , la l uch a en t re p ro t es t an t esy p a p i s t as q u e d a b a e m p a t a d a p o r o b r a d e R i c h e l i e u y G u s t a v o A d o l f o ,la P r o t e s t a y a es t ab l ec ida en e l N o r t e d e s b or d a b a s ob r e la s naciones ca

tl icas en f o r m a d e f i l o s o f i s m o y l i b e r a l i s m o , lo s neonobles i ng l esesco n lo s bienes a r reba t ados a m o n a s t e r i o s y hospi t a l es c reaban el a c t u a l

c a p i t a l i s m o , y la Revolucin p o r a n t o n o m a s i a a n i q u i l a b a en F r a n c i a la

M o n a r q u a C r i s t i a n a , y a h e r i d a d e m u e r t e en Ing l a t e r ra , para i n i c i a r t u m u l t u a r i a m e n t e lo s t i e m p o s qu e Kan t l l ama " los mejores de la hi s tor i a" . . .

lo s n u e s t r o s .

F. Filadelfia (3, 7-12)

La Iglesia de la Parusa; quizs esta m i s m a p o ca de la "era a t m i c a " .

J M L Y al ngel de la Iglesia de Filadelfia,I K H P escrbele:

64

L o qu e carac t e r i za a la ep s to l a a Filade lf ia - q u e s ign i f i ca amor dehermanos- s o n d os cosas bien gordas y claras: la conver sin de los judosy la i n m i n e n c i a de la Tentac in M u n d i a l ; y a l f i na l de l l a se hal l a la fraset p i c a : " v e n g o p r o n t o " y la m e n c i n de la "Jerusaln N u e v a " , qu e es elf i na l d el A p o k a l y p s i s .

3!V Esto es lo que dice el que es SantoMgBH El que es veraz

. El que tiene la llave de David

El que abre y nadie cierra

El que cierra y nadie abre...

Jesucr i s t o i n voca aqu n o s o l a m e n t e su c o n o c i m i e n t o y v e r a c i d a d

p r o f e t a l ("la l lave de D a v i d " ) s i n o t a m b i n s u p o d e r d i s c r i m i n a t o r i o :

las llaves d e P e d r o h an v u e l t o a sus m a n o s .

Conozco tus obras;

Y mira!

Pongo ante ti una puerta abierta

Y nadie puede cerrarla

Porque tienes poca fuerza

M as has guardado mi palabra

Y no desertaste mi n ombre.

San Pablo usa l a expres in "pu er t a ab i er t a" para i nd i car l a p o s i b i l i d a d

de convers iones ; expres in qu e p a s a la C r i s t i a n d a d , c o m o p u e d e v e r seen la s cartas d e I i g o d e L o y o l a . E n I C o r . 16, 9 se dice : "Y se me ha

a b i e r t o u n a p u e r t a g r a n d e y p a t e n t e " , y en ot ros l ugares . . .

Mira! -Te dar de los deLa Sinagoga de SatnQ u e se autodicen judos

Y no lo son -Se engaan ~

Mira! -

65


20/139

Los hago venir y postrarse

Deante de tus pies

Y conocer que yo te he amado.

La c o n v e r s i n de los j ud os en los l t i m o s t i e m p o s e s t p r o f e t i z a d ap or Sa n P a b l o de la m a n e r a m s ca t egr i ca . N o s p a r e c e i m p o s i b l e qu e

u n suceso ta l ("resurreccin d e u n m u n d o " le dice Pablo) n o es t marcadoen el A p o k a l y p s i s . N o s o t r o s lo v e m o s en este l ugar , y en la Visin de la

P a r t u r i e n t a ; y p o s i b l e m e n t e t a m b i n en la Visin de los Do s Test i gos .

M e n c i o n a r qu e Billot cree se p u e d e i n t e r p r e t a r d e l gr a n m o v i m i e n t o

d e las M i s i o n e s en nues t ro t i empo ("puer t a ab i er t a") . Mas el t ex to sagrad o m e n c i o n a li t e r a l m e n t e a l os Jud os ,

Porq ue guardaste la consigna de m i paciencia

Por eso te guardar en la hora

D e la Tentacin inminenteQ u e viene sobre el un iverso entero

A tentar a los habitantes de toda la tierra...

A di ferenc i a de la Tentacin d e "diez das" de la Segunda Iglesia - q u et iene qu e ser las D i e z P e r s e cu c i o n e s r o m a n a s - st a es unive r sa l .

M i r a que vengo pronto -

Manten lo que tienes

Q ue nadie te robe tu corona.

"Vengo p r o n t o " , la p a la b r a qu e abre y cierra el A p o k a l y p s i s . " M a n t e nlo qu e t i enes" , o t ra vez la c o n s i g n a d el T r a d i c i o n a l i s m o ,de la Iglesia

a n t e r i o r . N o es t i e m p o ya de p r o g r e s o , c a m b i o o evoluc in . E l a c t u a l

C o n c i l i o Vat i cano 1 2 n o c a m b i a n a d a , esas grandes mutac iones qu e esperaban los fantasiosos y n o v e l e r o s : se ent re t i ene con pequeeces d e l i t u r

gia! L o nico grande que se p r o p o n e es l a renovac in d e la v i d a cr i s t i anac o n f o r m e a la l ey de l Evangel io y l a un in de las Iglesias: qu e D i o s q u i e r a

s ea c o n s e g u i d a .

12 Diciembre de 1962.

66

A i que venciere, lo har columna

En la nave de m i Dios

Y ya nunca saldr fuera -

Y grabar en l

El nombre de mi Dios -

Y el de la Nueva erusan

D e mi Dios -La que baja del cielo

Desde mi Dios -

Y tambin mi nombre del nuevo -

El que tenga odos, oiga

Lo que dice a la Iglesia el Espr i tu .

M e parece que la alusin a la Parusa cercana est aqu ; y que nocabe o t r a a l g u n a . N u e s t r a p r o d i g i o s a er a a tmica parece ser la l t i m ad el c i c lo h i s t r i co ; lo m a l o es que no sabemos cunto durar . Los j ud os

se h a n r e u n i d o en u n a - p e q u e a - n a c i n , p a r t e d e l l o s ; p e r o n o p a r e c e np or a h o r a m u y c e r ca n o s a l a convers in en masa , n i m u c h o m e n o s . Q u e

los l t imos t i emp os es t n li gados con la famosa energa n u c l e a r o urnica

("fuego d e l cielo") parece claro; y lo v e r e m o s en las V is i o n e s Q u i n c e yDiec is ie te .

Si n e m b a r g o n o t e m o s m u c h o s ven en Fi la de l f i a la Ig l es i a an t er i or a lp e r o d o p a r u s a co , Billot y sus di sc pu los , p o r e j e m p l o . Sa n A l b e r t o elM a g n o e m p e r o l a ve "en el t i e m p o d e l A n t i c r i s t o " .

G . Laodicea (3,14 ad finem)

VjS Y al nge l de Ja Iglesia Laodicense, escrbele:

E n n u e s t r a i n t e r p r e t a c i n , L a o d i c e a n o p u e d e se r s ino la Iglesia d e

los M i l A o s , o sea, d e s d e el r e t o r n o d e C r i s t o h a s t a el Ju i c io F ina l .

Lst ima qu e esta i n t e rpre t ac in es la que d an los l l a m a d o s m i l e n i s t a s

que en t i enden l i t e ra lmente y n o alegricamente el Cap tu lo X X d e l A p o

k a l y p s i s . Los que r e p u g n a n a esta i n t e rpre t ac in - y en qu f o r m a ! -

67


21/139

p u e d e n r e c u l a r la Igles ia ante r ior y hacer caber a La od i c e a antes de laParus a ; como hace B i l l o t e hice y o m i e n t ra s fu i su d i s c pu l o ; y as lop u s e en e l C a p t u l o V d e l C u a d e r n o S eg u n d o d e m i l i b r o Los Papeles de

Benjamn Benavides. La od i c e a significa J u i c i o de los pueblos (Laon-dik)que pu ede re fe r i rse a l Juic io Fina l . P e ro t a m b i n pue de tener el s e n t i d od e el j u i c i o dado a los pueblos, o sea el gob i e rno " de m oc r t i c o" qu e d i c e na h o r a ; d a d o qu e San H i p l i t o M r t i r en su C o m e n t a r i o dice - y n a d i esabe d e d n d e lo s a c - que en los l t i m os t i e m pos lo s Reinos se rn

" de m o c ra c i a s " : gob i e rnos s e d i c e n t es " de l pu e b l o" .

Lo s q u e qu i e re n ver en La od i c e a la P a rus a - s upue s t o qu e a d m i t a nlas Siete Iglesias se r las siete edades de la Ig l e s i a - pu e de n ha c e r l o , y e n cont ra rn rasgos que les vendrn m u y bien, d i f ci les pa ra m en m i i n t e r p re t a c i n a c t ua l ; la c ua l s i n e m ba rgo m e parece mejor:

Esto dice el A m n

Testigo f iel y veraz

Q u e es el inicio de la Creacin de D i o s .

y es t a m b i n p o r e nde su f i n y su c ons um a c i n .

Conozco tus obras

Porque no eres ni f r o ni clido

Oal que fueses f r o o caliente! -

Pero porque eres tibio

N i f r o ni caliente

Empezar a vomitarte de m i boca.

Segn lo s m i l e n i s t a s , en el pe r odo e n t r e la Parus a y e l Jui c io F in a l ,

el R e i n o de los M i l A os - s e a n d i e z s iglos , se a u n l a r g o t i e m p o i n d e t e r m i n a d o - l a t i b i e z a ir i n v a d i e n d o esa Igles ia prspera , qu e r e a l m e n t e secree r " r i ca" ; y l le ga r un t i e m po en que no t e nd r n i la f r ia ldad d e l p a g a n i s m o - q u e es s us c e p t i b l e de ser c a l en t a d o - n i el c a l o r p r s t i no de lac a r i d a d cri s t iana qu e l a ina ugu r ; y eso es una c os a qu e da nuseas . Pe roest "en la b

comentario al apocalipsis de castellani

Documents