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FUNDO PENSOES RELATÓRIO DO COLABORADORES LIBERTY SEGUROS S.A. ~ de 2017

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FUNDO PENSOESRELATÓRIO DO

COLABORADORES LIBERTY SEGUROS S.A.

~de 2017

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1. Introdução 42. Enquadramento Macroeconómico 6

Economia Nacional 83. Política de Investimento 94. Considerações Finais 11

Demonstração da Posição Financeira 14Demonstração de Resultados 15Demonstração de Fluxos de Caixa 161. Constituição e Atividade 172. Demonstrações Financeiras Apresentadas 183. Princípios contabilísticos 18 a) Geral 18 b) Títulos de Crédito 18 c) Contribuições 19 d) Rendimentos 19 e) Pensões 19 f) Comissões 19 g) Regime Fiscal Aplicável 19

4. Títulos de Crédito 205. Numerário e Depósitos 206. Acréscimos e Diferimentos 207. Valor do Fundo 218. Contribuições 219. Outras Despesas e Comissões 2110. Rendimentos 2211. Mais e Menos Valias 2212. Pensões e Capitais Vencidos 2313. Objetivos, Princípios e Procedimentos

de Gestão de Risco. Origem, Exposição e Gestão dos Riscos 23

Risco de Mercado 24 Risco de Crédito 28

Risco de Concentração 29 Risco de Liquidez 2914. Transações com partes relacionadas 3215. Acontecimentos após a data do

balanço não descritos em pontos anteriores 3216. Nota Final 32 Certificação legal de contas 33

01. RELATÓRIO DE GESTÃO

02. NOTAS À POSIÇÃO FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

ANEXO I INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS 40

ÍNDICE

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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01 RELATÓRIO DE GESTÃO

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O Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Segu-ros S.A., criado a 20 de maio de 1998 é um fundo fechado, constituído por um património autónomo e exclusivamente afeto ao cumprimento das responsabilidades assumidas pela Liberty Seguros, S.A., relativas ao pagamento de pres-tações diferidas, de acordo com o contrato constitutivo e o Contrato Coletivo de Trabalho em vigor para o sector segu-rador.

No início do ano de 2010, a Liberty Seguros S.A. trans-feriu para o Fundo de Pensões a responsabilidade com as pensões em pagamento assumidas por 3 apólices de ren-das vitalícias Vida Grupo emitidas antes da constituição do Fundo de Pensões.

O total de responsabilidades transferidas em 2010 ascen-deu a €2.557.420 sendo que o montante da contribuição em ativos foi €2.676.353.

As pessoas abrangidas pelas apólices eram os reformados e pré-reformados da Liberty Seguros, S.A. com pensões em pagamento que se iniciaram em data anterior à consti-tuição do Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Seguros (20 de maio de 1998).

Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo Con-trato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora cujo texto foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de janeiro de 2012.

Tendo instituído um Plano individual de reforma que substi-tui o sistema de pensões e reforma do anterior contrato co-letivo de trabalho (publicado no BTE n.º32 de 29 de agosto de 2008).

1. INTRODUÇÃO

De acordo com o referido CCT de 23 de dezembro de 2011, o valor integralmente financiado das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos participantes no ativo, foi convertido em contas indivi-duais desses trabalhadores, integrando o Plano individual de reforma (PIR).

Para o efeito a Liberty Seguros implementou em 2012, tendo sido aprovado pela Autoridade de Supervisão de Se-guros e Fundos de Pensões (ASF) em 2013 um plano de contribuição definida cuja contribuição inicial decorreu da transformação do Plano de Benefício Definido em Plano de Contribuição Definida.

Com a alteração jurídica da Associação Portuguesa de Seguradores, que deixou de ser uma associação de em-pregadores, perdendo legitimidade para negociar o Contra-to Coletivo de Trabalho do setor, foi constituído um grupo negociador com representantes das empresas de seguros, que reuniu no início de novembro de 2015 com alguns sindi-catos (STAS e SISEP) e que recebeu destes uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Ainda em novembro as empresas de seguros manifestaram interesse na nego-ciação de um ACT substituto do CCT em vigor celebrado com os Sindicatos proponentes e entregaram-lhes a sua contraproposta.

Seguiu-se um processo negocial com duas novas reuniões, que culminou com a assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho ainda no mês de dezembro, cujo texto foi publica-do no Boletim do Trabalho e Emprego n.º4 de 29 de janeiro de 2016, que manteve o Plano Individual de Reforma para os Colaboradores abrangidos.

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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O plano de benefício definido continua a aplicar-se aos tra-balhadores reformados até 31 de dezembro de 2011 e aos trabalhadores em situação de pré-reforma cujos contratos de pré-reforma tenham sido celebrados até 31.12.2011.

De referir que o acórdão do Supremo Tribunal de Justiça proferido em abril de 2015, veio dar razão às reivindicações de um dos sindicatos do setor segurador, SINAPSA, que ditou a validade do Contrato Coletivo de Trabalho assinado em 2008. Assim, o Plano de Benefícios Definido continua a aplicar-se a todos os Colaboradores da Liberty pertencen-tes ao SINAPSA (14 Colaboradores). De referir que uma parte significativa destes Colaboradores (9) tinham aderido voluntariamente ao CCT de 2011, tendo sido transferidos do PIR para o Plano de Benefícios Definido em 2015.

Em 31 de dezembro de 2017, o património do Fundo totali-zava €9 152 948 distribuídos da seguinte forma:

> Quota-parte do fundo referente ao Plano de be-nefício definido é de €6 768 131,08 (responsabili-dades por serviços passados de €6 758 325);

> Quota-parte do fundo referente ao Plano de con-tribuição definida é de €2 384 817,24.

No desconto dos cash-flows futuros que integram as res-ponsabilidades do Fundo de Pensões de Benefício Definido são utilizadas taxas de juro de mercado. Esta metodologia assenta no pressuposto de que o valor atual das respon-sabilidades deve representar, em cada momento, o capital que teria que ser investido para fazer face aos pagamen-tos futuros. Assim, com base nas taxas de juro nominais de dívida pública da Área do Euro indexadas à inflação, tendo em conta a estrutura temporal das responsabilidades do Fundo de Pensões, apurou-se uma taxa de desconto de 1,12% para Pensionistas e 1,77% para Participantes (em 2016 apurou-se uma taxa única de 1,18% para Pensionis-tas e 1,87% para Participantes), que foi utilizada no cálculo das responsabilidades a 31 de dezembro de 2017.

Em 31 de dezembro de 2017, o Fundo de Pensões regista-va um nível de financiamento global de 100,15% (133,89% em 2016).

PRINCIPAIS INDICADORES DO FUNDO DE PENSÕES

31/12/2017 31/12/2016Dados Populacionais Participantes - Ativos - BD 14 14Participantes - PIR - CD 164 106Ex- Participantes Ativos 0 0Pensionistas 94 93

Pressupostos Atuariais e Financeiros (BD) Taxa Desconto - Pensionistas 1,12% 1,18%Taxa Desconto - Participantes 1,77% 1,87%Taxa de crescimento das pensões

0,60% 0,30%

Tábua Mortalidade TV8890 TV8890

Posição Financeira Valor do Plano 6 768 132 8 995 145Valor das Responsabilidades 6 758 325 6 718 411Nivel de Financiamento 100,15% 133,89%Minimo de solvência 152,58% 191,70%Risco Ativos (VaR a 1 ano, 99% de confiança)

20,41% 15,04%

Plano Contribuição Definida Valor do Plano 2 384 817 499 053

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Em 2017 verificou-se um crescimento económico ligeira-mente superior face aos últimos anos, ainda assim aquém do previsto, devido a vários acontecimentos Políticos e So-ciais um pouco por todo o mundo. As incertezas em torno dos impactos do Brexit na economia, a mudança de presi-dente nos Estados Unidos da América e também as pers-petivas de abrandamento do programa de compra de dívida por parte do BCE, impediram que o crescimento económico mundial este ano fosse maior.

Na Europa, o BCE manteve a política de baixas taxas (mí-nimo histórico) de modo a injetar liquidez e sustentar o

2. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

crédito, estando previsto o abrandamento desta política no decorrer do próximo ano. Nos Estados Unidos da América, a Reserva Federal continuou a aumentar as taxas de juro e prevê-se que assim se mantenha, uma vez que os indica-dores macroeconómicos têm sido positivos.

Contudo, foi novamente determinante o bom desempenho dos mercados asiáticos, em especial da China e da Índia que tiveram performances fundamentais para que o cresci-mento mundial em 2017 atingisse um valor médio em torno dos 3,6%.

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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Para 2018 é de esperar um crescimento mundial em tor-no dos 3,7%. As economias emergentes continuarão a ter um papel importante no crescimento mundial, com especial destaque para a quebra na China e crescimento na Índia. Nas economias avançadas deverão continuar a existir algu-mas incertezas financeiras e crescimento económico sus-tentado. No caso particular da Europa, os casos de crise da dívida soberana ocorridos desde novembro de 2010, assim como as tensões geopolíticas, continuarão a obrigar a su-cessivas reavaliações das perspetivas de crescimento.

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

EURIBOR - 3 meses

-1,0%

0,0%

2,0%

3,0%

4,0%

6,0%

dez-

07ju

n-08

dez-

08ju

n-09

dez-

09ju

n-10

dez-

10ju

n-11

dez-

11ju

n-12

dez-

12ju

n-13

dez-

13ju

n-14

dez-

14ju

n-15

dez-

15ju

n-16

dez-

16

Fonte: Banco de Portugal

5,0%

1,0%

dez-

17ju

n-17 0,7

0,9

1,3

1,5

1,7

dez-

07

jun-

08

dez-

08

jun-

09

dez-

09

jun-

10

dez-

10

jun-

11

dez-

11

jun-

12

dez-

12

jun-

13

dez-

13

jun-

14

dez-

14

jun-

15

dez-

15

jun-

16

dez-

16

Fonte: Banco de Portugal

1,1

jun-

17

dez-

17

EURO / DÓLAR

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Durante o ano de 2017 verificou-se a continuação do pro-cesso de ajustamento aos desequilíbrios macroeconómicos que se verificaram durante a crise. Três anos após ter ter-minado oficialmente o plano de ajuda da Troika, Portugal manteve o objetivo de reduzir a dívida e manter um cresci-mento económico sustentado.

O crescimento da economia Portuguesa voltou a ter o im-pulso das exportações que atingiram o valor de 7,6%. Após este ciclo de recuperação, as agências de Rating aumenta-ram o nível de qualidade de crédito do país durante o último trimestre de 2017.Com esta melhoria de rating as taxas de juro continuaram a descer o que facilita a obtenção de fi-nanciamento externo.

Nos últimos dez anos a economia portuguesa decresceu cerca de 2%, tendo o Banco de Portugal previsto um cres-cimento do PIB para 2018 e 2019 em torno dos 1,7% e 1,6% respetivamente. Em relação aos restantes indicado-res prevê-se um crescimento de 0,5% ao nível do consumo público e um aumento de 1,4% ao nível do consumo pri-vado, um aumento da procura interna de 1,8% bem como um aumento das exportações e das importações de 4,8% e 4,8% respetivamente.

ECONOMIA NACIONAL

INDICADORES MACROECONÓMICOS

2013 2014 2015 2016 2017Produto Interno Bruto

-1,1% 0,9% 1,8% 1,5% 2,6%

Exportações 7,0% 4,3% 6,1% 4,1% 7,6%Taxa de Desemprego

16,2% 13,9% 12,4% 11,0% 9,7%

Índice de Preços do Consumidor

0,4% -0,2% 0,5% 0,6% 1,5%

Fonte: OCDE

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

TAXA DE INFLAÇÃO

-2,0%

-1,0%

1,0%

2,0%

3,0%

5,0%

4,0%

0,0%

Font

e: O

CDE

2017

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

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2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2018

*

TAXA DE DESEMPREGO

3,0%

9,0%

12,0%

15,O%

18,0%

6,0%

0,0%

2017

1998

1999

2000

2001

2002

2003

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2007

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2011

2012

2013

2014

2015

2016

2018

*Fo

nte:

OCD

E

PRODUTO INTERNO BRUTO

-2,5%

2,5%

5,0%

7,5%

0,0%

-5,0%20

17

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2018

*Fo

nte:

OCD

E* Estimativa

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

9

À semelhança de 2016, este ano verificou-se um cresci-mento generalizado nos principais índices mundiais. Os maiores crescimentos registaram-se nos índices Nasdaq e Dow Jones com 28,2%, e 25,1% respetivamente, seguidos dos índices S&P 500, Nikkei 225 e PSI20 com variações na ordem dos 19,4%, 19,1% e 15,2% respetivamente. Os índices DAX Xetra, IBEX 35 e Euro Stoxx cresceram 12,5% e 7,4% e 6,5% face a 2016.

A política de investimentos do Fundo de Pensões encon-tra-se em consonância com a Norma nº 7/2007, de 17 de maio, emitida pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) apresentando os seguintes limi-tes prudenciais:

Durante o exercício de 2017 os limites acima mencionados não foram excedidos.

O objetivo da política de Investimento consiste na maximi-zação da rendibilidade dos ativos sob gestão face ao valor das responsabilidades assumidas, limitando o risco de re-dução do nível de financiamento.

3. POLÍTICA DE INVESTIMENTO

CLASSE DE ATIVOS PONDERAÇÃO MÁXIMA

Instrumentos de Capital - Ações

40%

Investimentos não cotados 15%Ativos do grupo Liberty 10%Imóveis e unidades de participação em fundos de investimento imobiliários

50%

Investimentos em moeda estrangeira

30%

A prossecução deste objetivo fica sujeita à salvaguarda da necessidade de assegurar a todo o momento:

> A manutenção de um adequado grau de liquidez que permita fazer face às responsabilidades com o pagamento de pensões e capitais de remição;

PSI 20

7 000

8 000

10 000

11 000

12 000

14 000

13 000

9 000

dez-

07

jun-

08

dez-

08

jun-

09

dez-

09

jun-

10

dez-

10

jun-

11

dez-

11

jun-

12

dez-

12

jun-

13

dez-

13

jun-

14

dez-

14

jun-

15

dez-

15

jun-

16

dez-

16

Fonte: Banco de Portugal

jun-

17

4 000

5 000

6 000

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

10

> A limitação dos riscos incidentes sobre o valor dos ativos que compõem o património do Fun-do, através da adoção de critérios prudenciais de seleção de instrumentos e instituições objeto de investimento;

> A diversificação e dispersão das aplicações, de modo a evitar a acumulação de riscos bem como a concentração excessiva em qualquer ativo, emitente ou grupo de empresas.

A carteira de Investimentos é composta exclusivamente por títulos de rendimento fixo que se repartem por setor de in-dústria como se segue (incluindo os acréscimos de juros a receber de €223 440 em 2017 e €228 137 em 2016):

Como se pode verificar pelo quadro acima, cerca de 63% do total dos Investimentos encontra-se em Obrigações de Governos.

No que respeita à qualidade creditícia da carteira de in-vestimentos conclui-se pelo exposto no quadro abaixo que cerca de 77% da carteira apresenta uma notação de rating igual ou superior a “BBB”.

A rendibilidade dos ativos do fundo nos últimos quatro anos é mostrada no quadro seguinte:

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

2017 % % AcumuladoAA 377 688 4% 4%A 1 646 639 19% 23%BBB 6 869 456 77% 100%BB 0 0% 100%Total 8 893 782 100%

2016 % % AcumuladoAA 0 0% 0%A 1 804 841 19% 19%BBB 6 444 075 68% 87%BB 1 206 588 13% 100%Total 9 455 504 100% SETOR DA INDÚSTRIA

2016 2017Tecnologia e Comunicações 1 039 996 1 066 481Energia 0 0Financeiro 1 093 995 1 074 623Governo 5 578 302 6 095 880Materiais Básicos 0 0Consumo Cíclico e Não Cíclicos 1 031 961 1 068 889Utilidades 149 528 149 631Total 8 893 782 9 455 504

RENDIBILIDADE DOS ATIVOS

6,00%

8,00%

12,00%

14,00%

16,00%

20,00%

18,00%

10,00%

0,00%

2,00%

4,00%

2014 2015 2016 2017

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Gostaria o Conselho de Administração de manifestar o seu agradecimento a todas as entidades que apoiaram a nossa empresa no desenvolvimento da sua atividade, designada-mente a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a Associação Portuguesa de Seguradores, os Acionistas e os restantes Órgãos Sociais.

Finalmente gostaríamos de agradecer a todos os nossos Colaboradores todo o esforço demonstrado.

Lisboa, 16 de abril de 2018

O Conselho de Administração

_________________________________

José António da Graça Duarte de Sousa

Presidente e Administrador Delegado

_________________________________

Marta Sobreira Reis Alarcão Troni

Vogal

_________________________________

Rogério Paulo Carretero Bicho

Vogal

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

_________________________________

Ana Paula Caniço Neto Moradias

Vogal

_________________________________

Juan Pablo Barahona Flores

Vogal

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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02NOTAS À POSIÇÃO FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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Demonstração da Posição Financeira 14Demonstração de Resultados 15Demonstração de Fluxos de Caixa 16

NOTAS À POSIÇÃO FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS1. Constituição e Atividade 172. Demonstrações Financeiras Apresentadas 183. Princípios contabilísticos 18

a) Geral 18 b) Títulos de Crédito 18 c) Contribuições 19 d) Rendimentos 19 e) Pensões 19 f) Comissões 19 g) Regime Fiscal Aplicável 19

4. Títulos de Crédito 205. Numerário e Depósitos 206. Acréscimos e Diferimentos 207. Valor do Fundo 218. Contribuições 219. Outras Despesas e Comissões 2110. Rendimentos 2211. Mais e Menos Valias 2212. Pensões e Capitais Vencidos 23

ÍNDICE

13. Objetivos, Princípios e Procedimentos de Gestão de Risco. Origem, Exposição e Gestão dos Riscos 23

Risco de Mercado 24 Risco de Crédito 28

Risco de Concentração 29 Risco de Liquidez 2914. Transações com partes relacionadas 3215. Acontecimentos após a data do

balanço não descritos em pontos anteriores 3216. Nota Final 32

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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14

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA

Notas 2017 2016ATIVOInvestimentos Terrenos e edifícios 0 0 Instrumentos de capital e unidades de participação 0 0

4 Títulos de dívida Pública 5 426 277 5 940 7504 Outros títulos de dívida 3 244 065 3 286 617

Empréstimos concedidos 0 05 Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 117 152 38 693

Outras aplicações 0 0Outros ativos Devedores 0 0

14 Entidade gestora 142 014 0 Estado e outros entes públicos 0 0 Depositários 0 0 Associados 0 0 Participantes e beneficiários 0 0 Outras entidades 0 0

6 Acréscimos e diferimentos 223 440 228 137TOTAL ATIVOS 9 152 948 9 494 198PASSIVOCredores Entidade gestora Estado e outros entes públicos Depositários Associados 0 0 Participantes e beneficiários Outras entidadesAcréscimos e diferimentosTOTAL PASSIVO 0 0VALOR DO FUNDO 9 152 948 9 494 198VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO - -

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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15

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Notas 2017 2016DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

8 Contribuições 264 814 12 06212 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos -669 106 -670 01911 Ganhos líquidos dos investimentos -252 650 317 16610 Rendimentos líquidos dos investimentos 324 827 349 955

Outros rendimentos e ganhos 0 09 Outras despesas -9 135 -8 995

Cortes e Liquidação 0Resultado Líquido -341 249 169

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA

Notas 2017 2016DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXAFluxos de caixa das atividades operacionais Contribuições Contribuições dos associados 113 536 8 995 Contribuições dos participantes/beneficiários 0 0 Transferências 129 3 067 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos 0 0 Pensões pagas -664 658 -665 636 Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias 0 0 Capitais vencidos (Remissões/vencimentos) 0 0 Transferências 0 0 Encargos inerentes ao pagamento das pensões e subsídios por morte -4 448 -4 383 Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte 0 0 Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo 0 0 Participação nos resultados dos contratos de seguro emitidos em nome do fundo 0 0 Reembolsos fora das situações legalmente previstas 0 0 Devolução por excesso de financiamento 0 0 Remunerações 0 0 Remunerações de gestão 0 0 Remunerações de depósito e guarda de títulos -2 241 -2 368 Outros rendimentos e ganhos 0 0 Outras despesas -928 -1 034

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais -558 611 -661 359Fluxos de caixa das atividades de investimento Recebimentos Alienação/reembolso dos investimentos 761 000 1 100 000 Rendimentos dos investimentos 332 693 363 378 Pagamentos Aquisição de investimentos -456 625 -814 289 Comissões de transacção e mediação 0 -8 991 Outros gastos com investimentos

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento 637 068 640 099 Variações de caixa e seus equivalentes 78 458 -21 261 Efeitos de alterações da taxa de câmbio Caixa no início do período de reporte 38 693 59 958 Caixa no fim do período de reporte 117 152 38 693

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NOTAS À POSIÇÃO FINANCEIRA E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

(Os valores são apresentados em Euros)

1. CONSTITUIÇÃO E ATIVIDADEO Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Segu-ros S.A. foi constituído em 20 de maio de 1998.

O Fundo de Pensões é representado por um património autónomo, exclusivamente afeto à realização do plano de pensões em vigor, no qual se constitui o direito, por par-te dos trabalhadores do Liberty Seguros, S.A., ao rece-bimento de prestações de reforma e de pré-reforma esta-belecidas no plano de pensões de acordo com o contrato constitutivo e o Contrato Coletivo de Trabalho em vigor para o sector segurador.

No início do ano de 2010, a Liberty Seguros S.A. trans-feriu para o Fundo de Pensões a responsabilidade com as pensões em pagamento assumidas por 3 apólices de ren-das vitalícias Vida Grupo emitidas antes da constituição do Fundo de Pensões.

O total de responsabilidades transferidas em 2010 ascen-deu a €2.557.420 sendo que o montante da contribuição em ativos foi €2.676.353.

As pessoas abrangidas pelas apólices eram os reformados e pré-reformados da Liberty Seguros, S.A. com pensões em pagamento que se iniciaram em data anterior à consti-

tuição do Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Seguros (20 de maio de 1998).

Em dezembro de 2011 foi celebrado um novo Contrato Co-letivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE) n.º 2, de 15 de janeiro de 2012 (adiante designado por Novo CCT).

O Novo CCT instituiu no seu Capítulo IX – “Plano de pou-pança e pré reforma” um Plano Individual de Reforma (PIR) que substitui o sistema de pensões de reforma previsto no Contrato Coletivo de Trabalho para a Atividade Seguradora, cujo texto consolidado foi publicado no BTE n.º 32, de 29 de agosto de 2008.

De acordo com o novo CCT o valor integralmente finan-ciado das responsabilidades pelos serviços passados, cal-culado a 31 de dezembro de 2011, relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos participantes no ativo, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores, integrando o Plano Individual de Reforma (PIR). Para o efeito, a Liberty Seguros implementou em 2012, tendo sido aprovado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fun-dos de Pensões (ASF) em 2013, um Plano de Contribuição

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Definida cuja contribuição única do Associado decorre da transformação do Plano de Benefício Definido em Plano de Contribuição Definida.

O Plano de Benefício Definido continua a aplicar-se aos tra-balhadores reformados até 31 de dezembro de 2011 e aos trabalhadores em situação de pré-reforma, cujos contratos de pré-reforma tenham sido celebrados até 31.12.2011, conforme definido no Capítulo X – “Disposições finais e transitórias”, cláusula 52.ª “Pré-reformados e reformados até 31.12.2011”, do Novo CCT. O Plano de Benefício De-finido garante também o pagamento das pensões de pré--reforma celebradas após 1 de janeiro de 2012, conforme descrito na clausula 50.ª “Pré-reformas” do Novo CCT.

Adicionalmente o Plano de Benefício Definido continua a aplicar-se aos participantes do Fundo que não aderiram ao Novo CCT. Para estes participantes o Plano de Pensões a financiar é o que estava previsto no Anterior CCT.

2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS APRESENTADAS

As contas anexas foram apresentadas de acordo com os registos contabilísticos existentes.

Estas contas sumarizam as transações e o património lí-quido do Fundo. Não consideram as responsabilidades re-ferentes a pensões ou outros benefícios a pagar no futuro. A posição atuarial do Fundo, contemplando tais responsa-bilidades, é expressa no relatório atuarial. A leitura destas demonstrações financeiras deve ser efetuada em conjunto com o referido relatório.

3. PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOSa) Geral

As Demonstrações Financeiras foram preparadas de har-monia com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal e em conformidade com as normas emanadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

As Contas foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos (modificada pela adoção do princípio do valor atual relativamente aos investimentos em terrenos, edifícios e títulos de crédito) e na base da continuidade das operações, em conformidade com os conceitos contabilís-ticos fundamentais da consistência, prudência e especiali-zação dos exercícios.

b) Títulos de crédito

Os Investimentos Financeiros em carteira à data de 31 de dezembro de 2017 encontram-se valorizados ao justo valor, em conformidade com a Norma nº 9/2007, de 28 de junho de 2007 da ASF. Os ativos cotados, se-rão valorizados aos preços praticados nos mercados em que se encontrem admitidos à negociação, reportados ao momento de referência, de acordo com o seguinte: i) Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior quan-tidade, frequência e regularidade de transações, sendo o critério adotado o do preço de fecho ou preço de referência divulgado, pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação no próprio dia da valorização ou, caso este não exista, o preço cor-respondente à última cotação verificada no momento da valorização; ii) Tratando-se de valores representativos de dívida admitidos à negociação num mercado regulamen-tado, mas que os preços praticados nesse mercado não

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sejam considerados representativos, ou inexistentes, ou no caso de ativos não cotados, os mesmos serão valorizados considerando as ofertas de compra firmes ou, na impos-sibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda difundidos através do sistema de infor-mação Bloomberg. Na impossibilidade de aplicação do re-ferido anteriormente, os ativos serão valorizados pelo valor atualizado dos cash flows futuros considerando uma taxa de juro de mercado que reflita uma maturidade aproximada à do ativo a valorizar e o risco do emitente (justo valor); iii) As Unidades de Participação em Fundos de Investimen-to serão valorizadas ao último valor conhecido e divulgado no momento da valorização; iv) Os depósitos e instrumen-tos representativos de dívida de curto prazo serão valoriza-dos com base no reconhecimento diário do juro inerente a cada operação.

No cumprimento da referida Norma, para os Títulos cotados cuja cotação se afaste de forma significativa do justo valor de realização, é utilizada, para efeitos de valorização, uma metodologia económica ajustada ao tipo de ativo financeiro em causa.

A diferença entre o Justo Valor dos Títulos e o respetivo Custo de Aquisição é registado nas rubricas Mais e Menos valias, consoante o caso, da Demonstração de Resultados. A diferença entre o produto da venda dos títulos e o valor pelo qual se encontra contabilizado é, também, registada nas mesmas rubricas.

c) Contribuições

As Contribuições para o Fundo, efetuadas pela Liberty Se-guros SA, são registadas, quando efetivamente recebidas, na rubrica de Contribuições da Demonstração de Rendi-mentos e Despesas (ver nota 08).

d) Rendimentos

Os Rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações, que apenas são reconhecidos quando recebidos.

e) Pensões

As Pensões são pagas aos beneficiários através da Liberty Seguros S.A., que é posteriormente ressarcida pelo Fun-do, numa base mensal, do valor global despendido (ver nota 12).

f) Comissões

As Comissões são contabilizadas na respetiva rubrica da Demonstração de Resultados no período a que se refere, independentemente da data do seu pagamento.

As Comissões ainda não Liquidadas são registadas por contrapartida da rubrica de Acréscimos de Custos e as Co-missões Pagas Antecipadamente em relação ao período a que se referem são registadas na rubrica de Custos Dife-ridos.

g) Regime Fiscal aplicável

Os Fundos de Pensões estão isentos de pagamento de IRC, de acordo com o art.º 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

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4. TÍTULOS DE CRÉDITOEsta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

TÍTULOS DE CRÉDITO

2017 2016Valor de Mercado

Títulos de Rendimento VariávelTítulos de Rendimento FixoObrigações de Dívida Pública 5 426 277 5 940 750 - Plano de Benefício Definido 4 558 314 5 714 464 - Plano de Contribuição Definida 867 963 226 286 de Outros Emissores Supranacionais de Outros Emissores 3 244 065 3 286 617 - Plano de Benefício Definido 1 804 413 3 034 986 - Plano de Contribuição Definida 1 439 651 251 632Total de Títulos de Crédito 8 670 342 9 227 367

5. NUMERÁRIO E DEPÓSITOSEsta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

NUMERÁRIO E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

2017 2016NumerárioDepósitos à ordem no paísDepósitos à ordem no estrangeiro 117 152 38 693- Plano de Benefício Definido 83 291 28 240- Plano de Contribuição Definida 33 861 10 453Depósitos a prazo no paísTotal de Numerário e Depósitos Bancários 117 152 38 693

6. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSEsta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

NUMERÁRIO E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

2017 2016Juros a Receber Títulos de Crédito de Dívida Pública 152 025 155 130 - Plano de Benefício Definido 133 225 151 720 - Plano de Contribuição Definida 18 799 3 410 de Outros Emissores Supranacionais de Outros Emissores 71 415 73 007 - Plano de Benefício Definido 46 873 65 734 - Plano de Contribuição Definida 24 542 7 272 Depósitos a prazoRendas RecebidasOutros Acréscimos e DiferimentosValor Líquido 223 440 228 137

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7. VALOR DO FUNDOAs variações no valor do Fundo apresentam-se como se-gue:

VALOR DO FUNDO

2017 2016Valor do Fundo inicial 9 494 198 9 494 029Acréscimo por contribuições (nota 8)

Correntes 264 685 8 995 Extraordinárias 129 3 067

264 814 12 062Decréscimo por pensões vencidas (nota 12) -669 106 -670 019

Resultado Financeiro 63 043 658 126Valor do Fundo final 9 152 948 9 494 198Saldo do Plano de Benefício Definido 6 768 131 8 995 145

Saldo Plano Contribuição Definida (PCD) 2 384 817 499 053

Em 2017, efetuou-se uma transferência de valor de €1.855.596 entre o plano de benefício definido e o plano de contribuição definida.

8. CONTRIBUIÇÕESAs contribuições para o Fundo, efetuadas pela Liberty Seguros, S.A., desdobram-se da seguinte forma:

CONTRIBUIÇÕES

2017 2016Contribuições Correntes 264 685 8 995Contribuições Extraordinárias 129 3 067Total Contribuições 264 814 12 062

9. OUTRAS DESPESAS E COMISSÕESAs Outras Despesas e Comissões do Fundo, desdobram--se da seguinte forma

OUTRAS DESPESAS E COMISSÕES

2017 2016Comissões de gestão 9 008 8 991Impostos 127 4Despesas Financeiras 0 1 034Total Contribuições 9 135 10 029

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OUTRAS DESPESAS E COMISSÕES

2017 2016Terrenos e Edifícios

0 0Títulos de CréditoObrigações de Dívida Pública 199 590 198 153 - Plano de Benefício Definido 164 482 191 053 - Plano de Contribuição Definida 35 107 7 100 de Outros Emissores Supranacionais de Outros Emissores 128 407 155 204 - Plano de Benefício Definido 77 794 141 330 - Plano de Contribuição Definida 50 613 13 874

327 997 353 357Depósitos à OrdemDepósitos a Prazo 0 0 - Plano de Benefício Definido 0 0 - Plano de Contribuição Definida 0 0

0 0

Comissões depósito -2 241 -2 368 - Plano de Benefício Definido -1 657 -2 249 - Plano de Contribuição Definida -584 -120

- 2 241 -2 368

Outras Despesas Investimentos -928 -1 034 - Plano de Benefício Definido 0 0 - Plano de Contribuição Definida -928 -1 034

-928 -1 034Total Rendimentos Líquidos de Investimentos 324 827 349 955

10. RENDIMENTOSEsta rubrica representa os rendimentos obtidos, com a se-guinte natureza:

11. MAIS E MENOS VALIASAs mais e menos valias registadas no exercício desdobram--se como segue:

MAIS OU MENOS VALIAS

2017 2016Mais e Menos Valias PotenciaisTerrenos e Edifícios 0 0Títulos de Crédito Mais Valias 16 824 422 239 - Plano de Benefício Definido 6 336 407 553 - Plano de Contribuição Definida 10 488 14 687 Menos Valias -246 584 -76 734 - Plano de Benefício Definido -189 008 -70 015 - Plano de Contribuição Definida -57 576 -6 719

-229 760 345 505Disponibilidades 0 0Total Mais e Menos Valias Potenciais -229 760 345 505Mais e Menos Valias RealizadasTerrenos e Edifícios 0 0Títulos de Crédito Mais Valias 0 0 - Plano de Benefício Definido 0 0 - Plano de Contribuição Definida 0 0 Menos Valias -22 889 -28 340 - Plano de Benefício Definido -14 882 -24 875 - Plano de Contribuição Definida -8 008 -3 465

-22 889 -28 340Derivados 0 0Outros 0 0Total Mais e Menos Valias Realizadas -22 889 -28 340Total Mais Valias 16 824 422 239 - Plano de Benefício Definido 6 336 407 553 - Plano de Contribuição Definida 10 488 14 687Total Menos Valias -269 474 -105 074 - Plano de Benefício Definido -203 890 -94 889 - Plano de Contribuição Definida -65 584 -10 184Total Mais e Menos Valias -252 650 317 166

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12. PENSÕES E CAPITAIS VENCIDOSSão beneficiários das pensões os indivíduos que passaram à situação de reforma por limite de idade, por invalidez ou por antecipação de reforma e os que auferem pensões de sobrevivência.

Esta rubrica apresenta o seguinte detalhe

PENSÕES E CAPITAIS VENCIDOS

2017 2016Pensões de reforma p/ limite de idade 278 932 278 306Pensões de reforma p/ invalidez 138 513 141 801Pensões por antecipação de reforma 247 212 245 507Capitais vencidos 0 0Transferência para fundos de pensões 0 0Capitais por morte 0 0Encargos inerentes ao pagamento de pensões 4 448 4 405

Total Pensões e Capitais Vencidos 669 105 670 019

13. OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCO. ORIGEM, EXPOSIÇÃO E GESTÃO DOS RISCOS

A Gestão do Risco de Mercado, do Risco de Crédito, do Ris-co de Concentração e do Risco de Liquidez do Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Seguros, é assegura-da pela Liberty Seguros, enquanto entidade gestora e único associado, e encontra-se integrada no âmbito da política de gestão de investimentos em vigor, a qual tem como objetivo, a maximização da rendibilidade dos ativos sobre gestão face ao valor das responsabilidades assumidas, limitando o risco de redução do nível de financiamento e cumprindo com as restrições emanadas pela entidade supervisora.

A prossecução deste objetivo fica sujeito à salvaguarda da necessidade de assegurar a todo o momento:

> A manutenção de um adequado grau de liquidez que permita fazer face às responsabilidades com o pagamento de pensões e capitais de remição;

> A limitação dos riscos incidentes sobre o valor dos ativos que compõem o património do Fundo, atra-vés da adoção de critérios prudenciais de seleção de instrumentos e instituições objeto de investi-mento;

> A diversificação e dispersão das aplicações, de modo a evitar a acumulação de riscos bem como a concentração excessiva em qualquer ativo, emiten-te ou grupo de empresas.

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RISCO DE MERCADORisco de movimentos adversos no valor de ativos do Fun-do de Pensões, relacionados com variações dos mercados de capitais, dos mercados cambiais, das taxas de juro, dos mercados imobiliários e do Risco de Spread. O Risco de Mercado inclui ainda os riscos associados ao uso de instru-mentos financeiros com derivados incorporados e produtos estruturados com características idênticas aos derivados. No âmbito da Gestão do Risco de Mercado deve também ser tido em consideração o Risco de Mismatching entre ati-vos e responsabilidades.

A carteira de investimento do Fundo de Pensões dos Cola-boradores da Liberty Seguros em referência 31 de dezem-bro de 2017 é composta na sua totalidade por obrigações, não tendo sofrido alterações face ao exercício anterior, onde esta natureza de títulos representava igualmente a to-talidade da carteira afeta, conforme se encontra refletido no quadro seguinte, incluindo juro decorrido:

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

INSTRUMENTOS FINANCEIROS

2017 2016 2015

Plano de Benefício Definido

Plano de Contribuição Definida-PIR

Total do FP

Plano de Benefício Definido

Plano de Contribuição Definida-PIR

Total do FP

Plano de Benefício Definido

Plano de Contribuição Definida-PIR

Total do FP

Títulos de Rendimento Variável

0 0 0 0 0 0 0 0 0

Títulos de Rendimento Fixo

6 542 826 2 350 957 8 893 783 8 966 904 488 600 9 455 504 8 948 634 485 436 9 434 070

Total 6 542 826 2 350 957 8 893 783 8 966 904 488 600 9 455 504 8 948 634 485 436 9 434 070

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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Afetos da seguinte forma a cada um dos fundos:

O Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Segu-ros à data de 31 de dezembro de 2017 apresentava a se-guinte estrutura de ativos:

FUNDO DE PENSÕESPOR ESTRUTURA DE ATIVOS - 2017

63%

12%

7%

4%

12%

2%

Governo

Utilidades

Comunicações

Consumo cíclico

Consumo não-cíclico

Financeiro

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (PIR)

Governo

Comunicações

Consumo cíclico

Financeiro

38%

44%

9%

9%

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

Governo

Utilidades

Comunicações

Consumo cíclico

Consumo não-cíclico

Financeiro

1%

72%

13%

6%

6%

2%

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Durante o exercício de 2016 registaram-se operações de compra e venda de títulos, sendo de assinalar que as alte-rações na estrutura sectorial se verificaram principalmente a nível de incremento dos setores governo e financeiro.

Afetos da seguinte forma a cada um dos fundos:

O Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Seguros à data de 31 de dezembro de 2016 apresentava a seguinte estrutura de ativos:

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

FUNDO DE PENSÕESPOR ESTRUTURA DE ATIVOS - 2016

65%

11%

7%

4%

11%

2%

Governo

Utilidades

Comunicações

Consumo cíclico

Consumo não-cíclico

Financeiro

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

Governo

Utilidades

Comunicações

Consumo cíclico

Consumo não-cíclico

Financeiro

65%

10%

6%

5%

2%

12%

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (PIR)

Governo

Comunicações

Consumo cíclico

Financeiro

47%

8%

16%

29%

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A distribuição do risco, por país emitente dos ativos finan-ceiros acima indicados, encontra-se em referência a 31 de dezembro de 2017 repartida da seguinte forma:

Da análise por país emitente verifica-se a existência de diversificação por país emitente, sendo que a Espanha, França, Portugal são os países mais representativos, re-presentando e cerca de 75% em 2017. Todos os ativos aqui espelhados para Fundo de Pensões são transacionados em Euros, pelo que não existe exposição ao risco de taxa de câmbio.

Em 2017 a distribuição do risco por país emitente de acordo com a afetação dos ativos é a seguinte:

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

BEL ES FR IT NL PT USA

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

20,00%

30,00%

40,00%

70,00%

50,00%

10,00%

0,00%

60,00%

ES FR IT NL PT USA

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (PIR)

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

5,00%

0,00%RO

BEL ES FR IT NL PT RO USA

DISTRIBUIÇÃO DO RISCO POR PAÍS EMITENTE

20,00%

30,00%

40,00%

60,00%

50,00%

10,00%

0,00%

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

O valor de mercado a 31 de dezembro de 2017 e 2016 dos títulos de dívida pública de Portugal, Espanha, Itália e Ro-ménia apresenta-se como segue:

INSTRUMENTOS DE DÍVIDA PÚBLICA

31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2016

Plano de Benefício Definido

Plano de Contribuição

Definida

Total do FP

Plano de Benefício Definido

Plano de Contribuição

Definida

Total do FP

Espanha 4 082 947 263 416 4 346 363 4 506 504 0 4 506 504Itália 187 235 152 021 339 256 317 228 28 153 345 381Portugal 420 712 435 554 856 265 1 042 452 164 136 1 206 588Roménia 0 36 418 36 418 0 37 407 37 407Total 4 690 894 887 408 5 578 302 5 866 184 229 696 6 095 880

No que concerne aos títulos da dívida pública dos países referidos acima, não se verificou incumprimento objetivo, visto não ter ocorrido qualquer suspensão de pagamentos e para Portugal a avaliação do rating ter passado a ter pers-petiva de estável.

RISCO DE CRÉDITORisco de Incumprimento ou de alteração na qualidade cre-ditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o Fundo de Pensões está exposto, bem como dos devedo-res, prestatários, participantes, beneficiários que com ele se relacionam.

O Fundo de Pensões dos Colaboradores da Liberty Segu-ros à data de 31 de dezembro de 2017 apresentava a se-guinte estrutura de ativos financeiros por sector Risco de Crédito, de acordo com ratings da Bloomberg:

BBBA

RISCO DE CRÉDITO

40,00%

60,00%

80,00%

90,00%

20,00%

10,00%

70,00%

50,00%

30,00%

0,00%AA

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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Em referência a 31 de dezembro de 2017, a carteira de ati-vos com uma cotação igual ou superior a “A” sofreu um de-créscimo insignificante face a 31 de dezembro de 2016, re-presentando estes ativos cerca de 23% da carteira. A maior parte dos investimentos está aplicada em investimentos de cotação BBB (77% em 2017, contra 70% em 2016).

Em 2017 a distribuição por setor de risco de crédito de acor-do com a afetação dos ativos é a seguinte:

RISCO DE CONCENTRAÇÃORisco que resulta de uma elevada exposição do fundo de pensões a determinadas fontes de risco, tais como catego-rias de ativos ou tipos de benefícios, com potencial de per-da suficientemente elevado para afetar de forma material a situação financeira ou de solvência do fundo.

A entidade Gestora não garante uma taxa de rendimento mínimo dos ativos que compõem o património do Plano de Benefício Definido, conforme o estabelecido no Artigo 10.º do Contrato de Gestão do Fundo Pensões dos Colaborado-res da Liberty Seguros.

Da análise da carteira de investimentos do Fundo de Pen-sões, em referência a 31 de dezembro de 2017, a qual so-freu algumas alterações relativamente ao exercício anterior, verifica-se a inexistência de títulos que representem mais do que 13% por emitente, com exceção de título do gover-no, para o qual não existe limite.

Em termos de diversificação por sector de indústria, para a mesma carteira e em referência aos mesmos períodos, verifica-se que, à exceção do governo para o qual não exis-te limite, não existe nenhum sector cujo peso relativo seja superior a 13%.

RISCO DE LIQUIDEZRisco que advém da possibilidade do fundo de pensões não deter ativos com liquidez suficiente para fazer face aos requisitos de fluxos monetários necessários ao cumprimen-to das responsabilidades assumidas para com os beneficiá-rios à medida que se vencem.

Das análises periódicas de Assets Liability Management (ALM), fazem parte integrantes a análise de taxas de juros, duração modificada, sector de indústria e país emitente, di-versificação por tipo de título e ratings, as quais se encon-tram ligadas com os riscos de mercado e riscos de crédito, mencionados nos pontos anteriores.

BBBA

PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO

40,00%

60,00%

80,00%

100,00%

90,00%

20,00%

10,00%

70,00%

50,00%

30,00%

0,00%

BBBA

PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (PIR)

40,00%

60,00%

20,00%

10,00%

50,00%

30,00%

0,00%AA

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30

Os resultados obtidos da análise de ALM, em referência a 31 de dezembro de 2017, demonstram que o matching do valor atual entre ativos e passivos, em termos totais, é po-sitivo.

Os quadros seguintes apresentam em referência a 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a segmentação dos ativos pela sua maturidade:

31 DE DEZEMBRO DE 2017

< 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos 5 a 15 anos > 15 anos Sem

Maturidade Total

Investimentos

Títulos de Rendimento Fixo 904 351 1 642 177 719 239 312 058 5 315 957 0 8 893 782 Plano Benefício Definido 420 589 910 525 115 863 187 235 4 907 102 0 6 541 313

Plano Contribuição Definida-PIR 483 762 731 652 603 377 124 823 408 855 0 2 352 469

Depósitos 117 152 0 0 0 0 0 117 152 Plano Benefício Definido 83 291 0 0 0 0 0 83 291

Plano Contribuição Definida-PIR 33 861 0 0 0 0 0 33 861Sub Total 1 021 502 1 642 177 719 239 312 058 5 315 957 0 9 010 934

Outros Ativos Devedores 0 0 0 0 0 0 0

Anterior CCT 0PIR 0

Sub Total 0 0 0 0 0 0 0Total 1 021 502 1 642 177 719 239 312 058 5 315 957 0 9 010 934

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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31 DE DEZEMBRO DE 2016

< 1 ano 1 a 3 anos 3 a 5 anos 5 a 15 anos > 15 anos Sem

Maturidade Total

Investimentos Títulos de Rendimento Fixo 792 333 1 810 531 996 474 386 673 5 469 494 0 9 455 504

Plano Benefício Definido 754 934 1 677 139 892 558 317 228 5 325 046 8 966 904 Plano Contribuição Definida-PIR 37 399 133 391 103 916 69 445 144 449 488 600

Depósitos 38 693 0 0 0 0 0 38 693 Plano Benefício Definido 28 240 28 240

Plano Contribuição Definida-PIR 10 453 10 453Sub Total 831 026 1 810 531 996 474 386 673 5 469 494 0 9 494 197

Outros Ativos Devedores 0 0 0 0 0 0 0

Anterior CCT 0PIR 0

Sub Total 0 0 0 0 0 0 0Total 831 026 1 810 531 996 474 386 673 5 469 494 0 9 494 197

Comparando os valores dos 2 exercícios verifica-se que houve uma diminuição do prazo a 3 a 5 anos e de 5 a 15 anos, pela diminuição natural da maturidade dos títulos pela simples passagem do tempo.

RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Apresenta-se no quadro abaixo um resumo das operações do exercício de 2017 e 2016, com Liberty Seguros, S.A., única entidade relacionada do Fundo:

O saldo activo de €142 014 verificado em 2017 é relativo a contribuições do associado que se encontram por receber.

15. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NÃO DESCRITOS EM PONTOS ANTERIORES

Após a data de balanço, não houve conhecimento de even-tos ocorridos que afetem o valor dos ativos e passivos das demonstrações do exercício.

16. NOTA FINALA Norma 7/2010-R, de 4 de junho, emitida pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), estabelece os elementos que devem ser obrigatoriamente publicados no Relatório Financeiro, prevendo a adequada flexibilidade, por forma a adaptar a informação prestada às características específicas de cada entidade. Assim, não fo-ram mencionados os requisitos que não têm aplicação, em função da atividade exercida em 2017 no Fundo de Pensões.

PARTES RELACIONADAS

2017 2016

Ativo Passivo Custos Proveitos Ativo Passivo Custos ProveitosLiberty Seguros S.A. 142 014 0 9 008 264 814 0 0 8 991 12 062

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

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ANEXO IINVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

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INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Código Designação Quantidade Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço

Unitário Total*

1 - FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES

1.1 - Títulos nacionais

1.1.1 - Partes de capital em filiais

1.1.2 - Partes de capital em associadas

1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos

1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes

1.1.5 - Títulos de dívida de filiais

1.1.6 - Títulos de dívida de associadas

1.1.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos

1.1.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas e participantes

1.1.9 - Outros títulos em filiais

1.1.10 - Outros títulos em associadas

1.1.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos

1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes

- - - - - - 1.2 - Títulos estrangeiros

1.2.1 - Partes de capital em filiais

1.2.2 - Partes de capital em associadas

1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos

1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes

1.2.5 - Títulos de dívida de filiais

1.2.6 - Títulos de dívida de associadas

1.2.7 - Títulos de dívida de empreendimentos conjuntos

1.2.8 - Títulos de dívida de outras empresas participadas e participantes

1.2.9 - Outros títulos em filiais

1.2.10 - Outros títulos em associadas

1.2.11 - Outros títulos em empreendimentos conjuntos

1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes

- - - - - -

- - - - - -*Inclui o valor dos juros decorridos

(Valores em euros)

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INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Código Designação Quantidade Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço

Unitário Total*

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.1.1.1. - Ações - - - - - -- - - - - -

2.1.1.2. - Títulos de participação

2.1.1.3. - Unidades de participação em fundos de investimento

2.1.1.4. - Outros

- - - - - -2.1.2. - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

PTOTECOE0029 OBRIGACOES DO TESOURO 310 000 111,99 347 176 114,38 354 575

PTOTEMOE0027 OBRIG DO TES MEDIO PRAZO PORTUGAL 325 000 110,33 358 584 109,69 356 485

PTOTESOE0013 OBRIGACOES DO TESOURO 70 000 99,46 69 623 108,63 76 038

PTOTEYOE0007 PORTUGAL OBRIGACOES DO TESOURO OT 60 000 109,18 65 509 115,28 69 167

- 765 000 - 840 892 856 265

2.1.2.2 - De outros emissores públicos

2.1.2.3 - De outros emissores

765 000 840 892 856 265

765 000 840 892 856 265

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.2.2.1 - Ações

- - - - - 2.2.2.2 - Títulos de participação

2.2.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

2.2.2.4 - Outros

- - - - -- - - - -

*Inclui o valor dos juros decorridos

(Valores em euros)

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RELATÓRIO DO FUNDO DE PENSÕES ‘17

43

* Inclui o valor dos juros decorridos

INVENTÁRIO DE PARTICIPAÇÕES E INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Código Designação Quantidade Montante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição

Valor de balanço

Unitário Total*

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

ES0000012932 SPAIN (KINGDOM OF) 3 300 000 106,54 3 515 760 131,71 4 346 363

IT0003621460 ITALY (REPUBLIC OF) 250 000 111,11 277 777 124,82 312 058

IT0004489610 ITALY (REPUBLIC OF) 25 000 112,29 28 073 108,79 27 198

XS0972758741 ROMANIA (REPUBLIC OF) 32 000 117,35 37 552 113,81 36 418

- 3 607 000 - 3 859 162 4 722 037

2.2.2.2 - De outros emissores públicos

- - - - -

2.2.2.3 - De outros emissores

BE6243180666 ANHEUSER-BUSCH INBEV NV 385 000 101,79 391 876 104,18 401 077

FR0000471930 FRANCE TELECOM 500 000 152,13 760 627 193,92 969 593

XS0173501379 BMW FINANCE NV 600 000 109,85 659 113 105,15 630 883

XS0197646218 CITIGROUP INC 50 000 116,78 58 389 110,14 55 071

XS0223447227 EDP FINANCE BV 30 000 106,50 31 950 112,22 33 665

XS0361975443 GOLDMAN SACHS GROUP INC 257 000 108,45 278 728 106,41 273 468

XS0562852375 BNP PARIBAS SA 340 000 113,98 387 533 111,08 377 687

XS0995380580 EDP FINANCE BV 100 000 105,75 105 750 115,86 115 862

XS1050547857 MORGAN STANLEY 70 000 107,93 75 554 108,65 76 058

XS1290850707 BANK OF AMERICA CORP 100 000 105,70 105 696 105,83 105 831

XS1557095459 DEUTSCHE TELEKOM INTERNATIONAL FIN 70 000 100,69 70 484 100,58 70 403

XS1557268221 BANCO SANTANDER SA 100 000 103,43 103 430 104,25 104 250

XS1636000561 INTESA SANPAOLO SPA 100 000 101,46 101 460 101,63 101 629

- 2 702 000 - 3 130 590 - 3 315 479

- 6 309 000 - 6 989 752 - 8 037 516

- 7 074 000 - 7 830 644 - 8 893 781

2.3 - Derivados de negociação

2.4 - Derivados de cobertura

- 7 074 000 - 7 830 644 - 8 893 781

3 - TOTAL GERAL - 7 074 000 - 7 830 644 8 893 781*Inclui o valor dos juros decorridos

(Valores em euros)

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junho de 2018

CENTRO DE CONTACTO Liberty Seguros S.A.

Linha de Atendimento Geral > 808 243 000*+351 21 312 43 00 (no Estrangeiro)

Av. Fontes Pereira de Melo, 6 - 11º - 1069-001 Lisboae-mail geral: [email protected] Geral > 21 355 33 00e-mail sinistros: [email protected] Sinistros > 21 355 33 52Atendimento personalizado das 9h às 17h, todos os dias úteis

Linha de Assistência Clínica Liberty Seguros > 800 505 112*+351 21 312 43 33 (no Estrangeiro)

Linha de Assistência Auto > 800 505 CAR (227)*+351 21 312 43 30 (no Estrangeiro)

Linha de Assistência Lar e Comércio > 808 505 LAR (527)*+351 21 312 43 31 (no Estrangeiro)

Linha Protecção Jurídica > 808 505 111*+351 21 312 43 32 (no Estrangeiro)Atendimento personalizado das 9h às 17h, todos os dis úteis

Linha Outros Ramos de Assistência > 808 505 LIB (542)*+351 21 312 43 35 (no Estrangeiro)

* Atendimento permanente 24 horas por dia 365 dias por ano.