c.3 - r-uv x vitamina d
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Los efectos benéficos de la radiación ultravioleta sobre la salud
La producción de vitamina D
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Vitamina D
• A vitamina D afeta o sistema imune de diversas maneiras, como por
exemplo suprimindo citocinas pró-inflamatórias do IFNg e TNFa e indução
de citocinas reguladoras TGFb.
• As principais atividades não-clássicas da vitamina D são anti-inflamatória,
antiproliferativa, anti-infecciosa e imunomoduladora.
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400 a.C. Hipócrates defende a helioterapia para a cura de diversas enfermidades
Meados do século XVII No norte da Europa foi escrita como maior problema de saúde entre crianças jovens quando as pessoas começaram a migrar para os centros urbanos e passando a viver em ambientes desprovidos de sol
1822 Sniadecki realiza a primeira observação da potencial causa da doença de deformidade óssea e sua implicação devida à falta de exposição ao sol na prevenção e cura da mesma. Sniadecki comparou crianças doentes que viviam em Varsóvia, Polônia, com crianças livres da doença por viverem em fazendas nos arredores da cidade.
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1890 Palm investigou, por meio de estudo epidemiológico, fatores que poderiam estar associados com o raquitismo e concluiu que a falta de sol era um denominador comum para a doença. Daí ele sugere banhos de sol sistemáticos como meio de prevenir e curar o raquitismo.
Meados de 1800 Bretonneau administrou óleo de fígado de bacalhau para tratar de uma criança de 15 meses com raquitismo agudo e observou uma incrível recuperação do paciente. Trosseau, aluno de Bretonneau, usou diversos óleos de fígado de peixes e animais marinhos para tratar raquitismo e osteomalácia. A associação desses alimentos seguida da exposição ao sol foram relatadas como aceleradora da cura.
Estas observações clínicas levaram muitos a acreditar que o raquitismo era causado por algum tipo de deficiência nutricional. Porém, estas importantes informações sempre foram desprezadas.
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Século XX O raquitismo torna-se uma epidemia no norte da Europa e nas regiões industrializadas no NE dos EUA.
1903 Niels Finsen ganhou o Premio Nobel pelo uso da R-UV para tratamento da tuberculose. Depois viu-se que a técnica também pode ser usada para tratar o raquitismo.
1918 Mellanby alimentou filhotes de beagle doentes com óleo de fígado de bacalhau (OFB) e curou o raquitismo. Só a partir daí que o raquitismo foi considerado uma doença decorrente da deficiência nutricional. Ele concluiu que o OFB possui um fator nutricional de gordura solúvel que ele chamou de fator antirraquítico.
Originalmente, pensava-se que o fator antirraquítico fosse a recém-descoberta vitamina A. Entretanto, McCollum e colaboradores mostraram que ao aquecer e aerar com oxigênio, a vitamina A presente no OFB era destruída sem que a propriedade antirraquítica fosse afetada. Assim, McCollum chamou o fator antirraquítico de vitamina D.
Características radiológicas do raquitismo: desaparecimento da linha demarcatória da zona de cartilagem provisional calcificada e espessamento, alargamento e irregularidade e concavidade das métafises (elipses) e adelgaçamento da cortical diafisária.
Menezes F. et al, Pediatria (São Paulo) 2008;30:41-55
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c. 1918 Huldschinsky expôs 4 crianças raquíticas à radiação de uma lâmpada de vapor de mercúrio e demonstrou por análise de raios X que o raquitismo foi curado após 4 meses de terapia. Ele demonstrou que o efeito da cura não foi apenas localizado no local da irradiação.
1921 Hess e Unger expuseram 7 crianças raquíticas à radiação solar na cidade de NY e, também, por meio de raios X mostraram a evolução favorável da cura do raquitismo.
A descoberta levou a diversos estudos para
expor uma grande variedade de alimentos (trigo, alface, azeitonas, óleo de linhaça, ração, etc.), além de plasma de humanos e ratos à R-UV Esses estudos verificaram que a R-UV conferia atividades antirraquíticas às substâncias
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Steenbock e Black recomendaram que a irradiação do leite poderia ser um bom método para prover vitamina D às crianças e evitar o raquitismo. Esta sugestão foi seguida primeiramente pela adição de ergosterol (provitamina D2) e sua subsequente irradiação para conferir a atividade antiraquítica e, ultimamente, a adição de vitamina D sintética diretamente ao leite.
Este simples conceito levou à erradicação do raquitismo nos EUA e em países que usaram esta prática. Assim, aproximadamente um século após Sniadecki ter relatado a importância da exposição ao sol para prevenção do raquitismo, foi finalmente demonstrada que a exposição ao sol ou a ingestão de alimentos irradiados por R-UV poderiam prevenir e curar essa doença óssea incapacitante.
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1950 Surto de hipercalcemia neonatal no Reino Unido devido à super fortificação do leite com vitamina D. Embora houvessem poucas evidências de que essa fosse a causa, diversos países europeus baniram a fortificação de vitamina D em diversos alimentos.
Consequentemente, a incidência de raquitismos voltou à aumentar ! Para contornar o problema, muitos países europeus voltaram a adicionar vitamina D
em alimentos, incluindo cereais e margarinas. Somente recentemente a Suécia e Finlândia permitiram fortificar leite com vitamina D.
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Síntese e metabolismo da vitamina D na regulação de cálcio, fósforo e metabolismo ósseo
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Níveis séricos de 25(OH)D e associações com condições de saúde*
nmol/L** ng/mL Estado de saúde
< 30 < 12 Associadas com deficiência de vitamina D, induzindo ao raquitismo em crianças e bebês e osteomalácia em adultos
30 – 50 12 – 20 Geralmente consideradas inadequadas para a saúde geral e dos ossos em indivíduos saudáveis
50 20 Geralmente consideradas adequadas para a saúde geral e dos ossos em indivíduos saudáveis
> 125 > 50 Superdosagem, com evidência de efeitos potencialmente adversos em casos extremos (> 150 nmol/L)
* Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington, DC: National Academy Press, 2010. ** Concentrações séricas de 25(OH)D são reportadas tanto em nmol/L quanto em ng/mL 1 nmol/L = 0,4 ng/mL
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Quantidades diárias recomendadas de vitamina D*
Faixa etária Quantidades recomendada (UI)*
0 – 12 meses 400
1 – 13 anos 600
14 – 18 anos 600
19 – 70 anos 600
> 71 anos 800
Grávidas e lactentes 600
* Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington, DC: National Academy Press, 2010.
Outras novas diretrizes recomendam suplementos diários de 400 a 1000 UI para adultos com menos de 50 anos de idade sem osteoporose ou condições que afetam a absorção de vitamina D. Para adultos com mais de 50, os suplementos de entre 800 e 2000 UI são recomendados.
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Alimento Porção (g) UI por porção % VD*
Óleo de fígado de bacalhau 13,5 (1 c. sopa) 1360 340
Óleo de salmão 13,5 544 136
Ostras cruas 100 320 80
Peixe espada cozido 85 566 142
Salmão cozido (Oncorhynchus nerka) 85 447 112
Atum, enlatado em água e drenado 85 154 39
Sardinhas, enlatadas em água e drenadas 2 46 12
Suco de laranja fortificado 1 copo 137 34
Leite fortificado 1 copo 115-124 29-31
Margarina fortificada 1 c. sopa 60 15
Fígado (bife) 85 42 11
Ovo (grande) 1 41 10
Cereal pronto, fortificado 1 copo 40 10
Queijo cheddar/suiço 85 6 2
* UI = Unidades internacionais. Para a vitamina D, 1 IU é o equivalente biológico a 0,025 μg colecalciferol/ergocalciferol **VD = Valor Diário. Desenvolvidos pela Food and Drug Administration para ajudar os consumidores a comparar o conteúdo de nutrientes entre os produtos dentro do contexto de uma dieta diária total. O VD para a vitamina D está atualmente fixado em 400 UI para adultos e crianças de 4 anos ou mais. Os rótulos dos alimentos, no entanto, não são obrigados a listar o conteúdo de vitamina D a menos que um alimento foi enriquecido com este nutriente. Os alimentos que fornecem 20% ou mais do VD são considerados elevados fontes de nutrientes, mas alimentos proporcionando percentagens inferiores do DV também contribuir para uma dieta saudável.
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Fototipo II: 20-30% da radiação em 295 nm é transmitida através da epiderme e a maior parte do fotons UVB são absorvidos pela camada espinhosa da epiderme. Fototipo V: 2-5% da radiação em 295 nm é transmitida através da epiderme.
A R-UV penetra na epiderme e é absorvida pelo DNA, RNA, proteínas e, é claro, pelo 7-DHC. Como a maior parte da radiação responsável pela produção de pré-D3 é absorvida na epiderme, mais de 95% da pré-D3 produzida se concentra nessa camada da pele.
Fotoconversão de 7-DHC em pré-vitamina D3:
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Uma vez que a pré-D3 é sintetizada na pele, ela pode sofrer um processo de fotoconversão e formar o lumisterol, taquisterol e 7-DHC, ou ainda um processo de isomerização induzido pelo calor e formar a vitamina D3.
Fotoconversão de 7-DHC em pré-vitamina D3:
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