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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE AGRONOMIA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DIFERENTES PLANTAS PARA COBERTURA DO SOLO JEDIEL DE LIMA FARIAS SORRISO MT 2015

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FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE

CURSO DE AGRONOMIA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DIFERENTES PLANTAS

PARA COBERTURA DO SOLO

JEDIEL DE LIMA FARIAS

SORRISO – MT

2015

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JEDIEL DE LIMA FARIAS

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE DIFERENTES PLANTAS

PARA COBERTURA DO SOLO

Monografia apresentada na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso ao Curso de Agronomia da Faculdade Centro Mato-grossense - FACEM, para a obtenção do título de Bacharel em Agronomia sobe a orientação da Prof. Me. Jacqueline Enéquio de Souza.

SORRISO – MT

2015

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EPÍGRAFE

“Consagre ao Senhor tudo o que você faz, e os seus planos serão bem sucedidos.”

Provérbio 16:3

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais, Jair de O. Farias e

Geni C. L. Farias, e a minha esposa

e companheira, que além de ter sido

parceira em todas etapas, tem me

dado o melhor presente, meu filho.

Dedico ao meu filho, que embora

não entenda ainda o significado, tem

me presenteado todos dias com seu

sorriso lindo e me dado forças para

seguir em frente.

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AGRADECIMENTOS

A Deus primeiramente, por sua misericórdia, bondade e proteção que tem

tido comigo ao longo de minha vida.

Aos meus pais, Jair de Oliveira Farias e Geni Correia de Lima Farias pelos

conselhos e ensinamentos, por ter ensinado que o trabalho edifica o homem, e que

devemos lutar por nossos sonhos sempre. A minha irmã Naiara de Lima Farias por

fazer parte da minha vida não só como uma irmã, mas como amiga e companheira.

A minha esposa, Carina Luppi de Moraes Farias pela paciência, amor,

dedicação e carinho que teve por mim, agradeço por não ter deixado que passasse

por essa etapa sozinho mas esteve sempre ao meu lado dando força e incentivando,

sempre que percebeu minha fraqueza veio com palavras doces e me fez acreditar

que sou capaz, a ela devo o sucesso dessa trajetória, mulher batalhadora e de uma

força incomum sempre lutando para deixar as pessoas a sua volta bem. Agradeço a

ela pelo maior presente em minha vida, meu filho Pedro Henrique de Moraes Farias

que me enche de alegria e vontade de vencer todos dias com seu sorriso lindo e

amor incondicional.

Em especial a minha orientadora professora Me. Jacqueline Enéquio de

Souza, pela paciência, e horas de dedicação, aconselhando e ajudando para a

realização desse trabalho.

Aos demais professores, amigos e companheiros, que como soldados de

guerra foram importantes em minha trajetória por esse campo de batalha, tivemos

nossos momentos de descontração e momentos de seriedade, compartilhamos

conhecimentos, fizemos de um a vitória de todos.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Quantidade (fator) de VC/ha no plantio de B. ruziziensis.........................14

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Laudo de análise de solo obtidos antes da implementação do

experimento…………………………………………………………………………………16

Tabela 2 - Laudo de análise de solo com resultados de micronutrientes, obtidos

antes da implementação do experimento……………..………………………………..16

Tabela 3 - Laudo de análise foliar obtidos no ensaio de diferentes espécie de

cobertura de solo para uso em sistema de plantio direto…………...………………....17

Tabela 4 - Resumo da análise de variância com Grau de Liberdade (GL); Quadrado

Médio (QM) de bloco, tratamento e resíduo e valores de F calculado para as

variáveis: Massa verde (MV) e Massa seca (MS); médias e coeficientes de variação

(CVs%).………………………………………………………………………...……………18

Tabela 5 - Médias gerais de massa verde e massa seca nos diferentes tratamentos

de cobertura de solo.…..……….................………………………………………………19

Tabela 6 - Resumo da análise de variância com Grau de Liberdade (GL); Quadrado

Médio (QM) de bloco, tratamento e resíduo para as variáveis: Nitrogênio (N), Fósforo

(P), Potássio (P), Enxofre (S), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Zinco (Zn);

médias e coeficientes de variação (CVs%)………..……………………..……………..19

Tabela 7 - Médias gerais dos nutrientes (em g/m2 de fitomassa) nas diferentes

espécies de cobertura de solo para as variáveis: Nitrogênio (N), Fósforo (P),

Potássio (P), Enxofre (S), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Zinco (Zn)......20

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RESUMO

Algumas práticas conservacionistas, tal como o uso de plantas de cobertura do solo, são capaz de reduzir o processo erosivo e trazer benefícios físicos químicos incorporados ao solo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de três espécies vegetais de cobertura de solo no município de Sorriso-MT, bem como o teor de nutrientes no tecido vegetal. O delineamento experimental utilizado foi o de bloco ao acaso (DBC), com quatro tratamentos, representados por: milheto; braquiária ruziziensis; crotalaria e área com vegetação espontânea (pousio) e seis repetições. As linhas de plantio foram abertas com auxílio de enxadas e a semeadura ocorreu manualmente, distribuindo uniformemente ao longo da linha. As parcelas foram constituídas de 2x4 metros. Aos noventa dias após a semeadura, a área do experimento foi dessecada utilizando o herbicida glifosato-sal de isopropilamina 480 g/L (Roundup Original). As características avaliadas foram: Massa verde, massa seca e teor de nutrientes na fitomassa. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A maior média de massa verde foi obtida com braquiária e massa seca com braquiária e crotalaria. As três espécies vegetais avaliadas apresentaram diferentes teores de nutrientes acumulado na parte aérea. Foi observando maior teor de N e P na fitomassa da crotalaria, e teores de K na braquiária e crotalaria. A braquiária e crotalaria apresentaram grande potencial para uso em cobertura do solo.

Palavras chave: Acúmulo de nutrientes, conservação do solo e adubos verdes.

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ABSTRACT

Some conservation practices such as the use of ground cover plants are able to reduce the erosive soil chemical process and bring physical benefits incorporated into the soil. This work aimed to evaluate the potential of three plant species soil cover in the municipality of Sorriso-MT, as well as the nutrient content in plant tissue. The experimental was randomized block design (DBC), with four treatments, represented by: millet; brachiaria; crotalária and area with spontaneous vegetation (fallow) and six repetitions. Planting lines were opened with the aid of hoe and seeding occurred manually, evenly distributed along the line. The plots consisted of 2x4 meters. At ninety days after sowing, the experiment area was dried out using the herbicide glyphosate-isopropylamine salt of 480 g / L (Roundup Original). The evaluated characteristics were: green mass, dry matter and nutrient content in biomass. The data were submitted to analysis of variance and means were compared by Tukey test at 5% probability. The highest average green mass was obtained with brachiaria and dry matter with brachiaria and crotalaria. The three evaluated plant species showed different levels of accumulated nutrients in the shoot. It was watching most N and P content in the biomass of crotalaria, and K content in brachiaria and crotalaria. The brachiaria and crotalaria showed great potential for use in ground cover Keywords: Accumulation of nutrients, soil conservation and green fertilizers.

.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10

1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 11

1.1 USO DE ESPÉCIES VEGETAIS COMO COBERTURA DO SOLO ................... 11

1.2 CARACTERÍSTICAS DA CROTALARIA (Crotalaria spectabilis) .................... 12

1.3 CARACTERÍSTICAS DO MILHETO (Pennisetum glaucum) ........................... 12

1.4 CARACTERÍSTICA DA BRACHIÁRIA RUZIZIENSIS (cv. ruziziensis) ............ 13

2 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 15

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 18

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 22

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INTRODUÇÃO

Há muitos anos o homem deparou-se com a necessidade de produzir seu

próprio alimento, e consequentemente com o aumento da população em suas

aldeias e tribos, essa necessidade foi aumentando gradativamente, se tornando

necessário além do armazenamento, os investimentos em áreas maiores, novas

tecnologias, adubações e maquinários que pudessem dar suporte para esse

aumento de produtividade (BUENO, 2012).

Segundo Tortelli (2011), a população continua crescendo, a quantia de área

a ser desmatada está chegando ao fim e a necessidade de mais alimentos é

evidente, com todos esses entraves se torna indispensável o uso de novas

tecnologias e métodos de manejo que auxiliem o produtor no campo para um

aumento de produtividade.

O uso de espécies vegetais como cobertura do solo é uma das ferramentas

adotadas pelo produtor para a conservação do solo e o aumento de produtividade no

campo. Entretanto, diversas são as espécies vegetais que podem ser utilizadas para

aumentar a fitomassa, matéria orgânica no solo, e realizar a ciclagem de nutrientes.

(CARVALHO, 2006).

Para a escolha correta da espécie vegetal que será utilizada em cobertura

do solo, algumas considerações devem ser levantadas, como por exemplo, a

finalidade da cobertura, que pode ser para: adubação verde, controle de nematoide,

produção de palhada para o sistema de plantio direto (SPD), conservação do solo,

descompactação (CARVALHO, 2006).

Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de três

espécies vegetais utilizadas em cobertura de solo no município de Sorriso-MT, bem

como avaliar o teor e o acúmulo de nutrientes no tecido vegetal da parte aérea.

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1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

1.1 USO DE ESPÉCIES VEGETAIS COMO COBERTURA DO SOLO

A utilização de espécies vegetais como cobertura do solo (adubação verde)

tem por finalidade manter ou até mesmo aumentar o teor de matéria orgânica do

solo, melhorar e dar condições favoráveis para o crescimento das culturas (AMARAL

et al., 2011). Diversas plantas de cobertura são utilizadas como alternativa para

diversificação e melhoria do potencial produtivo nas áreas agrícolas (FILHO et al.,

2014).

O uso intensivo de produtos fitossanitários necessários na monocultura ou

sucessão de culturas como soja-milho safrinha, para controle de diversas pragas,

doenças e plantas daninhas, e falta do uso de plantas melhoradoras e

recuperadoras dos solos agrícolas tem provocado no sistema de produção certo

desequilíbrio, podendo este ser evitado com o uso de espécies vegetais capazes de

realizar controle de nematoides e hospedar inimigos naturais das pragas chaves das

principais culturas (FILHO et al., 2014), onde associado a adubação verde auxilia na

redução de infestação de plantas daninhas durante o seu desenvolvimento

(AMARAL et al., 2011).

Os resultados de pesquisas e experiências compartilhadas de diversos

produtores tem demostrado que o uso das plantas de cobertura do solo, trazem

vários benefícios, além da conservação e melhoria da fertilidade do solo, aumenta o

potencial de proteção e recuperação da capacidade produtiva. Influenciam

diretamente no incremento de produção das culturas comerciais, além de algumas

das espécies ser aproveitadas como alimentos e/ou forragem aos animais, óleos

(biodiesel ou outros afins) e grãos para comercialização (FILHO et al., 2014).

Segundo Altmann (2010), quanto maior a concentração de matéria orgânica,

maior será a proteção ao solo, e melhor estruturação física do mesmo, resultando

em um aumento significativo na macro e micro porosidade, ou seja, promovendo a

descompactação e maior retenção de água no solo, devido a palhada sob o perfil,

aumentando sua resistência á períodos de déficit hídrico.

A sucessão de algumas falhas cometidas por produtores na hora de fazer o

diagnóstico, acompanhamento e/ou monitoramento de sua lavoura em questão

(níveis de nutrientes, melhorias nas características físicas químicas do solo, matéria

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orgânica e rendimento da cultura) e a pouca utilização de espécies vegetais como

cobertura do solo, tem contribuído diretamente para que muitos produtores não

alcancem rendimentos satisfatórios e estáveis ou longos dos anos (FILHO et al.,

2014).

1.2 CARACTERÍSTICAS DA CROTALARIA (Crotalaria spectabilis)

A C. spectabilis é uma leguminosa de ciclo anual, bastante rústica e de alta

produção de biomassa, subarbustiva, e caule ereta, bastante ramificada e lenhosa

com crescimento determinado podendo atingir 1,5m de altura, possui raiz pivotante

profunda o que facilita a absorção de nutrientes em camadas mais profundas, sua

floração ocorre entre 55 a 90 dias com maturação entre 140 a 180 dias conforme a

época de semeadura e condições climáticas (BARRETO et al, 2001).

A C. spectabilis é indicada tanto para solos argilosos quanto para arenosos

desde que possua de média a alta fertilidade. Por possuir um fator de reprodução

zero, a C. spectabilis possui uma característica de controle de alguns dos principais

nematóides que atinge a região Centro Oeste, galhas (Meloidogyne incognita e M.

javanica), nematóide das lesões (Pratylenchus spp) e cisto (Heterodera spp.) (FILHO

et al., 2014).

A realização do plantio tanto pode ser feito a lanço quanto em linhas, 50 a 80

sementes/m² no sistema a lanço e 25 a 35 sementes por metro em linhas espaçadas

de 50 cm, a melhor época de semeadura é de Outubro a Março, período esse de

maior frequência de chuvas na região, usa-se 9 a 12 quilos por hectare para

semeadura em linhas e 12 a 15 quilos por hectare para semeaduras a lanço

(ALTMANN, 2010).

1.3 CARACTERÍSTICAS DO MILHETO (Pennisetum glaucum)

O milheto pertence às gramíneas anuais de verão do tipo C4, seu crescente

uso em cobertura do solo está intimamente relacionada à expansão do plantio direto

do cerrado, entre as principais características destacam-se: alta resistência à seca,

grande capacidade em adaptação e excelente produção de fitomassa (FILHO et al,

2003).

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A produção de palha para cobertura do solo está, apesar de sua resistência à

seca, ligado à quantia de água disponível principalmente nos primeiros 30 dias, a

falta de água nesse período reduz a produção de fitomassa devido ao baixo porte

das plantas, especialmente em regiões mais secas com o leste do cerrado, segundo

Landers (1994), citado por Filho (2014).

Segundo Altmann (2010), para produção de 1 g de massa seca são

necessários 282 g de água para o milheto, valor baixo comparado com trigo 590 g,

milho 370 g, sorgo 321 g por g de massa seca sendo uma excelente escolha para

plantio de final de verão, para eliminar o déficit de forragem no outono, se plantada

na primavera seu desempenho é superior às culturas perenes de crescimento inicial

lento, como as braquiárias, por exemplo, devido seu crescimento rápido.

Utiliza-se, dependendo se solteira ou consorciada, em média 20 a 25 quilos

por hectare de semente em semeadura a lanço, para sistema de plantio direto

indica-se preferencialmente plantio realizado em linhas, utilizando se 12 a 15 quilos

por hectare de sementes, em um espaçamento de 20 a 40 cm entre linhas. Para

maior tempo de vida útil da palhada e matéria orgânica do milheto não se aconselha

a incorporação, pois esse processo propicia uma aceleração de sua decomposição

(BUSO, 2011).

O milheto em sua fase inicial apresenta grande sensibilidade a mato

competição, portanto é necessário para boa semeadura e instalação da cultura, que

a área esteja dessecada, livre de infestante (ALTMANN, 2010).

1.4 CARACTERÍSTICA DA BRACHIÁRIA RUZIZIENSIS (cv. ruziziensis)

A B. ruziziensis pertence às gramínea anual de verão, uma planta classificada

como C4 e tem sua origem na África tropical, seu ambiente natural é um

ecossistema campestre com áreas úmidas e desmatadas. A B. ruziziensis é uma

forrageira perene, forma touceiras e possui um tamanho variando entre 0,9 a 1,3

metro de altura, suas raízes são fasciculadas, possuem formação de raízes

adventícias a partir dos nós inferiores dos colmos (ALTMANN, 2010).

A B. ruziziensis é uma planta bastante tolerante ao sombreamento e

apresenta boa cobertura do solo, mas pouco tolerante a seca, não suporta solos

encharcados, o florescimento é determinado por dias curtos. Uma área que foi

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semeada no mês de outubro em solos bem adubados e em condições normais de

chuva terá condições de produzir sementes no primeiro ano de implantação (FILHO,

2014).

Segundo Altmann (2010), o plantio pode ser realizado tanto em linha quanto a

lanço sendo necessário de 6 a 16 quilos por ha-1 de semente, esse valor deve ser

avaliado conforme seu valor de VC (% pureza x % germinação), ou seja, para o

cálculo utiliza-se a fórmula abaixo, dividindo a quantia (fator) de VC/ha, apresentado

na Figura 1, pelo VC da semente, indicado no laudo da semente adquirida:

Figura 1: Quantidade (fator) de VC/ ha-1 no plantio de B. ruziziensis

CONDIÇÕES DE PLANTIO

TABELA DE FATORES FORMA DE PLANTIO

EM LINHA / MANUAL

A LANÇO AÉREO

IDEAIS 240 300 450

MÉDIAS 280 340 510

ADVERSAS 320 380 570

Adaptado de: http://www.matsuda.com.br

Quilos por hectare de semente = (Quantidade (fator) VC/ha) / VC da semente.

No sistema de plantio direto, a B. ruziziensis possui grande importância com a

formação de fitomassa de alta relação C/N produzindo uma palhada capaz de

suportar intempéries por mais de um ano, sendo ao lado de outras espécies do

mesmo gênero, e das espécies do gênero Paspalum as únicas a formar fitomassa

capazes de resistir longos períodos suficientes até a formação da nova palhada

(TIMOSSI, 2007).

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2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na fazenda Lagoa Vermelho no município de

Sorriso, Mato Grosso, localizado geograficamente a 12°25’07’’ S e 55°38’29’’ W,

com uma altitude de 350m. A área do experimento foi mantida sob sistema de

plantio direto nos últimos três anos com sucessão de soja-milho.

A amostra de solo foi retirada em um perfil de 00 - 20 cm, coletando diversos

pontos na área total antes da implementação do experimento, esses pontos

coletados foram misturados e homogeneizada formando uma única amostra

composta, e levada em laboratório para determinação de concentração de macro e

micro nutrientes presentes no solo, conforme (Tabela 1) e (Tabela 2).

O delineamento adotado foi o de bloco ao acaso (DBC), com quatro

tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram as seguintes coberturas:

milheto; braquiária peluda; crotalaria e área com vegetação espontânea. As linhas

de plantio foram abertas com auxílio de enxadas manuais e a semeadura ocorreu no

dia 04 de Fevereiro de 2015, sendo as sementes distribuídas uniformemente ao

longo da linha. As parcelas apresentaram dimensionamento de 2x4 metros.

Aos noventa dias após a semeadura, a área foi dessecada utilizando o

herbicida Roundup Original (glifosato-sal de isopropilamina 480 g/L), utilizando

quatro litros por ha-1 conforme recomendação descrita.

Foram analisadas três variáveis:

a) Massa verde: coletados manualmente e aleatoriamente dentro de cada

parcela utilizando um quadrado de ferro com 1m². Este quadrado foi lançado na

parcela e colhido todo material que estava no seu interior. Os valores de massa

verde foram obtidos com auxílio de balança de precisão e anotados em caderno de

campo.

b) Massa seca: aos 90 dias após plantio. Retirou-se uma amostra significativa

de 100g por parcela. Esta amostra foi picada e levada à estufa numa temperatura de

65ºC por 72 horas (NOGUEIRA, 2002; LACERDA, 2009).

c) Teor de nutrientes na fitomassa: realiza através de amostra foliar coletado

aos 90 dias após a semeadura e encaminhado ao laboratório.

.

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Tabela 1

Laudo de análise de solo obtidos antes da implementação do experimento.

Fonte: Laboratório de análises Agronômicas, MAGGISOLO.

Tabela 2

Laudo de análise de solo obtidos antes da implementação do experimento com resultados de micronutrientes.

Fonte: Laboratório de análises Agronômicas, MAGGISOLO.

A amostra foliar foi coletada aos noventa dias após o plantio, sendo retirada

uma amostra de cada parcela dos tratamentos, essa amostra foi misturada e

homogeneizada formando uma única amostra composta por tratamento, embalada

em sacos de papéis e levadas ao laboratório, gerando um laudo de análise foliar,

que continha os valores de macro e micronutrientes, conforme Tabela 3.

LAUDO DE ANÁLISE DE SOLO

Resultado da Análise Química

Descrição da Amostra pH P (melh) K S-SO4

= K Ca Mg H + Al M.O.

H2O Mg dm-3 cmolcdm-3 dag kg-

AMT 01-Única 00 - 20 CM 5,5 18,8 69 19 0,18 1,6 0,6 4,1 1,9

LAUDO DE ANÁLISE DE SOLO

Resultado de micronutrientes

Descrição da Amostra B Cu Fe Mn Zn

Mg dm-3

AMT 01 – Única. 00 - 20 CM 0,09 1,7 59 3,2 3,9

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Tabela 3

Laudo de análise foliar obtidos no ensaio de diferentes espécie de cobertura de solo para uso em sistema de plantio direto.

Fonte: Laboratório de análises Agronômicas, MAGGISOLO.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANAVA), quando

verificado diferença significância entre os tratamentos, as médias foram comparadas

pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Utilizou-se o programa estatístico

GENES (CRUZ, 2006) para auxiliar as análises estatísticas.

LAUDO DE ANÁLISE FOLIAR

Descrição da Amostra Macronutrientes g/kg Micronutrientes g/kg (ppm)

N P K S Cu Fe Mn Zn

01 Brachiaria Rusisiensis 23,1 2,3 25,5 1,9 12 132 29 38

02 Crotalaria Spectabilis 33,6 3,2 22,2 1,6 6 160 13 41

03 Pennisetum glaucum 15,1 2,6 22,6 1,2 12 186 19 48

04 Pousio 13,3 1,8 20,1 1,6 12 108 40 72

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a análise de variância, as variáveis: massa verde e massa

seca apresentaram diferença significativa entre os tratamentos a 1% de

probabilidade (P>0,01), indicando que pelo menos duas espécies vegetais diferem

estatisticamente entre si para quantidade de fitomassa formada (Tabela 4).

Para bloco não houve diferença significativa, ou seja, houve homogeneidade

entre os blocos deste experimento. Os coeficientes de variação (CVs%) obtidos

neste ensaio foram de: 25,36% e 31,86%, respectivamente, para massa verde e

massa seca (Tabela 4). Resultados de CVs% semelhantes a estes foram

encontrados por Difante (2003), ao avaliar as técnicas de amostragens para massa

de forrageira.

Tabela 4

Resumo da análise de variância com Grau de Liberdade (GL); Quadrado Médio (QM) de bloco, tratamento e resíduo e valores de F calculado para as variáveis: Massa verde (mv) e Massa seca (ms); médias e coeficientes de variação (CVs%).

ns - não significativo, ** - significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.

Pelo teste de média (Tabela 5) foi observado que a braquiária foi a espécie

vegetal que mais produziu massa verde, com uma produtividade média de 5,35

kg/m², sendo 3,00 kg/m² a mais quando comparado em médias aos outros

tratamentos. Estes resultados diferem do estudo realizado por Menezes et al (2004),

onde tanto a braquiária, crotalaria e milheto apresentaram as maiores médias de

produtividade em relação a massa verde.

Para produção de massa seca, as maiores médias foram encontradas com a

crotalaria, que produziu 1,34 kg/m², e a braquiária, produzindo 1,25 kg/m², ambas

não diferiram significativa entre si, mas diferiram dos demais tratamentos, milheto e

pousio (Tabela 5).

Fonte de variação GL QMmv F QMms F

Bloco 5 0,2994 0,48 ns 0,0392 0,38 ns

Tratamento 3 15,1340 24,38 ** 0,7370 7,29 **

Resíduo 15 0,6207

0,1011

CVs%

25,36 31,86

Médias

3,11 1,00

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19

A superioridade de produção de massa seca da crotalaria sobre o milheto,

pode ter ocorrido devido a maior concentração de caule na amostra e maior

concentração de massa seca no caule, devido a característica morfológica da

espécie (LIMA et al, 2012).

Tabela 5

Médias gerais de massa verde e massa seca nos diferentes tratamentos de cobertura de solo.

Tratamentos Massa verde (Kg/m²) Massa seca (Kg/m²)

Braquiária 5,35 a 1,25 a

Crotalaria 3,07 b 1,34 a

Milheto 2,14 b 0,67 b

Pousio 1,85 b 0,72 b

DMS 1,31 0,52

Médias seguidas da mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey

a 5% de probabilidade.

Conforme os resultados obtidos na análise foliar sobre o teor de macro e

micronutrientes, para quase todos os nutrientes, com exceção do Zinco (Zn), foi

verificado diferença significativa a 1% de probabilidade entre os tratamentos. Para

todas as variáveis, não houve diferença significativa entre blocos (Tabela 6).

Tabela 6

Resumo da análise de variância com Grau de Liberdade (GL); Quadrado Médio (QM) de bloco, tratamento e resíduo para as variáveis: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (P), Enxofre (S), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Zinco (Zn); médias e coeficientes de variação (CVs%).

FV GL Quadrados Médios

N P K S Cu Fe Mn Zn

Bloco 5 12,76ns 0,19 ns 22,21 ns 0,10 ns 6,86 ns 795,54 ns 36,48 ns 109,47 ns

Tratamento 3 1736,41** 10,76** 523,19** 3,50** 70,47** 20408,62** 694,64** 609,82ns

Resíduo 15 58,99 0,65 54,96 0,28 11,35 2.118,76 74,06 229,86

CV% 32,73 31,54 32,40 33,130 33,820 31,55 36,05 32,44

Média 23,46 2,55 22,87 1,62 9,96 145,86 23,87 46,72

ns - não significativo e, ** - significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.

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Os teores de nitrogênio e fósforo acumulado na parte aérea da crotalaria

foram maiores quando comparado aos demais tratamentos (Tabela 7). Resultados

similares a este foram encontrados por Cazetta (2005).

Segundo Menezes et al. (2004), as leguminosas com sistema radiculares

profundos trazem a camadas mais superficiais do solo alguns nutrientes que seriam

perdidos por lixiviação, fixam nitrogênio em maior concentração aumentando assim

a eficiência dos adubos.

A crotalaria e a braquiária foram as plantas que apresentaram maior teor de

potássio (K), enxofre (S) e Ferro (Fe) na fitomassa avaliada. Para os teores de cobre

(Cu), a braquiária foi o tratamento que obteve maior média.

A maior quantidade do elemento manganês (Mn) foi encontrado na

braquiária, não diferindo do sistema em pousio com plantas germinadas de forma

espontânea (Tabela 7). Neste sistema, houve uma elevada concentração da espécie

Eleusine indica (capim pé-de-galinha).

Tabela 7

Médias gerais dos nutrientes (em g/m2 de fitomassa) nas diferentes espécies de cobertura de solo para as variáveis: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (P), Enxofre (S), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn) e Zinco (Zn).

Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem significativamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Estes resultados demostraram a capacidade de ciclagem de nutrientes e

produção de fitomassa das plantas de cobertura do solo, matéria verde e matéria

seca, podendo se tornar uma boa opção para a conservação e manutenção do solo

em sistema de plantio direto. É necessário realizar um estudo envolvendo um

período maior de tempo na mesma área para inferir sobre fornecimento e conversão

de matéria orgânica no solo.

Tratamento N P K S Cu Fe Mn Zn

Braquiária 29,04 b 2,89 b 32,05 a 2,39 a 15,08 a 165,95 ab 36,46 a 47,77

Crotalaria 45,07 a 4,29 a 29,78 a 2,14 a 8,05 b 214,66 a 17,44 bc 55,00

Milheto 10,15 c 1,74 bc 15,19 b 0,80 b 8,06 b 125,05 bc 12,77 c 32,27

Pousio 9,58 c 1,29 c 14,47 b 1,15 b 8,64 b 77,78 c 28,80 ab 51,85

DMS 12,79 1,34 12,34 0,89 5,61 76,67 14,33 25,25

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4 CONCLUSÃO

A maior média de massa verde foi obtida com braquiária e massa seca com

braquiária e crotalaria.

As três espécies vegetais avaliadas apresentaram diferentes teores de

nutrientes acumulado na parte aérea. Foi observando maior teor de N e P na

fitomassa da crotalaria, e teores de K na braquiária e crotalaria.

A braquiária e crotalaria apresentaram grande potencial para uso em

cobertura do solo.

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