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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]
Article in Press GNP 1074 | Artigo de Revisão 1 2 Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo 3 4 Reliability of isokinetic test measurements for ankle joint 5 6 Natália Mariana Silva Luna1,2, Angélica Castilho Alonso1,2, Daniele Eliezer2, Marilia Simões 7
Lopes Quintana2, Gabriela Borin2, Fernanda Botta Tarallo2, Alexandra Carolina Canônica2, 8 Júlia Maria D’Andréa Greve2 9 10 1 Pesquisador, Laboratório do Estudo do Movimento, FMUSP. 11 2 Programa de Mestrado, Ciências do Envelhecimento Universidade São Judas Tadeu. 12 13 Submetido: 21 Agosto 2018. 14 Aceito: 12 Setembro 2018. 15 16 Correspondência 17 Natália Mariana Silva Luna 18 E-mail: [email protected] 19 20 RESUMO 21 O teste isocinético do tornozelo tem uma grande relevância, já que é possível estabelecer 22 protocolos com velocidades e modos de contração semelhantes aos das atividades funcionais 23 e esportivas. Desta forma, são necessários estudos que mostram a confiabilidade desta 24 ferramenta para auxiliarem na prevenção de lesões do tornozelo. Objetivo: Elaborar uma 25 revisão de literatura sobre estudos que abordaram a confiabilidade de testes isocinéticos da 26 articulação do tornozelo. Métodos: A busca na literatura foi realizada nas bases de dados 27 Pubmed, Lilacs, Pedro, Scielo, Scopus e Cochrane com os descritores científicos ankle e 28 isokinetic e reliability. Foram identificados 34 artigos, 4 foram excluídos por não estudarem 29 humanos e 27 foram incluídos (10 referentes à confiabilidade de testes isocinéticos para 30 inversores e eversores do tornozelo e 17 referentes à confiabilidade de testes para flexores-31 plantares e dorsiflexores). Resultados: A confiabilidade da avaliação isocinética dos flexores-32 plantares e dorsiflexores tem sido descrita para diferentes dinamômetros, posições, modos e 33 populações. Os valores de coeficientes de correlação intraclasse variam de 0,55-0,98; e a de 34 eversores e inversores, variam de 0,54-0,99, classificados na faixa de satisfatório a excelente. 35 Conclusão: Os protocolos isocinéticos da articulação do tornozelo devem ser elaborados de 36 acordo com a musculatura recrutada e com a população (com presença ou não de patologia). 37 38 Palavras-chave: Tornozelo, Força Muscular, Reprodutibilidade dos Testes 39 40 ABSTRACT 41 Ankle isokinetic tests are importance because establish protocols with velocities and modes of 42 contraction similar to functional and sport activities. Thus, studies that show the reliability of this 43 tool are needed to help the ankle injury prevention. Objective: To develop a literature review 44 about studies that show the reliability of ankle isokinetic test. Methods: The literature search 45 was conducted in Pubmed, Lilacs, Peter, Scielo, Scopus and Cochrane with key words: 46 isokinetic and ankle and reliability. 34 articles were identified, 4 were excluded because they did 47 not study humans and 27 were included (10 about the reliability of ankle inverters and everter 48
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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]
Article in Press isokinetic tests and 17 about the reliability of tests for ankle flexor-plantar and dorsiflexors). 49 Results: The reliability of isokinetic test has been described for different dynamometers, 50 positions, modes and populations. The values of intraclass correlation coefficients ranged from 51 0.54 to 0.99, which were considered satisfactory to excellent. Conclusion: Ankle isokinetic 52 protocols must be prepared in accordance with the recruited muscles and the population (with 53 or without pathology). 54 55 Keywords: Ankle, Muscle Strength, Reproducibility of Results 56 57 INTRODUÇÃO 58 59 Os índices de lesões em membros inferiores têm crescido em esportes que envolvem corrida 60 sendo que 15% dessas lesões ocorrem no tornozelo.1 O comprometimento do tempo de reação 61 muscular e o consequente déficit de estabilização dinâmica é o cenário apontado como o 62 principal responsável por elas.2,3 Assim, para preveni-las é primordial o entendimento mais 63 apurado das deficiências musculares dos estabilizadores do tornozelo. 64 65 A avaliação de desempenho muscular dinâmico considerada padrão ouro é o dinamômetro 66 isocinético.4,5,6 Este fornece a quantificação rápida e confiável da função muscular sendo 67 utilizado no monitoramento da performance esportiva, no ambiente clínico durante o processo 68 de reabilitação de lesões musculoesqueléticas e em pesquisas.6 69 70 Há estudos que realizaram avaliação isocinética em músculos inversores e eversores, bem 71 como dorsiflexores e flexores plantares do tornozelo, porém mostram falhas metodológicas por 72 não possuírem protocolos isocinéticos de referência.2,3 Além disso, há uma dificuldade dos 73 autores em comparar seus dados com outros, já que não há padronização nos testes.2,3,5 74 75 Para a aplicação dos resultados isocinéticos na prática clínica são essenciais estudos que 76 observem a confiabilidade dos testes, pois assim é possível estabelecer com segurança os 77 scores de incapacidade, evitar imprecisões na avaliação de força e potência dos membros 78 inferiores e assim criar protocolos com posicionamentos, velocidades e modos de contração 79 específicos e fidedignos para avaliações esportivas e/ou funcionais.7,8 Existem estudos sobre 80 a confiabilidade de testes isocinéticos do tornozelo, no entanto é preciso observar e discutir os 81 resultados para aprimorarmos a padronização das características dos testes e assim contribuir 82 com a área clínica. 83 84 OBJETIVO 85 86 O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre estudos que abordaram a 87 confiabilidade de testes isocinéticos realizados para a articulação do tornozelo. 88 89 MÉTODO 90 91 O estudo é uma revisão sistemática, a qual foi realizada nas seguintes bases de dados 92 eletrônicas: Pubmed, Lilacs, Pedro, Scielo, Scopus e Cochrane. A pesquisa teve como objetivo 93 encontrar artigos publicados sobre a confiabilidade de testes isocinéticos para a articulação do 94 tornozelo, com os seguintes descritores científicos: ankle e isokinetic e reliability. Os estudos 95 foram obtidos a partir da data de publicação mais antiga (1982) até os dias atuais (2016). 96
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Article in Press Por meio dos descritores foram identificados 35 artigos. Os artigos foram lidos na íntegra por 97 dois avaliadores e, em caso de discordância, um terceiro avaliador o leu. Foram incluídos 98 artigos em português e inglês que realizaram a confiabilidade de testes isocinéticos para 99 avaliação dos flexores-plantares, dorsiflexores, inversores e eversores do tornozelo em 100 humanos. 101 102 Dos 34 artigos, quatro foram excluídos por não utilizarem amostra de humanos. Dos 31 103 restantes, 27 foram incluídos, de modo que 10 referem-se à avaliação de inversores e 104 eversores do tornozelo e 17 referem-se à avaliação dos flexores-plantares e dorsiflexores. A 105 Figura 1 mostra o fluxograma do processo de revisão. 106 107
108 109 Figura 1. Fluxograma da busca de dados referentes a “Confiabilidade das mensurações de 110 testes isocinéticos para articulação do tornozelo” 111 112 RESULTADOS 113 114 Teste isocinético para dorsiflexores e flexores-plantares 115
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Article in Press A confiabilidade do teste isocinético de tornozelo para avaliação do flexores-plantares e 116 dorsiflexores tem sido descrita para diferentes dinamômetros, posições e modos e os valores 117 de ICC variam de 0,55 - 0,98.9-25 A maior parte dos autores optam pelo dinamômetro da marca 118 Biodex.11-14,20,25 Medidas de força e resistência obtidas na avaliação isocinética de dorsiflexores 119 e flexores plantares são confiáveis na posição sentada e supino,9,12-15 o Quadro 1 descreve os 120 ICCs e o perfil dos estudos. 121
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Article in Press Teste isocinético para Inversores e Eversores do tornozelo 126
A confiabilidade do teste isocinético de tornozelo para avaliação dos eversores e 127
inversores, considerando diferentes dinamômetros isocinéticos, posicionamento, 128
velocidades, protocolos e populações descritas nos estudos variaram de 0,54-0,99, 129
classificados na faixa de satisfatório a excelente.26-35 Cinco trabalhos utilizaram o 130
aparelho Cybex II;26-28,34,35 dois o Biodex System 2;31,32 dois o Kinetic Communicator 131
(Kin-Com)30,33 e um o MERAC.29 O posicionamento durante o teste é descrito sentado 132 26,28,30-33 ou em posição supina.27,29,34 As angulações das articulações do quadril e 133
joelho não seguem um padrão, já as de tornozelo os estudos mais antigos utilizaram 134
a posição de neutro26,27,32,33 e os mais recentes de 10º a 20º de flexão plantar,28-31, 34,35 135
o Quadro 2 descreve os ICCs e o perfil dos estudos. 136
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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]
Article in Press DISCUSSÃO 160
161
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sístemática da literatura para analisar artigos 162
sobre confiabilidade de medidas isocinéticas da articulação do tornozelo. A confiabilidade de 163
uma medida é observada por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC). O ICC é 164
classificado como excelente se apresentar um valor maior ou igual a 0,75. Se o valor foi maior 165
que 0,4 e menor que 0,75, ele é considerado como satisfatório e, se foi menor ou igual a 0,4, 166
como fraco. 167
168
Avaliação isocinética de flexores plantares e dorsiflexores de tornozelo 169
170
Dentre os autores revisados, dez utilizaram uma amostra com indivíduos saudáveis,10-15,19-21,25 171
e com exceção de dois estudos,11,19 os outros revelaram coeficientes de confiabilidade entre 172
satisfatório e excelente. 173
174
Wennerberg11 observou que os coeficientes de confiabilidade foram baixos, tanto com relação 175
a cada movimento do tornozelo (flexão plantar e dorsiflexão), como as duas velocidades 176
diferentes isocinéticas utilizadas, 30° e 120° usando um intervalo entre as sessões de 10 177
minutos. Sabe-se que intervalos entre as sessões de 24 horas a 7 dias conferem maior 178
confiabilidade pois podem evitar o efeito da aprendizagem e da fadiga nas medidas 179
isocinética.35 180
181
No estudo de Sleivert & Wenger19 o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) mostrou a 182
confiabilidade do pico de torque de flexão plantar ainda não satisfatória, mas maior que o estudo 183
anterior (valores entre 0,55-0,76). É provável que o motivo seja o uso de intervalo maior entre 184
as sessões (48 horas) e utilização de velocidades menores que 120 graus por segundo. As 185
velocidades maiores podem conferir maior variabilidade nas medidas isocinéticas, já que 186
promovem possíveis alterações de posicionamentos durante os testes. 187
188
Os estudos com população saudável que mostraram coeficientes de confiabilidade entre 189
satisfatório e excelente10-15,19-21,25 utilizaram intervalos adequados entre as avaliações, de 1 190
semana a 10 dias. Mesmo entre estes estudos de ICC satisfatórios foi possível observar 191
peculiaridades daqueles que apresentaram valores maiores. 192
193
Três estudos utilizaram o dinamômetro da marca Biodex e o posicionamento sentado.12-14 194
Webber & Porter12 examinaram a confiabilidade relativa e absoluta intra-examinador de 195
medidas de tornozelo (isométricos, isotônicos e isocinéticos). Os coeficientes de correlação 196
intraclasse foram em geral maiores para os testes de dorsiflexão (0,76 - 0,97), em relação aos 197
de flexores plantares ICC (0,58-0,93). 198
199
Já Holmbäck et al.14 determinaram a confiabilidade apenas de dorsiflexores e observou ICC um 200
pouco menor que o estudo anterior (ICC 0,61 - 0,93), porém com valores maiores que a 201
confiabilidade dos flexores plantares deste estudo. Porter et al.13 também mediram apenas a 202
dorsiflexão e determinou a confiabilidade de um teste isocinético para a fadiga. Obtiveram 203
coeficiente excelente em jovens ativos, praticantes de atividades recreacionais. Uma razão para 204
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Article in Press valores menores de confiabilidade para flexores plantares é que o indivíduo tentar realizar 205
extensão de joelho e quadril, mesmo posicionado com faixas, o que não ocorre na avaliação 206
de dorsiflexores.12 207
208
Dois estudos mostraram ICC com valores um pouco maiores que os estudos anteriores.12,13,14 209
Hartmann et al.20 investigou a confiabilidade inter e intra-avaliador de um protocolo de avaliação 210
isocinético do joelho e tornozelo e obteve valores maiores que os estudos anteriores, tanto para 211
dorsiflexão como flexão plantar (0,81 - 0,99). Morris-Chatta et al.10 estimaram a confiabilidade 212
inter-avaliador que foi alta para os testes de flexão plantar e dorsiflexão (0,87-0,95). A única 213
diferença entre esses estudos citados e os três analisados previamente é a idade da população 214
da amostra, que é maior (a partir de 70 anos). 215
216
Há um estudo,21 porém, que obteve o maior ICC (0,94 - 0,98) para o movimento de flexão 217
plantar. Neste caso, porém, os voluntários foram posicionados em decúbito dorsal com o joelho 218
em extensão, o que evita movimentos no quadril e joelho na direção da extensão. Sugere-se 219
que no posicionamento supino, o voluntário pode manter-se mais estabilizado e assim evitar 220
testes de qualidade baixa. 221
222
Sete estudos9,16,17,18,22,23,24 abordaram uma amostra com indivíduos com alguma patologia, 223
neurológica ou ortopédica. Independente da patologia, os estudos revelaram coeficientes 224
excelentes, com exceção do estudo de Hsu et al.22 que avaliaram 9 pacientes com hemiparesia 225
após acidente vascular cerebral (AVC). Pohl et al.17 e Eng et al.18 também avaliaram a 226
confiabilidade nos músculos do tornozelo em pacientes com AVC e encontraram valores de 227
ICC excelentes das medidas isocinéticas. Estes estudos podem ter encontrado melhores 228
resultados de confiabilidade devido às características da amostra, uma vez que os pacientes 229
apresentaram-se com melhor condição clínica. 230
231
Os 4 estudos que observaram pacientes com outras patologias9,16,23,24 não mostraram 232
diferenças entre os valores de ICC, que foram altos. É importante ressaltar que predominou o 233
posicionamento sentando e o uso de duas velocidades, uma alta e outra baixa para pacientes 234
neurológicos.9,16,17,18,22,24 Porém, para pacientes com patologias de outros sistemas, parece não 235
ter diferenças entre os posicionamentos. 236
237
Möller et al.16 comparou a posição sentada, em pé e decúbito dorsal em homens com ruptura 238
de tendão calcâneo e observou que as três são confiáveis.16 O estudo de Ritti-Dias et al.23 foi 239
o único a utilizar o posicionamento em decúbito dorsal em homens com doença arterial 240
periférica (DAP) e sintomas de claudicação intermitente e os resultados foram excelentes. 241
242
Avaliação isocinética de inversores e eversores de tornozelo 243
244
Wong et al.27 foram os primeiros a descrever um estudo para desenvolver valores normativos 245
de força dos músculos inversores e eversores de tornozelo em adultos saudáveis através de 246
uma avaliação padronizada. Foram avaliadas variáveis de força nas velocidades de 30º, 60° e 247
120°/s e descrito o ICC de 0.96.27 O estudo de Karnofel et al.26 examinou avaliação isocinética 248
dos músculos inversores e eversores do tornozelo utilizando o mesmo aparelho e 249
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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]
Article in Press características similares de amostra que o estudo anterior. Os coeficientes de correlação intra 250
e inter-examinador foram excelente com a variação de 0,85 a 0,93 para inversão, e de 0,78 a 251
0,89 para eversão, sendo a melhor correlação a 120°/s.26 A diferença entre os valores de 252
confiabilidade destes dois estudos pode ser considerada pela diferença no posicionamento, o 253
valor melhor de ICC27 apresenta o supino como posição e o outro estudo,26 a sentada. 254
255
Leslie et al.28 utilizaram o mesmo aparelho isocinético Cybex II e população semelhante, adultos 256
saudáveis, que os estudos citados26,27 e, também, observaram alta confiabilidade deste teste 257
(0,70-0,99). A pesquisa se diferenciou em relação ao posicionamento de tornozelo, pois além 258
do neutro, utilizou 20° de flexão plantar com o indivíduo sentado. E ainda, houve comparação 259
entre um e outro, de modo que foi observada maior confiabilidade a 20° de flexão plantar.28 260
Com o tornozelo posicionado em flexão plantar, há maior possibilidade de execução do 261
movimento de inversão e eversão.28 262
263
Estudos em aparelhos isocinéticos de outras marcas (MERAC, Biodex e Kinetic Communicator) 264
também foram realizados e observaram a confiabilidade das medidas dos músculos inversores 265
e eversores do tornozelo em indivíduos saudáveis.29-33 Destes, dois utilizaram o mesmo 266
posicionamento do tornozelo, 10° de dorsiflexão e flexão plantar; e dinamômetros diferentes, 267
MERAC (0,87-0,94)29 e Biodex (0,87-0,96),32 com a diferença do primeiro utilizar a posição 268
sentada e o segundo, o supino. Nos dois casos, a confiabilidade foi excelente. 269
270
Sekir et al. em dois estudos diferentes,34,35 utilizaram o dinamômetro isocinético Cybex II com 271
populações diferentes dos outros já descrito, recrutaram atletas recreacionais com instabilidade 272
funcional lateral de tornozelo na velocidade de 120°/s. Em ambos os estudos o ICC apresentou 273
excelente confiabilidade (0,86-0,98). 274
275
Nos trabalhos de Sekir et al.34,35 que apresentaram confiabilidade excelente, além do 276
posicionamento escolhido ser o supino, nota-se uma padronização adequada dos 277
procedimentos metodológicos, como aquecimento prévio ao teste isocinético, familiarização 278
com o equipamento, padronização do período de repouso entre as contrações (para se evitar 279
o efeito da fadiga muscular sobre as medidas), período de intervalo suficiente entre as sessões 280
de avaliação e ordem adequada para testar diferentes velocidades de avaliação (iniciar as 281
avaliações com as medidas de velocidade baixa conferem melhores resultados de 282
confiabilidade), que são fatores descritos pela literatura como aqueles que afetam a 283
confiabilidade e por isso precisam ser padronizados.14 284
285
A marca Kinetic Communicator foi utilizada por dois autores.30,33 Um deles recrutou sujeitos 286
com instabilidade funcional de tornozelo. O posicionamento foi sentado, a velocidade de 30°/s 287
e 120°/s, e o ICC foi de aceitável a excelente (0,54-0,92).30 O outro autor utilizou as mesmas 288
velocidades e posicionamento, e observou o ICC como excelente, no entanto avaliou pacientes 289
com entorse lateral recorrente.33 Estes últimos autores mostraram valores melhores. Sugere-290
se pela descrição da amostra, que a amostra do estudo de Kaminski et al.30 foi heterogênea. 291
292
CONCLUSÃO 293
294
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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]
Article in Press Os valores de coeficientes de correlação intraclasse de dorsiflexores e flexores-plantares 295
variaram de 0,55-0,98; e a de eversores e inversores, variaram de 0,54-0,99, e assim 296
classificados na faixa de satisfatório a excelente. Com base nestes estudos, sugere-se para os 297
protocolos isocinéticos da articulação do tornozelo: intervalo de pelo menos 24 horas se houver 298
necessidade de mais de uma sessão; quando necessário utilizar velocidade baixa, optar entre 299
10 e 30, e quando alta, optar entre 90 e 180; estabelecer o posicionamento do voluntário de 300
acordo com a musculatura recrutada e com a população a que este faz parte (presença ou não 301
de patologia). 302
303
Para os protocolos isocnéticos que têm objetivo de avaliar flexores-plantares e dorsiflexores do 304
tornozelo em indivíduos saudáveis sugere-se utilizar posicionamento sentado ou em supino. 305
No entanto, a ênfase é para o último, uma vez que permite menores riscos de movimentações 306
das outras articulações durante o teste. Em indivíduos com patologias, se neurológica, utilizar 307
o posicionamento sentando; e se outras etiologias, não há diferenças para os posicionamentos. 308
No caso de protocolos isocinéticos que irão avaliar inversores e eversores do tornozelo, não se 309
observam diferenças em indivíduos saudáveis e com patologias ortopédicas, em relação ao 310
posiconamento supino e o sentado com o tornozelo em 20º de flexão plantar. É importante 311
ressaltar que para essas musculaturas não há relatos de avaliações com indivíduos com 312
patologias neurológicas. 313
314
Quanto aos relatos do modo de contração, estes são precários. A maioria dos artigos não relata 315
e quando a descrevem, citam o modo concêntrico-concêntrico. Dois estudos abordam o modo 316
excêntrico, e não observam diferenças signifivativas de confiabilidade com o concêntrico. 317
São necessários mais estudos com amostra de indivíduos com outras patologias ainda não 318
estudadas para verificar se a confiabilidade das medidas isocinéticas para a articulação do 319
tornozelo se mantém em níveis satisfatórios e excelentes. 320
321
REFERÊNCIAS 322
323
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