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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press] Article in Press GNP 1074 | Artigo de Revisão 1 2 Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo 3 4 Reliability of isokinetic test measurements for ankle joint 5 6 Natália Mariana Silva Luna 1,2 , Angélica Castilho Alonso 1,2 , Daniele Eliezer 2 , Marilia Simões 7 Lopes Quintana 2 , Gabriela Borin 2 , Fernanda Botta Tarallo 2 , Alexandra Carolina Canônica 2 , 8 Júlia Maria D’Andréa Greve 2 9 10 1 Pesquisador, Laboratório do Estudo do Movimento, FMUSP. 11 2 Programa de Mestrado, Ciências do Envelhecimento Universidade São Judas Tadeu. 12 13 Submetido: 21 Agosto 2018. 14 Aceito: 12 Setembro 2018. 15 16 Correspondência 17 Natália Mariana Silva Luna 18 E-mail: [email protected] 19 20 RESUMO 21 O teste isocinético do tornozelo tem uma grande relevância, já que é possível estabelecer 22 protocolos com velocidades e modos de contração semelhantes aos das atividades funcionais 23 e esportivas. Desta forma, são necessários estudos que mostram a confiabilidade desta 24 ferramenta para auxiliarem na prevenção de lesões do tornozelo. Objetivo: Elaborar uma 25 revisão de literatura sobre estudos que abordaram a confiabilidade de testes isocinéticos da 26 articulação do tornozelo. Métodos: A busca na literatura foi realizada nas bases de dados 27 Pubmed, Lilacs, Pedro, Scielo, Scopus e Cochrane com os descritores científicos ankle e 28 isokinetic e reliability. Foram identificados 34 artigos, 4 foram excluídos por não estudarem 29 humanos e 27 foram incluídos (10 referentes à confiabilidade de testes isocinéticos para 30 inversores e eversores do tornozelo e 17 referentes à confiabilidade de testes para flexores- 31 plantares e dorsiflexores). Resultados: A confiabilidade da avaliação isocinética dos flexores- 32 plantares e dorsiflexores tem sido descrita para diferentes dinamômetros, posições, modos e 33 populações. Os valores de coeficientes de correlação intraclasse variam de 0,55-0,98; e a de 34 eversores e inversores, variam de 0,54-0,99, classificados na faixa de satisfatório a excelente. 35 Conclusão: Os protocolos isocinéticos da articulação do tornozelo devem ser elaborados de 36 acordo com a musculatura recrutada e com a população (com presença ou não de patologia). 37 38 Palavras-chave: Tornozelo, Força Muscular, Reprodutibilidade dos Testes 39 40 ABSTRACT 41 Ankle isokinetic tests are importance because establish protocols with velocities and modes of 42 contraction similar to functional and sport activities. Thus, studies that show the reliability of this 43 tool are needed to help the ankle injury prevention. Objective: To develop a literature review 44 about studies that show the reliability of ankle isokinetic test. Methods: The literature search 45 was conducted in Pubmed, Lilacs, Peter, Scielo, Scopus and Cochrane with key words: 46 isokinetic and ankle and reliability. 34 articles were identified, 4 were excluded because they did 47 not study humans and 27 were included (10 about the reliability of ankle inverters and everter 48 MANUSCRITO ACEITO Acta Fisiatr. 2018;25(2)

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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]

Article in Press GNP 1074 | Artigo de Revisão 1 2 Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo 3 4 Reliability of isokinetic test measurements for ankle joint 5 6 Natália Mariana Silva Luna1,2, Angélica Castilho Alonso1,2, Daniele Eliezer2, Marilia Simões 7

Lopes Quintana2, Gabriela Borin2, Fernanda Botta Tarallo2, Alexandra Carolina Canônica2, 8 Júlia Maria D’Andréa Greve2 9 10 1 Pesquisador, Laboratório do Estudo do Movimento, FMUSP. 11 2 Programa de Mestrado, Ciências do Envelhecimento Universidade São Judas Tadeu. 12 13 Submetido: 21 Agosto 2018. 14 Aceito: 12 Setembro 2018. 15 16 Correspondência 17 Natália Mariana Silva Luna 18 E-mail: [email protected] 19 20 RESUMO 21 O teste isocinético do tornozelo tem uma grande relevância, já que é possível estabelecer 22 protocolos com velocidades e modos de contração semelhantes aos das atividades funcionais 23 e esportivas. Desta forma, são necessários estudos que mostram a confiabilidade desta 24 ferramenta para auxiliarem na prevenção de lesões do tornozelo. Objetivo: Elaborar uma 25 revisão de literatura sobre estudos que abordaram a confiabilidade de testes isocinéticos da 26 articulação do tornozelo. Métodos: A busca na literatura foi realizada nas bases de dados 27 Pubmed, Lilacs, Pedro, Scielo, Scopus e Cochrane com os descritores científicos ankle e 28 isokinetic e reliability. Foram identificados 34 artigos, 4 foram excluídos por não estudarem 29 humanos e 27 foram incluídos (10 referentes à confiabilidade de testes isocinéticos para 30 inversores e eversores do tornozelo e 17 referentes à confiabilidade de testes para flexores-31 plantares e dorsiflexores). Resultados: A confiabilidade da avaliação isocinética dos flexores-32 plantares e dorsiflexores tem sido descrita para diferentes dinamômetros, posições, modos e 33 populações. Os valores de coeficientes de correlação intraclasse variam de 0,55-0,98; e a de 34 eversores e inversores, variam de 0,54-0,99, classificados na faixa de satisfatório a excelente. 35 Conclusão: Os protocolos isocinéticos da articulação do tornozelo devem ser elaborados de 36 acordo com a musculatura recrutada e com a população (com presença ou não de patologia). 37 38 Palavras-chave: Tornozelo, Força Muscular, Reprodutibilidade dos Testes 39 40 ABSTRACT 41 Ankle isokinetic tests are importance because establish protocols with velocities and modes of 42 contraction similar to functional and sport activities. Thus, studies that show the reliability of this 43 tool are needed to help the ankle injury prevention. Objective: To develop a literature review 44 about studies that show the reliability of ankle isokinetic test. Methods: The literature search 45 was conducted in Pubmed, Lilacs, Peter, Scielo, Scopus and Cochrane with key words: 46 isokinetic and ankle and reliability. 34 articles were identified, 4 were excluded because they did 47 not study humans and 27 were included (10 about the reliability of ankle inverters and everter 48

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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]

Article in Press isokinetic tests and 17 about the reliability of tests for ankle flexor-plantar and dorsiflexors). 49 Results: The reliability of isokinetic test has been described for different dynamometers, 50 positions, modes and populations. The values of intraclass correlation coefficients ranged from 51 0.54 to 0.99, which were considered satisfactory to excellent. Conclusion: Ankle isokinetic 52 protocols must be prepared in accordance with the recruited muscles and the population (with 53 or without pathology). 54 55 Keywords: Ankle, Muscle Strength, Reproducibility of Results 56 57 INTRODUÇÃO 58 59 Os índices de lesões em membros inferiores têm crescido em esportes que envolvem corrida 60 sendo que 15% dessas lesões ocorrem no tornozelo.1 O comprometimento do tempo de reação 61 muscular e o consequente déficit de estabilização dinâmica é o cenário apontado como o 62 principal responsável por elas.2,3 Assim, para preveni-las é primordial o entendimento mais 63 apurado das deficiências musculares dos estabilizadores do tornozelo. 64 65 A avaliação de desempenho muscular dinâmico considerada padrão ouro é o dinamômetro 66 isocinético.4,5,6 Este fornece a quantificação rápida e confiável da função muscular sendo 67 utilizado no monitoramento da performance esportiva, no ambiente clínico durante o processo 68 de reabilitação de lesões musculoesqueléticas e em pesquisas.6 69 70 Há estudos que realizaram avaliação isocinética em músculos inversores e eversores, bem 71 como dorsiflexores e flexores plantares do tornozelo, porém mostram falhas metodológicas por 72 não possuírem protocolos isocinéticos de referência.2,3 Além disso, há uma dificuldade dos 73 autores em comparar seus dados com outros, já que não há padronização nos testes.2,3,5 74 75 Para a aplicação dos resultados isocinéticos na prática clínica são essenciais estudos que 76 observem a confiabilidade dos testes, pois assim é possível estabelecer com segurança os 77 scores de incapacidade, evitar imprecisões na avaliação de força e potência dos membros 78 inferiores e assim criar protocolos com posicionamentos, velocidades e modos de contração 79 específicos e fidedignos para avaliações esportivas e/ou funcionais.7,8 Existem estudos sobre 80 a confiabilidade de testes isocinéticos do tornozelo, no entanto é preciso observar e discutir os 81 resultados para aprimorarmos a padronização das características dos testes e assim contribuir 82 com a área clínica. 83 84 OBJETIVO 85 86 O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre estudos que abordaram a 87 confiabilidade de testes isocinéticos realizados para a articulação do tornozelo. 88 89 MÉTODO 90 91 O estudo é uma revisão sistemática, a qual foi realizada nas seguintes bases de dados 92 eletrônicas: Pubmed, Lilacs, Pedro, Scielo, Scopus e Cochrane. A pesquisa teve como objetivo 93 encontrar artigos publicados sobre a confiabilidade de testes isocinéticos para a articulação do 94 tornozelo, com os seguintes descritores científicos: ankle e isokinetic e reliability. Os estudos 95 foram obtidos a partir da data de publicação mais antiga (1982) até os dias atuais (2016). 96

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Article in Press Por meio dos descritores foram identificados 35 artigos. Os artigos foram lidos na íntegra por 97 dois avaliadores e, em caso de discordância, um terceiro avaliador o leu. Foram incluídos 98 artigos em português e inglês que realizaram a confiabilidade de testes isocinéticos para 99 avaliação dos flexores-plantares, dorsiflexores, inversores e eversores do tornozelo em 100 humanos. 101 102 Dos 34 artigos, quatro foram excluídos por não utilizarem amostra de humanos. Dos 31 103 restantes, 27 foram incluídos, de modo que 10 referem-se à avaliação de inversores e 104 eversores do tornozelo e 17 referem-se à avaliação dos flexores-plantares e dorsiflexores. A 105 Figura 1 mostra o fluxograma do processo de revisão. 106 107

108 109 Figura 1. Fluxograma da busca de dados referentes a “Confiabilidade das mensurações de 110 testes isocinéticos para articulação do tornozelo” 111 112 RESULTADOS 113 114 Teste isocinético para dorsiflexores e flexores-plantares 115

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Article in Press A confiabilidade do teste isocinético de tornozelo para avaliação do flexores-plantares e 116 dorsiflexores tem sido descrita para diferentes dinamômetros, posições e modos e os valores 117 de ICC variam de 0,55 - 0,98.9-25 A maior parte dos autores optam pelo dinamômetro da marca 118 Biodex.11-14,20,25 Medidas de força e resistência obtidas na avaliação isocinética de dorsiflexores 119 e flexores plantares são confiáveis na posição sentada e supino,9,12-15 o Quadro 1 descreve os 120 ICCs e o perfil dos estudos. 121

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Acta

Fis

iatr

. 2

01

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RITO ACEITO

Acta Fi

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2018;25(2)

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MANUSC

RITO ACEITO

Acta Fi

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2018;25(2)

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12

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Acta Fi

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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]

Article in Press Teste isocinético para Inversores e Eversores do tornozelo 126

A confiabilidade do teste isocinético de tornozelo para avaliação dos eversores e 127

inversores, considerando diferentes dinamômetros isocinéticos, posicionamento, 128

velocidades, protocolos e populações descritas nos estudos variaram de 0,54-0,99, 129

classificados na faixa de satisfatório a excelente.26-35 Cinco trabalhos utilizaram o 130

aparelho Cybex II;26-28,34,35 dois o Biodex System 2;31,32 dois o Kinetic Communicator 131

(Kin-Com)30,33 e um o MERAC.29 O posicionamento durante o teste é descrito sentado 132 26,28,30-33 ou em posição supina.27,29,34 As angulações das articulações do quadril e 133

joelho não seguem um padrão, já as de tornozelo os estudos mais antigos utilizaram 134

a posição de neutro26,27,32,33 e os mais recentes de 10º a 20º de flexão plantar,28-31, 34,35 135

o Quadro 2 descreve os ICCs e o perfil dos estudos. 136

137

138

139

140

141

142

143

144

145

146

147

148

149

150

151

152

153

154

155

156

157

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Fis

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om

en

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do

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0,9

1 (

intr

a in

v,)

ICC

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0,8

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inte

r in

v,)

ICC

(6

0°)

0,7

8 (

intr

a e

ve

r,)

ICC

(6

0°)

0,8

2 (

inte

r e

ve

r,)

ICC

(1

20

°) 0

,91

(in

tra in

v,)

ICC

(1

20

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ter

inv,)

ICC

(1

20

°) 0

,89

(in

tra e

ve

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ICC

(1

20

°) 0

,84

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Wong

et

al.

27

Su

jeito

s a

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au

ve

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N: 4

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en

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MD

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an

os

Din

am

ôm

etr

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Cyb

ex I

I

Su

pin

o

Qu

ad

ril: 5

5 °

, Joe

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5°,

To

rno

ze

lo:

Ve

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ad

e:

30

°/6

0°/

120

°/s

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o d

e t

orq

ue

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lativo

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ve

rso

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ma

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O p

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ta

mb

ém

fo

i m

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r e

m

ho

men

s. IC

C 0

,96

Le

slie

et

al.

28

Su

jeito

s s

aud

áve

is

N: 1

6 (

16 M

ulh

ere

s)

GT

(co

m a

lvo

)

GN

T (

se

m a

lvo

)

Ida

de

: (G

T),

26

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± 4

,4)

Ida

de

: (G

NT

), 2

6,2

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,4)

Din

am

ôm

etr

o:

Cyb

ex I

I

Se

nta

do

:

Qu

ad

ril:7

0°,

Jo

elh

o:

30

° -

45

°,

To

rno

ze

lo:

e 2

Fle

o p

lan

tar

Ve

locid

ad

e:

30

°/1

20

°/s

A

co

nfia

bili

da

de

d

o

torq

ue

d

e

inve

rsã

o/e

ve

rsã

o f

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aio

r n

a c

on

diç

ão

AD

M

ma

rca

da

(“R

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ta

rge

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pic

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rque

na

inve

rsã

o f

oi

sig

nific

an

tem

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maio

r q

ue

na

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rsã

o. N

ão

hou

ve

mu

da

nça

sig

nific

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no

pic

o d

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orq

ue

co

mp

ara

nd

o a

do

min

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r. I

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0,7

0 –

0,9

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Caw

tho

rn e

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l.2

9

Su

jeito

s n

orm

ais

N: 2

5 (

8 H

om

en

s)

Ida

de

: 2

1-3

7 a

no

s

Din

am

ôm

etr

o:

ME

RA

C

Su

pin

o

Qu

ad

ril: 3

0°,

Jo

elh

o:

10

°,

To

rno

ze

lo:

10

° F

lexã

o p

lan

tar

e

do

rsifle

o

Ne

nh

um

a d

ife

ren

ça f

oi e

nco

ntr

ad

a e

ntr

e a

s

trê

s s

itua

çõe

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e te

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ICC

(1

0°F

P)

0,9

4 (

intr

a in

v,)

ICC

(1

0°F

P)

0,9

0 (

intr

a e

ve

r,)

ICC

(1

0°D

F)

0,9

1 (

intr

a in

v,)

MANUSC

RITO ACEITO

Acta Fi

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Lun

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MS

, A

lonso

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RITO ACEITO

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2018;25(2)

Page 13: Article in Press - Amazon S3 · 2019-11-07 · Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para

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2018;25(2)

Page 14: Article in Press - Amazon S3 · 2019-11-07 · Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para

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2018;25(2)

Page 15: Article in Press - Amazon S3 · 2019-11-07 · Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para

Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]

Article in Press DISCUSSÃO 160

161

O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sístemática da literatura para analisar artigos 162

sobre confiabilidade de medidas isocinéticas da articulação do tornozelo. A confiabilidade de 163

uma medida é observada por meio do coeficiente de correlação intraclasse (ICC). O ICC é 164

classificado como excelente se apresentar um valor maior ou igual a 0,75. Se o valor foi maior 165

que 0,4 e menor que 0,75, ele é considerado como satisfatório e, se foi menor ou igual a 0,4, 166

como fraco. 167

168

Avaliação isocinética de flexores plantares e dorsiflexores de tornozelo 169

170

Dentre os autores revisados, dez utilizaram uma amostra com indivíduos saudáveis,10-15,19-21,25 171

e com exceção de dois estudos,11,19 os outros revelaram coeficientes de confiabilidade entre 172

satisfatório e excelente. 173

174

Wennerberg11 observou que os coeficientes de confiabilidade foram baixos, tanto com relação 175

a cada movimento do tornozelo (flexão plantar e dorsiflexão), como as duas velocidades 176

diferentes isocinéticas utilizadas, 30° e 120° usando um intervalo entre as sessões de 10 177

minutos. Sabe-se que intervalos entre as sessões de 24 horas a 7 dias conferem maior 178

confiabilidade pois podem evitar o efeito da aprendizagem e da fadiga nas medidas 179

isocinética.35 180

181

No estudo de Sleivert & Wenger19 o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) mostrou a 182

confiabilidade do pico de torque de flexão plantar ainda não satisfatória, mas maior que o estudo 183

anterior (valores entre 0,55-0,76). É provável que o motivo seja o uso de intervalo maior entre 184

as sessões (48 horas) e utilização de velocidades menores que 120 graus por segundo. As 185

velocidades maiores podem conferir maior variabilidade nas medidas isocinéticas, já que 186

promovem possíveis alterações de posicionamentos durante os testes. 187

188

Os estudos com população saudável que mostraram coeficientes de confiabilidade entre 189

satisfatório e excelente10-15,19-21,25 utilizaram intervalos adequados entre as avaliações, de 1 190

semana a 10 dias. Mesmo entre estes estudos de ICC satisfatórios foi possível observar 191

peculiaridades daqueles que apresentaram valores maiores. 192

193

Três estudos utilizaram o dinamômetro da marca Biodex e o posicionamento sentado.12-14 194

Webber & Porter12 examinaram a confiabilidade relativa e absoluta intra-examinador de 195

medidas de tornozelo (isométricos, isotônicos e isocinéticos). Os coeficientes de correlação 196

intraclasse foram em geral maiores para os testes de dorsiflexão (0,76 - 0,97), em relação aos 197

de flexores plantares ICC (0,58-0,93). 198

199

Já Holmbäck et al.14 determinaram a confiabilidade apenas de dorsiflexores e observou ICC um 200

pouco menor que o estudo anterior (ICC 0,61 - 0,93), porém com valores maiores que a 201

confiabilidade dos flexores plantares deste estudo. Porter et al.13 também mediram apenas a 202

dorsiflexão e determinou a confiabilidade de um teste isocinético para a fadiga. Obtiveram 203

coeficiente excelente em jovens ativos, praticantes de atividades recreacionais. Uma razão para 204

MANUSC

RITO ACEITO

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2018;25(2)

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Luna NMS, Alonso AC, Eliezer D, Quintana MSL, Borin G, Tarallo FB, et al. Confiabilidade das mensurações de testes isocinéticos para articulação do tornozelo. Acta Fisiatr. 2018;25(2):[article in press]

Article in Press valores menores de confiabilidade para flexores plantares é que o indivíduo tentar realizar 205

extensão de joelho e quadril, mesmo posicionado com faixas, o que não ocorre na avaliação 206

de dorsiflexores.12 207

208

Dois estudos mostraram ICC com valores um pouco maiores que os estudos anteriores.12,13,14 209

Hartmann et al.20 investigou a confiabilidade inter e intra-avaliador de um protocolo de avaliação 210

isocinético do joelho e tornozelo e obteve valores maiores que os estudos anteriores, tanto para 211

dorsiflexão como flexão plantar (0,81 - 0,99). Morris-Chatta et al.10 estimaram a confiabilidade 212

inter-avaliador que foi alta para os testes de flexão plantar e dorsiflexão (0,87-0,95). A única 213

diferença entre esses estudos citados e os três analisados previamente é a idade da população 214

da amostra, que é maior (a partir de 70 anos). 215

216

Há um estudo,21 porém, que obteve o maior ICC (0,94 - 0,98) para o movimento de flexão 217

plantar. Neste caso, porém, os voluntários foram posicionados em decúbito dorsal com o joelho 218

em extensão, o que evita movimentos no quadril e joelho na direção da extensão. Sugere-se 219

que no posicionamento supino, o voluntário pode manter-se mais estabilizado e assim evitar 220

testes de qualidade baixa. 221

222

Sete estudos9,16,17,18,22,23,24 abordaram uma amostra com indivíduos com alguma patologia, 223

neurológica ou ortopédica. Independente da patologia, os estudos revelaram coeficientes 224

excelentes, com exceção do estudo de Hsu et al.22 que avaliaram 9 pacientes com hemiparesia 225

após acidente vascular cerebral (AVC). Pohl et al.17 e Eng et al.18 também avaliaram a 226

confiabilidade nos músculos do tornozelo em pacientes com AVC e encontraram valores de 227

ICC excelentes das medidas isocinéticas. Estes estudos podem ter encontrado melhores 228

resultados de confiabilidade devido às características da amostra, uma vez que os pacientes 229

apresentaram-se com melhor condição clínica. 230

231

Os 4 estudos que observaram pacientes com outras patologias9,16,23,24 não mostraram 232

diferenças entre os valores de ICC, que foram altos. É importante ressaltar que predominou o 233

posicionamento sentando e o uso de duas velocidades, uma alta e outra baixa para pacientes 234

neurológicos.9,16,17,18,22,24 Porém, para pacientes com patologias de outros sistemas, parece não 235

ter diferenças entre os posicionamentos. 236

237

Möller et al.16 comparou a posição sentada, em pé e decúbito dorsal em homens com ruptura 238

de tendão calcâneo e observou que as três são confiáveis.16 O estudo de Ritti-Dias et al.23 foi 239

o único a utilizar o posicionamento em decúbito dorsal em homens com doença arterial 240

periférica (DAP) e sintomas de claudicação intermitente e os resultados foram excelentes. 241

242

Avaliação isocinética de inversores e eversores de tornozelo 243

244

Wong et al.27 foram os primeiros a descrever um estudo para desenvolver valores normativos 245

de força dos músculos inversores e eversores de tornozelo em adultos saudáveis através de 246

uma avaliação padronizada. Foram avaliadas variáveis de força nas velocidades de 30º, 60° e 247

120°/s e descrito o ICC de 0.96.27 O estudo de Karnofel et al.26 examinou avaliação isocinética 248

dos músculos inversores e eversores do tornozelo utilizando o mesmo aparelho e 249

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RITO ACEITO

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Article in Press características similares de amostra que o estudo anterior. Os coeficientes de correlação intra 250

e inter-examinador foram excelente com a variação de 0,85 a 0,93 para inversão, e de 0,78 a 251

0,89 para eversão, sendo a melhor correlação a 120°/s.26 A diferença entre os valores de 252

confiabilidade destes dois estudos pode ser considerada pela diferença no posicionamento, o 253

valor melhor de ICC27 apresenta o supino como posição e o outro estudo,26 a sentada. 254

255

Leslie et al.28 utilizaram o mesmo aparelho isocinético Cybex II e população semelhante, adultos 256

saudáveis, que os estudos citados26,27 e, também, observaram alta confiabilidade deste teste 257

(0,70-0,99). A pesquisa se diferenciou em relação ao posicionamento de tornozelo, pois além 258

do neutro, utilizou 20° de flexão plantar com o indivíduo sentado. E ainda, houve comparação 259

entre um e outro, de modo que foi observada maior confiabilidade a 20° de flexão plantar.28 260

Com o tornozelo posicionado em flexão plantar, há maior possibilidade de execução do 261

movimento de inversão e eversão.28 262

263

Estudos em aparelhos isocinéticos de outras marcas (MERAC, Biodex e Kinetic Communicator) 264

também foram realizados e observaram a confiabilidade das medidas dos músculos inversores 265

e eversores do tornozelo em indivíduos saudáveis.29-33 Destes, dois utilizaram o mesmo 266

posicionamento do tornozelo, 10° de dorsiflexão e flexão plantar; e dinamômetros diferentes, 267

MERAC (0,87-0,94)29 e Biodex (0,87-0,96),32 com a diferença do primeiro utilizar a posição 268

sentada e o segundo, o supino. Nos dois casos, a confiabilidade foi excelente. 269

270

Sekir et al. em dois estudos diferentes,34,35 utilizaram o dinamômetro isocinético Cybex II com 271

populações diferentes dos outros já descrito, recrutaram atletas recreacionais com instabilidade 272

funcional lateral de tornozelo na velocidade de 120°/s. Em ambos os estudos o ICC apresentou 273

excelente confiabilidade (0,86-0,98). 274

275

Nos trabalhos de Sekir et al.34,35 que apresentaram confiabilidade excelente, além do 276

posicionamento escolhido ser o supino, nota-se uma padronização adequada dos 277

procedimentos metodológicos, como aquecimento prévio ao teste isocinético, familiarização 278

com o equipamento, padronização do período de repouso entre as contrações (para se evitar 279

o efeito da fadiga muscular sobre as medidas), período de intervalo suficiente entre as sessões 280

de avaliação e ordem adequada para testar diferentes velocidades de avaliação (iniciar as 281

avaliações com as medidas de velocidade baixa conferem melhores resultados de 282

confiabilidade), que são fatores descritos pela literatura como aqueles que afetam a 283

confiabilidade e por isso precisam ser padronizados.14 284

285

A marca Kinetic Communicator foi utilizada por dois autores.30,33 Um deles recrutou sujeitos 286

com instabilidade funcional de tornozelo. O posicionamento foi sentado, a velocidade de 30°/s 287

e 120°/s, e o ICC foi de aceitável a excelente (0,54-0,92).30 O outro autor utilizou as mesmas 288

velocidades e posicionamento, e observou o ICC como excelente, no entanto avaliou pacientes 289

com entorse lateral recorrente.33 Estes últimos autores mostraram valores melhores. Sugere-290

se pela descrição da amostra, que a amostra do estudo de Kaminski et al.30 foi heterogênea. 291

292

CONCLUSÃO 293

294

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Article in Press Os valores de coeficientes de correlação intraclasse de dorsiflexores e flexores-plantares 295

variaram de 0,55-0,98; e a de eversores e inversores, variaram de 0,54-0,99, e assim 296

classificados na faixa de satisfatório a excelente. Com base nestes estudos, sugere-se para os 297

protocolos isocinéticos da articulação do tornozelo: intervalo de pelo menos 24 horas se houver 298

necessidade de mais de uma sessão; quando necessário utilizar velocidade baixa, optar entre 299

10 e 30, e quando alta, optar entre 90 e 180; estabelecer o posicionamento do voluntário de 300

acordo com a musculatura recrutada e com a população a que este faz parte (presença ou não 301

de patologia). 302

303

Para os protocolos isocnéticos que têm objetivo de avaliar flexores-plantares e dorsiflexores do 304

tornozelo em indivíduos saudáveis sugere-se utilizar posicionamento sentado ou em supino. 305

No entanto, a ênfase é para o último, uma vez que permite menores riscos de movimentações 306

das outras articulações durante o teste. Em indivíduos com patologias, se neurológica, utilizar 307

o posicionamento sentando; e se outras etiologias, não há diferenças para os posicionamentos. 308

No caso de protocolos isocinéticos que irão avaliar inversores e eversores do tornozelo, não se 309

observam diferenças em indivíduos saudáveis e com patologias ortopédicas, em relação ao 310

posiconamento supino e o sentado com o tornozelo em 20º de flexão plantar. É importante 311

ressaltar que para essas musculaturas não há relatos de avaliações com indivíduos com 312

patologias neurológicas. 313

314

Quanto aos relatos do modo de contração, estes são precários. A maioria dos artigos não relata 315

e quando a descrevem, citam o modo concêntrico-concêntrico. Dois estudos abordam o modo 316

excêntrico, e não observam diferenças signifivativas de confiabilidade com o concêntrico. 317

São necessários mais estudos com amostra de indivíduos com outras patologias ainda não 318

estudadas para verificar se a confiabilidade das medidas isocinéticas para a articulação do 319

tornozelo se mantém em níveis satisfatórios e excelentes. 320

321

REFERÊNCIAS 322

323

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