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Ensaios para Elementos de Vedação Grupo : Diego Senra Fernanda Borges Coelho Gustavo Luis Veloso Laurent Feu Grancer Miguel Joffer

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  • Ensaios para Elementos de Vedao

    Grupo: Diego Senra

    Fernanda Borges Coelho Gustavo Luis Veloso Laurent Feu Grancer

    Miguel Joffer

  • Sumrio Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole e Duro. ....................................................................................................... 1

    1. Introduo: ......................................................................................................................................................................................... 1

    2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR ........................................................................................................................................ 1

    2.1.1 NBR 11.675 Vedaes externas sem funo estrutural para edifcios de mltiplo uso, impacto de corpo mole:...................... 2

    2.1.2 NBR 11.675 Vedaes Internas com ou sem funo estrutural impacto de corpo mole: .......................................................... 2

    2.2.1 NBR 11.675 Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de corpo duro: .............................................................................. 3

    3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:.............................................. 3

    3.1 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole:................................................................................................... 3

    3.2 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Duro: ................................................................................................... 5

    4. Anlise de Resultados: ...................................................................................................................................................................... 7

    Verificao do comportamento de SVVIE expostas ao do calor e choque trmico ............................................................................ 10

    1. Objetivo e princpios: ........................................................................................................................................................................ 10

    2. Aparelhagem: ................................................................................................................................................................................... 10

    3. Preparao dos corpos de prova: .................................................................................................................................................... 10

    4. Procedimento de ensaio: ................................................................................................................................................................. 10

    5. Expresso dos resultados: ............................................................................................................................................................... 11

    6. Relatrio de ensaio: ......................................................................................................................................................................... 12

    Determinao da resistncia dos SVVIE s solicitaes de peas suspensas. ....................................................................................... 13

    1. Objetivo e princpios: ........................................................................................................................................................................ 13

    2. Aparelhagem: ................................................................................................................................................................................... 13

    3. Preparao dos corpos de prova: .................................................................................................................................................... 14

    4. Procedimento de ensaio: ................................................................................................................................................................. 14

    5. Expresso dos resultados: ............................................................................................................................................................... 14

    6. Relatrio de ensaio: ......................................................................................................................................................................... 15

    Verificao da estanqueidade gua de sistemas de vedaes verticais externas (SVVE). ................................................................... 16

    1. Introduo: ....................................................................................................................................................................................... 16

    2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR ...................................................................................................................................... 16

    3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:............................................ 16

    3.1. Critrio Infiltrao de gua de chuva, considerando-se a ao dos ventos. ........................................................................... 16

    3.2 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos em laboratrio: ................. 18

    3.3 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos no campo: ............................. 20

    4. Anlise de Resultados: Nvel de desempenho ................................................................................................................................. 23

  • 1

    O breve trabalho apresentado tenta descrever os ensaios de elementos para vedao, os quais foram pesquisados por um grupo de estudantes de engenharia civil da UFRJ, para a disciplina de Laboratrio de Materiais da Construo I. A pesquisa foi referenciada pelas normas da ABNT NBR, no ano de 2015, portanto alteraes futuras no so previstas pelo trabalho, as normas pesquisadas no geral, tentam garantir a segurana, e bom uso de estruturas internas e externas de construes civis, os ensaios apresentados mostram a importncia das normas, alm do conjunto, que busca normalizar e padronizar, essas se mostram como fundamental para a segurana nas edificaes, feita a pesquisa principalmente referenciada pela ABNT NBR 15575-4, que institui um conjunto de normas para os elementos de vedao, destaca-se o quanto fundamental para a construo este parmetro apresentado em um pouco mais de detalhes no texto.

    Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole e Duro.

    1. Introduo: Neste trabalho tentamos detalhar a metodologia de ensaio referente aos ensaios de corpo mole e duro executados em sistemas de vedaes verticais externas e internas (SVVIE) , tentamos traduzir a resistncia das SVVIE energia de impacto dos choques acidentais gerados pela prpria utilizao do edifcio ou choques provocados por tentativas de intruses intencionais ou no.

    2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR O ensaio de corpo mole e duro realizado conforme diretrizes gerais da norma ABNT NBR 11675, e para os resultados so utilizados parmetros indicados pela ABNT NBR 15575-4.

  • 2 2.1.1 NBR 11.675 Vedaes externas sem funo estrutural para edifcios de mltiplo uso, impacto de corpo mole:

    2.1.2 NBR 11.675 Vedaes Internas com ou sem funo estrutural impacto de corpo mole:

  • 3

    2.2.1 NBR 11.675 Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de corpo duro:

    3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:

    3.1 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole:

    Figura 1

  • 4 O ensaio consiste em submeter parede a impactos atravs de corpo mole com massa de 40 kg, que em repouso tangencie a superfcie do corpo de prova, e que a projeo de seu centro de massa sobre o corpo de prova coincida com o ponto onde o impacto deve ser aplicado. Os impactos so aplicados por meio de um saco cilndrico de couro preenchido com areia seca e serragem de madeira, com massa total de 40 kg, abandonado em movimento pendular, a partir de alturas previstas em norma, que resultam em energias de impacto que variaram conforme a tabela 1:

    Figura 2 - Aplicao dos impactos

  • 5 Para que sejam aplicados os impactos com as energias de 60, 120, 180 e 360 J, necessrio que se eleve o saco de couro as alturas de 15, 30, 45 e 90 cm respectivamente, tomando como cota zero o eixo do saco de couro em repouso, ento o saco abandonado em movimento perpendicular para que atinja o corpo de prova.

    Figura 3 - Dispositivo instalado para registro grfico dos deslocamentos transversais.

    Aps o impacto determinado o deslocamento transversal instantneo com leitura feita na sequencia do impacto, e o deslocamento transversal residual com leitura feita aps 5 minutos.

    Os resultados da inspeo visual so descritivos, registrando-se particularmente eventuais ocorrncias de rupturas, falhas na parede, fissuras, etc.

    3.2 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Duro:

    Figura 4

  • 6 O ensaio consiste em submeter parede a impactos atravs de corpo duro com massa de 0, 500 kg que em repouso tangencie a superfcie do corpo de prova. Os impactos so aplicados por meio de uma esfera macia de ao, com massa total de 0,500 kg, abandonado em movimento pendular, a partir de alturas previstas em norma, que resultam em energias de impacto que variaram de 2,5 J e 10 J, conforme a tabela 02.

    Figura 5 - Aplicao dos impactos.

    Para que sejam aplicados os impactos com as energias de 2,5 e 10 J, necessrio que se eleve a esfera macia de ao as alturas de 50 e 100 cm respectivamente, tomando como cota zero o eixo da esfera macia de ao em repouso, ento a esfera abandonado em movimento perpendicular para que atinja o corpo de prova.

    Aps os impactos, inspeciona-se visualmente o corpo de prova, com respeito existncia ou no de fissuras, escamaes, destacamento das capas e mossas, devendo-se medir a profundidade destas ultimas e registrar as distncias para quais estes danos so perceptveis a olho nu.

  • 7

    Figura 6 Execuo das leituras das mossas com paqumetro de profundidade

    Os resultados da inspeo visual so descritivos, e os valores das mossas devem ser apresentados com arredondamento para dcimo de milmetro.

    4. Anlise de Resultados: As tabelas 06, 07 e 08 apresentadas comparam os ensaios de corpo mole e corpo duro, em uma situao real perante a norma:

  • 8

  • 9

    De acordo com os resultados analisados nas tabelas 06, 07 e 08, conclui-se que o produto ensaiado est dentro das especificaes exigidas na NBR 15575-4 para os ensaios especificados neste relatrio.

  • 10

    Verificao do comportamento de SVVIE expostas ao do calor e choque trmico De acordo com a norma NBR 15575-4 14.1.1, ensaio descrito no Anexo E.

    1. Objetivo e princpios: Verificar o comportamento de paredes externas submetidas a ciclos sucessivos de calor, proveniente de fonte radiante, e resfriamento por meio de jatos de gua.

    2. Aparelhagem: 2.1 - Painis radiantes capazes de fornecer calor em quantidade tal que a face externa da parede atinja a temperatura igual a 353 3K (80 3) C. 2.2 - Dispositivo para asperso de gua sobre o corpo de prova em sua face externa. 2.3 - Termopares e registrador das temperaturas superficiais da parede. 2.4 - Defletmetro de haste, resoluo de 0,02mm. 2.5 - Dispositivo para fixao do corpo de prova de forma a deix-lo simplesmente aparado em seus bordos inferior e superior, conforme Figura 1.b.

    3. Preparao dos corpos de prova: O corpo de prova deve ser constitudo por um trecho de parede acabada, executada com os detalhes construtivos a serem empregados em obra, com extenso de 1,20 0,20m e a espessura caracterstica.

    4. Procedimento de ensaio: O ensaio deve ser realizado em pelo menos 2 corpos de prova da seguinte forma: 4.1 Os termopares devem ser colocados na face do corpo de prova, em nmero de cinco, conforme Figura 1a. 4.2 O corpo de prova deve ser fixado na posio vertical, conforme Figura 1b, e o defletmetro instalado no ponto central do corpo de prova, na face oposta incidncia de radiao.

  • 11

    4.3 O painel radiante deve ser ver disposto defronte o corpo de prova, distncia tal que a temperatura superficial da face exterior se mantenha uniforme e igual a 353 3K (80 3) C. 4.4 O corpo de prova deve ser submetido a 10 ciclos de ao do calor e da gua, consistindo cada ciclo de: - Ao do calor: depois de atingida a temperatura superficial de 353 3K (80 3) C mant-la durante 1 hora; - Ao da gua: imediatamente aps a supresso da radiao, resfriar a face exterior do corpo de prova por meio de jatos de gua aspergidos sobre toda sua superfcie, at se atingir temperatura superficial igual a 293 3K (20 3) C. 4.5 Durante o ensaio e ao seu final devem ser registradas: - A ocorrncia de fissuras, trincas, descolamentos, ou outras deterioraes em ambas as faces do corpo de prova; - O deslocamento horizontal aps 45 minutos da estabilizao da temperatura superficial em (80 3) C, e imediatamente aps o resfriamento.

    5. Expresso dos resultados:

  • 12 Deve constar para cada um dos corpos-de-prova: a) Ocorrncia de degradaes ao longo do ensaio, indicando o instante de ocorrncia e o tipo b) Deslocamentos horizontais em mm, em cada ciclo, durante a ao do calor e aps o resfriamento

    6. Relatrio de ensaio: O relatrio deve mencionar: a) Local da ocorrncia da degradao e instante b) Deslocamentos havidos c) Identificao do fornecedor d) Descrio e memorial do elemento de parede

  • 13 Determinao da resistncia dos SVVIE s solicitaes de peas suspensas. De acordo com a norma NBR 15575-4, ensaio descrito no Anexo A.

    1. Objetivo e princpios: Determinao da resistncia e dos deslocamentos dos SVVIE s solicitaes de peas

    suspensas

    2. Aparelhagem: 2.1 - Equipamentos de laboratrio:

    2.1.1 - Nmero suficiente de pesos de 50 N cada;

    2.1.2 - Rgua graduada com resoluo de 1,0 mm;

    2.1.3 - Rgua metlica indeformvel;

    2.1.4 - Paqumetro ou qualquer outro dispositivo com resoluo de 1 mm para medir os deslocamentos.

    2.2 - Mo francesa padronizada

    2.2.1 Mo francesa padronizada: Empregar Mo Francesa (Figura 1) no caso de peas suspensas como lavatrios, pias e prateleiras.

    2.2.2 Cantoneira L: Empregar para os casos de peas suspensas do tipo armrios, empregar cantoneira L (Figura 2), com lados de comprimento igual a 100 mm e largura de 25mm, prevista para ponto de aplicao de carga com excentricidade mxima de 75 mm em relao face da parede.

    2.2.3 - Dispositivos especficos: Para esses casos, tais como aparelhos de TV, aparelhos de ar condicionado, devem-se adotar os dispositivos preconizados pelo fabricante / fornecedor.

    2.2.4 - Cargas faceando a parede: Dispositivo recomendado pelo fabricante ou fornecedor para aplicao de cargas faceando a parede, ou seja, sem excentricidade.

  • 14

    3. Preparao dos corpos de prova:

    O ensaio consiste em submeter o SVVIE a esforos fletores e de cisalhamento solicitantes, por meio de aparelhagem ou dispositivos de carga compatvel com a pea que se pretende ensaiar.

    4. Procedimento de ensaio:

    O tipo ensaio deve ser representativo do SVVIE, incluindo todos seus componentes ou dispositivos de fixao, reproduzindo-se atravs do carregamento a solicitao originada pela pea suspensa. 4.1-Montar o SVVIE com os dispositivos em laboratrio ou em prottipo, reproduzindo-se as situaes de contorno. 4.2 - Aplicar em patamares de 50 N e sem golpes, aguardando-se um intervalo de trs minutos entre patamares. 4.3 - No caso de peas suspensas suportadas por mo-francesa padro ou por cantoneiras L, deve-se elevar o carregamento at a carga de servio considerada (0,8kN, 1,0kN ou 1,2kN), mantendo-a por um perodo de 24 horas. 4.4 - No caso de outros dispositivos de fixao, quando se desconhece a carga de servio, deve-se elevar o carregamento at a ruptura do SVVIE ou arrancamento ou deslocamento que produza instabilidade do sistema de fixao, devendo-se registrar os arrancamentos, rupturas ou deslocamentos horizontais da parede ou deslocamentos que criem instabilidade pea suspensa. 4.5 - Inspecionar visualmente o SVVIE e o dispositivo de fixao

    5. Expresso dos resultados: Deve constar para cada um dos corpos-de-prova:

    Figura 1 Figura 2

  • 15 a) As cargas devem ser indicadas em kN e os deslocamentos em mm.

    b) Informar o momento flexor e as foras de Compresso e de Trao despertadas nos apoios

    c) Calcular, quando for o caso, o coeficiente de segurana.

    6. Relatrio de ensaio: O relatrio deve mencionar:

    a. Valor da carga de ruptura em Newton e coeficiente de segurana com referncia carga de servio;

    b. Deslocamento horizontal dh e deslocamento horizontal residual dhr do elemento parede referidos s cargas de servio;

    c. Deslocamento ou movimentao do sistema de fixao; d. Registro de todas as falhas, fissuras e das medidas dos deslocamentos ou movimentaes; e. Detalhes e descrio do sistema de fixao recomendado pelo fabricante ou fornecedor,

    incluindo todos os acessrios e componentes do sistema f. Desenho da mo-francesa padronizada ou da cantoneira L, bem como seus componentes de

    fixao; g. Restries impostas pelo fabricante ou fornecedor sobre a fixao da pea suspensa em

    determinados locais h. Identificao do fornecedor; i. Descrio e memorial do elemento parede; e j. Referncia a este anexo 05 desta Norma.

  • 16

    Verificao da estanqueidade gua de sistemas de vedaes verticais externas (SVVE). 1. Introduo: Neste trabalho tentamos detalhar a metodologia de ensaio referente aos ensaios de estanqueidade gua em paredes externas, revestidas ou pintadas, por meio de experimento tanto em laboratrio como em obra ou edificao em uso. No ensaio tentamos reproduzir situaes de chuva e presso que podem acontecer durante a vida til do sistema.

    2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR O ensaio de estanqueidade realizado conforme diretrizes do anexo A e B da norma ABNT NBR 15575-4 e seus resultados so julgados a partir da comparao com os parmetros indicados nessa mesma norma. O projeto tambm deve mencionar o atendimento s normas: a) NBR 6486 aplicvel s janelas, fachadas-cortina e portas externas; b) NBR 9574 e NBR 9575 referentes execuo de impermeabilizao e elaborao de projetos de impermeabilizao; c) NBR 10821 aplicvel s ligaes entre as janelas e paredes; d) NBR 11702 referente classificao de tintas; e) NBR 13245 referente execuo de pinturas; f) NBR 13749 referente especificao de argamassas inorgnicas; g) NBR 13 755 aplicvel aos revestimentos cermicos.

    3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:

    3.1. Critrio Infiltrao de gua de chuva, considerando-se a ao dos ventos.

    Tabela 1 Condies de ensaio de estanqueidade

  • 17

    Figura 1 - Condies de exposio conforme as regies brasileiras.

    Para as condies de exposio indicadas na Tabela 1, e conforme as regies de exposio ao vento indicadas na Figura 1, os sistemas de vedaes verticais externos do edifcio habitacional devem permanecer estanques e no apresentar infiltraes que proporcionem borrifamentos, ou escorrimentos ou formao de gotas de gua aderentes na face interna, podendo ocorrer pequenas manchas de umidade, com reas limitadas aos valores indicados na tabela 2. Os corpos-de-prova (paredes e janelas) a serem ensaiados devem reproduzir fielmente o projeto, as especificaes e caractersticas construtivas dos sistemas de vedaes verticais externas, janelas e caixilhos, com especial ateno s juntas entre os elementos ou componentes. O projeto deve indicar os detalhes construtivos para as interfaces e juntas entre componentes a fim de facilitar o escoamento da gua e evitar a sua penetrao. Esses detalhes devem levar em considerao as solicitaes que os componentes de vedao externa estejam sujeitos durante a vida til de projeto do edifcio habitacional. O projeto deve contemplar tambm obras de proteo no entorno da construo a fim de evitar o acmulo de gua nas bases da fachada do edifcio.

  • 18 3.2 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos em laboratrio: O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face externa de um corpo-de-prova de parede a uma vazo de gua, criando uma pelcula homognea e contnua, ao mesmo tempo em que se aplica uma presso pneumtica sobre essa face.

    3.2.1 Aparelhagem:

    Figura 2

    A aparelhagem necessria para a realizao do ensaio, como mostrado esquematicamente na Figura 2 a seguinte: a)cmara de formato prismtico, de dimenses compatveis com o corpo-de-prova e estanque, e provida de: - abertura em uma das faces para fixao do corpo-de-prova; - orifcio da sada de gua na base, com um sifo que possibilite a formao de um fecho hdrico no interior da cmara;

  • 19 - orifcio para ligao da alimentao de gua, do sistema de aplicao de presso, do manmetro e para sada de ar. b) sistema constitudo por ventoinha, tubulao e registros reguladores de presso que possibilitem a aplicao de presso pneumtica uniforme de at 50 Pa no interior da cmara durante o ensaio. NOTA: O ar deve ser introduzido no interior da cmara por uma de suas faces laterais, a fim de impedir a incidncia direta do ar sobre o corpo-de-prova. c) equipamento para medida de presso, instalado de maneira que a medida no seja afetada pela velocidade do ar e tenha resoluo de 0,5 Pa. d) sistema, constitudo de reservatrio de gua, tubulaes, registros e tubo com dispersores de gua, deve permitir a aplicao de vazo constante e igual a 3,0 dm/minuto junto parede superior da face externa, criando uma pelcula homognea e contnua. e) medidores de vazo que permitam o controle da mesma durante o ensaio, tais como venturis, rotmetros etc., com resoluo igual a 1% do fundo de escala. f) grampos para fixao do corpo-de-prova em nmero no inferior a seis para fixao do corpo-de-prova s bordas da abertura da cmara.

    3.2.2 Execuo do ensaio:

    Figura 3 Esquema de montagem do corpo-de-prova para ensaio

    3.2.2.1 O corpo-de-prova constitudo pela parede, com ou sem pintura ou revestimento. A parede (corpo-de-prova) deve ser plana, estar perfeitamente na vertical e possuir largura e comprimento, no mnimo, iguais a 105 cm e 135 cm, respectivamente. No h restries quanto sua espessura.

  • 20 3.2.2.2 No caso de pintura, a tinta deve ser aplicada sobre a face externa da parede e suas superfcies adjacentes, exceto na face interna, de acordo com as recomendaes do fabricante. O tempo de secagem da pintura, antes do incio do ensaio, no deve ser inferior a sete dias. 3.2.2.3 O ensaio deve ser realizado em pelo menos dois corpos-de-prova preparados de maneira idntica, conforme o procedimento descrito nos itens 3.2.2.4 a 3.2.2.6: 3.2.2.4 O corpo-de-prova deve ser fixado cmara de ensaio com sua face externa voltada para o interior da cmara. As reas de contato entre o corpo-de-prova e a cmara devem ser vedadas por meio de guarnio esponjosa, empregando-se, onde necessrio, cera de abelha ou similar. 3.2.2.5 O sistema de disperso de gua deve ser acionado e deve ser estabelecida uma vazo igual a 3,0 0,3 dm3/minuto, que deve ser mantida constante durante o ensaio. Em seguida, aplica-se a presso pneumtica especificada, que deve ser mantida constante durante o ensaio. 3.2.2.6 A durao do ensaio de sete horas. Aps este perodo, a presso pneumtica deve ser anulada e a disperso de gua, interrompida.

    3.2.3 Resultados: Deve constar para cada um dos corpos-de-prova: a) tempo de ensaio quando do aparecimento da primeira mancha de umidade na face interna, oposta incidncia da gua e presso; e b) porcentagem da rea da mancha de umidade ao final do ensaio em relao rea total da face interna, oposta incidncia da gua sob presso.

    3.2.4 Anlise dos resultados: Comparar os resultados com o nvel mnimo para aceitao descrito no item 4.

    3.2.5 Relatrio: Informaes que devem estar no relatrio: a) identificao dos constituintes da parede, inclusive, se for o caso, da argamassa de assentamento; b) dimenses do corpo-de-prova; c) no caso de revestimento ou pintura, devem ser identificados: - os materiais ou produtos empregados no revestimento ou pintura, e respectivos fabricantes. - o modo de execuo dos servios de pintura ou de revestimento, explicitando nmero de demos ou camadas de cada produto, ferramentas empregadas, tempo de secagem entre demos ou camadas, tempo de secagem antes do incio do ensaio. d) caractersticas dos equipamentos utilizados para medida da presso e da vazo; e) resultados conforme item anterior; f) data do ensaio; e g) referncia ao anexo A da norma 15575.

    3.3 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos no campo: Este ensaio difere do anterior (3.2), pois pode ser realizado tanto em laboratrio como em obra ou edificao em uso.

  • 21

    3.3.1 Aparelhagem:

    Figura 4 Esquema de cmara simuladora de chuva incidente

    Figura 5 Cmara simuladora de chuva incidente

    A cmara simuladora de chuva incidente deve ser construda de acordo com a Figura 3. Sua rea de ensaio deve possuir dimenses de 70 x 70 cm.

  • 22 A interface entre a cmara e o corpo-de-prova ou a parede deve ser vedada com um perfil de borracha, empregando-se selante onde necessrio. A estrutura da cmara deve ser metlica e o fechamento frontal deve ser em material transparente (policarbonato ou acrlico), para permitir visualizao. Aplicao de presso - O sistema bomba centrfuga, manmetro, registros e tubulaes devem ser dimensionados de forma que se tenha uma presso constante de 50 Pa dentro da cmara simuladora de chuva incidente. Disperso de gua - O sistema constitudo de bomba centrfuga, medidor de vazo, tubulaes e registros deve ser dimensionado de forma que possa conduzir uma vazo de 1,13 dm/min. O tubo de asperso de gua dever ter 19 mm de dimetro, alm de possuir furos de 1 mm de dimetro espaados de 25 mm. Este deve ser posicionado com pelo menos 75 mm abaixo do topo da cmara. Medidores - O termmetro deve possuir uma preciso de 0,5C e o higrmetro ter uma preciso de 1%. O equipamento para medir presso deve possuir uma preciso de 0,5 Pa e o equipamento para medir vazo deve ter uma preciso equivalente a 1% do fundo de escala. Drenagem de gua da cmara - Consiste em uma tubulao sanfonada com sada na base da cmara. O sifo deve possuir um selo hdrico mnimo de 5 cm de altura. Materiais Os corpos-de-prova ou paredes a serem avaliados precisam ter pelo menos 28 dias de cura e as revestidas 21 dias a partir da execuo do revestimento. Os corpos-de-prova ou paredes a serem ensaiados devem possuir pelo menos 200 mm de rea desobstruda a partir das faces da cmara instalada. Os corpos-de-prova ou paredes devem possuir a face interna oposta ao ensaio sem revestimento. No lado oposto pode ser aplicada uma soluo de gua e cal para facilitar a visualizao da umidade, caso necessrio. Devero ser ensaiados pelo menos trs corpos-de-prova ou paredes em cada avaliao de cada tipo.

    3.3.2 Execuo do ensaio: Posicione a cmara de ensaio, fixando-a firmemente contra o corpo-de-prova ou o corpo da parede, de forma que a interface dos dois fique devidamente vedada. Regular os equipamentos para 1,13 dm de gua por minuto. Simultaneamente com a aplicao de gua, aumente a presso de ar na cmara at que atinja 500 Pa. Manter as condies do ensaio por pelo menos 7 horas.

    3.3.3 Resultados: Durante as 7 horas de ensaio devero ser observadas: Tempo de aparecimento de umidade na face oposta de ensaio; Tempo de aparecimento de gua na face oposta de ensaio; rea de umidade na face oposta de ensaio, findo o perodo de 4 horas de ensaio, expressa como porcentagem em funo da rea testada.

  • 23 3.3.4 Anlise: Comparar os resultados com o nvel mnimo para aceitao descrito no item 4.

    3.3.5 Relatrio: Deve apresentar as seguintes anotaes:

    a) Descrio de todos os materiais, incluindo pinturas, unidades de alvenaria, materiais da argamassa e composio da argamassa usada para construir os corpos-de-prova ou as paredes; b) Descrio do formato dos corpos-de-prova ou das paredes e seus detalhes, incluindo fotografias e desenhos, se Necessrio; c) Descrio detalhada da mo-de-obra utilizada na construo dos corpos-de-prova ou das paredes; d) Condies do teste; e) Relatrio dos resultados, de acordo com o item 4.1; f) Relatrio da temperatura e umidade durante a construo, estocagem e ensaio. g) Referncia a Norma 15575-4

    4. Anlise de Resultados: Nvel de desempenho Os nveis de desempenho para sistemas de vedaes verticais externas, quando ensaiadas segundo os mtodos descritos anteriormente so os indicados na Tabela a seguir. O nvel mnimo para aceitao o M (denominado mnimo), ou seja, atende tambm ao projeto e s premissas de projeto.

    Tabela 2

    Alm disso, devemos obedecer a certos critrios em situaes especficas: Critrio infiltrao de gua em paredes de conteno As paredes de conteno devem evitar a infiltrao ou o aparecimento de umidade, no sendo tolerada a existncia de manchas nas faces internas das unidades autnomas privativas. Critrio estanqueidade de vedaes verticais internas e externas com incidncia direta de gua reas molhadas1. A quantidade de gua que penetra no deve ser superior a 3 cm, por um perodo de 24 horas, numa rea exposta com dimenses de 34 cm x 16 cm Critrio estanqueidade de vedaes verticais internas e externas em contacto com reas molhveis1 No deve ocorrer presena de umidade perceptvel nos ambientes contguos, desde que respeitadas s condies de ocupao e manuteno previstas em projeto e descritas no Manual de Uso e Operao. Proceder inspeo visual a 1,00 m de distncia

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    Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole e Duro.1. Introduo:2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR2.1.1 NBR 11.675 Vedaes externas sem funo estrutural para edifcios de mltiplo uso, impacto de corpo mole:2.1.2 NBR 11.675 Vedaes Internas com ou sem funo estrutural impacto de corpo mole:2.2.1 NBR 11.675 Verificao da resistncia ao impacto Ensaio de corpo duro:

    3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:3.1 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Mole:3.2 Verificaes da resistncia ao impacto Ensaio de Corpo Duro:

    4. Anlise de Resultados:

    Verificao do comportamento de SVVIE expostas ao do calor e choque trmico1. Objetivo e princpios:2. Aparelhagem:3. Preparao dos corpos de prova:4. Procedimento de ensaio:5. Expresso dos resultados:6. Relatrio de ensaio:

    Determinao da resistncia dos SVVIE s solicitaes de peas suspensas.1. Objetivo e princpios:2. Aparelhagem:3. Preparao dos corpos de prova:4. Procedimento de ensaio:5. Expresso dos resultados:6. Relatrio de ensaio:

    Verificao da estanqueidade gua de sistemas de vedaes verticais externas (SVVE).1. Introduo:2. Relao dos Ensaios Tecnolgicos e NBR3. Descrio dos mtodos de ensaios tecnolgicos e descrio dos processos de clculo dos ensaios:3.1. Critrio Infiltrao de gua de chuva, considerando-se a ao dos ventos.3.2 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos em laboratrio:3.2.1 Aparelhagem:3.2.2 Execuo do ensaio:3.2.3 Resultados:3.2.4 Anlise dos resultados:3.2.5 Relatrio:

    3.3 Verificaes da estanqueidade gua de vedaes verticais externas por meio de experimentos no campo:3.3.1 Aparelhagem:3.3.2 Execuo do ensaio:3.3.3 Resultados:3.3.4 Anlise:3.3.5 Relatrio:

    4. Anlise de Resultados: Nvel de desempenho