antropologia del desarrollo. teoria y estudios etnograficos de america latina - andreu viola(cut)
TRANSCRIPT
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 1/87
Viola (comp.)
Antropología
del
desarrollo
Teorías y estudios etnográficos
en América Latina
P IDÓS
Barcelona•Buenos Aires•México
=
o
-
o
c
o
§
oo 3
i
-
5
J
t
-
o
t
9
o
(
o
o C
o
C
ooo
--
9
ó
o
-
l
o
>i
ñ
ó
o
:
<
a
^
)
ü
l
-
+
E
5
o
§
o
o
a
(
o
D o
o
a
é
v
8
ñ
&
p
F
f
^
T
\
J
ñ
@
¿ 9
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 2/87
D
emocrac
y withou
t Numbe
rs , de N
ancy Sch
eper-Hu
ghes,
en D. I.
Kertzer
y T. Fri
cke (com
ps.),
Anthro
pologica
l
D
emogr
aphy. To
ward N
ew Synt
hesis,
1997,
Chicago
,
Universi
ty of Chic
ago Pres
s, págs 2
01-222.
T
he Place
of Natu
re and N
ature of
Place: G
lobalizati
on or
Postdev
elopment
? , de Ar
turo Esco
bar (inéd
ito).
Tam
bién se re
produce
el artícu
lo Sistem
as de co
nocimien
to,
metáfo
ra y cam
po de inte
racción:
el caso de
l c ultivo
de la pata
-
ta
en el altip
lano per
uano , ya
publicad
o en el nú
mero 56
de la
revista
Ag
ricultura
y Socied
ad
(
págs. 14
3-166), p
ublicació
n
edi
tada por
la Secre
taría Gen
eral Téc
nica del
Ministeri
o de
Agricultu
ra, Pesca
y Alimen
tación.
Cubie
rta de M
ario Esk
enazi
Quedan r
igurosam
ente proh
ibida sin
autorizac
ión de lo
s titula-
res de
copyright
bajo las san ciones establecida das en la leyes,
la reprod
ucc ion tot
al o parci
al d e esta
obra po
r cu alquie
r méto-
do
o procedi
miento, c
omprendi
dos la rep
rografía
o tratami
ento
inform á
tico, y la d
istribució
n de ejem
plares d
e ella m e
diante al-
qui
ler o pres
tamo púb
lico.
© 200
0 de
t
odas las
ediciones
e
n
c
as tellano
,
Ed
itions Pai
dós Ibéric
a, S .A.
Marian
o Cubf, 9
2 08021
Barcelon
a
y E
ditorial P
aidós, SA
ICF,
Defensa,
599- Buenos Aires
htt
p://www.
paidos.co
m
IS
BN: 84-4
93-0810
-0
D
epósito legal: B-
49.424/1
999
Im
preso e
n Novagr
àfik
Purg
cerdà, 1
27 - 080
19 Barce
lona
Impr
eso
en esp
aña - Pri
nted in S
pain
L
a
co
mpilación
incorpo
ra los sig
uientes a
rtículos t
raducido
s
del
inglés
po r
Alb
ert Alvare
z:
De
velopme
nt , de G
ustavo
Esteva
, en
T
he Deve
lopment
Diction
ary. A G
uide to K
nowledg
e as Pow
er 1
992,
Lon
dres,
Zed B
ooks, pág
s. 6-25.
Cul
ture and
'Econom
ic Devel
opment
.
' , de Co
nrad Ph
illip
K
ottak, e
n
Ameri
can Anth
ropolog
ical Ass
ociation
from
A
merican
Anthropo
logist
92:
3,
sep
tiembre
de
1990.
Sólo
pa-
ra
es
ta edición
.
#+
S
H
§
P
Q
r
+
B
$
r
é
¡
[
§
F
É
i
F
á
H
:
§
á
g
F
d
§
c
á
c
9
e
í
>
E
E
i
€
§
É
É
E
s
t
§
a
f
=
E
e
i
§
€
3
o
ts
B
r
B
D
i
:
>
ñ
n
i
;
g
E
3=
ü
F
?
s
p
{
g
q
E
É
3
;3
E
P
*
§&
§
=
s
F
r1
É
e
É
§
s
?
r
S
9
+
+
s
g
3
a
É
É
H
s
-
€
é
"
§
ü
r
s
s
o
:
P
e
i
ó
:
é
=
H
E
n
B
:
á
ó
_
E
;
g
ñ
X
=
t
=
=
+
?
=
s
§
5
F
ó
3
Q
3
q
Q
-
"
+
4
:
e
i
f
É
e
E
§
S
=
$
I
P
9
O
€
o
Q
n
E
ü
?
+
F
E
$
5
€
$
o
:
o
+
O
\:g
=
E
&
3
E
F
6
3
S
3
R
s
*
P
3
ü
E
H
E
;
5
H
q
ñ
=
E
i
a
q
a
E
H
e
§
B
-
3
Y
.
ó
q
3
Q
M
o
=
E
ñ
á
F
§
ñ
C
T
"
,
E
E
¿
g
H
§
9
+
=
F
E
s
&
:
i
3
B
I
B
B
P
b
6
q&
ñ
h
d
o
ñ
=
@
r
X
-
o
o
ñ
d
P
o
a
D
=
r
o
E
*
-
D
^
d
€
6
o
o
I
l
1
d
0
e
e
z
i
o
i
o
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 3/87
S
umario
In
trodu
cción
9
a crisis
del de
sarroll
ismo y
el
surgim
iento
de l
a
antr
opolog
ía
del de
sarrolo
,
And
reu
Vio la
Prim
era
parte
: Cult
ura
des
arrollo
:
el pu
nto de
vista d
e la
a
ntropo
logía
6
7
. Des
arrollo
,
Gus
tavo
Es
te va
1
3
2. La
c
ultura
y «el
des
arrollo
econó
mico
»
Co
nra d P
hillip K
ottak
Se
gunda
pa rt
e: Eco
logía
129
3
. De la
econo
mía po
lítica:
Balanc
e globa
l del
eco
marxism
o y la
crítica
a l desa
rrollo,
Edua
rdo e
doya G
arland
y
Sole
dad Ma
rtínez M
árque
z
169
4.
E l luga
r de la
natura
leza y
la natu
ra leza d
el luga
r:
globa
lización
o pos
desarro
llo,
Arturo
E scob
ar
Te
rcera p
arte:
Género
219
5
. La po
lítica d
e las d
onacio
nes alim
entar
ias y la
resp
uesta
de las
recptor
as des
de el a
lto (Bo
livia),
Lola
Gonz
ález Gu
ardiola
2
47
6. P
obrez
a y mig
ración
en el n
oreste
argent
ino,
Cristina B iaggi
Cuart
a par
t
e Sal
ud
267
7. De
mograf
ía sin n
úmero
s. El co
ntexto
econó
mico y
cultur
al de la
morta
lidad
i
nfantil
en Bra
sil,
Nancy S cheper Hughes
a
C
f a =o
o
X
§
á
ü
á
S
(
o
\
¡
¡
@
<
@
ó
r
3
H
P
s
?
0
E
§
=
8
_
r
=
+
Y
s
+
E
a
E
=
É
{
á
É
$
E
H
§
x
+
$
=
$
+
=
E
8
*
E
D
f
q
ü
=
R
d
:
$
o
=
¡
-
o
;
+
X
o
=
i
-
a
s
9
o
-
=
X
P
e
c
e
ó
a
E
<
^
ñ
o
¡
¡
E
;
á
e
=
4
a
H
S
t
r
-
=
E
+
á
É
t
s
á
$
1
d
-
;
S
á
q
a=
^
3
;
¿
o
B
I
E
6
N
e
E
d
E
<
-
á
i
u
r
*
ñ
=
*
á
f
A
f
ó
=
S
3
á
H
H
x
q
+
ñ
ñ
*
=
F
u
E
H
P
r
§
+
f
§
ñ
+
g
S
R
a
o
_
=
á
\
q
ó
&
-
g
€
e
-
R
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 4/87
Q
ui
nta
p
art
e
es
arr
ol
lo
rur
al
3
5
8
. R
efo
rm
a
ag
ra
ria
, re
vo
lu
ció
n v
er
de
y cr
is i
s
de
lá
s
oc
ied
ad
r
ura
l e
n
Mé
xi
co
co
nte
m
po
rán
eo
,
V
ict
or
r
etó
n
So
lo
de
Z
ald
íva
r
3
6
1
9
.
S
is te
m
as
d
e
c
on
oc
im
ie
nto
, m
e
tá f
ora
y
ca
m
po
d e
ntro
po lo
gía
de l
de
saco
to
in t
era
cc
ió
n:
el
c
as
o
d
el
c
ult
ivo
de
la
pa
ta
ta
en
el
alt
ip la
no
p
eru
an
o,
J
an
D
ou
we
v
an
de
r P
lo
eg
C
o
g
s
3
t
^
-
L
+
-
N
-
o
D
D
\
^
+
-
o
§
$
¿
P
^
-
¡
o
E
C
8
E
"
z
P
O
o
6
d
9
t
ñ
É
E
R
s
ó
¡
<
0
f
(
D
P
L
:
o
g
<
l
^
(
D
-
o
a
o o
.
o
g o
l
D
=
(
o
=
-
ñ
o
d
S
ó
Y
^
€
=
H
Eq
o
Á
o
.
O
l
P
o
R
J
o
É o
s
o
6
s
o
3
p
D
J
a
o
D
(
D
O
ñ
I
ñ
a
l
^
o
-
o
o
o
o
d
s
ü
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 5/87
n t r
o d u
c t i o n
a
c
ris
is
de
l d
es
ar
rol
lis
m
o y
e
l
s
urg
im
ie
nt
o
d
e
la a
nt
ro
po
lo
gía
d
el
de
sa
rr
oll
o
An
dr
eu
V
io la
R
ec
as
en
s
U
ni
ve
rsid
ad
d
e B
a
rce
lon
a
Una de las lín eas de la investigación en a ntropología q ue ha e xperi-
me
nt
ad
o u
n
ma
yo
r c
re
cim
ie
nt
o d
es
de
lo
s a
ño
s
oc
he
nta
h
a s
id
o e
l
e s
tud
io
d e
l d i
scu
rs
o
las
p r
ác
tica
s
y la
s c
on
se
cu
e n
cia
s s
oc
ia l
e s
d e
las
in
sti
tuc
ion
es
d
e d
es
ar
ro
llo.
' E
ste
c
rec
im
ie
nto
p
ue
de
se
r e
xp
lic
ad
o
tan
to
p o
r l
a p
ro
pia
t e
nd
en
cia
h
ac
ia
un
a p
ro
gre
si
va
es
pe
cia
liz
ac
ión
in te
rn
a d
e
la
dis
cip
lin
a (
ev
ide
nc
iad
a
po
r la
c o
ns
ol
ida
ció
n
de
ca
mp
os
te
m
átic
os
re
lac
ion
ad
os
co
n
e l d
e s
ar
ro l
lo
co
m o
la e colo gía p olí tica los
e
st
ud
ios
d
e g
én
er
o y
la
a n
tr
op
olo
gía
d
e l
a s
al
ud
), c
om
o
po
r l
a c
re -
cie
nte
p
art
icip
ac
ió
n p
ro
fes
io
nal
de
a
ntr
op
ólo
go
s
en
ON
G
s e
in
st
itu
-
c
ion
e
s d
e
de
sa
rr
oll
o.
E
sto
n
o
sig
n
ific
a
qu
e
el
in
ter
és
d
e
la
an
tro
po
log
ía
po
r e
l c
on
jun
to
de
fe
nó
m
en
os
q u
e h
ab
itu
al
me
nt
e a
so
-
ci
am
os
c o
n
e l d
e s
ar
ro l
lo s
e a
u n
a
te n
d e
nc
ia
m u
y r
e c
ie n
te ;
e n
re
al
id a
d
h
a
es
tad
o
in te
re
sa
da
d e
sd
e s
u
ori
ge
n e
n
pro
ce
so
s d
e
cam
b
io
cu
ltu-
ral vin cu lad os a l col
on
ia li
sm
o
la
urb
an
iza
ci
ón
la
in
cor
po
rac
ió
n d
e l
as
s
oc
ie d
ad
e s
tra
d ic
io
na
le s
a
la e
co
no
m
ía d
e
m e
rc
ad
o o
la
a d
op
ció
n
d e
1
. Pa
ra
un
a r
evis
ión
g
lob
alde
lo
s d
istin
tos
inte
res
es
y
pun
tos
de
v is
ta
re
flej
ado
s
en l
a lite
-
ratu
ra
rec
ient
e, p
ue
den
co
nsu
lta
rse
, en
tre
otr
os:
Au
tum
n
199
6)
; Ba
ré
19
97
); B
liss
(1
988
); C
em
ea
(19
95)
; E
sco
bar
(19
91
); E
sco
bar
(19
97
); G
ard
ner
L
ew
is (
199
6);
Gr
illo
Rew
(1
985
); G
rill
o
Sti
rrat
(19
97
); H
ill (1
98
6);
Hob
art
(19
93
): H
obe
n (
198
2);
Hor
ow
itz
(19
96
); K
ilan
i (1
994
); L
ittle
Pai
nter
(19
95
); M
air
(19
84)
, y
Oliv
ier
de
Sar
dan
(1
995
).
0o
C
C
T
f
J
O
q
=
o
Q
¡
Á
§
O
á
a
6
O
=
-
a
1
8
E
o
¡
:
¿
.
-
o
O
O
w
o
X
B
6
E
i
d
q
o
o
d
a
=
f
^
ñ
N
'
o
oE
<
dó
E
G
.
l
.
o =
o
E
á
$
u
§
8
É
I
F
É
E
e
r
=
+
É
á
+
É
*
:
=
g
rr
É
+
=
s
É
g
E
É
E
í
B
1
;
á
*
i
[
I
§
[
+
t
rg
l
á
*
e
I
i
;
6
g
-
e
i;
á
§
É
É
ü
+
s
§
É
ü
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 6/87
n
uev
as t
ecn
olo
gía s
. S
in e
m ba
rg o
, c o
n e
l p r
oce
so d
e i
nsti
tu ci
ona
liza
-
c
ión
de e
sta
nu
eva
su
bes
pec
ia lid
ad
a p
arti
r de
los
añ
os
sete
nta
, ha
au
me
nta
do
esp
ect
acu
larm
en
te e
l nú
me
ro d
e i
nve
stig
acio
ne
s so
bre
est
a te
má
tic
a e
spe
cífi
ca.
La
pre
sen
te
obr
a p
rete
nd
e o
frec
er
un
m ue
str
ario
de
las
pos
ibil
idad
es
que
o fr
ece
ac
tual
m en
te
la p
ers
pec
ti-
va
ant
rop
ológ
ica
pa
ra e
l an
ális
is y
la
com
pr
ens
ión
del
des
arr
ollo
, a
n
tropo
logía
del
desa
rrollo
trav
és
de
un c
on
junt
o de
te
xtos
teó
ric
os y
de
est
udi
os d
e c
aso
e tn
o-
gr
áfic
os
sob
re d
ife
ren
tes
paí
ses
lat
inoa
me
rica
no
s, q
ue
refl
eja
n la
dive
rsid
ad
de
par
adig
ma
s d
esd
e l
a ec
ono
mí
a po
lític
a a
l po
ste
stru
c-
tu
rali
sm
o) y
de
tem
áti
cas
abo
rda
da
s du
ran
te l
os ú
ltim
os
año
s.
Par
a
introducir y contextualizar los trabajos recopilados, se ofrece a conti-
n
uac
ión
un
a vi
sión
pa
nor
ám
ica
de a
lgu
nas
de
las
pri
ncip
ale
s lí
nea
s
d
e in
ves
tiga
ción
y
de
disc
usi
ón)
rela
cio
nad
as c
on
las
dis
tinta
s te
má
-
t
icas
ab
ord
ada
s e
n la
obr
a,
1
El
con
ce
pto
e
des
ar
roll
o
La i
deo
log
ía d
e la
m
ode
rn iz
aci
ón
Du
ra n
te l
a úl
tim
a dé
ca
da,
el c
onc
ep
to d
e d
esa
rro
llo h
a s
id o
som
e-
t
ido
a r
evi
sión
y
disc
uti
do d
es
de
dive
rsa
s p
ers
pe
ctiv
as,
que
ha
n
t
rata
do
de
dem
os
trar
qu
e s
u c
arg
a se
má
ntic
a,
sus
pre
jui
cios
cu
l-
tu
rale
s,
sus
so
bre
ent
end
ido
s y
su
s si
mp
lific
acio
ne
s, n
o h
an
sid
o
en
abs
olu
to a
jen
os
a in
nu
me
rab
les
fra
cas
os,
co
ntra
dic
cio
nes
y
ef
ect
os
per
ver
sos
co
sec
ha
dos
po
r ta
nto
s y
ta
nto
s pr
oye
cto
s o
p
olíti
cas
de
de
sar
rollo
C
ow
en
y S
hen
ton
, 19
95
; Es
cob
ar,
19
95a
;
Es
cob
ar,
19
97;
Es
teva
, e
n e
ste
vol
um
en;
Ris
t, 1
994
; R
ist,
19
96)
.
En
gen
era
l, la
s d
efin
icio
ne
s u
sua
les
de
des
arr
ollo
su
elen
re
cog
er
—
a menudo confundir— por lo menos dos connotaciones dife- 10
ren
tes
: po
r un
a p
art
e, e
l pr
oce
so
his
tóri
co d
e t
ran
sici
ón h
ac
ia u
na
eco
no
mía
m
ode
rna
in
du
stri
al y
ca
pita
list
a; l
a o
tra
en
ca
mb
io
ide
nti
fica
el
de
sar
rollo
co
n e
l a
um
ent
o d
e la
ca
lida
d d
e v
ida
la
e
rra
dic
ació
n d
e la
po
bre
za,
y la
co
nse
cu
ción
de
me
jor
es i
ndi
cad
o-
r
es
de b
ien
est
ar m
at
eria
l F
erg
uso
n,
199
0, p
ág
. 15
). S
in e
m b
arg
o,
g
F
E
É
F
q
q
=
i
E
ü
$
$
*
E
$
A
*
6
H
ñ
$
É
r
É
§
§
É
1
s
*
á
í
g
r
+
É
a
f
+
;
T
E
*
5
-
6
o
A
n
m
-
¡
=
+
O
r
-
ó
o
P
<
2
r
=
A
q
)
&
á
r
r
+
ú
q
*
t
r
r
n
=
a
[
g
;
É
§
5
0
o
u
P
s
&
=
ó
á
o
€
;
ó
=
e
I
_
h
-
p
3
3
ó
6
á
l
.
D
o
S
á
fS
T
=
.
ü
i
:
=
$
É
á
§
á
$
+
a
d
+
a
a
o
ñ
§
*
i
í
f
1
e
=
R
q
3
R
;
§
H
á
=
6&
3
,
d
.
í
-
P
^
E
6
e
*
e
+
ñ
.
¡
q
e
3
&
:ñ
(
E
=
g
g
{
s
S
§
-
r
9
e
S
d
3
=
E
s
1
ü
;
$
E
I
É
+
5
s
b
S
á
F
E
a
-
H
=
&
X
^
-
Y
a
a
N
6
(
o
<
ó
f
ó
a
,
H
N
+
=
ó
¡
x
§
u
'
o
c
ú
\.
^
d
-
s
*
+
?
i
e
r
+
I
H
E
3
'
.
o
o
0
1
:+
á
-
+
ó
a
+
-
o
I
=
9
;
s
A
P
i
e
-
=
ó
ñ
i
3
a
T
ñ
{d
1
I
F
q
B
:
9
6
E
-
q
E
F
3
d
d
a
-
ó
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 7/87
1
1
l
a re
la c
ión
ent
re a
mb
os f
enó
me
nos
p a
re c
e c
ada
ve
z m
ás
inso
ste
-
nib
le,
pue
sto
qu
e la
ev
ide
ncia
hi
stór
ica
y e
tno
grá
fica
de
mu
est
ra
de
fo
rma
in
ape
lab
le q
ue
el p
roc
es
o d
e m
ode
rni
zac
ión
ap
lica
do
durante los últimos cincuenta años en la práctica totalidad del
Te
rcer
Mu
nd
o, n
o s
olam
en
te
no h
a c
on
seg
uid o
el
im in
ar
la p
obr
e-
Introd
ucció
n
a
y la
m a
rg i
nac
ió n
s oc
ia l,
s in
o q
ue
las
ha e
xte
ndi
do
has
ta a
lca
n-
z
ar u
na
ma
gni
tud
s in
p re
ced
en
tes.
Per
o si
e l c
onc
ept
o d
e de
sar
ro ll
o ha
l le
gad
o a
con
ver
tirse
en
un
a
pa
lab
ra -f
etic
he,
no
es
por
que
de
scri
ba c
on
p re
cis i
ón
una
cat
ego
ría
c
ohe
ren
te d
e fe
nóm
en
os s
oci
alm
ent
e re
leva
nte
s, s
ino
por
que
, sie
ndo
u
no
de l
os c
onc
ept
os
del
sigl
o xx
m á
s d
ens
am
ente
im
bui
dos
de
ide
-
o
log
ía y
de
pre
juic
ios
, ha
ve
nido
ac
tua
ndo
co
mo
un
pod
ero
so
fi ltro
inte
lect
ual
de
nue
stra
pe
rc e
pció
n d
el m
un
do
con
tem
por
áne
o.
Ent
re
los
pre
juic
ios
que
má
s h
an
con
tribu
ido
a s
esg
ar
nue
stra
co
nce
pció
n
d
el d
esa
rrol
lo , d
es
ta ca
rían
el
e co
nom
ici
sm o
y e
[ e
uroc
ent
rism
o,
con
-
n
ota
cion
es
que
R is
t 1
996
, pá
g. 2
1)
dete
cta
en
la m
ay
oría
de
las
def
i-
nic iones ofre cidas por diccionarios o por documentos de traba
jo d
e
las
inst
ituc
ione
s e
spe
ciali
zad
as.
En
re fe
re n
cia
al e
con
omi
cism
o,
re su
l-
ta
ría u
na
obv
ied
ad
refe
rirs
e a
la c
ent
ralid
ad
que
la
teo
ría e
con
óm
ica
n
eoc
lási
ca
ha d
es
em p
eñ
ado
en
la
con
figu
ra c
ión
d e
las
imá
ge
nes
do
m in
an
te s
del
des
arro
llo ,
en
tre e
llas
, la
ide
nti f
icac
ión
del
des
arr
ollo
c
on e
l cr
eci
m ie
nto
eco
nóm
ico
vé
ase
Es
tev
a, e
n es
te
volu
me
n) y
con
la d ifu sión a e scala p lanetaria de la economía d e mercado. E llo h a
co
mp
orta
do
un n
ota
ble
red
ucc
ionis
m o
, a l
ide
ntifi
car
la re
alid
ad
con
un
núm
er
o m
uy
red
ucid
o d
e v
aria
ble
s c
uan
tific
abl
es,
ign
ora
ndo
tod
o
a
qu
ello
de
sigu
ald
ad
soc
ia l,
eco
logí
a, d
ive
rsid
ad c
ultu
ral
, d is
crim
ina
-
ci
ón d
e g
éne
ro )
que
qu
eda
fue
ra d
e la
co
ntab
ilid
ad?
El
euro
cen
tris
mo,
2. El
cará
cter
artifi
cioso
y re
duc
cioni
sta d
e ind
icad
ores
mac
roec
onóm
icos
com
o e
l PIB
en
tanto que = term óm etros d el bienesta r m ate rial de una sociedad, ha sido señalado por nume-
ro
sos a
nalis
tas
véas
e un
bala
nce
de e
stas
crític
as e
n Mo
ran [
1996
a1):
para
e m p
ezar
, gra
n
p
arte
de la
a ct
ivida
d e co
nóm
ica p
rodu
ctiva
e n l
os pa
íses
del T
erce
r Mu
ndo
tiene
luga
r fue
ra
de
l m er
ca do
en
esfe
ras c
om o
e l tr
abajo
dom
ést i
co, la
s ac
tivida
des
agríc
olas
de s
ubsi
sten-
cia,
en e
l sec
tor i
nform
al, o
a tr
avés
de r
elaci
ones
de r
ecip
rocid
ad e
inte
rcam
bio);
a m
enu-
do ,
esto
s ind
icad
ores
suele
n in
cluir
inver
sione
s es
tata l
es en
a rm
ame
nto,
que
en la
s últi
mas
dé
cada
s ha
n au
men
tado
esp
ecta
cular
men
te en
tod
o el m
und
o, y
no t
ienen
nin
guna
inci
-
den
cia e
n el
bien
esta
r ma
teria
l de
la po
blac
ión; p
or o
tra p
a
rt
e, el
PIB
no o
frece
nin
guna
in fo
rm ac
ión s
obre
la d
istrib
ución
d el
ingre
so :
las p
rofec
ía s d
e la
tr
ickle
dow
n the
o
se
gún
la c
ual l
os be
nefi
cios
del c
recim
iento
e co
nóm
ico s
e ha
rían
grad
ualm
ente
exte
nsivo
s al
con-
c
o
t
$
[*
r
a
+
É
3
É
B
r
*
c
?
E
q
É
f
[
$
+
É
É
É
F
F
É
É
i*
$
é
á
a
i
i
+
É
á
r
É
É
r
É
§
+
É
$
E
B
$
+
É
í
É
$
*
i
*
e
E
F
3
+
E
s
B
[
q
i
s
+
[
ñ
[
E
É
+
E
q
+
[
$
q
i
n
É
r
*
g
§
[
3
,
q
r
i
3
+
=
*
+
+
i
,
e
i
g
4
¡
+
+
;
6
f
r
e
=
8
E
[
+
s
I
;
=
ia
d
F
E
;
:
ñ
i
r
r
€
ñE
+
+
=
5
g
É
s
q
*
i
E
$
E
[
É
¿
H
E
E
E
s5
¡
o
F
=
rF
S
=
=
*
I
á
E
É
e
o
e
o
o
r
b
=
s
&
B
Q
á
á
*
E
I
1
q
*
ú
=
g
B
p
á
s
=
$
t
á
E
$
E
$
F
É
+
$
$
;
É
+
É
E
$
[§
§
i
ü
E
É
*
á
$
É
§
á
É
+
3
;
É
i
É
á
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 8/87
po
r
su
p
ar
te,
e
s
otr
o
ra
sg
o
in
he
re
nt
e d
e
l d
is
cu
rs
o
de
l d
es
a
rro
llo
,
qu
e
de
sd
e
su
s
or
íg
en
es
h
a
us
ad
o
e l
m
od
e
lo
oc
ci
de
nt
al
de
s
oc
ie
da
d
co
m
o
p
a
rá
me
tr
o
un
iv
er
sa
l p
a
ra
m
e
dir
e
l r
ela
ti
vo
a
tra
s
o o
p
ro
g
re
so
d
e
los
demás pueblos d el planeta (Mehmet, 1995; R ist, 1 996).
M
ás
q
ue
l
im
ita
rs
e
a
u
n
re
pe
rt
or
io
de
t
eo
rí
as
e
co
n
óm
ic
a
s
o
de
s
ol
uc
io
ne
s
té
c
nic
a
s,
la
id
e
ol
og
ía
d
el
d
es
ar
ro
llo
c
o
ns
tit
uy
e
(y
a
la
An
tro
po lo
gía
de
l d e
sa r
rollo
v
e
z r
ef
le
ja
) t
od
a
un
a
v
isi
ón
d
e
l m
u
nd
o
, e
n
la
m
e
di
da
e
n
q
ue
p
re
-
su
po
n
e
un
a
d
et
er
m
ina
d
a
co
n
ce
pc
ió
n
de
l
a
his
to
ri
a
de
la
h
u
m
an
i-
da
d
y
de
la
s
r e
la
ci
on
e
s e
n
tre
e
l h
o
m
br
e
y l
a
na
tu
ra
le
za
,
y t
am
b
ié
n
as
u
me
u
n
m
o
de
lo
i m
p
líc
ito
d
e
s o
c
ie
da
d
co
n
sid
e
ra
do
c
om
o
u
ni
ve
r-
sa
lm
e
nt
e
vá
li
do
y
d
e
se
a
bl
e.
P
ar
a
N
or
ga
a
rd
19
9
4,
p
ág
.
7)
, e
l
d
es
ar
ro
lli
sm
o
s
er
ía
in
di
so
ci
ab
le
d
e
al
gu
n
os
d
e
lo
s
pr
inc
ip
io
s
fu
n-
da
m
e
nt
ale
s
d
el
p
en
sa
m
ie
n
to
m
o
de
rn
o
oc
c
id
en
ta
l:
la
fe
i
lim
it
ad
a
en
l
as
in
a
go
ta
b
les
a
p
or
ta
cio
n
es
d
e
la
ci
en
c
ia
(e
n
fo
rm
a
d
e
tec
n
o-
lo
g
ía
s
y s
is
te
m
as
d
e
o
rg
an
iz
ac
ió
n
m
ás
e
fic
ie
n
tes
)
al
p
ro
gr
es
o
de
n
ue
s
tra
c
al
id
ad
d
e
vi
da
;
la
co
m
b
in
ac
ió
n
de
l p
o
si
tiv
is
m
o
(e
sto
e
s
,
creer que valores y hechos pueden ser sep
ar
ad
os
n
ít
id
am
e
nt
e)
y
e
l m
o
ni
sm
o
(l
a
cr
ee
n
cia
s
e
gú
n
la
c
ua
l
las
d
is
tin
ta
s
c
ien
c
ia
s c
o
n-
du
c
en
a
u
n
a
ún
ic
a
re
sp
u
es
ta
c
ua
n
do
s
e
en
fr
en
ta
n
a
p
ro
bl
em
a
s
co
m
p
le
jo
s)
,
qu
e
h
a
co
n
fe
rid
o
u
n
cr
e
cie
n
te
p
o
de
r
so
c
ia
l a
lo
s
e
xp
e
rto
s
y
ha
p
ri
vil
eg
ia
do
u
n
e
nf
oq
u
e
tec
n
oc
rá
tic
o
d
e
lo
s p
ro
b
le
-
m
a
s
s o
c
ia
les
;
y p
o
r ú
lt
im
o,
la
c
re
en
c
ia
e n
u
n
a
ine
v
ita
bl
e
de
sa
p
ar
i-
ción de la diversidad cultural, a medida que las distintas
p
o
bl
ac
io
ne
s
de
l
pl
an
e
ta
va
y
an
c
on
s
ta
ta
nd
o
la
m
a
yo
r
ef
ec
tiv
id
a
d
d
e
la
cu
lt
ur
a
ra
cio
n
al
ist
a
oc
ci
de
n
ta
l.
j
unt
o d
e
la p
ob
lac
ión
, h
an
re
su
lta d
o
ser
un
a
va
a
nte
de
l m
ito
de
la
m
an
o i
nvi
sib
le ,
co
m o
lo
de
m
ues
tra
n l
os
eje
mp
lo
s d
e C
hil
e o
de
lo
s p
ais
es
de
l S
ud
es
te a
siá
tic
o,
en
los
cu
ale
s
se
ha n
re
gis
tra
do
du
ra
nte
las
ú
ltim
as
dé
ca
das
e
lev
ad o
s
índ
ice
s d
e c
re
cim
ien
to
ac
um
ula
do
, a
co m
pa
-
ña
dos
de
u
n a
ce
lera
m
ien
to
de
los
de
se
qu
ilib
rio
s s
oci
ale
s;
y p
or
últi
mo
, o
m it
e c
ua
lqu
ier
re
fe -
rencia al g rado de sostenib ilidad ecológica de los patrones de desarro llo adoptados por los
dife
re
nte
s p
aís
es
, e
xcl
uy
end
o
de
la
con
ta
bilid
ad
n
aci
ona
l l
os
cos
te
s m
ed
ioa
m b
ie
nta
les
. L
as
2
cr i
tica
s a
l e
co
nom
ic
ism
o
de l
P I
B h
an
da
do
lug
ar
a l
pla
nte
am
ie
nto
de
in
dic
ad
ore
s a
lte
rna
tiv
os ,
co
m
o e
l In
di
ce
d e
D
es
arr
ollo
H
um
a
no
e la
bo
ra
do
p o
r N
a
cio
ne
s U
ni
da
s,
o e
l In
di
ce
de
Bie
ne
sta
r E
co
nó
m ic
o S
os
te
nib
le p
ro
pu
est
o p
or
He
rm
an
Da
ly ;
pe
ro
en
últ
im a
in
sta
nc
ia,
cu
al-
q
uie
r in
ten
to
de
es
tab
le
ce r
un
os
ba
rem
o
s o
bje
tiv
os
qu e
p
erm
ita
n
me
dir
el
bie
ne
sta
r m
ate
ria
l
d
e
las
dif
ere
nte
s s
oc
ied
ad
es
, de
be
rá
en
fren
ta
rse
in
evi
tab
lem
en
te
co
n p
rob
lem
a
s d
e m
uy
di
fi-
cil
res
olu
ció
n,
co
mo
po
r e
jem
pl
o, d
ef
ini r
un
as
ne
ce s
ida
de
s b
ás
ica
s d
e a
pl i
ca c
ión
u
niv
ers
al
sin
in
cur
rir
en
las
ac
titu
de
s e
tno
cé
ntr
ica
s q
ue
ha
bit
ual
me
nte
ha
n
car
ac t
er i
zad
o
est
e
tipo
d
e c
om
-
pa
rac
ion
es
(vé
as
e u
na
di
scu
sió
n
en
Do
ya
l
Do
ug
h [
199
4]
, es
pe
cia
lm
ent
e e
l c
ap
itu l
o
V II
I
e
+
n
rp
r
É
r
r
ü
É
f
:
É
+
f
s
*
E
q
E
F
á
É
ü
r
4
E
E
"
o
D
a
+
5
qB
É
i
F
g
q
€
*
4P
]
F
g
a
e
+
É
§
E
ñ
ñ
3
3
=
E
n
se
e
É
á
[
€
É
r
*
s
+
r
É
É
É
í
*
É
B
F
É
§
É
É
É
5
E
+:
$
§
Íq
f
É
f
É
3
t
*
6
+
=
*
P
9
o
P
É
É
;rá
F
A
$
ú
b
-
q
3
r
a
I
§
e
?
q
#
3
§
g
É
s
a
6
+
i
f
á
o
P
6
3
-
X
ó
@
q
P
É
n
+
H
á
Í
+
$
[E
F
t
*
*
n
8
É
B
o
9
@
a
d
¿
=
+
E
e
e
*
=
q
;
q
C
É
*
u
*
a
_
&
ó
6
+
o
i
ñ
É
r
+
F
É
-
+
r
t
g
s
3
ü
=
=
=
=
E
$
i
$
á
3
€
H
F
e
+
+
É
*
;
#
C
ñ
$
€
[
+
E
¡
;
;
;
$
=
É
E
F
E
H
$=
E
$
s
q
§
#
=
+
á
B
A
=
+
+
q
=
+
+
-
q
ü
a
É
;
I
g
i
,
$
i
g
e
?
q
&
a
€
&
d
@
6
N
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 9/87
L
as
r
aí
ce
s
de
e
s
ta
vi
sió
n
d
el
m
u
nd
o
se
r
em
o
n
ta
ría
n
ha
s
ta
e
l
co
n
te
xto
h
is
tó
ric
o
as
o
cia
d
o c
o
n
la
co
ns
o
lid
ac
ió
n
de
l c
a
pit
al
ism
o
,
la
e
xp
an
s
ión
c
o
lon
ia
l e
u
ro
pe
a,
la
re
v
olu
c
ión
c
op
e
rn
ica
n
a,
lo
s
av
an
ce
s
técnicos y el nuevo
ethos
racionalista y secularizado. Todos estos
f
ac
to
re
s
co
nt
rib
u
iría
n
a
e
ns
al
za
r l
a
ca
pa
c
ida
d
d
el
ho
m
br
e
eu
ro
p
eo
In
tro d
uc
ción
ar
a
do
m
in
ar
y
m
a
nip
u
la
r (
m
ed
ia
nt
e
la
ci
en
c
ia
y
la
té
cn
ic
a
) a
s
u
a
n
to
jo
la
na
tu
ra
le
za
: u
n
a
na
tu
ra
lez
a
d
es
ac
ra
liz
ad
a
y
de
se
n
ca
nt
ad
a
,
d
es
p
oja
d
a d
e
la
s
co
nn
o
ta c
io
ne
s
m
or
ale
s
qu
e
la
e
nv
ol
vía
n
h
as
ta
es
e
m
om
e
nt
o,
y
co
n
ve
rt
id
a
en
m
e
ro
o
bj
et
o d
e
e
xp
e
rim
e
nt
ac
ió
n
o
en
m
er
ca
ncía s usceptible d e ser tratada s egún las reglas d el cálculo
ec
o
nó
m
ico
u
til
ita
ris
ta
T
am
p
o
co
e
ra
nu
e
va
la
c
re
en
c
ia
en
u
n
pr
og
re
-
s
o
un
ili
ne
a
l y
a
cu
m
ul
at
ivo
d
e
la
s
so
c
ied
a
de
s
h
um
a
na
s
(s
eg
ú
n
la
c
ua
l,
lo
s
pu
eb
lo
s
de
sc
ub
ie
rt
os
p
or
la
e
xp
an
si
ón
c
olo
n
ia l
e
nc
ar
na
rí
an
v
es
tig
io
s
vi
vie
n
te
s
de
e
st
ad
io
s
pr
et
ér
ito
s
de
l
a
hi
sto
ri
a
eu
ro
p
ea
);
au
n
qu
e
es
ta
a
rg
um
e
nt
ac
ió
n
al
ca
nz
ó
su
s
f o
rm
u
la
cio
n
es
m
á
s a
m
b
i-
ci
os
as
e
n
el
c o
n
te
xto
d
el
e
vo
lu
cio
n
ism
o
v
ic
to r
ia
no
,
ya
a
pa
re
cí
a
cla
-
ra
m
en
te
e
sb
o
za
d
a e
n
a
ut
or
es
d
e
lo
s s
ig
lo
s
xv
l y
x
vI
I, y
d
u
ra
nt
e e
l
si
glo
X
V
I
II
lle
g
ar
ía
a
co
ns
ti
tu
ir u
n
a
de
la
s
i d
ea
s
ce
n
tra
le
s
de
l p
e
ns
a-
m
ien
to
s
oc
io
ec
o
nó
m
ico
d
e
la
I l
us
tra
c
ión
.
To
d
os
e
st
os
p
re
ju
ic i
os
p
as
ar
ía
n
a
fo
rm
ar
p
ar
te
d
el
nú
cl
eo
d
u
ro
d
e
d
og
m
as
s
ob
re
l
os
c
ua
le
s
se
h
a
bía
d
e
c
on
st
ru
ir
el
di
sc
ur
so
d
e
l
d
es
a
rro
llo
,
cu
y
a
em
e
rg
en
c
ia
s
e
pr
od
uc
e
a
l f
in
ali
za
r
la
S
eg
u
nd
a
Guerra Mundial, ante la necesidad de redefinir, en base al nuevo
e
sc
en
a
rio
g
eo
p
olí
tic
o,
la
s
fu
tu
ras
r
el
ac
io
ne
s
en
tr
e l
as
p
ot
en
ci
as
d
el
No
rt
e
y s
u
s
an
tig
u
as
c
ol
on
ia
s
de
l
Su
r.
A
un
s
in
s
er
la
p
rim
e
ra
v
e
z
qu
e
d
ich
o
c
on
ce
p
to
fu
e
ut
iliz
ad
o
p
ar
a
de
si
gn
ar
a
l c
re
ci
m
ien
to
e
co
-
nó
m
ic
o,
d
ive
rs
o
s a
u
to
re
s
(E
sc
ob
a
r,
19
9
5a
;
Es
te
va
[
en
e
st
e
vo
lu
-
m
e
n]
; R
is
t,
1
99
6,
e
nt
re
ot
ro
s)
s
ue
le
n
to
ma
r
co
m
o
ac
ta
f
un
da
c
ion
a
l
d
el
d
es
ar
ro
llo
e
l d
is
cu
rso sobre el « estado d e la Unión» pronuncia-
1
3
o
p
or
e
l p
re
si
de
nt
e
es
ta
do
u
ni
de
ns
e
H
ar
ry
T
r
um
a
n
el
2 0
d
e
e
ne
ro
de
1
94
9
, y
e
sp
e
cia
lm
e
nt
e
su
f a
m
o
so
p
un
to
c
ua
rt
o,
p
or
c o
n
si
de
ra
r
3.
Alg
un
os
a u
tor
es
c o
ns
ide
ran
q
ue
e l
co
nce
pt
o d
e
•de
sa
rro
llo
ec
on
óm
ico
• y
a h
ab
ía
s id
o
u
tili
za
do
en
E u
ro
pa
d e
sd
e e
l s
ig lo
x
ix (
Co
we
n
y S
he
nto
n,
1 9
95
), p
er
o e
n
cu a
lq
uie
r c
aso
,
el d
is
cur
so
de
Tr
um
an
, e
dem
á
s d
e d
ifu
nd
ir a
es
ca
la p
la
net
ari
a la
re
tó
rica
de
sa
rro
llis
ta,
pr
o-
v
oc
ó u
na
ex
plo
sió
n s
in
pre
ce
de
nte
s d
e
nue
va
s i
nst
itu c
io
nes
, p
ro f
es
ion
es
y d
isc
ip l
ina
s c
uy
o
o
bj
eto
y
raz
ón
de
se
r e
ra,
ex
plí
cita
m
en
te ,
el
De
sar
rol
lo (
W
a
tt
s
, 1
99
3,
pá
g. 2
63
).
&
a
*
É
3
=
a
É
e
q
{
*
É
B
3
E
É
$
É
3
:
c
+
E
a
E
a
+
3
;
E
3
i
A
o
á
9
s
H
€
d
^
-
=
§
ñ
E
€
:
ú
q
"
H
a
3
?
=
=
B
;
g
=
H
É
3
¡
3
f
F
É
F
g
É
rE
g
E
$
g
r
E
F
É
$
[
É
É
1
E
e
5
s
-
é
e
E
4
É
3
+
3
é
a+
5
3
s
+
3
=
&
E
F
q
+ó
.
Í
$
s
ñ
E
B
{
*
=
a
6
e
u
¿
F
ñ
ñ
F
H
B
É
o
_
o
d
+
-
ü
"
9
q
[
r
E
=
*
É
#
n
=
a
-
g
,
o
o
x
?
l
s
g
6
9
+
E
e
¡
e
§
E
E
I
]
R
E
d
x
h
=
É
ñ
+
*
$
é
$
g
á
s
f
e
+
+
1
+
¿
8
I
=
E
^
-
O
:
-
0
c
e
e
c
=
i
f
É
í1
[
+
;
A
r
É
É
*
g
#
$
¿
3
g
*
ií
g
1
+
*
:*
+
=
á
+
E
B
$
+
-
É
É
;F
=
:g
F
E
áE
+
a
r
É
s
$
r
É
ñ
f
+
+
+
r
+
€
H
t
É
t
i
r
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 10/87
que contribuyó decisivamente a universalizar este nuevo lenguaje, a
la vez que explicitaba muchos de sus prejuicios y de sus propósitos:
Más de la mitad de la población mundial está viviendo en condi-
ciones próximas a la miseria. Su alime ntación e s inadecu ada, son víct i-
mas de la desn utrición. Su vida económ ica es primitiva y miserable. Su
pobreza es u n hándicap y una am enaza, tanto para ellos como para las
t r o p o l o g í a
d e l d e s a r r o l lo
regiones m ás prósperas. Por pr imera vez en la histor ia, la hum anidad
posee el conocimiento y la técnica para aliviar el sufrimiento de esas
poblaciones. Estados Unidos ocupa un lugar preeminente entre las
nacione s en cu anto al des arrollo de las técnicas indus triales y científi-
cas. Los recursos materiales que podemos permitirnos utilizar para
asistir a otros países so n l imitados. Pero nue stros recursos en con oci-
miento técnico —qu e, físicamen te, no pesan nada— no dejan de crecer
y son inagotables. Yo creo qu e de bemos poner a la disposición de los
pueblos pacíficos° los beneficios de nuestra acumulación de conoci-
miento técnico con el propósito de ayudarles a satisfacer sus aspira-
ciones a una vida mejor (...). Lo que estoy contemplando es un
programa de desarrollo basado en los conceptos de una negociación
eq uitativa y dem ocrática. Todos los países , incluido el nu es tro, obten -
drán u n gran provecho de un programa construct ivo que permit irá ut i-
l izar me jor los recu rsos hu manos y naturales del planeta (...). Una m ayor
producción es la clave para la prosperidad y la paz. Y la clave para un a
mayor producción es una aplicación más extensa y más vigorosa del
conocimiento técnico y de la ciencia moderna (reproducido por Rist,
1996,4
págs. 118-120).
Resulta fácil identificar en la intervención de Truman muchos
de los prejuicios y estereotipos característicos de la retórica desa-
rrollista. Para empezar, su discurso rezuma una fe ilimitada en el
progreso, identificado explícitamente con el aumento de la pro-
ducción y la introducción de tecnologías modernas más eficientes.
14
4. En los documentos de Naciones Unidas, la expresión
peace-loving peoples solía usar-
se para designar a los países no comunistas, es decir, los
free peoples
o aliados de
Estados Unidos (Rist, 1996, págs. 1 18-1 19). La retórica y la estrategia geopolítica de la
Guerra Fría no fueron precisamente elementos insignificantes en la elaboración de la doc-
trina Truman sobre desarrollo y cooperación internacional, como se constataría en los
siguientes años con la aprobación de la
Public Law 480
y la implementación de los pro-
gramas
Food for Peace,
que llegarían a convertirse en un instrumento fundamental de la
política exterior norteamericana
É
g
É
f
€
$
^
R
r
E
E
E
i
§
É
*
s
É
§
=
É
g
É
i
fa
$
E
É
*
§
E
i
*
3
á
ü
$
?
§
q
=
E
1
ü
B
,
-
;
p
§
E
f
í
3
ü
+
§
$
á
f
B
$
í
E
s
o
t
c
ó
o
e
o
o
-
o
3
-
=
é
ü
r
n
A
5
e
&
e
e
;
a
E
i
[
E
ü
E
e
+
+
É
g
É
+
É
E
n
g
§
H
g
É
;
{+
E
a
¿
E
1
+
E
q
$
É
á
É
á
É
s
r+
r
5
r
1
ü
q
1
e
a
E
+
q
=
3
a
n
H
=
E
;
6
d
e
ñ
o
<
a
i
ü
§
3
+
+
É
§
$
É
3
r
s
F
f
t
r
É
+
*
+
É
É
E
*
e
F
;
§
É
'
|
-
H
q
&
ñ
+
[
§
+
É
B
+
}
ü
+
a
S
=
F
$
f
ñ
4
á
4
K
á
§
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 11/87
Por otra parte, el progreso y el atraso no son contemplados como
el resultado de la desigual correlación de fuerzas en un juego de
suma cero, sino como un proceso difusionista que llevará gradual-
mente a toda la humanidad a compartir un bienestar material
generalizado. Y por último, podemos percibir con toda nitidez el
Introducción
esianismo etnocéntrico que plantea en términos paternalistas la
relación con los países subdesarrollados .
Este último rasgo apa-
rece todavía más acentuado en el clásico texto de Walt Rostow
(1960)
Las etapas del crecimiento económico,
considerado como
la obra emblemática de la teoría de la modernización. Según este
autor, todas las sociedades del planeta estarían situadas en uno
de los cinco estadios de una secuencia evolutiva, iniciada en la
sociedad «tradicional» (identificada por el autor como un estadio
natural
de subdesarrollo caracterizado por su tecnología primitiva
y una escasez generalizada)
6
y que culminaría en el estadio final
5.
Uno de los rasgos que delatan la filiación directa del discurso desarrollista a partir de
1945 respecto al lenguaje que habían mantenido las potencias coloniales sobre sus
terri-
torios de ultramar,
sería la metáfora según la cual los países
civilizados
(léase
desarrolla-
dos
a partir de la Segunda Guerra Mundial) estarían moralmente obligados a actuar como
tutores de los pueblos menos favorecidos (es decir, aquellos estancados en el estadio de
la
barbarie y/o el
subdesarrollo),
mostrándoles el camino correcto hacia el progreso. Esta
retórica paternalista ya fue recogida en el artículo 22 del Pacto de la Sociedad de
Naciones, dedicado a la administración de las antiguas colonias aleman as por parte de las
victor iosas potencias aliadas, donde se e xpresaba la ne cesidad y el debe r de guiar a dichas
colonias hacia su
bienestar y desarrollo ,
puesto que sus poblaciones
todavía no son
capaces de valerse por sí mismas ;
la solución propuesta por las potencias aliadas consis-
tió en asumir como una
'misión sagrada de la civilización
el
tutelaje
de dichos pueblos
hasta que alcanzaran su mayoría de edad (Mair, 1984, pág. 2; Rist, 1996, págs, 101-103).
La metáfora del tutelaje constituyó el principal argumento de los ideólogos del imperialis-
mo b ri tánico, siendo desarrol lada por sir Frederick Lugard en su cé lebre obra de 1922,
The
Dual Mandate in British Colonial Africa
(Stocking, 1996); y posteriormente, la reencontra-
mos plenamente integrada en el discurso de la
modernización
desarrollista de la mano de
uno de sus m ás famosos divulgadores, Walt W. Rostow, quien cons ideraba que el colonia-
lismo (cuyo móvil, según dicho autor, no habría sido económico o geopolítico, sino el afán
de organizar a una sociedad tradicional incapaz de hacerlo por sí misma ) habría servido
de revu lsivo para mode rnizar las sociedades
tradicionales.
15
.
Que los criterios de 'escasez y 'abundancia' tan sólo pueden ser entendidos en tanto
que categorías culturales y/o históricas, puede parecer bastante obvio para un antropólo-
go, sin embargo, resulta difícil de asumir desde el falso universalismo del discurso del
desarrol lo, que preconiza una visión homogén ea y reduccionista de las necesidades hum a-
nas. Rostow reflejaba en dicho pasaje de su obra un prejuicio muy extendido en las socie-
dades industrializadas, aquel según el cual las sociedades
primitivas debían vivir
permanentemente en el mismo umbral de la inanición, dedicando sus escasas luces a la
búsqueda desesperada de algún alimento, Pero Sahlins (1974) desmontó este mito con
un provocador texto, en el cual, basándose en los datos acumulados durante los años
&
o
(
:
r
E
n
E
=
r
5
§
É
É
§
g
¿
ñ
i
;
s
H
*
i
;
€
e
B
q
8
+
É
É
$
r
*
E
É
É
§
+
E
*
8
-
ú
}
É
[
i
[
E
E
¡
a
+
á
É
§
t
r
É
,
ü
É
[
[
3
*
*
$
E
í
g
a
B
É
g
§
É
§
I
a
É
f
E
§
i
I
[
§
+
+
É
á
*
F
É
i
t
*
*
$
B
ñ
a
¡
E
É
$
*
á
E
I
g
E
r
t
§
r
+
r
e
*
i
r
n
n
+
n
§
É
ñ
;
É
É
I
[
[
+
§
i
ñ
+
+
f
É
+
:
3
-
*
á
+
u
$
S
E
H
É
É
}
3
É
E
+
É
5
e
9
g
?
]
9
f
d
o
q
i
t
H
i
=
á
s
a
3
r
+
s
F
É
n
a
#
h
$
ñ
5
i
.
:
i
r
H
$
3
r
+
*
a
a
$
É
a
§
[
É
a
É
[
r
g
=
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 12/87
de
la
evo
luc
ión
h u
man
a,
la e
tap
a d
el c
ons
um
o d
e m
asa
s.
La t
eo-
r
ía d
e la
m
ode
rn iz
aci
ón h
a s
ido
o b
je to
d e
in n
um
era
bles
c r
ítica
s,
a
c
aus
a d
e s
u d
ual
ism
o (q
ue
es
tab
lec
e u
na a
rtif
icio
sa
dic
oto
mía
entre p aíses desarrollado
s y
su
bde
sar
roll
ado
s, e
im
pid
e pe
ns
ar e
l
mu
ndo
en
té
rmi
nos
de
un
a es
tru
ctu
ra d
e re
gio
ne
s o
paí
ses
int
er-
de
pen
die
nte
s),
y d
e su
na
tur
aliz
ació
n d
e la
h i
sto r
ia,
que
pr
ese
nta
ntrop
ologí
a
del de
sarro
llo
e
l su
bde
sar
roll
o co
mo
un
es
tad
o o
rigin
ari
o y
end
óg
eno
,
m
ás
que
co
mo
el r
esu
ltad
o d
e p
roc
eso
s h
istó
rico
s.
Pa
rtie
nd
o d
e e
sta
s pr
em
isa
s, n
o d
eb
e s
orp
ren
der
no
s qu
e,
d
ura
nte
la
etap
a d
e e
spl
end
or
de l
a te
orí
a de
la
mo
der
niz
ació
n,
la
c
ultu
ra
de
las
so
cied
ad
es
trad
icio
na
les
fue
ra
per
cibi
da
com
o
el
o
bst
ácu
lo
fun
dam
en
tal
par
a s
u d
esa
rro
llo,
en
la m
ed
ida
en
qu
e
di
cha
s c
ultu
ra
s e
ran
ide
nti
fica
das
co
n a
cti
tud
es
de
fata
lis
mo
,
inm
ov
ilism
o
y os
cu
ran
tism
o y
co
n e
stru
ctu
ras
soc
iale
s o
bs
olet
as.
Po
r lo
tan
to,
la ú
nica
v í
a ha
cia
e l
des
arro
llo
pas
aba
po
r la
ad
opc
ión
de
l «p
aqu
ete
cu
ltur
al o
cci
den
tal»
al
com
pl
eto:
ca
pita
lism
o,
ind
us-
trialización, tecnología avanzada, y democracia representativa,
pe
ro
tam
bié
n i
ndi
vidu
ali
sm
o, s
ecu
lar
iza
ció
n, y
uti
lita
rism
o.
Un
e
jem
plo
pa
rad
igm
áti
co
de
est
e ra
zo
nam
ie
nto
no
s lo
of
rec
e la
revi
sta
Eco
no
mic
De
vel
opm
en
t an
d C
ult
ura
l Ch
an
ge,
f
und
ada
en
19
52
, qu
e e
n s
u p
rim
er v
olu
me
n in
clu
ía u
n i
nflu
yen
te
artí
culo
de
se
sen
ta po
r div
erso
s es
tudio
s de
eco
logí
a cu
ltura
l, dem
ost
raba
que
las
soci
edad
es d
e
cazadores-recolectores (identificadas habitualmente c
omo
el
grado cero
de la evolución
h
uma
na) e
n re
alida
d co
nseg
uían
cub
rir to
das
sus n
ece
sidad
es m
ater
iales
con
una
men
or
i
nver
sión
de tr
abaj
o por
pers
ona
adu
lta y
día q
ue e
n cu
alqu
ier ot
ra fo
rma
de s
ubsis
tenc
ia.
Es
to da
ba p
ie al
auto
r pa
ra pr
egun
tars
e, to
man
do c
omo
base
la r
elac
ión e
ntre
med
ios y
fines
, cuá
l ser
ía la
verd
ade
ra
soci
edad
opu
lenta
:
s
i el c
apit
alism
o, q
ue c
rea c
ons
tante
-
me
nte n
uev
as ne
cesi
dade
s y n
uev
as fo
rm as
de e
sca
sez,
o las
ban
das d
e ca
zado
res-
reco
-
lect
ores
, en
las c
uale
s las
nec
esid
ade
s ma
teria
les h
an s
ido
ajus
tada
s al m
áxi
mo p
ara
a
dap
tarla
s a u
na fo
rma
de v
ida
nóm
ada
y a la
cap
acid
ad d
e su
stent
ació
n de
un d
eter
mi-
nado
eco
siste
ma.
Para
una
rev
isión
gen
eral
de lo
s nu
mero
sos
prob
lema
s qu
e pl
ante
a la
defi
nició
n de
las n
ece
sidad
es h
uma
nas,
véa
se D
oyal
y Do
ugh
(199
4), y
para
una
con
tun-
dente crítica al uso de los conceptos
de es
cas
ez y
nece
sida
d en
la te
oría
y la
prax
is de
l
de
sarr
ollo,
véan
se E
stev
a (1
988)
y Ri
st (1
996,
págs
. 27
0 y s
iga.)
. 6
7.
V
éas
e Gu
nde
r Fra
nk
1971
), p
ara l
as cr
itica
s de
sde
la te
oría
de la
dep
end
enci
a, y
Ba
nuri
(199
0) y
Meh
met
(199
5), p
ara p
unto
s de
vist
a má
s re
cien
tes.
8.
E
n un
a ob
ra ir
ritan
te po
r su
arrog
anc
ia y s
us c
onno
taci
ones
raci
stas
, nad
a me
nos
que
tod
o un
ex-d
irec
tor d
e mis
ione
s de
USA
ID e
n va
rios
país
es de
Am
érica
Lat
ina,
se em
pe-
ñ
a en
afir
mar
que e
l su
bdes
arrol
lo lat
inoa
meri
cano
no t
iene
ning
una
relac
ión h
istór
ica c
on
el co
loni
alism
o (a
rgum
ento
que
él c
alific
a de
ma
rxis
ta-le
ninis
ta»),
sino
que
obe
dece
ría,
sen
cilla
y ll a
nam
ente,
a r u
n es
tado
men
tal»
a
sta
te of
min
d
p
ropio
de
la idi
osinc
rasi
a cul
-
tur
al de
l con
tine
nte (
Harr
ison,
198
7).
s
r
e
x
+
$
E
u
E
a
E
E
=
e
*
r
3
"
=
;
B
]
o
N
=
o
X
q
É
r
E
?
r
a
;
n
8
€
§
É
á
+
¡
$
É
[
3
¿
[
¿
i
$
á
g
E
§
[
u
§
f
x
<
=
i
á
E
I
=
*
r
r
r
x
$
ñ
+
i
[
á
¡
á
á
§
s
E
a
;
§
=
g
É
r
z
É
,
*
u
*
E
f
g
g
$
§
É
g
É
i
§
s
i
[E
$
É
É
f
$
:
§
a
s
m
n
q
a
É
I
t
á
=
[
i
F
$
3
f
E
r
j
-
ú
-
§
É
E
E
E
§
E
É
]
É
[
í
E
1
É
i
É
t
É
H
[
u
É
o
9
6
=
r
;
-
>
Ñ
:
ó
t
:
+
§
*
=
A
[
§
[
]
5
$
3
5
*
g
n
:
g
P
q
P
;
+
á
E
ñ
H
E
I
d
=
=
g
g
I
?
*
f
P
?
]
?
ñ
$
e
É
x
n
3
+
=
s
i
É
ü
.
q
E
+
ü
+
n
i
+
;
I
a
3
E
+
ñ
q
á
r
s
i
s
E
F
E
ó
5
H
3
E
¿
3
*
?
i
9
ó
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 13/87
B
ert
F H
ose
litz
so
bre
las
ba
rre
ras
no
eco
nó
mic
as
al d
es
arro
llo
eco
nó
mic
o, q
ue
se
con
ver
tiría
en
alg
o a
sí c
om
o u
na
dec
lar
ació
n
de
p r
inci
pios
d e
l a
teor
ía d
e l
a m
ode
rn iz
ac
ión:
S
i
tra tam os de in terp reta r las aspiraciones de los país es económ ic a-
m
en
te m
eno
s de
sarr
ollad
os
en la
a c
tuali
dad,
enc
ontr
arem
os
en e
llos
una
e
xtra
ña a
mb
igüe
dad
qu e
p a
rece
se
r el
resu
ltad
o de
un
a pa
rc ia
l inc
om-
p
rens
ión
de
la in
tens
a in
terd
epe
nde
ncia
e nt
re e
l p ro
gre
so e
con
ómi
co y
e
l ca
m bi
o cu
ltura
l .-
). P
or ej
em p
lo , e
l na
cion
alis
m o
del
m ov
im ie
nto
in de
-
pen
den
tista
de
G a
ndh
i est
aba
a so
ciad
o co
n la
r ei
ntro
duc
ción
d e
tecn
o-
log
ías
ind
ias
trad
icio
nale
s a
ltam
ent
e in
efic
ient
es,
y ac
tua
lme
nte
en
Birmania la independencia no ha sido acompañada solamente por la
r
ecup
era
ción
de
n om
bre
s e
i nd
ume
nta
rias
trad
ic io
nale
s, s
ino
tam
bién
po
r un
a re
vita
lizac
ió n
del
bud
is m o
, un
a re
ligió
n q
ue r
eflej
a un
a id
eolo
gía
t
ota l
men
te o
pue
sta
a la
a ct
iv id
ad e
con
ómi
ca e
ficie
nte
y p
rogr
esiv
a L
a
re
aliza
ció
n de
l av
anc
e ec
onó
mic
o s
e en
cue
ntra
aq
uí c
on n
um
eros
os
o
bstá
culo
s e
im p
edim
en
tos.
Algu
nos
d e
es t
os o
bstá
culo
s p
erte
nec
en a
la
esf
era
de la
s re
lac
ione
s ec
onó
mic
as (.
..). P
ero
alg
uno
s de
los
im p
edi-
men
tos
para
el p
rog
reso
ec
onó
mico
se
e nc
uen
tran
f ue
ra d
el á r
ea d
e la
s
relac
ion
es e
con
ómi
cas
. Si
obse
rva
mos
qu
e en
tre
los p
rer
requ
isito
s d
el
d
esa
rrol
lo e
conó
mic
o e
stá e
l su
rg im
ien
to d
e un
a cl
ase
m e
dia,
la fo
rm a
-
ción
d e
un e
spí
ritu
emp
rend
edo
r, o
la e
lim i
nac
ión d
e la
c o
rrup
ción
e nt
re
e
l pe
rso
nal
ofici
al, n
os e
sta
mos
en
fren
tand
o a
cam
bio
s en
la o
rga
niza
-
c
ión
soc
ial
y la
cul
tura
de
una
po
blac
ión
, má
s q
ue e
n s
u e
con
omí
a
H
ose
litz,
195
2, p
ág.
19)
.
Intro
ducc
ión
L
a cr
isis
de
l
c
onc
ep
to
de
d
esa
rro l
lo
A
pa
rti
r de
lo
s añ
os
se
ten
ta,
las
ex
pec
tat
ivas
de
un
pr
og
res
o
ac
um
ula
tivo
, ilim
ita
do
y u
niv
ersa
l im
plí
cita
s e
n e
l di
scu
rso
de
sa-
rro
llist
a c
om
ien
zan
a
res
que
br
aja
rse
. An
tes
qu
e c
om
en
zar
a
17
osechar los resultados de décadas de modernización y de una
c
rec
ient
e e
xtro
ve
rsió
n d
e s
us
eco
nom
ía
s, lo
s p
aís
es
del
Te
rce
r
Mu
nd
o c
ons
tata
n c
óm
o l
a d
ista
nci
a e
con
óm
ica
qu
e
les
se
par
a
de
l c
lub
de
los
priv
ile
giad
os
, no
so
lam
en
te n
o d
ecr
ece
sin
o q
ue
c
onti
núa
au
me
nta
ndo
, a
l mi
sm
o tie
mp
o q
ue
cae
n l
os
pre
cios
de
s
us
ma
ter
ias
prim
as
en
los
m
erc
ado
s i
nter
nac
ion
ale
s, s
e r
egi
s-
&
a
-
P
¡
3
g
B
§
?
ó
=
s
6
P
s
E
E
:
E
:
1
é
+
¿
d
á
E
q
;
E
C
*
É
g
=
F
d
ñ
6
E
*
é
é
E
p
r
_
+
ó
:
+
=
*
q
a
á
*s
q
5
É
ñ
É
É
]
g
r
*
I
=
q
X
I
D
6
-
;
-
ü
É
9
¿
*
q
A
E
+
§
3
3
3
=
s
É
s
ü
§
*
g
A
+
B
g
_
;
{
C
o
S
o
=
6
F
E
a
9
.
"
F
€
É
q
=
=
E
p
5
;
E
ó
o
;
_
9
c
D
*
É
p
g
t
s
B
F
$
E
$
B
+
r
=
É
s
=
*
É
$
É
q
r
5
r
?
H
H
=
G
'
-
-
o
E
q
F
S
a
R
+
E
[
6
i
ñ
ü
§
r
4
d
B
á
Ú
É
E
3
a
á
=
D
a
o
ñ
=
-
B
n
E
g
ñ
1
E
=
3
r
-
E
9
á
=
É
E
ó
+
e
d
E
i
r
É
[
f
É
É
$
É
E
É
=
D
o
§
:
-
o
9
D
É
)
ñ
c
o
*
a
H
g
s
B
r
g
{
s
E
E
E
r
-
-
í
a
-3
=
l
o
e
J
E
o
=
i
_
á
E
:
+
s
Q
=Y
é
B
g
É
F
H
i
a
á
q
=
E
á
{
g
É
r
E
:
*
f
gÉ
n
E
E
"
g
+
q
-
+
N
e
h
q
B
=
A
+
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 14/87
tra un retroceso de su PIB,° y se dispara su deuda externa (que
entre 1970 y 1983 pasa de un total de 64.000 millones de
dólares a 810.000; véase Walton [1989, pág. 301]); las princi-
pales ciudades del Tercer Mundo, desbordadas por el flujo con-
tinuo de migrantes rurales empobrecidos, comienzan a verse
rodeadas por enormes bolsas de marginación social
(bidonvi- Antropología
del desarrollo
Iles, favelas, pueblos jóvenes,
etc.),
1
y por si estos factores no
fueran suficientemente delatores, la difusión planetaria de imá-
genes de hambrunas catastróficas, como las del Sahel, Etiopía
y Bangladesh, terminaron de disipar muchas de las esperanzas
inauguradas por el discurso de Truman. Por último, la crisis del
petróleo y la difusión, en 1972, del informe al Club de Roma
sobre los límites al crecimiento, dispararon las primeras alarmas
sobre el futuro del planeta en caso de mantenerse el modelo
de crecimiento económico sostenido considerado hasta ese
momento como la quintaesencia del desarrollo.
Fenómenos como los anteriormente enumerados dieron lugar
a una atmósfera de pesimismo generalizado y de creciente des-
confianza hacia la propia idea de desarrollo. Más que la ruina de
un determinado paradigma intelectual (implícito en la teoría de la
«modernización»), lo que aquella situación estaba anunciando era
una verdadera crisis del modelo occidental de civilización (Abdel-
Malek [1985]; Toledo [1992a]; Norgaard [19941). Mientras el
viejo discurso del desarrollo trataba de maquillarse con nuevos
matices y epítetos, una nueva corriente de pensamiento comenza-
ba a proclamar la necesidad de una «descolonización de la
mente», promoviendo otra forma de pensar y de representar el
Tercer Mundo, ajena a los discursos y prácticas dominantes del
9.
Según los datos del Banco Mundial, en el período comprendido entre 1965 y 1990, 23
8
países experimentaron un crecimiento negativo acumulado de su
PIB
per capita; dicha
tendencia adquirió proporciones dramáticas durante la década de los ochenta, cuando,
como consecuencia de la trampa de la deuda externa, numerosas economías del Tercer
Mundo (y muy especialmente en América Latina) sufrieron un retroceso de varias déca-
das en sus principales indicadores, siendo en total 43 los países que registraron un des-
censo de su
PIB.
10.
Según diversos cálculos, entre 1950 y 1975, unos 40 millones de campesinos latino-
americanos migraron hacia las áreas metropolitanas del continente,
+
Bá
+
=
q
*
e
H
y
H
f
=
F
É
+
:
E
H
E
-
e
o
g
+
-
q
$
&
H
t
3
i
[
3
g
E
A
3
i
*
*
3
n
i
:
3
r
;
E
É
F
+
É
e
g
s
ñ
l
+
E
§
áF
§
.
=
é
=
E
+
^
=
O
P
q
=
+
:
9
ü
U
1
H
H
t
a
*
É
§
s
E
É
=
t
P
=
-
D
H
-
3
R
¿
.
o
c
o
á
r
r
*
E
r
n
É
e
€
E
*
É
s
E
s
r
É
H
+
+
[
+
5
É
=
g
I
ü
[
+
+
:
É
;
g
$É
*
3
?
E
3
+
§
[
4
É
É
q
É
*
d
E
E
*
5
P
z
á
s
6
;
:
E
H
e
E
5
=
Ú
3
Y
-
-
R
?
=
*
I
+
E
E
q
=
Y
r
r*E
q
r
E
=
a
É
i
§
T
iÉ
á
q
E
¡
F
+
=
*
á
*
ü
5
€
=
H
e
-
3
d
a
\
D
d
ü
H
5
q
e
^
á
P
o
i
;
B
3
[
E
É
E
+
É
+
*
É
3
É
F
6
-
e
ñ
H
c
o
3
6
ñ
P
a
?
a
6
ü
9
E
;
+
5
+
s
i
E
§
e
ñ
d
q
T
3
e
;+
I
:
=
+
4
B
?
¡
9
¿
:
ñ
É
[
1
+
E
I
*
*
ñÉ
É
[
§
:
rE
á
g
:
R
E
"
E
q
q
E
3
8
d
@
ó
D
@
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 15/87
desarrollo; en definitiva, ya no se trataría de buscar un «desarrollo
alternativo», sino alternativas al desarrollo, o un posdesarrollo
(Apffel-Marglin y Marglin [1990]; Escobar [1995a]; Escobar
[1997]; Esteva [1988]; Esteva, en este volumen; Ferguson
[1990]; Peet [1997]; Watts [1993]). Esta nueva corriente, inspira-
I n t r o d u c c i ó n
a en el pensamiento de Foucault (especialmente, en sus ideas
sobre las relaciones entre conocimiento, discurso y poder), formu-
lará una sistemática deconstrucción del concepto de desarrollo y
de su
episteme:
De sde su origen, se ha considerado que el «des arrollo» tenía una
existen cia real, exterior, como algo sólido y material. El desarrollo ha
sido utilizado como un verdadero descriptor de la realidad, un lenguaje
neu tral que podía ser u til izado de forma inocua y con diferen tes finali-
dades e n función de la orien tación política y epistemológica de quien lo
empleara. Ya s ea en ciencia política, sociología, teoría económica o eco-
nom ía política, el des arrollo ha s ido debatido pe ro sin cu es tionar s u
estatus on tológico. De sde la teoría de la mode rnización a la de la
dependen cia o de los sistemas m undiales; des de e l desarrollo basado
en el mercado hasta el desarrollo autocentrado, el desarrollo sostenible
o e l ecodes arrollo, los calificativos del térm ino se han mu ltiplicado sin
que e l propio término haya sido señ alado radicalmente como problemá-
tico (...). No impo rta que e l significado del término haya sido inten sa-
me nte cri ticado; lo que perm anece incuestionado e s la propia idea
básica del desarrollo, el desarrollo como principio cen tral organizador de
la vida social, y el hecho de qu e A sia, Africa y Am érica Latina pu ede n
ser definidas como subdesarrolladas y que sus comunidades ne cesitan
indiscutibleme nte el desarrollo —sea cual sea su atuendo o su aparien-
cia (Escobar, 1997, págs. 50 1-502).
Entre las diversas propuestas, ha sido Arturo Escobar (1995a)
quien ha aportado el intento más innovador, a la vez que polémico,
19
e disección del discurso del desarrollo, buscando las interrelacio-
nes de los tres ejes que definen dicha formación discursiva: las
formas de conocimiento, a través de las cuales son elaborados
sus objetos, conceptos y teorías; el sistema de poder que regula
sus prácticas; y finalmente, las formas de subjetividad moldeadas
por dicho discurso. Para Escobar, el discurso del desarrollo habría
d
É a
o
@
-
o
*
o
o
e
T
g
S
g
o
Y
x
6
-
+
o
a
T
B
e
é
á
T
B
T
S
E
E
E
:
*
E
f
ñ
^
_
*
á
+
a
¿
d
=
I
§
*
-
=
:
=
6
9
n
:
3
É
-
o
3
á
R
=
H
q
-
=
ü
g
H
;
E
q
t
ñ
9
q
R
ó
s
É
$
*
?
[á
É
r
§
E
€
8
r
q
q
t
-3
i
*
É
ü
É
É
á
Ér
E
[
I
E
É
+
H
-
e
=
;
=
r
É
g+
É
3
[
É
É
I
E
É
-
q
a
B
q
E
B
q
J
3
+
=
-
=
3
á
s
3
d
=
Y
F
*
:
o
E
^
b
4
á
ó
R
3
=
B
E
io
*
8
=
-
es
+
+
3
F
n
B
B
H
q
}É
F
E
É
T
$
R
E
r
É
e
*
i
E
É
+
q
¡
=
;
a
+
á
TÉ
g
E
:
r
t
É
I
É
á
E
E
I
3E
+
&
A
E
E
á
E
-¿
=
F
q
-
6
n
+
$
[
$
B
E
E
É
*
+
ñ
É
á
é
*
É
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 16/87
actu
ado
como
un n
uevo
orien
talis
mo, p
erm it
iendo
la
inve
nción
del
Terc
er M
undo
, en
tanto
que
cate
gorí
a mo
nolít
ica, a
histó
rica
y
e
senci
alista
. Dic
ha re
pres
entac
ión,
hege
móni
ca de
sde
1945
, se
habr
ía co
nvert
ido
en
u
na n
ueva
form
a de
auto
ridad
, que
, pres
en-
t
ada c
omo
un c
onoc
imien
to té
cnico
, pe
rmite
a las
inst
itucio
nes
int
erna
ciona
les
de d
esarr
ollo
diagn
osti
car lo
s pr
oblem
as
del
A
nt ropo lc
gía
de
l desa r r
o llo
Ter
cer M
und
o, a l
a vez
que
sirve
par
a jus
tificar
su i
nterv
enció
n
s
obre
dich
as so
cieda
des.
U
no d
e los
rasgo
s ca
racte
rístic
os de
toda
esta
maq
uina
ria de
co
noci
mien
to y p
oder
, ser
ía el
uso d
e un
leng
uaje
tecn
ocrát
ico,
que abstrae los problemas de su marco
polít
ico y
cultu
ral, p
ara
for
mula
rlos
como
pro
blem
as té
cnic
os, y
prop
one
r solu
cion
es
«n
eutra
les».
Un e
leme
nto
recur
rente
de e
ste l
engu
aje e
s el u
so
d
e etiq
ueta
s, qu
e sir
ven p
ara i
dent
ificar
a po
blaci
ones
o a s
eg-
ment
os de
la p
oblac
ión c
omo
«pro
blem
as» q
ue d
eben
ser c
orre
-
gi
dos
(Woo
d, 1
985)
. De
esta
ma
nera
, por
c ita
r uno
de
los
ejemplos más relevantes, el discurso del desarrollo, despolitiza
fen
ómen
os c
omo
la po
bre za
, al d
efinir
la co
mo u
n pro
blem
a de
los
p
obre
s, y l
ocali
zarla
en u
n de
term
inado
sec
tor d
e la s
ocie
dad,
cu
yas
carac
terís
ticas
intrín
seca
s se
rviría
n su
pues
tame
nte p
ara
exp
licar
la po
breza
:
El
pen
samie
nto d
ualista
insp
ira po
r com
ple to
la noc
ión d
e un s
ec-
tor pobre, que es visto como una entidad distinta, delimitada y mesura-
ble (l
a par
te de
la eco
nom
ía en
la qu
e resi
den lo
s pob
res)
como
el
á
mbito
del p
roblem
a de
la po
breza
; quien
es no
son
pobre
s resi
den e
n
la e
sfera
ajen
a al p
roblem
a. E
l sect
or po
bre c
arece
de ca
pital
y de
re
curso
s. Pre
sumib
lemen
te ést
a es l
a razó
n por
la que
es po
bre. C
apita
l,
11. L
os pla
nteami
entos d
e Artu
ro Esco
bar ha
n ejerc
ido un
a indis
cutible
influen
cia so
bre
buena
parte
de la li
teratura
recie
nte sob
re el d
esarrol
lo, pero
tamb
ién han
sido o
bjeto d
e
0
co
ntunde
ntes cr
iticas: e
ntre la
s princ
ipales,
se le h
a acus
ado de
presen
tar un
análisis
muy
d
ualista
, que r
eifica e
l Prime
r y el T
ercer
Mundo
corno
entida
des mo
nolítica
s; de
incurrir
e
n una
visión e
xcesiv
ament
e unifo
rme y g
eneral
izadora
de la
diversid
ad de
instituc
iones y
a
gentes
de de
sarrollo
de lo
s paíse
s del N
orte; d
e igno
rar o s
ubestim
ar el
grado r
eal de
res
ponsab
ilidad d
e las é
lites d
el Terc
er Mun
do en
su aná
lisis de
l proce
so de d
omina
ción
y depe
ndenci
a, y po
r último
, de id
ealizar
la auto
nomía
y la ca
pacida
d polít
ica de l
os nue
-
vos
movim
ientos
socia
les de b
ase e
n el Su
r para
conseg
uir alte
rar el
statu
quo
V
éanse,
entre o
tros, A
utumn
(1996
); Gas
per (19
96); Le
hman
n (199
7), y Li
tt
le y P
ainter (
1995).
6
D
p
o
á
i
f
+
$E
"
4
f
E
$
_
q
=
g
ü
o
a
i
g
É
[É
e
É
É
§
a
i
t
É
'
É
+
E
§
$
:
s
F
=
ü
*
d
E
6;
§
E
[
i
E
;
a
;
g
á
ü
É
;
I
:
§
r
+
á
f
i
u
=
E
I
+
É
á
r
$
r
t
$
+
É
f
+
g
$
1
ís
p
9
É
r
i
É
§
$
á
É
[
$
[
É
á
H
á
1
$
ü
+
í
§
?
B
$
r
§
E
A
r
E
FE
f
E
á
É
á
-
4
E
+
E
E
á
a
d
:
5
g
?
+
o
q
:
§
*
É
*
E
;q
F
É
¿
a
B
E
4
+
+
:
s
q
n
E
F
r
á
+
g
+
É
q
I
t
r
É
r
=
X
k
-
P
ü
4
a
I
ü
ñ
9
+
:
p
+
{
q
?
q
g
E
§
q
:
á
g
r
#
q
=
5
i
r
s
b
o
ú=
=
e
A
:
gS
5
;
T
r
I
#
J
#
É
o
*
=
l
&
q
F
ñ
a
1
r
s
o
g
á
s
3
S
E
9
:
l
á
:
g
¡
*
3
g
É
C
3
S
FÉ
?
-
e
*
E
;
l;
S
,
3
o
ó
5
ñ
ó
5
X
P
ó
E
P
ó
+
P
-
Ü
<
5
A
-
e
E
e
=
+
É
A
S
§
r
a
á
E
F
q
q
+
F
:
3
5
D
|
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 17/87
Intro d uc
c ión
tecno
logía
y recu
rsos
deben
ser in
yecta
dos d
esde
el exte
rior. E
l sec
tor
de la
no-p
obrez
a es la
sede
del in
telect
o, los
recurs
os y l
as sol
ucion
es',
el
sujeto
pens
ante q
ue re
flexion
a sob
re los
probl
emas
del ob
je to n
ece-
sitad
o, ide
a rete
nida
en la
defini
ción d
e los
pobre
s com
o «p
oblac
ión
objetiv
o» de
un p
royect
o
ta
rget g
roup)
...
(Yapa, 1998, pág. 99).
De e
sta m
aner
a, la
pobr
eza p
ierde
su c
aráct
er es
encia
lm en
te
polít
ico
insep
arabl
e de
una d
esigu
al c
o
rela
ción l
ocal
y glob
al de
fu
e rza s
), p a
ra c o n
ve r t i
r s e
en
u n
pro b
le m a
téc n
ic o , d
e a s ig
n a c i ó
n d e
re c u
r s o s ,
o d e
d e fi c
ie n c ia
s n u
tr i t iva
s , e d
u c a t i
va s y
s a nit
a r i a s
d e u n
se
ctor
de la
pobla
ción
. Lo q
ue se
construye en tanto que objeto de
a n ál
is is y
d e in
t e r ve n
c ió n
c o mo
e l p r
o ble m
a s o
c ia l a
e rra d
ic a r ,
n o e s
ya
la d
esigu
aldad
, sin
o los
pobr
es (E
scob
ar, 19
95a,
págs
. 22-
23;
Fe
rguso
n, 19
90; Y
apa,
1998
).
ultura
y D
esa
rrollo
Tal v
ez la
para
doja
(es d
ecir,
una c
ontra
dicci
ón má
s ap
arent
e que
r
eal)
más
inter
esan
te de
l act
ual c
ambi
o de
mile
nio s
ea qu
e la
e
ntrad
a en
la er
a de
la gl
obali
zació
n (vi
ncula
da a
l pro
ceso
de
mun
dia liz
ación
de l
a eco
nomí
a y a
las n
ueva
s tec
nolog
ías)
no ha
venid
o ma
rcad
a —c
omo
anun
ciab
an a
lguna
s vo
ces a
poca
lípti-
cas— por una im parable tendencia hacia la homogeneización cul-
tura
l a e
scala
mun
dial,
sino
más
bien
por u
na «
recul
turali
zació
n
del
plane
ta»
Norg
aard
, 199
4, pá
g. 5).
Las
instit
ucion
es in
terna
-
cion
ales
han
come
nzad
o a r
efleja
r est
e cam
bio d
e va
lorac
ión d
e
la di
versi
dad
cultu
ral: m
ient
ras la
ON
U de
creta
ba e
n 19
88 la
D
écad
a pa
ra el
desa
rrollo
cult
ural,
la UN
ESC
O pa
saba
a co
nsi-
d
erar l
a «d
imen
sión
cultu
ral de
l des
arro
llo» c
omo
una
varia
ble
21
senc
ial d
e cua
lquie
r pro
yect
o, tan
rele
vante
com
o los
fact
ores
ec
onóm
icos
y tec
noló
gicos
Per
rot, 1
994)
, part
iendo
de l
a con
s-
ta
tació
n de
que u
na d
e las
princ
ipale
s cau
sas
del fr
acaso
de t
an-
tos
tanto
s pro
yecto
s de
desa
rroll
o en
el Te
rcer
Mund
o fue
su
esc
asa
adec
uació
n al m
arco
cult
ural d
e las
pob
lacio
nes d
estin
a-
t
arias
. Dic
ho fe
nóme
no h
a est
imula
do re
flexi
ones
teóri
cas,
sien-
*
N
q
E
H
q
E
r
p
?
*
É
á
I
q
ó
p
g
E
É
,
E
o
@
o
G
É
:
e
+
á
=
"
=
+
=
E
?
»
á
g
q
q
E
ü
*
ñ
r
3
*
§
s
É
+
P
;
+
É
i
$
E
+
E
q
*
n
=
F
É
+
8
T
r
á
$
E
E
+
á
É
É
§
r
$
E
$
[
H
i
*
t
-
q
ñ
É
F
a
o
E
É
l
t
á
e
+
l
a
S
+
*
;
3
+
¿
s
s
q
E
ñ
a
<
3
"
F
;
=F
E
E
]
r
§
$
.
8
*
s
g
ü
Y
=
U
^
T
E
á
o
T
p
É
d
-
=
d
+
8
e
=
=
l
=
r
=
í
¿
g
É
e
¿
3
_
B
8
i
:q
&
E
q
g
&
-
ñ
1
9
s
gS
§
*
[
r4
e
iá
3
o
o
c
o
-
x
o
-
-
=
c
2
:
ü
-
=
g
B
u
i
=
e
S
q
e
ñ
q
=
3
=
s
ü
g
8
P
3
Q
o
o
.
-
I
o
s
E
:ñ
3
r
E
H
E
I
ñ
ó
d
ó=
lg
É
{
§
+
¿
e
s
É
i
ó
+
R
9
=
ñ
+
B
$
T
H
E
H
E
E
€
É
C
-
s
ó
*
+
D
B
*
ñ
8
g
s
áC
,
g
[
á
s
.
^
c
u
o
=
=
=
D
D
r
o
o
o
N
^
X
ó
9
¿
q
g
íÉ
E
-
E
&
*
e
Q
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 18/87
do
in
nu
me
rab
les
la
s p
ub
lica
cio
ne
s q
ue
du
ra
nte
la
últ
ima
d
éca
da
ha
n
trat
ad
o d
e a
po
rta
r nu
ev
a l
uz
sob
re
las
p r
ofu
nd
as
y c
om
ple
jas
re
lac
ion
es
en
tre
cu
ltur
a y
de
sa
rro
llo
.
2
Aunque una lectura cínica podría interpretar —erróneamen-
te
—
es
te
nue
vo
pr
ota
go
nis
mo
d
e la
c
ultu
ra
de
ntr
o d
e l
a a
ge
nd
a
de
l d
esa
rro
llo
co
mo
u
na
mo
da
ef
ím
era
, u
na
po
se
po
líti
cam
e
nte
A
ntrop
o lo g
ía
d
e l d e
sarro
llo
co
rre
cta
fo
me
nta
da
po
r e
l d
eb
ate
so
bre
e
l m
ulti
cul
tur
alis
m°
y
las
lla
m
ada
s «
gu
er
ras
c u
ltu
ra le
s»
, lo
c ie
rto
e
s q
ue
la
ade
cu
ac
ión
c u
l-
tur
al
de
un
pr
oy
ec
to d
e
de
sar
ro
llo
es
un
a v
ar
iab
le
cru
cia
l q
ue
s
ue
le
ten
er
un
a i
nc
ide
nc
ia d
ire
cta
s
ob
re
su
éx
ito
o s
u
fra
cas
o
fin
al.
As
í,
por
ej
em
plo
, C
on
rad
P
. K
ott
ak
(en
es
te
vo
lum
en
),
tra
s
r
ev
isa
r 6
8 p
roy
ec
tos
ru
ra
les
fin
an
cia
do
s p
or
el
Ba
nc
o M
un
di
al,
co
ns
ta ta
qu
e
los
pro
ye
cto
s «
cu
ltu
ralm
en
te
co
mp
ati
ble
s»
(es
de
cir
,
aqu
el
los
m
ás
res
pe
tu
oso
s
con
lo
s p
at
ron
es
cu
ltu
ral
es
loc
ale
s,
b
as
ado
s
en
ins
titu
cio
ne
s p
ree
xi
ste
nte
s y
qu
e
inc
orp
ora
ba
n p
rá
c-
t
ica
s y
va
lor
es
tra
dic
ion
ale
s e
n s
u
fun
cio
na
mie
nto
) r
es
ulta
ro
n s
er
los más exitosos. La necesidad de respetar e incorporar en los
p
ro
yec
tos
d
e d
es
arr
ollo
la
cu
ltu
ra
de
las
p
obl
ac
ion
es
de
stin
at
a-
r
ias
ha
lle
va
do
a a
lgu
no
s a
ut
ore
s a
pr
op
on
er c
om
o
alt
ern
ati
va
al
mo
de
lo d
e
mo
der
niz
ac
ión
a li
en
ant
e p
rom
o
vid
o d
esd
e
la S
eg
un
da
G
ue
rra
Mu
nd
ial
el
co
nce
pt
o d
e e
tn
ode
sa
rro
llo
, e
nte
nd
ien
do
po
r
ta
l «
el e
je
rc ic
io
de
la c
ap
ac
ida
d s
oc
ia l
de
un
pu
ebl
o p
ara
co
ns
tru
ir
su futuro, aprovechando para ello las enseñanzas de su expe-
rie
nc
ia
his
tór
ica
y l
os
rec
urs
os
re
ale
s y
po
te
nci
ale
s d
e s
u c
ult
ura
,
d
e
acu
er
do
co
n u
n
pro
ye
cto
q
ue
se
de
fin
a s
eg
ún
su
s
pro
pio
s
v
alo
re
s y
as
pir
ac
ion
es
» B
o
nfil
Ba
ta
lla,
19
82
, p
ág
. 13
3)
. D
ich
o
p
lan
tea
m
ien
to r
efl
eja
el
cre
cie
nt
e r
ech
az
o d
e l
as
org
an
iza
cio
ne
s
i
ndí
gen
as
ha
cia
la
co
nc
ep
ció
n e
tno
cid
a y
e
xclu
ye
nte
d
el d
es
arr
o-
12
. Vé
ans
e, e
ntre
o tr
os, A
lle
n (1
992
); Ba
nur
i (1
990
); Bl
iss (
198
8);
Des
jeux
y S
ánc
he z
-
2
A
rna
u
199
4);
Du
be
19
88)
; Du
pu
is 1
99
1);
Hoe
k
198
8);
Kel
lerm
an
n 1
99
2);
N
ede
rve
en
Pie
ters
e 1
995
); N
ieu
we
nhu
ijze
19
88
); R
ist
199
4);
Tuc
ker
19
96a
);
Ver
hels
t (19
90)
; y W
ar
ren
y ot
ros (
199
5).
La a
ctua
l ol
ead
a de
d oc
um
ento
s o
fic ia
les y
de
p
ubl
ica c
io n e
s a c
a d é
m ic
a s s
o br
e l o
s a s
p e c
to s c
ultu
rale
s d e
l d e
s a r
ro l lo
t a m
bié
n h a
su
s ci-
ta
do,
sin
emb
arg
o, re
acc
ion
es c
rí tic
as
co m
o la
s de
P e
rrot
(1 9
94)
, Pe
tite
ville
(1 9
95)
y
W a
ller
stein
(1 9
95)
, q u
iene
s, c
on
dist
intos
én
fasi
s, h
an c
ue s
tion
ado
a lg
uno
s rie
sgo
s de
e
s te
n ue
vo e
n fo
que
cu
ltura
liste
,
com
o e
l us
o (i
nde f
inid
o en
e l
mej
or d
e los
c a
sos
, ese
n-
c
ialis
ta e
n el
peo
r) d
el co
nce
pto
d e
cu ltu
ra e
n m
uch
os
de e
stos
t ex
tos.
3
É
r
F
q
4
o
=
F
É
i
§
H
á
+
É
1
É
É
$É
[
s
E
$
r
*
E
H
¿
O
_
E
X
*
ñ
^
r
1
É
f
g
É
i
E
$
ü
+
É
+
+
q
+
É
*
8
á
P
i
*
E
§
8
E
r
Ir
9
á
á
q
ü
$
s
E
=
É
E
+
€
+
+
É
r
3
E
+
$
c+
¡
?
E
e
l
$
F
B
+
{
r
*
n
¡
#
E
+
*
it
*
r
s
a
*
*
É
$
i
+
E
e
á
*
;
g
q
a
$
xa
€
É
q
E
-
s
r
;
;
;
§
i
+
+
E
u
f
*
É
E
6
ó
E
*
&
e
ü
=
d
3
E
q
+
=
+
5
,
-
a
É
:
$E
e
=
É
[
§
B
É
r
€
É
t
ü
+
*
a
E
É
*
[
§
l
e
E
á
A
1
á
:
;
É
t
G
a
E
3
=
=
=
?
r
5
.
o
e
4
e
d
e
F
=
q
E
r
e
É
H
+
3
+
s
$
*
áá
o
N
N
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 19/87
Ilo
im
pe
ra
nte
du
ra
nte
lo
s ú
ltim
os
ci
ncu
en
ta
añ
os.
No
se
tr
at
q
ue
lo
s p
ue
blo
s in
dí
ge
nas
(e
n o
po
sic
ión
a
lo
qu
e s
up
one
c
iert
o
dis
cu
rso
ne
or
ou
sse
au
nia
no
en
lo
s p
aís
es
in
du
stri
aliz
ad
os
) p
re-
te
nd
an
viv
ir a
isl
ad
os
del
ex
ter
ior
, si
no
qu
e,
por
el
co
ntr
ari
o, s
on
m
uy
co
nscientes de la necesidad o la utilidad de incorporar
—
s
ele
ctiv
am
en
te—
d
ete
rm
ina
da
s a
po
rta
cio
nes
d e
la
te
cno
log
ía
o
d
e
la s
oc
ied
ad
oc
cid
ent
al,
sie
mp
re
y c
ua
nd
o n
o r
ep
res
en
ten
un
a
a
me
na
za
par
a s
u e
st
ilo
de
vid
a o
se
c
onv
ier
tan
en
u
n fa
ct
or a
di
-
c
ion
al
de
de
pe
nd
enc
ia
. La
v
erd
ad
era
cu
es
tió
n re
si
de
en
el
con
-
tro
l cu
ltu
ral
de
to
do
est
e p
ro c
es
o,
es
dec
ir,
en
la
ca
pac
ida
d s
oc
ial
de decisión sobre todos aquellos componentes de una cultura
qu
e
deb
en
po
ne
rse
e
n ju
eg
o p
ara
id
en
tific
ar
la s
ne
ce
sid
ad
es,
l os
pr
ob
lem
as
y
las
a
spi
rac
ion
es
de
la
pr
op
ia
soc
ie
dad
, e
in
ten
ta
r
s
ati
sfa
ce
rlas
(B
on
fil
Ba
tall
a,
198
2,
pá
g.
13
4).
2
An
tr
op
olo
gí
a
y
De
sa
rro
llo
L
a p
ar
tici
pac
ión
d
e a
ntr
opó
lo
gos
en
e
l tra
ba
jo
de
ins
titu
cio
ne
s d
e
des
arr
oll
o c
uen
ta
co
n u
n p
rec
ed
en
te
mu
y o
bvi
o,
la l
lam
ad
a a
ntr
o-
po
log
ía
apl
ica
da
, cu
yo
s o
ríg
ene
s
se
rem
on
tan
h
ast
a e
l m
ism
o
ini-
ci
o d
e l
a in
sti
tuc
ion
aliz
ac
ión
a c
ad
ém
ica
d e
la
d is
cip
lin
a. D
e
he
cho
,
a
pr
inc
ipio
s d
e
sig
lo,
un
de
sta
ca
do
mi
em
bro
de
la
ad
mi
nis
tra
ció
n
colonial británica, Sir Richard T emple, ya había propuesto la c rea-
c
ión
de
u
na
«E
scu
ela
d
e A
ntr
opo
lo
gía
Ap
lic
ada
» q
ue
pe
rm
itie
ra
a
m
isio
ne
ros
, a
dm
ini
str
ado
re
s c
olo
nia
les
y
com
e
rcia
nte
s
com
pr
en
-
de
r m
ejo
r e
l p
ens
am
ien
to
d e
lo s
« s
alv
aje
s»
( S
toc
kin
g,
199
6,
p á
gs.
37
8-3
79
). P
er
o la
a
ntro
po
log
ía
, en
a
que
lla
ép
oc
a a
ún
do
m
ina
da
p
or
el e
vo
luc
ion
ism
o
y e
l d
ifus
ion
ism
o,
t o
dav
ía
n o
h a
bía
ob
te
nid
o
23
a respetabilidad académica necesaria para convencer
a
la a
dm
i-
ni
str
aci
ón
de
la
ut
ilid
ad
de
su
s
ap
ort
aci
on
es.
P
ero
a
pa
rtir
de
1
92
2,
tra
s la
re
vo
luc
ión
m
alin
ow
sk
ian
a,
la b
ur
ocr
ac
ia c
olo
nia
l s
e
mo
st
ró
má
s r
ece
pt
iva
a
la a
po
rta
ció
n d
e
los
es
tud
ios
an
tro
po
ló-
gic
os
al
fu
nci
on
am
ien
to
de
l si
ste
ma
d
e
I
ndi
rec
t R
ule
(
gob
ie
rno
in
dir
ec
to)
, y
co
n t
al
pro
pó
sit
o,
ins
titu
cio
ne
s
com
o
el
Rh
od
es
-
bl ro d
uc ció
n á
ó
N
(
-
e
3
;
=
E
$
q
+
a
i
*
+
F
É
[
q
u
;
H
4
a
E
e
+
:
$
B
+
É
q
=
i
;
g
i
E
-
I
t
É
É
E
=
á
I
;
E
<
a
i
o
s
=
q
:
ñ
Q
"&
E
i
r
ñ
+
E
8
H
+
E
"
o
"
1
i
;
3
=
B
*
"
€
É
=
*
3
E
-
=
3
+
+
ñ
3
=
S
¿
+
ñ
U
a
F
b
¿
E
D
r
5
€
:
3
g
+
€
§
F
E
s
t
=
ü
e
ó
§
6
0
=
-
3
A
á
a
-
€
ñ
e
-
8
d
9
T
a
=
_
i
s
$
H
e
á
É
$
?
§
E
§
É
.á
E
l
.
*
$
q
E
ü
=
d
€
$
-
s
=
=
7
P
s
t
ó
r
=
L
+
E
É
B
'
H
É
f
É
E
o
o
Y
o
É
.
.
o
o
o
X
Y
ó
+
É
rñ
"
.
q
S
I
C
=
$
B
*
S
-
_
o
ñ
o
ñ
o
i
p
B
E
p
f
6
É
B
=
z
e
-
o
B
-
H
5
ñ
ó
q
i
€
o
:
=
-
s
s
P
;
=
+
H
&
o
q
R
,
+
H
+
T
E
H
i
r
+
É
B
a
i
á
B
,
3
d
l
f
s
á
ó
6
'
,
-
=
=
$
*
ñ
B
+
+
q
+
e
3
q
B
É
e
*
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 20/87
Liv
in
gst
on
e In
st
itut
e o
el
In
ter
nat
ion
al
Afr
ica
n I
ns
titu
te
(fun
da
do
en
19
26
po
r F
re
der
ick
Lu
ga
rd,
el
má
s c
éle
br
e id
eó
log
o d
el
im
pe
-
ri
alis
mo
b
ritá
nic
o)
com
en
za
ron
a
f in
anc
iar
es
tud
ios
so
br
e e
l «
con
-
tacto d e c ulturas» e n l as colonias a fr icanas.
E
n
Es
tad
os
Un
ido
s, e
l p
roc
es
o
e
ins
titu
cio
na
liza
ció
n d
e
la a
n-
trop
olo
gí
a a
plic
ad
a s
e r
em
on
ta
has
ta
la
fun
da
ció
n, e
n
194
1,
d e
la
A
ntro p
o lo g
ía
d e l d
esar
ro llo
S
oc
iet
y f
or A
pp
lie
d A
nt
hro
po
log
y.
P
ero
fu
e a
l in
ici
ars
e l
a d
éc
ad
a
de
lo
s s
ese
nt
a c
uan
do
e l
co
nte
xto
so
cio
po
lític
o
abr
ió n
ue
va
s p
os
i-
b
ilid
ade
s
par
a l
a p
art
icip
ac
ión
de
a
ntr
opó
log
os
en
p
rog
ram
a
s d
e
de
sar
roll
o r
ura
l. A
nte
la
c r
eci
ent
e e
fe r
ve
sce
nc
ia a
nt
ies
tad
oun
id
en-
s
e
en
Am
ér
ica
La
tin
a y
el
«m
al
eje
mp
lo»
ca
st
rist
a, e
l g
ob
ier
no
de
Ke
nn
edy
o
ptó
po
r r
evi
sa
r su
p
olít
ica
ex
te
rior
, p
ara
lo
cu
al,
en
el
ma
rco
de
la
A l
ian
za
pa
ra e
l P
ro
gre
so
, de
sp
leg
ó n
um
er
osa
s m
is
io-
n
es
de
U
SA
ID
y v
olu
nta
rio
s d
el
Cu
erp
o
de
Pa
z p
or
tod
o
el c
on
ti-
ne
nte
e
im
pul
só
los
pr
og
ram
as
de
«
des
ar
roll
o d
e c
om
un
ida
de
s»
.
D
ich
os
p
roy
ec
tos
, cu
yo
tr
asf
on
do
pro
pa
ga
nd
íst
ico
er
a m
ás
qu
e
evidente, pretendían ofrecer a la población rural latinoamericana
un
a im
a
gen
re
fo
rmi
sta
y
sol
ida
ria
de
la
po
lític
a e
st
ado
un
ide
ns
e y
un
a d
em
os
tra
ció
n
pa
lpa
ble
de
lo
s i
nn
um
era
bl
es
be
ne
fici
os
de
l
a
me
ric
an
wa
y
of l
ife
.
A
lg
un
os
de
los
a
ntr
opó
lo
go
s q
ue
m
ás
se
i
mp
lica
ro
n e
n d
ich
a o
fe
nsi
va
mo
de
rn iz
ad
ora
, c
on
sid
era
nd
o q
ue
e l
a
ntr
op
ólo
go
po
día
ju
ga
r un
ro
l c
ruc
ial
co
mo
ca
tal
iza
do
r d
e p
roc
e-
sos de cambio social dirigido Adams, 1964; Erasmus, 1961;
G
ood
en
ou
gh
, 19
63
), c
om
en
za
ron
in
clu
so
a e
mp
lea
r c
on
cep
to
s d
e
re
so
na
nci
as
inq
uie
tan
tes
, c
om
o l
a ll
am
ad
a «
ac
ultu
ra
ció
n d
irig
ida
»
o p
la
nifi
cad
a:
.
..m
ient
ras
ex
ista
n p
rog
ram
as
pa
ra e
l de
sa
rrol
lo d
e la
c o
mu
nid
ad
y
d
e o
tra
cla
se
de
asis
ten
cia
so
cia l
, lo
s e
stud
ios
os
de
la s
oci
eda
d s
erá
n
sin duda útiles como ayuda para gu iarlos. So n éstos precisamente los
24
pro
gra
ma
s q
ue
req
uie
ren
un
al
to g
rad
o
de
inte
rac
ció
n h
um
ana
pa
ra
inc
ulca
r la
s n
ue
vas
ne
ces
ida
de
s y
per
sua
dir
a l
os
pue
blo
s a
ca
mb
iar
su
s c
ost
um
bre
s
(E
ras
mu
s, 1
961
, p
ág.
29
7; l
a cu
rs i
va e
s m
ía
).
El
in
ten
to
má
s in
te
res
an
te
de
ap
lica
ció
n d
e
la a
nt
rop
olo
gí
a a
l
d
es
arr
oll
o r
ura
l d
e t
od
os
cu
ant
os
e
a
co
me
tie
ron
e
n a
qu
ell
os
F
6
É
+
=
B
&
3
ñ
+
$
i
$
=
H
É
5
E
{
[
*
q
]É
§
§
s
É
í
§
H
í
?+
i
S
a
E
E
í
E
e
+
E
[
[E
á
a
+
É
I
r
a
§
g
a
+
E
:
ó
B
r
á
3
3
?
&
y
t
e
t
p
ú
_
§
=
r
=
¿
_
ñ
P
D
s
ü
s
ü
q
=
q
r
{"
á
E
-
$
€
B
É
:
4
a
e
H
o
"
q
e
d
o
e
E
E
ñ
E
é
A
+
=
6
-
'
.
¡
ü
á
i
;=
=
=
FE
e
É
E
á
=
5
;
d
B
I
q
c
J
§
4
F
T
;
F
É
E
B
4
6
É
1
H
$
I
o
r
g
s
B
(
a
B
B
e
É
;
+
+
g
q
F
§
§
H
H
q
=
+
s
:
á
¿
H
s
3
3
-É
e
:
;
;
B
s
?
H
B
3
+
?
3
H
á
E
§
*
É
;
E
o
=
F
l
É
a
+
=
H
=
A
R
E
9
4
so
&
=
É
*3
g
&
=
t
g
"
$
5
C
=
-
g
E
+
q
E
3
B
ñB
A
e
p
D
ó
o
o
^
ñ
H
=
p
b
-
e
ü
d
+
"
e
ü
?
q
B
a
P
§
@
l
a
:
3
l
§
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 21/87
a
ños
, lo
c o
ns
titu
ye
(t a
nto
p o
r s
u d
im
ens
ión
y
sus
am
b
icio
so
s o
bje
-
t
ivo
s,
com
o
po
r su
m
ás
qu
e d
isc
uti
ble
filo
so
fía
de
l c
am
bio
so
cia
l)
el
fam
os
o p
ro
yec
to
Pe
rú-
Co
rne
ll,
exp
er
ime
nt
ado
e
n V
ico
s (
Pe
rú)
e
nt
re 1
95
1 y
1
966
po
r u
n
equ
ipo
d
e in
ve
stig
ad
ore
s
dir i
gid
o s
uc
e-
siva
me
nt
e p
or A
lla
n H
ol
mb
erg
, H
en
ry F
. D
ob
yns
y
Pa
ul L
. D
ou
ght
y.
In t
roduc
ción
ic
ho
pro
ye
cto
p r
ete
nd
ía d
em
os
tra
r q
ue
e l
fac
to r
c la
ve
p a
ra
es
ti-
m
ula
r e
l pr
og
res
o e
co
nó
mic
o e
nt
re l
os
co
lon
os
qu
ech
ua
s d
e u
na
ha
cie
nd
a s
err
an
a tr
ad
icio
na
l er
a i
ncu
lca
rle
s c
on
fia
nza
en
s
í m
is-
m
os
y e
sp
írit
u d
e i
nic
iati
va
y s
up
era
ció
n.
Co
n e
ste
p
rop
ós
ito,
los
in
ve
stig
ad
or
es
arr
en
da
ron
la
ha
cie
nd
a p
ar
a c
on
ve
rtirl
a e
n
una
cooperativa campesina, c reyendo que as í podrían d isponer de un
la
bo
rat
orio
s
oci
al
ide
al
en
el
cua
l e
xp
eri
me
nta
r u
n
pro
ce
so
de
ca
m
bio
so
cia
l p
lan
ific
ad
o. E
n
rea
lid
ad
, el
pr
oye
cto
p
art
ía d
e
una
co
nce
pc
ión
m
uy
sim
pli
sta
de
la
r e
alid
ad
s o
cia
l d
e la
si
err
a p
eru
a-
na
y d
e s
us
m
eca
nis
mo
s s
oc
iale
s
y e
con
óm
ico
s
de
exp
lot
ac
ión
, e
inc
urr
ien
do
en
el
vie
jo
es
ter
eo
tipo
d
e la
c
om
un
ida
d c
am
pe
sin
a
aislada, atribuyó a dicho «aislamiento» de los vicosinos la causa
fu
nd
am
en
tal
de
su
p
obr
ez
a, c
ua
nd
o m
ás
b
ien
és
ta
era
, e
n r
eal
i-
da
d,
el
res
ult
ado
d
e s
u i
nte
gr
aci
ón
en
la
es
tru
ctu
ra
ec
onó
m
ica
c
ap
ital
ista
, e
xp
res
ad
a e
n
for
ma
de
p
rec
ios
m
uy
de
sfa
vo
rab
le
s
pa
ra
sus
p r
od
uct
os
y d
e p
olí
tica
s e
sta
ta
les
qu
e h
ab
ían
de
sc
api
ta-
liz
ad
o e
l se
ct
or a
gr
íco
la (
Ste
in
, 19
87
).
L
a d
ec
epc
io
nan
te
rea
lid
ad
de
lo
s p
roy
ec
tos
de
d
esa
rro
llo
de
c
om
un
ida
de
s, y
m
uy
es
pe
cia
lme
nt
e, e
l g
ran
e
scá
nd
alo
Camelot
un
p
rog
ra
ma
d
el
Pe
ntá
go
no
d
e c
on
tra
ins
ur
ge
nc
ia r
ur
al e
n
Am
é
rica
L a
tin
a q
ue
p r
ete
nd
ía i
nst
rum
en
ta l
iza
r e
stu
dio
s a
ntr
opo
ló
-
gi
co
s),
con
tri
buy
er
on
a e
nfr
iar
du
ran
te
añ
os
el
ent
usi
as
mo
ini
cia
l
de
m
uch
os
an
tro
pó
log
os
an
te
cua
lqu
ie
r tip
o
de
tra
baj
o a
pli
cad
o.
Pe
ro
es
ta
situ
ac
ión
ca
mb
ia
ría
pa
ula
tin
am
en
te a
p
arti
r d
e m
ed
ia-
25
os de los se tenta, m omento en que s e p roducirá el definitivo sur-
gim
ie
nt
o d
e
un
a a
nt
rop
ol
og
ía
esp
ec
ífi
ca
me
nt
e a
pli
ca
da
al
d
esa
rro
llo
. La
r a
zó
n f
und
am
en
ta l
de
e s
te
ren
ov
ado
in
te r
és,
ca
brí
a
bu
sc
arla
m
ás
qu
e e
n
el s
en
o d
e l
a p
ro
pia
dis
cip
lin
a,
en
la
em
er-
g
en
cia
de
un
n
uev
o
me
rca
do
pr
ofe
sio
n
al
o
seg
ún
al
gu
nos
au
to
-
res
, d
e u
na
ve
rda
de
ra
in
dus
tr i
a
de
l d
esa
rro
llo
. E
ntre
lo
s f
act
ore
s
s
E
r
E
r
y
q
E
5
q
-
E
+
É
3
i
B
ñ
B
g
s
F
E
^
I
i
*
3
i
á
:
5
|
3
p
4
e
3
u
*
i
É
i
E
[
É
9
@
=
T
É
r
&
í
r
^
€
s
r
á
É
E
H
+
*
ñ
-
r
o
c
n
o
[
=
5
_
*
B
É
b
=
=
=
x
o
á
-
s
=
t
=
"
á
É
á
g
E
a
E
=
É
a
É
e
B
$
i
Ia
3
E
g
+
c+
A
E
q
=
á
q
*
g
g
É
+
É
q
á
á
r
[
=
E
i
a
r
É
§
a
x
a
E
;
i
r
4
d
o
E
3
E
=
E
q
*
g
á
a
+
e
é
s
.
o
;
r
*
q
a
*
E
q
e
9
e
i
:
+
F
ie
é
é
á
"
=
r
o
x
z
+
É
[
*
S
a
á
=
;
[
*
ñ
t
+
q
a
E
i
a
3
d
i
6
5
o
=
,
q
*
q
-
a
t
3
[
]
9
H
=
=
p
d
?
g
q
<
-
ñ
-
=
*
ó
p
;
a
ts
3
¡
u
E
=
B
€
a
é
q
É
0
q
s
ñ
y
á
á
$
+
[
f
F
e
á
É
:
E
[
á
*
ñ
q
n
I
=
á
C
?
¡
{
e
l
-
=
qá
?
ü
r
y
E
9
*
:
y
e
R
+
ó
a
=
-
6
¿
a
E
*
E
l
+
-
*
.
=
Á
q
U
ñ
o
e
5
o
q
^
0
ó
X
"
o
:
+
á
-
F
=
r
E
É
r
H
$
A
=
E
É
E
H
i
é
i
H
a
Q
o
6
s
q
-
i
c
=
-
o
=
o
o
p
o
s
*
Ñ
6
"
_
3
H
d
:
E
=
E
p
3
ó
o
o
-
o
*
ó
6
ó
+
"
9
i
á
=
n
i
T
[
[
á
g
g
i
S
á
E
i
q
o
<
B
I
á
I
=
r
-
t
+
3
n
E
3
E
3
e
d
J
4
ñ
.
[
-
g
{
3
ñ
_
5
ü
T
E
s
'
,
f
r
ñ
-
ü
E
f
r
=
=
*
3
+
É
O
T
I
a
5
a
N
(
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 22/87
q
u
e
fa
c
ili
ta
ro
n
la
in
co
rp
o
ra
c
ió
n
d
e
lo
s
c
ie
nt
íf
ico
s
s
o
ci
al
es
y
d
e
lo
s
a
n
tro
p
ó
lo
g
os
e
n
p
a
rt
ic
ul
ar
)
a
d
ic
ho
m
er
c
ad
o
d
e
t
ra
b
aj
o,
d
e
st
ac
a
-
ría
el
c
am
bi
o
d
e
d
is
cu
rs
o
d
e
la
s
p
r
in
ci
pa
le
s
i
ns
ti
tu
c
io
ne
s
i
nt
er
n
a-
ci
o
na
le
s
,
m
ot
iv
a
do
po
r
e
l d
e
s
pr
e
st
ig
io
d
e
l d
e
s
ar
ro
ll
is
m
o
c
lá
si
co
y
la
ef
e
rv
e
sc
e
n
c
ia
d
e
l
as
co
r
rie
n
te
s
i
n
te
le
c
tu
a
le
s
y
p
o
lí
tic
a
s
d
e
o
r
ie
nt
ac
ió
n
t
e
rc
er
m
u
n
di
st
a
: e
l
d
is
cu
rs
o
d
e
l
Ba
n
c
o
M
u
nd
i
al
—
q
u
e
A
ntr
op
olo
gía
e
n
1
9
7
4
co
n
tr
a
ta
, p
o
r
p
rim
er
a
v
ez
e
n
s
u
h
is
to
r
ia
, a
un
an
tr
o
pó
l
o-
d
el
de
sar
roll
g
o
-
- c
o
m
ie
n
z
a
a
re
f
le
ja
r
e
l n
u
e
vo
e
n
fo
q
u
e
d
e
la
s
«
n
e
ce
s
id
a
de
s
b
á
si
ca
s
»
,
m
ie
n
tr
as
qu
e
e
n
1
9
7
3
, e
l
C
o
ng
r
e
so
e
s
ta
d
o
u
ni
de
n
s
e
re
d
ef
in
e
lo
s
c
ri
te
rio
s
p
ri
or
it
ar
io
s
d
e
su
s
p
ro
g
ra
m
a
s
d
e
c
oo
p
e
ra
ci
ón
internacional enfatizando la participación d
e
lo
s
m
á
s
p
o
b
re
s
y
la
e
le
cc
ió
n
d
e
t
ec
n
ol
o
gí
as
ap
ro
p
ia
d
a
s)
, d
e
m
an
e
ra
q
u
e
U
S
A
ID
,
q
u
e
e
n
1
9
74
ta
n
s
ó
lo
te
n
ía
un
an
t
ro
p
ól
o
go
en
su
p
l
an
t
illa
,
p
a
sa
r
á
a
te
n
e
r
22
e
n
1
9
7
7
, y
p
a
ra
19
8
0
y
a
e
ra
n
5
0
, a
d
e
m
á
s
d
e
un
ce
n
te
-
n
ar
c
o
n
c
on
t
ra
to
s
t
em
p
o
r
al
es
H
o
b
en
,
1
98
2
,
p
ág
.
3
59
)
. P
o
r
o
tr
a
p
ar
te
,
ta
m
p
o
co
h
a
y
q
ue
o
lv
id
a
r
la
c
re
c
ie
nt
e
p
ro
lif
e
ra
ci
ón
de
O
N
G
s
,
ni el rápido aumento de sus recursos económicos: en 1970, la
c
oo
p
e
ra
ci
ón
al
T
e
rc
er
M
u
n
d
o
ca
n
a
liz
a
da
a
tr
av
é
s
de
O
N
G
s
re
p
re
-
s
e
n
ta
ba
un
a
i
nv
e
rs
ió
n
t
ot
a
l d
e
a
p
ro
x
im
a
d
a
m
en
t
e
1
.0
00
m
ill
o
ne
s
d
e
d
ó
la
r
es
,
m
i
en
t
ra
s
q
u
e
e
n
1
99
0
ya
h
a
b
ía
au
m
e
n
ta
d
o
h
a
s
ta
7
.2
00
.
E
l
nú
m
e
ro
to
ta
l
de
O
N
G
s
ex
is
te
n
te
s
h
o
y
e
n
dí
a
h
a
c
re
ci
d
o
ha
s
ta
l
ím
i
te
s
in
s
o
sp
e
c
h
ad
o
s
,
pu
e
s
to
q
u
e
t
an
só
l
o
e
n
A
m
é
ri
ca
C
e
n
tr
al
y
a
e
st
ar
ía
n
o
p
er
an
d
o
u
n
as
4
.
00
0
,
qu
e
m
a
n
e
ja
ría
n
e
n
c
o
n-
ju
n
to
u
n
o
s
35
0
m
ill
on
e
s
d
e
d
ó
la
re
s
a
n
ua
le
s
.
M
a
c
d
on
a
ld
,
1
99
5
,
pá
g
.
3
1)
.
P
a
ra
l
el
am
en
te
a
e
st
a
es
p
e
ci
al
iz
a
ci
ón
p
r
of
e
si
on
a
l,
e
n
1
97
7
s
e
c
re
a
e
l
I
ns
ti
tu
te
fo
r
D
ev
e
lo
p
m
e
nt
A
n
th
r
op
o
lo
g
y
,
c
o
n
se
d
e
e
n
l
a
un
iv
e
rs
id
a
d
d
e
B
in
g
ha
m
t
on
N
u
ev
a
Y
o
rk
)
, i
ns
ti
tu
ci
ó
n
qu
e
a
d
e
m
ás
d
e
p
ub
l
ic
ar
e
s
tu
d
io
s
y
u
n
b
o
le
t
ín
e
s
p
ec
ia
l
iz
ad
o
D
e
v
e
lo
p
m
en
t
Anthropology Network), ha participado en
nu
m
e
r
os
o
s
p
ro
y
ec
t
os
26
d
e
d
e
s
a
rr
o
llo
en
m
á
s
d
e
3
0
p
a
ís
e
s
,
co
n
fin
a
n
c
ia
m
i
en
t
o
d
e
U
S
A
ID
,
e
l B
a
n
co
M
un
d
ia
l,
la
F
A
O
y
N
ac
io
n
e
s
U
ni
da
s
.
Ta
m
b
ié
n
e
n
1
9
7
7,
e
l
R
o
y
al
A
n
th
ro
p
o
lo
g
ic
al
In
s
ti
tu
te
d
e
l R
e
i
no
U
ni
do
cr
e
a
un
C
om
i
té
d
e
A
n
tr
op
o
lo
g
ía
d
e
l
de
s
ar
ro
ll
o
p
ar
a
«
p
ro
m
o
ve
r
la
i
m
p
lic
a
-
c
ió
n
d
e
la
a
n
tr
op
o
lo
g
ía
e
n
e
l d
e
s
ar
ro
ll
o
d
el
T
e
rc
er
M
u
n
d
o»
G
r
illo
,
^
-
§
i
s
h
3
E
E
6
r
&
8
E
R
o
_
>
1
(
o
=
Y
ñ
.
X
X
_
P
s
ó
=
p
*
á
*É
[
s
o
É
E
a
+
[
§
¿
&
=
F
;
§
8
s
F
á
É
A
$
g
=
e
d
s
€
{
3
E
+
q
1
é
g=
i
&
(
o
c
a
E
+
F
$
E
:
€
i
r
u
X
D
ü
a
I
o
o
c
o
o
3
o
.
3
F
e
g
e
3
=
á
e
g
f
g
l
Q
o
c
=
*
*
q
1
§
s
e
$
;
ü
E
E
S
g
1
S
>
3
+
s
*
F
-
p
-
g
F
{
§
§
B
8
H
§
o
o
r
ü
§
E
;
s
$
§
É
+
E
A
H
1
q
[
á
=
=
,
;
A
"s
*
H
q
9
S
§
F
o
B
B
:
.
S
[
1
É
r
§
s
e
a
d
F
^
Y
o
o
o
^
d
ó
=
5
^
O
-
o
(
D
o
^
:
-
j
I
-
¿
(
O
a
n
i
:
=
D
g
-
e
§
{
d
=
t
+
F
o
=
Q
s
E
;
s
-
§
&
s
ñ
p
f
r
q
a
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 23/87
1
9
85
,
p
ág
.
2
).
P
e
ro
c
o
n
la
i
ns
ti
tu
c
io
na
li
za
c
ió
n
d
e
la
a
n
tr
o
po
lo
g
ía
de
l
d
e
sa
r
ro
ll
o
y
la
c
r
ec
ie
n
te
pa
r
ti
ci
pa
c
ió
n
d
e
a
n
tr
o
pó
lo
g
o
s
e
n
d
ic
ha
s
i
ns
t
itu
c
io
n
es
,
c
om
ie
nz
a
a
m
an
i
fe
st
a
rs
e
e
n
e
l s
e
n
o
d
e
la
di
sc
ip
li
n
a
un
a
m
a
r
ca
d
a
p
ol
ar
iz
a
ci
ón
de
p
e
rs
p
e
ct
iv
as
,
qu
e
c
ri
st
a
li-
z
a
rá
e
n
d
o
s
c
o
rri
e
nt
e
s
di
fe
re
n
c
ia
da
s
:
p
or
u
n
a
p
ar
te
,
la
l
la
m
a
d
a
ntr
odu
cc
ión
e
v
e
lo
pm
en
t
A
nt
h
ro
p
ol
og
y
cu
y
a
tr
a
du
c
ci
ón
ap
r
ox
im
ad
a
p
o
dr
ía
s
er
«
A
n
tro
p
o
lo
gí
a
p
ar
a
e
l D
e
s
ar
ro
ll
o»
)
, d
ir
e
ct
am
e
n
te
i
m
p
lic
a
da
e
n
el
t
ra
b
aj
o
d
e
la
s
in
s
tit
u
ci
on
e
s
d
e
d
es
a
rr
o
llo
,
a
tr
av
é
s
d
e
l d
is
e
ñ
o,
e
va
l
ua
c
ió
n
o
a
s
e
so
r
am
ie
n
to
d
e
p
ro
y
e
ct
o
s,
y
p
o
r
o
tra
pa
r
te
,
la
c
on
o
c
id
a
c
om
o
A
nt
h
ro
p
ol
og
y
o
f
D
e
ve
l
op
m
e
n
t
o
«
A
nt
ro
p
ol
og
í
a
del Desarrollo»
strictu sensu
que contempla el desarrollo en
t
a
nt
o
q
ue
f
e
nó
m
e
n
o
s
oc
io
c
ul
tu
ra
l,
g
e
ne
r
al
m
en
t
e
de
s
d
e
u
na
p
e
rs
-
pe
c
tiv
a
e
x
te
rio
r
a
l d
is
c
u
rs
o
d
el
d
es
a
rr
ol
lo
y
m
u
c
h
o
m
á
s
cr
ít i
ca
co
n
su
s
e
n
u
nc
ia
d
o
s
y
s
us
p
r
ác
ti
ca
s
G
ri
llo
,
1
98
5
,
p
ág
.
2
9)
.
La
po
lé
-
m
ic
a
e
n
tr
e
a
m
ba
s
c
o
rr
ie
nt
e
s,
r
ef
le
ja
d
a
e
n
la
li
te
ra
tu
r
a
a
nt
ro
p
o
ló
-
gi
ca
de
lo
s
ú
lti
m
o
s
a
ñ
os
v
é
an
s
e
,
en
t
re
o
tr
o
s,
A
u
tu
m
n
,
1
9
9
6;
E
s
co
b
a
r,
1
9
9
1
; G
r
il
lo
,
19
8
5
;
Jo
h
a
n
n
se
n
,
1
99
2
;
K
il
an
i
, 1994;
Le
w
i
s,
1
9
95
,
y
L
i
tt
le
y
P
ai
nt
e
r,
1
99
5
),
h
a
d
e
riv
a
d
o
rá
p
id
a
m
e
nt
e
e
n
u
n
a
d
is
cu
s
ió
n
e
n
t
o
rn
o
a
l
os
lím
ite
s
d
e
l
a
p
ar
ti
ci
p
ac
ió
n
d
e
a
n
tr
o
pó
l
og
o
s
e
n
d
e
te
r
m
in
a
d
o
s
p
ro
y
e
ct
o
s
o
in
s
ti
tu
c
io
n
e
s
d
e
d
e
sa
r
ro
ll
o;
d
is
c
us
ió
n
q
u
e,
d
e
h
e
ch
o
,
no
es
s
u
s
ta
nc
ia
l
m
en
t
e
di
fe
-
re
n
te
d
e
l
a
ge
n
e
ra
d
a
e
n
e
l p
e
ri
od
o
d
e
e
n
tr
eg
u
e
rr
as
p
o
r
la
i
nv
e
s
-
t
ig
a
ci
ón
al
s
e
rv
ic
io
d
e
b
u
ro
c
ra
c
ia
s
e
in
s
ti
tu
to
s
c
ol
o
ni
al
e
s,
c
om
o
constataba Raymond Firth, en su calidad de tes
ti
go
di
re
ct
o
d
e
lo
s
a
ño
s
d
e
la
an
tr
o
po
l
og
ía
co
lo
n
ia
l,
a
l c
o
n
fe
sa
r
c
ie
rt
a
s
en
s
ac
ió
n
d
e
é
jà
vu
du
r
an
t
e
u
na
s
j
or
n
ad
a
s
s
o
br
e
a
n
tro
p
o
lo
g
ía
y
d
e
s
ar
ro
ll
o
c
e
le
b
ra
d
as
e
n
1
9
8
3
G
r
il
lo
, 1
9
8
5,
p
á
g
. 3
)
.
U
n
a
d
e
la
s
c
u
es
ti
o
ne
s
c
ru
c
ia
le
s,
a
y
er
c
o
m
o
h
oy
,
si
g
ue
s
ie
n
d
o
el
g
ra
d
o
d
e
in
d
ep
e
n
de
n
c
ia
re
a
l
de
l
q
ue
p
u
e
de
o
de
b
e
rí
a
di
sp
o
n
er
27 l antropólogo frente a su empleador. Los antropólogos que tra-
b
a
ja
n
p
ar
a
a
g
en
c
ia
s
e
in
s
tit
u
ci
on
e
s
in
te
r
na
c
io
n
al
es
d
e
d
e
s
ar
ro
ll
o
i
n
clu
y
e
nd
o
a
q
u
el
la
s,
c
om
o
U
S
AI
D
o
e
l
B
an
c
o
M
u
nd
i
al
, c
u
yo
in
te
-
r
és
re
a
l p
o
r
e
l b
ie
n
e
s
ta
r
de
la
s
p
o
bl
ac
io
n
e
s
d
e
l T
e
rc
e
r
M
u
n
do
p
u
ed
e
p
a
re
ce
r
m
á
s
q
ue
di
sc
u
tib
le
)
s
ue
le
n
j
us
ti
fic
a
r
su
a
d
sc
r
ip
ci
ón
p
ro
fe
s
io
n
al
a
rg
u
m
e
nt
an
d
o
q
u
e
el
d
e
sa
rr
o
llo
e
s
u
n
a
re
a
lid
a
d
h
is
tó
-
¿
B
a
N
-
g
É
É
*
E
[
$
§
É
í
É
í
§
5
I
1
E
É
ü
á
r
s
*
4
E
É
g
É
á
B
E
E
q
=
:
3
3
B
r
E
;
c
:
=
+
á
ü
á
ñ
á
B
:
.
*
=
á
f
§
É
A
§
c
x
o
o
;
9
E
=
*
i
3
ry
3
+
E
q
R
s
i
r
q
t
1
T
l
O
;
+
P
*
o
P
q
Q
.
?
a
ó
e
I
d
g
S
¿
i.
q
a
=
s
F
B
É
€
c
á
[
É
E
É
r
g
H
n
s
+
ñ
*
q
s
+
i
E
I
É
a
I
H
+
ü
É
3
+
;
§
=
=
g
;
F
g
+
+
f
I
¿
B
w
;
u
§
á
i[
á
[
[É
s
á
g
+
1
r
}
o
F
§
o
v
-
+
8
3
i
E
ñ
*
=
¿
:
1
3
+
E
f
:
9
E
3
Q
'
r
+
o
ü
#
á
É
§
H
¡
+
á
ü
F
É
[
s
]{
*
á
o
á
o
o
ó
E
+
E
3
E
l
I
E
I
d
F
S
_
3
É
&
€
s
e
o
g
I
á
ü
o
+
B
S
=
+
=
á
E
4
.
o
d
=
=
E
E
É
1
q
$
á
*
É
É
+
É
;
a
ñ
-
:
a
+
§
*
É
"
d
*
3
e
r
á
4
r
*
-8
8
=
É
g
¿
g
3
,
-
¿
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 24/87
ric
a in
ev
ita
ble
, co
n
o s
in l
a c
ola
bo
rac
ión
d
e a
ntr
op
ólo
gos
, y
qu
e,
po
r lo
t a
nto
, la
p e
rs
pec
tiv
a a
ntr
op
oló
gic
a p
ue
de
con
tri
bui
r a
r ef
or-
m
ar
de
sd
e d
en
tro
la
ori
ent
ac
ión
de
su
s p
ro
yec
to
s, i
ntro
du
cie
nd
o
una dimensión más participative y más respetuosa con las cultu-
ras
lo
ca
les
. O
tro
s a
uto
res
co
m
o E
sc
oba
r (
19
91)
, e
n c
am
bio
, c
on
-
sid
er
an
qu
e,
en
la
prá
cti
ca
, la
im
pli
ca
ció
n d
e l
os
an
tro
pó
log
os
nt
ropol
ogia
com
o
pro
fe
sio
nal
es
de
l de
sa
rro
llo
les
ob
liga
im
pl
ícit
am
en
te a
a
su-
d
e des
arto
liu
mir
la
re
alp
olit
ik
y
el
dis
cur
so
(p
or
má
s e
tno
cé
ntr
ico
o
ec
ono
m
i-
c
ista
q
ue
és
te
pu
eda
s
er)
de
la
ag
en
cia
qu
e
les
ha
co
nt
rat
ad
o,
de
riv
an
do
en
un
a s
us
titu
ció
n
del
pun
to
de
vis
ta
de
l n
ativ
o
po
r e
l
pu
nt
o d
e v
ist
a d
e la
in
sti
tuc
ión
; e
n d
efi
niti
va,
co
nc
luy
e e
ste
au
tor
,
la
a
por
tac
ión
re
al
de
lo
s a
ntr
op
ólo
go
s h
a h
ec
ho
po
co
m
ás
qu
e
r
ec
icla
r o
m
aq
uill
ar l
os
vie
jos
di
scu
rs
os
de
la
mo
de
rni
zac
ión
y
el
d
es
arro
llis
mo
.
3
3. Ecología
E
l e
sta
do
de
op
inió
n c
re
ado
d
ura
nte
lo
s a
ños
se
te
nta
, co
n
la d
ivu
l-
g
ac
ión
de
l in
for
me
al
c lu
b d
e
Ro
ma
, la
s a
lar
ma
nte
s i
nfo
rm
aci
one
s
s
ob
re
la
des
er
tiza
ció
n d
e
Afr
ica
y l
a d
efo
res
tac
ió
n d
e lo
s b
os
qu
es
tr
op
ica
les
, y
la
cre
ci
ent
e s
en
sib
ilid
ad
a
ntin
uc
lea
r,
co
ntri
bu
yó
a
ensombrecer la idea de progreso y a anunciar un futuro mucho
m
eno
s
idíl
ico
pa
ra
la h
um
an
ida
d d
el
qu
e s
e v
en
ía a
tis
ba
ndo
ha
st
a
13
. Ex
iste
n nu
me
roso
s in
dic
ios d
e q
ue l
a in
corp
ora
ción
de
ant
ropó
log
os a
las
gra
nde
s
age
ncia
s in
tern
acio
nale
s d
e de
sarr
ollo
, si b
ien
ha
apo
rtad
o alg
una
s no
ved
ade
s in
tere
san
-
te
s en
su
len
gua
je in
stitu
cion
al,
no p
are
ce h
abe
r alt
erad
o s
usta
ncia
lme
nte
la o
rien
taci
ón
de
sus
pro
yec
tos,
De
sde
198
2, p
or
ejem
plo
, el
Ban
co
Mun
dia
l ha
elab
ora
do
dive
rso
s
do
cum
en
tos
y un
as d
irec
tric
es d
e ac
tua
ción
ref
eren
tes
a lo
s pu
ebl
os in
díg
ena
s, c
on la
s
que se pretendía
«asegurar unos efectos benéficos de los proyectos de desarrollo para
los
pue
blo
s ind
igen
asn
,
a t
ravé
s d
e pa
uta
s co
mo
el
«
reco
noc
imie
nto
leg
al so
bre
sus
sis
-
8
te
ma
s co
nsu
etu
dina
rios
de
ten
enc
ia d
e la
tier
ra»
y
la c
rea
ción
de
me
can
ism
os p
ara
gara
ntiz
ar s
u pa
rtici
pac
ión
e
n
la i
mpl
eme
nta
ción
de
los
proy
ect
os
Ope
rati
ona
l Dir
ecti
ve
4
.20:
In d
igen
ous
Peo
ples
.
Pe
ro e
n la
prá
ctica
, se
han
se
guid
o ap
lica
ndo
las
mis
mas
prio
-
rid
ade
s de
sie
mp
re (a
pe
sar
de la
ac
tiva
opo
sici
ón d
e lo
s pu
ebl
os in
díg
ena
s af
ecta
dos
),
que
fom
ent
an l
a co
nstr
ucc
ión d
e g
igan
tes
cas
obra
s h
idro
eléc
trica
s qu
e r
equi
eren
el
rea-
se
ntam
ien
to f
orzo
so
de p
obl
acio
nes
—c
om
o en
la
pre
sa d
el P
ang
ue,
en
el rí
o Bi
o B
io
(C
hile
)—
o la
exp
ans
ión
del
sect
or a
gro
indu
stria
l so
bre
terr
itori
os in
díg
ena
s, c
omo
en
el
pro
yec
to T
ierra
s B
ajas
del
Est
e, e
n Bo
livia
.
á
E
§
É
I
I
$
+
=
O
(
l
-
^
x
ñ
O
-
+
o
ñ
,
s
o
É
á
=
i
.
ó
q
q
-
+
o
E
o
;
¿
€
;
a
*
E
+
r
É
+
É
{
É
o
;ñ
É
3
E
[
3
r
a
ó
l
-
<
-
o
D
J
c
ó
o
j
ó
=
p
f
f
-
q
r
*s
:
H
d
+
É
§
:
a
i
§
;
É
+
*
=
s
á
3
[
3
É
F
+
É
t
§
É
E
H
b
-
;
á
B
E
,
*
u
É
iB
ü
;
f
r
E
á
É
E
g
+
E
;
E
g
$
+
É
;t
§
H
á
T
e
3
i
[
H
á
3
ñ
s
-
$
í
3
e
3
a
-
É
E
+
$
+
S
t
É
f
r
a
á
É
s
á
$E
a
$
i
t
s
r
+
a
=
3
8
F
e
+
E
€
&
ü
F
H
l
I
+
ñ
R
d
A
]
s
[
H
l
B
I
=
E
§
=
r
á
5
+
g
?
F
E
E
s
É
E
€
E
§
§
É
ü
E
+
3
*
s
g
H
t
ü
$+
F
H
+
ñ
q
:
3
=
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 25/87
e s
e m
o m
e n
to ,
Un
a d
e
la s
co n
se
cu
e n c
ia s
d e
la
bú
s qu
e d
a d
e f
o rm
a s
a lt
e rn
a tiv
a s
de
ge
s tió
n
d e
lo s
re c
urs
o s
na
tur
a le
s d
e l p
la n
e ta
ha
s i
d o
e
l n
ue v
o i
n te
rés
qu
e h
a d
e s p
e r
ta d
o e
l m
a n e
jo
d e
la b
io d
ive
rs i
d a d
po
r
p
a r
te d
e l
o s
p ue
blo
s i
n d í
g e n
a s
, a
brie
n d
o u
n d
e b
a te
so
bre
la
n e
ce s
i-
da
d d
e i
nco
rpo
ra
r di
cho
co
no
cim
ien
to
loc
al
co
mo
ba
se
de
un
de
sa-
t r
o d u c
c i ó n
ro
llo m
á
s s
o s t
e n i
ble
(Es
co
ba r
, e
n e
s te
vo
lu m
e n
).
La m
e
n ta
ble
m e
n -
te
, e
ste
in
ter
és
ha
da
do
lu
ga
r e
n o
ca
sio
ne
s —
ta
l c
om
o s
eñ
ala
E
sc
oba
r e
n s
u a
rtíc
ulo
—
a u
na
re
ific
ació
n
de
las
cu
ltur
as
ind
íge
na
s
c
o m
o e
n tid
a d
e s
p ur
a s
y a
is la
d a
s , «
n o
co
n ta
min
a d
a s»
p o
r e
l ca
p it
a lis
-
m o
, y
s itu
a d
a s
fu e
ra d
e l
a h
is to
ria
; te
n d e
n c
ia q
ue
pa
re c
e to
d a
vía
m
uy
presente en el discurso de determinadas ONGs y movimientos
a m
bie
n ta
lis t
a s
d e l
No
rte
, in
flu
id o
s p
o r e
l m
ito
de
l «b
ue
n s
a lv
a je
e c
o -
lóg
ico
s (R
e d
fo r
d ,
199
0).
A
p a r
tir d
e
la c
re c
ie n
te
se n
s ib
ilid
a d
am
bie
n -
ta
l d
e lo
s
año
s s
et
ent
a,
los
pu
eb
los
in
díg
en
as
ha
n p
as
ado
a
se
r
a
cla
ma
do
s e
n O
cc
ide
nte
c o
mo
e c
olo
gis
tas
ava
nt
la l
ettr
e
y g
ua
rdia
-
n
es
d e
l os
úl
tim
os
pa
ra ís
os
n a
tur
ale
s d
el
pla
net
a E
l p
rob
lem
a
con
-
siste en qu e esta n ueva imagen no se ha basado en la a bundante
in
for
ma
ció
n e
tno
grá
fic
a d
isp
on
ib le
s o
bre
la
s e
str
ate
gia
s n
ati
vas
d e
s
ub
sis
ten
cia
o
sob
re
sus
f o
rm
as
de
per
cep
ció
n y
r e
pre
se
nta
ció
n d
el
m e
d io
a
m b
ie n
te ,
s in
o e
xcl
us iv
a m
e n
te
e n
vie
jo s
p re
ju i
cio
s e
tn o
cén
tri-
co
s (c
om
o
aqu
el
seg
ún
el
cu
al la
s s
oc
ied
ad
es
trib
ale
s e
sta
ría
n m
ás
cer
ca
de
l a
N
atu
ral
eza
qu
e d
e
la
Cu
ltu
ra)
y
e n
la
p r
oye
cc
ión
d e
lo
s
fa n
ta s
m a
s y
a n
s ie
d a
d e s
d e
n u
e s
tra
pro
p ia
s o
cie
d a
d .
5
El
eje
mp
lo
má
s e
vid
en
te
de
es
te f
en
óm
en
o p
od
em
os
en
con
-
t
rarl
o e
n l
a c
om
ple
ja
y c
on
trad
ic
tori
a r
ela
ció
n q
ue
ha
n m
an
te
nid
o
14
.
D
ive
rsos
est
udio
s d
e et
noe
colo
gía
han
de
stac
ado
el
gran
po
tenc
ial
que
ofre
ce
el
con
ocim
ien
to in
díg
ena
del
med
io a
mb
iente
ap
licad
o a
pro
yect
os d
e a
grof
ores
terí
a so
ste-
n
ible
en
bos
que
s tro
pic
ales
: vé
ans
e,
entr
e ot
ros,
De
nev
an
y Pa
doc
h
198
8); F
og
el
199
3);
Lam
b 1
98
7); o
rlov
e y
Bru
sh
199
6).
y
Po
se y
y
o
tros
19
84)
. Si
n em
ba
rgo,
el
apr
ove
cha
mien
to d
el c
ono
cim
iento
ind
íge
na n
o es
tá e
xen
to d
e rie
sgo
s, c
orno
el d
o la
Ila-
29
ade
b
iopi
rate
ría
E
mpr
esa
s tra
nsn
aci
ona
les d
el s
ect
or a
limentario o farmacológico,
apr
ove
chán
dos
e d
e la
legi
slac
ión
de p
aíse
s co
ma
Est
ado
s Un
ido
s, q
ue p
erm
ite p
ate
ntar
fo
rma
s d
e vid
a, h
an e
mp
rend
ido
un e
xpo
lio s
iste
mát
ico d
el c
ono
cim
iento
fito
gen
étic
o ind
í-
g
ena
de
los
bos
que
s tro
pica
les
, an
te lo
cua
l se
ha
apu
ntad
o la
ne
cesi
dad
de
reco
noc
er
de
alg
una
m a
nera
lo s
de r
ech
os d
e pr
opie
dad
in t e
lect
ual
de d
icho
s pu
eblo
s —
cue
stió
n qu
e
pl
ante
a di
vers
os p
rob
lem
as ju
rídi
cos
y de
rep
res
enta
tivid
ad
cultu
ral
(Bru
sh.
199
3)
15.
L
a te
nden
cia
a
nat
urali
zar
a
lo
s p
ueb
los i
ndíg
ena
s y
a at
ribui
rles
valo
res
y co
ndu
cta
s
ac
ord
es c
on l
a re
pres
ent
ació
n es
tere
otip
ada
qu
e de
ello
s se
ha
form
ad
o nu
est
ra p
ropi
a
so
cied
ad p
ued
e
s
er
il
ustr
ada
con
el c
aso
del
fam
oso
men
saj
e de
l Je
fe S
ea
tt
le
dur
ante
las
É
$
q
H
A
?
=
*
d
i
E
q
H
¿
S
3
+
3
n
*
o
ü
)
e
3
e
E
Ú
q
*
t
n
e
I
E
+
a
á
É
$
a
+
E
$
IE
t
a
E
*
i
=
s
g
E
A
E
o
L
P
É
*
§
a
É
+
e
E
*
+
ñ
É
É
*
I
r
*
s
E
i
=
É
*s
*
.
g
i+
B
H
i
[+
§
g
t
e
í
á
E
s
s
á
i
=
i
a
H
[
r
É
r
ü
E
§
t
]
i
É
I
x
E
E
[
E
q
E
É
;
$
É
a
}
E
r
E
i
a
q
+
É
3
[
3
=
a
E
á
*5
q
J
+
*
s
H
a
É
5
B
+
s
+
q
q
á
ñ
m
F
E
4
E
&
H
t
s
E
N
(
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 26/87
al
gu
no
s g
ru
po
s in
dí
ge
na
s d
e
la
Am
az
on
ia
bra
si
leñ
a
(e s
pe
cia
lm
en
-
t
e,
los
K
ay
ap
ó)
co
n e
l m
o
vim
ie
nt
o a
m
bie
nta
lis
ta
i n
te r
na
cio
na
l a
l o
la
rg
o d
e
la
úl
tim
a
dé
ca
da
. L
a
int
er
na
cio
n
aliz
a
ció
n
de
l d
eb
at
e
so
br
e e
l f
utu
ro
d
e lo
s
bo
sq
ue
s t
rop
ic
ale
s d
ur
an
te
lo s
a
ño
s o
ch
en
-
ta,
se
n
tó
las
b
as
es
pa
ra
un
a
im
pl
ícit
a
alia
n
za
en
tre
lo
s
pu
eb
los
i
nd
íge
na
s
am
az
ón
ico
s
y l
as
O N
G
s
y c
ole
ct
ivo
s c
on
se
rv
ac
ion
is t
as
A n
tro p
o lo g
ía
co
ntr
a e
ne
m
igo
s
co
mu
ne
s c
om
o
l a
s g
ig
an
tes
ca
s o
br
as
h i
dro
el
éc
-
d
el ile
sa o
N o
t
ric
as
fin
an
ci
ad
as
po
r e
l B
a
nc
o M
u
nd
ial
, lo
s
pla
ne
s
de
co
lo
niz
a-
ció
n a
gr
íco
la
o
las
e
xpl
ota
ci
on
es
m
ine
ras
, p
et
ro l
era
s
y m
a
de
rer
as
.
De
e
sta
m
an
er
a,
los
i n
díg
en
as
o
btu
vi
ero
n
un
p o
de
r s
in
p r
ec
ed
en
-
tes e n sus n egociaciones, gracias a l a p resión de l a opinión públi-
ca
in
ter
na
ci
on
al
sob
re
la
s
de
cis
ion
es
d
el
go
bie
rn
o
bra
si
leñ
o
y e
l
B
an
co
M
un
dia
l;
los
am
b
ien
ta
lis
tas
, p
or
su
p
art
e,
co
ns
igu
ie
ron
e
n
e
sta
a
lia
nz
a e
l c
ap
it
l s
im
bó
li
c
o
a
so
c
a
d
o a
a
pu
re
za
y
au
ten
tic
i
d
d
de
lo
s
ind
íg
en
as
, ro
d
eá
nd
os
e d
e
un
a a
ur
eo
la
de
le
git
im
ida
d
ne
ce
sa
ria
p
ara
q
ue
s
u i
nte
rv
en
ció
n
en
el
de
ba
te
s
oc
ial
so
br
e l
a
gestión de los recursos naturales brasileños no fuera denunciada
c
om
o
un
a i
nje
re
nc
ia e
xt
ra
nje
ra
in t
ole
ra
ble
.
Pe
ro
e
sta
a
lia
nza
,
qu
e l
os
ec
ol
og
ista
s
cre
ía
n
ba
sa
da
en
u
na
i
de
nti
da
d
na
tur
al
d
e
int
er
es
es
, e
n
re
ali
da
d t
en
ía
un
c
ar
ác
te
r
m
uc
ho
m
ás
p
re
ca
rio
e
in
es
tab
le
. C
o
n e
l t
el
ón
de
f
on
do
d
e l
a
C
o
nfe
re
nc
ia
de
R
io
de
Ja
ne
iro
d
e 1
9
92
, y
po
te
nc
iad
o
po
r la
d
is-
c
ut
ibl
e i
nte
rv
en
ció
n
de
e
str
ell
as
po
p
co
mo
S
tin
g,
el
pu
lso
d
e
los
in
díg
en
as
a
ma
zó
ni
co
s c
on
tra
e
l g
ob
ier
no
br
as
ileñ
o
ad
qu
irió
e
ntr
e
19
88
y
19
92
p
rop
o
rcio
n
es
de
fe
nó
m
en
o m
e
diá
tic
o
int
ern
ac
io
na
l,
gra
ci
as
a l
cu
al
líd
ere
s
ind
íg
en
as
c o
m o
P
ay
ak
án
y
Ra
on
í p
ud
ie
ron
vi
aja
r p
o
r E
ur
op
a y
E
sta
d
os
Un
id
os
, s
e e
n
tre
vis
ta
ron
c
on
pr
es
i-
de
nte
s,
fu
er
on
re
cib
id
os
p
or
el
Ba
nc
o
Mu
nd
ia
l, p
ro
ta
go
niz
ar
on
p
ro g
ra
ma
s
te l
evi
siv
os
d e
m
áx
im
a a
ud
ie
nc
ia
y o
cu
pa
ro n
, e
n
ca
lida
d
3
0
ne
go
ciac
ion
es
del
Tra
tad
o d
e P
ort
Elli
o
tt
(1
855
), f
re c
uen
tem
en
te
cita
do
por
au
to re
s y
m
o vi
m ie
n to
s ec
o lo
g is t
a s
co m
o u
n m
o d
élic
o m
a n i
fies
to
de
re
sp e
to
ha c
ia e
l m
ed io
am
bie
n -
te .
P er
o u
n es
tu d
io r
ig u
ro so
de
la
re c
e p c
ió n
y d
ifus
ió n
d e
d ich
o d
o cu
m e
n to
de
la ta
un
p ro
-
c
eso
d e
m a
nip
ulac
ión
y m
ist
ifica
ció
n q
ue
ha
des
figu
rad
o s
u se
nti
do o
rig
ina
l; en
re
alid
ad,
la
prá
ctic
a to
ta li
dad
d e
lo s
co
nte
nido
s e
co
logi
stas
d e
l m
ens
aje
so
n
de
or
ige
n a
póc
rifo
h n
s
id o
inc
o rp
o ra
do s
a p
a rt
ir de
l o
s a ñ
o s
s et
e n t
a , in
cu
rrien
do
inc
lu so
en
ev
id e
n te s
er
ro -
re
s y
a na
cr o
n is
m o
s K
a is
e r,
198
7),
ü
F
I
E
E
;
E
"
=
E
E
€
E
E
A
=
=
8
€
B
$
P
H
F
3
T
q
g
"
i
g
É
E
B
o
d
r
6
E
F
á
3
t
y
i
$
i
;
[
ñ
[
t
"
l
E
;
E
¡
.
=
ñ
E
r
i
+
$
E
E
5
a
s
á
í
É
E
s
q
s
§
H
g
{
l
f
É
i
.
r
E
B
É
§
l5
t
a
=
E
i
E
s
E
*
5
3
q
g
q
E
f
S
§
H
g
r
Q
l
o
E
P
6
-
4
F
E
á
*
5
-
g
$
E
[
g
*
§
g
{B
É
á
I
e
3
ó
¿
=
;
"
^
o
q
É
E
f
'
[
E
s
$
[
f§
á
É
É
8
=
9
a
a
a
H
s
5
q
E
-
d
o
o
;
d
_
E
r
i
H
-
=
á
á
E
g
i
I
§
E
É
g
§
F
+
l
E
r
á
q
É
r
§
a
?
E
I
ü
R
I
+
E
e
I
ñ
*á
ú
E
n
r
*
g
q
$
É
;
I
r
s
É
+
E
*
+
E
g
*
-
e
E
j
g
É
+
E
r
q
c
$
+
+
+
$
É
;É
É
+
?
r
&
i
.
a
á
C
J
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 27/87
ln
hodu
cci
n
31
d
e
«sa
lv
ad
ore
s
de
l p
lan
et
a»
, la
p
ort
ad
a d
e
re
vis
tas
d
e g
ra
n d
ifu
-
sió
n.
S
in
em
ba
rg
o,
el
es
ter
eo
tip
o d
el
bu
en
s
alv
aje
e
co
lóg
ico
aú
n
cu
an
do
ha
ya
p
od
ido
s
er
as
um
id
o y
a
lim
en
tad
o
de
lib
er
ad
am
en
te
por un l
ide
ra z
go
in
dí
ge
na
co
ns
cie
nt
e d
el
p a
pe
l q
ue
d e
e
llo
s e
sp
e-
ra
ba
la
au
die
nc
ia
in t
ern
ac
io
na
l, t
ard
e
o t
em
pr
an
o h
ab
ía
d e
v o
lv
er-
se
co
nt
ra
ello
s.
A l
tra
sc
en
de
r e
n
19
93
a
la
op
inió
n
pú
bli
ca
qu
e
los
K
a
yap
ó
es
tab
an
v
en
die
nd
o
m a
de
ra
de
s
us
t e
rri t
ori
os
, m
uc
ho
s d
e
lo
s a
m
bie
nt
ali
sta
s
qu
e c
on
t
an
to
en
tus
ia
sm
o
ha
bí
an
de
fe
nd
ido
s
us
re
ivin
di
ca
cio
ne
s,
se
s i
ntie
ro
n
de
fra
ud
ad
os,
p e
ro
d
e h
ec
ho
, n
o
fue
ro
n l
os
in
díg
en
as
qu
ie
ne
s le
s
ha
bía
n l
lev
ad
o
al e
ng
añ
o,
sin
o
las
fa
lsa
s
ex
pe
cta
tiv
as
so
br
e
las
ne
ce
si
da
de
s reales y las aspiracio-
ne
s
de
l
bu
en
sa
lva
je
qu
e
ello
s
m i
sm
os
s e
h
ab
ían
c
re a
do
. P
ar
a l
os
c
on
se
rv
ac
ion
is
ta
s,
el
ob
jet
ivo
in
d
isc
ut
ible
d
e
la
ca
m
pa
ña
e
ra
d
ef
en
de
r l
a s
elv
a
tro
pic
al
, e
n t
an
to
qu
e
p
ul
mó
n
de
la
hu
m
an
ida
d
c
om
o
es
pa
cio
n
at
ura
l p
ro
te
gid
o,
tr
ata
nd
o
de
lim
i
tar
o
su
pr
im
ir
cu
alq
ui
er
ac
tiv
ida
d
ex
tra
cti
va
o
co
me
rc
ia
l; p
ar
a l
os
Ka
ya
p
ó,
en
cambio , lo q ue ve rd aderamente esta ba en ju ego era la a u todete r-
m
in
ac
ión
d
e s
u
pu
eb
lo y
la
s
ob
era
ní
a s
ob
re
su
te
rr i
tor
io ,
inc
lu
ye
n-
d
o
la
ca
pa
cid
ad
p
ara
d
ec
idi
r y
co
nt
rol
ar
el
us
o m
á
s c
on
ve
ni
en
te
de
su
s
rec
ur
so
s n
at
ura
le
s y
la
ev
en
tu
al
com
e
rci
ali
za
ció
n d
e
pa
rte
d
e
el
los
v
éa
se
u
n
an
áli
sis
m
ás
d
eta
lla
d
o d
e
es
te
pr
oc
es
o e
n
Co
nk
lin
y
G
rah
am
[19
95
],
y e
n
el
lú
cid
o
do
cu
me
nt
al
«A
m
az
on
J
ou
rn
al»
(1
99
6)
, re
al
iza
do
p o
r G
e
off
re y
O
C
on
no
r).
L
a c
re
cie
nt
e i
nsa
tis
fa
cc
ión
d
e n
um
e
ros
os
c
ien
tíf
ico
s s
oc
ia
les
a
nt
e l
a c
on
ce
pc
ió
n e
s
en
cia
lis
ta
y
ah
ist
óri
ca
de
l
as
re
lac
io
ne
s
e
nt
re
ec
olo
gí
a y
s o
ci
ed
ad
d e
fen
di
da
p o
r d
et
erm
in
ad
os
d
isc
urs
os
y
co
lec
tiv
os
co
ns
er
va
cio
ni
sta
s,
ha
d
ad
o l
ug
ar
a p
ar
tir
de
lo
s
añ
os
s
et
en
ta
a la
c
on
sti
tuc
ión
d
e u
na
n
ue
va
pe
rs
pe
cti
va
d e
a
ná
lisi
s d
e
ca
rá
ct
er
int
erd
is
cip
lin
ar
io,
la
ec
olo
gí
a
po
lític
a
Di
ch
a p
er
sp
ec
tiv
a
considera imprescindible el análisis de aquellos procesos e insti-
tuc
ion
es
p
olí
tica
s
qu
e j
ue
gan
u
n p
ap
el
d e
te
rm
ina
nt
e e
n
la r
ela
ci
ón
dia
léc
tic
a
exi
ste
nt
e e
nt
re
cu
alq
uie
r s
oc
ie
da
d y
su
m
ed
io
a m
b
ien
te
(v
éa
se
un
a
vis
ión
g
en
era
l e
n B
ed
oy
a
y M
a
rtín
ez
[e
n e
st
e v
olu
m
en
],
y
Bry
an
t [1
99
2]
; y
un
a
co
mp
ila
ció
n
de
e
stu
dio
s
de
ca
so
d
e á
m
bi-
to
lat
ino
am
e
rica
n
o e
n
Pa
int
er
y D
u
rha
m
[1
99
5])
. L
a
vis
ión
d
e l
os
*
¿
E
É
t
I
á
É
i
:
r
E
E
i
E
§
É
*
E
É
F
É
§
E
e
*
a
P
E
E
i
r
u
9
H
r
?
E
É
o
<
(
o
ó
o
9
1
=
ñ
H
C
d
P
r
+
H
:
+
^
E
d
ñ
o
a
7
2
á
H
d
«
-
:
-
i
r
E
+
É
r
É
$
t
É
F
g
É
r
E
a
E
n
{
e
*
P
f
á
É
"
3
$
E
=
E
4
f
E
g
*
?
f
?
i
ü
¡
g
ú
É
e
F
E
f
1
S
*
.
_
=
T
*
*
a
ú
á
s
é
:
g
E
*
i
+
s
e
E
i
E
C
É
t
-
1
a
a
A
g
*
3
3
É
+
?
á
I
i
+
E
q
i
ü
E
=
E
á
á
t
,
r=
it
+
1
r
q
E
á
H
É
F
*
§
s
a
I
n
q
É
C
-
=
A
D
O
c
=
e
*
a
e
=
É
:
?
$
e
s
E
i€
E
§
r
ñ
H
f
:
1
=
3
?
*
:
á
*
=
í
q
¿
-
5
=
ñ
s
4
á
s
I
[
É
+
E
É
ta
+
ó
tr
á
§
3
¿
E
s
É
E
r
+
É
*
$
H
E
;
F
H
É
É
r
É
i
í
r
ñ
É
E
¿
í
-
d
ñ
á
ó 9
(
D
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 28/87
fe
n
ó
m
e
n
o
s
e
c
o
ló
g
i
c
o
s
a
p
o
rt
a
d
a
p
o
r
lo
s
e
s
t
u
d
io
s
d
e
ec
o
l
o
gí
a
p
o
l
í-
ti
c
a
o
fr
e
c
e
u
n
m
a
rc
o
d
e
a
n
á
lis
is
m
u
c
h
o
m
á
s
c
o
m
p
le
j
o,
g
r
a
c
ia
s
a
la
in
c
lu
s
i
ó
n
d
e
f
a
c
to
r
es
ta
l
e
s
c
o
m
o
l
a
s
r
e
la
c
io
n
e
s
i
n
te
r
n
ac
i
o
n
al
e
s
d
e
d
e
p
e
n
d
e
nc
i
a
,
la
d
i
n
ám
ic
a
d
e
l
c
a
p
it
a
lis
m
o
g
lo
b
a
l,
l
a
s
p
o
lí
tic
a
s
e
s
t
a
-
t
al
e
s
,
o
la
e
st
ru
c
t
u
ra
so
c
i
oe
c
o
n
ó
m
i
c
a
lo
c
a
l
. E
st
a
s
c
o
n
s
ideraciones
ta
m
b
ié
n
h
a
n
a
p
o
r
ta
d
o
ú
til
e
s
e
l
e
m
e
n
to
s
d
e
r
e
fl
e
x
ió
n
a
p
r
op
ó
s
i
to
A
nt
ro
po
lo g
ía
e
l
d
e
b
a
te
g
e
n
e
ra
d
o
en
to
r
n
o
a
l
c
o
n
c
e
p
to
d
e
d
e
s
ar
r
o
llo
s
o
st
e
n
i-
d
el
es
e rr
o ll
o
b
le
(
A
d
a
m
s
,
1
9
9
3
;
E
s
c
o
b
a
r,
1
9
9
5
b
;
L
e
f
f,
1
9
9
4
;
R
e
d
c
l
if
t,
1
9
8
7
;
N
o
r
g
a
a
rd
,
1
9
9
4
;
P
e
a
r
ce
y
o
tr
o
s
,
1
9
9
0
;
G
o
o
d
m
a
n
y
R
e
d
c
li
ft
;
19
9
1
)
.
D
ic
h
o
co
n
c
e
p
t
o,
q
u
e
e
n
p
o
c
o
s
a
ñ
o
s
h
a
pa
s
a
d
o
a
e
n
g
ro
s
a
r
l
vocabulario tanto de los científicos sociales o de las ONGs
c
o
m
o
d
e
l
o
s
p
o
lí
ti
co
s
e
in
c
l
u
s
o
d
e
l
B
a
n
c
o
M
u
n
d
i
a
l,
h
a
s
i
d
o
p
o
p
u
-
la
r
iz
a
d
o
a
p
a
rt
ir
d
e
la
p
u
b
li
c
a
c
ió
n
,
e
n
1
9
8
7
,
d
e
l
in
f
o
rm
e
d
e
la
C
o
m
i
s
ió
n
M
u
n
di
a
l
p
ar
a
e
l
M
e
d
io
A
m
b
ie
n
te
y
e
l
D
e
s
a
rr
o
ll
o
,
tit
u
la
d
o
«
N
u
e
s
tr
o
f
u
tu
r
o
c
o
m
ú
n»
y
c
o
n
o
c
id
o
co
m
o
e
l
I
n
fo
r
m
e
B
ru
n
d
t
la
n
d
,
e
n
re
f
e
r
e
n
c
ia
a
G
ro
H
a
r
le
m
B
ru
n
d
tl
a
n
d
,
la
p
re
si
d
e
n
t
a
d
e
la
Comisión. Aunque dicho in
fo
r
m
e
e
s
ta
b
le
c
e
u
n
a
i
n
te
r
c
o
n
e
x
ió
n
en
t
re
fe
n
ó
m
e
no
s
c
om
o
e
l
d
e
s
p
il
fa
r
ro
e
n
e
l
N
o
rt
e
,
la
po
b
r
e
z
a
e
n
e
l
S
u
r
y
la
d
e
st
r
u
cc
i
ó
n
d
e
la
b
io
s
fe
r
a
,
a
c
u
s
a
u
n
n
o
ta
b
l
e
g
r
a
d
o
d
e
in
c
o
h
e
re
n
c
i
a
a
l
n
o
i
m
p
u
g
n
a
r
la
id
e
o
l
o
gí
a
d
e
l
c
r
e
c
im
i
e
n
to
e
co
n
ó
-
m
ic
o
s
o
s
te
n
id
o
;
d
e
h
e
c
ho
,
s
e
ju
s
t
ifi
c
a
e
l
c
re
c
i
m
i
en
t
o
e
c
o
n
ó
m
ic
o
c
o
m
o
re
m
e
d
i
o
p
a
r
a
e
r
ra
d
ic
a
r
l
a
p
o
b
re
z
a
,
s
e
ñ
a
la
d
a
c
o
m
o
la
c
au
s
a
fu
n
d
a
m
en
t
a
l
d
e
l
a
d
e
g
r
a
d
a
ci
ó
n
d
e
l
m
e
di
o
a
m
b
ie
n
t
e
.
S
i
e
n
1
9
8
7
y
a
r
e
s
u
lt
a
b
a
c
u
e
s
ti
o
n
a
bl
e
q
u
e
s
e
p
u
d
ie
r
a
s
e
g
u
ir
p
en
s
a
n
do en el
c
re
c
im
ie
n
t
o
e
c
o
n
ó
m
ic
o
c
om
o
u
n
a
n
tí
do
t
o
c
o
n
tr
a
l
a
p
o
b
r
e
za
,
t
o
d
a
-
v
ía
e
ra
m
á
s
p
r
o
b
le
m
á
t
ic
o
a
t
ri
b
ui
r
a
l
o
s
p
o
b
re
s
d
e
l
T
e
r
ce
r
M
u
n
d
o
la
re
s
p
o
n
s
a
b
ili
d
a
d
d
i
re
c
ta
d
e
l
a
c
r
is
is
e
co
l
ó
g
ic
a
a
c
t
u
a
l,
a
n
te
s
q
u
e
a
l
a
s
g
ra
n
d
e
s
f
u
e
n
te
s
de
c
o
n
ta
m
i
n
a
c
ió
n
e
n
lo
s
p
a
í
s
es
d
e
l
N
o
rt
e
o
a
lo
s
e
st
il
o
s
d
e
v
id
a
a
n
t
ie
c
o
l
ó
g
ic
o
s
p
r
o
p
a
g
a
d
o
s
d
e
s
d
e
e
l
N
o
rt
e
a
través del colonia lismo y el desarrollo Escobar, 1995b, pág. 12).
2
S
i
n
e
m
b
a
r
g
o
,
e
n
la
a
c
tu
a
l
id
a
d
,
n
u
m
e
ro
s
a
s
in
s
ti
tu
c
i
o
n
e
s
d
e
d
es
a
r
ro
l
lo
(i
n
c
lu
y
e
n
d
o
n
o
p
oc
a
s
O
N
G
s
)
q
u
e
h
a
n
a
s
u
m
id
o
c
o
m
o
p
r
o
p
ia
l
a
f
il
o
s
o
fí
a
d
e
l
I
n
fo
r
m
e
B
r
u
n
d
tl
a
n
d
,
p
re
t
e
n
d
e
n
fr
e
n
a
r
la
d
e
g
r
ad
a
c
i
ó
n
e
c
o
ló
g
i
ca
d
e
l
S
u
r
in
t
ro
d
u
c
ie
n
d
o
c
rit
e
ri
o
s
m
á
s
r
a
c
io
-
a
le
s
d
e
g
es
t
ió
n
d
e
lo
s
r
e
c
u
rs
o
s
n
a
t
u
ra
le
s
b
a
sa
d
o
s
,
a
m
e
n
u
do
,
e
n
i
É
=
B
6
r
s
-
=
*
=
=
E
*
$
H
r
3
s
§
+F
$
E
á
H
(
O
=
u
6
o
Y
n
o
*
=
{
3
a
e
I
3
a
+
{
¡
S
p
S
:
q
E
i
o
ó
s
ó
ó
=
o
<
E
1
+
B
q
o
D
¿
A
=
d
á
+
ó
:
R
o
ó
*
E
o
B
;
á
1
{
E
Í
E
ñ
=
4
f
S
s
B
3
i
E
L
s
=
=
ó
r
E
ü
3
1
+
+
ia
r
§
+
*
*
É
$
[
g
E
+
E
I
e
A
i
=
t
r
É
r
*
#
*
E
I
;
F
+
F
E
i
E
i
É
ü
B
I
í
É
F
$
É
*
i
+
?
[
+
É
$
=
5
E
¿
9
q
F
F
B
6
=
e
á
s
á
e
3
=
a
;
5
:
+
e
;
=
:
i
3
i
E
$
=
F
E
+
=
F
;
$
5
d
H
-
E
g
E
§
a
s
á
á
s
e
F
I
,
E
A
p
H
;
;
E
$
s
s
á
ü
a
$
S
E
J
.P
H
a
=
-
o
l
a
+
e
r
t
{
É
i
+
+
§
f
r
q
É
á
;
f
r
ñ
o
E
.
r
á
E
á
=
*
s
a
c
o
ñ
'
i
o
á
e
.
g
p
+
E
f
3
H
d
5
^
ó
"
+
É
É
H
§
É
á
E
E
+
s
o
D
n
-
R
=
§
J
Y
o
a
Bl
+
e
o
N
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 29/87
d
ia
g
n
ó
s
t
ic
o
s
e
x
t
ra
o
r
d
in
a
r
ia
m
e
n
te
s
im
p
li
st
a
s
d
e
la
s
c
a
u
sa
s
d
e
f
e
n
ó
m
e
n
o
s
c
o
m
o
la
d
ef
o
re
s
t
a
ci
ó
n
,
e
l s
o
b
r
e
p
a
st
o
re
o
,
l
a
e
r
o
si
ó
n
o
la
d
e
s
er
t
ifi
c
a
ci
ó
n
.
F
re
c
u
e
n
te
m
e
n
te
,
d
ic
h
o
s
di
a
g
n
ó
s
tic
o
s
ad
o
p
t
a
n
a
rg
u
m
en
t
a
c
io
n
e
s
d
e
c
a
r
á
ct
e
r
n
e
o
m
a
lt
h
u
si
a
n
o
, s
e
g
ú
n
l
a
s
c
u
a
le
s
l
a
variable independiente
del círculo vicioso de la pobreza y el dete-
ri
o
ro
a
m
b
i
e
n
ta
l
s
e
r
ía
e
l
c
re
c
im
ie
n
t
o
d
e
m
o
g
r
á
fic
o
e
n
e
l
T
e
r
c
e
r
M
u
n
do
.
E
l
B
a
n
c
o
M
u
n
d
ia
l,
q
u
e
y
a
d
e
s
d
e
l
o
s
a
ñ
o
s
s
e
s
e
nt
a
h
a
ve
n
i
-
d
o
d
e
s
t
a
ca
n
d
o
la
de
m
o
g
ra
f
ía
c
om
o
u
n
o
d
e
lo
s
p
ri
n
ci
p
a
le
s
f
a
c
to
-
r
e
s,
s
i
n
o
e
l
fu
n
d
a
m
e
n
ta
l,
d
e
la
p
o
b
re
z
a
d
e
l
T
e
rc
e
r
M
u
n
d
o
,
h
a
r
e
c
u
rr
id
o
a
u
n
a
c
o
r
re
la
c
i
ón
t
o
ta
l
m
e
n
te
lin
e
a
l
y
d
e
t
e
rm
in
is
t
a)
e
n
t
re
el crecim i
e
n
to
d
e
m
o
gr
á
fi
c
o
y
l
a
d
e
g
ra
d
a
c
ió
n
a
m
b
ie
n
t
al
,
p
a
ra
ex
p
l
i-
c
a
r
la
d
e
se
r
ti
z
a
ci
ó
n
e
n
A
fr
ic
a
,
lle
g
a
n
d
o
i
n
c
lu
s
o
a
pr
o
p
o
n
e
r
p
ro
g
r
a
-
m
a
s
d
e
e
s
te
r
ili
z
a
ci
ó
n
W
il
li
am
s
,
1
99
5
;
v
é
a
s
e
,
as
i
m
is
m
o
, u
n
a
cr
ít
ic
a
d
e
lo
s
a
r
g
u
m
e
n
t
o
s
n
e
o
m
a
lth
u
s
i
a
n
o
s
e
n
B
e
d
o
ya
y
M
a
rt
ín
e
z
[e
n
e
st
e
v
o
l
u
m
e
n
])
.
C
o
h
e
r
e
n
te
m
e
n
t
e
c
o
n
su
s
p
la
n
te
a
m
ie
n
t
o
s
u
lt
ra
l
i-
be
r
a
le
s
,
e
l
B
a
n
c
o
M
u
n
d
i
a
l t
a
m
b
i
én
h
a
r
e
c
u
rr
id
o
a
l
f
a
m
o
s
o
y
r
e
fu
-
t
a
d
o
a
r
g
u
m
e
n
t
o
d
e
la
T
ra
g
e
d
ia
d
e
lo
s
r
e
cu
r
s
o
s
c
o
m
u
n
a
le
s
B
e
d
oy
a
y
Martínez, en este volumen), según el cual, los derechos
d
e
p
ro
p
i
e
d
a
d
i
n
d
iv
id
u
a
l
e
s
y
e
x
cl
u
s
iv
o
s
so
b
r
e
u
n
d
e
t
e
rm
in
a
d
o
re
c
u
r
s
o
n
a
tu
r
a
l
s
e
rí
a
n
la
m
e
j
o
r
g
a
ra
n
tí
a
d
e
u
n
a
g
e
s
ti
ó
n
ra
c
i
on
a
l
u
til
iz
a
d
o
d
e
m
a
n
e
ra
te
n
d
e
n
c
io
s
a
p
a
ra
c
u
lp
a
b
i
liz
a
r
a
la
g
e
s
ti
ó
n
c
o
m
un
a
l
d
e
p
as
t
o
s
e
n
tr
e
a
s
s
o
c
ie
d
a
d
e
s
g
a
n
a
d
e
ra
s
tr
a
d
ic
io
n
a
le
s
d
e
fe
n
ó
m
e
n
o
s
c
o
m
o
e
l
s
o
b
re
-
p
a
s
to
r
e
o
y
la
d
e
s
e
r
ti
z
a
c
ió
n
,
e
s
te
argumento ha servido para justificar los proyectos del Banco
M
u
n
d
i
a
l d
e
s
t
in
a
d
o
s
a
l
a
p
r
iv
a
ti
za
c
ió
n
d
e
p
a
s
to
s
y
a
l
a
in
t
ro
d
u
c
c
ió
n
d
e
c
r
it
e
ri
o
s
c
o
m
e
r
c
ia
l
e
s
d
e
g
e
s
t
ió
n
d
e
l,
g
a
n
a
d
o
(
F
r
a
tk
in
,
1
9
9
7
;
v
é
a
se
u
n
e
x
c
e
l
e
n
te
e
s
tu
d
io
e
tn
o
g
r
á
f
ic
o
d
e
l
f
ra
c
a
s
o
d
e
u
n
o
d
e
e
s
t
os
p
ro
y
e
c
to
s
e
n
F
e
r
g
u
so
n
[1
9
9
0
])
.
F
re
n
t
e
a
e
s
ta
im
a
g
e
n
d
e
lo
s
p
o
b
r
e
s
c
o
m
o
d
e
p
r
e
d
a
d
o
r
e
s
a
m
b
ie
n
ta
l
e
s,
a
u
t
o
re
s
c
o
m
o
R
a
m
a
ch
a
n
d
r
a
G
u
h
a
h
a
n
p
o
s
tu
l
a
do
la
e
x
is
t
e
n
ci
a
d
e
u
n
«
e
c
o
lo
g
is
m
o
d
e
lo
s
p
o
b
re
s
»
G
u
h
a
,
1
9
9
4
),
q
u
e
a
d
ife
r
e
n
ci
a
d
e
l
«
e
co
l
o
gi
s
m
o
d
e
la
a
b
u
n
d
a
n
c
ia
»
d
e
l
a
s
c
la
s
e
s
m
e
d
i
a
s
d
e
lo
s
p
a
ís
e
s
d
e
l
N
o
rt
e
,
d
e
fi
en
d
e
la
na
t
u
ra
l
e
za
e
n
t
a
n
to
q
u
e
fu
e
n
-
te
d
e
re
c
u
r
s
os
v
ita
l
e
s
p
a
ra
s
u
s
u
b
si
s
te
n
c
ia
,
u
n
ie
n
d
o
a
la
d
em
a
n
d
a
d
e
s
o
s
te
n
ib
i
li
da
d
e
c
o
ló
g
ic
a
u
n
im
p
or
ta
n
t
e
c
o
m
p
o
n
e
n
t
e
d
e
j
u
s
tic
i
a
&
ó
&
=
3
ñ
r
=
¿
q
=
F
s
[
:
d
i
I
r
=
E
]
$
a
;
$
q
É
r
i
+
:
á
É
*
;
s
;
1
I
$
r
:
$
ñ
á
§
i
E
$
q
E
B
3
s
3
á
e
s
*
§
E
Ü
=
g
=
+
3
*
3
§
á
=
E
t
B
ó
f
r
á
á
d
á
?
+
H
i
ñ
e
É
í
3
§
.
+
O
-
6
P
O
t
É
a
Á
g
á
+
É
I
i
É
*
a
É
i
É
a
í
*
A
+
E
á
É
E
E
á
É
e
4
r
É
s
i
+
i*
á
É
l
:
s
ü
Z
#
B
n
=
5
:
:
"
É
B
E
á
t
É
É
E
A
_
q
D
3
"
ó
ó
ñ
i
*
a
á
É
=
á
*
E
H
+
H
*
É
á
d
ó
q
;
I
=
d
i
r
3
6
J
*
A
É
*
?
á
E
rÉ
É
g
É
É
B
I
€
ó
o
o
a
ó
i
3
ñ
H
E
ñ
c
o
c
F
a
-
E
:
3
o
-
B
B
-
_
p
p
.
o
-
ó
u
-
3
á
E
o
n
.
R
_
_
s
s
s
L
-
B
*
3
+
t
g
u
É
e
á
=
E
a
B
I
I
g
r§
É
s
á
t
q
É
lI
á
E
E
+
í
ñ
E
$
9
r
3
3
e
á
s
=
{
3
E
c
F
ó
(
D
G
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 30/87
s
o
cia
l.
E
s
ta
c
on
c
ep
c
ió
n
de
l
a
ec
o
lo
gí
a
co
n
tr
as
ta
c
o
n
la
d
e
la
te
n
-
d
en
c
ia
m
á
s
fu
nd
a
m
e
nt
al
is t
a
d
el
a
m
bi
en
ta
lis
m
o
d
e
l N
o
rt
e,
c
on
o
ci-
da
c
o
m
o
la
«
D
ee
p
E
c
olo
g
y»
,
q
ue
p
ro
m
u
ev
e
la
v
e
ne
r
ac
ió
n
d
e
un
a
n
a
tu
ra
le
z
a
pr
ís
tin
a
, c
u
ya
c
o
n
se
rv
a
ci
ón
a
u
lt
ra
n
za
s
e
p
rio
ri
za
p
o
r
d
el
an
te
d
e
l
a
pr
op
ia
s
u
p
er
vi
ve
n
ci
a
de
l
os
s
e
re
s
h
um
a
n
os
(
so
b
re
to
d
o,
s
i é
st
os
s
o
n
po
b
re
s
y
te
rc
er
m
u
nd
is
ta
s
.
A
lg
u
n
as
d
e
la
s
o
rg
a-
A
m
o
p
n
iza
c
io
ne
s
m
á
s
po
d
er
o
sa
s
qu
e
c
om
p
a
rt
en
e
s
ta
v
is
ion
de
la
ec
o
lo-
de
l
d
e s a
r r o
ll
gí
a,
c
om
o
W
W
F
,
h
an
c
om
e
n
za
d
o
a
lle
v
ar
la
a
la
p
rá
ct
ic
a
a
tra
v
és
d
e
lo
s
d
is
cu
ti
do
s
c
on
v
en
io
s
d
e
«D
e
u
da
p
o
r N
a
tu
r
ale
z
a
»
—
de
n
u
nc
ia
-
do
s
c
om
o
u
n
a
fo
rm
a
d
e
«
ec
o
co
lo
n
ia
lis
m
o
»
L
uk
e
, 1
9
9
7)
—
,
co
m
o
fruto de los cuales han creado parques naturales que han provo-
ca
d
o
el
d
e
sp
la
z
am
ie
nt
o
fo
rz
o
so
d
e
p
o
bl
a
cio
n
e
s
de
pa
s
to
re
s
o
a
g
ric
u
lto
re
s
q
ue
v
iv
ía
n
e
n
a
qu
e
llo
s
te
rr
ito
ri
os
(
G
uh
a
, 1
9
9
7)
.
4.
G
é
n
er
o
S
i
tu
vié
ra
m
o
s
qu
e
d
ef
in
ir
co
n
u
na
p
a
la
br
a
el
r o
l
as
ig
n
ad
o
a
l a
m
u
je
r
en
l o
s
p
ro
gr
a
m
as
d
e
de
s
ar
ro
llo
h
a
st
a
la
d
éc
a
da
d
e
lo
s
se
te
n
ta
, é
s
ta
d
eb
e
ría
s
e
r,
si
n
du
d
a,
«
in
vis
ib
ili
da
d
».
S
i
la
p
ar
tic
ip
ac
ió
n
d
e
la
m
u
je
r
h
a
e
m
pe
z
ad
o
a
n
o
rm
a
liz
ar
se
a
pa
rt
ir
de
l
os
a
ñ
os
o
c
he
n
ta
( a
u
nq
u
e
la
f
or
m
a
c
on
c
re
ta
d
e
d
ic
ha
p
a
rt
ic
ip
ac
ió
n
, c
o
m
o
ve
r
em
o
s
a
c
on
ti
-
n
u
a
ci
ón
,
si
gu
e
s
ie
n
do
o
b
je
to
d
e
c
o
nt
ro
ve
r
si
a)
h
a
s
id
o,
p
o
r u
n
a
par
te
, c
o
m
o
co
n
se
cu
e
nc
ia
d
e
l a
u
ge
d
e
lo
s
e
st
ud
io
s
de
g
é
n
er
o,
q
ue
h
an
i
m
pu
g
na
d
o
el
c
ar
ác
te
r
an
d
ro
cé
n
tri
co
d
e
la
t
eo
rí
a
y
fa
p
ra
xi
s
de
l
as
i
ns
ti
tu
cio
n
es
d
e
d
es
a
rro
ll
o.
P
er
o
, p
o
r o
tr
a
pa
rt
e,
n
o
ha
y
q
ue
o
lv
i-
da
r
q
ue
p
o
r a
q
ue
ll
os
a
ñ
os
l
os
m
o
v
im
ie
nt
os
d
e
m
u
je
re
s
ad
q
u
irie
r
on
u
n
p
ro
ta
g
on
i
sm
o
s
o
ci
al
y
p
o
lít
ic
o
si
n
p
re
ce
d
e
nt
es
en
A
m
é
r
ic
a
L
a
tin
a
, y
a
s
ea
e
n
p
a
ra
fo
rz
a
r
la
d
em
o
c
ra
tiz
a
ci
ón
de
s
u
s
pa
ís
e
s
y
denunciar las violaciones masivas de l os d erechos humanos duran-
3
4
te
l
a
g
ue
rr
a
su
c
ia
,
o
bi
en
a
t
ra
vé
s
d
e
or
ga
n
iz
ac
io
n
es
d
e
a
ut
oa
y
ud
a
y d
e
p
ro
te
s
ta
c o
n
tr
a
las
p
o
lít
ic
as
e
co
n
óm
i
ca
s
n
eo
li
be
ra
le
s,
(
vé
an
s
e,
e
n
tr
e
ot
ro
s
, F
ri
ed
m
a
n
n
y
o
tro
s
[1
9
9
6]
, L
in
d
[
19
9
7
] y
R
a
d
cl
iff
e
y
W
es
tw
o
od
[
1
99
3
]) .
A
si
m
is
m
o,
la
t
en
d
en
c
ia
a
u
n
a
pr
og
re
s
iv
a
f
em
i
-
n
iz
ac
ió
n
d
e
la
p
ob
r
ez
a
se
h
a
h
e
ch
o
to
d
av
ía
m
á
s
e
vi
de
n
te
d
ur
a
nt
e
=
*
á
ñ
+
E
e
*
a
*
§
É
§
f
+
s
a
=
A
ñ
§
+
;
$
+
É
í
r
5
É
§
É
§
r
:
i
D
o
Q
.
-
o
§
=
F
&
-
s
g
ñ
3
É
+
E
;
É
E
.
=
¡
5
ü
*
p
g
=
^
o
r
:
f
3
o
X
3
ó
q
a
é
R
5
ó
]
q
ó
=
S
+
=
;
9
b
3
H
i
¿
s
3
3
¡
*
f
=
$
t
s
A
F
iE
F
F
§
¡
s
e
$
É
;
f
r
§
É
r§
$
l
o
6
N
o
i
ú
-
,
f
ü
8
H
q
d
=
&
*
¿
1
_
s
A
U
3
9
o
É
c
o
3
o
0
A
F
L
E
ü
X
d
§
=
.
r
^
_
q
l
f
6
q
í
#
=
B
ya
_
3
S
É
ñ
5
l
s
3
0
-
d
ñ
o
o
o
<
D
+
r
ó
=
J
o
€
-
s
3
3
e
e
e
8
t
E
ü
H
3
A
;
d
P
3
=
Ü
=
r
_
a
r
3
$
*
§
E
§
+
$
H
3
-
a
,
á
+
+
E
s
§
+
5
B
(
q +
:
a
á
6
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 31/87
3
5
l
a
dé
c
ad
a
d
e
lo
s
o
ch
e
nt
a
co
n
l
a
ap
li
ca
c
ió
n
de
l
os
p
ro
g
ra
m
a
s
de
a
ju
st
e
es
tr
uc
tu
ra
l
im
p
ul
sa
d
os
p
or
e
l
FM
I
, q
u
e
ha
n
c
as
ti
ga
d
o
se
v
e-
r
a
m
en
te
a
lo
s
se
c
to
re
s
p
op
u
la
re
s
, c
o
n
un
a
e
s
pe
c
ia
l i
nc
id
e
nc
ia
sobre las condiciones de vida de la mujer: a partir de los años
se
t
en
ta
,
ha
a
u
m
en
ta
d
o
r á
p
id
am
e
n
te
la
p
r
op
o
rc
ió
n
de
h
o
ga
r
es
d
e
b
a
jo
s
in
gr
e
so
s
q
ue
t
ie
n
en
a
u
n
a
m
u
je
r p
o
r
ca
b
ez
a
d
e
fa
m
il
ia
, y
d
ic
ho
s
h
og
a
re
s
ha
n
e
xp
er
im
e
nt
ad
o
u
n
se
ri
o
de
te
ri
or
o
de
s
u
c
al
ida
d
d
e
vi
da
c
o
m
o
c
on
s
e
cu
e
nc
ia
d
e
l
a
dr
a
m
át
ic
a
pé
r
di
da
d
e
p
o
de
r
a
dq
u
is
iti
vo
p
ro
vo
c
ad
a
p
or
la
c
a
íd
a
de
l
os
s
al
ar
io
s,
la
e
lim
i
na
c
ió
n
de
s
u
bs
id
io
s
pa
ra
a
li
m
en
to
s
, y
e
l
au
m
e
nt
o
in
co
nt
ro
la
d
o
de los precios
de
m
uc
h
os
p
r
od
u
ct
o
s
de
l
a
ca
n
a
st
a
bá
s
ic
a
d
e
co
n
su
m
o
(
Li
nd
,
19
9
7;
M
o
se
r,
1
99
3
;
Ta
n
sk
i,
1
99
4
). t
6
A
m
e
d
ia
do
s
d
e
lo
s
añ
o
s
se
te
n
ta
c
o
m
ie
nz
a
u
n
de
b
a
te
in
te
rn
o
en
e
l
s
en
o
d
e
in
s
tit
uc
io
n
e
s
co
m
o
U
S
A
I
D
o
N
a
ci
on
e
s
U
n
id
as
,
d
an
d
o
lu
g
ar
a
u
n
a
re
vi
si
ón
d
e
la
s
p
ri
or
id
ad
e
s
d
el
d
es
a
rr
oll
o
y
a
l
d
e
cr
et
o
de
1
9
7
5
co
m
o
a
ño
i
nt
er
na
c
io
na
l
de
l
a
m
u
je r
,
se
g
ui
do
p
o
r
el decenio de la mu
je
r (
19
7
6
-1
98
5
).
H
as
ta
e
s
e
m
o
m
en
to
,
la
in
v
i-
si
bi
lid
a
d
de
l
a
m
uj
er
h
ab
ía
s
id
o
a
bs
o
lu
ta
, p
e
rp
et
ua
d
a
p
or
n
um
e
ro
-
s
os
m
a
le
b
ia
s
o
pr
ej
uic
io
s
a
nd
ro
c
én
tr
ic
os
,
qu
e
h
ab
ía
n
s
es
g
ad
o
lo
s
a
n
áli
si
s:
e
l u
s
o
de
l
PI
B
y
ot
ro
s
in
d
ica
d
or
e
s
m
ac
ro
e
co
n
óm
i
co
s,
p
o
r
e
je
m
p
lo
, n
o
r e
f
le j
a
el
tr
ab
a
jo
f e
m
e
n
in
o
en
a
c
tiv
id
ad
e
s
de
a
u
to
co
n
-
s
um
o
o
e
n
la
e
c
on
o
m
ía
in
fo
rm
a
l,
s
ec
to
re
s
q
ue
re
vi
ste
n
u
n
a
es
p
e-
cial importancia en el Tercer Mundo (Rogers, 1980; Benería,
1
98
1
);
y
e
l c
on
c
ep
t
o
de
«
c
ab
e
za
d
e
fa
m
il
ia
»,
id
e
nt
ifi
ca
d
o
im
p
líc
i-
t
am
en
te
c
o
n
un
h
o
m
b
re
, r
el
eg
a
b
a
a
la
m
u
je
r a
l
a
es
fe
r
a
de
l
«t
ra
-
ba
jo
f
am
i
lia
r»
,
ne
g
an
d
o
su
i
m
po
rt
an
t
e
ap
o
rta
c
ió
n
a
la
su
b
si
st
en
c
ia
d
o
m
és
ti
ca
,
er
ro
r
es
p
ec
ia
lm
e
n
te
g
ra
ve
c
u
an
d
o
a
pr
ox
im
a
d
am
e
n
te
un
a
te
r
ce
ra
p
a
rte
d
e
la
s
u
ni
da
d
es
d
o
m
és
ti
ca
s
d
el
pl
an
e
ta
y
a
es
ta
-
b
a
n
en
c
ab
e
za
d
as
p
o
r u
n
a
m
u
je
r s
in
l a
p
r
es
e
nc
ia
d
e
h
om
b
re
a
lg
u
-
n
o
(R
o
ge
r
s,
1
98
0
, p
á
g.
6
6
).
1
6.
L
a
de
se
spe
ra
da
s
itua
ci
ón
a
la
qu
e s
e
ha
n v
ist
o a
bo
ca
da
s
mu
ch
as
d
e e
st
as
un
id
ad
es
d
om
é
stic
as
, h
a
po
did
o
se
r m
iti
ga
da
, s
in
em
ba
rg
o,
gra
ci
as
al
su
rg
im
ien
to
de
o
rga
ni
za
cio
-
n
es
d
e a
ut
oa
yu
da
, a
lgu
na
s d
e
las
c u
al
es
lle
ga
ro
n a
a
dqu
iri
r d
im
en
sio
ne
s r
ea
lm
en
te
as
om
-
br
os
as
, c
om
o
la
Fe
de
ra
ció
n
de
Co
m
ed
or
es
Po
p
ula
re
s A
ut
og
es
tio
na
rio
s
en
lo
s
pu
eb
los
j
óv
en
es
de
Lim
a
, q
ue
co
or
din
a
un
os
2.
00
0 c
om
e
do
res
p
op
ula
re
s,
co
n c
ap
ac
ida
d
pa
ra
ali
-
m
en
tar
a
20
0.
00
0 p
er
so
na
s (
Lin
d
, 1
99
7;
Ta
ns
ki,
19
94
).
r
a o
a u
c c ió
n
U
(
E
E
q
i
F
H
H
t
3
E
e
3
+
a
i
;
f
r
a
t
d
E
3
É
E
=
#
E
;
i]É
$
o
o
P
O
l
t
r
ó
P
(
o
,
-
g
d
1
=
E
E
}
É
3
t
ñ
8
e
5
B
3
3
E
á
+
É
q
n
Í
o
i
*
+
É
§
c
1
É
ü
á
§
F
B
á
+
g
q
i
i
É
;
§
=
g
+
A
i
s
ü
ñ
r
é
=
I
§
I
*
E
5
e
;
;
s
É
a
;
*
á
s
$
=
É
E
*
+
+
e
i
;
-
E
q
E
+
s
+
;
1
3
=
=
,
.
r
É
-
a
É
ñ
E
ñ
E
:
á
s
Y
E
ñ
§
3
F
=
3
{
c
ü
-
=
-
-
E
H
o
+
o
)
2
n
í
ü
p
P
S
6
8
S
B
O
:
ó
_
+
¿
¿
P
o
o
D
+
=
o
^
P
-
o
ó
i$
*
X
r
o
=
9
p
S
"
ó
:
=
=
=
-
q
f
=
É
ü
9
H
1
{
e
H
=
Y
ó
§
I
?
E
á
*
e
p
-$
;
=
É
+
É
2
+
8
¿
+
s
3
3
+
E
:
=
-
=
F
E
a
t
*
a
A
*
*
[
g
a
:
-
1
i
=
$
g
+
r
e
$
E
g
=
=
6
E
i
J
9
:
-
-
o
u
o
3
+
ü
=
F
é
Y
o
P
q
l.
P
P
g
P
E
a
I
á
:
é
=
t
s
-
=
o
D
o
s
3
=
x
q
?
y
E
E
*
iÉ
=
+
r
+
r
3
=
q
A
É
{
1
T
o
6
P
&
H
P
c
+
?
5
y
ó
ó
?
y
p
n
9
¡
á
?
¡
-
e
á
a
á
[
a
&
I
J
q
&
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 32/87
Un primer intento de superación de este sesgo androcéntrico,
la aportó el enfoque denominado Women in Development (WID),
adoptado por instituciones como USAID; sin embargo, partía de
una premisa harto discutible, según la cual, la situación de inferio-
ridad económica y social de la mujer en el Tercer Mundo se debe-
ría fundamentalmente a su
exclusión
del desarrollo. Por lo tanto, la
ntropología
del desarrollo
solución propuesta pasaba por su incorporación al desarrollo a
través de unos proyectos específicos que le permitieran obtener
ingresos. En realidad, en muchos hogares de bajos ingresos, la
mujer desempeña un triple rol, no solamente reproductivo, sino
también participando en el trabajo agrícola y/o en la obtención de
ingresos adicionales (en el sector informal, por ejemplo), y reali-
zando asimismo un trabajo comunitario para la provisión de servi-
cios básicos (Moser, 1989), de manera que muchos proyectos de
generación de ingresos
se convirtieron en la práctica en una
carga adicional y, en definitiva, en una forma de sobreexplotación
del trabajo femenino (Lundgren, 1993).
El enfoque WID partía de un análisis similar al que fuera popu-
larizado por Ester Boserup en su clásica obra (Boserup, 1993).
Boserup creía que la modernización de la agricultura tradicional en
el Tercer Mundo, heredera de viejos prejuicios coloniales que infra-
valoraban la aportación laboral de la mujer, había representado, en
la práctica, un deterioro de su situación social. Sin embargo, la expli-
cación de la autora era que el factor crucial de dicho deterioro sería
el acceso desigual a la tecnología moderna, a causa del empeño de
los técnicos y autoridades coloniales en fomentar el trabajo agríco-
la masculino. Boserup creía firmemente en la modernización (algo
más fácil de entender si tenemos en cuenta que su libro se publicó
originalmente en 1970), y se mostraba convencida de los beneficios
que podía haber representado para la mujer la introducción de la
36
agricultura comercial si no hubiera sido excluida de este proceso.
En realidad, el acceso a la educación y a las nuevas tecnologías no
puede ser considerado como solución independiente a los proble-
mas de desigualdad, subdesarrollo y marginación experimentados
por las mujeres del Tercer Mundo:
D
A
Q
§
=
B
E
a
r
D
:
=
c
o
B
=
c
ó
e
á
¡
8
g
X
S
E
3
€
-
o
-
,
o
D
r
g
ü
n
É
$
ñ
i
g
É
+
+
T
3
*
E
n
F
b
c
;
I
r
É
+
+
E
3
F
+
E
3
§
f
3
[A
§
É
+
-
[
É
+
F
E
[
[
É
r
+
É
É
[
E
$
§
É
*
É
r
§
É
I
-
d
ü
ñ
+
.
é
-x
=
É
s
3
T
E
1
H
3
r
i
[
á
[
[á
+
+
E
+
e
+
+
H
É
i
s
3
+
-
3
i
r
B
É
3
É
l
E
g
É
$É
<
r
a
q
a
<
p
É
5
É
I
rg
E
á
+
E
§
E
[*
r
.
)
C
-
i
:
é
§
+
*
$
$
+
r
=
D
o
o
5
3
3
g
F
;
6
*
=
§
.
3
H
"
+
+
*
q
É
E
É
+
áE
E
o
o
Á
x
o
*
-
e
i
=
a
f
E
E
r
§
qH
=
3
s
E
ñ
E
§
5
1
g
+
F
8
É
q
I
;
e
§
'
5
a
Á
-
o
3
;
3
X
o
Q
6
Q
-
D
ó
e
[
ü
=
ó
é
3
g
=
E
9
*
a
¿
S
+
E
H
e
*
E
o
E
á
ñ
§
o
+
ü
E
g
*
A
o9
,
E
É
=
B
é
s
€
+
i
f
a
6
;
d
e
H
?
g
i
Ü
§
i
&
i
ú
e
á
-
a
3
?
e
r
5
*
E
á
C
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 33/87
Introducción
El decenio que Naciones Unidas dedicó a la mujer se basó en el
supuesto de que el mejoramiento de la situación económica de la
mujer iba a fluir automáticamente de la expansión y difusión del pro-
ceso de desarrollo. Sin embargo, hacia finales del decenio, fue que-
dando claro que el problema lo constituía el propio desarrollo. La
insuficiente e inadecuada «participación» en el «desarrollo» no era la
causa del creciente subdesarrollo de la mujer; más bien lo era la forza-
da pero asimétrica participación en aquel, por la cual soportaba los
costes pero era excluida de los beneficios (Shiva, 1995, pág. 30).
Los planteamientos ecofeministas popularizados por autoras
como Vandana Shiva llevan esta crítica todavía más lejos, identifi-
cando el origen del sesgo androcéntrico del desarrollo en los pro-
pios fundamentos epistemológicos de la ciencia occidental:
Vistos desde las experiencias de las mujeres del Tercer Mundo, los
modos de pensar y actuar que pasan por la ciencia y el desarrollo, res-
pectivamente, no son universales, como se supone (...); la ciencia y el
desarrollo modernos son proyectos de origen masculino y occidental,
tanto desde el punto de vista histórico como ideológico. Constituyen la
última y más brutal expresión de una ideología patriarcal que amenaza
con aniquilar la naturaleza y todo el género humano (Shiva, 1995, pág.
22; véase, asimismo, Ferguson, 1994).
Actualmente disponemos de más información sobre el impacto
que las políticas de desarrollo rural implementadas durante las últi-
mas décadas han tenido sobre la mujer, dando lugar a fenómenos
como una creciente sobrecarga de trabajo a consecuencia de las
largas ausencias de sus cónyuges migrantes. La creciente vulne-
rabilidad y dependencia económica de las unidades domésticas
campesinas respecto a ingresos externos (agravada por las políti-
37
as neoliberales), ha generalizado durante las últimas décadas la
pluriactividad como estrategia de supervivencia y ha estimulado la
migración a las ciudades. Aunque en términos relativos sean las
migraciones masculinas las que han recibido un mayor seguimien-
to por parte de las ciencias sociales, la migración de mujeres cam-
pesinas hacia las ciudades (generalmente, para ingresar en el
á 9
C
-
o
r
o
Á
o
o
o
Ó
ó
e
l
.
=
D
*
+
o
ñ
.
o
P
o
o
€
I
=
o
f
"
(
o
)
Y
^
-
o
r
a
:
J
-
ó
o
o
=
a
o
=
=
ñ
E
=
E
á
k
§
=
F
E
:
*
a
f
6
ú
ó
N
ó
)
o
D
a
o
=
=
ó
o
c
ó
6
+
:
-
i
É
g
_
5
<
6
(
:
-
Ú
-
L
a
?
=
=
_
H
[É
§
§s
[
+
5
E
E
s
3
F
f
-
*
o
ñ
H
o
ü
o
P
q
.
*
3
ñ
q
q
f
"
=
3
i
A
Y
q
&
$
r
E
f
$
É
ü
a
É
3
t
*
É
B
=
s
s
á
E
=
=
=
F
3
ü
+
"
É
*
E
E
r
B
[
-
e
+
É
r
s
r
s
s
$
=
g
É
I
}
F
B
B
3
U
>
É
3
8
=
B
E
ü
4=
;
e
E
q
E
g
+
o
rH
E
e
g
f
p
€
*
$
z
q
+E
,
F
o
N
-
7
o
e
=
E
o
ñ
i
¿
e
ü
á
9
(o
r
=
o
0
o
e
á
B
F
{
g
?
E
6
ó
ó
3
=
ó
r
=
o
o
h
,
x
=
q
o
o
-
-
ó
o
[
1
]
g
s
É
E
3
q
+
f
$
q
+
l
=
A
g
H
-
x
á
+
ñ
o
r
U
-
p
;
k
=
=
e
9
E
=
6
r
€
q
:
1
E
5
?
á
E
á
*
É
F
s
E
o
N
=
=
$
e
É
(
=
+
X
9
g
=
Y
á
D
H
=
5
á
3
tE
Y
o
ó
e
3
g
=E
á
r
ó
-ñ
P
<
r
ru
@
x
-
i
e
3B
É
a
a
4
$
H
}
+
F
€
(
o
J
Y
<
o
a
a
"
ó
D
1
¿
-
^
o
-
+
-
*
ñ
H
+
u
i
q
a
1
;
$
g
ü
É
?
4
r
3
3
3
i
#
§
H
§
a
=
*
$t
§
:
)
X
C
D
s
a
g
=
+
E
a
;
§
q
g
+
o
?
?
d
ñ
+
E
+
É
q
-
+É
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 34/87
s
ervic
io do
més
tico)
revis
te u
n esp
ecia
l inte
rés e
n raz
ón d
e su
may
or pr
ecari
edad
vincu
lada
a la
probl
emát
ica de
gén
ero (
Biagg
i,
en e
ste v
olum
en).
Otro importante debate dentro del enfoque de género, cuyas
imp
licaci
ones
tiene
n esp
ecia
l incid
enci
a en
el ám
bito
del d
esarr
o-
ll
o, es
el de
la a
rticul
ación
de la
s co
ntrad
iccion
es d
e cla
se, ra
za y
n tr
o pología
del desa
rro lb
g
éner
o, as
ocia
do al
prob
lema
de d
efini
r con
eptas
-y-e
strate
gias
de
géne
ro vá
lidos
tran
scult
uralm
ente
. Las
críti
cas d
e ins
pirac
ión
fou
cault
iana
al di
scurs
o de
l des
arrol
lo, ha
n int
rodu
cido
nuev
os
pun
tos d
e vist
a sob
re la
s rela
cion
es de
con
ocim
iento
y po
der e
n
el t
rabaj
o con
muj
eres
por p
arte
de la
s inst
itucio
nes d
e de
sarro
llo
(inc
luso
en e
l cas
o de
aque
llas d
e ori
entac
ión f
emin
ista).
Des
de
e
sta p
erspe
ctiva
, la c
recie
nte in
tegra
ción
de la
muje
r en
el dis
cur-
so
y la
s prá
ctica
s del
desa
rrollo
desd
e los
año
s sete
nta,
ha p
asa-
d
o de
la s it
uació
n de
invis
ib ilida
d a l
a p ro
ducci
ón di
scurs
iva d
e un
su
jeto-m
ujer
que
ha c
ontrib
uido
a cr
ear n
ueva
s form
as
de su
je-
ción de las mujeres del Tercer Mundo (Escobar, 1995a, págs. 177
y sig
s.; S
t-Hila
ire, 1
996;
Parp
art, 1
995)
.
C
hand
ra Mo
hant
y (19
91), p
or ej
empl
o, an
aliza
la for
ma e
n que
la
muje
r del
Terc
er Mu
ndo
ha si
do
pro
ducid
a
p
or lo
s tex
tos fe
mi-
n
istas
occi
denta
les,
a tra
vés d
e la a
prop
iació
n y c
odific
ació
n del
cono
cimie
nto s
obre
dich
as m
ujere
s me
dian
te ca
tegor
ías a
nalít
i-
cas que toman como referente los discursos feministas de los paí-
ses d
el N
orte.
Para
esta
aut
ora,
nos e
ncon
trarí
amo
s ant
e una
r
elaci
ón d
e col
onial
ismo
disc
ursiv
o, qu
e ap
lican
do un
a le
ctura
e
tnocé
ntric
a y re
ducc
ionis
ta de
la he
terog
enei
dad d
e co
ndicio
nes
d
e v id
a de
las m
ujer
es de
l Ter
cer M
undo
, hab
ría ll
egad
o a p
rodu-
17. A p
artir de
los añ
os sete
nta, nu
meros
as voce
s crític
as se h
an alz
ado de
sde el S
ur par
a
criticar la pretensión de determinados sectores feministas del Norte de decidir unilateral-
men
te las
necesid
ades d
e las m
ujeres
del Te
rcer M
undo y
las co
rrespon
diente
s línea
s de
8
actu
ac ión, S
e ha a
cu sado
a dich
os cole
ct ivos f
em inist
as de d
esvirtu
ar la ag
enda d
e los fo
ros
in
ternac
ionales
, impon
iendo u
na per
spectiv
a que d
es polit
iza la p
obreza
de la m
ujer d
el Sur,
evit
ando re
ferirse
a la d
esigua
ldad e
structu
ral del
sistem
a eco
nómico
intern
aciona
l, y
plantea
ndo en
camb
io el co
ntrol de
la nat
alidad
como u
na vía
fundam
ental
para la
libera
-
ción
de la
mujer e
n el m
undo su
bd esa
rrollado
. Estas
discre
pancia
s han d
ado lug
ar a en
car-
niza
das di
scusion
es en
el sen
o de di
versas
confer
encias
intern
aciona
les sob
re muj
er y
desar
rollo c
elebra
das du
rante
las últ
imas d
écada
s, com
o las d
e Méx
ico en
1975
o
C
openha
gue e
n 1980
(Johns
on-Od
im, 199
1).
t
ü
t
r
É
$
$
1
=
[
É
E
I
E
g
B
E
É
i
[
a
É
+
É
+
[
l
+
í
9
1+
§
É
g
$
§
8
F
F
F
€
É
é
ñ
+
É
§
E
n
$
F
*
E
l
*
§
É
É
í
á
í
É
É
g
É
+
á
$
F
[
E
á
e
1
¿
É
É
r
c
;
+
+
a
;
r
É
E
É
q
3
Iq
*
á
*
A
+
q
s
1
É
a
é
r
É
+
$
É
+
É
€
=
q
E
+
E
r
§
q
q d
D
o
@
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 35/87
cir de
form
a to
talme
nte a
rbitr
aria u
na im
age
n mo
nolít
ica d
e «la
m
ujer
del T
erce
r Mun
do»,
defin
ida c
omo
ignor
ante,
pobr
e, an
alf
a
-
beta
,
t
radici
onal,
dom
éstica
, vic
timiza
da y
frust
rada
sexu
alm e
nte,
por contraste con la autorrepresentación que de sí mismas se
h
acen
las
femin
istas
del N
orte
como
edu
cada
s, mo
dern
as, lib
res,
In t roduc
c ión
co
n co
ntrol
sobre
sus
vida
s y su
sex
ualid
ad. M
ohan
ty cr
itica
el
di
scurs
o fe
minis
ta oc
cide
ntal p
or u
tiliza
r la c
ateg
oría
m
ujer
es
c
omo
categ
oría c
oher
ente
y pre
defin
ida, e
n bas
e a l
a cua
l se d
efi-
ne
a las
muje
res d
el Te
rcer M
und
o com
o su
jetos
situa
dos
fuer
a de
las
rela
cion
es so
ciale
s, en
vez
de c
onte
mpla
r la fo
rma
en q
ue
dich
as m
ujere
s se
cons
tituy
en co
mo
sujet
o
a
travé
s de
dich
as
relac
ione
s, y p
or ju
zgar
de f
orma
etno
cént
rica
las e
struc
turas
leg
ales,
econ
ómic
as, re
ligio
sas y
famil
iares
del T
erce
r Mun
do.
Por
últim
o, ot
ro as
pecto
que
ha r
ecibid
o un
a cre
cien
te ate
n-
ci
ón, e
s el d
el pa
pel q
ue la
s org
aniz
acion
es d
e mu
jeres
de b
ase
debe
n de
semp
eñar
en e
l pro
ceso
del d
esar
rollo.
Si bi
en du
rante
los últimos años numerosas ONGs han venido asumiendo un
enf
oque
en té
rmin
os de
em
powe
rm en
t
fom
entan
do m
ovim
iento
s
reivin
dicat
ivos
de ba
se de
sde
el tra
bajo
de co
ncien
ciaci
ón, in
stitu-
cione
s inte
rnac
ional
es co
mo U
NIC E
F, ag
enci
as gu
berna
men
ta les
,
o
inclu
so al
guna
s ON
Gs, s
igue
n apl
icand
o el
deno
mina
do
en fo
que d
el bi
enest
ar
de ca
rácte
r asi
stenc
ialist
a, qu
e con
temp
la a l
as
mujeres como rec
epto
ras p
asiva
s de
l desa
rroll
o (má
s qu
e com
o
partic
ipan
tes),
y enf
atiza
la m
atern
idad
y el c
uida
do d
e los
hijos
como
su r
ol fun
dame
ntal.
Parti
endo
de e
ste p
lantea
mien
to, d
ichas
in
stituc
iones
recu
rren
a las
orga
nizac
iones
de m
ujer
es ún
icam
en-
te
com
o un
can
al ve
rtical
para
la e
ntreg
a de
bien
es o
servi
cios
(M os
er, 19
89).
Uno
de los
ejem
plos
más
cono
cido
s — y
más
con-
tr
overt
idos—
de
este
enfoq
ue, l
o ofre
cería
n los
C lub
es d
e Ma
dres
39
ue
han
proli
ferad
o por
toda
Amé
rica
Latin
a a p
artir
de lo
s año
s
ses
enta,
asoc
iado
s a lo
s pro
gram
as d
e don
ació
n de
alime
ntos
o
de a
lime
ntos
por
traba
jo, fe
nóm
eno
que
ana
liza
Gonz
ález
G
uar
diola
(en e
ste v
olum
en),
dest
acan
do e
l cará
cter
verti
cal y
j
erárq
uico
de d
ichas
orga
niza
cione
s, qu
e ge
nera
rela
cione
s de
clie
nte lis
mo y
dep
ende
ncia.
e
-
a
(
D
(
o
ü
T
g
f;
3
E
§
a
c
if
'
s
+
F
B
i
q
ü
E
+
*
§
E
€
q
+
+
;
y
ü
+
tS
-
i
*
e
+
r
E
i
H
ig
$
E
[
á
É
IB
É
a
á
I
€
e
[
&
a
s
g
i
6
x
:
á
i
e
3
l
a
<
p
o
e
:
3
+
iu
:
r
r*
u
[
§á
§
$
E
á
E
E
+
F
:
d
$
É
$
n
É
E
u
E
E
*tr
+
E
É
=
=
r
q
+
E
i$
;
$
ñ
H
r
o
=
9
a
ro
o
o
;
a
o
d
¿
ü
<
*
-
=
€
á
f
H
É
+
=
E
'
o
0
+
=
:
t
+
¡
f
q
i
;
?
*
É
H
f
l
t
E
E
r
4
S
E
9
=
o
q
I
3
-
o
b
*
<
x
p
R
e
i
:
)
q
l
S
r
3
ü
=
+
a
ñ
H
A
*
e
s
E
á
+
á
E
*
r*
;
á
T
$
+
e
ie
É
c
:
t
q
[
t
*
s
H
,
*
[
*
q
á
*
+
3
É
*
*
r
u
*
*
e
á
á
+
&
R
;
3
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 36/87
5. Salud
A pesar de las pretensiones de la medicina «occidental» (también
designada como biomedicina, medicina científica o cosmopolita)
de haber desarrollado un corpus de conocimientos de aplicación
universal,l» lo cierto es que su encaje (a través de determinados
ntropología
del desarrollo
programas de desarrollo) en realidades sociales y culturales dis-
tintas de la del mundo urbano, capitalista y
desarrollado
ha reve-
lado un alto potencial para el surgimiento de conflictos. La
intervención sanitaria puede representar implícitamente la medi-
calización de determinadas conductas o esferas de la vida coti-
diana, la transmisión de nuevos valores y explicaciones de la
realidad, y la alteración de prácticas habituales en áreas tan
mediatizadas culturalmente como la alimentación, el ciclo repro-
ductivo, la vivienda, la educación infantil o las propias relaciones
maternofiliales. Lamentablemente, este tipo de intervenciones no
siempre suelen contemplar el análisis detallado del contexto eco-
lógico, social, económico o simbólico en el cual se inscriben las
prácticas o las representaciones locales, y tampoco sus diagnós-
ticos suelen ser tan asépticos o libres de prejuicios sociocultura-
les como pretende el modelo médico hegemónico)» El riesgo de
choque cultural inherente a la expansión del sistema médico
18.
Admitir la unidad de la especie humana por lo que se refiere a una serie de funcio-
nes biológicas, no implica necesariamente que dichas funciones deban manifestarse de
manera uniforme, puesto que también entran en juego las adaptaciones biológicas y cul-
turales a ecosistemas específicos. Así, por ejemplo, algunos autores han defendidó la
hipótesis conocida como
Small, but Healthy
(=pequeñ os, pero sanos »), según la cual, los
parámetros de peso y estatura que utilizan habitualmente instituciones como la FAO o la
OMS para valorar el nivel de nutrición y de crecimiento (basados en estándar propios de
las sociedades occidentales), no serían aplicables a poblaciones adaptadas biocultural-
mente a contextos ecológicos y socioculturales muy diferentes.
19. Un ejemplo del carácter etnocéntrico de algunas de estas intervenciones, serían los
0
programas para mejorar la alimentación de las poblaciones indígenas emprendidos
durante décadas por el Instituto Mexicano Indigenista y el Instituto Indigenista
Interamericano, partiendo de la premisa implícita de que la dieta indígena (cuyo estudio
era todavía muy insuficiente y poco riguroso) estaba condicionada por algunos hábitos
tradicionales de efectos perniciosos; Manuel Gamio, por ejemplo, consideraba que una de
las principales tareas de las instituciones indigenistas consistía en Ridentificar los hábitos
alimenticios pretéritos que se oponen a la reforma de la dieta consuetudinaria
y con
mayor motivo a su radical substitución, y su solución está en formular y aplicar medios efi-
§
É
É
g
É
g
É
[
;É
i
$
E
+
I
E
É
§
E
r
#
3
+
3
+
*
r
*
F
[
H
i;
g
*
§
E
s
+
*
q
a
§
T
É
;
r
a
+
á
a
É
;
=
*
+
$
E
iÉ
í
+
$
+
É
i
§
á
¡
ñ
;
r
+
n
*
É
g
É
*
r
e
*
É
E
i
:
A
3
§
r
s
í
$
¡
H
*
H
I
{
E
á
3
I
¡
§
É
g
É
sg
+
+
É
s
*
+
É
I
í
É
B
á
É
í
u
3
¿
E
f
+
r
is
§
É
É
g
E
[
E
í
r
É
É
Í
§
g
r
[
§
+
E
+
*
+
É
*
+
r
r
[
f
E
o o
_
d
D
§o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 37/87
occidental entre las sociedades «tradicionales», así como la
amplia gama de reacciones locales (que pueden oscilar entre la
incomprensión, la reformulación, la adopción selectiva o incluso
la abierta resistencia), ha despertado el interés de los especialis-
tas en antropología de la salud (De Kadt, 1994; Frankenberg,
tntroduccbn
980; Shimkin y otros, 1996; Tucker, 1996b).
Los profesionales de la salud que trabajan en zonas rurales o
periurbanas del Tercer Mundo se enfrentan habitualmente con
situaciones con las cuales no están familiarizados y pueden expe-
rimentar serios problemas de comunicación en la relación con sus
pacientes. La concepción hegemónica de la medicina que dichos
profesionales representan puede entrar en conflicto con prácticas
y saberes alternativos locales, las llamadas etnomedicinas o medi-
cinas
folk.
Durante mucho tiempo, la biomedicina ha contemplado
los sistemas médicos de las sociedades tradicionales como un
conjunto de supersticiones primitivas carentes del menor funda-
mento, generalmente no ya ineficaces sino incluso contraprodu-
centes. Sin embargo, varias décadas de investigaciones en el
campo de la antropología de la salud han aportado abundante
información, en base a la cual podemos contemplar dichos siste-
mas médicos desde una perspectiva muy diferente. Las terapias
folk
frecuentemente se revisten de conductas ritualizadas o de
invocaciones sobrenaturales, lo cual ha llevado a algunos obser-
caces que hagan posible contrarrestar la acción obstaculizadora de esos hábitos...»
(Gamio, 1948, pág. 108). Entre las principales líneas de actuación que se definieron, figu-
raba la erradicación de bebidas indígenas como el pulque, y la extensión del consumo de
leche, considerada como
el alimento perfecto.
Pero tal programa, que se estrelló contra la
activa resistencia de la población indígena, se basaba m ás en prejuicios culturales que e n
un riguroso análisis de la dieta nativa y de sus posibles carencias: para empezar, la gra-
duación alcohólica del pulque es relativamente baja (en torno al 4%), pero en cambio, su
41
levado contenido de carbohidratos, sales minerales, y de microorganismos que ejercen
una acción muy beneficiosa sobre la flora intestinal, suponía un interesante complemen-
to de la alimentación local; además, el consumo del pulque reviste un profundo significa-
do social y ritual entre los pueblos de tradición nahuatl (era utilizado para usos religiosos
y medicinales en época precolombina), y se obtiene del maguey, uno de los vegetales de
mayor utilidad económica para las poblaciones rurales del centro de México; y por último,
el consumo de leche generó serios problemas gastrointestinales, puesto que las pobla-
ciones amerindias (al igual que muchas otras en Asia y Africa) generalmente carecen en
su metabolismo de lactase, la enzima que
p
ermite la asimilación de la lactosa.
e
9
e
*
3
<
5
g
e
=
+
A
q
r
=
E
i
3
E
s
S
ñ
1
9
l
:
d
I
Ñ
*
e
É
$
+
á
*
§
s
$
a
á
A
r
gx
n
{
+
+
ü
*
q
[
á
É
É
+
E
?
í
a
ü
?
s
+
q
H
;
+
B
i
r
e
E
+
1
É
É
+
i
É
É
+
r
3
É
É
É
[
f
E
á
g
+
i
:
s
É
r
r
*
ü
=
q
;
á
a
F
1
s
=
c
=
s
q
4
-
=
E
i
F
ñ
{
á
;
a
á
i
§
g
E
3
€
+
á
;
g
B
3
F
-
3
á
;
1
[€
3
ñ
+
9
3
r
E
á
r
i
[
¡
*
4
r
¿
s
a
3
E
u
+
3
+
É
E
*
i
q
s
=
r
s
A
á
:
q
:
d
á
B
p
ü
+
t
A
ñ
Ú
+
+
I
[
á
ü
g
=
d
-
"
a
1
¿
J
o
p
h
ü
¡
B
=
p
É
=
o
1
=
g
E
q
B
F
S
+
a
ñ
o
-
d
"
,
ó
@
rY
P
ú
E
E
E
r
*
+
É
t
É
§
i
q
É
É
[
+
a+
+
"s3
[
1
E
$
E
f
E
É
1
3
é
+
É
6
+
+
I
i
§
5
$
¿
,
a
É
É
*
É
á
á
[
g
i
á
i
É
E
f
í
]
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 38/87
vadores a interpretar, erróneamente, que son el producto de una
«mentalidad mágica» sin ninguna base fisiológica. Así, por ejem-
plo, algunos autores que han investigado el llamado
síndrome
calor-frío
entre las culturas indígenas mesoamericanas han llega-
do a la conclusión de que el sistema médico nativo, que prescribe
o prohibe la ingestión de ciertos alimentos o bebidas en determi-
Antropología
del desarrollo
nadas condiciones para mantener en equilibrio la temperatura
corporal, cuenta con una base fisiológica: desde este punto de
vista, las prácticas indígenas constituirían un sistema de medidas
profilácticas eficaz para evitar trastornos tales como edemas,
colapsos o hiperpirexias (McCullough y McCullough, 1974).
Una de las esferas del conocimiento médico local que más
posibilidades ofrece a la investigación aplicada es la etnofarma-
cología. Los estudios de etnobotánica han documentado que las
poblaciones tribales y/o campesinas pueden poseer un conoci-
miento extremadamente sofisticado de su medio ambiente, inclu-
yendo extensas y complejas taxonomías vegetales así como
información sobre sus posibles aplicaciones terapéuticas. Entre
los resultados concretos obtenidos en esta línea de trabajo,
cabría destacar la investigación llevada a cabo por el ORSTOM
en la Amazonia boliviana (Fournet y otros 1995), donde los
investigadores franceses obtuvieron de los Chimane información
sobre' un vegetal local, la eventa
(Galipea longiflora),
que dichos
indígenas aplican en forma de emplastes sobre las picaduras de
los flebótomos, vectorés de transmisión de la leishmaniasis. Esta
enfermedad, que provoca graves cicatrices indelebles en el ros-
tro de los afectados e incluso puede resultar mortal en su varie-
dad visceral, constituye uno de los principales problemas
sanitarios de los colonizadores asentados en el trópico húmedo
sudamericano, y hasta el día de hoy ha venido siendo tratada con 42
fármacos de alta toxicidad (generalmente derivados del antimo-
nio) y de precio totalmente prohibitivo para el limitado poder
adquisitivo de las familias campesinas. De las muestras de even-
ta recopiladas en el trópico boliviano, los investigadores del ORS-
TOM han podido sintetizar alcaloides que en experimentos de
É
,
$
i
+
3
8
3
É
3
$
3
+
É
r
¿
E
=
E
É
r
É
}§
É
+
r
É
i
I
§
$
É
I
a
]
r
á
F
+
*
r
í
É
,
-
D
*
X
C
l
3
Á
+
+
É
*
E
+
I¡
g
+
B
i
:
$
+
§
&
ñ
3
o
o
f
r
§
=
3
q
-
p
o
U
+
=
i
-
8
r
ü
H
q
=
X
+
E
*
=
o
N
o
"
.
=
§
[
§
r
g
g
É
á
;
q
o
o
+
§
;
É
r
a
s
$
á
q
E
ü
8
3
H
i
a
1
E
+
É
E
g
I
r§
+
É
E
É
+
E
É
i
á
*
+
É
i
á
$
É
É
[
§
3
3
4
É
$
4
3
*
+
*H
+
É
¡
+
n
=
*
'
R
=
ü
r
í
§
g
É
*
l
r
:
r
É
a
3
8
R
-
o
3
3
D
l
*
+
g
i
3
E
Í
*
+
f
r
S
H
¿
o
o
;
o
c
ó
o
o
+
¿
E
g
É
[E
+
}
S
r
+
*
;
*
sÉ
É
É
{
§
r
o
X
o
$
=
-
'
;
[
+
E
3
3
E
+
É
u
:
i
+
+
t
$
+
$
=
H
o
X
3
r
9
Í
A
§
3
{
#
e
;
<
o
d
ó
5
y
B
r
y
B
ü
B
É
§
t
§
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 39/87
Introducción
43
laboratorio han demostrado su capacidad para destruir los pará-
sitos del género
Leishmania.
Muchos de los conflictos o resistencias generados por la
expansión de la medicina cosmopolita se deben a que la enfer-
medad también implica una construcción cultural. Este aspecto ha
sido señalado por la antropología de la salud, que establece una
distinción entre la enfermedad propiamente dicha
(disease),
entendida como una disfunción o desadaptación de procesos bio-
lógicos o psicológicos, y la dimensión cultural de la enfermedad
(illness),
esto es, la
experiencia
de la enfermedad (o de aquello
que es percibido como enfermedad) y la reacción social a ésta: la
forma en que la persona enferma, su familia y su red social perci-
ben, clasifican; explican, evalúan y responden a la enfermedad (A.
Kleinman, citado por Frankenberg, 1980, pág. 199). Esta dimen-
sión cultural todavía es más evidente en los llamados
Culture-
Bound Syndromes
o «Síndromes delimitados culturalmente»,
conjuntos muy específicos de síntomas, que no constituyen nin-
gún trastorno tipificado para la medicina o la psiquiatría occiden-
tal, pero que son identificados y reconocidos localmente como
patologías, con una etiología, un diagnóstico y una terapia social-
mente definidos. Uno de los síndromes más extendidos en las
zonas rurales de América Latina y más estudiados por antropólo-
gos es el llamado
susto,
fenómeno explicado localmente como la
pérdida del alma o
e
s6f cia vital a causa de una experiencia trau-
mática; aunque aparentemente el
susto
no sería más que una
escenificación de la inadaptación social de los individuos que lo
padecen, lo cierto es que suele ir acompañado de un deterioro
real de su salud, demostrando así la compleja interacción existen-
te entre los factores sociales, emocionales y biomédicos, y la
necesidad de un enfoque interdisciplinario de la salud (Rubel y
otros, 1984).
Aunque los profesionales de la salud han estado inclinados a
creer que la superior eficacia de la biomedicina rápidamente
desplazaría el uso de terapias tradicionales, una abundantísima
literatura etnográfica ha documentado la adaptación de los sis-
j I
E
a
o
=
r
q
*
§
3
*
a
$
g
§
$
g
E
,
H
ü
5
§
e
É
¿
F
l
q
á
É
;
5
F
É
i
;
§
s
e
E
-
á
=
á
X
o
ó
2
P
ñ
E
E
ú
q
*
t
,
L
=
a
d
R
i
É
i
E
T
É
A
I
§
5
i
-
3
u
á
É
g
y
ü
É
á
t
É
+
É
1
#
+
D
:
.?
*
5
E
=
=
á
s
I
q
€
r
+
É
+
X
*
3
É
;
i
[
*
f
*
e
r
É
$
É
H
E
i
B
3
*
E
í
r
,
r
€
i
F
o
=
ñ
-
=
Y
o
§
§
s
o
=
=
9
o
+
ó
:
*
3
o
€
3
5
É
=
=
i
r
j
x
n
o
r
o
[
r
s
á
q
:
]
*
a
g
É
3
+
;
E
H
3
í
g
É
§
r
e
$
a
:
H
u
[
E
u
T
:
ü
É
q
n
q
É
t
H
Í
*
É
s
+
É
x
+
+
n
*
r
*
f
D
.
=
c
o
Y
S
o
q
=
=
:
-
ñ
*
=
+
o
l
r
Y
X
ó
_
9
o
-
6
ñ
A
f
$
e
+
É
á
E
É
§
É
g
g
É
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 40/87
tem
as e
tnom
édic
os al
nuev
o co
ntex
to cre
ado
por l
a ext
ensió
n
d
e la
medi
cina
occi
denta
l, y
aun i
ncor
pora
ndo d
eter
mina
dos
as
pect
os de
ésta
, co
ntinú
an te
nien
do un
a no
table
vige
ncia
en
muchas sociedades del Tercer Mundo. Esta situación ha sido
defin
ida p
or lo
s esp
ecial
istas
en a
ntrop
olog
ía de
la sa
lud
como
p
lural
ismo
méd
ico
2
Ba
stien
, 198
8; B
enois
t, 19
96; C
hiap
pino
,
A
ntropolog
ía
1
997;
Cosm
insk
y, 19
83, y
Cra
ndon
-Mal
amud
, 19
91). ¿
Cua
l es
d e ldesa
n d lo
la r
azón
por l
a cua
l soc
iedad
es y
a fam
iliari
zada
s con
la m
edici
na
occ
iden
tal si
guen
recu
rrien
do a
mode
los t
radic
ional
es de
rep
re-
senta
ción
, exp
licac
ión y
cura
ción
de la
enfe
rme
dad?
Sin
duda
,
un
a de
las r
azon
es fu
ndam
enta
les d
e la
persi
stenc
ia de
dich
os
s
istem
as s
ería
el ca
rácte
r biol
ogist
a, ind
ividu
alist
a, ah
istóri
co y
as
ocia
l del
mod
elo m
édic
o he
gem
ónico
, que
con
trast
a co
n la
con
cepc
ión h
olíst
ica d
e la s
alud
y la
enfer
med
ad pr
edom
inan
te
en di
chas
soci
edad
es. P
ara
much
as s
ocied
ade
s ind
ígen
as, la
iden
tifica
ción
de la
perso
na
con u
n cu
erpo
indiv
idua
l y au
tóno
-
mo resulta culturalmente inaceptable; desde su representación
d
e la
salud
, la e
nferm
eda
d act
úa co
mo u
n me
talen
guaj
e soc
ial, y
por l
o tan
to, e
l orig
en de
la e
nferm
eda
d y s
u cu
ració
n rev
isten
u
n car
ácter
mar
cada
ment
e soc
ial. T
al co
mo h
a ex
pres
ado G
a
ry
Gos
sen a
prop
ósito
de l
os C
hamu
las d
e Ch
iapas
:
La
c
reenc
ia de
los C
hamu
las en
coes
encia
s coe
xiste
y com
pite
ex
itosam
ente
con
la
me
dicina
y la p
ráctic
a pol
ítica o
ccide
ntal p
recisa
-
mente
porq
ue co
ntem
pla as
pecto
s del
yo y d
e la s
ocied
ad qu
e est
án
más
allá d
el cue
rpo in
dividu
al. En
la pr
áctica
, esto
supon
e un
fluido
len-
guaje
de an
álisis
socia
l e in t
egrac
ión so
cial. P
or co
ntrast
e, la m
edic i
na
occid
ental
es pra
gmát
ica, in
dividu
al y «
demo
crátic
a» en
la m
edida
en
que
un de
termin
ado a
ntibió
tico c
umple
la mi
sma fi
nalida
d par
a un in
dio
o para
un m
exica
no, u
na pe
rsona
rica o
una
pobre
. Aun
que n
o rech
a-
za la medicina o las prácticas sociales occidentales, el sistema
4
Cham
ula de
coes
encia
s busc
a ade
más
estim u
lar el
b iene
star s
ituand
o
20
Alg
unos a
utores,
sin em
bargo
, consi
deran q
ue el u
so de
l términ
o
plurali
smo
podría
den
otar un
a relac
ión fals
ament
e igual
itaria e
ntre los
sistem
as mé
dicos n
ativos
y la m
edi-
cin
a occid
ental,
por lo c
ual pre
fieren
hablar
de una
situac
ión de
heg
emoní
a médi
ca
de
domin
ación m
édica
con
cepto
s que r
eflejarí
an me
jor la re
lación
de asi
metría
realme
nte
ex is t
ente..
É
a
C
-
O
O
-
f
=
(
D
.
)
0
a
C
a
O
Á
-
o
f
O
)
O
r
á
s
5
ó
q
ó
d
r
g
g
g
i
E
á
I
s
I
i
€
g
p
=
3
€
E
a
Q
"
T
*
g
s
g
s
=
r
a
t
§
É
f
g
F
É
T
§
ü
+
r
*
É
H
+
ñ
x
á
;
F
E
3
o
H
i
3
d
H
T
F
R
i
É
o
o
*
X
f
x
g
x
E
H
É
É
I
i
$
E
§
§
É
É
g
+
d
q
á
§
+
E
S
a
9
3
?
-
o
o
o
-
0
:
*
á
p
ñ
=
e
r
*
É
r
+
F
§
r
$
E
i
[
q
S
=
8
;
3
E
3
=
i
b
s
;
g
E
$
=
¿
q
J
N
o
§
:
,
=
E
d
3
á
B
q
?
E
3
Y
e
H
ñ
E
;
3
o
:
r
ñ
I
1
g
=
S
É
4
=
d
i
g
q
=
F
g
B
1
:
3
F
ñ
o
=
_
s
=
i
;
3
ñ
E
B
;
á
E
g
F
e
&
n
5
ó
o
i
:
ó
E
5
-
n
s
F
+
r
ü
#
ra
,
[
r
*
É
É
É
I
N
6
c
-
q
=
1
Q
=
o
c
r
?
P
a
$
É
F
;
s
*
É
+
E
l
g
$
F
=
q
É
-q
E
d
:
s
p
¿
&
E
=
D
q
;
$
É
s
E
*
1
F
á
É
q
6
+
u
=
p
T
9
S
#
s
é
§
á
+
1
H
+
I
3
o
=
é
.
a
-
ñ
§
o
o
¡
É
:=
E
T
C
[
q
E
q
g
B
S
E
]
;
R
-
5
9
a
o
E
s
d
-
ó
;
+
É
=
q
3
H
S
a
C
3
É
*
€
a
d
A
3
+
+
ñ
É
E
d
=
a
¿
ó
+
=
o
=
d
á
á
B
b
d
?
o
g
r
-
o
Q
5
<
;
Y
r
r
A
<
ó
P
'
ñ
a
e
o
o
a
a
r
a
=
5
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 41/87
al
individ
uo en
el co
smos
y guiá
ndole
a tra
vés de
la re
alidad
de la
jerar-
quía
socia
l y la
desigu
aldad
(Gos
sen, 1
994,
pág.
567
).
Prec
isam
ente
, el c
ontex
to de
des
igual
dad s
ocial
, pob
reza
, y
ma
rgina
ción
en e
l que
vive
n am
plio
s sec
tores
de l
a po
blaci
ón
d
el Su
r del
plan
eta p
uede
pone
r al
desc
ubier
to el
carác
ter a
so-
ón
ial,
biolo
gist
a y te
cnoc
rátic
o de
dete
rmin
adas
inter
venc
ione
s
in
stitu
cion
ales
en e
l ca
mpo
de l
a sal
ud. H
ow
ard y
Mill
ard
19
97),
por e
jemp
lo, d
ocum
enta
n en
su e
stud
io so
bre u
n pr
o-
gr
ama
de p
reve
nció
n de
la d
esn
utric
ión i
nfan
til en
tre l
os
Cha
gga
de Ta
nzan
ia lo
s pre
juicio
s del
equi
po m
édico
, con
venc
i-
d
o de
pod
er m
ejora
r la n
utric
ión d
e los
niño
s con más educa-
ción
, plan
ifica
ción
fami
liar, y
una
crec
iente
med
icali
zació
n de
l
cuid
ado
disp
ensa
do p
or su
s m
adre
s, a q
uien
es s
e cu
lpab
a
im
plíc
itame
nte
de se
r las
prin
cipale
s ca
usan
tes d
el pr
oble
ma.
E
n est
a mis
ma
línea
, el tr
abajo
de
Nanc
y Sc
hepe
r-Hug
hes
(en
este
volum
en)
sobr
e el t
rasfo
ndo
socio
cultu
ral d
e la m
orta
lidad
infantil en poblaciones marginales brasileñas, nos permite
reco
rdar
que
, detr
ás de
las
esca
lofria
ntes
esta
dístic
as d
e mo
r-
tali
dad
infan
til pr
ovoc
ada
por
la dia
rrea
y la
des
nutri
ción,
y
d
etrás
de la
act
itud d
e ap
arent
e fat
alism
o de
las m
adre
s de
las
fav
elas
se
ocult
a en
reali
dad e
l imp
laca
ble f
uncio
nam
iento
de
toda
una
maq
uinar
ia de
exp
lotac
ión e
conó
mica
y de
excl
usión
s
ocial
. Por
esta
razó
n, n
ingún
pro
gram
a de
asis
tenci
a que
no
cont
emp
le en
su g
loba
lidad
el c
onte
xto s
ocial
de la
des
nutr
i:
ción
podr
á res
ultar
efec
tivo:
ni los
sue
ros d
e reh
idrat
ación
ora
l
ni
la le
che e
n po
lvo p
ued
en re
emp
lazar
la a
usen
cia d
e ag
ua
potab
le, d
e ate
nció
n mé
dica
adec
uada
, de v
ivien
das d
igna
s, de
sue
ldos d
ecen
tes,
o de
igua
ldad
sexu
al.
El
argu
men
to de
Sch
eper-
Hugh
es c
ontra
una
epid
emio
logía
4
5
educida al manejo de estadísticas descontextualizadas de su
en
trama
do s
ocio
cultu
ral es
igua
lme
nte a
plica
ble a
l imp
arab
le
avan
ce de
dive
rsas
enfer
meda
des i
nfecc
iosas
en e
l Ter
cer M
undo
(incl
uyen
do al
guna
s com
o la
mala
ria,
cuya
errad
icac
ión, i
ncom
-
pr
ensib
leme
nte, h
abía
sido
anun
ciada
déc
adas
atrás
por
la OM
S)
duran
te la
s últi
mas
décad
as, f
enóm
eno
que
ha sid
o ca
lificad
o en
§
n
o
-
§
o
;
p
E
r
9
R
S
d
S
=
S
+
T
o
a
*o
=
o
o
=
é
H
E
3
-
5
x
+
x
+
=
á
p
-
;
ñ
E
P
+
-
Á
-
€
,
-
B
q
á
+
q
§
s
:
É
É
H
S
ü
€
a
É
6
-
á
o
I
d
§
3
D
a
0
J
-
-
o
p
-
9
§
ñ
o
ñ
§
^
9
P
A
e
;
e
+
+
É
i
[
*
+
*
=
t
A
;
q
á
g
q
q
*
-
o
o
=
i
É
e
t
a
*
É
t
¿
É
+
gÉ
[
É
i
3
r
s
E
$
q
+
y
q
a
ñ
i
]
-
E
?
r
B
*
3
F
*
f
3
É
f
r
A
f
á
$
8
=
3
=
-
¡
É
:
}
&
á
E
*
2
o
1
$
l
r
r3
É
ü
;
r
*
3
É
,
r
=
a
f
r
q
a
*
d
F
H
+
In
E
E
_
+
E
s
e
&
s
g
á
f
r
a
a
E
T
r
á
á
§
ñ
q
t
ra
s
ñ
l
+
É
;
+
I
r
3
t
i
r
f
g
ñ
H
H
f
r
g
*
a
+
s
H
ñ
+
=
S
ñ
A
+
=
R
ry
o
ó
:
g
=
+
ñ
r
o
R
+
É
}
É
á
$
É
*
[¡
É
ü
rÉ
§
a
€
*
+
E
;
q
$
k
E
ñ
B
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 42/87
a
lguno
s re
porta
jes p
eriod
ístico
s com
o un
«ge
nocid
io sil
encio
so».
Pa
ra alg
unos
anal
istas,
esta
situa
ción
sería
un
sín
toma
o
un e
fec-
t
o pe
rvers
o de
l
des
arro
llo y
sus
contr
adicc
ione
s: po
r una
part
e,
re
fleja
ría el
proc
eso d
e co
ncen
tració
n de
l cap
ital y
la te
cnolo
gía
nece
sario
s pa
ra e l
desa
rrollo
de v
acun
as en
man
os d
e un
reduc
i-
do n
úmer
o de
instit
ucion
es y
empr
esas
farm
acéu
ticas
trans
nacio
-
A n tr
o p o l o g ía
n
ales
, cuya
s pri
orida
des e
stán
clara
men
te ori
entad
as h
acia
otras
de l d e
s a r r o l l o
pato
logía
s de
m ayo
r pot
encia
l com
ercia
l, co
mo po
r eje
mplo
, dete
r-
mina
das e
nferm
eda
des c
rónic
as má
s ex
tendi
das e
n los
país
es de
l
Nort
e. Pe
ro fu
ndam
enta
lm en
te, la
actu
al inc
idenc
ia de
pato
logía
s
com
o la m
alar
ia o e
l den
gue
(por n
o cit
ar más que dos de los prin-
c
ipale
s flag
elos
sani
tarios
de l
as po
blac
iones
rura
les o
periu
rba-
nas
de A
méri
ca La
tina)
resu
ltaría
inex
plica
ble a
l ma
rgen
de la
s
tran
sform
acio
nes s
ocial
es qu
e han
pro
vocad
o el
deter
ioro g
ener
al
de
las co
ndic
iones
de v
ida d
e am
plios
sect
ores
socia
les, p
osib
ili-
tando
así s
u ráp
ida e
xpan
sión.
N o h
ay q
ue olv
idar
que e
n Eu
ropa
,
la_ caída de la_ mortalidad _por enfermedades infe
ccios s desde
fi
nales
del
siglo
xix,
no s
e deb
ió ta
nto a
l pro
gres
o de
l con
oci-
mie
nto m
édic
o co
mo a
la g
radua
l me
jora
para
el co
njunt
o de
la
pob
lació
n de
sus
cond
icione
s de
nutr
ición
, vivi
enda
y ac
ceso
a
agua
limp
ia: po
r est
a raz
ón, c
ualqu
ier pr
ogra
ma sa
nitar
io qu
e pre
-
t
enda
conte
ner
exitos
ame
nte e
l ava
nce d
e dic
has e
nfer
meda
des,
no
deb
ería
ser p
lante
ado t
anto
como
una
luch
a con
tra u
nos v
irus
o s
us ve
ctore
s tra
nsmi
sores
, o c
ontra
dete
rmina
dos
hábit
os de
la
pob
lació
n, sin
o en
defi
nitiva
, con
tra lo
s efe
ctos
de u
n mo
delo
de
de
sarro
llo qu
e ha
expu
lsado
de
sus ti
erras
a m
illone
s de
famil
ias
camp
esina
s em
pobr
ecida
s, y l
as ha
emp
ujado
, ya
sea e
n rem
otas
colo
nias
en la
selva
, ya
sea e
n los
subu
rbios
urba
nos
marg
inale
s,
h
acia
asen
tamie
ntos
desp
rovis
tos d
e los
servi
cios e
infr
aestr
uctu -
ras
más
elem
ent
ales
véan
se P
acka
rd [1
997]
para
el c
aso d
e la
46
m
alar
ia, y K
end
all y o
tros
[199
1] a p
ropó
sito d
el de
ngue
).
H
r
r
x
$
f
f
[
$
i
t
É
í
É
E
$
*
É
É
a
a
i
*
E
r
í
-
¡
E
#
É
*
[
r
i
E
[
F
t
É
i
+
*
$
$
É
§
+
í
§
r
3
í
r
í
á
É
É
í
í
í
É
s
;
É
+
[
á
r
§
+
É
+
É
B
*
[
É
*
$
í
r
í
t
¡
É
I
g
É
É
í
H
i
i
á
3
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 43/87
6
Desa
rrol
lo ru
ral
En l
a actu
alida
d ex
iste u
n raz
onab
le gra
do d
e con
sens
o en
tre lo
s
e
stud
iosos
de la
agr
icultu
ra lat
inoam
eric
ana e
n co
nside
rar c
omo
n
efas
tos lo
s efe
ctos
de lo
s pro
gram
as d
e m
odern
izac
ión d
e la
nt ro
ducción
g
ricultu
ra tra
dic io
nal e
mpre
ndido
s a p
artir
de lo
s año
s cin
cuen
ta,
q
ue h
an de
jado
secu
elas
com
o: la
desc
apita
lizac
ión d
el se
ctor
ca
mpe
sino,
profu
ndiz
ando
las d
esigu
alda
des e
ntre
el ca
mpo
y la
ciu
dad
, así
como
entr
e la
pequ
eña p
ropi
edad
cam
pesin
a y
las
g
rand
es ex
plota
cione
s ag
roind
ustria
les; l
a cre
cient
e dep
ende
ncia
de
las u
nidad
es d
omés
ticas
cam
pesin
as re
spec
to a sus provee-
dore
s de
insum
os a
groq
uímic
os y
créd
itos,
respe
cto a
la o
bten
-
ción
de i
ngres
os n
o agr
opec
uario
s, y r
espe
cto a
l mer
cado
y su
s
fluc
tuac
iones
de p
recio
s; la
acele
ració
n de
los p
roce
sos d
e dif
e-
ren
ciac
ión ec
onóm
ica
entre
e l ca
mpes
inad
o; la p
rivat
izació
n sis
te-
m
ática
de t
ierras
y pa
stos
comu
nale
s; la g
radu
al int
ensifi
cació
n de
la producción y la desaparición de barbechos y descansos hasta
la
sobr
eexp
lotaci
ón y
el ago
tami
ento
de los
sue
los; la
exp
ulsión
de
millo
nes d
e fam
ilias
cam
pesin
as h
acia
los su
burb
ios u
rban
os; e
l
r
ápido
dete
rioro
de la
vari
edad
y la
calida
d de
la di
eta c
ampe
sina
y
el a
umen
to de
la d
epen
denc
ia ali
ment
aria n
acio
nal; u
na m
ayor
vuln
erab
ilidad
de l
os ca
mpe
sinos
ante
el rie
sgo
de pl
agas
y rie
s-
go
s clim
ático
s; la
sobre
carg
a de
traba
jo de
la m
ujer c
amp
esina
, y
el ava
nce
impar
able
de la
erosi
ón, la
defo
resta
ción,
y la p
érdid
a de
b io d i
ve rs id
a d 2
La
orien
tació
n ma
rcada
men
te an
ticam
pesin
a de
dicho
m od
elo
d
e mo
dern
izació
n ag
rícola
ha o
bed
ecido
, ent
re otr
os fa
ctore
s, a
div
erso
s pre
juici
os so
bre
el de
sarro
llo:
el pre
juici
o ind
ustri
al,
seg
ún e
l cua
l la in
dust
rializ
ación
ace
lerad
a era
el c
amin
o má
s
4 7
irecto para ingresar en el club de los países desarrollados, obli-
ga
ndo a
la a
gricu
ltura
a su
pedit
arse
a est
e obj
etivo
, a tra
vés
de
u
na sis
temá
tica
trans
feren
cia d
e rec
urso
s hac
ia el
sect
or ind
us-
21.
Para
una r
evisión
ge
neral d
e los
deb
ates
so
bre
e
l de sa
rrollo
rural e
n A
mérica
Latina
,
véan
se, en t
re otros
:
Altie
ri
y
Yu
rjevic (1
991);
Bebbin
gton y
tr
s
19
93); G
rillo
Fe
rnánde
z
(1985
); Kay
(1995);
Laker
(1996
); Redc
lift y G
oodma
n (199
1); y T
hlesen
husen
(1987)
.
e
É
=
i,c
a
I
r
$
A
a
É
É
É
[
ü
E
i
*
á
ú
e
,
+
g
=
q
+
q
:
-
=
s
B
F
É
¡
ñ
z
É
u
r
g
i
ó
d
§
E
H
á
É
3
.
É
H
r
E
i
s
g
S
e
=
3
á
*
t
r
r
+
T
:
;
r
É
[
.
E
+
+
E
e
A
*
=
-
e
y
*+
*
G
s
3
É
1
É
+
E
É
E
É
[
?
É
+
É
E
H
H
E
r
$
É
+
r$
É
*
H
[
e
É
É
i
:
$
s
c
:
ñ
e
-
3
s
[
=
ú
¿
:
g
r
E
*
s
S
s
g
E
3
;
á
É
c
]
E
q
F
É
+
É
á
+
Ñ
+
n
i
¿
=
q
;*
É
n
a
I
[
1
q
*
A
+
s
=
$
?
E
-
á
É
g
?
§
1
#
E
q
t
I
a
$
i
q
ñ
=
=
H
A
s
c
E
r
*
á
+
r
$
É
=
é
-
o
ñ
+
É
g
E
3
F
¡
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 44/87
tri
al; e
l pre
juic
io u
rban
o, s
egú
n el
cua
l la c
onc
entr
ació
n de
po
bla-
ció
n en
las
c iud
ade
s jus
tific
aba
, en
térm
inos
de
inte
rese
s po
lític
os,
la a
plic
ació
n de
m e
dida
s de
co
nten
ción
de
los p
rec
ios a
gríc
olas
; o
el prejuicio favorable hacia las grandes explotaciones agroexpor-
tad
ora
s, p
ercib
ida
s co
mo
un e
quiv
alen
te r
ural
de
la in
dus
triali
za-
ción
; po
r no
me
ncio
nar
el p
rejui
cio s
obr
e lo
s pro
pio
s ca
mpe
sino
s,
M
tropo o
gia
de
l desa
rrollo
perc
ibid
os h
abit
ualm
en
te co
mo
a
tras
ado
s re
tróg
rad
os e
imp
ro-
duct
ivos
Loke
r, 1
996
, pá
g. 7
5). V
ícto
r Br
etón
en
es
te vo
lum
en)
ilu
stra
los
efe
cto
s de
est
e es
que
ma
de
mod
ern
izac
ión
rura
l en
Mé
xic
o, p
aís q
ue
en
su m
om
ent
o en
car
nó la
s e
spe
ranz
as
del
ca
mp
esin
ado
en
tod
a Am
éri
ca L
atin
a c
on
la a
plic
ació
n de
la
refo
rma
ag
raria
má
s a
mbi
cios
a em
pre
ndi
da e
n e
l co
ntin
ente
),
pero
que
tam
bié
n ha
sid
o un
o d
e los
pio
nero
s e
n la
apli
caci
ón d
e
l
a Re
volu
ción
Ve
rde,
y q
ue p
oste
rior
men
te, c
on
la po
lític
a ec
onó
-
mic
a ne
olib
era l
seg
uida
a pa
rt ir
de lo
s a
ños
oche
nta
, con
stitu
ye
un
eje
mpl
o de
l ac
tual
pro
ces
o de
de
pau
pera
ción
de
la a
gric
ultu
ra
campesina
U
no d
e lo
s as
pec
tos m
ás
disc
utid
os d
el d
esar
ro llo
rur
al de
sde
la
cri
sis d
el p
arad
igm
a d
e la
mod
ern
izac
ión e
s la
tec
nolo
gía
Una
di
latad
a tr
adic
ión
den
tro d
e la
teo
ría e
con
ómic
a h
a ve
nido
pri
vile-
g
iand
o la
inn
ovac
ión
tecn
oló
gica
com
o la
va
riabl
e in
dep
endi
ente
por
exc
elen
cia
para
ex
plica
r e l
crec
im ie
nto
eco
nóm
ico,
con
virtié
n-
dola en algo así como un
Deus ex machina del cambio social, a
cost
a de
ocu
ltar
o m
in im
izar
otra
s v
ariab
les
no m
en
os re
lev
ante
s,
co
mo
el m
arc
o ec
ológ
ico
, el
func
ion
ami
ento
de
los
me
rcad
os
lo
cal
es, l
a or
gan
izac
ión d
e la
pro
duc
ción
, la
estr
uctu
ra s
ocia
l o e
l
con
text
o cu
ltura
l. E
sta c
onc
epc
ión r
edu
ccio
nista
y m
eca
nici
sta d
el
ca
mbi
o so
cial
y/o
eco
nóm
ico
, ca
lific
ada
po
r alg
uno
s a
utor
es
co
mo
«tec
noc
ent
rism
o»
Cer
nea,
199
5) u
«o
ptim
ism
o te
cnol
ógi-
co»
N
orga
ard
, 199
4),
toda
vía
hoy
pue
de s
er d
etec
tad
a en
det
er-
48
min
ado
s pr
oye
ctos
de
des
arro
llo r
ural
que
par
ten
de l
a in
genu
a
p
rem
isa
seg
ún la
cu
al la
intr
oduc
ción
de
un
dete
rmin
ado
paq
uet
e
te
cno
lóg
ico,
inde
pen
dien
tem
ent
e de
los
lím
ites
del
eco
sist
ema
lo
cal
o de
la e
stru
ctu r
a de
l sis
tem
a de
com
erc
ializ
ació
n, p
odrá
e le
-
var
sust
anc
ialm
ente
el
nive
l de
vida
de
la p
obla
ció
n ca
mpe
sin
a.
+
i
á
*
*
[
*
[
u
i
ü
;
I
ü
I
s
i
E
É
i
+
É
E
.ñ
n
t
a
=
3
É
*
q
e
E
3
E
[
É
É
*
¡
+
=
E
=
E
a
+
B
$
3
*
a
e
+
d
=
F
+
É
I
É
*
§
ñ
¡
á
:
e
i
l
=
5
3
+
;
$
É
r
*
¿
r
i
ó
a
+
a
f
§
¿
3
a
ñ
+
ü
r
s
r
s
d
3
F
-
o
ó
ñ
Á
9
Q
-
Q
=
-
9
{
o
^
X
-
o
o
P
-
P
o
t
r
^
J
0
ü
9
i
r
É
+
$
rn
E
Ñ
:
E
o
o
@
o
-
É
á
i;
=
a
+
¡
H
[
=
*
#
d
I
a
I
=
É
-
i
E
+
8
[
5
i
É
=
;
§
E
i
q
$
É
:
m
s
ü
+
B
;
3
+
á
ü
É
=
É
ü
[
3
á
p
*
E
+
a
r
E
l
É
ñ
+
+
*
$
+
c
É
e+
a
u
c
[
ñ
[
I
ü
r3
É
É
ñ
$
3
$
q
*
*
[
5
á
É
É
ü
i
§
H
H
É
o
e
a
ñ
"
g
g
;
3
a
r
ó
:
"
Y
6
E
E
H
i
:
9
6
8
E
É
x
S
r
E
B
o
D
o
6
?
8
3
o
u
U
*
O
6
o
B
R
X
p
-
.
^
-
e
e
o
:
K
R
3
[
á
É
H
i
+
É
E
á
+
E
¡
+
É
6
ñ
s
H
q
+
d
i
3
e
=
ñ
á
a
t
$
É
t
*
q
e
É
f
g
ñ
i§
f
P
§
@
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 45/87
Muy
a m
enu
do,
dich
o tec
noc
entr
ismo
es,
tam
bién
, un
et
noce
ntri
s-
m
o te
cno
lóg
ico
bas
ado
en
la c
reen
cia
en l
a in
efici
enc
ia de
las
t
ecno
log
ías
loca
les
y en
la i
ntrín
sec
a su
per
iorid
ad d
e to
do
pro-
ducto de la tecnolog
ía o
ccid
ent
al K
onr
ad,
1980
). S
in e
mba
rgo
,
va
rias
déc
ada
s de
estr
epit
osos
fra
caso
s h
an ll
evad
o a
l des
pre
sti-
l
Ó
io d
e lo
s cl
iché
s de
sarr
ollis
tas,
y a
una
eva
luac
ión m
ás
rigu
rosa
d
e la
s te
cnol
ogía
s tra
dic i
onal
es. D
e e
sta
man
era,
algu
nos
aut
ores
h
an s
ubr
aya
do la
ne
cesi
dad
de s
ele
ccio
nar
tec
nolo
gía
s ap
ropi
a
das
cara
cter
izad
as p
or c
riter
ios
com
o su
peq
ueñ
a e
scal
a, po
r el
uso
de
un m
áxi
mo d
e m
ate
riale
s lo
cale
s y d
e fu
ente
s d
e en
erg
ía
des
cen
trali
zada
s y
reno
vab
les,
por
su f
acilid
ad
de manejo y m an-
tenim
ien
to , o
por
req
uerir
una
ba
ja in
vers
ión d
e ca
pita
l: de
sde
est
a
pers
pec
tiva
, tod
a te
cno
logí
a ap
lica
da a
l de
sarr
ollo
rura
l de
berí
a
ser
amb
ient
alm e
nte
san
a, so
cia l
men
te ju
sta ,
eco
nóm
icam
ent
e v ia
-
b
le y
cúlt
ural
men
te a
cept
able
Du
rán
, 19
90).
El ej
emp
lo p
or a
nton
om
asia
de
un m
ode
lo d
e te
cno
logía
ag
rí
col jen
á todas estas consideraciones es el de la Revolución
V
erd e
, dé
riom
iná
ción
cua
ndo
men
os
iróni
ca p
ara
una
filos
ofía
del
des
arro
llo r
ura
l que
ex
cluy
e a
los
segm
en
tos
más
pob
res
de
la
po
blac
ión
rura
l, qu
e au
me
nta l
a de
pen
den
cia e
con
ómi
ca d
el ca
m-
pes
inad
o, y
que
ha
gen
erad
o un
d ra
má
tico
proc
eso
de i
nvo
lució
n
ec
ológ
ica d
ura
nte
las ú
ltim
as d
éca
das
Bu
ll, 19
82;
Clea
ver
, 19
73;
C
onw
ay,
199
0; H
ob
belin
k, 1
987
; P
erel
man
, 19
76;
Sw
eez
ey y
Fabe
r, 1
990
; Ya
pa, 1
993
). L
a ac
ción
com
bin
ada
del
pa
que
te t
ec
n
ológ
ico
for
mad
o po
r se
milla
s h
íbrid
as, f
ert ili
zant
es q
uím
icos
y pe
s-
tic
idas
, ha
ten
ido
uno
s ef
ecto
s m
uch
o m
enos
mi
lagr
osos
de
los
q
ue
se h
abía
n pr
ego
nad
o du
rant
e los
añ
os s
esen
ta .
Actu
alm
ente
,
pa
rece
tot
alm e
nte
ago
tada
su
cred
ibili
dad
com
o m
ode
lo d
e de
sa-
rr
ollo
capa
z de
«a
caba
r en
poc
os a
ños
con
el h
am
bre
en e
l Te
rcer
49
undo» aunque todavía hoy numerosas agencias oficiales o inclu-
so O
NG
s co
ntinú
en
insis
tien
do e
n e l
mis
mo c
alle
jón s
in s
alida
), si
n
e
mb
argo
, al
gun
os d
e su
s e
fecto
s m
ás
grav
es,
com
o la
ero
sión
gen
ética
p ro
voc
ada
por
la in
trod
ucc
ión d
e la
s se
mill
as
m
ejo r
ada
s
o el
alar
man
te n
úme
ro d
e int
oxic
acio
nes
o pa
to lo
gías
aso
ciad
as
a
la
inge
stió
n de
pe
sticid
as
quím
icos
vé
ans
e Bu
ll, 1
982,
y S
wee
zey
E
i
á
¿
H
r
s
q
É
a
É
s
É
á
+
I
¿
[*
g
,
B
ú
9
+
-
_
€
s
ü
$
-
B
=
=
á
3
á
I
E
o
*
?
c
o
5
a
+
{
d
-
e
3
S
e
=
=
á
i
i
o
*
*
¿
I
S
S
E
e
:
B
s
=
e
á
&
"
=
á
-
a
F
3
l
:
E
sB
*
3
e
=
o
c
"
"
a
:
á
c
a
:i
F
E
q
ó
E
q
á
*g
[
*
i
x
=
a
+
i
E
r
á
=
c
B
E
e
I
É
á
i
+
É
a
i
;
"
O
-
=
=
5
o
r
<E
p
f
*
B
f-
a
a
§
l
g
=
ó
ó
:
1
3
E
6
ú
b
1
E
i
á
á
d
á
¿
ñ
:
?
3
¿
i
'
=
ü
á
e
:
F
B
x
¿
o
a
3
+
^
ó
i
a
'
g
i
*
E
[
+
á
g
f
g
u
q
I
É
;
n
3
i
E
*
g
q
;
ñ
r
É
É
+
á
H
c
É
q
3
?
i
E
;
É
i
t
s
o
q
e
4
g
E
I
ñ
ñ
3
3
A
e
§
É
o
E
s
?
t
-
Í
o
*
b
B
i
=
ó
-
-
]
q
=
E
[
=
É
E
r
r
;
+
§
q
.
o
=
ó
=r
s
?
E
3
_
B
;
q
=
S
E
=
_
A
6
3
o
6
o
e
É
$
r
;§
q
§
r
á
§
á
É
É
u
4&
t
6
(
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 46/87
y F
ab
er,
199
0) p
rob
abl
em
ente
co
ntin
ua
rán
pro
voc
and
o s
erio
s q
ue-
bra
der
os d
e c
abe
za
dur
ant
e ba
sta
nte
t ie
mpo
.
E
l de
sa
stro
so
bal
anc
e d
e la
Re
vol
ució
n V
erd
e p
ara
el
cam
pe
-
sinado del Tercer Mundo, ha estimulado una profunda reflexión y
l
a b
úsq
ued
a d
e m
od
elo
s a
ltern
ati
vos
de
de
sar
rollo
ru
ral,
so
cial
y
e
col
ógic
am
en
te s
ost
enib
les
. La
re
spu
est
a m
ás
coh
ere
nte
ha
sid
o
Antro
po log
ia
del de
sarrol
lo
la l
lam
ada
ag
roe
co
logí
a, c
uy
os p
lan
tea
mie
nto
s h
an
rec
ibid
o u
na
c
rec
ien
te a
cep
tac
ión
en
Am
éri
ca L
ati
na
dur
ante
la
últi
ma
dé
cad
a
v
éa
nse
, e
ntre
ot
ros
, A
ffel
-Ma
rgl
in y
P
RA
TEC
, 1
99
8; A
ltie
ri
y
Y
urje
vic
, 19
91
; D
urá
n, 1
99
0; R
en
gifo
, 1
991
; R
en
gifo
y K
oh
ler
,
1
98
9; R
ist
y S
an
Ma
rtín
, 1
991
;To
led
o, 1
99
2; T
ole
do
, 19
93
). L
a
a
gro
eco
log
ía
ofre
ce
un
nu
evo
en
foq
ue
del
de
sar
roll
o ru
ral
qu
e
p
ret
end
e c
om
pa
tibil
iza
r la
pro
du
ctiv
ida
d a
gríc
ola
co
n v
aria
ble
s
com
o
la e
sta
bil
idad
bi
oló
gic
a, la
co
ns
erv
aci
ón
de
los
rec
urs
os
n
atu
rale
s, l
a se
gu
rida
d a
lim e
nta
ria
y la
e q
uid
ad s
oc
ial,
rec
urr ie
nd
o
a
es
tra
teg
ias
com
o
la r
ecu
pe
rac
ión
de
l
co
noc
imi
ent
o lo
cal
la
dive
rsif
ica
ción de cu ltivos y va riedades para m inim izar los r ie sgos
o
la a
do
pci
ón
de
me
did
as
de
con
ser
vac
ión
y
reg
ene
rac
ión
de
agu
a y
su
elos
. A
lgu
nas
de
s us
fo
rmu
lac
ione
s m
ás
rad
ica
les
(as
u-
m
ida
s po
r a
lgu
nas
O N
Gs
an
dina
s)
van
, si
n em
ba
rg o
, to
dav
ía
más
le
jos
, pa
ra
lleg
ar
a im
pu
gn
ar l
as
imp
lic
acio
ne
s e
tno
cén
tric
as
,
an
tro
poc
ént
rica
s e
ind
ivid
ual
ista
s de
la
c ie
ncia
o c
cid
ent
al, y
re
ivin
-
dicar el carácter ritualizado y comunitaris ta de la
Weltanschauung
ind
íge
na
, a
un
con
el
evi
den
te
ries
go
de
inc
urr
ir e
n u
na
vis
ión
e
sen
cia
lista
e i
dea
liza
da
(Re
ng
ifo,
199
1).
O
tro
as
pec
to q
ue
ha
de
spe
rtad
o u
na
cre
cie
nte
ate
nci
ón
es e
l
d
e la
co
mp
leja
y p
ote
nci
alm
ent
e c
onf
licti
va r
ela
ció
n qu
e s
e e
sta
-
ble
ce
ent
re e
l c
am
pes
ina
do
y l
os
técn
ico
s a
gró
no
mo
s,
que
a
me
nu
do d
es
con
oce
n e
l m
arc
o e
col
ógic
o y
cu
ltur
al e
n e
l qu
e v
an
a
tra
baj
ar y
tie
nd
en
a in
fra
valo
rar
la
exp
eri
enc
ia
de
los
cam
pe
si-
50
no
s;
per
o es
ta
rela
ció
n, q
ue
los
téc
nico
s s
uel
en
perc
ibir
co
mo
una
t
ran
sfe
ren
cia
uni
dire
cc
iona
l d
e in
for
ma
ción
y
tec
nol
ogía
, r
epr
e-
se
nta
en
rea
lid
ad
el e
nfr
ent
am
ien
to d
e d
os
est
ilos
co
gni
tivo
s o
s
iste
ma
s d
e c
ono
cim
ien
to d
ife
ren
tes
(Klo
pp
enb
urg
, 1
991
; Lo
ng
y
V
illa
rrea
l, 1
993
; H
ess
, 1 9
97
; W
arre
n y
otr
os,
19
95)
. En
es
ta l
ínea
,
a
a
-
=
0
=
O
-
O
-
O
=
o
N
F
I
o
O
O
-
O
f
.
)
O
0
-
-
<
.
)
Á
O
ñ
o
T
$
ü=
[
¡
g
g
§
3
$
E
H
€
E
;
$
[
ó
Q
q
*
:
-
a
o
9
;
q
ñ
a
r
É
C
$
É
E
q
f
[
e
e
+
H
e
r
4
e
E
Q
=
E
q
o
E
ó
"
n
E
E
5
8
&
_
Y
g
E
t
-
*3
g
.
É
É
É
E
*
E
É
=
í
á
}
§
[
[
E
ü
4
6
-
O
'
^
r
q
r
É
í
i
s
ñ
+
É
i
*
a
É
:É
+
É
[
*
f
a
i
r
;
É
a
I
É
É
í
e
g
E
r
(
D
r
a
1
-
o
r
X
o
-
§
=
E
E
E
3
+
E
s
ü
ü
i
ü
É
l
:
:
t
s
§
.
E
I
3
E
[
q
;
ü
§
s
r
s
I
e
t
§
]
*
a
$
E
¡
3
4
í
q
g
8
9
=
E
ñ
E
d
=
á
A
¡
I
ñ
a
I
f
:
-
+
B
§
1
É
É
ü
+
+
9
=
r
E
á
ó
E
1
q
B
6
a
=
E
a
B
e
s
ú
¿
J
"
1
E
e
í
5
3
s
=
e
q
e
E
+
$
q
;
§
t
a
S
+
$
§
t
D
*
J
c
=
<
«
ó
ó
=
P
E
:
=
c
I
+
§
i
"
q
áE
s
E
r
q
s
B
&
q
e
f
Q
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 47/87
5
1
p
or
ejem
plo
, p
ara
G r
eslo
u (
199
0),
el s
iste
ma
de
co
noc
im ie
nto
de
l
cam
pe
sin
ad
o an
din
o y
el
de
los
ag
rón
omo
s p
art
en
de
dos
co
n-
c
epc
ion
es
ant
agó
nic
as d
el
man
ejo
de
los
re
cur
sos
fito
gen
éti
cos
,
caracte riz
ánd
ose
la
prim
er
a po
r u
n e
nfoq
ue
h o
lísti
co,
cen
trad
o e
n
la
b io
div
ers
idad
y
la a
dap
tac
ión
a l e
co
sist
ema
lo
cal,
po
r co
ntra
ste
co
n e
l ca
rác
ter
an
alíti
co
del
enf
oqu
e a
gro
nóm
ic
o, q
ue
prio
riza
la
ho
mo
gen
iza
ción
y l
a a
rt ific
iali
zac
ión
de
los
cult
ivo
s. V
an
der
P lo
eg
(e
n e
ste
v o
lum
en)
a n
aliz
a, p
or s
u p
arte
, e
l pa
pel
de
la m
etá
for
a en
lo
s s
iste
ma
s an
din
os
de
clas
ific
aci
ón y
co
mp
ren
sión
de
lo s
re
cur
-
s
os
natu
ral
es,
y la
co
mp
lejid
ad
de
las
est
rate
gia
s c
am
pes
ina
s de
p
rod
uc
ció
n; p
ero
es
te
con
oc
imi
ento campesino es percibido
com
o u
n «
ob
stác
ulo
pa
ra e
l ca
mb
io»
po
r el
pe
rso
nal
téc
nico
, p
or
e
ntr
ar
en
ine
vita
ble
co
nfli
cto
con
la
s fo
rm
as
de
«pl
ani
fica
ció
n
cie
ntí
fica
» d
e la
ag
ricu
ltur
a. E
l a
rtícu
lo
de
Van
de
r P l
oeg
n o
s o
fre-
ce
un
exc
ele
nte
eje
mpl
o e
tno
grá
fico
de
la R
ev
olu
ción
Ve
rde
, q
ue
d
esd
e u
na
irre
spo
nsa
ble
p re
po
tenc
ia h
ac
ia la
s p
obl
acio
ne
s be
ne
-
ficiarias de sus proyectos, con tinúa extendiendo sistemas de pro-
du
cci
ón
que
in
cre
me
nta
n la
de
pe
nd
enc
ia
eco
nó
mic
a lo
ca
l y
co
ntr
ibuy
en
a a
um
ent
ar l
a vu
lne
rab
ilid
ad
fren
te
a rie
sg
os a
grí
co-
las
y f
itos
ani
tario
s.
P
or ú
ltim
o
, un
o d
e l
os
cam
bi
os
má
s re
m
arc
abl
es
de
las
soc
ied
ade
s c
am
pes
ina
s e
ind
íge
na
s la
tino
am
eri
can
as
du
ran
te
la
s ú
ltim
as
déc
ada
s h
a s
ido
su
cre
cie
nte
fam
ilia
rida
d c
on
el f
un-
c
ion
am
ien
to d
el
sist
em
a p
olí
tico
na
cio
na
l o
de
la e
co
nom
ía
in
ter
nac
ion
al.
Est
a fa
mi
liari
dad
se
ha
tra
duc
ido
en
el
sur
gim
ien
-
to
de
un
nu
evo
lid
era
zgo
ca
mp
esin
o e
ind
íge
na
aco
stu
mb
rad
o a
a
ctua
r g
lob
alm
ent
e, c
ons
cie
nte
de
que
la
inte
rna
cio
nal
izac
ión
de
su
s lu
cha
s y
la
alia
nza
co
n d
ete
rmi
nad
as
ON
Gs
y c
ole
ctiv
os
del
N
ort
e p
ued
en
con
ve
rtirs
e e
n u
na
form
a
de
pre
sió
n su
ma
me
nte
efectiva Varese, 1995). Esto no significa que la relación entre
org
ani
zac
ion
es
pop
ula
res
lo
cal
es y
O
NG
s n
o e
sté
ex
ent
a d
e
rie
sgo
s:
aun
qu
e la
s O
NG
s a
spi
ran
en
teo
ría
a c
on
vert
irse
en
la
va
ngu
ard
ia
de
la s
oci
eda
d c
ivil
(pr
eten
sió
n q
ue
ha
sid
o s
eve
ra-
m
en
te c
ues
tion
ad
a p
or a
lgu
nos
an
ális
is,
véa
se
Are
llan
o y
Pe
tras
[1
994
] y
Pet
ras
[19
97
]), e
n l
a p
rác
tica
, de
ter
min
ad
os e
sti
los
de
o
-
<
:
o
'
*
B
i
+
I
E
-
g
ñ
e
i
3
f
á
$
H
B
e
E
ü
E
4
§
o
E
s
=
É
1
I
É
3
=
+
É
+
ü
a
E
É
&
F
t
;
*
3
E
E
É
t
F
r
r
+
E
*
$
g
r
É
á
É
1
{
3
s
u
E
É
f
iI
*
*
ñ
n
§
;
É
g
€
s
i
r
q
i
3
E
=
E
É
+
a
+
a
r
Y
$
F
B
;
q
E
;
i
+
-
o
3
;
t
_
=
s
E
B
ñ
q
ñ
=
-
5
;
=
4
q
É
3
E
á
:
É
r
É
+
¡
=
g
§
E
E
*
-
a
P
D
o
<
+
a
-
I
6
-
o
o
=
+
a
;
^
=
P
^
=
=
F
á
*
i
;
ó
o
o
-
Y
9
5
=
o
-
.
D
^
f
a
r
ñ
=
9
+
?
o
D
+
X
r
J
*
X
-
=
L
E
.
x
q
á
E
'
p
'
F
E
á
í
s
-
i
e
É
5
$
+
+
=
E
;
E
r
€
¿
r
ú
E
á
u
*
q
I
$
r
3
+
4
i
F
i
[
}
q
A
]
a
a
o
O
l
^
ü
c
g
t
É
ü
ñ
+
F
3
€
E
I
e
3
e
A
E
r
:
€
7
a
:
-
ó
o
*
o
q
P
á
B
E
ñ
Q
ó
=
-
a
s
p
&
r
o
c
N
?
o
=
¡
=
o
=
3
:
o
X
ó
o
ó
o
-
¡
Á
=
=
7
á
a
A
E
r
?
[
E
l:
ñ
;
3
É
;é
3
;3
+
a
*
s=
á
É
E
i
3
1
¿
É
=
E
$
É
i
E
]
'
e
B
É
i
a
r
+
q
É
[{
í
H
=
e
B
#
t
a
s
e
B
A
*
E
e
á
B
i
?
á
B
9
I
q
b
?
e
o
o
5
o
?
-
a
1
-
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 48/87
tr
ab
aj
o d
e
ca
rá
ct
er
dir
ig
ist
a
o
pa
te
rn
ali
st
a p
u
ed
en
ll
eg
ar
a
as
fi
-
x
ia
r
el
cr
ec
im
i
en
to
d
e a
q
ue
lla
s
or
ga
n
iza
c
io
ne
s p
o
pu
la
re
s
de
ba
se
a
l
as
qu
e
d
ice
n
ap
o
ya
r
S
tar
n,
1
99
1
).
Pe
ro
e
n
cu
al
qu
ie
r
c
as
o,
es
in
d
isc
ut
ib
le
qu
e
al
gu
no
s
de
lo
s
mo
v
im
ie
nto
s
la
tin
oa
m
e-
r
ic
an
os
d
e b
as
e
in
dí
ge
na
o
ca
m
pe
si
na
m
á
s c
om
b
at
iv
os
d
ur
an
te
la
úl
tim
a
d
éc
ad
a,
c
om
o
e
l f
en
óm
e
no
z
ap
at
is
ta
en
C
h
iap
a
s,
la
s
a
no p
o4 o
m
ov
ili
za
cio
n
es
in
dí
ge
na
s e
n
Ec
ua
d
or
o
el
M
ov
im
ie
nt
o
de
lo
s S
in
d
el
T
ie
rr
a e
n
B
ras
il
, d
eb
en
p
ar
te
de
s
us
éx
it
os
- a
l a
p
oy
o
int
er
na
ci
o-
na
l
ca
na
liz
ad
o
po
r
ON
G
s
, y
a
se
a e
n
fo
rm
a
de
c
ob
er
tu
ra
lo
gí
sti
-
ca
y
m
ed
iá
tic
a
o
a
tra
vé
s
de
la
p
res
ió
n
eje
rc
id
a
de
sd
e e
l
ex
ter
io
r
sobre los respectivos gobiernos.
El
p
ro
pó
si
to
de
e
sta
s
pá
gi
na
s
ha
si
do
e
sb
oz
ar
u
na
p
ers
pe
ct
i-
va
p
an
or
ám
i
ca
de
l
as
pr
in
ci
pa
le
s l
ín
ea
s d
e
an
ál
is
is
y
dis
cu
si
ón
re
fe
re
nt
es
a
la
te
m
át
ica
d
el
d
esa
rr
ol
lo
q
ue
h
an
si
do
e
xp
lo
ra
da
s
de
sd
e
la
an
tro
p
olo
g
ía
du
ra
nt
e l
as
úl
tim
a
s d
é
ca
da
s.
La
re
v
isi
ón
d
e
la
l
ite
ra
tu
ra
an
te
ri
or
m
en
te
re
se
ña
d
a,
as
í c
om
o
d
e
lo
s d
iv
er
so
s
es
tu
di
os
q
ue
in
te
gr
an
l
a p
re
se
nt
e
ob
ra
, demuestra que la antro-
p
ol
og
ía
, p
es
e
al
vi
ej
o e
st
er
eo
tip
o
q
ue
la
id
e
nti
fic
a
ba
co
m
o
un
a
d
isc
ip
lin
a
ro
m
án
tic
a
y
ex
oti
st
a,
de
sc
on
ec
ta
da
d
e l
a
rea
li
da
d c
o
n-
tem
p
or
án
ea
e
ir
re
le
va
nt
e p
ar
a
la
co
m
pr
en
si
ón
d
e s
us
p
ro
bl
em
a
s
m
á
s
ac
uc
ian
te
s,
es
tá
en
c
on
di
ci
on
es
d
e a
po
rt
ar
un
p
un
to
d
e
vi
sta
su
m
am
e
nt
e
va
lio
so
p
ar
a e
nt
en
de
r
la
co
m
pl
eja
i
nte
rr
ela
c
ión
d
e
lo
gl
ob
al
y
lo
lo
ca
l e
n
la
teo
rí
a y
l
a p
ra
xi
s d
el
d
es
arr
ol
lo
52
B
B
=
q
{
¡
I
d
$
f
¡
"
I
-
g
=
s
:
§
3
9
ü
E
i
I
í
$
P
*
a
Í
ñ
o
;
=
:a
?
É
g
3
+
g
=
É
r
s
e
E
=
E
ü
r
*
a
u
r
g
t
X
B
S
:
3
E
I
e
s
É
[
É
;
3
o
+
r
I
F
F
i
8
6
e
p
á
3
B
]
E
3
[
+
i
+
3
E
a
f
s
e
#
8
E
A
^
d
lF
á
e
:
+
r
"
e
c
p
3
o
q
g
o
G
e
6
E
-
q
=
;
§
a
;
=
-
n
É
+
:
á
"
I
Í
¡
=
É
9
É
e
+
5
g
E
S
?
:o
1
3
i
3
ú
e
=
3
ñ
P
a
3
-
E
I
*
F
$
É
É
e
;
+
3
+
É
s
;
1
ú
€
3
3
F
E
:
9
É
e
á
á
-
e
P
X
-
-
ló
o
á
5
F
ñ
q
+
n
+
F
q
+
E
E
§
+
-
+
d
ñ
*
+
+
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 49/87
Abdel-Malek A.
«Del d esarrollismo a la
búsqueda
de l a
c
iv
iliz
ac
ió
n»
C
iv
ili
za
ció
n:
co
n
fig
ura
ci
on
es
d
e l
a
d
ive
rs
ida
d
M
éx
ico
3
,
19
85
,
pá
gs
.
6
3-
81
.
A
da
m
s
R
. N
.
In
tro
d
uc
ció
n
a
la
An
tro
po
lo
gí
a A
p
lic
ad
a
G
ua
te
ma
la
,
os
é
de
Pi
ne
da
lba
rr
a/
Se
m
ina
ri
o d
e
Int
eg
ra
ció
n
S
oc
ial
G
u
ate
m
al
tec
a
19
6
4.
A
d
am
s
B
.
<
Su
st
ain
a
ble
D
ev
el
op
m
en
t a
nd
th
e
G
re
en
ing
o
f
D
ev
el
po
me
n
t T
he
or
y»
, e
n
F.
J.
Sc
hu
ur
m
an
(c
om
p
.),
Be
yo
nd
t
he
Im
p
as
se.
N
ew
D
ir
ec
tio
ns
in
D
ev
el
op
m
en
t T
he
or
y
L
on
d
res
Z
ed
B
oo
k
s,
19
93
,
p
ág
s.
2
0
7-
22
2.
Al
len
T.
«
Ta
kin
g
C
ult
ure
S
er
iou
s
ly»
, e
n
T
All
en
y
A.
Th
o
ma
s
(c
om
ps
.)
,
P
o
ve
rty
a
nd
D
ev
el
op
m
en
t i
n t
he
1
99
0s
.
O
xf
ord
,
Ox
fo
rd
U
niv
er
sit
y
Pr
es
s/O
p
en
U
ni
ve
rs
ity
, 1
99
2,
pá
gs
.
3
31
-3
46
.
A
lf
ier
i
M
. A
. y
Y
ur
je
vic
A
.
«L
a a
g
roe
c
olo
gí
a y
e
l
de
sa
rro
llo
ru
ra
l
s
os
ten
ib
le
en
A
m
ér
ica
La
tin
a»
,
A
gr
oe
co
lo
gí
a y
d
es
ar
ro
llo
1
(1
),
1
9
91
,
pá
gs
.
2
5
-3
6.
A
p
ffe
l-
Ma
rg
li
n
F.
y
M
ar
gli
n
S.
A
.
(c
om
p
s.
),
D
o
mi
na
tin
g
K
no
w
led
g
e.
De
ve
lo
pm
e
nt
C
ul
tur
e
an
d R
e
sis
ta
nc
e
O
x
for
d,
C
la
re
nd
on
P
re
ss
, 1
99
0
.
B
ib
li
og
ra
fía
g
o
G
¡
0
q
+
§
+
É
:
§
É
E
E
é
>
+
H
q
s
E
É
*
É
É
g
g
§
§
F
f;
ü
§
¿
E
q
-
-
*
5
3
P
P
9
{
e
E
g
d
>
6
o
=
0
E
9
ñ
>
ñ
§
B
T
§
=
A
>
s
3
i
E
-
d
*
g
;
N
.
ó
u
-
d
1
g
=
t
^
B
§
8
E
s
a
3
B
ñ
{
q
§
s
g
I
§
I
o
e
<
o
3
5
S
Q
d
l
P
i
E
=
P
i
S
§
í
§É
s
iI
1
9
x
$
9
ñ
:
-
e
é
á
x
ñ
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 50/87
Ap
ff
el-
Ma
rg
li
n
F.
y
PR
A
TE
C
(c
om
p
s.
),
T
h
e
Sp
iri
t o
f
R
e
ge
ne
ra
tio
n
. A
nd
ea
n
C
ult
ur
e C
o
nf
ro
nti
ng
W
e
ste
rn
N
ot
ion
s
o f
D
ev
elo
p
me
nt
L
on
d
res
,
Ze
d
Bo
o
ks
, 1
99
8
.
Arellano-López S. y Petras J.
«La
ambigua ay uda de
las
ONGs
e
n B
ol
ivi
a»
,
N
u
ev
a S
o
cie
da
d
C
a
ra
ca
s,
13
1,
1
99
4,
pá
gs
.
7
2-
87
Au
tu
m
n
S
.
«
A
nth
ro
po
lo
gi
sts
, D
e
ve
lop
m
en
t,
an
d
Si
tua
te
d
Tru
th
»,
ntro
polo
gía
d
el
des
ar ro
llo
H
u
ma
n
O
rga
n
iza
tio
n
55
4)
, 1
99
6
,
p
ág
s.
4
8
0-
48
4.
B
a
nu
ri
T
.
«
M o
d
er
niz
at
ion
a
nd
i t
s
Dis
co
n
ten
ts
: A
C
u
ltu
ra
l
er
sp
ec
tiv
e
on
th
e
T
he
or
ies
o
f D
ev
e
lop
m
en
t»
, e
n
Ap
ffe
l
M a
rg
lin
y
M
ar
gl
in,
1
99
0,
p
á
gs
.
7
3-
10
1.
a
ré
J
. F
.
«L
a
nth
ro
po
lo
gi
e e
t l
es
p
oli
tiq
ue
s
de
d
év
elo
pp
e
me
n
t.
Q
ue
lqu
e
s o
rie
n
ta t
ion
s»
,
T
er
ra i
n
28
, 1
9
97
,
p
ág
s.
1
39
-1
5
2.
a
st
ie
n
J.
W
.
«S
ha
m
an
c
on
tra
en
fe
rm
er
o
en
l
os
A
n
de
s
bo
liv
ia
no
s
»
l
lpa
n
ch
is
3
1,
19
8
8,
pá
gs
.
1
6
3-
19
7.
eb
b
in
gto
n
A
.
y
ot
ro
s.,
N
o
n-G
o
ve
rn
m
en
ta
l O
rg
an
iz
ati
on
s
nd
t
he
S
ta t
e
in
La
tin
A
m
er
ica
. R
e
th
ink
in
g R
o
le
s i
n S
u
sta
in
ab
le
gricultura l D evelopment Londre s,
Routledge, 1993,
e
ne
rí
a
L.
«C
o
nc
ep
tu
al
iz in
g
th
e
La
bo
ur
F
orc
e
: th
e
nd
er
es
tim
a
tio
n
of
W
om
e
n s
E
co
n
om
ic
A
cti
vit
ies
»,
J
ou
rn
al
of
e
ve
lop
m
en
t
St
ud
ies
17
,
19
81
,
p
ág
s.
1
0-
28
.
en
oi
st
J
.
(co
m
p.
),
S
oig
ne
r
au
p
lu r
ie l
. E
ss
ai
s s
u
r le
p
lu
ra l
ism
e
é
dic
al
P
ar
ís,
K
ar
th
ala
,
19
96
.
liss F.
«The C ultu ral D im ension in W est Germ an D
e
ve
lop
m
en
t
ol
icy
a
nd
th
e
Co
n
trib
u
tio
n o
f
Et
hn
olo
g
y»
, e
n
C
u
rre
n
t
nt
hr
op
olo
g
y
2
9
1
),
19
88
,
p
ág
s.
10
1
-1
21
.
o
nf
il
B
at
al
la
G
.
«E
l e
tn
od
es
a
rro
llo
: s
us
p
rem
i
sa
s j
urí
dic
a
s,
o
lít
ica
s
y
de
or
ga
ni
za
ció
n
»,
en
F
R
oj
as
A
rav
en
a
(c
om
p
.),
A
m
éri
ca
La
tin
a
: e
tno
d
es
ar
rol
lo
y
e
tn
oc
id i
o
S
an
Jo
sé
d
e
Co
st
a R
ic
a,
L
A
CS
O
, 1
9
82
,
pá
g
s.
1
31
-1
45
.
o
s
er
up
E
.
19
7
0)
,
L
a
m
u
je
r
y
el
de
sa
rr
oll
o
ec
on
óm
ic
o
M
ad
rid
,
4
in
e
rva
,
19
93
.
ru
s
h
S.
B
.
«
In
dig
e
no
us
K
no
w
led
g
e o
f
Bio
lo
gi
ca
l
es
ou
rc
es
a
nd
In
te
lle
ct
ua
l P
ro
pe
rty
R
ig
ht
s:
Th
e
Ro
le
o
f
n
th
ro
po
log
y»
,
A
m
er
ic
an
A
nt
hro
p
olo
gi
st
9
5
3
),
19
9
3,
p
ág
s.
5
3-
68
6.
í
i
¿g
*
g
É
I
§
§
$
§
$
E
l;
e
§
*
§
-
á
"
D
P
>
+
N
§
ñ
é
á
r
€
§
?
[
F
+
$
is
§
+
§
i
.
=
o
\-
o
+
É
iE
r
+
e
É
+
e
¿
É
a
$
É
§
=
E
=
r
#
u
*
§
;1
ü
*
§
5
$
3
q
§
€
E
I
E
€
ñ
B
€
e
ü
+
+
{
¿
g
/
3
ñ
;
ñ
,
[
d
e
B
6
@
"
s
i
=
P
í
§
H
-
É
=
=
ó
E
s
*
[
{
ü
F
s
E
É
E
É
H
G
=
O
;
&
s
§
F
É
9
ü
:
q
E
§
S
§
r
=
+
H
g
=
aE
Ñ
H
+
8
r
§
$
3
E
t
*
+
é
r
s
e
ü*
E
[3
?
.3
E
$
q
*
i
=
+
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 51/87
5
5
Br
ya
n
t R
.
L.
«
Po
lit
ica
l E
c
olo
g
y.
An
E
m
erg
in
g
Re
se
ar
ch
A
ge
nd
a
in
Th
ir
d-W
o
rl
d S
tu
d
ies
,
Po
liti
ca
l G
e
og
ra
ph
y
11
1
),
19
9
2,
p
á
gs
.
12
-3
6
.
Bull D.
Fu
tu
ro
i
nc
ier
to .
Lo
s
pla
g
uic
id
as
y
o
s p
o
bre
s
de
l
T
erc
er
M
un
do
Q
ui
to,
A
by
a-Y
a
la
/
Fu
nd
a
ció
n
Na
tu
ra
,
19
89
.
Ce
m
ea
M
.
M
.
«
So
cia
l O
rg
an
iz
ati
on
a n
d
De
ve
lo
pm
en
t A
nt
hr
op
olo
gy
»,
e
n
H
u
ma
n
Or
ga
niz
at
ion
54
( 3
),
19
95
,
pá
gs
.
3
4
0-
35
2.
C
hi
ap
pi
no
J
.
«L
as
p
ie
dra
s
ce
le
ste
s.
P
ara
un
a
nu
ev
a
f
orm
a
d
e
in t
er
ca
m
bio
e
n
el
ám
b
ito
d
e
la
s
alu
d
»
, e
n
J.
Ch
ia
pp
in
o y
C
. A
lè
s
(c
om
p
s.)
,
D
el
m
ic
ro
sc
op
io
a
la
m
a
rac
a
Ca
ra
ca
s,
E
x L
ib
ris
, 1
99
7
,
pá
gs
.
2
53
-2
7
2.
C
le
av
er
J
r.
H
. M
.
«
T
he
C
on
tra
di
cti
on
s o
f
the
G
re
en
R
ev
o
lu t
ion
»,
en
C
. K
.
W
ilbe
r
(co
m
p.
),
T
h
e P
o
liti
ca
l E
co
n
om
y
of
D
ev
elo
p
me
nt
a
nd
U
n
de
rd
ev
elo
pm
e
nt
N
u
ev
a
Yo
rk
, R
an
do
m
H
ou
se
,
19
73
,
pá
g
s.
1
8
7-1
9
7.
Co
nk
li
n
B
. A
. y
L
. R
.
Gr
ah
a
m
«
Th
e
Sh
ift
ing
M
id
dl
e G
r
ou
nd
:
Amazonian In dians and E co-Politics»,
American Anthro
po
lo
gis
t
9
7
4
),
19
95
,
pá
gs
.
6
95
-7
10
.
C
o
nw
a
y
G
. R
.
Af
te
r th
e
G
r
ee
n
R
ev
olu
tio
n.
S
us
ta
ina
bl
e
A
g
ric
ult
ur
e
for
D
ev
el
op
m
en
t
Lo
nd
re
s,
E
ar
th
sc
an
, 1
9
90
.
C
os
m
in
sk
y
S.
«E
l
plu
ra
lis
mo
m
éd
ic
o
en
M
es
oa
mé
ric
a»
, e
n
C.
K
e
nd
all
, J
. H
aw
ki
ns
y
L B
os
se
n
(c
om
ps
.),
L
a h
er
en
cia
d
e l
a
C
on
qu
is
ta
t
re
int
a a
ño
s
de
sp
ué
s
M
éx
ico
,
F
C
E,
19
8
3,
pá
gs
.
1
72
-1
85
.
C
ow
e
n
M
. y
S
h
en
to
n
R
.
«
Th
e
In
ve
nti
on
o f
D
ev
el
op
me
nt
», e n
Cr
us
h,
19
9
5,
pá
g
s.
27
-4
3.
C
ra
n
do
n-
M
ala
m
u
d
L.
Fr
om
t
he
F
at
of
O
ur
So
u
ls .
So
ci
al
C
ha
n
ge
P
ol
itic
al
P
roc
es
s
a
nd
M
ed
ic
al
Pl
ura
lis
m
in
B
oli
via
Be
rk
el
ey
, U
n
ive
rs
ity
o
f C
al
ifo
rn
ia
Pr
es
s,
19
91
.
C
ru
sh
J
. (
co
mp
.),
Po
we
r o
f
De
ve
lop
m
en
t
L
on
dr
es
,
R
ou
tle
dg
e,
1
99
5.
De Kadt E.
«L enjeu cultu rel: les contraintes et le s chances de la
s
an
té
d a
ns
u
n
co
nte
x
te
in t
er
na
tio
na
l»
, e
n
G.
R
is t
( c
om
p
.),
1 9
94
,
p
ág
s
.
14
9
-1
73
.
D
e
ne
va
n
W
.
M .
y
P
ad
oc
h
C
.
c
om
p
s.
),
19
88
)
A
gr
ofo
re
st
er
ía
tra
di
cio
na
l
en
la
A
m
az
on
ia
p
er
ua
na
Li
ma
,
CI
PA
/N
ue
v
a Y
o
rk ,
B
ot
an
ic
al
G
ard
e
n,
19
90
.
§
E
É
É
É
g
H
E
í
t
tÉ
?
É
E
1
q
=
ü
g
E
f
á
É
H
H
r
"
á
-§
ü
ñ
s
g
É
4E
E
t
á
É
C
*
e
*
$
§
E
É
§
É
H
-
a
É
§
É
§
É
É
$
§
ó
ñ
+
=
d
A
e
+
N
á
=
H
m
§
ü
"
*
É
B
S
,
"
J
-
8
E
a
=
§
t
e
u
+
*
É
§
=
*
S
g
H
§
3
-
5P
q
a
g
X
i
¡
a
n
+
B
e
g
c
o
-
c
>
o
i
8
+
=
e
É
§
E
i
=
*
8
€
H
E
?
i
§
9
r
e
e
$
ir
+
"+
€
ó
n
;
"
-
§
*F
S
;
€
E
<
Y
Y
(ñ
o
o
o
+
E
d
.s
_
E
n
=
3
K
á
B
E
-
S
X
e
§
s
,
g
*
3
-
§
E
o(
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 52/87
5
6
D
es
je
ux
D
. y
S
an
c
he
z
-A
rn
a
u
J
. C
.
(c
o
m
ps
.),
L
a
cu
lt
ur
e,
cl
é
du
d
év
e
lo
pp
em
e
nt
,
P a
rí
s,
L
Ha
rm
a
tta
n
,
1
9
94
.
D
o
ya
l
L.
y
I.
G
ou
g
h
(1
99
2
),
T
e
or
ía
d
e
l
as
n
ec
e
sid
a
de
s
h
um
a
na
s
B
ar
ce
lo
na
,
FU
H
E
M
/Ic
aria, 1994.
D
u
b
e
S
. C
.
«A
sp
e
ct
os
c
ult
ur
al
es
d
el
de
sa
rr
ol
lo
»
R
ev
is
ta
I
nte
rn
a
ci
on
al
de
C
i
en
ci
as
S
oc
ia
le
s
11
8
, 1
9
88
,
p
ág
s.
5
31
-5
3
7.
D
u
pu
is
X
.
C
u
ltu
re
e
t d
é
ve
lo
pp
e
me
n
t,
de
la
r
ec
o
nn
ai
ss
an
c
e
á
l é
va
lu
ati
on
,
Pa
rí
s,
U
NE
S
C
O
, 1
9
91
.
D
u
rá
n
J
.
L
a
ag
ro
e
co
lo
gí
a:
el
n
ue
vo
p
a
ra
dig
m
a
.
E
l d
eb
a
te
de
la
s
t
ec
no
lo
gí
as
,
L
a
P
a
z
, S
E
M
T
A/
IL
D
IS
, 1
9
90
.
Erasmus C. J.
(
19
6
1)
,
El
h
om
b
re
a
su
m
e
e
/ c
on
tr
ol.
D
es
a
rro
ll
o
c
ul
tur
al
y
p
ro
gr
am
a
s
d
e
a
yu
d
a
té c
n
ica
,
B
ue
n
os
A
ir
es
,
B
ib
lio
gr
áf
ic
a
O
m
e
b
a,
19
6
3.
E
s
co
b
ar
A
.
«
A
nt
hr
op
ol
og
y
a n
d
th
e
D
ev
el
op
m
e
nt
En
c
ou
n
te r
: T
h
e
M
a
kin
g
a
nd
M
a
rk
et
in
g
of
D
ev
el
op
m
e
nt
A
nt
hr
op
ol
og
y
,
A
m
er
ica
n
Et
hn
o
log
is
t
18
(
4)
, 1
9
91
,
pá
g
s.
6
5
8-
6
82
.
Escobar A.
Encountering Development. The Making and
U
n
m
ak
in
g
of
th
e
Th
ir
d
W
or
ld
,
Pr
in
ce
to
n,
P
rin
c
et
on
U
n
ive
rs
it
y
P
r
es
s,
1
99
5
a,
E
sc
o
ba
r
A
.
«E
l
de
s
ar
ro
llo
s
os
te
ni
b le
:
di
álo
g
o
d
e
dis
cu
rs
o
s
»
Ec
ol
og
ía
P
ol
íti
ca
9
,
19
9
5b
,
p
ág
s.
7-
25
.
Es
c
ob
ar
A.
«
An
th
ro
po
lo
g
y a
n
d
De
v
elo
p
m
en
t»
,
In
te
rn
ati
on
a
l
So
ci
al
S
cie
n
ce
J
ou
rn
a
l
1
54
, 1
9
97
,
p
ág
s.
497-515.
E
st
ev
a
G
.
«
D
et
en
er
la
ay
ud
a y
el
d
e
sa
rro
llo
:
un
a
re
sp
ue
s
ta
a
l
h
am
b
re
» ,
en
A
A.
V.
V.
,
C
ar
en
ci
a a
li
m e
n
ta r
ia
.
U
n
a
pe
rs
p
ec
tiv
a
a
n
tro
po
ló
gi
ca
B
ar
ce
lo
n
a,
S
er
ba
l/U
N
E
SC
O
,
19
8
8,
pá
g
s.
1
0
8-
14
4
.
Fe
rg
u
so
n
A
.
E
.
«
Ge
n
de
re
d
S
ci
en
ce
:
A
C r
iti
qu
e
of
A
g
ric
ul
tu
ra
l
D
ev
e
lop
m
e
nt»
,
Am
e
ri
ca
n
A
nth
r
op
ol
og
is
t
9
6
3
),
19
9
4,
pá
gs
.
5
4
0-
5
52
.
Ferguson J.
Th
e
A
nt
i p
ol
iti
cs
M
ac
h
ine
.
«D
e
ve
lo
pm
e
n
t»,
D
e
po
lit
ic
iza
ti
on
, a
n
d
Bu
re
a
uc
ra
tic
P
o
we
r
in
L
es
ot
ho
,
C
am
b
rid
g
e,
C
a
m
br
idg
e
U
ni
ve
rs
ity
P
re
s
s,
19
9
0.
F
og
e
l R
.
(c
om
p
.) ,
E
l
d
e
sa
rro
ll
o
so
st
en
ib
le
y
el
c
on
oc
im
ie
n
to
tr
ad
ic
io
na
l,
As
u
nc
ió
n,
C
ER
I
/
F
un
da
c
ió
n
M
o
is
és
B
er
to
ni
, 1
9
93
.
§
§
É
§
i
s
if
$
É
E
§
§
E
$
[s
s
g
Q
Q
^
¡
*
N
-
{
*
q
S
-
u
F
§
ü
g
É
§
É
á
s
§
É
;
$
D
E
í
§
1
F
E
E
*
€
-§
É
É
:
¡
§
=
r
d
'{6
§
a
E
4
H
§
§
É
§
É
X
r
ó
¿
§
t
*
§
E
H
t?
"
n
g
E
g
*
"
B
s
r
F
§
S
S
rX
5
P
s
F
E
F
i
a
E
é
É
d
E
.E
á
H
s
n
s
"H
u
¿
Q
§
¿
ó
q
á
=
§
S
e
3
i§
§
É
É
§
5
§
§
g
*
a
$
*1
ü
ü
€
€
§
§
g
;
a
*
-
o
=
s
-
U
;
-
§
(
+
B
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 53/87
5
7
F
ou
m
e
t
A
. H
o
c
qu
e
m
ille
r
R
.
y G
a
n
tie
r
J
. C
.
«
C
om
b
at
ir
la
Le
is
hm
a
ni
os
is .
U
na
in
ve
st
ig
ac
ió
n
e
tn
of
ar
m
ac
ol
óg
ic
a e
n
B
ol
iv i
a»
,
M
u
n
do
C
ie
n
tí fi
co
1
58
,
19
9
5,
pá
g
s.
55
0
-5
5
5.
Frankenberg R.
«Medical Anth ropology a nd Development: A
T
h
eo
re
tic
a
l P
er
sp
e
cti
ve
»,
S
oc
ia
l
S
ci
en
ce
a
nd
M
e
di
ci
ne
14
B
,
1
9
80
,
p
ág
s.
19
7
-2
07
.
F
ra
tk
in
E
.
«
Pa
st
or
al
ism
:
G
ov
er
na
n
ce
an
d
De
v
elo
p
m
en
t I
ss
ue
s»
,
An
n
ua
l R
e
vi
ew
o
f
An
th
ro
p
olo
g
y
2
6
, 1
9
97
,
pá
g
s.
2
3
5-
26
1
.
F
rie
d
m
an
n
J
.
Ab
e
rs
R
.
y
Au
tl
er
L
.
(c
om
p
s.
),
Em
e
rg
e
nc
es
:
W
o
m
e
n s Struggles for Livelihood in Latin America,
Los Angeles,
UC
L
A
L
at
in
Am
e
ri
ca
n
C
en
te
r,
1
99
6.
G
a
m
io
M
.
C
o
ns
id
er
ac
io
ne
s
so
b
re
e
l
pr
ob
le
ma
i
nd
íg
en
a
,
M
é
xi
co
,
In
st
itu
to
In
di
ge
ni
st
a I
nt
er
am
e
ric
a
no
,
19
4
8.
G
ar
dn
e
r
K.
y
L
ew
is
D.
An
th
ro
po
lo
g
y,
D
ev
el
op
m
en
t
an
d
th
e
P
os
t-
m
od
er
n
C
ha
lle
n
ge
,
L
on
dr
es
,
P
lu
to
P
re
s
s,
19
9
6.
G
a
s
pe
r
D
.
«
Es
s
en
tia
lis
m
In
a
n
d
Ab
ou
t
De
v
el
op
m
en
t D
i
sc
ou
rs
e»
,
E
ur
op
ea
n
Jo
u
rn
al
o
f D
e
ve
lo
pm
e
nt
R
es
e
ar
ch
8
1
),
1
9
96
, p
ág
s
.
1
4
9
-1
76
.
Go
o
de
n
ou
gh
W
.
C
o
op
er
at
ion
in
C
h
an
ge
. A
n
A
nth
ro
po
lo
gi
ca
l
A
p
pr
oa
ch
to
C
o
m m
u
ni
ty
De
ve
lo
pm
e
nt
;
N
ue
va
Y
or
k,
R u
s
se
ll S
a
ge
, 1
96
3 .
G
oo
d
m
an
D
. y
R
e
dc
li
gt
M
.
(co
m
p
s.)
,
E
nv
iro
n
m
en
t a
n
d
De
v
el
op
m
en
t
in
La
ti
n A
m
e
ric
a
. T
he
P
o
lit
ics
o
f S
u
st
ai
na
bi
lity
,
M anchester, M ancheste r University Press, 1 991.
G
o
ss
en
G
. H
.
«
F
ro
m
O
lm
ec
s
t o
Z
ap
a
tis
ta
s:
A
O
nc
e
a n
d
F
ut
ur
e
H
is
to
ry
o
f S
o
ul
s
,
A
m
er
ic
an
A
n
thr
op
o
lo
gis
t
9
6
3
),
1
99
4
,
p
á
gs
.
55
3
-5
7
0.
G
re
s
lo
u
F
.
«M
a
ne
jo
s
ca
m
pe
si
no
s
d
e
l
os
r
ec
ur
so
s
f
ito
ge
n
ét
ic
os
a
n
di
no
s
»
, e
n
A.
A.V
.V
.,
S
oc
ie
da
d
y
n
a
tu
ra
lez
a
e
n
lo
s
An
de
s
, L
im
a,
P
R
A
TE
C
/P
P
EA-PNUMA,
vo
l. I
I, 1990,
págs.
13
-3
4.
G
r
ill
o
R
.
«
Ap
p
lie
d
A
nt
hr
op
ol
og
y
in
th
e
1
98
0s
:
re
tro
s
pe
ct
a
nd
p
ro
s
pe
ct
» ,
en
G
ri
llo
y
R
ew
,
19
8
5,
p
ág
s
.
1-
36
.
G
ril
lo
R
.
y
Re
w
A
.
(c
om
p
s.
),
S
o
ci
al
An
th
ro
p
olo
g
y
an
d
D
e
ve
lo
pm
e
n
t P
ol
ic
y,
Lo
n
dr
es
,
T
av
ist
oc
k
, 1
98
5
.
G
r
illo
R.
y
S
tir
ra
t
R.
L
.
(c
om
p
s.)
,
D
is
c
ou
rs
es
o
f D
e
ve
lo
p
me
n
t.
A
nt
hr
op
ol
og
ic
al
P
er
sp
ec
ti
ve
s,
O
xfo
rd
,
Be
rg
,
19
97
.
u
E
"
§
t
§
§
$
=
[
É
*
$
i
t
r
=
o
d
n
T
6
-
€
t
¡
§
p
6
€
=
;é
*
g
s
§
¿
C
É
§
-
a
1
+
¿
S
3
B
E
s
$
s
ó
+
É
.q
=
Y
s
;
-
§
3
y
E
$
+
ó
=
F
B
r
y
E
r*
§
i
ü
g
H
U
E
t
q
=
3
§
¿
.
q
É
É
E
s
o
+
=
=
I
ñ
=
+
.
¡
6
§=
§
sd
^
P
g
>
H
;-
ó
p
H
á
E
d
o
?
-
E
á
r
ó
=
R
§=
1
B
Q
+
g
d
>
u
p
i
o
n
-
o
¿
¿
B
#
üÉ
E
§
q
§
§
*
§
$
$
*
$
ü
+
5
5
e
=
E
=
E
n
=
É
*
§
ñS
H
É
:
ñ
g
aá
§
§
*
g
=
$
É
iE
q
§
E
E
e
H
A
?
E
§
I
ü
H
§
a
[
§
g
*
S
q
n
E
F
$
1
1
§
&
-
E
§
§
g
E
3
F
i
p
>
=
d
w
ü
9
F
+
1
-
E
$
ó
¿
ü
3
@
:
e
$
E
É
E
g
§
s
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 54/87
58
G
ril
lo
F
er
ná
nd
ez,
E
«P
erú
:
Ag
ricu
ltu
ra,
uto
pí
a
p
op
ula
r y
p
roy
ec
to n
ac
ion
al»
,
ev
ist
a A
nd
in a
5,
19
85
,
p
ág
s .
7-5
6.
Gu
ha
, R
.,
E
l e
col
ogi
sm
o d
e
l
os
po
bre
s
»
Ec
olo
gía
Po
líti
ca
8
,
1994,
págs.
37-151.
G
uha
,
., «
El
am
bie
nta
lis
mo
est
ado
un
ide
ns
e
y la
pr
ese
rva
ció
n
d
e
la
na
tur
ale
za
:
Un
a
cr
ític
a te
rc
erm
un
dis
ta
»,
Eco
log
ía
P o
lí ti
ca
1
4,
1
99
7,
p
ág
s.
3
3-
46
.
Gu
nd
er
Fr
an
k, A
.
19
69
),
S
oci
olo
gía
d
el
des
ar
ro ll
o
y
sub
de
sar
rol
lo
d
e l
a
oc
io l
ogí
a
Ba
rce
lon
a,
A
na
gra
ma
19
71.
Ha
rr is
on
L
. E
.
1
98
5),
El
s
ub
des
ar
roll
o e
stá
e
n
la
m e
nte
.
E
l
ca
so
l
atin
oa
m e
ric
ano
M
ad
rid
, P
layo
r,
198
7.
He
ss
, C
. G
.,
u
ng
ry
for
Ho
pe
. O
n t
he
Cu
ltur
al
and
Co
mm
un
ica
tiv
e D
im
en
sio
ns
of D
ev
elo
pm
en
t in
H
igh
lan
d E
cu
ad
or,
Lo
nd
re s
,
I
nte
rm
edi
ate
Te
ch
nol
ogy
P
ubl
ica
tion
s,
19
97.
Hil
l P
.
eve
lo p
m e
nt
Ec
o no
m i
cs
on
Tria
l.
T
he
An
thr
opo
log
ica
l C
as
e
fo
r a
Pro
sec
ut
io n
a
m b
rid
g e
, Ca
m
brid
g e
Un
iv e
rs i
ty P
re
s s ,
19
86.
Hobart, M.
(comp.) ,
n Anthropological Critique of Developm ent.
T
he
G
row
th
o f
Ig n
ora
nc
e
Lo
nd
res
,
R
ou
tle
dg
e, 1
99
3.
H
o
bbe
lin
k,
H.
co
mp
.),
M
ás
a ll
á
d
e l
a
R
ev
olu
ció
n
Ve
rd e
. L
as
nu
ev
as
t
ecn
ol
ogí
as
en
ét
ica
s
pa
ra
la
agr
icu
ltu
ra ¿
D
esa
fío
o
d
esa
str
e?
a
rce
lo
na,
Le
rna
, 1
98
7.
H
ob
en
, A
.,
A
nth
rop
olo
gis
ts
an
d D
ev
elo
pm
en
t»,
en
A
nn
ua
l
R eview o f A nthropology
11, 1982,
págs.
349-375.
Ho
ek
A
. v
an
de
r
ult
ura
l D
ive
rsi
ty a
nd
th
e Id
eo
log
y
o
f
Dev
elo
pm
en
t,
eid
en
, U
niv
er
sity
of
Le
ide
n/L
ID
ES
CO
, 1
98
8.
Ho
ro
wit
z,
M.
M.
,
Th
ou
ght
s o
n D
ev
elo
pm
en
t A
nth
ro
pol
ogy
a f
ter
Tw
e n
ty Y
e a
rs »
, e
n E
. F
. M
o ra
n
(c o
m p
.) ,
199
6,
p ág
s .
3
25
-3
51
.
H
os
eli
tz
B.
F .
N
on
-Ec
on
om
ic
Ba
rr ie
rs
to E
co
no
mic
D
e v
e lo
p m
e n t
»,
co
nom
ic
De
ve
lop
me
nt
an
d C
ult
ura
l C
ha
ng
e
1(1
),
1
95
2,
pág
s.
8
-21
.
H
ow
ar
d M
.
y M
ill
ard
A
. V
.
Hu
nge
r a
nd
Sh
am
e.
C h
ild
M
aln
ut
ritio
n a
nd
P
ove
rty
on
M
oun
t K
ilim
a
nja
ro,
Lon
dr
es,
R
ou
tle
dg
e, 1
99
7.
Jo
ha
nn
se
n A
. M
.
«A
pp
lie
d A
nth
rop
ol
ogy
an
d
Po
st-M
o
der
nis
t
Et
hn o
g r
a p h
y»
,
u
m
an
O rg
an
iz a
tio
n
51
1
), 1
99
2,
pág
s.
7
1-
81.
i
§
t-
*
g
É
§
§
E
§
F
§
§
í
*
í
d
ñ
o
+
q
B
E
E
s
§
=
t
i
§
y
+
3
S
u
r
¡
r
s
n
i
F
p
c
D
c
D
.
e
-
Y
o
<
@
g
§
=
+
=
t
F
6
t§
+
$
A
:
1
§
É
s
-
^
r
*
+
8
ú
1
§
§
í
J
§
É
¿
g
§
§
3
$
€
É
§
§
p
E
-
e
H
§
r
§
+
+
e
ü
$
ñ
s
e
q
F
=
E
$
p
5
á
§
T
§
§
w
n
§
:
É
s
§
+
s
+
y
§
+E
#
=
u
ü
+
á
F
'
-
-
(
o
ñ
ñ
§
c
<
§
>
=
F
+
É
H
+
§
$
$
$
É
ú
É
:
§
§
s
§
E
p
É
F
$
§
§
§
g
3
É
§
6
3
I
$
§
*
=
3
sq
+
-
e
d
§
H
§
E
"
*
oq
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 55/87
59
J
oh
ns
on
-O
dim
C
.
«C
om
m
on
Th
em
es,
Di
ffe r
en
t C
ont
ext
s. T
hi
rd
W
o
rld
W o
me
n
and
Fe
m
inis
m»
, e
n M
oh
an
ty y
o
tro
s,
1
99
1,
p
ág
s .
3
14-
32
7.
K
ais
er
R
., «
Ch
ief
S e
att
le s
S
pee
ch
(es
): A
m
eric
an
O
rigi
ns
and
E
uro
pe
an
Re
ce
ptio
n»
, en
B
. S
wa
nn
y A
. K
rup
at
(co
mp
s.)
;
R e
co
ver
ing
th
e W
or
d. E
ss
ay
s o
n N
ati
ve
Am
eri
can
L
iter
atu
re
B
erk
ele
y,
Un
ive
rs it
y o
f C
alif
orn
ia
Pre
ss
, 19
87
,
pá
gs.
4
97
-5
36
.
Ka
y C
.
«El
d
esa
rro
llo
e x
clu
yen
te
y
de
sig
ual
e
n l
a
A
mé
ric
a
La
tin
a
r
ura
l» ,
N u
ev
a S
oc
ied
ad
1
37
, 1
99
5,
pá
gs
.
6
0-
81
.
Ke
lle
rm
an
n
L.
(c
o m
p .)
,
La
d im
e
nsi
on
cu
ltur
elle
du
dévelo ppem ent Pa rís ,
L Harmattan/UNESCO, 1992.
Ke
nd
all
C
.
y
ot
ro s
«
Urb
an
iza
tio
n, D
en
gu
e,
and
th
e H
ea
lth
T
ra
nsi
tion
: A
nth
ro
pol
og
ical
C o
nt
ribu
tio
ns
to
In te
rn
atio
na
l H
eal
th»
,
Me
dic
al
An
th r
opo
lo g
y Q
ua
rte
rly
5
(3)
, 1
991
,
p
ágs
.
25
7-2
68
.
K
ila
ni
M.
«
An
th
rop
olo
gie
d u
d é
ve
lop
pe
me
nt
ou
dév
elo
pp
em
en
t
de
l an
thr
op
olo
gie
? Q
ue
lqu
es
ré f
lex
ion
s c
ritiq
ue
s»,
en
G
. R
ist,
1994,
págs.
15
-2
9.
K
lop
pe
nb
urg
J
.
«
So
cia
l T
heo
ry
an
d t
he
De
/Re
co
ns
truc
tio
n o
f
Ag
ric
ult
ura
l S
cie
nce
: L
oc
al K
no
wl
edg
e
for
an
A lt
ern
ati
ve
A
gr
icu
ltur
e»,
R
ur
al S
oc
io l
ogy
56
(4
), 1
99
1,
p á
g s
.
5
19
-5
48
.
K
on
rad
H
. W
.
«
Etn
oc
ent
rism
o
te c
no
lóg
ico
v
ers
us
se
nti
do
co
mú
n
»
A
m é
ric
a In
dí
gen
a
X
L
(3)
, 19
80
,
pág
s.
5
27
-5
47.
L
am
b
F.
B .
«
Th
e R
ole
o
f An
th
rop
olo
gy
i n
Tro
pic
al F
or
est
E
cos
ys
tem
R
es
ource Management and D evelopment», The
Jo
urn
al
of D
ev
elo
pin
g
Are
as
21
(4
), 1
98
7,
p
ágs
.
42
9-4
58
.
L
eff
E.
Ec
olo
gí
a
y
c ap
ita
l.
R
ac
io n
alid
ad
a m
bi
ent
al
de
m o
cra
cia
pa
rtic
ip a
tiva
y
de
sa
rro
llo
sus
ten
ta
ble
,
M
éxi
co,
Si
glo
XX
I
(
2»
e
dic
ión
co
rre
gid
a
y
au
me
nta
da
),
19
94
.
Le
hm
an
n,
D.,
«
An
O
ppo
rtu
nit
y L
ost
: E
sco
ba
r s
De
co
nst
ruc
tion
o
f
Development»,
Journal of Developm ent Studies
33 (4), 1997,
pá
gs
.
56
8-5
78
.
L
ew
is
, I.
M.
,
«
An
thr
op
olo
gis
ts f
or
Sa
le?
», e
n
A. A
hm
e
d y
C .
S
ho
re
(co
mp
s.)
, T
he
Fu
ture
o
f A
nth
rop
olo
gy
. I t
s R
ele
va
nce
tp
th
e C
on
tem
po
ra
ny
W o
rld
,
L
on
dre
s,
A
th
lon
e,
19
95,
pág
s.
9
4-
10
9.
=
E
tg
s
g
[
§
E
1
i§
*
g
+
r
1
ó
-
*L
e
E
§
+
§
q
E
É
E
+
i
A
P
1
i
p
o
n
ó
Y
t
c
o
X
-
o
s
1
5
4
§
E
q
ñ
É
á
r
É
É
§
E
é
t
r
q
s
s
§
o
E
É
X
3
=
*
s
*
s
g
"
a
=
€
r
q
s
;
€
g
g=
E
f
"
*
fg
i
.
d
>
P
E
;
F
E
E
=
t
l
E
e
É
á
E
n
=
É
=
J
^
ñ
x
§
<
F
_
u
+
¡
ñ
S
d
:
q
Y
V
a
§
-
8
+
E
4
g
E
-
1
e
á
=
É
É
H
fd
$
t
+
=
t
9
á
H
>
a
F
-
D
:
R
x
e
r
B
1
G
|
-
a
Q
¿
-
q
É
-
o
r
1
+
Y
d
:
4
=
á
¡
ñ
q
;q
i
+?
*
9
<
n
.
)
v
*
á
m
2
+
r
P
i
d
É
s
ñ
s
ñ
?
d
E
ü
+
;
g
F
E
€
-
e
S
q
I
i
í
I
E
(
(o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 56/87
L
i
nd
A
.
«G
e
n
de
r
, D
e
ve
lo
p
m
en
t
an
d
U
rb
a
n
S
oc
ia
l C
h
a
ng
e
:
W
o
m
e
n'
s
C
om
m
u
n
ity
A
c
tio
n
in
G
lo
b
al
C
iti
es
»
,
W
o
r
ld
D
ev
e
lo
pm
e
n
t
2
5
8
)
, 1
9
97
,
pá
g
s.
1
.2
0
5-
1.
22
3
.
Little P. D. y P ainter M. «Discourse, Politics, and the
D
e
ve
lo
p
m
en
t
Pr
o
ce
ss
:
R
ef
le
ct
io
ns
o
n
E
sc
o
ba
r'
s
'A
nt
hr
op
o
lo
g
y
a
nd
t
he
D
e
ve
lo
p
m
en
t
E
nc
o
un
te
r
»,
A
m
e
ric
a
n
Et
hn
o
lo
g
ist
2
2
3
),
>
tr op
» Io
g l
1
9
95
,
p
ág
s
. 6
0
2
-6
09
.
e
l d e
s
c o
L
o
ke
r
W
.
M
.
«
C
am
p
e
si
no
s
a
n
d
th
e
C
ris
is
o
f M
o
d
e
rn
iza
t
ion
i
n
L
at
in
A
m
er
ic
a»
,
J
o
ur
na
l
of
P
o
lit
ic
al
E
co
lo
g
y3
1
9
9
6,
p
ág
s
. 6
9
-8
8
.
L
on
g
N
. y
V
il
la
rr
ea
l
M
.
«E
x
p
lo
rin
g
D
ev
e
lo
pm
e
n
t I
nt
er
fa
c
es
:
F
r
om
th
e
Tr
an
s
fe
r
of
K
no
w
le
d
ge
t
o
th
e
T
ra
ns
fo
rm
a
t
ion
of
M
e
a
ni
ng
»
, e
n
F
. J
.
Sc
h
uu
rm
a
n
(c
o
m
p.
),
B
e
yo
n
d
th
e
Im
p
as
s
e.
N
e
w
D
ir
ec
ti
on
s
in
D
e
ve
lo
p
m
en
t
T
he
o
ry
L
o
nd
r
es
,
Ze
d
B
o
ok
s
, 1
9
93
,
p
á
gs
.
1
40
-1
6
8
.
L
u
ke
T
. W
.
«T
h
e
W
o
rld
W
i
ld
lif
e
Fu
n
d:
E
co
c
ol
on
ia
li
sm
as
F
u
nd
in
g
th
e
W
o
rld
w
id
e
W
i
se
U
s
e
o
f
Na
tu
r
e»
,
C
a
pi
ta
lis
m
N
a
tu
re
Socialism
8 2), 1997, págs. 31-61.
Lu
n
d
gr
en
N
.
«
W
o
m
e
n,
W
o
rk
a
nd
D
ev
e
lop
m
e
nt
in
B
el
ize
»
,
D
ia
le
c
tic
al
A
n
th
ro
po
lo
g
y
1
8
,
19
9
3,
p
á
gs
.
36
3
-3
7
8.
M
a
cd
o
n
al
d
L
«
A
M
i
xe
d
B
le
ss
in
g
. T
h
e
N
G
O
B
oo
m
in
L
at
in
A
m
er
ic
a»
,
NA
C
L
A
R
e
po
rt
o
n
th
e
A
m
e
ric
a
s
X
X
V
I I
I
(5
),
19
9
5,
p
ág
s
. 3
0
-3
5
.
Mair L.
Anth ropology and Development
Londres, Macmillan
P
re
ss
,
19
8
4
.
M
c
C
ul
lo
u
gh
J.
M
.
y
M
cC
u
ll
ou
g
h
C
.
S .
«
La
s
c
re
en
c
ias
d
e
l s
ín
dr
o
-
m
e
d
e
c
al
or
-fr
ío
e
n
Y
uc
a
tá
n
s
u
im
p
o
rta
n
cia
p
a
ra
la
a
n
tro
p
ol
og
ía
a
pli
ca
da
»
,
An
a
le
s
de
A
n
tro
p
ol
og
ía
X
I
, 1
9
74
,
pá
g
s.
2
95
-3
0
5.
M
e
h
m
et
O
.
W
es
te
r
ni
zin
g
th
e
T
h
ird
W
o
r
ld
. T
h
e
E
ur
oc
e
nt
ric
it
y o
f
E
co
n
om
i
c
De
v
el
op
m
e
nt
T
he
o
ri
es
L
o
nd
re
s
, R
o
u
tle
d
ge
,
1
99
5
.
M
o
h
an
ty
C
ha
n
d
ra
T
.
«
U
nd
e
r
W
es
te
rn
E
y
es
.
Fe
m
in
is
t
0
S
ch
o
la
rs
hi
p
an
d
C
ol
on
ia
l
D
isc
o
ur
se
s
»,
e
n
M
oh
a
n
ty
y
ot
ro
s,
1
9
91
,
p
á
gs
.
51
-
80
.
M
o
h
an
ty
C
. T
.
R
u
ss
o
A
.
y
T
or
re
s
L
.
(c
om
p
s.
),
T
h
ir
d
W
or
ld
W
o
m
e
n
an
d
t
he
P
o
lit
ic
s o
f
F
em
i
ni
sm
Bl
oo
m
in
g
to
n,
In
d
ia
na
U
n
iv
er
si
ty
P
re
s
s,
1
99
1
.
=
E
F
5
É
*
E
E
í
E
§
F
1
F
§
+
F
r
<
¡
J
ó
á
'
Y
s
d
P
-
ñ
;
*
,
É
§
$
§
8
É
$
B
*
q
É
É
E
§
?
;
§
H
ñ
"
$
F
§
=
c
.
*
§
fÉ
E
t
?
É
*
1
g
§
E
§
§
B
=
E
a
+
E
i
A
É
a
J
-
h
<
ñ
o
o
+
*
ó
o
5
#
*
q
;
a
-
=
q
L
^
o
c
o
A
-
=
3
3
B
s
§
E
e
e
S
{
§
É
+
¿
§
tF
Ü
:
§
5
=
=
É
;
a
=
q
F
$
§
1
É
i
ü
a
s
á
F
§
§
É
F
f
s
D
3
*
e
-
8
?
:
I
U
$
ñ
S
q
:
ú
3
.
"
s
¿
¡
É
q
r
=
y
+
ñ
=
$
+
s
3
á
=
É
E
§
E
É
ñ
g
=
ñ
§
¡
=
=
s
¡
u
*
s
o
=
á
-
§
B
S
,
-
=
d
e
§
ñ
E
"
p
=
t
s
§
Z
H
É
+
H
§
+
H
A
a
+
§
E
-
5
§
E
á
§
3
=
6
Q
§
F
E
*
z
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 57/87
M
o
ra
n
E
.
F
.
(1
9
96
a
),
«G
o
a
ls
a
nd
I
nd
ic
e
s
of
D
e
ve
lo
pm
en
t:
A
n
A
n
th
ro
po
lo
g
ic
al
P
er
s
pe
ct
iv
e»
,
en
M
or
an
,
19
9
6b
,
pá
g
s.
2
1
1-
24
0
.
M
o
ra
n
E.
F
.
(c
o
m
p.
),
Tr
an
s
fo
rm
in
g
S
o
ci
et
ies
Tr
a
ns
fo
rm
i
ng
Anth ropology Ann Arbor, Univers ity of M ichigan Press, 19
9
6
b.
M
os
e
r
C
.
O
. N
.
«G
e
n
de
r
P
la
nn
in
g
in
t
he
T
h
ird
W
o
r
ld
: M
e
e
tin
g
P
ra
c
tic
a
l a
n
d
St
ra
te
gi
c
G
en
d
er
R
o
le
s»
,
W
o
rld
D
e
v
el
op
m
e
nt
17
1
1
),
1
98
9
, p
á
g
s.
1
79
9
-1
8
25
.
M
o
se
r
C
.
O
.
N.
«A
d
ju
st
m
en
t
fro
m
B
e
lo
w
. L
o
w
-in
c
om
e
W
om
e
n
,
T
im
e
a
n
d
th
e
T
rip
le
R
o
le
in
G
u
a
ya
qu
il
, E
c
ua
d
or
»
, e
n
R
ad
c
lif
fe
y
W
es
tw
o
o
d,
1
99
3
, p
á
g
s.
1
73
-1
9
6.
N
ed
e
rv
e
en
P
i
et
er
s
e
J
.
«T
h
e
Cu
lt
ur
al
T
ur
n
in
D
e
velopment:
Q
u
es
ti
on
s
o
f P
o
w
er
»,
e
n
E
ur
o
pe
a
n
Jo
u
rn
al
o
f D
e
v
el
op
m
e
nt
R
e
se
ar
ch
7
1)
, 1
9
9
5,
p
ág
s
. 1
7
6
-1
92
.
N
ie
uw
e
n
h
ui
jz
e
C
.
A
. O
.
V
an
C
u
ltu
ra
y
d
e
sa
rr
ol
lo
: f
al
so
s
d
ile
m
a
s y
c
u
es
ti
on
e
s
pr
ác
tic
a
s»
,
R
e
vi
sta
I
n
te
rn
ac
io
n
al
de
C
i
en
c
ia
s
S
o
c
ia
les
11
8
1
9
8
8
p
ág
s
. 5
3
9
-5
50
.
Norgaard R. B.
Development Betrayed. The End o f Progress
a
n
d
a
C
oe
vo
lu
ti
on
a
ry
R
e
vi
sio
n
in
g
of
th
e
F
u
tu
re
Lo
n
dr
es
,
R
ou
tl
ed
g
e,
1
9
94
.
O
l
iv
ie
r d
e
S
ar
d
an
J.
P
.
A
n
th
ro
po
lo
g
ie
e
t
dé
v
elo
p
pe
m
e
nt
.
E
ss
ai
e
n
s
oc
io
-
a
n
th
ro
po
lo
gi
e
d
u
c
ha
n
ge
m
e
nt
s
oc
ia
l
P
a
rís
,
Ka
rt
ha
la
,
19
9
5.
O
r
lo
ve
B
. S
.
y
B
ru
s
h
S
.
B
.
«A
n
th
ro
po
lo
g
y
an
d
th
e
Conservation of Biodiversity»,
A
n
nu
a
l R
e
v
ie
w
of
A
n
th
ro
po
lo
g
y
2
5,
1
9
9
6,
p
ág
s
.
32
9
-3
5
2.
P
a
c
ka
rd
R
. M
.
«
M
a
la
ria
D
r
ea
m
s
: P
o
st
wa
r
V
is
io
ns
o
f H
e
a
lth
a
n
d
D
e
ve
lo
p
m
en
t
in
th
e
T
hi
rd
W
o
rld
»
,
M
ed
ic
a
l A
n
th
ro
p
ol
og
y
17
,
19
9
7,
p
ág
s
. 2
7
9
-2
96
.
P
ai
nt
er
M
. y
D
u
r
ha
m
W
.
H.
(
co
m
p
s.
),
Th
e
S
o
ci
al
C
au
s
es
o
f
E
n
vi
ro
n
m
en
ta
l
De
s
tru
c
tio
n
in
L
a
tín
A
m
e
ri
ca
A
n
n
A
sb
a
r,
U
ni
ve
rs
ity
of
M
ic
h
ig
an
P
r
es
s
, 1
9
95
.
P
a
rp
a
rt
J
.
L.
«
Po
s
t-m
o
d
er
ni
sm
,
G
e
nd
e
r a
n
d
D
ev
e
lo
pm
e
n
t*,
e
n
J.
Cr
u
sh
,
19
9
5,
p
ág
s
.
25
3
-2
65
.
P
e
ar
c
e
D
.
B
ar
b
ie
r
E.
y
M
a
rk
a
nd
y
a
A
.
S
us
ta
in
a
bl
e
D
e
ve
lo
p
m
en
t.
E
c
on
o
m
ics
a
n
d
E
nv
ir
on
m
e
nt
in
t
he
T
h
ird
W
o
r
ld
L
on
d
re
s,
E
a
rth
s
ca
n
, 1
9
90
.
t
§
E
i
É
§
i
§
*
§
a
l
$
E
lc
s
á
E
i
1
É
§
É
[
ü
H
a
t
t
1
;
*
1
§
§
É
á
E
é
r
"
S
H
=
§
É
Y
ü
s
É
§
H
s
5
§
I
ñ
Y
;
:
ñ
<
Y
r
m
*
3
»
C
§
S
E
-
d
H
¡
§
ó
E
*
8
i
o
-
É
5
=
q
i
;
ñ
J
d
+
ñ
=
b
=
s
=
f
o
Á
t
E
s
3
§
q
$
?
s=
5
s
á
;
á
i
;
¿
t
$
§
B
t
$
i;
á
=É
e
É
i
s
x
¡
§
$
a
§
+
e
á
+
B
=
"
á
R
+
1
=
ü
€
=
=
p
§
n
q
E
r
É
E
x
q
§
q
.
§
t
$
ü
q
ü
1
+
<
A
s
5
=
=
3
H
§
§
E
=
x
3
.
+
é
6
s
q
X
H
E
-
s
a
ü
E
§
E
I
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 58/87
Peet, R.,
«Social Theory, Postmodernism, and the Critique of
Development», en G. Benko y U. Strohmayer (comps.),
Space &
Social Theory. Interpreting Modernity and Postmodernity,
Oxford,
Blackwell, 1997, págs. 72-87.
Perelman, M.,
«The Green Revolution: American Agriculture in
the Third World», en R. Merrill (comp.);
Radical Agriculture,
Nueva
Antropotogía
York, Harper & Row, 1976, págs. 1 1 1-126.
el desarrollo
Perrot, M. D.,
«A
propos
du
culturalisme:
du super
-flou
au
supe
rflu
?», en G. Rist (comp.), 1994, págs. 31-48.
Petiteville F.
«Intérêt
et
l imites
du
paradigme culturaliste
pour
l 'étude
du développement»,
Revue Tiers M onde
144, 1995, págs. 859-875.
Petras, J.,
«Imperialism and NGOs in Latin America»,
Monthly
Review
49 (7), 1997, págs. 10-27.
Posey,
y otros, «Ethnoecology as Applied Anthropology in
Amazonian Development»,
Human Organization
43 (2), 1984,
págs. 95-107.
Radcliffe, S. A. y Westwood, S.
(comps.),
«Viva». Wom en and
Popular Protest in Latin America,
Londres,
Routledge, 1993.
Redclift, M.,
Sustainable Development Exploring the
Contradictions,
Londres,
Routledge, 1987.
Redclift, M. y Goodman, D.,
«The Machinery of Hunger: The
Crisis of Latin American Food Systems», en D. Goodman & M.
Redclift (comps.), 1991, págs. 48-78.
Redford, K. H.,
«The Ecologically Noble Savage»,
Orion
9 (3),
1990, págs. 26-29.
Rengifo, E.,
«Desaprender la modernidad para aprender lo
andino. La tecnología y sus efectos en el desarrollo rural»,
Revista
Unitas
4, La Paz ,1991, págs. 32-42.
Rengifo, E.
y
Kohler A.
(comps,),
Reva lorización de tecnologías
campesinas andinas. Prolegómeno histórico-metodológico para un
2
desarrollo endógeno,
La Paz, HISBOL, 1989.
Rist, G.
(comp.),
La culture,
otage
du développement?,
París,
[Harmattan, 1994.
Rist G.
Le
développement Histoire d'une croyance occidentale,
Pa-
rís, Press es de la
Fondation
Nationale des Sciences
Politiques,
1996.
$
§
É
i
g
+
e
E
H
{
3
§
E
$
§
r
c
$
ü
§
§
i
E
¿
E
$
E
$
I
É
§
É
i
}
F
É
E
í
9
§
B
U
i
§
§
d
e
É
E
¿
+
r
É
É
{
ü
É
g
§
+
=
a
+
§
a
.
¡
ü
*
c
á
É
§
3
s
B
s
p
=
N
$
.=
¡
q
1
g
1
B
+
¿
+
9
[
§
e
+
ü
E
A
§
É
4
ü
§
E
H
§
É
q
E
é
É
8
y
§
;3
»
r
s
s
s
É
=
e
+
§
§
i
E
A
_
§
J
q
^
U
D
+
Y
-
s
e
s
+
u
§
S
F
E
S
$
É
q
#
§
*
3
*
¿
E
É
;
§
r
É
¡
s
+
r
€
c
o
-
:
u
d
O
<
r
o
_
-
§
&
t
o
1
H
B
s
$
=
á
\
É
=
g
*
Ü
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 59/87
Rist, S. y San Martin, J.,
Agroecología y saber
campesino
en la
conservación
de
suelos,
Cochabamba, AGRUCO, 1991.
Rogers, B.,
The Domestication of Women. Discrimination in
Developing Societies,
Londres,
Tavistock, 1980.
Rubel, A. J., O Neil, C. W. y Collado-Ardón, R.,
Susto,
a Folk
Illness,
Berkeley, University of California Press, 1984.
Sahlins, M.
(1974),
Economía de la
Edad
de Piedra, Madrid,
Akal, 1977.
Shimkin, D. B., Roth, D. y Frate,D. A.,
«Culture Change and
Health: Third World Perspectives», en E. F Moran (comp.), 1996,
págs.
265-300.
Shiva, V.
(1988),
Abrazarla vida. Mujer, ecología
y desarrollo,
Madrid,
Horas y
horas,
1995.
St-Hilaire, C.,
«La production d'un sujet-femme
adapté
au
développement. Le cas de la recherche féministe aux
Philippines»,
Anthropologie et Sociétés
20 (1), 1996,
págs.
81-
102.
Starn, O.,
«Los
jinetes
del
progreso: las
ONGs en la sierra
norteña
del
Perú»,
Ruralter
8, 1991,
págs.
143-156.
Stein, W. W.,
«Reflexiones críticas sobre
el Proyecto Perú
Cornell», en
Revista
del
Museo
Nacional
XLVIII, Lima, 1987,
págs.
287-316.
Stocking, G. W.,
After Tylor. British Social Anthropology 1888-
1951,
Londres,
Athlone Press, 1996.
Sweezey, S. y Faber, D.,
«La
acum ulación desart iculada, las
exportaciones agrarias
y la crisis
ecológica
en Nicaragua: el ejemplo
del
algodón»,
Ecología Polít ica
1, Barcelona, 1990, págs.
19-31.
Tanski, J. M.,
«The Impact of Crisis, Stabilization and Structural
Adjustment on Women in Lima, Peru»,
World Development 22
63
1 1), 1994,
págs.
627-642.
Thiesenhusen, W. C.,
«Rural Development Questions in Latin
America», en
Latin American Research Review
XXII (1), 1987,
págs.
171-203.
Toledo, V. M.,
«Modernidad
y
ecología.
La
nueva
crisis
planetaria»,
Ecología Política
3, 1992a,
págs.
9-22.
E
d
E
5
i=
e
É
á
§
t
-
É
E
H
=
É
t
r§
i
á
g
q
B
=
t
"
r
§
+
É
n
$
B
;
É
f
g
g
§
g
=
S
$
É
,
§
=
=
É
S
x
&
:
3=
"
+
$
E
r
y
§
H
a
H
§
P
E
§
s
s
1
E
=
§
u
á
*
*
a
t
i
:
&
§
=
=
n
ñ
¿
I
y
q
+
-
c
:
¡
6
?
A
i
S
:
=
¿
ñ
*
ñ
"
R
1
É
¿
H
r
y
B
B
s
.
q
ü
*
ü
§
F
É
u
(
o
N
L
ñ
d
E
c
n
B
F
e
S
i
¡
I
$
+
§
i
.
¡
q
>
>
P
:
3
:
ñ
s
a
E
f
§
É
+
*
+
?
§
+
§
3
$
É
á
R
ü
E
+
=
B
r
§
s
t
r
u
ü
x
P
I
ñ
x
+
.
e
§
s
§
P
F
9
I
E
ü
'
=
a
^
f
-
U
¡
-
o
§
x
q
€
¿
E
d
$
á
E
§
=
Y
d
á
-
É
E
e
P
3
:
3
=
ó
.
€
+
s
=
F
¡
*
-
ñ
B
-d
=
3
o
(
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 60/87
Toledo V. M .
«Utopía y
naturaleza. El nuevo movimiento
ecológico
de los campesinos
e
indígenas
de
América
Latina»,
Nueva S ociedad
122, Caracas, 1992b, págs.
72-85.
Toledo V. M. «La
racionalidad ecológica
de la
producción campesi-
na», en E. Sevilla
Guzmán
y M. González
Alcantud (comps.),
Ecología,
campesinado
e
historia, M adrid, La Piqueta,
1993,
págs.
197-218. ntroporogia
Tucker V.
«Introduction: A Cultural Perspective on De velopment»,
el
desa
rrollo
European Journal of Development Research 8 (2), 1996 a,
págs.
1-21.
Tucker V. «He alth, Me dicine and D evelopme nt: A Field of
Cultural Struggle», European Journal of D evelopment Research
8
(2), 1996b,
págs.
110-128.
Varese S. «Pueblos indígenas
y
globalización en el umbral
del
tercer
milenio
», en G . Grün berg (comp.), Articulación
de la
diversidad Terce-
ra Reunión
de Barbados,
Quito, Abya-Yala, 1995, págs.
123-159.
Verhelst T. G.
No Life W ithout Roo ts: Culture and D evelopment,
Londres,
Zed Books, 1990.
Walterstein I.
After Liberalism, Nue va York, the New Pre ss, 1995.
Walton J. «Debt, Protest, and the State in Latin America», en S.
Eckstein (comp.), Pow er and Popular Protest Latin American Soc ial Mo-
vements
Berkeley, University of California Press, 1989,
págs.
299-328.
W arren D. M. Slik kerveer L. J . y Broken sha D.
(comps.),
The
Cultural D imension of D evelopment: Indigenous Know ledge
Systems,
Londres,
Interm ediate Tech nology Publications, 1995.
Watts M. J. «D evelopment I: Power, Knowledge, Discursive Prac-
tice»,
Progress in Human Geography
17 (2), 1993,
págs. 257-272.
Williams G.
«Modernizing Malthus.
Th
e World Ban k, Population
Control and the A frican En vironmen t», en Crush, 1995, págs. 158-175.
Wood G.
«The Politics of Development Policy Labelling»,
Development and Change
16(3), 1985,
págs.
347-373.
Yapa
L. «What Are Improved Seeds? An Epistemology of the G reen
64
Revolution»,
Economic G eography 69 (3), 1993,
págs. 254-273.
Yapa
L.
«The Pove rty Discourse an d the Poor in Sri Lanka»,
Transactions of the Institute of British Geographers 23 (1), 1998,
págs.
95-1 15. =
g
§
d
§
t
á
É
I
*
*
§
F
§
B
É
l
§
E
I
*
u
*
É
§
É
$
É
§
+
$
§
E
É
E
=
§
É
E
É
E
g
É
E
o
H
e
*
+
e
n
í
e
É
s
g
E
E
§
§
1
§
E
I
É
§
É
*
=
3
i
a
,
€
H
.
*E
E
*
§
É
§
g
-a
s
§
§
É
s
g
e
q
s
a
ü d
N
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 61/87
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 62/87
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 63/87
2. La
cultu r
a y «el
desar
rollo e
conóm
ico»
Conra
d Philli
p Kotta
k
U
nivers
idad de
M ichig
an
Hace unos pocos años, en tanto que asesor del Banco Mundial,
estuve
revisa
ndo m a
teriale
s de los
a rchiv
os del
Banco
sobre 6
8 pro-
y
ectos d
e desa
rrollo ru
ral com
ple tad
os por
todo e
l mund
o? Mis
ins-
t
ruccion
es era
n eval
uar las
variab
les so
ciocultu
rales
que ha
bían
afec
tado a
dichos
proyec
tos, mu
chos d
e los c
uales s
e habí
an dise
-
ñad
o duran
te los
sesenta
y los
primero
s sete
nta, cua
ndo lo
s plani
fi-
cador
es esta
ban mu
cho m
enos c
onvenc
idos de
lo que
hoy pa
recen
r
especto
a la n
ecesid
ad de a
cudir a
exper
tos en
cuestio
nes so
cio-
c
ulturale
s a lo l
argo de
todo e
l ciclo d
el pro y
ecto. M
uchos
de los
pro-
ye
ctos qu
e revis
é acus
aban u
na ten
dencia
a pone
r el ace
nto en
los
fa ctore
s técni
cos y f i
nancier
os m ie
ntras s
e desa
te ndían
las cu
estio-
ne
s socia
les. En
e l pre
sente a
rt ículo
hago u
so de
ese est
udio y
del
1 A
rtículo p
ublicado
en la revi
sta
Am
erican A
nthropolo
gist
v
ol 92, n°
3, septiem
bre de
1990
, págs. 7
23-731,
con el tít
ulo origin
al de Cu
lture and
Econo
mic Deve
lopment
=.
Seg
ún palab r
as del au
tor en el a
partado d
e agrad e
cimiento
s: Este e
nsayo se
construy e
a
part
ir de las
notas pa
ra una p
onencia
, Dimen
siones d
e Cultur
a en el D
esarroll
o
['Dimens
ions of Cu
lture in D
evelopme
nt ], que
presenté
en el Sim
posio so
bre la Dim
ensión
Cultura
l del Desa
rrollo, pa
trocinado
por la Co
misión N
acional de
Holanda
para la U
nesco, y
celeb
rado del
16 al 20
de septie
mbre de 1
985 en L
a Haya, H
olanda
(véase K
ottak, 198
7)
N. de
l t).
2.
En Ko
ttak (198
5) se da c
uenta de
este est
udio de fo
rma más
detallada
,
C
O
N
f
o
>
-
)
O
¡
X
o
G
l
-
^
P
ñ
O
,
.
-
^
_
<
6
3
;o
s
o
l
o
-
o o
oo
oa
o 3 ño
ü
e
é
E
d
$
E
+
[
É
t
E
í
=
;
É
g
n
[
g
F
3
P
+
i
E
e
[
§
B
+
+
[
3
[
ü
+
:
:
+
=
+
É
=
+
+
r
t
$
É
E
*
a
4
3
+
E
8
=
d
:
&
¿
n
§
+
E
=
;
*
+
E
+
i
q
c
§
$
g
*
s
a
ü
+
:
s
;
á
E
;
*
E
*
[
H
E
¡
[
[
í
ñ
:
$
1
f
+
$
r
á
É
r
1
1
3
A
3
e
y
"
i
r
1
É
g
É
+
s
F
t
*
d
F
F
g
:
"
i
a
E
É
i
=
e
+
E
[
E
á
q
+
E
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 64/87
resto de mi experiencia con temas de desarrollo, para comentar los
problemas que se encuentran los antropólogos al tratar de sensibili-
zar a los planificadores sobre la importancia de la cultura, así como
para proponer algunas estrategias que podemos utilizar con seme-
jante objetivo. También perfilaré algunos componentes culturales,
específicos y generales, del proceso de desarrollo.
ultura ydes
rrollo: el punt
Una cuestión que surge frecuentemente cuando se discute
de vista de
la
antropología
sobre cultura y desarrollo es la relación entre los factores cultu-
rales y la medida y evaluación del éxito del proyecto. A veces, se
plantea un contraste entre una evaluación cuantitativa en térmi-
nos financieros y una evaluación cualitativa en términos de
impacto cultural: un efecto positivo en el PNB se puede acom-
pañar de un efecto adverso en la «calidad de vida». De todas for-
mas, el antagonismo entre las metas económicas y el bienestar
cultural no tiene por qué ser tan severo como a menudo se
supone. En mi estudio comparativo, la media de la tasa de ren-
dimiento para proyectos culturalmente compatibles (19 %) era
muy superior ala de los incompatibles (menos del 9 %). En
otras palabras, la atención a la cultura también rinde económi-
camente. (Debo mencionar que la compatibilidad sociocultural
se codificaba independientemente de la tasa económica de ren-
dilniento, con el fin de evitar una posible tendencia a identificar
los proyectos como culturalmente incompatibles, una vez se
sabía que eran un fracaso económico. Sólo cuando se había
realizado la codificación cultural, se examinaban las tasas de
rendimiento, que estaban listadas en hojas de datos separadas.)
La
falacia
de la sobreinnovación y la regla
de Romer
104
Los proyectos compatibles y exitosos evitan lo que yo llamo la
falacia de la sobreinnovación
y son, a su vez, aplicaciones de la
3.
Cursiva enfática del autor.
Si
no se índica lo contrario y si no se trata de una palabra que
no sea nombre propio y que aparezca en una lengua distinta del castellano, todas las cursi-
vas que aparecen en el artículo responden a estas mismas función y autoría
(N. del t.).
$
F
5
s
&
[
:
.
E
É
H
d
E
+
*
E
E
á
¡
o
d
3
O
-
o
o
ó
ó
o
o
I
E
*
+
t
+
*
E
ü
g
E
r
eg
q
o
¡
-
o
:
I
s
q
E
ñ
3
I
H
a
q
q
_
4
4
i
€
é
'
o
a
F
g
ñ
E
B
q
q
3
e
;
ñ
+
B
+
ó
o
r
o
-
o
e
ñ
s
Q
Á
=
s
=
p
4
g
3
=
*
e
r
ü
i-€
+
+
=
É
E
r
+
E
q
E
á
*
+
3
i
n
$
H
:
ñ
E
§
;
=
+
?
§
r
É
$B
ñ
E
r
+
;
9
*
E
+
e
;
s
E
S
+
T
É
F
É
s
:
í
á
=É
=
É
?
5
á
a
«
o
¡
ó
-
o
á
o
B
s
o
o
5
o
=
ó
q
¿
-ú
+
t
q
=
+
&
i
z
?
6
ñ
-
,
ó
I
e
á
g
i
D
ó
-
á
H
[
[3
:
&
E
3
+
E
P
=
c
Z
O
1
-
+
ó
T
p
_
g
q
_
É
:
;
:_
q
q
q
€
3
S
R
d
E
i
o
I
q
9
=
r
_
=
-
o
ñ
-
y
=
¡
|
=
H
0
o
.
3
É
f
.
=
É
-
3
=
Ñ
§
á
E
o
o
;
+
E
I
q
B
á
á
3
H
e
]
3
á
=
E
i
q
n
E
0
i
í
_
=
3
o
=
i
,
{
=
S
a
+
=
i
.
:
s
A
t
*=
&
i
.
E
+
3
F
,
á
N
=
U
-
s
o
;
-
t
*
sq
§
rg
=
n
=
ü
E
E
P
ü
O
s
E
q
i
1
X
+
=
I
É
9
§
+
e
E
r
D
r
i
-
o
o
o
<
r
N
P
?
b
3
6
Ü
q
E
=
6
s
P
O
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 65/87
regla de Romer, tomada del paleontólogo A. S. Romer (1960) que
la utilizaba para explicar la emergencia evolutiva de los vertebra-
dos terrestres tal como sigue. Los ancestros de los vertebrados
que habitarían tierra firme eran animales que vivían en charcas
> c
que desaparecíán con las sequías estacionales. Durante el
Lacolturay
evónico,4
las patas evolucionaron progresivamente a partir de las
reí des arrollo
econámicop
letas, no para vivir sobre tierra a tiempo completo, sino para
capacitar a sus poseedores a volver al agua a medida que las
mencionadas charcas se secaban. Un rasgo que se probaría
esencial para la vida terrestre se había originado para mantener
una existencia acuática.
Los teóricos de sistemas, los paleobiólogos y los científicos
sociales han echado mano por igual de la regla de Romer para
explicar y predecir el cambio. La lección general es que
la meta de
la estabilidad es el principal empuje para el cambio.
La evolución
se da cuando sistemas que están cambiando paulatina y progre-
sivamente tratan de mantenerse como ellos mismos al tiempo que
cambian gradualmente. Dado que, finalmente, el desarrollo no es
más que otro vocablo para designar la evolución socioeconómica
(planificada), la regla de Romer es aplicable. Ciertamente, aplicar-
la al desarrollo no supone oponerse al cambio, tal como algunos
planificadores me han argumentado. En el fondo, la aparición de
las piernas, que indujo la formulación de la regla, fue en verdad
una innovación altamente significativa que iba a proporcionar a los
vertebrados toda una multiplicidad de sendas hacia la diversifica-
ción y el desarrollo.
La aplicación de la regla de Romer al «desarrollo económico»
sugiere que no es probable que las gentes cooperen con proyec-
tos que les exijan cambios mayores en sus vidas cotidianas, espe-
105
ialmente aquellos que interfieren en demasía con las formas de
asegurarse la subsistencia dictadas por la costumbre. Si aplicamos
la regla, podemos inferir que, habitualmente, los «beneficiarios» del
desarrollo desean cambiar estrictamente lo suficiente para mante-
4.
Período geológico situado en la Era Primaria o Paleozoica, que se inicia hace más de
300 millones de años
(N. del t.).
:
$
8
A
@
5
o
o
o
*
@
)
<
c
c
,
a
=
=
ñ
I
3
s
3
3
_
p
+
€
*
s
d
3
3
3
3
á
Q
E
B
ü
q
.
o
r
y
=
o
^
ñ
o
o
o
.
J
O
E
E
5
3
I
q
=
o
e
o
r
o
o
-
o
_
-
o
-
_
=
2
ü
-
o
f
c
o
á
e
o
_
a
D
i
3
-
E
t
ó
É
r
3
t
€
s
p
$
3
x
q
3
i
-
*
t
i
E
1
E
E
$
r
B
e
r
ñ
"
B
q
i
+
á
E
i
N
d
d
q
É
i
é
4
r
$
f
e
C
q
=
q
a
q
+
s
=
+
[
§
s
;
ñ
S
ñ
H
=
H
s
¡
ó
o
o
D
-
ó
=
h
-
é
b
B
e
B
5
3
Á
"
o
o
X
*
s
-
o
o
c
'
v
o
5
o
-
"
I
B
d
H
+
4
=
_
l
.
P
O
*
d
q
ó
a
-
9
-
6
0
O
)
=
ú
a
^
ü
=
.
$
S
É
É
=
J
s
=
q
+
§
ó
F
§
g
3
H
{
p
=
3
o
ó
T
s
Q
p
B
*
3
n
&
=
+
=
o
+
&
s
;
b
:
E
e
0É
B
¡
Q
=
5
ü
[
"
-
=
o
4
i
€
1
É
5
r
y
xg
E
;
+
ñ
i
;€
=
i
+
*E
;
?
=
A
d
f
a
H
i
a
;
=
r
§
§
x
>
ó
o
d
=
=
-
:
N
€
ó
d
§
0
=
o
q
r
:
=
ó
5
r
9
J
¿
o
q
s
=
D
o
B
s
F
E
s
€
E
X
$
E
á
s
F
'
,
e
^
b
I
:
É
-
É
f
r
[
B
;
q
=
*
¿
;
É
§
g
ñ
-
o
g
:
5
r
q
E
a
o
c
¿
ñ
o
o
=
"
u
q
(
D
ú
^
-
=
3
t
p
B
R
;
á
d
?
3
.
+
r
+
s
S
T
É
a
É
s
;
á
P
C
o
3
Y
o
o
o
§
-
o
9
n
C
J
o
o
o
*
ó
e
ñ
E
ü
-
o
-
é
f
§
d
§
É
E
i
€
:
r
o
o
-
i
$
+
€
$
É
"
-
*
;
áP
-
á
i
(
B
?
+
S
3
=
o
{
^
E
ü
O
o
.
E
Ñ
e
;
ú
ñ
"
-
E
o
:
3
a
I
d
:
*
+
,
D
9
E
'
3
=
=
-
q
E
3
=
3
á
É
d
3
S
y
:
F
q
g
I
§
H
;
A
r=
é
E
§
a
á
r
+
¡
ñ
ú
P
q
s
t
r
=
s
á
5
i
=
r
^
b
d
q
E
-
o
¿D
H
&
+
É
e
?
e
y
B
a
a
d
Y
ñ
sñ
E
9
a
o
B
q
o
a
H
F
H
f
E
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 66/87
ner lo que tienen. Aunque la gente quiere algunos cambios, son su
cultura tradicional y las pequeñas preocupaciones cotidianas las
que proveen los motivos para modificar su conducta. Sus valores
conductuales no son los abstractos «valores de los planificadores»,
cosas como «aprender una manera mejor», «progresan», «incre-
mentar los conocimientos técnicos», «mejorar la eficiencia», o
ultura daca
«olio: el punta
«adoptar técnicas modernas». Más bien tienen objetivos específi
e vista de la
antropología
cos, propuestos tocando con los pies en el suelo, objetivos como
mantener los rendimientos de una campo de arroz, acumular
recursos para una ceremonia, conseguir que un niño acabe sus
estudios en la escuela, o pagar los impuestos. Las metas y los
valores de los agricultores de subsistencia difieren de los de aque-
llos que producen por dinero, como también difieren de los objeti-
vos y valores de los planificadores del desarrollo. Estos sistemas
de valores se deben tener en cuenta durante la planificación.
Siguiendo la regla de Romer, los proyectos realistas y viables
promueven cambios, pero no sobreinnovación. La meta de cam-
biar para mantener estaba implícita en todos los proyectos exito-
sos que examiné, es decir, preservar los sistemas, aunque
haciéndolos funcionar mejor. Los proyectos exitosos respetaban
los patrones de cultura local o, al menos, no se oponían a ellos.
Bien tenían un diseño social apropiado desde el principio, bien lo
desarrollaron a medida que el proyecto se ponía en marcha y
avanzaba. Muchos de los proyectos exitosos incorporaban prácti-
cas culturales y estructuras sociales indígenas.
Se impone el recurso a algunos ejemplos. Los proyectos de
irrigación que apuntaban hacia la rehabilitación, la mejora o la
expansión de sistemas ya existentes tenían más éxito que los
proyectos diseñados para crear estructuras enteramente nuevas.
Las razones económicas de este hecho reposan en el «coste
06
sumergido»» de las inversiones previas, pero la correlación tam-
bién se apuntalaba en elementos socioculturales, como la tradi-
ción o la familiaridad. De manera similar, un proyecto sobre el
cultivo del té en Africa del Este funcionó mejor allí donde los
agricultores ya cultivaban té. También tuvieron éxito proyectos
§
o
o
o
o
f
-
o
9
=
I
P
R
w
-
.
ú
o
o
<
<
o
=
^
o
o
-
o
o
q
=
ó
=
¿
o
,
o
B
9
9
H
+
3
=
+
i
s
ñ
E
i
H
q
+
É
i
e
E
E
*
a
*
*
f
I
H
É
o
^
=
o
6
q
i
ü
á
=
3
5
i
q
E
d
q
&
ó
ó
ñ
r
9
i
*
á
E
ñ
r
=
3
3
S
ig
r
+
¡
;
r
3
i
s
i
1
ñ
=
ñ
D
o
5
E
g
s
É
H
€
e
T
í
o
3
A
=
+
T
S
q
q
Á
=
'
ñ
3
=
q
H
:
á
I
=
3
á
&
g
=
;
e
B
3
i
R
;
+
a
=
1
q
y
8
ñ
E
ü
r
É
g
3
e
+
+
1
i
+
+
[
¡
*
3
:
á
á
ü
l
;
É
E
:
B
d
e
i
i
E
=
ú
B
a
E
s
F
,
<
=
-
X
6
+
ó
=
§
-
5
u
=
q
í
#
r
3
=
*
F
E
É
É
3
:
ü
É
$
f
*
ú
¿
_
n
_
+
*
"
ó
@
e
-
E
o
p
r
D
e
r
+
"
L
"
?
f
E
S
i
E
s
¡
3
3
E
É
F
1
I
E
*
e
e
=
P
s
I
=
8
i
:
É
[
1
É
l
E
+
s
i
+
É
{
:
€
É
é
E
é
3
s
{
1
€
=
E
F
g
E
o
*
5
-
-
-
o
+
-
d
¿
ó
f
:
-
ñ
r
=
e
o
e
.
=
s
I
€
=
=
i
h
i
,
3
-
A
+
ü
E
E
ü
*
=
;
+
§
+
E
E
:
*
e
I
r
+
ñ
B
f
r
$
É
*
á
:
^
¿
o
E
g
ó
P
o
<
Y
e
-
D
6
Ú
{
É
*
s
?
8
q
b
^
ó
ñ
q
$
q
+
g
€
=
E
t
g
o
o
p
o
g
o
U
=
t
s
q
a
E
+
ñ@
o
N
a
a
\
u
l
-
O
y
o
§
O
-
<
O
?
f
O
i
Í
a
a
l
a
a
;
O
-
O
-
v
a
a
c
¡
S
d
-
-
+
O
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 67/87
cafeteros en Etiopía y Burundi, ya que estaban dirigidos a un pro-
ducto que no sólo era el primer cultivo de exportación de dichos
países, sino también el primer cultivo comercial en general, culti-
vado tradicionalmente, además, por pequeños propietarios. La
parte más exitosa de un proyecto de pesca fue la provisión de
La cultura y
iezas de recambio para los dueños de barcas. Otro proyecto exi-
desarrollo
economiso
oso involucraba a experimentados agricultores de regadío del
Asia meridional, que se podían adaptar fácilmente al aumento en
la disponibilidad del agua y al marco temporal más riguroso que
imponen las cosechas dobles. Al ofrecerles un mercado libre
para el arroz sin descascarillar,' los agricultores del proyecto, que
tradicionalmente comían y vendían arroz, intensificaron la produc-
ción e incrementaron sus entradas.
Otra ilustración de la regla de Romer se puede hallar en un
proyecto ganadero del Africa del Este. Aunque se interrumpió
antes de completarse debido a convulsiones políticas, era consi-
derado uno los proyectos ganaderos más exitosos de Africa. En
lugar de entrar en conflicto con las condiciones locales y regiona-
les, el proyecto hacía buen uso de ellas. Ejemplos: 1) se introdujo
el ganado apropiado desde un país vecino, con lo cual estaba
adaptado a la ecología regional; 2) el pastoreo era una actividad
culturalmente apropiada para la región —anteriormente, sólo la
presencia de la plaga de la mosca tsetsé evitaba que se apacen-
tasen las reses, pero una vez se hizo desaparecer dicha barrera,
las gentes simplemente extendieron sus prácticas tradicionales
para ir llenando el nuevo nicho—; 3) el proyecto empleaba una
mezcla de tipologías por lo que se refería a las unidades producti-
vas —ranchos gubernamentales, ranchos en cooperativa, ranchos
privados—; 4) los objetivos del proyecto referidos particularmente
t07
l estímulo de la propiedad privada y a la gestión de los pastos
eran compatibles o, mejor dicho, así se fueron mostrando a medi-
da que el proyecto se desarrollaba con las formas tradicionales de
ocupación y tenencia de la tierra, caracterizadas por las pequeñas
5.
En inglés, paddy,
arroz sin
descascarillan
—o, a
veces
en rama» que
suele ser
el em-
pleado al
calcular
los
precios a los
productores
(N.
del t.).
:
?
ñ
E
E
E
g
*
[
É
g
*
n
+
,
(
q
B
n
*
^
O
_
ü
É
§
L
I
T
;
+
É
*
E
$
,
a
t
g
a
+
-
*
f
-
ó
=
L
i
1
ó
ñ
E
o
r
ó
)
(
a
=
=
q
e
T
c
^
o
f
f
r
*
E
=
=
+
H
;
3
T
F
É
ó
a
.
-
ñ
i
ú
a
5
r
;
m
q
ó
g
ü
o
ó
F
x
-
3
i
g
é
*
o
5
a
=
á
=
o
=
^
r
"
-
e
á
1
=
F
E
q
É
^
u
F
É
3E
É
3
$
É
H
e
i
g
$
i
:
-
É
+
E
f
iÉ
3
¡
A
á
E
t
=
r
D
o
¡
6
O
o
Y
4
g
F
3
E
&
é
o
o
^
:
S
o
ó
I
P
@
5
o
-
9
-
ñ
c
o
á
o
^
=
=
i
+
+-
F
+
e
3
;
l
;
i
H
I
É
I
r
5
3
f
É
É
:
"
d
ñ
s
o
?
o
:
á
i
a
H
y
J
a
q
a
f
s
á
d
+
B
a
t
?
^
ó
s
P
ó
;
¿
q
0
ñ
D
-
I
=
i
*
q
H
;
"
-
d
-
X
ó
=
^
N
O
@
<
ü
1
e
3
i$
É
5
3
É
H
ñ
i
r
e
s
>
ó
D
_
a
o
=
E
o
ó
H
ó
m
E
q
_
-
ñ
$
¿
E
n
+
=
*
-
6
D
c
o
o
-
o
Á
9
:
-
>
-
=
O
E
c
ó
Y
6
b
ó
á
ü
[
{
é
¿
q
a
s
e
r
i
ñ
+
É
+
H
d
I
r
o
=
=
E
:
E
A
$
3
s
É
E
E
q
:
g
*á
*
-
d
ü
l
u
D
:
u
E
p
¿
0
'
n
a
B
f
$
[
6
+
F
:
o
@
J
t
-
o
T
o
:
F
D
E
?
a
o
3
:
o
E
&
n
É
=
+
=E
8
E
=
E
g
q
a
ñ
o
o
o
9
o
i
E
r
á
+
5E
a
+
á
c
e
-
1
á
r
i=
+
ó
c
-+
+
+
s
s
r
o
k
:
y
4
E
=
€
t
+
r
T
-
|
Ú
(
o
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 68/87
gr
anjas
y el
uso
consu
etud
inario
de c
erca
s; 5)
la po
blaci
ón na
cio-
na
l esta
ba lo
suf
icien
teme
nte c
once
ntra
da c
on un
a de
nsid
ad
nacio
nal d
e 53
habit
antes
por
km
, que
se s
upera
ba e
n el á
rea d
el
proyecto para permitir acciones tan decisivas para la marcha del
pro
yect
o com
o un
a su
perv
isión
efec
tiva,
el ac
ceso
a cu
idad
os
vete
rinar
ios, e
l mar
ketin
g o la
entr
ega d
e ap
ortac
iones
.
u lt u
ra yde s a
mo l lo : e
l p u n t o
de
v is ta de
la
a n t ro p
o lo g ía
Los
parti
cipan
tes e
n un
exito
so p
roye
cto d
e rea
sent
amie
nto
de p
obla
cione
s y fo
men
to de
la pr
oduc
ción d
el ac
eite d
e pa
lma e
n
Papu
a Nu
eva G
uine
a util
izaba
n su
s ben
eficio
s de
la mi
sma
mane
-
ra en
que
los a
nfibi
os de
vonia
nos
de R
omer
hací
an lo
prop
io co
n
su
s pa
tas p
areci
das a
aleta
s: no
forja
ndo
un nu
evo
estilo
de v
ida,
s
ino m
ante
niend
o su
s laz
os co
n el h
oga
r. Con
stan
teme
nte v
isita-
ba
n su
tierra
de o
rigen
, inte
rvinie
ndo a
ctiva
men
te en
la vid
a so
cial
y cer
emo
nial.
El pr
oyec
to, ba
sado
en
cultiv
os co
mer
ciale
s, era
comp
atible
con
los v
alore
s cul
turale
s y s
istem
as so
cioe
conóm
icos
tradic
ionales ampliamente extendidos en Oceanía, fundamenta-
dos
a su v
ez e
n la c
omp
etició
n por
la riq
ueza
y la
acum
ulac
ión d
e
ca
pital.
Los
colon
os pr
oced
ían d
e trib
us di
feren
tes, p
ero la
m ez
cla
in
teré
tnica
e int
erlin
güíst
ica e
ra co
mpa
tible
con
la ex
perie
ncia
loc
al, E
n Pa
pua N
uev
a Gu
inea,
el m
atrim
onio
interl
ingüí
stico
es
ha
bitua
l,
com
o lo
es la
part
icipa
ción
multi
tribal
en m
ovim
ient
os
religiosos comunes orientados hacia la obtención de beneficios
m
ateri
ales
(por e
jemp
lo, lo
s cul
tos c
argo)
.
6
Por
cierto
, un
mod
elo d
e de
sarr
ollo q
ue s
igue
la re
gla
de
Rom
er n
o es
en a
bsol
uto i
ncom
pat
ible
con c
amb
ios
en e
l
gobie
rno
o con
revo
lucio
nes s
ocia
les q
ue re
distri
buya
n los
dere
-
c
hos
sobr
e la t
ierra
en á
reas
altam
ente
estr
atific
adas
. Si e
stos
cam
bios
perm
iten
a lo
s peq
ueño
s pr
opiet
arios
con
tinua
r cul
ti-
108
6. Mov
imiento
s y cre
encias
de tipo
milena
rista q
ue, en
la form
a estud
iada p
or los a
ntropó
-
logos
, apare
cen en
divers
as reg
iones d
e Oce
anía du
rante e
l siglo
xx, aun
que m
uchos
de
los
eleme
ntos qu
e los c
onstitu
yen pu
eden ra
strear
se en p
eríodo
s anter
iores. T
ípicam
ente
se
articula
n alred
edor d
e la pr
ofecía
de una
era de
abund
ancia,
que ha
bría de
llegar
de la
m
ano de
algún m
ediad
or más
o men
os mist
erioso,
que se
mater
ializaría
, o bie
n instru
men-
tal
izaría l
os mod
ernos
sistem
as de t
ranspo
rte intr
oducid
os por
los occ
identa
les (ba
rcos,
a
viones .
..). De
ahí el n
om bre
de .cul
tos ca r
go (co
n la pal
ab ra es
pañola
cargo
» utiliz
ada en
inglés)
N .
del t.).
I
e
X
=
S
E
0
ñ
É
ü
e
r
=
9
E
g
H
á
9
É
3
-
P
É
I
0
É
á
=
=
ó
a
o
o
6
€
€
A
:
3
-
;
ñ
o
Y
"
=
o
=
_
=
Z
A
S
E
F
¡
]
E
=
E
6
g
=
s
S
L
ó
i
;
¡
-
e
g
=
r
;
rH
L
"
3
É
+
t
r
€
=
=
g
=
q
¿
ñ
ñ
o
ó
ó
^
u
i
r
A
á
*
o
5
X
6
:
b
á
p
8
q
T
b
ñ
(
D
=
+
$
É
I
§
;
É
e
H
X
§
r
*
a
g
B
4
e
;
-
*
ñ
=
5
a
:
x
=
S
=
3
B
r
:
r
+
r
o
-
D
L
D
-
=
z
a
=
É
l
;
g
i
B
+
¿
{
s
3
}
=
+
3
8
5
3
=
E
=
B
É
-
6
=
u
-
o
¿
=
o
N
H
o
*
3
=
*
:
r
+
É
É
É
r
É
F
+
áI
É
'
H
"
*
3
I
o
P
o
2
Y
ó
(
n
=
r
d
o
ñ
=
E
]
á
á
T
1
E
§
+
_
<
o
=
o
6
,
+
=
o
q
;
É
+
H
;
1
e
*
+
§
q
+
T
x
I
=
^
§
a
y
:
6
^
?
o
X
^
ó
r
_
=
+
ñ
D
n
ó
e
A
=
?
x
q
o
¿
5
o
i
r
g
+
H
d
¡
+
f
I
f
3E
É
ia
[
*
s
u
f
:
A
f
:
q
9
I
É
*
=
R
=
E
$
i
3
3
3
Y
r
E
E
B
€
r
3
eT
T
e
s
:
€
t&
¡
*g
i
f
r
r
x
E
i
:
3
=
3
ñ
á
=
H
f
+
€
§
S
F
q
E
R
P
3
b
g
*
o
X
B
I
Í
Z
=
i
t
á
ú
S
S
ü
-
=
^
o
@
o
Á
E
_
-
É
=
-
a
L
=
Q
ñ
o
§
g
E
[
ü
_
o
ó
ñ
s
_
d
ó
ñ
i
É
E
g
4
{
H
E
i
+
:
e
e
B
ñ
5
ñ
r
+
+
o
^
P
D
g
X
O
,
É
É
5
+
-
E
:
*
=
-
p
e
=
o
ü
á
e
r
0
=
ñ
B
ü
-
;
=
=
T
á
É
s3
q
=
g
9
"
A
-
i
s
c
É
B
p
(
a
=
ñ
E
*
+
x
€
a
+
e
ü
=
s
e
:
o
;
&
_
g
o
d
q
ó
=
ñ
[
3
o+
2
=
ñ
ú
P
P
}
1
a
S
+
B
g
a
c
q
ó
=
6
f
u
r
ñ
=
^
6
-
<
q
Ñ
l
D
p
r
D
^
=
s
g
á
E
=
t
i
s
B
+
É
S
E
,
-
q
4
E
i
F
S
€
6
d
<
ñ
s
9
O
ó
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 69/87
v
ando
cam
pos
tradic
iona
les a
cam
bio d
e un
a pa
rte m
ayor
del
pr
oduc
to, p
uede
n res
ultar
muy
fructí
feros
.
n
comp
atib
ilidad
s
ocioc
ultu
ra l
l
c u llu
ra y
e l d e s a
r ro l l o
e c o
n ó m i c o »
a
ra de
most
rar a
los p
lanific
ador
es el
valor
de la
d im
ensió
n cul
tu-
ral, p
uede
tene
r imp
ortan
cia l
a disc
usió
n sob
re lo
s pro
yecto
s fra
-
cas
ados
debid
o a
que n
o tuv
ieron
en c
uent
a la c
ultur
al loc
al. E
n
verd
ad so
n mu
chas
las i
ncom
patib
ilidad
es d
e pro
yecto
s qu
e han
surgido de una inadecuada atención a las condiciones sociocultu-
rales
exist
ente
s, con
el d
esaju
ste c
onse
cuen
te. P
or ej
empl
o: un
pr
oyec
to mu
y sim
plist
a y s
ocioc
ultur
alme
nte in
comp
atibl
e era
un
p
lan d
e irrig
ació
n y a
senta
mien
to en
Afri
ca de
l Est
e. El
proye
cto
fu
e ca
ncela
do y
redis
eñad
o sig
uiend
o los
cam
bios
gube
rnam
en-
tales
y la r
eform
a de
l acc
eso
a la t
ierra.
El pr
oyec
to su
ponía
una
sobreinnovación. La mayor falacia que encerraba era la conver-
si
ón de
gan
adero
s nó
mada
s en
labra
dore
s sed
enta
rios.
Se ig
no-
ra
ron l
os de
rech
os tr
adicio
nale
s sob
re la
s tier
ras.
Se co
nvirt
ió a
lo
s pa
store
s en
pequ
eños
gran
jeros
y se
utiliz
ó su
territ
orio p
ara
es
table
cer n
ueva
s gr
anjas
com
ercia
les.
El pr
oyec
to no
esta
ba
dis
eña
do pa
ra be
nefi
ciar a
los
gana
deros
, sin
o a lo
s op
ulen
tos
g
ranje
ros c
omer
cia les
. A p
e
ar d
e ob
stácu
los q
ue hu
bies
en sa
lta-
do
a la
vista
de cu
alqu
ier an
tropó
logo
, se e
spera
ba q
ue lo
s pas
to-
res
aba
ndon
aran
un es
tilo d
e vid
a que
hab
ían m
ante
nido
duran
te
gen
erac
iones
por u
n tra
bajo
tres v
eces
m ás
duro
y lle
vado
a cab
o
pa
ra jef
es:' e
l' cult
ivo d
el arr
oz y
la cos
echa
del a
lgod
ón.
O
tro n
contr
aeje
mplo
a de
la reg
la de
Rom
er e
ra un
pro
yecto
en
el su
r de A
sia q
ue p
reten
día p
romo
ver e
l cult
ivo d
e ceb
ollas
y
1
9
hiles, esperando que ambos encajasen en un sistema de pro-
duc
ción
de a
rroz p
reex
isten
te qu
e exi
gía u
n trab
ajo i
ntens
ivo. L
a
ag
ricult
ura d
e cu
ltivos
com
ercia
les no
era
tradi
ciona
l en e
l áre
a y
7
.
E
l autor
se ref
iere
a a j e fe
s
e m
p r e s a
r ia l e s » ,
n
o a los
jefes
tradicio
nales o
politic
os, p
or lo
que
usa
bo
ss en
lugar d
e
chie
f. .
Insiste
en la
pé
rdida d
e a
utonom
ía
q
ue su
pondrí
a el
p
ro-
yecto
p
ara los
gana d
eros (N
.
del
l.
.
=
N
o
c
o
-
o
(
o
;
o
o
o
o
o
ñ
2
3
ó
á
P
Ñ
E
é
3
F
B
t
E
)
,
E
-
@
-
r
o
o
f
X
o
6
z
o
-
u
=
=
"
m
=
?
H
ü
*
ü
+
-
+
É
É
*
:
o
E
á
6
C
D
E
c
ó
-
@
a
i
i
:
s
q
H
a
H
^
=
3
1
=
o
t
ü
É
d
a
:8
[
ñ
9
g
¿
q
;
:
á
&
B
ó
;
5
o
6
ó
o
c
o
o
o
-
y
o
e
o
o
c
*
3
4
d
g
B
+
d
é
s
E
q
+
3
=
9
ó
1
1
I
f
=
q
=
á
E
?
R
á
r
3
¿
ú
I
r
;
;
B
i
§
á
E
€
+
€
ü
F
á
g
F
E
€
E
E
á
+
^
x
-
o
É
s
q
>
S
=
q
H
;
S
=
9
E
E
I
I
g
B
a
:
¿
=
o
x
+
q
h
o
o
o
o
D
o
-
=
c
-
ú
=
;
a
a
+
¡
=
rú
É
á
e
1
U
s
ü
É
É
¡
3
ñ
q
1
ñ
=
s
R
3
X
O
i
S
3
q
S
é
E
ü
ó
ó
=
a
6
-
e
Ñ
:
;
;H
¿
3
$
E
E
=
q
É
q
d
é
=
3
B
E
d
:
á
+
q
+
b
r
*
o
3
?
a
E
;
e
1
ñ
p
ó
q
t
ñ
X
§
5
D
^
)
^
ó
N
ñ
q
-
3
=
3
1
a
ó
o
ü
c
3
+
;
F
S
B
E
s
_
q
ñ
É
[
:3
1
4
-
3
Q
q
9
q
5
3
a
S
=
=
X
=
+
F
a
E
o
:
=
a
-
-
:
e
s
s
ü
r
á
€
3
+
E
;
q
ü
É
4
ñ
8
á
¿
=
q
d
á
q
d
3
-
3
r
{
o
^
=
n
c
o
<
H
a
ü
d
4
6
A
o
g
-
i
*
d
E
-
É
q
a
D
=
s
o
-
.
s
-
E
T
r
o
B
-
ñ
2
f
i
=
3
g
ñ
8
3
ó
a
E
-E
3
=
á
E
a
9
€
l
o
:
a
o
0
,
3
o
F
U
{
€
R
I
o
o
?
O
O
_
ñ
F
F
E
q
A
t
*
E
A
=
;=
o
E
r
D
r
Á
6
t
u
a
d
ñ
ó
q
=
ó
Y
=
*
\
C
q
{
q
,
-
9
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 70/87
entró e
n con
flicto c
on las
priorid
ades d
e los c
ultivos
explo
tados
hasta
entonc
es, as
í como
con o
tros in
terese
s de lo
s gran
jeros.
Los re
querim
ientos
máxim
os de
mano d
e obra
en los
camp
os de
ce
bollas
y de ch
iles co
incidía
n con
los de
los arr
ozales
. Ante
tal
dile
ma, lo
s gran
jeros d
ieron p
riorida
d al cu
ltivo d
e subs
istenc
ia,
con l
o que
el proy
ecto fr
acasó.
u
t
ltu
raydesa•
rroo: el pu
nto
U
n pro
yecto
de irrig
ación
en Su
damér
ica tam
bién e
ntró e
n
devista
d
el
antropolo
gía
co
nflicto
con lo
s
patr
ones a
grícol
as esta
blecid
os. Tr
ataba
de
h
acer q
ue los
agricu
ltores
pasas
en de c
ultivos
p eren
nes a
otros
a
nuales
e n un
m om e
nto en
q ue e
l preci
o de lo
s prim
eros es
taba
en
alz
a. Más
aún, e
l organ
ismo
elegido
para e
jecuta
r el pro
yecto
n
o tenía
expe
riencia
en des
arrollo
agrar
io y los
objeti
vos de
l pro-
yec
to dep
endían
de ma
quinar
ia m od
erna, q
ue no e
ra acc
esible
en
la re
gión. D
e form
a pare
cida u
n proy
ecto de
irriga
ción en
O rien
te
M e
dio es
peraba
q ue lo
s labr
adores
a band
onase
n
s
in com
pensa
-
ción
alguna
la cos
echa d
e algo
dón d
e un a
ño. Un
proye
cto de
l
Africa Occidental pedía a los agricultores que fumigasen única-
men
te los
cocote
ros inm
aduro
s, cua
ndo la
tradició
n, la e
ficacia
y
el r
endim
iento e
conóm
ico dic
taban
que ta
mbién
se deb
ían fum
i-
gar lo
s adul
tos.
U
n econ
omista
puede
afirma
r que
todos e
stos p
roblem
as bro
-
taron
de aná
lisis e
conóm
icos e
rróneo
s, más
que p
or la fa
lta de
pers
pectiva
cultur
al. Sin
emba
rgo, dic
ha afi
rmació
n surg
e desd
e
una vi
sión no
antro
pológic
a de la
econo
mía, e
n tant
o que e
sfera
s
eparad
a, má
s que p
arte d
el siste
ma cu
ltural lo
cal. N
o hay
duda
q
ue, ta
n bien
como u
n antro
pólog
o, un m
icroec
onomis
ta cap
acita-
d
o pod
ría hac
er el tr
abajo d
e cam
po a n
ivel loc
al, el a
nálisis
con-
secue
nte y
el seg
uimien
to nec
esario
s para
preve
nir el t
ipo de
proble
mas a
puntad
os. En
cualqu
ier cas
o, algu
ien tien
e que
hacer-
lo, alg
uien tie
ne que
prestar atención al sistema local afectado por
110
e
l desa
rrollo.
Demas
iado a
menud
o los e
xperto
s en d
esarro
llo se
conten
tan co
n hab
lar con
los fu
ncion
arios e
n luga
r de co
n los
peque
ños pr
opieta
rios, y
perman
ecen e
n las c
apitale
s naci
onales
o reg
ionales
en ve
z de v
isitar la
s área
s rural
es, por
no ha
blar de
vivi
r en ell
as. Y,
sin em
bargo,
es pre
cisam
ente e
n estas
última
s
o
o
o
o
=
o
o
o
o
a
c
o
f
(
o
D
r
>
)
z
ñ
<
f
o
D
-
)
.
)
o
o
r
(
D
?
-
o
o
-
v
^
o
=
f
o
H
p
_
d
a
¿
r
o
o
r
r
s
o
o
(
D
o
o
r
=
-
o
o
s
o
-
o
o
'
D
ó
-
:
X
=
=
(
*
^
O
I
o
n
d
É
q
ü
q
C
;
É
i
:
ü
+
5
F
u
=
H
r
r
J
¡
1
N
o
a
e
p
=
ó
ñ
.
_
6
o
+
o
:
q
p
r
e
y
E
i
¿
ü
S
q
E
*
6
+
F
É
I
+
H
-
ó
e
§
=
á
ó
ó
.
-
u
e
¿
=
i
i
ñ
É
+
+
i
t
á
t
É
g
a
+
i;
É
É
+
i
q
+
x
ñ
P
3
P
s
á
n
x
f
=
+
=
1
"
+
A
r
a
P
+
g
=
Q
&
=
]
ó
3
ñ
E
3
*
g
T
"
oB
ó
U
s
s
-
ó
s
a
)
E
+
D
-
=
-
=
[
É
1
s
+
E
rE
E
g
E
$
r
á
i
P
o
q
)
^
r
a
d
:o
E
q
o
r-
ñ
6
É
H
B
=
l"
:
{E
*
e
B
ü
q
a
@
a
D
=
s
e
É
=
=
e
É
H
F
€
S
*
$
g
*
$
a
+
E
l
s
¿
v
i
P
E
a
Y
H
i
í
o
e
x
^
8
5
s
=
q
B
ñ
;
§
E
f
"
s
x
)
e
a
¿
o
o
o
a
D
Á
-
1
o
q
=
N
x
=
*+
E
E
ñ
e
F
e
B
o
J
D
;
§
B
E
=
E
4
9
T
q
§
=
=
,-
o
D
?
r
r
=D
r
3
o
e
É
E
d
H
*
d
?
$
H
d
ü
[
5
0
e
H
q
a
É
g
&
H
E
a
:
É
e
:
_
o
o
o
^
U
:
*
E
g
3
:
5
=
E
É
E
+
fg
3
=
<
q
q
=
Ü
+
*
-
€
-
x
a
D
y
c
^
a
s
a
H
ü
r
á
q
ñ
H
á
F
¿
:
É
=
e
_
[E
;
;
é
E
i
$
+
5
8
=
=
O
O
=
=
=
*
ñ
i
q
+
5
B
ñ
i
ü
i
r
E
3
E
$
6
a
a
a
=
o
1
a
o
o
o
o
9
Í
9
1
o
o
D
C
c
o
5
F
b
ñ
l
o
d
E
O
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 71/87
áreas
en las
que m
ás se
neces
ita inve
stigar,
planif
icar, se
guir y
eva
luar el
ciclod
el proy
ecto.
A vec
es los
organ
ismos
promo
tores d
el
des
arrollo
ignora
n
con
sejos y
aviso
s clam
orosos
antes
del inic
io del p
royec
to, y eje
-
cut
an de t
odas fo
rmas
proyec
tos def
ectuos
os de s
alida,
mal
con-
a
cultu
ra y
ebido
s. Un p
royecto
africa
no de
ganado
vacun
o podr
ía serv
ir de
l desar
rollo
económi
cos
od
elo de
cómo
o
admini
strar la
ayuda
. Los
diseña
dores
del
pr
oyecto
no tu
vieron
en cue
nta el
aviso d
el equ
ipo pre
parato
rio
qu
e des
aconse
jaba e
l esta
blecim
iento d
e ran
chos e
n el ár
ea
se
leccion
ada p
orque
las act
ividade
s prop
ias del
tipo d
e explo
ta-
ción promovida por el proyecto entrarían en conflicto los patrones
exist
entes d
e uso
de la t
ierra. L
os plan
ificado
res ta
mbién
ignora-
ron
inform
ación
básic
a y fá
cilmen
te acc
esible
sobre
el áre
a,
com
o, por
ejemp
lo, la in
existe
ncia de
puebl
os que
apare
cían cl
a-
r
ament
e en lo
s map
as y a
l contra
rio. D
urante
el des
arrollo
del
proy
ecto, a
lgunos
m iles
de hab
itantes
locale
s, que
habían
pasad
o
desapercibidos hasta entonces, tumbaron las vallas, quemaron los
past
os y ro
baron
el gan
ado de
l proye
cto. Lo
s habi
tantes
locale
s
co
ntinua
ron su
estrat
egia d
e guerr
illas co
ntra lo
s ranc
hos ex
tra-
ños i
nstalad
os en
sus tie
rras a
ncestr
ales y
los pro
blema
s sólo
em
pezaro
n a dis
minuir
cuando
se su
stituyó
a losg
estore
s extra
n-
jeros
por otr
os nac
ionale
s, que
hiciero
n uso
de los
pactos
tradi-
ci
onales
entre
poblad
os para
acab
ar con
el robo
de bu
eyes.
L
a adop
ción d
e estra
tegias
inade
cuadas
ha si
do par
ticular-
ment
e dañin
a en lo
s proy
ectos g
anade
ros, un
67
de los
cuales
fue j
uzgado
socio
cultura
lmente
incom
patible
, frente
a un 5
0 en
e
l conju
nto de
todos
los pro
yectos
que re
visé. M
uchos
plane
s de
e
xplotac
iones d
e gana
do ha
n sido s
onada
s aplic
acione
s en ne
ga-
tivo d
e la reg
la de
Romer
, ilustra
ndo la
falacia
de la
sobrein
nova-
1 1 1
ión, e incorporando estrategias desarrollistas carentes de
sensi
bilidad
social
que ju
stifican
el cam
bio e
n funci
ón de
metas
a
bstrac
tas en
lugar d
e a pa
rtir de
la perc
epción
de las
neces
ida-
des lo
cales.
Pocos
proye
ctos g
anade
ros ha
n inte
ntado
hacer
e
ncajar
los ca
mbios
con l
as nec
esida
des lo
cales.
Más b
ien,
mu
chos h
an tra
tado d
e mol
dear la
s con
dicione
s loca
les pa
ra
?
e
a
¿
=
o
N
o
o
-
o
o
I
=
o
i
6
o
l
r
)
-
o
o
o
;
o
:
o
o
?
-
o
o
=
R
I
B
:
P
á
E
á
6
i
3
ó
P
Á
o
ó
=
ñ
+
r
e
o
e
=
+
-
:
+
É
d
-
3
=
H
3
ñ
.
+
r
a
l
-
r
F
3
=
E
F
a
t
É
3
¡
á=
i
;
&
+
n
I
F
=
3
ú
3
r
§
o
5
¡
9
ó
-
o
9
s
d
+
?
ó
o
§
y
;
'
Y
3
'
q
[
}
E
ü
g
+
[
3
l
g
g
l
:
E
+
a
:
+
*
R
o
6
e
:
=
o
o
o
D
§
Y
a
o
a
-
E
g
g
e
f
=
o
i
=
E
P
o
=
?
r
d
¡
a
q
:
3
i
ü
e
*
y
ñ
1
ü
'P
3
É
H
r
E
r
á
E
S
3
=
3
ü
;
:
E
€
i
*
i;
E
i
:
s
i*
i
+
i
$
É
5
É
[
a
É
i
$
H
;
+
=
á
ó
(
D
Q
D
6
=
=
=
-
=
f
6
e
D
€
*
E
o
q
ó
o
o
o
r
*
<
o
:
u
o
=
-*
a
;
d
ñ
ó
óo
=
a
n
f
L
ú
R
i
o
_
=
=
É
Á
Á
§
o
b
o
@
ó
=
6
+
a
q
r
o
o
o
p
6
"
c
o
6
@
q
g
=
B
E
g
á
A
E
E
i
A
H
=
+
i
$
t
5
g
¡
D
0
-
o
D
Á
o
3
=
3
ó
s
R
=
d
+
o
I
R
=
r
s
ó
ó
d
'
_
,
B
u
^
üA
3
É
E
ü
=
=
f
E
ó
ó
s
n
5
o
1
a
a
o
o
o
o
ñ
=
=
b
q
q
A
4
+
H
q
P
e
-
3
o
p
q
P
H
o
I
f
.
a
Q
5
'P
1
P
u
ñ
^
=
=
:
a
d
E
=
d
6
¿
u
R
a
d
q
"
$
*
F
á
;*
*
n
E
q
É
r
á
¿
ü
8
o
o
r
q
o
=
6
9
g
3
?
=
€
o
=
@
-
=
o
o
¿
á
ñ
=
+
q
H
í
s
á
ñ
=
+
F
-
ú
ñ
E
q
q
+
o
Á
,
r
ó
§
=
ó
ó
3
J
;
3
3
+
9É
Ú
É
+
3
=
5
*
o
o
9
=
-
rD
o
O
a
c
c
A
U
B
q
ñ
O
q
É
E
ó
9
P
d
P
=
-
P
=
á
é
,
s
E
t
á
n
3
;
¿
B
E
ú
E
l
q
¿
á
:
3
E
á
H
á
d
3
B
_
á
s
3
?
H
o
+
t
E
ü
q
re
B
B
rT
-
9
3
r
a
e
d
{
g
3
a
ó
B
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 72/87
seguir
una p
lantilla
occide
ntal: la
presu
nción d
e que
las prá
cticas
g
anade
ras qu
e han
tenido
éxito e
n Aus
tralia,
Nueva
Zelan
da y
Es
tados
Unido
s se p
ueden,
y se d
ebería
n, rep
roduci
r a tod
o lo
largo y ancho del mundo. Sean cuales sean las ventajas técnicas
que
este m
odelo
puede
—o no
puede
— ofre
cer, re
sulta a
menud
o
s
ocialm
ente in
compa
tible. U
n dise
ño soc
ial apr
opiado
debe
recu-
ulture y desa
rrollo
: el punto
rrir
a unid
ades p
reexis
tentes
y hace
r uso
de cre
encias
y valo
res
e
vista dela
a nt
ropología
trad
icionale
s, en
vez de
opone
rse a e
llos. A
nte el
ubicuo
mode
lo
de
sarroll
ista de
rancho
s para
la exp
lotació
n gana
dera,
se nec
esi-
tan a
lternati
vas cu
lturalm
ente ap
ropiad
as.
a
falac
ia de la
infrad
iferen
ciació
n
La
f
alacia
de la i
nfradif
erencia
ción
se ref
iere a
la tend
encia
a
con
sidera
r los P
MD (P
aíses
Meno
s Desa
rrollad
os)
8
com
o un
grupo indiferenciado, La designación PMD implica una confu-
sió
n, un a
monto
namie
nto ind
iscrimi
nado:
Brasil n
o es B
otswa
na,
pero a
mbos
son cl
asifica
dos co
mo PM
D. Es
ta fala
cia se
hace
apare
nte cua
ndo u
n orga
nismo
interna
cional
destin
ado al
desa-
rrollo ig
nora l
a diver
sidad c
ultura
l y ado
pta el m
ismo
enfoqu
e con
tipos
muy d
iferen
tes de
«bene
ficiario
s». Co
mo ilus
traeión
, tóme
-
se el fracaso de muchos proyectos en distinguir entre pequeños
p
astore
s triba
les y g
rande
s ranc
heros
que fu
ndame
ntalm
ente
son ho
mbres
de neg
ocios.
n
los
proye
ctos ga
nader
os sud
ame-
rica
nos, po
r ejem
plo, lo
s rece
ptores
de los
présta
mos y
ayuda
s
so
n típic
amente
letrad
os, ed
ucado
s, con
experie
ncia y
, frecu
en-
tem
ente,
bastan
te ad
inerad
os. Es
tos ra
nchero
s tien
en poc
a
n
ecesid
ad de
progra
mas d
e asis
tencia
técnic
a y, de
hech
o, la
r
echaza
n a me
nudo,
pero d
icha a
sistenc
ia técn
ica pa
rece se
r de
112
inc
lusión
obligad
a en t
odo pr
oyecto
, aunqu
e sólo
sea p
ara enc
a-
jar
en una
espec
ie de p
rogram
ación
tipo de
l desa
rrollo.
Nacion
es
com
o Bra
sil y U
ruguay
han i
nsistid
o corr
ectame
nte en
que
se
8
. Las
siglas h
abituale
s
son
LDC
que c
orrespo
nden al in
glés
Less e
veloped
C
ountries
N. del t.)
,
@
(
)
;
=
r
-
a
r
o
o
o
*
-
o
o
@
(o
o
T
l
-
i
o
+
=
-
o
-
o
ñ
m
o
3
_
g
X
d
3
ó
o
o
o
o
ñ
o
d
o
ó
ñ
=
b
0
H
?
§
o
c
<
¿
o
:
J
o
-
l-
x
3
Ñ
q
¡
Q
=
0
:
:
c
I
+
-
t
4
ñ
o
D
o
+
I
o
_
o
o
r
;
D
x
9
-
=
ó
"
6
:
€
g
ñ
ñ
+
B
r
ñ
o
B
P
i
,
é
ñ
3
+
3
s
d
t
=
+
5
;
§
F
q
¿
s
;
=
q
-
u
=
I
I
-
=
u
ñ
ó
:
X
U
o
+
ñ
k
I
)
É
o
á
X
ó
B
q
i
5
3
-
s
r
q
6
;
O
)
¿
-
¡
.
i
+
r
=
ñ
^
-
-
=
r
:
r
s
-
O
1R
-
o
ñ
¿
d
-
q
e
3
+
=
u
-
<
=
r
B
:
5
q
i
3
ü
3
$
E
$
r
l
o
<
(
o
ó
'
,
r
g
E
R
B
g
=
=
-
u
g
;
-
Q
-
;
F
o
?
É
=É
=
S
=
+
=
§
E
;
j
3
B
ó
(
ñ
o
9
q
c
o
D
s
ñ
9
o
-
o
u
l
D
-
ñ
-
-
Ñ
=
X
D
o
c
-
o
s
C
E
-
á
E
ü
9
{
+
+
3
+
E
A
E
=
Q
B
1
?
E
ü
o
B
B
B
&
ó
§
"
o
n
x
g
B
E
q
a
g
g
t
s
E
s
s
p
=
*
É
+
+
:
+É
§
§
g
É
É
I
§
ó
N
<
D
q
4
ia
;
o
y
o
o
a
?
¿
=
_
=
N
o
o
=
=
ñ
r
ü
-
^
*
+
-
d
Y
-
d
;
-
-
§
o
D
;
q
&
:
á
H
q
E
g
É
&
;
r
E
á
E
s
á
=
:
ñ
s
=
g
+
3
*
5
:
:
-
§B
§
-
l
*
o
o
.r
$
o
o
(
o
=
:
;
H
-
i
X
+
^
o
o
o
ñ
o
o
;
0
a
o
í
q
Á
-
c
+S
=
E
3
q
F
¡
1
r
s
4
+
=É
&
E
r
r
ñ
§
H
I
q
$
g
§
B
F
t
*
:
5
z
?
=
B
=
+H
9
a
Y
q
d
6
L
=
-
o
o
F
¡
s
3
Q
+
€
q
A
T
$
§
r
S
H
E
F
3
s
$
3
n
É
f
á
r
s
ó
ó
a
o
D
0
1
-
a
í
o
ú
=
i
o
P
:
§
l
o
q
1
o
6
<
a
l
s
á
F
N
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 73/87
po
drían
recluta
r com
o gest
ores e
xperto
s nacio
nales
más q
ue
expatr
iados.
Los pr
oyecto
s pued
en evit
ar la fa
lacia d
e la in
fradi-
feren
ciación
prest
ando a
tenció
n a la
diversi
dad cu
ltural y
a los
recursos específicos que p
resen
ta cad
a paí
s en c
oncre
to.
C
uando
los pro
yectos
son c
ultural
mente
compa
tibles
se sigu
en
la
cu ltura y
en
eficio
s econ
ómico
s y so
ciales,
cuand
o se a
prove
chan lo
s
. l desarro
llo
e
condmicou
ecurs
os exis
tentes
y las o
rganiza
ciones
tradic
ionales
, cuan
do se
remit
en a ob
jetivos
para
el cam
bio per
cibidos
localm
ente y
cuan-
do tie
nen d
iseños
adecu
ados, y
flexib
les, pa
ra su p
uesta e
n mar
-
cha
y ejec
ución.
Gr
upos p
articip
ativos
y coo
perativ
as
A
unque
a los
planifi
cadore
s les e
ncanta
anim
ar la «
autoay
uda
c
omun
itaria»
y la for
mación
de co
operat
ivas, ra
ramen
te se a
nali-
zan en profundidad las organizaciones locales tradicionales. He
aq
uí algu
nos de
los po
bres r
esultad
os con
secue
ntes: 1
) se ig
no-
ra
n grup
os con
poten
cial pa
ra el de
sarrol
lo (Cer
nea, 19
87); 2
) se
form
an nu
evas o
rganiza
ciones
inadec
uadas
, inviab
les o in
neces
a-
rias; y
3) se
asume
que la
s moti
vacion
es indi
viduale
s entra
n for-
zo
samen
te en c
onflict
o con l
os valo
res co
munale
s de la
tradic
ión.
E
n lugar
de con
templ
ar las o
rganiz
acione
s tradic
ionale
s como
un ob
stácul
o o una
rémor
a, se la
s debe
ría ide
ntificar
y apro
vechar
co
mo un
recurs
o para
el desa
rrollo. P
arece
haber
dos raz
ones p
rin-
cip
ales q
ue exp
lican p
or qué
se inc
ide co
n tan p
oca fr
ecuen
cia
sobr
e el po
tencial
para e
l desar
rollo de
las or
ganiza
ciones
sociale
s
tradicio
nales
: 1) un
conoc
imient
o socio
econó
mico i
nadec
uado
dur
ante la
planifi
cación
y 2) tre
s cuar
tos de
lo mism
o en
el uso,
a
113
enu
do inco
nscien
te, de
diseños
cultur
ales in
novado
res, cultural-
men
te ses
gados
y soci
alment
e inco
mpatib
les, qu
e se b
asan e
n
co
ncepc
iones e
uroam
ericana
s de la
propi
edad y
de las
unidad
es
s
ociales
, sin ex
cluir la
s proc
edente
s del so
cialism
o mod
erno.
El d
iseño
social
tarado
de los
proye
ctos in
compa
tibles s
e ha
basado
gener
almen
te bien
1) en l
os gru
pos so
ciales y
el con
cep-
3
S
ó
d
-
o
o
@
o
r
=
o
e
c
x
n
'
O
+
6
f
-
?
d
P
H
q
ñ
ó
=
e
q
P
¿
I
3
1
É
É
.
$
=
+
*
f
É
;
s
+
+
e
É
+
E
ü
H
É
€
ñ
E
E
E
B
e
q
f
g
?
J
=
í
(
o
i-
o
i
P
*
,
ó
o
=
o
i
o
ó
-
o
f
o
6
n
^
r
o
o
o
ü
P
0
D
I
3
c
»
E
o
o
P
E
=
<
ó
i
ó
4
=
a
p
;
+
H
E
H
=
ú
É
3
s
q
iÉ
x
$
a
3
*q
A
i
E
E
R
9
=
B
g
_
E
f
s
s
o
2
ñ
j
+
q
#
3
s
d
H
3
H
I
a
4
e
=
:
e
ñ
B
[
E
B
3
á
E
=
s
á
Q
3
f
r
g
;
=
H
É
r
E
F
:
É
=
&
I
E
+
s
6
8
3
[
a
=
3
ñ
d
B
*
r=
á
+
ó
E
:
+
e
ñ
E
X
D
á
$
a
=
A
Í
á
3
¿E
É
r
$
e
o
:
+
E
3
E
=r
+
E
F
E
E
3
E
r
;
3
E
É
c
D
^
O
o
0
ó
ó
3
s
g
s
3
É
q
=
_
É
&
Q
3
o
X
+
:
Y
-
A
(
U
,
@
D
-
á
3
i
R
=
A
Á
-
ü
H
-
á
g
A
3
=
3
=
:
E
ñ
-
3
<
b
3
3
;
?
=
d=
=
i
=
=
=
ñ
e
F
E
s
g
q
ó
#
<
3
N
&
_
&
=
*A
5
r
-
o
+
ó
r
D
a
X
ü
P
o
*B
r
:
a
=
+
_
¡
3
6
ñ
f
é
F
E
a
f
+
3
:
¡
u
r
*
e
=
É
t
*
R
[
i
]
o
H
i
P
o
'
$
H
E
d
R
I
a
B
f
í
:
3
{
¿
<
o
Y
9
_
=
o
D
=
E
a
o
;
q
R
r
R
r
ñ
E
<
i
9
o
c
c
o
p
_
o
o
8
=
q
3
b
-
i
E
+
q
3
+
3
Y
-
d
t
E
í
b
F
a
-
á
#
ó
o
-
*
á
;
{
A
9
{q
4
+
i
:
ó
5
1
Y
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 74/87
to de propiedad euroamericanos —unidades productivas individua-
listas, poseídas por individuos o parejas y explotadas por familias
nucleares (padres e hijos)—, bien 2) en sistemas cooperativos
basados, al menos parcialmente, en modelos que se han utilizado
en el bloque del Este y en los países socialistas modernos.
Un ejemplo de un modelo, inapropiado de .granja asociada a
ultura y
des*
rrollo: el punto
familia nuclear se aplicó en Africa Occidental donde la familia
e vista de la
antropología
extensa es la unidad social básica. El proyecto tuvo éxito a pesar
de su defectuoso diseño social porque los participantes no duda-
ron en utilizar sus redes tradicionales vinculadas a las familias
extensas para atraer a colonos adicionales. Los asentamientos se
transformaron en espontáneos y rentables. Finalmente, el número
de beneficiarios fue el doble del previsto porque miembros de las
familias extensas de los colonos originales se unieron a ellos en la
zona del proyecto. En este caso, las poblaciones asentadas no
eran ni granjeros modelados a la europea ni los seres aculturados
de las progamaciones-tipo de los planificadores: en su nuevo
entorno, y como cabía esperar, eran seres activos que usaban los
principios de su sociedad tradicional para estructurar una nueva.
El segundo modelo foráneo de dudosa eficacia usado fre-
cuentemente en la estrategia desarrollista es el cooperativo. En
mi informe, las cooperativas de nuevo cuño salían malparadas. Las
cooperativas sin acceso directo a los mercados eran débiles de
entrada. Las grandes cooperativas jerarquizadas no conseguían
inspirar a los granjeros un sentimiento de confianza y de atención
individualizada. Otras cooperativas eran demasiado pequeñas para
mantener personal especializado como gestores o contables,
repartiendo entre sus miembros dividendos por debajo de los que
obtenían los operadores privados. Otras cooperativas fallaron por-
que ignoraron el rol de las mujeres en la producción.
14
Las cooperativas tendían a tener un mayor éxito cuando apro-
vechaban instituciones comunales de alcance local ya existentes.
Éste es un corolario de una regla más general: los grupos partici-
pativos suelen ser más eficaces cuando se basan en organizacio-
nes sociales tradicionales o en alguna similitud socioeconómica
m
-o
=
q
3
E
B
g
Q
S
g
-
o
O
ó
u
C
O
ó
*
o
ñ
=
E
i
=
É
E
1
,
¡
;
+
á
a
q
¿
E
1
éF
-
1
S
-
<
O
r
"
O
n
?
3
ü
E
d
q
3
tq
E
{E
H
4
_
H
:
-
q
L
X
o
o
=
ó
e
3
S
ñ
6
9
á
É
{
x
ó
ñ
o
=
d
i
x
E
o
r
q
o
R
p
ü
ó
a
i
e
:
é
r
+
I
6
H
É
=
E
i
€
q
s
H
§
3
ñ
:
;
6
á
&
+
Y
D
F
a
O
n
Á
r
^
o
=
o
-
q
=
=
q
o
c
d
=
p
Ú
;
§
;
§
P
á
q
+
E
ñ
ó
o
-
+
_
Y
Á
u
p
s
-
f
o
^
J
a
1
r
=
o
=
2
c
m
o
o
o
l
:
:
é
ñ
¿
3
ó
¡
t
3
x
o
á
Q
h
á
=
+
F
o
H
ó
o
*
ó
o
n
ó
ü
I
É
s
3
d
3
+
s
;
3
H
r
A
3
s
É
ñ
r
a
*
y
3
ü
É
;
E
r
a
=
E
i
=
d
o
ó
b
?
D
o
9
=
á
b
u
i
o
*
o
?
9
ó
^
:
:
a
ó
=
o
-
:
*
3
F
%
S
-
3
E
5
R
3
d
i
á
+
P
r
;
3
3
3
o
ñ
r
3
rp
*
S
r
u
-
ó
ñ
¡
o
=
3
ó
é
-
ü
=
F
S
=
E
f
+
*
H
á
i
E
i
=
?
;
H
5
-
q
+
E
3
E
*
E
1
=
1
a
á
á
-
e
B
H
.
&
9
l
?
5
3
o
s
-
a
b
;
§
ñ
=
6
;
+
ó
X
N
a
ú
o
,
-
=
=
=
H
6
g
o
-
p
T
I
n
i
-
*
?
á
ñ
É
F
9
é
s
ñ
o
e
=
;
+
E
r
§
ü-
q
g
E
I
c
<
o
=
o
-
o
o
;
É
o
o
:
^
-
c
n
o
d
ü
_
<
*
g
ñ
E
-
^
=
e
_
;
*
=
B
E
g
3
:
3
:
p
q
p
E
q
ú
ü
4
&
3
6
=
s
É
:
T
S
,
á
H
i
¡
a
A
d
t
¡
d
=
+
T
s
i
I
+
f
;
F
F
=
q
+
]
&
$
)
=
¿
á
É
a
d
I
r
[
3
+
[
¡
á
*
E
$
5
rg
r
+
e
q
a
I
e
8
+
n
q
+
3
f
e
.
á
1
;
=
i
á
]
e
É
3
á
B
a
r
6
&
ñ
-
e
=
H
=
3
=
6
ü
E
E
T
A
á
B
f
B
R
H
¡
É
É
&
E
I
=
x
+
I
F
ñ
3
{
s
q
E
á
+
X
1
H
g
a
s
[
H
:
=
á
3
;
e
:
3
s
E
l
E
q
ñ
E
q
:
r
S
e
8
ü
E
=
S
H
=
+
$
=
=
3
+
o
-
o
E
r
+
1
"
5
ñ
=
3
p
:
ñ
X
ó
6
^
o
A
H
ó
o
o
b
m
P
o
o
=
3
ó
i
o
§
r
o
a
i
a
H
ü
P
q
ü
ü
y
ó
a
3
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 75/87
entre sus miembros. Algunos ejemplos de éxitos extraídos de mi
estudio comparativo son: 1) grupos basados en grupos de paren-
tesco de implantación local o regional en Africa; 2) pequeños gru-
pos de regantes de unas pocas áreas de Asia —usuarios de
canales terciarios, socioeconómicamente equiparables y conecta-
L a
cultura y
os entre sí por lazos tradicionales—; 3) grupos jerarquizados tra-
o desarrollo
económico”
icionalmente en Africa Occidental; y 4) grupos de colonos
alfabetizados y con un cierto nivel de ingresos en Perú y Malasia.
M odelos del Tercer Mu ndo p ara el desarrollo
del Tercer M undo
Dado que ningún modelo foráneo tiene un historial intachable, ni
la granja familiar individualista ni la cooperativa, se necesita una
alternativa: un mayor uso de los modelos sociales del Tercer
Mundo para el desarrollo del Tercer Mundo. Estos modelos inclu-
yen clanes, linajes y otros grupos de parentesco que poseen y
explotan en común posesiones y recursos.
El diseño social del cambio se debe fundar en las formas
sociales tradicionales de cada una de las áreas seleccionadas. Sin
embargo, deberíamos ser conscientes de que el uso de grupos
tradicionales como unidades operativas podría contribuir negativa-
mente por lo que respecta al establecimiento de un orden equita-
tivo. Por ejemplo: en un exitoso proyecto de riego en Africa
Occidental, los líderes tradicionales, extraídos de familias «nobles»,
eran quienes formaban los grupos de producción y las cooperati-
vas creadas para comprar y mantener el equipamiento. Se informó
de que esta estrategia de activación del proyecto había reforzado
115
a disparidad en las entradas domésticas, dado que sólo el 14
de los beneficiarios eran gentes con ingresos bajos y porque los
terratenientes absentistas, así como otros personajes que no eran
granjeros, recibían beneficios especiales. En otros proyectos en
los cuales miembros de las asociaciones de granjeros se encon-
traban entre los productores más prósperos, estos individuos rela-
á
-
d
i
r
E
T
H
*
E
5
F
üF
S
*8
B
:
r
z
T
á
a
3
F
*
E
q
f
ü
ir
=
o
=
P
^
=
o
o
=
i
;
ñ
=
E
g
E
s
t
9
á
á
-
*
3
¿
U
q
d
E
{
¿
g
r
ó
3
q
:
o
d
&
:
Í
a
aE
ü
&
3
_
;
=
=
-
x
a
á
ó
¿
é
}
X
3
3
o
p
ó
¡
u
=
ó
E
-
.
6
€
:+
ú
E
@
=
C
o
*
x
\
\
o
-
=
c
ó
P
=
-
-
0
E
=
ñ
^
=
o
6
¿
ñ
¿
ú
-
:
o
-
=
=
=
-
o
I
*
¡
<
=
ñ
e
o
y
)
r
a
c
y
3
ó
+
n
3
É
ñ
&
5
¿
i
o
6
o
q
»
r=
)
;
o
3
B
9
§
3
3
*
r
3
:
É
ü
3
E
+
r
+
i
n
ñ
É
É
q
H
E
+
ü
s
S
+
r
s
o
{
p
3
s
3
6
"
:
Á
o
=
ó
C
=
)
-
c
(
^
-
i(
u
r
Q
l
,
:
|
-
:
ó
;
E
3
H
s
a
E
*
E
=
3
+
F
É
E
á
3
e
e
3
:
d
e
-
B
É
E
*=
a
g
e
É
d
:
¿
É
6
U
:
d
F
=
s
ü
=
3
€
l:
1
n
a
a
-
H
R
e
ñ
á
=
+
E
H
i
H
ü
H
=
B
E
8
A
P
=
s
h
*
q
g
:
ó
T
H
€
F
B
€
¿
3
§
=
B
F
E
+
o
l
c
o
d
ó
+
o
a
á
q
g
;
r
e
E
S
I
:
o
u
)
o
D
H
3
o
ñ
H
S
-
b
¿
E
O
3
o
=
d
ñ
+
"
E
{
=
5
+
<
u
l
L
i
€
3
&
Y
=
_
JS
¿
H
E
a
€
=
=
E
:ñ
¡
+
<
a
=
<
ó
X
-
6
o
o
¡
u
-
_
o
á
o
I
¿
*
J
p
3
r
3
É
r
a
#
+
B
+
É
#
J
U
=
d
E
o
ñ
=
^
=
q
r
D
B
+
E
{
9
q
&
+
P
3
;
q
=
F
3
T
&
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 76/87
tiv
am
en
te
priv
ile
gia
do
s a
ca
ba
ron
p
or
form
a
r fa
cc
ion
es
,
l
obb
ie
s
con
in
ter
ese
s q
ue
di
ver
gía
n
de
los
de
la
ge
nte
m
ás
po
bre
.
Eq
uid
ad
n
m
uch
as
na
cio
ne
s a
lta
me
nte
e
stra
tif
ica
das
, s
e s
us
cita
un
c o
n —
cu
lture
ydea
« o
L
f
lict
o e
ntr
e-o
bje
tiv
os
.de
pr
od
ucc
ión
y
ob
jeti
vos
de
e
qui
da
d. S
i l
os
d
e
l i o :
v s t
a
de
e l
h
a n
t r o p o
l o
g i
pr
oye
cto
s e
stá
n
por
el
in
cre
me
nto
de
l
eq
uid
ad
( fre
cu
en
tem
en
te
una
de
s
us
me
tas
ex
pre
sa
s),
deb
en
co
nta
r c
on
e l
apo
yo
co
mp
let
o y
vig
oro
so
de
go
ber
na
nte
s c
on
tal
ant
e r
efo
rm
ista
. P
ero
, d
e l
a m
ism
a
manera que los campesinos se oponen a los proyectos que inter-
fie
ren
d e
ma
sia
do
c o
n s
u e
co
no
mía
b
ási
ca,
la s
g e
nt
es
aco
stu
mb
ra
-
da
s a
la
riq
uez
a y
a l
po
der
ta
mb
ién
se
re
sis
ten
a a
qu
ello
s p
ro
yec
tos
q
ue
am
en
az
an
sus
in
te r
ese
s c
re
ado
s,
y s
u r
esi
ste
nci
a e
s h
ab
itua
l-
m
ent
e m
ás
d i
fíc
il d
e c
om
ba
tir.
Alg
un
as
c la
se
s d
e p
roy
ec
tos
, p
art
i-
c
ula
rm
en
te l
os
pla
ne
s d
e re
ga
dío
, s
on
má
s s
us
ce
ptib
les
qu
e
otro
s
de am pliar las d is paridades de riqueza. Una d istribución de sigual de
los
re
cur
sos
in
icia
lm
ent
e,
par
ticu
lar
me
nte
de
la
tie
rra
, se
co
nv
ier
te a
me
nu
do
en
la
bas
e
par
a s
es
gos
m
ayo
re
s d
esp
ué
s d
el
pro
ye
cto
. E
l
i
mp
act
o s
oc
ial
ne
gat
ivo
de
la
s in
no
va
cio
nes
té
cn
ica
s ti
end
e
a s
er
m
ás
se
ve
ro
cua
nd
o é
sta
s
se
can
ali
zan
p
rim
ord
ial
me
nte
h
aci
a lo
s
ri
cos
, ta
l c
om
o o
cu
rrió
co
n l
a t
ecn
olo
gía
d
e la
«
Re
vol
uci
ón
Ve
rde
»
en
Jav
a (
Fra
nk
e,
197
7)
. E
ntre
lo
s r
esu
lta
do
s s
oci
alm
en
te
ind
ese
a-
b
les
, s
e p
ue
den
de
st
aca
r lo
s s
igu
ie
nte
s: l
as
má
qu
ina
s c
ose
ch
ad
o-
ra
s h
ac
ían
su
pe
rflu
o e
l a
lqu
ile
r de
m
an
o d
e o
br
a p
or
pa
rte
de
los
m
á
s p
ob
res
d
e lo
s
hab
ita
nte
s
de
l pu
eb
lo
y p
er
mit
ía
a l
os
ric
os
e
xp
lot
ar
dire
cta
m
en
te t
err
en
os
qu
e a
nte
rio
rm
en
te h
ab
ían
te
nid
o
q
ue
arr
end
ar
; pr
iva
do
s d
e s
us
tra
baj
os
com
o
arr
en
dat
ario
s o
j o
rna
-
l
ero
s,
las
ge
nte
s m
á
s p
ob
res
de
lo
s n
úc
leo
s r
ura
les
ha
n i
do
em
i-
grando hacia las ciudades en busca de trabajo, pero muchos de
11
6
ell
os
han
a
cab
ad
o e
ng
ros
and
o
las
fi la
s d
el
des
em
pl
eo
urb
an
o.
uch
os
p r
oye
ct
os
de
pes
qu
erí
as
ha
n d
ado
ta
mb
ién
r e
su
ltad
os
ne
ga
tiv
os
en
c u
ant
o a
la
e q
uid
ad
. E
n B
ah
ia ,
Bra
sil
( K
ott
ak,
1 9
83
),
los
pr
opi
eta
rio
s d
e b
ot
es
de
ve
la
era
n l
os
rec
ep
tor
es
pr
efe
rid
os
p
ar
a la
c
onc
es
ión
de
p
rés
tam
os
pa
ra
su
fra
gar
la
mo
to
riza
ció
n
de
-
o
-
=
o
o
ñ
o
o
¡
¡
ú
o
=
f
=
=
Á
o
)
=
o
o
-
=
c
=
m
Ó
a
{
3
É
á
X
=
3
H
á
F
d
;
d
ü
?
=
o
r
'
Á
¡
o
i
I
p
o
E
<
@
p
ü
1
ü
+
,
H
-
o
o
o
o
á
Y
$
)
+
E
I
§
d
=
=
-
P
-
i
;
ü
É
3
J
É
Y
ó
á
o
Q
:
=
e
=
o
e
+
r
ó
e
P
.
ó
&
É
Y
á
Ñ
i
á
i
s
ó
B
B
+
E
á
H
g
=
5
I
f
r
g
X
=
¡
§
0D
-
:
P
¿
O
=
3
6
ñ
ñ
=
6
O
o
N
D
u
-
^
r
+
*
a
6
=
3
s
€
rF
g
t6
á
i
¡
$
E
H
3
;
E
E
s
-
*
X
e
^
P
ó
9
á
ó
=
+
ó
¿
=
P
o
N
o
P
=
¡
5
á
:
-
*
1
P
*"
o
?
o
:
*
=
a
l
-
§
=
o
:
B
E
¿
+
á
E
*
e
s
=
E
S
E
E
+
q
ó
A
a
F
B
ñ
E
q
=
1
ü
ñ
f
5
$
E
s
f
o
o
x
5
6
e
6
H
o
f
3
;
9
+
$
+
i
I
;
3
É
+
<
0
c
¿
o
o
Á
d
3
d
a
;
d
1
i
E
É
-
E
.
ó
6
ñ
o
9
g
q
:
_
B
1
-
d
o
o
$
E
F
q
+
E
q
8
rE
*
>
é
i
x
+
§
*
t
+
n
?
*
H
á
+
r
É
a
g
E
r
e
t
ü
+
+
ü
i
r
y
S
É
a
i
[
=
ñ
ts
:
H
$
"
+
o
+
o
r
o
*
á
=
*
-
'
o
E
d
á
*{
B
P
@
P
-
:
3
g
[
€
9
.
e
o
d
H
t
p
üB
J
Q
=
¡
3
E
E
s
q
B
3
:
&
s
T
q
E
g+
E
H
¿
&
r
B
ú
E
,
o
B
ñ
o
=
3
q
¡
+
^
o
ñ
3
ñ
A
s
3
b
#
E
d
-
á
:
ü
-
r
a
o
=
=
o
=
=
3
E
a
H
É
:
É
e
8
8
á
g
r
&
x
+
E
t
O
[
+
E
*
g
H
q
b
r
f
ñ
E
ü
É
=
;
3
s
r
á
E
e
3
-
ó
-
r
y
E
t
e
é
3
q
*
$É
H
s
3
e
d
á
+
g
-
o
"
d
x
=
=
+
B
3+
*
+
g
#
i
o
D
b
3
b
i
y
ü
3
y
g
ó
v
D
o
ó
i
+
8
_
;
s
d
á
E
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 77/87
la
s e
m
bar
ca
cio
nes
, d
eb
ido
a
que
te
nía
n
una
tr
aye
ct
oria
p
rob
ad
a
co
mo
pe
sc
ado
re
s. L
os
co
ste
s d
e a
m
orti
zac
ión
d
e la
n
uev
a t
ecn
o-
lo
gí
a h
icie
ro
n q
ue
au
m
ent
ara
la
pa
rte
de
lo
s p
ro
pie
tar
ios
en
la
s
c
ap
tur
as;
ad
em
ás
, é
sto
s u
tiliz
aro
n
sus
cr
eci
en
tes
b e
ne
fici
os
par
a
c
om
pra
r b
arc
as
m á
s g
ra
nde
s y
m
ás
ca
ras
. E
l re
su
ltad
o f
ue
la
cre
-
ac
aftur
ay
ció
n d
e u
n e
st
rat
o d
e g
en
te
opu
len
ta
en
lo
qu
e e
n s
u
día
ha
bía
l des
arro llo
co n
óm ic
a
id
o
una
co
m
un
ida
d ig
ua
lita
ria
. T
od
o e
sto
p
uso
d
ificu
lta
de
s a
la
i
nic
iati
va
ind
ivi
dua
l y
a
un
ult
eri
or d
es
ar
roll
o d
e l
a in
du
str
ia
pe
s-
qu
era
: c
on
las
nu
ev
as
ba
rca
s,
tan
ca
ras
, lo
s
jóv
ene
s a
m
bic
ios
os
qu
e
an
tes
hu
bie
se
n t
rat
ad
o d
e h
ac
er
ca
rre
ra
en
el
sec
to
r de
la
pesca dejaron de tener una manera de obtener sus propias
em
b
arc
ac
ion
es.
Pa
ra
ev
ita
r ta
les
re
su
ltad
os
en
lo
s p
roy
ec
tos
de
pe
sq
ue
ría
s,
los
or
ga
nis
m
os
qu
e c
on
ce
de
n c
réd
ito
s y
a
yud
as
de
be
n b
us
car
jóv
en
es
pe
sc
ado
re
s e
n v
ez
de
ot
org
ar
los
pr
és
ta-
m
os
ún
ica
me
nte
a
pro
pi
eta
rio
s e
sta
ble
cid
os
y n
eg
oci
ant
es
.
De
to
da
s m
an
era
s,
no
s ie
mp
re
se
de
lim
ita
bie
n u
n o
bje
tiv
o q
ue
consista en evitar el aumento de las disparidades económicas,
¿C
óm
o
pod
em
os
re
co
noc
er
la
des
igu
al
dad
a
l ve
rla
? L
a d
es
igu
al-
d
ad
pu
ed
e
tom
ar
fo
rm
as
di
fer
en
tes
: e
l ra
ng
o
soc
ia
l no
e
s l
o
mi
sm
o q
ue
la
est
ra t
ific
aci
ón
soc
ioe
co
nó
mic
a.
En
la s
á r
ea
s s
ubd
e-
sa
rro
llad
as
, m
ás
qu
e s
iste
ma
s d
e
cla
ses
c o
ns
um
ado
s,
lo
ver
dad
e-
ram
e
nt
e c
om
ún
s
on
lo
s s
is
tem
a
s d
e
ran
go
s,
ba
sa
do
s e
n
con
tra
ste
s
de
est
atu
s,
riq
uez
a o
p
ode
r c
on
dif
ere
nc
ias
a
me
nu
do
mí
nim
a
s y
dis
pu
es
tos
se
gú
n
crit
eri
os
de
l ti
po
de
la
ed
ad
o
del
pa
ren
te
sco
. E
n m
u
ch
as
pa
rtes
d
el m
u
ndo
, l
as
un
ida
de
s fu
nd
a-
m
en
ta le
s
de
org
an
iza
ció
n s
oci
al s
on
c la
ne
s,
lina
jes
u
otr
os
gru
po
s
de
filia
ció
n.
A
me
nu
do
alg
un
as
ra
ma
s d
e
par
ien
te
s p
or
filia
ció
n
po
se
en
un
n iv
el
jer
árq
uic
o s
up
erio
r a
o t
ra s
, ll
ega
nd
o i
ncl
uso
a
se
r
con
sid
era
da
s «
no
ble
s»,
au
nq
ue
las
d if
ere
nc
ias
r e
ale
s d
e ri
qu
eza
117
oder s uelen s er leves. Es m ás, en l a e structura d e grupos d e filia-
ció
n,
los
a n
cia
no
s o
m
ayo
res
c o
nt
ro la
n
el t
rab
ajo
y
el a
cc
eso
a
los
re
cur
sos
de
lo
s j
óve
ne
s.
Sin
e m
ba
rg
o, c
om
o
los
j óv
en
es
l le
gar
án
co
n e
l ti
em
po
a a
nc
ian
os
, la
sit
ua
ció
n c
on
tras
ta
co
n la
e
stra
tifi
ca-
c
ión
so
cio
ec
on
óm
ica
, d
on
de
las
di
fer
enc
ia
s d
e r
iqu
ez
a y
po
de
r
s
on
su
bst
anc
ial
es
y p
ue
den
d
ura
r to
da
la
vid
a.
.
o
f
o
o
o
o
o
f
=
Q
Ñ
f
o
§
.)
I
o
o
o
o
€
€
=
6
o
.
)
o
=
o
o
ó
X
ó
e
á
ó
o
o
o
ó
E
=
e
=
R
ñ
g
igE
6
d
a
3
:
3
:
E
5*
e
a
=
Q
=
a
á
^
ó
p
E
E
3
ñ
9
5
q
ó
3
9
n
o
a
x
ó
ó
_
r
_
a
N
ñ
a
o
o
-
E
3
*
n
É
3
&
-
ü
É
8
ú
'
-
ó
;
á
?
s
é
I
I
F
á
&
6
a
á
É
.
.
ñ
6
t
s
=
i
I
+
E
I
E
I
i
=
i;
e
:
i
+
H
E
i
E
r
o
X
o
=
i
u
<
D
r
6,
]
d
9
2
3
=
*
3
6
i
s
í
€
É
L
=
4
i
+
I
E
"
d
f
=
3
-
B
€
a
=
3
d
H
:
R
f
ü
i
ñ
á
e
á
s
b
i
a
I
o
H
d
B
ñ
a
1
-
á
C
e
*
-
o
0
A
3
i
q
n
+
A
I
=
(
ñ
=
=
o
:
o
@
5
c
o
5
"
0
ñ
c
D
o
J
-
q
c
I
(
D
ñ
y
-
F
O
Y
D
-
á
i
ú
=
I
P
¡
O
=
>
X
¿
*
_
=
^
D
(
ñ
o
s
s
É
E
4
á
E
B
;
<
P
o
ó
ó
c
o
Á
1
=
7
^
p
ó
E
ó
3
.
q
ó
=
3
ü
$
H
+
9
=
B
5
é
0
=
9
3
e
3
p
E
R
o
o
r
r
i
q
a
§
_
=
}
t
3
+
á
6
i
ü
;
:
*
L
3
o
ñ
o
d
ñ
§
+
a
e
r
-
o
*
o
e
3
ó
É
*
á
A
ñ
E
:
;
S
e
u
=
i
ü
*
á
+
+
H
1
+
I
q
áÉ
-
i
q
f
r
?
a
]
$
§
^
o
O
o
=
o
s
s
R
qc
+
B
=
o
o
ó
e
^
o
d
é
ñ
[O
a
:
5
B
ñ
e
.
e
a
=
ó
;
B
*
d
*
3
3
3
r
g
1
F
¡
3
b
i
-
3
,
H
a
á
=
-
H
E
d
e
o
-
E
^
r
q
IE
q
B
g
á
B
3
g
]
@
.
-
g
=
o
o
=
=
o
=
S
m
.
a
q
-
+
ú
*
,
;
R
=
ü
"
Q
d
ñ
ñ
o
a
?
_
ó
q
?
o
o
b
?
E
X
ñ
A
i
s
{
X
a
q
á
í
T
=
-
B
&
_
ó
ü
B
E
I
d
;
X
g
*
e
t
r
*
"
e
B
o
s
3
:
É
3
-
E
:
§
E
f
E
3
t
A
H
&
$
ñ
d
H
T
1
a
r
r
ü
?
r
l
t
É
¡
$
i
4
É
*
á
s
3
i
i
+
s
E
3
F
E
i?
3
[
s
É
:
á
E
*
H
3
e
=
H
E
o
o
=
=
0
(
q
É
F
t
"
E
B
+
S
á
H
q
$
t
F
s
q
q
3
3
y
<
9
g
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 78/87
En
un
pr
oy
ect
o d
e r
eg
adí
o e
n M
a
dag
as
ca
r, s
e d
es
cu
brió
q
ue
m
uch
os
de
lo
s r
ico
s y
«n
ob
les
» te
rra
te
nie
nte
s d
e l
os
qu
e s
e p
en
sa
ba
qu
e s
ac
ab
an
un
os
ben
ef
icio
s d
es
pro
po
rci
ona
do
s e
ra
n lí
de
-
re s de clanes qu e
pos
eía
n
terr
en
os
en
un
a e
sp
eci
e d
e f i
de
ico
mis
o
p
ar
a n
um
ero
so
s d
ep
en
die
nte
s.
Un
a f
alta
d
e e
xp
erto
s
en
an
ális
is
s
oc
ial
en
el p
rim
er
eq
uip
o
eva
lua
do
r c
on
duj
o a
la
err
ón
ea
co
ncl
u
Cu
ltur
a yd
esa
-
rr o
llo: e
l p un
to
sió
n d
e q
ue
el
pro
ye
cto
te
nía
un
im
pa
ct
o s
ust
an
cia
lme
nte
n
ega
ti
d
e vi
sta d
e la
a
ntrop
o log i
a
v
o e
n
la
cue
st
ión
de
la
eq
ui
da
d, a
lg
o q
ue
m
i a
nál
isis
p
ost
eri
or
de
mo
st
ró q
ue
e
ra f
als
o.
Te
nem
o
s q
ue
sa
be
r m
ás
qu
e e
l n
om
bre
b
ajo
e l
c u
al
est
á le
ga
lm
ent
e r
egi
str
ada
l a
t ie
rra
, p
orq
ue
lo s
m
iem
bros de los grupos de filiación se benefician a menudo de lo que
re
su
lta
se
r, a
la
lu
z d
e u
n
aná
lis
is m
á
s d
eta
lla
do
, un
a
pro
pie
da
d
c
onj
unt
a o
co
mu
na
l.
L
os
pr
oye
cto
s c
on
ob
jet
ivo
s r
esp
ec
to a
la
eq
uid
ad
o
la d
ist
ribu
ció
n d
e l
os
ing
res
os
ne
ce
sita
n u
na
e s
tra
teg
ia
soc
ia l
pa
ra p
ro
mo
ve
r
y s
egu
ir
el i
mp
ac
to
pro
du
cid
o s
ob
re
dic
ha
s c
ues
tio
ne
s.
Se
de
be
tener cuidado en que las estrategias de evaluación de la equidad
d
ist
ing
an
en
tre
ra n
go
e
str
ati
fica
ció
n s
oc
ia l.
L a
c o
ntr
ibu
ció
n a
u
n
in
cre
m
ent
o d
e la
p
rod
ucc
ión
p
ued
e c
om
pe
ns
ar
un
res
ult
ado
l ig
era
m
en
te
neg
ati
vo
po
r lo
qu
e r
esp
ec
ta
a la
e q
ui
dad
, s
ob
re t
od
o c
uan
do
es
l a
mis
ma
or
ga
niz
aci
ón
del
tra
ba
jo a
pa
rtir
de
gr
up
os
de
ra
ng
o
trad
ici
ona
les
la
qu
e p
os
ibil
ita
dic
ho
inc
rem
en
to.
Si
n e
mb
arg
o,
en
un
c
ón
tex
to
de
e
str
ati
fica
ció
n,
la
eq
ui
dad
se
rá
un
pro
ble
m
a m
ás
se
rio.
Lo
s
pro
gra
m
as
de
de
sa
rro
llo
ne
ces
ita
n c
an
ali
zar
lo
s b
en
efi
ci
os
ha
cia
los
pu
eb
los
dis
trit
os
má
s n
ec
es
itad
os
. S
in e
m
bar
go
,
ra
ram
e
nte
s e
t ie
ne
n l
os
dat
os
so
cio
eco
nó
mi
cos
p r
ec
iso
s s
obr
e l
a
loc
aliz
ac
ión
y
el
tam
añ
o
de
las
bo
ls
as
de
po
bre
za
qu
e
mu
ch
os
p
roy
ec
tos
bu
sc
an
elim
in
ar.
És
ta
es
un
ár
ea
es
pe
cífi
ca
en
la
cua
l
lo
s e
xp
ert
os
soc
ial
es
—
in
dí
gen
as
o
for
án
eos
, s
iem
pr
e q
ue
es
tén
familiarizados con el país— pueden ayudar a identificar los pue
-
1
8
b
los
ne
ce
sita
do
s y
a
seg
ur
ar q
ue
lo
s b
en
efi
cio
s d
e lo
s
pro
ye
cto
s
al
can
ce
n a
lo
s d
est
ina
tar
ios
p r
evi
sto
s y
p e
rtin
en
tes
.
9.
E
n e
ste
con
texto
, la
pal
abra
•de
pen
dien
te•
indi
ca u
na s
itua
ción
de
jera
rquí
a so
cial
f
or-
mu
lad
a en
un
leng
uaje
qu
e po
dría
mo
s lla
mar
trad
icio
nal m
ás
que
una
rel
ació
n ob
jeti
vabl
e
eco
nóm
ica
o , in
clu
so, p
olíti
ca m
ente
N.
d
el t>
@
D
O
aÁ
ñ
;
o
Q
+
o
=
=
o
f
<
o
o
;
o
o
o
I
a
@
T
=
@
á
¿
á
á
q
g
á
H
H
ó
q
p
o
a
a
-3
0
q
B
é
e
q
o
o
R
p
3
+
P
ó
=
E
g
5
E
É
i
g
S
=
i
t
q
f
-
=
-
a
¿
D
<
o
:
5
Q
N
q
I
9
4
-
o
Y
d
=
5
=
ó
ñ
=
u
"
-
o
3
ñ
ó
ñ
r
'
:
t
q
o
3
8
3
9
D
x
R
á
ó
6
r
o
R
6
o
q
3
ñ
o
p
=
é
;
b
-
1
É
;
á
ñ
1
E
E
3
;
3
É
*
?
á
A
:É
E
_
&
8
[
;
Y
*
6
d
a
:
+
-
+
3
q
P
3
ñ
E
r
ó
:
ü
r
É
+
E
€
É
-
B
6
rE
3
á
5
+
§
-
:
:
o
N
=
^
cD
D
u
i
=
=
^
=
.
-
q
=
e
B
ó
1
á
§
E
ñ
R
ñ
:
&
=
a
>
q
e
:
J
9
u
=
-
O
i
e
E
É
*
E
a
q
E
$
É
f
[
É
^
o
-
-
O
ñ
t
e
H
H
:
r
1
É
+É
E
H
e
.
"
+
"
=
s
+H
a
=
E
<
o
á
ü
6
3
8
:
3
*
B
d
&
á
a
s
E
=
€
¡
i
',
^
'
,
-
q
-
o
i
Y
X
;
o
;
1
;
-
u
:
¿
i
l
*
ñ
J
P
o
+
J
;
Á
s
B
-
o
q
=
-
o
ó
ñ
ñ
.
.
a
f
=
ó
:
S
J
Q
o
-
ó
o
E
q
2
n
-
7
+
*
E
=
:
é
E
:
"
9
9
S
+
B
E
F
H
E
3
ñ
:
5
*E
3
á
o
a
@
A
Y
;
r
á
E
=
d
=
4
g
3
E
:
g
E
q
g
;
d
o
r
3
-
$
§
g
.
s
ó
+
-
F
=
*
h
d
s
b
&
B
r
-
=
O
g
i
1
:
=
;
á
=
H
1
&
o
a
+
=
8
o
-
o
o
c
o
ó
a
3
=
E
X
R
á
ó
o
.
^
_
r
Á
=
_
6
?
;
=¿
3
g
E
:
"
r
o
Á
;
-
*
3
F
.
é
€
-
b
1
=
s
;
BE
&
f
é
o
6
ó
ü
-
3
-
o
g
á
a
*
Í
3
_
3
s
I
É
Ú
á
E
n
r
J€
+
E
g
=
3
ü
4
3
_
1
o
-
L
=
P
d
á
ó
=
=
E
q
:
p
Y
o
*
+
q
ó
.
E
a
-
^
=
+
o
F
H
ñ
E
=
E
E
$+
7
á
q
;
á
E
ó
a
E
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 79/87
Na
tur
alm
en
te ,
en
m u
ch
os
ca
sos
, s
erá
n l
os
go
bie
rno
s q
uie
ne
s
t
om
en
las
d e
cis
ion
es
so
bre
e l
g r
ado
d
e a
use
nc
ia
de
equ
id
ad
to le
ra
ble
. T
am
po
co
tod
os
los
p r
oy
ect
os
inc
luy
en
ob
jeti
vos
re
fe r
ido
s a
la
e q
uid
ad
. E
n lo
s p
ro
yec
tos
g a
na
de
ros
q u
e p
rop
or
cio
nan
cr
éd
itos
a
gra
nd
es
y m
e
dia
nos
ra
nc
her
os
co
n e
xp
erie
nc
ia,
po
r e
jem
plo
, la
La
cuitu
ra y
qui
dad
o
cup
a u
n
lug
ar
sec
un
dar
io
fren
te
a la
p r
od
ucc
ión
. D
ad
o e
l
w 1
d e s
a r r o llo
c
r o „ é m
t D »
es
esp
er
an
te h
is
tori
al d
e
los
pr
oye
ct
os
de
de
sa
rrol
lo
gan
ad
er
o,
e
sta
e
stra
te
gia
ha
si
do
un
a m
an
er
a e
fic
az
de
au
me
nta
r e
l s
um
i
-
n
ist
ro d
e
ca
rne
y
de
co
ns
eg
uir
un
os
re
nd
imi
en
tos
fin
an
cie
ro
s
sa
tisf
ac
tor
ios
. F
ina
lm
en
te,
tam
b
ién
re
su
lta
ob
vio
qu
e
mu
ch
os
gobiernos no están inte resados en la equidad, ac tuando, o p erm i
tie
ndo
a
ctu
ar
a lo
s i
nte
res
es
c re
ad
os
, co
mo
s
i se
op
us
ier
an
a e
lla.
N
ive
les
d
e c
ult
ura
e
n e
l d
esa
rr
ollo
:
l
a c
ult
ura
d
e l
os
pla
nif
ica
do
re
s
El
pr
ime
r n
ive
l d
e c
ult
ura
re
lev
an
te
pa
ra e
l d
es
arr
ollo
e
s e
l
n
ive
l
lo
ca
l,
en
e l
c u
al m
e
h e
c e
ntr
ad
o.
Un
s
egu
nd
o
niv
el e
s
la
c
ultu
ra
na
cio
nal
,
q
ue
co
ns
ist
e e
n la
s
tra
di
cio
nes
, p
olí
tica
s,
obj
etiv
os
, re
cu
rso
s y
pr
oc
edi
m ie
nt
os
car
ac
te
rís
tico
s d
e c
ad
a n
ac
ión
. L
a tr
ibu
tac
ión
a l
go
bie
rno
y
las
po
líti
cas
d
e p
rec
ios
, p
or
eje
mp
lo,
af
ect
an
a l
os
inc
en
tivo
s p
ar
a c
om
pr
ar
y
v
en
der
. A n ivel nacional, los grupos de in te rés compiten po r obte
ne
r ve
nt
aja
s y
lo
s i
nte
res
es
cr
ea
do
s s
e o
po
ne
n a
lo
s c
am
bi
os
a
me
na
zad
ore
s.
E
l te
rc
er n
ive
l e
s e
l de
la
c
ult
ura
de
lo
s p
lan
ific
ado
re
s.
En
tre
los
p
lan
ific
ad
ore
s,
la a
so
cia
ció
n c
on
l os
m
ism
os
or
ga
nis
mo
s in
te
rna
-
ci
ona
le
s y
co
n la
s
mis
ma
s
fun
cio
ne
s g
en
era
un
a s
ub
cu
ltur
a q
ue
hasta cierto punto anula, o se salta, las d iferencias nacionales, é tni
-
c
as
o i
ndi
vid
ual
es.
Es
m
ás,
cu
alq
uie
r o
rga
niz
aci
ón
pa
ra e
l d
esa
rro
llo,
tal
co
mo
e
l B
anc
o
Mu
nd
ial,
es
un
s
iste
m
a s
oc
ioc
ultu
ra
l co
n
119
ni
vel
es
mú
ltip
les
y
con
s u
s p
ro
pio
s o
bje
tivo
s t
rad
ici
ona
les
e n
t a
nto
d
e in
fo
rm a
ció
n,
su
s lí
nea
s d
e
aut
ori
dad
, s
us
im
per
ativ
os
te
rrito
ria
-
ñ
o
-
-
R
B
e
ó
S
=
m
ñ
=
d"
[
q
+
[
+
g
E
ó
?
A
9
:
á
á
&
ü
É
a
T
H
=
E
«
a
o
L
p
+
ñ
o
n
ó
X
=
o
¡
-
P
:
-
P
^
6
-ñ
-
e
i
.
=
/
#
5
F
A
g
=
q
;
S
4
É
*
{
É
r
3
i
3
<
á
+
$
5
F
[
8
€
:r
.
q
3
:
3
r
E
E
r
+
[
N
=
8
d
=
2
ó
P
-
a
=
Y
o
=
(
n
C
l
I
,
s
q
H
-
3
É
p
+
á
'-a
e
1
=
É
s
3
=
@
r
o
B
;
B
3
=
A
o
1
q
5
á
p
ó
R
m
B
Y
E
§
=
E
i:
+
L
á
¡á
f
D
=
Y
¿
=
D
=
¿
=
=
A
á
b
H
E
=
o
=4
e
*
_
*
g
S
*
e
sd
q
=
&
3
*
=
a
q
E
ñ
§
É
H
ñ
á
[É
.
o
ñ
-
+
r
-
P
e
3
§
ñ
E
?
g
s
1
d
G
=
_
i
á
s
E
=
8
?
_
C
d
É
E
s
=
E
C
=
-
g
*
a
[
=
iq
g
E
B
S
+
E
o
E
:ó
:
§
ü
á+
3
_
E
I
ñ
Ñ
3
E
€
g
E
*
a
ó&
Ñ
E
s
-
N
ó
s
a
?
E
iA
É
E
E
.
g
á
(
^
P
O
o
=
(
e
ó
E
g
-
E
q
;P
=
?E
-
q
.
-
ó
2
-N
g
¿
;E
+
q
3
á
ñ
;E
s
á
-
g
+
e
B
E
i
:
=
c
D
[
:E
*
?
E
4
A
E
S
6
E
6
;B
=
s
x
ó
o
:
=
"
p
o
o
=
r
?
o
*
=
o
o
E
+
+
T
i
*
9
*
ñ
¡
q
ü
3
+
=
r
3
É
q
d
Y
o
a
<
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 80/87
le
s
, s
us
r
ec
om
p
e
ns
as
y
c
as
tig
o
s,
su
s
as
oc
ia
ci
on
e
s y
c
on
fl
ic t
os
, s
u
s
rit
ua
le
s
y
há
b
ito
s,
y
s
us
p
ro
ce
d
im
ie
n
to
s d
e
to
m
a
d
e
de
c
isi
on
e
s.
Ha
s
ta
a
ho
ra
,
no
s
e
ha
a
c
or
da
do
l
a
im
p
or
ta
nc
ia
q
ue
m
e
re
ce
e
s
ta
dim ensión cultura l del desarrollo, la cultura de los planificadores.
E
n u
n
p
en
e
tra
n
te
a
rtí
cu
lo
s
ob
re
la
s
e
st
ra
te
gia
s
d
e
de
sa
rr
ol
lo
,
D
a
vi
d K
o
rt
en
19
80
)
co
n
tra
s
ta
el
m
o
de
lo
d
e
pr
og
ra
m
a
o
p
lan
ti
lla
,
u ltu
ra y
d
qu
e
s t
íp
ic
o
de
l
a
cu
ltu
ra
d
e
lo
s
pla
n
ific
a
do
re
s,
o
n
un
m
od
e
lo
d
e
d
°i s
d
p
ro
c
es
o
de
a
p
re
nd
iz
a
je
»
qu
e
co
n
si
de
ra
m
á
s
ú
til
y
re
nt
ab
le
.
El
a n
t r P
o l o g
l a
m
o
de
lo
d
e
pr
oc
es
o
d
e
ap
re
nd
iz
aj
e
inv
o
lu
cra
a
l
os
p
re
su
nt
os
b
en
e
-
fic
ia
rio
s
e
n u
n
p
ro
ye
ct
o
fle
xi
bl
e
qu
e
el
lo
s p
o
ne
n
e
n m
a
rc
h
a
y a
y
u-
da
n
a
p l
an
if
ica
r.
a
e
fi
ca
ci
a
de
l
m
od
el
o
de
p
ro
c
es
o
d
e
ap
re
n
diz
a
je
s
e f
un
d
a-
me
n
ta
e
n
el
h
ec
h
o
de
q
u
e
los
p
ro
y
ec
to
s
tie
n
e
m
ás
p
ro
b
ab
ili
da
-
de
s
d
e
te
ne
r
éx
ito
s
i s
e
d
irig
e
n
ha
ci
a
ca
pa
c
id
ad
es
y
e
xp
e
rie
n
cia
s
pr
ob
a
da
s
pa
ra
l
a
po
b
lac
ió
n
s
ele
c
ci
on
ad
a
, y
c
u
an
d
o h
a
ce
n
re
fe
-
r
en
c
ia
a
ne
c
es
id
ad
e
s r
ec
o
no
ci
da
s
lo
ca
lm
e
nt
e
y
em
p
le
an
a
pr
op
ia
-
damente las estructuras sociales existentes. Tales proyectos
a
p
lic
an
la
r
eg
la
d
e
R
om
e
r
y n
o
s
e
ba
sa
n
e
n
m
eta
s
a
bs
tr
ac
ta
s
de
l
d
es
a
rro
ll
o
po
r
el
de
s
ar
ro
llo
. L
o
s
inc
e
nt
ivo
s
c
ult
ur
al
es
e
sp
e
cí
fic
os
qu
e
s
e
ne
c
es
it
an
p
a
ra
o
bt
e
ne
r
la
p
ar
tic
ip
ac
ió
n
lo
c
al
s
e
ha
rá
n
a
pa
re
n
te
s e
n
c
ad
a
ca
s
o
a
tra
v
és
d
e
un
e
st
ud
io
c
ul
tu
ra
l y
s
oc
io
e-
co
n
óm
ic
o
de
p
re
p
ar
ac
ió
n
y
ev
al
ua
ci
ón
.
Si
se
v
a
n
a u
ti
liz
ar
g
ru
po
s
existentes en la activación y desarrollo del proyecto
se
d
e
be
n
c
on
o
ce
r
pe
rf
ec
ta
m
en
te
s
u
s
ca
ra
ct
er
ís
tic
a
s s
o
ci
ale
s
, s
u
s
nú
m
e-
ro
s,
su
e
fic
ie
n
cia
y
s
u
ub
ic
ac
ió
n,
a
sí
co
m
o
e
st
ipu
la
r
cla
ra
m
e
nt
e
la
m
a
ne
ra
e
n
q
ue
s
e
lle
va
r
á
a c
a
bo
e
l
m
en
ci
on
a
do
u
s
o
de
g
ru
p
os
in
dí
ge
na
s
.
a
ne
ce
s
id
ad
d
e
un
a
m
ay
or
a
te
nc
ió
n
po
r
la
cu
ltu
ra
l
oc
al
n
o e
x
i-
gi
ró
in
va
ri
ab
le
m
en
te
q
ue
l
os
o
rg
an
is
m
os
in
te
rn
a
ci
on
al
es
e
n
cu
e
s-
ti
ón
a
s
ig
ne
n
u
n
ex
pe
r
to
so
c
ia
l f
or
án
e
o.
L
os
g
o
bi
er
no
s
pueden
1
20
c
on
fia
r
en
e
xp
e
rto
s
s
oc
ia
le
s i
nd
íg
e
na
s
y
ofr
e
ce
r f
or
m
ac
ió
n
so
ci
o-
c
u
ltu
ra
l
al
pe
rs
on
a
l d
el
o
rg
an
is
m
o.
E
n
cu
al
qu
ie
r c
a
so
, l
a
pla
n
ifi
ca
-
ció
n
d
el
de
s
ar
ro
llo
ru
ra
l
re
qu
ie
re
tr
ab
a
jo
de
c
am
p
o
. L
a
ej
ec
u
ció
n
y
la
e
va
lu
ac
ió
n
de
p
ro
ye
ct
os
—
t
an
to
p
or
p
a
rt
e
de
o
rg
an
is
m
os
i
nt
er
-
n
a
cio
n
ale
s
c
om
o
n
ac
io
na
le
s—
se
d
e
be
b
as
a
r e
n
vi
sit
as
a
lo
s
p
ue
-
=
a
ó
o
=(
o
=
i
:
o
o
o
D
-
o
o
D
o
-
o
o
i
o
=
i
a
-
o
-
o
=
-
ñ
X
E
ó
ó
=
3
d
I
q
X
q
<
r
p
É
E
á
ñ
e
p
0
A
V
=
E
:
P
-
i
r
€
a
p
É
A
ü
[
I
A
3
[
*
:
ñ
H
á
s
s
ü
e
Y
o
§
0
ñ
I
t
e
q
r
d
ü
ü
[
É
3
]
+
i
ü
*
3
E
t
+
á
4
a
q
.
a
@
-
ñ
/
o
-
Q
B
o
s
+
;
i
g
H
¿
H
d
"
a
+
Q
9
g
$
X
U
'
j
-
á
.3
s
6
a
B
i
E
I
+
A
s
[
q
ñ
t
4
e
r
:
r
D
O
;
+
+
F
i
;
[
É
á
+
1
f
I
s
E
á
ó
-
y
c
o
n
o
:
-
=
Y
+
R
2
*
A
o
ó
*
=
r
ó
9
^
a
á
r
c
D
o
é
;
¿
g
=
E
E
d
S
3
y
ó
ó=
;
§
d
É
B
3
r
á
§
{
$
=
r
H
q
0
a
?
Ñ
o
I
=
o
ó
9
o
g
o
a
o
=
_
o
E
#
Y
'
g
D
¿
ó
ñ
l
D
o
(
q
e
c
p
a
E
;
H
;
+
1
q
.
=
v
e
+
r
P
X
|
+
?
=
Q
H
=
P
e
á
E
r
+
3
+
E
*
H
a
3
á
ó
ü
&
H
*
3
q
I
x
s
L
S
=
E
+
r
g
ó
o
l
d
=
a
ó
H
E
=
o
a
R
E
E
R
.
.
ó
D
-
Y
=
o
9
É
0
a
á
a
6
@
^
a
€
Q
,
D
-
;
l
p
J
o
^
6
o
s
E
5
:
q
r
q
ñ+
E
i
E
X
q
H
i
8
+
É
3
=
á
á
X
3
R
=
3
d
=
-
s
?
+
o
¡
a
B
+
a
h
ñ
+
=
ó
n
E
e
3
E
3
;
.
-
n
F
3
i
:
3
E
x
=
$
$
r
»
B
ñ
0
r
J
a
<
(
D
D
-
5
E
ó
B
B
g
;
q
3
s
3
=
=
-
3
;
T
,
E
r
d
á
€
É
e
3
E
r
B
3
e
i
í
É
i
:*E
=
3
+
§
=
E
B
B
f
a
É
;
r
á
§
=
F
q
*
T
i
c
S
[+
+
P
J
o
-
ó
*
,
É
3
3
1
3
¡
1
E
[€
3
[
1
g
ú
+
]
H
ü
3
;
=
E
H
p
ó
¿
r
É
ó
3
{
+
€
o
á
=
=
=
g
;
q
E
E
q
+
3
q
q
e
H
t§
¡
f
r
E
d
"
á
r
E
s
c
á
*
g
É
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 81/87
b
lo
s
y e
n
e
nt
re
vis
ta
s
co
n
la
g
en
te
a
fe
ct
ad
a,
c
on
q
ui
en
d
eb
e
n
co
n-
ta
r
en
p
rim
e
r
lu g
a
r a
l
o
la r
go
d
e
to
do
e
l
cic
lo
d
e
ca
d
a p
ro
y
ec
to
. E
l
p
a
pe
l d
e
l e
xp
e
rto
s
o
cia
l
no
d
e
be
ría
l
im
ita
rs
e
a
le
gi
tim
a
r
las
d
e
ci-
s
fo
ne
s
to
m
ad
a
s
po
r
otr
o,
s
in
o
qu
e
de
b
er
ía
s
er
p
ar
te
ac
ti
va
e
n
la
p
lan
if
ica
c
ión
d
e
pr
oy
e
ct
os
y
e
n e
l
es
tím
u
lo
d
e
la
s a
p
or
ta
cio
n
es
d
e
a jt u
ra y
a
s
ge
n
tes
,
de
lo
s
«b
e
ne
fic
ia
rio
s
» d
e
c
ad
a
pr
oy
ec
to
.
d
esa
rro l
lo
E
l r
ol
d
e
los
e
x
pe
rto
s
s
oc
ia
le
s n
a
ci
on
al
es
e
n
la
tr
ad
u
cc
ió
n
de
las
n
e
ce
si
da
de
s
c
ult
ur
al
es
lo
c
ale
s
d
em
a
nd
a
u
na
c
ie
rta
d
is
cu
si
ón
.
Se
p
re
te
n
de
f
re
cu
en
te
m
e
nt
e
qu
e
lo
s
ci
en
tíf
ic
os
p
ro
ce
d
en
te
s
d
e
P
M
D
f
or
ma
d
os
e
n
pa
ís
e
s o
c
cid
e
nt
al
es
a
dq
u
ier
en
p
u
nt
os
d
e
vis
ta
o
cc
id
en
ta
le
s
, lo cual abriría supuestamente un abismo entre la
ge
n
te
y
a
qu
el
lo
s
qu
e
di
se
ñ
an
la
s
p
ol
ític
a
s.
E
n
to
do
c
as
o
, l
o q
u
e
pr
od
u
ce
u
na
f
al
ta
d
e
se
n
sib
il
ida
d
h
ac
ia
l
a c
u
ltu
ra
l
oc
al
n
o
es
l
a
f
or
ma
c
ió
n o
c
cid
e
nt
al
po
r
si
m
is
m
a,
si
no
e
l c
o
rre
la
tiv
o
e
liti
sm
o
y
e
l
co
ns
e
cu
en
te
a
is
la
m
ien
to
r
es
pe
c
to
a
l c
am
p
o.
G
e
ne
ra
li
za
ci
on
e
s
y
re
co
m
e
nd
a
ci
on
e
s
¿
Es
p
o
sib
le
d
e
sa
rr
ol
lar
u
na
e
s
tra
te
g
ia
gl
ob
a
l r
el
ac
io
na
d
a
co
n
la
di
m
en
s
ió
n
so
ci
oc
u
ltu
ra
l
de
l
de
sa
r
ro
llo
o
s
e
d
eb
e
ría
n
a
d
op
ta
r
es
tr
at
eg
ia
s
es
p
ec
íf
ica
s
p
ar
a
ca
d
a
re
gi
ón
o
i
nc
lu
s
o
p
ar
a
ca
da
s
oc
ie
da
d
?
C
ad
a
p
ro
ye
ct
o
re
qu
ie
re
s
u
s
pr
op
io
s
an
á
lis
is
, s
e
gu
i-
m
ien
to
y
e
va
lu
ac
ió
n
so
c
ioc
u
ltu
ra
le
s.
P
ar
a a
s
eg
u
ra
r la
a
d
ec
ua
c
ió
n
cu
lt
ur
al
y
pa
ra
e
vi
ta
r l
a
fal
ac
ia
d
e
la
in
fra
d
ife
re
n
cia
c
ión
,
la
s
es
tra
-
te
gia
s
d
e d
e
sa
rr
oll
o
es
pe
c
ífic
a
s
se
d
eb
en
b
a
sa
r
en
lo
s
ra
sg
o
s d
is
-
t
in
tiv
o
s d
e
c
ad
a
u
no
d
e
lo
s
s
ist
em
a
s
c
ul
tu
ra
le
s
af
ec
ta
do
s
. D
e
t
od
a
s
m
an
e
ra
s
e
s p
o
si
bl
e
fo
rm
u
la
r v
a
ria
s
g
en
e
ra
liz
ac
io
n
es
y
re
c
om
e
n
da
ci
on
e
s c
o
nc
e
rn
ien
te
s
a
la
d
im
e
ns
ió
n
cu
lt
ur
al,
a
lg
un
a
2
e nivel medio y otras de mayor alcance.
L
a
s g
e
ne
ra
liz
ac
io
ne
s
de
n
iv
el
m
ed
io
s
e
re
fie
re
n
a
re
gio
n
es
p
ar
-
tic
ul
ar
es
e
l
Áf
ri
ca
S
ub
sa
ha
ri
an
a,
p
or
ej
em
p
lo
)
o a
t
ip
os
d
e p
ro
y
ec
-
to
s (
lo
s d
e
ir
rig
ac
ió
n,
p
or
ej
em
p
lo
).
Ej
em
p
lo
de
u
n
a
re
co
m
e
nd
ac
ió
n
r
eg
io
n
al
e
sp
e
cí
fic
a
a
pl
ic
ab
le
p
a
rti
cu
la
rm
e
n
te
a
l Á
f
ric
a
S
u
b-
sa
h
ar
ian
a
y
a
O
ce
an
ía
,
se
rí
a e
l
ap
ro
ve
c
ha
m
ie
nt
o d
e
la
s
or
ga
n
iza
-
*
=
o
o
q
-
=
I
q
E
F
F
B
i
.
a
o
B
=
=
i
q
*?
ñ
T
E
f
(
o
v
C
-
X
t
3
iqF
E
ü
E
+
ü
E
?
¿
=
I
=
X
ó
á
I
o
D
?
i
f
i
9
a
TA
H
E
?
B
3
*
e
o
,
E
E
ñ
P
3
3
?
f
g
E
:
p
E
=
¿
E
É
i
I
l;
E
6
q
E
p
a
B
i?
+
¿
t
-
a
É
a
B
É
s
A
;
€
,H
:
:
f
+
t
H
q
ó
q
É
+
b
q
e
ü
x
=
g
á
=
L
;
o
o
a
u
)
i
g
É
¡
s
B
t
i
t
,
*
É
e
o
3
3
qE
I
í
ñ
+
á
E
_
o
,
:
8
á
,
r
f
r
$
É
+
o
q
-
P
?
d
I
9
;
q
S
E
ó
iH
-
a
;
+
*
E
5
D
-
q
R
=
;
á
3
H
Q
3
-
"
6
-
;
q
=
r
5
)
n
o
Y
n
Q
co
=
-
*
;
á
a
É
1
á
B
É
g
-
F
q
¿
f
ü
+B
E
§
i
t
+
A
r
x
=
'
3
f
E
H
i
ü
É
"
a
Q
Y
d
r
D
ó
o
E
é
e
=
E
9
i
á
?
ñ
:
0
s
=
l
a
z
S
n
ñ
P
o
q
T
q
ó
<
Y
r
á
-
c
i
.
e
q
:
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 82/87
clones
de lo
s grupo
s de f
iliación
para
llevar a
cabo
el pro
yecto.
C
iertas
estrate
gias de
desar
rollo de
berían
ser es
pecífic
as para
dis
-
tintos ti
pos de
proye
ctos: de
irriga
ción, g
anader
os, de
coloniz
ación
y asentamiento de poblaciones, o de pesquerías. Por ejemplo: se
pu
eden e
fectua
r recom
endac
iones
a proy
ectos q
ue fom
entan
for-
mas
de cul
tivo inte
nsivo
tales co
mo la
irrigaci
ón o la
doble
cosech
a.
u
l t u r y d e s
r r o
l la e l p u n t a
Podem
os gen
eraliza
r que l
os más
exitos
os de
dichos
proyec
tos se
devisfa
eq
artro o
la ta
en
contra
rán en
áreas
densam
ente
poblad
as, por
que pa
ra un
uso
inte
nsivo d
e la tie
rra es
necesa
rio bie
n un s
uminis
tro per
manen
te
de m
ano d
e obra
, bien e
l recur
so a m
aquina
ria agr
ícola fi
able. L
as
pob
lacione
s dens
as tam
bién f
acilitan
la ejec
ución,
ya qu
e la co
n-
centr
ación d
e la m
ano de
obra h
ace qu
e el acc
eso a
las gran
jas se
a
má
s fácil.
La cos
echa d
oble —
es de
cir, el c
ultivo
sucesiv
o de d
os
tipos d
istinto
s de ce
reales
anuale
s en u
na mis
ma pa
rcela—
no es
nor
malme
nte po
sible e
n áreas
de po
blamie
nto dis
perso,
algo q
ue
se da
en bue
na pa
rte del
Africa S
ubsah
ariana.
Cualq
uier pro
puesta
de establecer un sistema de doble cosecha se debe basar en un
análi
sis de
la acce
sibilida
d de m
ano d
e obra
y maq
uinaria
, por un
lado, y
de los
incenti
vos par
a los g
ranjero
s, por
el otro.
Tr
adicion
almen
te, los
campe
sinos
intensi
fican la
produ
cción
para
: 1) cu
brir ne
cesidad
es de
subsis
tencia;
2) pag
ar imp
uestos
o
re
ntas; o
3) cum
plir obl
igacion
es soc
iales, s
obre to
do cere
monia
les.
Por ejemplo: la principal razón por la que lo
s camp
esinos
malga
ches
qui
eren m
etálico
es para
comp
rar bie
nes o p
roduct
os dest
inados
al
co
nsumo
o uso
cerem
onial K
ottak,
1980).
Y sin e
mbarg
o, en a
lgu-
nos ca
sos, lo
s plan
ificado
res ha
n esp
erado
erróne
ament
e que
adop
tasen u
n siste
ma de d
oble c
osecha
, emple
ando l
a prime
ra para
la sup
ervive
ncia y l
a segu
nda pa
ra la ve
nta. Es
ta exp
ectativa
ignora
el he
cho de
que el
punto
álgido d
e dem
anda d
e man
o de ob
ra para
la s
egunda
cosec
ha com
petirí
a direc
tamen
te con
la activ
idad c
ere- 12
2
mo
nial, sin
la cua
l, desa
parece
ría a su
vez el
princip
al ince
ntivo pa
ra
prom
over u
n cultiv
o com
ercial.
A
unque
la nece
sidad
de com
prend
er cultu
ralmen
te es g
eneral
,
al
gunos
proyec
tos rec
laman
una es
trategi
a socio
cultura
l espec
ial-
m
ente s
ensible
. Por e
jemplo
: la ex
tensión
efectiv
a del á
rea de
l pro-
0
o
ñ
o
q
g
&
.
Q
=
l
E
j
?
i
E
=
É
€
E
B
*
s
=
-
ü
a
?
r
E
+E
r
e
y
-
z
6
A
s
E
=
&
1
g
$
S
a
f
É
X
o
a
a
o
<
ó
X
o
-
r
u
^
ó
o
Á
=
-
p
-
3
3
Y
?
o
a
:
r
Á
¡
-
o
x
*
5
-
3
ó
áP
b
[
=
=
=
ó
o
'
-
#
,
+
É
T
s
i
á
E
a
E
$
i
e
=
I
g
g
B
:
á
é
3
+
B
B
(
ó
-
E
E
ñ
h
ó
e
¿
ó
R
=
=
=
ñ
E
o
8
$
q
E
=
E
o
-
o
ó
-
§
H
3
*3
ú
ñ
=
É
H
q
&
H
d
$
-
3
$
e
Q
I
€
e
s
I
s
rE
i
:
§*
+
é
F
3
-s
H
§
q
9
=
3
E
,
e
n
ñ
+
E
a
¿
-
]
b
3
ñ
?
=
^
a
o
r
o
ó
o
o
É
+
ñÉ
&
É
s
E
r
;
I
r3
+
+
Q
3
"
5
r
á
e;
3
l
5
§
:
3
f
H
d
:
¿
I
u
j
.
v
u
v
-
-
=
\
1
\
?
-
;
Y
-
=
=
.
f
§
;
o
ó
:
@
=
-
o
p
o
É
*
ñ
o
o
^
o
H
=
9
-
á
ó
E
üE
E
rH
=
E
#
Q
3
3
E
7
+
5
.
+
o
<
+
o
r
o
5
É
r
D
9
*
o
U
+
8
3
I
f
s
]
I
&
§
E
Y
.
D
O
y
3
r
q
R
d
s
9
*
#
E
+
9
=
S
iE
g
;
[+
=
E
+
:
^
y
o
ñ
r
ü
H
v
B
q
R
#
ó
3+
*
d
l
*
=
=
E
3
s
ü
=
g
r
É
+
.
ü
E
:
i
=
H
3
:
e
3
3E
+
E
+
=
i
¡
o
ñ
o
=
o
5
3
d
=
-
0
D
-
r
ü
=
q
Q
ñ
3
ó
i
H
=
l*
5
o
ñ
q
^
-
f
é
3
Q
8
i
+
ü
B
)
l
E
d
8
4
e
i
á
+
B
+
E
S
p
1
:
4
P
¡
8
l
.
q
:
B
-
B
^
E
^
-
d
á
]
"
o
3
E
3
x
3
B
:
*
á
e
o
+
6
r
p
u
=
=
3
E
=
a
:
B
f
A
é
I
f
á
q
B
§
^
=
<
J
D
=
:
E
p
r
H
X
c
o
E
o
s
f
q
5
i
9
o
o
ü
o
=
P
+
E
=
=
;
-
c
o
+
T
B
É
X
o
€
"
-
¡
6
D
o
:
á
,
I
b
3
q
E
E
o
d
D
r
o
p
p
(
D
o
e
o
H
o
E
o
*
9
+
r
p
d
x
E
o
o
3
r
P
a
-
Q
o
q
+
E
t
qH
H
s
g
Z
e
=
&
g
E
i
3
e
?
§
F
f
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 83/87
yec
to es p
articula
rmente
impor
tante e
n proye
ctos d
irigidos
a past
o-
res, q
ue son
caracte
rística
mente m
óviles
y dispe
rsos. U
na rec
omen-
daci
ón es q
ue, en
los pas
tizales
african
os, los
trabaja
dores
con un
a
b
aja ca
pacida
d de e
xtende
r su áre
a de a
cción d
eben a
punta
r sus
e
sfuerzo
s haci
a los c
abezas
de gr
upos d
e filiac
ión y h
acia ot
ras
L a c
u l t u r e y
iguras
nodula
res en
las m
óviles
redes
sociale
s: bien
segu
irlos
e l d e s a
r r o l l o
e c o n ó m
i c o
donde
vayan
, bien
atraerl
os a lu
gares
centra
les. En
otro lu
gar
Kotta
k, 1985
), he p
ropues
to mod
elos e
specífic
os par
a los p
royec-
tos ga
nadero
s y de
asenta
miento
de pob
lacione
s, en f
unción
de los
ras
gos cul
turales
y dem
ográfico
s de la
s área
s selec
cionad
as.
Resumiendo, cualquier esquema de trabajo que incorpore la
dim
ensió
n cultu
ral en
el desa
rrollo
«econ
ómico»
debe
incluir
lo
siguien
te:
1
Los
planif
icadore
s debe
rían re
currir a
conoc
imient
os com
para-
dos
de las
distin
tas cul
turas im
plicad
as, as
í como
a la pa
rtici-
pación de expertos sociales en
la plan
ificació
n, la ej
ecució
n y
la
evalu
ación d
e cada
proye
cto de
desarr
ollo.
2.
Los p
lanifica
dores
deberí
an pre
star ate
nción
a la div
ersida
d y
a la c
ompati
bilidad
cultura
les, in
cluyen
do inc
entivos
cultur
al-
me
nte apr
opiado
s en el
diseño
para
la ejecu
ción.
3
.
Los pr
oyecto
s deb
en ap
licar la
regla
de Ro
mer m
ás qu
e
so
breinn
ovar. E
l cam
bio deb
ería r
espond
er a n
ecesid
ades
loca
lmente
percib
idas m
ás que
a me
tas abs
tractas
.
4
.
Los
planific
adores
deber
ían apr
ovecha
r las u
nidade
s socia
les y
las
líneas
de auto
ridad
existen
tes com
o par
te de la
estra
tegia
de eje
cución
.
5.
Má
s gene
ralmen
te, se
deber
ía invo
lucrar
a los b
enefic
iarios
p
otencia
les en
la iden
tificaci
ón de l
os proy
ectos,
invent
ariando
12 3
us aportaciones. Las estrategias del desarrollo deberían con-
fiar má
s en l
as ide
as gen
erada
s espo
ntánea
mente
por la
s
gentes
y men
os en
los pla
nes y d
ecreto
s proc
edente
s de la
s
al
tas esf
eras. S
e debe
ría us
ar más
el «mo
delo d
e proc
eso de
aprend
izaje»
y men
os el «m
odelo
de pro
grama
o de p
lantilla»
.
r
§
e
D
r
e
:
-
,
E
3
H
á
S
€E
0
E
t
=
E
H
E
s
B
F
F
R
g
H
A
:
-
E
*
I
d
E
F
+
*
¡
¡
€
3
r
É
r
{
5
s
É
f
E
i
s
é
É
:
á
E
l
.
5
i
*
6
ó
¿E
E
§
g
+
E
$
3
É
3
+
s
É
t
+
;
3
3
+
3
s
T
B
+
3
r
E
B
*
6
r
s
-#
+
*
t
[
+
[
á
É
g
É
g
I
E
q
€
F
É
+
}
e
iÉ
á
A
$
*
&
rE
e
I
S
¡
i
&
É
?
]
{
E
+
H
3
É
É
€
É
E
r
á
É
E
É
3
É
H
E
$
t
á
É
3
+
+
E
iá
I
E
-
q
?
$
5
EF
+
i
s
+
e
r*
r
r
í
f
á
r
;
r
ü
s
+
L
A
A
E
á
=
?
d
+
+
$
a
c
r
É
:
}
§
=
á
E
4
a
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 84/87
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 85/87
Bibliografía
Cernea, Michael M.,
«Farmer Organizations and Institution
Building for Sustainable Development»,
Regional Development
Dialogue, n° 8, 1987, págs. 1-24.
Franke, Richard W., «Miracle Seeds and Shattered Dreams in
Java», en
Annual Editions: Readings in Anthropology
1977/1978,
págs. 197-201.
Korten, David C.,
«Community Organization and Rural
Development: A Learning Process Approach»,
Public Administration
Review, septiembre-octubre de 1980, págs. 480-512.
Kottak, Conrad Phillip,
The Past in the Present: History, Ecology
and Cultural Variation in Highland Madagascar,
Ann Arbor,
University Press, 1980.
Kottak, Conrad Phillip,
Assault on Paradise: Social Change in a
Brazilian Village,
Nueva York, Random House, 1983.
Kottak, Conrad Phillip,
«When People Don't Come First: Some
Sociological Lessons from Completes Projects», en Michael
Cernea (comp.),
Putting People First: Sociological Variables in
Rural Development,
Nueva York, World Bank/Oxford University
Press, 1985, págs. 323-356.
q c
6
(
o
o =
#
§
I
d
P
ñ
=
A
d
I
d
E
.
t
F
I
i
§
d
i
F
+
F
i
§
F
§
*
ó
d
;
É
§
¿
"ñ
f
*
É
E
§
É
§
É
I
*
$
$
H
l
s
¿
s
+
;
2
e
Y
P
-
P
i
É
:
e
B
§
e
¿
d
H
á
'
É
l
E
p
§
¡
e
S
§
B
9
S
Í
+
r
€
=
E
á
E
B
-
E
ü
P
g
$
$
E
ú
:
iI
i
.
$
ñ
E
§
+
T
i
F
§
e
?
P
-
§
E
É
i
§
+
s
U
á
a
P
+
§
á
r
ü
+
s
+
:
=
§
=
a
q
ñ
ü
j
A
E
g
q
ñ
=
§
=
§
+
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 86/87
C
ultu
ra
y á
t
ri
de:
a1
pu
de
vist
a
a
nh o
polo
p
K
o
tt
ak
C
o
n
ra
d
Ph
il
lip
«
Di
m
en
si
on
s
of
C
ul
tu
re
in
D
ev
e
lop
m
e
nt
»,
e
n
G
. C
.
U
h
len
b
ec
k
(c
om
p
.),
T
h
e
Cu
lt
ur
al
D
im
e
ns
io
n
of
D
e
ve
lo
pm
e
n
t.
Pr
oc
ee
d
in
gs
o
f t
he
I
nte
rn
a
tio
n
al
Sy
m
p
os
iu
m
o
n t
he
C
u
ltu
ra
l
Di
m
en
si
on
o
f Development
(Peace Palace, 16-20
s
ep
tie
m
b
re
d
e
19
8
5)
, L
a
H
ay
a,
C
o
lop
h
on
/
N
et
he
rl
an
d
N
at
io
na
l
C
om
m
i
ss
io
n
fo
r U
N
E
SC
O
,
19
8
7.
R
om
e
r
A
. S
.
M
an
a
nd
t
he
V
er
te
br
at
es
, v
o
l.
I.,
H
ar
dm
o
n
ds
w
or
th ,
P
e
ng
u
in
B
oo
k
s,
19
6
0
[1
95
4
].
12
6
H
J
Q
O
*
ü
3
U
Q
T
c
o
(
D
-
O
*ñ
=
'
"
-
0
:
Q
-
u
H
L
ts
S
R
U
^
-
Y
O
=
r
$
F
U
J
Y
ñ
_
E
D
U
O
=
ñ
1
á
^
o
(
O
O
^
q
u
>
J
o
-
o
T
o
@
=
D
¡
o
U
-
§
-
P
<
3
§
z
u
3
o
O
C
*
c
n
o
x
q
o
f
g
-
d
-
(
iq
9
P
-
N
=
(
D
i
O
o
^
l
)
f
f
J
D
§
o
v
-
U
)
o
l
a
E
b
o
P
8 .
§
z
3
P
m
(
o
S
C
(
o
-
§
ó
9
m
o
-
o §
o
_
C
I I
0 o
3
o
l
o 6
€
o
¡
_
-
-
á
-
e
á
€
S
§ó
8/17/2019 Antropologia Del Desarrollo. Teoria y Estudios Etnograficos de America Latina - Andreu Viola(Cut)
http://slidepdf.com/reader/full/antropologia-del-desarrollo-teoria-y-estudios-etnograficos-de-america-latina 87/87