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ANEXOS - LICITAÇÃO
Anexo A Memorial – Aterro Sanitário
Anexo B Memorial – Estações de Transbordo
Anexo CMemorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção
Civil
Anexo DMemorial – Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de
Saúde
Anexo E
Composições de Custos Unitários Relacionados Com os ServiçosAdministrativos e Técnicos do conjunto formado pela Central deTratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e
ETR's) do CGIRS-RMS
Anexo FVeículos Leves Alocados na acessoriamente ao conjunto formadopela Central de Tratamento de Resíduos e Estações de Transbordo
(CTR e ETR's) do CGIRS-RMS
Anexo G
Equipamento e serviços (considerando a tabela SEINFRA 026)como complemento ao exercício das funções administrativas etécnicas ao conjunto formado pela Central de Tratamento deResíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do
CGIRS-RMS
Anexo H Serviço de Constituição de Drenos de Gases
Anexo I
Serviços de manutenção e conservação das balanças rodoviárias eseus acessórios que compõem o conjunto formado pela Central deTratamento de Resíduos de Pelas Estações de Transbordo (CTR e
ETR's) do CGIRS-RMS
Anexo JServiços de manutenção e conservação da estação de tratamento
do lixiviado e suas estruturas complementares da Central deTratamento de Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS
Anexo K Serviços de manutenção e conservação dos equipamentos queconstituem a unidade de tratamento de resíduos dos serviços de
saúde (UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) doCGIRS-RMS
Anexo L Estação de Tratamento de Lixiviado
Anexo M Aterro Sanitário
Anexo N Estações de Transbordo
Anexo O Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil
Anexo P Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde
Anexo Q Composição do BDI
Anexo R Planilha Orçamentária
Anexo S Cronograma físico-financeiro
Anexo T Memória de Cálculo
Anexo U Serviços de Monitoramento ambiental da Central de Tratamentode Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS
Anexo V Sistema Alternativo de Fornecimento de Energia
Anexo WEstudos que serviram na determinação dos parâmetros de
operação
ANEXO - A
Memorial - Aterro Sanitário
SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019
1 INTRODUÇÃO
O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi
assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do
Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos
governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar
sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir
para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio
em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o
consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do
Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à
“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da
Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de
Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do
certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and
Governance, Ltda.
Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da CTR (unidade de
aterramento, unidades de tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS e de Construção
Civil - RCC) e ETR do CGIRS-RMS.
2 PREMISSAS TÉCNICAS
Nesta secção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o
dimensionamento adequado da CTR do CGIRS-RMS, nomeadamente a estimativa da
população e a estimativa da geração de RSU dos Municípios integrantes do CGIRS-RMS.
2.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS (Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê,
Meruoca, Moraújo, Pacujá, Santana do Acaraú, Senador Sá, Reriutaba, Pires Ferreira, Varjota
e Sobral) têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e
urbanístico da CTR.
O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente para os anos de 2018 a 2037 do
CGIRS-RMS.
Ano População
(hab)
2018 490.300
2019 499.004
2020 507.894
2021 516.974
2022 526.241
2023 535.700
2024 545.346
2025 555.184
2026 565.214
2027 575.436
2028 585.853
2029 596.462
2030 607.268
2031 618.269
2032 629.467
2033 640.862
Ano População
(hab)
2034 652.458
2035 664.253
2036 676.250
2037 688.447
Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
2.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSU
O Quadro 2 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-
RMS para o horizonte temporal de 20 anos.
Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)
2018 143.408 393
2019 147.273 403
2020 151.290 414
2021 155.354 426
2022 159.575 437
2023 163.921 449
2024 168.395 461
2025 173.036 474
2026 177.773 487
2027 182.611 500
2028 187.699 514
2029 192.858 528
2030 198.164 543
2031 203.618 558
2032 209.265 573
2033 215.033 589
2034 220.999 605
2035 227.130 622
2036 233.358 639
2037 239.833 657
Quadro 2 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS
A estimativa apresentada anteriormente, corresponde á quantidade de RSU que serão
dispostos no aterro sanitário.
2.3 MONITORAMENTO
A fim de assegurar a correta operação do aterro sanitário torna-se necessário garantir o
cumprimento de vários requisitos, em especial, no que diz respeito às águas subterrâneas, ao
chorume, à topografia do aterro.
Em relação às águas subterrâneas, prevê-se analisar na CTR a composição e níveis freáticos,
para o chorume a sua composição e volume, para a topografia do aterro a sua estrutura
composição e assentamento .
ANEXO - B
Memorial – Estações de Transbordo
SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019
1 INTRODUÇÃO
O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi
assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do
Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos
governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar
sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir
para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio
em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o
consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do
Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à
“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da
Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de
Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do
certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and
Governance, Ltda.
Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da CTR (unidade de
aterramento, unidades de tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS e de Construção
Civil - RCC) e ETR do CGIRS-RMS.
2 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DAS ETR E TRANSPORTE À CTR
2.1 ENQUADRAMENTO
O principal do objetivo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS) é efetuar o gerenciamento dos RSU em parte dos
Municípios que atualmente compõem a Região Metropolitana de Sobral (RMS), garantindo,
efetivamente, uma destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados
nos seus Municípios integrantes.
De forma a executar o gerenciamento dos RSU, o CGIRS-RMS, além dos resíduos que
receberá diretamente na CTR, possuirá um conjunto de 6 ETR que farão a recepção e
armazenamento dos resíduos provenientes da coleta regular municipal, para posterior
encaminhamento para a CTR.
Neste serviço, os RSU são encaminhados pelos serviços de coleta regular municipal para as
ETR, para garantia de economias de escala e consequente redução de custos de transporte,
cujo principal objetivo consiste na recepção, registro e armazenamento temporário dos RSU.
As 6 ETR estão localizadas em Coreaú (sede), Coreaú (Ubaúna), Pacujá, Cariré, Massapé e
Forquilha.
De acordo com a informação disponível, a ETR de Cariré localiza-se nos pontos de
coordenadas UTM 310482 E e 9564288 S, na rodovia CE 253 no km 330. Já a ETR de
Coreaú (Sede) está nos pontos de coordenadas UTM 311120 E e 9605200 S, na rodovia CE
240 na altura do km 145 e a ETR de Coreaú (Ubaúna) está nos pontos de coordenadas UTM
313730 E e 9585460 S, na rodovia BR 222 na altura do km 251.
No que concerne a Forquilha, a ETR localiza-se nos pontos de coordenadas UTM 358277 E e
9579923 S, no distrito industrial de Forquilha, a ETR de Massapê está nos pontos de
coordenadas UTM 349325 E e 9611080 S, na rodovia CE 232 e finalmente, a ETR de Pacujá
está nos pontos de coordenadas UTM 315415 E e 9558280 S, na rodovia CE 445 na altura do
km 20.
A Figura 1 apresenta a distribuição espacial e global das ETR e os trajetos percorridos pelos
caminhões até à CTR do CGIRS-RMS.
Figura 1 – Representação esquemática das ETR e suas trajetórias até á CTR
Ao chegarem à ETR da CTR do CGIRS-RMS, os resíduos provenientes da coleta regular
municipal são inspecionados de forma a assegurar que a ETR recepciona os resíduos
adequados, apenas rejeitos cuja destinação final passa pela disposição final em aterro.
Não havendo irregularidades, os caminhões provenientes da coleta dos RSU ingressam na
ETR e são encaminhados até à casa de controle localizada próximo da balança rodoviária.
Nesta fase, proceder-se-á à pesagem dos caminhões a fim de monitorar a quantidade de
resíduos rececionados pelas ETR (que depois servirá de base à definição do pagamento de
cada Município).
Posteriormente, os caminhões dos Municípios descarregam os RSU para o interior de um
contêiner posicionado na área de transbordo.
No que concerne à atividade específica da ETR, note-se que os RSU permanecerão nos
contêiners da ETR até à chegada dos caminhões a serviços do CGIRS-RMS para efetuar o
transporte dos mesmos da ETR para a CTR, a fim de garantir o destino ambientalmente
adequado dos RSU.
A Figura 2 apresenta uma representação esquemática das principais etapas envolvidos no
processo de transbordo dos RSU.
Figura 2 – Esquema representativo das principais etapas envolvidas no transbordo dos RSU
Os veículos ao chegarem na ETR deverão ser identificados, assim, tantos os veículos
provenientes da coleta regular municipal como dos caminhões que farão o transbordo dos
resíduos até à CTR do CGIRS-RMS.
Far-se-á a inspeção visual dos RSU provenientes da coleta regular municipal. Caso os
resíduos se encontrem contaminados ou não pertençam à classe de resíduos com destinação
final permitida em aterro sanitário, a ETR reserva-se ao direito de não efetuar o
gerenciamento desses resíduos. Estando tudo em conformidade, o caminhão é encaminhado
para a balança rodoviária para a realização do registro da pesagem.
De seguida, os RSU são descarregados para o interior de contêineres posicionados na área de
transbordo.
A figura 3, a seguir ilustra o perfil tipo de uma ETR do CGIRS-RMS.
Figura 3 – Perfil tipo de uma ETR do CGIRS-RMS
2.2 ETR DE CARIRÉ
Conforme referido, a ETR de Cariré, localizada no Município de Cariré, receberá os resíduos
domiciliares dos Municípios de Cariré, Groaíras e Varjota para serem transportados até à CTR
do CGIRS-RMS.
A Figura 4 ilustra a localização dos Municípios abrangidos e a distância da ETR de Cariré à
CTR do CGIRS-RMS.
Figura 4 – Localização dos Municípios da ETR de Cariré e da CTR
Refira-se que a distância da ETR de Cariré à CTR, de acordo com a informação
disponibilizada e confirmada com recurso ao Google Maps, é de 33,4 km.
2.3 ETR DE COREAÚ (SEDE)
Tal como já mencionado a ETR de Coreaú (sede), localizada no Município de Coreaú,
receberá resíduos domiciliares de parte do Município de Coreaú, do Município de Alcântaras
e do Município de Moraújo.
A Figura 5 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Coreaú (sede) à CTR
do CGIRS-RMS.
Figura 5 – Localização dos Municípios da ETR de Coreaú (sede) e da CTR
Refira-se que a distância da ETR de Coreaú (sede) à CTR, de acordo com a informação
disponibilizada e confirmada com recurso ao Google Maps, é de 41,1 km.
2.4 ETR DE COREAÚ (UBAÚNA)
A ETR de Coreaú (Ubaúna), tal como referido atrás, localizada no Município de Coreaú, mais
propriamente no distrito de Ubaúna, e receberá resíduos domiciliares de parte do Município
de Coreaú (ou seja, os relativos ao distrito de Ubaúna) e do Município de Freicheirinha.
A Figura 6 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Coreaú (Ubaúna) à
CTR do CGIRS-RMS.
Figura 6 – Localização dos Municípios da ETR de Coreaú (Ubaúna) e da CTR
Destaque-se que a distância da ETR de Coreaú (Ubaúna) à CTR, de acordo com a informação
disponibilizada e confirmada através do Google Maps, é de 29,9 km.
2.5 ETR DE PACUJÁ
Conforme já referido a ETR de Pacujá, sediada no Município de Pacujá, receberá os resíduos
domiciliares dos Municípios de Pacujá, Graça, Reriutaba e Pires Ferreira.
A Figura 7 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Pacujá à CTR do
CGIRS-RMS.
A distância da ETR de Pacujá à CTR, de acordo com a informação disponibilizada e
confirmada pelo Google Maps, é de cerca de 61,8 km.
Figura 7 – Localização dos Municípios da ETR de Pacujá e da CTR
2.6 ETR DE FORQUILHA
A ETR de Forquilha, localizada no Município de Forquilha, receberá os resíduos domiciliares
do Município de Forquilha e de parte do Município de Sobral (ou seja, os relativos aos
distritos de Aracatiaçu, de Patos, de Caracará e de Taperúbaba).
A figura 8 seguinte ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Forquilha à
CTR do CGIRS-RMS.
Figura 8 – Localização dos Municípios da ETR de Forquilha e da CTR
Note-se que a distância da ETR de Forquilha à CTR, de acordo com a informação
disponibilizada e confirmada pelo Google Maps, é de 22,4 km.
2.7 ETR DE MASSAPÊ
Conforme já referido, a ETR de Massapê, localizada no Município de Massapê, receberá os
resíduos domiciliares do Município de Massapê, do Município de Meruoca, do Município de
Senador Sá e do Município de Santana do Acaraú. A Figura 9 ilustra a localização dos
municípios e a distância da ETR de Massapê à CTR do CGIRS-RMS.
Figura 9 – Localização dos Municípios da ETR de Massapê e da CTR
Note-se que a distância da ETR de Massapê à CTR do CGIRS-RMS, de acordo com a
informação disponibilizada e confirmada pelo Google Maps, é de 30,5 km.
3 PREMISSAS TÉCNICAS
Nesta seção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento
adequado da CTR nomeadamente, a estimativa da população, estimativa geração de RSU dos
municípios integrantes do CGIRS-RMS, a previsão da quantidade de RSU rececionados pelas
ETR e a definição dos circuitos percorridos pelos caminhões atego, e que constitui a principal
atividade deste modelo de negócio (das ETR).
3.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e
urbanístico da CTR, sem contabilizar o Município de Mucambo.
O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente na área do CGIRS-RMS para os
anos de 2018 a 2037.
Ano População
(hab)
2018 490.300
2019 499.004
2020 507.894
2021 516.974
2022 526.241
2023 535.700
2024 545.346
2025 555.184
2026 565.214
2027 575.436
Ano População
(hab)
2028 585.853
2029 596.462
2030 607.268
2031 618.269
2032 629.467
2033 640.862
2034 652.458
2035 664.253
2036 676.250
2037 688.447
Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
3.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSU
O Quadro 2 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-
RMS, tendo em conta a informação constante do Projeto Executivo da CTR, para o horizonte
temporal de 20 anos.
Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)
2018 143.408 393
2019 147.273 403
2020 151.290 414
2021 155.354 426
2022 159.575 437
2023 163.921 449
2024 168.395 461
2025 173.036 474
2026 177.773 487
Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)
2027 182.611 500
2028 187.699 514
2029 192.858 528
2030 198.164 543
2031 203.618 558
2032 209.265 573
2033 215.033 589
2034 220.999 605
2035 227.130 622
2036 233.358 639
2037 239.833 657
Quadro 2 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS
3.3 PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE RSU RECEPCIONADOS PELAS ETR
Em relação aos resíduos recepcionados nas ETR, o Quadro 3 apresenta a previsão da
quantidade total de RSU rececionados pelas ETR.
Neste escopo, de acordo com a configuração geográfica das ETR do CGIRS-RMS já
apresentada no capítulo 3, salienta-se que os resíduos domiciliares oriundos dos distritos
Sobral (sede), Bonfim, Caioca, Jaibaras, Jordão, Patriarca, Rafael Arruda, São José do Torto e
Aprazivel são encaminhados diretamente à CTR, pelo que não passam pelas ETR.
Ano Quantidade de RSU recepcionados
pelas ETR (ton/ano)
2018 86.538
2019 89.215
Ano Quantidade de RSU recepcionados
pelas ETR (ton/ano)
2020 92.020
2021 94.850
2022 97.814
2023 100.880
2024 104.049
2025 107.365
2026 110.752
2027 114.218
2028 117.910
2029 121.650
2030 125.514
2031 129.504
2032 133.664
2033 137.921
2034 142.353
2035 146.927
2036 151.575
2037 156.447
Quadro 3 – Quantidade de RSU recepcionados pelas ETR
3.4 PLANEJAMENTO DOS CIRCUITOS
Os caminhões a serviço do CGIRS-RMS são responsáveis pelo transbordo dos RSU que são
recepcionados nas ETR até à CTR do CGIRS-RMS. Assim, tendo em conta a geração de RSU
nos Municípios / distritos em causa e na capacidade dos caminhões, é importante, nesta fase,
definir os circuitos realizados diariamente pelos caminhões.
Primeiramente, é importante analisar a quantidade de RSU que cada ETR irá receber
diariamente, tendo em conta a geração per capita e a população atendida por cada ETR.
O Quadro 4 apresenta a quantidade de RSU que cada ETR do CGIRS-RMS irá receber
diariamente.
ETR Municípios atendidos pela
ETR Geração de RSU (ton/dia)
Cariré
Cariré (sede)
43,30 Groaíras
Varjota
Forquilha Sobral
38,38 Forquilha
Coreaú Coreaú
15,94 Frecheirinha
Massapê
Meruoca
77,67 Senador Sá
Massapê
Santana do Acaraú
Pacujá
Graça
41,31 Pacujá
Reriutaba
Pires Ferreira
Coreaú (sede)
Alcântaras
27,60 Coreaú
Moraújo
Quadro 4 – Municípios atendidos por cada ETR
Duração das trajetórias apresentadas no Quadro 5.1
Trajetória Distância média (km) Duração (minutos)
ETR Cariré – CTR 33,4 35,0
ETR Forquilha – CTR 22,0 25,0
ETR Coreaú – CTR 30,0 32,0
ETR Massapê – CTR 30,0 32,0
ETR Pacujá – CTR 63,0 70,0
ETR Coreaú (sede) – CTR 41,0 43,0
Quadro 5 – Distância e duração média das trajetórias
ANEXO C
Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil -
SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019
1 INTRODUÇÃO
O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi
assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do
Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos
governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar
sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir
para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio
em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o
consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do
Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à
“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da
Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de
Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do
certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and
Governance, Ltda.
Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da Unidade de Tratamento de
RCC do CGIRS-RMS.
2 PREMISSAS TÉCNICAS
Neste subcapítulo, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o
dimensionamento adequado da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS,
designadamente, a população, a geração de RCC recebidos na CTR, a geração de material
reciclado, a geração de outros materiais recicláveis e o calendário de trabalho alocado ao
tratamento de RCC.
2.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS têm por base o definido no projeto executivo da CTR, sem contabilizar o
Município de Mucambo.
O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente na área do CGIRS-RMS para os
anos de 2018 a 2037.
Ano População
(hab)
2018 460.211
2019 468.676
2020 477.325
2021 486.160
2022 495.181
2023 504.389
2024 513.784
2025 523.367
2026 533.139
2027 543.101
2028 553.253
2029 563.597
2030 574.134
2031 584.863
2032 595.787
2033 606.906
2034 618.221
2035 629.732
2036 641.444
2037 653.354
Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
2.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RCC
Segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e
Demolição (ABRECON), estima-se que a geração de RCC no Estado do Ceará seja de cerca
de 500 kg/habitante/ano.1 O Quadro 2 apresenta a estimativa da geração dos RCC para o
horizonte temporal de 20 anos, tendo em conta a estimativa da população apresentada
anteriormente e a geração per capita definida pela ABRECON.
Ano Geração de RCC (ton/ano)
2018 230.106
2019 234.338
2020 238.663
2021 243.080
2022 247.591
2023 252.195
2024 256.892
2025 261.684
2026 266.570
2027 271.551
2028 276.627
2029 281.799
2030 287.067
2031 292.432
2032 297.894
2033 303.453
2034 309.111
2035 314.866
2036 320.722
2037 326.677
Quadro 2 – Estimativa da geração de RCC na área do CGIRS-RMS
1 Relatório Pesquisa Setorial 2014/2015 – ABRECON.
Além disso, efetuou-se um levantamento das empresas de construção civil na região afeta ao
CGIRS-RMS e, de acordo com os anuários estatísticos do Estado do Ceará, em 2014 o
número de empresas de construção civil no total dos municípios que integram o CGIRS-RMS
encontra-se no Quadro 3.
Municípios Empresas de construção civil ativas
em 2014 (nº)
Alcântaras 2
Cariré -
Coreaú 1
Forquilha 4
Frecheirinha 5
Graça 1
Groaíras -
Massapê 1
Meruoca 5
Moraújo 4
Pacujá -
Santana do Acaraú -
Senador Sá -
Sobral 53
Total 76
Quadro 3 – Empresas de construção civil ativas em 2014 nos municípios integrantes do CGIRS-RMS
Apesar das estimativas efetuadas, a capacidade prevista de processamento de RCC da CTR
está limitada a 200 ton/dia, correspondente à capacidade máxima do equipamento de britagem
projetada, de acordo com os TdR.
Além disso, sendo um projeto pioneiro e de difícil implementação na região, a unidade de
tratamento de RCC funcionará inicialmente com uma escala piloto de 50 ton/dia (assumindo
22 dias úteis por mês), evoluindo positivamente ao longo do horizonte temporal até se atingir
a capacidade máxima do equipamento de trituração.
O Quadro 4 apresenta a evolução temporal ao longo dos 20 anos, da quantidade de RCC
processados pela unidade de tratamento.
Ano Quantidade de RCC processados
pela unidade (ton/dia)
Quantidade de RCC processados
pela unidade (ton/ano)
2018 25 6.600
2019 50 13.200
2020 100 26.400
2021 150 39.600
2022 200 52.800
2023 200 52.800
2024 200 52.800
2025 200 52.800
2026 200 52.800
2027 200 52.800
2028 200 52.800
2029 200 52.800
2030 200 52.800
2031 200 52.800
2032 200 52.800
2033 200 52.800
2034 200 52.800
2035 200 52.800
2036 200 52.800
2037 200 52.800
Quadro 4 – Evolução temporal da quantidade de RCC processados pela unidade de tratamento
2.3 PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE AGREGADOS RECICLADOS
Tendo em conta a composição média dos RCC apresentada no capítulo 2.2. estima-se que
93,4% dos RCC são classificados como resíduos de classe A, isto é, resíduos reutilizáveis ou
recicláveis como agregados.2
Considera-se que a unidade de tratamento de RCC produzirá agregados reciclados de areia e
provenientes da trituração de elementos de concreto, tijolo branco e cerâmica vermelha e
2 Caracterização e Classificação dos RCC da Cidade de Fortaleza do Estado do Ceará (Lima e Cabral, 2013).
estima-se que, total recepcionado, sejam gerados 90% de agregado reciclado, referentes aos
RCC de classe A. O Quadro 5 apresenta a previsão da quantidade de RCC que serão gerados
como agregados reciclados na área do CGIRS-RMS.
Ano Quantidade de agregados reciclados produzidos
(ton/ano)
2018 5.940
2019 11.880
2020 23.760
2021 35.640
2022 47.520
2023 47.520
2024 47.520
2025 47.520
2026 47.520
2027 47.520
2028 47.520
2029 47.520
2030 47.520
2031 47.520
2032 47.520
2033 47.520
2034 47.520
2035 47.520
2036 47.520
2037 47.520
Quadro 5 – Quantidade de agregado reciclado de RCC produzido
Após o processo de beneficiamento, o agregado, propriedade do CGIRS-RMS, poderá será
areia, rachão (agregado com dimensões superiores a 63 mm) e bica corrida reciclada, material
proveniente da reciclagem de RCC, livre de impurezas, com dimensão máxima característica
de 63 mm, cujo uso recomendado será em obras de base e sub-base de pavimentos, reforço e
subleito de pavimentos, além de regularização de vias não pavimentadas, aterros e acerto
topográfico de terrenos, entre outros fins equiparados.
2.4 CALENDÁRIO DE TRABALHO
A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS
está diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de trituração que conforme
referido anteriormente, possui uma capacidade máxima de 200 ton/dia.
O Quadro 7 apresenta a evolução do número de dias semanais em que a unidade de
tratamento de RCC opera.
Ano Dias por semana em que a unidade opera
(dias/semana)
2018 1
2019 2
2020 3
2021 4
2022 5
2023 5
2024 5
2025 5
2026 5
2027 5
2028 5
2029 5
2030 5
2031 5
2032 5
2033 5
2034 5
2035 5
2036 5
2037 5
Quadro 6 – Evolução número de dias por semana em que a unidade de tratamento de RCC opera
ANEXO - D
Memorial - Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de
Saúde
SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019
1 INTRODUÇÃO
O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi
assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do
Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos
governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar
sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir
para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio
em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o
consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do
Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.
Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º
20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à
“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da
Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de
Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do
certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and
Governance, Ltda.
Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade
Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da Unidade de Tratamento de
RSS do CGIRS-RMS.
2 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS
A CTR efetuará o tratamento dos RSS, garantindo o gerenciamento e a deposição
ambientalmente adequada deste tipo de resíduos sólidos gerado nos municípios integrantes do
CGIRS-RMS. De forma a executar o gerenciamento dos RSS, a CTR possui uma unidade de
tratamento de RSS que fará o gerenciamento adequado dos resíduos provenientes de centros
de saúde, unidades hospitalares e outras instalações geradoras de RSS. A unidade de
tratamento de RSS compreende uma área de 1,18 ha e a sua localização será no interior da
CTR no município do Sobral, conforme se ilustra na Figura 1.
Figura 1 – Planta da CTR
Note-se que é admitido que a CTR apenas receberá RSS para tratamento em autoclave, ou
seja, resíduos dos Grupos A1, A2, D e E, de acordo com especificações referidas no quadro 2.
Neste sentido, assume-se (e também de acordo com as orientações do projeto e das boas
práticas aplicáveis) que a segregação dos RSS é realizada na fonte, ou seja, nas unidades
prestadoras de cuidados de saúde.
Entre os métodos disponíveis para a descontaminação de resíduos hospitalares, o calor
húmido na forma de vapor saturado sob pressão tem sido bastante utilizado (não só no Brasil,
como também em termos internacionais). Este tipo de descontaminação não aumenta a
toxicidade em termos ambientais, é pouco dispendiosa, e é um processo pouco moroso, tanto
na eliminação das cargas microbianas como dos esporos.
Neste sentido, com vista ao tratamento de RSS, a CTR compreende uma unidade de autoclave
cujo tratamento consiste em manter o material contaminado em conjunto com o vapor de
água, a elevadas temperaturas, durante um período de tempo suficiente para destruir
potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constituam risco para a saúde
pública. Assim, os quatro parâmetros fundamentais para este processo são: o vapor, a pressão,
a temperatura e o tempo. A Figura 4 apresenta o modo de funcionamento de uma autoclave.
Figura 2 – Representação de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br)
Após o fechamento da autoclave, deve-se esperar que saia pela válvula de ar vapor. Quando
isso acontecer, deve-se fechar a válvula de ar e esperar que o registro marque a temperatura
desejada. Neste processo, o calor é utilizado para inativação de microrganismos, pois provoca
a destruição através da coagulação e da desnaturação irreversível das suas enzimas e proteínas
estruturais.
Refira-se que a temperatura varia para cada tipo de material, por exemplo, para autoclavagem
de meios de cultura, alguns fabricantes aconselham autoclavar por 15 minutos a 120°C. Após
verificar que a temperatura desejada foi alcançada, deve-se diminuir o nível da potência,
identificada na Figura 4, para o nível médio, e começar a contagem do tempo para
autoclavagem. Mesmo assim ainda é necessário verificar se a temperatura continua subindo, e
se isso acontecer, deve-se dispor a chave no mínimo.
Nos casos em que mesmo no mínimo a temperatura continuar subindo, é aconselhado desligar
o equipamento, abrir a válvula de ar e chamar a assistência técnica.
A autoclavagem possui um alto grau de eficiência da descontaminação e é considerado como
um tipo de tecnologia limpa, dado a não geração de uma quantidade significativa de efluentes.
Os equipamentos associados a este tratamento são, na sua maioria, simples e de fácil
manuseio e apresentam similaridade com os demais já utilizados em estabelecimentos de
saúde.
A sua aplicação é apropriada para a descontaminação de resíduos de laboratórios de
microbiologia, resíduos de sangue, líquidos orgânicos humanos e objetos perfurocortantes,
entre outros, que não podem ser triturados.
Embora o processo já esteja bastante estabilizado existem vários testes que devem ser
utilizados em relação aos principais factores do processo de autoclavagem. Por exemplo, o
teste Bowie-Dick é utilizado para detetar fugas de ar e remoção inadequada de ar no processo
de autoclavagem. Este teste deve ser utilizado diariamente no início de cada dia de trabalho,
destinando-se a comprovar se a eliminação de ar dentro da autoclave atinge o nível adequado,
se a qualidade do vapor é a adequada e se está isenta de gases (não condensáveis) e, se a
penetração do vapor na carga é corretamente assegurada.
Além disso, são, ainda, fatores a considerar neste processo: a) temperatura e pressão; b)
quantidade/volume da carga; c) penetração do vapor na carga; e d) disposição da carga no
interior da autoclave.
Para o controle da carga microbiológica após autoclavagem dos resíduos utilizam-se, assim,
testes químicos e testes biológicos:
a) Testes químicos: fornecem informação sobre o funcionamento do equipamento (ex:
falhas em relação à penetração do vapor na carga);
b) Testes biológicos: comprovam a eficácia da autoclavagem em relação aos agentes
patogénicos.
Salienta-se que cada ciclo de tratamento por autoclavagem deve ser monitorado pelo
equipamento de controlo da autoclave, devendo os dados relativos a pressão, temperatura e
duração do ciclo de tratamento serem registados, em tempo real e em contínuo.
Além disso, o próprio equipamento deve efetuar o controlo dos parâmetros por
microprocessador com impressão dos dados, de forma contínua, sobre os diferentes estágios
do ciclo de tratamento. Estes registos devem ser mantidos pelo prestador da unidade de
tratamento de RSS para (eventual) verificação pelas autoridades competentes, nomeadamente
de regulação e de fiscalização.
Um aspecto importante neste processo prende-se também com o controlo da eficácia do
processo de tratamento, sendo que este deve ser realizado com uma periodicidade mínima
quinzenal, por utilização do indicador microbiológico Bacillus stearothermophilus, da
seguinte forma:1
1) “Num ciclo de autoclavagem devem ser colocadas uma ou várias ampolas com
Bacillus stearothermophilus em pontos específicos do carro (vagonete) de
autoclavagem, de modo a abranger toda a carga a tratar;
2) No fim do ciclo de autoclavagem as ampolas são retiradas, incubadas, efetuadas as
leituras às 24 e às 48 horas e feita a avaliação se houve ou não crescimento
microbiano;
3) A ausência de crescimento microbiano comprova a eficácia da inativação do bacilo
termorresistente e dos restantes microrganismos presentes nos resíduos.”
Há ainda que referir que estes testes consistem em preparações padronizadas de esporos
bacterianos em suspensão (106 esporos):5
1) Calor úmido: Bacillus stearothermophilus;
2) Calor seco: Bacillus subtilis var. niger.
Após esta breve introdução ao processo de autoclavagem, seguidamente, irá realizar-se uma
breve descrição das principais operações da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.
Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os veículos que transportam os RSS previamente
segregados são recepcionados pelo funcionário da guarita, que regista a proveniência do
veículo e encaminha o mesmo para a balança rodoviária. Nesta fase, o veículo é pesado e
encaminhado até á unidade de tratamento de RSS. É também nesta fase que se dá uma
primeira inspeção visual e validação dos resíduos, que são recepcionados na unidade de
tratamento de RSS para identificação de contaminantes ou resíduos inadequados. Por
conseguinte, logo neste estágio, caso seja verificado algum tipo de desconformidade com os
1 Indicadores de Eficácia dos Processos de Tratamento Alternativos à Incineração de RSS do Grupo III (DGS,
2015).
RSS (por exemplo, tendo em conta a sua periculosidade), o porteiro não permitirá a sua
recepção.
Posteriormente, os RSS são colocados em cestos e enviados para a autoclave que funciona
através de uma caldeira externa. A autoclave terá 4 unidades de carros/cestos a serem
utilizados para a movimentação dos RSS. Esta fase, de colocar os RSS na unidade de carro /
cesto, também pode ser utilizada para nova validação da conformidade dos resíduos, que são
recepcionados na unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS, através de
inspeção visual. Caso seja identificada alguma irregularidade, estes RSS devem ser desviados
do processo de autoclavagem. Depois de identificar o gerador desse RSS, este deve ser
alertado e conscientizado do adequado tratamento dos RSS que é gerado (tendo em conta a
sua classificação).
A operação do equipamento é simples dado que o seu modo de funcionamento é totalmente
automático, cabendo ao operador somente colocar o material (carros/cestos com RSS) na
câmara, fechá-la e efetuar a programação do ciclo.
Conforme já salientado, este é um processo que consome bastante água e, por conseguinte,
gera um grande volume de esgoto. Tendo em conta que a CTR do CGIRS-RMS irá dispor de
uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), estes serão devidamente encaminhados para
tratamento adequado.
Depois de descontaminados, os RSS que foram sujeitos a autoclavagem, são
descaracterizados por trituração, armazenados em uma caçamba estacionária de 5 m3 e,
posteriormente, dispostos na trincheira do aterro sanitário da CTR. Refira-se que ainda que
está previsto que os operadores de serviços gerais procedam à lavagem dos equipamentos
associados à unidade de tratamento de RSS.
A Figura 3 apresenta um esquema representativo das principais etapas da unidade de
tratamento de RSS do CGIRS-RMS.
Figura 3 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS
Assim, ao chegarem à CTR do CGRIS-RMS, os veículos que transportam os RSS são
recepcionados e tem suas informações registradas.
Posteriormente, os veículos são encaminhados para pesagem. Proceder-se-á uma primeira
inspeção visual dos RSS, que são recebidos na unidade de tratamento de RSS da CTR do
CGRIS-RMS.
De seguida, os veículos são direcionados para a unidade de tratamento de RSS, onde se fará a
descarga do veículo e o transporte dos RSS até ao refrigerador onde os mesmos serão
armazenados até ao momento da sua esterilização.
Em cada ciclo de esterilização, retirar-se-á do refrigerador uma porção de RSS correspondente
à capacidade do equipamento de inativação bacteriológica e, colocará os resíduos no cesto de
transporte. Após introdução dos RSS na autoclave, inicia-se o ciclo de esterilização.
Após o término deste processo, retira-se os cestos do equipamento e conduz os RSS até ao
transportador tipo calha que fará o encaminhamento dos mesmos até o triturador.
Enquanto o processo de esterilização decorre, controla-se o funcionamento da caldeira
regulando o mecanismo de alimentação que possibilita o aquecimento e vaporização da água.
Verifica-se-á constantemente válvulas, instrumentos de pressão e outros instrumentos de
controle, realizando os ajustes necessários para assegurar o correto funcionamento da caldeira.
De forma a garantir a eficácia da operação, é necessário a elaboração de um programa de
monitoramento para o controle da qualidade da esterilização que possibilite a avaliação do
processo e a deteção de falhas. O monitoramento da eficiência da autoclave poderá efetuar-se
através de indicadores físicos, químicos e biológicos descritos seguidamente:
• O monitoramento físico é realizado através da observação do painel do equipamento
de modo a verificar se a autoclave atinge os parâmetros físicos estabelecidos
(temperatura, pressão, etc.);
• Os indicadores químicos consistem em fitas de papel impregnadas com uma solução
química que altera a sua cor com a temperatura;
• O monitoramento através de indicadores biológicos é o mais confiável dentre todos e
consiste num preparado padronizado contendo microrganismos vivos e viáveis
capazes de demonstrar se as condições da autoclave estão adequadas para produzir a
esterilização.
3 PREMISSAS TÉCNICAS
A seguir, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento
adequado da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS incluindo, a população,
geração de RSS recepcionados na CTR, e o calendário de trabalho alocado à unidade de
tratamento de RSS.
3.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL
As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do
CGIRS-RMS têm por base as projeções populacionais fornecidas pelo Projetivo Executivo da
unidade de tratamento de RSS, sem contabilizar com o Município de Mucambo.
O Quadro 1 apresenta a estimativa da evolução da população residente para os anos de 2018 a
2037 no território do CGIRS-RMS.
Ano População
(hab)
2018 490.300
2019 499.004
2020 507.894
2021 516.974
2022 526.241
2023 535.700
2024 545.346
2025 555.184
2026 565.214
2027 575.436
2028 585.853
2029 596.462
2030 607.268
2031 618.269
2032 629.467
2033 640.862
2034 652.458
2035 664.253
2036 676.250
2037 688.447
Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS
3.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSS
Além da projeção da população, o Projeto Executivo da unidade de tratamento de RSS da
CTR do CGRIS-RMS, apresenta também uma estimativa da geração de RSS para os
municípios do CGIRS-RMS, tendo por base a geração de 1,124 ton por dia para 2018, ou seja,
o equivalente a 2,44 g por habitante e por dia. Estes valores estão em linha com os disponíveis
na literatura.
O Quadro 2 apresenta a estimativa da geração dos RSS para o horizonte temporal de 20 anos
na região do CGIRS-RMS.
Ano Geração anual de RSS (ton/ano) Geração diária de RSS (ton/dia)
2018 410,3 1,12
2019 418,6 1,14
2020 426,9 1,17
2021 435,3 1,19
2022 444,1 1,21
2023 452,7 1,24
2024 461,8 1,26
2025 470,9 1,29
2026 489,5 1,34
2027 499,3 1,36
2028 509,1 1,39
2029 519,2 1,42
2030 529,4 1,45
2031 539,9 1,47
2032 550,5 1,50
2033 561,0 1,53
2034 571,9 1,56
2035 583,2 1,59
2036 594,4 1,62
2037 605,7 1,66
Quadro 2 – Projeção da geração de RSS na área do CGRIS-RMS.
3.3 CALENDÁRIO DE TRABALHO
A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS
está diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de autoclavagem e com a
quantidade de RSS que ingressam diariamente na unidade. A autoclave poderá esterilizar em
cada ciclo a uma quantidade de RSS equivalente a 100 kg (por ciclo).
ANEXO - E
Composições de Custos Unitários Relacionados com os Serviços
administrativos e técnicos do conjunto formado pela Central de
Tratamento de Resíduo e pelas Estações de Transbordo do Consórcio
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de
Sobral (CGIRS-RMS)
Da composição de custos unitários
Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços administrativos e técnicos
vinculados a operação e manutenção do conjunto formado pela Central de Tratamento de
Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Das Premissas
O quadro administrativo e técnico foi definido a partir de estudos elaborados pela RPG
(Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela
SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e
revisados em junho de 2016). Assim, feitas algumas adequações adotou-se o que se
determina nos referidos estudos.
Do quadro administrativos e técnico
A partir dos estudos que consistem nos:
▪ Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RCC;
▪ Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RSS;
▪ Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do
Transporte para a CTR;
▪ Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
temos os parâmetros de operação objeto deste documento.
Assim, tem-se que o quadro que compõe os serviços administrativos e técnicos consistem
em:
▪ Aterro sanitário
Profissionais Quantidade (unidades)
Gerente 0,5
Engenheiro civil ou sanitarista 1
Técnico de controle ambiental 2
Agente administrativo 2
Supervisor de campo 2
Eletrotécnico 1
▪ Estações de transbordo
Profissionais Quantidade
(unidades)
Gerente 0,2
Agente Administrativo 1,0
▪ Unidade de tratamento de resíduos dos serviços de saúde
Profissionais Quantidade (unidades)
Gerente 0,2
Agente administrativo 1
▪ Unidade de tratamento de resíduos da construção civil
Profissionais Quantidade (unidades)
Gerente 0,1
Agente administrativo 1
Das referências
Dos salários, auxílio-alimentação e EPIs
Na determinação dos custos relacionados com os salários, auxílio alimentação e EPIs
tomou-se como referência o determinado nas tabelas dos Sistemas referenciais de preços
de obras, assim, adotou-se o Sinapi (Sinapi 10/2019), logo, aplicando os salários de
funções similares para a determinação dos custos.
Composição de Custos Unitários – 1 (Composição – 1)
▪ Gerente
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal(R$)
1 Sinapi 10-
2019 40813 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA PLENO (MENSALISTA) Gerente 1
R$
16.615,4000
R$
16.615,4000
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Preço (R$) Custo mensal(R$)
2 Sinapi 10-
2019 43498
EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA
(ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Gerente 1 108,2400
R$
108,2400
Total R$
16.723,64
Composição de Custos Unitários – 2 (Composição – 2)
▪ Engenheiro
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40811 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR (MENSALISTA) Engenheiro 1 R$ 14.597,8900
R$
14.597,8900
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Preço (R$) Custo mensal(R$)
2 Sinapi 10-
2019 43498
EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA (ENCARGOS
COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Gerente 1 R$ 108,2400
R$
108,2400
Total R$
14.706,13
Composição de Custos Unitários – 3 (Composição – 3)
▪ Técnico ambiental
Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$)– Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
Sinapi 10-
2019 40946 TECNICO DE EDIFICACOES (MENSALISTA)
Técnico
ambiental 1 R$5.076,70
R$
5.076,7000
Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1 R$481,7800
R$
481,7800
Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
Sinapi 10-
2019 43498
EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)
Técnico
ambiental 1 108,2400
R$
108,2400
Total R$
5.666,7200
Composição de Custos Unitários – 4 (Composição – 4)
▪ Agente administrativo
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA)
Agente
administrativo 1
R$
1.965,6100
R$
1.965,6100
Item Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
2 Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1
R$
481,7800
R$
481,7800
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Prteço (R$) - Mês Custo mensal
3 Sinapi 10-
2019 43494
EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)
Agente
administrativo 1
R$
114,1200
R$
114,1200
Total R$
2.561,51
Composição de Custos Unitários – 5 (Composição – 5)
▪ Supervisor de campo
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40818 ENCARREGADO GERAL DE OBRAS (MENSALISTA)
Supervisor de
campo 1
R$
4.876,0500
R$
4.876,05
Item Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
2 Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1
R$
481,7800
R$
481,78
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Preço (R$) Preço unitário (R$)
3 Sinapi 10-
2019 43499
EPI - FAMILIA ENCARREGADO GERAL - HORISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)
Supervisor de
campo 1 179,4400
R$
179,44
Total R$
5.537,2700
Composição de Custos Unitários – 6 (Composição – 6)
▪ Eletrotênico
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com encargos
sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40922 ELETROTECNICO (MENSALISTA) Eletrotênico 1
R$
3.308,4600
R$
3.308,4600
Item Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
2 Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1
R$
481,7800
R$
481,7800
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und) Preço (R$) Custo mensal (R$)
3 Sinapi 10-
2019 43496
EPI - FAMILIA ELETRICISTA - MENSALISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)
Eletrotênico 1 R$
175,1000
R$
175,1000
Total R$
3.965,34
Composição de Custos Unitários – 7 (Composição – 7)
▪ Agente administrativo da UTRSS
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) – Mês (com
encargos sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA)
Agente
administrativo 1
R$
1.965,6100
R$
1.965,61
Item Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)
2 Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1
R$
481,7800
R$
481,78
Item Referência Código Descrição EPI QTDE
(und)
Coeficiente de consumo mensal
de EPI(und) Custo mensal (R$)
3 Sinapi 10-
2019 43494
EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS
COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)
Agente
administrativo 1
R$
114,1200
R$
114,1200
Total R$
2.561,51
Composição de Custos Unitários – 8 (Composição – 8)
▪ Agente administrativo da UTRCC
Item Referência Código Descrição Categoria QTDE
(und)
Preço (R$) -
Mês Custo mensal (R$)
1 Sinapi 10-
2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA) Agente administrativo 1
R$
1.965,61
R$
1.965,6100
Item Referência Código Descrição Benefício QTDE
(und)
Preço (R$) -
Mês Custo mensal (R$)
2 Sinapi 10-
2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1
R$
481,7800
R$
481,7800
Item Referência Código Descrição Vida útil (horas
trabalhadas)³
QTDE
(und)
Preço (R$) -
Mês Custo mensal (R$)
3 Sinapi 10-
2019 43494
EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS
COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Agente administrativo 1
R$
114,1200
R$
114,1200
Total R$
2.561,51
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos sociais mensalista sem desoneração* para a função de:
▪ Gerente;
▪ Engenheiro civil ou sanitarista;
▪ Técnico de controle ambiental;
▪ Agente administrativo;
▪ Supervisor de campo;
▪ Eletrotécnico.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da
AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza
urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está
relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.
(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz
Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).
ANEXO - F
Veículos leves alocados na acessoriamente ao conjunto formado pela
Central de Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo do
Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Composição de Custos Unitários
(Composição referente a uma Pick Up – Composição 9)
(Composição referente a um veículo hactch 1.0 – Composição 10)
Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços administrativos e técnicos
referentes a operação e manutenção do conjunto formado pela Central de Tratamento de
Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Veículos Leves
Das Premissas
O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de
operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº
043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela
SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e
revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos
estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,
como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa
Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo de
foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).
SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra
no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.
EPUSP. São Paulo, 1996.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-
Financeira do Aterro Sanitário temos os parâmetros de operação objeto deste documento.
Assim, tem-se que:
▪ Veículos ligeiros** (uma Pick Up – caminhonete cabine simples – e um
veículo hactch 1.0.)
** Veículos alocados pela empresa que vier vencer a licitação.
Observação - Dos veículos ligeiros:
Dos veículos ligeiros alocados pela empresa:
Uma Pick Up
Caminhonete cabine simples com motor 1.6 flex, câmbio manual, potência 101/104 CV,
2 portas.
Um veículo hactch 1.0
Veículo de passeio com motor 1.0 flex, potência 72/85 cv, 5 portas, cor sólida, básico.
Dos equipamentos
Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos
envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de
equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma
determinada unidade de tempo.
Custo de Propriedade ▪ Depreciação;
▪ Remuneração do capital;
▪ Seguros e impostos.
Custo de Manutenção:
▪ Material rodante / pneus;
▪ Partes de desgaste;
▪ Reparos em geral.
Ainda se tem que:
“Custo de manutenção
Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades
de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto
e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de
Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).
Custos de Operação:
▪ Combustível;
▪ Filtros e lubrificantes;
▪ Mão de obra de operação.
Das referências
Na composição dos custos vinculados aos veículos foram considerados a determinação
dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similiar, o que está estabelecido:
▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 – Metodologia
e Conceitos – 2017),
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –
Equipamentos – 2017),
▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019.
Então, dos veículos que serão necessários para a operação do aterro sanitário temos que
serão alocados pela empresa que vier a operar o sistema.
Assim, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade
(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso), os custos
de manutenção e os custos de operação.
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝐷ℎ - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎−𝑉𝑟
𝑛𝑥𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 1 - Cálculo ‘do Custo Horário de Depreciação
Código Equipamento Va residual
(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
13617 - sinapi
10/2019 Pick Up** 44.716,7400 0,4000 R$ 17.886,6960 5,0000 2.000,0000 R$ 26.830,0440 10000,0000 R$ 2,6830 R$ 2,6830
10615 - sinapi
10/2019
Veículo Hatch
1.0** 41.615,2000 0,4000 R$ 16.646,0800 5,0000 2.000,0000 R$ 24.969,1200 10000,0000 R$ 2,4969 R$ 2,4969
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 2 - Custo horário da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h)
Pick Up** R$ 2,6830
Veículo Hatch 1.0** R$ 2,4969
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1)
2𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝐽ℎ - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚𝑥𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,
2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 3 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 26.830,0440 26.830,0440 0,0600 1.609,8026 2.000,0000 R$ 0,8049 R$ 0,8049
10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 24.969,1200 24.969,1200 0,0600 1.498,1472 2.000,0000 R$ 0,7491 R$ 0,7491
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 4 - Custo horário da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de
capital (R$/h)
Pick Up** R$ 0,8049
Veículo Hatch 1.0** R$ 0,7491
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Seguros e Impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1)
2𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝐽ℎ - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚𝑥0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,
2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 – Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 – Representa o valor médio do investimento (R$);
n – Vida útil (anos);
HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 5 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 26.830,0440 26.830,0440 67,0751 1.999,0000 R$ 0,0336 R$ 0,0336
10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 24.969,1200 24.969,1200 62,4228 2.000,0000 R$ 0,0312 R$ 0,0312
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 6 - Custo Horário de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos
horário (R$/h)
Pick Up** R$ 0,0336
Veículo Hatch 1.0** R$ 0,0312
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,
2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 7 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção
Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 0,8000 5,0000 2.000,0000 R$ 35.773,3920 10.000,0000 R$ 3,5773
10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 0,8000 5,0000 2.000,0000 R$ 33.292,1600 10.000,0000 R$ 3,3292
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 8 - Custo Horário da Manutenção
Equipamento Custo horário de
manutenção (R$/h)
Pick Up** R$ 3,5773
Veículo Hatch 1.0** R$ 3,3292
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;
Tabela 9 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 10 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457 1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 11 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo (L/kwh) Consumo (L/h)
Veículo hatch 1.0** 72 0,7353 52,9416 0,2000 10,5883
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 12 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo (L/kwh) Consumo (L/h)
Pick Up** 101 0,7353 74,2653 0,2000 14,8531
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 13 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento Consumo combustível
(L/h) Preço combustível (R$/L) Código
Custo horário do consumo de
combustível (R$/h)
Pick Up** 14,8531 4,5800 4222 - sinapi 08/2019 68,0272
Veículo Hatch 1.0** 10,5883 4,5800 4222 - sinapi 08/2019 48,4944
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 14 – Custo horário - veículos
Custo horário de veículos (R$/h)
Pick Up** Veículo hatch 1.0**
Combustível 68,0272 48,4944
Depreciação 2,7072 2,5194
Remuneração de capital 0,8122 0,7558
Manutenção 3,6096 3,3592
Seguros e impostos 0,0339 0,0315
Total 75,19 55,16
**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
ANEXO - G
Equipamentos e serviços (considerando a Tabela SEINFRA 026) como
complemento ao exercício das funções administrativas e técnicas ao
conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos e pelas
Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Dos Custos
Objeto: Custos unitários referentes aos equipamentos e serviços como complemento aos
serviços administrativos e técnicos referentes ao conjunto formado pela Central de
Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Equipamentos e serviços acessórios
Contempla-se os seguintes equipamentos e serviços (considerando a Tabela SEINFRA
026) como complementos ao exercício das funções administrativas e técnicas:
Aterro sanitário
Código Descrição Unidade Valor (R$)
I8610 Computador Und x mês R$ 170,00
I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00
I8613 Telefone fixo Und x mês R$ 255,00
I8614 Telefone móvel Und x mês R$ 230,00
I8616 Internet Und x mês R$ 130,00
Estações de transbordo
Código Descrição Unidade Valor (R$)
I8610 Computador Und x mês R$ 170,00
Unidade de tratamento de resíduos dos serviços de saúde
Código Descrição Unidade Valor (R$)
I8610 Computador Und x mês R$ 170,00
I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00
Unidade de tratamento de resíduos da construção civil
Código Descrição Unidade Valor (R$)
I8610 Computador Und x mês R$ 170,00
I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00
ANEXO - H
Serviços de constituição de drenos de gases
Composição de Custos Unitários (Composição – 18)
Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços de constituição de drenos
de gases.
Das Premissas
A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou
como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº
005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016)
se estabeleceu os serviços necessários à boa operação do aterro sanitário.
Serviços Operacionais
A continuação da constituição dos drenos dos gases tem como base o serviço de materialização dos drenos já constituídos. Assim, adotou-se custos de serviços
adotados pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará determinado através do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE).
. Drenos dos gases
COMPOSIÇÃO 01 - DRENAGEM DOS GASES DA TRINCHEIRA 01 (PARA CADA CHAMINÉ) UNIDADE: M
Preço Adotado: R$ 234,85
Código Descrição Unidade Coeficiente Preço Total
SERVIÇOS
CXXXX TUBO CORRUGADO PEAD, PAREDE DUPLA, INTERNA LISA, JEI,
DN/DI 250 MM, PARA SANEAMENTO M 1,00 64,06 64,06
C3312 TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
(Y = 0,71X + 3,55) - DMT=10KM T 1,00 10,65 10,65
C2862 LASTRO DE BRITA M3 0,82 114,68 94,04
C2423 TELA METÁLICA AÇO GALVANIZADO, MALHA (13 X 13)MM2 M2 0,79 83,67 66,10
TOTAL SERVIÇOS 234,85
Total Simples 234,85
TOTAL GERAL 234,85
. Drenos dos gases
Diante do fato que é a necessidade de lastrear as estimativas de execução de determinado
serviço é que se consultou os estudos, que se constituíram em substrato para a
materialização do Conjunto CTR/ETRs, a respeito da expectativa de ocupação dos
rejeitos dispostos na trincheira do Aterro Sanitário.
Então, a partir desta análise, considerando o coeficiente de ocupação dos rejeitos
dispostos na trincheira 1 do aterro sanitário e a expectativa de vida útil desta, logo, chegou
a uma estimativa de constituição de até 10,20 m do sistema de drenagem de gases.
ANEXO - I
Serviços de manutenção e conservação das balanças rodoviárias e seus
acessórios que compõem o conjunto formado pela Central de
Tratamento de Resíduo e pelas Estações de Transbordo do Consórcio
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de
Sobral (CGIRS-RMS)
Cotação - C
Do custo
Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo
referente ao serviço de manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem
o conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos (CTR) e as Estações de
Transbordo (ETRs) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Da manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem o
conjunto formado pela CTR e ETRs.
Considerando que para a determinação de custos se pode balizar-se por pesquisa de
mercado. Então, realizou-se pesquisa para a determinação do custo do serviço de
manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem o conjunto CTR e
ETRs.
Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$
47.472,00 (quarenta e sete mil, quatrocentos e setenta e dois reais).
Portanto, o valor de R$ 47.472,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de
Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação das balanças e
seus acessórios de que compõem o conjunto CTR e ETRs. Logo, equivalendo a um valor
mensal de R$ R$ 3.956,00. (três mil, novecentos e cinquenta e seis reais
ANEXO - J
Serviço de manutenção e conservação da estação de tratamento de
lixiviado e suas estruturas complementares da Central de Tratamento
de Resíduo (CTR) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Cotação - A
Dos custos
Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo
referente ao serviço de manutenção e conservação da estação de tratamento de lixiviado
e suas estruturas complementares da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do
Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral
(CGIRS-RMS).
Das Premissas
A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou
como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº
005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),
determinou-se o custo referente ao serviço de manutenção e conservação da estação de
tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da Central de Tratamento de
Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região
Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim, considerando a Lei de Licitações (Lei nº
8.666/1993), adotou-se o que se determina nos referidos estudos.
Da manutenção e conservação do conjunto formado pela Estação de
Tratamento de Lixiviado e suas estruturas complementares (desde a
captação até o lançamento)
A partir do estudo que consiste no:
▪ Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
temos os parâmetros do objeto deste documento.
Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de manutenção e conservação da estação
de tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares foi determinado em R$
180.217,07.
Em relação à ETE (lixiviados) da CTR do CGIRS-RMS, estima-se um
custo de conservação e manutenção de 5% do custo de investimento,14
o que perfaz um encargo anual de cerca de 180 mil reais. (Produto 04-
E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário,
RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda (CONTRATO
043/CIDADES/2016).
Isto posto, considerando que se pode balizar-se por pesquisa de mercado, convalidou-se
o valor supramencionado a partir de pesquisa de mercado para o serviço de manutenção
da estação de tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da Central de
Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$
208.000,00 (duzentos e oito mil reais).
Portanto, o valor de R$ 208.000,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de
Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação da estação de
tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da CTR do CGIRS-RMS. Logo,
equivalendo a um valor mensal de R$ R$ 17.333,33. (dezessete mil, trezentos e trinta e
três reais e trinta e três centavos)
ANEXO - K
Serviço de manutenção e conservação dos equipamentos que
constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde
(UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduo (CTR) do Consórcio
de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de
Sobral (CGIRS-RMS)
Cotação - B
Dos custos
Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo
referente ao serviço de manutenção e conservação dos equipamentos que constituem a
unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde (UTRSS) da Central de
Tratamento de Resíduos (CTR) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Das Premissas
A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou
como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº
005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),
determinou-se o custo referente ao serviço de manutenção e conservação dos
equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde
(UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim,
considerando a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), adotou-se o que se determina nos
referidos estudos.
Da manutenção e conservação dos equipamentos que constituem a
unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde (UTRSS)
A partir do estudo que consiste no:
Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da
Unidade de Tratamento de RSS temos os parâmetros do objeto deste documento.
Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de manutenção e conservação dos
equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde
(UTRSS) foi determinado em R$ 43.443,00.
Isto posto, considerando que se pode balizar-se por pesquisa de mercado, convalidou-se
o valor supramencionado a partir de pesquisa de mercado para o serviço de manutenção
e conservação dos equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos
dos serviços de saúde (UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do
Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral
(CGIRS-RMS).
Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$
58.680,00 (cinquenta e oito mil, seiscentos e oitenta reais).
Portanto, o valor de R$ 58.680,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de
Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação dos
equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde
(UTRSS) da CTR do CGIRS-RMS. Logo, equivalendo a um valor mensal de R$ R$
4.890,00 (quatro mil, oitocentos e noventa reais).
ANEXO - L
Estação de Tratamento de Lixiviado
Composição de Custos (Composição – 17)
Objeto: Composição de custos inerente à frente de operação da Estação de Tratamento de
Lixiviado.
Das Premissas
A Estação de Tratamento de Lixiviado é um dos equipamentos que faz parte do aterro
sanitário que teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados
pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) e pela SANEBRÁS (Contrato nº
005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos, os parâmetros definidos nos estudos
elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas.
Das referências
Na construção desta composição foi considerado:
▪ Os estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ O livro SINAPI Metodologias e Conceitos (07/2019) da Caixa Econômica
Federal; e
▪ O Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,
preços advindos da homologação da licitação para aquisição de reagentes químicos pela
CAGECE, as homologações foram: Pregão Eletrônico nº 00364/2019 (Processo nº
00761588/2019), Pregão Eletrônico nº 00726/2019 (Processo nº 05228543/2019). Logo,
aqui, para um entendimento simplificado, convenciona-se chamar estes processos
homologados de homologação – 2 (que serve para a apreciação de custos com os
reagentes químicos). Então, ainda, considerou-se, também, o extrato de contrato PG
03.540/17 (da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP).
Logo, aqui, para um entendimento simplificado, convenciona-se chamar este extrato de
homologação – 3 (que serve para a apreciação de custos com os reagentes químicos)
Dos custos de Operação
Os custos de operação a serem suportados na operação da Estação de Tratamento de
Lixiviado estão vinculados aos reagentes químicos utilizados no processo de tratamento,
aos agentes alocados para operação. Assim, considerando o Produto 04-E. Estudo de
Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário (elaborado pela RPG - Contrato
nº 043/CIDADES/2016) e considerando o Volume 5A – Projeto de Coleta e Tratamento
do Lixiviado, temos os custos com os reagentes químicos para o tratamento do m³ de
afluente gerado da seguinte forma:
Tabela 1 - Custos com reagentes químicos na Estação de Tratamento de Lixiviado.
Custos com reagentes químicos.
Reagente Concentração do reagente (kg/m³) Fonte Custo unitário (R$/kg) Custo mensal (R$/m³)
Leite de cal 4,50 Homologação – 2*** R$ 0,6557 R$ 2,9507
Policloreto de Aluminio 2,01 Homologação - 2*** R$ 2,9000 R$ 5,8290
Polímero p/ coagulação 0,97 Homologação - 3**** R$ 13,1000 R$ 12,7070
Total R$ 21,4867
***Preços homologados pela CAGECE. ****Preço contratado pela SABESP.
Da mão de obra de operação
Observação: Diante da falta de referência com relação ao salário de operador de ETE
adotou-se, por similaridade, o salário indicado para o operador de rede de água e esgoto.
Assim, tomou-se como referência:
▪ Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2019, assinada pelo Sindicato dos
Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará e pelo
Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará - vigência
de 01/01/2019 a 31/12/2019
Observação 1
Tabela 2 – Custo com salários
Salários
Função Código Descrição Preço (R$/h) Quantidade de horas para o
tratamento do m³ do afluente (h/m³)
Salário por tonelada
tratada (R$/m³)
Operador de ETE Observação - 1 Operador R$ 13,0018 0,06940 0,9023
Operador de ETE Observação - 1 Oprerador R$ 13,0018 0,06940 0,9023
Tecnólogo em
saneamento
sinapi 10/2019 -
40945
Técnico de
edificações R$ 41,3800 0,06940 2,8718
Total 4,6764
Tabela 3 – Custo com alimentação
Alimentação
Função Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o
tratamento da tonelada (h/ton)
Salário por tonelada
tratada (R$/ton)
Operador de ETE sinapi 010/2019
- 37370 Operador R$ 2,5500 0,06940 0,1770
Operador de ETE sinapi 10/2019 -
37370 Oprerador R$ 2,5500 0,06940 0,1770
Tecnólogo em
saneamento
sinapi 10/2019 -
40945
Técnico de
edificações R$ 2,5500 0,06940 0,1770
Total 0,5310
Função Salário (mensalista) -
R$
Carga horária
(mensalista) - h
Salário-hora
(R$/h)
Encargos sociais horista - sinapi
07/2019 (Ceará)
Salário-hora com encargos
sociais (R$)
Operador de
ETE 1.335,21 220 6,0691 114,23 13,0018
Tabela 4 – Custo com EPI
EPI – Operador de ETE
Item Código Descrição Preço unitário (R$)
Vida útil (horas
trabalhadas)
Valor em horas da
vidal útil (R$/h)
Coeficiente de
utilização
Horas trabalhadas para o tratamento
do m³ do afluente (h/m³)
Custo
mensal (R$)
3 Cotação
Sinapi*
Botas de PVC cano
médio
R$
33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694
R$
0,0041
4 Cotação
Sinapi*
Luvas de borracha -
látex -
cano curto
R$
5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694
R$
0,0271
5 Cotação
Sinapi* Óculos contra impacto
R$
4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694
R$
0,0002
6 Cotação
Sinapi* Protetor auricular
R$
1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694
R$
0,0005
7 Cotação
Sinapi*
Creme de proteção solar
FPS
30 (4L)
R$
196,13 817,14 0,24 50% 0,0694
R$
0,0083
8 Cotação
Sinapi*
Respirador descartável
sem válvula
R$
1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694
R$
0,0128
8 Cotação
Sinapi* Uniforme comum
R$
220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694
R$
0,0135
10 Cotação - 6 Avental impermeável R$
13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694
R$
0,0026
Total R$
0,0691
*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição
Tabela 5 – Custo com EPI
EPI – Operador de ETE
Item Código Descrição Preço unitário (R$)
Vida útil (horas
trabalhadas)
Valor em horas da
vidal útil (R$/h)
Coeficiente de
utilização
Horas trabalhadas para o tratamento
do m³ do afluente (h/m³)
Custo
mensal (R$)
3 Cotação
Sinapi*
Botas de PVC cano
médio
R$
33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694
R$
0,0041
4 Cotação
Sinapi*
Luvas de borracha -
látex -
cano curto
R$
5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694
R$
0,0271
5 Cotação
Sinapi* Óculos contra impacto
R$
4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694
R$
0,0002
6 Cotação
Sinapi* Protetor auricular
R$
1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694
R$
0,0005
7 Cotação
Sinapi*
Creme de proteção solar
FPS
30 (4L)
R$
196,13 817,14 0,24 50% 0,0694
R$
0,0083
8 Cotação
Sinapi*
Respirador descartável
sem válvula
R$
1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694
R$
0,0128
8 Cotação
Sinapi* Uniforme comum
R$
220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694
R$
0,0135
10 Cotação - 6 Avental impermeável R$
13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694
R$
0,0026
Total R$
0,0691
* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição
Tabela 6 – Custo com EPI
EPI – Tecnólogo em saneamento
Item Código Descrição Preço unitário (R$)
Vida útil (horas
trabalhadas)
Valor em horas da
vidal útil (R$/h)
Coeficiente de
utilização
Horas trabalhadas para o tratamento
do m³ do afluente (h/m³)
Custo
mensal (R$)
3 Cotação
Sinapi*
Botas de PVC cano
médio
R$
33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694
R$
0,0041
4 Cotação
Sinapi*
Luvas de borracha -
látex -
cano curto
R$
5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694
R$
0,0271
5 Cotação
Sinapi* Óculos contra impacto
R$
4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694
R$
0,0002
6 Cotação
Sinapi* Protetor auricular
R$
1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694
R$
0,0005
7 Cotação
Sinapi*
Creme de proteção solar
FPS
30 (4L)
R$
196,13 817,14 0,24 50% 0,0694
R$
0,0083
8 Cotação
Sinapi*
Respirador descartável
sem válvula
R$
1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694
R$
0,0128
8 Cotação
Sinapi* Uniforme comum
R$
220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694
R$
0,0135
10 Cotação - 6 Avental impermeável R$
13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694
R$
0,0026
Total R$
0,0691
*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição
Do custo unitário
Tabela 7 – Custo unitário
Custo unitário inerente a operação da Estação de
Tratamente de Lixiviado (R$/m³)
Reagentes químicos 21,4867
Salários 4,6764
Alimentação 0,5310
EPI 0,0691
EPI 0,0691
EPI 0,0691
Total 26,90
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:
▪ Operador de ETE;
▪ Tecnólogo em saneamento.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da
AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza
urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está
relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.
(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz
Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).
Estação de Tratamento de Lixiviado
Diante do fato que é a necessidade de lastrear as estimativas demandadas de uso de
determinado serviço é que se consultou o projetista, que concebeu as estruturas que
formam do Conjunto CTR/ETRs, a respeito da expectativa, de partida, de uso da Estação
de Tratamento de Lixiviado.
Assim, em resposta a solicitação o projetista indicou uma expectativa de 3 horas diárias.
Logo, equivalendo a uma expectativa de 1296 m³ de afluente a ser tratado.
ANEXO - M
Aterro Sanitário
Da composição de custos unitários (Composição - 11)
Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção do
aterro sanitário da Central de Tratamento de Resíduos do Consórcio de Gestão Integrada
de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).
Das premissas
O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de
operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº
043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela
SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e
revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos
estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,
como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa
Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que
foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).
SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra
no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.
EPUSP. São Paulo, 1996.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-E (Contrato nº 043/CIDADES/2016).
Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário tem-se os parâmetros
de operação do Aterro Sanitário. Assim, a partir da relação destes parâmetros
determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de emprego de determinada
atividade na execução de uma unidade do correspondente serviço.
ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e
utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.
Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de
partida os seguintes parâmetros:
▪ Quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) tratados por mês:
11.951,00 toneladas (ton);
▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 176,00;
▪ Retroescavadeira*, horas trabalhadas por mês: 22,00;
▪ Trator esteira*, horas trabalhadas por mês: 176,00;
▪ Trator esteira**, horas trabalhadas por mês: 176,00; e
▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 30,00.
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS.
** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo
licitatório.
Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade
correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento por
tonelada de resíduos sólidos). Logo, segue a tabela abaixo:
Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.
Quantidade de resíduos tratados
(ton) Equipamento
Horas trabalhadas para o total
de resíduos tratados (h)
Horas trabalhadas por
tonelada de resíduo tratado
(h/ton)
11951,0000 Carregadeira* 176,0000 0,01470
11951,0000 Retro escavadeira* 22,0000 0,00180
11951,0000 Trator de esteira* 176,0000 0,01470
11951,0000 Trator de esteira** 176,0000 0,01470
11951,0000 Caminhão "toco"** 30,0000 0,00250
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que
são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas
as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.
Observação - Das máquinas pesadas e veículos alocados na operação do aterro
sanitário:
Das máquinas pesadas alocados pelo CGIRS-RMS:
Um Trator Esteira
Trator sobre lagartas, tipo esteira, potência 150 HP, com motor diesel 150 HP no
volante, partida elétrica 24 V, injeção eletrônica.
Uma Retroescavadeira
Trator sobre rodas, retroescavadeira, motor diesel, injeção direta, potência líquida 89
HP, partida elétrica 12 volts, transmissão com conversor de torque 4 marchas
sincronizadas.
Uma Carregadeira
Máquina, pá mecânica, carregadeira de rodas, caçamba de 1,8 m³, motor diesel, 137 HP
de potência líquida, alternador 115 A, sistema elétrico 24 V.
Dos veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer à licitação:
Um Trator Esteira
Trator sobre lagartas, tipo esteira, potência 150 HP, com motor diesel 150 HP no
volante, partida elétrica 24 V, injeção eletrônica.
Um Caminhão Basculante
Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.
Dos equipamentos
Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos
envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de
equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma
determinada unidade de tempo.
Custo de Propriedade
▪ Depreciação;
▪ Remuneração do capital;
▪ Seguros e impostos.
Custo de Manutenção:
▪ Material rodante / pneus;
▪ Partes de desgaste;
▪ Reparos em geral.
Ainda se tem que:
“Custo de manutenção
Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades
de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto
e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de
Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).
Custos de Operação:
▪ Combustível;
▪ Filtros e lubrificantes;
▪ Mão de obra de operação.
Das referências
Na composição dos custos vinculados aos veículos e máquinas pesadas foram
considerados a determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar,
o que está estabelecido:
▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia
e Conceitos - 2017),
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –
Equipamentos - 2017),
▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
▪ No Livro Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização – 5. ed.
rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,
seinfra 026, cotação para apreciação de custos da carroceria do caminhão “toco”
basculante (cotação-1) e preços advindos da homologação da licitação para aquisição de
equipamentos para o funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos – CTR, no
município de Sobral - Pregão Eletrônico nº 20180003/SCIDADES/CE/UGPII -
(homologação - 1) para apreciação de custos das máquinas pesadas alocadas na operação
do aterro sanitário.
Então, dos veículos e máquinas pesadas que serão necessários para a operação do aterro
sanitário temos que parte será alocada pelo CGIRSR-RMS e parte será alocada pela
empresa que vier a operar o sistema.
Assim, dos veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa são remunerados os
custos de propriedade (depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando
for o caso), logo, de todos os veículos destinados a operação do aterro sanitário (tanto os
alocados pela empresa que vier a operar o sistema como os alocados pelo CGIRS-RMS)
são remunerados os custos de manutenção e os custos de operação.
Do custo da depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Carregadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -
Retro escavadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -
Trator de esteira* - 0,0000 0,3000 R$ - 9,0000 2.000,0000 R$ - 18000,0000 R$ - R$ -
Trator de esteira** Homologação - 1 646.900,0000 0,3000 R$ 194.070,0000 9,0000 2.000,0000 R$ 452.830,0000 18000,0000 R$ 25,1572 R$ 25,1572
Caminhão "toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caçamba metálica basculante 6 m³ Cotação - 1 24.250,0000 0,4000 R$ 9.700,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 14.550,0000 14000,0000 R$ 1,0393 R$ 1,0393
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 3 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira* R$ - 0,01470 -
Retro escavadeira* R$ - 0,00180 -
Trator de esteira* R$ - 0,01470 -
Trator de esteira** R$ 25,1572 0,01470 0,3698
Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,0025 0,0317
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 1,0393 0,0025 0,0026
Total 0,4041
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custo da remuneração (oportunidade) do capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
- Carregadeira 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -
- Retro escavadeira 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -
- Trator esteira 0,0000 9,0000 10,0000 18,0000 0,5556 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -
Homologação - 1 Trator esteira 646.900,0000 9,0000 10,0000 18,0000 0,5556 359.417,6400 359.417,6400 0,0600 21.565,0584 2.000,0000 R$ 10,7825 R$ 10,7825
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 1 Caçamba metálica basculante 6 m³ 24.250,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 13.856,4500 13.856,4500 0,0600 831,3870 2.000,0000 R$ 0,4157 R$ 0,4157
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 5 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por
tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira R$ - 0,01470 -
Retro escavadeira R$ - 0,00180 -
Trator esteira R$ - 0,01470 -
Trator esteira R$ 10,7825 0,01470 0,1585
Caminhão "toco" R$ 5,0763 0,0025 0,0127
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada tratada (R$/ton)
Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 0,4157 0,0025 0,0010
Total
0,1722
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115
**Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 7 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por
tonelada tratada (R$/ton)
Caminhão "toco" R$ 0,2115 0,0025 0,0005
**Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
Homologação - 1 Carregadeira R$ 344.450,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 241.115,0000 10.000,0000 R$ 24,1115
Homologação - 1 Retro escavadeira R$ 212.900,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 149.030,0000 10.000,0000 R$ 14,9030
Homologação - 1 Trator esteira R$ 646.900,0000 0,8000 9,0000 2.000,0000 R$ 517.520,0000 18.000,0000 R$ 28,7511
Homologação - 1 Trator esteira R$ 646.900,0000 0,8000 9,0000 2.000,0000 R$ 517.520,0000 18.000,0000 R$ 28,7511
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" R$ 296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Tabela 9 - Custo da Manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada tratada (R$)
Carregadeira R$ 24,1115 0,01470 R$ 0,3544
Retro escavadeira R$ 14,9030 0,00180 R$ 0,0268
Trator de esteira R$ 28,7511 0,01470 R$ 0,4226
Trator de esteira R$ 28,7511 0,01470 R$ 0,4226
Caminhão "toco" R$ 19,0373 0,0025 R$ 0,0476
Total R$ 1,2740
*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.
Do custo de operação:
Da mão de obra de operação
Tabela 10 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308
Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 4230 Oprerador R$ 15,7000 0,00180 0,0283
Trator de esteira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308
Trator de esteira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,0025 0,035
Total 0,7557
Tabela 11 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375
Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 37370 Oprerador R$ 2,5500 0,00180 0,0046
Trator de esteira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375
Trator de esteira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 37370 Motorista R$ 2,5500 0,0025 0,0064
Total 0,1235
Tabela 12 – Custo com EPI
EPIs
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 - 43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097
Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 43488 Oprerador R$ 0,6600 0,00180 0,0012
Trator de esteira sinapi 10/2019 -43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097
Trator de esteira sinapi 10/2019 - 43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,0025 0,0017
Total 0,0320
Do combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;
Tabela 13 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 14 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 15 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Trator esteira 150 0,7457 111,8550 0,1800 20,1339
Tabela 16 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh) Consumo (L/h)
Retroescavadeira 89 0,7457 66,3673 0,1800 11,9461
Tabela 17 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Carregadeira 137 0,7457 102,1609 0,1800 18,3890
Tabela 18 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 19 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o tratamento
da tonelada de resíduos
(h/ton)
Consumo de combustível por tonelada de resíduo
tratado (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código Custo do combustível por tonelada tratada (R$/ton)
Retro escavadeira 11,9461 0,01470 0,1756 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,6322
Carregadeira 18,3890 0,00180 0,0331 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,1192
Trator de esteira 20,1339 0,01470 0,296 3,6000 I2706 - seinfra 026 1,0656
Trator de esteira 20,1339 0,01470 0,296 3,6000 I2706 - seinfra 026 1,0656
Caminhão 24,6245 0,0025 0,0616 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,2218
Total R$ 3,1044
Do custo unitário
Tabela 20 – Custo unitário
Custo unitário inerente a operação e manutenção de
aterro sanitário por tonelada tratada (R$/ton)
Depreciação 0,4041
Remuneração de capital 0,1722
Seguros e impostos 0,0005
Manutenção 1,2740
Salários 0,8206
Alimentação 0,1060
EPI 0,0316
Combustível, filtros,
kubrificantes e graxas 3,1044
Total 5,91
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:
▪ Operador – Carregadeira;
▪ Operador – Retroescavadeira;
▪ Operador – Trator esteira;
▪ Operador – Trator esteira;
▪ Motorista – Caminhão basculante “toco”.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da
AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza
urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está
relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.
(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz
Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).
ANEXO - N
Estações de Transbordo
Da composição de custos unitários (Composição - 12)
Objeto: Composição de custos horários inerentes à frente de operação e manutenção das
estações de transbordo.
Das Premissas
O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de
operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº
043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela
SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e
revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos
estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,
como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa
Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que
foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).
SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra
no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.
EPUSP. São Paulo, 1996.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-D (Contrato nº 043/CIDADES/2016).
Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte para a CTR temos
os parâmetros de operação das Estações de Transbordo. Assim, a partir da relação destes
parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de emprego de
determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente serviço.
ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e
utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.
Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de
partida os parâmetros abaixo. Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os
quantitativos para a obtenção da unidade correspondente ao serviço (que neste caso é a
unidade necessária para o transporte por tonelada de resíduos sólidos). Logo, seguem as
tabelas abaixo:
Cariré
Qtde. RSU dia 42,0000 ton
Tempo rodado dia 350,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1389 h/ton
Tempo rodado dia 5,8333 h
Coreaú
Qtde. RSU dia 26,7700 ton
Tempo rodado dia 258,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1606 h/ton
Tempo rodado dia 4,3000 h
Forquilha
Qtde. RSU dia 37,2300 ton
Tempo rodado dia 250,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1119 h/ton
Tempo rodado dia 4,1667 h
Massapê
Qtde. RSU dia 75,3400 ton
Tempo rodado dia 640,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1416 h/ton
Tempo rodado dia 10,6667 h
Pacujá
Qtde. RSU dia 40,0700 ton
Tempo rodado dia 344,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1431 h/ton
Tempo rodado dia 5,7333 h
Ubaúna
Qtde. RSU dia 15,4600 ton
Tempo rodado dia 128,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1380 h/ton
Tempo rodado dia 2,1333 h
Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que
são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos transportado) tem-se que
todas as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.
Observação - Dos veículos e equipamentos
Dos veículos e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação:
▪ Caminhão (ões) com equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³**.
Caminhão “truck” com PTB - 23 ton
▪ Dois Contêineres/caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade
de 39 m³ por estação de transbordo (totalizando 12)**.
** Veículos e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Dos equipamentos
Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos
envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de
equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma
determinada unidade de tempo.
Custo de Propriedade
▪ Depreciação;
▪ Remuneração do capital;
▪ Seguros e impostos.
Custo de Manutenção:
▪ Material rodante / pneus;
▪ Partes de desgaste;
▪ Reparos em geral.
Ainda se tem que: “Custo de manutenção
Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades
de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto
e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de
Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).
Custos de Operação:
▪ Combustível;
▪ Filtros e lubrificantes;
▪ Mão de obra de operação.
Das referências
Na composição dos custos vinculados aos veículos foi considerado a determinação dos
parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar, o que está estabelecido:
▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia
e Conceitos - 2017),
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –
Equipamentos - 2017),
▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,
seinfra 026, cotação para apreciação de custos do equipamento hidráulico roll on/roll off,
do contêiner de 39 m³ do caminhão “truck” (cotação-2) na operação das estações de
transbordo.
Então, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade
(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso) como os
custos de manutenção e os custos de operação.
Estação de Transbordo de Cariré
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 1 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de container/caçamba
de 39 m³**
37747 - sinapi
10/2019 312.752,1400 0,4000
R$
125.100,8560 7,0000 2.000,0000
R$
187.651,2840 14000,0000
R$
13,4037
R$
13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação -2 64.800,0000
0,4000
R$
25.920,0000
7,0000 2.000,0000
R$
38.880,0000 14000,0000
R$
2,7771
R$
2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³** Cotação - 2 24.800,0000
0,4000
R$
9.920,0000
7,0000 2.000,0000
R$
14.880,0000 14000,0000
R$
1,0629
R$
1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 2 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
R$
13,4037 0,1389 1,8618
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off** R$
2,7771 0,1389 0,3857
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) - 2 contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³** R$ 1,0629 0,1389 0,1476 0,2952
Total R$
2,5427
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 3 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de container/caçamba
de 39 m³**
37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll
off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2
Contêiner caçamba para sistemas
roll-on/roll-off com capacidade de
39 m³
24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 4 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1389 0,7447
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1389 0,1543
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton) - 2 Contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1389 0,0590 0,1180
Total 1,0170
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 5 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1
2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025
HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 6 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos
horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton)
Custos de seguros e impotos por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off
para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1389 0,0310
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 7 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37766 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
R$
312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000
R$
281.476,9260 14.000,0000
R$
20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 8 - Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada
(R$)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
R$ 20,1055 0,1389 R$ 2,7927
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 9 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Salário por
tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
sinapi
010/2019 -
20020
Motorista R$ 14,0100 0,1389 1,9460
Tabela 10 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de
horas para o transporte da
tonelada
(h/ton)
Alimentação
por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi
10/2019 - 37370
ALIMENTACAO
- HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1389 0,3542
Tabela 11 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para a
tonelada transportada (h/ton)
Salário por tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão
"truck"
sinapi 10/2019
- 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1389 0,0917
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;
Tabela 17 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 12 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 13 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 14 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
tratamento da tonelada de
resíduos (h/ton)
Consumo de
combustível por tonelada de resíduo
transportada (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível por
tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte
de container/caçamba de 39 m³
30,4414 0,1389 4,2283 3,6000
I2706 -
seinfra
026
15,2219
Total R$
15,2219
Tabela 15 – Custo unitário – ETR Cariré
ETR Cariré
Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a
CTR (R$/ton).
Depreciação 2,5427
Remuneração de capital 1,0170
Seguros e impostos 0,0310
Manutenção 2,7927
Salários 1,946
Alimentação 0,3542
EPI - motorista 0,0917
Combustível 15,2219
Total 24,00
Estação de Transbordo de Coreaú
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 16 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de container/caçamba
de 39 m³**
37747 -
sinapi
10/2019
312.752,1400
0,4000
R$
125.100,8560
7,0000 2.000,0000
R$
187.651,2840 14000,0000
R$
13,4037
R$
13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação
- 2 64.800,0000
0,4000
R$
25.920,0000
7,0000 2.000,0000
R$
38.880,0000 14000,0000
R$
2,7771
R$
2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³**
Cotação
- 2 24.800,0000
0,4000
R$
9.920,0000
7,0000 2.000,0000
R$
14.880,0000 14000,0000
R$
1,0629
R$
1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 17 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária Quantidade de horas para o transportada da
tonelada (h/ton)
Depreciação por
tonelada transportada
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39
m³**
R$
13,4037 0,1606 2,1526
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transportada da
tonelada (h/ton)
Depreciação por
tonelada transportada
(R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$
2,7771 0,1606 0,4460
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Depreciação por tonelada transportada
(R$/ton)
Depreciação por
tonelada transportada
(R$/ton) - 2 contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³
R$
1,0629 0,1606 0,1707 0,3414
Total R$
2,9400
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 18 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-
on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-
off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 19 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1606 0,8610
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1606 0,1784
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) - 2
Contêineres
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
R$
0,4251 0,1606 0,0683 0,1366
Total 1,1760
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 20 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747- sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte
de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 21 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada
(h/ton)
Custos de seguros e impotos por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-
off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1606 0,0359
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 22 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento
e transporte de container/caçamba de 39 m³
R$
312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000
R$
281.476,9260 14.000,0000
R$
20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 23 - Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção
(R$/h)
Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Manutenção por tonelada transportada
(R$)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³ R$ 20,1055 0,1606 R$ 3,2289
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 24 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o
transporte da tonelada
(h/ton)
Salário por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1606 2,2500
Tabela 25 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de
horas para o
transporte da
tonelada (h/ton)
Alimentação por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-
on roll-off para içamento e
transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 -
37370
ALIMENTACAO -
HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1606 0,4095
Tabela 26 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para
a tonelada transportada
(h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1606 0,1060
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:
Tabela 17 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 27 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 28 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 29 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
tratamento da
tonelada de resíduos
(h/ton)
Consumo de combustível por tonelada de resíduo
transportado (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
30,4414 0,1606 4,8889 3,6000
I2706 -
seinfra
026
17,6000
Tabela 30 – Custo unitário – ETR Coreaú
ETR Coreaú
Custo horário inerente a coleta e transporte dos
resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a CTR (R$/ton).
Depreciação 2,9400
Remuneração de
capital 1,1760
Seguros e impostos 0,0359
Manutenção 3,2289
Salários 2,2500
Alimentação 0,4095
EPI - motorista 0,1060
Combustível 17,6000
Total 27,75
Estação de Transbordo de Forquilha
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 31 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³**
37747 -
sinapi
10/2019
312.752,1400 0,4000 R$
125.100,8560 7,0000 2.000,0000
R$
187.651,2840 14000,0000
R$
13,4037
R$
13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação
- 2 64.800,0000 0,4000
R$
25.920,0000 7,0000 2.000,0000
R$
38.880,0000 14000,0000
R$
2,7771
R$
2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off**
com capacidade de 39 m³
Cotação
- 2 24.800,0000 0,4000
R$
9.920,0000 7,0000 2.000,0000
R$
14.880,0000 14000,0000
R$
1,0629
R$
1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 32 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1119 1,4999
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off** R$ 2,7771 0,1119 0,3108
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) -
2 contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off** com capacidade de 39 m³ R$ 1,0629 0,1119 0,1189 0,2378
Total R$ 2,0485
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 33 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 34 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1119 0,5999
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1119 0,1243
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada
(R$/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton) - 2 Contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1119 0,0476 0,0952
Total 0,8194
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 35 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento
e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 36 - Custo Horário de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos
horário (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Custos de seguros e impotos por tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off
para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1119 0,0250
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 37- Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37747 - sinapi 10/2019 Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000
R$
281.476,9260 14.000,0000 R$ 20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 38 - Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada
(R$)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
R$ 20,1055 0,1119 R$ 2,2498
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 39 – Custo com salários
Salários Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o
tratamento da tonelada (h/ton)
Salário por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 -
20020 Motorista R$ 14,0100 0,1119 1,5677
Tabela 40 – Custo com salários
Alimentação
Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para
o transporte da tonelada
(h/ton)
Alimentação por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba
de 39 m³
sinapi 10/2019 -
37370
ALIMENTACAO -
HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1119 0,2853
Tabela 41 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para a
tonelada transportada
(h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1119 0,0739
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:
Tabela 42 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 43 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 44 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 45 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
tratamento da
tonelada de resíduos (h/ton)
Consumo de combustível por
tonelada de resíduo transportado
(L/ton)
Preço combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível por
tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
30,4414 0,1119 3,4064 3,6000
I2706 -
seinfra 026
12,263
Tabela 46 – Custo Unitário – ETR Forquilha
ETR Forquilha
Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de
transbordo até a CTR (R$/ton).
Depreciação 2,0485
Remuneração de capital 0,8194
Seguros e impostos 0,0250
Manutenção 2,2498
Salários 1,5677
Alimentação 0,2853
EPI - motorista 0,0739
Combustível 12,2630
Total 19,33
Estação de Transbordo de Massapê
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 47 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39
m³**
37747 - sinapi
10/2019 312.752,1400 0,4000
R$
125.100,8560 7,0000 2.000,0000
R$
187.651,2840 14000,0000
R$
13,4037
R$
13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off
Cotação - 2 64.800,0000 0,4000 R$
25.920,0000 7,0000 2.000,0000
R$ 38.880,0000
14000,0000 R$
2,7771 R$
2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39 m³
Cotação - 2 24.800,0000 0,4000 R$
9.920,0000 7,0000 2.000,0000
R$
14.880,0000 14000,0000
R$
1,0629
R$
1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 48 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1416 1,8980
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Depreciação por tonelada transportada
(R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1416 0,3932
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada
(R$/ton) - 2 contêineres
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
R$
1,0629 0,1416 0,1505 0,3010
Total R$ 2,5922
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 49 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi
10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2
Equipamento
hidráulico roll
on/roll off
64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2
Contêiner caçamba
para
sistemas roll-on/roll-
off
com capacidade de
39 m³
24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 50 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1416 0,7591
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada transportada
(R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1416 0,1573
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Oportunidade de capital por tonelada transportada
(R$/ton) - 2 Contêineres
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
R$ 0,4251 0,1416 0,0602 0,1204
Total 1,0368
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm – R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição – Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 – Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 – Representa o valor médio do investimento (R$);
n – Vida útil (anos);
HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 51 – Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 52 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de container/caçamba
de 39 m³**
R$ 0,2234 0,1416 0,0316
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 53 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³Caminhão
R$
312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000
R$
281.476,9260 14.000,0000
R$
20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 54- Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada
(R$)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
R$ 20,1055 0,1416 R$ 2,8469
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 55– Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o
transporte da tonelada
(h/ton)
Salário por tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1416 1,9838
Tabela 56 – Custo com alimentação
Alimentação Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o
transporte da tonelada (h/ton)
Alimentação por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-
off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³
sinapi
10/2019 -
37370
ALIMENTACAO -
HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1416 0,3611
Tabela 57 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para a
tonelada transportada
(h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1416 0,0935
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:
Tabela 58 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 59 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 60 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 61 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
tratamento da
tonelada de
resíduos (h/ton)
Consumo de
combustível por
tonelada de resíduo
tratado (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código
Custo do
combustível por
tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento
e transporte de container/caçamba de 39
m³
30,4414 0,1416 4,3105 3,6000
I2706 -
seinfra
026
15,5178
Tabela 62 – Custos Unitários – ETR Massapê
ETR Massapê
Custo horário inerente a coleta e transporte dos
resíduos sólidos armazenados nas unidades de
transbordo até a CTR (R$/ton).
Depreciação 2,5922
Remuneração de
capital 1,0368
Seguros e impostos 0,0316
Manutenção 2,8469
Salários 1,9838
Alimentação 0,3611
EPI - motorista 0,0935
Combustível 15,5178
Total 24,46
Estação de Transbordo de Pacujá
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 63 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** 37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400
0,4000
R$
125.100,8560
7,0000 2.000,0000
R$
187.651,2840 14000,0000 R$ 13,4037 R$ 13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off Cotação - 2 64.800,0000
0,4000
R$
25.920,0000
7,0000 2.000,0000 R$38.880,0000 14000,0000 R$ 2,7771 R$ 2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39
m³ Cotação - 2 24.800,0000
0,4000
R$
9.920,0000
7,0000 2.000,0000 R$14.880,0000 14000,0000 R$ 1,0629 R$ 1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 64 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1431 1,9181
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1431 0,3974
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) -
2 contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-
on/roll-of com capacidade de 39 m³ R$ 1,0629 0,1431 0,1521 0,3042
Total R$ 2,6197
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm – R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição – Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 – representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n – Vida útil (anos);
HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 65 – Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-
on/roll-off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000
8,0000 14,0000
0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000
R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 66 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de
39 m³** R$ 5,3612 0,1431 0,7672
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1431 0,1590
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada
(R$/ton)
Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton) - 2 Contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com
capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1431 0,0608 0,1216
Total 1,0478
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 67 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 68 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário
(R$/h)
Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton)
Custos de seguros e impotos por tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1431 0,0320
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 69 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39
m³
R$
312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000
R$
281.476,9260 14.000,0000
R$
20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 70 - Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton) Manutenção por tonelada transportada (R$)
Caminhão “truck” para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba de 39 m³
R$ 20,1055 0,1431 R$ 2,8771
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 71 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas
para o transporteo da
tonelada (h/ton)
Salário por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on roll-
off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1431 2,0048
Tabela 72 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de
horas para o
transporte da
tonelada (h/ton)
Alimentação por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-
on roll-off para içamento e
transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019 -
37370
ALIMENTACAO -
HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1431 0,3649
Tabela 73 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas
para a tonelada
transportada (h/ton)
Salário por tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1431 0,0944
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:
Tabela 74 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 75 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 76 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 77 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
transporte da
tonelada de resíduos (h/ton)
Consumo de combustível por
tonelada de resíduo transportada (L/ton)
Preço combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível por
tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on
roll-off para içamento e
transporte de container/caçamba
de 39 m³
30,4414 0,1431 4,3562 3,6000
I2706 -
seinfra
029
15,6823
Tabela 78 – Custo Unitário – ETR Pacujá
ETR Pacujá
Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a
CTR (R$/ton).
Depreciação 2,6197
Remuneração de capital 1,0478
Seguros e impostos 0,0320
Manutenção 2,8771
Salários 2,0048
Alimentação 0,3649
EPI - motorista 0,0944
Combustível 15,6823
Total 24,72
Estação de Transbordo de Ubaúna
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 79 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi
10/2019 312.752,1400 0,4000
R$
125.100,8560 7,0000 2.000,0000 R$ 187.651,2840 14000,0000
R$
13,4037
R$
13,4037
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento hidráulico roll on/roll off Cotação - 2 64.800,0000 0,4000 R$
25.920,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 38.880,0000 14000,0000
R$
2,7771
R$
2,7771
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
Cotação - 2 24.800,0000 0,4000 R$
9.920,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 14.880,0000 14000,0000
R$
1,0629
R$
1,0629
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 80 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1380 1,8497
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1380 0,3832
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada
(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)
Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) - 2
contêineres
Contêiner caçamba para
sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
R$ 1,0629 0,1380 0,1467 0,2934
Total R$ 2,5263
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,
2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 81 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³**
37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-
off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 82 - Custo da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1380 0,7398
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton)
Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1380 0,1533
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) Oportunidade de capital por tonelada
transportada (R$/ton) - 2 Contêineres
Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off
com capacidade de 39 m³
R$ 0,4251 0,1380
0,0587 0,1174
Total 1,0105
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custo com seguros e impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 83 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37747 - sinapi
10/2019
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 84 - Custo de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da
tonelada (h/ton)
Custos de seguros e impotos por
tonelada transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico
roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³
R$ 0,2234 0,1380 0,0308
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Do custos com manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 85 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção
Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37747 - sinapi 10/2019 Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 281.476,9260 14.000,0000 R$ 20,1055
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Tabela 86 - Custo da manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada (R$)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-
off para içamento e transporte de container/caçamba de 39
m³
R$ 20,1055 0,1380 R$ 2,7746
**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Tabela 87 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para
o transporte da tonelada (h/ton)
Salário por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck” para
equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
sinapi 10/2019
- 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1380 1,9334
Tabela 88 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o
transporte da
tonelada (h/ton)
Alimentação por tonelada
transportada (R$/ton)
Caminhão “truck”
para equipamento
hidráulico roll-on roll-off para
içamento e
transporte de container/caçamba
de 39 m³
sinapi
10/2019 - 37370
ALIMENTACAO -
HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1380 0,3519
Tabela 89 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “truck”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para
a tonelada transportada
(h/ton)
Salário por tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1380 0,0911
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:
Tabela 90 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 91 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 92 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de
consumo (L/kwh)
Consumo (L/h)
Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 93 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível (L/h)
Horas para o tratamento da
tonelada de
resíduos (h/ton)
Consumo de combustível por
tonelada de resíduo tratado (L/ton)
Preço
combustível (R$/L)
Código
Custo do combustível por
tonelada transportada
(R$/ton)
Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para
içamento e transporte de
container/caçamba de 39 m³
30,4414 0,1380 4,2009 3,6000
I2706 -
seinfra
029
15,1232
Total R$
15,1232
Tabela 94 – Custo Unitário – ETR Ubaúna (Coreaú)
ETR Ubaúna (Coreaú)
Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de
transbordo até a CTR (R$/ton).
Depreciação 2,5263
Remuneração de
capital 1,0105
Seguros e impostos 0,0308
Manutenção 2,7746
Salários 1,9334
Alimentação 0,3519
EPI - motorista 0,0911
Combustível 15,1232
Total 23,84
Tabela 95 – Custo Unitário – Preço Único
Custo Unitário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos
armazenados nas unidades de transbordo até a CTR (R$/ton).
Item Descrição Preço (R$/ton)
1 ETR Cariré 24,00
2 ETR Coreaú 27,74
3 ETR Forquilha 19,33
4 ETR Massapê 24,46
5 ETR Pacujá 24,72
6 ETR Ubaúna (coreaú) 23,84
Preço único (R$/ton) 24,02
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos socais horista sem desoneração* para a função de:
▪ Motorista – Caminhão “truck”.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da AGETOP”39,
quando se tratar de prestação de serviços de limpeza urbana, visto que esse
grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está relacionado na Lei nº
12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”. (Goiás – Estado. Tribunal de
Contas dos Municípios. Manual de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás; coordenação
de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz Cabral, Vera de Simone Borma. –
Goiânia: TCMGO, 2017.).
ANEXO - O
Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil
Composição de Custos Unitários (Composição – 14)
Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção da
Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil (UTRCC).
Das Premissas
A Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil objeto desta composição de
custos horários teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados
pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos
elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em
novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos
estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,
como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa
Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que
foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).
SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra
no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.
EPUSP. São Paulo, 1996.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-
Financeira da Implantação da Unidade de Tratamento de RCC temos os parâmetros de
operação da unidade de tratamento dos resíduos da construção civil. Assim, a partir da
relação destes parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de
emprego de determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente
serviço.
ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e
utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.
Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de
partida os parâmetros abaixo.
▪ Quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) tratados por mês:
550,00 toneladas (ton);
▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 132,00;
▪ Triturador de mandíbula*, horas trabalhadas por mês: 176,00; e
▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 22,00.
Como no primeiro ano previu-se apenas a utilização de 20,00% da capacidade horária,
então, corrige-se a carga horária para:
▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 26,40;
▪ Triturador de mandíbula*, horas trabalhadas por mês: 35,20; e
▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 4,40.
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS.
** Veículo alocado pela empresa.
Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade
correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento da
tonelada de resíduos da construção civil). Logo, seguem as tabelas abaixo:
Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.
Quantidade de resíduos tratados
(ton)
Equipamento Horas trabalhadas para
o total de resíduos
tratados (h)
Horas trabalhadas por tonelada de resíduo
tratado (h/ton)
550,0000 Carregadeira de
rodas* 26,4000
0,0480
550,0000 Britador de
mandíbula* 35,2000
0,0640
550,0000 Caminhão basculante**
4,4000 0,0080
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo
licitatório.
Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que
são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas
as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.
Observação - Das máquinas pesadas, veículos e equipamentos alocados na operação
da Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil:
Das máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS:
Uma Carregadeira
Máquina, pá mecânica, carregadeira de rodas, caçamba de 1,8 m³, motor diesel, 137 HP
de potência líquida, alternador 115 A, sistema elétrico 24 V.
Um Triturador de Mandíbula
Britador de mandíbula com motor elétrico de 220/380 V trifásico, onde sua alimentação
é através de uma carregadeira ou escavadeira, com capacidade de 5 a 30 ton/h variável
dependendo das condições de carregamento e tipo de material. Sua granulometria obtida
é entre 15 e 80mm (ajustável).
Do veículo alocado pela empresa:
Um Caminhão Basculante
Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.
Dos equipamentos
Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos
envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de
equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma
determinada unidade de tempo.
Custo de Propriedade
▪ Depreciação;
▪ Remuneração do capital;
▪ Seguros e impostos.
Custo de Manutenção:
▪ Material rodante / pneus;
▪ Partes de desgaste;
▪ Reparos em geral.
Ainda se tem que:
“Custo de manutenção
Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades
de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto
e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de
Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).
Custos de Operação:
▪ Combustível;
▪ Filtros e lubrificantes;
▪ Mão de obra de operação.
Das referências
Na composição dos custos vinculados aos veículos e máquinas pesadas foram
considerados a determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar,
o que está estabelecido:
▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia
e Conceitos - 2017),
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –
Equipamentos - 2017),
▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
▪ No Livro Metodologias e Conceitos – SINAPI (julho/2019) – Caixa Econômica
Federal.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,
seinfra 026, cotação para apreciação de custos da carroceria do caminhão “toco”
basculante (cotação-1) e preços advindos da homologação da licitação para aquisição de
equipamentos para o funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos – CTR, no
município de Sobral - Pregão Eletrônico nº 20180003/SCIDADES/CE/UGPII -
(homologação - 1) para apreciação de custos das máquinas pesadas e máquinas
estacionárias alocadas na operação da unidade de tratamento de resíduos da construção
civil.
Assim, do veículo alocado pela empresa são remunerados os custos de propriedade
(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso), logo, de
todos os veículos, máquinas pesadas e equipamentos destinados a operação do aterro
sanitário são remunerados os custos de manutenção e os custos de operação.
Observação: para o triturador de mandíbula adotou-se os parâmetros (por similaridade)
do estabelecido para o conjunto de britagem com capacidade de 80 m³/h.
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Carregadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -
Triturador de mandíbula* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -
Caminhão "toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915
Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caçamba metálica
basculante 6 m³ Cotação - 1 24.250,0000
0,4000 R$ 9.700,0000
7,0000 2.000,0000 R$ 14.550,0000 14000,0000 R$ 1,0393 R$ 1,0393
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Tabela 3 - Custo da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira* R$ - 0,0480 -
Triturador de mandíbula* R$ - 0,0640 -
Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,0080 0,1015
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 1,0393 0,0080 0,0083
Total 0,1098
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
- Carregadeira* 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -
- Triturador de mandíbula*
0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -
37766 - sinapi 10/2019
Caminhão "toco"** 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 1 Caçamba metálica basculante 6 m³**
24.250,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 13.856,4500 13.856,4500 0,0600 831,3870 2.000,0000 R$ 0,4157 R$ 0,4157
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Tabela 5 - Custo horário da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de
capital (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por
tonelada tratada (R$/ton)
Carregadeira* R$
- 0,0480 -
Titurador de mandíbula* R$
- 0,0640 -
Caminhão "toco"** R$
5,0763 0,0080 0,0406
Equipamento Oportunidade horária de
capital (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Oportunidade de capital por
tonelada tratada (R$/ton)
Caçamba metálica basculante
6 m³**
R$
0,4157 0,0080 0,0033
Total 0,0439
*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Seguros e Impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco"** 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115
** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Tabela 7 - Custo com Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos
horário (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da tonelada
(h/ton)
Custos de seguros e impotos por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão "toco"** R$ 0,2115 0,0080 0,0017
** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Custos de Manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção
Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
Homologação - 1 Carregadeira* R$ 344.450,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 241.115,0000 10.000,0000 R$ 24,1115
Homologação - 1 Triturador de mandíbula* R$ 184.359,2600 0,6000 7,0000 2.000,0000 R$ 110.615,5560 14.000,0000 R$ 7,9011
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão** R$ 296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373
Tabela 9 - Custo Horário da Manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção
(R$/h)¹
Quantidade de horas para o tratamento da tonelada
(h/ton)
Manutenção por tonelada
tratada (R$)
Carregadeira* R$ 24,1115 0,0480 R$ 1,1574
Triturador de mandíbula* R$ 7,9011 0,0640 R$ 0,5057
Caminhão "toco"** R$ 19,0373 0,0080 R$ 0,1523
Total R$ 1,8154
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Observação: por similaridade adotou-se o salário referente ao operador do triturador de
mandíbulas o correspondente ao salário do operador de carregadeira.
Tabela 10 – Custo com salários
Salários Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 -
4230 Operador
R$ 15,7000 0,048 0,7536
Triturador de
mandíbula
I2554 - seinfra
026 Operador
R$ 25,3200 0,064 1,6205
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -
20020 Motorista
R$ 14,0100 0,008 0,1121
Total 2,4862
Tabela 11 – Custo com alimentação
Alimentação Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 -
37370 Operador R$ 2,5500 0,0480 0,1224
Triturador de
mandíbula
sinapi 10/2019 -
37370 Operador R$ 2,5500 0,0640 0,1632
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -
37370 Motorista R$ 2,5500 0,0080 0,0204
Total 0,3060
Tabela 12 – Custo com EPI
EPI
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 -
43488 Operador R$ 0,6600 0,0480 0,0317
Triturador de
mandíbula
sinapi 10/2019 -
43488 Operador R$ 0,6600 0,0640 0,0422
Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -
43488 Motorista R$ 0,6600 0,0080 0,0053
Total 0,0792
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;
Tabela 13 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 14 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 15 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Carregadeira 137 0,7457 102,1609 0,1800 18,3890
Tabela 16 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 17 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o
tratamento
da tonelada
de resíduos
(h/ton)
Consumo de combustível por tonelada
de resíduo tratado (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível por tonelada
tratada (R$/ton)
Carregadeira 18,3890 0,0480 0,8827 3,6000
I2706 -
seinfra
026
3,1777
Caminhão 24,6245 0,0080 0,197 3,6000
I2706 -
seinfra
026 0,7092
Total R$
3,8869
Tabela 18 – Custo Unitário da Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil.
Custo unitário inerente a operação e manutenção da
Unidade de Tratamento de Resíduos da Contrução Civil
por tonelada tratada (R$/ton)
Depreciação 0,1098
Remuneração de capital 0,0439
Seguros e impostos 0,0017
Manutenção 1,8154
Salários 2,4862
Alimentação 0,3060
EPI 0,0792
Combustível 3,8869
Total 8,73
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:
▪ Operador – Carregadeira;
▪ Operador – Triturador de Mandíbula;
▪ Motorista – Caminhão basculante “toco”.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da
AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza
urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está
relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.
(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz
Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).
ANEXO - P
Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde
Composição de Custos Unitários (Composição – 13)
Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção da
Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS).
Das Premissas
A Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde objeto desta composição de
custos horários teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados
pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos
elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em
novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).
Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos
estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,
como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa
Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo de
foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).
SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra
no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.
EPUSP. São Paulo, 1996.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-
Financeira da Implantação da Unidade de Tratamento de RSS temos os parâmetros de
operação da unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde. Assim, a partir da
relação destes parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de
emprego de determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente
serviço.
ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e
utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.
▪ Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação
de partida os seguintes parâmetros:
▪ Quantidade de resíduos de serviços de saúde (RSS) tratados por
mês: 34,19 toneladas (ton);
▪ Quantidade de resíduos tratados por ciclo da autoclave: 165,00
quilogramas (kg), que equivale a 0,165 toneladas (ton);
▪ Tempo do ciclo da autoclave: 40,00 minutos, que equivale a 0,6667
horas.
Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade
correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento por
tonelada de resíduos sólidos). Logo, segue a tabela abaixo:
Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.
Quantidade de resíduos tratados
(ton) Equipamento
Horas trabalhadas para o total
de resíduos tratados (h)
Horas trabalhadas por tonelada
de resíduo tratado (h/ton)
0,1000 Autoclave* 0,8000 8,0000
0,1000 Caldeira* 0,8000 8,0000
34,1917 Caminhão com poliguindaste**
22,0000 0,6434
*Equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. **Veículo alocado pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.
Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que
são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas
as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.
Observação - Dos veículos e equipamentos alocados na operação da Unidade de
Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde:
Dos equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS:
Um Autoclave
Equipamento para esterilização de resíduos dos serviços de saúde ou hospitalares, com Ø
950 mm e comprimento de 3000 mm, tubular horizontal e combustível a vapor. Possui
operação pré-programada e ciclos de pré-vácuo fracionado para remoção de ar e secagem
de RSS esterilizado, 4 ciclos de pré-vácuo programáveis e 3 ciclos de trabalho. Inclusos
quatro unidades de carros metalizados para autoclave com quatro cestos em aço inox.
Uma caldeira
Gerador de vapor saturado do tipo Flamotubular (caldeira), automática, cilíndrica
horizontal, combustível a gás natural com controles individuais de pressão e temperatura,
com capacidade de geração de vapor de 300 kgv/h e consumo estimado máximo de 19,0
kg/h de GLP.
Um triturador
Equipamento com estrutura em aço, com dupla motorização (2 x 15 cv) de potência, com
capacidade de produção de 600 Kg/h de resíduos de serviços de saúde triturados.
Um transportador
Transportador tipo calha, 16" x 6.000 mm de 5 CV para alimentação do triturador de
resíduos de serviços de saúde – 6 metros, por fuso, montado em calha com acionamento
em uma das pontas mancais blindados e sistema de lubrificação manual, possui
acabamento metalizado e pintura epóxi.
Do veículo alocado pela empresa:
Um Caminhão poliguindaste
Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.
Dos equipamentos
Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos
envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de
equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma
determinada unidade de tempo.
Custo de Propriedade
▪ Depreciação;
▪ Remuneração do capital;
▪ Seguros e impostos.
Custo de Manutenção:
▪ Material rodante / pneus;
▪ Partes de desgaste;
▪ Reparos em geral.
Ainda se tem que: “Custo de manutenção
Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades
de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto
e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de
Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).
Custos de Operação:
▪ Combustível;
▪ Filtros e lubrificantes;
▪ Mão de obra de operação.
Das referências
Na composição dos custos vinculados aos veículos e equipamentos foram considerados a
determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar, o que está
estabelecido:
▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº
7336916/2016);
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia
e Conceitos - 2017),
▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –
Equipamentos - 2017),
▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo
de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.
▪ No Livro Metodologias e Conceitos – SINAPI (julho/2019) – Caixa Econômica
Federal.
Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,
seinfra 026, cotação para apreciação de custos do equipamento poliguindaste do
caminhão “toco” (cotação-3).
Então, dos veículos e equipamentos que serão necessários para a operação da UTRSS
temos que parte será alocada pelo CGIRSR-RMS e parte será alocada pela empresa que
vier a operar o sistema.
Então, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade
(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso) como os
custos de manutenção e os custos de operação.
Depreciação
A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido
às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de
depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.
▪ Vida útil;
▪ Valor de aquisição;
▪ Valor residual.
Método.
O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:
Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹
𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)
n - Vida útil (anos)
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.
Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação
Equipamento Código Va residual
(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Caminhão
"toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915
Equipamento Código Va residual
(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh
Equipamento
Poliguindaste Cotação - 3 41.666,6700
0,4000 R$ 16.666,6680
7,0000 2.000,0000 R$ 25.000,0020 14000,0000 R$ 1,7857 R$ 1,7857
Tabela 3 - Custo horário da Depreciação
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,6434 8,1657
Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)
Equipamento Poliguindaste R$ 1,7857 0,6434 1,1489
Total
R$ 9,3146
Remuneração (Oportunidade) do Capital
A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa
obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,
ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.
Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa
equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da
Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator
de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de
insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto
significativo do processo inflacionário.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos)
Onde:
𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e
i representa a taxa de juros ao ano.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
37766 - sinapi
10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +
1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh
Cotação - 3 Equipamento
Poliguindaste 41.666,6700 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 23.808,3352 23.808,3352 0,0600 1.428,5001 2.000,0000 R$ 0,7143 R$ 0,7143
Tabela 5 - Custo horário da Oportunidade de Capital
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão "toco" R$ 5,0763 0,6434 R$ 3,2661
Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada tratada
(R$/ton)
Equipamento Poliguindaste R$ 0,7143 0,6434 R$ 0,4596
Total
R$ 3,7257
Seguros e Impostos
Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não
fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com
os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de
maior porte mostram-se raros.
Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua
utilização.
A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em
veículos.
A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o
entendimento.
Valor médio do investimento (Vm - R$)¹
Vm = ((𝑛+1 )
2 𝑛) Va
Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹
𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025
𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Sendo:
𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)
𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);
n - Vida útil (anos);
HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;
Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).
Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos
Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih
37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115
Tabela 7 - Custo Horário de Seguros e Impostos
Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por tonelada
tratada (R$/ton)
Caminhão "toco" R$ 0,2115 0,6434 R$ 0,1361
Custos de Manutenção
Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando
garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,
qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.
A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método
aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição
do equipamento.
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹
Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘
𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴
¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos).
Onde:
Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);
Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);
k - Representa o coeficiente de manutenção;
n - Representa a vida útil (anos);
HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.
Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção
Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh
37766 - sinapi 08/2019 Caminhão "toco" R$296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373
Tabela 9 - Custo Horário da Manutenção
Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada
(h/ton) Manutenção por tonelada tratada (R$)
Caminhão "toco" R$ 19,0373 0,6434 R$ 12,2486
Custos de Operação:
Mão de obra de operação
Observação: por similaridade adotou-se o salário referente ao operador do triturador de
mandíbulas o correspondente ao salário do operador de carregadeira.
Observação 1 RSS: Diante da falta de referência com relação ao salário de operador de
autoclave no Estado do Ceará adotou-se o salário indicado para o operador de autoclave
no Estado do Piauí. Assim, tomou-se como referência:
▪ Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2018, assinada pelo Sindicato dos
Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí e pelo
Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí - vigência
de 01/01/2018 a 31/12/2018
Função Salário
(mensalista) - R$
Carga horária
(mensalista) - h Salário-hora (R$/h)
Encargos sociais horista -
sinapi 12/2018 (Ceará)
Salário-hora com
encargos sociais (R$)
Operador de
autoclave 1.776,62 220 8,0755 114,23 17,30
Observação: Na determinação do salário de operador de Caldeira utilizou-se o de
operador de autoclave como referência.
Tabela 10 – Custo com salários
Salários
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada
(h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Operador de
autoclave
Observação 1
RSS Operador R$ 17,3000 8,0000 138,4000
Operador de
caldeira
Observação 1
RSS Oprerador R$ 17,3000 8,0000 138,4000
Caminhão "toco"
sinapi 10/2019 - 20020
Motorista R$ 14,0100 0,6434 9,0140
Total 285,8140
Tabela 11 – Custo com alimentação
Alimentação
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Salário por tonelada tratada
(R$/ton)
Carregadeira sinapi 10/2019 -
37370 Operador R$ 2,5500 8,0000 20,4000
Retro
escavadeira
sinapi 10/2019 -
37370 Oprerador R$ 2,5500 8,0000 20,4000
Caminhão
"toco"
sinapi 10/2019 -
37370 Motorista R$ 2,5500 0,6434 0,0536
Total 40,8536
Tabela 12 – Custo com EPI
EPI – Operador - Autoclave
Item Código Descrição Preço unitário
(R$)
Vida útil (horas
trabalhadas)
Valor em horas da
vidal útil (R$/h)
Coeficiente de
utilização
Horas trabalhadas para o
tratamento da tonelada (h/ton)
Custo mensal
(R$)
1 Cotação
Sinapi*
Botas de PVC cano
médio
R$
33,22 565,71 0,0587 100% 8,0000
R$
0,4696
2 Cotação
Sinapi*
Luvas de borracha -
látex -
cano curto
R$
5,72 14,67 0,3899 100% 8,0000
R$
3,1192
3 Cotação
Sinapi* Óculos contra impacto 4,5 377,14 0,0119 100% 8,0000
R$
0,0952
4 Cotação
Sinapi* Protetor auricular
R$
1,73 146,67 0,0118 100% 8,0000
R$
0,0944
5 Cotação
Sinapi*
Creme de proteção
solar FPS
30 (4L)
R$
196,13 817,14 0,24 50% 8,0000
R$
0,9600
6 Cotação
Sinapi*
Respirador descartável
sem válvula
R$
1,35 7,33 0,1842 100% 8,0000
R$
1,4736
7 Cotação
Sinapi* Uniforme comum
R$
220,00 1131,43 0,1944 100% 8,0000
R$
1,5552
8 Cotação - 6 Avental impermeável R$
13,93 377,1400 0,0369 100% 8,0000
R$
0,2952
Total R$
8,0624
* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição
Tabela 13 – Custo com EPI
EPI – Operador – Caldeira
Item Código Descrição Preço unitário
(R$)
Vida útil (horas
trabalhadas)
Valor em horas da
vidal útil (R$/h)
Coeficiente de
utilização
Horas trabalhadas para o
tratamento da tonelada (h/ton)
Custo mensal
(R$)
1 Cotação
Sinapi*
Botas de PVC cano
médio
R$
33,22 565,71 0,0587 100% 8,0000
R$
0,4696
2 Cotação
Sinapi*
Luvas de borracha -
látex -
cano curto
R$
5,72 14,67 0,3899 100% 8,0000
R$
3,1192
3 Cotação
Sinapi* Óculos contra impacto 4,5 377,14 0,0119 100% 8,0000
R$
0,0952
4 Cotação
Sinapi* Protetor auricular
R$
1,73 146,67 0,0118 100% 8,0000
R$
0,0944
5 Cotação
Sinapi*
Creme de proteção
solar FPS
30 (4L)
R$
196,13 817,14 0,24 50% 8,0000
R$
0,9600
6 Cotação
Sinapi*
Respirador descartável
sem válvula
R$
1,35 7,33 0,1842 100% 8,0000
R$
1,4736
7 Cotação
Sinapi* Uniforme comum
R$
220,00 1131,43 0,1944 100% 8,0000
R$
1,5552
8 Cotação - 6 Avental impermeável R$
13,93 377,1400 0,0369 100% 8,0000
R$
0,2952
Total R$
8,0624
*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição
Tabela 14 – Custo com EPI
EPI – Motorista – Caminhão “toco”
Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para a tonelada transportada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)
Caminhão poliguindaste sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,6434 0,4246
* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição.
Tabela 15 – Custo com combustível
▪ Combustível;
Equipamento Consumo de GLP
(kg/h)
Quantidade de horas para o tratamento da
tonelada (h/ton)
Consumo de GLP por tonelada
tratada (kg/ton) Código
Valor unitário
(kg/ton)
Valor total
(R$/ton)
Caldeira 18 8,0000 144 4226 - sinapi
10/2019 5,68 817,92
Total 817,92
Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas
Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017
(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;
Tabela 16 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas
Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo
Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh
Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh
Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh
Da potência dos veículos e máquinas pesadas
Tabela 17 – Conversão de potência
Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)
1,0000 0,9863 0,7355
1,0139 1,0000 0,7457
1,3596 1,3410 1,0000
Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 18 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo
(L/kwh) Consumo (L/h)
Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245
Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Tabela 19 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas
Equipamento
Consumo
combustível
(L/h)
Horas para o tratamento
da tonelada de resíduos
(h/ton)
Consumo de combustível
por tonelada de resíduo
tratado (L/ton)
Preço
combustível
(R$/L)
Código
Custo do combustível
por tonelada tratada
(R$/ton)
Caminhão 24,6245 0,6434 15,8434 3,6000
I2706 -
seinfra
026
57,0362
Total 57,0362
Tabela 20 – Custo Unitário da Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de
Saúde.
Custo unitário inerente a operação e manutenção da Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde por tonelada
tratada (R$/ton)
Depreciação 9,3146
Remuneração de capital 3,7257
Seguros e impostos 0,1361
Manutenção 12,2486
Salários 285,8140
Alimentação 40,8536
GLP 817,9200
Combsutível 57,0362
EPI – operador de autoclave 8,0624
EPI – operador caldeira 8,0624
EPI - motorista 0,4246
Total 1243,60
Custo com o aterramento 5,87
Total com o aterramento 1249,47
*Dado que após tratados na UTRSS estes resíduos serão dispostos no aterro sanitário,
então, incorpora-se o custo com o aterramento destes resíduos.
Dos encargos sociais
Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.
Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.
Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:
▪ Operador – Autoclave;
▪ Operador – Caldeira;
▪ Motorista – Caminhão poliguindaste “toco”.
*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo
dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da
AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza
urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está
relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.
(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza
urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do
Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz
Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).
ANEXO - Q
Composição do BDI
Para a composição do BDI adotou-se Acórdão nº 2622/2013 - TCU. Assim, considerando
o conceito de saneamento básico estabelecido pela Lei nº 11.445 (de 05 de janeiro de
2007) acolheu-se os seguintes valores:
Administração Central (AC): 3,43%;
Seguro + Garantia (S+G): 0,28%;
Risco: 1,00% (R); e
Lucro: 6,74% (L).
Para as Despesas Financeiras (DF) considerou-se:
𝐷𝐹 = (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑠𝑒𝑙𝑖𝑐
100)
𝐷𝑈252 − 1
DU = Dias úteis
Para os Impostos (T) acolheu-se, respectivamente, para PIS, COFINS e ISS: 0,65%;
3,00% e 3,00%.
Composição do BDI - Benefícios e Despesas Indiretas
Administração Central AC 3,43%
Seguros/Riscos/Garantias SRG 1,28%
Lucro L 6,74%
Despesas Financeiras DF 0,41% i 5,00% Taxa Selic
Tributos - ISS T
3,00% DU 21
Tributos - PIS/COFINS 3,65%
Fórmula para o cálculo do BDI:
{[(1+AC+SRG) x (1+L) x (1+DF)] / (1-T)} -1
Resultado do cálculo do BDI: 20,22%
ANEXO – R
Planilha Orçamentária
Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Data: dezembro/2019 Serviço: Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do
Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral
Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce;
Forquilha-Ce; Massapê-Ce; Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).
Planilha Orçamentária (do 1º ao 12º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
Preço
Unitário Total
1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal) R$
72.683,85
1.1 Aterro Sanitário R$
56.097,50
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$
16.723,64
R$
8.361,82
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$
14.706,13
R$
14.706,13
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$
5.666,72
R$
11.333,44
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$
2.561,51
R$
5.123,02
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$
5.537,27
R$
11.074,54
1.1.6 Composição -
6 Eletrotênico und. 1,00
R$
3.965,34
R$
3.965,34
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$
75,42
R$
414,81
1.1.8 Composição -
10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
R$
57,89
R$
318,40
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
R$
230,00
R$
230,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
R$
255,00
R$
255,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
R$
130,00
R$
130,00
1.2 ETRs R$
6.076,24
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3 UTRSS R$
6.091,24
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.3.2 Composição -
7 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.4 UTRCC R$
4.418,87
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$
16.723,64
R$
1.672,36
1.4.2 Composição -
8 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)* R$
360.352,26
2.1 Composição -
11
Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada
aterrada ton. 12608,00
R$
5,87
R$
74.008,96
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas
unidades de transbordo até a CTR ton. 7668,00
R$
24,02
R$
184.185,36
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e
destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 36,00
R$
1.249,47
R$
44.980,92
2.4 Composição -
14
Manutenção e operação de unidade de tratamento de
resíduos de construção civil. ton. 2200,00
R$
8,73
R$
19.206,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
R$
26,90
R$
34.862,40
2.6 Composição -
15
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 42 kw h 3,20
R$
51,15
R$
163,68
2.7 Composição -
16
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 225 kw h 3,20
R$
171,71
R$
549,47
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
R$
234,85
R$
2.395,47
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal) R$
31.798,99
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
R$
5.619,66
R$
5.619,66
3.2 Cotação - A
Manutenção do conjunto formado pela Estação de
Tratamento de Lixiviado e suas estruturas
complementares desde a captação até o lançamento
Serviço 1,00 R$
17.333,33
R$
17.333,33
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$
4.890,00
R$
4.890,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$
3.956,00
R$
3.956,00
Total - (mensal) R$
464.835,10
BDI (20,22%) R$
93.989,66
Total geral (mensal) R$
558.824,76
Total do período de
12 (doze) meses R$
6.705.897,12
Planilha Orçamentária (do 13º ao 24º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
Preço
Unitário Total
1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal) R$
72.683,85
1.1 Aterro Sanitário R$
56.097,50
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$
16.723,64
R$
8.361,82
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$
14.706,13
R$
14.706,13
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$
5.666,72
R$
11.333,44
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$
2.561,51
R$
5.123,02
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$
5.537,27
R$
11.074,54
1.1.6 Composição -
6 Eletrotênico und. 1,00
R$
3.965,34
R$
3.965,34
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$
75,42
R$
414,81
1.1.8 Composição -
10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
R$
57,89
R$
318,40
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
R$
230,00
R$
230,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
R$
255,00
R$
255,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
R$
130,00
R$
130,00
1.2 ETRs R$
6.076,24
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3 UTRSS R$
6.091,24
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.3.2 Composição -
7 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.4 UTRCC R$
4.418,87
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$
16.723,64
R$
1.672,36
1.4.2 Composição -
8 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)* 377608,04
2.1 Composição -
11
Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada
aterrada ton. 12946,00
R$
5,87
R$
75.993,02
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas
unidades de transbordo até a CTR ton. 7904,00
R$
24,02
R$
189.854,08
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e
destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 36,00
R$
1.249,47
R$
44.980,92
2.4 Composição -
14
Manutenção e operação de unidade de tratamento de
resíduos de construção civil. ton. 3300,00
R$
8,73
R$
28.809,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
R$
26,90
R$
34.862,40
2.6 Composição -
15
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 42 kw h 3,20
R$
51,15
R$
163,68
2.7 Composição -
16
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 225 kw h 3,20
R$
171,71
R$
549,47
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
R$
234,85
R$
2.395,47
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal) R$
31.798,99
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
R$
5.619,66
R$
5.619,66
3.2 Cotação - A
Manutenção do conjunto formado pela Estação de
Tratamento de Lixiviado e suas estruturas
complementares desde a captação até o lançamento
Serviço 1,00 R$
17.333,33
R$
17.333,33
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$
4.890,00
R$
4.890,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$
3.956,00
R$
3.956,00
Total - (mensal) R$
482.090,88
BDI (20,22%) R$
97.478,78
Total geral (mensal) R$
579.569,66
Total do período de
12 (doze) meses R$
6.954.835,92
Planilha Orçamentária (do 25º ao 30º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
Preço
Unitário Total
1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal) R$
72.683,85
1.1 Aterro Sanitário R$
56.097,50
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$
16.723,64
R$
8.361,82
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$
14.706,13
R$
14.706,13
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$
5.666,72
R$
11.333,44
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$
2.561,51
R$
5.123,02
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$
5.537,27
R$
11.074,54
1.1.6 Composição -
6 Eletrotênico und. 1,00
R$
3.965,34
R$
3.965,34
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$
75,42
R$
414,81
1.1.8 Composição -
10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
R$
57,89
R$
318,40
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
R$
230,00
R$
230,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
R$
255,00
R$
255,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
R$
130,00
R$
130,00
1.2 ETRs R$
6.076,24
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3 UTRSS R$
6.091,24
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$
16.723,64
R$
3.344,73
1.3.2 Composição -
7 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
1.4 UTRCC R$
4.418,87
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$
16.723,64
R$
1.672,36
1.4.2 Composição -
8 Agente administrativo und. 1,00
R$
2.561,51
R$
2.561,51
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
R$
170,00
R$
170,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
R$
15,00
R$
15,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)* 396459,69
2.1 Composição -
11
Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada
aterrada ton. 13298,00
R$
5,87
R$
78.059,26
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas
unidades de transbordo até a CTR ton. 8151,00
R$
24,02
R$
195.787,02
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e
destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 37,00
R$
1.249,47
R$
46.230,39
2.4 Composição -
14
Manutenção e operação de unidade de tratamento de
resíduos de construção civil. ton. 4400,00
R$
8,73
R$
38.412,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
R$
26,90
R$
34.862,40
2.6 Composição -
15
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 42 kw h 3,20
R$
51,15
R$
163,68
2.7 Composição -
16
Operação e manutenção de conjunto gerador cuja
potência é de 225 kw h 3,20
R$
171,71
R$
549,47
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
R$
234,85
R$
2.395,47
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal) R$
31.798,99
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
R$
5.619,66
R$
5.619,66
3.2 Cotação - A
Manutenção do conjunto formado pela Estação de
Tratamento de Lixiviado e suas estruturas
complementares desde a captação até o lançamento
Serviço 1,00 R$
17.333,33
R$
17.333,33
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$
4.890,00
R$
4.890,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$
3.956,00
R$
3.956,00
Total - (mensal) R$
500.942,53
BDI (20,22%) R$
101.290,58
Total geral (mensal) R$
602.233,11
Total do período de
6 (seis) meses R$
3.613.398,66
Total do período de
30 (trintas meses) R$
17.274.131,70
Importa este orçamento o valor total de R$ 17.274.131,70 (dezessete milhões, duzentos e setenta e quatro mil, cento e trina e um reais e setenta centavos).
ANEXO – S
Cronograma físico-financeiro
Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Data: dezembro/2019 Serviço:
Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do
Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral
Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce; Forquilha-
Ce; Massapê-Ce; Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).
Cronograma físico - financeiro
Mês -1 Mês - 2 Mês -3 Mês -4 Mês -5 Mês -6
1 Serviços administrativos e
técnicos R$ 72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
2 Serviços operacionais R$ 360.352,26 R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
Total R$ 464.835,10 R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
BDI R$ 93.989,66 R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
Total c/BDI R$ 558.824,76 R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
Acumulado (R$) R$ 558.824,76 R$
1.117.649,52
R$
1.676.474,28
R$
2.235.299,04
R$
2.794.123,80
R$
3.352.948,56
Acumulado (%) 3,235% 6,470% 9,705% 12,940% 16,175% 19,410%
Mês -7 Mês -8 Mês -9 Mês -10 Mês -11 Mês -12
1 Serviços administrativos e
técnicos R$ 72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
2 Serviços operacionais R$ 360.352,26 R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
R$
360.352,26
3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
Total R$ 464.835,10 R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
R$
464.835,10
BDI R$ 93.989,66 R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
R$
93.989,66
Total c/BDI R$ 558.824,76 R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
R$
558.824,76
Acumulado (R$) R$ 3.911.773,32 R$
4.470.598,08
R$
5.029.422,84
R$
5.588.247,60
R$
6.147.072,36
R$
6.705.897,12
Acumulado (%) 22,645% 25,880% 29,115% 32,350% 35,585% 38,820%
Mês -13 Mês - 14 Mês -15 Mês -16 Mês -17 Mês -18
1 Serviços administrativos e
técnicos R$ 72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
2 Serviços operacionais R$ 377.608,04 R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
Total R$ 482.090,88 R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
BDI R$ 97.478,78 R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
Total c/BDI R$ 579.569,66 R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
Acumulado (R$) R$ 7.285.466,78 R$
7.865.036,44
R$
8.444.606,10
R$
9.024.175,76
R$
9.603.745,42
R$
10.183.315,08
Acumulado (%) 42,176% 45,531% 48,886% 52,241% 55,596% 58,951%
Mês -19 Mês -20 Mês -21 Mês -22 Mês -23 Mês -24
1 Serviços administrativos e
técnicos R$ 72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
2 Serviços operacionais R$ 377.608,04 R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
R$
377.608,04
3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
Total R$ 482.090,88 R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
R$
482.090,88
BDI R$ 97.478,78 R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
R$
97.478,78
Total c/BDI R$ 579.569,66 R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
R$
579.569,66
Acumulado (R$) R$ 10.762.884,74 R$ 11.342.454,40 R$
11.922.024,06
R$
12.501.593,72
R$
13.081.163,38
R$
13.660.733,04
Acumulado (%) 62,306% 65,662% 69,017% 72,372% 75,727% 79,082%
Mês - 25 Mês - 26 Mês - 27 Mês - 28 Mês - 29 Mês - 30
1 Serviços administrativos e
técnicos R$ 72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
R$
72.683,85
2 Serviços operacionais R$ 396.459,69 R$
396.459,69
R$
396.459,69
R$
396.459,69
R$
396.459,69
R$
396.459,69
3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
R$
31.798,99
Total R$ 500.942,53 R$
500.942,53
R$
500.942,53
R$
500.942,53
R$
500.942,53
R$
500.942,53
BDI R$ 101.290,58 R$
101.290,58
R$
101.290,58
R$
101.290,58
R$
101.290,58
R$
101.290,58
Total c/BDI R$ 602.233,11 R$
602.233,11
R$
602.233,11
R$
602.233,11
R$
602.233,11
R$
602.233,11
Acumulado (R$) R$ 14.262.966,15 R$ 14.865.199,26 R$
15.467.432,37
R$
16.069.665,48
R$
16.671.898,59
R$
17.274.131,70
Acumulado (%) 82,568% 86,055% 89,541% 93,027% 96,514% 100,000%
ANEXO – T
Memória de Cálculo
Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Serviço: Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral
Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce; Forquilha-Ce; Massapê-Ce;
Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).
Memória de cálculo (do 1º ao 12º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal)
1.1 Aterro Sanitário
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00
1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50
1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
1.2 ETRs
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3 UTRSS
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20
1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.4 UTRCC
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10
1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)*
2.1 Composição -
11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 12608,00
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo
até a CTR ton. 7668,00
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de
serviço de saúde. ton. 36,00
2.4 Composição -
14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 2200,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
2.6 Composição -
15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20
2.7 Composição -
16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal)
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas
estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00
Memória de cálculo (do 13º ao 24º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal)
1.1 Aterro Sanitário
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00
1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50
1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
1.2 ETRs
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3 UTRSS
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20
1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.4 UTRCC
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10
1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)*
2.1 Composição -
11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 12946,00
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo
até a CTR ton. 7904,00
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de
serviço de saúde. ton. 36,00
2.4 Composição -
14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 3300,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
2.6 Composição -
15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20
2.7 Composição -
16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal)
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas
estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00
Memória de cálculo (do 25º ao 30º mês)
Item Código Descrição UNID. Quantidade
(mensal)
1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade
(mensal)
1.1 Aterro Sanitário
1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50
1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00
1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00
1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00
1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00
1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00
1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50
1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50
1.1.9 I8614 - seinfra
026 Telefone móvel
und x
mês 1,00
1.1.10 I8613 - seinfra
026 Telefone fixo
und x
mês 1,00
1.1.11 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.1.12 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.1.13 I8616 - seinfra
026 Internet
und x
mês 1,00
1.2 ETRs
1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20
1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00
1.2.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3 UTRSS
1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20
1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00
1.3.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.3.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
1.4 UTRCC
1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10
1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00
1.4.3 I8610 - seinfra
026 Computador
und x
mês 1,00
1.4.4 I7986 - seinfra
026 Impressora
und x
mês 1,00
2 Serviços operacionais UNID. Quantidade
(mensal)*
2.1 Composição -
11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 13298,00
2.2 Composição -
12
Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo
até a CTR ton. 8151,00
2.3 Composição -
13
Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de
serviço de saúde. ton. 37,00
2.4 Composição -
14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 4400,00
2.5 Composição -
17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00
2.6 Composição -
15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20
2.7 Composição -
16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20
2.8 Composição -
18 Drenos dos gases m 10,20
3 Serviços de controle UNID. Quantidade
(mensal)
3.1 Homologação -
A Monitoramento ambiental Serviço 1,00
3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas
estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00
3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00
3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00
ANEXO - U
Serviço de monitoramento ambiental da Central de Tratamento de
Resíduo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da
Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)
Homologação - A
Dos custos
Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo
referente ao serviço de monitoramento ambiental da Central de Tratamento de Resíduos
do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de
Sobral (CGIRS-RMS).
Das Premissas
A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou
como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº
005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),
determinou-se o custo referente ao serviço de monitoramento ambiental da Central de
Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim, considerando a Lei de
Licitações (Lei nº 8.666/1993), adotou-se o que se determina nos referidos estudos.
Dos axiomas
A partir do estudo que consiste no Produto 04-E (Contrato nº 043/CIDADES/2016).
Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário tem-se os parâmetros
de operação do Aterro Sanitário. Assim, entre eles há o parâmetro que consiste no custo
dos serviços de monitoramento ambiental da CTR do CGIRS-RMS.
Do Monitoramento Ambiental
A partir do estudo que consiste no:
Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário
temos os parâmetros do objeto deste documento.
Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de monitoramento ambiental foi
determinado em R$ 102.367,80.
Isto posto, considerando que se pode balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos
órgãos e entidades da Administração Pública, convalidou-se o valor supramencionado a
partir de homologação de licitação que contratou serviço de monitoramento ambiental de
aterro sanitário.
Com isso, considerando o processo licitatório, do município de Itatiba-SP, que consistiu
na Concorrência Pública: 2015 - C.P. Nº 08/2015 - Contratação de empresa especializada
em monitoramento geotécnico e ambiental de Aterro Sanitário. Então, O valor global
estimado para a contratação foi de R$ 102.000,00 (cento e dois mil reais).
Assim, a homologação da supramencionada Concorrência Pública do Município de
Itatiba-SP se deu com o valor de R$ 67.435,92 (sessenta e sete mil quatrocentos e trinta
e cinco reais e noventa e dois centavos).
Portanto, o valor de R$ 67.435,92 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de
Licitações (Lei 8.666/1993), para os serviços de monitoramento ambiental e geotécnico
da CTR do CGIRS-RMS. Logo, equivalendo a um valor mensal de R$ 5.619,66 (cinco
mil, seiscentos e dezenove reais e sessenta e seis centavo).