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ANEXOS - LICITAÇÃO Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil Anexo D Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde Anexo E Composições de Custos Unitários Relacionados Com os Serviços Administrativos e Técnicos do conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do CGIRS-RMS Anexo F Veículos Leves Alocados na acessoriamente ao conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos e Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do CGIRS-RMS Anexo G Equipamento e serviços (considerando a tabela SEINFRA 026) como complemento ao exercício das funções administrativas e técnicas ao conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do CGIRS-RMS Anexo H Serviço de Constituição de Drenos de Gases Anexo I Serviços de manutenção e conservação das balanças rodoviárias e seus acessórios que compõem o conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos de Pelas Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do CGIRS-RMS Anexo J Serviços de manutenção e conservação da estação de tratamento do lixiviado e suas estruturas complementares da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS Anexo K Serviços de manutenção e conservação dos equipamentos que constituem a unidade de tratamento de resíduos dos serviços de saúde (UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS

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Page 1: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXOS - LICITAÇÃO

Anexo A Memorial – Aterro Sanitário

Anexo B Memorial – Estações de Transbordo

Anexo CMemorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Civil

Anexo DMemorial – Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de

Saúde

Anexo E

Composições de Custos Unitários Relacionados Com os ServiçosAdministrativos e Técnicos do conjunto formado pela Central deTratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e

ETR's) do CGIRS-RMS

Anexo FVeículos Leves Alocados na acessoriamente ao conjunto formadopela Central de Tratamento de Resíduos e Estações de Transbordo

(CTR e ETR's) do CGIRS-RMS

Anexo G

Equipamento e serviços (considerando a tabela SEINFRA 026)como complemento ao exercício das funções administrativas etécnicas ao conjunto formado pela Central de Tratamento deResíduos e pelas Estações de Transbordo (CTR e ETR's) do

CGIRS-RMS

Anexo H Serviço de Constituição de Drenos de Gases

Anexo I

Serviços de manutenção e conservação das balanças rodoviárias eseus acessórios que compõem o conjunto formado pela Central deTratamento de Resíduos de Pelas Estações de Transbordo (CTR e

ETR's) do CGIRS-RMS

Anexo JServiços de manutenção e conservação da estação de tratamento

do lixiviado e suas estruturas complementares da Central deTratamento de Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS

Anexo K Serviços de manutenção e conservação dos equipamentos queconstituem a unidade de tratamento de resíduos dos serviços de

saúde (UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) doCGIRS-RMS

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Anexo L Estação de Tratamento de Lixiviado

Anexo M Aterro Sanitário

Anexo N Estações de Transbordo

Anexo O Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil

Anexo P Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde

Anexo Q Composição do BDI

Anexo R Planilha Orçamentária

Anexo S Cronograma físico-financeiro

Anexo T Memória de Cálculo

Anexo U Serviços de Monitoramento ambiental da Central de Tratamentode Resíduos (CTR) do CGIRS-RMS

Anexo V Sistema Alternativo de Fornecimento de Energia

Anexo WEstudos que serviram na determinação dos parâmetros de

operação

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ANEXO - A

Memorial - Aterro Sanitário

SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019

Page 4: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1 INTRODUÇÃO

O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi

assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do

Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos

governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar

sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir

para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio

em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o

consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do

Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.

Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à

“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de

Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do

certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and

Governance, Ltda.

Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da CTR (unidade de

aterramento, unidades de tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS e de Construção

Civil - RCC) e ETR do CGIRS-RMS.

Page 5: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2 PREMISSAS TÉCNICAS

Nesta secção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o

dimensionamento adequado da CTR do CGIRS-RMS, nomeadamente a estimativa da

população e a estimativa da geração de RSU dos Municípios integrantes do CGIRS-RMS.

2.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS (Alcântaras, Cariré, Coreaú, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Groaíras, Massapê,

Meruoca, Moraújo, Pacujá, Santana do Acaraú, Senador Sá, Reriutaba, Pires Ferreira, Varjota

e Sobral) têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e

urbanístico da CTR.

O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente para os anos de 2018 a 2037 do

CGIRS-RMS.

Ano População

(hab)

2018 490.300

2019 499.004

2020 507.894

2021 516.974

2022 526.241

2023 535.700

2024 545.346

2025 555.184

2026 565.214

2027 575.436

2028 585.853

2029 596.462

2030 607.268

2031 618.269

2032 629.467

2033 640.862

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Ano População

(hab)

2034 652.458

2035 664.253

2036 676.250

2037 688.447

Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

2.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSU

O Quadro 2 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-

RMS para o horizonte temporal de 20 anos.

Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)

2018 143.408 393

2019 147.273 403

2020 151.290 414

2021 155.354 426

2022 159.575 437

2023 163.921 449

2024 168.395 461

2025 173.036 474

2026 177.773 487

2027 182.611 500

2028 187.699 514

2029 192.858 528

2030 198.164 543

2031 203.618 558

2032 209.265 573

2033 215.033 589

2034 220.999 605

2035 227.130 622

2036 233.358 639

2037 239.833 657

Quadro 2 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS

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A estimativa apresentada anteriormente, corresponde á quantidade de RSU que serão

dispostos no aterro sanitário.

2.3 MONITORAMENTO

A fim de assegurar a correta operação do aterro sanitário torna-se necessário garantir o

cumprimento de vários requisitos, em especial, no que diz respeito às águas subterrâneas, ao

chorume, à topografia do aterro.

Em relação às águas subterrâneas, prevê-se analisar na CTR a composição e níveis freáticos,

para o chorume a sua composição e volume, para a topografia do aterro a sua estrutura

composição e assentamento .

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ANEXO - B

Memorial – Estações de Transbordo

SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019

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1 INTRODUÇÃO

O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi

assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do

Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos

governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar

sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir

para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio

em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o

consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do

Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.

Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à

“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de

Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do

certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and

Governance, Ltda.

Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da CTR (unidade de

aterramento, unidades de tratamento de Resíduos de Serviço de Saúde - RSS e de Construção

Civil - RCC) e ETR do CGIRS-RMS.

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2 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DAS ETR E TRANSPORTE À CTR

2.1 ENQUADRAMENTO

O principal do objetivo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região

Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS) é efetuar o gerenciamento dos RSU em parte dos

Municípios que atualmente compõem a Região Metropolitana de Sobral (RMS), garantindo,

efetivamente, uma destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos gerados

nos seus Municípios integrantes.

De forma a executar o gerenciamento dos RSU, o CGIRS-RMS, além dos resíduos que

receberá diretamente na CTR, possuirá um conjunto de 6 ETR que farão a recepção e

armazenamento dos resíduos provenientes da coleta regular municipal, para posterior

encaminhamento para a CTR.

Neste serviço, os RSU são encaminhados pelos serviços de coleta regular municipal para as

ETR, para garantia de economias de escala e consequente redução de custos de transporte,

cujo principal objetivo consiste na recepção, registro e armazenamento temporário dos RSU.

As 6 ETR estão localizadas em Coreaú (sede), Coreaú (Ubaúna), Pacujá, Cariré, Massapé e

Forquilha.

De acordo com a informação disponível, a ETR de Cariré localiza-se nos pontos de

coordenadas UTM 310482 E e 9564288 S, na rodovia CE 253 no km 330. Já a ETR de

Coreaú (Sede) está nos pontos de coordenadas UTM 311120 E e 9605200 S, na rodovia CE

240 na altura do km 145 e a ETR de Coreaú (Ubaúna) está nos pontos de coordenadas UTM

313730 E e 9585460 S, na rodovia BR 222 na altura do km 251.

No que concerne a Forquilha, a ETR localiza-se nos pontos de coordenadas UTM 358277 E e

9579923 S, no distrito industrial de Forquilha, a ETR de Massapê está nos pontos de

coordenadas UTM 349325 E e 9611080 S, na rodovia CE 232 e finalmente, a ETR de Pacujá

está nos pontos de coordenadas UTM 315415 E e 9558280 S, na rodovia CE 445 na altura do

km 20.

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A Figura 1 apresenta a distribuição espacial e global das ETR e os trajetos percorridos pelos

caminhões até à CTR do CGIRS-RMS.

Figura 1 – Representação esquemática das ETR e suas trajetórias até á CTR

Ao chegarem à ETR da CTR do CGIRS-RMS, os resíduos provenientes da coleta regular

municipal são inspecionados de forma a assegurar que a ETR recepciona os resíduos

adequados, apenas rejeitos cuja destinação final passa pela disposição final em aterro.

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Não havendo irregularidades, os caminhões provenientes da coleta dos RSU ingressam na

ETR e são encaminhados até à casa de controle localizada próximo da balança rodoviária.

Nesta fase, proceder-se-á à pesagem dos caminhões a fim de monitorar a quantidade de

resíduos rececionados pelas ETR (que depois servirá de base à definição do pagamento de

cada Município).

Posteriormente, os caminhões dos Municípios descarregam os RSU para o interior de um

contêiner posicionado na área de transbordo.

No que concerne à atividade específica da ETR, note-se que os RSU permanecerão nos

contêiners da ETR até à chegada dos caminhões a serviços do CGIRS-RMS para efetuar o

transporte dos mesmos da ETR para a CTR, a fim de garantir o destino ambientalmente

adequado dos RSU.

A Figura 2 apresenta uma representação esquemática das principais etapas envolvidos no

processo de transbordo dos RSU.

Figura 2 – Esquema representativo das principais etapas envolvidas no transbordo dos RSU

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Os veículos ao chegarem na ETR deverão ser identificados, assim, tantos os veículos

provenientes da coleta regular municipal como dos caminhões que farão o transbordo dos

resíduos até à CTR do CGIRS-RMS.

Far-se-á a inspeção visual dos RSU provenientes da coleta regular municipal. Caso os

resíduos se encontrem contaminados ou não pertençam à classe de resíduos com destinação

final permitida em aterro sanitário, a ETR reserva-se ao direito de não efetuar o

gerenciamento desses resíduos. Estando tudo em conformidade, o caminhão é encaminhado

para a balança rodoviária para a realização do registro da pesagem.

De seguida, os RSU são descarregados para o interior de contêineres posicionados na área de

transbordo.

A figura 3, a seguir ilustra o perfil tipo de uma ETR do CGIRS-RMS.

Figura 3 – Perfil tipo de uma ETR do CGIRS-RMS

2.2 ETR DE CARIRÉ

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Conforme referido, a ETR de Cariré, localizada no Município de Cariré, receberá os resíduos

domiciliares dos Municípios de Cariré, Groaíras e Varjota para serem transportados até à CTR

do CGIRS-RMS.

A Figura 4 ilustra a localização dos Municípios abrangidos e a distância da ETR de Cariré à

CTR do CGIRS-RMS.

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Figura 4 – Localização dos Municípios da ETR de Cariré e da CTR

Refira-se que a distância da ETR de Cariré à CTR, de acordo com a informação

disponibilizada e confirmada com recurso ao Google Maps, é de 33,4 km.

2.3 ETR DE COREAÚ (SEDE)

Tal como já mencionado a ETR de Coreaú (sede), localizada no Município de Coreaú,

receberá resíduos domiciliares de parte do Município de Coreaú, do Município de Alcântaras

e do Município de Moraújo.

A Figura 5 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Coreaú (sede) à CTR

do CGIRS-RMS.

Figura 5 – Localização dos Municípios da ETR de Coreaú (sede) e da CTR

Refira-se que a distância da ETR de Coreaú (sede) à CTR, de acordo com a informação

disponibilizada e confirmada com recurso ao Google Maps, é de 41,1 km.

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2.4 ETR DE COREAÚ (UBAÚNA)

A ETR de Coreaú (Ubaúna), tal como referido atrás, localizada no Município de Coreaú, mais

propriamente no distrito de Ubaúna, e receberá resíduos domiciliares de parte do Município

de Coreaú (ou seja, os relativos ao distrito de Ubaúna) e do Município de Freicheirinha.

A Figura 6 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Coreaú (Ubaúna) à

CTR do CGIRS-RMS.

Figura 6 – Localização dos Municípios da ETR de Coreaú (Ubaúna) e da CTR

Destaque-se que a distância da ETR de Coreaú (Ubaúna) à CTR, de acordo com a informação

disponibilizada e confirmada através do Google Maps, é de 29,9 km.

2.5 ETR DE PACUJÁ

Conforme já referido a ETR de Pacujá, sediada no Município de Pacujá, receberá os resíduos

domiciliares dos Municípios de Pacujá, Graça, Reriutaba e Pires Ferreira.

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A Figura 7 ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Pacujá à CTR do

CGIRS-RMS.

A distância da ETR de Pacujá à CTR, de acordo com a informação disponibilizada e

confirmada pelo Google Maps, é de cerca de 61,8 km.

Figura 7 – Localização dos Municípios da ETR de Pacujá e da CTR

2.6 ETR DE FORQUILHA

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A ETR de Forquilha, localizada no Município de Forquilha, receberá os resíduos domiciliares

do Município de Forquilha e de parte do Município de Sobral (ou seja, os relativos aos

distritos de Aracatiaçu, de Patos, de Caracará e de Taperúbaba).

A figura 8 seguinte ilustra a localização dos municípios e a distância da ETR de Forquilha à

CTR do CGIRS-RMS.

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Figura 8 – Localização dos Municípios da ETR de Forquilha e da CTR

Note-se que a distância da ETR de Forquilha à CTR, de acordo com a informação

disponibilizada e confirmada pelo Google Maps, é de 22,4 km.

2.7 ETR DE MASSAPÊ

Conforme já referido, a ETR de Massapê, localizada no Município de Massapê, receberá os

resíduos domiciliares do Município de Massapê, do Município de Meruoca, do Município de

Senador Sá e do Município de Santana do Acaraú. A Figura 9 ilustra a localização dos

municípios e a distância da ETR de Massapê à CTR do CGIRS-RMS.

Page 21: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Figura 9 – Localização dos Municípios da ETR de Massapê e da CTR

Note-se que a distância da ETR de Massapê à CTR do CGIRS-RMS, de acordo com a

informação disponibilizada e confirmada pelo Google Maps, é de 30,5 km.

3 PREMISSAS TÉCNICAS

Nesta seção, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento

adequado da CTR nomeadamente, a estimativa da população, estimativa geração de RSU dos

municípios integrantes do CGIRS-RMS, a previsão da quantidade de RSU rececionados pelas

ETR e a definição dos circuitos percorridos pelos caminhões atego, e que constitui a principal

atividade deste modelo de negócio (das ETR).

3.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS têm por base a projeção da população apresentada no projeto arquitetónico e

urbanístico da CTR, sem contabilizar o Município de Mucambo.

O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente na área do CGIRS-RMS para os

anos de 2018 a 2037.

Ano População

(hab)

2018 490.300

2019 499.004

2020 507.894

2021 516.974

2022 526.241

2023 535.700

2024 545.346

2025 555.184

2026 565.214

2027 575.436

Page 22: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Ano População

(hab)

2028 585.853

2029 596.462

2030 607.268

2031 618.269

2032 629.467

2033 640.862

2034 652.458

2035 664.253

2036 676.250

2037 688.447

Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

3.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSU

O Quadro 2 apresenta a quantidade de RSU gerados nos municípios integrantes do CGIRS-

RMS, tendo em conta a informação constante do Projeto Executivo da CTR, para o horizonte

temporal de 20 anos.

Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)

2018 143.408 393

2019 147.273 403

2020 151.290 414

2021 155.354 426

2022 159.575 437

2023 163.921 449

2024 168.395 461

2025 173.036 474

2026 177.773 487

Page 23: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Ano Geração de RSU (ton/ano) Geração de RSU (ton/dia)

2027 182.611 500

2028 187.699 514

2029 192.858 528

2030 198.164 543

2031 203.618 558

2032 209.265 573

2033 215.033 589

2034 220.999 605

2035 227.130 622

2036 233.358 639

2037 239.833 657

Quadro 2 – Estimativa da geração de RSU nos Municípios do CGIRS-RMS

3.3 PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE RSU RECEPCIONADOS PELAS ETR

Em relação aos resíduos recepcionados nas ETR, o Quadro 3 apresenta a previsão da

quantidade total de RSU rececionados pelas ETR.

Neste escopo, de acordo com a configuração geográfica das ETR do CGIRS-RMS já

apresentada no capítulo 3, salienta-se que os resíduos domiciliares oriundos dos distritos

Sobral (sede), Bonfim, Caioca, Jaibaras, Jordão, Patriarca, Rafael Arruda, São José do Torto e

Aprazivel são encaminhados diretamente à CTR, pelo que não passam pelas ETR.

Ano Quantidade de RSU recepcionados

pelas ETR (ton/ano)

2018 86.538

2019 89.215

Page 24: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Ano Quantidade de RSU recepcionados

pelas ETR (ton/ano)

2020 92.020

2021 94.850

2022 97.814

2023 100.880

2024 104.049

2025 107.365

2026 110.752

2027 114.218

2028 117.910

2029 121.650

2030 125.514

2031 129.504

2032 133.664

2033 137.921

2034 142.353

2035 146.927

2036 151.575

2037 156.447

Quadro 3 – Quantidade de RSU recepcionados pelas ETR

3.4 PLANEJAMENTO DOS CIRCUITOS

Os caminhões a serviço do CGIRS-RMS são responsáveis pelo transbordo dos RSU que são

recepcionados nas ETR até à CTR do CGIRS-RMS. Assim, tendo em conta a geração de RSU

nos Municípios / distritos em causa e na capacidade dos caminhões, é importante, nesta fase,

definir os circuitos realizados diariamente pelos caminhões.

Primeiramente, é importante analisar a quantidade de RSU que cada ETR irá receber

diariamente, tendo em conta a geração per capita e a população atendida por cada ETR.

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O Quadro 4 apresenta a quantidade de RSU que cada ETR do CGIRS-RMS irá receber

diariamente.

ETR Municípios atendidos pela

ETR Geração de RSU (ton/dia)

Cariré

Cariré (sede)

43,30 Groaíras

Varjota

Forquilha Sobral

38,38 Forquilha

Coreaú Coreaú

15,94 Frecheirinha

Massapê

Meruoca

77,67 Senador Sá

Massapê

Santana do Acaraú

Pacujá

Graça

41,31 Pacujá

Reriutaba

Pires Ferreira

Coreaú (sede)

Alcântaras

27,60 Coreaú

Moraújo

Quadro 4 – Municípios atendidos por cada ETR

Duração das trajetórias apresentadas no Quadro 5.1

Trajetória Distância média (km) Duração (minutos)

ETR Cariré – CTR 33,4 35,0

ETR Forquilha – CTR 22,0 25,0

ETR Coreaú – CTR 30,0 32,0

ETR Massapê – CTR 30,0 32,0

Page 26: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ETR Pacujá – CTR 63,0 70,0

ETR Coreaú (sede) – CTR 41,0 43,0

Quadro 5 – Distância e duração média das trajetórias

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ANEXO C

Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil -

SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019

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1 INTRODUÇÃO

O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi

assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do

Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos

governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar

sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir

para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio

em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o

consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do

Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.

Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à

“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de

Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do

certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and

Governance, Ltda.

Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da Unidade de Tratamento de

RCC do CGIRS-RMS.

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2 PREMISSAS TÉCNICAS

Neste subcapítulo, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o

dimensionamento adequado da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS,

designadamente, a população, a geração de RCC recebidos na CTR, a geração de material

reciclado, a geração de outros materiais recicláveis e o calendário de trabalho alocado ao

tratamento de RCC.

2.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS têm por base o definido no projeto executivo da CTR, sem contabilizar o

Município de Mucambo.

O Quadro 1 apresenta a evolução da população residente na área do CGIRS-RMS para os

anos de 2018 a 2037.

Ano População

(hab)

2018 460.211

2019 468.676

2020 477.325

2021 486.160

2022 495.181

2023 504.389

2024 513.784

2025 523.367

2026 533.139

2027 543.101

2028 553.253

2029 563.597

2030 574.134

2031 584.863

2032 595.787

2033 606.906

2034 618.221

2035 629.732

2036 641.444

2037 653.354

Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

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2.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RCC

Segundo a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e

Demolição (ABRECON), estima-se que a geração de RCC no Estado do Ceará seja de cerca

de 500 kg/habitante/ano.1 O Quadro 2 apresenta a estimativa da geração dos RCC para o

horizonte temporal de 20 anos, tendo em conta a estimativa da população apresentada

anteriormente e a geração per capita definida pela ABRECON.

Ano Geração de RCC (ton/ano)

2018 230.106

2019 234.338

2020 238.663

2021 243.080

2022 247.591

2023 252.195

2024 256.892

2025 261.684

2026 266.570

2027 271.551

2028 276.627

2029 281.799

2030 287.067

2031 292.432

2032 297.894

2033 303.453

2034 309.111

2035 314.866

2036 320.722

2037 326.677

Quadro 2 – Estimativa da geração de RCC na área do CGIRS-RMS

1 Relatório Pesquisa Setorial 2014/2015 – ABRECON.

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Além disso, efetuou-se um levantamento das empresas de construção civil na região afeta ao

CGIRS-RMS e, de acordo com os anuários estatísticos do Estado do Ceará, em 2014 o

número de empresas de construção civil no total dos municípios que integram o CGIRS-RMS

encontra-se no Quadro 3.

Municípios Empresas de construção civil ativas

em 2014 (nº)

Alcântaras 2

Cariré -

Coreaú 1

Forquilha 4

Frecheirinha 5

Graça 1

Groaíras -

Massapê 1

Meruoca 5

Moraújo 4

Pacujá -

Santana do Acaraú -

Senador Sá -

Sobral 53

Total 76

Quadro 3 – Empresas de construção civil ativas em 2014 nos municípios integrantes do CGIRS-RMS

Apesar das estimativas efetuadas, a capacidade prevista de processamento de RCC da CTR

está limitada a 200 ton/dia, correspondente à capacidade máxima do equipamento de britagem

projetada, de acordo com os TdR.

Além disso, sendo um projeto pioneiro e de difícil implementação na região, a unidade de

tratamento de RCC funcionará inicialmente com uma escala piloto de 50 ton/dia (assumindo

22 dias úteis por mês), evoluindo positivamente ao longo do horizonte temporal até se atingir

a capacidade máxima do equipamento de trituração.

O Quadro 4 apresenta a evolução temporal ao longo dos 20 anos, da quantidade de RCC

processados pela unidade de tratamento.

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Ano Quantidade de RCC processados

pela unidade (ton/dia)

Quantidade de RCC processados

pela unidade (ton/ano)

2018 25 6.600

2019 50 13.200

2020 100 26.400

2021 150 39.600

2022 200 52.800

2023 200 52.800

2024 200 52.800

2025 200 52.800

2026 200 52.800

2027 200 52.800

2028 200 52.800

2029 200 52.800

2030 200 52.800

2031 200 52.800

2032 200 52.800

2033 200 52.800

2034 200 52.800

2035 200 52.800

2036 200 52.800

2037 200 52.800

Quadro 4 – Evolução temporal da quantidade de RCC processados pela unidade de tratamento

2.3 PROJEÇÃO DA QUANTIDADE DE AGREGADOS RECICLADOS

Tendo em conta a composição média dos RCC apresentada no capítulo 2.2. estima-se que

93,4% dos RCC são classificados como resíduos de classe A, isto é, resíduos reutilizáveis ou

recicláveis como agregados.2

Considera-se que a unidade de tratamento de RCC produzirá agregados reciclados de areia e

provenientes da trituração de elementos de concreto, tijolo branco e cerâmica vermelha e

2 Caracterização e Classificação dos RCC da Cidade de Fortaleza do Estado do Ceará (Lima e Cabral, 2013).

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estima-se que, total recepcionado, sejam gerados 90% de agregado reciclado, referentes aos

RCC de classe A. O Quadro 5 apresenta a previsão da quantidade de RCC que serão gerados

como agregados reciclados na área do CGIRS-RMS.

Ano Quantidade de agregados reciclados produzidos

(ton/ano)

2018 5.940

2019 11.880

2020 23.760

2021 35.640

2022 47.520

2023 47.520

2024 47.520

2025 47.520

2026 47.520

2027 47.520

2028 47.520

2029 47.520

2030 47.520

2031 47.520

2032 47.520

2033 47.520

2034 47.520

2035 47.520

2036 47.520

2037 47.520

Quadro 5 – Quantidade de agregado reciclado de RCC produzido

Após o processo de beneficiamento, o agregado, propriedade do CGIRS-RMS, poderá será

areia, rachão (agregado com dimensões superiores a 63 mm) e bica corrida reciclada, material

proveniente da reciclagem de RCC, livre de impurezas, com dimensão máxima característica

de 63 mm, cujo uso recomendado será em obras de base e sub-base de pavimentos, reforço e

subleito de pavimentos, além de regularização de vias não pavimentadas, aterros e acerto

topográfico de terrenos, entre outros fins equiparados.

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2.4 CALENDÁRIO DE TRABALHO

A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RCC da CTR do CGIRS-RMS

está diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de trituração que conforme

referido anteriormente, possui uma capacidade máxima de 200 ton/dia.

O Quadro 7 apresenta a evolução do número de dias semanais em que a unidade de

tratamento de RCC opera.

Ano Dias por semana em que a unidade opera

(dias/semana)

2018 1

2019 2

2020 3

2021 4

2022 5

2023 5

2024 5

2025 5

2026 5

2027 5

2028 5

2029 5

2030 5

2031 5

2032 5

2033 5

2034 5

2035 5

2036 5

2037 5

Quadro 6 – Evolução número de dias por semana em que a unidade de tratamento de RCC opera

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ANEXO - D

Memorial - Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de

Saúde

SOBRAL, DEZEMBRO DE 2019

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1 INTRODUÇÃO

O Governo do Estado do Ceará celebrou um contrato de empréstimo (2628/OC-BR), que foi

assinado no dia 2 de setembro de 2013, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento

(BID), referente ao Projeto de Desenvolvimento Urbano de Polos Regionais – Vale do

Jaguaribe e Vale do Acaraú, e que “busca incrementar a capacidade fiscal e institucional dos

governos das principais cidades dos Vales do Jaguaribe e do Acaraú, para que possam ampliar

sua capacidade de investimento em termos de desenvolvimento urbano, bem como contribuir

para o desenvolvimento regional.” Entre as várias ações destes projetos encontra-se o apoio

em duas regiões do Estado do Ceará, nomeadamente a Região Vale do Acaraú, que inclui o

consórcio capitaneado por Sobral, e a Região Vale do Jaguaribe, liderado por Limoeiro do

Norte, que contempla a implantação de um sistema de gestão integrada de resíduos.

Neste escopo, foi lançada uma licitação internacional (Manifestação de Interesse n.º

20150005/CEL04/SCIDADES/CE) para contratação de uma consultoria relativa à

“Elaboração de Modelos a serem Adotados para a Prestação de Serviços de Operação da

Central de Tratamento de Resíduos Sólidos e suas Unidades Correlatas, no Aterro Regional de

Sobral”, coordenada pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará, e cujo vencedor do

certame foi a empresa de consultoria Portuguesa - RPG, Regulation, Performance and

Governance, Ltda.

Desta forma, dentre os estudos realizados pela RPG, foi elaborado o Estudo de Viabilidade

Econômico-Financeira (EVEF) relativo à implantação e gestão da Unidade de Tratamento de

RSS do CGIRS-RMS.

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2 CGIRS-RMS: GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RSS

A CTR efetuará o tratamento dos RSS, garantindo o gerenciamento e a deposição

ambientalmente adequada deste tipo de resíduos sólidos gerado nos municípios integrantes do

CGIRS-RMS. De forma a executar o gerenciamento dos RSS, a CTR possui uma unidade de

tratamento de RSS que fará o gerenciamento adequado dos resíduos provenientes de centros

de saúde, unidades hospitalares e outras instalações geradoras de RSS. A unidade de

tratamento de RSS compreende uma área de 1,18 ha e a sua localização será no interior da

CTR no município do Sobral, conforme se ilustra na Figura 1.

Figura 1 – Planta da CTR

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Note-se que é admitido que a CTR apenas receberá RSS para tratamento em autoclave, ou

seja, resíduos dos Grupos A1, A2, D e E, de acordo com especificações referidas no quadro 2.

Neste sentido, assume-se (e também de acordo com as orientações do projeto e das boas

práticas aplicáveis) que a segregação dos RSS é realizada na fonte, ou seja, nas unidades

prestadoras de cuidados de saúde.

Entre os métodos disponíveis para a descontaminação de resíduos hospitalares, o calor

húmido na forma de vapor saturado sob pressão tem sido bastante utilizado (não só no Brasil,

como também em termos internacionais). Este tipo de descontaminação não aumenta a

toxicidade em termos ambientais, é pouco dispendiosa, e é um processo pouco moroso, tanto

na eliminação das cargas microbianas como dos esporos.

Neste sentido, com vista ao tratamento de RSS, a CTR compreende uma unidade de autoclave

cujo tratamento consiste em manter o material contaminado em conjunto com o vapor de

água, a elevadas temperaturas, durante um período de tempo suficiente para destruir

potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constituam risco para a saúde

pública. Assim, os quatro parâmetros fundamentais para este processo são: o vapor, a pressão,

a temperatura e o tempo. A Figura 4 apresenta o modo de funcionamento de uma autoclave.

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Figura 2 – Representação de uma autoclave (Fonte: www.blog.mcientifica.com.br)

Após o fechamento da autoclave, deve-se esperar que saia pela válvula de ar vapor. Quando

isso acontecer, deve-se fechar a válvula de ar e esperar que o registro marque a temperatura

desejada. Neste processo, o calor é utilizado para inativação de microrganismos, pois provoca

a destruição através da coagulação e da desnaturação irreversível das suas enzimas e proteínas

estruturais.

Refira-se que a temperatura varia para cada tipo de material, por exemplo, para autoclavagem

de meios de cultura, alguns fabricantes aconselham autoclavar por 15 minutos a 120°C. Após

verificar que a temperatura desejada foi alcançada, deve-se diminuir o nível da potência,

identificada na Figura 4, para o nível médio, e começar a contagem do tempo para

autoclavagem. Mesmo assim ainda é necessário verificar se a temperatura continua subindo, e

se isso acontecer, deve-se dispor a chave no mínimo.

Nos casos em que mesmo no mínimo a temperatura continuar subindo, é aconselhado desligar

o equipamento, abrir a válvula de ar e chamar a assistência técnica.

A autoclavagem possui um alto grau de eficiência da descontaminação e é considerado como

um tipo de tecnologia limpa, dado a não geração de uma quantidade significativa de efluentes.

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Os equipamentos associados a este tratamento são, na sua maioria, simples e de fácil

manuseio e apresentam similaridade com os demais já utilizados em estabelecimentos de

saúde.

A sua aplicação é apropriada para a descontaminação de resíduos de laboratórios de

microbiologia, resíduos de sangue, líquidos orgânicos humanos e objetos perfurocortantes,

entre outros, que não podem ser triturados.

Embora o processo já esteja bastante estabilizado existem vários testes que devem ser

utilizados em relação aos principais factores do processo de autoclavagem. Por exemplo, o

teste Bowie-Dick é utilizado para detetar fugas de ar e remoção inadequada de ar no processo

de autoclavagem. Este teste deve ser utilizado diariamente no início de cada dia de trabalho,

destinando-se a comprovar se a eliminação de ar dentro da autoclave atinge o nível adequado,

se a qualidade do vapor é a adequada e se está isenta de gases (não condensáveis) e, se a

penetração do vapor na carga é corretamente assegurada.

Além disso, são, ainda, fatores a considerar neste processo: a) temperatura e pressão; b)

quantidade/volume da carga; c) penetração do vapor na carga; e d) disposição da carga no

interior da autoclave.

Para o controle da carga microbiológica após autoclavagem dos resíduos utilizam-se, assim,

testes químicos e testes biológicos:

a) Testes químicos: fornecem informação sobre o funcionamento do equipamento (ex:

falhas em relação à penetração do vapor na carga);

b) Testes biológicos: comprovam a eficácia da autoclavagem em relação aos agentes

patogénicos.

Salienta-se que cada ciclo de tratamento por autoclavagem deve ser monitorado pelo

equipamento de controlo da autoclave, devendo os dados relativos a pressão, temperatura e

duração do ciclo de tratamento serem registados, em tempo real e em contínuo.

Além disso, o próprio equipamento deve efetuar o controlo dos parâmetros por

microprocessador com impressão dos dados, de forma contínua, sobre os diferentes estágios

do ciclo de tratamento. Estes registos devem ser mantidos pelo prestador da unidade de

Page 41: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

tratamento de RSS para (eventual) verificação pelas autoridades competentes, nomeadamente

de regulação e de fiscalização.

Um aspecto importante neste processo prende-se também com o controlo da eficácia do

processo de tratamento, sendo que este deve ser realizado com uma periodicidade mínima

quinzenal, por utilização do indicador microbiológico Bacillus stearothermophilus, da

seguinte forma:1

1) “Num ciclo de autoclavagem devem ser colocadas uma ou várias ampolas com

Bacillus stearothermophilus em pontos específicos do carro (vagonete) de

autoclavagem, de modo a abranger toda a carga a tratar;

2) No fim do ciclo de autoclavagem as ampolas são retiradas, incubadas, efetuadas as

leituras às 24 e às 48 horas e feita a avaliação se houve ou não crescimento

microbiano;

3) A ausência de crescimento microbiano comprova a eficácia da inativação do bacilo

termorresistente e dos restantes microrganismos presentes nos resíduos.”

Há ainda que referir que estes testes consistem em preparações padronizadas de esporos

bacterianos em suspensão (106 esporos):5

1) Calor úmido: Bacillus stearothermophilus;

2) Calor seco: Bacillus subtilis var. niger.

Após esta breve introdução ao processo de autoclavagem, seguidamente, irá realizar-se uma

breve descrição das principais operações da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS.

Ao chegarem à CTR do CGIRS-RMS, os veículos que transportam os RSS previamente

segregados são recepcionados pelo funcionário da guarita, que regista a proveniência do

veículo e encaminha o mesmo para a balança rodoviária. Nesta fase, o veículo é pesado e

encaminhado até á unidade de tratamento de RSS. É também nesta fase que se dá uma

primeira inspeção visual e validação dos resíduos, que são recepcionados na unidade de

tratamento de RSS para identificação de contaminantes ou resíduos inadequados. Por

conseguinte, logo neste estágio, caso seja verificado algum tipo de desconformidade com os

1 Indicadores de Eficácia dos Processos de Tratamento Alternativos à Incineração de RSS do Grupo III (DGS,

2015).

Page 42: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

RSS (por exemplo, tendo em conta a sua periculosidade), o porteiro não permitirá a sua

recepção.

Posteriormente, os RSS são colocados em cestos e enviados para a autoclave que funciona

através de uma caldeira externa. A autoclave terá 4 unidades de carros/cestos a serem

utilizados para a movimentação dos RSS. Esta fase, de colocar os RSS na unidade de carro /

cesto, também pode ser utilizada para nova validação da conformidade dos resíduos, que são

recepcionados na unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS, através de

inspeção visual. Caso seja identificada alguma irregularidade, estes RSS devem ser desviados

do processo de autoclavagem. Depois de identificar o gerador desse RSS, este deve ser

alertado e conscientizado do adequado tratamento dos RSS que é gerado (tendo em conta a

sua classificação).

A operação do equipamento é simples dado que o seu modo de funcionamento é totalmente

automático, cabendo ao operador somente colocar o material (carros/cestos com RSS) na

câmara, fechá-la e efetuar a programação do ciclo.

Conforme já salientado, este é um processo que consome bastante água e, por conseguinte,

gera um grande volume de esgoto. Tendo em conta que a CTR do CGIRS-RMS irá dispor de

uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), estes serão devidamente encaminhados para

tratamento adequado.

Depois de descontaminados, os RSS que foram sujeitos a autoclavagem, são

descaracterizados por trituração, armazenados em uma caçamba estacionária de 5 m3 e,

posteriormente, dispostos na trincheira do aterro sanitário da CTR. Refira-se que ainda que

está previsto que os operadores de serviços gerais procedam à lavagem dos equipamentos

associados à unidade de tratamento de RSS.

A Figura 3 apresenta um esquema representativo das principais etapas da unidade de

tratamento de RSS do CGIRS-RMS.

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Figura 3 – Esquema representativo das principais etapas da unidade de tratamento de RSS do CGIRS-RMS

Assim, ao chegarem à CTR do CGRIS-RMS, os veículos que transportam os RSS são

recepcionados e tem suas informações registradas.

Posteriormente, os veículos são encaminhados para pesagem. Proceder-se-á uma primeira

inspeção visual dos RSS, que são recebidos na unidade de tratamento de RSS da CTR do

CGRIS-RMS.

De seguida, os veículos são direcionados para a unidade de tratamento de RSS, onde se fará a

descarga do veículo e o transporte dos RSS até ao refrigerador onde os mesmos serão

armazenados até ao momento da sua esterilização.

Em cada ciclo de esterilização, retirar-se-á do refrigerador uma porção de RSS correspondente

à capacidade do equipamento de inativação bacteriológica e, colocará os resíduos no cesto de

transporte. Após introdução dos RSS na autoclave, inicia-se o ciclo de esterilização.

Após o término deste processo, retira-se os cestos do equipamento e conduz os RSS até ao

transportador tipo calha que fará o encaminhamento dos mesmos até o triturador.

Enquanto o processo de esterilização decorre, controla-se o funcionamento da caldeira

regulando o mecanismo de alimentação que possibilita o aquecimento e vaporização da água.

Page 44: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Verifica-se-á constantemente válvulas, instrumentos de pressão e outros instrumentos de

controle, realizando os ajustes necessários para assegurar o correto funcionamento da caldeira.

De forma a garantir a eficácia da operação, é necessário a elaboração de um programa de

monitoramento para o controle da qualidade da esterilização que possibilite a avaliação do

processo e a deteção de falhas. O monitoramento da eficiência da autoclave poderá efetuar-se

através de indicadores físicos, químicos e biológicos descritos seguidamente:

• O monitoramento físico é realizado através da observação do painel do equipamento

de modo a verificar se a autoclave atinge os parâmetros físicos estabelecidos

(temperatura, pressão, etc.);

• Os indicadores químicos consistem em fitas de papel impregnadas com uma solução

química que altera a sua cor com a temperatura;

• O monitoramento através de indicadores biológicos é o mais confiável dentre todos e

consiste num preparado padronizado contendo microrganismos vivos e viáveis

capazes de demonstrar se as condições da autoclave estão adequadas para produzir a

esterilização.

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3 PREMISSAS TÉCNICAS

A seguir, apresenta-se a síntese das premissas técnicas essenciais para o dimensionamento

adequado da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGIRS-RMS incluindo, a população,

geração de RSS recepcionados na CTR, e o calendário de trabalho alocado à unidade de

tratamento de RSS.

3.1 EVOLUÇÃO POPULACIONAL

As premissas assumidas relativamente à evolução populacional dos municípios integrantes do

CGIRS-RMS têm por base as projeções populacionais fornecidas pelo Projetivo Executivo da

unidade de tratamento de RSS, sem contabilizar com o Município de Mucambo.

O Quadro 1 apresenta a estimativa da evolução da população residente para os anos de 2018 a

2037 no território do CGIRS-RMS.

Ano População

(hab)

2018 490.300

2019 499.004

2020 507.894

2021 516.974

2022 526.241

2023 535.700

2024 545.346

2025 555.184

2026 565.214

2027 575.436

2028 585.853

2029 596.462

2030 607.268

2031 618.269

2032 629.467

2033 640.862

2034 652.458

2035 664.253

2036 676.250

2037 688.447

Quadro 1 – Estimativa da população integrante do CGIRS-RMS

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3.2 PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RSS

Além da projeção da população, o Projeto Executivo da unidade de tratamento de RSS da

CTR do CGRIS-RMS, apresenta também uma estimativa da geração de RSS para os

municípios do CGIRS-RMS, tendo por base a geração de 1,124 ton por dia para 2018, ou seja,

o equivalente a 2,44 g por habitante e por dia. Estes valores estão em linha com os disponíveis

na literatura.

O Quadro 2 apresenta a estimativa da geração dos RSS para o horizonte temporal de 20 anos

na região do CGIRS-RMS.

Ano Geração anual de RSS (ton/ano) Geração diária de RSS (ton/dia)

2018 410,3 1,12

2019 418,6 1,14

2020 426,9 1,17

2021 435,3 1,19

2022 444,1 1,21

2023 452,7 1,24

2024 461,8 1,26

2025 470,9 1,29

2026 489,5 1,34

2027 499,3 1,36

2028 509,1 1,39

2029 519,2 1,42

2030 529,4 1,45

2031 539,9 1,47

2032 550,5 1,50

2033 561,0 1,53

2034 571,9 1,56

2035 583,2 1,59

2036 594,4 1,62

2037 605,7 1,66

Quadro 2 – Projeção da geração de RSS na área do CGRIS-RMS.

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3.3 CALENDÁRIO DE TRABALHO

A capacidade de processamento da unidade de tratamento de RSS da CTR do CGRIS-RMS

está diretamente relacionada com a capacidade do equipamento de autoclavagem e com a

quantidade de RSS que ingressam diariamente na unidade. A autoclave poderá esterilizar em

cada ciclo a uma quantidade de RSS equivalente a 100 kg (por ciclo).

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ANEXO - E

Composições de Custos Unitários Relacionados com os Serviços

administrativos e técnicos do conjunto formado pela Central de

Tratamento de Resíduo e pelas Estações de Transbordo do Consórcio

de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de

Sobral (CGIRS-RMS)

Da composição de custos unitários

Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços administrativos e técnicos

vinculados a operação e manutenção do conjunto formado pela Central de Tratamento de

Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Das Premissas

O quadro administrativo e técnico foi definido a partir de estudos elaborados pela RPG

(Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela

SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e

revisados em junho de 2016). Assim, feitas algumas adequações adotou-se o que se

determina nos referidos estudos.

Do quadro administrativos e técnico

A partir dos estudos que consistem nos:

▪ Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RCC;

▪ Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RSS;

▪ Produto 04-D. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do

Transporte para a CTR;

▪ Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

temos os parâmetros de operação objeto deste documento.

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Assim, tem-se que o quadro que compõe os serviços administrativos e técnicos consistem

em:

▪ Aterro sanitário

Profissionais Quantidade (unidades)

Gerente 0,5

Engenheiro civil ou sanitarista 1

Técnico de controle ambiental 2

Agente administrativo 2

Supervisor de campo 2

Eletrotécnico 1

▪ Estações de transbordo

Profissionais Quantidade

(unidades)

Gerente 0,2

Agente Administrativo 1,0

▪ Unidade de tratamento de resíduos dos serviços de saúde

Profissionais Quantidade (unidades)

Gerente 0,2

Agente administrativo 1

▪ Unidade de tratamento de resíduos da construção civil

Profissionais Quantidade (unidades)

Gerente 0,1

Agente administrativo 1

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Das referências

Dos salários, auxílio-alimentação e EPIs

Na determinação dos custos relacionados com os salários, auxílio alimentação e EPIs

tomou-se como referência o determinado nas tabelas dos Sistemas referenciais de preços

de obras, assim, adotou-se o Sinapi (Sinapi 10/2019), logo, aplicando os salários de

funções similares para a determinação dos custos.

Composição de Custos Unitários – 1 (Composição – 1)

▪ Gerente

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal(R$)

1 Sinapi 10-

2019 40813 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA PLENO (MENSALISTA) Gerente 1

R$

16.615,4000

R$

16.615,4000

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Preço (R$) Custo mensal(R$)

2 Sinapi 10-

2019 43498

EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA

(ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Gerente 1 108,2400

R$

108,2400

Total R$

16.723,64

Composição de Custos Unitários – 2 (Composição – 2)

▪ Engenheiro

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40811 ENGENHEIRO CIVIL DE OBRA JUNIOR (MENSALISTA) Engenheiro 1 R$ 14.597,8900

R$

14.597,8900

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Preço (R$) Custo mensal(R$)

2 Sinapi 10-

2019 43498

EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA (ENCARGOS

COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Gerente 1 R$ 108,2400

R$

108,2400

Total R$

14.706,13

Composição de Custos Unitários – 3 (Composição – 3)

▪ Técnico ambiental

Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$)– Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

Sinapi 10-

2019 40946 TECNICO DE EDIFICACOES (MENSALISTA)

Técnico

ambiental 1 R$5.076,70

R$

5.076,7000

Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1 R$481,7800

R$

481,7800

Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

Sinapi 10-

2019 43498

EPI - FAMILIA ENGENHEIRO CIVIL - MENSALISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)

Técnico

ambiental 1 108,2400

R$

108,2400

Total R$

5.666,7200

Page 51: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Composição de Custos Unitários – 4 (Composição – 4)

▪ Agente administrativo

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA)

Agente

administrativo 1

R$

1.965,6100

R$

1.965,6100

Item Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

2 Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1

R$

481,7800

R$

481,7800

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Prteço (R$) - Mês Custo mensal

3 Sinapi 10-

2019 43494

EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)

Agente

administrativo 1

R$

114,1200

R$

114,1200

Total R$

2.561,51

Composição de Custos Unitários – 5 (Composição – 5)

▪ Supervisor de campo

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40818 ENCARREGADO GERAL DE OBRAS (MENSALISTA)

Supervisor de

campo 1

R$

4.876,0500

R$

4.876,05

Item Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

2 Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1

R$

481,7800

R$

481,78

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Preço (R$) Preço unitário (R$)

3 Sinapi 10-

2019 43499

EPI - FAMILIA ENCARREGADO GERAL - HORISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)

Supervisor de

campo 1 179,4400

R$

179,44

Total R$

5.537,2700

Composição de Custos Unitários – 6 (Composição – 6)

▪ Eletrotênico

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com encargos

sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40922 ELETROTECNICO (MENSALISTA) Eletrotênico 1

R$

3.308,4600

R$

3.308,4600

Item Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

2 Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1

R$

481,7800

R$

481,7800

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und) Preço (R$) Custo mensal (R$)

3 Sinapi 10-

2019 43496

EPI - FAMILIA ELETRICISTA - MENSALISTA (ENCARGOS COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)

Eletrotênico 1 R$

175,1000

R$

175,1000

Total R$

3.965,34

Page 52: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Composição de Custos Unitários – 7 (Composição – 7)

▪ Agente administrativo da UTRSS

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) – Mês (com

encargos sociais de (72,08%)) Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA)

Agente

administrativo 1

R$

1.965,6100

R$

1.965,61

Item Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und) Preço (R$) - Mês Custo mensal (R$)

2 Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1

R$

481,7800

R$

481,78

Item Referência Código Descrição EPI QTDE

(und)

Coeficiente de consumo mensal

de EPI(und) Custo mensal (R$)

3 Sinapi 10-

2019 43494

EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS

COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA)

Agente

administrativo 1

R$

114,1200

R$

114,1200

Total R$

2.561,51

Composição de Custos Unitários – 8 (Composição – 8)

▪ Agente administrativo da UTRCC

Item Referência Código Descrição Categoria QTDE

(und)

Preço (R$) -

Mês Custo mensal (R$)

1 Sinapi 10-

2019 40812 AUXILIAR DE ESCRITORIO (MENSALISTA) Agente administrativo 1

R$

1.965,61

R$

1.965,6100

Item Referência Código Descrição Benefício QTDE

(und)

Preço (R$) -

Mês Custo mensal (R$)

2 Sinapi 10-

2019 40862 ALIMENTACAO - MENSALISTA (COLETADO CAIXA) Alimentação 1

R$

481,7800

R$

481,7800

Item Referência Código Descrição Vida útil (horas

trabalhadas)³

QTDE

(und)

Preço (R$) -

Mês Custo mensal (R$)

3 Sinapi 10-

2019 43494

EPI - FAMILIA ALMOXARIFE - HORISTA (ENCARGOS

COMPLEMENTARES - COLETADO CAIXA) Agente administrativo 1

R$

114,1200

R$

114,1200

Total R$

2.561,51

Page 53: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

Page 54: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Adotou-se os encargos sociais mensalista sem desoneração* para a função de:

▪ Gerente;

▪ Engenheiro civil ou sanitarista;

▪ Técnico de controle ambiental;

▪ Agente administrativo;

▪ Supervisor de campo;

▪ Eletrotécnico.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da

AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza

urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está

relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.

(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz

Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).

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ANEXO - F

Veículos leves alocados na acessoriamente ao conjunto formado pela

Central de Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo do

Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região

Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Composição de Custos Unitários

(Composição referente a uma Pick Up – Composição 9)

(Composição referente a um veículo hactch 1.0 – Composição 10)

Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços administrativos e técnicos

referentes a operação e manutenção do conjunto formado pela Central de Tratamento de

Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Veículos Leves

Das Premissas

O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de

operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº

043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela

SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e

revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos

estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,

como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa

Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo de

foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).

Page 56: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra

no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.

EPUSP. São Paulo, 1996.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-

Financeira do Aterro Sanitário temos os parâmetros de operação objeto deste documento.

Assim, tem-se que:

▪ Veículos ligeiros** (uma Pick Up – caminhonete cabine simples – e um

veículo hactch 1.0.)

** Veículos alocados pela empresa que vier vencer a licitação.

Observação - Dos veículos ligeiros:

Dos veículos ligeiros alocados pela empresa:

Uma Pick Up

Caminhonete cabine simples com motor 1.6 flex, câmbio manual, potência 101/104 CV,

2 portas.

Um veículo hactch 1.0

Veículo de passeio com motor 1.0 flex, potência 72/85 cv, 5 portas, cor sólida, básico.

Dos equipamentos

Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos

envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de

equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma

determinada unidade de tempo.

Custo de Propriedade ▪ Depreciação;

▪ Remuneração do capital;

▪ Seguros e impostos.

Page 57: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Custo de Manutenção:

▪ Material rodante / pneus;

▪ Partes de desgaste;

▪ Reparos em geral.

Ainda se tem que:

“Custo de manutenção

Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades

de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto

e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de

Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).

Custos de Operação:

▪ Combustível;

▪ Filtros e lubrificantes;

▪ Mão de obra de operação.

Das referências

Na composição dos custos vinculados aos veículos foram considerados a determinação

dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similiar, o que está estabelecido:

▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 – Metodologia

e Conceitos – 2017),

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –

Equipamentos – 2017),

▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019.

Então, dos veículos que serão necessários para a operação do aterro sanitário temos que

serão alocados pela empresa que vier a operar o sistema.

Page 58: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Assim, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade

(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso), os custos

de manutenção e os custos de operação.

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

Page 59: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝐷ℎ - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎−𝑉𝑟

𝑛𝑥𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 1 - Cálculo ‘do Custo Horário de Depreciação

Código Equipamento Va residual

(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

13617 - sinapi

10/2019 Pick Up** 44.716,7400 0,4000 R$ 17.886,6960 5,0000 2.000,0000 R$ 26.830,0440 10000,0000 R$ 2,6830 R$ 2,6830

10615 - sinapi

10/2019

Veículo Hatch

1.0** 41.615,2000 0,4000 R$ 16.646,0800 5,0000 2.000,0000 R$ 24.969,1200 10000,0000 R$ 2,4969 R$ 2,4969

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 2 - Custo horário da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h)

Pick Up** R$ 2,6830

Veículo Hatch 1.0** R$ 2,4969

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1)

2𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝐽ℎ - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚𝑥𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,

2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 3 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 26.830,0440 26.830,0440 0,0600 1.609,8026 2.000,0000 R$ 0,8049 R$ 0,8049

10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 24.969,1200 24.969,1200 0,0600 1.498,1472 2.000,0000 R$ 0,7491 R$ 0,7491

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 4 - Custo horário da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de

capital (R$/h)

Pick Up** R$ 0,8049

Veículo Hatch 1.0** R$ 0,7491

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Seguros e Impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores – IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1)

2𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝐽ℎ - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚𝑥0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,

2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 – Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 – Representa o valor médio do investimento (R$);

n – Vida útil (anos);

HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 5 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 26.830,0440 26.830,0440 67,0751 1.999,0000 R$ 0,0336 R$ 0,0336

10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 24.969,1200 24.969,1200 62,4228 2.000,0000 R$ 0,0312 R$ 0,0312

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 6 - Custo Horário de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos

horário (R$/h)

Pick Up** R$ 0,0336

Veículo Hatch 1.0** R$ 0,0312

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,

2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

Page 66: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Tabela 7 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção

Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

13617 - sinapi 10/2019 Pick Up** 44.716,7400 0,8000 5,0000 2.000,0000 R$ 35.773,3920 10.000,0000 R$ 3,5773

10615 - sinapi 10/2019 Veículo Hatch 1.0** 41.615,2000 0,8000 5,0000 2.000,0000 R$ 33.292,1600 10.000,0000 R$ 3,3292

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 8 - Custo Horário da Manutenção

Equipamento Custo horário de

manutenção (R$/h)

Pick Up** R$ 3,5773

Veículo Hatch 1.0** R$ 3,3292

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;

Tabela 9 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 10 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457 1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 11 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo (L/kwh) Consumo (L/h)

Veículo hatch 1.0** 72 0,7353 52,9416 0,2000 10,5883

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 12 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo (L/kwh) Consumo (L/h)

Pick Up** 101 0,7353 74,2653 0,2000 14,8531

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Page 68: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 13 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento Consumo combustível

(L/h) Preço combustível (R$/L) Código

Custo horário do consumo de

combustível (R$/h)

Pick Up** 14,8531 4,5800 4222 - sinapi 08/2019 68,0272

Veículo Hatch 1.0** 10,5883 4,5800 4222 - sinapi 08/2019 48,4944

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 14 – Custo horário - veículos

Custo horário de veículos (R$/h)

Pick Up** Veículo hatch 1.0**

Combustível 68,0272 48,4944

Depreciação 2,7072 2,5194

Remuneração de capital 0,8122 0,7558

Manutenção 3,6096 3,3592

Seguros e impostos 0,0339 0,0315

Total 75,19 55,16

**Veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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ANEXO - G

Equipamentos e serviços (considerando a Tabela SEINFRA 026) como

complemento ao exercício das funções administrativas e técnicas ao

conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos e pelas

Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Dos Custos

Objeto: Custos unitários referentes aos equipamentos e serviços como complemento aos

serviços administrativos e técnicos referentes ao conjunto formado pela Central de

Tratamento de Resíduos e pelas Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Equipamentos e serviços acessórios

Contempla-se os seguintes equipamentos e serviços (considerando a Tabela SEINFRA

026) como complementos ao exercício das funções administrativas e técnicas:

Aterro sanitário

Código Descrição Unidade Valor (R$)

I8610 Computador Und x mês R$ 170,00

I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00

I8613 Telefone fixo Und x mês R$ 255,00

I8614 Telefone móvel Und x mês R$ 230,00

I8616 Internet Und x mês R$ 130,00

Estações de transbordo

Código Descrição Unidade Valor (R$)

I8610 Computador Und x mês R$ 170,00

Page 70: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Unidade de tratamento de resíduos dos serviços de saúde

Código Descrição Unidade Valor (R$)

I8610 Computador Und x mês R$ 170,00

I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00

Unidade de tratamento de resíduos da construção civil

Código Descrição Unidade Valor (R$)

I8610 Computador Und x mês R$ 170,00

I8611 Impressora Und x mês R$ 15,00

Page 71: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - H

Serviços de constituição de drenos de gases

Composição de Custos Unitários (Composição – 18)

Objeto: Composição de custos unitários referentes aos serviços de constituição de drenos

de gases.

Das Premissas

A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou

como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº

005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016)

se estabeleceu os serviços necessários à boa operação do aterro sanitário.

Page 72: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Serviços Operacionais

A continuação da constituição dos drenos dos gases tem como base o serviço de materialização dos drenos já constituídos. Assim, adotou-se custos de serviços

adotados pela Secretaria das Cidades do Estado do Ceará determinado através do Departamento de Arquitetura e Engenharia (DAE).

. Drenos dos gases

COMPOSIÇÃO 01 - DRENAGEM DOS GASES DA TRINCHEIRA 01 (PARA CADA CHAMINÉ) UNIDADE: M

Preço Adotado: R$ 234,85

Código Descrição Unidade Coeficiente Preço Total

SERVIÇOS

CXXXX TUBO CORRUGADO PEAD, PAREDE DUPLA, INTERNA LISA, JEI,

DN/DI 250 MM, PARA SANEAMENTO M 1,00 64,06 64,06

C3312 TRANSPORTE LOCAL DE BRITA P/ TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

(Y = 0,71X + 3,55) - DMT=10KM T 1,00 10,65 10,65

C2862 LASTRO DE BRITA M3 0,82 114,68 94,04

C2423 TELA METÁLICA AÇO GALVANIZADO, MALHA (13 X 13)MM2 M2 0,79 83,67 66,10

TOTAL SERVIÇOS 234,85

Total Simples 234,85

TOTAL GERAL 234,85

Page 73: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

. Drenos dos gases

Diante do fato que é a necessidade de lastrear as estimativas de execução de determinado

serviço é que se consultou os estudos, que se constituíram em substrato para a

materialização do Conjunto CTR/ETRs, a respeito da expectativa de ocupação dos

rejeitos dispostos na trincheira do Aterro Sanitário.

Então, a partir desta análise, considerando o coeficiente de ocupação dos rejeitos

dispostos na trincheira 1 do aterro sanitário e a expectativa de vida útil desta, logo, chegou

a uma estimativa de constituição de até 10,20 m do sistema de drenagem de gases.

Page 74: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - I

Serviços de manutenção e conservação das balanças rodoviárias e seus

acessórios que compõem o conjunto formado pela Central de

Tratamento de Resíduo e pelas Estações de Transbordo do Consórcio

de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de

Sobral (CGIRS-RMS)

Cotação - C

Do custo

Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo

referente ao serviço de manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem

o conjunto formado pela Central de Tratamento de Resíduos (CTR) e as Estações de

Transbordo (ETRs) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região

Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Da manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem o

conjunto formado pela CTR e ETRs.

Considerando que para a determinação de custos se pode balizar-se por pesquisa de

mercado. Então, realizou-se pesquisa para a determinação do custo do serviço de

manutenção e conservação das balanças rodoviárias que compõem o conjunto CTR e

ETRs.

Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$

47.472,00 (quarenta e sete mil, quatrocentos e setenta e dois reais).

Portanto, o valor de R$ 47.472,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de

Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação das balanças e

seus acessórios de que compõem o conjunto CTR e ETRs. Logo, equivalendo a um valor

mensal de R$ R$ 3.956,00. (três mil, novecentos e cinquenta e seis reais

Page 75: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - J

Serviço de manutenção e conservação da estação de tratamento de

lixiviado e suas estruturas complementares da Central de Tratamento

de Resíduo (CTR) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Cotação - A

Dos custos

Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo

referente ao serviço de manutenção e conservação da estação de tratamento de lixiviado

e suas estruturas complementares da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) do

Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral

(CGIRS-RMS).

Das Premissas

A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou

como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº

005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),

determinou-se o custo referente ao serviço de manutenção e conservação da estação de

tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da Central de Tratamento de

Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região

Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim, considerando a Lei de Licitações (Lei nº

8.666/1993), adotou-se o que se determina nos referidos estudos.

Da manutenção e conservação do conjunto formado pela Estação de

Tratamento de Lixiviado e suas estruturas complementares (desde a

captação até o lançamento)

A partir do estudo que consiste no:

▪ Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

temos os parâmetros do objeto deste documento.

Page 76: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de manutenção e conservação da estação

de tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares foi determinado em R$

180.217,07.

Em relação à ETE (lixiviados) da CTR do CGIRS-RMS, estima-se um

custo de conservação e manutenção de 5% do custo de investimento,14

o que perfaz um encargo anual de cerca de 180 mil reais. (Produto 04-

E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário,

RPG – Regulation, Performance and Governance, Ltda (CONTRATO

043/CIDADES/2016).

Isto posto, considerando que se pode balizar-se por pesquisa de mercado, convalidou-se

o valor supramencionado a partir de pesquisa de mercado para o serviço de manutenção

da estação de tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da Central de

Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$

208.000,00 (duzentos e oito mil reais).

Portanto, o valor de R$ 208.000,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de

Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação da estação de

tratamento de lixiviado e suas estruturas complementares da CTR do CGIRS-RMS. Logo,

equivalendo a um valor mensal de R$ R$ 17.333,33. (dezessete mil, trezentos e trinta e

três reais e trinta e três centavos)

Page 77: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - K

Serviço de manutenção e conservação dos equipamentos que

constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde

(UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduo (CTR) do Consórcio

de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de

Sobral (CGIRS-RMS)

Cotação - B

Dos custos

Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo

referente ao serviço de manutenção e conservação dos equipamentos que constituem a

unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde (UTRSS) da Central de

Tratamento de Resíduos (CTR) do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Das Premissas

A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou

como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº

005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),

determinou-se o custo referente ao serviço de manutenção e conservação dos

equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde

(UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim,

considerando a Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), adotou-se o que se determina nos

referidos estudos.

Da manutenção e conservação dos equipamentos que constituem a

unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde (UTRSS)

A partir do estudo que consiste no:

Page 78: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira da Implantação da

Unidade de Tratamento de RSS temos os parâmetros do objeto deste documento.

Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de manutenção e conservação dos

equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde

(UTRSS) foi determinado em R$ 43.443,00.

Isto posto, considerando que se pode balizar-se por pesquisa de mercado, convalidou-se

o valor supramencionado a partir de pesquisa de mercado para o serviço de manutenção

e conservação dos equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos

dos serviços de saúde (UTRSS) da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do

Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral

(CGIRS-RMS).

Com isso, considerando a pesquisa de mercado, o valor estimado para o serviço foi de R$

58.680,00 (cinquenta e oito mil, seiscentos e oitenta reais).

Portanto, o valor de R$ 58.680,00 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de

Licitações (Lei 8.666/1993), para o serviço de manutenção e conservação dos

equipamentos que constituem a unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde

(UTRSS) da CTR do CGIRS-RMS. Logo, equivalendo a um valor mensal de R$ R$

4.890,00 (quatro mil, oitocentos e noventa reais).

Page 79: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - L

Estação de Tratamento de Lixiviado

Composição de Custos (Composição – 17)

Objeto: Composição de custos inerente à frente de operação da Estação de Tratamento de

Lixiviado.

Das Premissas

A Estação de Tratamento de Lixiviado é um dos equipamentos que faz parte do aterro

sanitário que teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados

pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) e pela SANEBRÁS (Contrato nº

005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos, os parâmetros definidos nos estudos

elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas.

Das referências

Na construção desta composição foi considerado:

▪ Os estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ O livro SINAPI Metodologias e Conceitos (07/2019) da Caixa Econômica

Federal; e

▪ O Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,

preços advindos da homologação da licitação para aquisição de reagentes químicos pela

CAGECE, as homologações foram: Pregão Eletrônico nº 00364/2019 (Processo nº

00761588/2019), Pregão Eletrônico nº 00726/2019 (Processo nº 05228543/2019). Logo,

aqui, para um entendimento simplificado, convenciona-se chamar estes processos

homologados de homologação – 2 (que serve para a apreciação de custos com os

reagentes químicos). Então, ainda, considerou-se, também, o extrato de contrato PG

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03.540/17 (da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP).

Logo, aqui, para um entendimento simplificado, convenciona-se chamar este extrato de

homologação – 3 (que serve para a apreciação de custos com os reagentes químicos)

Dos custos de Operação

Os custos de operação a serem suportados na operação da Estação de Tratamento de

Lixiviado estão vinculados aos reagentes químicos utilizados no processo de tratamento,

aos agentes alocados para operação. Assim, considerando o Produto 04-E. Estudo de

Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário (elaborado pela RPG - Contrato

nº 043/CIDADES/2016) e considerando o Volume 5A – Projeto de Coleta e Tratamento

do Lixiviado, temos os custos com os reagentes químicos para o tratamento do m³ de

afluente gerado da seguinte forma:

Tabela 1 - Custos com reagentes químicos na Estação de Tratamento de Lixiviado.

Custos com reagentes químicos.

Reagente Concentração do reagente (kg/m³) Fonte Custo unitário (R$/kg) Custo mensal (R$/m³)

Leite de cal 4,50 Homologação – 2*** R$ 0,6557 R$ 2,9507

Policloreto de Aluminio 2,01 Homologação - 2*** R$ 2,9000 R$ 5,8290

Polímero p/ coagulação 0,97 Homologação - 3**** R$ 13,1000 R$ 12,7070

Total R$ 21,4867

***Preços homologados pela CAGECE. ****Preço contratado pela SABESP.

Da mão de obra de operação

Observação: Diante da falta de referência com relação ao salário de operador de ETE

adotou-se, por similaridade, o salário indicado para o operador de rede de água e esgoto.

Assim, tomou-se como referência:

▪ Convenção Coletiva de Trabalho 2019/2019, assinada pelo Sindicato dos

Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará e pelo

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Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Ceará - vigência

de 01/01/2019 a 31/12/2019

Observação 1

Tabela 2 – Custo com salários

Salários

Função Código Descrição Preço (R$/h) Quantidade de horas para o

tratamento do m³ do afluente (h/m³)

Salário por tonelada

tratada (R$/m³)

Operador de ETE Observação - 1 Operador R$ 13,0018 0,06940 0,9023

Operador de ETE Observação - 1 Oprerador R$ 13,0018 0,06940 0,9023

Tecnólogo em

saneamento

sinapi 10/2019 -

40945

Técnico de

edificações R$ 41,3800 0,06940 2,8718

Total 4,6764

Tabela 3 – Custo com alimentação

Alimentação

Função Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o

tratamento da tonelada (h/ton)

Salário por tonelada

tratada (R$/ton)

Operador de ETE sinapi 010/2019

- 37370 Operador R$ 2,5500 0,06940 0,1770

Operador de ETE sinapi 10/2019 -

37370 Oprerador R$ 2,5500 0,06940 0,1770

Tecnólogo em

saneamento

sinapi 10/2019 -

40945

Técnico de

edificações R$ 2,5500 0,06940 0,1770

Total 0,5310

Função Salário (mensalista) -

R$

Carga horária

(mensalista) - h

Salário-hora

(R$/h)

Encargos sociais horista - sinapi

07/2019 (Ceará)

Salário-hora com encargos

sociais (R$)

Operador de

ETE 1.335,21 220 6,0691 114,23 13,0018

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Tabela 4 – Custo com EPI

EPI – Operador de ETE

Item Código Descrição Preço unitário (R$)

Vida útil (horas

trabalhadas)

Valor em horas da

vidal útil (R$/h)

Coeficiente de

utilização

Horas trabalhadas para o tratamento

do m³ do afluente (h/m³)

Custo

mensal (R$)

3 Cotação

Sinapi*

Botas de PVC cano

médio

R$

33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694

R$

0,0041

4 Cotação

Sinapi*

Luvas de borracha -

látex -

cano curto

R$

5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694

R$

0,0271

5 Cotação

Sinapi* Óculos contra impacto

R$

4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694

R$

0,0002

6 Cotação

Sinapi* Protetor auricular

R$

1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694

R$

0,0005

7 Cotação

Sinapi*

Creme de proteção solar

FPS

30 (4L)

R$

196,13 817,14 0,24 50% 0,0694

R$

0,0083

8 Cotação

Sinapi*

Respirador descartável

sem válvula

R$

1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694

R$

0,0128

8 Cotação

Sinapi* Uniforme comum

R$

220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694

R$

0,0135

10 Cotação - 6 Avental impermeável R$

13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694

R$

0,0026

Total R$

0,0691

*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição

Tabela 5 – Custo com EPI

EPI – Operador de ETE

Item Código Descrição Preço unitário (R$)

Vida útil (horas

trabalhadas)

Valor em horas da

vidal útil (R$/h)

Coeficiente de

utilização

Horas trabalhadas para o tratamento

do m³ do afluente (h/m³)

Custo

mensal (R$)

3 Cotação

Sinapi*

Botas de PVC cano

médio

R$

33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694

R$

0,0041

4 Cotação

Sinapi*

Luvas de borracha -

látex -

cano curto

R$

5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694

R$

0,0271

5 Cotação

Sinapi* Óculos contra impacto

R$

4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694

R$

0,0002

6 Cotação

Sinapi* Protetor auricular

R$

1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694

R$

0,0005

7 Cotação

Sinapi*

Creme de proteção solar

FPS

30 (4L)

R$

196,13 817,14 0,24 50% 0,0694

R$

0,0083

8 Cotação

Sinapi*

Respirador descartável

sem válvula

R$

1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694

R$

0,0128

8 Cotação

Sinapi* Uniforme comum

R$

220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694

R$

0,0135

10 Cotação - 6 Avental impermeável R$

13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694

R$

0,0026

Total R$

0,0691

* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição

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Tabela 6 – Custo com EPI

EPI – Tecnólogo em saneamento

Item Código Descrição Preço unitário (R$)

Vida útil (horas

trabalhadas)

Valor em horas da

vidal útil (R$/h)

Coeficiente de

utilização

Horas trabalhadas para o tratamento

do m³ do afluente (h/m³)

Custo

mensal (R$)

3 Cotação

Sinapi*

Botas de PVC cano

médio

R$

33,22 565,71 0,0587 100% 0,0694

R$

0,0041

4 Cotação

Sinapi*

Luvas de borracha -

látex -

cano curto

R$

5,72 14,67 0,3899 100% 0,0694

R$

0,0271

5 Cotação

Sinapi* Óculos contra impacto

R$

4,5 377,14 0,0119 30% 0,0694

R$

0,0002

6 Cotação

Sinapi* Protetor auricular

R$

1,73 146,67 0,0118 60% 0,0694

R$

0,0005

7 Cotação

Sinapi*

Creme de proteção solar

FPS

30 (4L)

R$

196,13 817,14 0,24 50% 0,0694

R$

0,0083

8 Cotação

Sinapi*

Respirador descartável

sem válvula

R$

1,35 7,33 0,1842 100% 0,0694

R$

0,0128

8 Cotação

Sinapi* Uniforme comum

R$

220,00 1131,43 0,1944 100% 0,0694

R$

0,0135

10 Cotação - 6 Avental impermeável R$

13,93 377,1400 0,0369 100% 0,0694

R$

0,0026

Total R$

0,0691

*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição

Do custo unitário

Tabela 7 – Custo unitário

Custo unitário inerente a operação da Estação de

Tratamente de Lixiviado (R$/m³)

Reagentes químicos 21,4867

Salários 4,6764

Alimentação 0,5310

EPI 0,0691

EPI 0,0691

EPI 0,0691

Total 26,90

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Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

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Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:

▪ Operador de ETE;

▪ Tecnólogo em saneamento.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da

AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza

urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está

relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.

(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza

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urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz

Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).

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Estação de Tratamento de Lixiviado

Diante do fato que é a necessidade de lastrear as estimativas demandadas de uso de

determinado serviço é que se consultou o projetista, que concebeu as estruturas que

formam do Conjunto CTR/ETRs, a respeito da expectativa, de partida, de uso da Estação

de Tratamento de Lixiviado.

Assim, em resposta a solicitação o projetista indicou uma expectativa de 3 horas diárias.

Logo, equivalendo a uma expectativa de 1296 m³ de afluente a ser tratado.

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ANEXO - M

Aterro Sanitário

Da composição de custos unitários (Composição - 11)

Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção do

aterro sanitário da Central de Tratamento de Resíduos do Consórcio de Gestão Integrada

de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS).

Das premissas

O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de

operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº

043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela

SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e

revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos

estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,

como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa

Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que

foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).

SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra

no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.

EPUSP. São Paulo, 1996.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-E (Contrato nº 043/CIDADES/2016).

Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário tem-se os parâmetros

de operação do Aterro Sanitário. Assim, a partir da relação destes parâmetros

determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de emprego de determinada

atividade na execução de uma unidade do correspondente serviço.

ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e

utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.

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Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de

partida os seguintes parâmetros:

▪ Quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) tratados por mês:

11.951,00 toneladas (ton);

▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 176,00;

▪ Retroescavadeira*, horas trabalhadas por mês: 22,00;

▪ Trator esteira*, horas trabalhadas por mês: 176,00;

▪ Trator esteira**, horas trabalhadas por mês: 176,00; e

▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 30,00.

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS.

** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo

licitatório.

Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade

correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento por

tonelada de resíduos sólidos). Logo, segue a tabela abaixo:

Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.

Quantidade de resíduos tratados

(ton) Equipamento

Horas trabalhadas para o total

de resíduos tratados (h)

Horas trabalhadas por

tonelada de resíduo tratado

(h/ton)

11951,0000 Carregadeira* 176,0000 0,01470

11951,0000 Retro escavadeira* 22,0000 0,00180

11951,0000 Trator de esteira* 176,0000 0,01470

11951,0000 Trator de esteira** 176,0000 0,01470

11951,0000 Caminhão "toco"** 30,0000 0,00250

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que

são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas

as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.

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Observação - Das máquinas pesadas e veículos alocados na operação do aterro

sanitário:

Das máquinas pesadas alocados pelo CGIRS-RMS:

Um Trator Esteira

Trator sobre lagartas, tipo esteira, potência 150 HP, com motor diesel 150 HP no

volante, partida elétrica 24 V, injeção eletrônica.

Uma Retroescavadeira

Trator sobre rodas, retroescavadeira, motor diesel, injeção direta, potência líquida 89

HP, partida elétrica 12 volts, transmissão com conversor de torque 4 marchas

sincronizadas.

Uma Carregadeira

Máquina, pá mecânica, carregadeira de rodas, caçamba de 1,8 m³, motor diesel, 137 HP

de potência líquida, alternador 115 A, sistema elétrico 24 V.

Dos veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer à licitação:

Um Trator Esteira

Trator sobre lagartas, tipo esteira, potência 150 HP, com motor diesel 150 HP no

volante, partida elétrica 24 V, injeção eletrônica.

Um Caminhão Basculante

Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.

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Dos equipamentos

Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos

envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de

equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma

determinada unidade de tempo.

Custo de Propriedade

▪ Depreciação;

▪ Remuneração do capital;

▪ Seguros e impostos.

Custo de Manutenção:

▪ Material rodante / pneus;

▪ Partes de desgaste;

▪ Reparos em geral.

Ainda se tem que:

“Custo de manutenção

Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades

de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto

e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de

Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).

Custos de Operação:

▪ Combustível;

▪ Filtros e lubrificantes;

▪ Mão de obra de operação.

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Das referências

Na composição dos custos vinculados aos veículos e máquinas pesadas foram

considerados a determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar,

o que está estabelecido:

▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia

e Conceitos - 2017),

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –

Equipamentos - 2017),

▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

▪ No Livro Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e utilização – 5. ed.

rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.

Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,

seinfra 026, cotação para apreciação de custos da carroceria do caminhão “toco”

basculante (cotação-1) e preços advindos da homologação da licitação para aquisição de

equipamentos para o funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos – CTR, no

município de Sobral - Pregão Eletrônico nº 20180003/SCIDADES/CE/UGPII -

(homologação - 1) para apreciação de custos das máquinas pesadas alocadas na operação

do aterro sanitário.

Então, dos veículos e máquinas pesadas que serão necessários para a operação do aterro

sanitário temos que parte será alocada pelo CGIRSR-RMS e parte será alocada pela

empresa que vier a operar o sistema.

Assim, dos veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa são remunerados os

custos de propriedade (depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando

for o caso), logo, de todos os veículos destinados a operação do aterro sanitário (tanto os

alocados pela empresa que vier a operar o sistema como os alocados pelo CGIRS-RMS)

são remunerados os custos de manutenção e os custos de operação.

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Do custo da depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Carregadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -

Retro escavadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -

Trator de esteira* - 0,0000 0,3000 R$ - 9,0000 2.000,0000 R$ - 18000,0000 R$ - R$ -

Trator de esteira** Homologação - 1 646.900,0000 0,3000 R$ 194.070,0000 9,0000 2.000,0000 R$ 452.830,0000 18000,0000 R$ 25,1572 R$ 25,1572

Caminhão "toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caçamba metálica basculante 6 m³ Cotação - 1 24.250,0000 0,4000 R$ 9.700,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 14.550,0000 14000,0000 R$ 1,0393 R$ 1,0393

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 3 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira* R$ - 0,01470 -

Retro escavadeira* R$ - 0,00180 -

Trator de esteira* R$ - 0,01470 -

Trator de esteira** R$ 25,1572 0,01470 0,3698

Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,0025 0,0317

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 1,0393 0,0025 0,0026

Total 0,4041

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Do custo da remuneração (oportunidade) do capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

- Carregadeira 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -

- Retro escavadeira 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -

- Trator esteira 0,0000 9,0000 10,0000 18,0000 0,5556 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -

Homologação - 1 Trator esteira 646.900,0000 9,0000 10,0000 18,0000 0,5556 359.417,6400 359.417,6400 0,0600 21.565,0584 2.000,0000 R$ 10,7825 R$ 10,7825

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 1 Caçamba metálica basculante 6 m³ 24.250,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 13.856,4500 13.856,4500 0,0600 831,3870 2.000,0000 R$ 0,4157 R$ 0,4157

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 5 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por

tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira R$ - 0,01470 -

Retro escavadeira R$ - 0,00180 -

Trator esteira R$ - 0,01470 -

Trator esteira R$ 10,7825 0,01470 0,1585

Caminhão "toco" R$ 5,0763 0,0025 0,0127

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada tratada (R$/ton)

Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 0,4157 0,0025 0,0010

Total

0,1722

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115

**Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 7 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por

tonelada tratada (R$/ton)

Caminhão "toco" R$ 0,2115 0,0025 0,0005

**Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

Homologação - 1 Carregadeira R$ 344.450,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 241.115,0000 10.000,0000 R$ 24,1115

Homologação - 1 Retro escavadeira R$ 212.900,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 149.030,0000 10.000,0000 R$ 14,9030

Homologação - 1 Trator esteira R$ 646.900,0000 0,8000 9,0000 2.000,0000 R$ 517.520,0000 18.000,0000 R$ 28,7511

Homologação - 1 Trator esteira R$ 646.900,0000 0,8000 9,0000 2.000,0000 R$ 517.520,0000 18.000,0000 R$ 28,7511

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" R$ 296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

Tabela 9 - Custo da Manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada tratada (R$)

Carregadeira R$ 24,1115 0,01470 R$ 0,3544

Retro escavadeira R$ 14,9030 0,00180 R$ 0,0268

Trator de esteira R$ 28,7511 0,01470 R$ 0,4226

Trator de esteira R$ 28,7511 0,01470 R$ 0,4226

Caminhão "toco" R$ 19,0373 0,0025 R$ 0,0476

Total R$ 1,2740

*Máquinas pesadas alocadas pelo CGIRS-RMS; **Máquinas pesadas e veículos alocados pela que vier a vencer a licitação.

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Do custo de operação:

Da mão de obra de operação

Tabela 10 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308

Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 4230 Oprerador R$ 15,7000 0,00180 0,0283

Trator de esteira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308

Trator de esteira sinapi 10/2019 - 4230 Operador R$ 15,7000 0,01470 0,2308

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,0025 0,035

Total 0,7557

Tabela 11 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375

Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 37370 Oprerador R$ 2,5500 0,00180 0,0046

Trator de esteira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375

Trator de esteira sinapi 10/2019 - 37370 Operador R$ 2,5500 0,01470 0,0375

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 37370 Motorista R$ 2,5500 0,0025 0,0064

Total 0,1235

Tabela 12 – Custo com EPI

EPIs

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 - 43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097

Retro escavadeira sinapi 10/2019 - 43488 Oprerador R$ 0,6600 0,00180 0,0012

Trator de esteira sinapi 10/2019 -43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097

Trator de esteira sinapi 10/2019 - 43488 Operador R$ 0,6600 0,01470 0,0097

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,0025 0,0017

Total 0,0320

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Do combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;

Tabela 13 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 14 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 15 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Trator esteira 150 0,7457 111,8550 0,1800 20,1339

Tabela 16 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh) Consumo (L/h)

Retroescavadeira 89 0,7457 66,3673 0,1800 11,9461

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Tabela 17 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Carregadeira 137 0,7457 102,1609 0,1800 18,3890

Tabela 18 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 19 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o tratamento

da tonelada de resíduos

(h/ton)

Consumo de combustível por tonelada de resíduo

tratado (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código Custo do combustível por tonelada tratada (R$/ton)

Retro escavadeira 11,9461 0,01470 0,1756 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,6322

Carregadeira 18,3890 0,00180 0,0331 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,1192

Trator de esteira 20,1339 0,01470 0,296 3,6000 I2706 - seinfra 026 1,0656

Trator de esteira 20,1339 0,01470 0,296 3,6000 I2706 - seinfra 026 1,0656

Caminhão 24,6245 0,0025 0,0616 3,6000 I2706 - seinfra 026 0,2218

Total R$ 3,1044

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Do custo unitário

Tabela 20 – Custo unitário

Custo unitário inerente a operação e manutenção de

aterro sanitário por tonelada tratada (R$/ton)

Depreciação 0,4041

Remuneração de capital 0,1722

Seguros e impostos 0,0005

Manutenção 1,2740

Salários 0,8206

Alimentação 0,1060

EPI 0,0316

Combustível, filtros,

kubrificantes e graxas 3,1044

Total 5,91

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Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

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Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:

▪ Operador – Carregadeira;

▪ Operador – Retroescavadeira;

▪ Operador – Trator esteira;

▪ Operador – Trator esteira;

▪ Motorista – Caminhão basculante “toco”.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da

AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza

urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está

relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.

(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz

Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).

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ANEXO - N

Estações de Transbordo

Da composição de custos unitários (Composição - 12)

Objeto: Composição de custos horários inerentes à frente de operação e manutenção das

estações de transbordo.

Das Premissas

O aterro sanitário objeto desta composição de custos horários teve seus parâmetros de

operação definidos a partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº

043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos elaborados pela

SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e

revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos

estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,

como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa

Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que

foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).

SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra

no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.

EPUSP. São Paulo, 1996.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-D (Contrato nº 043/CIDADES/2016).

Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira das ETR e do Transporte para a CTR temos

os parâmetros de operação das Estações de Transbordo. Assim, a partir da relação destes

parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de emprego de

determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente serviço.

ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e

utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.

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Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de

partida os parâmetros abaixo. Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os

quantitativos para a obtenção da unidade correspondente ao serviço (que neste caso é a

unidade necessária para o transporte por tonelada de resíduos sólidos). Logo, seguem as

tabelas abaixo:

Cariré

Qtde. RSU dia 42,0000 ton

Tempo rodado dia 350,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1389 h/ton

Tempo rodado dia 5,8333 h

Coreaú

Qtde. RSU dia 26,7700 ton

Tempo rodado dia 258,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1606 h/ton

Tempo rodado dia 4,3000 h

Forquilha

Qtde. RSU dia 37,2300 ton

Tempo rodado dia 250,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1119 h/ton

Tempo rodado dia 4,1667 h

Massapê

Qtde. RSU dia 75,3400 ton

Tempo rodado dia 640,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1416 h/ton

Tempo rodado dia 10,6667 h

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Pacujá

Qtde. RSU dia 40,0700 ton

Tempo rodado dia 344,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1431 h/ton

Tempo rodado dia 5,7333 h

Ubaúna

Qtde. RSU dia 15,4600 ton

Tempo rodado dia 128,0000 Min Coeficiente hora por tonelada 0,1380 h/ton

Tempo rodado dia 2,1333 h

Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que

são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos transportado) tem-se que

todas as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.

Observação - Dos veículos e equipamentos

Dos veículos e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação:

▪ Caminhão (ões) com equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³**.

Caminhão “truck” com PTB - 23 ton

▪ Dois Contêineres/caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade

de 39 m³ por estação de transbordo (totalizando 12)**.

** Veículos e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Dos equipamentos

Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos

envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de

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equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma

determinada unidade de tempo.

Custo de Propriedade

▪ Depreciação;

▪ Remuneração do capital;

▪ Seguros e impostos.

Custo de Manutenção:

▪ Material rodante / pneus;

▪ Partes de desgaste;

▪ Reparos em geral.

Ainda se tem que: “Custo de manutenção

Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades

de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto

e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de

Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).

Custos de Operação:

▪ Combustível;

▪ Filtros e lubrificantes;

▪ Mão de obra de operação.

Das referências

Na composição dos custos vinculados aos veículos foi considerado a determinação dos

parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar, o que está estabelecido:

▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia

e Conceitos - 2017),

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –

Equipamentos - 2017),

▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

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Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,

seinfra 026, cotação para apreciação de custos do equipamento hidráulico roll on/roll off,

do contêiner de 39 m³ do caminhão “truck” (cotação-2) na operação das estações de

transbordo.

Então, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade

(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso) como os

custos de manutenção e os custos de operação.

Estação de Transbordo de Cariré

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 1 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de container/caçamba

de 39 m³**

37747 - sinapi

10/2019 312.752,1400 0,4000

R$

125.100,8560 7,0000 2.000,0000

R$

187.651,2840 14000,0000

R$

13,4037

R$

13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação -2 64.800,0000

0,4000

R$

25.920,0000

7,0000 2.000,0000

R$

38.880,0000 14000,0000

R$

2,7771

R$

2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³** Cotação - 2 24.800,0000

0,4000

R$

9.920,0000

7,0000 2.000,0000

R$

14.880,0000 14000,0000

R$

1,0629

R$

1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 2 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

R$

13,4037 0,1389 1,8618

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off** R$

2,7771 0,1389 0,3857

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) - 2 contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³** R$ 1,0629 0,1389 0,1476 0,2952

Total R$

2,5427

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 3 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de container/caçamba

de 39 m³**

37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll

off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2

Contêiner caçamba para sistemas

roll-on/roll-off com capacidade de

39 m³

24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 4 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1389 0,7447

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1389 0,1543

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton) - 2 Contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1389 0,0590 0,1180

Total 1,0170

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 5 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1

2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025

HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 6 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos

horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton)

Custos de seguros e impotos por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off

para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1389 0,0310

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 7 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37766 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

R$

312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000

R$

281.476,9260 14.000,0000

R$

20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 8 - Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada

(R$)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

R$ 20,1055 0,1389 R$ 2,7927

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 9 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Salário por

tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

sinapi

010/2019 -

20020

Motorista R$ 14,0100 0,1389 1,9460

Tabela 10 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de

horas para o transporte da

tonelada

(h/ton)

Alimentação

por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi

10/2019 - 37370

ALIMENTACAO

- HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1389 0,3542

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Tabela 11 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para a

tonelada transportada (h/ton)

Salário por tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão

"truck"

sinapi 10/2019

- 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1389 0,0917

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;

Tabela 17 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 12 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

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Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 13 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 14 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

tratamento da tonelada de

resíduos (h/ton)

Consumo de

combustível por tonelada de resíduo

transportada (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível por

tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte

de container/caçamba de 39 m³

30,4414 0,1389 4,2283 3,6000

I2706 -

seinfra

026

15,2219

Total R$

15,2219

Tabela 15 – Custo unitário – ETR Cariré

ETR Cariré

Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a

CTR (R$/ton).

Depreciação 2,5427

Remuneração de capital 1,0170

Seguros e impostos 0,0310

Manutenção 2,7927

Salários 1,946

Alimentação 0,3542

EPI - motorista 0,0917

Combustível 15,2219

Total 24,00

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Estação de Transbordo de Coreaú

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

Page 125: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 16 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de container/caçamba

de 39 m³**

37747 -

sinapi

10/2019

312.752,1400

0,4000

R$

125.100,8560

7,0000 2.000,0000

R$

187.651,2840 14000,0000

R$

13,4037

R$

13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação

- 2 64.800,0000

0,4000

R$

25.920,0000

7,0000 2.000,0000

R$

38.880,0000 14000,0000

R$

2,7771

R$

2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³**

Cotação

- 2 24.800,0000

0,4000

R$

9.920,0000

7,0000 2.000,0000

R$

14.880,0000 14000,0000

R$

1,0629

R$

1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 17 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária Quantidade de horas para o transportada da

tonelada (h/ton)

Depreciação por

tonelada transportada

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39

m³**

R$

13,4037 0,1606 2,1526

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transportada da

tonelada (h/ton)

Depreciação por

tonelada transportada

(R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$

2,7771 0,1606 0,4460

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Depreciação por tonelada transportada

(R$/ton)

Depreciação por

tonelada transportada

(R$/ton) - 2 contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³

R$

1,0629 0,1606 0,1707 0,3414

Total R$

2,9400

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Page 128: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Tabela 18 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-

on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-

off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 19 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1606 0,8610

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1606 0,1784

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) - 2

Contêineres

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

R$

0,4251 0,1606 0,0683 0,1366

Total 1,1760

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 20 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747- sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte

de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 21 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada

(h/ton)

Custos de seguros e impotos por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-

off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1606 0,0359

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 22 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento

e transporte de container/caçamba de 39 m³

R$

312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000

R$

281.476,9260 14.000,0000

R$

20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 23 - Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção

(R$/h)

Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Manutenção por tonelada transportada

(R$)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³ R$ 20,1055 0,1606 R$ 3,2289

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 24 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o

transporte da tonelada

(h/ton)

Salário por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1606 2,2500

Tabela 25 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de

horas para o

transporte da

tonelada (h/ton)

Alimentação por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-

on roll-off para içamento e

transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 -

37370

ALIMENTACAO -

HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1606 0,4095

Tabela 26 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para

a tonelada transportada

(h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1606 0,1060

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:

Tabela 17 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

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Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 27 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 28 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 29 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

tratamento da

tonelada de resíduos

(h/ton)

Consumo de combustível por tonelada de resíduo

transportado (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

30,4414 0,1606 4,8889 3,6000

I2706 -

seinfra

026

17,6000

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Tabela 30 – Custo unitário – ETR Coreaú

ETR Coreaú

Custo horário inerente a coleta e transporte dos

resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a CTR (R$/ton).

Depreciação 2,9400

Remuneração de

capital 1,1760

Seguros e impostos 0,0359

Manutenção 3,2289

Salários 2,2500

Alimentação 0,4095

EPI - motorista 0,1060

Combustível 17,6000

Total 27,75

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Estação de Transbordo de Forquilha

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 31 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³**

37747 -

sinapi

10/2019

312.752,1400 0,4000 R$

125.100,8560 7,0000 2.000,0000

R$

187.651,2840 14000,0000

R$

13,4037

R$

13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off** Cotação

- 2 64.800,0000 0,4000

R$

25.920,0000 7,0000 2.000,0000

R$

38.880,0000 14000,0000

R$

2,7771

R$

2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off**

com capacidade de 39 m³

Cotação

- 2 24.800,0000 0,4000

R$

9.920,0000 7,0000 2.000,0000

R$

14.880,0000 14000,0000

R$

1,0629

R$

1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 32 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1119 1,4999

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off** R$ 2,7771 0,1119 0,3108

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) -

2 contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off** com capacidade de 39 m³ R$ 1,0629 0,1119 0,1189 0,2378

Total R$ 2,0485

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 33 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 34 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1119 0,5999

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1119 0,1243

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada

(R$/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton) - 2 Contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1119 0,0476 0,0952

Total 0,8194

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Page 141: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

Page 142: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Tabela 35 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento

e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 36 - Custo Horário de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos

horário (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Custos de seguros e impotos por tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off

para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1119 0,0250

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 37- Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37747 - sinapi 10/2019 Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000

R$

281.476,9260 14.000,0000 R$ 20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 38 - Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada

(R$)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

R$ 20,1055 0,1119 R$ 2,2498

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 39 – Custo com salários

Salários Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o

tratamento da tonelada (h/ton)

Salário por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 -

20020 Motorista R$ 14,0100 0,1119 1,5677

Tabela 40 – Custo com salários

Alimentação

Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para

o transporte da tonelada

(h/ton)

Alimentação por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba

de 39 m³

sinapi 10/2019 -

37370

ALIMENTACAO -

HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1119 0,2853

Tabela 41 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para a

tonelada transportada

(h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1119 0,0739

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:

Tabela 42 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

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Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 43 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 44 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 45 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

tratamento da

tonelada de resíduos (h/ton)

Consumo de combustível por

tonelada de resíduo transportado

(L/ton)

Preço combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível por

tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

30,4414 0,1119 3,4064 3,6000

I2706 -

seinfra 026

12,263

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Tabela 46 – Custo Unitário – ETR Forquilha

ETR Forquilha

Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de

transbordo até a CTR (R$/ton).

Depreciação 2,0485

Remuneração de capital 0,8194

Seguros e impostos 0,0250

Manutenção 2,2498

Salários 1,5677

Alimentação 0,2853

EPI - motorista 0,0739

Combustível 12,2630

Total 19,33

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Estação de Transbordo de Massapê

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 47 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39

m³**

37747 - sinapi

10/2019 312.752,1400 0,4000

R$

125.100,8560 7,0000 2.000,0000

R$

187.651,2840 14000,0000

R$

13,4037

R$

13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off

Cotação - 2 64.800,0000 0,4000 R$

25.920,0000 7,0000 2.000,0000

R$ 38.880,0000

14000,0000 R$

2,7771 R$

2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39 m³

Cotação - 2 24.800,0000 0,4000 R$

9.920,0000 7,0000 2.000,0000

R$

14.880,0000 14000,0000

R$

1,0629

R$

1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 48 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1416 1,8980

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Depreciação por tonelada transportada

(R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1416 0,3932

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada

(R$/ton) - 2 contêineres

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

R$

1,0629 0,1416 0,1505 0,3010

Total R$ 2,5922

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 49 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi

10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2

Equipamento

hidráulico roll

on/roll off

64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2

Contêiner caçamba

para

sistemas roll-on/roll-

off

com capacidade de

39 m³

24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 50 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1416 0,7591

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada transportada

(R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1416 0,1573

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Oportunidade de capital por tonelada transportada

(R$/ton) - 2 Contêineres

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

R$ 0,4251 0,1416 0,0602 0,1204

Total 1,0368

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores – IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm – R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição – Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 – Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 – Representa o valor médio do investimento (R$);

n – Vida útil (anos);

HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 51 – Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 52 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de container/caçamba

de 39 m³**

R$ 0,2234 0,1416 0,0316

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Page 155: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 53 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³Caminhão

R$

312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000

R$

281.476,9260 14.000,0000

R$

20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 54- Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada

(R$)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

R$ 20,1055 0,1416 R$ 2,8469

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 55– Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o

transporte da tonelada

(h/ton)

Salário por tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1416 1,9838

Tabela 56 – Custo com alimentação

Alimentação Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o

transporte da tonelada (h/ton)

Alimentação por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-

off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³

sinapi

10/2019 -

37370

ALIMENTACAO -

HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1416 0,3611

Tabela 57 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para a

tonelada transportada

(h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1416 0,0935

Page 158: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:

Tabela 58 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 59 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 60 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

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Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 61 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

tratamento da

tonelada de

resíduos (h/ton)

Consumo de

combustível por

tonelada de resíduo

tratado (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código

Custo do

combustível por

tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento

e transporte de container/caçamba de 39

30,4414 0,1416 4,3105 3,6000

I2706 -

seinfra

026

15,5178

Tabela 62 – Custos Unitários – ETR Massapê

ETR Massapê

Custo horário inerente a coleta e transporte dos

resíduos sólidos armazenados nas unidades de

transbordo até a CTR (R$/ton).

Depreciação 2,5922

Remuneração de

capital 1,0368

Seguros e impostos 0,0316

Manutenção 2,8469

Salários 1,9838

Alimentação 0,3611

EPI - motorista 0,0935

Combustível 15,5178

Total 24,46

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Estação de Transbordo de Pacujá

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 63 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** 37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400

0,4000

R$

125.100,8560

7,0000 2.000,0000

R$

187.651,2840 14000,0000 R$ 13,4037 R$ 13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off Cotação - 2 64.800,0000

0,4000

R$

25.920,0000

7,0000 2.000,0000 R$38.880,0000 14000,0000 R$ 2,7771 R$ 2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com capacidade de 39

m³ Cotação - 2 24.800,0000

0,4000

R$

9.920,0000

7,0000 2.000,0000 R$14.880,0000 14000,0000 R$ 1,0629 R$ 1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 64 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária h/ton Depreciação por tonelada transportada

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1431 1,9181

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1431 0,3974

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) -

2 contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-

on/roll-of com capacidade de 39 m³ R$ 1,0629 0,1431 0,1521 0,3042

Total R$ 2,6197

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm – R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição – Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 – representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n – Vida útil (anos);

HTA – representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 65 – Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Equipamento Código Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-

on/roll-off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000

8,0000 14,0000

0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000

R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 66 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de

39 m³** R$ 5,3612 0,1431 0,7672

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1431 0,1590

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada

(R$/ton)

Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton) - 2 Contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off com

capacidade de 39 m³ R$ 0,4251 0,1431 0,0608 0,1216

Total 1,0478

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 67 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 68 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário

(R$/h)

Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton)

Custos de seguros e impotos por tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 0,2234 0,1431 0,0320

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 69 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39

R$

312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000

R$

281.476,9260 14.000,0000

R$

20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 70 - Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton) Manutenção por tonelada transportada (R$)

Caminhão “truck” para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba de 39 m³

R$ 20,1055 0,1431 R$ 2,8771

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 71 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas

para o transporteo da

tonelada (h/ton)

Salário por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on roll-

off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 - 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1431 2,0048

Tabela 72 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de

horas para o

transporte da

tonelada (h/ton)

Alimentação por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-

on roll-off para içamento e

transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019 -

37370

ALIMENTACAO -

HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1431 0,3649

Tabela 73 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas

para a tonelada

transportada (h/ton)

Salário por tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1431 0,0944

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Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:

Tabela 74 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 75 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 76 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

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Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 77 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

transporte da

tonelada de resíduos (h/ton)

Consumo de combustível por

tonelada de resíduo transportada (L/ton)

Preço combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível por

tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on

roll-off para içamento e

transporte de container/caçamba

de 39 m³

30,4414 0,1431 4,3562 3,6000

I2706 -

seinfra

029

15,6823

Tabela 78 – Custo Unitário – ETR Pacujá

ETR Pacujá

Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo até a

CTR (R$/ton).

Depreciação 2,6197

Remuneração de capital 1,0478

Seguros e impostos 0,0320

Manutenção 2,8771

Salários 2,0048

Alimentação 0,3649

EPI - motorista 0,0944

Combustível 15,6823

Total 24,72

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Estação de Transbordo de Ubaúna

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

Page 173: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

Page 174: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Tabela 79 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi

10/2019 312.752,1400 0,4000

R$

125.100,8560 7,0000 2.000,0000 R$ 187.651,2840 14000,0000

R$

13,4037

R$

13,4037

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento hidráulico roll on/roll off Cotação - 2 64.800,0000 0,4000 R$

25.920,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 38.880,0000 14000,0000

R$

2,7771

R$

2,7771

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

Cotação - 2 24.800,0000 0,4000 R$

9.920,0000 7,0000 2.000,0000 R$ 14.880,0000 14000,0000

R$

1,0629

R$

1,0629

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 80 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³** R$ 13,4037 0,1380 1,8497

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 2,7771 0,1380 0,3832

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada

(h/ton) Depreciação por tonelada transportada (R$/ton)

Depreciação por tonelada transportada (R$/ton) - 2

contêineres

Contêiner caçamba para

sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

R$ 1,0629 0,1380 0,1467 0,2934

Total R$ 2,5263

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília,

2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Page 176: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Tabela 81 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³**

37747 - sinapi 10/2019 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 0,0600 10.722,3944 2.000,0000 R$ 5,3612 R$ 5,3612

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Equipamento hidráulico roll on/roll off 64.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 37.026,7200 37.026,7200 0,0600 2.221,6032 2.000,0000 R$ 1,1108 R$ 1,1108

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 2 Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-

off com capacidade de 39 m³ 24.800,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 14.170,7200 14.170,7200 0,0600 850,2432 2.000,0000 R$ 0,4251 R$ 0,4251

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 82 - Custo da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³** R$ 5,3612 0,1380 0,7398

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton)

Equipamento hidráulico roll on/roll off R$ 1,1108 0,1380 0,1533

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada transportada (R$/ton) Oportunidade de capital por tonelada

transportada (R$/ton) - 2 Contêineres

Contêiner caçamba para sistemas roll-on/roll-off

com capacidade de 39 m³

R$ 0,4251 0,1380

0,0587 0,1174

Total 1,0105

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custo com seguros e impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 83 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37747 - sinapi

10/2019

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ 312.752,1400 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 178.706,5728 178.706,5728 446,7664 2.000,0000 R$ 0,2234 R$ 0,2234

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 84 - Custo de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o transporte da

tonelada (h/ton)

Custos de seguros e impotos por

tonelada transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico

roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³

R$ 0,2234 0,1380 0,0308

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Do custos com manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 85 - Cálculo do Custo Horário da Manutenção

Código Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37747 - sinapi 10/2019 Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para içamento e transporte de container/caçamba de 39 m³ R$ 312.752,1400 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 281.476,9260 14.000,0000 R$ 20,1055

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

Tabela 86 - Custo da manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h)¹ Quantidade de horas para o transporte da tonelada (h/ton) Manutenção por tonelada transportada (R$)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-

off para içamento e transporte de container/caçamba de 39

R$ 20,1055 0,1380 R$ 2,7746

**Veículo (s) e equipamentos alocados pela empresa que vier a vencer a licitação.

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Tabela 87 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para

o transporte da tonelada (h/ton)

Salário por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck” para

equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

sinapi 10/2019

- 20020 Motorista R$ 14,0100 0,1380 1,9334

Tabela 88 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Descrição Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o

transporte da

tonelada (h/ton)

Alimentação por tonelada

transportada (R$/ton)

Caminhão “truck”

para equipamento

hidráulico roll-on roll-off para

içamento e

transporte de container/caçamba

de 39 m³

sinapi

10/2019 - 37370

ALIMENTACAO -

HORISTA Motorista R$ 2,5500 0,1380 0,3519

Tabela 89 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “truck”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para

a tonelada transportada

(h/ton)

Salário por tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão "truck" sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,1380 0,0911

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Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir:

Tabela 90 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 91 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 92 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de

consumo (L/kwh)

Consumo (L/h)

Caminhão "truck" 230 0,7353 169,1190 0,1800 30,4414

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Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 93 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível (L/h)

Horas para o tratamento da

tonelada de

resíduos (h/ton)

Consumo de combustível por

tonelada de resíduo tratado (L/ton)

Preço

combustível (R$/L)

Código

Custo do combustível por

tonelada transportada

(R$/ton)

Caminhão “truck” para equipamento hidráulico roll-on roll-off para

içamento e transporte de

container/caçamba de 39 m³

30,4414 0,1380 4,2009 3,6000

I2706 -

seinfra

029

15,1232

Total R$

15,1232

Tabela 94 – Custo Unitário – ETR Ubaúna (Coreaú)

ETR Ubaúna (Coreaú)

Custo horário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de

transbordo até a CTR (R$/ton).

Depreciação 2,5263

Remuneração de

capital 1,0105

Seguros e impostos 0,0308

Manutenção 2,7746

Salários 1,9334

Alimentação 0,3519

EPI - motorista 0,0911

Combustível 15,1232

Total 23,84

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Tabela 95 – Custo Unitário – Preço Único

Custo Unitário inerente a coleta e transporte dos resíduos sólidos

armazenados nas unidades de transbordo até a CTR (R$/ton).

Item Descrição Preço (R$/ton)

1 ETR Cariré 24,00

2 ETR Coreaú 27,74

3 ETR Forquilha 19,33

4 ETR Massapê 24,46

5 ETR Pacujá 24,72

6 ETR Ubaúna (coreaú) 23,84

Preço único (R$/ton) 24,02

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Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

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Adotou-se os encargos socais horista sem desoneração* para a função de:

▪ Motorista – Caminhão “truck”.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da AGETOP”39,

quando se tratar de prestação de serviços de limpeza urbana, visto que esse

grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está relacionado na Lei nº

12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”. (Goiás – Estado. Tribunal de

Contas dos Municípios. Manual de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás; coordenação

de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz Cabral, Vera de Simone Borma. –

Goiânia: TCMGO, 2017.).

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ANEXO - O

Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil

Composição de Custos Unitários (Composição – 14)

Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção da

Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil (UTRCC).

Das Premissas

A Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil objeto desta composição de

custos horários teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados

pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos

elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em

novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos

estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,

como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa

Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo que

foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).

SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra

no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.

EPUSP. São Paulo, 1996.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-A. Estudo de Viabilidade Econômica-

Financeira da Implantação da Unidade de Tratamento de RCC temos os parâmetros de

operação da unidade de tratamento dos resíduos da construção civil. Assim, a partir da

relação destes parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de

emprego de determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente

serviço.

ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e

utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.

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Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação de

partida os parâmetros abaixo.

▪ Quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) tratados por mês:

550,00 toneladas (ton);

▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 132,00;

▪ Triturador de mandíbula*, horas trabalhadas por mês: 176,00; e

▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 22,00.

Como no primeiro ano previu-se apenas a utilização de 20,00% da capacidade horária,

então, corrige-se a carga horária para:

▪ Carregadeira*, horas trabalhadas por mês: 26,40;

▪ Triturador de mandíbula*, horas trabalhadas por mês: 35,20; e

▪ Caminhão “toco” basculante**, horas trabalhadas por mês: 4,40.

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS.

** Veículo alocado pela empresa.

Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade

correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento da

tonelada de resíduos da construção civil). Logo, seguem as tabelas abaixo:

Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.

Quantidade de resíduos tratados

(ton)

Equipamento Horas trabalhadas para

o total de resíduos

tratados (h)

Horas trabalhadas por tonelada de resíduo

tratado (h/ton)

550,0000 Carregadeira de

rodas* 26,4000

0,0480

550,0000 Britador de

mandíbula* 35,2000

0,0640

550,0000 Caminhão basculante**

4,4000 0,0080

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo

licitatório.

Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que

são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas

as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.

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Observação - Das máquinas pesadas, veículos e equipamentos alocados na operação

da Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil:

Das máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS:

Uma Carregadeira

Máquina, pá mecânica, carregadeira de rodas, caçamba de 1,8 m³, motor diesel, 137 HP

de potência líquida, alternador 115 A, sistema elétrico 24 V.

Um Triturador de Mandíbula

Britador de mandíbula com motor elétrico de 220/380 V trifásico, onde sua alimentação

é através de uma carregadeira ou escavadeira, com capacidade de 5 a 30 ton/h variável

dependendo das condições de carregamento e tipo de material. Sua granulometria obtida

é entre 15 e 80mm (ajustável).

Do veículo alocado pela empresa:

Um Caminhão Basculante

Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.

Dos equipamentos

Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos

envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de

equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma

determinada unidade de tempo.

Custo de Propriedade

▪ Depreciação;

▪ Remuneração do capital;

▪ Seguros e impostos.

Custo de Manutenção:

▪ Material rodante / pneus;

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▪ Partes de desgaste;

▪ Reparos em geral.

Ainda se tem que:

“Custo de manutenção

Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades

de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto

e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de

Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).

Custos de Operação:

▪ Combustível;

▪ Filtros e lubrificantes;

▪ Mão de obra de operação.

Das referências

Na composição dos custos vinculados aos veículos e máquinas pesadas foram

considerados a determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar,

o que está estabelecido:

▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia

e Conceitos - 2017),

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –

Equipamentos - 2017),

▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

▪ No Livro Metodologias e Conceitos – SINAPI (julho/2019) – Caixa Econômica

Federal.

Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,

seinfra 026, cotação para apreciação de custos da carroceria do caminhão “toco”

basculante (cotação-1) e preços advindos da homologação da licitação para aquisição de

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equipamentos para o funcionamento da Central de Tratamento de Resíduos – CTR, no

município de Sobral - Pregão Eletrônico nº 20180003/SCIDADES/CE/UGPII -

(homologação - 1) para apreciação de custos das máquinas pesadas e máquinas

estacionárias alocadas na operação da unidade de tratamento de resíduos da construção

civil.

Assim, do veículo alocado pela empresa são remunerados os custos de propriedade

(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso), logo, de

todos os veículos, máquinas pesadas e equipamentos destinados a operação do aterro

sanitário são remunerados os custos de manutenção e os custos de operação.

Observação: para o triturador de mandíbula adotou-se os parâmetros (por similaridade)

do estabelecido para o conjunto de britagem com capacidade de 80 m³/h.

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Carregadeira* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -

Triturador de mandíbula* - 0,0000 0,3000 R$ - 5,0000 2.000,0000 R$ - 10000,0000 R$ - R$ -

Caminhão "toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915

Equipamento Código Va residual (%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caçamba metálica

basculante 6 m³ Cotação - 1 24.250,0000

0,4000 R$ 9.700,0000

7,0000 2.000,0000 R$ 14.550,0000 14000,0000 R$ 1,0393 R$ 1,0393

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

Tabela 3 - Custo da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira* R$ - 0,0480 -

Triturador de mandíbula* R$ - 0,0640 -

Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,0080 0,1015

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Caçamba metálica basculante 6 m³ R$ 1,0393 0,0080 0,0083

Total 0,1098

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

- Carregadeira* 0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -

- Triturador de mandíbula*

0,0000 5,0000 6,0000 10,0000 0,6000 0,0000 0,0000 0,0600 0,0000 2.000,0000 R$ - R$ -

37766 - sinapi 10/2019

Caminhão "toco"** 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 1 Caçamba metálica basculante 6 m³**

24.250,0000 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 13.856,4500 13.856,4500 0,0600 831,3870 2.000,0000 R$ 0,4157 R$ 0,4157

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

Tabela 5 - Custo horário da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de

capital (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por

tonelada tratada (R$/ton)

Carregadeira* R$

- 0,0480 -

Titurador de mandíbula* R$

- 0,0640 -

Caminhão "toco"** R$

5,0763 0,0080 0,0406

Equipamento Oportunidade horária de

capital (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Oportunidade de capital por

tonelada tratada (R$/ton)

Caçamba metálica basculante

6 m³**

R$

0,4157 0,0080 0,0033

Total 0,0439

*Máquinas pesadas e equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. ** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

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Seguros e Impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco"** 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115

** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

Tabela 7 - Custo com Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos

horário (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da tonelada

(h/ton)

Custos de seguros e impotos por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão "toco"** R$ 0,2115 0,0080 0,0017

** Veículos e máquinas pesadas alocados pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

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Custos de Manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção

Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

Homologação - 1 Carregadeira* R$ 344.450,0000 0,7000 5,0000 2.000,0000 R$ 241.115,0000 10.000,0000 R$ 24,1115

Homologação - 1 Triturador de mandíbula* R$ 184.359,2600 0,6000 7,0000 2.000,0000 R$ 110.615,5560 14.000,0000 R$ 7,9011

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão** R$ 296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373

Tabela 9 - Custo Horário da Manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção

(R$/h)¹

Quantidade de horas para o tratamento da tonelada

(h/ton)

Manutenção por tonelada

tratada (R$)

Carregadeira* R$ 24,1115 0,0480 R$ 1,1574

Triturador de mandíbula* R$ 7,9011 0,0640 R$ 0,5057

Caminhão "toco"** R$ 19,0373 0,0080 R$ 0,1523

Total R$ 1,8154

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Observação: por similaridade adotou-se o salário referente ao operador do triturador de

mandíbulas o correspondente ao salário do operador de carregadeira.

Tabela 10 – Custo com salários

Salários Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 -

4230 Operador

R$ 15,7000 0,048 0,7536

Triturador de

mandíbula

I2554 - seinfra

026 Operador

R$ 25,3200 0,064 1,6205

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -

20020 Motorista

R$ 14,0100 0,008 0,1121

Total 2,4862

Tabela 11 – Custo com alimentação

Alimentação Equipamento Código Categoria Preço (R$/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 -

37370 Operador R$ 2,5500 0,0480 0,1224

Triturador de

mandíbula

sinapi 10/2019 -

37370 Operador R$ 2,5500 0,0640 0,1632

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -

37370 Motorista R$ 2,5500 0,0080 0,0204

Total 0,3060

Tabela 12 – Custo com EPI

EPI

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 -

43488 Operador R$ 0,6600 0,0480 0,0317

Triturador de

mandíbula

sinapi 10/2019 -

43488 Operador R$ 0,6600 0,0640 0,0422

Caminhão "toco" sinapi 10/2019 -

43488 Motorista R$ 0,6600 0,0080 0,0053

Total 0,0792

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Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;

Tabela 13 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 14 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 15 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento HP Coeficiente (hp/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Carregadeira 137 0,7457 102,1609 0,1800 18,3890

Tabela 16 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245

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Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 17 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o

tratamento

da tonelada

de resíduos

(h/ton)

Consumo de combustível por tonelada

de resíduo tratado (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível por tonelada

tratada (R$/ton)

Carregadeira 18,3890 0,0480 0,8827 3,6000

I2706 -

seinfra

026

3,1777

Caminhão 24,6245 0,0080 0,197 3,6000

I2706 -

seinfra

026 0,7092

Total R$

3,8869

Tabela 18 – Custo Unitário da Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção Civil.

Custo unitário inerente a operação e manutenção da

Unidade de Tratamento de Resíduos da Contrução Civil

por tonelada tratada (R$/ton)

Depreciação 0,1098

Remuneração de capital 0,0439

Seguros e impostos 0,0017

Manutenção 1,8154

Salários 2,4862

Alimentação 0,3060

EPI 0,0792

Combustível 3,8869

Total 8,73

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Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

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Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:

▪ Operador – Carregadeira;

▪ Operador – Triturador de Mandíbula;

▪ Motorista – Caminhão basculante “toco”.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da

AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza

urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está

relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.

(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz

Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).

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ANEXO - P

Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Composição de Custos Unitários (Composição – 13)

Objeto: Composição de custos unitários inerentes à frente de operação e manutenção da

Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (UTRSS).

Das Premissas

A Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde objeto desta composição de

custos horários teve seus parâmetros de operação definidos a partir de estudos elaborados

pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016) que tomou como referência os estudos

elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº 005/CIDADES/2010 – elaborados em

novembro de 2013 e revisados em junho de 2016).

Consequentemente, para a determinação dos custos horários, os parâmetros definidos nos

estudos elaborados pelas supracitadas empresas assumem a condição de axiomas. Assim,

como exemplo análogo tem-se que na aferição das composições do SINAPI a Caixa

Econômica Federal toma como “axioma” muitos conceitos adotados no processo de

foram apresentados e aplicados na tese de doutorado de Souza (1996).

SOUZA, U. E. L. Metodologia para o estudo da produtividade da mão-de-obra

no serviço de fôrmas para estruturas de concreto armado. Tese de doutorado.

EPUSP. São Paulo, 1996.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-B. Estudo de Viabilidade Econômica-

Financeira da Implantação da Unidade de Tratamento de RSS temos os parâmetros de

operação da unidade de tratamento dos resíduos dos serviços de saúde. Assim, a partir da

relação destes parâmetros determinam-se (considerando Altounian, 2016) coeficientes de

emprego de determinada atividade na execução de uma unidade do correspondente

serviço.

ALTOUNIAN, C. S. Obras públicas: licitação, contratação, fiscalização e

utilização – 5. ed. rev. atual. e ampl. – Belo Horizonte: Fórum, 2016.

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▪ Assim, tem-se que (tomando-se como referência o ano de 2018) para a operação

de partida os seguintes parâmetros:

▪ Quantidade de resíduos de serviços de saúde (RSS) tratados por

mês: 34,19 toneladas (ton);

▪ Quantidade de resíduos tratados por ciclo da autoclave: 165,00

quilogramas (kg), que equivale a 0,165 toneladas (ton);

▪ Tempo do ciclo da autoclave: 40,00 minutos, que equivale a 0,6667

horas.

Com isso, diante dos axiomas racionaliza-se os quantitativos para a obtenção da unidade

correspondente ao serviço (que neste caso é a unidade necessária para o tratamento por

tonelada de resíduos sólidos). Logo, segue a tabela abaixo:

Tabela 1 – Quantitativo para o Tratamento de uma Tonelada.

Quantidade de resíduos tratados

(ton) Equipamento

Horas trabalhadas para o total

de resíduos tratados (h)

Horas trabalhadas por tonelada

de resíduo tratado (h/ton)

0,1000 Autoclave* 0,8000 8,0000

0,1000 Caldeira* 0,8000 8,0000

34,1917 Caminhão com poliguindaste**

22,0000 0,6434

*Equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS. **Veículo alocado pela empresa que vier a vencer o processo licitatório.

Consequentemente, ao encontrar a quantidade da unidade de execução do serviço (que

são a quantidade de horas trabalhadas por tonelada de resíduos tratado) tem-se que todas

as variáveis de custos estarão atreladas a esta unidade.

Observação - Dos veículos e equipamentos alocados na operação da Unidade de

Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde:

Dos equipamentos alocados pelo CGIRS-RMS:

Um Autoclave

Equipamento para esterilização de resíduos dos serviços de saúde ou hospitalares, com Ø

950 mm e comprimento de 3000 mm, tubular horizontal e combustível a vapor. Possui

operação pré-programada e ciclos de pré-vácuo fracionado para remoção de ar e secagem

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de RSS esterilizado, 4 ciclos de pré-vácuo programáveis e 3 ciclos de trabalho. Inclusos

quatro unidades de carros metalizados para autoclave com quatro cestos em aço inox.

Uma caldeira

Gerador de vapor saturado do tipo Flamotubular (caldeira), automática, cilíndrica

horizontal, combustível a gás natural com controles individuais de pressão e temperatura,

com capacidade de geração de vapor de 300 kgv/h e consumo estimado máximo de 19,0

kg/h de GLP.

Um triturador

Equipamento com estrutura em aço, com dupla motorização (2 x 15 cv) de potência, com

capacidade de produção de 600 Kg/h de resíduos de serviços de saúde triturados.

Um transportador

Transportador tipo calha, 16" x 6.000 mm de 5 CV para alimentação do triturador de

resíduos de serviços de saúde – 6 metros, por fuso, montado em calha com acionamento

em uma das pontas mancais blindados e sistema de lubrificação manual, possui

acabamento metalizado e pintura epóxi.

Do veículo alocado pela empresa:

Um Caminhão poliguindaste

Caminhão “toco” PBT – 16 ton – 186 CV.

Dos equipamentos

Tem-se que o custo horário de um equipamento consiste na soma de todos os custos

envolvidos em sua utilização, definidos em função das condições de trabalho, do tipo de

equipamento, das características específicas do serviço e referenciados em uma

determinada unidade de tempo.

Custo de Propriedade

▪ Depreciação;

▪ Remuneração do capital;

Page 208: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

▪ Seguros e impostos.

Custo de Manutenção:

▪ Material rodante / pneus;

▪ Partes de desgaste;

▪ Reparos em geral.

Ainda se tem que: “Custo de manutenção

Correspondem às despesas com a aquisição de peças de reposição, atividades

de limpeza, lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem, retoque, reaperto

e na mão de obra envolvida...” (Auditoria de obras públicas / Tribunal de

Contas da União – Brasília, 2 ed.: TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2012).

Custos de Operação:

▪ Combustível;

▪ Filtros e lubrificantes;

▪ Mão de obra de operação.

Das referências

Na composição dos custos vinculados aos veículos e equipamentos foram considerados a

determinação dos parâmetros e a forma de cálculo, para o bem ou similar, o que está

estabelecido:

▪ Nos estudos advindos do Contrato nº 043/CIDADES/2016 (PROCESSO nº

7336916/2016);

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 01 - Metodologia

e Conceitos - 2017),

▪ No Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes (Volume 03 –

Equipamentos - 2017),

▪ No Manual de Orientações para Análise de Serviços de Limpeza Urbana e Manejo

de Resíduos Sólidos do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás.

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▪ No Livro Metodologias e Conceitos – SINAPI (julho/2019) – Caixa Econômica

Federal.

Ainda na determinação dos custos foram considerados valores da tabela sinapi 10/2019,

seinfra 026, cotação para apreciação de custos do equipamento poliguindaste do

caminhão “toco” (cotação-3).

Então, dos veículos e equipamentos que serão necessários para a operação da UTRSS

temos que parte será alocada pelo CGIRSR-RMS e parte será alocada pela empresa que

vier a operar o sistema.

Então, dos veículos alocados pela empresa são remunerados os custos de propriedade

(depreciação, remuneração de capital, seguros e impostos – quando for o caso) como os

custos de manutenção e os custos de operação.

Depreciação

A depreciação é a perda de valor dos bens que pode ocorrer por desgaste físico, devido

às ações da natureza ou pelo próprio uso, ou obsolescência, também chamada de

depreciação econômica devido às inovações tecnológicas.

▪ Vida útil;

▪ Valor de aquisição;

▪ Valor residual.

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Método.

O método linear será adotado para o cálculo da depreciação horária de equipamentos, conforme expressão apresentada a seguir:

Depreciação horária (𝑫𝒉 - R$/h)¹

𝐷ℎ = 𝑉𝑎 − 𝑉𝑟

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017 (Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑟 - Representa o valor residual (R$)

n - Vida útil (anos)

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o entendimento.

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Tabela 2 - Cálculo do Custo Horário de Depreciação

Equipamento Código Va residual

(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Caminhão

"toco"** 37766 - sinapi 10/2019 296.135,0200 0,4000 R$ 118.454,0080 7,0000 2.000,0000 R$ 177.681,0120 14000,0000 R$ 12,6915 R$ 12,6915

Equipamento Código Va residual

(%) Vr n HTA Va - Vr n x HTA (Va - Vr)/(n x HTA) Dh

Equipamento

Poliguindaste Cotação - 3 41.666,6700

0,4000 R$ 16.666,6680

7,0000 2.000,0000 R$ 25.000,0020 14000,0000 R$ 1,7857 R$ 1,7857

Tabela 3 - Custo horário da Depreciação

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Caminhão "toco"** R$ 12,6915 0,6434 8,1657

Equipamento Depreciação horária (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Depreciação por tonelada tratada (R$/ton)

Equipamento Poliguindaste R$ 1,7857 0,6434 1,1489

Total

R$ 9,3146

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Remuneração (Oportunidade) do Capital

A remuneração do capital, ou custo de oportunidade, significa o valor que a empresa

obteria se optasse em investir em outro negócio, independente do formato e livre de risco,

ao invés de estar realizando atividades empresariais de limpeza urbana.

Nesta parcela, em regra, utiliza-se a taxa de juros anual real de 6% a.a., taxa essa

equivalente ao rendimento das aplicações de caderneta de poupança sem a incidência da

Taxa de Referência (TR), visto que a parcela correspondente à TR é aplicada como fator

de rendimento da poupança, não se justificando a sua aplicação sobre os custos de

insumos que mensalmente são coletados, e por isso não estando sujeitos a impacto

significativo do processo inflacionário.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐽ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 𝑖

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos)

Onde:

𝑉𝑎 - representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Jh representa o custo horário de oportunidade do capital (R$/h); e

i representa a taxa de juros ao ano.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

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Tabela 4 - Cálculo do Custo Horário da Remuneração de Capital

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

37766 - sinapi

10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 0,0600 10.152,6930 2.000,0000 R$ 5,0763 R$ 5,0763

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n +

1)/(2n))*Va Vm i Vm x i HTA (Vm + 1)/HTA Jh

Cotação - 3 Equipamento

Poliguindaste 41.666,6700 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 23.808,3352 23.808,3352 0,0600 1.428,5001 2.000,0000 R$ 0,7143 R$ 0,7143

Tabela 5 - Custo horário da Oportunidade de Capital

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão "toco" R$ 5,0763 0,6434 R$ 3,2661

Equipamento Oportunidade horária de capital (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Oportunidade de capital por tonelada tratada

(R$/ton)

Equipamento Poliguindaste R$ 0,7143 0,6434 R$ 0,4596

Total

R$ 3,7257

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Seguros e Impostos

Devido ao alto custo envolvido e à baixa frequência de sinistros, os grandes frotistas não

fazem seguro de todos seus equipamentos, a não ser em casos especiais. Eles arcam com

os riscos, representados principalmente por avarias, já que os roubos de equipamentos de

maior porte mostram-se raros.

Para os veículos automotores, considera-se o Imposto de Propriedade de Veículos

Automotores - IPVA e o Seguro Obrigatório, necessários à regularização de sua

utilização.

A incidência média desses dois itens é da ordem de 2,5% sobre o investimento em

veículos.

A seguir será exposto os resultados obtidos através de tabelas de modo a simplificar o

entendimento.

Valor médio do investimento (Vm - R$)¹

Vm = ((𝑛+1 )

2 𝑛) Va

Custo horário de oportunidade de capital ( 𝑱𝒉 - R$/h)¹

𝐼ℎ = 𝑉𝑚 𝑥 0,025

𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Sendo:

𝑉𝑎 - Representa o valor de aquisição do equipamento (R$)

𝑉𝑚 - Representa o valor médio do investimento (R$);

n - Vida útil (anos);

HTA - representa o total de horas trabalhadas por ano;

Ih representa o custo horário de seguros e impostos (R$/h).

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Tabela 6 - Cálculo do Custo Horário de Seguros e Impostos

Código Equipamento Va n n + 1 2n (n +1)/2n ((n + 1)/(2n))*Va Vm Vm x 0,025 HTA (Vm x 0,025)/HTA Ih

37766 - sinapi 10/2019 Caminhão "toco" 296.135,0200 7,0000 8,0000 14,0000 0,5714 169.211,5504 169.211,5504 423,0289 2.000,0000 R$ 0,2115 R$ 0,2115

Tabela 7 - Custo Horário de Seguros e Impostos

Equipamento Custo do seguros e impostos horário (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada (h/ton) Custos de seguros e impotos por tonelada

tratada (R$/ton)

Caminhão "toco" R$ 0,2115 0,6434 R$ 0,1361

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Custos de Manutenção

Manutenção é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos equipamentos, visando

garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade,

qualidade, prazo, custos e vida útil adequados.

A quantificação destes custos é bastante variada e, portanto, adota-se um método

aproximado que vincula as reservas destinadas à manutenção com o custo de aquisição

do equipamento.

𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒎𝒂𝒏𝒖𝒕𝒆𝒏çã𝒐¹

Mh = 𝑉𝑎 𝑥 𝑘

𝑛 𝑥 𝐻𝑇𝐴

¹ Considerando o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos).

Onde:

Mh - Representa o custo horário de manutenção horária (R$/h);

Va - Representa o valor de aquisição do veículo (R$);

k - Representa o coeficiente de manutenção;

n - Representa a vida útil (anos);

HTA - Representa as horas trabalhadas por ano.

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Tabela 8 - Cálculo do Custo Horário de Manutenção

Código Equipamento Va k n HTA Va x K n x HTA Mh

37766 - sinapi 08/2019 Caminhão "toco" R$296.135,0200 0,9000 7,0000 2.000,0000 R$ 266.521,5180 14.000,0000 R$ 19,0373

Tabela 9 - Custo Horário da Manutenção

Equipamento Custo horário de manutenção (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada

(h/ton) Manutenção por tonelada tratada (R$)

Caminhão "toco" R$ 19,0373 0,6434 R$ 12,2486

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Custos de Operação:

Mão de obra de operação

Observação: por similaridade adotou-se o salário referente ao operador do triturador de

mandíbulas o correspondente ao salário do operador de carregadeira.

Observação 1 RSS: Diante da falta de referência com relação ao salário de operador de

autoclave no Estado do Ceará adotou-se o salário indicado para o operador de autoclave

no Estado do Piauí. Assim, tomou-se como referência:

▪ Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2018, assinada pelo Sindicato dos

Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí e pelo

Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Piauí - vigência

de 01/01/2018 a 31/12/2018

Função Salário

(mensalista) - R$

Carga horária

(mensalista) - h Salário-hora (R$/h)

Encargos sociais horista -

sinapi 12/2018 (Ceará)

Salário-hora com

encargos sociais (R$)

Operador de

autoclave 1.776,62 220 8,0755 114,23 17,30

Observação: Na determinação do salário de operador de Caldeira utilizou-se o de

operador de autoclave como referência.

Tabela 10 – Custo com salários

Salários

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da tonelada

(h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Operador de

autoclave

Observação 1

RSS Operador R$ 17,3000 8,0000 138,4000

Operador de

caldeira

Observação 1

RSS Oprerador R$ 17,3000 8,0000 138,4000

Caminhão "toco"

sinapi 10/2019 - 20020

Motorista R$ 14,0100 0,6434 9,0140

Total 285,8140

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Tabela 11 – Custo com alimentação

Alimentação

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Salário por tonelada tratada

(R$/ton)

Carregadeira sinapi 10/2019 -

37370 Operador R$ 2,5500 8,0000 20,4000

Retro

escavadeira

sinapi 10/2019 -

37370 Oprerador R$ 2,5500 8,0000 20,4000

Caminhão

"toco"

sinapi 10/2019 -

37370 Motorista R$ 2,5500 0,6434 0,0536

Total 40,8536

Tabela 12 – Custo com EPI

EPI – Operador - Autoclave

Item Código Descrição Preço unitário

(R$)

Vida útil (horas

trabalhadas)

Valor em horas da

vidal útil (R$/h)

Coeficiente de

utilização

Horas trabalhadas para o

tratamento da tonelada (h/ton)

Custo mensal

(R$)

1 Cotação

Sinapi*

Botas de PVC cano

médio

R$

33,22 565,71 0,0587 100% 8,0000

R$

0,4696

2 Cotação

Sinapi*

Luvas de borracha -

látex -

cano curto

R$

5,72 14,67 0,3899 100% 8,0000

R$

3,1192

3 Cotação

Sinapi* Óculos contra impacto 4,5 377,14 0,0119 100% 8,0000

R$

0,0952

4 Cotação

Sinapi* Protetor auricular

R$

1,73 146,67 0,0118 100% 8,0000

R$

0,0944

5 Cotação

Sinapi*

Creme de proteção

solar FPS

30 (4L)

R$

196,13 817,14 0,24 50% 8,0000

R$

0,9600

6 Cotação

Sinapi*

Respirador descartável

sem válvula

R$

1,35 7,33 0,1842 100% 8,0000

R$

1,4736

7 Cotação

Sinapi* Uniforme comum

R$

220,00 1131,43 0,1944 100% 8,0000

R$

1,5552

8 Cotação - 6 Avental impermeável R$

13,93 377,1400 0,0369 100% 8,0000

R$

0,2952

Total R$

8,0624

* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição

Tabela 13 – Custo com EPI

EPI – Operador – Caldeira

Item Código Descrição Preço unitário

(R$)

Vida útil (horas

trabalhadas)

Valor em horas da

vidal útil (R$/h)

Coeficiente de

utilização

Horas trabalhadas para o

tratamento da tonelada (h/ton)

Custo mensal

(R$)

1 Cotação

Sinapi*

Botas de PVC cano

médio

R$

33,22 565,71 0,0587 100% 8,0000

R$

0,4696

2 Cotação

Sinapi*

Luvas de borracha -

látex -

cano curto

R$

5,72 14,67 0,3899 100% 8,0000

R$

3,1192

3 Cotação

Sinapi* Óculos contra impacto 4,5 377,14 0,0119 100% 8,0000

R$

0,0952

4 Cotação

Sinapi* Protetor auricular

R$

1,73 146,67 0,0118 100% 8,0000

R$

0,0944

5 Cotação

Sinapi*

Creme de proteção

solar FPS

30 (4L)

R$

196,13 817,14 0,24 50% 8,0000

R$

0,9600

6 Cotação

Sinapi*

Respirador descartável

sem válvula

R$

1,35 7,33 0,1842 100% 8,0000

R$

1,4736

7 Cotação

Sinapi* Uniforme comum

R$

220,00 1131,43 0,1944 100% 8,0000

R$

1,5552

8 Cotação - 6 Avental impermeável R$

13,93 377,1400 0,0369 100% 8,0000

R$

0,2952

Total R$

8,0624

*Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição

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Tabela 14 – Custo com EPI

EPI – Motorista – Caminhão “toco”

Equipamento Código Categoria Preço (R$/h) Quantidade de horas para a tonelada transportada (h/ton) Salário por tonelada tratada (R$/ton)

Caminhão poliguindaste sinapi 10/2019 - 43488 Motorista R$ 0,6600 0,6434 0,4246

* Livro: SINAPI Metodologias e Conceitos versão digital 6ª Edição.

Tabela 15 – Custo com combustível

▪ Combustível;

Equipamento Consumo de GLP

(kg/h)

Quantidade de horas para o tratamento da

tonelada (h/ton)

Consumo de GLP por tonelada

tratada (kg/ton) Código

Valor unitário

(kg/ton)

Valor total

(R$/ton)

Caldeira 18 8,0000 144 4226 - sinapi

10/2019 5,68 817,92

Total 817,92

Do Combustível, Lubrificantes, Filtros e Graxas

Conforme o Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes. 1ª Edição - Brasília, 2017

(Volume 01: Metodologia e Conceitos), tem-se a tabela a seguir;

Tabela 16 – Coeficientes de consumo de combustíveis, lubrificantes, filtros e graxas

Descrição dos Equipamentos Coeficientes de Consumo

Equipamentos a diesel 0,18 l/kWh

Caminhões e veículos a diesel 0,18 l/kWh

Equipamentos e veículos a gasolina 0,20 l/kWh

Da potência dos veículos e máquinas pesadas

Tabela 17 – Conversão de potência

Cavalo vapor (CV) Horse-power (hp) Quilowatt (kw)

1,0000 0,9863 0,7355

1,0139 1,0000 0,7457

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1,3596 1,3410 1,0000

Do consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 18 – Consumo de combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento CV Coeficiente (cv/kw) Potência (kw) Coeficiente de consumo

(L/kwh) Consumo (L/h)

Caminhão "toco" 186 0,7355 136,8030 0,1800 24,6245

Do custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Tabela 19 – Custo com combustível, lubrificantes, filtros e graxas

Equipamento

Consumo

combustível

(L/h)

Horas para o tratamento

da tonelada de resíduos

(h/ton)

Consumo de combustível

por tonelada de resíduo

tratado (L/ton)

Preço

combustível

(R$/L)

Código

Custo do combustível

por tonelada tratada

(R$/ton)

Caminhão 24,6245 0,6434 15,8434 3,6000

I2706 -

seinfra

026

57,0362

Total 57,0362

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Tabela 20 – Custo Unitário da Unidade de Tratamento de Resíduos de Serviços de

Saúde.

Custo unitário inerente a operação e manutenção da Unidade de Tratamento de Resíduos dos Serviços de Saúde por tonelada

tratada (R$/ton)

Depreciação 9,3146

Remuneração de capital 3,7257

Seguros e impostos 0,1361

Manutenção 12,2486

Salários 285,8140

Alimentação 40,8536

GLP 817,9200

Combsutível 57,0362

EPI – operador de autoclave 8,0624

EPI – operador caldeira 8,0624

EPI - motorista 0,4246

Total 1243,60

Custo com o aterramento 5,87

Total com o aterramento 1249,47

*Dado que após tratados na UTRSS estes resíduos serão dispostos no aterro sanitário,

então, incorpora-se o custo com o aterramento destes resíduos.

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Dos encargos sociais

Figura 1 – Recorte onde se visualiza os encargos socais da tabela do Sinapi 10/2019.

Figura 2 –Encargos socais da tabela seinfra 026.

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Adotou-se os encargos sociais horista sem desoneração* para a função de:

▪ Operador – Autoclave;

▪ Operador – Caldeira;

▪ Motorista – Caminhão poliguindaste “toco”.

*“Desta feita, adotam-se os percentuais de BDI definidos no “Demonstrativo

dos BDI’s estimados nos orçamentos onerados de obras civis da

AGETOP”39, quando se tratar de prestação de serviços de limpeza

urbana, visto que esse grupo de serviços (381 – CNAE-2.0) não está

relacionado na Lei nº 12.546/2011, alterada pela Lei nº 12.844/2013”.

(Goiás – Estado. Tribunal de Contas dos Municípios. Manual de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos / Tribunal de Contas dos Municípios do

Estado de Goiás; coordenação de Érika da Silva Cândido, Mariana Diniz

Cabral, Vera de Simone Borma. – Goiânia: TCMGO, 2017.).

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ANEXO - Q

Composição do BDI

Para a composição do BDI adotou-se Acórdão nº 2622/2013 - TCU. Assim, considerando

o conceito de saneamento básico estabelecido pela Lei nº 11.445 (de 05 de janeiro de

2007) acolheu-se os seguintes valores:

Administração Central (AC): 3,43%;

Seguro + Garantia (S+G): 0,28%;

Risco: 1,00% (R); e

Lucro: 6,74% (L).

Para as Despesas Financeiras (DF) considerou-se:

𝐷𝐹 = (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑠𝑒𝑙𝑖𝑐

100)

𝐷𝑈252 − 1

DU = Dias úteis

Para os Impostos (T) acolheu-se, respectivamente, para PIS, COFINS e ISS: 0,65%;

3,00% e 3,00%.

Composição do BDI - Benefícios e Despesas Indiretas

Administração Central AC 3,43%

Seguros/Riscos/Garantias SRG 1,28%

Lucro L 6,74%

Despesas Financeiras DF 0,41% i 5,00% Taxa Selic

Tributos - ISS T

3,00% DU 21

Tributos - PIS/COFINS 3,65%

Fórmula para o cálculo do BDI:

{[(1+AC+SRG) x (1+L) x (1+DF)] / (1-T)} -1

Resultado do cálculo do BDI: 20,22%

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ANEXO – R

Planilha Orçamentária

Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Data: dezembro/2019 Serviço: Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do

Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral

Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce;

Forquilha-Ce; Massapê-Ce; Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).

Planilha Orçamentária (do 1º ao 12º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

Preço

Unitário Total

1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal) R$

72.683,85

1.1 Aterro Sanitário R$

56.097,50

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$

16.723,64

R$

8.361,82

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$

14.706,13

R$

14.706,13

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$

5.666,72

R$

11.333,44

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$

2.561,51

R$

5.123,02

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$

5.537,27

R$

11.074,54

1.1.6 Composição -

6 Eletrotênico und. 1,00

R$

3.965,34

R$

3.965,34

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$

75,42

R$

414,81

1.1.8 Composição -

10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

R$

57,89

R$

318,40

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

R$

230,00

R$

230,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

R$

255,00

R$

255,00

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

R$

130,00

R$

130,00

1.2 ETRs R$

6.076,24

Page 227: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3 UTRSS R$

6.091,24

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.3.2 Composição -

7 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

1.4 UTRCC R$

4.418,87

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$

16.723,64

R$

1.672,36

1.4.2 Composição -

8 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)* R$

360.352,26

2.1 Composição -

11

Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada

aterrada ton. 12608,00

R$

5,87

R$

74.008,96

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas

unidades de transbordo até a CTR ton. 7668,00

R$

24,02

R$

184.185,36

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e

destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 36,00

R$

1.249,47

R$

44.980,92

2.4 Composição -

14

Manutenção e operação de unidade de tratamento de

resíduos de construção civil. ton. 2200,00

R$

8,73

R$

19.206,00

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

R$

26,90

R$

34.862,40

2.6 Composição -

15

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 42 kw h 3,20

R$

51,15

R$

163,68

Page 228: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2.7 Composição -

16

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 225 kw h 3,20

R$

171,71

R$

549,47

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

R$

234,85

R$

2.395,47

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal) R$

31.798,99

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

R$

5.619,66

R$

5.619,66

3.2 Cotação - A

Manutenção do conjunto formado pela Estação de

Tratamento de Lixiviado e suas estruturas

complementares desde a captação até o lançamento

Serviço 1,00 R$

17.333,33

R$

17.333,33

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$

4.890,00

R$

4.890,00

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$

3.956,00

R$

3.956,00

Total - (mensal) R$

464.835,10

BDI (20,22%) R$

93.989,66

Total geral (mensal) R$

558.824,76

Total do período de

12 (doze) meses R$

6.705.897,12

Planilha Orçamentária (do 13º ao 24º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

Preço

Unitário Total

1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal) R$

72.683,85

1.1 Aterro Sanitário R$

56.097,50

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$

16.723,64

R$

8.361,82

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$

14.706,13

R$

14.706,13

Page 229: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$

5.666,72

R$

11.333,44

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$

2.561,51

R$

5.123,02

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$

5.537,27

R$

11.074,54

1.1.6 Composição -

6 Eletrotênico und. 1,00

R$

3.965,34

R$

3.965,34

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$

75,42

R$

414,81

1.1.8 Composição -

10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

R$

57,89

R$

318,40

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

R$

230,00

R$

230,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

R$

255,00

R$

255,00

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

R$

130,00

R$

130,00

1.2 ETRs R$

6.076,24

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3 UTRSS R$

6.091,24

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.3.2 Composição -

7 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

1.4 UTRCC R$

4.418,87

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$

16.723,64

R$

1.672,36

1.4.2 Composição -

8 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)* 377608,04

2.1 Composição -

11

Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada

aterrada ton. 12946,00

R$

5,87

R$

75.993,02

Page 230: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas

unidades de transbordo até a CTR ton. 7904,00

R$

24,02

R$

189.854,08

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e

destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 36,00

R$

1.249,47

R$

44.980,92

2.4 Composição -

14

Manutenção e operação de unidade de tratamento de

resíduos de construção civil. ton. 3300,00

R$

8,73

R$

28.809,00

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

R$

26,90

R$

34.862,40

2.6 Composição -

15

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 42 kw h 3,20

R$

51,15

R$

163,68

2.7 Composição -

16

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 225 kw h 3,20

R$

171,71

R$

549,47

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

R$

234,85

R$

2.395,47

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal) R$

31.798,99

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

R$

5.619,66

R$

5.619,66

3.2 Cotação - A

Manutenção do conjunto formado pela Estação de

Tratamento de Lixiviado e suas estruturas

complementares desde a captação até o lançamento

Serviço 1,00 R$

17.333,33

R$

17.333,33

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$

4.890,00

R$

4.890,00

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$

3.956,00

R$

3.956,00

Total - (mensal) R$

482.090,88

BDI (20,22%) R$

97.478,78

Total geral (mensal) R$

579.569,66

Total do período de

12 (doze) meses R$

6.954.835,92

Page 231: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Planilha Orçamentária (do 25º ao 30º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

Preço

Unitário Total

1 Serviços administrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal) R$

72.683,85

1.1 Aterro Sanitário R$

56.097,50

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50 R$

16.723,64

R$

8.361,82

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00 R$

14.706,13

R$

14.706,13

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00 R$

5.666,72

R$

11.333,44

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00 R$

2.561,51

R$

5.123,02

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00 R$

5.537,27

R$

11.074,54

1.1.6 Composição -

6 Eletrotênico und. 1,00

R$

3.965,34

R$

3.965,34

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50 R$

75,42

R$

414,81

1.1.8 Composição -

10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

R$

57,89

R$

318,40

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

R$

230,00

R$

230,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

R$

255,00

R$

255,00

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

R$

130,00

R$

130,00

1.2 ETRs R$

6.076,24

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00 R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3 UTRSS R$

6.091,24

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20 R$

16.723,64

R$

3.344,73

1.3.2 Composição -

7 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

Page 232: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.4 UTRCC R$

4.418,87

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10 R$

16.723,64

R$

1.672,36

1.4.2 Composição -

8 Agente administrativo und. 1,00

R$

2.561,51

R$

2.561,51

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

R$

170,00

R$

170,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

R$

15,00

R$

15,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)* 396459,69

2.1 Composição -

11

Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada

aterrada ton. 13298,00

R$

5,87

R$

78.059,26

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas

unidades de transbordo até a CTR ton. 8151,00

R$

24,02

R$

195.787,02

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e

destinação final de resíduos de serviço de saúde. ton. 37,00

R$

1.249,47

R$

46.230,39

2.4 Composição -

14

Manutenção e operação de unidade de tratamento de

resíduos de construção civil. ton. 4400,00

R$

8,73

R$

38.412,00

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

R$

26,90

R$

34.862,40

2.6 Composição -

15

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 42 kw h 3,20

R$

51,15

R$

163,68

2.7 Composição -

16

Operação e manutenção de conjunto gerador cuja

potência é de 225 kw h 3,20

R$

171,71

R$

549,47

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

R$

234,85

R$

2.395,47

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal) R$

31.798,99

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

R$

5.619,66

R$

5.619,66

3.2 Cotação - A

Manutenção do conjunto formado pela Estação de

Tratamento de Lixiviado e suas estruturas

complementares desde a captação até o lançamento

Serviço 1,00 R$

17.333,33

R$

17.333,33

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00 R$

4.890,00

R$

4.890,00

Page 233: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00 R$

3.956,00

R$

3.956,00

Total - (mensal) R$

500.942,53

BDI (20,22%) R$

101.290,58

Total geral (mensal) R$

602.233,11

Total do período de

6 (seis) meses R$

3.613.398,66

Total do período de

30 (trintas meses) R$

17.274.131,70

Importa este orçamento o valor total de R$ 17.274.131,70 (dezessete milhões, duzentos e setenta e quatro mil, cento e trina e um reais e setenta centavos).

Page 234: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO – S

Cronograma físico-financeiro

Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Data: dezembro/2019 Serviço:

Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do

Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral

Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce; Forquilha-

Ce; Massapê-Ce; Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).

Cronograma físico - financeiro

Mês -1 Mês - 2 Mês -3 Mês -4 Mês -5 Mês -6

1 Serviços administrativos e

técnicos R$ 72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

2 Serviços operacionais R$ 360.352,26 R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

Total R$ 464.835,10 R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

BDI R$ 93.989,66 R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

Total c/BDI R$ 558.824,76 R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

Acumulado (R$) R$ 558.824,76 R$

1.117.649,52

R$

1.676.474,28

R$

2.235.299,04

R$

2.794.123,80

R$

3.352.948,56

Acumulado (%) 3,235% 6,470% 9,705% 12,940% 16,175% 19,410%

Mês -7 Mês -8 Mês -9 Mês -10 Mês -11 Mês -12

1 Serviços administrativos e

técnicos R$ 72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

2 Serviços operacionais R$ 360.352,26 R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

R$

360.352,26

3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

Total R$ 464.835,10 R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

R$

464.835,10

BDI R$ 93.989,66 R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

R$

93.989,66

Total c/BDI R$ 558.824,76 R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

R$

558.824,76

Acumulado (R$) R$ 3.911.773,32 R$

4.470.598,08

R$

5.029.422,84

R$

5.588.247,60

R$

6.147.072,36

R$

6.705.897,12

Acumulado (%) 22,645% 25,880% 29,115% 32,350% 35,585% 38,820%

Page 235: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Mês -13 Mês - 14 Mês -15 Mês -16 Mês -17 Mês -18

1 Serviços administrativos e

técnicos R$ 72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

2 Serviços operacionais R$ 377.608,04 R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

Total R$ 482.090,88 R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

BDI R$ 97.478,78 R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

Total c/BDI R$ 579.569,66 R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

Acumulado (R$) R$ 7.285.466,78 R$

7.865.036,44

R$

8.444.606,10

R$

9.024.175,76

R$

9.603.745,42

R$

10.183.315,08

Acumulado (%) 42,176% 45,531% 48,886% 52,241% 55,596% 58,951%

Mês -19 Mês -20 Mês -21 Mês -22 Mês -23 Mês -24

1 Serviços administrativos e

técnicos R$ 72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

2 Serviços operacionais R$ 377.608,04 R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

R$

377.608,04

3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

Total R$ 482.090,88 R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

R$

482.090,88

BDI R$ 97.478,78 R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

R$

97.478,78

Total c/BDI R$ 579.569,66 R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

R$

579.569,66

Acumulado (R$) R$ 10.762.884,74 R$ 11.342.454,40 R$

11.922.024,06

R$

12.501.593,72

R$

13.081.163,38

R$

13.660.733,04

Acumulado (%) 62,306% 65,662% 69,017% 72,372% 75,727% 79,082%

Mês - 25 Mês - 26 Mês - 27 Mês - 28 Mês - 29 Mês - 30

1 Serviços administrativos e

técnicos R$ 72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

R$

72.683,85

2 Serviços operacionais R$ 396.459,69 R$

396.459,69

R$

396.459,69

R$

396.459,69

R$

396.459,69

R$

396.459,69

3 Serviços de controle R$ 31.798,99 R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

R$

31.798,99

Total R$ 500.942,53 R$

500.942,53

R$

500.942,53

R$

500.942,53

R$

500.942,53

R$

500.942,53

BDI R$ 101.290,58 R$

101.290,58

R$

101.290,58

R$

101.290,58

R$

101.290,58

R$

101.290,58

Total c/BDI R$ 602.233,11 R$

602.233,11

R$

602.233,11

R$

602.233,11

R$

602.233,11

R$

602.233,11

Acumulado (R$) R$ 14.262.966,15 R$ 14.865.199,26 R$

15.467.432,37

R$

16.069.665,48

R$

16.671.898,59

R$

17.274.131,70

Acumulado (%) 82,568% 86,055% 89,541% 93,027% 96,514% 100,000%

Page 236: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO – T

Memória de Cálculo

Órgão: Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Serviço: Operação do Sistema formado pela Central de Tratamento dos Resíduos e as Estações de Transbordo do Consórcio de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Sobral

Localização: Central de Tratamento de Resíduos (Sobral-Ce) e Estações de Transbordo (Cariré-Ce; Coreaú-Ce; Forquilha-Ce; Massapê-Ce;

Pacujá-Ce e Ubaúna (Coreaú-Ce).

Memória de cálculo (do 1º ao 12º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal)

1.1 Aterro Sanitário

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00

1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50

1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

Page 237: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.2 ETRs

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3 UTRSS

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20

1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.4 UTRCC

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10

1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)*

2.1 Composição -

11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 12608,00

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo

até a CTR ton. 7668,00

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de

serviço de saúde. ton. 36,00

2.4 Composição -

14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 2200,00

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

2.6 Composição -

15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20

Page 238: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2.7 Composição -

16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal)

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas

estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00

Memória de cálculo (do 13º ao 24º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal)

1.1 Aterro Sanitário

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00

1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50

1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

Page 239: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

1.2 ETRs

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3 UTRSS

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20

1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.4 UTRCC

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10

1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)*

2.1 Composição -

11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 12946,00

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo

até a CTR ton. 7904,00

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de

serviço de saúde. ton. 36,00

2.4 Composição -

14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 3300,00

Page 240: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

2.6 Composição -

15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20

2.7 Composição -

16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal)

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas

estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00

Memória de cálculo (do 25º ao 30º mês)

Item Código Descrição UNID. Quantidade

(mensal)

1 Serviços adminitrativos e técnicos UNID. Quantidade

(mensal)

1.1 Aterro Sanitário

1.1.1 Composição -1 Gerente (50% alocado no Aterro Sanitário) und. 0,50

1.1.2 Composição -2 Engenheiro und. 1,00

1.1.3 Composição -3 Técnico ambiental und. 2,00

1.1.4 Composição -4 Agente admnistrativo und. 2,00

1.1.5 Composição -5 Supervisor de campo und. 2,00

1.1.6 Composição - 6 Eletrotênico und. 1,00

1.1.7 Composição -9 Pick Up h 5,50

Page 241: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

1.1.8 Composição -10 Veículo Hatch 1.0 h 5,50

1.1.9 I8614 - seinfra

026 Telefone móvel

und x

mês 1,00

1.1.10 I8613 - seinfra

026 Telefone fixo

und x

mês 1,00

1.1.11 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.1.12 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.1.13 I8616 - seinfra

026 Internet

und x

mês 1,00

1.2 ETRs

1.2.1 Composição -1 Gerente (20% alocado nas Estações de Transbordo) und. 0,20

1.2.2 Composição -4 Agente administrativo und. 1,00

1.2.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3 UTRSS

1.3.1 Composição -1 Gerente (20% alocado na UTRSS) und. 0,20

1.3.2 Composição - 7 Agente administrativo und. 1,00

1.3.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.3.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

1.4 UTRCC

1.4.1 Composição -1 Gerente (10% alocado na UTRCC) und. 0,10

1.4.2 Composição - 8 Agente administrativo und. 1,00

1.4.3 I8610 - seinfra

026 Computador

und x

mês 1,00

1.4.4 I7986 - seinfra

026 Impressora

und x

mês 1,00

2 Serviços operacionais UNID. Quantidade

(mensal)*

2.1 Composição -

11 Operação e manutenção de aterro sanitário por tonelada aterrada ton. 13298,00

2.2 Composição -

12

Coleta e transporte dos resíduos sólidos armazenados nas unidades de transbordo

até a CTR ton. 8151,00

2.3 Composição -

13

Manutenção e operação de unidade de tratamento e destinação final de resíduos de

serviço de saúde. ton. 37,00

Page 242: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

2.4 Composição -

14 Manutenção e operação de unidade de tratamento de resíduos de construção civil. ton. 4400,00

2.5 Composição -

17 Operação da estação de tratamento de lixiviado m³ 1296,00

2.6 Composição -

15 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 42 kw h 3,20

2.7 Composição -

16 Operação e manutenção de conjunto gerador cuja potência é de 225 kw h 3,20

2.8 Composição -

18 Drenos dos gases m 10,20

3 Serviços de controle UNID. Quantidade

(mensal)

3.1 Homologação -

A Monitoramento ambiental Serviço 1,00

3.2 Cotação - A Manutenção do conjunto formado pela Estação de Tratamento de Lixiviado e suas

estruturas complementares desde a captação até o lançamento Serviço 1,00

3.3 Cotação - B Manutenção dos equipamentos da UTRSS Serviço 1,00

3.4 Cotação - C Manutenção balanças - CTR e ETRs Serviço 1,00

Page 243: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

ANEXO - U

Serviço de monitoramento ambiental da Central de Tratamento de

Resíduo do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da

Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS)

Homologação - A

Dos custos

Objeto: Determinar, de acordo com as Lei de Licitações (Lei 8.666/1993), o custo

referente ao serviço de monitoramento ambiental da Central de Tratamento de Resíduos

do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de

Sobral (CGIRS-RMS).

Das Premissas

A partir de estudos elaborados pela RPG (Contrato nº 043/CIDADES/2016), que tomou

como referência os estudos elaborados pela SANEBRÁS (Contrato nº

005/CIDADES/2010 – elaborados em novembro de 2013 e revisados em junho de 2016),

determinou-se o custo referente ao serviço de monitoramento ambiental da Central de

Tratamento de Resíduos Sólidos do Consórcio de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

da Região Metropolitana de Sobral (CGIRS-RMS). Assim, considerando a Lei de

Licitações (Lei nº 8.666/1993), adotou-se o que se determina nos referidos estudos.

Dos axiomas

A partir do estudo que consiste no Produto 04-E (Contrato nº 043/CIDADES/2016).

Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário tem-se os parâmetros

de operação do Aterro Sanitário. Assim, entre eles há o parâmetro que consiste no custo

dos serviços de monitoramento ambiental da CTR do CGIRS-RMS.

Do Monitoramento Ambiental

A partir do estudo que consiste no:

Produto 04-E. Estudo de Viabilidade Econômica-Financeira do Aterro Sanitário

temos os parâmetros do objeto deste documento.

Page 244: ANEXOS - LICITAÇÃO I... · Anexo A Memorial – Aterro Sanitário Anexo B Memorial – Estações de Transbordo Anexo C Memorial – Unidade de Tratamento de Resíduos da Construção

Assim, tem-se que o custo relativo ao serviço de monitoramento ambiental foi

determinado em R$ 102.367,80.

Isto posto, considerando que se pode balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos

órgãos e entidades da Administração Pública, convalidou-se o valor supramencionado a

partir de homologação de licitação que contratou serviço de monitoramento ambiental de

aterro sanitário.

Com isso, considerando o processo licitatório, do município de Itatiba-SP, que consistiu

na Concorrência Pública: 2015 - C.P. Nº 08/2015 - Contratação de empresa especializada

em monitoramento geotécnico e ambiental de Aterro Sanitário. Então, O valor global

estimado para a contratação foi de R$ 102.000,00 (cento e dois mil reais).

Assim, a homologação da supramencionada Concorrência Pública do Município de

Itatiba-SP se deu com o valor de R$ 67.435,92 (sessenta e sete mil quatrocentos e trinta

e cinco reais e noventa e dois centavos).

Portanto, o valor de R$ 67.435,92 passa a ser o valor de referência, dada a Lei de

Licitações (Lei 8.666/1993), para os serviços de monitoramento ambiental e geotécnico

da CTR do CGIRS-RMS. Logo, equivalendo a um valor mensal de R$ 5.619,66 (cinco

mil, seiscentos e dezenove reais e sessenta e seis centavo).