análise de vulnerabilidades e riscos de zonas costeiras

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A ANALISE DA VULNERABILIDADE E DO RISCO NA ZONA COSTEIRA

COMO CONTRIBUTO PARA A TOMADA DE DECISAO

Fatima Alves - Dep. Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro

F. Taveira Pinto -lliRH- Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Jose C. Ferreira - CNIG

Palavras-Chave: Pianeamento Bioffsico, Geomorfoiogia, Erosao Costeira, Gestae do Risco, SIG's.

Resumo

A forte erosao costeira que se tern verificado na costa Portuguesa surge como consequencia

de diferentes processos actuantes na area de interface terra/mar. Estes processos podem ser

originados, quer por accoes humanas, quer por accoes naturais contribuindo todos eles para a

degradacao da paisagem costeira. Esta intensa degradacao encontra-se fortemente relacionada

com a crescente ocupacao humana a que as areas costeiras estao sujeitas, transforrnando-as em

areas de elevado risco e vulnerabilidade ambiental.

Os nfveis de risco devem ser identificados, regulamentados e relacionados com as

caracterfsticas e com a capacidade de resposta da costa quer ainda com a dinamica costeira, como

fazendo parte de urn "sistema costeiro" iinico.

Apesar da capacidade do ordenamento do territ6rio, com instrumentos fundamentais na

prevencao e/ou minimizacao deste risco, 0 recurso a obras de defesa costeira tem-se tornado cada

vez mais significativa, devido ao elevado risco de erosao a que as areas costeiras estao subrnetidas.

o manuseamento de "pesadas" bases de dados e a complexidade de integracao da informa-

~ao existente, so e possivel recorrendo a tecnologia dos Sistemas de Informacao Geografica. 0

desenvolvimento de metodologias de analise de risco e de vulnerabilidade ambiental, revelam-se

assim de grande importancia contribuindo para apoiar 0 processo de tomada de decisao no

ordenamento das areas costeiras.

Introducao

A Vulnerabilidade de uma unidade costeira as accoes energeticas do mar (agitacao, mares,

correntes, cheias, ventos) representa a sensibilidade dessas accoes expressas atraves das altera-

~6es hidromorfol6gicas. Uma linha de costa "natural" sera mais vulneravel e recuara mais rapida-

mente quanta maiores forem os nfveis da mare e a accao da energia da onda, devido a inexisten-

cia de defesas naturais no caso de areas baixas e se houver uma diminuicao da quantidade de

sedimentos transportados. (Veloso Gomes, 1996).

III Congresso da Geografia Portuguesa, Porto, Setembro de 1997. Edi"iies Colibri e Associa.;ao Portuguesa de

Geografos, Lisboa, 1999, pp, 559-566.

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inforgeo

Neste sentido poder-se-a definir Vulnerabilidade Ambiental como a capacidade de resposta

numa situacao de catastrofe. Quanto maior for a capacidade de resposta menor e a vulnerabi-

lidade ambiental assim como os danos causados.

o Risco de uma unidade costeira corresponde "a media ponderada das consequencias de

cada accao vezes a probabilidade de cada forma de rotura". 0 risco de exposicao dessa unidade as

accoes do mar depende nao s6 da sua vulnerabilidade mas tambem do seu tipo de ocupacao

(Veloso Gomes, 1996).

Neste sentido, pode definir-se Risco Ambiental como a caracterizacao dos potenciais efeitos

adversos resultantes da exposicao a perigos ambientais. A avaliacao do risco inclui tambem a

caracterizacao das incertezas inerentes ao processo de inferir 0 risco. Quando 0 dana resultante

pode ser medido, 0 risco pode ser calculado como a probabilidade de ocorrencia duma determi-

nada accao, multiplicada pela severidade do dana provocado. Frequentemente a consequencia

indesejavel nao e quantificavel. Neste caso, 0 risco define-se simplesmente como a probabilidade

de ocorrencia do dano.o Risco Natural esta relacionado com acontecimentos geofisicos extremos responsaveis por

certos danos como consequencia dos sistemas naturais bern como das interaccoes na zona

costeira. Urn factor importante que pode estar na base do risco e 0efeito aleat6rio, que pode pode

ser denorninado, face a urn perigo eminente, de Risco Potencial. Se 0 risco e causado ou aumen-

tado pela accao humana e designado de RiscoInduzido (M. Gomes, 1995).

Metodologia de Avaliacao

o processo de Quantiflcacao do Risco descreve 0 uso de alguns principfos cientificos por

forma a obter estimativas de risco como suporte ao processo de tomada de decisao e da gestae dorisco. A aproximacao pode compreender as seguintes etapas:

• Identificacao dos perigos potenciais e avaliacao da exposicao;

• Analise da vulnerabilidade;

• Quantificacao do risco e da incerteza da estimativa.

A identificacao dos perigos potenciais exarnina os dados para todos os factores detectados

no local, distribuicao e evolucao, identificando os que representam urn maior risco. A avaliacao

do risco requer uma clara cornpreensao de quais os factores presentes e qual a sua influencia

ambiental local e para os potenciais receptores. Deve ser dada especial atencao a identificacaodos sistemas mais sensfveis e as estimativas de exposicao a curto e longo prazo (J. C. Ferreira, F.

Alves, F. Taveira-Pinto, 1997).

o objectivo da analise da vulnerabilidade, na fase de identificacao para cada factor seleccio-

nado (Figura 1) pode ser ajustado a cada caso de estudo. Com este metodo obtern-se para cada

factor ou processo ffsico uma variacao de ordem qualitativa ou quantitativa. Esta variacao pode

ser obtida ou nao atraves de modelos mais ou menos sofisticados, nomeadamente para avaliacao

dos processos hidrodinamicos,

A metodologia global encontra-se descrita em Veloso Gomes, 1995. Neste estudo preliminar

foi avaliada a influencia das seguintes componentes ffsicas:

• Maior ou menor concentracao da energia da onda junto a linha de costa, atraves de urn

modelo maternatico de analise da propagacao e distorcao da agitacao regular;

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III Congresso da Geografia Portuguesa

• Angulo de incidencia da agitacao proximo da linha de costa, atraves do mesmo processo.

Esta obliquidade da agitacao afecta 0 transporte longitudinal de sedimentos;

• Existencia de obras marftimas e de estuaries, bern como as suas areas de influencia;

• Caracterizacao bioffsica da zona costeira;• Caracterizacao da Artificializacao da zona costeira (Homem).

Figura 1- Metodologia GeraI.

Definidio do Risco ---+ Analise da Vulnerabilidade ---+ Quantifictlfiio do Risco

r--

f Processos

1 1 Aerodinamicos. .Processos-

r--I0f-- HidrodinAmicos r---I. .

u - EspraiamentoE - Niveis de Mare. . .c:is'--r--

Fisicas:

e - Geomorfologiaa;

- Erosao 1 il Hidrografia0 - Topografia ---t0

- Acreaccao . . - Geologiac:

Litologia

•-

- Inundacoes ---i N- Vegetacao. .

a

- Poluicao . ..Humanas:.2

- Expansao Urbana i~- - Obras Artificiais ---t

- Frentes UrbanasfAreas Agricolas.

0 Infraestruturas

- Economia- - Turismol Recreio

-E·iii

--i O J0 . .00. . .1 ilII)

e-

ooe n

a :wQ

e nc(

Q.c(

:E

A quantificacao do risco numa analise especffica inclui resultados da analise da vulnera-

bilidade, das caracteristicas e das possiveis formas de rotura da unidade costeira (praias, dunas,

arribas, obras de defesa) e do uso do solo proximo da linha de costa, de cenarios altemativos deexpansao urbana e dos nfveis de risco aceitaveis, relacionados com criterios socio-econornicos

(Veloso Gomes, 1995).

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Os resultados da vulnerabilidade fomecem a probabilidade de ocorrencia de cada urn destes

valores. Os outros elementos fomecem para cada ocorrencia a consequencia de cada forma de

rotura, se puderem ser mensuraveis.

A partir dos dados obtidos atraves da analise da vulnerabilidade que traduzem a forma de

distribuicao dos factores, sao normal mente utilizados os valores medics para calcular os riscos

associados a exposicoes cfclicas, uma vez que a media representa a melhor estimativa do ponto de

vista de exposicao durante esse tempo. 0 uso dos valores maximos e mais aconselhavel para

riscos a curto prazo, ou para estimativas de urn risco potencial maximo (J. C. Ferreira, F. Alves,

F. Taveira-Pinto, 1997). Na figura 1 apresenta-se, de uma forma esquematica, a metodologia geral

de analise do risco e vulnerabilidade para uma zona costeira.

Oceano

Atlantico

hablkm2(1991)

.7000

o 50KM

Faro

Figura 2 - Densidade populacional em Portugal

Continental (A. Pereira, 1996)

[2]1

W2

[1]3

[I}

[TIs

W6

I T J 7[SJs

~9

~IO

~II

1 - . - . - · · 1 1 2

D131~.. 1 1 4

[ G D I S

Figura 3 - Diferenciacao Regional do Litoral

Portugues, (A. Pereira, 1993)

1 -litoral baixo e arenoso; 2 - arriba com comando <SOm; 3 - arriba com comando >SOm; 4 - paleoarriba;

S - rebordo de erosao; 6 - rebordo tect6nico, 7 - rebordo progradante; 8 - rebordo agradante; 9 - rebordo

regradante; 10- plataformas litoral e continental /ablacao dominante; 11 - plataformas litoral e continental

/acumulacao dominante; 12- plataforma continental /progradacao dominante; 13- relevos litorais e

submersos; 14 - delta profluvial; IS - direccao e sentido da deriva litoral.

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III Congresso da Geografia Portuguesa

A Area em Estudo

A costa Portuguesa tern cerca de 900 km de comprimento e possui dois trocos com diferen-

tes exposicoes ao c1ima de agitacao predominante de NW. A costa oriental esta directamente

exposta a agitacao com uma altura de onda media de 2-2.5 meum periodo medic de 8-9 s, 0 quelhe confere uma morfogenese forte e activa. 0 transporte solido longitudinal predominante e de

Norte para SuI. Na costa setentrional a altura de onda e inferior a 1,0 m durante 70% do ana e 0

transporte solido longitudinal predominante e de Oeste para Este (A.R.Pereira, 1996).As zonas costeiras sao as de maior densidade populacional do pais e onde se inc1uem as

Areas Metropolitanas do Porto e Lisboa. Entre Braga e Senibal, a maioria dos municipios tern

densidades populacionais superiores a 100 hab/krn2• Os problemas das zonas costeiras em

Portugal devem-se essencialmente as consequencias do caracter dinamico do sistema costeiro,

bern como ao seu tipo de gestae e uso.

As principais causas da erosao costeira na costa Portuguesa estao principalmente relaciona-

das com a accao human a directa ou indirecta sobre a costa. Sao exemplos disso 0 deficit desedimentos fomecidos a costa, a destruicao parcial ou total de obras de defesa costeira, 0 aumento

do nivel medic do mar, a possibilidade de transposicao de sedimentos em algumas obras costei-

ras, etc.

A area em estudo (sub-sector de Espinho ao Furadouro) esta incluida, em termos fisiogra-

ficos, no sector que corneca no Porto de Leix6esIBarra do Douro e acaba na barra de Aveiro. Este

sub-sector inc1ui as areas urbanas de Espinho, Esmoriz, Paramos, Cortegaca e Furadouro, com

uma frente urbana consideravel, ao longo dos 16 km de costa e essencialmente localizada na faixa

litoral dos 2 km.

Os aspectos mais importantes relacionados com esta area, nomeadamente os fenomenos de

erosao/acrecao e as obras de defesa costeira sao, para Espinho, as seguintes:

1869-1889: recuo medic de 8 m/ano;

1909: primeira obra aderente de defesa costeira;

1909-1911: recuo de 225 m;

1911-1950: recuo de 75 m;

1930-1960: aumento das obras aderentes de defesa costeira e construcao de espor6es;

1948-1965: recuo das praias a sul-19500 m3/krn.ano (Mota Oliveira, 1990);

1965-1977: recuo das praias a sul-70000 m3/krn.ano (Mota Oliveira, 1990);

1980: construcao de quatro espor6es.

!1~~---1980/89 I

1

1958/80 II

8 3

I~---

I

~OSiiO1980/89 I·8.0 I I

cre"iio

i

1,3=::1I

!3Maxima

I

i

1958/80 I_~W-4,8

acrecao

II IIJRecuoI -r -j

O'9~

rnedio

I 1947/58 I -0,6 ~RecuoI -2,5maximo

·12 4 2 0 ·2 -4 -6 -8

Distiincia (m/ano) - Perfil 2

1947/58

~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~18 13

3'O~ -0,8·3,7

·2 ·7

Distiincia (m/ano) - Perfil 1

Figura 4 - Evolucao da Erosao e da Acrecao (IHRH, 1992),

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inforgeo

198411990

1954/1990

1870/1954

4,0 2,0 -4,0 -8,0,0 -2,0 -6,0

Distincia (mlano)

(-) Erosao

(+) Acre<;ao

BFuradouro

ID Furadouro-Norte

IllICortega~a

rd Esmoriz

mlParamos

mEspinho

-10,0

Figura 5 - Evolucao da Erosao e da Acrecao (IHRH, 1992).

e para 0 troco entre a praia a Norte do Furadouro e a praia a SuI do Furadouro sao as seguintes:

1959: obra aderente de defesa costeira;

1972-1973: construcao de tres esporoes.

A evolucao do recuo noutros pontos da area em estudo rnostra urn aurnento progressivo,

com excepcao das areas localizadas a Norte dos esporoes construfdos. A avaliacao das oscilacoes

(Carlos Angelo, 1991) confirmarn 0 aurnento da erosao generalizada e a sua expansao de Norte

para SuI, atingindo urn total de area erodida de 240 ha, durante 0 periodo de 1870/1954 e 210 ha

entre 1954 e 1990 (figuras 5,6, e 7).

.2 ~;:m~~,..1:= 0 : : -,,} H·llliro_ado

J M- Risco medio

L- Risco baixo

Figura 6 Figura 7

Figura 6 - Evolucao da Linha de Costa eutre 1880 e 1985 (Valle, 1985).

Figura 7 - Exemplo de um Mapa de Risco da Zoua em Estudo.

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III Congresso da Geografia Portuguesa

Consideracoes Finais

o objectivo principal da aplicacao desta metodologia e analisar e avaliar, para 0 troco da

zona costeira em estudo, a vulnerabilidade e 0 risco ambiental, nao apenas baseada nos problemas

de erosao, mas tarnbem atraves de outros factores, de forma a obter-se 0mesmo tipo de analise nazona continental. A analise, quer dos rnapas de risco preliminares, quer das alteracoes da linha de

costa no sub-sector Espinho-Furadouro, mostram que as areas de maior vulnerabilidade e risco

tern maiores problemas de erosao,

Os mapas de vulnerabilidade e risco sao de grande importancia, devido a informacao deles

retirada e que podem ser utilizados como uma ferramenta para a tomada de decisao e para uma

correcta gestae do risco. Finalmente a importancia desta analise esta directamente relacionada

com 0uso das novas tecnologias de informacao (SIG) para juntar todas as componentes, actuando

como uma ferramenta para urn modelo conceptual e coerente, para analise da gestae

multidisciplinar da zona costeira.

A metodologia apresentada encontra-se em aperfeicoamento e sera aplicada a outras areasdo pais. Com a divulgacao deste trabalho (em fase inicial), pretende-se dar infcio a uma discussao

metodol6gica, para a qual 0 leitor encontra-se desde ja convidado.

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