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Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
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Índice
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 3
1– Caracterização Do Aces Cova Da Beira ..................................................................................................................... 4
1.1 Organograma do ACes ........................................................................................................................................ 5
Estrutura Orgânica
1.2 Recursos Humanos .............................................................................................................................................. 7
Q1 Quadro de Recursos Humanos do ACeS
Q2 Quadro de Recursos Humanos do Belmonte
Q3 Quadro de Recursos Humanos do Covilhã
Q4 Quadro de Recursos Humanos do Fundão
1.3 Área Geográfica ................................................................................................................................................. 10
Enquadramento Gedemográfico 1.4 População .......................................................................................................................................................... 12
Pirâmide Etária ACeS Cova da Beira
Pirâmide Etária Centro de Saúde Belmonte
Pirâmide Etária Centro de Saúde Covilhã Unidade I e II
Pirâmide Etária Extensão Teixoso
Pirâmide Etária Extensão Tortosendo
Pirâmide Etária Centro de Saúde do Fundão
Pirâmide Etária Extensões Fundão
Indicadores de Caracterização do ACeS Dados Demográficos
2 – Contratualização e Resultados ................................................................................................................................ 23
2.1 - Indicadores do Eixo Nacional ........................................................................................................................... 23
2.2 - Indicadores do Eixo Regional ........................................................................................................................... 24
2.3 - Indicadores do Eixo Local ................................................................................................................................ 24
2.4 – Processos de Contratualização ....................................................................................................................... 25
3 – Avaliação do Plano de Acção ................................................................................................................................ 27
Movimento Assistencial 2011
Avaliação da Formação
4 – Plano de Intervenção e Orçamento Económico ..................................................................................................... 39
4.1 – Plano de Investimentos ................................................................................................................................... 39
4.2 – Orçamento Económico para 2011 ................................................................................................................... 41
5 – Considerações Finais ............................................................................................................................................ 43
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
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INTRODUÇÃO
Os Cuidados de Saúde Primários são o pilar central do sistema de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados.
Os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) criados pelo Decreto-lei nº 28/2008 de 22 de Fevereiro, são serviços públicos de saúde constituídos por várias unidades funcionais e que têm por missão garantir a prestação de cuidados de saúde à população, permitindo uma gestão rigorosa, equilibrada, ciente das necessidades das populações e o desenvolvimento de actividades de vigilância epidemiológica, investigação em saúde, controlo e avaliação dos resultados e, acima de tudo, a melhoria no acesso aos cuidados de saúde para se poderem alcançar maiores ganhos em saúde.
A contratualização com as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados é um factor fundamental na implementação da reforma em curso nos Cuidados de Saúde Primários.
O Contrato Programa, que decorre do Plano de Desempenho, é um instrumento fulcral de gestão a ser celebrado entre o Director Executivo do ACeS e o Conselho Directivo da ARS, IP, que garante o cumprimento da missão dos ACeS, delimita o âmbito, prioridades e modalidades da prestação de cuidados e serviços de saúde, estabelece objectivos e metas quantitativas em cada uma das áreas de intervenção do ACeS e prevê mecanismos de controlo da qualidade e continuidade dos cuidados prestados.
Com base no diagnóstico efectuado, foi traçada como principal Objectivo para este Plano de Desempenho o minimizar o impacto na saúde da população do ACeS da previsível diminuição de recursos humanos, mantendo os actuais padrões de qualidade.
Para a sua materialização elaborou-se o seguinte Plano de Desempenho iniciando com uma epiloga caracterização do ACeS da Cova da Beira para servir de contextualização às restantes componentes do mesmo, de onde salientamos as Linhas Estratégicas, as actividades planeadas e os Indicadores de Desempenho, servindo este documento de base para a contratualização através do Contrato-Programa.
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A - CARACTERIZAÇÃO
1 – CARACTERIZAÇÃO DO ACES COVA DA BEIRA
O ACeS Cova da Beira foi criado pela Portaria 274/2009 de 18 de Março. Tem como
área geográfica de actuação os concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão
pertencentes à Sub-região Estatística Cova da Beira (NUTs III) na Região Centro e
Distrito de Castelo Branco. Iniciou o seu funcionamento em Março de 2009 o que
implicou a reorganização interna dos Centros de Saúde de Belmonte, Covilhã e
Fundão que o constituem.
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. DIRECTOR EXECUTIVO
GABINETE DO CIDADÃO
. CONSELHO DA COMUNIDADE
USP
URAP
Unidade Apoio à Gestão
CONSELHO EXECUTIVO -Director Executivo -Presidente do Conselho Clínico -Presidente do Conselho Comunidade
CONSELHO CLÍNICO -Presidente do Conselho Clínico
-3 Vogais
CENTROS DE SAÚDE
COVILHÃ
UCSP Covilhã 1
UCSP Covilhã 2 UCSP Tortosendo
UCSP Teixoso
FUNDÃO
UCSP Sede
UCSP Extensões
BELMONTE
UCSP
UCC
ECLCCI
1.1 – ORGANOGRAMA
ACES COVA DA BEIRA
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ESTRUTURA ORGÂNICA
Director Executivo
Dr. Manuel Tomas Geraldes
Conselho Clínico
Presidente – Dr. João Manuel Cruz Taborda
Vogal – A designar
Vogal – Enf. Carlos Manuel Ramos Martins
Vogal – Dr.ª Marli Gome Pinho Loureiro
Conselho Executivo Presidente – Dr. Manuel Tomás Geraldes
Dr. João Manuel Cruz Taborda
Dr. Carlos Manuel de Abreu Mendes Pereira
Conselho da comunidade
Nome Entidades
Presidente – Dr. Carlos Manuel de Abreu Mendes Pereira
António Manuel Rodrigues Assembleia Municipal de Belmonte
António João dos Reis Rodrigues Assembleia Municipal da Covilhã
José Manuel Neves Costa Assembleia Municipal do Fundão
Maria Dulce Carriço Vide Centro Distrital de Segurança Social
Maria Cândida Marques Brito Agrupamento de Escolas
Jorge Carpinteiro Gaspar IPSS
Luís Fernando Santos Pereira Associações Sindicais
Carlos Manuel Piçarra Delgado Associações de empregadores
João José Carvalho Ramalhinho Centro Hospitalar da Cova da Beira
Isaura Reis Voluntariado Social
Luís Miguel Roque T. Duarte Gavinhos CPCJ
Associação de Utentes do ACES*
* Inexistente
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1.2 - RECURSOS HUMANOS
Os próximos 2 quadros reflectem o nº efectivo de trabalhadores que prestam funções em todo o Agrupamento de Centros de Saúde (Q1) nas diferentes áreas, bem como, o nº de trabalhadores afectos a este ACES (Q2).
Mapa de Recursos Humanos Existentes no ACES da Cova da Beira
Mapa de Recursos Humanos Afectos ao ACES da Cova da Beira
Grupo Profissional Nº RH’s Afectos
Dirigente Superior 1 Técnico Superior 8 Assistente Técnico 80 Assistente Operacional 45 Médico 75 Enfermeiro 84 Técnico Diagnostico e Terapêutica 8 Informáticos 3
Total 304
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Q1 – QUADRO DE RECURSOS HUMANOS DA UNIDADE DE APOIO A GESTAO
Q2 – QUADRO DE PROFISSIONAIS POR GRUPOS PROFISSIONAIS CENTRO SAÚDE DE BELMONTE
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Q3 – QUADRO DE PROFISSIONAIS POR GRUPOS PROFISSIONAIS CENTRO SAÚDE DA COVILHÃ
Q4 – QUADRO DE PROFISSIONAIS POR GRUPOS PROFISSIONAIS CENTRO SAÚDE DA FUNDÃO
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1.3 - ÁREA GEOGRÁFICA
ENQUADRAMENTO GEODEMOGRÁFICO
O Agrupamento de Centros de Saúde está integrado na região da Cova da Beira, a norte do Distrito de Castelo Branco, numa área de 1374,3 km² com 90 073 habitantes em 2009. A Cova da Beira limita a norte com a Serra da Estrela e com a Beira Interior Norte, a leste com a Beira Interior Sul, a sul com a Beira Interior Sul e com o Pinhal Interior Sul e a oeste com o Pinhal Interior Norte, e compreende 3 concelhos: Belmonte, Covilhã e Fundão. Com uma população de aproximadamente 100 000 habitantes (Nº de utentes inscritos), o ACeS da Cova da Beira tem sede na cidade da Covilhã (provisoriamente no C. S. Belmonte) e inclui os Centros de Saúde de Belmonte, Covilhã e Fundão.
UCSP’s
População (nº de utentes inscritos)
Belmonte 8.798 Covilhã 59.669 Fundão 31.480
Belmonte é sede de um município com 118,8 km² de área e 7.737
habitantes em 2011 (INE), subdividido em 5 freguesias: Belmonte, Caria,
O Município da Covilhã tem uma área de cerca de 555,6 km² e a sua
população está estimada em 51 770 habitantes em 2011 (INE), e é
constituído por 31 freguesias.
O Fundão é sede de um município com 700,4 km² de área e 30.701
habitantes em 2011 (INE), subdividido em 31 freguesias.
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CONCELHO NUT III
Nome Belmonte Covilhã Fundão Cova da Beira
Área 118,8
Km2
555,6
Km2 700,4 Km2 1.374,8 Km2
População 7.737 51 770 30.701 90.073
INE 2011
Num contexto distrital, a região da Cova da Beira é uma área de maior densidade populacional (65,5 habitantes/km2), onde se destacam os concelhos de Belmonte e da Covilhã, com 65,1 habitantes/Km2 e 92,9 habitantes/Km2, respectivamente. No Fundão a densidade populacional é de 43,8 habitantes/Km2.
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1.4 - POPULAÇÃO ANÁLISE DO ACeS
Inscritos em Médico de Família por Grupo Etário e Sexo na Sede ACES Cova da Beira
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA
CENTRO SAÚDE DE BELMONTE
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA CENTRO DE SAÚDE DA COVILHÃ – UNIDADE I e II
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA DA EXTENSÃO DO TEIXOSO
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA DA EXTENSÃO DO TORTOSENDO
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA NO CENTRO DE SAÚDE DO FUNDÃO
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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UTENTES INSCRITOS EM MÉDICO DE FAMÍLIA UNIDADE EXTENSÕES FUNDÃO
FONTE: SIARS, PIRÂMIDE ETARIS QUINQUENAL DEZEMBRO 2011.
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INDICADORES DE CARACTERIZAÇÃO DO ACeS
Dados Demográficos )
( dados de 2011 já disponíveis no SIARS)
População Residente
87.869
Inscritos
99 947
Utilizadores
62.600
Taxa de Utilização (Utilizadores / Inscritos)
62.63%
Proporção da População Residente Feminina
52.18%
Taxa Bruta de Natalidade (Rácio por 1000)
7%º
Índice de Dependência Total (Rácio por 100)
51.45%
Índice de Envelhecimento (Rácio por 100)
153.30%
Densidade populacional (Nº/km)
65,50
Percentagem de População Jovem
12.08%
Percentagem de População Idosa
25.36%
Índice de Dependência de Jovens
20.35%*
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Índices de Utilização Hospitalar
(Últimos dados disponíveis actualizados da ACSS 2009)
Índice de Utilização Hospitalar Cirúrgica
1,132 (Rácio Pop. Resid.)
Índice de Utilização Hospitalar Médica
1,790 (Rácio Pop. Resid.)
Índice de Utilização Internamento Hospitalar
1,587 (Rácio Pop. Resid.)
Índice de Utilização Urgências Hopspitalares
1,528 (Rácio Pop. Resid.)
Resultados em Saúde Indicadores de Morbilidade
(Últimos dados disponíveis actualizados da ACSS 2009)
Incidência de Amputações em Diabéticos por 10 000 Residentes
1,55 (Rácio por 10 000)
Incidência de Amputações Major em Diabéticos por 10 000 Residentes
1,00 (Rácio por 10 000)
Percentagem de recém-nascidos, de termos, com baixo peso
0,19%
Incidência de AVC por 10 000 Residentes
48,29 (Rácio por 10 000)
Incidência de AVC por 10 000 Residentes > 65 anos
11,93 (Rácio por 10 000)
Incidência de Doenças Cardíacas por 10 000 Residentes < 65 anos
36,51 (Rácio por 10 000)
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Resultados em Saúde Indicadores de Mortalidade
Gerais (Últimos dados disponíveis actualizados da ACSS 2009)
Taxa de Mortalidade Infantil
1,64 (Rácio por 1 000)
Risco de Morrer até aos 5 Anos
3,27 (Rácio por 1 000)
Taxa de Mortalidade Padronizada pela Idade – População Padrão
580,96 (Rácio por 100 000)
Taxa de Anos Potenciais de Vida Perdidos por 100 000 Residentes
4 802,93 (Rácio por 100 000)
Resultados em Saúde
Indicadores de Mortalidade
Taxas Brutas de Mortalidade por Causas de Morte (Últimos dados disponíveis actualizados da ACSS 2009)
Cancro da Mama Feminino antes dos 65 anos
0,06 (Rácio por 1 000)
Cancro do Colo do Útero antes dos 65 anos
0,00 (Rácio por 1 000)
Cancro do Cólon e Recto antes dos 65 anos
0,07 (Rácio por 1 000)
Doenças Isquémica Cardíaca antes dos 65 anos
0,06 (Rácio por 1 000)
AVC antes dos 65 anos
0,17 (Rácio por 1 000)
HIV / SIDA antes dos 65 anos
0,03 (Rácio por 1 000)
Suicídio antes dos 65 anos
0,09 (Rácio por 1 000)
Doenças Atribuídas ao Álcool antes dos 65 anos
0,23 (Rácio por 1 000)
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Resultados em Saúde Indicadores de Mortalidade
Taxa de Mortalidade Padronizadas Por Causa de Morte (Últimos dados disponíveis actualizados da ACSS 2009)
Cancro da Mama Feminino antes dos 65 anos
4,10 (Rácio por 100 000)
Cancro do Colo do Útero antes dos 65 anos
0 (Rácio por 100 000)
Cancro do Cólon e Recto antes dos 65 anos
5,87 (Rácio por 100 000)
Doenças Isquémica Cardíaca antes dos 65 anos
4,72 (Rácio por 100 000)
AVC antes dos 65 anos
13,98 (Rácio por 100 000)
HIV / SIDA antes dos 65 anos
2,51 (Rácio por 100 000)
Suicídio antes dos 65 anos
7,69 (Rácio por 100 000)
Doenças Atribuídas ao Álcool antes dos 65 anos
19,35 (Rácio por 100 000)
Fonte: - ACSS (INE, SINUS, GDH, SONHO)
- SIARES
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2 - CONTRATUALIZAÇÃO E RESULTADOS
2.1 – INDICADORES DE DESEMPENHO DO ACeS COVA DA BEIRA Eixo Nacional
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2.2 – Indicadores do Eixo Regional
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2.4- Processo de contratualização Com o objetivo de minimizar o impacto na saúde da população do ACeS Cova da Beira da previsível diminuição de recursos humanos, mantendo os atuais padrões de qualidade, foi elaborado o Plano de Desempenho 2011, com base no diagnóstico anteriormente efetuado. Decorrente do Plano de Desempenho, após negociação de contratualização com o Departamento de Contratualização da ARSC,IP que decorreu dia 04/04/2012, foi celebrado um Contrato Programa entre o Diretor Executivo do ACeS Cova da Beira e o Conselho Diretivo da ARS, IP, como garante do cumprimento da missão do ACeS, tendo sido definidos vinte Indicadores de Desempenho, catorze do Eixo Nacional, quatro do Eixo Regional e dois do Eixo Local, e posteriormente estabelecidas metas quantitativas em cinco áreas de Monitorização/Acompanhamento, designadamente, Acesso, Qualidade Técnica/Efetividade, Qualidade dos Registos, Qualidade Percepcionada e Eficiência. Posteriormente efetuou-se a divulgação por todos os profissionais do ACeS Cova da Beira, através de reuniões de serviço, num total de 8 reuniões, iniciando-se com as equipas coordenadoras das Unidades Funcionais no dia 03/05/2012, e posteriormente, após planificação com as referidas equipas, nas diferentes Unidades, nomeadamente, dia 11/05/2012 UCSP do Teixoso, dia 18/05/2012 UCC e UCSP de Belmonte, dia 25/05/2012 UCSP do Tortosendo, dia 01/06/2012 USP e UCSP do Fundão Sede e Extensões, e dia 08/05/2012 UCSP de Covilhã I e II. Não obstante o processo de contratualização ser considerado um fator fundamental na implementação da reforma em curso nos Cuidados de Saúde Primários, e decorrer da Contratualização Externa a Contratualização Interna com as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), iniciou-se neste ACeS o processo de Contratualização Interna, tendo sido elaborados o esboço de um Plano de Ação para cada uma das sete UCSP, onde se efetuou uma epiloga caracterização da área abrangente da unidade para servir de contextualização, bem como a caracterização dos recursos existentes, não tendo sido possível efetuar para todas as Unidades a sua caracterização em termos de Indicadores de Desempenho, uma vez que não obstante se encontrarem definidas as sete UCSP em termos de estrutura orgânica as mesmas não estarem ainda formalmente constituídas, não existindo individualmente dados percentuais de desempenho, o que inviabilizou a concretização da referida Contratualização Interna com as mesmas.
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Sendo este o primeiro ano do processo de contratualização, consideramos que não obstante os múltiplos constrangimentos e dificuldades sentidas, o referido processo permitiu uma necessária reflexão interna, identificando oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos do ACeS Cova da Beira, destacamos no entanto como críticas/sugestões a seguir apresentadas:
Dificuldade na recolha de indicadores claros e precisos ao nível do ACeS Cova da Beira o mais precocemente possível, logo nos primeiros meses do ano;
Elaboração tardia do Plano de Desempenho e por consequência do processo de contratualização, bem como da apresentação das metas contratualizadas às diferentes Unidades Funcionais, coincidindo já com a finalização do primeiro semestre do ano;
A não formalização efetiva das UCSP do ACeS Cova da Beira que faculte a sua individualização em termos de indicadores de desempenho que permita o processo de Contratualização Interna;
Necessidade de investimento efetivo nos sistemas de informação, salientando o alargamento da banda de rede para facilitar o funcionamento mais rápido do sistema, equipar com sistema informático as 13 Extensões de Saúde do ACeS Cova da Beira onde o mesmo é inexistente, reforço e alargamento do número de postos de trabalho com equipamento informático;
A importância de reforçar a formação dos profissionais ao nível da adequação dos registos nos sistemas informáticos e reflexão interna sobre os mesmos, bem como da criação de orientações técnicas e guidelines.
Saliente-se que este processo de contratualização permitiu a reorganização do atendimento nas diferentes Unidades Funcionais; a otimização dos recursos disponíveis, diminuindo o impacto da diminuição significativa dos recursos humanos; a manutenção da intervenção nas áreas de medicina preventiva e da promoção da saúde; e o envolvimento dos profissionais de saúde orientado para a melhoria dos resultados dos indicadores contratualizados. Perante o anteriormente exposto, consideramos que não obstante as fragilidades e dificuldades sentidas com este primeiro processo de contratualização e sua implementação, este permitiu essencialmente efetuar uma primeira auto e hetero-avaliação dos cuidados prestados, através de indicadores precisos, bem como da sua comparação com os da ARSC, IP, e fundamentalmente encontrar os principais constrangimentos que inviabilizaram a obtenção de melhores resultados que espelhem a qualidade dos cuidados de saúde prestados à população deste ACeS Cova da Beira.
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3 Avaliação do Plano de Acção
Partindo para a análise das atividades desenvolvidas no âmbito do Plano de Ação
proposto no Plano de Desempenho de 2011 onde constavam os objetivos e
indicadores pelas cinco diferentes áreas de Monitorização/Acompanhamento,
respectivas Metas e principais Atividades a desenvolver para atingir as mesmas, como
consta nos quadros abaixo apresentados, podemos constatar o a seguir referenciado.
Das principais Atividades propostas para atingir os Objetivos definidos, e sua efetiva
execução, salienta-se que das vinte apresentadas:
Duas não foram aplicadas, pois esses dois indicadores não foram
contratualizados;
A grande maioria foi realizada, num total de 12 atividades;
As restantes, num total de 6 atividades, foram parcialmente executadas.
No que respeita a variação percentual do desempenho dos 18 indicadores em
contratualização poderemos constatar que:
Ao longo dos últimos três anos se verificou, na sua maioria 55,56% (em 10
destacadas a Azul), uma melhoria percentual do indicador, não obstante terem
alguns ficado a baixo da Meta para 2012, salientando-se no entanto que esta
foi mesmo superada em 4 dos indicadores do indicadores em avaliação;
Igualmente os 3 indicadores relativos à vacinação (16,67%), seguindo à
semelhança dos anos anteriores os valores da USP do ACeS Cova da Beira e
do Departamento de Saúde Pública da ARSC,IP, (apresentados a roxo),
melhoraram em relação ao primeiro ano em análise (2009) e 2 destes também
em relação ao segundo ano (2010), apresentando apenas 1 um valor
ligeiramente inferior ao verificado nesse último ano. Saliente-se ainda que em
relação ao indicador de utentes com PNV atualizado aos 14 anos, o mesmo
ultrapassou a Meta proposta.
Um dos indicadores (5,55%), relativo à Taxa de Utilização Global de Consultas
Médicas (destacado a vermelho), piorou em relação aos dois anteriores anos
em análise.
Os restantes 4 indicadores (22,22%) não foi possível ter dados de 2011 para
avaliação.
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Constrangimentos identificados que dificultaram atingir as metas contratualizadas:
Diminuição do número de recursos humanos do ACeS Cova da Beira no ano 2011 em relação aos afetos ao ACeS a quando da sua criação.
o Médicos – 18,31% (nos primeiros 8 meses) – 16,34% (nos últimos 4 meses)
o Enfermeiros – 14,29%
o Assistentes Técnicos / Operacionais – 24,22%
Idade média dos médicos maioritariamente superior aos 50 anos, nomeadamente 28% dos 55-59 anos, 13% dos 50-54 anos e 10% dos 60-64 anos.
Elevado número de Extensões de Saúde no ACeS, num total de 60, algumas localizadas a distâncias superiores a 50 Km da Sede da Unidade Funcional, por estradas de difícil acesso com demora em tempo de deslocação aproximada de 1:00 hora; sendo ainda nestas difícil conjugar o atendimento conjunto de médico, enfermeiro e administrativo.
Significativo consumo de períodos de horários médicos nas Urgências, SAPE e Consulta Aberta.
Existência em 13 Extensões de Saúde sem qualquer sistema de informação, por ausência de rede ou de equipamentos informáticos.
Carência de 42 postos de trabalho com sistema informático, 16 para enfermagem, 13 para médicos e 13 para administrativos.
Disponibilização de sistemas informáticos aos enfermeiros das UCSP apenas no final de 2010, início do ano 2011, só sendo possível formação em SAPE aos sábados durante o mês de Maio e implementação do programa a partir de Junho de 2011, até essa data só estava implementado o programa SINUS Vacinação em todo o ACeS e o SAPE apenas estava desenvolvido em pequenas “ilhas” do ACeS.
Dificuldades na gestão de recursos materiais, incluindo vacinas, devido à suspensão do fornecimento via farmácia do Centro Hospitalar Cova da Beira e passagem para o armazém da ARSC, IP – Viseu, com pedidos de “cabaz mensal”, verificando-se carências de materiais clínicos para a realização de procedimentos em consulta, para além de não consentir a criação de stock que permitisse convocatórias de utentes, nomeadamente no âmbito da vacinação.
Imigração/emigração de casais jovens e filhos pequenos, mantendo a sua inscrição no ACeS Cova da Beira, dificultando na adesão às consultas de Saúde Infantil e à Vacinação, muitos atualizado a vacina noutros locais do país ou estrangeiro, sem conhecimento deste ACeS.
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Oportunidades identificadas que levaram à melhoria dos indicadores nos últimos 3 anos:
Otimização dos recursos disponíveis promovendo a melhor articulação entre os serviços, criando e reestruturando o atendimento nas diferentes Unidades Funcionais, promovendo o espírito de articulação e de inter-substituição entre os profissionais;
Contratação de dois profissionais médicos estrangeiros;
Distribuição dos utentes sem médico de família pelas equipas de saúde;
Transformação do SAP de Belmonte em Consulta Aberta;
Redução do horário de abertura e do número de profissionais atendimento nas Consultas Abertas e Complementares de Belmonte, Covilhã e Fundão;
Qualificação do acesso, de forma a evitar consultas desnecessárias;
Apresentação e discussão dos indicadores com os profissionais de saúde, permitindo o conhecimento da sua produção “visível” e envolvimento no processo de melhorar os registos dos cuidados prestados para espelhar melhor os mesmos;
Implementação do SAPE em todo o ACeS, após formação que envolveu diretamente 50 enfermeiros dos 72 existentes;
Reorganização das Unidades Funcionais de forma a manter a valorização da prestação de cuidados de promoção da saúde e prevenção da doença, bem como a prestação de cuidados na comunidade;
Integração da auto-avaliação e da melhoria contínua da qualidade no desenvolvimento das atividades e dos registos;
Procurar promover o desenvolvimento profissional dos profissionais de saúde, promovendo formação interna, integrada no Plano de Formação do ACeS Cova da Beira 2011, orientado para as suas necessidades, melhoria da prestação de cuidados e dos resultados, sendo realizados 11 Cursos/Formações, envolvendo um total de 295 profissionais (Avaliação Global da Formação de 2011 em Anexo);
Promoção da articulação com as Instituições de Ensino Superior e a Coordenação do Internato Médico da Zona Centro, colaborando na sua formação pré e pós-graduada e na investigação desenvolvida.
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
30 30
30
MOVIMENTO ASSISTENCIAL 2011
ACES Cova Beira
CONSULTAS MEDICINA GERAL E FAMILIAR
Total 1ªs Seguintes 1ªs seguintes 1ªs seguintes 1ªs Seguintes 1ªs seguintes
Fundão 71812 19231 52581 16192 49418 2128 2394 122 351 911 418 33
Covilhã 159415 39047 120368 29894 111126 4286 5133 312 1103 4867 3006 169
Belmonte 17697 5081 12616 4132 11701 562 562 51 207 387 146 41
TOTAL 248924 63359 185565 50218 172245 6976 8089 485 1661 6165 3570 243
Total 1ªs Seguintes 1ªs seguintes 1ªs seguintes 1ªs Seguintes 1ªs seguintes
Fundão 65957 18248 47709 15291 45153 1992 1893 92 255 873 408 43
Covilhã 159227 39279 119948 30063 111117 4089 4650 229 797 4898 3384 184
Belmonte 17489 5019 12470 4021 11547 541 598 39 140 418 185 20
TOTAL 242673 62546 180127 49375 167817 6622 7141 360 1192 6189 3977 247
Planeamento Familiar Domicilios
Med.Saúde AdultoCONSULTAS TOTAIS (MGF)
Saúde Infantil/Juvenil Saúde Materna Planeamento Familiar Domicilios
Med.
Saúde Adulto2010
2011
CONSULTAS TOTAIS (MGF)
Saúde Infantil/Juvenil Saúde Materna
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
31
OUTRAS CONSULTAS
2010 Alcoologia Tabagismo Nutrição Psicologia At. Jovens
Fundão 215 79 361 236 86
Covilhã 634 260 398 763 1175
Belmonte 194 94
TOTAL 849 339 953 1093 1261
2011 Alcoologia Tabagismo Nutrição Psicologia At. Jovens
Fundão 221 63 427 256 83
Covilhã 703 256 279 727 1129
Belmonte 120 105
TOTAL 924 319 826 1088 1212
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
32
AVALIAÇÃO GLOBAL DA FORMAÇÃO
De seguida passa-se a descrever uma Avaliação Global das Formações realizadas durante o Ano de 2011. De um total de 307 inscritos nas formações, participaram nas formações 295 profissionais e destes, tendo 278 preenchido o formulário de avaliação da formação.
Na avaliação geral do tema constata-se uma dicotomia nos resultados gerais dos vários itens que compõem os critérios de avaliação da mesma. Desta forma, a classificação de “Muito Bom” e “Bom” predominam na avaliação geral do tema, apesar de serem ainda visíveis resultados de “Suficiente”.
0 0 0 0 0 1 0 3 1 1 1 2 1 2 2 5
12
32 17 23 17
35 28
59
109
134
94 110
97 107 104
94
156
111
166
143
163
132 144
114
Avaliação Global da Formação
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
33
AVALIAÇÃO POR ITENS:
1- TEMÁTICAS
Relativamente ao subitem “Inovação e Pertinência do Tema” os formandos
consideraram maioritariamente o desempenho dos seus formadores como “Muito
Bom”, situação também verificada no subitem “Utilidade Prática dos Conteúdos
Tratados”. No que concerne ao subitem dos “Conhecimentos adquiridos” a
classificação mais atribuída foi de “Bom”.
De seguida são apresentados 3 gráficos que resumem cada subitem do ponto
“Temáticas”, de forma a tornar mais perceptível, em termos visuais, uma avaliação
global das formações, pelos profissionais que nela participaram.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 - MuitoMau
2 - Mau 3 -Suficiente
4 - Bom 5 - MuitoBom
0 1 12
109
156
0 1
32
134
111
0 1
17
94
166
Temáticas
1.1- Inovação ePertinência do Tema
1.2- ConhecimentosAdquiridos
1.3- Utilidade Práticados Conteúdos Tratados
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
34
No subitem “Inovação e Pertinência” verifica-se uma maioria absoluta de 56% da
classificação “Muito Bom”. No segundo item “Conhecimentos adquiridos” verifica-se
que o número de pessoas que o considerou como “Bom” ou “Muito Bom” foi
semelhante, havendo contudo um maior número de votos para a classificação “Bom”.
Em relação ao subitem “Utilidade de Prática dos Conteúdos Tratados” observa-se uma
grande maioria da classificação “Muito Bom”, com 60 % dos votos.
0% 1% 4%
39% 56%
1.1- Inovação e Pertinência do Tema
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
0% 0% 12%
48%
40%
1.2- Conhecimentos Adquiridos
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
0% 0% 6%
34%
60%
1.3- Utilidade Prática dos Conteúdos Tratados
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
35
AVALIAÇÃO POR ITENS:
2- MÉTODOS
De acordo com o gráfico, no item “Métodos” a classificação mais atribuída pelos
formandos para os 3 subitens que a compõem foi de “Muito Bom”.
São posteriormente apresentados 3 gráficos que resumem cada subitem do ponto
“Métodos”, de forma a tornar mais perceptível, em termos visuais, a avaliação global
de todas as formações do ano de 2011.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 - MuitoMau
2 - Mau 3 -Suficiente
4 - Bom 5 - MuitoBom
0 2
23
110
143
0 1
17
97
163
1 2
35
107
132
Métodos
2.1- Métodos Utilizados
2.2- Clareza das Exposições
2.3- Condições da Sala
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
36
Como se pode visualizar nos três gráficos, pelo menos 48% dos formandos classificaram de “Muito Bom” os três aspectos que constituem os métodos dos formadores. Por sua vez, apenas 1% dos formandos consideraram que os subitens “Métodos Utilizados” e “Condições da Sala” foram insuficientes para serem classificados com uma pontuação aceitável.
0% 1%
8%
40% 51%
2.1- Métodos Utilizados
1 - Muito Mau
2 - Mau
3 - Suficiente
4 - Bom
5 - Muito Bom
0% 0%
6%
35%
59%
2.2- Clareza das Exposições
1 - Muito Mau
2 - Mau
3 - Suficiente
4 - Bom
5 - Muito Bom
0% 1%
13%
38%
48%
2.3- Condições da Sala
1 - Muito Mau
2 - Mau
3 - Suficiente
4 - Bom
5 - Muito Bom
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
37
AVALIAÇÃO POR ITENS:
3- ORGANIZAÇÃO
De acordo com este gráfico, no item “Organização” a classificação mais atribuída
pelos formandos para os subitens que a compõem foi de “Muito Bom”.
Da mesma forma são posteriormente apresentados 2 gráficos que resumem os dois
subitens do ponto “Organização”, de forma a tornar mais perceptível, em termos
visuais, uma conclusão mais sucinta da apreciação dos formandos relativamente à
Organização das formações ao longo do ano transacto.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 2
28
104
144
3 5
59
94
114
Organização
3.1- Eficiência da Organização
3.2- Documentação Distribuída
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
38
Através destes dois gráficos pode-se verificar que a maioria dos formandos classificou
de “Muito Bom” o subitem “Eficiência da Organização”, com 52% das classificações. O
subitem “Documentação Distribuída”, foi o que suscitou uma maior disparidade das
classificações, uma vez que a mesma foi muito distinta nas diferentes formações.
Contudo, apenas 1% dos formandos a classificou com “Muito Mau”, e 2% com “Mau”.
0% 1%
10%
37% 52%
3.1- Eficiência da Organização
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
1% 2%
22%
34%
41%
3.2- Documentação Distribuída
1 - Muito Mau 2 - Mau 3 - Suficiente 4 - Bom 5 - Muito Bom
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
39
AVALIAÇÃO DAS QUESTÕES DE RESPOSTA ABERTA:
4 – Outros temas que gostaria de ver abordados em futuras Acções de
Formação
Os temas mais sugeridos para futuras acções de formação baseiam-se em programas
de saúde infantil, programas de saúde materna e de diabetes.
Contudo, destaca-se que esta questão de resposta aberta teve pouca adesão de
resposta por parte dos formandos, dado que apenas uma pequena parte dos
formandos desenvolveu uma resposta para a mesma.
AVALIAÇÃO DAS QUESTÕES DE RESPOSTA ABERTA:
5 – Criticas/ Sugestões
À semelhança da questão anterior, esta questão apenas obteve resposta em duas das
onze formações desenvolvidas, e com um índice de resposta baixo mesmo dentro das
mesmas.
Foi sugerido que as formações deveriam ter sido desenvolvidas mais especificamente
no âmbito da área abrangida pelo ACeS Cova da Beira, com dados relativos à
população que representa o mesmo. Apesar disto, o fato de terem sido apresentados
dados recentes (ainda que não específicos) caracterizou-se como um ponto a favor.
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
40
CONCLUSÃO
O Plano de Formação é um elemento fundamental na capacitação e envolvimento dos
profissionais visando atingir níveis elevados da qualidade dos cuidados prestados ao
indivíduo / família / grupo ou comunidade, devendo este ser dinâmico permitindo ao
longo do tempo que possam ser incorporadas outras áreas ou temas de valorização
profissional que pareçam mais pertinentes em determinados momentos, e ainda,
resultantes da identificação de necessidades surgidas.
Foi possibilitado aos profissionais de Saúde a participação em múltiplas formações
realizadas tanto pelo ACES Cova da Beira, como pelos departamentos de formação
da ARSC, I.P. e do CHCB.
Das formações planeadas no Plano de Formação de 2011 do ACeS Cova da Beira,
foram executadas na sua íntegra, não sendo apenas possível a realização do curso
“Novas evidências no tratamento de feridas”, por indisponibilidade de última hora do
formador, tendo este curso transitado para o início do ano de 2012.
Da Avaliação Global da Formação, podemos constatar que foram realizadas onze
Acções de Formação/cursos, onde participaram um total de 295 presenças de
profissionais, tendo estes atribuídos aos itens em avaliação, uma classificação
maioritariamente de “Muito Bom” ou “Bom”.
As Acções de Formação realizadas ao longo do ano transacto são as seguintes:
Avaliação do Utente com Úlcera da Perna: Terapia Compressiva
Sexualidade e Saúde Mental
Higienização em Saúde Oral
Avaliação e Intervenção Familiar
Saúde Reprodutiva, Materna e Infantil/ Juvenil em Medicina Geral e Familiar
Prevenção de Alergias/ Dermatite Atópica
Padrões de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem (PQCE)
Ética e Deontologia Profissional
Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE)
Sistema Aplicativo à Prática de Enfermagem (SAPE)
Maus-Tratos a Crianças e Jovens.
Pelo exposto, consideramos assim que todos os objectivos delineados aquando da
realização do Plano de Formação para o Ano de 2011 foram claramente atingidos.
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
41
4 - Plano de Investimentos e Orçamento Económico
O mapa abaixo representa o investimento esperado em 2011 no Agrupamento de
Centros de Saúde da Cova da Beira, que oportunamente foi demonstrado no plano de
Desempenho de 2011.
4.1 Plano de Investimentos
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
42
O plano de investimentos previsto para 2011 contemplava a realização de algumas
obras consideradas importantes para este ACES, nomeadamente a finalização da
sede do Agrupamento e obras tendo em vista a melhoria das condições de algumas
divisões do Centro de Saúde da Covilhã e Extensão de Saúde de Unhais da Serra.
A conclusão das obras de requalificação da sede constituía um aspecto de grande
importância para este ACES na medida em que toda a estrutura da UAG desenvolvia
a sua actividade de forma condicionada nas instalações do centro de saúde de
Belmonte.
Dos trabalhos previstos no plano de investimentos para a sede, não foram executados
os trabalhos exteriores.
As restantes obras previstas no referido plano para 2011, também não foram
realizadas.
O Investimento previsto nas rubricas Equipamento Básico e Equipamento de
Transporte também não se concretizou, pese embora a grande necessidade de
viaturas nos 3 centros de saúde integrantes deste ACES.
Oportunamente a ARSC foi informada de que não foram atribuídas quaisquer viaturas
ao ACeS Cova da Beira, aquando da extinção da Sub-região de Saúde de Castelo
Branco, pelo que havia uma grande expectativa de que esta pretensão fosse atendida.
Em 2011 foi efectuado um investimento considerável na climatização de algumas
unidades de saúde. Este investimento na ordem de 35.000 €, não estava contemplado
no mapa anual de investimentos reflectido no Plano de Desempenho de 2011.
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
43
4.2 Orçamento Económico para 2011
Como é do conhecimento de todos, os agrupamentos de centros de saúde da ARSC, não dispunham em 2011 de orçamento próprio, estando este integrado no orçamento do próprio ARSC I.P. No entanto e como forma de tentar expressar os valores relativos a 2011, demonstra-mos a execução do ACeS Cova da Beira, com base num balancete acumulado a 31-12-2011 das secções principais.
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
44
Informações do DGF da ARSC
Agrupamento dos Centros de Saúde da Cova da Beira Relatório de Actividades 2011
45
5 Considerações Finais
A taxa de execução global das actividades assistenciais contidas no plano de desempenho de 2011 ficou aquém das expectativas e das metas contratualizadas para 2011. Para tal concorreram diversos e múltiplos factores, tais como:
Menor oferta de cuidados devido à redução de profissionais de saúde, sobretudo médicos que originou um aumento de utentes sem médico de família. Para estes a resposta mais rápida passou a ser a consulta aberta/complementar, solução menos adequada e menos eficaz para a vigilância dos grupos de risco e vulneráveis, pese embora tenham sido criadas consultas de recurso nesta área;
Escassos recursos humanos e informáticos orientados para o planeamento, acompanhamento e monitorização das actividades para análise, correcção e inflexão do percurso do grau de cumprimento do plano de desempenho;
Deficiente compromisso das UCSPs com o cumprimento do plano de desempenho do ACeS, originado por problemas organizacionais de articulação e intercooperação, liderança e de estrutura do ACeS;
Foram cumpridas as medidas no âmbito do Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Politica Económica (MoU), designadamente a redução da quantidade de trabalho extraordinário e consequente redução de custos, através da optimização de recursos humanos e técnicos e adequação do horário para cuidados agudos obedecendo a critérios de eficiência assistencial. De salientar a homologação da UCC do Centro de Saúde de Belmonte e as candidaturas espontâneas das UCC dos Centro de Saúde da Covilhã (homologada em 2012) e Fundão. Atentos, empenhados e empreendedores propusemos à ARSC, IP uma reestruturação organizacional focalizada na liderança, estabilidade e autonomia, qualidade e intercooperação, através de redução do número de UCSPs do Centro de Saúde da Covilhã e Fundão, que encetámos de imediato, até este momento com resultados positivos. Para 2012 propomo-nos cumprir o plano de acção da ARSC, da qual esperamos o recrutamento de mais recursos humanos, sobretudo, médicos e enfermeiros, e melhoria da eficácia do sistema informático; Melhorar o desempenho assistencial com o aumento da oferta de cuidados com resposta focalizada no utente e na prestação de cuidados nas áreas da promoção e prevenção da doença; Fortalecer a articulação e integração de cuidados com o Centro Hospitalar da Cova da Beira, por forma à obtenção de ganhos de eficiência assistencial, económica e técnica e ganhos em saúde para as pessoas.
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