jaynnoa fernando resenha

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Resenha sobre o material de teóricos da Educação, no que concerne às habilidades cujo exercício deve estar presente na formação dos docentes.

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARABA

    DISCIPLINA: DIDTICA

    PROFESSORA: MARIA EMLIA

    ALUNO: JAYNNO FERNANDO SILVA LOPES

    Resenha de: FERNANDES, Claudia de Oliveira; FREITAS, Luiz Carlos de. Currculo e

    Avaliao. In: BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise ; NASCIMENTO, Ari-

    clia Ribeiro do. Indagaes sobre o Currculo. Braslia : Ministrio da Educao, Se-

    cretaria de Educao Bsica, 2007. pp. 9-39. Disponvel em:

    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag5.pdf

    Currculo e Avaliao: um espao dedicado ao bvio O grandioso empreendimento de desvelar o evidente sem deixar de incluir

    O Captulo do livro Indagaes sobre o Currculo, Currculo e

    Avaliao, escrito por Luiz Carlos de Freitas e Cludia de Oliveira Fer-

    nandes, ambos intitulados doutores, atuantes na rea de Educao e - espe-

    cialmente - no que se refere avaliao do ensino-aprendizagem, se empe-

    nha em propor reflexes sobre as formas e sobre o conceito de avaliao na

    escola e divide-se basicamente em 5 partes.

    Na primeira das partes, os autores introduzem o tema da avaliao,

    partindo - antes de restringir exclusivamente Educao - dos aspectos so-

    bre que se manifesta o conceito de avaliao no cotidiano. Voltando o tema

    para a Educao, os escritores consideram a importncia da reflexo sobre

    trs objetos de avaliao: a aprendizagem, a instituio e o sistema. Nos

    outros tpicos, os autores desenvolvem uma reflexo relacionada a esses

    objetos: do segundo ao quarto tpico, a aprendizagem - o conceito de avali-

    ao (contrapondo-o concepo de medio), a avaliao como um pro-

    cesso (em contraposio configurao como um nico ou vrios momen-

    tos), possveis instrumentos para a realizao do processo de avaliao - e,

    no quinto tpico, os lugares onde pode se fazer avaliao alm da sala de

    aula (ou seja, a instituio e os sistemas).

    Em se tratando de avaliao, na realidade, o texto no acrescenta na-

    da que j no seja sabido. Esse carter evidente das afirmaes nele conti-

    das foi sentido at mesmo pelos prprios escreventes: s vezes aquilo que

    parece bvio no o tanto assim. No entanto, o que mais salta aos olhos

    de quem l o texto , sem dvidas, a enfadonha repetio dos vocbulos

  • excluso e incluso, alm - claro - da brilhante tese de acabar a re-

    provao no processo de ensino-aprendizagem.

    Traduzindo o que est expresso no captulo, todo o seu contedo re-

    sume-se em apresentar como excludente uma linha pedaggica no muito

    bem definida, exceto pelo termo tradicional; e, a partir dessa crtica, em

    canonizar outra linha pedaggica que - ao contrrio daquela - cheia de

    elogios: inclusiva, dialgica, construtora da autonomia, pautada pela medi-

    ao, pela participao, construtora da responsabilidade com o coletivo etc.

    O texto repetitivo em fazer reiteradamente essa distino e absurdo em

    praticamente privilegiar o cultivo de algumas prticas (incluso, autono-

    mia, dilogo, participao...), deixando para segundo plano (ou um pouco

    mais embaixo) os contedos escolares, nas formas de avaliao. O maior

    receio dos autores que a avaliao torne-se instrumento de excluso. Tal

    receio destacado ao extremo, em detrimento do de a avaliao no ser

    eficaz em detectar uma ocasional no-apreenso do conhecimento pelo alu-

    no.

    Apesar de tudo, o texto recomendvel sumamente para quem quiser

    notar a imensa distncia entre o mais genuno propsito da escola (a saber,

    possibilitar a cultura do indivduo) e o que se vive e teoriza hodiernamente

    com relao Educao.

    Por Jaynno Fernando,

    Graduando de Licenciatura em Lnguas Clssicas pela UFPB.

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