Ética na grécia antiga by ernandez oliveira

Post on 13-Apr-2017

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Ética na Grécia Antiga

Professora Orientadora : MARINALVA MARTINS SILVA FERNANDES

Ética

Ética ou filosofia moral é a reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral. Esses princípios e noções dependem da concepção de se humano tomada como ponto de partida. Por exemplo, à pergunta “ O que são o bem e o mal?”, respondemos diferentemente caso o fundamento da moral esteja na ordem cósmica, na vontade de Deus ou em nenhuma ordem exterior à própria consciência humana.

Ética Grega

Sofistas• Segundo eles não existem normas nem

verdades universalmente válidas. Não existe nem verdade nem erro, e as normas por serem humanas são transitórias.

• Possuíam uma concepção Ética Relativista ou Subjetivista.

• Ensinam a arte de convencer, ou retórica, a arte de expor, argumentar ou discutir.

Protágoras “ O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.” Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer necessariamente, em outro. Esta máxima também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e muito pessoal por cada indivíduo.

GórgiasEm suas obras defende ponto de vista que eram impopulares, paradoxais e até mesmo absurdos.Para Górgias, é impossível saber o que existe e o que não existe. Nada existe, porque nem o ser nem o não-ser são dados da experiência. Por isso, não há uma relação do ser com o não-ser, pois o juízo se tornaria impossível caso o ser participasse do não-ser e vice-versa.

Sócrates

Compartilha o desprezo dos sofistas pelo conhecimento da natureza, bem como sua critica da tradição, mas rejeita o seu relativismo e o seu subjetivismo.O saber fundamental é o saber a respeito do homem ( daí a sua máxima : “ conhece-te a si mesmo”),Sustentou que havia um saber universalmente válido, que decorre do conhecimento da Essência Humana ,--Sua Alma Racional -- , a partir do qual se pode conceber a fundamentação de uma moral universal, pois o homem é essencialmente, razão.

PlatãoDesenvolveu o Racionalismo Ético iniciado por Sócrates, aprofundando a diferença entre o corpo e a alma, onde argumentava que o corpo – por ser a sede dos desejos e paixões humanas – , muitas vezes desvia o ser do seu caminho para o bem. Para alcançar a Ideia de Bem era preciso haver uma purificação do mundo material.

O mito da caverna de Platão

O Mito da Caverna

O mito fala sobre prisioneiros (desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando as situações. Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.

O que Platão quis dizer com o mito

Os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

EstoicismoDesenvolveu uma ética baseada na procura da paz interior e no autocontrole individual. O principio da ética estoica é a Apathéia – a atitude de aceitação de tudo o que acontece.O bem supremo é viver de acordo com a natureza racional, com consciência do nosso destino e de nossa função do universo, sem se deixar levar por paixões ou afetos interiores ou pelas coisas exteriores.O individuo define-se moralmente sem necessidade da comunidade como cenário necessário da vida moral.

Zenão de Cítio

Epíteto

Alguns Adeptos do Estoicismo

Lúcio Aneu Séneca ou Sêneca foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano.

César Marco Aurélio Antonino Augusto, conhecido como Marco Aurélio, foi imperador romano desde 161(a.C.) até sua morte. Nascido Marco Ânio Catílio Severo, tomou o nome de Marco Ânio Vero pelo casamento.

EpicuroO bem, para Epicuro, é o prazer. Mas há muitos prazeres, e nem todos são igualmente bons. É preciso escolher entre eles para encontrar os mais duradouros e estáveis, que não são os corporais (fugazes e imediatos), mas os espirituais que contribuem para a paz da alma (ataraxia)O epicurista alcança o bem, retirado da vida social, sem cair no temor do sobrenatural, encontrando em si mesmo, ou rodeado por um pequeno circulo de amigos, a tranquilidade da alma e a auto-ssuficiência.

Aristóteles Também desenvolveu uma reflexão ética racionalista, mas sem o dualismo corpo-alma. Para tanto, perguntou-se sobre o fim último do ser humano. Para quê tendemos? E responde-se: Para a Felicidade, pois todos buscamos a felicidade.Propôs uma ética do Meio-Termo, onde a virtude estaria em procurar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência.A comunidade social e política é o meio necessário da moral. O homem é, por natureza, um animal político.

Vício por excesso Virtude Vício por deficiência

Precipitação CORAGEM Covardia

Libertinagem TEMPERANÇA Insensibilidade

Esbanjamento GENEROSIDADE Avareza

Vaidade RESPEITO PRÓPRIO Baixa autoestima

A Virtude de Aristóteles

Apresentação:

Ernandez | Oliveira Victor | Hugo

Fonte principal:

Integrantes do Grupo:

Ana Paula, Lauanda, Tamara, Adhab, Victor Hugo, Ernandez, Thaynara

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