estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos ... · la fauna de braquiros de la...

Post on 15-Oct-2020

9 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Inv Ptisq 51 (Supi; 1) págs. 43*55 novlam bro 19Q7

Estudio comparativo de ia fauna de crustáceos decápodos braquiu- ros de tres áreas de la Península Ibérica

(Galicia, Málaga y Cataluña)

J E. GARCÍA-RASO O p t o Z o o l o g í a , F ac C ie n c i a s , U n iv M á l a g a

E. GONZÁLEZ-GURRIARÁNInsL E s p a ñ o l d e O c e a n o g r a f í a , La C o r u ñ a

P SARDÁI n s t I n v e s t i g a c i o n e s P e s q u e r a s . B a r c e l o n a

P a l a b r a s C la v e : C r u s t á c e o s D e c á p o d o s , E s p a ñ a (G al ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a ) , s i s ­t e m á t i c a . d i s t r i b u c i ó nK e y w o r d s: C r u s t a c e a D e c a p o d a , S p a i n (G a l ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a ) , s y s t e m a t i c , d i s t r ib u t io n .

R E S U M E N : E n e! p r e s e n t e t r a b a j o s e r e a l i z a u n a b r e v e r e v i s i ó n d e l e s t a d o a c ­tu a l d e c o n o c i m i e n t o s d e Ios B r a q u i u r o s q u e h a b i t a n e n la s c o s t a s e s p a ñ o l a s , t o m a n d o c o m o b a s e la s t r e s z o n a s d e la p e n í n s u l a m e jo r c o n o c i d a s e n lo q u e a e s t e g r u p o a n i m a l s e r e f i e r e (G a l ic ia , M á la g a , C a ta lu ñ a )A d e m á s s e c u e s t i o n a y d i s c u t e la v a l i d e z d e a l g u n a s e s p e c i e s , q u e p a r e c e n ser s i m p l e s f o r m a s a d a p t a t i v a s a t l á n t i c o - m e d i t e r i á n e a s , e s e l c a s o d e X a n t h o i n c i ­s u s - X g r a n u l i c a r p u s y p o s i b l e m e n t e t a m b i é n e l d e M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s - M l o n g i p e s

S U M M A R Y : A c o m p a r a t i v e s t u d y o f t h e c r u s t a c e a d e c a p o d a b r a c h y u r a f r o m G a l i ­c i a . m Al a g a a n d Ca t a l u ñ a (SPAIN! — In th i s p a p er a b r i e f r e v i e w o f th e I b e r ia n B r a c h y u r a , f r o m th e d a t a a n d m a t e r i a l o f th e th r e e b e s t k n o w n S p a n i s h a r e a s (G a l ic ia , M á la g a a n d C a ta lu ñ a ) , h a s b e e n c a r r i e d o ut .M o r e o v e r , t h e v a l id i t y o f c e r t a i n s p e c i e s a r e d o u b t f u l . In th i s m a n n e r , X a n t h o i n c i s u s ■ X. g r a n u l i c a r p u s a n d p o s i b l l y M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s - M. l o n g i p e s to o , a r e o n l y a d a p t a t i v e a t l a n t i c - m e d i t e r r a n e a n f o r m s

INTRODUCCIÓN

En el p re sen te trab a jo se t r a t a de da r u na visión su c in ta del e s tad o ac tua l de conocim ientos , que so b re la fau n a de Decápodos B ra q u iu ro s de las costas españo las se posee, to m ando com o base las t re s zonas mejor conocidas: Gali­cia, M álaga-G ranada (desde San P ed io de A lcán tara a la P u n ta de la Mona) y costas ca ta lan as , sin inc lu ir las islas. E s tos datos, ju n to s con Ios de A l m a ç a

(1985a,b), co m p le tan u n a visión genera l sobre el g rupo en la Pen ínsu la Ibérica, Los da to s expues tos p roceden , bás icam ente : de Galicia, de G 0 N Z A L E Z - G u -

r r i a r á n y M é n d e z , (1985); de Málaga, de G a r c í a - R a s o (1984), y de la co s ta ca-

4 4 J E GARClA-RASO. E GONZÂLEZ-GURRIARAN. F SARDA

ta la n a , d e Za r iq u iey (1968), s ie n d o e s to s ú ltim o s , en a lg u n o s ca so s , r a t i f ic a ­d o s co n lis ta s c o n fe c c io n a d a s e n t re 1981 a 1984 p o r Abel.l.O, S ardá y V alla­da res (d a to s in é d ito s).

ESTUDIO COMPARATIVO

La fauna de B raq u iro s de la Península Ibér ica e s tá c o m p u es ta po r 116 es­pecies, de las que sólo 52 h a n sido c i tadas p a ra Galicia, 84 se m enc ionan en M álaga y en las cos tas ca ta lanas . De es tos dalos, lo p r im e ro que se observa es u n a no tab le d ife renc ia en la r iqueza faun ís t ica ex is ten te e n tre las costas a t lán t icas del NW español y las m ed ite r ráneas , lo cual e ra lógico de esperar , pues es conocida la ex is tenc ia de un fu e r te g rad ien te la ti tud inal, au m e n ta n d o la d ive rs idad de las especies h a s ta el ecuador ( A b e l e , 1982). E sto se m anifies­ta c la ra m e n te al c o m p a ra r la fauna de B raq u iu ro s de las cos ta eu ro p e a s de E scand inav ia ( C h r i s t i a n s e n , 1969), In g la te r ra ( I n g l e , 1980) y E sp a ñ a ( Z a r i ­

q u i e y , 1968).La p rá c t ic a sem ejanza en el n úm ero de especies de las co s ta s m e d i te r rá ­

neas españolas , del S y NE, se debe a que, si bien en el S la r iqueza específica se ve in c rem en tad a por la p resenc ia de fo rm as a f r icanas , a t lé t icas o atlantico- m ed ite r rán eas , com o B rachynotus atlanticus, Pisa carinimana, Inachus aguia­rii y Pachygrapsus transversus, e s ta se ve co m pensado po r la p resenc ia , en el N E español, de especies endém icas del M ed ite r ráneo que e n c u e n tra n en estas cos tas su lím ite de d is t r ib u c ió n m ás occ identa l E ste es el caso de Liocarcinus bolivari, P ilum nus aestuarii, Brachynotus foresti y Pisa coralina, a u n q u e es ta ú l t im a m uy posib lem ente se en cu en tre tam bién en el S de E spaña , p u es fue c i tad a en Alborán por M i r a n d a y R i v e r a (19.3.3).

Como especies a t lán t icas orienta les , b á s icam en te eu ropeas , que no pene­t ra n en el M edite rráneo , m encionarem os en Galicia: Cancer bellianus, Liocar­cinus pusillus, L holsatus, Geryon affinis y Macropodia tenuirostris tenuiros­tris (sobre e s ta ú l t im a h a rem o s una serie de consideraciones).

Una r iqueza específ ica m ás o m enos sem ejan te se e n c u e n tra en o t ra s zonas del M ed ite r rán eo ( S t e v c i c , 198.3).

E n el c u a d ro I se dan Ios da tos conocidos p a ra las t re s á rea s e s tu d iad as Las m a rc a d a s con u n a ?, se debe a que la zona se localiza d e n tro del á re a de d is tr ibuc ión genera l de la especie. No obstan te , el no h ab e r sido en c o n tra d a indica: a) que son fo rm as de p ro fund idad , de donde ap en as poseem os datos; pues las c itas de Galicia se refieren , en su m ayoría , a c a p tu ra s rea l izadas des­de el l i to ra l a 300-400 m etro s de p ro fu n d id ad y las de M álaga h a s ta .310 m. b á ­sicam ente , o b) son m uy r a r a s en la zona.

A co n t inuac ión se rea lizan com en ta r io s sobre a lg u n as especies ind icadas en el cuadro , com o posib les de encon tra r .

BRAQUIUROS DE 1R ES ÁREAS DE LA PENIN SULA IBERICA 4 5

C U A D R O I

L is t a d e e s p e c i e s p o r c a d a z o n a

G a l i c ia Ma-Gr. C a ta l

Fam.. D r o m i i d a e D e H a a n , 1833 D r o m i a p e r s o n a t a {L in n a e u s . 1758)F a m . L a t r e i l l i id a e S t i m p s o n , 1858 L a t r e i l l i a e l e g a n s R o u x , 1830 F a m . H o m o l i d a e D e H a a n . 1839 H o m o l a b a r b a t a ( F a b r ic iu s , 1793)P a r a m ó l a c u v i e r i ( R i s s o , 1816)F a m . C y m o n o m i d a e B o u v ie r , 1898 C y m o n o m u s g r a n u l a t u s ( T h o m s o n , 1873)F a m . D o r i p p i d a e M a c L e a y , 1838 M e d o r i p p e l a n a t a (L in n a e u s , Í 767 )E t h u s a m a s c a r o n e ( H e r b s t , 1785)Fam . C a l a p p i d a e D e H a a n , 1833 C a l a p p a g r a n u l a t a (L in n a e u s , 1758)F a m . L e u c o s i i d a e S a m o u e l l e , 1819M e r o c r y p t u s b o l e t i f e r A. M i ln e E d w a r d s & B o u v i e r , 1894 ¡ l ia n u c l e u s (L in n a e u s , 1758)E b a l i a t u b e r o s a (P e n n a n t , 1777)E b a l i a n u x A M i ln e E d w a r d s , 1883 E b a l i a c r a n c h i i L ea c h , 1817 E b a l i a g r a n u l o s a H M i in c E d w a r d s , 1837 E b a l i a d e s h a y e s i L u c a s , 1846 E b a l i a t u m e f a c t a ( M o n t a g u , 1808)E b a l i a e d w a r d s i C o s t a , 1838 F a m A t e l e c y c l i d a e O r t m a n n , 189.3 A t e l e c y c l u s u n d e c i m d e n t a t u s (H e r b s t , 1783)A t e l e c y c l u s r o t u n d a t u s (O liv i, 1792)F a m . C o r y s t i d a e S a m o u e l l e , 1819 C o r y s t e s c a s s i v e l a u n u s ( P e n n a n t , 1777)F a m . T h i i d a e D a n a , 1852 Th ia s c u t e l l a t a (F a b r ic iu s , 1793)F a m C a n c r i d a e L a t r e i l l e , 180.3 C a n c e r p a g u r u s L in n a e u s . 1758 C a n c e r b e l l i a n u s J o h n s o n , 1861 F a m . P i r i m e l i d a e A l c o c k ,1 8 9 9 P i r i m e l a d e n t i c u l a t a ( M o n t a g u , 1808)S i r p u s z a r i q u i e y i G o r d o n , 1953 F a m . P o r t u n i d a e R a f i n e s q u e . 1815 C a r c i n u s m a e n a s (L in n a e u s , 1758)C a r c i n u s a e s t u a r i i N a r d o , 1847 P o r t u m n u s l a t i p e s ( P e n n a n t , 1777)X a i v a b i g u t t a t a ( R i s s o , 1816)L i o c a r c i n u s a r c u a t u s (L e a ch , 1814)L i o c a r c i n u s p u b e r ( L i n n a e u s , 1767)L i o c a r c i n u s c o r r u g a t u s ( P e n n a n t , 1777)L i o c a r c i n u s p u s i l l u s (L e a ch , 1815)L i o c a r c i n u s m a c u l a t u s ( R i s s o , 1827)L i o c a r c i n u s z a r i q u i e y i ( G o r d o n , 1968)L i o c a r c i n u s b o l i v a r i { Z a r iq u ie y A , 1948)L i o c a r c i n u s d e p u r a t o r ( L in n a e u s , 1758)L i o c a r c i n u s m a r m o r e u s (L e a ch , 1814)L i o c a r c i n u s h o l s a t u s ( F a b r ic iu s , 1798)L i o c a r c i n u s v e r n a l i s ( R i s s o , 1816)

X X X

p X

p X XX p X

X p p

X XX X

p X X

p XX X

X X Xp ? X

X X XX X X

X XX XX X

X X pX X X

X X X

X X X

X p p

X X XX X

X XX X

X X Xp X X

X X XX X XX X XX

X Xp X X

XX X XX X XXX X X

46 I E GARClA-RASO, E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

G a l i c ia M a-Gr. C a t a l

M a c r o p i p u s t u b e r c u l a t u s (R o u x . 18.30) X X XP o l y b i u s h e n s l o w i i L e a c h . 1820 X X XB a t h y n e c t e s l o n g i p e s (R is s o , 1816) p X XB a t h y n e c t e s m a r a v i g n a ( P r e s t a n d r e a . 1839) X X XP o r t u n u s h a s t a t u s (L in n a e u s , 1767)F a m . G e r y o n i d a e C o io s i , 1923G e r y o n a f f i n i s A M i ln e E d w a r d s & B o u v i e r . 1894 X

X X

G e r y o n l o n g i p e s A. M i ln e E d w a r d s , 1881 F a m . X a n t h i d a e M a c L e a y , 1838

p X X

P i l u m n u s s p i n i f e r H M i ln e E d w a r d s , 1834 X X XP i l u m n u s v i l l o s i s s i m u s ( R a f i n e s q u e , 1814) X XP i l u m n u s h i r t e l l u s (L in n a e u s , 1761) P i l u m n u s a e s t u a r i i N a r d o , 3 8 6 9

X X XX

E r i p h i a v e r r u c o s a (F o rs k a l , 1775) X X XX a n t h o p o r e s s a (O liv i, 1792) X XX a n t h o p i l i p e s A M i ln e E d w a r d s , 1867 X X XX a n t h o i n c i s u s (L e a ch , 1814) V a r i n c i s u s X X• X a n t h o i n c i s u s (L e a ch . 1814) Var. g r a n u l i c a r p u s X XM o n o d a e u s c o u c h i (C o u c h , 1851) X X XP a r a c t a e a m o n o d i G u i n o t , 1969F a m . G o n e p l a c i d a e M M i ln e E d w a r d s , 1837

X p

G o n e p l a x r h o m b o i d e s (L in n a e u s , 1758) F a m , P i n n o t h e r i d a e D e H a a n , 1833

X X X

P i n n o t h e r e s p i s u m (L in n a e u s . 1767) X X XP i n n o t h e r e s p i n n o t h e r e s (L i n n a e u s , 3 758) p X XA s t h e n o g n a t h u s a t l a n t i c u s M o n o d , 1933 F a m . P A L I C I D A E R a lh b u n , 1898

X X p

P a l i c u s c a r o n i i (R o u x , 1830)F a m . G R A P S I D A E M acL.eay, 1838

X X

P a c h y g r a p s u s m a r m o r a t u s (F a b r ic iu s , 1787) X X XP a c h y g r a p s u s m a u r u s (L u c a s , 1846) X XP a c h y g r a p s u s t r a n s v e r s u s (G ib b e s , 1850) X pP l a n e s m i n u t u s (L in n a e u s , 1758) p X XE u c h i r o g r a p s u s l i g u r i c u s H. M i ln e E d w a r d s , 1853 X XB r a c h y n o t u s s e x d e n t a t u s ( R i s s o , 1827) B r a c h y n o t u s f o r e s t i Z a r i q u ie y A , 1968 B r a c h y n o t u s a t l a n t i c u s F o r e s t , 3957 F a m . P A R T H E N O P I D A E M a c L e a y , 1838

X

X

XX

P a r t h e n o p e a n g u l i f r o n s L a tr e i l l e , 1825 X XP a r t h e n o p e m a c r o c h e l o s ( H e r b s t , 1790) X XP a r t h e n o p e m a s s e n a (R o u x . 1830) p X XH e t e r o c r y p t a m a l t z a m i M ie r s , 1881 F a m , M A J I D A E S a m o u e l l e , 1819

? X p

M a ja s q u i n a d o ( H e r b s t , 1788) X X XM a ja c r i s p a t a R i s s o . 1827 X XP isa t e t r a o d o n ( P en n a n t , 1777) X X XP isa c o r a l l i n a ( R i s s o , 1816) p XP isa m u s c o s a (L in n a e u s . 1758) P i s a c a r i n i m a n a M ie r s , 1879

XX

X

P isa n o d i p e s (L e a ch , 1815) X X XP isa a r m a i a (L a tr e i l le , 18Ó3) X X XH e r b s t i a c o n d y l i a t a (F a b r ic iu s , 1787) p X XL i s s a c h i r a g r a (F a b r ic iu s , 1775) X XE u r y n o m e a s p e r a (P e n n a n t . 1777) X X XE u r y n o m e s p i n o s a H a i l s t o n e , 1835 X p pA n a m a t h i a r i s s o a n a (R o u x , 1828) X XA c a n t h o n y x l u n u l a t u s (R is s o . 1816) X X

BRAQUIUROS DE 1R ES ÁREAS DE LA PENIN SULA IBÉRICA 4 7

G a l i c ia M a -G r C a t a l

D o r h y n c h u s t h o m s o n i T h o m s o n 1873 -) ■> XI n a c h u s c o m m u n i s s i m u s R izza , 1839 X XI n a c h u s d o r s e t t e n s i s ( P e n n a n t , 1777) X X XI n a c h u s p h a l a n g i u m (F a b r ic iu s , 1775) X X XI n a c h u s l e p t o c h i r u s L e a c h , 1817 X 5 ÎI n a c h u s t h o r a c i c u s R o u x , 1830 X XI n a c h u s a g u ia r i i B r i t o C a p e ü o , 1876 A c h a e u s c r a n c h i i L e a c h , 1817 X

XX X

A c h a e u s g r a c i l i s (C o s ta , 1839) X X XM a c r o p o d i a r o s t r a t a (L in n a e u s , 1761) X X XM a c r o p o d i a c z e r n i a v s k i i (B r a n d t , 1880) X XM a c r o p o d i a l i n a r e s i F o r e s t & Z a r i q u i e y A , 1964 X X XM a c r o p o d i a l o n g i r o s t r i s ( F a b r ic iu s , 1775) X XM a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s (L e a ch , 1814)• M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s (L e a ch , 1814) v a r l o n g i p e s

XX X X

(C on u n a s t e r i s c o s e i n d i c a n la s e s p e c i e s c i t a d a s ; c o n i n t e r r o g a c i ó n a q u e i l a s q u e , a u n n o h a b i é n d o s e c i t a d o , s u p r e s e n c i a e s p o s i b l e y c o n • la s q u e , e n e l p r e s e n t e t r a b a j o , h a n s i d o c o n s i d e r a d a s c o m o s i m p l e s f o r m a s a d a p t a t i v a s )

H om ola barbata, Calappa granulata, Herbstia condyliata, Heterocrypta m a ltza m i y Geryon longipes, se m enc ionan com o posibles de en c o n tra r en las cos tas gallegas por haber s ido c itadas , las dos p r im e ra s en el N o r te de E spaña po r L lera & O r ie a (1974), las dos s igu ien tes en el golfo de Vizcaya por Zari- QUIEY (1968), y las dos ú l t im as por Laga rd ere (1973), en las cos tas f ran cesas del golfo de G ascu ñ a (o Vizcaya) P a ra todas ellas e s ta zona m a rc a su límite n o r te de d is t r ibuc ión

Atelecyclus undec im den ta tus , A s thenogna thus atlanticus, Pachygrapsus transversus e Ina ch u s leptochirus, se dan com o posibles p a ra las cos tas c a ta la ­nas por haber sido c itadas : la p r im e ra en el M ed ite r ráneo occidenta l, asi por ejem plo, PASTORE (1976), la M enciona en el golfo de Taren to ; la segunda por NöEL & A m o u r o u x (1977), en Banyuls-sur-M er; de la te rc e ra se conoce una c i ta en M arse lla ( B o u v i e r , 1940) y de la ú l t im a , F o r e s t (1965), c ita e jem p la re s p roceden tes de Baleares . No o b s tan te son fo rm as a t lán t ica s y/o a f r ic a n as p r in ­c ipalm ente , por lo que su p re sen c ia en el NE español se r ía r a r a (sobre todo A. u n d ec im d en ta tu s y P. tranversus).

Paractaea m onod i, es u n caso parecido , se da com o posib le en C a ta lu ñ a por existir c i ta s de Cabo de Palos ( G a r c i a R a s o «Sí B a r r a j O n , 1983), p re se n ta b a n c a ra c te re s de P. m o n o d i y de P. ru fopuncta ta (Ios e jem pla res de m ayor tam año 2.2 cm. de an ch u ra , p re se n ta b a n el á re a 1M del cap arazó n in d ep end ien te y se ­p a ra d a de la ra m a in te rn a de 2M) por lo que no Ios a s ignaron de fo rm a defin i­tiva a n inguna de las dos especies. El haber en co n trad o dos cap a razo n es de mayor tam añ o en la P u n ta de la M ona (Granada) (2.56 y 2 93 cm. de anchura) con la ra m a in te rn a 2M fus ionada m ás o m enos fu e r tem en te a 1M, hace que considerem os que todos Ios e jem plares españo les deban a s ig n arse a la especie de G u i n o i (1969) P. m o n o d i ; aunque debem os señalar que el g rad o de fusión de las á re a s m en c ionadas es variab le S e r ía m uy deseable conseguir e jempla-

4 8 J E GARCÍA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

del NW a f r ican o (para le lo 20° a 35°) p a ra v e r si exis te en ellos var iab il idad y en q u e g rad o

E u r y n o m e spinosa es u n a especie a t lán t ica c i tad a desde las cos tas del sur de N o ru eg a ( C h r i s t i a n s e n , 1982) al NW de E sp añ a ( Z a r i q u i e y , 1968) Azores y M ed ite r rán eo ( M a n n i n g & H o l t h u i s , 1981), no hab ien d o s ido c i tad a en las cos tas m e d i te r rá n e a s e spaño las No o b s ta n te se poseen e jem plares p roceden ­tes de Cabo de Palos (Murcia), cap tu rad o s en r izom as de Posidonia. Debido a la s i tu ac ió n de es ta localidad, en tre M álaga-G ranada y C ata luña , la m enciona­rem os com o especie posib le de e n c o n tra r en am b as zonas.

Pisa corallina se da com o probab le en el su r de E sp a ñ a po r la c ita an tes m enc io n ad a de M i r a n d a (19.33), aunque debe de confirmarse..

E x is ten o t r a s 14 especies de B raq u iu ro s no c itadas, que h a n sido c a p tu ra ­das en la P en ínsu la Ibé r ica en o tras zonas d is t in tas de las t r e s aqu í t ra tad as y que m en c io n a rem o s a con tinuación p a ra com ple ta r la visión del g ru p o y p o r ­que a lg u n as de ellas pod r ían encon tra rse , por su d is t r ibuc ión genera l (ZARI­QUIEY, 1968; M a n n in g & H OLT HUIS, 1981), en a lguna de es tas áreas.

Unas son especies a t lán t icas a fr icanas que p re sen tan su lím ite m ás sep ten ­t r iona l en n u e s t ra s costas, siendo en su m ayoría ra ra s e inc luso en algún caso n ecesa r ia su confirm ación (*). E stas son: Panopeus a fricanus A. Milne E d­w ards , 1867, y Uca tangeri (Eydoux, 18.35) c i tadas en el su r de Po rtuga l y SW español; Percnon gibbesi (*) (H. Edw ards, 185.3) (sin. P p la n is s im u m Zariquiey A., 1968) Grapsus grapsus (*) (Linnaeus, 3758) y Maja goltziana d 'Oliveira, 1888, c i tadas en las cos tas po r tu g u esas (de la ú l t im a se conocen tam b ién citas m edi­terráneas); P ilum nus inerm is A Milne E d w ard s & Bouvier, 1894, c a p tu ra d a en Portuga l ( N u n e s - R u i v o , 1961, T ü r k a y , 1976a) e Isla de Alborán ( G a r c í a R a s o ,

1985); Parthenope miersii (A Milne E d w ard s & Bouvier, 1898) m encionada en Portuga l y Cádiz De d is tr ibuc ión general m ás res tr in g id a (Canarias a España) Portunus sayi (*) (Gibbes, 1850) c itada en B aleares

O tra especie a f r icana que se in troduce por el M edite rráneo , aunque rara , m enc ionada en la Península , Portugal, B a leares y región su ra t lá n t ic a es Ergas­ticus clouei S tuder , 1883.

Como fo rm as a t lán t icas europeas que tienen su límite de d is tr ibuc ión m e­rid ional en las cos tas Ibér icas o Norte de M arruecos y que h a n sido c itadas en la Península: Macropodia deflexa Forest, 1978, m enc ionada en Portugal (F O R E S T , 3978); Rochinia carpenteri (Thomson, 187.3) en el golfo de Vizcaya, Po rtuga l y región su ra t lán t ica españo la (ZA R IQ U IEY , 1968); C ym onom us nor­m a n i Lankester , 1903, de la que T Ü R K A Y (1976 a), c a p tu ra un e jem p la r en P o r­tugal De d is tr ibuc ión m ás res tr ing ida (golfo de Vizcaya, Azores, Sahara) Di­cranodrom ia m ah ieux ii A Milne Edw ards, 188.3.

F ina lm en te m enc ionarem os a M onodaus gu inotae Forest , 1976, especie en ­dém ica del M editerráneo: Islas Baleares, golfo de T a ren to e Is rae l ( F o r e s t

1976), cuya c i ta españo la (F O R E S T 1965), es la m ás occ identa l conocida.

BRAQUIUROS DE 1RES AREAS DE LA PENIN SULA IBÉRICA 4 9

P ara acabar m encionarem os a lgunas especies que no han sido c i tadas en las cos tas p en insu la res ibéricas, pe ro que por su d is t r ib u c ió n po d r ían encon­tra rse . Es el caso de Sternodrom ia spinirostris (Miers, 1881) conocida del S a­h a ra a Angola y c i tad a en el M ed ite r ráneo en el golfo de T aren to (P A S T O R E ,

1976) Paragalene longicrura (Nardo, 1868) típ ica del M edite rráneo , au n q u e T ü r k a y (1976b) la c ita en M adeira Parthenope expansa (Miers, 1879) especie afr icana: golfo de Guinea, Sao Tomé, Cabo Verde, C anarias , Azores, M ade ira ( M o n o d , 1956; F o r e s i & G u i n o i , 1966) y M edite rráneo : C reta , Sicilia, Catania, Acitrezza ( P a s t o r e , 1975)

F ina lm ente m enc ionarem os dos especies que qu izás p o d r ían in co rp o ra rse a la i is ta de B ra q u iu ro s ibéricos, es tas son: Geryon tridens Kroyer, 1837, pues M a n n i n g & H o l t h u i s (1981), citan que las c a p tu ra s del golfo de Vizcaya, M a­rruecos, y M ed ite r ráneo son de necesar ia confirm ación , y Heterocrypta m ario ­nis A. Milne E dw ards , 1881.. E s ta ú l t im a si se co n s id e ra com o especie d ife ren ­te de H. m altzam i, tai y com o lo hacen Ios dos a u to re s an te s c itados, y no com o var iedad o fo rm a y por tan to s inón im a de és ta an te r io r (A. MILNE ED­WARDS & B o u v i e r , 1900; B o u v i e r , 1940; Z a r i q u i e y , 1968.)

CONSIDERACIONES TAXONÓMICAS

Existen a lg u n as especies que han p lan teado p ro b lem as de iden tif icación y cuyo e s ta tu s taxonóm ico es cuestionable

El caso de X a n th o incisus y X . granulicarpus es un c la ro ejemplo.. F o r e s i ,

es tu d ian d o Ios X a n th id a e de Ios m ares de E u ro p a ( D r a c h & F o r e s t , 1953) descr ibe u n a v a r ied ad de X. floridus ( = incisus) a la que denom ina granulicar­pus, de d is t r ib u c ió n m ed ite r rán ea , que se d ife renc ia de la t íp ica por el aspec to del caparazón con Ios relieves m ás acusados, d ien tes la te ra le s m ás agudos, c a rp o de las p a ta s am b u la to r ia s con el b o rd e superio r m u y i r r e g u la r y fu e r te ­m en te g ranuloso , dáctilo con una re lación lo n g i tu d /an ch u ra de 5 (en vez de 4), te rce ros m axilípedos con u n a depres ión en el bo rd e su p e r io r del m ero s m ás acu sad a que la fo rm a típ ica y la p igm entac ión del dedo fijo, en el macho, es­tend iéndose por la región pa lm ar P o s te r io rm en te se co n s id e ran com o dos su- bespecies (Z A R IQ U IE Y , 1968).

A l m a ç a (1976), e s tu d ia n d o la zona in f ra l i to ia l p o r tu g u e sa e n c u e n t r a que en el S y SW ex is ten e jem pla res in term edios , viendo u n a var iac ión clinal de casi todos Ios ca rac te re s . Así, cita p a ra el con ju n to de sus m u e s t ra s que un m í­n im o del 50 % t ienen el c a rp o regular y un m áxim o del 50 % l ige ram en te i r r e ­gular, au n q u e n u n c a fu e r tem en te ir regu la r T am poco e n c u e n tra la concavidad típ ica del m e ro del te rce r m axilípedo de X. granulicarpus. Así, co n s id e ra que existe u n a s i tu ac ió n de in te rg radación p r im a r ia o h ib r id ac ió n a lopá tr ica ( M A Y R 1963). P o s te r io rm e n te o tros a u to re s las c i tan com o especies d ife ren tes (por e jem plo ver M A N N I N G & H O L I H U I S , 1981.)

50 J E GARCÍA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

N u es tro m a te r ia l del su r de E sp añ a p re sen ta u n a g ran variab ilidad . Así, en lo que se refiere al c a rp o de las p a ta s a m b u la to r ia s hay e jem pla res que p re ­sen tan el bo rd e dorsa l desde liso (figs, la , 2a) a ir reg u la r en d is t in to g rad o (fi­g u ra s 3a a 10a) e inc luso m uy ir regu la r (fig. 7a); al igual o c u r re con la o rn a ­m entac ión y su rco o dep res ión longitud inal de la ca ra ex te rna , la cual va desde m uy poco m a rc a d a h a s ta m uy acusada , incluso pueden en c o n tra rse dos ca renas o surcos (fig- 9a).

En lo que a la concavidad del m eros del t e rc e r m axilípedo se refiere, ta m ­bién existe var iab il idad Desde inexistente y con un lóbulo an te ro in te rn o poco acu sad o (fig. Ib, 2b, 4b), con este ú l t im o b ien p a ten te pe ro sin dep res ión acu ­sada (fig 5b), a p re se n ta r un á re a poco cóncava pe ro d e lim itada por g ránu los rom os o esp inosos (fig. 6b, 7b), h a s ta e n c o n tra rse la expresión típ ica de X. gra­nulicarpus (fig. 8b, 9b); inc luso se pueden observar variac iones e n tre Ios dos m axilipedos de un m ism o individuo (fig. 10b).

El ca rá c te r de Ios dáctilos tam poco es válido, pues en Ios e jem plares m ed i­dos va ind is t in tam en te de .3.5 a 4.8, lo cual fue tam bién m enc ionado por Al- MAÇA (1976).

De acu e rd o a estos d a tos pensam os que no existe motivo a lguno p a ra m a n ­tener com o válidas las dos especies. Existe u n a variab il idad m an if ie s ta en las cos tas del su r de la P en ínsu la Ibér ica en todos Ios ca ra c te re s u ti l izados p a ra d ife renc iar las dos en tidades , observándose u n a elina, por lo que m an if ies tan un fenotipo algo d ife ren te debido a las d is t in ta s condiciones am bien ta le s exis­ten tes en el Atlántico y M editerráneo. Por o tro Iado la var iab il idad de algunos ca rac te re s , como la p igm entac ión del dedo fijo y la fo rm a de Ios d ien tes del caparazón , e ra ya conocida incluso en especím enes atlánticos; D r a c h & F O ­

REST m encionaron que e jem pla res de M aur itan ia y Cabo Verde, en lo que a estos ca ra c te re s se refiere , p re sen tab an un aspec to que Ios ap ro x im ab an más a las fo rm as m e d i te r rá n ea s que a las de B retaña .

Finalm ente , m encionarem os que tam poco existe un m ecan ism o de a is la­m ien to rep roduc tivo en la época de puesta . En am b as fo rm as se localiza en tre Ios meses de m arzo-abril a julio (Z ARIQ UIE Y, 1968).

O tro caso a m encionar es el de Macropodia longipes y M. tenuirostris, que si bien fueron y son co ns ide radas como especies d is t in tas por a lgunos au to res ( F o r e s t 1964; F o r e s t y Z a r i q u i e y , 1964; Z a r i q u i e y , 1968; M a n n i n g y H o l t ­

h u i s , 1981; etc.); F o r e s t (1978) cuestiona la validez de las dos especies consi­d e ran d o que se i r a ta de dos subespecies, aunque no d e sc a r ta ia posib ilidad de que sean sólo dos fo rm as adapta tivas .

Los ca ra c te re s básicos que se utilizan p a ra d ife renc ia r la s son: la longitud del rostro , que no so b re p a sa la m itad de Ios flagelos an tena les en tenuirostris y llega a la región d is ta l en longipes; la re lación long itud-anchura del c a p a ra ­zón, que es p róx im a a 2.0 en tenuirostis y a 2.5 en longipes. Además, e s ta ú lt i­m a especie p re se n ta las p a ta s m ás largas y las esp inas m ás d esarro lladas .

BRAQUIUROS DE TRES AREAS DE LA PENÍNSULA IBERICA 5 !

nÍN

F íg s 1 a IO — X a n t h o i n c i s u s , a — v i s t a e x t e r n a p a r c i a l (d e l c a r p o ) d e Ios p r i m e r o s p e r e i ó - p o d o s ; h — d e t a l l e d e la p a r t e s u p e r i o r d e l m e r o s d e Ios t e r c e r o s m a x i l í p e d o s . E j e m p l a r e s d e la s f i g u r a s 1 a 6 d e M á l a g a (3, 4 y 5 d e u n a m i s m a m u e s t r a a u n o s 2 m e t r o s d e p r o f u n d i ­dad); 7 y 8 d e A l m e r í a ( c a b o d e G ata) , 9 d e M u r c i a ( c a b o d e P a l o s ) y 10 d e B a r c e l o n a (A r e n y s

d e Mar).

52 I E GARCIA-RASO. E GONZALEZ-GURRIARAN. F SARDA

F O R E S T (1978), ya m enciona que hay u n a pe rfec ta hom ología en la posición de las esp inas y tubé rcu los del caparazón , ep is tom a y apéndices en las dos es­pecies, al igual que u n a sem ejanza en Ios p leópodos y que e jem plares de tenui- rostís del goiío de Vizcaya ( = Gascuña) al golfo de Cádiz p re sen tan ro s tro s re­la tivam ente largos y esp inas d esa rro l lad as que hacen que no es tén lejos de Ios longipes de ro s tro cor to y caparazón m o d e ra d a m e n te espinoso. En lo que se refiere a la relación longitud rela tiva del ro s t ro con las an tenas , es te m ism o au to r m enciona que le p arece artificial..

Según n u e s t ro m ate r ia l p roceden te de Galicia y C an táb rico (Cam paña Ca­rioca 8.3 I E O. y Ría de Arosa), Málaga (coi JEGR) y C a ta luña (Barcelona y Ro­sas, p a r te p ro ceden te de la colección Zariquiey, f rascos 225 y 304), co n s id e ra ­mos que nos enco n tram o s con una ún ica especie.

El ro s tro es b a s tan te variable , s iem p re so b rep asa Ios pedúncu los an tena les y su ápice a lcanza desde m ás o m enos la m itad del flagelo al ex trem o dista! de éste, m ás ra ra m e n te lo sob repasa Es m ás largo en Ios m achos Es desde rectilíneo, m ás o m enos levantado, a cu rvado con el ápice hacia aba jo (fig 11)

F i g I I , — M a c r o p o d i a t e n u i r o s t r i s V i s t a e s q u e m á t i c a la te r a l d e l r o s t r o y a n t e n a s E j e m p l a ­res . A, B, C, p r o c e d e n t e s d e l C a n l á b i i c o ; D y E. R ía d e A r o s a y p l a t a f o r m a g a l l e g a r e s p e c t i v a ­m e n t e ; F. G. H, I, d e M á la g a : I. K. L y M. d e B a r c e l o n a T o d o s m a c h o s La r e l a c i ó n lo n g i ­t u d / a n c h u r a d e é s t o s e s (de A a M) 3 2 2 /15 .6 , 2 3 8 /12 . 2 8 .3 /1 3 4 , 2 0 .3 /1 0 7, 3 4 .6 /1 6 8; 2 8 8 /1 3 7,

2 4 2/12 3. 27 3 /1 4 2, 24 9 /1 2 5; 32 15/14 3, 23 6 /12 , 2 8 3 /13 8. 16 7 5 /7 9 0

BRAQUIUROS DE 1 R E S AREAS DE LA PENÍNSULA IBÉRICA 53

La esp inulac ión no se m u e s t ra com o ca rác te r d is tin tivo neto La relación long itud /anchura del caparazón , depende en p a r te de la longi­

tud del rostro. N ues tro s e jem pla res (aquellos con el ro s tro entero) p resen tan unos valores medios, en lo que a e s ta relación se refiere, que van desde 1.94 (máx-min.: 1 75-2 06) en Ios del N de España, de 1 97 (máx.-min.: 1.73-2.17) en Ios de Málaga, h a s ta 2 09 (máx-mín: 1.81-2 34) en Ios de las cos tas ca talanas. Si consideram os sólo a Ios m achos, lo que es más indicativo, pues la m edia d e ­p en d erá de la p ropo rc ión de e jem plares m edidos de am bos sexos, e n c o n tra ­mos que és ta es de 1.94 en Ios del N, de 2.05 en Ios del S y de 2 2 en Ios del NE, lo que parece indicar una variac ión elina! de este ca rác te r con fo rm e pe­n e tram o s en el M editerráneo.

Por o tro iado es ya conocida la variab il idad m orfológica in traespec ií ica e n ­tre e jem plares m e d i te r rán eo s y a tlá ticos, ocas ionada por las d ife ren tes condi­c iones y ca ra c te r ís t ic a s de estos m ares , incluso d en tro del género Macropodia. Así FO REST (1978) m enciona la existencia de d iferencias m orfológicas en tre las poblaciones a t lán t icas (Roscoff) y m ed ite r rán eas (Banyuls) de la especie Macropodia rostrata, que son tam bién tra tadas , co m en tad as y d ib u jad as por I n g l e & M a n n i n g (1982), Ios cua les m encionan la ex is tenc ia de e jem pla res con ca rac te r ís t ic a s in te rm ed ias en las costas del NW de E spaña

De acu erd o con lo referido, noso tros opinam os, en princ ip io y de acu e rd o con F O R E S I (1978), que resu l ta m uy difícil poder cons ide ra r válidas a m b a s e s ­pecies pues Ios ca ra c te re s u tilizados p a ra d ife renc iar las se m u e s t ra n v a r ia ­bles, observándose u n a trans ic ión en tre u n a «forma» a t lán t ica (tenuirostris) y o t ra m ed ite r rán ea {longipes). Por ello, en el p resen te t rab a jo se cons ide ran com o sim ples fo rm as ad ap ta t iv as No obstan te , deb ido a q ue todav ía no ha po ­dido ser revisado m a te r ia l de o t ra s zonas y po r la exis tencia de pequeños e jem plares m achos con el ro s tro corto , p roceden tes de la Ria de Arosa (en el M ed ite r ráneo lo p re se n ta n más largo, au n q u e esto pos ib lem ente se d eb a a la var iab il idad m encionada), e s ta opinión d eb e rá ser ra t i f icad a en trab a jo s p o s­te rio res

AGRADECIMIENTOS

D eseam os ag radecer al In s t i tu to de Investigaciones P esqueras de B a rce lo ­n a el p ré s ta m o de m a te r ia l p roceden te de la colección Zariquiey (Macropodia longipes). AI Dr. I Olaso, del In s t i tu to Españo l de O ceanografía de S an tan d e r , por el envío de e jem p la re s de Macropodia p roceden tes del C an tábrico . F ina l­m en te al Dr J T em plado por Ios especím enes de E u ryn o m e spinosa, p ro ce ­den tes de Cabo de Palos (Murcia) que tan am ab lem en te nos regaló.

54 I E GARCÍA-RASO. E GONZÂLEZ-GURRIARAN. F SARDA

BIBLIOGRAFÍA

A b e l e , L. G — 1982 . B i o g e o g i a p h y í n : L. A b e le (ed) , B i o l o g y o f C r u s ta c e a , i ( 6 ) : 2 4 1 -3 0 4 A l m a ç a , C. — 1976 . T h e l i t t o r a l p o r t u g a i s , z o n e d ' i n t e r g r a d a t i o n e n t r e X a n t h o i n c i s u s in c i s u s

(L ea ch ) e t X . i n c i s u s g r a n u l i c a r p u s (F ores t) . T H JU A P , 8 (1): 59 -61 .A l m a ç a , C — 1 9 8 5 a . C o n s i d e r a ç ô e s z o o g e o g r á f i c a s s o b r e la f a u n a ib é r i c a d e B r a c h y u r a (D e ­

c a p o d a . C r u s t a c e a ) A r q u . M u s B o c a g e , s e r A. 3 (4): 51 -68 .A l m a ç a , C — 1 9 8 5 b . E v o l u t i o n a r y a n d z o o g e o g r a p h i c a l r e m a r k s o n th e M e d i t e r r a n e a n fa u n a

o f b r a c h y u r a n c r a b s . In: M M o r a i t o u - A p o s t o l o p o u l o u a n d V K i o r t i s ( e d s ) M e d i t e r r a n e a n M a r i n e E c o s y s t e m s P l e n u m P u b l . C o r p , 3 4 7 -3 6 6

B o u v i e r , E L — 1 9 4 0 D é c a p o d e s M a r c h e u r s F a u n e F r , 37: 1-404C h r i s t i a n s e n . E. L — 1 9 6 9 C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a . M a r I n v e r t S c a n d , 2: 1-143 C h r i s t i a n s e n , E L — 1982. A r e v i e w o f th e d i s t r i b u t i o n o f C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a

in t h e N o r t e a s t A t la n t ic . Q u a d L a b T e c n a l P e s ca . 3 (2-5): 3 4 7 -3 5 4 D r a c h , P. & J F o r e s t . — 1953 . D e s c r i p t i o n e t r é p a r t i t i o n d e s X a n t h o d e s m e r s d ’E u r o p e

Arch . Z o o l E x p . G é n , 90 : 1-36 F o r e s t , í — 1964 Le g e n r e M a c r o p o d i a L e a c h e n M é d i t e r r a n é e . II R e m a r q u e s s u r la n o ­

m e n c l a t u r e e t l e s s y n o n y m i e s ( C r u s ta c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) B u l l M u s N a t d 'H i s t n a l , 2 s e r . , 3 6 (3) 348-354.

F o r e s t , J — 1965. C a m p a g n e s d u « P r o f e s s e u r L a c a z e - D e t h ie r s » a u x B a lé a r e s : J u in 1953 e t a o û t 1 9 5 4 C r u s t a c é s D é c a p o d e s Vie e t M i l i e u , 16 (1B): 325 -4 1 3

F o r e s t , J. — 1 9 7 6 U n e e s p è c e n o u v e l l e d e X a n t h i d a e d e s e a u x b a t h y a l e s d e M é d i t e r r a n é e : M o n a d a e u s g u i n o t a e s p n ov . T H J J A P , 8 (1): 63 -69

F o r e s t J — 1978 Le g e n r e M a c r o p o d i a L ea c h d a n s l e s e a u x a t l a n t i q u e s e u r o p é e n n e s (C ru s ­t a c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) C a h B i o l M ar. 19: 3 2 3 -3 4 2

F o r e s t , J & D G u i n o t — 1966 C r u s t a c é s D é c a p o d e s : B r a c h y u r e s . In C a m p a g n e d e la C a ly p s o d a n s le g o l f e d e G u i n é e e t a u x î l e s P r in c ip e . S a o T o m é e t A n n a b o n (1956) A n n I n s t

O c e a n o g (M o n a c o ) , 44: 2 3 -1 2 4 F o r e s t , I. & R. Z a r i q u i e y A — 1964 Le g e n r e M a c r o p o d i a L e a c h e n M é d i t e r r a n é e I D e s c r i p ­

t io n e t é t u d e c o m p a r a t i v e d e s e s p è c e s (C r u s t a c e a B r a c h y u r a M a j id a e ) B u l l M u s d 'H i s t n a t , 2 s e r . , 3 6 (2) 222-244 .

G a r c Ia - R a s o . J E . — 1984. B r a c h y u r a o f th e c o a s t o f S o u t h e r n S p a i n ( C r u s t a c e a , d e c a p o d a ) S p i x i a n a , 7 (2): 105-113

G a r c í a - R a s o , J E — 1985 N u e v a s a p o r t a c i o n e s a la f a u n a d e C r u s t á c e o s D e c á p o d o s d e la i s l a d e A i b o r á n ( E s p a ñ a ) A c t a s d o I I C o n g r e s s o E n t o m o l , L i s b o a . 11-18

G a r c í a - R a s o , J. E & A B a r r a j ú n — 1983 C o n t r i b u c i ó n a l c o n o c i m i e n t o d e Ios X a n t h i d a e M a c L e a y ( C r u s t a c e a . D e c a p o d a , B r a c h y u r a ) d e l S u r d e E s p a ñ a . M o n T r a b Z o o ! , 3-4 (1981-1982): 3-14

G o n z Al e z - G u r r i a r An . E . & M M é n d e z . — 1 9 8 5 . C r u s t á c e o s D e c á p o d o s d a s c o s t a s d e G a l ic ia I. B r a c h y u r a . C u a d A r e a C ie n B i o l . S e m i n E s t G a leg o s , 2 , O C a s l r o - S a d a , A C o r u ñ a . E d O C a s t r o . 1-242

G u i n o t , D. — 1 9 6 9 S u r d i v e r s X a n t h i d a e n o t a m m e n t s u r A c t a e a D e H a a n e t P a r a c ta e a g e n n o v . ( C r u s t a c e a D e c a p o d a B r a c h y u r a ) Cah. Pacif .. 13: 2 2 3 -2 6 7 .

I n g l e , R. W. — 1 9 8 0 B r i t i s h C r a b s . O x fo r d U n iv P r e s s & B r i t i s h M u s e u m ( N a t H i s t ). 1-222 I n g l e , R W & R. B M a n n i n g — 1982. V a r ia t io n , s y n o n y m y a n d d i s t r i b u t i o n o f th e s p id e r

c r a b M a c r o p o d i a r o s t r a t a ( L in n a e u s ) Q u ad . L a b T e c n o l P esca , 3 (2-5): 2 7 1 -2 8 3 L a g a r d e r e . I. P. — 1973 D i s t r i b u t i o n d e s D é c a p o d e s d a n s le s u d d u g o l f e d e G a s c o g n e R e v

T r a v . I n s t P è c h e s m a r i i . 3 7 (1): 77 -95 L l e r a , E . M . & J A O r t e a — 1974 N u e v a s c i t a s d e C r u s t á c e o s D e c á p o d o s p a r a e l N o r t e d e

E s p a ñ a . A s t u r n a t u r a , 2: 91-101 M a n n i n g , R B & L B H o l t h u i s . — 1981 W e s t A fr ic a n B r a c h y u r a n C r a b s ( C r u s ta c ea : D e c a ­

p o d a ) S m i t h . C o n t i : Zoo!. , 306: 1-379 M a y r , E. — 1963. A n i m a l s p e c i e s a n d e v o l u t i o n H n r v a d U n iv P r e s s , C a m b r ig e , M a ss . M i l n e E d w a r d s . A & E L B o u v i e r — 1900. B r a c h y u r e s e t A n o m u r e s . In: C r u s t a c é s D é c a p o ­

d e s , P r e m i è r e p a r t ie . E x p é d i t i o n s S c i e n t i f i q u e s d u T ra v a i l l e r e t d u T a l i s m a n p e n n d a n t le s a n n é e s 1880. 1881 , 1882 , 1883: 1-396

BRAQUIUROS DE 1R ES AREAS DE LA PENINSULA IBÉRICA 55

M i r a n d a y R i v e r a , A — 1933. E n s a y o d e u n c a t á l o g o d e Ios C r u s t á c e o s D e c á p o d o s m a r i n o s d e E s p a ñ a y M a r r u e c o s e s p a ñ o l . N o t a s y r e s ú m e n e s , B o l . I E . O , ser 2, 67: 1-72.

M o n o d , T H — 1956 . — H i p p i d e a e t B r a c h y u r a o u e s t - a f r i c a i n s M e m I F A N . . 45: 1-674 NoEl, P. & J M A m o u r o u x . — 1977. S u r la p r e s e n c e ¿ ' A s t h e n o g n a t h u s a t l a n t i c u s M o n o d

1932, ( C r u s t a c e a B r a c h y u r a ) d a n s la r é g i o n d e B a n y u l s - s u r - M e r ( M é d i t e r r a n é e ) Vie e t M i ­l i e u , s e r . A . 2 7 (1): 135-136

N u n e s - R u i v o , L. — 1961 C r u s t a c e a D e c a p o d a (I- G a i a t h e i d e a e t B r a c h y u r a ) R é s S c C a m p a g ­n e d u N N P «F a i a l « d a n s l e s e a u x c ô t i è r e s d i t P o r t u g a l (1957). 4: 1-.36

P a s t o r e , M — 1975 R i s c o p e r t a d i P a r t h e n o p e e x p a n s u s M ie r s , in M e d i t e r r á n e o M e m B io l M a r i n e O c e a n g . , n e w s e r , 5 (6): 145-154

P a s t o r e , M. — 1976 D e c a p o d a C r u s t a c e a in th e G u l f o f I a i a n t o a n d th e G u l f o f C a ta n ia w i t h a d i s c u s s i o n o f a n e w s p e c i e s D r o m i i d a e ( D e c a p o d a B r a c h y u r a ) in th e M e d i t e r r a n e a n S e a . 7 H J U A P , 8 (1) : 105-117

S t e v c I c , Z . — 1983 G e o g r a p h i c d i s t r i b u t i o n o f th e A d r ia t i c d e c a p o d C r u s t a c e a J H J U A P , 19 (1-4): 3 69 -375 .

lüRKAY. M. — 1 9 7 6 a D e c a p o d a R e p t a n t ia v o n der p o r t u g i e s i s c h e n u n d m a r o k k a n i s c h e n K ü s ­te A u s w e r t u n g d e r F a h r t e n 8. 9c (1967) , 19 (1970) , 2.3 (1971) u n d 3 6 (1 9 7 5 ) v o n F. S « M e ­t e o r » «M e t e o r » F o r s c h - E r g e b n i s s e , R e ih e D, 23: 23-44.

I ü r k a y , M — 1 9 7 6 b . D i e M a d e i r e n s i s c h e n B r a c h y u r e n d e s M u s e u M u n i c i p a l d o F u n c h a l u n d d e s d o r s c h u n g s - i n s t i t u t s s e n k e n b e r g I F a m i l i e n : D r o m i i d a e , H o m o l i d a e . C a la p p id a e , L e u c o s i i d a e , C a n c r id a e . P o r t u n id a e . X a n t h i d a e , G e r y o n i d a e , G o n e p l a c i d a e u n P a l i c i d a e (C r u s ta c ea : D e c a p o d a ) B o l M u s M u n i c i p a l d o F u n c h a l , 3 0 ( 1 3 3 ) : 5 7 - 7 4 .

Z a r i q u i e y A., R — 1968 C r u s t á c e o s D e c á p o d o s I b é r i c o s ¡ n v P e s q u , 32: 1-510

top related