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CONSEJO DE ESTADO
SALA DE LO CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO
SECCIÓN TERCERA - SUBSECCION A
Consejero Ponente: CARLOS ALBERTO ZAMBRANO BARRERA
Bogotá D.C., diez (10) d e nov iembre d e dos mil diecis iete (2017)
D e c i d e la Sa la el recurso d e apelación formulado por la par te a c t o r a cont ra
la sen tenc ia del 12 d e febrero d e 2010, d i c t a d a por el Tribunal Administrativo
d e Santander , q u e negó las pretensiones d e la d e m a n d a .
1. El 10 d e junio d e 2003, la señora Luz A m p a r o P i n e d a Stapper , por
intermedio d e a p o d e r a d o judicial , solicitó q u e se d e c l a r a r a la nul idad d e la
Resolución 264 del 18 d e nov iembre d e 2002, por medio d e la c u a l el
D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e Estadísticas (DAÑE) terminó y
liquidó uni lateralmente el cont rato 030 del 3 d e julio d e 2002, y " . . . del acto
administrativo de fecha 14 de febrero de 2003"], q u e resolvió el recurso d e
reposición formulado cont ra d i c h a resolución.
A título d e restablecimiento del d e r e c h o 2 , la d e m a n d a n t e solicitó la
indemnización d e todos los " . . . daños (sic) ocasionados con los actos
1 FI.30, c . 1. 2 La demanda se presentó en ejercicio de la acción de nulidad y restablecimiento del derecho; sin embargo, el Tribunal adecuó el trámite de la misma, por tratarse de un asunto de naturaleza contractual (fl. 135, c . ppal).
Radicación: Interno: Actor: Demandado: Referencia:
68001 23 31 000 2003 01342 01 39536 LUZ AMPARO PINEDA STAPPER DAÑE CONTROVERSIAS CONTRACTUALES
I. A N T E C E D E N T E S
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
administrativos anulados . . . " 3 , los cua les se est imaron e n la suma d e
$130'270.800 (equiva lente a 4.000 gramos d e oro), por c o n c e p t o d e
perjuicios morales; además, solicitó q u e se p a g a r a ". . . el resto del tiempo
certificado . . . " 4 , por c o n c e p t o d e perjuicios mater ia les.
Según los hechos d e la d e m a n d a , las partes ce lebra ron el cont rato d e
prestación d e servicios 030 del 3 d e julio d e 2002, c u y o objeto e r a la
prestación d e los servicios profesionales, por parte d e la señora Luz A m p a r o
P ineda Stapper, p a r a ". . . supervisar el trabajo de verificación y complementación
en campo en los grupos y zonas asignadas de acuerdo a (sic) la programación de
las Regionales"5. Se af i rma q u e la d e m a n d a n t e cumplió d e m a n e r a
satisfactor ia las obl igaciones p a c t a d a s e n d icho cont rato; sin e m b a r g o , el
DAÑE lo terminó y liquidó uni lateralmente, d a d o un "'desplazamiento de
recursos", c i rcuns tanc ia q u e , según lo expuesto en la d e m a n d a , no
const ituye c a u s a l d e terminación a n t i c i p a d a d e confo rm idad c o n la Ley 80
d e 1993.
Agregó q u e la d e m a n d a d a no tenía c o m p e t e n c i a temporal p a r a d e c l a r a r
la terminación unilateral del cont rato, pues, p a r a el momento en q u e tal
determinación se produjo, el plazo d e ejecución cont ractua l y a había
f e n e c i d o y, por tanto, la Administración no podía e jercer n inguna f a c u l t a d
e x c e p c i o n a l . También señaló q u e los a c t o s a c u s a d o s son i legales por falsa
motivación e inexact i tud, pues, en su criterio, a l e g a r c o m o un h e c h o
imprevisible la inexistencia d e recursos p a r a justificar la terminación d e un
cont rato, equ iva le a no expresar las v e r d a d e r a s razones por las cua les se
expidieron los actos a c u s a d o s , y a q u e la celebración d e todo cont rato
supone la ex is tencia d e presupuesto p a r a su ejecución (fls. 29 a 44, c . 1).
2. El D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e Estadística (DAÑE) se opuso a
todas las pretensiones d e la d e m a n d a , t o d a vez q u e , en su criterio, no existe
h e c h o a lguno q u e permita es tab lecer la nul idad d e la Resolución 264 d e
2002.
3R. 30, c . 1. "F l . 30, c . 1. «Fl. 14, c . 1.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
Argüyó q u e se vio o b l i g a d a a parar la ejecución del cont rato 030 d e 2002
por motivos d e " fuerza m a y o r " , c o m o quiera q u e el Gobie rno expidió el
Decreto 1374 d e 2002, m e d i a n t e el c u a l se ap laza ron unos recursos por el
monto d e $14.117*418.038, d e los cua les $7.358'340.832 e s t a b a n dest inados
a l p royecto "Levantamiento del XVII Censo Nacional de Población y VI de Vivienda
2003"6, e n el m a r c o del c u a l se suscribió aquél. Por la misma razón, formuló la
excepción q u e denominó "INEXISTENCIA DE CAUSA"7.
F inalmente, c o m o pretensión subsidiaria, en c a s o d e prosperar las súplicas
d e la d e m a n d a , pidió q u e solo se r e c o n o c i e r a la suma d e $3'088.217, por
c o n c e p t o d e honorarios profesionales de jados d e percibir (fls. 58 a 65, c . 1).
3. C e r r a d a la e t a p a probator ia, se corrió tras lado a las partes, p a r a a l e g a r
d e conclusión (auto de l 1 d e febrero d e 2006, fl. 121 c . 1).
3.1 La par te d e m a n d a d a solicitó q u e se n e g a r a n las pretensiones d e la
d e m a n d a , t o d a vez q u e , insistió, fueron razones d e fuerza mayor las q u e
motivaron la terminación unilateral de l cont rato . El déficit f iscal de l país llevó
al Gob ie rno Nac iona l a a d o p t a r la decisión d e a p l a z a r unos recursos de l
Presupuesto G e n e r a l , v i g e n c i a 2002, dentro d e los c u a l e s e s t a b a n incluidas
las aprop iac iones presupuéstales q u e sopor taban la financiación del
cont rato 030 d e 2002 (fls. 128 y 128 vto. c . 1).
3.2 El ext remo d e m a n d a n t e reiteró las pretensiones y argumentos expuestos
e n la d e m a n d a (fls. 122 a 126, c . 1).
3.3. Por su par te , el representante de l Ministerio Público guardó si lencio e n
es ta oportun idad p rocesa l .
<• Fl. 58, c . 1. 7 Fl. 58, c . 1.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
II. SENTENCIA DE PRIMERA INSTANCIA
Mediante sen tenc ia de l 12 d e febrero d e 2010, el Tribunal Administrativo d e
Santander negó las pretensiones d e la d e m a n d a , por c u a n t o , a su juicio, no
se desvirtuó la lega l idad d e las resoluciones a c u s a d a s , ten iendo en c u e n t a
q u e , d e común a c u e r d o , las partes p a c t a r o n q u e el cumpl imiento del
cont rato 030 del 2002 estaría sujeto a las "... apropiaciones presupuéstales que
para el efecto fuesen expedidas" (fls. 144, c . p p a l ) . Así, en tonces , a l ap lazarse
por par te del Gobierno Nac iona l las part idas presupuéstales d e a lgunas
ent idades , entre ellas, el DAÑE, a esta última no le quedó ninguna otra
opción q u e terminar y l iquidar los contratos no prioritarios p a r a la ent idad (fl.
129 a 145, c . p p a l ) .
III. RECURSO DE APELACIÓN
La parte d e m a n d a n t e formuló recurso d e apelación, por medio del c u a l
solicitó q u e se r e v o c a r a la sen tenc ia anterior y se a c c e d i e r a a las
pretensiones d e la d e m a n d a , por c u a n t o el Tribunal, " . . . al tomar la decisión
impugnada (sic) omitió valorar todas y cada una de las pruebas que reposan en el
plenario, de cuyo estudio se infiere que los actos acusados fueron expedidos
desconociendo el LÍMITE TEMPORAL dentro del cual la administración está
autorizada para hacer uso de sus poderes exorbitantes" (fls. 157, c . ppa l ) , pues la
v i g e n c i a del cont rato expiró el 27 d e sept iembre del 2002, mientras q u e la
resolución por medio d e la c u a l se terminó y liquidó uni lateralmente, se
expidió e l l 8 d e noviembre del mismo año - 2 0 0 2 - (fls. 155 a 157, c . p p a l ) .
IV. TRÁMITE EN SEGUNDA INSTANCIA
El recurso d e apelación se concedió el 11 d e junio d e 2010 y fue admit ido
p o r © s t a C o r p o r a c i ó n A I 0 d e d ic iembre del mismo año (fl. 165, c . ppa l . ) .
El 4 d e febrero d e 2011, se corrió traslado a las partes, p a r a a l e g a r d e
conclusión y al Ministerio Público, p a r a q u e rindiera c o n c e p t o (fl 167, c . p p a l ) .
Las partes y el Ministerio Público guardaron si lencio, según cons ta e n informe
secretar ia l obrante a folio 168 del c u a d e r n o pr incipal .
V. C O N S I D E R A C I O N E S
1. Competencia
El cont rato e n c u y o seno se generaron los a c t o s administrativos y las
controvers ias p l a n t e a d a s en el presente proceso es a q u e l q u e ce lebra ron el
D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e Estadística y la señora Luz
A m p a r o P ineda S tapper el 3 d e julio d e 2002 - c o n t r a t o 030-, es deci r , en
v i g e n c i a d e las normas del Estatuto d e Contratación Estatal conten ido e n la
Ley 80 d e 1993, el c u a l c o n s a g r a las reglas y los principios d e los contratos
estatales y def ine las ent idades d e la misma natura leza - e s t a t a l e s - , p a r a
e fectos d e la c i t a d a ley, dentro d e las cua les se c i rcunscr ibe, por disposición
d e su artículo 2, la e n t i d a d d e m a n d a d a .
Teniendo e n c u e n t a lo anterior, es ta Corporación es c o m p e t e n t e p a r a
c o n o c e r del recurso d e apelación, e n virtud d e lo dispuesto e n el artículo 75
d e la c i t a d a Ley 80, el c u a l prescr ibe, e x p r e s a m e n t e , q u e la c o m p e t e n c i a
p a r a c o n o c e r d e las controvers ias g e n e r a d a s e n los contratos c e l e b r a d o s
por las ent idades estatales se e n c u e n t r a r a d i c a d a en la jurisdicción d e lo
contenc ioso administrativo.
Ad ic iona lmente , se t iene e n c u e n t a que el artículo 82 de l Código
Contenc ioso Administrativo (modi f icado por el artículo 30 d e la Ley 446 d e
1998 y por el artículo 1 d e la Ley 1107 d e 2006) prescr ibe q u e la c i t a d a
jurisdicción d e lo contenc ioso administrativo se e n c u e n t r a instituida p a r a
juzgar las controvers ias y litigios originados en la a c t i v i d a d d e las ent idades
públicas y def ine su objeto, e n los siguientes términos:
"Artículo 82. Objeto de la jurisdicción de lo contencioso administrativo. La jurisdicción de lo contencioso administrativo está instituida para juzgar las controversias y litigios originados en la actividad de las entidades
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
públicas incluidas las sociedades de economía mixta con capital público superior al 50% y de las personas privadas que desempeñen funciones propias de los distintos órganos del Estado. Se ejerce por el Consejo de Estado, los tribunales administrativos y los juzgados administrativos de conformidad con la Constitución y la ley.
Esta jurisdicción podrá juzgar, inclusive, las controversias que se originen en actos políticos o de Gobierno.
La jurisdicción de lo contencioso administrativo no juzga las decisiones proferidas en juicios de policía regulados especialmente por la ley. Las decisiones jurisdiccionales adoptadas por las Salas Jurisdiccionales Disciplinarias del Consejo Superior de la Judicatura y de los Consejos Seccionales de la Judicatura, no tendrán control jurisdiccional".
Así, pues, a l definir el objeto d e la jurisdicción d e lo contenc ioso
administrativo, la norma legal transcrita determinó q u e a la misma le
c o m p e t e "... juzgar las controversias y litigios originados en la actividad de las
entidades públicas". Tal c o m p e t e n c i a se mant iene p a r a los procesos q u e se
rigen por la Ley 1437 d e 2011, por c u a n t o el artículo 104 d e ésta, numeral 2,
preceptúa q u e e s a jurisdicción conocerá d e los procesos " . . . relativos a los
contratos, cualquiera que sea su régimen, en los que sea parte una entidad pública
o un particular en ejercicio de funciones propias del Estado".
F inalmente, le asiste c o m p e t e n c i a a esta Corporación p a r a c o n o c e r del
presente p roceso en s e g u n d a instancia (artículo 129 del Código
Contenc ioso Administrativo), toáa v e z q u e la cuantía ex ig ida p a r a el
momento d e la presentación d e la d e m a n d a e ra d e $26'390.000 (artículo
131 del C . C A . , subrogado por el Decreto 597 d e 1988) y, en el presente
asunto, la pretensión mayor se estimó en la suma d e $130'270.800,
equ iva lente a 4.000 g r a m o d e oro, sol icitados por perjuicios morales.
2. Oportunidad de la acción
Las pretensiones pr incipales d e la d e m a n d a están or ientadas a obtener la
dec la rato r ia d e nul idad del a c t o por medio de l c u a l el DAÑE terminó y
liquidó uni lateralmente el cont rato d e prestación d e servicios 030 d e 2002,
c e l e b r a d o c o n la señora Luz A m p a r o P ineda Stapper ; en c o n s e c u e n c i a , se
Interno: 39536 Actor : Luz A m p a r o P ineda S tapper
solicitó c o n d e n a r a d i c h a ent idad a p a g a r los perjuicios mater ia les y morales
c a u s a d o s por la terminación del cont rato , supuesto éste q u e se e n m a r c a
dentro d e la acción d e controvers ias cont ractua les , c o n s a g r a d a en el
artículo 87 del C . C . A . ( subrogado por el artículo 32 d e la Ley 446 d e 1998),
c u y o término d e c a d u c i d a d es d e dos (2) años.
La Resolución 264 d e 2002 (por medio d e la c u a l se terminó y liquidó el
contrato) se notificó el 11 d e d ic iembre del mismo año y el recurso d e
reposición formulado en su cont ra se "rechazó" m e d i a n t e a c t o
administrativo del 14 d e febrero d e 2003. En tales c i rcunstancias y c o m o
quiera q u e la d e m a n d a se presentó el 10 d e junio d e este último año -2003 - ,
se d e d u c e c o n nitidez q u e la misma se formuló dentro d e los dos años
siguientes a la f e c h a en q u e cobró f i rmeza la m e n c i o n a d a resolución y se
agotó la vía gubernat iva -14 d e febrero d e 2003-.
3. Validez de las copias simples
En relación c o n los medios probatorios obrantes e n el presente asunto, c a b e
señalar q u e las p ruebas d o c u m e n t a l e s q u e hubieren sido a p o r t a d a s en
cop ias simples serán v a l o r a d a s l ibremente por la Sa la , a u n q u e no c u m p l a n
c o n las ex igenc ias del artículo 254 del C . d e P.C.; al respecto , c o n v i e n e
recordar q u e la Sa la P lena d e la Sección Te rcera de l Conse jo d e Estado, e n
aplicación d e los principios d e b u e n a fe , lea l tad procesa l y p r e v a l e n c i a del
d e r e c h o sustantivo sobre el formal, cambió su posición en c u a n t o a la
valoración d e las c o p i a s simples, p a r a entender p r o c e d e n t e su estimación
s iempre y c u a n d o no se hubieran t a c h a d o d e falsas a lo largo de l p roceso
e n el q u e se p r e t e n d a n h a c e r valer . Sobre el part icular consideró:
"En el caso sub examine, las partes demandadas pudieron controvertir y tachar la prueba documental que fue aportada por la entidad demandante y, especialmente, la copia simple del proceso penal que se allegó por el actor, circunstancia que no acaeció, tanto así que ninguna de las partes objetó o se refirió a la validez de esos documentos.
Por lo (sic) tanto, la Sala en aras de respetar el principio constitucional de buena fe, así como el deber de lealtad procesal reconocerá valor a la prueba documental que ha obrado a lo largo del proceso y que,
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
surtidas las etapas de contradicción, no fue cuestionada en su veracidad por las entidades demandadas.
••(...).
"Lo anterior no significa que se estén aplicando normas derogadas ¡retroactividad) o cuya vigencia se encuentra diferida en el tiempo (ultractividad), simplemente se quiere reconocer que el modelo hermenéutico de las normas procesales ha sufrido cambios significativos que permiten al juez tener mayor dinamismo en la valoración de las pruebas que integran el acervo probatorio, para lo cual puede valorar documentos que se encuentran en copia simple y frente a los cuales las partes han guardado silencio, por cuanto han sido ellas mismas las que con su aquiescencia, así como con la referencia a esos documentos en los actos procesales (v.gr. alegatos, recursos, etc.) los convalidan, razón por la que, mal haría el juzgador en desconocer los principios de buena fe y de lealtad que han imperado en el trámite, con el fin de adoptar una decisión que no refleje la justicia material en el caso concreto o no consulte los postulados de eficacia y celeridad"8.
Así las cosas , la Sa la valorará todas las pruebas a p o r t a d a s al exped iente en
c o p i a simple, ten iendo e n c u e n t a q u e han o b r a d o durante todo el p roceso
y no han m e r e c i d o ningún reparo p a r a las partes.
4. Análisis de la Sala
4.1 Valoración probatoria
De confo rm idad c o n el mater ial probatorio a l l e g a d o al plenario, la Sa la
e n c u e n t r a a c r e d i t a d o que , entre la señora Luz A m p a r o P ineda S tapper y el
D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e Estadística (DAÑE), se celebró el
cont rato 030 del 3 d e julio d e 2002, el c u a l tenía por objeto la "Prestación de
servicios profesionales como Ingeniero Supervisor para supervisar (sic) el trabajo de
verificación y complementación en campo en los grupos y zonas de acuerdo a (sic)
la programación de las Regionales" (fl. 14, c . 1).
Dicho cont rato se llevó a c a b o e n el m a r c o del "Proyecto de Levantamiento
del XVII Censo Nacional de Población y VI de Vivienda 2003 -Verificación y
8 Consejo de Estado, Sala de lo Contencioso Administrativo, Sala Plena de Sección Tercera, sentencia del 28 de agosto de 2013, radicado 05001-23-31-000-1996-00659-01, expediente 25022. El ponente de la p r e s e n t e decisión deja constancia de que no comparte la c i tada postura de la Sala Plena de la Sección, pero la a c a t a .
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
Complementadón del Marco Geoestadístico Nacional-'"9 y tenía c o m o
obl igaciones , entre otras: i) q u e el contrat ista d i l igenciara los " . . . formatos
requeridos durante el desarrollo operativo de dicho proyecto", i¡) q u e
va l ida ra la "... información de las zonas asignadas de conformidad con el
cronograma y las rutas del mismo", ¡ii) q u e organizara el mater ia l recibido
"... para la realización del operativo de campo" y iv) q u e ent regara al
profesional d e a p o y o logístico del DAÑE ". . . el material validado y levantado
durante el operativo d e acuerdo a (sic) las especificaciones técnicas
establecidas" (fls. 14, c . 1).
El p rec io d e d icho cont rato se estableció en la suma d e $12'177.853 y se
debía e j e c u t a r d e s d e "... la aprobación de la garantía única [de lo cual no se
tiene conocimiento en el presente asunto] hasta el veintisiete (27) de septiembre
de 2002" (se sub raya , fl. 15, c . l ) .
S u m a d o a lo anterior, e n la cláusula n o v e n a del mismo cont rato, se
p a c t a r o n las f a c u l t a d e s e x c e p c i o n a l e s d e terminación, modificación e
interpretación uni lateral por parte del DAÑE, ".. . e n los términos y
condiciones previstas en los artículos 15, 16 y 17 d e la Ley 80 de 1993" (fl. 19,
c . l ) .
El cont rato se e s t a b a e j e c u t a n d o en varios municipios d e los d e p a r t a m e n t o s
d e Santander y d e Norte d e Santander , c o m o c o n s t a e n las cer t i f icaciones
d e 23 d e agosto d e 2002 y d e 22 d e nov iembre d e 2004, e x p e d i d a s por la
Regional Cent ro - Or iente del DAÑE (fls. 22 y 83, c . 1); no obstante, el
d e m a n d a d o lo terminó uni lateralmente, t o d a v e z q u e "... por un hecho
imprevisible para la entidad, causado por el programa de austeridad del gasto
implementado por el Gobierno Nacionalno existían "... recursos para el pago
de los honorarios que generaría el contrato relacionado" (fl. 3, c . 1); a l respecto ,
e n la Resolución 264 del 18 d e nov iembre d e 2002 se dispuso (se transcribe
conforme obra, inclusive con errores):
' Fl. 13, C. 1.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
"ARTÍCULO PRMERO: Dar por terminado unilateralmente o partir del 20 de agosto de 2002. el contrato de prestación de servicios No. 030, celebrado por La Regional Centro Oriental del Departamento Administrativo Nacional de Estadística -DAÑE- en la vigencia de 2002, de conformidad a la parte motiva del presente acto administrativo.
"ARTICULO SEGUNDO liquiden urirYtiferufrrienrte dlcno c o n r r o r o a e ra siguiente forma:
Valor Contrato No. 030/02 $12.177.853.00
Valor cancelado $6.088.926,00
Saldo por pagar $420.710,00
Saldo por liberar $5.668.217,00
Sumas lauateí m 177 85100 $13 177 853 00
ARTICULO TERCERO: Dése traslado a la Tesorería y a la sección de Presupuesto ae la Regional, para que se efectúe el pago del saldo a favor del contratista, es decir la suma de Cuatrocientos Veinte Mil Setecientos Diez Peoos ($420.710,00) Mfcte y se libere la ¡urna a e Cinco Millones Seiscientos Sesenta y Ocho MU Doscientos Diecisiete Pesos ($5,663,217,001 Míete, del Registro Presupuestal No. 030 del 3 de julio de 2002, con cargo al Programa: 410: Subpragrama 1000; Proyecto: I, Recurso. 11, c or rVu. ojrc, con carao ai rroyecfo CCNJO 2005 (se subraya, folio 4 del c u a d e r n o 1).
La señora Luz A m p a r o Pinera S tapper formuló recurso d e reposición en
cont ra d e la anterior decisión, el c u a l se "rechazó" m e d i a n t e u c l u
administrativo [sin número] del 14 d e febrero d e 2003 (fls. 11 y 12. c . 1). C o n
todo, si bien es cierto en la parte resolutiva d e este último se dispuso
rechazar el recurso de reposición interpuesto ..." (fl. 11, c . 1). también es cierto
q u e , en sus cons iderac iones , n a d a se dijo del r e c h a z o y, por el contrar io, su
argumentación es propia d e u n a decisión eenf i rmater ia d e la Resolución 2¿4
do 2002, pues refiero do m a n o r a similar las mismas cons iderac iones
expuestas e n esta última: además, c o n el a c t o administrativo de l 14 d e
febrero d e 2003 se entendió ".. . agotada la vía gubernativa" (folio 12 del
c u a d e r n o 1), razón por la c u a l se hará el análisis respect ivo d e su lega l idad,
pues - m a t e r i a l m e n t e - no cor responde a un simple a c t o d e trámite.
También 5e t iene pa i a c r e d l t a d u q u e el O u b i e m v N u d a n d , medíanle el
Interno; 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
Decreto 1374 d e 2002, aplazó "... el Presupuesto d e Gastos d e Inversión . . . " l 0
d e algunos organismos y ent idades públicas - p a r a la v i g e n c i a f iscal d e
2002- dentro d e los c u a l e s se e n c o n t r a b a el D e p a r t a m e n t o Administrativo
Nac iona l d e Estadística (DAÑE); e n e f e c t o , se aplazó el monto total d e
$14.117'418.038, suma dentro d e la c u a l se e n c o n t r a b a incluido el
presupuesto dest inado p a r a la ejecución del p royecto "LEVANTAMIENTO DEL
XVII CENSO NACIONAL DE POBLACIÓN Y VI DE VIVIENDA 2003"
($7.358' 140.832) (fl. 71 , c . 1). El DAÑE no volvió a contar c o n este último rubro,
pues no se incluyó e n el Decreto 1600 d e 2002, por medio del c u a l se "...
desaplazaron ..." a lgunas " . . . apropiaciones contenidas en el Decreto 1374
de 2002" (fl. 74, c . I ) 1 1 .
F inalmente, el DAÑE pagó a la señora Luz A m p a r o Pinera S tapper la suma d e
$6'509.636, c o m o cons ta en la certificación del 18 d e nov iembre d e 2004,
e x p e d i d a por el tesorero d e la misma ent idad d e m a n d a d a (certificación
q u e o b r a a folio 81 del c u a d e r n o 1).
4.2 C a s o concreto
En el recurso d e apelación se af i rma q u e no procedía la terminación
unilateral de l cont rato, t o d a vez q u e el mismo, contrar io a lo q u e afirmó el
Tribunal Administrativo d e Santander , y a había terminado por venc imiento
del plazo d e ejecución [ver, acápite III, recurso d e apelación]; e n este
sentido, cor responde a la Sa la determinar si los a c t o s a c u s a d o s son
anu lables por fa l ta d e c o m p e t e n c i a tempora l , ten iendo e n c u e n t a q u e ,
presuntamente, fueron expedidos c o n posterior idad a la v i g e n c i a del
cont rato .
1 0 Fl. 70, c . 1. 1 1 En relación con la facultad de aplazar el presupuesto, el artículo 76 del Decreto 111 de 1996 (Estatuto Orgánico de Presupuesto) dispone:
"En cualguier mes del año fiscal, el Gobierno Nacional, previo concepto del consejo de ministros, podrá reducir o aplazar total o parcialmente, las apropiaciones presupuéstales, en caso de ocurrir uno de los siguientes eventos: que el Ministerio de Hacienda y Crédito Público estimare que los recaudos del año puedan ser inferiores al total de los gastos y obligaciones contraídas que deban pagarse con cargo a tales recursos; o que no fueren aprobados los nuevos recursos por el Congreso o que los aprobados fueren insuficientes para atender los gastos a que se refiere el artículo 347 de la Constitución Política; o que no se perfeccionen los recursos del crédito autorizados; o que la coherencia macroeconómica así lo exija. En tales casos el gobierno podrá prohibir o someter a condiciones especiales la asunción de nuevos compromisos y obligaciones".
Actor; Luz A m p a r o P ineda Stapper
De e n t r a d a , d e b e recordarse q u e el vicio d e fa l ta d e c o m p e t e n c i a impone
un pronunciamiento - inclus ive of ic ioso- por par te del juez, c o m o quiera q u e
const ituye ". . . el vicio más grave d e todas las formas de ilegalidad en que
puede incurrir un acto administrativo d a d o el "... carácter de orden
público que revisten las reglas de competencia ..."12.
P lan teado el p rob lema en los términos p r e c e d e n t e s , se h a c e necesar io
reiterar el análisis q u e , d e t iempo atrás, h a l levado a c a b o la Sección
Te rcera del Conse jo d e Estado, c o n el propósito d e identif icar las
part icu lar idades, los presupuestos y los a l c a n c e s d e c a d a u n a d e las
m o d a l i d a d e s c o n q u e c u e n t a la ent idad estatal p a r a dar por te rminaao
uni lateralmente un cont rato e s t a t a l 1 3 .
Pues bien, e n el o rdenamiento jurídico c o l o m b i a n o las ent idades públicas
p u e d e n p a c t a r a su favor, ba jo el cumpl imiento d e ciertos requisitos, a lgunas
cláusulas e x c e p c i o n a l e s al d e r e c h o común, entre estas, las d e
"interpretación, modificación y terminación unilateral del contrato", según lo
e s t a b l e c e la Ley 80 d e 1993 (mod i f icada por la Ley 1150 d e 2007). Tales
cláusulas poseen la característica esenc ia l d e q u e p u e d e n ser e j e c u t a d a s
d e manera unilateral por la e n t i d a d q u e las pactó a su favor, lo q u e signif ica
q u e no d e b e acud i r a instancias judiciales p a r a obtener el cumpl imiento d e
la decisión ni, m u c h o menos, c o n t a r c o n la aprobación d e la otra parte
cont ra tante p a r a h a c e r l a e f e c t i v a .
Así, pues, tal potes tad d e ejecución se e n c u e n t r a re se rvada exc lus ivamente
p a r a las ent idades estatales y, por tanto, sería inoperante su estipulación en
los contratos q u e no se encuent ren sometidos a las reglas dispuestas e n el
m e n c i o n a d o Estatuto G e n e r a l d e la Contratación Estatal - L e y 80 d e 1993-
Las distintas previsiones legales permiten identif icar la "terminación unilateral
de los contratos estatales" como un género, dentro del cual , a su turno, se
1 2 Consejo de Estado, Sala de lo Contencioso Administrativo, Sección Tercera, sentencia del 16 de febrero de 2006, expediente 13.414. 1 3 Se recogen las consideraciones expuestas por esta Sección en la sentencia del 17 de octubre de 2012, d ictada dentro del expediente 22220, radicado 73001-23-31-000-2000-01292-01.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
distinguen a lgunas espec ies , las c u a l e s par t ic ipan d e ciertas notas c o m u n e s ,
sin q u e ello signifique q u e p u e d a n confundirse c o m o u n a sola y única figura,
puesto q u e - v a l g a a c l a r a r - son muchos y muy var iados los a spectos q u e las
d i fe renc ian entre sí.
Dentro del a ludido género se e n c u e n t r a n las siguientes m o d a l i d a d e s o
espec ies d e la f igura: i) la declaratoria de caducidad administrativa del
contrato, ii) la terminación unilateral r e g u l a d a por los artículos 14 y 17 d e la
Ley 80 y iií) la terminación a c u y a aplicación hay lugar c u a n d o se conf iguran
a lgunas c a u s a l e s d e nulidad absoluta del respect ivo cont rato estata l
(artículo 45, inciso 2°, d e la Ley 80 d e 1993).
En virtud d e la dec la ra to r ia d e caducidad administrativa (que es
p rop iamente u n a sanción) no se r e c o n o c e indemnización a l g u n a al
contrat ista y éste se h a c e "... acreedor a las sanciones e inhabilidades
previstas en esta ley" (artículo 18, Ley 80), entre éstas, u n a inhabi l idad q u e le
impide part ic ipar en l ic i taciones y c e l e b r a r contratos c o n cualqu ie r e n t i d a d
estata l por el lapso d e c i n c o (5) años (artículo 8, numeral 1, letra c , Ley 80) y
le impone la obligación d e c e d e r los contratos estatales q u e y a hubiere
c e l e b r a d o o, en su d e f e c t o , renunciar a su participación e n los mismos si la
cesión no fuere posible (artículo 9, ibídem).
A su turno, la terminación unilateral de que trata el inciso segundo del
artículo 45 de la Ley 80 es u n a figura q u e permite d a r por terminado el
cont rato estata l , c u a n d o respecto del mismo se h a y a conf igurado
c u a l q u i e r a d e las c a u s a l e s d e nul idad abso luta c o n s a g r a d a s e n los
numerales 1, 2 y 4 del artículo 44 d e ese mismo estatuto c o n t r a c t u a l . Así lo
dispone el referido artículo 45:
"La nulidad absoluta podrá ser alegada por las partes, por el agente del ministerio público, por cualquier persona o declarada de oficio, y no es susceptible de saneamiento por ratificación.
"En los casos previstos en los numerales 1, 2 y 4 del artículo anterior, el jefe o representante legal de la entidad respectiva deberá dar por terminado el contrato mediante acto administrativo debidamente
Interno; 39536 Actor: Luz Amparo Pineda Stapper
motivado y ordenará su liquidación en el estado en que se encuentre".
La norma legal transcrita e v i d e n c i a q u e esta m o d a l i d a d d e terminación
t iene c a b i d a en relación c o n cualqu ier c l a s e d e cont rato estata l ,
i ndepend ientemente úe su objeto, s iempre q u e en la celebración del mismo
se haya configurado cualauiera de las causales de nulidad antes referidas,
5¡n q u e su aplicación p u e d a extenderse, entonces , a otras causa le s d e
nul idad absoluta diferentes a ellas.
Por su parte, la terminación unilateral propiamente dicha (que es la q u e
c o n c i e r n e a l presente asunto) t iene " . . . el exclusivo oüjeto d e evitar la
paralización ó la afectación grave de /os servicios públicos ... y asegurar lo
inmediata, continua y adecuada prestación ..." d© los mismos 1 4 .
Esta m o d a l i d a d d e terminación unilateral únicamente p u e d e tener
aplicación respecto d e aquel los específicos contratos estatales señalados
en el numeral 2 del artículo 14 d e la Ley 80, esto es: a) "en los contratos que
tengan por objeto el ejercicio d e una actividad que constituya monopolio
estatal", b) e n los contratos q u e t e n g a n por objeto " l a prestación de
servicios públicos", c) en los contratos q u e t e n g a n por objeto "la explotación
y concesión de bienes del Estado", d) "en los contratos de obra", f) e n los
"contratos de suministro" y g) e n los contratos " d e prestación de servicios".
En los dos últimos el e jerc ic io d e tal potes tad resulta facu l ta t iva (art. 14, inciso
5, ley 80), razón por la c u a l ésta d e b e ser exp resamente p a c t a d a por las
partes.
C a d a vez q u e un organismo o ent idad estata l e j e r c e la potes tad
e x c e p c i o n a l d e terminación unilateral del cont rato, d e b e p r o c e d e r al
reconoc imiento y p a g o d e las c o m p e n s a c i o n e s ". . . e indemnizaciones a
que tengan derecho las personas objeto de tales medidas y se aplicarán los
mecanismos de ajuste de las condiciones y términos contractuales a que
haya lugar, todo ello con el fin d e mantener la ecuación o equilibrio inicial"
(artículo 14, numeral 1, inciso 2, Ley 80). Lo anterior p o n e d e manifiesto q u e
1 4 Artículo 14, numeral 1, de la Ley 80 de 1993.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
es ta e s p e c i e o m o d a l i d a d d e terminación uni lateral d e los contratos no
c o m p o r t a n inguna sanción y, por tanto, t a m p o c o g e n e r a inhabi l idad a l g u n a
p a r a el contrat ista a f e c t a d o (contrario a lo q u e s u c e d e c o n la c a d u c i d a d ) .
Las c a u s a l e s por las c u a l e s se p u e d e e jercer es ta última m o d a l i d a d d e
terminación unilateral del cont rato -terminación unilateral propiamente
dicha- se e n c u e n t r a n recog idas en el c i t a d o artículo 17 d e la Ley 80, a
saber :
"í. Cuando las exigencias del servicio público lo requieran o la situación de orden público lo imponga.
"2. Por muerte o incapacidad física permanente del contratista, si es persona natural, o por disolución de la persona jurídica del contratista.
"3. Por interdicción judicial o declaratoria de quiebra del contratista.
"4. Por cesación de pagos, concurso de acreedores o embargos judiciales del contratista que afecten de manera grave el cumplimiento del contrato.
"Sin embargo, en los casos a que se refieren los numerales 2 y 3 de este artículo podrá continuarse la ejecución con el garante de la obligación".
Ahora , c o m o a s p e c t o s c o m u n e s a las tres formas d e terminación unilateral
del cont rato (esto es, la caducidad administrativa, la terminación por
nul idad abso luta y la terminación unilateral propiamente dicha) se p u e d e n
señalar los siguientes: a) el h e c h o d e q u e e n las tres m o d a l i d a d e s es la ley la
q u e c o n s a g r a , d e m a n e r a expresa , la f a c u l t a d p a r a q u e la e n t i d a d estatal
cont ra tante p u e d a realizar la declaración respect iva , b) p r o d u c e n el mismo
e f e c t o e n la relación n e g o c i a l , consistente en poner fin - d e m a n e r a
a n t i c i p a d a - al respect ivo cont rato estata l , c) la dec la rato r ia
cor respondiente const ituye un v e r d a d e r o a c t o administrativo d e natura leza
c o n t r a c t u a l y, por e n d e , sujeto a control jur isdiccional, d) es necesar io q u e
se p r o c e d a a la liquidación del cont rato es tata l , u n a v e z q u e d e
e j e c u t o r i a d a la decisión cor respondiente y f) la terminación uni lateral, en
cua lqu ie ra d e sus m o d a l i d a d e s , sólo es posible ap l icar la en relación c o n
contratos v igentes.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
Respecto d e esto último, es deci r , d e la oportun idad p a r a terminar
uni lateralmente el cont rato, la Sección Tercera del Conse jo d e Estado varió
su jur isprudencia p a r a sostener q u e la c o m p e t e n c i a tempora l p a r a hacer lo
se c i rcunscr ibe al término d e v i g e n c i a o ejecución del cont rato, d e suerte
q u e , si la decisión se profiere f e n e c i d o d icho plazo, estará v i c i a d a d e
nul idad por fa l ta d e c o m p e t e n c i a tempora l ; a l respecto, se indicó (se
transcr ibe confo rme obra , inclusive c o n errores):
"De acuerdo con lo expuesto, la Sala recoge su jurisprudencia inmediatamente anterior sobre la materia, para precisarlo siguiente:
"... la oportunidad de la medida está íntimamente relacionada con el plazo de ejecución del contrato y, por tanto, una vez culminado éste, no es viable caducado para el propósito previsto en la ley, y con independencia de que no se haya extinguido el contrato en virtud de su liquidación; en efecto, se destaca que:
"... La etapa y el plazo de liquidqción del contrato no están consagrados para ejercer esta potestad exorbitante, pues la ley no señaló que pudiera aplicarse durante ésta, sino dentro de la etapa y plazo fijado en el contrato para su ejecución; y, además, se reitera, no se trata de solucionar un problema exclusivamente económico o sancionatorio ...
"En definitiva, ... [el ejercicio de potestades exorbitantes] sólo procede por los motivos y con los requisitos señalados en la ley, durante el plazo pactado para la ejecución y cumplimiento oportuno de las obligaciones del mismo -que incluye tanto el plazo original como los adicionales-, y no cuando éste hubiese expirado, so pena de que el acto quede afectado con un vicio de nulidad, por incompetencia"'5 (se resalta).
Así las cosas , p a r a el e jerc ic io d e los poderes exorbitantes const ituye un
requisito legal el h e c h o d e q u e el cont rato no h a y a expi rado, puesto q u e ,
d e lo contrar io -si y a expiró-, la f a c u l t a d e x c e p c i o n a l d e q u e se trate no
lograría sat is facer su f inal idad; en otros términos, existe un plazo dentro del
c u a l se p u e d e h a c e r uso d e las facu l tades e x c e p c i o n a l e s q u e l levan a la
terminación del contrato por parte del organismo o ent idad cont ra tante y
éste se e n c u e n t r a dete rminado, p rec i samente , por el plazo d e v i g e n c i a o
ejecución del mismo.
1 5 Consejo de Estado, Sala de lo Contencioso Administrativo, Sección Tercera, sentencia del 20 de noviembre de 2008, expediente 17031. Dicha postura fue reiterada por la Sala Plena de la Sección Tercera en sentencia del 12 de de julio de 2012, expediente 15024.
Actor: Luz A m p a r o P i n e d a S tapper
En ese orden d e ideas , los organismo y ent idades estatales no d e b e n esperar
a q u e v e n z a el plazo d e ejecución del cont rato p a r a c o m p r o b a r si se
configuró a l g u n a d e las c a u s a l e s previstas p a r a q u e lo d e por terminado;
todo lo contrar io, las normas q u e c o n s a g r a n e s a f a c u l t a d ex igen - c o m o se
v i o - q u e el plazo no h a y a exp i rado, pues, d e ser así, resultaría inane la f igura
por la senci l la razón d e q u e no se p u e d e d e c l a r a r terminado a lgo q u e y a
alcanzó su fin.
Desde es ta per spect iva y d e c a r a al presente asunto, p a r a la Sa la es c la ro
q u e el D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e Estadística (DAÑE) no
podía terminar uni lateralmente el cont rato 030 d e 2002 c u a n d o lo hizo, pues,
p a r a entonces , el término d e ejecución del mismo y a había f e n e c i d o y, por
tanto, no tenía c o m p e t e n c i a tempora l p a r a ello; e n e f e c t o , recuérdese q u e
el plazo d e ejecución vencía "... el 27 de septiembre de 2002 mientras
q u e la terminación unilateral se produjo el 18 d e nov iembre d e ese año, esto
es, c o n posterior idad a la terminación d e la v i g e n c i a del cont rato.
Lo anterior, sin d u d a , p o n e d e presente q u e la ent idad d e m a n d a d a se
extralimitó e n el e jerc ic io d e sus poderes , pues, se insiste, f e n e c i d o el plazo
d e ejecución c o n t r a c t u a l se ext ingue el cont rato mismo y, c o n él, la f a c u l t a d
d e la Administración p a r a dar lo por terminado. En tales c i rcunstancias , p a r a
la Sa la es c la ro q u e la Resolución 264 d e 2002 (por medio d e la c u a l se
terminó y liquidó uni lateralmente el cont rato 030 d e 2002) a d o l e c e d e
nul idad, razón por la c u a l así se declarará a d e l a n t e .
S u m a d o a lo anterior, la Sa la e n c u e n t r a q u e la Resolución 264 d e 2002
estableció unos e fectos retroactivos respecto d e la terminación uni lateral del
mencionado contrato, pues dispuso que ésta - l a terminación un i latera l - se
entendía ". . . a partir del 20 de agosto de 2002 ..." [ver, pág. 10 -valoración
probator ia- ] . C o n lo anterior se desconoció q u e d icho a c t o no podía incidir
e n s i tuaciones jurídicas pretéritas ni, m u c h o menos, surtir e fectos c o n
anter ior idad a su expedición o v i g e n c i a , ten iendo en c u e n t a q u e , e n
principio, los e fectos retroactivos están proscritos en nuestro o rdenamiento
jurídico. La jur isprudencia d e esta Corporación h a p rec i sado que la
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
irretroactividad es uno d e los principios sobre los c u a l e s se ed i f ica un Estado
d e D e r e c h o y, por tanto, solo en forma e x c e p c i o n a l un a c t o administrativo
p u e d e tener e fectos h a c i a el p a s a d o y s iempre c o n b a s e en una
autorización legal ; en los siguientes términos, se indicó:
"... de conformidad con el artículo 30 de la Constitución Nacional y la ley 153 de 1887, es norma general que la ley es irretroactiva, que sólo tiene efectos hacia el futuro, con miras a mantener la confianza, seguridad y certidumbre de las personas en el orden jurídico.
Es norma de observancia para los jueces y el legislador en garantía de situaciones nacidas válidamente al amparo de las normas legítimamente existentes.
De la irretroactividad de la ley se deduce la irretroactividad de los actos administrativos, los cuales no pueden surtir efecto con anterioridad a su vigencia. Sólo en forma excepcional puede un acto administrativo tener efecto hacia el pasado y siempre con base en una autorización legal" (se re sa l ta ) 1 6 .
Así, pues, c o n f u n d a m e n t o en razones d e seguridad jurídica'7, el
o rdenamiento positivo c o l o m b i a n o acogió el principio d e la irretroactividad
de los actos administrativos, q u e b u s c a - a n t e t o d o - bl indar d e c e r t e z a y
estabi l idad las s i tuaciones jurídicas y a conso l idadas o preexistentes al a c t o
administrativo d e q u e se trate.
Desde esta per spect iva también se d e b e d e c l a r a r la nul idad la Resolución
264 d e 2002, h a b i d a c u e n t a d e q u e los efectos previstos en el la o b e d e c i e r o n
a un a c t o arbitrario por parte del D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e
Estadística (DAÑE), pues es criterio genera l y d e obligatorio cumpl imiento -
pr inc ipalmente por parte d e las ent idades públicas- q u e los actos
administrativos t e n g a n efectos h a c i a el futuro y no d e m a n e r a ret roact iva,
c o m o sucedió en el presente asunto.
1 6 Consejo de Estado, Sala de lo Contencioso Administrativo, Sección Cuarta, sentencia del 25 de julio de 1997, expediente 8323. 17 "... la segundad¡uríaica es ... certeza y legalidad, jerarquía y publicidad normativa, irretroactividad de lo no favorable, interdicción de la arbitrariedad, pero que si se agotara en la adición de estos principios, no hubiera precisado de ser formulada expresamente. La seguridad jurídica es la suma de estos principios, equilibrada de tal suerte que permita promover, en el orden jurídico, la justicia y la igualdad, en libertad" (BOQUERA OLIVER, José María. Estudios sobre el Acto Administrativo: Civitas S.A., Madrid, 1998, pág. 304).
Actor: Luz A m p a r o P i n e d a Stapper
F inalmente, p a r a la Sa la no se conf igura el c a r g o d e falsa motivación
a l e g a d o en la d e m a n d a , pues el "aplazamiento de los recursos", d e a u e
dispuso el Gobie rno Nac iona l m e d i a n t e el Decreto 1374 d e 2002, sin d u d a ,
constituía un motivo razonable y necesar io p a r a dar por terminado e n
t iempo el referido cont rato 030 d e 2002; en e f e c t o , tal h e c h o implicó u n a
situación sobreviniente q u e afectó la relación c o n t r a c t u a l y, por lo mismo, se
erigió e n un motivo suf iciente p a r a d a r por terminado uni lateralmente d icho
cont rato . C o s a muy distinta es q u e se h a y a ejerc ic io tal f a c u l t a d e x c e p c i o n a l
d e m a n e r a tardía, esto es, sin c o m p e t e n c i a tempora l , lo c u a l aparejó las
c o n s e c u e n c i a s y a señaladas en el presente fallo.
En relación c o n la natura leza sobreviniente d e las c i rcunstanc ias q u e
justif ican el e jerc ic io d e la potes tad e x c e p c i o n a l d e terminación unilateral
de l cont rato , c o n f u n d a m e n t o en lo p r e c e p t u a d o por el artículo 17 d e la Ley
80 d e 1993 la Corte Const i tucional expresó:
"En cuanto hace a la terminación unilateral del contrato, la ley 80 de 1993, (sic) establece los casos en que ésta podrá darse, ya que la administración expresa el interés público y éste debe prevalecer en caso de conflicto con el interés contractual y meramente económico; claro está, las correspondientes causales deben ser taxativamente señaladas por la ley, ya que obedecen a circunstancias de interés colectivo, o situaciones sobrevinientes que impiden la continuación en la ejecución del contrato y afectan los derechos de los contratistas.
"De acuerdo con lo anterior, la norma acusada establece en principio la terminación unilateral del contrato como prerrogativa de la administración, por motivos de interés general y con el fin de obtener de manera oportuna y eficiente los bienes y servicios propuestos.
"... debe advertirse que la terminación unilateral, (sic) es un mecanismo de la administración que te permite darlo por terminado, (sic) cuando se presenten determinadas situaciones sobrevinientes al perfeccionamiento del contrato, por consideraciones que se relacionan con exigencias del servicio público, situación de orden público, incapacidad del contratista de ejecutarlo totalmente, debido a factores como lo son muerte, incapacidad física, y de carácter patrimonial"'8 (se sub raya y resalta).
Bajo este p a n o r a m a y ten iendo en c u e n t a q u e es p r o c e d e n t e la
dec la ra to r ia d e nul idad d e la Resolución 264 d e 2002, por las razones y a
a n o t a d a s , se impone d e c l a r a r también la nul idad "... del acto administrativo
1 8 Corte Constitucional, sentencia C-454 de 1994. Postura reiterada por esta Corporación en sentencia del 28 de junio de 2012, expediente, 23361, radicado 27001-23-31-000-2000-0033-01.
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
d e ... 14 d e febrero de 2003U]9, r e v o c a r la sentenc ia a p e l a d a y, en
c o n s e c u e n c i a , a c c e d e r a las pretensiones d e la d e m a n d a .
4.3 Indemnización de perjuicios
D a n d o aplicación a l criterio sostenido por la Sección Tercera del Conse jo d e
Estado e n supuestos análogos al asunto sub lite, la indemnización q u e se
ordenará p a g a r al a c c i o n a n t e por los perjuicios q u e le fueron ocas ionados
c o n la expedición d e los a c t o s administrativos d e m a n d a d o s se calculará
c o n b a s e en los honorarios q u e dejó d e percibir el contrat ista durante el
lapso q u e le re s taba del plazo c o n v e n i d o en el cont rato d e prestación d e
servicios i r regularmente terminado, d e m a n e r a uni lateral, por la en t idad
c o n t r a t a n t e 2 0 .
Pues bien, e n el presente asunto se acreditó q u e se pagó a la parte a c t o r a
la suma d e $6'509.63ó.oo, c o m o cons ta en la certificación del 18 d e
noviembre d e 2004 [ver, página 11]. Tal d o c u m e n t o m e r e c e p lena
credib i l idad p a r a la S a l a , pues fue e x p e d i d o por un funcionario público en
ejerc ic io d e sus funciones, a p o r t a d o a l p roceso por el mismo d e m a n d a d o y,
además, obró todo el t iempo desáe entonces en el expeáiente sin q u e le
m e r e c i e r a reparo a lguno a las par tes 2 ' . Así, pues, ten iendo e n c u e n t a q u e a
la d e m a n d a n t e se le pagó la suma d e $6'509.63ó.oo y el prec io del cont rato
e r a d e $12'177.853.oo, se ordenará el p a g o del saldo insoluto, esto es,
$5'668.217.oo, a c t u a l i z a d o a la f e c h a d e la presente s e n t e n c i a , c o n b a s e en
la siguiente fórmula:
ind final (oct . 2017) 2 2
RA = VH x ind inicial (sept. 2002P
1 9 Ver, pág. 10 supra. 2 0 Al respecto se puede consultar, entre otras, la sentencia del 13 de agosto de 2008, radicado 68001-23-15-000-1995-00782-01, expediente 15342.
2 1 Consejo de Estado, Sala de lo Contencioso Administrativo, Sección Tercera, auto del 8 de abril de 2016, radicado 85001-23-33-000-2014-00066-01, expediente 56058. 2 2 Último conocido. 2 3 Mes de finalización del contrato 030 de 2002.
Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
138,07
RA = $5 '668.217x 70,26
RA = $11 '138.780,55
Así las cosas , se reconocerá la suma d e $11 '138.780.55, por c o n c e p t o d e
perjuicios mater iales (lucro c e s a n t e ) , e n favor d e la señora Luz A m p a r o
P ineda Stapper .
Se negarán los perjuicios morales sol icitados, c o m o quiera q u e la
d e m a n d a n t e no demostró q u e h a y a sufrido ninguna afectación d e e s a
natura leza c o m o c o n s e c u e n c i a d e la expedición d e los actos
administrativos acá anu lados .
4.4 Costas
Teniendo e n c u e n t a q u e no se evidenció t e m e r i d a d , ni m a l a fe e n la
actuación procesa l d e las partes, la S a l a se abstendrá d e e f e c t u a r c o n d e n a
en costas , d e confo rm idad c o n lo dispuesto en el artículo 171 del Cóáigo
Contenc ioso Administrativo.
En mérito d e lo expuesto, el Conse jo d e Estado, en Sa la d e lo Contenc ioso
Administrativo, Sección Te rcera , Subsección A, administ rando justicia e n
nombre d e la República y por autor idad d e la ley,
F A L L A :
PRIMERO: REVÓCASE la sen tenc ia del 12 d e febrero d e 2010, d i c t a d a por el
Tribunal Administrativo d e S a n t a n d e r y, e n su lugar:
a) DECLÁRASE la nul idad d e la Resolución 264 del 18 d e noviembre d e
2002, e x p e d i d a por la Regional Cent ro - Or iente del D e p a r t a m e n t o
Administrativo Nac iona l d e Estadística (DAÑE), d e confo rm idad c o n
lo expuesto en la par te mot iva d e la presente s e n t e n c i a .
22
Interno: 39536 Actor: Luz A m p a r o P ineda Stapper
b) CONDÉNASE a l D e p a r t a m e n t o Administrativo Nac iona l d e
Estadística (DAÑE) a p a g a r la suma d e $11'138.780.55,, por
c o n c e p t o d e perjuicios mater iales (lucro c e s a n t e ) , en favor d e la
señora Luz A m p a r o P ineda Stapper .
c ) NIÉGANSE las demás pretensiones d e la d e m a n d a .
SEGUNDO: Sin costas .
TERCERO: EXPÍDANSE a l a p o d e r a d o d e la parte a c t o r a las c o p i a s auténticas
c o n las cons tanc ias d e las q u e t rata el artículo 115 del Código d e
Procedimiento Civil.
CUARTO: EJECUTORIADA es ta p rov idenc ia , DEVUÉLVASE el e x p e d i e n t e al
Tribunal d e origen p a r a su cumpl imiento.
COPIESE, NOTIFÍQUESE Y CÚMPLASE
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