acerca del debate entre positivismo148.206.53.84/tesiuami/uamr0698.pdf · hablar de la polémica...

ACERCA DEL DEBATE ENTRE POSITIVISMO E HISTORICISM0 EN LA ALEMANIA DEL SIGLO XIX

José Hernández Prado

DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES Departamento de Sociología

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA Unidad Ascapotzalco

Mexico 16, D.F.

IS!Y 968-8 :U--239-0

Enero dt: l“86 MBxico, D.F.

Hablar de l a p o l é m i c a e n t r e h i s t o r i c i s m o y p o s i t i v i s m o en - l a A l e m a n i a d e l s i g l o X I X , e s r e f e r i r t a n s ó l o u n o de l o s p o s i - b l e s t í t u l o s p a r a c i e r t o p r o b l e m a q u e i n t e r e s ó a muchos i n t e l e c -~

t u a l e s h u l n a n i s t a s d e e s a n a c i ó n en e s e s i g l o : e l p r o b l e m a d e l a n a t u r a l e z a d e l c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o d e l o s o c i a l y , p o r e n - - d e , d e l a e s t r u c t u r a y e l m é t o d o d e l a s l l a m a d a s " c i e n c i a s c u l - t u r a l e s " .

A p a r t i r de l a década de 1 8 4 0 , y h a s t a f i n e s d e l s i g l o - - X I X , e l a m b i e n t e i n t e l e c t u a l a l e m á n d e c o r t e a r i s t o c r á t i c o - b u r - g u é s p r e s e n t ó , q u i z á , d o s t e n d l e n c i a s c a r a c t e r í s t i c a s . Por u n - l ado su r e c h a z o a l a s c o n c e p c i l o n e s m e c a n i c i s t a s o f i s i c a l i s t a s - d e l a c i e n c i a s o c i a l , t a l como e l l a s s e m a n i f e s t a r o n e n l a e c o - n o m í a p o l í t i c a c l á s i c a o e n l a s s o c i o l o g í a s f r a n c e s a e i n g l e s a ; p o r o t r o l a d o su d e s c o n f i a n z a h a c i a l o s e s t i l o s e s p e c u l a t i v o s -

e n f i l o s o f í a , p r o p i c i a d o r e s t a n t o d e los c o m p l e j o s s i s t e m a s pol_

h e g e l i a n o s d e d e r e c h a , c e n t r o e i z q u i e r d a , como d e l a s i n g e n i o - s a s e s t r u c t u r a s p o s i t i v i s t a s , c o m t e a n a s o s p e n c e r i a n a s . Estas - dos t e n d e n c i a s p u e d e n i n c l u s i v e p l a n t e a r s e e n s u c e s i ó n u n a de - l a o t r a . La e x p r e s i ó n d e l a p r i m e r a f u e l a d e n o m i n a d a " e s c u e l a h i s t ó r i c a " d e e c o n o m i s t a s , h i s t o r i a d o r e s y j u r i s t a s , y l a de l a s e g u n d a e l m o v i m i e n t o f i l o s ó f i c o n e o k a n t i a n o . A n u e s t r o modo - d e v e r , p r i m e r o l a e s c u e l a h i s ' t ó r i c a y l u e g o e l n e o k a n t i s m o ( d e B a d e n , e s p e c i a l m e n t e ) , d e s a r r o l l a r o n y h a s t a c i e r t o p u n t o f i n i - q u i t a r o n una polémica en torno a l c a r á c t e r d e l c o n o c i m i e n t o - - c i e n t í f i c o d e l a r e a l i d a d s o c i i a l , d e b a t e cuyos a l c a n c e s t e ó r i - - c o s e h i s t ó r i c o s e n c o n t r a r í a n su e x p r e s i ó n en l a s o c i o l o g í a de Max Weber.

La p o l é m i c a q u e l i b r a r o n l a e s c u e l a h i s t ó r i c a y e l neokan- t i s m o t u v o a p a r e n t e m e n t e como i n t e r l o c u t o r a l p o s i t i v i s m o . i P e - r o q u é e n t e n d e r p o r p o s i t i v i s m o ? T a l v e z e l e x a m e n d e l a s p r o - p u e s t a s r e i v i n d i c a d a s p o r a q u l 2 l l a s d o s c o r r i e n t e s d e p e n s a m i e n - t o ayude a p r e c i s a r c o n t r a q u é c o n c e p c i o n e s e s t a b a n e l l a s p l a n - t e a d a s , t a n t o como a d e f i n i r l a n a t u r a l e z a e s t r i c t a d e d i c h a s - c o n c e p c i o n e s . La t e s i s q u e s o s t i e n e y p r o c u r a m o s t r a r e s t e p e - q u e ñ o e n s a y o d i c e q u e e l b l a n c o e f e c t i v o de l a s c o n s i d e r a c i o n e s

3

I r i s t o r i c i s t a s , m á s q u e e l p o s i t i v i s m o r i g u r o s a m e n t e h a b l a n d o , - fue u n a c o n c e p c i ó n m e c a n i c i s t n , f i s i c a l i s t a o m e j o r , n a t u r a l i s - t a , de l a c i e n c i a s o c i a l . A s í , s e i n t e n t a r á a c c e d e r a u n a c a - - r a c t e r i z a c i ó n g e n é r i c a d e l p o s i t i v i s m o , d e u n n a t u r a l i s m 0 y u n h i s t o r i c i s m o , l u e g o de la s o m e r a r e v i s i ó n , p r i m e r o , d e l o s p l a n -

t ean l i en tos de l a e s c u e l a h i s t ó r i c a ( i n c l u y e n d o l a d e a q u e l l o s - a r g u t ~ ~ ( : n t o s que l a o b l i g a r o n a p r o f u n d i z a r s u s i d e a s i n i c i a l e s , a n t t p u c s t o s en l o e s e n c i a l p o r Karl Menger) ; segundo ( y como u n d e s p l a z a n l i e n t o d e l d e b a t e a l t e r r e n o f i l o s ó f i c o q u e y a h a b í a cg tr~enzado a i n v a d i r ) , de l a s a p o r t a c i o n e s d e W i l h e l m D i l t h e y , y - t c ' t - ce ro , de l neokan t i smo ax io lóg ico de Baden , en aque l lo en 1 0 que e s t e p u d o c o n t r i b u i r p a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e u n a concepcidn o r i g i n a l y a l t e r n a t i v a d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s .

I .

La década de los c u a r e n t a en e l s i g l o X I X v i ó a p a r e c e r en - sue lo a l emán u n g r u p o de economis t a s conoc ido como l a e s c u e l a - h i s t c j r i ca . Wi lhe lm Rosche r , B r u n o Hi ldeb rand y Karl Knies , - - p r i n c i p a l e s e x p o n e n t e s d e una p r i m e r a g e n e r a c i ó n d e e s t a e s c u e - l a , j u s t i f i c a r o n l o i m p o s i b l e d e c i e r t a s l e y e s " n a t u r a l e s " d e - l a a c t i v i d a d e c o n ó m i c a y p o s t u l a r o n u n d e s e n v o l v i m i e n t o d e d i - - cha a c t i v i d a d en r e l a c i ó n c o n e l d e s a r r o l l o d e l a s f o r m a s j u r í - d i c a s , p o l í t i c a s , r e l i g i o s a s y c u l t u r a l e s d e c a d a n a c i ó n . E n - s u o p i n i ó n , l o s h o m b r e s c o n s t i t u - í a n s e r e s l i b r e s , no s u j e t o s " en su conducta a ninguna forma de determinismo; p o r l o t a n t o , - no habría n a d a más e r r ó n e o q u e v i n d i c a r u n "homo oeconomicus" - proced iendo en base a normas i d é n t i c a s en todo t iempo y l u g a r . De a c u c r d o con e s t o s p r e s u p u e s t o s , l o p e r t i n e n t e e r a i n v e s t i - gdr el p r o c e s o h i s t ó r i c o p a r t i c u l a r d e l a s n a c i o n 2 s p o r s e p a r a - d o , y c a p t a r e l d e s a r r o l l o d e l e s p í r i t u p e c u l i a r de cada pueblo, s i n a s p i r a r a l e s t a b l e c i m i e n t o d e l e y e s u n i v e r s a l e s d e v a l i d e z -

dudosa y f u n d a m e n t o o b j e t a b l e . ( 1 )

A l r e s p e c t o d e l a s r a z o n e s h i s t ó r i c a s p o r l a s que l a e s c u e - l a l l e g ó a e s t o s p l a n t e a m i e n t o s , p u e d e n s e ñ a l a r s e l a s c o n d i c i o -

4

n e s e c o n d m i c a s , s o c i a l e s y p o l í t i c a s de los es t ados a l emanes de l a é p o c a , Intis " a t r a s a d a s " q u e l a s v i g e n t e s e n F r a n c i a o I n g l a t e r r a p o r e j e m p l o , y que n o i n t e r e s a mtís que mencionar a q u í . Pue - d e n s e ñ a l a r s e t a m b i é n l o s e f e c t o s n a c i o n a l i s t a s q u e t u v i e r o n en s u e l o g e r m á n i c o l a r e v o l u c i ó n f r a n c e s a y l a s i n v a s i o n e s n a p o l e ó - n i c a s , e f e c t o s a los que h a b r í a que sumar e l movimiento r o m á n t l .EO y mucho d e l i d e a l i s m o f i l o s ó f i c o a l e m á n . P r e c i s a m e n t e e s t a s d o s r r l a n i f e s t a c i o n e s c u l t u r a l e s d i s t a n c i a r o n a muchos i n t e l e c t u a - l e s a lemanes d e l a s i d e a s d e l a I l u s t r a c i ó n .

Con10 e s s a b i d o , e l m o v i m i e n t o d e l a I l u s t r a c i ó n no sólo - f u e u n a r e i v i n d i c a c i ó n d e l a e r a d e l a s l u c e s t a l q u e p r o p i c i a - r a como r e a c c i ó n l a d e f e n s a d e 1 i n d i v i d u o y e l s e n t i m i e n t o , d e l a v i d a , l a t r a d i c i ó n o i nc1u : ;o e l med ioevo ( r a sgos t odos a t r i - b u i d o s c o n v e n c i o n a l m e n t e a l r o m a n t i c i s m o ) . Más a l l á de e s t o , - e l I l u m i n i s m o r e i v i n d i c ó u n a " r a z ó n f u e r z a " e n o p o s i c i ó n a l a - " r a z ó n v i s i ó n " . , La r a z ó n " f u e r z a " d e l I l u m i n i s m o s e s e n t í a c a - p a z .de d e s c u b r i r l o s p r i n c i p i o s r e c t o r e s d e l a r e a l i d a d m ú l t i - p l e y c o n t i n g e n t e . D e s l u m b r a d a p o r l o s i n c u e s t i o n a b l e s a v a n c e s de l a moderna c i e n c i a f í s i c a , d e s d e ñ a b a l a r a z ó n " v i s i ó n " t í p i - c a d e l s i g l o X V I I y d e l o s a n t e r i o r e s , q u e b u s c a b a d e d u c i r " m o r e g e o m é t r i c o " , d e u n p r i n c i p i o i n d u b i t a b l e , l a t o t a l i d a d de l o - r e a l , y n o a c c e d e r a e s e p r i n c i p i o ( o en r i g o r a l o s p r i n c i - - - p i o s ) t r a s l a i n v e s t i g a c i ó n e m p í r i c o - r a c i o n a l d e l a n a t u r a l e z a . La I l u s t r a c i ó n s u b s t i t u í a e l D i s c u r s o d e l Método -_ de Desca r t e s - c o n l a s Re&ae - P h i l o s o p h a n d i "_ de I s aac Newton ; l o s s i s t emas de -

Spinoza o L e i b n i z p o r l a i n v e s t i g a c i ó n s i s t e m á t i c a d e D ' a l e m b e r t o Condorce t . ( 2 )

E n Alemania , K a n t s e r e v e l ó como u n . e s p í r i t u empapado de - I lumin i smo , pe ro sti r e f l e x i ó n s o b r e l a c i e n c i a f í s i c o - m a t e m á t i - c a no h i z o m á s q u e a l e j a r d e d i c h a c i e n c i a a l o s f i l ó s o f o s q u e l e s u c e d i e r o n , a p r o x i m á n d o l o s a u n a f i l o s o f í a d e l e s p í r i t u . ( 3 ) E l p l a n t e a m i e n t o d e u n s u j e t o d o t a d o c o n p r i n c i p i o s y c a t e g o - - - r í a s a p r i o r i ( d e t o d a e x p e r i e n c i a s u y a ) , c a p a z d e m o d e l a r l a - r e a l i d a d p a r a d e j a r l a en c o n d i c i o n e s d e s e r c o n o c i d a ; l a v i n d i -

5

( . t ~ ~ : i 6 r l d c u n s u , j e t o t r a s c e n d e n t a l que p o n e u n o r d e n e n l a r e a l i

d a d c n l u g a r de, s i m p l e m e n t e , d e s c u b r i r l o , d e s p l a z ó l a r e f l e x i ó n

f i l o s 6 f i r : a t l ~ l á l n h i t o de l a s c i r c u n s t a n c i a s d e t o d o c o n o c i m i e n t o

¡ lo#, i l)l(! a'! j w b i to d ( ? I d s f a c u l t a d c > s c o a i p l e t a s d e l s u j e t o q u e c o -

r l o c c . S i b i e n l d C r í t i c a ~ " - de l a ~ R a z ó n "" " ~ P u r a -. ... (1781 y 1 787 ) p a r t í a

r i ( 1 u n a r e f l r . x i ó n e p i s t e m o l ó g i c a e n t o r n o a l a c i e n c i a m o d e r n a - ( r - c f l e x i 6 n q E e y a v e n í a o c u p a n d o a L o c k e , L e i b n i z , Hume o Wolff, y q u e s e p r e g u n t a b a s o b r e l a s c o n d i c i o n e s , l o s a l c a n c e s y 10s ob -

. j e t i v o s d e l c o n o c i m i e n t o ) , s u p u n t o d e l l e g a d a lo c o n s t i t u í a --- i r r e p a r a b l e m e n t e u n a r e f l e x i ó n o n t o l ó g i c a a c e r c a d e l a s u b j e t i v i -

d ad o r a z ó n i n m e r s a er: e l m u n d o " s u p r a s e n s i b l e " d e l o e n s í ; una

reflexión a c e r c a d e l e s p í r i t u d o t a d o d e f a c u l t a d e s n o s ó l o para-^

( : o n o c c r f o n o t l l e n i c a m e n t e l a r e a l i d a d n o u m é n i c a , s i n o t a m b i é n p a r a

afectar e s a r e a l i d a d y d e s e n v o l v e r s e e n e l l a . E n t o n c e s l a Crít i -

cc1 d e l a p a z ó n P r á c t i c a y l a C r í t i c a d e l J u i c i o d a b a n e s p a c i o a

l C l D o c t r i n a de l a C i e n c i a d e F i c h t e , l a F i l o s o f í a N a t u r a l d e - O c h e l l i n y , l a F e n o m e n o l o g i a d e l E s p í r i t u d e H e g e l , y c o l o c a b a n - ;1demás a K a n t c o m o e l ú l t i m o f i l ó s o f o e s t r e c h a m e n t e r e l a c i o n a d o -

c o n e l m e c a n i c i s r n o N e w t o n i a n o .

-~

L a o b r a p o s t r e r a d e K a n t d i s i p ó e n A l e m a n i a e l i m p u l s o d e

I d " r a z ó n f u e r z a " d e l a I l u s t r a c i ó n , e i n t r o d u j o n u e v a s p r e o c u -

p [ ~ c i o n e s e n e l h o r i z c ? n t e i n t e l e c t u a l a l e m á n . A s í , c o b r ó f u e r z a

I d i d e a d e u n a h i s t o r i a q u e e s q u e h a c e r d e l e s p í r i t u s o b r e l a - r c : a l i d a d , y q u e s e p i e n s a b i e n c o m o u n a h i s t o r i a r a c i o n a l , r e g i -

d a p o r l e y e s q u e son l e y e s d e t r a n s f o r m a c i ó n y no de mero fun- -

c i o n a m i e n t o , b i e n c o m o u n a h i s t o r i a i r r a c i o n a l d e n i n g u n a m a n e -

r a d e t e r m i n a d a p o r l a n e c e s i d a d n a t u r a l o l e g a l i d a d d e l a n a t u -

r a l e z a , s i n o d e t e r m i n a d a por u n a l i b e r t a d d e l o s s e r e s h u m a n o s -

q u e s e i m p o n e s o b r e a q u e l l a l e g a l i d a d n a t u r a l . De l a p r i m e r a - forma e n t e n d i ó l a h i s t o r i a l a f i l o s o f í a n a t u r a l , y d e l a s e g u n -

da e l m o v i m i e n t o r o m á n t i c o . ( 4 ) P e r o e n e s t e c o n t e x t o n o r e s u l

t a n d e e x t r a ñ a r p l a n t e a m i e n t o s c o m o l o s d e l a e s c u e l a h i s t 6 r i c a ,

r a d i c a l m e n t e a j e n o s a l u n i v e r s o d e l a I l u s t r a c i ó n y p r o p u g n a d o -

r e s d e u n d e s a r r o l l o h i s t ó r i c o n o s o m e t i d o a l e y e s . En e s t a e 5

c u e l a a p r e c i a m o s u n a c o n c e p c i ó n m á s b i e n " e s e n c i a l i s t a " d e l c O -

n o c i m i e n t o d e l o s o c i a l , e n t é r m i n o s d e q u e n o b u s c a l a s l e y e s -

6

de u n f u n c i o n a n l i e n t o o l a s l e y e s d e una e v o l u c i ó n , s i n o e l c o n - c e p t o d e n a t u r a l e z a s p a r t i c u l a r e s e h i s t ó r i c a s . Decimos "esen- c i a l i s t a " p o r q u e d e lo que s e t r a t a en l a p e r s p e c t i v a d e l a e s - c ! ~ ~ l a h i s t ó r i c a e s d e d e s c u b r i r l a e s e n c i a y los a c c i d e n t e s d e l o s f e n ó m e n o s q u e s e i n v e s t i g l n , l o e s e n c i a l y lo a c c i d e n t a l e n 01 1 ( j S , de modo q u o descubr i endo su ' f o rma pueda da r se cuen ta de los cambios que padece dicha I 'ornla, y d e l a s c a u s a s q u e p r o p i - - c i a n t a l e s c a m b - ¡ o s , t o d o en e l m á s c l á s i c o ( o a r i s t o t é l i c o ) s e n t i d o d e l t é r m i n o .

La denominada segunda generac ión de l a e s c u e l a h i s t ó r i c a , que i n c l u y ó a p e r s o n a l i d a d e s como L u j o B r e n t a n o , K. Bücher , G . F .

Knapp y p r inc ipa lmen te Gus tav Schmo ' l l e r (1838-1917), s i g n i f i c ó " u n & p r o f u n d i z a c i ó n d e l a s i d e a s b á s i c a s de l a e s c u e l a , i n c e n t i - v a d a en lo s u b s t a n c i a l p o r l a s c r í t i c a s de Karl Menger. Con - s u s I n v e s t i g a c i o n e s . " - . s o b r e ~ .. ." e l Iblétodo de l a s ___"_ C i e n c i a s S o c i a l e s _" " Y d e l a Economía ~ P o l í t i c a , " - .~ de 1883 , e s t e a u t o r d i ó l u g a r a l a c é - l e h r e " M e t h o d e n s t r e i t " ( d i s p u t a m e t o d o l ó g i c a ) . Menger i n s i s t í a p a r t i c u l a r m e n t e en q u e e l m é t o d o h i p o t é t i c o - d e d u c t i v o , a n a l i t i - c o - s i n t 6 t i c o c a r a c t e r í s t i c o d e l a s c i e n c i a s n d t u r a l e s , a r r o j a b a r e s u l t a d o s v a l i o s o s e n l a e c o n o m í a p o l í t i c a , y q u e é s t a e r a c a - p a z d c p r o d u c i r " l e y e s " y p r e d e c i r f e n ó m e n o s . El a n á l i s i s h i s - triricc? p r o p u e s t o p o r l a e s c u e l a homónima n o e r a , p o r t a n t o , muy conv i r~c t :n t e . Aprovechándose de a l g u n a s a f i r m a c i o n e s de Wilhelm Ro: ;cher , e n l a s q u e s e a b r í a l a p o s i b i l i d a d p a r a c i e r t a s " l e y e s " i n d u c i d a s a p a r t i r d e una m u l t i p l i c i d a d d e e x p e r i e n c i a s h i s t ó r i ~ c a . 5 , Mcnger c u e s t i o n a b a e l e m p l e o e x c l u s i v o d e una m e t o d o l o g í a - i n d u c t i v a y p ropon ía que m á s q u e l a i n d u c c i ó n , e r a l a c o n t r a s t a c - i6n d e h i p ó t e s i s con e x p e r i e n c i a s , p a r a f o r m u l a r l e y e s , l a que poc-ria p r o d t i c i r u n s a b e r e c o n 6 m i c o . S c h m o l l e r r e f u t ó l a s p r o p o - i i c ~ o t l e s dc Menger, c o n s i d e r a n d o a l mé todo i nduc t ivo p o r encima d o l h i p o t é t i c o - d e d u c t i v o , y a v e n t u r á n d o s e a d e c l a r a r q u e lo que p e r s e g u f a n l o s e s t u d i o s e c o n 6 m i c o s ( y más a m p l i a m e n t e s o c i a l e s ) , ( I r a l a " i n d i v i d u a l i z a c i ó n " y no l a " g e n e r a l i z a c i ó n " . La econo- I r l í a p o l í t i c a no t e n i a p o r t a r e a f u n d a m e n t a l d e t e r m i n a r l e y e s - - que e x p l i c a r a n e l compor tamiento d e sus fenómenos de e s t u d i o .

7

La n u e v a e s c u e l a h i s t ó r i c a f u e m á s p r o p i a m e n t e e s c u e l a q u e

l a v i e j a . E l l a s e f o r j ó a p a r t i r d e l a s m o n o g r a f j a s h i s t ó r i c o -

( ! c o n Ó l n i c a s d e S c h m o l l e r s o b r e l a s g u i l d a s d e a r t e s a n o s y comer-

c i a n t e s de l a e d a d m e d i a , e l d e s a r r o l l o d e l a s c i u d a d e s , e l c r é -

d i l o b a n c a r i o , l a p o l í t i c a f i s c a l , e t c . A d e m á s , a u t o r e s como - \K t \dpp o colno l l a n s s e n r e f o r z a r o n e l p r o y e c t o c o n b r i l l a n t e s mono -

! ] v a f í a s s o b r e l a e c o n o m í a a g r í c o l a . Los a n á l i s i s d e l a e s c u e l a

n o e r a n e s t r i c t a m e n t e e c o n ó m i c o s ; p r o c u r a b a n d a r c u e n t a d e l f e -

ncillleno e c o n ó m i c o r e p a r a n d o e n t o d a s a q u e l l a s c a u s a s q u e 1 0 de--

t:r.rill inaran, s i n i m p o r t a r s u p o s i b l e c a r á c t e r p o l í t i c o , s o c i a l o

~ u l t u r a l . I n t e r e s a b a e s t u d i a r t o d a s l a s f a c e t a s d e d i c h o f e n ó -

l l l p n u , y n o s ó l o l a s p e r t i n e n t e s a l a l u z de un e squema concep- -

L u a l e x c l u s i v o d e l a e c o n o m í a p o l í t i c a . Er! e s t e s e n t i d o , l a es . _

( - 1 ~ e 1 a h i s t ó r i c a s e p e r f i l a b a c o m o u n a g e n u i n a s o c i o l o g í a , ( 5 ) - c ; i b i e n e s t e t é r m i n o a d q u i r í a e n e l l a u n s e n t i d o r a d i c a l m e n t e - d i s t i n t o d e l q u e t e n í a e n l a t r a d i c i S n i l u m i n i s t a f r a n c e s a y - I ) r i t ( i n i c a c o n d u c e n t e h a c i a e l p o s i t i v i s m o . E s p o r e l l o q u e l o s

r -cpr( ' sc lntantes de l a e s c u e l a h i s t d r i c a no s e p u e d e n c o n s i d e r a r "

~ r r l i c a ~ n e n t e c o m o e c o n o m i s t a s , y t a m b i é n p o r e l l o q u e l a " d i s p u t a

1 1 1 e t . o d 0 1 ó q i c a " q u e p r o t a g o n i z a r o n n o i n c u m b i ó s o l a m e n t e a l a e c o

t l o n ~ í a p o l í t i c a , s i n o e n g e n e r a l a t o d a s l a s c i e n c i a s d e l h o m b r e ,

d e l c s p í r i t . ~ , o como s e l e s d i e r a e n l l a m a r . E l h e c h o e s q u e - 1;1 b a t a l l a d e l o s m é t o d o s d e s e m b o c ó e n u n a p r o b l e m á t i c a e p i s t e -

i ~ o l c i g i c a d o n d e l a c u e s t i ó n e r a d e l i m i t a r e l c a r á c t e r d e l a s - - - ~ i e n c i d s s o c i a l e s ( a q u e l l o q u e e l l a s d e b e n i n v e s t i g a r d e l o s o b -

j e t o s quc r,c p l a n t e a n ) , a s í como e s p e c i f i c a r s u s m é t o d o s e n d i s

t inc ic i r r a l a e s t r u c t u r a y l a m e t o d o l o g í a d e l a s c i e n c i a s n a t u r a -

l e s . P e r o a h o r a e r a n l o s f i l ó s o f o s l o s q u e d e b í a n t o m a r l a e s -

t a fc l ta .

Wilhclm D i l t h e y ( 1 8 3 3 - 1 9 1 1 ) , p e n s a d o r " e x p r e s a m e n t e a s i s t e

I l l á t i c o " q u e e n s e ñ ó e r l a U n i v e r s i d a d d e B e r l í n , e s u n a d e l a s - f i q u r a s q u c m á s c o n t - i b u y e r o n a c o n v e n c i o n a l i z a r e n e l p r e s e n t e

l a r e i t e r a d a d i s t i n c i ó n e n t r e c i e n c i a s n a t u r a l e s y c i e n c i a s hu -

8

1 1 1 a n a s . L a o r i e n t a c i ó n d e s u o b r a q u e n o s i n t e r e s a , s e d e t e r i u i -

n ó p o r l a i d e a d e r o m p e r c o n 1:a t e s i s de l a i d e n t i d a d f o r m a l e n

t r e a m b o s t i p o s d e c i e n c i a , p r e s e n t e , p o r e j e m p l o , e n l a i d e a - c o m t e a n a d e l a s o c i o l o g í a como " f í s i c a " de l a r e a l i d a d s o c i a l ,

o en l a c o n c e p c i ó n m a r x i s t a d e l a c i e n c i a s o c i a l c omo "ma te r i a -

l i s n r o h i s t ó r i c o " . S u ~. I n t r o d u c c i ó n _" "" a l a s C i e n c i a s d e l E s p í r i t u

d e 1883 ( m i s m o a ñ o d e a p a r i c i 6 n d e l a s _ . _ ~ _ I n v e s t Q a c i o n e s c_-." . . . de - M c n g e r ) , e s l a e v i d e n c i a d e q u e l a " m e t h o d e n s t r e i t " d e l o s e c o -

n o m i s t a s c o n t e n í a muy s e r i a s i m p l i c a c i o n e s f i l o s ó f i c a s , d e g r a n

i n t e r é s p a r a l o s i n t e l e c t u a l e s s a l e m a n e s d e t a l a n t e a n t i m e c a n i "

c i s t a . ( 6 )

D i l t h e y p r o p o n e q u e h a y u n a s " c i e n c i a s d e l e s p í r i t u " d i s - -

t i n t a s a u n a s " c i e n c i a s d e l a n a t u r a l e z a " . E s t a d i s t i n c i ó n s e "

f u n d a e n l a d i f e r e n t e r e a l i d a d q u e c a d a c u a l i n v e s t i g a . Es c l a -

r o q u e t a n t o l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s como l a s c i e n c i a s d e l e s p í -

r i t u t i e n e n s u s o b j e t o s r e s p e c t i v o s , p e r o l o q u e d i s t i n g u e a - l o s o b j e t o s d e l a s c i e n c i a s d e l e s p í r i t u d e l o s de l a s o t r a s - c i e n c i a s e s s u " i n m e d i a t e z " . L a r e a l i d a d q u e i n v e s t i g a n l a s - c i e n c i a s d e l e s p í r i t u e s " m u n d o " , " e x p e r i e n c i a v i v i d a " , m i e n - - -

t r a s q u e l a r e a l i d a d a e s t u d i a r p o r l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s n o - e s t á h u m a n i z a d a , e s a j e n a a l o s h o m b r e s , n o e s " m u n d o " . E n c o n

s e c u e n c i a , n o e s p o s i b l e c o n o c e r l a r e a l i d a d v i v i d a d e l a m i s m a

I l lanera que l a r e a l i d a d n o v i v i d a . A q u e l l a r e a l i d a d q u e e s e x p e

r i e n c i a h u m a n a s e c o m p r e n d e ; a q u e l l a r e a l i d a d e x t r a ñ a a l h o m b r e

s e e x p l i c a . A s í , e l m é t o d o d e l a s c i e n c i a s d e l e s p í r i t u e s l a

c o m p r e n s i ó n , e n v i r t u d d e l a c u a l e s t a s c i e n c i a s e n t i e n d e n l o s - m o t i v o s d e s u m u n d o h u m a n o , i n t u y e n h a s t a e n d o p a t i c a m e n t e l a s - r a z o n e s p o r l a s q u e l o s h o m b r e s h a c e n r e a l i d a d e s e n s u m u n d o .

P o r e l c o n t r a r i o , l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s t i e n e n s u m é t o d o e n l a

e x p l i c a c i ó n , q u e d e t e r m i n a l a s c a u s a s o b j e t i v a s p o r l a s q u e t i e -

n e n l u g a r l o s f e n ó m e n o s n a t u r a l e s , y e d i f i c a e l s i s t e m a d e l e - -

y e s p o r e l q u e s e r i g e l a r e a l i d a d n a t u r a l .

L a s c i e n c i a s d e l e s p í r i t u i n c l u y e n a l a s c i e n c i a s h i s t ó r i c o -

s o c i a l e s y a l a p s i c o l o g í a , y a u n q u e e s p o s i b l e q u e l a s c i e n c i a s

9

histórico-sociales encuentren generalidades o, mejor, regularida

des entre sus fenómenos, aquello que persiguen es, en definiti-

v a , individualidades, hechos particulares e irrepetibles a los

que hay que comprender. Las ciencias del espíritu son indivi--

dualizantes; su método de la comprensión es individualizante.

L a s ciencias de la naturaleza son generalizantes; su método de

la explicación persigue conocer la generalidad de los fenómenos,

y no su individualidad. E s importante hacer la observaci6n de

que esta generalidad es accesible sólo a partir de las catego--

rías del sujeto trascendental (principalmente la de causalidad).

Las leyes naturales pueden establecerse gracias a l a s formas - subjetivas y a priori que permiten encontrar esa regularidad - que presentan los hechos naturales. Pero en tanto que las cien - cias del espíritu no buscan la generalidad, l o s apriori del co- nocimiento no interesan tanto en ellas. El mundo humano, la ex - periencia vivida no es, en este sentido, una realidad modelada-

por las categorías; no se compone de fenómenos, sino de noirme--

n o s . Quizá esta observación, desprendible del planteamiento - diltheyano, fue l a que hizo relevante la intervención del neo--

kantismo en torno a este problema del carácter de las ciencias-

sociales.

-

Aunque se sabe que la filosofía de Kant fue desbancada por

otras corrientes idealistas en la Alemania de la primera mitad-

dt.1 siglo X I X , en rigor contó siempre con partidarios en ese - I I I ~ S I U O periodo. Sin embargo, fue notable su rehabilitación en - l a segunda mitad del siglo, concretamente a partir de 1860, grg

cias a obras como - La " Doctrina Kantiana y sus Fundamentos ( 1 8 6 0 ) ,

de Kuno Fischer, o c o m o K a n t y s u s ". Epígonos - (1865) de Otto Lie&

mdnn, además del impulso que le dieron autores como E. Zeller,

A. Trendelenburg, F.A. Lange y otros. ( 7 )

Esta revitalización del kantismo, sobretodo en sus aspec--

tos epistemológicos, respondió a una serie de factores filosófl

c o s y c u l t u r d l e s d e n t r o d e la q u e p u e d c n c o n t a r s e l a d e c a d e n c i a

( i t > l a s f i l o s o f í a s d e c e p a h e y e l i a n a , q u e d e v i n i e r o n v a n o s d i s - -

( . u r sos c s p e c u l a t i v o s i n v a l i d a d o s p o r 0 1 d e s a r r o l l o d e l a s c i e n -

c i a s f í s i c o - n a t u r a l e s , c u a n d o n o d i s c u t - s o s d e g r a v e s r e p e r c u s i g

n e s p o l í t i c a s y a l g ú n p e l i g r o s o ( d e s d e e l p u n t o d e v i s t a i d e o l ó -

q i c o ) c a r i z m a t e r i a l i s t a ; t a m b i é n e l a u g e d e l a " m e t a f í s i c a " p g

s i t i v i s t a , c o n s u e x h a u s t i v a y e t a p i s t a v i s i ó n d e l " p r o g r e s o " y

s u s p o s i c i o n e s e p i s t e m o l ó g i c a s e m p i r i s t a s ; l a e x p a n s i ó n d e l ma-

t c t r i a l i s m o v u l g a r d e r i v a d o d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s s o b r e l a m a t e -

r i a y l a e n e r g í a y , r e l a c i o n a d o c o n e s t o , l a r e f o r m u l a c i ó n d e - l a m e c á n i c a c l á s i c a a c a e c i d a d e s d e f i n a l e s d e s i g l o , q u e r e p l a n -

t e ó p r o b l e m a s e p i s t e m o l ó g i c o s q u e l a f i l o s o f í a d e K a n t p u d o a y 2

d a r a p e n s a r .

E l m o v i m i e n t o f i l o s ó f i c o n e o k a n t i a n o c o b r ó f o r m a e n d o s e s -

c u e l a s d e o r i e n t a c i ó n d i f e r e n t e . E n p r i m e r l u g a r l a e s c u e l a d e

R a r b u r g o , q u e o p e r ó e n l a U n i v e r s i d a d d e l m i s m o n o m b r e y t u v o - e n t r e s u s r e p r e s e n t a n t e s más d e s t a c a d o s a He rmann Cohen , P au l - N a t o r p y E r n s t C a s s i r e r . L a e s c u e l a d e M a r b u r g o se d e d i c ó p r i n -

c i p a l m c n t e a l a r e f l e x i ó n e n t é r m i n o s k a n t i a n o s d e l a s c i e n c i a s

e x a c t a s c o n t e m p o r á n e a s , e j e c u t a n d o u n a s u e r t e d e a c t u a l i z a c i ó n - d e l i d e a l i s m o t r a s c e n d e n t a l o r i g i n a l . P u e d e d e c i r s e q u e e n t r e -

1890 y 1 9 1 4 , e s t a e s c u e l a r e p r e s e n t ó l a c o r r i e n t e f i l o s ó f i c a - Inás i m p o r t a n t e d e A l e m a n i a . 13n s e g u n d o l u g a r l a e s c u e l a d e B a -

d e n , d e s p l e g á n d o s e e n l a s u n i v e r s i d a d e s d e F r i b u r g o y H e i l d e l - -

b c l r g a t r a v é s d e W i l h e l m W i n d e l b a n d ( 1 8 4 5 - 1 9 1 5 ) y H e i n r i c h - - K i c k e r t ( 1 8 6 3 - 1 9 3 6 ) , p r i n c i p a l m e n t e . E s t a e s c u e l a o f r e c e u n - - g r a n i n t e r e s p a r a n u e s t r o e s t u d i o , d e b i d o a q u e s e p r e o c u p ó p o r

u n a i n t e r p r e t a c i ó n c r i t i c i s t a d e l a s c i e n c i a s h u m a n a s . E x i s t e n

d i f e r e n c i a s e n t r e l o s p l a n t e a m i e n t o s d e W i n d e l b a n d y R i c k e r t , - q u e i n t e n t a r e m o s d e j a r e n c l a r o a q u í . S i n e m b a r g o , s u b s i s t e u n

a c u e r d o e s e n c i a l e n t r e a m b o s i i u t o r e s q u e p e r m i t e p r e s e n t a r s u s -

c o n c e p c i o n e s e n u n t o d o h o m o g P n e o . R e p r o d u c i r e m o s a s í lo s u b s -

t a n c i a l d e l a v i s i ó n n o e k a n t i a n a d e l c o n o c i m i e n t o d e l o s o c i a l ,

r e c u r r i e n d o a q u í a e s t e a u t o r y a l l á a a q u e l o t r o .

F ue e n ".___ H i s t o r i a _"_ y C i e n c i a __ N a t u r a l ( 1 8 9 4 ) q u e W i n d e l b a n d i n i -

11

c

c i ó u n a f u n d a m e n t a c i ó n d e l a s " c i e n c i a s d e l e s p í r i t u " p a r t i c u l a r -

111ent.c d i s t i n t a a l a d e b J i l h e 1 I n D i l t h e y . C r l c s t a o b r a W i n d e l b a n d

o b j e t a que h a y a d o s r e a l i d a d e s d i f e r e n t e s , u n a q u e s e a m u n d o y - o t r a q u e n o l o s e a ; u n a q u e s e c o m p r e n d a y o t r a q u e s e e x p l i q u e ;

u n a q u e s e a f e n o m é n i c a ( l a n a t u r a l e z a ) y o t r a q u e n o lo s e a ( e l -

m u n d o ) . P a r a W i n d e l b a n d t o d a l a r e a l i d a d e s f e n o m é n i c a ; e s de--

c i r , t o d a l a r e a l i d a d p u e d e s ó l o c o n o c e r s e " p a r a s í " , n o " e n s í " ,

o t a l como e l l a e s i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l s u j e t o q u e l a c o n o c e .

E l c o n o c i m i e n t o n o e s s i m p l e r e p r o d u c c i ó n d e l a r e a l i d a d , s i n o - " t r a n s f o r m a c i ó n " s u y a p a r a s e r c o n o c i d a . T o d o c o n o c i m i e n t o e x i -

g e u n o s a p r i o r i q u e m o d e l e n l a e x p e r i e n c i a , q u e c o n s t r u y a n e l - o b j e t o d e e n t r e l a r a p s o d i a d e i n f o r m a c i o n e s s e n s i b l e s , y e l p r o -

b l e m a r a d i c a e n t o n c e s e n e s p e c i f i c a r c u á l e s h a b r á n d e s e r l o s a

p r i o r i , c u á l e s l a s f o r m a s s u b j e t i v a s q u e h a g a n p o s i b l e c a d a t i p o

d e c i e n c i a , l a n a t u r a l y l a humana. ( 8 )

W i n d e l b a n d e n t i e n d e q u e l o s a p r i o r i q u e h a c e n p o s i b l e e l co -

n o c i m i e n t o d e l a r e a l i d a d " n a t u r a l " s o n l a s c a t e g o r í a s i n v e s t i g a

d a s p o r K a n t . Más p r e c i s a m e n t e e n t i e n d e q u e l a s " c a t e g o r í a s k a n - t i a n a s " n o s p r e s e n t a n a l a r e a l i d a d como n a t u r a l e z a ; n o s l a p r e -

s e n t a n c o m o u n a s e r i e d e f e n ó m e n o s s u j e t o s a r e g u l a r i d a d e s , e n - t a n t o q u e u n i f i c a d o s u h o r n o g e n e i z a d o s p o r l a s c a t e g o r í a s d e l su-

j e t o . P o r o t r o l a d o , l o s a p r i o r i q u e o r g a n i z a n a l a r e a l i d a d - " d e o t r a m a n e r a " s o n los v a l o r e s ; n o l o s v a l o r e s m o r a l e s o e s p i -

r i t u a l e s , s i n o l o s c u l t u r a l e s , e s d e c i r , a q u e l l a s e n t i d a d e s a - l a s q u e a s p i r a e l i n t e r é s d e l o s h o m b r e s d e d e t e r m i n a d a " c u l t u - -

r a " ( s o c i e d a d , c i v i l i z a c i ó n ) , y q u e s e m a t e r i a l i z a n e n d e t e r m i n a

d o s o b j e t o s p o r e l l o s i g n i f i c a t i v o s , d o t a d o s d e v a l o r . ( 9 ) L o s - v a l o r e s h a c e n " c u l t u r a l " a l a r e a l i d a d , y p o r e l l o a l a s c i e n - - -

c i a s q u e i n v e s t i g a n l a r e a l i d a d d e s d e e s t e a s p e c t o p u e d e l l a m á r -

s e l e s c i e n c i a s c u l t u r a l e s o de l a c u l t u r a , , m e j o r q u e c i e n c i a s hg

Inanas o " d e l e s p í r i t u " .

E n c o n s e c u e n c i a c o n t o d o lo a n t e r i o r , r e s u l t a e v i d e n t e que-

l a r e a l i d a d o r d e n a d a b a j o l a s c a t e g o r í a s s e c o n o c e d e s c u b r i e n d o -

e n e l l a l e y e s . E l m é t o d o p a r a c o n o c e r e s t a m o d a l i d a d d e l o r e a l

12

C'L g(!t1(:ral i z a n t o . y o x i s t o u n i l s c r i c t l c cie ,ncias de método gene r a l i z a n t e que p e r s i g u e e l e s t a b l e c i n l i e n t o d e l e y e s . E s t a s c i e n -

c ia s son denominadas po r Winde lband "nomoté t i cas" , y e l f i l ó s o - f o l a s h a c e c o i n c i d i r c o n l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s . E n o t r o o r - - den s e e n c u e n t r a l a r e a l i d a d a p r e h e n d i d a b a j o l o s v a l o r e s , y - q u e s e c o n o c e e n l a i n d i v i d u a l i d a d d e s u s o b j e t o s . El método - con e l q u e s e c o n o c e e s t a r e a l i d a d e s i n d i v i d u a l i z a n t e , y e l - grupo d e l a s c i e n c i a s q u e e m p l e a s e m e j a n t e m é t o d o p e r s i g u e e l - c o n o c i m i e n t o d e f e n ó m e n o s i r r e p e t i b l e s en l a h i s t o r i a : a t a ñ e a l a s c i e n c i a s " i d i o g r á f i c a s " , p r o p i a m e n t e , l a s c i e n c i a s c u l t u r a - l e s .

La p r i n c i p a l a p o r t a c i ó n d e R i c k e r t a e s t e p l a n t e a m i e n t o - w i n d e l b a n d i a n o ( L o s -" L i m i t e s d e l a Formación - de Conceptos en l as - C i e n c i a s .. ~ N a t u r a l e s , " 1 9 0 2 ; " C i e n c i a _" Cul tura .1 " y C i e n c i a N a t u r a l , - 1 9 1 0 ) , c o n s i s t e e n a d m i t i r q u e l a s c i e n c i a s no son s o l a m e n t e no - r n o t é t i c a s o i d i o g r á f i c a s , g e n e r a l i z a n t e s o i n d , i v i d u a l i z a n t e s . Una c a b a l c l a s i f i c a c i ó n d e lams c i e n c i a s e x i g e que s e r e p a r e pre v i a r n e n t e e n c i e r t o p r o b l e m a en p a r t i c u l a r . S i l a r e a l i d a d t o d a p u e d e s e r e n c a r a d a d e s d e l a s C a t e g o r í a s o desde l o s v a l o r e s , e n t o n c e s c u a l q u i e r o b j e t o r e a l p u e d e s e r e n p r i n c i p i o " c a t e g o r i z a - do" y " v a l o r i z a d o " . E s d e c i r , q u e u n o b j e t o c o n s t r u i d o d e s d e - l a s c a t e g o r í a s ( u n c u e r p o f í s i c o , o u n fenómeno de los cuerpos - f í s i c o s ) p u e d e s e r d o t a d o de v a l o r , y t o d o o b j e t o s i g n i f i c a t i v o c u l t u r a l m e n t e ( l a r e l i g i ó n , l o s p r o c e s o s p o l í t i c o s , e t c . ) o r d e - nado bajo l a s c a t e g o r í a s . L u e g o , t o d o o b j e t o r e a l p u e d e s e r c o - n o c i d o n o m o t é t i c a o i d i o g r g f i c a m e n t e ; p u e d e ser somet ido a l e - - y e s , o p u e d e s e r a n a l i z a d o en lo q u e t i e n e d e i r r e p e t i b l e , d e s d e c i e r t o s v a l o r e s c u l t u r a l e s .

R i c k e r t d e s t a c a a s í q u e l a s c i e n c i a s s e d i s t i n g u e n n o s ó l o " f o r m a l m e n t e " , e n c u a n t o a su método y o b j e t i v o s , s i n o t a m b i é n - " m a t e r i a l m e n t e " , o tomando en c u e n t a su c o n t e n i d o o e s e n c i a . El c r i t e r i o p a r a l a c l a s i f i c a c i 6 n d e l a s c i e n c i a s d e b e s e r d o b l e . M a t e r i a l m e n t e e l l a s p u e d e n s e r v a l o r i z a d o r a s o no v a l o r i z a d o r a s , y f o r m a l m e n t e , i n d i v i d u a l i z a n t e s o g e n e r a l i z a n t e s . Hay c i e n - - - c i a s no v a l o r i z a d o r a s y g e n e r a l i z a n t e s , como l a f í s i c a o l a b i o -

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química ; va lor izadoras e i n d i v i . d u a l i z a n t e s , como l a h i s t o r i a ; - v a l o r i z a d o r a s y g e n e r a l i z a n t e s , como l a economia y l a s o c i o ? o - - g í a , e i n c l u s o no v a l o r i z a d o r a s e i n d i u i d u a l i z a n t e s , como l a as- t r o n o m í a . Puede d e c i r s e que l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s son funda-- mentalmente no v a l o r i z a d o r a s y g e n e r a l i z a n t e s , y que l a s c i e n - - c i a s c u l t u r a l e s v a l o r i z a d o r a s e i n d i v i d u a l i z a n t e s , p e r o no más. La g e n e r a l i z a c i ó n , c a r a c t e r í s t i c a de l a s c i e n c i a s n a t u r a l e s - - puede s e r u t i l i z a d a con é x i t o p o r l a s c i e n c i a s c u l t u r a l e s , y lo mismo puede d e c i r s e d e l a n á l i s i s i n d i v i d u a l i z a n t e que en o c a s i o - nes emprenden l a s c i e n c i a s de l a ( r e a l i d a d e n t e n d i d a como) n a t u r a l e z a .

E n s í n t e s i s , l o s procedi.mi.entos hi.potético-deductiuos para determinar leyes en el comportamiento o en l a evoluci'bn de los- o b j e t o s r e a l e s son a p l i c a b l e s a t o d o s e l l o s ( i . n c l u s i y e a l o s - d e l e s p í r i t u ) , p u e s t o que t o d o ob je to es aprehens ib le mediante - l a s c a t e g o r í a s . Asi'mi-smo, en t a n t o que todo ob je to puede t o r - - n a r s e s i g n i f i c a t i v o , e s p o s i b l e de conocerse en 'su p e c u l i a r i d a d , en su " i r r e p e t i b i l i d a d " retomando p a r a e l l o los métodos de l a - comprensi6n his t6r ica . Gestados a p a r t i r de l a y a l o r i z a i . c 6 n y de l a c a t e g o r i z a c i 6 n , l o s métodos adquieren cierta independen" c i a y pueden ser u t i l i . zados con la misma T l e x i b i l i d a d que los- a p r i o r i . Una inves t igac i6n as t ron6mi .ca o g e o l b g i c a , que s e va- l e de u n método i n d i v i d u a l i z a n t e a p l i c a d o en e l c o n t e x t o de l o s métodos g e n e r a l i z a n t e s de l a c i e n c i a n a t u r a l , no hace o t r a c o s a que v a l o r i z a r e l c u e r p o que p r e t e n d e e x p l i c a r , a l modo como l o s estudios económicos o sociológi .cos determinan regularidades ca- t e g o r i z a n d o o b j e t o s c u l t u r a l m e n t e s i g n i f i c a t i v o s , como l a s r e v 0 - l u c i o n e s e c o n 6 m i c o - p o l f t i c a s , l a s i n s t i t u c i o n e s f a m i l i a r e s u - o t r o s .

. Del mismo modo que Kant d e d i c a b a s u e s t é t i c a y su a n a l í t i - ca t rascendenta1 ,es a l es tudio de l o s a p r i o r i d e l c o n o c i m i e n t o , que p a r a é l e ra e l conoc imi .ento de l a n a t u r a , l e z a , Wi.nde1band y R icker t ( espec ia lmente es te ú l t imo) conc iben u n e s t u d i o s i s t e m a t i c 0 de l o s v a l o r e s c u l t u r a l e s c0m.o a pr ior i del conocimiento - de l a c u l t u r a ; y de igual manera que Kant e s t i m a u n i v e r s a l e s y-

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n e c e s a r i o s a los p r i n c i p i o s y c a t e g o r í a s c o n s t i t u y e n t e s d e l o s -

o b j e t o s f í s i c o s , n u e s t r o s f i l l d so fos c r e e n u n i v e r s a l e s y necesa- r i o s a l o s v a l o r e s c u l t u r a l e s , y p r o m u e v e n u n a " f i l o s o f í a d e - l o s v a l o r e s " q u e i n v e s t i g u e !;u j e r a r q u í a , v a l i d e z y c o n e x i o n e s .

Es i n t e r e s a n t e h a c e r n o t a r q u e e s q u i t 8 e n e s t e p u n t o d o n - de l a e p i s t e m o l o g í a d e Max Weber, n e o c r i t i c i s t a e n lo fundamen- t a l , se separa de l a de l o s f i l ó s o f o s d e B a d e n . A d i f e r e n c i a - de Winde lband y R i c k e r t , W e b e r n o c o n s i d e r a u n i v e r s a l e s a los - v a l o r e s c u l t u r a l e s . E n s u o p i n i d n , e s t o s a p r i o r i d e l c o n o c i - - m i e n t o d e l a c u l t u r a s o n e s t r i c t a m e n t e i n d i v i d u a l e s , y ademas - h i s t d r i c o s . (10 ) E l e s t u d i o d e los p r o c e s o s s o c i a l e s p u e d e h a - c e r s e d e s d e i n f i n i t o s p u n t o s d e v i s t a , c a m b i a n t e s e n l a h i s t o - - r i a y n i n g u n o " m e j o r " q u e o t r o s , o p o s i b i l i t a n t e d e u n a n d l i s i s - e x h a u s t i v o d e l a r e a l i d a d c u l t u r a l . Cabe d e c i r que en es tas - c o n d i c i o n e s , la o b j e t i v i d a d d e l o s c o n o c i m i e n t o s ( l a c u a l e n - p r i n c i p i o e s r e l a t i v a , p u e s t o d a " e s e n c i a " d e u n f e n 6 m e n o c u l t u - r a l l o e s s 6 1 0 a l a l u z d e u n o s v a l o r e s , p e r o n o d e o t r o s ) , e s - t d g a r a n t i z a d a p o r l a c i r c u n s t a n c i a de que , s i tuados desde un - p u n t o d e v i s t a p a r t i c u l a r , s e r e v e l a n c i e r t o s y s 6 1 0 c i e r t o s - e l e m e n t o s e n e l f e n d m e n o c u l t u r a l . (11) La " r e l a c i 6 n a va lores" ,

y a d i s t i n g u i d a p o r R i c k e r t d e l " j u i c i o d e v a l o r " ( q u e n o s e l e c - - c i o n a u n o b j e t o d e a c u e r d o a v a l o r e s c u l t u r a l e s , s i n o q u e s a n c i o - na e l o b j e t o de a c u e r d o a v a l o r e s é t i c o s o e s t é t i c o s ) , n o s i g n i - f i c a l a i n v e n c i d n d e c a r a c t e r í s t i c a s e n e l o b j e t o d e e s t u d i o , sf no s u r e p r e s e n t a c i b n d e s d e d e t e r m i n a d o d n g u l o , p o r l o q u e a l g u - - n a s n o t a s o b j e t i v a m e n t e s u y a s , s e r e v e l a n mds o menos i m p o r t a n t e s , e n c o m p a r a c i d n c o n l a s q u e s o n p e r c e p t i b l e s p a r t i e n d o d e o t r a s - p e r s p e c t i v a s v a l o r a t i v a s .

P e r o p u e d e d e c i r s e e n t o n c e s q u e n i W e b e r , n i W i n d e l b a n d n i R i c k e r t n i e g a n l a p o s i b i l i d a d d e u n c o n o c i m i e n t o o b j e t i v o y de- - m o s t r a t i v o d e l a r e a l i d a d c u l t u r a l , a u n q u e e s e c o n o c i m i e n t o s e a - d e e n t i d a d e s h i s t d r i c a s mds que de l eyes , y que Weber, a d i f e r e n - c i a d e l o s r e p r e s e n t a n t e s d e l a e s c u e l a d e B a d e n , d e s c a l i f i c a una f i l o s o f í a t r a s c e n d e n t a l d e l o s v a l o r e s p o n i e n d o e n s u l u g a r e l - a n d l i s i s h i s t 6 r i c o .(y v a l o r a l i v o ) d e l o s m i s m o s . S e g ú n W e b e r , -

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no e s e l c a s o r e f l e x i o n a r e n l a v a l i d e z n o r m a t i v a de l o s v a l o r e s c u l t u r a l e s . Más i m p o r t a n t e e s d e t e r n l i n a r , d e s d e c i e r t o i n d e f e c - t i b l e p u n t o de v i s t a , l a s c o n d i c i o n e s d e s u e x i s t e n c i a h i s t 6 r i c a y l a s c o n s e c u e n c i a s d e .su r e i v i n d i c a c i ó n e n l a s a c c i o n e s y r e l a - c i o n e s s o c i a l e s p a r t i c u l a r e s .

I V .

E n t o d o 1 0 a n t e r i o r m e n t e e x p u e s t o hemos p resen tado a . l gunos t e m a s d e i n t e r é s p a r a a c e r c a r s e a l a p r o b l e m á t i c a q u e , r e s p e c t , o - de l a s c i e n c i a s s o c i a l e s , s e s u s c i t ó en A leman ia du ran te e l s i - - g l o X I X . Como p u e d e a d v e r t i r s e , e s t a p r o b l e m á t i c a no t u v o a l c a n - c e u n i v e r s a l e n t o d a l a c u l t u r a a l e m a n a . El pensamiento soc ia -$- l i s t a y m a r x i s t a , a s í como los r e p r e s e n t a n t e s g e r m a n o s d e una - c o n c e p c i ó n d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s d i f e r e n t e de l a que a q u í se ha r e v i s a d o ( K a r l Menger e n t r e e l l o s ) , s o n u n a prueba de que es- t a c o n c e p c i ó n s e r e s t r i n g i ó a d e t e r m i n a d o s a m b i e n t e s i n t e l e c t u a - l e s , a m b i e n t e s q u e no s e r í a a v e n t u r a d o c a l i f i c a r , como de hecho- s e h i z o e n l a i n t r o d u c c i ó n d e e s t e a t r a b a j o , d e a r i s t o c r á t i c o - - - burgueses . .

P a r e c e i m p o r t a n t e d e s t a c a r q u e , e n c o n j u n t o , l a e s c u e l a - - h i s t ó r i c a , l a r e f l e x i ó n d i l t h e y a n a y el neokantismo de Baden pey s i g u i e r o n u n o b j e t i v o : f u n d a m e n t a r y d e s a r r o l l a r u n a concepci6n- d e l a c i e n c i a s o c i a l e s e n c i a l m e n t e n o l e g a l i s t a , no o r i e n t a d a , - como en e l c a s o d e l a c i e n c i a n a t u r a l , a l e s t a b l e c i m i e n t o d e l e - y e s , s i n o a l a p roducc ión de concep tos adecuados a l a n a t u r a l e z a d e f e n ó m e n o s “ c u l t u r a l e s ” o , más a m p l i a m e n t e , s o c i a l e s . Ahora - b i e n . S i u n a c i e n c i a p e r s i g u e l e y e s , e n t i e n d e q u e e l c o n o c i m i e l l t o c o n s i s t e en l a s u b o r d i n a c i ó n d e u n fenómeno a l a l e y , matemd- t i c a o 1’6gica , que 10 r i g e ; s i p e r s i g u e n o c i o n e s , s u p o n e q u e e l c o n o c i m i e n t o no e s o t r a c o s a q u e l a r e p r o d u c c i ó n i n t e l e c t u a l d e l o b j e t o , h e c h o o f e n d m e n o c u y a n a t u r a l e z a l e i n t e r e s a . P e r o s i - e l c o n o c i m i e n t o p e r s i g u e l e y e s , r e s u l t a o b v i o q u e l e i n t e r e s a n - f e n ó m e n o s , l e i n t e r e s a e l c o m p o r t a m i e n t o r e g u l a d o d e c i e r t o s ob-

j e t o s q u e p a r a él no s o n s i n o “ c u e r p o s ” , e n t a n t o q u e sólo e x i s - t e n e n f u n c i ó n d e , o a d q u i e r e n , s e n t i d o c o n e s e f e n ó m e n o que es ta

16

b l e c e n a l c o m p o r t a r s e d e d e t e r m i n a d a m a n e r a . P o r e l c o n t r a r i o ,

s i e l c o n o c i m i e n t o e s d e n a t u r a l e z a s o e s e n c i a s d e l o s o b j e t o s ,

h e c h o s o f e n ó m e n o s , l o q u e s e e s t u d i a s o n e n t i d a d e s , o b j e t o s r i - g u r o s a m e n t e h a b l a n d o y e n d i c h o c a s o , i n c l u s o u n f e n ó m e n o e q u i v a

l e a u n o b j e t o , p u e s n o s e l e s u b o r d i n a a l a l e y q u e 10 e n v u e l v e

j u n t o a t a n t o s o t r o s d e s u c l a s e ; m d s b i e n s e l e c a r a c t e r i z a como

u n o b j e t o i r r e p e t i b l e , Ú n i c o E! i n d i v i d u a l . ( 1 2 )

L a s c i e n c i a s n a t u r a l e s r e i v i n d i c a n e l e s q u e m a l e g a l i s t a d e

l a c i e n c i a y e l c o n o c i m i e n t o , y como a l g u n a s p r o p u e s t a s d e c i e n -

c i a s o c i a l q u i e r e n s e g u i r p r e c i s a m e n t e e s e m o d e l o , a e l l a s p u e d e

c o n v e n i r e l n o m b r e d e n a t u r a l i s t a s , t o d a v e z q u e c o n c i b e n l a r e g

l i d a d s o c i a l c omo un c on j un t o d e h e cho s o f e n ó m e n o s s o m e t i d o s a l e y e s . E s e n c i a l i s m o , o m á s c a b a l m e n t e h i s t o r i c i s m o , s e r í a r e s - -

p e c t i v a m e n t e l a c o n c e p c i ó n d e l a r e a l i d a d s o c i a l a d o p t a d a p o r l a

l í n e a d e p e n s a m i e n t o q u e a q u í h e m o s r e p a s a d o , y q u e r e i v i n d i c a - p a r a l a s c i e n c i a s s o c i a l e s u n m o d e l o e s e n c i a l i s t a d e c o n o c i m i e n -

t o c i e n t í f i c o . H i s t o r i c i s m o , e n o p o s i c i ó n a n a t u r a l i s m o , p o r q u e

c o n c i b e l a r e a l i d a d s o c i a l con10 c o n j u n t o d e e n t i d a d e s i r r e p e t i "

b l e s e n l a h i s t o r i a d e l a c u l t u r a h u m a n a , e n t i d a d e s i r r e p e t i b l e s

q u e c a m b i a n , q u e e s t á n e n p r o c e s o , y d e l c u a l p r o c e s o d e b e n c o n o - terse s u s c a u s a s ( f o r m a l , m a t e r i a l , e f i c i e n t e , f i n a l . . . ) . E n - s í n t e s i s , c i e n c i a s o c i a l n a t u r a l i s t a s e r í a l a q u e s o s t i e n e u n f e - nomen i smo y u n l e g a l i s m o , u n c o n o c i m i e n t o d e f e n ó m e n o s y una - - - c i e n c i a d e l e y e s , y c i e n c i a s o c i a l h i s t o r i c i s t a l a q u e r e i v i n d i -

c a u n e s e n c i a l i s m o y u n c a u s a ' l i s m o , u n c o n o c i m i e n t o d e n a t u r a l e

z a s y u n a c i e n c i a d e c a u s a s .

Podemos r e f o r m u l a r , e n c o n s e c u e n c i a , q u e e l p r o p 6 s i t o d e - l a e s c u e l a h i s t ó r i c a , l a i n t e r v e n c i ó n d e D i l t h e y y e l n e o k a n t i s -

mo a x i o l 6 g i c o f u e j u s t i f i c a r u n h i s t o r i c i s m o f r e n t e a l n a t u r a l i s -

mo de l a c i e n c i a s o c i a l h e r e d e r a d e l i l u m i n i s m o . E f e c t i v a m e n t e ,

l a c i e n c i a s o c i a l i l u m i n i s t a q u e r í a s e r n a t u r a l i s t a , p e r o a d e m á s

e r a e n l o f u n d a m e n t a l e m p i r i s t a , p u e s t o q u e d e c í a p a r t i r d e l "da-

t o " y c o l o c a b a c o m o f u n d a m e n t o d e l c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o l a p u

r a e x p e r i e n c i a ; f i n a l m e n t e eria " p o s i t i v a " , p u e s p r e t e n d í a r e c o m -

p o n e r y d o m i n a r l a r e a l i d a d a p a r t i r d e l c o n o c i m i e n t o d e s u s l e -

17

y e s . P o r t o d o e s t o s e d i c e q u e e l m o d e l o d e c i e n c i a s o c i a l c o n e l q u e d e b a t i ó e l h i s t o r i c i s m o , y que por lo demás observar ía d i f e r e n t e s v a r i a n t e s , e r a p o s i t i v i s t a , p u e s t o q u e p o r p o s i t i v i s m o p u e d e e n t e n d e r s e e s t r i c t a m e n t e l a c o n c e p c i ó n d e l a c i e n c i a o d e l c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i c o que a r t i c u l a e s t a s t r e s t e s i s : n a t u r a l i s

1 1 1 0 , c:mpirislno y p o s i t i v i d a d . ( 1 3 )

-

-

-

."

Pero no p u e d e c o n c l u i r s e , e n b a s e a e s t e ú l t i m o c o m e n t a r i o , q u ~ l a p o l é m i c a s o b r e e l c a r á c t e r d e l a c i e n c i a s o c i a l s o s t e n i d a

a l q u r r o s c í r c u l o s { n t e l e c t u a l e s d e l a A l e m a n i a d e l s i g l o X I X ~~

h c ~ y a e n f r e n t a d o a l h i s t o r i c i s m o c o n e l p o s i t i v i s m o , p r e c i s a m e n t e cotno s i d e c i r p o s i t i v i s m o f u e r a d e c i r n a t u r a l i s m o ( o d e c i r h i s t o - r - i c i s n l o f u e r a d e c i r c r i t i c i s m o ) . Todo p o s i t i v i s m o e s u n n a t u r a - l i sn lo , pero n o t o d o n a t u r a l i s m o r e p r e s e n t a u n p o s i t i v i s m o . P r e - c i s a m e n t e K a n t s o s t i e n e u n n a t u r a l i s m o , a r g u m e n t a u n a concepc ión de l a r e a l i d a d como s e r i e d e f e n ó m e n o s s o m e t i d a a l e y e s , p e r o no d c c e s i b l e a l c o n o c i m i e n t o más q u e p o r l a e x p e r i e n c i a t r a s c e n d e n - t a l , por l a e x p e r i e n c i a m o d e l a d a c o n l o s a p r i o r i d e l a r a z ó n . C o n s e c u e n t e m e n t e , l a p o l é m i c a d e l h i s t o r i c i s m o no e s sólo c o n t r a r . b 1 p o s i t i v i s t n o , no e s s ó l o c o n t r a Comte o S p e n c e r , s i n o más e s - - t r i c t a m e n t e c o n t r a e l n a t u r a l i s m o ( e n t o d o c a s o y s i a s í s e q u i e - r e , c o n t r a e l n a t u r a l i s m 0 d e l p o s i t i v i s m o ) ; c o n t r a S m i t h , R i c a r - do y q u i z á " c i e r t o " M a r x , y t o d a v í a más a l l á c o n t r a Newton y e l p rop i o K a n t .

C s verdad que , sob re todo con e l neokan t i smo de Baden , e l - h i s t o r i c i s m o v o l c ó f u e r t e s c r i t i c a s a l e n l p i r i s m o d e muchos n a t u - r a l - i s t a s e n c i e n c i a s o c i a l , y q u e , p o r c o n s i g u i e n t e , s u i n t e r l o - c u t o r e r a t a m b i é n , e n c i e r t o modo, e l p o s i t i v i s m o . P e r o d e c u a l - q u i e r f o r m a e s t a p o l é m i c a f u e s e c u n d a r i a , p u e s l a v e r d a d e r a f u n - c ic in d e 1 c r i t i c i s m o c o n s i s t i ó e n f u n d a m e n t a r a l p r o p i o h i s t o r i " cisnlo, apoyando l a t e s i s m e d u l a r d e q u e e l c o n o c i m i e n t o c i e n t í f i -

co de lo s o c i a l n o p e r s i g u e l e y e s . E l i n t e r l o c u t o r l e g í t i m o d e l h i s t o r i c i s r ~ r o e r a q u i e n r e i v i n d i c a r a 1 0 c o n t r a r i o d e e s t o , c u a l e s ' - q u i e r a q u e f u e s e n s u s f i l i a c i o n e s e p i s t e r n o l ó g i c a s , e m p i r i s t a s , - r a c i o n a l i s t a s o c r i t i c i s t a s .

Líneas arriba dijimos q u e el positivismo presentó diferentes variantes. Considerando que nuestra caracterización del positi-- visnlo lo entiende como una postura epistemológica, como una acti- tud filosófica respecto al qué y al cómo conocer, y no como la - - ideología que defienda la indefectibilidad de algunas etapas en - la historia coronadas por u n a era científica, y/o que promueva - una fe ciega en la ciencia (a estos positivismos habría que enten -

derlos como la ideología positivista), puede ella dividirse en - dos vertientes fundamentales, materializadas respectivamente en - las figuras de Comte-y Spencer. Huelga decir que los positivis" mos q u e se derivan de cada u n a de estas vertientes son ambos natu - ralistas, sin embargo, es el distinto matiz que adquiere el natu- ralismo en cada uno de ellos lo que puede servir para diferenciar -

los.

I

Nos parece así que el naturalismo de Comte, más enraizado - que el de Spencer en la problemática del iluminismo, y por tanto - de la mecánica clásica de Galileo y Newton, persigue unas leyes - estrictas del comportamiento de los objetos, en cierto sentido ha - ciendo abstracción de la realidad en desarrollo, y postulando más bien una realidad estanca, fija en el tiempo y concebida como - - creación. Es claro que Comte conceptualizaba la historia como - - progreso, muy en la línea del pensamiento de la Ilustraci6n. Cor~ te hablaba del progreso humano y.su ley, como ya lo hicieran Tur- got o Condorcet, pero al mismo tiempo insistía en que el progreso supone un orden, y además decía que la sociología debía ser el es - tudio de los fenómenos sociales con el mismo espíritu con que se estudiaban l o s fenómenos naturales en las ciencias exactas.. Y si

tales ciencias estudian el comportamiento de los objetos reales - considerados como cuerpos, la sociología no puede, en rigor, mds que especificar las leyes de un comportamiento de los fendmenos - sociales. (14) Es cierto que Cornte no tuvo muy claro este proble ma, pero tal es lo que se desprende de su planteamiento, como mds adelante lo testimoniaría la sociología de Durkheim.

Por su parte el naturalismo de Spencer no habla de leyes de movimiento, sino de leyes de evolución, debido a que se apoya m6s

19

('n I d biología quo en l a física y s u raigambre e s claramente evo lucionista, por cierto matizada con un ernpirismo tradicionalmen-

1.c ing16s. Pc:ro no c s t á por demás sugerir aquí que Karl Marx, a

quien los historicistas q u e hemos revisado ubicarían quizá como -

"naturalista", manifiesta en alguno de sus textos de madurez un

concepto historicista de la ciencia social. Efectivamente, en - un corllentario suyo sobre las investigaciones contenidas en ____ El Ca

pital, Marx corrobora que el objetivo de sus análisis científi"

cos consiste en mostrar la necesidad de l o s fenómenos históricos concretos, partiendo de las leyes que rigen la transformación de

las formaciones sociales, y no simplemente deteniéndose en tales

leyes. (15) Aparentemente, Marx y Spencer serían igualmente "na -

turalistas evolucionistas", con la estricta diferencia de que el

~~rilllero se aparta radicalmente del empirismo del segundo. Sin - enlbargo Marx es quizá un historicista, si bien de distinta espe-

cie que l a de los historicistas recordados en este ensayo. Al - menos ello es lo que se desprende de las breves consideraciones - anteriores.

( 1 ) C o n s ú l t e s e G i l , rlarthcl. Ceci l i d . M a x W e b e r . M é x i c o , E d i t o - - r i a l E d i c o l , 1 9 7 8 . 1 1 1 ) . 4 8 - 5 1 ; G o n a r d , R e n é . H i s t o r i a d e l a s D o c t r i n a s E c o n ó n l i c ; l s . M a d r i d , A q u i l a r E d i c i o n e s , 1 9 6 8 , p p . 5 5 2 - 5 6 1 ; S c h Ü m p e t e r , J o s e p h A . i i j A t _ o r i ~ a ~ - d e l A n á 1 i s i s E con6 - m i c o . M é x i c o , F o n d o d e C u l t u r a E c o n o ' m i c a , 1 9 7 1 . p p . 5-3-65, y R o s s i , P i e t r o . " I n t r o d u c c i ó n " a W e b e r , M a x . E n s a y o s s o b r e M e t o d o l o g í a S o c i o l a i c a . B u e n o s A i r e s , A m o r r o r t u E d i t o r e s , 1 9 7 8 . p p . 10-13 .

- " ~ "

"" . "" - ~ . . ..

.~

( 2 ) V d a s e C a s s i r e r , E r n s t . " F i l o s o f í a d e l a I l u s t r a c i ó n . M é x i c o , F o n d o d e C u l t u r a E c o n ó m i c a , 1 9 4 3 . p p . 1 7 - 4 7 .

( 3 ) " S i K a n t s u b r a y ó l a f u n c i ó n c r e a d o r a d e l e s p í r i t u , a h o r a s e a r n p l í a e s t a i d e a y e n s u e x p a n s i ó n s e a l í a c o n l a i d e a r o - - m á n t i c a d e l d e v e n i r . S u r g e n l o s s i s t e m a s i d e a l i s t a s d e - - J o h a n n G o t t l i e b F i c h t e ( 1 7 6 2 - 1 8 1 4 ) , d e F r i e d r i c h W i l h e l m - - J o s e p h S c h e l l i n g ( 1 7 7 5 - 1 8 5 4 ) y , e s p e c i a l m e n t e d e G e o r g - - - F r i e d r i c h H e g e l ( 1 7 7 0 - 1 8 3 1 ) . " B o c h e n s k i , I.M. L a F i l o s o f í a A c t u a l . ~ . - ." ". M é x i c o , F o n d o d e C u l t u r a E c o n ó m i c a , 1 9 4 9 . B r e v i a - - r i o s , núm. 1 6 , p . 2 2 . A l g u n a s i n d i c a c i o n e s s o b r e e l d e s t i n o q u e t u v i e r o n l a s i d e a s d e K a n t e n e l s e n o d e l a c u l t u r a a l e m a n a , p u e d e n e n c o n t r a r s e e n V l e e s c h a u w e r , H e r m a n J e a n d e . " K a n t " , e n L a F i l o s o f í a A l e m a n a d e L e i b n i z a He e l . M é x i c o , S i q l o X X I E d - f G r e s , 1 9 8 0 . C o l e c c i ó n H i s t o r i a -+ de a F i l o s o - -

. .

f í a núm. 7 , p p . 2 2 5 - 2 3 1 .

( 4 ) C o n s ú l t e s e t i o b s b a w n , E r i c . ______.~ L a s R e v o l u c i o n e s " " B u r g u e s a s . Tomo S I . M a d r i d , G u a d a r r a m a - P u n t o O m e q a , 1 9 7 8 . p p . 5 0 4 - 5 1 6 , y - B o c h e n s k i , ~ I .M. o p . c i t . ,, p p . 1 9 1 2 4 .

( 5 ) C o m e n t a a l r e s p e c t o J . A . S c h u m p e t e r : " E n p r i n c i p i o , s i e s - q u e n o t a m b i é n e n l a p r á c t i c a , e l e c o n o m i s t a s c h m o l l e r i a n o f u e u n s o c i ó l o g o d e m e n t a l i d a d h i s t ó r i c a e n l a s i g n i f i c a - - - c i ó n m á s a m p l i a d e e s t a l i l t i m a e x p r e s i ó n " . o p . c i t . , p . 5 7 .

-

( 6 ) C o n s ú l t e s e l a c i t a d a " I n t r o d u c c i ó n " d e R o s s i , p p . 13 y S S .

( 7 ) A l g u n a s l e c t u r a s i n t r o d u ' c t o r i a s a l n e o k a n t i s m o p u e d e n ha--- l l a r s e e n G i l , M a r t h a C e c i l i a . o p . c i t . p p . 5 2 - 5 4 ; R i c k e r t , C n r i q u e . C i e n c i a C u l t u r a l y C i e n c i a N a t u r a l . M a d r i d , E s p a s a C a l p e , 1 9 6 5 . C o l e c c i ó n A u s t r a l , núm. 347, p p . 1 3 - 9 8 ; R o s s i , P i e t r o . l o c . c i t . p p . 1 4 - i 6 ; V e r a y C u s p i n e r a , M a r g a r i t a . - " R e t o r n o a l I d e a l i s m o . N e o k a n t i s m o y N e o h e g e l i a n i s m o " , e n - L a F i l o s o f í a . M é x i c o , U N A M , 1 9 7 9 . C o l e c c i ó n L a s H u m a n i d a " aes "&n-d " s i g lo X X , Núm. 5, p p . 3 7 - 5 7 ; V l e e s c h a u w e r , H e r m a n

_" ___ __.___"

"" " . .. -

J d e . l O c . . " c i t . _ P P . 2 3 1 - 2 3 7 .

( 8 ) E n C i e n c i a C u l t u r a l L C i e n c i a N a t u r a l , R i c k e r t c o m e n t a l o - s i g u i e n t e : " . . . L a s c i e n c i a s n e c e s i t a n , s i n o h a d e s e r c a - - p r i c h o s o s u p r o c e d e r t r a n s f o r m a t i v o , u n ' a p r i o r i ' o ' p r e - - j u i c i o ' d e q u e p u e d a n h a c e r u s o p a r a l a l i m i t a c i ó n r e c i p r o - c a d e l a s r e a l i d a d e s , p a r a l a t r a n s f o r m a c i ó n d e l a c o n t i n u i - d a d h e t e r o g é n e a e n d i s c r e c i ó n ; e s d e c i r , n e c e s i t a n u n p r i n - c i p i o d e s e l e c c i ó n e n q u e a p o y a r s e , p a r a p r o c e d e r , en e l ma t e r . i a 1 d a d o , como s u e l e d e c i r s e , a s e p a r a l o e s e n c i a l de 10

"" "_ " "" - -

21

i t l ~ ~ ' , ~ ~ r 1 ~ 2 'i ( I 1 ( . . . 1 t - .I ( . o r ) j l r n t o d o 1 O r ' S ( ' n c , y n o u n a r( ' I)ro ( I t ~ c : ( , i ( i r \ d o l (:ont(xnitlo d c l a r , \ a I i d d d , es 1 0 q u e c o n s t i t u y e ( ' 1 ( ~ t ~ ( ~ ( , i t ~ ~ i ~ ~ t l ~ , ~ ) 1 ) o t ' 0 1 l a d o forll lal . Ese c o n j u n t o , que c o n c l y r l d a d e 1 p r i n c ¡ ! ~ i o fov-rnal desprclndenlos, de l a r e a l i d a d , I)? < l ( > l t l o < lldtltlarlc t a I r l b i ( í n la e s e n c ' i a d e I d s c o s a s , s i e s q u e - o \ t ~ : t e rmino ha de r e c i b i r u n s e n t i d o e x p r e s i v o p a r a l a s - c i e n c i a s e m p í r i c a s . " p p . 6 5 - 6 6 .

.. ~-

(9) C x l j 1 i c a R i c k e r t : " T o d a v í a debemos a ñ a d i r a l g o s o b r e l a e g e c i e d e v a l o r q u e t r a n s f o r m a c i e r t a s r e a l i d a d e s en b i e n e s de c u l t u r a y l a s d e s t a c a a s í de l a n a t u r a l e z a . De l o s v a l o r e s no puede dec i rse n i que son n i que no s o n r e a l e s , s i n o s ó l o q u c v a l e n o n o v a l e n . U n v a l o r de c u l t u r a , o e s r e c o n o c i d o de hecho p o r t odos como v á l i d o , o su v a l i d e z , y con e l l a l a s i g n i f i c a c i ó n más que pu ramen te i nd iv idua l de l o s ob je tos a que e s t á a d h e r i d o , e s p o s t u l a d a a l menos por u n hombre de - c u l t u r a ( . . . ) Y e s a o b l i g a c i ó n no debe pensarse meramente - C O I I I O u n a n e c e s i d a d m o r a l . I ' - o p . c i t . p. 4 7 .

"" - "

( 1 0 ) E n e l ensayo de Weber " L a ' O b j e t i v i d a d ' C o g n o s c i t i v a d e l a - C i e n c i a S o c i a l y de l a P o l í t i c a S o c i a l " , de 1 9 0 4 , puede - - l e e r s e l o s i g u i e n t e : " T o d o conoc imien to de l a r e a l i d a d c u l - t u r a l e s ( . . . ) s i empre u n conoc imien to que pa r t e desde p u n - t o s d e v i s t a e s p e c i f i c a m e n t e p a r t i c u l a r e s . C u a n d o ex ig imos a l - h i s t o r i a d o r y a l i n v e s t i g a d o r s o c i a l q u e , como p resupues t o e l e n l e n t a l . p u e d a n d i s t i n g u i r l o impor t an te de l o acceso - r i o , y quc posean p a r a e l l o l o s ' p u n t o s de v i s t a ' r e q u e r i - - d o s , e s t o q u i e r e d e c i r s o l a m e n t e q u e d e b e n s a b e r cómo r e l a - c ionar los fenómenos de l a r e a l i d a d - c o n s c i e n t e m e n t e o n o - - c o n ' v a l o r e s c u l t u r a l e s ' u n i v e r s a l e s , p a r a e l u c i d a r l u e g o , a p a r t i r de a l l í , l a s c o n e x i o n e s s i g n i f i c a t i v a s p a r a noso- - t r o s . Si de c o n t i n u o s e r e i t e r a l a c r e e n c i a d e que esos - p u n t o s d e v i s t a p o d r í a n ' e x t r a e r s e de l a ma te r i a mi sma ' - - e l l o s e debe a l a i l u s i ó n i n g e n u a d e l e s p e c i a l i s t a , q u i e n - n o s e p e r c a t a de q u e , e n v i r t u d d e l a s i d e a s d e v a l o r c o n - l a s c u a l e s i n c o n s c i e n t e m e n t e ha a b o r d a d o l a m a t e r i a , h a des t a c a d o , d e u n a i n f i n i d a d a b s o l u t a , u n pequeño e lemento en - c u a n t o l o Único que " i n t e r e s a "" a s u c o n s i d e r a c i ó n . " E n s a y o s - s o b r e . .. ~ Metodología .~ S o c i o l ó g i c a , ." " p . 7 1 .

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( 1 1 ) " E n t r e e l i n t e r é s ' h i s t ó r i c o ' p o r u n a c r ó n i c a f a m i l i a r - e s - c r i b e Weber- y e l i n t e r é s p o r e l d e s a r r o l l o d e l o s más v a s - t o s f e n ó m e n o s c u l t u r a l e s c o n c e b i b l e s , q u e e r a n y son cornu-- nes a u n a nac ión o a l a h u m a n i d a d d u r a n t e l a r g a s é p o c a s , - h a y u n a i n f i n i t a e s c a l a de ' s i g n i f i c a c i o n e s ' , c u y a s e r i e d i f i e r e en c a d a u n o d e n o s o t r o s . Como e s n a t u r a l , e s t a s v a - - r í a n h i s t ó r i c a m e n t e d e a c u e r d o c o n e l c a r á c t e r d e l a c u l t u - r a y de l a s i d e a s q u e g u í a n a l o s hombres . Pe ro de e s to s e s i g u e , e v i d e n t e m e n t e , q u e l a i n v e s t i g a c i ó n en l a s c i e n - - c i a s de l a c u l t u r a s ó l o p u e d a t e n e r r e s u l t a d o ? ' s u b j e t i v o s ' ¶ e n e l s e n t i d o d e v á l i d o s p a r a u n a pe r sona y no p a r a o t r a s " . - l o c . "" c i t . ~" p . 73; "(De h e c h o , ) e s y s e g u i r á s i e n d o c i e r t o - - que u n a d e m o s t r a c i ó n c i e n t í f i c a m e t o d i c a m e n t e c o r r e c t a e n - e l á m b i t o d e l a s c i e n c i a s s o c i a l e s , s i p r e t e n d e h a b e r a l c a n z a d o s u f i n , t i e n e q u e s e r r e c o n o c i d a t a m b i é n como c o r r e c t a por u n c h i n o . " l o c . c i t . p . 4 7 .

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( 1 2 ) A c e r c a d e l a c o n c e p c i ó n d e l a c i e n c i a como conoc imien to de l a s l e y e s m a t e m á t i c a s q u e r i g e n l a m a n e r a d e c o m p o r t a r s e - de l o s o b j e t o s , c o n c e p c i 6 n q u e s e f o r j a c o n l a f í s i c a d e - G a l i l e o y N e w t o n , p u e d e n c o n s u l t a r s e e n t r e o t r o s t e x t o s - l o s d e C a s s i r e r Ernst . E l Problema ~" del Conocimiento. Méxi- c o , Fondo de Cu l tu ra Económica , 1974 . Tomo I, p p . 344 y S S . y Tomo 1 1 , p p . 376-395; Koyré, Alexandre. " L o s Orígenes de l a C i e n c i a M o d e r n a " , " G a l i l e o y P l a t ó n " y " G a l i l e o y l a Re v o l u c i ó n C i e n t í f i c a d e l S i g l o X V I I " , en E s t u d i o s d e H i s t o - r i a d e l P e n s a m i e n t o C i e n t í f i c o . M é x i c o , S i g l o X X I E d i t o r e s , 1982 , p p . 51-75 y 150-195 ; Losee , John . In t roducc ión H i s tó r i c a a ? a F i l o s o f í a d e l a C i e n c i a . M a d r i d , A l i a n z a E d i t o - - r i a l , 1 9 8 1 . A l i a n z a U n i v e r s i d a d , n ú m . 165 . p p . 15-103.

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-___"-____-- -.

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( 1 3 ) E s t a i n t e r p r e t a c i ó n d e l p o s i t i v i s m o l e c o n c e d e t o d a v í a a l - guna n o t a d e r e a l i s m o , p u e s e s t i m a q u e " l o p u e s t o " , " l o d a d o " , t i e n e su f u n d a m e n t o e n l a r e a l i d a d . K o y r é a l u d e p o r - s u c u e n t a u n p o s i t i v i s m o i n s c r i t o en l a t r a d i c i ó n d e " s a l - v a r l a s a p a r i e n c i a s " , p a r a e l q u e l a e x p l i c a c i ó n c i e n t i f i - c a s e d e s a r r o l l a t o t a l m e n t e a l m a r g e n d e q u e l e c o r r e s p o n - d a u n h e c h o r e a l , y q u e s e a f e r r a r i g u r o s a m e n t e a l a expe - r i e n c i a ; v é a s e K o y r é , A . 9. c i t . p p . 6 9 - 7 0 . S o b r e p o s i t i v ismo en general ( y s o b r e t o d o como i d e o l o g í a p o s i t i v i s t a ) ; c o n s ú l t e s e F e r r a r o t i , F r a n c o . E l P e n s a m i e n t o S o c i o l ó g i c o - Auguste Comte a Flax Horkhe imer . Pen insu la ed,, p p . 31-58, y Z e i t l i n , I r v i n g . "___ I d e o l c g í a .- y T e o r í a S o c i o l o g i c a . B u e n o s A i r e s , A m o r r o r t u E d i t o r e s , 1 9 7 6 . p p . 86-95.

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( 1 4 ) " P o s e e m o s a h o r a u n a f í s i c a c e l e s t e , u n a f í s i c a t e r r e s t r e , y a mecánica o q u í m i c a , u n a f í s i c a v e g e t a l y una f í s i c a a n i m a l ; t o d a v í a n e c e s i t a m o s una más y l a ú l t i m a , l a f í s i c a so c i a l , p a r a c o m p l e m e n t a r 1 2 1 s i s t e m a d e n u e s t r o c o n o c i m i e n t o de l a n a t u r a l e z a . E n t i e n d o p o r f í s i c a social l a c i e n c i a - q u e t i e n e p o r o b j e t o e l e s t u d i o de 'los f e n ó m e n o s s o c i a l e s - c o n s i d e r a d o s c o n e l mismo e s p í r i t u q u e l o s a s t r o n ó m i c o s , - l o s f í s i c o s , l o s q u í m i c o s o los f i s i o l ó g i c o s , e s d e c i r , su j e t o s a l e y e s n a t u r a l e s i n v a r i a b l e s , c u y o d e s c u b r i m i e n t o - e s e l o b j e t o e s p e c i a l d e i n v e s t i g a c i ó n . " A u g u s t e Comte en 1 8 2 2 , c i t a d o p o r N ico lá s T imashe f f en La T e o r í a S o c i o l ó g j - c a . ~. Pléxico, Fondo de Cultura Económica, 1974. p . 36.

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( 1 5 ) Véase Marx, K a r l . " E p í l o g o a l a s e g u n d a e d i c i ó n " , e n El Ca P.!"" ' t a l - Tomo I . México , S ig lo X X I E d i t o r e s , 1 9 7 8 . V o l . 1 , - P P . 1 7 - 1 9 .

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