alamÁn, antuÑan yo la ... - el colegio de méxico

22
ALAMÁN, ANTUÑANO Y LA CONTINUIDAD DEL LIBERALISMO Charles A . HALE Lehigh University DESDE 1940 transforma a México una revolución industrial, a la que generalmente se considera como la culminación na- tural de la lucha iniciada en 1910. Estas revoluciones con frecuencia se interpretan como el último triunfo del largo es- fuerzo para liberar al país de la dominación extranjera, y la injusticia social causada por instituciones internas como la iglesia, el ejército y la hacienda. La Revolución Mexicana ha ofrecido un considerable es- tímulo a la investigación histórica, por cuanto se han buscado, y con frecuencia descubierto, en el siglo xix, precedentes de las actitudes y experiencias políticas del siglo xx. De particu- lar interés en este descubrimiento de la historia mexicana del siglo xix es el tema del desarrollo económico, que hasta hace poco había estado oscurecido por el detalle engañoso de la turbulenta vida política de la joven nación. A l estudiar las actitudes y la política económica del México independiente, los historiadores que han sugerido que hay una continuidad en el liberalismo mexicano del siglo xix al xx se han enfren- tado con problemas y contradicciones insolubles que con fre- cuencia se han desdeñado. Un cuidadoso examen del conflicto de las actitudes económicas de los años posteriores a 1821 aclararía estos problemas y al mismo tiempo mostraría la am- bigüedad de las distinciones tradicionales entre conservadores o y liberales Al obtener su independencia en 1821, México tuvo que decidir su camino en un mundo en que rápidamente aumen- taban el comercio y las empresas industriales. Había hereda- do de la colonia seculares industrias artesanales, especialmente de lana y de algodón corriente. Estas industrias desesperada- mente buscaron protección después de la ruinosa década de la 224

Upload: others

Post on 29-Jul-2022

8 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y LA C O N T I N U I D A D DEL LIBERALISMO

C h a r l e s A . H A L E L e h i g h U n i v e r s i t y

D E S D E 1940 transforma a México u n a revolución i n d u s t r i a l ,

a l a q u e generalmente se considera como l a culminación na­

t u r a l de l a l u c h a i n i c i a d a en 1910. Estas revoluciones con

frecuencia se interpretan como el ú l t imo t r i u n f o d e l largo es­

fuerzo p a r a l iberar a l país de l a dominación extranjera, y la

i n j u s t i c i a social causada p o r inst i tuciones internas como

l a ig lesia, el ejército y l a hacienda.

L a R e v o l u c i ó n M e x i c a n a h a ofrecido u n considerable es­

t ímulo a l a investigación histórica, p o r c u a n t o se h a n buscado,

y c o n frecuencia descubierto, en e l siglo x i x , precedentes de

las actitudes y experiencias políticas d e l s ig lo x x . D e part icu­

l a r interés en este descubr imiento de l a h i s t o r i a m e x i c a n a del

s iglo x i x es el tema d e l desarrol lo económico, que hasta hace

poco h a b í a estado oscurecido p o r e l detal le engañoso de la

t u r b u l e n t a v i d a política de l a j o v e n nación. A l estudiar las

actitudes y l a polít ica económica d e l M é x i c o independiente ,

los h istoriadores que h a n sugerido q u e hay u n a c o n t i n u i d a d

en e l l i b e r a l i s m o m e x i c a n o d e l siglo x i x a l x x se h a n enfren­

tado c o n problemas y contradicciones insolubles que con fre­

cuencia se h a n desdeñado. U n cuidadoso e x a m e n del confl icto

de las actitudes económicas de los años posteriores a 1821

aclararía estos problemas y a l m i s m o t i e m p o mostraría la am­

bigüedad de las dist inciones tradic ionales entre conservadores o

y l iberales

A l obtener su i n d e p e n d e n c i a e n 1821, M é x i c o tuvo que

d e c i d i r su c a m i n o en u n m u n d o en que rápidamente aumen­

taban e l comercio y las empresas industr ia les . H a b í a hereda­

do de l a c o l o n i a seculares industr ias artesanales, especialmente

de l a n a y de a lgodón corriente. Estas industr ias desesperada­

mente buscaron protección después de l a r u i n o s a década de l a 224

Page 2: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 225

g u e r r a de Independencia , que desorganizó el comercio interno

e h i z o h u i r a l capi ta l español. L a i n d e p e n d e n c i a también

tra jo e l i n f l u j o de los doctrinas europeas d e l l i b e r a l i s m o eco­

n ó m i c o y d e l comercio l i b r e . D e esas doctrinas se a p r o p i a r o n

los opt imistas de los primeros años, quienes a f i r m a r o n , para

c i t a r a u n autor anónimo, que " e l comercio v a s in d u d a a ser

l a p a l a n c a más poderosa que m u e v a el estado de abyección

a que se ve r e d u c i d a esta nación generosa. .

U n g r a n futuro se v i s l u m b r a b a p a r a el país cuando abriera

l i b r e m e n t e sus puertos a las mercancías de todos los países. E l

debate sobre las tarifas arancelarias fue intenso durante los

años veintes, pues las industrias artesanales t u v i e r o n elocuen­

tes defensores en el Congreso. Los políticos l iberales tomaron

p a r t i d o en este debate en ambos bandos. P o r ejemplo, el jo­

v e n federalista yucateco M a n u e l Crecenc io Re jón defendió

enérgicamente los intereses del c o n s u m i d o r pobre, pues con

l a pol í t ica del comercio l i b r e n o podría c o m p r a r a bajo precio

las mercancías extranjeras de a lgodón. 2 P o r otra parte, F r a n ­

cisco Garc ía y P r i s c i l i a n o Sánchez, dos notables l iberales que

después i n i c i a r o n radicales reformas en su carácter de gober­

nadores de sus estados natales, Zacatecas y Ja l isco , no podían

aceptar l a d o c t r i n a d e l comercio l i b r e p o r q u e e l i m i n a b a a los

artesanos locales. 8 Su l i b e r a l i s m o en cuestiones eclesiásticas,

educativas y de organización c o n s t i t u c i o n a l cedía en la esfera

económica a l a fuerza de los intereses locales. U n oarecido

conf l i c to de opinión se suscitó durante el régimen de Vicente

G u e r r e r o . Este p o p u l a r insurgente del sur l legó a ser el cam­

p e ó n de los amenazados artesanos, y en los pr imeros días de

1829 l a leg is latura aprobó u n a disposición p r o h i b i e n d o la i m ­

portac ión d e l a lgodón extranjero. A esta m e d i d a se opuso

denodadamente , s in embargo, el m i n i s t r o de H a c i e n d a de

G u e r r e r o , el l ibrecambis ta L o r e n z o de Z a v a l a . 4 E n 1829 los

l iberales se d i v i d i e r o n entre los abogados del l ibrecambismo

y los que apoyaban l a continuación de las industr ias artesa-

nales de or igen c o l o n i a l .

E l derrocamiento de G u e r r e r o p o r su vicepresidente Anas­

tasio B u s t a m a n t e y l a inauguración del régimen conservador

de 1830 m a r c a l a fundación real de la m o d e r n a i n d u s t r i a me­

x i c a n a . F u e d o n L u c a s A l a m á n , el m i n i s t r o de relaciones de

Page 3: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

22Ó C H A R L E S A , H A L E

Bustamante , q u i e n inició e l p r i m e r proyecto para reanimar l a

i n d u s t r i a con los modernos métodos fabriles. E l gobierno de

G u e r r e r o también había favorecido l a i n d u s t r i a , pero e l dra­

mático c a m b i o estriba en que A l a m á n n o l i m i t a b a su interés

a l a m e r a protección de las anticuadas técnicas artesanales.

E l m a y o r p r o b l e m a a l que se enfrentó A l a m á n para i n i c i a r el

c a m b i o tecnológico fue la fa l ta de capi ta l . E l capi ta l español

que había desarrol lado l a i n d u s t r i a a lgodonera c o l o n i a l había

sido expulsado d e l país. Otros capitales extranjeros se inver­

tían enteramente en l a minería, y e l p r i n c i p a l capital ista na­

tivo, l a iglesia, t radic ionalmente invertía en l a a g r i c u l t u r a .

L o s inversionistas privados n o se a v e n t u r a b a n a i n v e r t i r en l a

i n d u s t r i a . A l a m á n creía que sólo el gobierno podía apoyar

posi t ivamente l a producción de bienes de consumo baratos

p a r a benefic io de las grandes masas populares . Se proyectó

u n p l a n para establecer u n B a n c o de A v í o , u n a institución

g u b e r n a m e n t a l que prestaría d i n e r o a l 5 % a los industriales

que presentaran u n proyecto fact ible de producción, aceptable

p a r a los directores del b a n c o . 5 E l banco se financiaría con l a

q u i n t a parte de los derechos de importación de ciertas m a n u ­

facturas de algodón hasta obtener u n mi l lón de pesos L o s

directores del banco (todos ellos lat i fundistas y empresarios)

se reunir ían bajo la permanente dirección del m i n i s t r o de R e

laciones C l a r a m e n t e éste era e l proyecto de A.lamán y él n o

tenía n i n g u n a intención de perder su c o n t r o l

A u n q u e Esteban de A n t u ñ a n o , el p r i n c i p a l i n d u s t r i a l de

esa generación y después el más sobresaliente vocero de l a i n ­

d u s t r i a , l lamó a l B a n c o de A v í o " e l pensamiento más grande

que h a o c u r r i d o desde que M é x i c o es n a c i ó n " / este proyecto

no fue r e c i b i d o con entusiasmo en todas partes; en rea l idad,

contó con u n a seria oposición en los pr imeros años. L o s polí­

ticos l iberales se habían d i v i d i d o en 1829 a propósito de l a

cuestión d e l l i b r e c a m b i o c o n t r a e l apoyo a las industrias arte­

sanales. S i n embargo, en l a gran explosión de los escritos re­

formistas de 1830 a 1834, parecen p r e d o m i n a r las doctrinas

d e l l i b e r a l i s m o económico y se ataca vehementemente a l B a n ­

co de A v í o . U n a típica acusación a n u n c i a b a que A l a m á n

Page 4: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 227

. . . f o m e n t ó c o n s u f a m o s o b a n c o l a b á r b a r a i d e a d e q u e f o r m a n d o

e s t a b l e c i m i e n t o s i n d u s t r i a l e s , a l a v u e l t a d e a l g u n o s a ñ o s se h a r í a n

i o s a r t e f a c t o s necesar ios p a r a n o n e c e s i t a r d e los e s t r a n g e r o s . E s t a

p r e o c u p a c i ó n n a c i o n a l h e r e d e r a d e n u e s t r a i g n o r a n t e m e t r ó p o l i , se

h a b í a p r o c u r a d o d e s e c h a r p o r l o s p a r t i d a r i o s d e l a l i b e r t a d i n d u s ­

t r i a l y d e l n u e v o s i s t e m a e c o n ó m i c o . . J

José M a r í a L u i s M o r a , e l p r i n c i p a l teórico l i b e r a l de esa

época, expresó opiniones semejantes, pues él estaba especial­

m e n t e empeñado en el esfuerzo p o r c o m b a t i r las persistentes

ideas coloniales. M o r a n o podía advert i r n i n g u n a di ferencia

entre l a protección a l a i n d u s t r i a artesanal y el p l a n de A l a ­

m á n de r e a n i m a r l a i n d u s t r i a a lgodonera con modernos méto­

dos tecnológicos. A m b o s planes se basaban en "las ideas mez­

q u i n a s q u e hemos rec ib ido de nuestros padres sobre economía

p ú b l i c a " . 8 Consecuente con sus doctrinas reformistas, M o r a

creía que los esfuerzos de ese gobierno deberían emplearse

más b i e n en i m p u l s a r a los pequeños terratenientes que en

i n t e n t a r "establecer u n a i n d u s t r i a forzada".»

L o s l iberales argumentaban que M é x i c o era u n país agrí­

c o l a y n o había n i n g u n a razón para suponer que repentina­

m e n t e p u d i e r a industr ia l izarse. U n co laborador del periódico

d e l doctor M o r a , E l I n d i c a d o r , a f i r m a b a que u n a nación nue­

v a sólo podía ser agrícola, "pues en el m o m e n t o en que se

piense y p r e t e n d a hacer la ocuparse de las empresas de m a n u ­

facturas y fábricas, es segura l a r u i n a de sus c a p i t a l e s " . " Poco

después aseguraba que "los productos de l a minería s o n . . . los

únicos capaces de sostener el comercio de Méj ico con el estran-

gero". Irónicamente, ese m i s m o artículo sugería que los Esta­

dos U n i d o s eran u n b u e n ejemplo de u n a nación americana

s i n i n d u s t r i a , pese a lo cua l era próspera y progresista. T a m ­

poco ese escritor creía que los Estados U n i d o s estuvieran desti­

nados a convertirse en u n país i n d u s t r i a l . C l a r a m e n t e exami­

n ó el hecho de que los Estados U n i d o s después de l a guerra

de 1812 h a b í a n a u m e n t a d o las tarifas proteccionistas a sus

industr ias n a c i e n t e s . 1 1 D e este m o d o , los reformistas de 1833

e n c o n t r a r o n que comercio era s inónimo de pobreza; las leyes

naturales apl icadas a l c a m b i o económico entre las naciones

permit ir ían a cada u n a de ellas progresar de acuerdo con sus

i n c l i n a c i o n e s y capacidades p r o p i a s . 1 2 Más ún, M o r a asegu-

Page 5: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

228 C H A R L E S A . H A L E

raba que la i n d u s t r i a podía desarrollarse naturalmente cuan­

do el capi ta l p r i v a d o y extranjero se i n v i r t i e r a en u n a empre­

sa adecuada a l país, la que p u d i e r a compet ir con la importa­

ción extranjera.

L o r e n z o de Zavala fácilmente desahució a l gubernamenta l

B a n c o de Avío: " inút i l es hacer reflexiones sobre esta disposi­

ción bajo el aspecto económico. T o d o s los maestros de esa

c iencia levantan la voz contra tales medidas g u b e r n a t i v a s " . 1 3

D e este m o d o , si México quería progresar de acuerdo con e l

m o d e l o de las más i lustradas naciones del orbe debía seguir

las doctrinas l iberales en l o económico a l igual que en lo

social y en lo político. A pesar de los tajantes ataques de los

reformistas l iberales, el B a n c o de A v í o duró hasta 1842 y a

él debe atr ibuirse el estable c i m i e n t o de la moderna i n d u s t r i a

a lgodonera mexicana , a u n q u e el costo haya sido alto por l a

m a l a adminis t rac ión ."

E L B A N C O D E A v í o , el precursor decimonónico de la actual

N a c i o n a l F i n a n c i e r a , fue o b r a del líder político conservador

L u c a s Alamán. A c t u a l m e n t e , s in embargo, la intervención

decisiva del gobierno para es t imular el progreso i n d u s t r i a l cla­

ramente está i n c o r p o r a d a en el m o d e r n o programa l i b e r a l ,

legado de la revolución de 1910. Si en rea l idad existe conti­

n u i d a d en el l i b e r a l i s m o m e x i c a n o del siglo x i x al x x , ¿dónde

colocar a Lucas A l a m á n , t r a d i c i o n a l m e n t e considerado el más

destacado enemigo del l i b e r a l i s m o en el siglo xix? Jesús Reyes

H e r o l e s , el más reciente h i s t o r i a d o r del l ibera l ismo mexicano,

asegura que hay u n a c lara congruencia entre las ideas econó­

micas y sociopolíticas de A l a m á n . L a intención de A l a m S n al

defender la i n d u s t r i a basada en modernos métodos tecnológi­

cos, era fort i f icar los restos de 3a sociedad c o l o n i a l añadiéndole

otra clase p r i v i l e g i a d a , la de los industr ia les . P o r consiguien­

te A l a m á n n o consideró a ios industr ia les como un?, ¡ i i t ^ í n

clase (como, p o r ejemplo, l o h izo Esteban de Antuñano) "como

en F r a n c i a destruyendo las clases pr iv i legiadas , nobleza y clero,

sino incorporándose a ellas como clase pr iv i leg iada" . 1 1 " E l sue­

ñ o de A l a m á n , p o r tanto, según Reyes Heroles , fue "contra-

sí: c o l o n i a con i n d u s t r i a " .

Reyes H e r o l e s a tr ibuye esta idea de " c o l o n i a con indas-

Page 6: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 2 2 9

t r i a " , e n parte, a l a i n f l u e n c i a de E d m u n d B u r k e sobre A l a ­

mán. N o hay lugar a dudas de que las ideas políticas y sociales

de A l a m á n estuvieron fuertemente in f lu idas p o r ese gran i n ­

glés que miró con h o r r o r l a destrucción del ant iguo régimen

en F r a n c i a durante l a Revolución. L a s citas de B u r k e abun­

d a n e n los escritos de A l a m á n . S i n embargo, sería u n error

a t r i b u i r a i n f l u j o de B u r k e el pensamiento económico de

A l a m á n . Y esto p o r dos razones: l a p r i m e r a , p o r q u e los escri­

tos económicos de B u r k e fueron pocos e insignif icantes; l a

segunda, p o r q u e sus opiniones económicas contradicen su ideo­

logía pol í t ica y social. Reyes Heroles c i ta algunos pasajes de

R e f l e c H o n s o n t h e R e v o l u t i o n i n F r u n c e en los que B u r k e

censura e l conf l icto entre el "interés f i n a n c i e r o " y los terrate­

n i e n t e s . 1 6 Este confl icto no fue agudo en Inglaterra .

L a revolución impulsó e l "interés f i n a n c i e r o " que era e l

más poderoso, según B u r k e , p o r q u e tenía l a fuerza más ade­

cuada. Además , escribió B u r k e , " e l interés f i n a n c i e r o " p o r

naturaleza está más dispuesto a l a aventura, y sus poseedores

están más dispuestos a nuevas empresas de toda í n d o l e . " E n

esto no hay pruebas de que el "interés f i n a n c i e r o " de B u r k e

sea ei de las clases industr ia les . ¿No se está re f i r iendo más

b i e n a los comerciantes, a los banqueros y aún a los especu­

ladores y prestamistas (agiotistas en términos mexicanos)?

B u r k e pertenecía a l a nobleza r u r a l y prestó poca atención a

los problemas de l a revolución i n d u s t r i a l inglesa. E n su ata­

que a los violentos acontecimientos de F r a n c i a se dirigió par­

t icu larmente a l a venta en públ ica subasta de los bienes con­

fiscados a la iglesia. E n esto él v i o el desarrol lo de u n a nueva

f o r m a de explotación, p o r cuanto los especuladores adquir ían

(sólo se Íes pedía hacer u n p e q u e ñ o adelanto) " c o n poco d i ­

nero, p o r manos habituadas a l a usura, y podían o p r i m i r a l

miserable c a m p e s i n o " . 1 8 B u r k e siempre puso énfasis en e l

carácter sagrado de l a p r o p i e d a d p r i v a d a y l a defendió de los

violentos epítetos de quienes la atacaban desvergonzadamente.

Las ideas económicas de B u r k e claramente n o fueron con­

gruentes con sus opiniones políticas y sociales, pues en eco­

nomía fue u n d o c t r i n a r i o discípulo de A d a m S m i t h . C o m o

A l f r e d o C o b b a n lo h a e x p l i c a d o , sus ideas económicas se "ba­

saban en ei derecho n a t u r a l y en u n exagerado i n d i v i d u a l i s -

Page 7: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

230 C H A R L E S A . H A L E

m o ; lo que s ignif ica que eran totalmente ajenas a la tendencia

de sus ideas p o l í t i c a s " . 1 8 S u ú n i c o escrito sobre materias eco­

nómicas fue u n pequeño panf leto t i t u l a d o T h o u g h t s a n d De¬

t a i l s o n S c a r c i t y (1795), en e l c u a l expl icó l a mínima inter­

vención d e l gobierno T o r y p a r a remediar l a miseria d e l pobre

en u n período de escasez de a l imentos y de altos precios d u ­

rante l a guerra en F r a n c i a . ¿Es probable que Lucas A l a m á n en

México o b t u v i e r a su concepción d e l p a p e l de la ciase indus­

t r i a l de u n h o m b r e que fue discípulo de A d a m Smith? ¿Es

probable que e l p l a n de A l a m á n p a r a promover l a m o d e r n a

i n d u s t r i a p o r m e d i o de l a intervención gubernamenta l haya

p o d i d o inspirarse en lo más m í n i m o en u n h o m b r e que se

oponía v io lentamente a esta intervención g u b e r n a m e n t a l en

l a esfera social y económica?

Parece más p laus ib le reconocer que a l i g u a l que en B u r k e

se trata s implemente de u n a falta de congruencia entre su

pensamiento económico y social. A pesar de su adhesión a l a

sociedad c o l o n i a l con sus órdenes pr iv i legiados, A l a m á n pare­

ce u n h o m b r e plenamente dotado de u n creador espíritu de

empresa. Esto n o s igni f ica que a l promover la transformación

económica de México , A l a m á n pretendiera romper con el pa­

sado, sea c o n su p r o p i o pasado o con el pasado i n s t i t u c i o n a l

de l a co lonia . A l a m á n nació en e l seno de u n a f a m i l i a de

ricos mineros en G u a n a j u a t o . Su padre n o sólo trabajaba

sus propias minas , s ino las que heredó su esposa. A l a m á n asis­

tió a l C o l e g i o de M i n a s , a l a aventura de pionero en la mo­

derna educación científica y técnica tan recomendada p o r

H u m b o l d t , y después estudió las modernas técnicas mineras en

F r i b u r g o y G o t i n g a . E l gran entusiasmo de Alamán por el

desarrol lo de l a n u e v a repúbl ica en los veintes se dirigió a

r e a n i m a r l a a r r u i n a d a minería. Aseguró of ic ia lmente e n 1825

que las minas eran " l a fuente de l a verdadera r i q u e z a de í a

n a c i ó n " , 2 0 e intentó organizar la C o m p a ñ í a U n i d a de M i n a s

p r i n c i p a l m e n t e con c a p i t a l inglés. Reconoció claramente el

necesario p a p e l d e l c a p i t a l extranjero en l a recuperación de

l a i n d u s t r i a m i n e r a ; s i n embargo, sus ideas n o fueron estáticas

y en 1830 volv ió los ojos a l a i n d u s t r i a y a l Banco de A v í o . 2 1

L a natura leza p r o f u n d a m e n t e conservadora de A l a m á n y

su exper iencia en la i n d u s t r i a m i n e r a , s in d u d a i n f l u y e r o n en

Page 8: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 231

el p l a n del banco. L o s préstamos p a r a f inanciar las aventuras

mineras p o r m e d i o de bancos de avío f o r m a r o n parte de l a

reorganización de l a i n d u s t r i a m i n e r a e m p r e n d i d a p o r los

Borbones en 1780. A l a m á n en 1830, con su propósito de mo­

dernizar l a i n d u s t r i a t e x t i l p o r m e d i o de l a ayuda guberna­

m e n t a l c o n t i n u a b a l a tradición de innovación económica y

técnica establecida en los años últimos de l a c o l o n i a en l a

i n d u s t r i a m i n e r a . P o r tanto, puede sugerirse que las ideas

modernas y dinámicas de A l a m á n en m a t e r i a económica más

b i e n t ienen raíces coloniales y españolas, que en los escritos

de u n discípulo inglés de A d a m S m i t h .

Chávez Orozco h a destacado u n a n o t a paradójica en l a

concepción a lamanista de l a m o d e r n a i n d u s t r i a , que la h izo

totalmente i n a p l i c a b l e a l desarrol lo económico mexicano.**

E l o f i c i a l B a n c o de A v í o se organizó d e b i d o a l a falta de capi­

t a l p r i v a d o en e l país. C o n todo, A l a m á n se opuso f i rmemen­

te a c u a l q u i e r acción que pusiera en circulación las vastas

reservas de c a p i t a l pertenecientes a l a Iglesia. D e acuerdo c o n

sus propias estimaciones, l a Iglesia poseía n o menos de l a m i ­

t a d de las fincas agrícolas d e l p a í s . 2 4 D e este m o d o e l progra­

m a a lamanista era paradójico: intentaba fomentar el m o d e r n o

progreso i n d u s t r i a l , m a n t e n i e n d o a l m i s m o t iempo e l mayor

obstáculo a ese progreso. E l f u n d a m e n t o del desarrollo eco­

nómico tenía que ser l a desamortización de los bienes ecle­

siásticos. Éste fue e l m e o l l o d e l p r o g r a m a l i b e r a l de 1833.

Concedidas las incongruencias d e l pensamiento de A l a m á n

debe, sin embargo, reconocérsele como u n o de los precursores

de l a versión contemporánea d e l progreso económico de Mé­

xico.'-"'

E S T E B A N D E A N T U Ñ A N O fue otro precursor importante . N a c i ó

e n Veracruz en 1792, comenzó su carrera de hombre de nego­

cios como comerciante en 1812 y después dirigió negociaciones

agrícolas medianas, en su m a y o r parte heredadas p o r su es­

p o s a . 2 6 Se educó en e l extranjero, p r i m e r o en España y des­

pués en Inglaterra , d o n d e i n d u d a b l e m e n t e fue m u y i n f l u i d o

p o r e l dramático desarrol lo de l a i n d u s t r i a . A n t u ñ a n o fue

u n o de los creadores de l a i n d u s t r i a t e x t i l en P u e b l a antes de

1830, y con el establecimiento del B a n c o de Avío p u d o f u n d a r

Page 9: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

2 3 2 C H A R L E S A . H A L E

su p r o p i a fábrica de algodón. E l 16 de d ic iembre de 1831, l a

compañía de A n t u ñ a n o recibió u n préstamo de 30,000 pesos

del B a n c o de Avío. Así nació l a p r i m e r a fábrica m o d e r n a de

algodón en México. 2 ? Su fábrica, L a Constanc ia M e x i c a n a ,

comenzó a p r o d u c i r el 7 de enero de 1835, después de varios

difíciles años de h o s t i l i d a d of ic ia l y de caos político. A n t u ­

ñano, además de l legar a ser el p r i n c i p a l i n d u s t r i a l de su épo­

ca, fue también el más notable propagandista del desarrol lo

de la i n d u s t r i a n a c i o n a l . D e 1836 a 1846 escribió c i n c u e n t a

o más panfletos de variadas dimensiones dedicados a promo­

ver l a i n d u s t r i a a lgodonera o a defenderla contra todo aque­

l l o que amenazara su existencia. 2 »

A n t u ñ a n o en sus escritos se d i o el título de " F u n d a d o r

de la I n d u s t r i a M e x i c a n a " . N o era modesto para juzgar su

obra y aseguró que " m i empresa n o m b r a d a C o n s t a n c i a M e x i ­

cana h a sido el m o d e l o y estímulo para todas las empresas de

i n d u s t r i a m o d e r n a " . A n t u ñ a n o con frecuencia f irmó sus úl­

timos panfletos: " E l p r i m e r Insurgente de l a I n d e p e n d e n c i a

F a b r i l de M é x i c o . " L a C i u d a d de P u e b l a llegó a ser l a " D o ­

lores de l a I n d e p e n d e n c i a I n d u s t r i a l " . D e este m o d o hizo a

l a fecha de l a fundación de su fábrica "comparable . . . con el

glorioso grito de Dolores e l día 16 de septiembre de 1810,

p a r a obtener l a i n d e p e n d e n c i a p o l í t i c a " . 3 0 A u n q u e esto pue­

d a parecer u n mero intento pintoresco p a r a dar u n tono dra­

mático a la i m p o r t a n c i a de l a i n d u s t r i a a lgodonera, el énfasis

que A n t u ñ a n o concedió a la i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l , u n a

idea tan i m p o r t a n t e en la a c t u a l i d a d , muestra c laramente su

previsión en u n a época en que el comercio generalmente se

tenía en u n a estimación m u c h o mayor que a l a i n d u s t r i a

" forzada" .

C o n su p r i m e r panf leto fechado en 1833, inició u n a inten­

sa campaña p a r a convencer a los lectores mexicanos que l a

i n d u s t r i a n a c i o n a l equival ía a l progreso n a c i o n a l , y que si l a

política g u b e r n a m e n t a l n o favorecía constantemente a l a i n ­

d u s t r i a a lgodonera l a p r o s p e r i d a d económica tendría poco

éxito en el país. A n t u ñ a n o fue hábi lmente secundado en este

esfuerzo p o r L u c a s A l a m á n y p o r el d i a r i o m o d e r a d o E l S i ­

g l o X I X ( p u b l i c a d o a p a r t i r de 1841). A n t u ñ a n o presentó

reiteradamente l a tesis de que hasta que el p u e b l o m e x i c a n o ,

Page 10: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 233

e n general , se empleara en trabajos product ivos , el país per­

manecería económicamente empobrec ido y políticamente caó­

t ico. E l públ ico — a s e g u r ó — n o debe ser sólo de consumidores,

como es e l caso cuando e l comercio m u n d i a l puede controlar

e l dest ino de u n a nación. L o s panfletos de A n t u ñ a n o están

l lenos de máximas ("proposiciones", como él las l lama) , que

t i e n e n p o r objeto demostrar su tesis p r i n c i p a l . P o r ejemplo:

" m i e n t r a s la general idad del p u e b l o n o se ha l le útil y hones­

tamente ocupada, México n o podrá ser b i e n regido p o r leyes

m u y benignas" 3 1 " c u a n d o e l p u e b l o sea r ico , se aumentará,

se ilustrará, creará espíritu p ú b l i c o " ; " . . . l a nación m e x i c a n a

está pobre , débil y convulsa, p o r q u e su parte productora es

m u y p e q u e ñ a [y] m a l n u t r i d a . . . " . 3 2 Estas afirmaciones eran

vagas, evidentes, y frecuentemente repetidas, pero estaban res­

paldadas en e l supuesto de que l a i n d u s t r i a nac ional produc­

t i v a , basada en modernos métodos tecnológicos, era e l único

m e d i o de asegurar el progreso económico.

V i o a Estados U n i d o s como el b r i l l a n t e ejemplo de u n a so­

c i e d a d basada en " l a ocupación úti l y honesta", y especialmen­

te como los que habían desarrol lado l a i n d u s t r i a algodonera.

Este entusiasmo p o r los Estados U n i d o s lo compartió A n t u ­

ñ a n o c o n muchos de los defensores l iberales de l comercio l i ­

bre. M i e n t r a s que algunos atr ibuían l a prosper idad norte­

a m e r i c a n a a l comercio y a l a a g r i c u l t u r a , él v i o en los Estados

U n i d o s u n a naciente sociedad i n d u s t r i a l .

A n t u ñ a n o también justif icó l a m o d e r n a i n d u s t r i a algodo­

n e r a apoyándose en l a tradición, como e l renacimiento de u n a

empresa establecida p o r los aztecas y c o n t i n u a d a durante l a

época c o l o n i a l . A n t u ñ a n o pagó t r i b u t o a los primeros m e x i ­

canos quienes "constituían u n a verdadera sociedad, u b i c a d a

y entretenida en la a g r i c u l t u r a y en las ar tes" . 3 3 C u a n d o los

« D a ñ i l e s v i n i e r o n ^ M é x i c o m e j o r a r o n las manufacturas al­

godoneras se estableció entonces u n a próspera i n d u s t r i a en

P u e b l a y en otras partes P u e b l a fue u n a gran c i u d a d indus

t r i a l d u r a n t e los últimos años de l a c o l o n i a pero la guerra ' ' l o '

de I n d e p e n d e n c i a y p r i n c i p a l m e n t e l a competencia del algo­

d ó n e x t r a n i e r o a r r u i n a r o n s u antaño r > r g , , U o s a i i ^ ' s ^ a E n

i 8 g g escribió u n l l a m a d o a l país p a r a que apoyara l a regene-

Page 11: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

234 C H A R L E S A . H A L E

ración de l a i n d u s t r i a a lgodonera, que p a r a él s i m b o l i z a b a u n

México rejuvenecido y pacífico.

C o n frecuencia habló A n t u ñ a n o de l a necesidad de des­

a r r o l l a r en e l país e l "espíritu de empresa" "o espíritu de i n ­

d u s t r i a " . E n 1835 lamentó que los mexicanos de esa época

carecieran de esa c u a l i d a d , pues generalmente la habían des­

preciado sus ancestros españoles. 5 5 4 L a i n d u s t r i a creció en l a

época c o l o n i a l p r i n c i p a l m e n t e debido a las restricciones mo-

nopolísticas españolas, más b i e n que p o r u n espíritu de em­

presa de los españoles. A h o r a , s i n embargo, aseguraba que

u n a v o l u n t a d de trabajar y p r o d u c i r debía generalizarse entre

los mexicanos o l a economía se arruinaría. Este espíritu de

empresa, escribió, podía c o n t r i b u i r a r e a n i m a r la f i b r a m o r a l

d e l pueblo y a i n f u n d i r l e v irtudes cívicas y de moderación.

Podía d i s m i n u i r e l n ú m e r o de los aspirantes a empleos públi­

cos y la ociosidad que fac i l i taba l a revolución. 8 »

E n rea l idad, A n t u ñ a n o después sugirió l a i m p o s i b i l i d a d

de que e l p u e b l o a d q u i r i e r a esas virtudes s in l a s imultánea

regeneración de l a i n d u s t r i a t e x t i l . 3 6 L u c a s A l a m á n , en u n o

de sus informes c o m o jefe de l a Dirección de I n d u s t r i a (que

reemplazó a l B a n c o de Avío) , aseguró conf idencia lmente que

A n t u ñ a n o había c u m p l i d o su propósito, pues se había creado

u n espíritu i n d u s t r i a l en l a nación: "se h a formado en ésta l a

convicción de l a necesidad de fomentar sus m a n u f a c t u r a s " . 8 '

U n a de las máximas p r i n c i p a l e s de A n t u ñ a n o era: " L a pro­

hibición es l a base m o r a l de l a i n d u s t r i a . " 3 8 U n a campaña

para p r o h i b i r l a importación de textiles extranjeros formó

u n a gran parte de los escritos de A n t u ñ a n o , pues a sus ojos l a

prohibición era v i t a l p a r a el éxito de su i n d u s t r i a a lgodonera.

Su campaña fue difíci l p o r q u e pedía a u n gobierno cuyos i n ­

gresos dependían de las tarifas de importación. A n t u ñ a n o

tuvo que pres ionar d u r a m e n t e a l gobierno para convencerlo

de que debía p r o h i b i r l a entrada d e l a lgodón extranjero, pero

p o r 1842 el sistema se afianzó p o r q u e Santa A n n a deseaba

complacer a los manufactureros . Entonces las tarifas arance­

larias se v o l v i e r o n rígidas, pues según las disposiciones cons­

titucionales de 1843, se necesitaban los votos de las dos terce­

ras partes de las asambleas departamentales para c a m b i a r las

restricciones a r a n c e l a r i a s . 3 9 P o r 1846 este rígido sistema, que

Page 12: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 235

n o sólo inc lu ía las mercancías de a lgodón, s ino también los

p r o d u c t o s q u e n o p u d i e r a n producirse satisfactoriamente en

e l país, h a b í a sobrevivido a su i n u t i l i d a d y había comenzado

a desmoronarse . 4 0

L o s P A R T I D A R I O S D E L A I N D U S T R I A en M é x i c o l legaron a creer

q u e el sistema p r o h i b i t i v o era l a fórmula mágica d e l éxito

i n d u s t r i a l . M a r i a n o Gálvez, e l secretario perpetuo de l a D i ­

rección de I n d u s t r i a , a l estudiar las doctr inas l ibrecambistas

de los economistas liberales, sugirió que sus p r i n c i p i o s cierta­

m e n t e eran válidos p a r a países que ya tenían u n a i n d u s t r i a

establecida. L a i n d u s t r i a i n c i p i e n t e , s in embargo, n o podía

v i v i r s i n protecc ión . 4 1 O t r o defensor de las tarifas p r o h i b i t i ­

vas aseguró que a ú n en las naciones donde las doctrinas libe­

rales habían nac ido las industr ias "deben sus progresos a l

sistema de p r o h i b i c i o n e s " . S i esas naciones habían tenido que

r e c u r r i r a l a prohibición, añadía, los mexicanos ciertamente

estaban justi f icados a l hacerlo, puesto que carecían de indus­

tr ias f lorecientes . 4 2 L o s defensores d e l proteccionismo n o

tenían d i f i c u l t a d en encontrar ejemplos favorables en e l ex­

ter ior , pues s iempre hay u n a discrepancia entre las doctrinas

de l i b r e c a m b i o y su práctica.

S i n embargo, h u b o u n a complicación en l a campaña para

m a n t e n e r tarifas p r o h i b i t i v a s en las mercancías extranjeras de

a lgodón con el objeto de dar a l a i n d u s t r i a " u n a base m o r a l " .

A l p r i n c i p i o A n t u ñ a n o creía que l a i n d u s t r i a a lgodonera po­

día impulsarse mejor usando l a m a t e r i a p r i m a veracruzana.

E s t o significaría, p o r supuesto, l a importación d e l algodón

extranjero. E l p r i m e r panfleto de A n t u ñ a n o manifestaba en­

tusiasmo p o r l a posible cooperación entre P u e b l a y Veracruz ,

entre los manufactureros textiles y los productores de algodón.

A m b o s , decía, n o podían v i v i r separados. 4 3 D e nuevo estuvo

i n f l u i d o p o r l a exper ienc ia norteamericana, pero el algodón

q u e se producía en los Estados U n i d o s se basaba en el sis­

tema de plantación y de trabajo esclavo, lo que n u n c a podía

imi tarse e n M é x i c o . T o d a v í a p o r 1837 A n t u ñ a n o favorecía

e l uso d e l a lgodón p r o d u c i d o en V e r a c r u z p a r a su fábrica po­

b l a n a , 4 4 pero su a c t i t u d p r o n t o cambió c u a n d o e l precio del

a lgodón n a t i v o aumentó mientras d isminuyó e l americano.

Page 13: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

236 C H A R L E S A . H A L E

Desde 1838 A n t u ñ a n o y su g r u p o de industr ia les desarro­

l l a r o n u n a intensa campaña p a r a d i s m i n u i r las barreras aran­

celarias de algodón procedente de N u e v a Orleans, mientras

m a n t e n í a n la prohibición de las mercancías textiles extran­

jeras. E n rea l idad, h u b o u n c o n t i n u o debate entre los voce­

ros de los algodoneros veracruzanos ( l lamados "monopol i s tas"

por los industriales) y los dueños de las fábricas textiles.

A n t u ñ a n o tuvo que cambiar su l ínea de ataque mostrando

entonces que el s t a t u s más económico de l a i n d u s t r i a era n o

sólo proteger el producto m a n u f a c t u r a d o , sino también el

l ibre acceso a las posibles materias p r i m a s más baratas, a u n si

éstas debían importarse del extranjero. Su argumento se

transformó ele la siguiente m a n e r a :

E l a l g o d ó n e x t r a n j e r o e n r a m a d a n d o o c u p a c i ó n ú t i l a los m e ­

x i c a n o s , les d a r á r i q u e z a y todos sus b e n e f i c i o s . L a s m a n u f a c t u r a s

d e a l g o d ó n e x t r a n j e r a s , p r i v a n d o d e o c u p a c i ó n ú t i l a l o s m e x i c a n o s ,

les c a u s a r á n p o b r e z a . . . 4 5

Así e l m o d i f i c a d o sistema p r o h i b i t i v o se convirtió en " l a

base m o r a l de l a i n d u s t r i a " . R e p e t i d a m e n t e predi jo el colap­

so de l a i n d u s t r i a algodonera si c o n t i n u a b a l a prohibición del

a lgodón en rama. Este colapso, p o r supuesto, afectaría a toda

l a economía de P u e b l a y también l a p r o s p e r i d a d nacional. 4 »

A n t u ñ a n o luchó p o r mantener l a i n d u s t r i a algodonera sobre

bases sanas, dir igiéndola p o r m e d i o de sus frecuentes y per­

suasivos panfletos para obtener l a importación ocasional de l

a lgodón en rama del extranjero.

" A n t u ñ a n o tuvo u n a a m p l i a concepción del desarrollo i n ­

d u s t r i a l m e x i c a n o y n o l imitó los esfuerzos de su propaganda

a p r o m o v e r sólo sus intereses. Vehementemente defendió el

establecimiento de nuevas fábricas donde q u i e r a que esto fue­

r a fact ible , p o r ejemplo, se d i o cuenta de l a conveniencia de

establecer fábricas que p r o d u j e r a n l a h e r r a m i e n t a y l a m a q u i ­

n a r i a q u e tanto se necesitaban. 4 ' E r a costoso y difícil impor­

tarlas d e l extranjero, y esto con frecuencia retardaba la pro­

d u c c i ó n . T a m b i é n v i o l a necesidad de promover , en donde

q u i e r a q u e fuera posible, l a explotac ión d e l hierro. E l h ierro

n a t i v o y l a m a n u f a c t u r a en M é x i c o de m a q u i n a r i a y herra­

m i e n t a los consideraba " l a base m a t e r i a l de la i n d u s t r i a " .

Page 14: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 237

E n t r e quienes promovían la expansión i n d u s t r i a l de Méxi­

co, h u b o siempre l a preocupación (o ta l vez aún l a obsesión)

de que e l país estaba amenazado p o r u n estado de c o l o n i a l i s m o

económico. C r e y e r o n que los gobiernos europeos ansiosamen­

te promovían las doctrinas l ibrecambistas y l a idea de la p r i ­

macía de M é x i c o como abastecedor de minerales y de produc­

tos agrícolas con l a esperanza de que la i n d u s t r i a n a c i o n a l

pereciera bajo l a competencia de l a extranjera. H u b o al mis­

m o t iempo u n combat ivo espíritu de rebel ión contra ta l estado

de cosas y l a f i r m e determinación de que M é x i c o debía r o m p e r

p a r a siempre c o n este t ipo de dominación extranjera. A n t u -

ñ a n o lo resumió brevemente: " . . . si n o obtiene M é x i c o su

i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l f a b r i l , n u n c a saldrá de ser depen­

diente c o l o n i a de la i n d u s t r i a estrangera"; A n t u ñ a n o se con­

sideraba a sí m i s m o como el jefe de l a rebelión, y esto llegó a

ser e l p r i n c i p a l tema de sus escritos de 1845 a ] 8 #>-

E l S i g l o X I X comparó l a situación de M é x i c o con l a de

P o r t u g a l después del T r a t a d o de M e t h u e n , según e l c u a l las

lanas inglesas p u d i e r o n entrar l ibremente a P o r t u g a l a cam­

b i o de v i n o s . 4 0 Este arreglo convirtió a P o r t u g a l en u n a mera

c o l o n i a económica de Inglaterra. México debía desarrol lar su

i n d u s t r i a bajo u n a política proteccionista p a r a escapar de u n

h a d o semejante.

P a r a los defensores de la i d u s t r i a l a idea más peligrosa que

podía surgir en M é x i c o era que el país era agrícola p o r natu­

raleza y podía ajustarse mejor a l marco del comercio m u n d i a l

p r o d u c i e n d o exclusivamente materias pr imas , i n c l u y e n d o m i ­

nerales. Pv. C . W i l l i e , u n agente inglés, escribió u n persuasivo

relato de l a economía m e x i c a n a en 1845, asegurando que el

sistema p r o h i b i t i v o n o beneficiaría a México , sino sólo a la

f i c t i c i a y ant ieconómica i n d u s t r i a a l g o d o n e r a . 0 0 A n t u ñ a n o

i n m e d i a t a m e n t e respondió a esta publ icac ión con u n panfleto

e n el que aseguraba que W i l l i e concebía a M é x i c o sólo como

u n a c o l o n i a agrícola, l ista p a r a servir a I n g l a t e r r a con mate­

rias p r i m a s y p a r a p r o p o r c i o n a r l e , en c a m b i o , u n mercado para

su i n d u s t r i a t e x t i l . 5 1 L o s l ibrecambistas mexicanos, añadía,

ac tuaban c o m o engañados p o r l a conspiración euro p e í p t i r í i

1113.11.1 e íi er ¿i IViéxico como u n país aerícola c o l o n i a l y desvalí-

Page 15: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

2 3 8 C H A R L E S A . H A L E

do. U n periódico conservador, E l ómnibus, poco después de

l a guerra con Estados U n i d o s dramatizó e l p r o b l e m a :

S i n u e s t r a r a z a está a m e n a z a d a d e u n a c o n q u i s t a p o r l a r a z a

s a j o n a , n u e s t r a i n d u s t r i a l o está i g u a l m e n t e d e o t r a c o n q u i s t a m á s

f u n e s t a . ¿ E s t a r á d e c r e t a d o q u e l a r u i n a d e las f á b r i c a s sea e l s í m ­

b o l o y e l a n u n c i o d e l a p é r d i d a d e n u e s t r a n a c i o n a l i d a d ? 52

E s t e b a n de A n t u ñ a n o permaneció, excepción hecha de sus

panfletos, u n a f igura oscura, y debemos sacar conclusiones

sobre su fi l iación política de m u y l i m i t a d a s pruebas. H a y unas

cuantas referencias en sus escritos a l a polít ica y a las grandes

cuestiones de su t iempo. Parece haber dedicado sus energías

casi exclusivamente a l a i n d u s t r i a , y haber dejado las cuestio­

nes políticas a otros. Además , estas escasas referencias a l a

política i n d i c a n que sus o p i n i o n e s n o estaban adheridas a l

lado conservador o a l l i b e r a l . S i a l g u n a generalización p u ­

diera hacerse, es que fue conservador p o r los treintas y que

después volvió a l l i b e r a l i s m o , pues p o r 1846 defendió reformas

sociales y políticas. E n 1834 fuertemente se opuso a l a peque­

ña p r o p i e d a d , excepto " p a r a países m u y c iv i l i zados" , donde

las artes y las ciencias habían a u m e n t a d o l a población en u n

t e r r i t o r i o m u y l i m i t a d o . P e r o l a r e f o r m a agraria, consistente

en fracc ionar l a p r o p i e d a d en u n país como México, la con­

sideraba inúti l . Es l a m e d i d a de su argumento l a que i n d i c a

su posición, pero sólo de u n m o d o l i m i t a d o . E n e l m i s m o

panfleto mostró gran respeto p o r l a Iglesia y no defendió l a

interferencia en sus abusos temporales.- 5 3 A u t u ñ a n o defendió

l a l e g i t i m i d a d de los diezmos, pero d i j o que debían recaer en

e l c o n s u m i d o r , p o r m e d i o de precios altos, y no en el produc­

tor. E n 1839 A n t u ñ a n o expresó su preferencia p o r e l centra­

l i smo sobre e l federalismo, como u n antídoto a la anarquía

resultante d e l excesivo n ú m e r o de poderes locales, pero tam­

bién admit ió que los argumentos de los centralistas a l i g u a l

que los de los federalistas eran superf ic ia les . 5 4 Puede perci­

birse, p o r todo esto, que A n t u ñ a n o deseaba apoyar cua lquier

régimen con ta l de que i m p u l s a r a l a i n d u s t r i a .

E n 1846, s i n embargo, A n t u ñ a n o era u n convencido polí­

tico l i b e r a l y delineó u n p r o g r a m a que h u b i e r a ganado l a ad­

miración de M o r a o G ó m e z F a r í a s . 5 5 Sus ideas incluían: l a

Page 16: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 239

clausura de los colegios para el estudio de la teología y la ju­risprudencia por veinte años con el objeto de reducir el nú­mero de los graduados en esas disciplinas; la formación de una milicia civil bien pagada que no gozará de especiales pri­vilegios; la abolición de las órdenes religiosas masculinas y una considerable reducción del número de conventos, la liber­tad de cultos y colonización.

Su M Á S I N T E R E S A N T E P R O P O S I C I Ó N fue establecer bancos de avío en cada Estado, financiados con el capital amortizado de la iglesia. Los bancos debían favorecer, en primer término, la promoción de manufacturas textiles y, en segundo lugar, la agricultura y la mejora de los transportes. T a l vez llegó a darse cuenta un año antes de su muerte de la contradicción inherente al plan de Alamán sobre el Banco de Avío. T a l vez vio entonces, al igual que Mora y Zavala, que el principal obstáculo para el progreso económico era la riqueza de la iglesia. Sería interesante descubrir huellas de las relaciones entre Alamán y Antuñano en 1846, pues sus opiniones políticas generales habían divergido tajantemente desde los treintas, cuando mantenían cordiales relaciones.

¿Qué podemos concluir de los esfuerzos de Lucas Alamán y Antuñano para promover el desarrollo industrial de México en los primeros años del siglo xix? Jesús Reyes Heroles en su magistral estudio sobre el liberalismo mexicano, ha estableci­do una distinción entre las concepciones de ambos sobre el papel de la industria y de la clase industrial. Ambos defen­dían la industria, pero según Reyes Heroles, Alamán bajo un punto de vista conservador y Antuñano liberal. En lugar de intentar, como Alamán, incorporar la clase industrial en los restos de una sociedad colonial como otro grupo privilegiado al lado de la iglesia y del ejército, Antuñano vio a la clase industrial como el elemento dinámico del nuevo México li­beral. Por consiguiente, Antuñano es para Reyes Heroles, el verdadero precursor del programa liberal del siglo xix de la independencia económica obtenida por medio del impulso gubernamental a la industria." Ciertamente por 1846 Antu­ñano y Alamán se encontraban en opuestos campos políticos, de acuerdo con las ideas reformistas poco antes citadas. Nada

Page 17: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

210 C H A R L E S A . H A L E

hay., s in embargo, en su defensa de la i n d u s t r i a que separe a l

u n o d e l otro. A m b o s decididamente apoyaban la interven­

ción gubernamental p o r m e d i o del B a n c o de A v i o , ambos

promovían la independencia económica contra los defensores

del l ibrecambismo que querían r e d u c i r a México a u n a colo­

n i a económica, ambos apoyaban también el moderno progre­

so tecnológico i n d u s t r i a l como opuesto a las anticuadas técni­

cas artesanales, y, p o r ú l t imo, ambos tenían u n a a m p l i a con­

cepción del progreso económico n a c i o n a l . P o r consiguiente,

parece que sólo si insistimos en el p r o b l e m a de la congruencia

de sus ideas políticas y económicas puede establecerse u n a

distinción entre L u c a s A l a m á n y Esteban de A n t u ñ a n o como

precursores de l a i n d u s t r i a .

C o m o lo hemos hecho notar , h u b o otros q u e - i m p u l s a r o n

l a i n d u s t r i a , por ejemplo, el periódico l i b e r a l moderado E l

S i g l o X I X . Después ele 1848 la prensa conservadora ( E l U n i ­

v e r s a l E l O r d e n y E l Ómnibus) argumentó contra l a posición

librecambista.» 7 Si a l g u n a congruencia puede encontrarse es

más b i e n entre los defensores d e l comercio y los l iberales polí­

ticos de 1833 (exceptuando, p o r supuesto, los defensores d'e las

industr ias artesanales locales), p a r a quienes el l ibre comercio

redondeaba e l p r o g r a m a l i b e r a l de federalismo, anticlerical is­

mo y u n a sociedad agrícola de pequeños propietarios. L o s

defensores del desarrol lo i n d u s t r i a l mexicano, por otra parte,

constituían u n g r u p o m i x t o de variadas f i l iaciones políticas,

u n g r u p o que generalmente disociaba e l desarrollo económico

de l a política.

Nuestras investigaciones podrían ofrecer entonces algunas

dudas sobre la i d e a d l e l a c o n t i n u i d a d en el l ibera l i smo m e x i ­

cano del siglo x i x a l x x , a l menos en el campo de las ideas

económicas! P o r otra parte, l a idea m i s m a de p r o m o v e r la

i n d e p e n d e n c i a económica p o r m e d i o del i m p u l s o of ic ia l a

la i n d u s t r i a , en r e a l i d a d no" es " l i b e r a l " . D e no ser así, Lucas

Alamás fue realmente algo así como u n " l i b e r a l " , a l menos

en este aspecto p a r t i c u l a r . Podría ser más fructuoso sugerir

que la promoción de l a i n d u s t r i a en e l México d e l siglo" x i x

ciertamente f o r m a parte de u n asunto de c o n t i n u i d a d en la

h is tor ia m e x i c a n a , m u c h o más p r o f u n d o que la división del

l i b e r a l i s m o o conservatismo.

Page 18: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 241

L o que h a sido c o n t i n u o en l a h is tor ia de México es l a

act iva participación d e l estado en los asuntos del país, proceso

q u e F r a n k T a n n e n b a u m h a subrayado en su estudio de l a

R e v o l u c i ó n M e x i c a n a ; p o r ejemplo, l a política indigenis ta

contemporánea de M é x i c o n o es totalmente diferente, en

cuanto a su espíritu, de l a a c t i t u d proteccionista del régimen

c o l o n i a l . L a intervención del Estado en el poder t e m p o r a l

de la Iglesia h a aumentado f i rmemente desde la época colo­

n i a l a l a Revolución. Podría aparecer entonces que también

l a política borbonis ta para m o d e r n i z a r l a i n d u s t r i a m i n e r a ,

e l B a n c o de A v í o de L u c a s A l a m á n y la N a c i o n a l F i n a n c i e r a

f o r m a n parte de u n a tradición común. T a l vez este m o d e l o

de creciente in tervenc ionismo estatal sea comparable con e l

c o n t i n u o desarrol lo d e l poder central en F r a n c i a , tan b r i l l a n ­

temente anal izado p o r A l e x i s de T o c q u e v i l l e como claro ele­

m e n t o en l a h is tor ia francesa. 0» Si esto es así, tal vez necesi­

temos reconsiderar nuestras definiciones de " l i b e r a l " y "con­

servador" en México .

N O T A S

1 F . X . H „ O b s e r v a c i o n e s i m p o r t a n t e s s o b r e e l c o m e r c i o l i b r e ( M é ­

x i c o , 1821), p . 1. A g r a d e z c o a l a F u n d a c i ó n D o h e r t y l a b e c a q u e m e c o n ­

c e d i ó , l a q u e f a c i l i t ó p a r t e d e l a p r e s e n t e i n v e s t i g a c i ó n .

2 D i s c u r s o d e l i o d e m a y o d e 1837, e n R E J Ó N , D i s c u r s o s P a r l a m e n ­

t a r i o s , 1822-1847 ( M é x i c o , 1943), p . 249. V é a s e t a m b i é n u n c o m e n t a r i o

s o b r e e l d i s c u r s o d e R e j ó n e n E l S o l d e 7 d e j u n i o de 1827. Jesús R E Y E S

H E R O L E S r e c i e n t e m e n t e h a e s t u d i a d o e l d e b a t e d e esta t a r i f a c o n m u c h o

d e t a l l e e n los p a n f l e t o s d e los v e i n t e s v e n los debates p a r l a m e n t a r i o s .

V é a s e E l L i b e r a l i s m o M e x i c a n o ( M é x i c o , 1957-1958), I . L o s O r í g e n e s ,

165-212

3 I b i d . , p p . 196-203. S o b r e S á n c h e z véase L u i s P É R E Z V E R D Í A , " P r i s -

c i l i a n o S á n c h e z " , Biografía ( G u a d a l a j a r a , 1952), p . 90. G u i l l e r m o P r i e t o

r e a n u d ó l a d e f e n s a cíe l o s a r t e s a n o s e n 1850. D i j o q u e l a p r o d u c c i ó n d e

r o p a b a r a t a e n las m o d e r n a s f á b r i c a s h a b í a a r r u i n a d o a los a r t e s a n o s

( i n d i o s e n s u m a y o r í a ) y h a b í a s e r v i d o p a r a a c e n t u a r e l d i v o r c i o de los

i n d i o s y los b l a n c o s . P r i e t o d e f e n d i ó e l a u m e n t o d e l c o m e r c i o y u n a t a ­

r i f a m o d e r a d a . C o n estas m e d i d a s c r e í a q u e p o d r í a n s o b r e v i v i r los ar te­

s a n o s s i n d e s a n i m a r a las g r a n d e s e m p r e s a s t e x t i l e s . V é a s e I n d i c a c i o n e s

s o b r e e l o r i g e n , v i c i s i t u d e s y e s t a d o q u e g u a r d a n a c t u a l m e n t e l a s r e n t a s

g e n e r a l e s d e l a federación m e x i c a n a ( M é x i c o , 1 8 5 0 ) , p p . 378, 397, y

p a s s i m .

Page 19: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

242 C H A R L E S A . H A L E

4 V é a s e R o b e r t A . P O T A S H , E l B a n c o d e A v i o d e México. E l F o m e n t o

d e l a i n d u s t r i a , 1 8 2 1 - 1 8 4 6 ( M é x i c o , 1 9 5 9 ) , p p . 53-66; Z A V A L A , E n s a y o h i s ­

tórico d e l a s r e v o l u c i o n e s d e Mégico, d e s d e 1 8 0 8 h a s t a 1 8 3 0 ( P a r i s y N e w

Y o r k , 1831-1833), I I , 304-305.

5 A f o r t u n a d a m e n t e d i s p o n e m o s d e u n e s t u d i o m u y c o m p l e t o n o só lo

d e l B a n c o d e A v í o , s i n o t a m b i é n d e m u c h o s aspectos d e l a h i s t o r i a eco­

n ó m i c a d e ese p e r í o d o e n l a m o n o g r a f í a d e P O T A S H antes c i t a d a . P O T A S H

h i z o u n r e s u m e n d e l a f u n d a c i ó n d e l B a n c o d e A v í o e n H i s t o r i a M e x i ­

c a n a , I I I , N ú m . 10 (1953), p p . 261-278.

« A N T U Ñ A N O , Ampliación, aclaración y corrección a l o s p r i n c i p a l e s

p u n t o s d e l m a n i f i e s t o s o b r e e l algodón, m a n u f a c t u r a d o y e n greña...

( P u e b l a , 1833), p . 24.

7 E l Fénix d e l a L i b e r t a d , f e b . 17, 1834.

s M O R A , O b r a s s u e l t a s ( P a r í s , 1837, I I , 285). Éste a p a r e c i ó p r i m e r o

e n E l O b s e r v a d o r e l 3 d e m a r z o d e 1830, antes d e l e s t a b l e c i m i e n t o d e l

B a n c o d e A v í o e l m e s d e agosto . C o m p á r e s e c o n pasajes semejantes e s c r i ­

tos d e s p u é s d e l a f u n d a c i ó n d e l b a n c o , e n Méjico y s u s r e v o l u c i o n e s ( P a ­

rís, 1836, I , 4 1 , 55-56).

9 I b i d . , p . 513.

1» " D i s e r t a c i ó n s o b r e e l m o d o d e p r o m o v e r e n M é j i c o l a i n d u s t r i a m i ­

n e r a l " , I n d i c a d o r d e l a Federación M e j i c a n a , I I I ( feb. 5, 1834), 5. E l

p r o p i o G Ó M E Z F A R Í A S e x p r e s ó u n a o p i n i ó n s e m e j a n t e e n u n a c a r t a f e c h a ­

d a e n 1841. V é a s e C . A . H U T C H I N S O N , " V a l e n t í n G ó m e z F a r í a s : A B i o ¬

g r a p h i c a l S t u d y " ( P h . D . D i s s e r t a t i o n , U n i v e r s i t y o f T e x a s , 1948), p . 504.

11 Só lo es c l a r o a ñ a d i r q u e los E s t a d o s U n i d o s m o d i f i c a r o n s u t a r i f a

p r o t e c c i o n i s t a e n 1833, 1° q u e e l a u t o r p u d o h a b e r i n t e r p r e t a d o c o m o u n

m o v i m i e n t o d i r i g i d o a l c o m e r c i o l i b r e . E l e s p í r i t u p r o t e c c i o n i s t a q u e

s i g u i ó a l a g u e r r a d e 1812 se r e f l e j a e n las t a r i f a s d e 1816 y 1824. L a

p r o t e c c i ó n l l e g ó a s u c u l m i n a c i ó n e n 1828 c o n u n i m p u e s t o g e n e r a l d e l

40-50 %. D e s p u é s d e 1833 d e s c e n d i ó h a s t a l a g u e r r a c i v i l , p e r o l a i n d u s ­

t r i a m a n u f a c t u r e r a c o n t i n u ó p r o s p e r a n d o . V é a s e F . W . T A U S S I G , T h e

T a r i f f H i s t o r y of t h e U n i t e d S t a t e s ( s é p t i m a e d i c i ó n , N e w Y o r k , 1933),

P a r t e I .

12 E l Telégrafo, sept . 10, 1833.

1 3 Z A V A L A , E n s a y o Histórico, I I , 305. E l b a n c o f u e t a m b i é n o t r o m o d o

d e a u m e n t a r e l n ú m e r o d e e m p l e o s g u b e r n a m e n t a l e s ( i b i d . , p p . 328) . E n

o t r o l u g a r Z A V A L A d i c e q u e e l d e s a r r o l l o d e las i n d u s t r i a s e n los E s t a d o s

U n i d o s , d u r a n t e l a g u e r r a d e 1812 f u e u n a c o n t e c i m i e n t o " n a t u r a l " : M e ­

m o r i a d e l a gestión d e g o b i e r n o d e l e s t a d o d e México d u r a n t e e l año

d e 1 8 3 3 ( T o l u c a , 1833), p . 8.

14 P O T A S H , B a n c o d e A v i o , p p . 181-186.

1 5 R E Y E S H E R O L E S , Liberalismo, I I , 168.

1 6 I b i d . , p . 169.

I T B U R K E , R e f l e c t i o n s o n t h e R e v o l u t i o n i n F r a n c e . E v e r y m a n e d .

( L o n d o n , 1910), p . 107.

1 8 I b i d . ' , 119.

Page 20: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 243

1 9 C O B B A , E d m u n d B u r k e a n d t h e R e v o l t A g a i n s t t h e E i g h t e e n t h C e n ¬

t u r y . . . ( L o n d o n , 1929), p . 197. P a r a u n e s t u d i o d e las ideas e c o n ó m i c a s

d e B u r k e v é a s e E . H A L E V Y , T h e G r o w t h of P h i l o s o p h i c R a d i c a l i s m ( B o s ­

t o n , 1955), p p . 160-161, 230-232.

20 C i t a d o e n M o i s é s G O N Z Á L E Z N A V A R R O , E l p e n s a m i e n t o político d e

L u c a s Alamán ( M é x i c o , 1948), p . 72 .

2t T a n t o G O N Z Á L E Z N A V A R R O ( I b i d . , C a p í t u l o V ) c o m o P O T A S H , s u b r a ­

y a n esta c u a l i d a d c o m p l e j a y d i n á m i c a d e l p e n s a m i e n t o e c o n ó m i c o d e

A l a m á n .

22 W a l t e r H O W E , T h e M i n i n g G u i l d of N e w S p a i n a n d i t s T r i b u n a l

G e n e r a l , 1 7 7 0 - 1 8 2 1 ( C a m b r i d g e , M a s s . , 1949) , p p . 42-44. E l c a p i t a l t e n í a

q u e f o r m a r s e a b a n d o n a n d o l a d o b l e t r i b u t a c i ó n d e l o s i m p u e s t o s s e ñ o ­

r i a l e s (p . 27).

2 3 C H Á V E Z O R O Z C O , H i s t o r i a d e México, 1 8 0 8 - 1 8 3 6 ( M é x i c o , 1947), p p .

372-376.

2 * A L A M Á N , H i s t o r i a d e Méjico. .. ( M é x i c o , 1849-1852), I , 67.

2 5 G O N Z Á L E Z N A V A R R O , Pensamiento político, p . 84.

2 6 M I G U E L A . Q U I N T A N A , E s t e v a n d e Antuñano, F u n d a d o r d e l a i n d u s ­

t r i a t e x t i l e n P u e b l a ( M é x i c o , 1 9 5 7 ) , I , 11.

2 7 R e a l m e n t e l a p r i m e r a f á b r i c a t e x t i l m o d e r n a m e x i c a n a l a es tab le­

c i ó P e d r o S á i n z d e B a r a n d a e n Y u c a t á n e n 1833. T e n í a sólo u n a d é c i m a

p a r t e d e l t a m a ñ o d e l a d e A n t u ñ a n o . A c a u s a d e l a i s l a m i e n t o y u c a t e c o

n u n c a se le c o n c e d i ó i m p o r t a n c i a . V é a s e H o w a r d F . C L I N E , " T h e ' A u r o r a

Y u c a t e c a ' a n d t h e S p i r i t o f E n t e r p r i s e i n Y u c a t á n , 1821-1847", Híspanle

A m e r i c a n H i s t o r i c a l R e v i e w , X X V I I ( feb. 1947), 30-60.

2 8 J o s é M I G U E L Q U I N T A N A c o m p i l ó p r á c t i c a m e n t e u n a b i b l i o g r a f í a

c o m p l e t a d e estos r a r o s p a n f l e t o s y a r t í c u l o s p e r i o d í s t i c o s e n E l Boletín

Bibliográfico d e l a Secretaría d e H a c i e n d a y Crédito Público, 15 d e j u n i o

d e 1955. M u c h o s d e esos p a n f l e t o s f u e r o n c o n v e n i e n t e m e n t e r e i m p r e s o s

e n e l l i b r o d e Q u i n t a n a a n t e s c i t a d o . M u c h o a g r a d e z c o a l l i c e n c i a d o

Q u i n t a n a h a b e r m e p e r m i t i d o c o n s u l t a r s u a m p l i a c o l e c c i ó n d e m a t e r i a l

d e A n t u ñ a n o .

2 3 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , oct . 1845).

3 0 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , d i c . 1845) .

3 1 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , feb. 1839).

3 2 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México ( P u e b l a , j u l . 1838).

3 3 A N T U Ñ A N O , D i s c u r s o analítico d e a l g u n o s p u n t o s d e m o r a l y e c o ­

nomía política d e México ( P u e b l a , 1834) , p . 35. V é a s e T a m b i é n E l p r i ­

m e r a s u n t o d e l a p a t r i a , e l algodón.. ". ( P u e b l a , 1833), p . 4.

3 4 A N T U Ñ A N O , M e m o r i a b r e v e d e l a i n d u s t r i a m a n u f a c t u r e r a e n Mé­

x i c o d e s d e 1 8 2 1 h a s t a e l p r e s e n t e . . . ( P u e b l a , 1835), p . 4.

3 5 A N T U Ñ A N O , Ampliación, p a s s i m . T a m b i é n Economía política e n

México ( P u e b l a , j u n i o 1 8 3 9 ) , p . 2.

3 8 A N T U Ñ A N O , Insurrección i n d u s t r i a l . Economía política e n Méxi­

c o . .. ( P u e b l a , 1846), p . 3 .

Page 21: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

244 C H A R L E S A . H A L E

3 7 A L A M Á N , " M e m o r i a s o b r e e l e s t a d o d e l a a g r i c u l t u r a e i n d u s t r i a d e

l a r e p v i b l i c a e n e l a ñ o d e 1 8 4 4 . . . " . D o c u m e n t o s d i v e r s o s , I I ( O b r a s , X ) ,

p . 165.

3 8 A N T U Ñ A N O , P e n s a m i e n t o s p a r a l a regeneración i n d u s t r i a l d e Mé­

x i c o ( P u e b l a , 1837), p . 13.

3 9 P O T A S H , B a n c o d e A v i o , p . 210.

4 0 I b i d . , p . 217.

4 1 G Á L V E Z , " D i s c u r s o l e í d o e n l a ses ión d e i n d u s t r i a e l 27 d e f e b r e r o

d e 1844", e n E l A t e n e o M e x i c a n o , I , 33.

4 2 E l S i g l o X I X , ag . 2 5 , 1843. E s t e p e r i ó d i c o d e d i c ó m u c h o e s p a c i o a

l a i n d u s t r i a e l a ñ o d e 1843.

4 3 A N T U Ñ A N O , E l p r i m e r a s u n t o , p . 17.

4 4 A N T U Ñ A N O , B r e v e m e m o r i a d e l e s t a d o q u e g u a r d a l a fábrica d e h i ­

l a d o s d e algodón C o n s t a n c i a M e x i c a n a y l a i n d u s t r i a d e e s t e r a m o ( P u e ­

b l a , 1 8 3 7 ) , p . 9.

4 5 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. Teoría f u n d a m e n t a l d e

l a i n d u s t r i a d e a l g o d o n e s e n México... ( P u e b l a , 1840), p . 5.

4 8 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. A p u n t e s p a r a l a h i s t o r i a

d e l a i n d u s t r i a m e x i c a n a ( P u e b l a , 1842).

4 7 V é a s e A N T U Ñ A N O , P e n s a m i e n t o s (1837), p . 12; y Economía política

e n México. Exposición r e s p e t u o s a . .. ( P u e b l a , 1839) , p . 7.

18 A N T U Ñ A N O , " ¡ ¡ ¡ M e x i c a n o ! ! ! E l p r i m e r a s u n t o d e l a p a t r i a , i n s u ­

r r e c c i ó n p a r a l a i n d e p e n d e n c i a i n d u s t r i a l f a b r i l d e M é x i c o . . ." , e n E l

S i g l o X I X , d i e . 2, 1845.

49 ( E l S i g l o X I X , n o v . 1, 1850), e n Colección d e Artículos d e l S i g l o x i x ,

s o b r e a l z a m i e n t o d e p r o h i b i c i o n e s ( M é x i c o , 1851), p . 60.

5 0 R . C . W I L L I E , México. N o t i c i a s o b r e s u h a c i e n d a pública b a j o e l

g o b i e r n o español y después d e l a i n d e p e n d e n c i a . . . ( M é x i c o , , 8 4 5 ) .

5 1 A N T U Ñ A N O , Insurrección i n d u s t r i a l ( 1 8 4 6 ) .

5 2 E l Ómnibus, d i e . 17, 1851.

5 3 A N T U Ñ A N O , D i s c u r s o analítico, p . 13. V é a s e t a m b i é n Q U I N T A N A ,

E s i e v a n d e Antuñano, I I , ] 4 5 . E s v e r d a d q u e los l i b e r a l e s d e 1833 1 1 0

d e f e n d i e r o n d i r e c t a m e n t e l a s u b d i v i s i ó n d e los l a t i f u n d i o s l a i c o s , p e r o ,

c o m o e n e l caso d e A n t u ñ a n o , e n t e o r í a f a v o r e c i e r o n u n a s o c i e d a d d e

p e q u e ñ o s p r o p i e t a r i o s p a r a M é x i c o .

5 4 A N T U Ñ A N O , Economía política e n México. Proposición. .. ( P u e b l a ,

1839), p . 7.

5 5 A N T U Ñ A N O , " E c o n o m í a p o l í t i c a e n M é x i c o . . .". E l M o n i t o r R e p u ­

b l i c a n o , oc t . 2 3 , 1846. V é a s e t a m b i é n " E c o n o m í a p o l í t i c a e n M é x i c o . I n ­

s u r r e c c i ó n i n d u s t r i a l . . . , R e p u b l i c a n o , 18 d e agosto d e 1846.

5 6 R E Y E S H E R O L E S , L i b e r a l i s m o , I I , 346-347. M i g u e l A . Q u i n t a n a s u ­

g i r i ó e n s u e s t u d i o ( I , 24-26) q u e los p a n f l e t o s d e A n t u ñ a n o m u e s t r a n e l

i n f l u j o d e S A I N T - S I M Ó N , e l s o c i a l i s t a u t ó p i c o f r a n c é s d e f e n s o r d e u n a élite

i n d u s t r i a l d i r e c t o r a d e l a s o c i e d a d d e l f u t u r o . E s t a p o s i b l e l í n e a d e i n ­

f l u j o p u e d e a p o y a r l a tesis d e R E Y E S H E R O L E S . S i n e m b a r g o , G o n z á l e z

Page 22: ALAMÁN, ANTUÑAN YO LA ... - El Colegio de México

ALAMÁN, ANTUÑANO Y E L L I B E R A L I S M O 24.5

N a v a r r o h a b í a i n d i c a d o semejantes i n f l u j o s s a i n t s i m o n i a n o s e n las ideas

d e L u c a s A L A M Á N ( P e n s a m i e n t o Político, p . 84). E l t e m a g e n e r a l d e l

i n f l u j o d e S A I N T - S I M O N e n M é x i c o es d i g n o d e u n e s t u d i o p o s t e r i o r .

5 7 M u c h o s d e los a r t í c u l o s d e E l U n i v e r s a l se r e c o g i e r o n e n u n p a n f l e t o

s e p a r a d o : A l z a d e p r o h i b i c i o n e s . Artículos p u b l i c a d o s e n e l periódico

t i t u l a d o : E l U n i v e r s a l ( M é x i c o , 1851) .

58. V é a s e T h e O l d R e g i m e a n d t h e F r e n c h R e v o l u t i o n ( G a r d e n C i t y ,

N e w Y o r k , 1955).