a cultura da gare enquadramento

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História da Cultura e das Artes 11º ano Prof. Ana Sofia Victor Módulo 8 - A Cultura da Gare

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Page 1: A cultura da gare  enquadramento

História da Cultura e das Artes11º ano

Prof. Ana Sofia Victor

Módulo 8 -A Cultura da Gare

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Page 4: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

A nível político:

• Permanência de monarquias absolutas apesar da força crescente dos movimentos liberais

• Grécia torna-se independente do império otomano.

• Bélgica autonomiza-se da Holanda.

• A Polónia tenta a autonomização face ao domínio russo.

• A Rússia divide-se em Rússia, Prússia e Aústria.

• Formação do Império Alemão

• Unificação da Itália

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O Tempo (1815-1905)

A nível económico:

• Transformação da economia

Invenção da máquina a vapor (James Watt, 1769) que foi aplicada ao processo produtivo levando à Revolução Industrial.

Surgimento das indústrias

Aumento da produção com consequente acumulação de capitais levando ao desenvolvimento do capitalismo.

Aumento do comércio

Êxodo rural

Desenvolvimento das cidades

Forte industrialização do continente europeu

Hegemonia da Europa

Page 6: A cultura da gare  enquadramento

• Conjunto de mudanças que ocorreram na Europa nos séculos XVIII e XIX.

• Resultou da aplicação da máquina a vapor na produção mecanizada de têxteis.

• Posteriormente, com o desenvolvimento da siderurgia e das indústrias pesadas permitiu a produção de máquinas que generalizaram a industrialização.

• A principal particularidade desta revolução foi a substituição do trabalho artesanal pelo assalariado com o uso das máquinas.

Revolução industrial (século XVIII e XIX)

Page 7: A cultura da gare  enquadramento

• A revolução industrial surgiu de uma série de invenções que levaram à industrialização do setor produtivo.

• Os artesãos e oficinas deram lugar às fábricas aos operários.

• O primeiro país a fazer a industrialização foi a Inglaterra, seguindo-se, mais tarde, a França, Alemanha, EUA e Japão.

• Esta revolução trouxe mudanças económicas, tecnológicas, sociais e culturais.

Revolução industrial (século XVIII e XIX)

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O Tempo (1815-1905)

Gravura do séc. XIX mostrando a cidade de Sheffiel, Inglaterra.

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O Tempo (1815-1905)

Fábrica da Krupp em Essen, Alemanha, no século XIX

Page 11: A cultura da gare  enquadramento

Descobertas científicas e técnicas na metalurgia e na Indústria têxtil

O Tempo (1815-1905)

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O Tempo (1815-1905)

Evolução das frotas comerciais

Page 13: A cultura da gare  enquadramento

Foi em Inglaterra que se deu, primeiramente, a revolução industrial. Foi ela que, mais cedo, reuniu as condições necessárias.

• Razões do pioneirismo Inglês:

O pioneirismo Inglês na Revolução Industrial

avanços tecnológicos (invenção e aperfeiçoamento da máquina a vapor e da máquina de tear mecânico)existência de grandes jazidas de hulhaprogressos na metalurgia

Supremacia técnica e económica da Inglaterra.Torna-se a nação mais rica do mundo.

Page 14: A cultura da gare  enquadramento

• Isto levou ao aumento da produção que levou à expansão do comércio e à procura de novos mercados.

• Deram-se progressos nos transportes e nas vias de comunicação (criação de uma rede de canais, construção de pontes metálicas e desenvolvimento dos caminhos-de-ferro).

O pioneirismo Inglês na Revolução Industrial

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O Tempo (1815-1905)

Page 16: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Caricatura francesa alusiva à conferência de Berlim em 1885

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A nível científico e técnico:

O Tempo (1815-1905)

Primeira máquina fotográfica

O TelefoneO Telégrafo

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Comunicações:

• Telégrafo (Morse)

• Telefone (Bell)

• Telefonia (Marconi)

Indústria química:

• Adubos

• Tintas

• Fibras sintéticas

• Aspirina

• cimento

Novas Fontes de energia:

• Electricidade

• Petróleo (EUA, 1859)

• Gerador

• Dínamo

• (surgem a iluminação das cidades e as centrais termoeléctricas)

• Motor de explosão

O Tempo (1815-1905)

A nível científico e técnico:

Page 19: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Ao nível dos transportes:

• Revolução dos transportesAplicação da máquina a vapor

aos transportes – surgimento do comboio e do barco a vaporCriação de uma rede de

caminhos de ferroAbriram-se os canais do

Panamá e do SuezSurgimento de companhias de

navegaçãoNos inícios do séc. XX, surge

também o automóvel.

O comboio a vapor

Page 20: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Benz Velo, o primeiro automóvel estandartizado (1895). Tinha duas velocidades mas, não tinha marcha atrás.

Page 21: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Londres, 1880

Page 22: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Ford Modelo T foi um modelo

produzido pela fábrica norte-

americana Ford, que popularizou o

automóvel e revolucionou a indústria

automobilística. Foi produzido durante 19 anos, entre 1908 e 1927.

Elétrico

Page 23: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

Page 24: A cultura da gare  enquadramento

Os canais do PANAMÁ E DO Suez e a formação de companhias de navegação

O Tempo (1815-1905)

Page 25: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

A evolução da rede de

caminhos de ferro na Europa (1877)

Page 26: A cultura da gare  enquadramento

• Os carris começaram por ser utilizados nas minas, servindo inicialmente para o transporte de mercadorias.

• Eram feitos em madeira e os vagões eram movidos a tração animal.

• Mais tarde, a locomotiva começa a ser movida a vapor, graças a uma invenção de George Stephenson(1781-1848) e o seu aperfeiçoamento leva a que comece a ser utilizada no transporte de mercadorias e passageiros.

O aparecimento do comboio e de uma rede de caminhos-de-ferro

Page 27: A cultura da gare  enquadramento

• Depois de Inglaterra, este meio de transporte estendeu-se à Bélgica, França e Alemanha.

• A vulgarização do comboio aumentou a velocidade, acelerou o quotidiano, facilitou a circulação de pessoas, bens, ideias e até modas.

O aparecimento do comboio e de uma rede de caminhos-de-ferro

Primeiro comboio a circular em Portugal

Page 28: A cultura da gare  enquadramento

• A primeira linha de comboio portuguesa surgiu em 1956, unindo Lisboa ao Carregado, num total de cerca de 36 km.

• O comboio tinha sido produzido em Manchester, Inglaterra e era composto por duas locomotivas e catorze carruagens.

http://ensina.rtp.pt/artigo/historia-dos-comboios-em-portugal/

O aparecimento do comboio em Portugal

Page 29: A cultura da gare  enquadramento

O aparecimento do comboio em Portugal

Page 30: A cultura da gare  enquadramento

A nível social e demográfico:

• Afirmação da classe média

• Aumento da importância da Burguesia

• Aparecimento do operariado (proletariado) como consequência da revolução industrial

• Melhoria das condições de vida.

• Aumento demográfico.

• Aparecimento dos sindicatos.

• Aparecimento de uma sociedade de classes.

O Tempo (1815-1905)

Page 31: A cultura da gare  enquadramento

Crianças a tomarem vacinas

O Tempo (1815-1905)

Page 32: A cultura da gare  enquadramento

Destinos:

--EUA-- Canadá-- Brasil-- Argentina--Austrália

O Tempo (1815-1905)

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Page 34: A cultura da gare  enquadramento

O Proletariado e os seus problemas

• Os camponeses e os operários tinham uma vida difícil, muitas das vezes eram obrigados a ir para

• as cidades ou emigrar para outros países.

• Os operários tinham uma vida muito dura:

• • O horário de trabalho era longo;

• • O trabalho era mal pago;

• • O desemprego era elevado;

• • A segurança nas fábricas e nas minas era muito deficiente;

• • Alimentavam-se mal e moravam em habitações sem condições;

• • Era afectado por muitos problemas sociais.

O burguês e o operário

O Tempo (1815-1905)

Page 35: A cultura da gare  enquadramento

• No século XIX, em resultado das revoluções liberal e industrial, formou-se uma nova sociedade – a sociedade de classes:

• - Alta burguesia: industriais, banqueiros, donos das companhias comerciais;

• - Pequena ou Média Burguesia (classe média): comerciantes, empregados do Estado e das

• empresas;

• Proletariado: operários e camponeses.

O Tempo (1815-1905)

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Page 37: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)A nível cultural e mental:

- Aceleração do ritmo de vida

- Crença no progresso e na ciência

- Surgimento do Positivismo de Auguste Comte

- Surgimento do marxismo e do socialismo.

- realização das Grandes Exposições internacionais

- Surgem espaços de lazer

Page 38: A cultura da gare  enquadramento

O Tempo (1815-1905)

A Brazileira, também conhecida como A Brazileira

do Chiado, é um café emblemático da cidade

de Lisboa, em Portugal. Foi fundado em 1905.

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Page 40: A cultura da gare  enquadramento

• O positivismo foi uma corrente filosófica que surgiu em França no começo do século XIX.

• Comte foi o pai do Positivismo, corrente filosófica que busca explicar as leis do mundo social com critérios das ciências exatas e biológicas.

• Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade dependia apenas dos avanços científicos.

• Criou uma teoria para a evolução da sociedade em que a mesma passaria por três estágios: o teológico, o metafísico e o positivo ou científico – Lei dos três Estados.

O Positivismo de Auguste Comte

Auguste Comte (1798-1857) -francês

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O Comunismo e o Socialismo

Durante o século XIX, as fábricas espalharam-se por toda a Europa, sobretudo pelos países mais desenvolvidos.

Os grandes industriais, donos das fábricas, queriam lucro o que seria tanto mais possível quanto maior fosse a produção.

Para isso, exploraram o operariado que trabalhava cerca de doze horas por dia, recebia salários magros e não tinha qualquer direito, como a possibilidade de usufruir de um dia de descanso semanal.

Conscientes da exploração a que estavam sujeitos os operários, começaram a surgir, pensadores que pretendiam um sistema mais justo. Vieram a chamar-se às suas ideias, ideias socialistas.

Page 42: A cultura da gare  enquadramento

Destes pensadores, um dos mais

importantes foi Karl Marx que defendia o fim

da exploração dos trabalhadores através de

uma revolução em que os mesmos tomassem o

poder e instituíssem a ditadura do

proletariado. O objetivo era, para Marx, acabar

com as desigualdades sociais e criar, por fim

uma sociedade sem classes onde todos os

meios de produção (terras, fábricas ou outros

bens) fossem distribuídos de forma igualitária

por todos.

O Comunismo e o Socialismo

Karl Marx (1818-1883) - alemão

Page 43: A cultura da gare  enquadramento

• Durante o século XIX, surgiram as grandes exposições internacionais com o objetivo de divulgar os inventos técnicos da época.

• A primeira exposição Universal realizou-se em Londres em 1851, tendo depois sido organizadas outras, em cidades como Nova Iorque, Parisou Chicago.

As grandes Exposições Universais

Rainha Vitória abre

a Grande

Exposição no Palácio de

Cristal em Hyd

Park, Londres, em 1851.

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As grandes Exposições Universais

Page 45: A cultura da gare  enquadramento

As grandes Exposições Universais

Page 46: A cultura da gare  enquadramento

A construção da Torre Eiffel para a Exposição Universal de Paris de 1889.

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Representação dos pavilhões na Exposição Universal de Paris de 1889.

Page 48: A cultura da gare  enquadramento

O local: a Gare

O museu D’orsay, localizado em Paris, ao longo do Sena era a antiga estação

ferroviária Orsay, construída para a Exposição Universal de 1900.

Page 49: A cultura da gare  enquadramento

O local: a Gare

O museu D’orsay, localizado em Paris, ao longo do Sena era a antiga estação

ferroviária Orsay, construída para a Exposição Universal de 1900.

Page 50: A cultura da gare  enquadramento

O surgimento dos caminhos-de-ferro e das gares levaram a importantes mudanças nas sociedades da época:

Puseram as cidades em ligação

Facilitaram as comunicações

Encurtaram distâncias e aceleraram o quotidiano

Permitiram o transporte de bens, pessoas, mercadorias e ideias

Foram um polo de dinamização urbana

Lugar de confluência de viajantes

Reflete o surgimento de novos processos construtivos, novos materiais e do papel dos engenheiros.

O local: a Gare

Page 51: A cultura da gare  enquadramento

Consequências da revolução industrial:

- desertificação dos campos com o êxodo rural

- crescimento desregrado das cidades

- surgimento de centros industriais e de bairros operários

- surge a ideia de que o progresso, a industrialização e o capitalismo trazem males

- surge o ideal romântico – romantismo – que defende o regresso ao campo e à natureza e que se estende à cultura e às artes.

Síntese 1: a natureza como refúgio

Page 52: A cultura da gare  enquadramento

Consequências da revolução industrial:

- cientistas, intelectuais, filósofos e artistas viram-se para a natureza como refúgio e fonte de inspiração.

- afirmação da liberdade individual

- defesa dos sentimentos e da imaginação

- visão do progresso como estéril

- a pintura passa a contemplar a natureza e a paisagem.

- quadros passam a retratar universos imaginários, sublimes que passam a exprimir emoções, espiritualidade ou sensibilidade do artista

- procura das raízes dos povos e da sua identidade

Síntese 1: a natureza como refúgio

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• Neste período, começam a ecoar vozes de critica social e politica, motivadas pela consciência da vida miserável dos operários, criada pela industrialização.

• Surgem as primeiras teorias de doutrina política e socialista cuja intenção era corrigir as desigualdades sociais.

• Estas teorias ficaram conhecidas como socialistas e pretendiam propor uma nova sociedade sem injustiças.

• Foram teorias que se inspiraram nos ideais iluministas.

Síntese 2: o surgimento da crítica social e política

Page 54: A cultura da gare  enquadramento

Teóricos:

• Claude de Saint Simon (1760-1825) – foi considerado o pai do socialismo. Defendeu uma nova religiosa, fundada na ciência, que devia reger uma sociedade sem classes.

• Charles Fourier (1772-1832) – defendeu uma organização comunitária livre, fraterna e igualitária.

Síntese 2: o surgimento da crítica social e política

Page 55: A cultura da gare  enquadramento

Teóricos:

• Robert Owen (1771- 1858) – foi um socialista utópico que seguiu as ideias de Saint Simon e que defendia a expansão dos ideais da revolução francesa e a criação de uma sociedade igualitária.

• Karl Marx (1818-1883) – denominou-se de socialista científico e, em conjunto com Frederich Engels propôs a criação de uma sociedade sem classes.

Síntese 2: o surgimento da crítica social e política

Karl Marx

Page 56: A cultura da gare  enquadramento

"Para nós, não se trata de reformar a propriedade privada, mas de abolí-la; não se trata de atenuar os antagonismos de classe, mas de abolir as classes; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas de estabelecer uma nova."

Marx & Engels - Mensagem do CC da Liga dos Comunistas - 1850

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• Nasceu em França e licenciou-se em engenharia química. Desenvolveu a sua atividade no âmbito da arquitetura do ferro.

Obras:

Viaduto Rouzat Sur la Sioule (1869) – onde cria novos sistemas de distribuição de cargas e um desenho de arcos metálicos.

Ponte D. Maria Pia, Porto (1877) – unia as duas margens do rio Douro a 160 m de distância e a uma altura de 61 m, uma das maiores da época.

Biografia: o engenheiro Gustave Eiffel (1832-1923)

Gustave Eiffel

Page 58: A cultura da gare  enquadramento

As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)

Viaduto Rouzat Sur la Sioule, França (1869)

Ponte D. Maria Pia, Porto, Portugal (1877)

Page 59: A cultura da gare  enquadramento

As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)

Ponte de Viana do Castelo (1878)

Estrutura interior da Estátua da Liberdade, EUA, 1886

Page 60: A cultura da gare  enquadramento

As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)

Ponte Garabit, Cantal (1884)

Routier de Saint André-du-Cubzac, Gironde, França, 1883

Page 61: A cultura da gare  enquadramento

As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)

Cúpula do Observatório de Nice, França (1886)

Page 62: A cultura da gare  enquadramento

As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)

Torre Eiffel, Paris, França, 1887-1889

Foi construída para a Exposição Internacional de Paris, de 1889, por ocasião do I centenário da Revolução Francesa.Os apoios da base, em pedra, foram construídos pelo arquiteto Stephen Sauvestre e a parte metálica, produzida nas fábricas de Eiffel.Foi construída com cerca de 12 mil peças, já preparadas, necessitando apenas da montagem.

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As obras de Gustave Eiffel (1832-1923)Demorou 26 meses a ser erguida por cerca de 250 operários, alcançando cerca de 325 metros de altura.

É o paradigma da arquitetura do ferro evidenciando a apologia do progresso e o desenvolvimento do génio humano onde se denotam os novos materiais, novas tecnologias e novos métodos construtivos.

Etapas da construção da Torre Eiffel, Paris, França, 1887-1889