w ^ | ,, | L a inspiración en^la historia.

f ^ R . dLa Felicidad.

, •',; !K.:" ' "o l 6 4M EN SU ̂ vf «"• • *; 1 'C O **T E O S O F 1 ̂ :

A. P. SlNNETLa predisposición del aspirante. La política y Krishnamurti.A ttilio B rüschettiIdeas cohetes: Aspiración. .„ .PlTÁGORASLa Verdad de los antiguos.-

./ * «

Íin a-V ésp ero )e Rebus Occultis : La «cara astral», y otras patologías.

R. d e l a P az H e rn á n d e z La cumbre.C. JlNARAJADASA La juventud y las masas.Noticias y cbmentarios

EL LOTO BLANCOOrgano de relación entre los teósofos españoles e hispano-araericanos

D irector R edactor-Jefe

F E D E R IC O CLIM ENT T E R R E R J O S É D E V I A

C o n s e je ro s - r e d a c to re s : D . A ttilio B ruschetti, D . Juan Coll yM arch, D. Julio G arrido, D. L uis G. L orenzana, Dr. Mario $ R oso de Luna, y D . Fernando V a lera . j

E L L O T O BLA N C O se publica m ensualm ente en cuadernos 4 que form an al año un volum en de cerca 500 páginas. ¡

P re c io s de suscripción : E spaña, 10 ptas. anuales.'R epú b licas hispano am ericanas 12 ptas. an uales o 2 dólares.

L a s s u s c r i p c i o n e s s e p a g a n p o r a d e l a n t a d o , y e n e l c a s o d e q u e l o s ' s u s c r i p t o r e s n o a v i s e n e n s e n t i d o c o n t r a r i o d u r a n t e el p r i m e r t r i m e s t r e

d e l a ñ o , e n t e n d e r e m o s q u e c o n t i n u a l a s u s c r i p c i ó n .

P A R A C O R R E S P O N D E N C I A R E L A C I O N A D A C O N L A R E D A C - • C I Ó N Y A D M I N I S T R A C C I Ó N , G I R O S , E T C . D I R I G I R S E A L í

A P A R T A D O 954. B A R C E L O N A (España). J

Publicaciones de EL LOTO BLANCO■ ■ ...... — — ■ ■■ . . . , . . . .

GLOSARIO TEOSÓFICO 1

P O R !

H . P . B L A V A S T K Yj

T rad u cid o del inglés y considerablem ente aum entado por el t ilu stre sanscritista

J . R O V I R A L T A B O R R E L L

O bra en español, única en su clase. S e com pone de dos tom os de u n a s 1,000 páginas en conjunto, y con tien e m ás de doce mil térm in os antiguos y m odernos. Tam año 15 X 24. ,

E ncuad ernad a en t e l a ................................................................ 40 ptas.

A b r i l 1931 N ú m . 172

LOTO

MENS UARI O TEOS

BLANCO

Órgano de relación entre los teósofos españoles e hispano-americanos

L a responsabilidad de los artículos fir- !{ Toda la correspondencia, giros, suscrip- m ados corresponde a sus autores y a los I ciones y colaboración a l A partado 954.

traduc to res en las traducciones. j Barcelona - España.

EL TIBET Y LA TEOSOFIA(APUNTES DE UN FILÓSOFO)

P o r el Dr . Roso de L una

X

La Sociedad Teosófica se ha apartado del Sendero Directo. Un poco de historia

De c í a m o s e n e l e p í g r a f e a n t e r i o r q u e a ú n lo s t e ó s o f o s d e

p r i m e r a h o r a l l e v a r o n a ia S o c i e d a d T e o s ó f i c a l a i n e v i ­t a b l e t a r a d e s u s r e s p e c t i v a s r e l i g i o n e s d e o r i g e n q u e ,

c o n s t i t u c i o n a l m e n t e , a l t e n o r d e l s e g u n d o o b j e t o d e c r í t i c a r e l i ­g i o s a y c ie n t í f i c a o « e s tu d io c o m p a r a d o » , y a t e n í a n , c o m o t e ó s o f o s , q u e superar e n p l e n o « s e n d e r o d i r e c to » , c u a l e l i m p ú b e r q u e s e t o r n a p ú b e r o c o m o e l e s t u d i a n t e q u e p a s a d e l A l g e b r a e l e m e n t a l d o n d e c a d a i n c ó g n i t a t i e n e u n v a l o r fi jo , c o n c r e t o y d e t e r m i n a d o , a l A l g e b r a s u p e r i o r , e n l a q u e c a d a i n c ó g n i t a t i e n e to d o s lo s v a ­l o r e s e n f u n c i ó n d e lo s v a l o r e s d e l a s d e m á s i n c ó g n i t a s .

E n e f e c t o , H . P . B . y O l c o t t d e j a r o n N o r t e a m é r i c a i l u s i o n a d o s p o r l a a m i s t a d e s t a b l e c i d a e n t r e l a S . T . y c i e r t a s o c i e d a d d e n o ­m i n a d a d e ia A r i a - S a m a j c u y o s f in e s n o e r a n p r e c i s a m e n t e lo s e c l é c t i c o s y a r m o n i s t a s d e a q u é l l a , s i n ó « la r e s t a u r a c i ó n d e l a s p r i m i t i v a s t r a d i c i o n e s a r i a s » , e s d e c i r , e l H i n d u i s m o , r e l i g i ó n q u e ,

122 E L LOTO BLANCO [Abril

p o r p u r a y e l e v a d a q u e la c o n s i d e r e m o s , n o d e j a d e s e r , a l fin, u n a r e l i g i ó n p o s i t i v a c u y o s a c t u a l e s m a n t e n e d o r e s , lo s b r a h m a n e s , e n g e n e r a l , d e j a n t a n t o q u e d e s e a r e n p u n t o a lo s V e d a s , c u a n t o lo s j e s u í t a s m o d e r n o s p u e d a n d e j a r d e d e s e a r t a m b i é n e n o r d e n a l E v a n g e l i o . P r i m e r e r r o r y p r i m e r t r o p i e z o , p u e s q u e c o n la A r i a - S a m a j , h u b i e r o n d e t a r i f a r b i e n p r o n t o lo s f u n d a d o r e s .

Y v in o e l s e g u n d o e r r o r . O c u r r i ó s e l e a O l c o t t u n b u e n d ía i r a v i s i t a r a lo s b u d d h i s t a s d e C e i l á n , n o s i n q u e , a l s a b e r lo , e s ­t a l l a s e e n j u s t a i n d i g n a c i ó n H . P . B . , a m e n a z á n d o l e , s i t a l h a c ía , n a d a m e n o s q u e c o n e x p u l s a r l o d e la S . T . c u y o c a r á c t e r d e c r í ­t i c a d e r e l i g i o n e s l a p o n í a n m u y p o r e n c i m a d e c u a l q u i e r a d e l a s r e l i g i o n e s c r i t i c a d a s . O l c o t t n o h i z o c a s o d e l a s a m e n a z a s y a u n o c u r r i ó a l g o p e o r , a s a b e r , q u e v o lv i ó d e s u t r i u n f a l e x c u r s i ó n h e c h o to d o u n b u d i s t a y c o n lo s g é r m e n e s y a e n s u m e n t e d e u n m a g n í f i c o Catecismo Buddhista , h o y t r a d u c i d o a t o d a s l a s l e n ­g u a s , c o n e l q u e p u s o f in a l v i e j o c i s m a e x i s t e n t e e n t r e e l B u d - d h i s m o d e l N o r t e y e l d e l S u r . U n a o b r a t a n l a u d a b l e e n s u m a , aunque siempre *de radio estrecho», c o m o la s e u d o t e o s ó f ic a o se- m i t e o s ó f i c a i n t e n t a d a h o y p o r R o m a d e u n i r o f e d e r a r a t o d a s l a s c o n f e s i o n e s d e l t r o n c o cristiano, e n l u g a r d e l a d e u n i r t o d a s l a s i g l e s i a s , c r i s t i a n a s o n o , q u e s e r í a lo v e r d a d e r a m e n t e teo só f ico . D e s p u é s d e e s t o , e l m i s m o O lc o t t c u e n t a e n s u H istoria, q u e , a l v o l v e r d e s u g i r a t r i u n f a l , f u é c a l u r o s a m e n t e f e l i c i t a d o p o r H. P . B . , a ñ a d i e n d o , s o r p r e n d i d o , e s t e c o m e n t a r i o : « ta l d e s i g u a l ­d a d e n t r e l a d e s p e d i d a y e l r e c i b i m i e n t o , m e h a b r í a n h e c h o p e r ­d e r l a c o n f i a n z a e n la i n f a b i l i d a d d e é s t a , s i a l g ü n a v e z l a h u b ie s e t e n i d o .» ¡ I n c o m p r e n s i ó n g r a n d e l a d e O lc o t t , d e a c u e r d o c o n la l a l e y d e q u e j a m á s e l t a l e n t o n i e l v u l g o a l c a n z a r o n a c o m p r e n ­d e r a l g e n io ! H . P . B . le r e p r e n d i ó m u y j u s t a m e n t e c o m o te ó s o fo , a l c a m b i a r «el o r o d e l a a l t a c r í t i c a r e l i g i o s a e i n v e s t i g a d o r a d e l a S . T . , p o r l a c a l d e r i l l a d e u n a r e l i g i ó n p o s i t i v a , c u a l q u i e r a q u e e l l a fu e s e » , p e r o , d e n t r o d e e s t e e r r o r , n o p u d o m e n o s d e a p l a u ­d i r l e a l v o l v e r , p o r s u l a b o r t e o s ó f ic a a u n q u e d e r a d i o m á s c o r to , d e u n i r , b a j o u n c r e d o c o m ú n , a d o s r a m a s r e l i g i o s a s e n c i s m a . O p o r t u n i s t a a d e m á s H . P . B . , a l t e n o r d e u n a p o l í t i c a d e c i r c u n s ­t a n c i a s y c o m o r e a c c i ó n o p r o t e s t a c o n t r a l a s g e n t e s c r i s t i a n a s q u e y a h a b í a n e m p e z a d o a h a c e r b l a n c o d e s u s p e r s e c u c i o n e s , s e g ú n s u c o s t u m b r e a l a S . T . , h a s t a s e a v i n o l u e g o a r e c i b i r e n C e i l á n el p a n sil u o r d e n a c i ó n b u d d h i s t a , y e s t u v o d e n o m i n á n d o s e a s í p r o p i a « r a b i o s a b u d d h i s t a » h a s t a lo s d í a s d e 1888 e n q u e e n s u p r o e m i o a L a Doctrina Secreta, e x p l i c ó m u y c l a r a m e n t e la d i f e r e n c i a e x i s t e n t e e n t r e l a p a l a b r a Buddhism o, o r e l i g i ó n d e S i d h a r t a S a k y a m u n i ( u n o d e lo s g r a n d e s « B u d d h a s d e C o n fe s ió n » q u e d i r í a u n ja ín o ) , d e l a p a l a b r a B u d h i s m o (c o n u n a s o l a d en

1931] E L TIBE T Y LA TEOSOFÍA 123

l u g a r d e d o s ) , o « R e l i g ió n d e la p r i m i e v a l S a b i d u r í a » , t r o n c o c ie n t í f i c o r e l i g i o s o d e t o d a s l a s d e m á s q u e n o h i c i e r a n l u e g o s in o a d u l t e r a r l a , o m á s b ie n Bodhism o d e l a r a í z s á n s c r i t a bod, c o n o c e r , e s d e c i r , n o f e y c r e e n c i a , s i n o conocimiento y estudio.

V i n o l u e g o A n n i e B e s a n t , a s u c e d e r a O l c o t t e n l a P r e s i d e n c i a d e l a S . T . d e A d y a r , t r a s u n c i s m a q u e h u b o d e s e p a r a r l a d e J u d g e y d e la S . T . o r i g i n a r i a n e o y o r q u i n a , y e s t a n o t a b i l í s i m a m u j e r , q u e , d e s l u m b r a d a c o m o P a b l o c o n J e s ú s e n s u p r i m e r a e n t r e v i s t a c o n H . P . B . , h iz o c o n c e b i r d e s d e s u i n g r e s o e n l a S . T . , l a s e s p e r a n z a s m á s h a l a g ü e ñ a s , a lo s c u a t r o a ñ o s d e o c u ­p a r l a p r e s i d e n c i a , r e a l i z ó lo q u e e n n u e s t r o m o d e s t o p e n s a r y d e s d e e l p r i m e r m o m e n t o c a l i f i c a m o s d e u n « g o lp e d e E s t a d o a l a C a r t a C o n s t i t u c i o n a l d e l a S . T .» , p u e s t o q u e s u p r i m i ó l a disci­p lina hermética e n l a E s c u e l a E s o t é r i c a , d i s c i p l i n a q u e y a v i m o s e r a fiel r e f le jo d e l S e n d e r o D i r e c t o , d e j a n d o s u b s i s t e n t e s l a s o t r a s t r e s q u e , a l fin y a l c a b o , d e s e m b o c a n r e s p e c t i v a m e n t e a p o c o q u e s e r e t r o c e d a , e n e l p a g a n i s m o f i losóf ico , e n e l h i n d u i s m o y e n e l c r i s t i a n i s m o m á s o m e n o s g n ó s t i c o , p e r o c r i s t i a n i s m o s i e m p r e . C o n s a g r ó s e la S r a . B e s a n t p e r s o n a l m e n t e c o n g r a n s o l i c i t u d a f o m e n t a r , d e n t r o d e l a S . T . , l a s Escuelas H indúes y l a n z ó a l m u n d o , c o n , e l e s c á n d a l o d e m u y p o c o s y e l e n t u s i a s m o d e m u ­c h o s , l a a v e n t u r a d a a s e r c i ó n o p r o f e c í a d e q u e m u y e n b r e v e ib a a v o l v e r C r i s t o a l a T i e r r a , c o b i j a n d o e s t a t a n e x c e l s a E n t i d a d , a l a p e r s o n a l i d a d d e u n j o v e n h i n d ú p u p i l o s u y o y d e l o b i s p o a n ­g l i c a n o C. W . L e a d b e a t e r , j o v e n d e n o m i n a d o A l c i o n e o K rishna- m urti, d e i g u a l m a n e r a q u e h a c e 20 s i g l o s e l C r i s t o c o b i j a s e a l a p e r s o n a l i d a d d e J e s ú s d e N a z a r e t h . U n a v e r d a d e r a h i p o s t á s i s , e n ­t r e la h u m a n a f i g u r a d e l c h i c o y l a d i v i n a e n t i d a d d e l Cristo de• las Edades.

E n s u m a , lo s o b j e t o s c r í t i c o s y d e estudio c o n s t i t u c i o n a l e s e n l a S . T . , v e n í a n a s í a s e r d e j a d o s a u n l a d o , y e n e s t a m i s m a S . T . n a c í a u n n u e v o b r o t e : una superfetación social tan abusiva como la de destinar un edificio, una iglesia o ateneo, por ejemplo, a fin e s sociales distintos, fu e sen los que fu esen . L a s u p e r f e t a c i ó n h u b o d e s e r l l a m a d a Orden de la Estrella de Oriente, y s u f in fu é e l d e r e u n i r e n u n a m i s m a c o m u n i ó n r e l i g i o s a d e n u e v o c u ñ o a c u a n t o s « e s p e r a b a n q u e u n n u e v o M e s ía s i b a a d a r e n b r e v e s u s e n s e ñ a n z a s s o b r e l a T i e r r a . » E l M e s í a s v e n í a a c o m p a ñ a d o d e u n s u h e r m a n o (M iz a r ) q u e o f i c i a r í a c o n é s t e d e p r e c u r s o r o B a u tis ­ta, p e r o q u e d e s g r a c i a d a m e n t e h u b o d e s e r a r r e b a t a d o p o r la P a r c a a c o n s e c u e n c i a d e u n a r á p i d a t u b e r c u l o s i s .

E l « n u e v o M e s ía s » y s u h e r m a n o e r a n h i j o s d e u n p o b r e h o m ­b r e h i n d ú a q u i e n , p o r s u s e x c e s o s v ic i o s o s , la L e y h u b o d e q u i ­t a r l e l a p a t r i a p o t e s t a d , d e a m b o s c h ic o s , l a q u e r e c i b i e r o n , a d o p -

124 F.L LOTO BLANCO [Abril

t á n d o l e s , A . B e s a n t y C . W . L e a d b e a t e r . E s t o s ú l t i m o s c r i a r o n a a q u é l l o s c o m o se c r í a n lo s j ó v e n e s t i b e t a n o s q u e l u e g o h a n d e s e r l a m a s e n lo s m o n a s t e r i o s . A ñ o s d e s p u é s , e l p a d r e d e a q u é l l o s h u b o de p o n e r p le i to a é s t o s " r e c l a m á n d o l e s s u s h i jo s , p le i to q u e g a n ó a n t e los t r i b u n a l e s d e l a I n d i a , p e r o q u e p e r d i ó e n ú l t i m a a l z a d a a n t e lo s t r i b u n a l e s d e l a M e t r ó p o l i .

¿Q ué c o n v e n c i m i e n t o ; q u é im p u l s o í n t i m o , r e v e l a c i ó n o p o l í ­t i c a , p u d o m o v e r a la i n s i g n e A . B e s a n t a l l a n z a r s e y l a n z a r a s í a lo s m i le s d e m i e m b r o s d e l a S. T . p o r t a l e s p e l i g r o s í s i m o s d e r r o ­t e r o s mesiánicos, e n o lv i d o o d e s p r e c i o d e lo s f in e s c o n s t i t u c i o n a ­le s d e e s t a S o c i e d a d q u e , c o m o y a d e m o s t r a m o s , s o n to d o lo c o n t r a r i o d e c u a l q u i e r creencia o d e c u a l q u i e r espectación reden­tora d e h o m b r e s q u e , a l t e n o r d e l d i c h o d e P r o c l o , « d e b e n s a l ­v a r s e p o r s í m is m o s » ? L a c o s a e s d e t a l g r a v e d a d f i lo só f ica q u e b ie n m e r e c e a l g u n a s d i s q u i s i c i o n e s h i s t ó r i c a s .

L a « p s ico s is» d e n o m i n a d a m esianism o n o e s d e h o y , n i de a y e r , s in o d e t o d o s lo s t i e m p o s e h i j a d e q u i e n s e r e c o n o c e p e q u e ­ñ o e i n c a p a z p a r a g u i a r s e p o r s í e n l a v id a . E n la s e n t e n c i a c o n ­d e n a t o r i a d e J e h o v a h c o n t r a A d a n y E v a , a l e x p u l s a r l o s d e l p a ­r a í s o , ib a e n v u e l t a l a m esiánica p r o m e s a : « i l la c o n d e r e c a p u t t u m » (e l la q u e b r a n t a r á t u c a b e z a ) . E n l a s e n t e n c i a c o n d e n a t o r i a d e J ú p i t e r c o n t r a P r o m e t e o «e l d i v i n o T i t á n q u e a l z a n d o s u a n ­t o r c h a h a s t a e l S o l , e n c e n d i ó e n é s t e e l F u e g o d e l P e n s a m i e n t o p a r a d á r s e l e a s u s p e q u e ñ u e l o s lo s h o m b r e s » , b r o t a t a m b i é n r i ­s u e ñ a la e s p e r a n z a d e u n E p i m e t e o , «el h i j o a m a d o d e u n p a d r e e n e m ig o » , m e s í a s e n v i a d o p a r a r o m p e r l e y f u n d i r l e l a s c a d e n a s q u e le m a n t e n í a n a h e r r o j a d o e n l a c i m a d e l C á u c a s o . L o s p r o f e ­t a s d e I s r a e l , e n s u s l a m e n t a c i o n e s c o n t r a «el p u e b l o d e d u r a c e rv iz » , s i e m p r e a n u n c i a r o n e l c o n s u e l o d e u n L i b e r a d o r , y s u s p r o f e c í a s , a l d e c i r d e lo s c r i s t i a n o s , v i é r o n s e t o d a s c o m p r o b a d a s y c o n s u m a d a s a l n a c e r J e s ú s «el C r i s t o H i j o d e D io s v iv o » , a u n ­q u e l a m a y o r p a r t e d e l p u e b l o h e b r e o n o q u e d a s e m u y c o n v e n c i d a d e e s to ú l t im o y s i g a t o d a v í a e s p e r a n d o a l c o n s a b i d o M e s ía s . . . E n l a é p o c a d e F e r n a n d o I V d e C a s t i l l a , e n fin. e s t a m b i é n f a m a q u e , d u r a n t e u n o s a ñ o s , c o r r i ó p o r e l m u n d o e l v a t i c in i o d e u n a s e g u n d a v e n i d a d e l C r i s t o , p o r lo q u e m u c h o s in f ie le s s e c o n v i r ­t i e ro n » ( M o r e n o E s p i n o s a , H i s t o r i a d e E s p a ñ a , n o t a a a q u e l r e in a d o ) . D a t o s d e e s p e r a n z a s m e s i á n i s c a s c o m o é s t a s f u e r o n r e ­c o g id o s d e m i l p a r t e s y t i e m p o s p o r l a s n u m e r o s a s p u b l i c a c i o n e s d e la Orden de la Estrella d o n d e p u e d e n v e r s e , y c a s i n o q u e d ó n a d i e p o r c o n v e n c e r y p o r e s p e r a r e n t r e lo s c o n f i a d o s t e ó s o f o s , q u e a s í m o s t r a b a n n o h a b e r le íd o o c o m p r e n d i d o e l t o m o «R eli­gióní» d e l s i s s in Velo ( d o n d e s e h a b l a c o n m á s c l a r i d a d q u e e n p a r t e a l g u n a a c e r c a d e l a e x c e l s a y f a l s i f i c a d a p e r s o n a l i d a d de l

1931 I E L T1BHT Y 1 A TEOSO FÍA 125

J e s ú s d e G a l i l e a ) ; n i m e n o s la f a m o s a o b r a d e l c o n d e d e B r o s s i (M ile sb o ) d e *Jesucrito no ha ex istido », p o r lo q u e , a n t e s d e p r e o ­c u p a r s e d e l a « S e g u n d a v e n i d a d e C r i s to » , h a b í a d e estudiarse b ie n o s e a t e o s ó f i c a m e n t e s i v i n o y c ó m o v in o la p r i m e r a . F i n a l ­m e n t e , t a l e s c o b i j a m i e n t o s d e l C r i s t o , a n t e s s o b r e J e s ú s y h o y s o b r e K r i s h n a m u r t i , t r a n s c e n d í a n a l a l e n g u a a l m á s s o s p e c h o s o e s p i r i t i s m o , c r e e n c i a e n l a s q u e l a s e n t i d a d e s m á s o m e n o s e x c e l ­s a s , g u í a s o b u e n o s e s p í r i t u s s u e l e n , d i c e n , v e n i r s o l í c i t o s s o b r e l a s c a b e z a s d e lo s m é d i u m s e n t r a n c e , p o r lo q u e n o f u e r o n p o c o s los e s p i r i t i s t a s q u e , s i n c u i d a r s e p o c o n i m u c h o d e la S . T . q u e t a n t e r m i n a n t e m e n t e c o n d e n a a l a f e n o m e n o l o g í a e s p i r i t i s t a c o m o a «un m a t e r i a l i s m o e s p i r i t u a l » , e n g r o s a r o n l a s f i la s d e la O r d e n d e los n u e v o s « r e y e s m a g o s » s e g u i d o r e s d e l d i v i n o N iñ o y d e s u Estrella,

P a r a l e l a m e n t e a l a s a c t i v i d a d e s d e l a r e p e t i d a O r d e n , s e d e s ­a r r o l l a r o n o t r a s , e n n ú m e r o i n d e f in id o , c u a l p l a g a d e g u s a n o s e n e l m u e r t o c u e r p o d e l a S . T . : Orden de la Estrella, Orden de Ser­vicio; Cadena de Oro; Tabla Redonda, e t c . , Caballerías a l e s t i l o m e d i e v a l , c a p a c e s d e h a c e r p e r d e r e l s e s o a lo s m á s p o n d e r a d o s h i d a l g o s m a n c h e g o s y n o m a n c h e g o s . . . D i r i a s e q u e lo s a r t e r o s « h i jo s d e L o y o l a » h a b i á n s e a d u e ñ a d o d e l a a n t e s r e b e l d e y c r í t i c a S. T . f r a g m e n t á n d o l a e n m i l p e d a z o s c o m o l a s e r p i e n t e Tiphon e g i p c i a a l d i v i n o c u e r p o d e O s i r i s , y s e h a b l ó , e n f in , p o r lo s p r o p i o s l í d e r e s A . B e s a n t y C. W . L e a d b e a t e r ( e s te ú l t i m o o b i s ­p o s in c a r á c t e r o f ic ia l , q u e s e p a m o s , e n l a S . T . ) , d e u n a Religión L n iv e rsa ly de una Iglesia Católico liberal, c o n s u s d o g m a s , r i t o s , s a c r a m e n t o s , j e r a r q u í a s c l e r i c a l e s , e t c . , e t c . , s i e n d o h a r t o s i n c e r o n u e s t r o d o l o r d e v i e j o s t e ó s o f o s l i b r e p e n s a d o r e s y c r í t i c o s a l v e r e x c e l e n t e s c o n s o c i o s c o m u l g a n d o u o r d e n a n d o s a c e r d o t e s c o m o ta l e s o b i s p o s . . .

M a s , c o m o s e g ú n e l a d a g i o , «no h a y p l a z o q u e n o s e c u m p l a n i d e u d a q u e n o s e p a g u e » ( l l e g ó e l m o m e n t o e s p e r a d o e n q u e el n u e v o « M e s ía s» , — p r e v i a m e n t e e d u c a d o e n O x f o r d y a l e c c i o n a d o e n c o n o c i m i e n t o s q u e u n t u t e l a d o d e l C r i s t o j a m á s d e b ió n e c e s i t a r p u e s q u e J e s ú s d i s c u t i ó c o n lo s d o c t o r e s , e n l u g a r d e a p r e n d e r d e e l l o s — , s e d i e s e a l m u n d o , y e l r e s u l t a d o f u é e l q u e m e n o s p o d ía n e s p e r a r lo s c r é d u l o s d e la Orden de la Estrella. E n e f e c t o , el Deseado, s u r g i ó d e i m p r o v i s o , j o v e n , g u a p o , a t r a y e n t e , e d u c a - c a d o r y s i m p á t i c o , d a n d o a l t r a s t e , p o r p r i m e r a p r o v i d e n c i a , c o n l a c r é d u l a O r d e n ; n o a f i r m a n d o n i n e g a n d o s u p r e t e n d i d o m e s ia - n i s m o ; r e c h a z a n d o t o d a s o c i e d a d , t o d o c e r e m o n i a l , t o d a j e r a r ­q u ía , t o d a c r e e n c i a o d o g m a , t o d a s l a s f o r m a s , e n s u m a , y a q u e a s u j u i c io y a l n u e s t r o , n o s o n s i n o o t r a s t a n t a s c a d e n a s o p r i s i o ­n e s q u e im p i d e n l a l i b é r r i m a e x p a n s i ó n d e l e s p í r i t u , p r o c l a m ó s e

12G KL LOTO JILANCO [Abril

en fin, Krishnamurti «teósofo y no teósofo»; rebelde a toda trgba, cual corresponde^-ew su s cantos, por supuesto, que no en la vida —a un excelente discípulo del gran Rabindranath Tagore, can­tando como éste que él es la gota de rocío, el destello del alba, la nota que se dilata por el ámbito aéreo, el perfume, la juventud, la alegría, en una palabra, todo lo grande, todo lo optimista, todo lo estimulante o impulsador de nuestras actividades, porque según sus propias palabras “ h a y que vivir la v id a ” .

Esto es sublime poesía; conocimiento efectivo de lo que es la la esencia de nuestras actividades de aquí abajo y juego natural de los contrarios que a la vida mantienen, al tenor de aquellas frases de Krishna a Arjuna de «yo soy la virtud del bueno y la maldad del perverso; la sonrisa del deva y el puñal del asesino; la luz del Sol y las tinieblas del Abismo», etc., etc.

Pero si la Poesía es el Ideal y lo más excelso y consolador que tiene la Vida, la Realidad pretendida que trae en su fuero interno el simpático y joven naldjorpa Krishnamurti, es que el Hombre según Hermes, es la gran maravilla: la Bestia ligada con el Angel mediante el collar o lazo del Alma inteligente y razonadora; y el contrapeso de la Realidad exige hacer de ésta la m ás d ifíc il poe­sía de adquirir, m ediante el estudio, el conocimiento que luego ha de ser racionalmente aplicado a la vida, queremos decir que sin el estudio, nuestra vida es de bestias y no de hombres y que el pro­blema de la Mente y el de la Asociación son los dos problemas fundamentales hasta para poder hacer poesía, la sublime poesía que quiere Krishnamurti.

Tal es, en resumen, el estado actual de la S. T. tras el golpe de Estado, que, al igual que en la política de tantos países, dióse antes mismo de la gran guerra, o sea en 1911, en el seno de aque­lla, y a consecuencia de ello, como dice un culto escritor amigo nuestro bajo el seudónimo de Lev y M ahim en un popular diario : venticas de discordia son las que corren en la actualidad por el mundo teosófico, pues sus adictos afrontan una situación difícil, atravesando la S. T. aguda crisis por dicho conflicto, que, aunque interior, es de vida o muerte para la S. T.

¿LIBRE ALBEDRIO O FATALIDAD?

L hombre es responsable del uso que haga de la internaenergía de su voluntad consciente, primera expresión desu yo. Es responsable, por el bien o el mal que su uso o

abuso causen en la sociedad. La misma Ley humana, no tiene en cuenta si el que delinque ignoraba o no las leyes; pues es princi­pio de derecho que «la ignorancia de la ley, no exime de su cum­plimiento», principio, a primera vista discutible, pues, ¿cómo va a cumplimentarse aquéllo que se ignora? La generalidad de los cri­minales reconocen que han obrado por un impulso irresistible, su energía interna estaba mal orientada por múltiples circunstan­cias, generalmente externas, no pudiendo dominar sus vehículos, mente, emociones, pasión, apetencias, por la debilidad de su yo superior, de su destello divino, velado entre las brumas de la ma­teria concupiscente, de la esencia elemental que decimos en Teosofía.

La Ley cósmica, que llamamos Karma, tiene también muy po­co en cuenta que nuestros actos tengan un motivo que nos parez­ca plausible, ni nuestro descuido, ni nuestro olvido de las inevita­bles consecuencias, ni tan siquiera las costumbres, que son otras tantas cortapisas a la pretendida omnímoda libertad o libre albe­drío, que muchos imaginan tener, siendo en realidad esclavos de sus mezquinas personalidades. Karma, la ley universal de ajusta­miento, de acción y reacción, que actúa lo mismo en mecánica que en el mundo moral, ajusta y sanciona los actos, sean físicos, emotivos, pasionales o mentales; es decir, el modo de influir en los demás o en el universo, haya o no habido elección previa o plena independencia para realizarlos; es decir, sin que el libre albedrío juegue en las consecuencias de esa actuación, próximas o remo­tas, en este o en otro mundo, en esta o en otra vida, en cadena de sanciones y ajustacimientos inexorables, pero de perfecta justicia,

Por J u l io G arrido(Conclusión)

(X) Conferencia pronunciada en el Ateneo Teosófico.

128 EL LOTO BLANCO [Abril

La lógica del determinismo, la reconocen los más acérrimos defensores del individual libre albedrío, lo que indica la verdad subyacente en esa doctrina. Vemos que el hombre no puede lla­marse libre mientras le arrastren costumbres, idiosincracias, emociones, temperamento, pasiones, atracciones o repulsiones. El hombre no es libre, es decir no está desligado más que cuando su voluntad, su fuerza interna, coincide, se identifica con la fuer­za interna de la Deidad Lógica, del Logos; consistiendo su liber­tad en ser esa misma fuerza que mueve los mundos de nuestro sistema; es decir, no en ser in d ep en d ien tes que es lo que se en­tiende corrientemente por «ser libre», sino precisamente en ser absolutamente dependiente, siervo a la Deidad como una de sus múltiples expresiones. Pero esta depen den cia , y esta unión con la voluntad divina, que han sentido en una u otra forma, con uno u otro nombre los hombres más elevados o místicos, sabios, invento­res, héroes, filántropos o santos, precisamente al perderse la gota en el océano o el océano en la gota; el actual siempre según la Magna Voluntad cósmica, Mahat, que es una secuencia que lleva en sí a todas sus criaturas en una forma que bien puede llamarse fatal, conduciendo a cada una según su destino propio. Esto se parece extrañamento al Fatalismo; y si lo llamamos libertad, será la libertad del Logos, que no sabemos tampoco hasta que punto depende de seres aún mucho más gloriosos y exaltados; en cuyo caso su libertad misma absoluta será su absoluta dependencia, su absoluto destino, su absoluto fatalismo. Por algo la serpiente mor­diéndose la cola forma parte del sello de la S. T. Lo absoluto es lo neutro, y la neutralización ocurre, cuando los extremos se to­can. En el Universo hay toda clase de posibilidades; y fatalismo y libertad son términos relativos y coexistentes. No hay absoluto ni hay ni puede haber absoluta libertad.

Creo, pues, que todos o casi todos nosotros, convendremos en nuestro fuero interno, en que no existe la fatalidad absoluta, co­mo tampoco existe la absoluta libertad. Por mi parte, opino que lo que existe es la fuerza interna, el poder incontrastable del es­píritu de que derivan las c a p a c id a d e s más o menos dependientes del medio, según aquella fuerza esté manifiesta o oculta.

El concepto de la energía potencial incontrastable que todo sér posee, por un lado, y por el otro la noción de la existencia de una providencia cósmica, nos tienen que dar una confianza sin límites en nosotros mismos. Por un lado sabemos que en cada uno de no­sotros están potencialmente todas las energías infinitas universa les; por otra parte, conocemos que la providencia nos colocó en el medio y ante los obstáculos o las facilidades que necesita el mundo, y que necesitamos nosotros, para educir y poner de ma-

1931] ¿LIBRE ALBED RÍO O F A T A L ID A D ? 129

nifiesto de un modo actual, las energías que por el momento so­mos capaces de actualizar. Así, pues, el resultado tiene que ser una gran conformidad en lo que somos nosotros mismos y en la providencia que nos rige. Los esfuerzos y penalidades que nos impone el medio en que vivimos, por dolorosos que sean, nos sir­ven para que esa interna energía salga al exterior, y sea, ya en lo sucesivo, una capacidad adquirida o en vías de adquisición. Las privaciones y destrucciones de formas amadas, a que el medio nos condene, son otras tantas manifeslaciones de la realización del plan de la Providencia universal.

Esto, sólo en líneas muy generales. Claro está que aquí tene­mos que enfrontar el problema del dolor, que según nos dice el Maestro {por boca de H. P. B. en L a C lave de la T eosofía), a ve­ces es in m erec ido , producido por los demás al manifestar la parte inferior de sus insensatas personalidades.

¿Qué es el dolor? He aquí un asunto muy poco tratado, y que convendría esclarecer. Hay muchos dolores: físicos, emotivos, mentales, y en resumen podemos decir, que hay tantos dolores cuantos son los principios, los organismos, las actividades de la p e r so n a lid a d . El Ego divino es la expansión, es la vi'da misma en su propia fuente, es la unidad, es la armonía, es la felicidad. Lo que sufre no puede ser aquéllo que es lo eterna beatitud; sino lo caduco, lo perecedero, lo temeroso, lo personal. Sufren las perso­nas, no los espíritus que están por encima del sufrimiento, pues su esencia es la plenitud, como focos que son del océano de Luz inteligible de que dimanan.

Veamos ahora cóm o se manifiesta el dolor. Y claro está que yo sólo puedo hablaros de mis personales experiencias, que pueden variar en los demás. Empecemos por el dolor físico. ¿Qué es un dolor físico? Generalmente se manifiesta porque se n tim o s el órga­no que nos duele, que hasta aquel momento permanecía ignorado, perdido en lo subconsciente. El que está sano, no siente su cuer­po : lo emplea sin preguntarse si responderá : su automatismo ad­mirable responde a todo. Pero que nos duela algo, un brazo, una muela : inmediatamente se n tim o s que tenemos aquel órgano; hay allí una diferenciación, una limitación, un algo que atenta contra la integridad y buen orden del cuerpo y que desasosiega, clama, protesta y perturba a éste. El dolor es la destrucción de esas ar­monías orgánicas del hombre sano, la protesta del resto del cuer­po, que tiende a la repetición del ritmo que hasta entonces llevó y que se ve de pronto perturbado. La conciencia física del cuerpo, se opone al cambio brusco, se exaspera, se retuerce en su mo­mentánea impotencia. Si se trata de una infección, viene la lucha entré los defensores del organismo y los atacantes, la fiebre, la in-

130 EL LOTO BLANCO [ A b r i l

con scien cia , o sea el abandono de la consciencia , el desm ayo (o sea la salida de M aya), el espíritu que se desentiende por el m o­m ento de un vehícu lo hasta que éste responde a su influjo. El do­lor diferencia y delimita; en él se originan los grandes procesos de segm entación , de d ivisión , de expulsión , de inflam ación, de to­do lo que va contra la quietud y el bienestar del cuerpo. La expul­sión de los óvulos en la mujer, es con frecuencia dolorosa; y la suprem a segm entación en la especie hum ana, el parto, ya sabe­m os los sufrim ientos que consigo lleva. Por a lgo se ha represen­tado el sacrificio com o un acto de la Divinidad al crear sus m un­dos, es decir com o un acto de dolor, de desarm onía, de diferen­ciación y de despedezam iento interno como ocurre en la alegoría de Padm apani en el tercer tomo d é l a «Doctrina Secreta», cuya cabeza estalla en mil pedazos ante la maldad de los hombres, fr íos y sin corazón.

L os anestésicos pueden ahogar el dolor. Son com o una morda­za puesta al público que grita y vocifera contra un acto que le exaspera y le irrita. Permiten así intervenir al cirujano, o calmar las torturas por unas horas, al apartar la atención, al aislar la conciencia recluyéndola en la parte más retirada y subconsciente, en e l doble etérico según las obras teosóficas. Pero en realidad el sentim iento de diferenciación interna, la dificultad funcional, y la protesta orgánica, el sentido de privación, la idea del vacío, de la carencia de algo, la imposibilidad de reposo, y el látigo agudísi­m o d e los nervios exasperados que no pueden restablecer su co­rriente funcional, perduran en el fondo de los procesos, aunque amortiguada su vitalidad por la acción del cloroformo o de la morfina, cuyos efectos momentáneos ya sabemos que son muchas v ec es placenteros sobre el doliente, que rie, canta y manifiesta vivo placer, que contrasta con su triste condición física.

E l dolor emotivo ocurre cuando nuestros afectos o nuestros entusiasm os sufren una limitación, un apartamiento, una división, alejam iento o separación. A veces está muy ligado con el amor propio, el apego que tenemos a nuestra personalidad, aunque éste es m ás frecuente esté todo entero en la mente inferior, en nuestro yo personal, que es el princicio mismo de la diferenciación, lo que nos hace ser personas, es decir, caretas o máscaras del verdade­ro Y o . En ese yo personal se originan la mayor parte de los con­flictos del hombre de nuestra 5.a raza raiz, por su misma prepon­derancia relativa actual.

En los choques que tiene que sostener, en los vapuleos que tiene que sufrir su vanidad, su propia afirmación, aprende a darse cuenta de su pequeñez y de los progresos que esto le aporta.

Llegamos así a apreciar que nuestro esfuerzo no es perdido, y

I931| ¿LIBRE ALBEDRÍO O FATALIDAD? 131

q u e to d o ( a ú n lo m á s m a l o a l p a r e c e r ) , c o n d u c e , a l a p o s t r e , a p o ­n e r n o s d e m a n i f i e s to l a c r a s y l i m i t a c i o n e s q u e t e n e m o s q u e v e n ­c e r o q u e tiene que vencer el medio en que viv im os, si p o r f o r t u n a p a r a n o s o t r o s , n o s e n c o n t r á s e m o s e n u n n iv e l m o r a l s u p e r i o r a l d e e s e m e d io q u e n o s r o d e a , lo c u a l p u e d e o c u r r i r e n o c a s i o n e s , a u n q u e n o s e a fo c o r r i e n t e e n l a m a y o r í a d e lo s c a s o s .

A l a d o p t a r e s t a a c t i t u d p e r d e r e m o s e l o r g u l l o , q u e n o s a c e c h a s i n o s l l e g a m o s a c r e e r q u e s o m o s a b s o l u t a m e n t e d u e ñ o s s i e m p r e d e n u e s t r o d e s t i n o , y q u e e n r e s u m i d a s c u e n t a s t o d o lo q u e h a g a ­m o s , « b ien h e c h o e s t á » p u e s t o q u e s o m o s n o s o t r o s q u i e n e s lo h e ­m o s h e c h o . E s t e c o n c e p t o a q u e h e m o s l l e g a d o n o s m u e s t r a q u e n u e s t r a v o l u n t a d n a d a p u e d e , s i el p l a n d e l a p r o v i d e n c i a t i e n e d i s p u e s t a s l a s c o s a s d e o t r o m o d o q u e c o m o n o s o t r o s q u i s i é r a m o s ; p u e s n u e s t r a i n t e r n a e n e r g í a y a n o t e n d r á e n t o n c e s t r a s d e s i m á s q u e lo s l im i t a d o s m e d i o s d e s u s v e h íc u l o s ; y la g r a n m a r e a d e l a s f u e r z a s c ó s m ic a s , u n i v e r s a l e s , l a l l e v a r á i r r e s i s t i b l e m e n t e , e n s u s o n d a s , h a c i a s u v e r d a d e r o d e s t i n o , y a p e s a r s u y o .

P o r o t r a p a r t e , s a b e m o s t a m b i é n q u e c o n t a n d o e n p o t e n c i a c o n f u e r z a s in f in i t a s a n u e s t r a d i s p o s i c i ó n , s i n o s o r i e n t a m o s e n l a v i ­d a d e m o d o c o n v e n i e n t e a a q u e l g r a n c o n j u n t o d e q u e f o r m a m o s , p a r t e i n t e g r a n t e , n u e s t r o p o d e r , n u e s t r a s e n e r g í a s a c t u a l i z a d a s , l l e g a r á n a s e r v e r d a d e r a m e n t e i l i m i t a d a s p r á c t i c a m e n t e ; p u e s e s a e n e r g í a i n t e r n a c r e c e r á , s e d e s e n v o l v e r á , s i l a c u l t i v a m o s ; y , e n e l t r a n s c u r s o d e l a s v i d a s s u c e s i v a s , l l e g a r á a s e r p r á c t i c a m e n t e in f in i t a , p u e s t e n d r á t r a s d e s i t o d a s l a s p o s i b i l i d a d e s d e e n f o c a - m i e n t o y a p l i c a c i ó n d e l a s f u e r z a s i n c a l c u l a b l e s , d e l L o g o s m i s m o , d e l V e r b o , d e lo q u e l l a m a m o s D io s . S o m o s u n a p o t e n c i a c ó s m i c a e n g e r m e n . P o d e m o s d e s a r r o l l a r n o s c o m o t a l e s , c o n t a l d e q u e c o n s i g a m o s e m a n c i p a r n o s d e n u e s t r a s l i m i t a c i o n e s , l i b e r t a r n o s d e l a in f lu e n c i a e im p u l s o s i n f e r i o r e s , y d e la m a n c h a d e m i e d o , p r o p i o d e l a m a t e r i a y d e lo q u e p u e d e m o r i r . T a l e s l a l i b e r a c i ó n d e q u e h o y n o s h a b l a K r i s h n a m u r t i , c o m o a n t e s n o s h a b l a r o n o t r o s i n s t r u c t o r e s , y a d m i t i d a l a r e e n c a r n a c i ó n , c o m o e l t i e m p o n o n o s u r g e , p u e s t e n e m o s u n a e t e r n i d a d p o r d e l a n t e , s i e m p r e p o ­d r e m o s l l e g a r a la m e t a ,

Y a q u i t e r m i n o m i t r a b a j o . H e t r a t a d o e n é l d e a c l a r a r c o n ­c e p t o s o s c u r o s , y m e d a r é p o r m u y s a t i s f e c h o s i h e c o n s e g u i d o p r e s e n t a r l o s b a j o u n a n u e v a lu z . Y c o m o e s o s c o n c e p t o s s o n f u n ­d a m e n t a l e s e n la e x i s t e n c i a y h a s t a s o n b a s e s p r i n c i p a l e s d e n u e s t r a m o r a l , d e n u e s t r a c o n d u c t a , c r e o f i r m e m e n t e n o h a b e r p e r d i d o el t i e m p o p o r c o m p l e t o . D e l a s c o n s i d e r a c i o n e s a d u c i d a s , p u e d e s a l i r u n n u e v o m o d o d e e n f o c a r l a s c u e s t i o n e s , h a c i é n d o ­n o s m á s ú t i l e s , m á s s e g u r o s d e n o s o t r o s m i s m o s , r e s p e c t o d e n u e s t r a s p o s i b i l i d a d e s ; m á s h u m i l d e s , e n lo r e f e r e n t e a n u e s t r a s

132 E L LOTO BLANCO [Abril

c a p a c i d a d e s a c t u a l e s , a ú n s o m e t i d a s e n p a r t e , a l a t i r a n í a d e los s e n t i d o s , d e l a s p a s i o n e s , d e l a s e m o t i v i d a d e s , d e l a s l i m i t a c i o n e s e n g a ñ o s a s , d e lo s t e m o r e s p r o p i o s d e l a m e n t e i n f e r i o r , d e l e l e ­m e n t a l f í s ic o , d e l i n s t i n t o d e c o n s e r v a c i ó n y d e c o n c u p i s c e n c i a d e l c u e r p o f i s io ló g ic o .

E s t o q u e i n t e n t a m o s e n e s t e t r a b a j o , e s p r e c i s a m e n t e l a b o r b á ­s i c a d e l a a l q u i m i a e s p i r i t u a l , q u e s e p r o p o n e e l t e r c e r o b j e t o d e la S . T . , y q u e p r e c i s a t r a t a r d e e n c a u z a r s e e n l a s d i r e c t i v a s e s ­p i r i t u a l e s d e u n c e n t r o te o só f ic o , c o m o e l q u e n o s c o b i j a , y e n el s e n o d e l a c o n f i a n z a f r a t e r n a l q u e c o n c e d e m o s a c u a n t o s n o s h o n ­r a n c o n s u p r e s e n c i a .

E N EL G R A N O R G A N I S M OE n el g r a n o r g a n i s m o d e l a V i d a y l a M u e r t e t o d o y a c e p r e v i s t o , to d o e s t á p r e f i j a d o ; u n p r o f u n d o m i s t e r i o q u e l e s r i g e s e a d v i e r t e e n la t r a m a in f in i t a q u e l e s h a r e g u l a d o .

S a b i a , s a b i a f e c u n d a e s l a c a u s a i n m u t a b l e , q u e a l a p a r l e s m a n t i e n e , c o m o a h e r m a n a s , u n i d a s ; n a d i e v iv e n i m u e r e q u e n o e s t é e n lo i n s o n d a b l e d e s u a r c a n o , c u a l c o s a s q u e y a e s t á n c o n v e n id a s .

| E s t a n h o n d o e l m i s t e r i o q u e l e s r i g e , t a n h o n d o ! q u e e l e s p í r i n u s i e m p r e r e t o r n ó , c o n f u n d i d o , c u a n d o q u i s o , i n s e n s a t o , p e n e t r a r e n s u f o n d o y o b t e n e r d e l e n i g m a lo q u e n a d i e h a o b te n i d o .

¡E s p r o f u n d o e l m i s t e r io ! M a s e n to d o a m a n e r a d e c r i s t a l , q u e l a v i s t a f r e n t e a l so l n o p e r c i b e , t r a s p a r e n t e y u f a n o , s e p r e s e n t a d o q u i e r a , e n a q u é l l o q u e m u e r e y e n a q u é l l o q u e v iv e .

Y e s q u e e n to d o r e s a l t a s i n d o b le z , d e t a l s u e r t e q u e p e n s a m o s —y e l a l m a s e r e c o g e , a b a t i d a - s i e s la V i d a el i m p e r i o d o n d e m o r a l a M u e r t e , o e s la M u e r t e e l im p e r i o d o n d e m o r a la V i d a .

J. M aceo V er d ec ía(De Horizontes — Cuba-Bayamo).

LA INSPIRACION EN LA HISTORIAP o r E duardo Schuré

En todo el antiguo ciclo de la hum anidad entendiendo por ello el que precediera al cristianism o, la inspiración fre ­cuente o continua se consideraba como uno de los esen­

ciales elementos de la vida social.T a n t o e n A s i a , e n A f r i c a c o m o e n E u r o p a , s e g ú n u n i v e r s a l

c r e e n c i a , l a i n s p i r a c i ó n e r a l a f o r m a p r i n c i p a l e n q u e q u e a c t u a ­b a s o b r e la h u m a n i d a d D i o s o lo s D io s e s .

D e e l lo p r o v e n í a la f u n d a c i ó n d e s a n t u a r i o s , d e c u l t o s r e l i g i o ­so s , e l p o d e r d e lo s r e y e s y la o b r a d e lo s h é r o e s . E n u n a p a l a b r a : l a s p r i m e r a s i m p u l s i o n e s d e lo q u e l l a m a m o s c iv i l i z a c ió n .

L o s s a b i o s y f i ló so f o s s u s t e n t a b a n o p i n i o n e s d i v e r s a s r e s p e c t o a l a n a t u r a l e z a y v a l o r d e t a l i n s p i r a c i ó n , p e r o j a m á s d i s c u t í a n e l o r i g e n n i s u e x i s t e n c i a . H a b í a n e n v e r d a d i n c r é d u l o s , p e r o c o n s t i t u í a n u n a e x c e p c i ó n y h a b l a m o s c o n a s o m b r o d e l a e d a d a q u é l l a e n q u e :

« c o n t r e s c i e n t o s m i l d io s e s n o q u e d a b a n i u n a t e o . . . »

A d e m á s , lo s s a c e r d o t e s r a r a m e n t e d i s p u t a b a n d e s a n t u a r i o a s a n t u a r i o y s e h a l l a b a n d e a c u e r d o a u n e n t r e p u e b l o s e n e m i g o s .

N o h a l l e g a d o h a s t a n o s o t r o s e c o a l g u n o d e q u e r e l l a s t e o l ó g i ­c a s e n t r e B a b i l o n i a , N ín iv e , S u s a , T e b a s , T i r o , D e l f o s , E l e u s i s , S a m o t r a c i a , e tc .

A d m i t í a n s e f á c i l m e n t e p o r lo c o m ú n d i v i n i d a d e s n u e v a s d e s e g u n d o o r d e n y , c u a n t o m á s c u l t o s e r a n lo s s a c e r d o t e s , m e j o r s a b í a n q u e lo s d o c e g r a n d e s d io s e s , c a s i i d é n t i c o s b a j o d i s t i n t o s n o m b r e s , r e s p o n d í a n e n t o d a s l a s n a c i o n e s a f u e r z a s c ó s m i c a s , a u n a j e r a r q u í a e s p i r i t u a l y q u e s e h a l l a b a n to d o s b a j o e l d o m i n i o d e l D io s ú n i c o e i n s o n d a b l e .

D e s d e l u e g o , t a l e s t a d o d e lo s e s p í r i t u s d ió l u g a r a r i d i c u l a s s u p e r s t i c i o n e s y m o n s t r u o s o s a b u s o s c o m o h a l l a m o s e n t o d a s l a s r e l i g i o n e s . E s m u y n a t u r a l . P e r o n o e s m e n o s c i e r t o q u e a q u e l l a m e n t a l i d a d , t a n a l e j a d a d e la n u e s t r a , e s t a b l e c í a u n a m á s n o r m a l r e l a c i ó n e n t r e e l p u e b lo y lo s e le g i d o s , c o m o e n t r e l a r e l i g i ó n y l a f i lo so f ía y q u e o t o r g a b a a l c o n j u n t o d e l a s c i v i l i z a c i o n e s a n t i ­g u a s u n a g r a n d i o s a a r m o n í a j a m á s d e s p u é s h a l l a d a .

134 E L LOTO BLANCO (Abril

C o n la a p a r i c i ó n d e l c r i s t i a n i s m o to d o c a m b i a . C r i s t o y s u s a p ó s t o l e s d i e r o n u n c a m b i o r a d i c a l a la h u m a n i d a d y f u é t a n a r ­d i e n t e la l u c h a d e la n u e v a r e l i g i ó n c o n t r a e l p a g a n i s m o d e g e n e ­r a d o , q u e a d o p t ó s e l a c o s t u m b r e d e c o n c e n t r a r t o d a l a r e v e l a c i ó n y t o d a la r e l i g i ó n s o b r e C r i s t o , t a c h a n d o c u a n t o le p r e c e d i e r a d e g r o s e r a s u p e r s t i c i ó n o d e s u g e s t i ó n d i a b ó l i c a .

N o to d o s lo s P a d r e s d e la I g l e s i a p o s e y e r o n l a m i s m a e s t r e c h e z d e i d e a s y la i n i c i a c i ó n p e r d u r ó e n t r e a l g u n a s c o m u n i d a d e s c r i s ­t i a n a s d e lo s p r i m e r o s s i g lo s . P e r o a p a r t i r d e S a n A g u s t í n , l a fe c i e g a r e e m p l a z ó a la g n o s i s o c o n o c i m i e n t o p o r el E s p í r i t u . D e s ­d e e n t o n c e s l a a b s o l u t a s u m i s i ó n a la I g l e s i a s e c o n s i d e r ó el ú n i c o m e d i o d e s a l v a c i ó n .

H o y lo s v ie jo s d o g m a s s e h a l l a n s a c u d i d o s v i o l e n t a m e n t e p o r l a c i e n c i a y el e s p í r i t u m o d e r n o . C o n t r a l a o r t o d o x i a i n t r a n s i g e n ­t e s e a l z a e l m á s a m p l i o c o n c e p t o e n a p a r i e n c i a , p e r o n o m e n o s e s t r e c h o e n el fo n d o , d e la c i e n c i a y de l a f i lo so f ía m a t e r i a l i s t a s q u e a d m i t e n e n la h i s t o r i a u n p r o g r e s o l e n t o y c o n t i n u o a u n q u e s o n i n c a p a c e s d e m o s t r a r l a c a u s a p r i m e r a y la a c c i ó n p e r s i s t e n ­te . P o r q u e s in p r u e b a y p o r i d e a p r e c o n c e b i d a , h a n e l i m i n a d o d e l a h i s t o r i a to d o lo r e f e r e n t e a l a i n s p i r a c i ó n o a l a r e v e l a c i ó n .

U n a v e z a d m i t i d o e s t e p r i n c i p i o , le s c o n s t r i ñ e , a d e s p e c h o d e p a l i a t i v o s y r e t i c e n c i a s , a s u p e d i t a r t o d o s lo s e f e c t o s i n t e l e c t u a ­le s , m o r a l e s y e s p i r i t u a l e s , a c a u s a s f í s i c a s . H e a q u í p o r q u é a p e s a r d e t o d o s s u s e s f u e r z o s , n o p u e d e n e l l a s e x p l i c a r y n o e x p l i ­c a r á n j a m á s lo q u e d e s c i e n d e d e l c ie lo y c o n s t i t u y e l a l e v a d u r a d e l g é n e r o h u m a n o : e l s e n t i m i e n t o r e l i g i o s o , l a c o n c i e n c i a m o r a l y e l g e n i o .

Y n o s h a l l a m o s a l fin, c o m o a n t e s , e n e l m i s m o c a l l e j ó n s in s a l i d a . P o r q u e e n e l d o m i n io d e l a h i s t o r i a , c o m o e n e l d e l a c o s ­m o g o n í a y d e l a p s i c o lo g í a , el a g n o s t i c i s m o c l e r i c a l y e l a g n o s t i ­c i s m o c ie n t í f ic o n o c e s a n d e a l z a r y r e a l z a r s u s e n o r m e s c iu d a - d e l a s , c u y o s m u r o s s i n v e n t a n a s y a m e n a z a d o r a s a l m e n a s s e o p o n e n a l h o m b r e q u e a n s i a p e n e t r a r e n e l s a n t u a r i o d e l a V e r d a d .

E l e s o t e r i s m o q u e c o n o c e l a s f u e n t e s d e l a e t e r n a S a b i d u r í a q u e b r o t a n e t e r n a m e n t e y d o q u i e r a p a r a lo s q u e b u s c a n c o n c o r a z ó n p u r o y v a l o r i n t r é p i d o , c o n t e m p l a l a h i s t o r i a d e m a n e r a d i s t i n t a .

D e s d e lo s t i e m p o s m á s r e m o t o s h a s t a n u e s t r o s d í a s , la e x p e ­r i e n c i a h i s t ó r i c a c o n f i r m a s u c o n c e p c i ó n t e r n a r i a d e l C o s m o s . T o d o c u a n t o s e r e a l i z a e n e l m u n d o v is ib le , e x i s t e d e a n t e m a n o y s e f r a g u a e n lo I n v i s ib l e .

I d e a s , a l m a s , c o r r i e n t e s f l u íd i c a s y e s p i r i t u a l e s , d e s c i e n d e n d e l m u n d o d i u r n o y p a s a n p o r el m u n d o a n í m i c o y p a s i o n a l a n t e s

1931] LA INSPIRACIÓN EN LA HISTORIA 135

de m aterializarse y de encarnarse en el m undo físico . La insp ira­ción es continua aunque con grados y form as infinitas.

E l hom bre puede m erecer esta inspiración y conquistarla con su esfuerzo. L as grandes revelaciones son periódicas y se suceden por in tervalos con sus obscuraciones tem poráneas.

L a evolución entera se halla gobernada por ley es gen era les y realizada tanto por la libertad hum ana com o por los seres divi­nos que presiden la vida terrestre y planetaria.

La inspiración es la madre del heroísm o y su condición intrín sica . Todos som os inspirados en cierto modo y en alguna medida. N osotros solam ente lo ignoram os.

En el hombre de genio com o en el héroe, en el vidente como en el santo, la inspiración es tan fuerte que se hace consciente.

Merced a su expansión deslumbradora, percibim os nosotros el ténue rayo de esta misma luz que todos llevam os en nuestro interior.

H e aquí porque las multitudes saludan a los héroes com o m en­sajeros del D ios desconocido y expresiones de su alegría suprema.

¿Qué mayor prueba de D ios en el Hombre, de lo Eterno en lo Efímero?

G racias a los héroes el Entusiasmo (Dios en nosotros) no es una palabra vana, y como una llamada ilumina el supremo es­fuerzo por la Verdad suprema.

(De Confession Philosophique).

A

SÉ DE VERDAD

H o m b r e s , t o d o s s o m o s u n o , i n v a r i a b l e y p e r m a n e n t e . L o q u e

h a c e v e r n o s y s e n t i r n o s d i f e r e n t e s s o n lo s s e n t i d o s y n u e s t r a s

f o r m a s i n f e r i o r e s . L a V i d a e s i n d i v i s i b l e y c o m p e n e t r a t o d a s l a s

c o s a s y s e r e s h u m a n o s . P o r c o n s i g u i e n t e , p u e s , e l h o m b r e d e b e

a n h e l a r s i e m p r e s e n t i r l a u n i d a d c o n to d o .

H o m b r e , s é d e v e r d a d .

R a f a e l R a m ír e z D .Tegucigalpa, octubre de 1930

P o r J . G . R .

Ha y u n p r e c i o s o d iá l o g o d e P l a t ó n t i t u l a d o Filebo, en q u e

s e d i s c u t e a c e r c a d e l s ig n i f i c a d o d e l a f e l i c i d a d p a r a el h o m b r e . F i l e b o y P r o t a r c o d i s c u t e n c o n S ó c r a t e s a c e r ­

c a d e e s t a c u e s t ió n ; s o s t e n i e n d o e l lo s q u e la f e l i c i d a d c o n s i s t e en el placer, m i e n t r a s q u e S ó c r a t e s o p i n a q u e la f e l i c i d a d c o n ­s i s t e en la sabiduría, o q u i z á «en u n g é n e r o d e v i d a s u p e r i o r a l p l a c e r y a la s a b i d u r í a » .

P a r a d i l u c i d a r e l t e m a s e e s t u d i a p o r lo s t r e s lo q u e s i g n i f i c a n e l p l a c e r y la s a b i d u r í a , p a r a a v e r i g u a r c u á l d e e s t a s c o s a s e n d e r r a el s o b e r a n o b i e n d e l a f e l i c id a d . S i e n t a S ó c r a t e s c o m o b a s e , q u e e l s o b e r a n o b i e n d e l a f e l i c id a d d e b e s e r u n a e s e n c i a q u e s e b a s t e a s í m i s m a , q u e p e r m a n e z c a y t e n g a c o n c i e n c i a ; y e l l o n o p u e d e s e r e l p l a c e r , q u e n o c u m p l e c o n e s t a c o n d i c i ó n , q u e e s u n a c o s a p a s a j e r a y c a r e c e d e i n t e l i g e n c i a , s a b e r y m e m o r i a . T a m p o c o la s a b i d u r í a s i n p l a c e r e s n i d o lo r e s , p u e d e s e r s u f ic ie n t e p a r a l a v i d a d e lo s h o m b r e s , c o m o e x p r e s i ó n d e l a f e l i c i d a d . Y n o b a s t a n d o el p l a c e r n i l a s a b i d u r í a p a r a d e f in i r l a f e l i c i d a d , s e p a s a a e x a m i n a r s i p u d i e r a c u m p l i r c o n t o d a s l a s c o n d i c i o n e s u n a c o m b i n a c i ó n d e l p l a c e r y la s a b i d u r í a . S o s t i e n e S ó c r a t e s q u e e n e s a c o m b i n a c i ó n e l p r i m e r l u g a r le c o r r e s p o n d e a l a s a b i d u r í a ; m i e n t r a s q u e F i l e b o o p i n a q u e h a d e p r e d o m i n a r el p l a c e r p a r a q u e e x i s t a l a f e l i c id a d .

E n t o n c e s S ó c r a t e s e x a m i n a l a s d i s t i n t a s c a t e g o r í a s d e s e r e s q u e c la s i f i c a d e l m o d o s i g u i e n t e : l . ° S e r e s indeterm inados, q u e s i n v a r i a r d e e s e n c i a , p u e d e n a u m e n t a r o d i s m i n u i r , c r e c e r o m e n g u a r ; 2.° , lo s s e r e s determinados, q u e p u e d e n t e n e r s u s i g u a ­les , y a g r u p a r s e f o r m a n d o c o n j u n t o s , s u m a s y m ú l t i p l o s , y 3.° , s u combinación, q u e p r o d u c i r á s e r e s m i x t o s , t a l c o m o l a n a t u r a l e z a s e n s i b l e n o s lo p r e s e n t a ; e x i s t i e n d o a d e m á s u n a causa producto­ra, d e to d o s e s o s s e r e s . Y s e g ú n q u e l a s a b i d u r í a o e l p l a c e r e s t é n m á s o m e n o s c e r c a d e l a c a u s a p r o d u c t o r a , a s í d e b e r á p r e d o m i n a r l a f e l i c id a d , e n la v id a d i c h o s a . A h o r a b ie n ; l a c a u s a p r o d u c t o r a t i e n e q u e s e r u n a i n t e l i g e n c i a s u p r e m a , u n a s a b i d u r í a p l e n a ; y a s í p u e s , l a s a b i d u r í a e s la q u e s e i d e n t i f i c a c o n la c a u s a p r i m e r a

1931] LA FM .IC ID A D 137

y q u e d a c o l o c a d a s o b r e e l p l a c e r , e n e s a v i d a d i c h o s a . P o r q u e S ó c r a t e s o b s e r v a e l U n i v e r s o y v e en él p r e d o m i n a n d o l a i n t e l i ­g e n c i a , e n s u o r d e n a c i ó n , c o m p l i c a c i ó n y v i d a d e c o n j u n t o . T i e n e e n c u e n t a S ó c r a t e s q u e el p l a c e r n o p u e d e s e r u n a b a s e s ó l id a , p u e s t i e n e s u c o n t r a r i o e n e l d o l o r q u e le e s t á e s t r e c h a m e n t e u n id o , y a m b o s t é r m i n o s d e p e n d e n d e lo f in i to d e u n a n a t u r a l e z a compuesta, c u y o d e s e q u i l i b r io p r o d u c e e l d e s o r d e n c o n e l d o lo r , y c u y o r e s t a b l e c i m i e n t o p r o d u c e e l p l a c e r a l m a n i f e s t a r s e el o r d e n y l a a r m o n í a d e n u e v o . Y n o só lo e l c u e r p o t i e n e p l a c e r e s y d o l o r e s , s i n o q u e e l a l m a t a m b i é n t i e n e d o l o r e s y p l a c e r e s , a c a u s a d e la m e m o r i a y d e l a r e m i n i s c e n c i a , q u e s o n u n a d e l a s c a u s a s d e l d e s e o . Y h a y p l a c e r e s y d o l o r e s f a l s o s , c o m o lo s o n l a s a l e g r í a s p o r u n s u c e s o i r r e a l i z a b l e y lo s d o l o r e s p o r u n a d e s g r a ­c i a i m a g i n a r i a ; a u n q u e p a r a el q u e e x p e r i m e n t a u n o s u o t r o s , e s o s d o l o r e s o p l a c e r e s t e n g a n u n a r e a l i d a d s u b j e t i v a , q u e s ó lo i n t e r p r e t a r á a l d o l o r y a l p l a c e r v e r d a d e r o , c u a n d o é s t o s t e n g a n u n a b a s e c o n s i s t e n t e e n u n o b je t o r e a l , s e a f í s i c o o s u p r a f í s i c o , a n ím ic o .

H a y p l a c e r e s m e z c l a d o s c o n d o l o r y t a n c o n f u n d i d o s e l u n o c o n e l o t r o q u e n o s e p u e d e n e x c l u i r m u t u a m e n t e , c o m o o c u r r e c o n q u i e n e s lo s h a n t r a n s c e n d i d o e n c i e r t o m o d o ; p u e s e n e s t a s a l m a s t o d a c a u s a d e d o lo r , s e e q u i l i b r a c o n s u o p u e s t o e l p l a c e r y a s í p u e d e v é r s e l e s s e r e n o s y a u n s o n r i e n t e s , a l l í d o n d e a l m a s m á s d é b i l e s y a c e n a b r u m a d a s p o r l a p e n a ; m i e n t r a s q u e t o d a c a u s a d e p l a c e r e v o c a e n e l l a s s u o p u e s t o p o lo d e d o lo r , y l e s c o m u n i c a c i e r t a m e l a n c o l í a y s e r i e d a d , a l l í d o n d e lo s d e m á s d a n r i e n d a s u e l t a a u n a a l e g r í a d e s b o r d a n t e .

E x i s t e n t a m b i é n p l a c e r e s v e r d a d e r o s y s i n m e z c l a d e d o lo r , p l a c e r e s p u r o s , c o m o lo s o n lo s g o c e s d e l a i n t e l i g e n c i a , s i n t u r ­b a c ió n , q u e e s d o n d e e l f i ló so fo b u s c a y e n c u e n t r a e l r e p o s o . E s t o s p l a c e r e s s i n m e z c l a d e p e n a , s o n t a n v e r d a d e r o s c u a n t o s o n m á s p u r o s , n o c u a n t o m á s g r a n d e s s e a n . D e t o d a s m a n e r a s , a s e g u r a S ó c r a t e s q u e e l p l a c e r e s i n f e r i o r a l b ie n , p o r p u r o q u e e l p l a c e r s e a . P o r q u e e l p l a c e r e s u n accidente t a n s o lo , p r e s u p o n i e n d o e n u n a e x i s t e n c i a r e l a t i v a , o t r a s u p e r i o r q u e lo e x p e r i m e n t a ; y s i e n ­d o i n f e r i o r a e l l a n o e s n i p u e d e s e r e l v e r d a d e r o b ie n .

S i s e e x i g i e r a el p l a c e r e n n o r m a d e l a v id a , t o d o s e r e f e r i r í a a lo s g o c e s , c o m o v a m o s h o y c a m i n o d e e l lo , y e n t o n c e s , d ic e P l a t ó n , q u e d a r í a n o s c u r e c i d a s l a s m á s n o b l e s c u a l i d a d e s d e l a l m a : a b n e g a c i ó n , t e m p l a n z a , i n t e l i g e n c i a , f u e r z a , j u s t i c i a , h o n o r , c o n ­c o r d i a y l i b e r t a d . A s í t o d a m o r a l r e s u l t a i m p o s i b l e , s e d e g r a d a y e n v i l e c e l a v id a .

P o r q u e , s e g ú n d i c e S ó c r a t e s e n o t r o d i á l o g o , e l Fedón, e s d e n o t a r q u e e l a l m a n o p u e d e s e r c o m p a r a d a c o n l a h a r m o n í a d e

¡38 E L L o r o BLANCO [Abril

u n a l i r a , c o m o h o y h a c e n lo s m o d e r n o s m a t e r i a l i s t a s , q u e q u i e r e n r e d u c i r e l a l m a a u n j u e g o a u t o m á t i c o d e l a s c é l u l a s c e r e b r a l e s , o n e u r o s a s ; p u e s e l a l m a , l e jo s d e s e r u n a s í n t e s i s c u a n d o e s t á d e p u r a d a y l i b e r t a d a d e l a t i r a n í a d e la m a t e r i a , p u e d e l u c h a r y l u c h a e n r e a l i d a d , c o n lo s s e n t id o s , c o n l a s p a s i o n e s y c o n el c u e r p o l l e g a n d o a d o m i n a r l o s , a m a n d a r , a o r d e n a r . E s a d e m á s i n m u t a b l e el e s p í r i t u , e n c u a n t o a l s e n t i m i e n t o d e l yo i d é n t i c o — , s i g u e d ic i e n d o S ó c r a t e s — , m i e n t r a s q u e lo s e l e m e n t o s q u e t i e n e e l y o a s u d i s p o s i c i ó n v a r í a n c o n t i n u a m e n t e , a s í c o m o l a s p a s i o ­n e s y lo s e l e m e n to s c o n s t i t u t i v o s d e l c u e r p o .

A s í p u e s , la s a b i d u r í a d e l a lm a , t a n t o m á s s e d e p u r a c u a n t o m e n o s r e l a c i o n a d a e s t é c o n lo s f e n ó m e n o s y a c c i d e n t e s . P l a t ó n d e m u e s t r a e n u n o d e s u s D iá lo g o s , e n el Menón, m e d i a n t e el h á b i l i n t e r r o g a t o r i o d e u n e s c l a v o , q u e el a l m a e s s a b i a , a u n e n l o s f í s i c a m e n te i g n o r a n t e s , s i e n d o t a n s ó lo p r e c i s a l a a u t o i n v e s t i - g n c i ó n , p a r a h a c e r s a l i r , p a r a educir l a s a b i d u r í a d e l a l m a ; p o r ­q u e , a g r e g a , « la reminiscencia e s s i g n o d e u n a v i d a a n t e r i o r » , y h a y q u e t e n e r m u y p r e s e n t e s l a s p a l a b r a s « b e l l a s y v e r d a d e r a s d e s a c e r d o t e s y s a c e r d o t i s a s , p i t o n i s a s y s i b i l a s , q u e h a b l a n d e la r e e n c a r n a c i ó n » , q u e , s e g ú n e l Fedón, t i e n e d o s s e n t i d o s : e l d e p r o g r e s o , a s c e n d i e n d o a e s t a d o s d e l s é r , m á s n o b l e s y a u n d iv i n o s y e l d e r e t r o c e s o , e n q u e e l a l m a i n f e r i o r , d e s c i e n d e y p u e d e v o l v e r a u n a los a n i m a l e s .

N o h a y e n r e a l i d a d u n a c i e n c i a v e r d a d e r a q u e p u e d a b a s a r s e s o b r e lo s h e c h o s , s o b r e lo q u e p a s a : p o r q u e l a v e r d a d e r a c i e n c i a e s t a n só lo l a d e l a s i d e a s u n i v e r s a l e s y n e c e s a r i a s , s e g ú n P l a t ó n . D iv id e é l l a s c i e n c i a s e n d o s ó r d e n e s : l a s b a s a d a s e n lo s c o n o c i m i e n t o s e m p í r i c o s , n o e n l a r a z ó n — q u e s o n d e u n o r d e n i n f e r i o r —y l a s c i e n c i a s r a c i o n a l e s y r e g u l a d o r a s q u e h a n s id o a p l i c a d a s , c o n c e b i d a s y p r a c t i c a d a s d e u n m o d o d i s t i n to , s e g ú n l a s c u l t i v e n los h o m b r e s v u l g a r e s o lo s v e r d a d e r o s s a b i o s . L a c i e n c i a e s t a n t o m á s e l e v a d a c u a n t o s u o b je t o e s m á s p u r o y m á s a l t o ; y a s í p u e s , a q u e l l a s c i e n c i a s q u e t i e n e n p o r f i n a l i d a d e l s é r e n sí , e n s u p e r f e c c i ó n a b s o l u t a e s p a r a P l a t ó n , l a c i e n c i a s u ­p r e m a .

V o l v i e n d o a l t e m a d e la f e l i c id a d , n o p u e d e d e c i r s e s in e m b a r ­g o , q u e la v id a s a b i a s e a t a m b i é n la v i d a d i c h o s a ; p o r q u e si b i e n l a v id a s a b i a p r o m e t e a l a l m a u n a e x i s t e n c i a c o n t e m p l a t i v a , e s to n o l a s a t i s f a c e p o r c o m p l e t o , p o r q u e el h o m b r e n o e s u n e s p í r i t u p u r o t a n so lo ; y e s a v i d a c o n t e m p l a t i v a , e s t á p o r e n c i m a d e l a n a t u r a l e z a h u m a n a norm al; p o r lo c u a l e s a n a t u r a l e z a n o r m a l n o e n c u e n t r a en e l l a s u b i e n , en esta vida a l m e n o s d e u n m o d o c o m ­p l e t o . A s í p u e s , S ó c r a t e s , p o r b o c a d e P l a t ó n , s e i n c l i n a p o r l a c o m b i n a c i ó n e n l a v i d a d e l a s a b i d u r í a c o n e l p l a c e r , a u n q u e

1931 LA F fil.IC ID A D 139

d e s t e r r a n d o d e la m e z c l a los p l a c e r e s i m p u r o s y d e s m e d i d o s ; c o n s e r v a n d o lo s p l a c e r e s p u r o s , s i n g o c e s v iv o s n i d o l o r y s i n d e s e o s i n t e n s o s , t o d o e l lo d o m i n a d o p o r la s a b i d u r í a — p o r q u e « l i m i t a r e l p l a c e r , e s c o n s e r v a r l o » .

E l d i á l o g o d e l Filebo, p u e d e m u y b i e n c o m p l e m e n t a r s e c o n o t r o s v a r i o s , e n t r e e l lo s c o n e l t i t u l a d o E rix ia s , e n q u e s e o c u p a P l a t ó n d e lo q u e c o n s t i t u y e la v e r d a d e r a r i q u e z a , c u y a p o s e s i ó n e s u n a d e l a s m á s s ó l i d a s b a s e s d e la f e l i c id a d , c u y o t e m a d i s ­c u t i m o s .

L a r i q u e z a e s m á s o m e n o s g r a n d e s e g ú n e l v a l o r d e l o s o b j e ­t o s p o s e í d o s . L o q u e t i e n e m á s v a l o r q u e n a d a , e s l a c i e n c i a d e l b i e n y d e l m a l , o s e a , la s a b i d u r í a . A s í p u e s , c o m o e s t o e s lo s u p e ­r i o r e s la r i q u e z a p o r e x c e l e n c i a ; y e s t a r i q u e z a , c o m o t o d o s lo s b i e n e s , e s u n b ie n o e s u n m a l s e g ú n el u s o q u e d e e l l a s e h a g a . L o s r i c o s d e l a t i e r r a , t i e n e n lo q u e g e n e r a l m e n t e s e l l a m a n b i e n e s , e s d e c i r , m u c h o s o b j e t o s , m u c h a s c o s a s p r o p i a s p a r a s a ­t i s f a c e r n e c e s i d a d e s d e l c u e r p o , p a r a s u s c o m o d i d a d e s y a p e t i t o s . A c o s t u m b r a d o e l c u e r p o a q u e s e le d é to d o lo q u e q u i e r e , l a s n e c e s i d a d e s f i c t i c ia s s e h a c e n m á s n u m e r o s a s y e x i g e n t e s , r e s u l ­t a n d o e n r e a l i d a d e s o s r i c o s d e l a t i e r r a , s e r e s d i g n o s d e c o m p a ­s i ó n p o r q u e n o s o n l i b r e s , s i n o e s c l a v o s d e s u s c u e r p o s , d e s u s g o c e s y a p e t i t o s . L a r i q u e z a d e la t i e r r a , s o n a t a d u r a s q u e e s c l a ­v i z a n e l a l m a . Y a s í c o m o lo s s a n o s s o n m á s r i c o s q u e lo s e n f e r ­m o s , a u n q u e e s t o s t e n g a n m u c h o s b i e n e s , el s a b i o d e s c u e l l a p o r s u r i q u e z a e f e c t i v a s o b r e t o d o s lo s d e m á s .

J i d d u K r i s h n a m u r t i t i e n e u n a p r e c i o s a o b r a t i t u l a d a E l reino de la Felicidad, e n la q u e d a p o r s u p a r t e u n a a f i r m a c i ó n r o t u n ­d a d e la e x i s t e n c i a d e e s e e s t a d o d e d i c h a q u e c o n s t i t u y e e l s u ­p r e m o b ie n . D i c e él a s í : « D e b e m o s r e c o n o c e r q u e s o l o h a y u n a L e y , u n a F i n a l i d a d , u n a V e r d a d , u n R e i n o d e la F e l i c i d a d ; y q u e s o l o s e p u e d e e n t r a r e n é l s i v i v i m o s d e a c u e r d o c o n a q u e l l a L e y , q u e e s e l r e c o n o c i m i e n t o d e l a u n i d a d d e la v id a , d e l a e s e n c i a ú n i c a d e t o d a s l a s c o s a s » . T a l n o c i ó n (a l m e n o s p a r a é l) , le d a u n v i v i d o s e n t i m i e n t o d e q u e n a d a t i e n e r e a l m e n t e i m p o r t a n c i a ; u n a i m p r e s i ó n p r o f u n d a d e a b s o l u t a c e r t e z a , q u e l l e v a c o n s i g o u n a i n t e r n a y a b s o l u t a p a z q u e n o p u e d e s e r c o n m o v i d a , q u e n o p u e d e s e r a r r e b a t a d a p o r n a d i e . . . « p o r q u e e s m i p r ó p i a f lo r , m i p r o p i a c r e a c i ó n , m i p r o p i o t e s o r o . . . » « U n a v e z l l e g u é i s a e s t a p a z , t e n ­d r é i s f u e r z a y p o d r é i s h a c e r c u a n t o q u e r á i s . ¿ H a b é i s v i s t o e n u n a c e n t r a l e l é c t r i c a l a s g i g a n t e s c a s d i n a m o s q u e g e n e r a n e l e c t r i c i ­d a d ? E s t á n e l l a s c o m p a r a t i v a m e n t e s i l e n c i o s a s , a u n q u e s a b é i s q u e e s t á n c o n t i n u a m e n t e g e n e r a n d o e n e r g í a , u n a f u e r z a i n m e n s a . D e b é i s s e r t o d o s c o m o u n a d i n a m o , y l l e n a r o s d e f u e r z a , d e d i g ­n i d a d y d e e q u i l i b r io . S ó lo lo l o g r a r é i s , s i r e c o n o c é i s y r e a l i z á i s

E l. LOTO BLANCO140 [Abrii

e s a e s e n c i a ú n i c a d e v id a , e s a u n i d a d } 7 e s c a p á i s d e e s t a m a y a , d e e s t a i r r e a l id a d .»

L o s v e r d a d e r o s b i e n e s s o n , e n u n a p a l a b r a a q u é l l o s q u e s i g n i ­f i c a n u n a a m p l i a c i ó n , u n a m a g n i f i c a c i ó n d e la p a r t e p e r m a n e n t e e n n o s o t r o s , d e n u e s t r o e s p í r i t u i n m o r t a l , l l e g a d o a l p u n t o d e d e p u r a c i ó n y d e i d e n t i f i c a c i ó n c o n el a l m a d e l m u n d o , p a r a q u e e n é l p u e d a é s t a m a n i f e s t a r s e c o n t o d a s u m a g e s t a d , c o n to d o su p o d e r . E s t a m a g n i f i c a c i ó n , e s t e v e r d a d e r o e n r i q u e c i m i e n t o , e s t e e n g r a n d e c i m i e n t o r e a l y e f e c t iv o , e s la f e l i c i d a d , a q u e a c o m p a ­ñ a r á s in d u d a el s é q u i t o d e b i e n e s s e c u n d a r i o s q u e n e c e s i t e p a r a s u e x p r e s i ó n e n l a t i e r r a p o r q u e , u n a v e z t e n g a m o s el r e i n o d e D i o s , lo d e m á s n o s s e r á d a d o p o r a ñ a d i d u r a ; y lo s b i e n e s t e r r e ­n o s , c o m o s o n e f í m e r o s , c o m o d u r a n a lo s u m o u n a v i d a t a n só lo , y g e n e r a l m e n t e m u c h o s , n o m e r e c e n q u e le s c o n c e d a m o s e l p u e s ­t o p r i m e r o e n n u e s t r o s a n h e l o s y t r a b a j o s . S u v e r d a d e r o p u e s t o e s e l ú l t im o ; y l a v i d a d e l e s p í r i t u q u e e s la q u e c o n g r e g a o d e b e c o n g r e g a r a c u a n t o s i n t e g r a n l a S . T . y a t o d o s lo s i d e a l i s t a s y e s p i r i t u a l i s t a s d e l a t i e r r a , e s l a q u e e s r e a l , e s l a q u e n o s p u e d e d a r l a v e r d a d e r a r i q u e z a , l a v e r d a d e r a s a b i d u r í a , la v e r d a d e r a f u e r z a , l a v e r d a d e r a p a z , e l v e r d a d e r o p o d e r y l a v e r d a d e r a y d e f i n i t i v a f e l i c id a d .

L a p re d is p o s ic ió n d e i a s p i r a n t eP o r A . P . 'SlNNET

T o d e b e e s p e r a r a e n c o n t r a r e l a s p i r a n t e e n n i n g ú n l ib ro d e f i lo so f ía o c u l t a e s c r i t o o p o r e s c r i b i r , d u r a n t e a l g ú n

J L ^ t i e m p o , e x p l i c a c i o n e s p e r f e c t a m e n t e c l a r a s , p r e c i s a s , d i r e c t a s , s o b r e los m i s t e r i o s d e l n a c i m i e n t o , d e l a m u e r t e y de l p o r v e n i r . P r o s e g u i e n d o e s t o s e s t u d io s , c a u s a i r r i t a c i ó n a l p r i n ­c ip i o , l a d i f i c u l t a d d e c o m p r e n d e r lo q u e lo s o c u l t i s t a s c r e e n r e a l m e n t e c o n r e s p e c t o a l e s t a d o f u t u r o , la n a t u r a l e z a d e l a v id a p o r v e n i r y s u c o n j u n t o g e n e r a l .

L a s r e l i g i o n e s c o n o c i d a s t i e n e n p u n t o s d e v i s t a m u y r e s t r i n ­g i d o s s o b r e e s t o s a s u n t o s , y e n e l o r d e n p r á c t i c o a f i r m a n a l g u ­n a s d e e l l a s q u e p e r s o n a s c a l i f i c a d a s , d e l e g a d a s p o r l a s ig l e s i a s , p u e d e n e n v i a r a l a s a l m a s d e s e n c a r n a d a s p o r e l b u e n o o m a l c a ­m i n o s e g ú n l a c o n f i a n z a q u e e s t a s a l m a s l e s i n s p i r a n . E s t a s c l a s e s d e t e o r í a s s o n in t e l i g ib l e s y t i e n e n a l m e n o s e l m é r i t o d e l a s im -

1931] LA PREDISPOSICIÓN D E L A SPIRA N TE I4l

plicidad, pero no son suficientes para el espíritu en cuanto a los detalles.

El estudiante reconocerá después de cortas investigaciones en el dominio de la filosofía oculta, que en ella no encontrará ningún concepto que pueda ofender su más puro ideal, sea que se trate de Dios o de la vida futura. Rápidamente verá que el sistema de ideas que explora Va hasta los extremos límites de lo grande y de lo majestuoso... accesibles al espíritu humano.

Pero él buscará, para no quedar en lo vago, enseñanzas explí­citas sobre tal o cual punto, hasta que compruebe gradualmente que la verdad absoluta sobre el origen y destinos del alma huma­na es muy sutil y complicada para que pueda expresarse en un lenguaje directo.

Ideas perfectamente claras pueden ser adquiridas por aquellos espíritus purificados de vistas avanzadas en el ocultismo, que habiendo concentrado todas sus facultades en proseguir y asimi­lar estas ideas, llegan al fin a comprenderlas, gracias al auxilio de facultades intelectuales particulares especialmente desenvueltas con este fin; pero no sigue de todo esto que, con la mejor voluntad del mundo, tales personas puedan necesariamente resumir en una docena de líneas un credo que abarque la teoría completa del Universo.

El estudio del ocultismo, aun para las gentes del mundo, suje­tas por sus ocupaciones ordinarias, puede rápidamente ampliar y purificar la comprensión hasta el punto de permitir al espíritu comprobar lo absurdo de toda hipótesis religiosa errónea; pero la estructura absoluta de la creencia oculta es una cosa que, por su naturaleza, puede ser edificada solamente con lentitud en el espí­ritu de cada arquitecto espiritual. Esto justifica la repugnancia de los ocultistas a dar una explicación categórica de sus doctri­nas. Ellos saben de manera cierta que las plantas vivaces del conocimiento deben germinar en el espíritu de cada hombre y no pueden ser trasplantadas cuando están en plena madurez al te­rreno de una inteligencia no preparada; ellas están bastante dis­puestas a dar la semiente, pero todo hombre debe cultivar su propio árbol de la ciencia. Así como el Adepto no es hecho, sino que llega a ser, así en un menor grado, la persona que aspira a comprender al Adepto y su manera de ver, debe desenvolver por sí misma su facultad de comprensión pasando de las nociones rudimentarias a las conclusiones legítimas.

LA POLITICA Y KRISHNAMURTIon autorización del Star Publishing Trust publicamos estaselección de preguntas y respuestas, que tomamos delBoletín de la Estrella. Por las respuestas de Krishna-

m urti pueden tener una idea los lectores de cóm o considera las cuestiones políticas un individuo que ha alcanzado la liberación.

Pregunta : ¿No es realm ente anarquía y una peligrosa am ena­za a la vida social la teoría de la libertad individual, ya que todas la s sociedades tienen individuos con un concepto deficiente de sus deberes hacia los demás?

Krishnamurti: ¿Por qué os preocupáis de los demás? ¿Por qué no v iv ís vosotros mismos? Siem pre os estáis ocupando de vuestro vecino , de su debilidad, de su murmuración y su corruptibilidad. Os ocupáis del crimen y del criminal. Llam áis anarquía a la libertad individual. Si el individuo no es feliz, com o no lo es en la actualidad, crea el caos y la anarquía a su alrededor, por su egoísm o, y por su crueldad...

...Todos estáis muy interesados en ayudar a otro. Es una cosa encantadora ayudar a otro; pero ¿qué es vuestra ayuda? ¿Llevarlo a otra jaula, a otro caos y a otra sombra? ¿O queréis que sea libre, que evolucione en su propia belleza? Hay dos clases de in­fluencias—una tiránica, y la otra que estimula, que da com pren­sión, que da sencillez y afecto. Vuestra influencia es tiránica. Queréis que todos sean de una clase particular, y por eso teméis todas estas religiones, estos actos de moralidad. Pero existe la otra influencia, que, cuando en verdad se entiende, nutre, esti­mula, porque cada individuo, por sí mismo y a través de sí mismo tiene que encontrar lo permanente.

Pregunta : Nos d ec ís : «Si tenéis ansiedad, combatid al mundo entero». Pero la agitación encaminada a abolir alguna de las ter­ribles crueldades de la vida social, ¿no nos acarrería un conflicto con las leyes y los gobiernos establecidos, llevándonos a tomar parte en revoluciones políticas, y aun a promoverlas?

Krishnamurti: Yo digo: «Si tenéis ansiedad, combatid al mundo entero». Quiero decir con eso que combatáis las cosas no esenciales que sirven de apoyo a la debilidad del yo. ¿No está claro? Entonces no vayáis por ahí diciendo que yo soy partidario de las revoluciones. Eso es pueril. En cuanto cambiéis el yo cam-

1931] LA POETICA Y Is'RISHNAMtJRTl 143

biáis el mundo entero. En cuanto hagáis incorruptible a vuestro propio yo, crearéis la luz en el mundo. La política, la sociología y todas esas cosas son el resultado de la corruptibilidad del yo. Son debilidades, son perversiones, y se producen por la debilidad y por la perversión que existen en el yo de cada individuo. Por lo tanto, si puede corregirse, fortalecerse y hacerse incorruptible al individuo, cambiarán vuestras leyes, vuestros códigos, vuestros gobiernos.

Pregunta : El invierno pasado fué terrible por la falta de tra­bajo, la depresión de los negocios, la miseria y los motines. Actuó la caridad, pero apenas se consideró la justicia. Es posible que no mejore la situación el próximo invierno en todo el territorio de los Estados Unidos. ¿Debe una persona que reaccione, quizá imprudentemente, a todo esto, buscar la felicidad de que habláis?

Krishnamurti: La felicidad no es una cosa que se consigue por exclusión; para servir de ayuda tenéis que rehusar agregaros a esta monstruosa civilización de crueldad, codicia y explotación. Esto depende de vosotros, como individuos. Cuando un árbol se seca y muere, el hombre animoso sembrará otra semilla—que es él mismo. Negarse a explotar y a sumarse a toda crueldad es oponerse a ella; es una negación del mal, que es otra forma de afirmar el bien. Al destruir creáis.

Pregunta : ¿Creéis que la experiencia rusa de abolir a Dios es un movimiento en la buena dirección?

Krishnamurti: El hombre crea a Dios por el temor. Los rusos, o cualquier otro pueblo, pueden destruir Tá idea de Dios; pero si el temor queda, crearán nuevos dioses; por tanto, el problema se reduce a una cuestión de tem or: el tomar los objetivos externos por la realidad, en vez de comprender que la realidad está en nosotros mismos. En el momento en que hacéis objetiva la reali­dad, tiene que existir la creación de un «yo soy» superior, proyec­tado como Dios. Pero en la totalidad, donde no existen ni lo obje­tivo ni lo subjetivo, no hay lo que se llama «tú» y «yo». Cuando existe el «tú» y el «yo» hay separación, y, por consecuencia, ilusión de objeto y sujeto; y de esta división proviene el temor, y del temor nace la busca de comodidad. A ese santuario de co­modidad le dais nombres, como por ejemplo, «Dios».

El propósito del hombre es ser vida pura, ya que la mayor parte de la gente es subhumana. Esto no es una acusación; os explicaré lo que quiere significar. La naturaleza logra su plenitud en el hombre, esto es, la función de la naturaleza es crear un ser aislado, consciente de sí mismo, un individuo. Y la plenitud del hombre está en llegar a ser completo, total, en no conocer la separación. Por eso vosotros, como individuos, debéis ser hom-

144 m . Loto b lan co (Abril

bres puros, sin las cualidades de la vida subhumana, como son la codicia, el instinto gregario, el amor a (as posesiones, la crueldad. Cuando estéis libres de todo eso seréis hombres puros, que han realizado la totalidad de la vida sin distinción, que carecen del sentimiento de objeto y sujeto.

Hacéis muchas experiencias como imágenes esculpidas, crea­das por el hombre a causa del temor, pero si no arrojáis ese te mor que hay dentro de vosotros, de nada servirá destruir las cosas externas. Por tanto, procurad individualmente estar libres de temor. Sólo podréis comprobar hasta qué grado estáis libres d e temor, no cediendo a él, pues cuanto más cedáis, más aumen­ta. Podéis derrocar iglesias, religiones, dioses, pero si no habéis hecho desaparecer la causa de estas cosas, que es el temor, en vano destruiréis sus meras manifestaciones.

Pregunta : Cuando nos instáis a rebelarnos contra el mundo, ¿queréis decir que hemos de destruir, y hacer que otros destruyan, las instituciones externas existente, asambleas, leyes; o creeis que cada cual debe destruir su propia confianza en estas limita­ciones externas o su temor a ellas? En otras palabras: ¿Es la anarquía para todo el mundo lo que defendéis, o es el propio do minio para los pocos que lleguen a ser bastante fuertes y puros para intentarlo?

Krishnamurti: Si queréis quebrantar las leyes externas, me temo que éstas os quebrantarán a vosotros. Los Gobiernos no lo consentirían. Lo importante es destruir el temor, la confianza en la s cosas externas. En otras palabras; ésta es una cuestión indi­vidual. Si teméis, os apoyáis en lo externo para tener una con­ducta recta. Debéis destruir todas esas cosas que os mantienen en la rectitud, porque depender de ellas entraña debilidad de ca­rácter. No se trata de quebrantar las leyes externas, sino de que destruyáis por vosotros mismos todas esas cosas que tienden a producir una fuerza artificial que procede del exterior. Es decir, debéis revolucionaros inteligentemente dentro de vosotros contra todas esas cosas no esenciales, y convertiros así en una dinamo, en una fuerza que por su potencia inherente destruya todo lo superficial, lo falso, lo no esencial que llegue a ponerse en con­tacto con vosotros. Al fin y al cabo, las leyes y las instituciones son todas creación nuestra. El individuo crea, y por lo tanto, puede cambiar las cosas; quizá le lleve tiempo, pero en el último término, sólo el individuo es responsable de todas las leyes, de todas las instituciones. Si el individuo es débil, no lo bastante fuerte para apoyarse en su propia autoridad, podrá derribar las instituciones, pero creará otras nuevas. Se trata, pues, de hacer

1931] LA POLÍTICA Y KRISHNAMURTI 145

al individuo fuerte, vital, enérgico, sereno e imperturbable, y para eso el individuo debe rebelarse contra todo lo irreal.

En otras palabras: *¿Es la anarquía para todo el mundo lo que defendéis, o es el propio dominio para los pocos que lleguen a ser bastante fuertes y puros para intentarlo?*

Es el propio dominio para todos, no para unos pocos. Porque los pocos despertarán en otros el deseo de gobernarse a sí mis­mos.

Pregunta: Un jefe importante del partido laborista me pre­guntó : ¿Qué puede el partido laborista ganar con Krishnamurti? ¿Queréis hacer el favor de contestar a esta pregunta en pocas palabras?

Krishnamurti : Un partido nada tiene que ganar de quien no pertenece a ningún partido. Ésa es mi primera respuesta. La vida no se divide en partidos—conservador, comunista, laborista o socialista. La vida es una, y por ella debe haber las mismas opor­tunidades para todos—no para unos cuantos, no para los ricos, no para las clases elevadas, sino para todo el pueblo. Si se labora en pro de un gobierno cuyas leyes tendieran a ese fin—dar igua­les oportunidades a todos, sin tener en cuenta su clase o fortuna, entonces tal gobierno sería digno de ese nombre. Y entonces no se le llamaría laborista o conservador; protegería a todos los hombres, no a unos pocos.

La política es una de las ramas de un árbol; el hombre sabio cuida las raíces del árbol, y no sólo poda las ramas. Se ocupa de que los gusanos no coman las raíces, cuida de ellas y las alimen­ta; y entonces las hojas, las ramas, las frutas y las flores del árbol permanecerán sanas, normales, vitales y puras.

Preguntas: ¿Consideráis que el individuo que aspira a la libe­ración individual y trabaja activamente por ella, pierde el tiempo si también toma parte en los movimientos de las masas, tales como un gobierno del pais, o la organización de la opinión publi­ca? Además, si él toma parte, ¿no es la legislación o la creación de opinión pública, que aspire a realizar una mayor libertad para todos los individuos, de gran valor en su trabajo por la libera­ción?

Krishnamurti: Al buscar la liberación no déis importancia al individuo, sino al propósito de la existencia individual—dos cosas totalmente distintas. Una hace crecer la individualidad más y más; la otra lo incluye todo. Cuando un hombre, con esa idea de liberación, trabaja—como debe hacerlo—en favor de los gobier­nos para organizar la creación de la opinión pública, con la idea de incluir el todo, no lo particular, la totalidad y no el individuo, la creación de oportunidades para todos sin tener en cuenta las

146 E L LOTO BLANCO (Abril

clases, entonces este hombre laborará para efectuar la plena rea­lización de la vida una; pero si únicamente trabaja para multipli­car los muchos «yo soy», es en vano. El verdadero propósito del gobierno, de la educación, del pensamiento, es hacer desaparecer las divisiones creadas por la mente, tales como rico y pobre, comunista y conservador. En el momento en que os déis cuenta de esta idea central de unidad, veréis que el verdadero gobierno, en vez de representar el papel de tirano, debe buscar el bien de todos. Ése es el verdadero gobierno. Si creáis opinión pública que trascienda todas las barreras que hay entre las gentes, entre las naciones y las banderas, entonces laboráis para que compren­dan todos los individuos.

Pregunta: {Tenéis la bondad de decirnos, como hijo de la India que sois, cuál es es vuestra opinión con respecto al proble­ma indio?

Krishnamurti: He explicado antes que para mí la política no es sino una rama de un árbol, y a mí me interesan las raíces del árbol. Cuando a todos les importe la raíz, la fuente, no habrá ya predicación ni esfuerzo para reformar a otro. Cuando exista tal condición el hombre será vedaderamente feliz, porque entonces tratará lo mismo a todos sus vecinos. Ya sea un problema indio, inglés o europeo, lo miraréis desde el punto de vista del conjunto; no de la parte. Ahora sólo miráis al problema desde el punto de del síntoma no del principio subyacente.

Yo personalmente no tengo nacionalidad. Tengo un pasaporte inglés, pero es con objeto de poder pasar diferentes fronteras creadas por los hombres.

Yo hablo de esa vida que está en todos los países, más allá de todas las fronteras y limitaciones. Todos los hombres deben ser libres y no estar dominados por otros, ni espiritual ni políti­camente, ni por el dinero o el poder. No debe haber dominación de uno sobre muchos ni de uno sobre otro.

Eso es lo que puedo contestar a esa pregunta.

usr

Actuar con tibertad es recuperarnos a nosotros mismos. Es colocarnos en la inmanencia pura.

BERGSON

En la más Infima sustbncia los ojos que ahonden como ahon­dan los de Dios, leerán toda la amplitud que llena el universo.

LEIBNITZ

I D E A S C O H E T E S

A S P I R A C I ÓP o r A t t il io B r u s c h e t t i

♦ | e d ó n d e v ie n e e l d e s c o n te n to q u e s e n t im o s s ie m p r e en * 1 I e l fo n d o d e l a lm a? H a y q u ien q u is ie r a m á s co m o d i-^ _ l __ J d a d e s , m á s r iq u e z a s , m á s a m o r , m á s g lo r ia , y o tr o sq u is ie r a n m á s p a z y la v a n b u sc a n d o p o r to d a s p a r te s s in e n ­c o n tr a r la .

E s c o n o c id o e l r e la to d e a q u é l q u e p e r e g r in a b a p o r to d o e l m u n d o b u sc a n d o a l S a n to G r a a l y c u a n d o d e sc o r a z o n a d o v o lv ía h a c ia su p a ís , e n c o n tr ó p o r e l c a m in o a u n p o b re a l q u e a y u d ó en lo q u e p u d o . C o n su g r a n e s t u p e fa c c ió n v ió tr a n s fig u r a r s e e l p o ­b r e e n un se r r a d ia n te d e lu z q u e le d e c ía : y a c o n o c e s e l S a n to G r a a l, n o e s ta b a le jo s d e tí en e x tr a ñ o p a ís , s in ó en ti m ism o .

M ien tra s n o so tr o s a sp ir a m o s a c o n s e g u ir a lg o e x te r n o , h u y e d e n o so tr o s la v e r d a d e r a p a z , q u e r e s id e en n u e s tr o c o r a z ó n ro d e a d a , c o m o r e in a in m o r ta l, p o r un e te r n o n im b o d e L u z .

P e r o ¿qué e s la L u z s in o la c o n tr a p a r te d e la s t in ieb la s? ¿C óm o p o d e m o s c o n o c e r la lu z s i n o s a lim o s d e la s t in ie b la s p a ra c o m p a ­rar lo o sc u r o c o n lo q u e fu lg u ra ? ¿Y q u é so n la s t in ie b la s s in o la s n u b e s q u e h e m o s d e ja d o s u r g ir d e la n te d e l so l de n u e s tr a a lm a?

¿ P o d em o s a c a s o c o n o c e r e l b ie n s i n o h e m o s c o n o c id o e l m al?E n e l G é n e s is , q u e n o s e n s e ñ a r o n a d e le tr e a r en n u e str a in fa n ­

c ia , c u a n d o aun n o s a b ía m o s v e s t ir n o s , s in d a r n o s u n a s e n c i lla e x p lic a c ió n d e su p ro fu n d o e so te r ism o , e n c o n tr a m o s e n e l p a r a íso te r r e n a l a E v a q u e se d eja s e d u c ir p o r la se r p ie n te . E s a se r p ie n te , q u e e so té r ic a m e n te h a s id o s ie m p r e c o n s id e r a d a c o m o s ím b o lo d e la sa b id u r ía , s e g ú n lo s e x é g e t a s p e d a n te s y o r g u llo s o s q u e d iero n co n e llo p ru eb a e v id e n te de su in c a p a c id a d , d ió a E v a un pérfido c o n se jo , c a u sa d e la p e r d ic ió n d e to d o e l g é n e r o h u m a n o . D ijo la se r p ie n te a la p r im era m u jer : E ritis sicut Deus scientes bonum et malum ( s e r é is c o m o D io s c o n o c ie n d o e l b ien y e l m a l). S e d ijo q u e el m ism o L u c ife r en fo rn ja d e s e r p ie n te in filtró e l s e n t im ie n to del o r g u llo y d e la r e b e ld ía en la fr á g i l m u jer , in d u c ié n d o la a d es-

EL LOTO BLANCO148 [Abril

o b e d e c e r e l m a n d a to d iv in o d e n o c o m e r e l fr u to d e l á rb o l d e l c o n o c im ie n to .

N o re c u e r d o q u ie n fu é e l p a d re d e la I g le s ia q u e d e c ía q u e en la B ib lia se e n c o n tr a b a n c o s a s tan in fa n t i le s q u e n o p o d ía n ser to m a d a s a l p ie d e la le tr a y q u e in c ita b a n a l p e n sa d o r para q u e in te n ta r a d e sc u b r ir su s e n t id o o c u lto .

L a te n ta c ió n d e la s e r p ie n te q u e d e sp e r ta b a la c u r io s id a d d e la p r im e r a m u jer fu é la m ejo r le c c ió n q u e s e d ió a la H u m a n id a d .

L a reb e lió n d e L u c ife r , en su fo r m a m ít ic a , e s e l p r in c ip io de la m a n ife s ta c ió n d iv in a en la m a ter ia .

C u a n d o la s m ó n a d a s p r o c e d e n te s d e l s e n o d e l P a d r e b a ja n d o a l P a r a íso te r r e n a l s e e n c o n tr a r o n en u n a c o m p le ta in c o n s c ie n c ia , n e c e s ita b a n q u ien la s e m p u ja se p ara p e n e tr a r en la m a te r ia . D e ­b ía n p u es p ro fu n d iz a r en e l a b ism o d e la s t in ie b la s p a ra p od er s a l ir d e e l la s d e sp u é s d e h a b e r c o n q u is ta d o , p o r m e d io d e s u s e s ­fu e r z o s y e x p e r ie n c ia s , la g lo r ia d e l P a d r e d e l c u a l p r o c e d ía n .

¿E ra p u e s L u c ife r un s e r a b o m in a b le c o m o n o s lo h a n p in ta d o , s i a c o n se ja b a a E v a q u e c o m ie r a e l fru to d e l á rb o l d e l c o n o c im ie n ­to? ¿No le d a b a a c a s o e l m e jo r c o n se jo p o s ib le , y a q u e la r e b e ld ía p o r la c u a l é l m ism o fu é e c h a d o d e lo s c ie lo s le h a b ía p r o p o r c io ­n a d o a é l e l v e r d a d e r o c o n o c im ie n to y é l p o d ía d a r lo a lo s d e m á s q u e d eb en s e g u ir e l c a m in o d e la e v o lu c ió n ?

¿D e qué s ir v e a l h o m b r e la o b e d ie n c ia c ie g a ? E l e r r o r , e l p e c a ­d o y e l p e lig r o c o n su c o n s ig u ie n te d o lo r n o s h a c e a b r ir lo s o jo s d e l E sp ír itu , q u e e s ta b a d u rm ien d o c u a n d o c a y ó en la m a te r ia .

¡Q ué le n to e s e l d e sp e r ta r d e l e sp ir itu ! ¿N o v e m o s c u á n to n o s c u e s t a d esp er ta r a u n n iñ o c u a n d o e s tá p r o fu n d a m e n te dorm ido? P u e s p e n se m o s e n la s m ú lt ip le s c la s e s d e m a te r ia q u e e n v u e lv e n c o m o v e s t id o s y c o lc h a s tu p id a s , e s e sé r e sp ir itu a l q u e e s n u e s tr a v e r d a d e r a y ú n ic a e s e n c ia . D e sp e r ta r o n a n te s lo s s e n t id o s y d ije ­ro n : a q u í e s ta m o s n o so tr o s , lo s ú n ic o s d u e ñ o s . V ie n e n lu e g o lo s s e n t im ie n to s y la s p a s io n e s y s e e r ig e n en r e y e s , p e r o la m e n te e x ­c la m a : y o s o y e l e m p e r a d o r y m e se r v ir é d e v o s o t r o s a m i a n to jo .

Y e s o s tr e s c a b a llo s d e sb o c a d o s c o r r e te a n s u e l to s p o r e l e n c a n ­ta d o ja rd ín d e M a y a . N o to q u é is e s a s flo res , d ic e u n a v o z in te r n a , le ja n a y co n so n id o a p a g a d o co m o en u n su e ñ o , ¡no to q u é is e sa s flo res! C ad a u n a d e e l la s t ie n e u n a s ie r p e e n r o s c a d a e n su ta llo . S o n v e n e n o sa s . ¡H uid! D e ja d la s . S u p e r fu m e e s e m b r ia g a d o r , p e ­r o e s m o rta l.

P e r o e l a lm a e s v o lu b le c o m o un n iñ o y n o so tr o s q u e n o s c o n ­s id e r a m o s co m o h o m b r e s y m u je r e s s o m o s c o m o n iñ o s de c o r to s a ñ o s y n u e str a a lm a s e d e ja e n g a ñ a r m ile s , m il lo n e s d e v e c e s a n ­te s d e a p ren d er u n a s o la le c c ió n p r o v e c h o sa .

H a s ta en la s c o s a s t r iv ia le s y q u e h a c e m o s m a q u in a lm e n te to-

1931] IDEAS COHETES 149

d o s lo s d ía s , e s ta m o s ta n a tr a s a d o s q u e h a s ta p a r e c e v e r g o n z o s o q u e n o n o s m e jo r e m o s en n u e s tr o p r o v e c h o . Y s in e m b a r g o h e m o s te n id o s ie m p r e u n a a sp ir a c ió n : s e r fe l ic e s . ¿ S a b em o s p o n er lo s m e d io s p a ra a lc a n z a r e s te fin?

E n n u estra ig n o r a n c ia n o s s ir v e n u e s tr a im a g in a c ió n para d ar fo r m a a un d e se o b a n a l de a lg o , c u y a c o n s e c u c ió n n o s in te r e sa y a ll í d ir ig im o s n u e s tr o s e s fu e r z o s . C u a n d o s e c u m p lió a q u é llo q u e d e se á b a m o s c o n se g u ir , v im o s q u e fu é u n a so m b r a y q u e n o fu é la fe l ic id a d e l p rem io q u e a n s iá b a m o s , fu é c o m o e l p u ñ a d o d e a r e n a q u e D a n te e c h a r a en la s fa u c e s d e l C a n c e r b e r o in s a c ia b le . S í, n u e s tr o s c u e r p o s f ís ic o , e m o t iv o y m e n ta l so n la s tr e s c a b e z a s d e l h a m b r ien to C a n c e r b e r o .

P ero e s o s d e se o s d e fe l ic id a d in s a t is fe c h a so n le c c io n e s p r o v e ­c h o s a s p a ra e l h o m b re q u e e m p ie z a a p e n sa r y q u e e m p ie z a a c o m p r e n d e r , p o rq u e d e sp ie r ta n e l d is c e r n im ie n to .

D e s d e e s e m o m e n to e l a lm a s e d a c u e n ta q u e d e n tr o d e e lla h a y un a g u ijó n p u n z a n te q u e le h a c e a sp ir a r a a lg o e le v a d o q u e ig n o r a d o n d e s e e n c u e n tr a , p o r q u e e s in a s e q u ib le p a ra q u ie n lo b u sc a e n e l m u n d o e x te r n o .

L a im p a c ie n c ia , la in c e r t id u m b r e sa c u d e n e l a lm a q u e tie m b la c o m o u n a h o ja a g ita d a p or e l v ie n to . ¿Q uién m e a y u d a rá ? ¿Q uién m e s a c a r á de dudas? In d a g a , p r e g u n ta , e s tu d ia , p ero c u a n to m á s t ie m p o p a sa m a y o r e s la c o n fu s ió n q u e lle n a su m e n te . N o s e e s ­tu d ia la f ís ic a , la q u ím ica y la a s tr o n o m ía , ¿por q u é n o s e p u ed e c o n s e g u ir ta m b ié n p o r m e d io d e l e s tu d io en lo s lib ro s , la c ie n c ia d e la p a z , d e la fe l ic id a d y d e la su p r e m a V erd a d ?

P r e c is a m e n te p o r e s to m ism o , p o r q u e s e h a fiad o to d o a la in ­te l ig e n c ia , n u e s tr a c iv i l iz a c ió n e s t á ta n a tr a s a d a . P o r su p u e s to q u e h a b lo d e l a d e la n to e s p ir itu a l , o s e a d e e s e a d e la n to q u e t ie n e q u e tra er la v e r d a d e r a fe l ic id a d d e l g é n e r o h u m a n o .

¿No n o s p r o m e te n la s r e l ig io n e s e s a m ism a fe lic id a d ? ¿Pero la c o n s ig u e n s u s se c u a c e s ? C a s i n in g u n o la a lc a n z a y lo s p o c o s q u e la a lc a n z a r o n e n v erd a d , c o m o c ie r to s m ís t ic o s , fu e r o n e x c o m u l­g a d o s . S u s p e o r e s e n e m ig o s fu e r o n p r e c is a m e n te lo s a lt o s d ig n a ­ta r io s d e su p ro p ia r e lig ió n .

¿Por q u é ta n ta en em ista d ? P o r q u e p r e c is a m e n te e s o s m ís t ic o s se e m a n c ip a r o n y s ig u ie r o n su c a m in o ta l c o m o se lo in d ic a b a el ard or de su a lm a lib e r a d a d e to d a s la s c r e e n c ia s q u e la l ig a b a n a la le tra m u er ta q u e h a s ta e n to n c e s lo s h a b ía e s c la v iz a d o .

E l e n tu s ia sm o , q u e q u ie r e d e c ir e n d io s a m ie n to , d e b e lle v a r e l a lm a h a c ia e l r e in o id e a l d e la p a z y d e la fe l ic id a d , m á s p a ra e llo d eb e d e sb o r d a r se p o r c o m p le to de n u e s tr o c o r a z ó n en c a d a m o m en to de n u e s tr a v id a . N o p u e d e h a b e r a sp ir a c ió n s in e n tu s ia s ­m o y cu a n d o a sp ir a m o s a la fe l ic id a d d e b e m o s h e n c h ir n u e str o

150 El- LOTO BLANCO (Abril

c o r a z ó n de b o n d a d , d á n d o n o s p or c o m p le to al m u n d o p o r m ed io d el sa c r if ic io . N o h a y o tro c a m in o , a u n q u e c a d a c u a l v a y a por é l d e d is tin to m od o .

íb a m o s un d ía p or la cu m b re d e una m o n ta ñ a en c o m p a ñ ía de u n in d ú m u y a d e la n ta d o y de p ro n to s e p a ró y b a jó r e c o g ie n d o d e l su e lo u n a p e q u eñ a la n g o s ta q u e e s ta b a a p u n to d e p isa r . S e a so m ó d e sp u é s a la la d e r a del m o n te lle n o d e p in o s y a ll í e c h ó la la n g o s ta le jo s d e l c a m in o .

E se r e sp e to a la v id a d e to d o s lo s s e r e s e s e l p r im er p a so q u e n o s u n e a la V id a U n a q u e e n su s in fin ito s r e in o s p u e b la e l U n iv e r so .

V iv ir q u iere d e c ir a sp ir a r a c o m p r e n d e r y s e n t ir c o m o fo r m a ­m o s p a rte d e e s ta ú n ic a v id a q u e en to d o p a lp ita . A s p ir a r e s v iv ir p a ra d a rn o s a e lla p or c o m p le to d o m in a n d o n u e s tr o s tr e s c u e r p o s p a ra q u e n o s s ir v a n d eb id a m en te en p r o v e c h o del b ien d e l T o d o .

H a c ié n d o lo a s í u n d ía p o d rem o s o ir la v o z in so n o r a d e n u e str o d io s in te r n o q u e n o s in d iq u e q u e n u estra a sp ir a c ió n a lc a n z ó a h a ­c e r d e n o so tr o s un co la b o r a d o r d e lo s M. M. q u e co n lo s b r a z o s a b ie r to s n o s e s tá n e sp e r a n d o en la o tra o r illa d e l r ío q u e s e p a r a e s te m u n d o m o rta l d e l m u n d o de la in m o r ta lid a d .

LA V E R D A D D E LOS A N T I G U O SP a r a l a e m a n c ip a c ió n d e lo s p u e b lo s

¡P u eb lo sl h a c e o s v o so tr o s m ism o s v u e s tr a fe l ic id a d sin e s p e ­r a r la d e l g o b ie r n o . L a s a b e ja s so n fe l ic e s b a jo la m o n a r q u ía . L a s h o r m ig a s so n d ic h o s a s en rep ú b lica .

C esa d de c o n s t itu ir la p leb e o r e s ig n a o s a v iv ir c o m o e s c la v o s .S i q u ie r e s fo r m a r p a r te d e l reb a ñ o , so p o r ta a lo s p a s to r e s y a

lo s p erro s .H a s ta q u e c o n o z c a s b ien la s le y e s d e la a r m o n ía , to le r a un

b o z a l, al e je m p lo de lo s to c a d o r e s de fla u ta . Q u e e l m a e s tr o de l ir a s e c o lo q u e c e r c a d e la p erso n a de v u e s tr o s m a g is tr a d o s .

¡P u eb lo s! H o n ra d to d o s la m em o r ia d e N u m a . E s te le g is la d o r q u e r ía q u e to d o c iu d a d a n o tu v ie s e un ca m p o .

L a a g r ic u ltu r a r e q u ie r e lo s b ra zo s d e un h o m b r e lib re .N o v e n d im ie s en a b so lu to tu s v iñ e d o s ; d e ja a lo la r g o d e l c a ­

m in o a lg u n o s r a c im o s p a ra e l v ia jero s e d ie n to .¡L e g is la d o r e s! ¡M a g istra d o s! ¡C iu d a d a n o s! R e n d id c u lto a s id u o

a la ju s t ic ia , la p r im era d e la s v ir tu d e s p ú b lic a s , la g ra n d iv in i­d a d d e lo s im p e r io s , la ú n ic a p r o v id en c ia d e la s n a c io n e s .

¡P u eb lo s! R e a liz a d e l d e se o d e lo s s a c e r d o t e s d e E g ip to en f a v o r del e s ta b le c im ie n to de un id io m a ú n ic o q u e u n irá a to d o s lo s h o m b res .

P it á g o r a s

D E R E B U S O C C U L T I S

El e s tu d io de las cosas ocu ltas y lo re la tiv o a ellas se denom inó p r i­m itiv am en te F ilosofía. — Cicerone, Acad., c. 4.

La “cara astral”, y otras patologíasP o r J i ñ a - V é s p e r o

U n o d e lo s m á s s in c e r o s y v ir t u o s o s te ó s o fo s q u e h e c o ­n o c id o e n m i v id a , m e e sc r ib ió c ie r to d ía lo q u e s ig u e :

« N a c í en e l a ñ o 1888, en u n a c iu d a d t íp ic a m e n te h o ­la n d e sa , su r c a d a d e c a n a le s c r u z a d o s p o r p u e n te s d e m a d e r a en

lo s c u a le s , a l p a sa r , r e tu m b a b a n m is p isa d a s . D é b il y so ñ a d o r , g u s té s ie m p r e d e to d o lo c o n c e r n ie n te a la s e d a d e s r e m o ta s y l le g u é a fa b r ic a r c a n ta r ito s e x tr a ñ o s d e b a rro , v e r d a d e r a s á n fo ­r a s e x h o r n a d a s c o n s e r p ie n te s . C u a n d o te n ía c u a tr o a ñ o s c a í g r a v e m e n te e n fe r m o y , en lo s m o m e n to s d e fieb re , v e ía d e la n te d e m i a un s é r e x tr a ñ o , d e m a n to g r is , s in c a b e z a y e n e l s it io d e l c u e llo u n a c o li l la d e h u e so . E l s é r m a r c h a b a so b r e e l p u e n te con p a so firm e, r e tu m b a n te , p e r o , por e x tr a ñ a p a r a d o ja , no parecía moverse de su sitio, a l c o n tr a r io , s e q u e d a b a en m e d io d e l p u e n te y y o s e g u ía c o m te m p lá n d o le d e sd e la o r il la , a g o lp á n d o s e la s a n ­g r e a m is s ie n e s . L a ta l a p a r ic ió n d is ta b a m u c h o d e se r u n a o b se s ió n o u n a p e sa d illa , a u n q u e en e lla v e ía s ie m p r e a lg o a sa z e sp a n to so p a ra m í, y a u n h o y , a m is a ñ o s , s ie m p r e q u e p a d e z c o a lg u n a a lte r a c ió n fe b r il, la e n ig m á tic a fig u ra a q u e lla r e a p a r e c e .. .

« C u an d o a lc a n c é lo s 8 a ñ o s , tu v e o tr a v is ió n , q u e , d e sd e e n to n ­c e s , p u ed o a v o lu n ta d v o lv e r a v e r s i s e m e a n to ja , a d ife r e n c ia del « ca b a lle r o s in c a b e z a » . E lla c o n s is te en e n c o n tr a r m e en un sa ló n e s p a c io s o , c u a d r a d o , c e r c a d o d e a lta s p a r e d e s d e o b s id ia n a o g r is á c e a s r e c u b ie r ta s p or f ig u r a s m u lt ic o lo r e s . E l p iso d e la e s ­ta n c ia e s tá fo r m a d o p o r g r a n d e s lo s a s c u b ie r ta s ta m b ié n p o r fig u ra s p o lic r o m a d a s y a r a b e sc o s . E n e l c e n tr o d e l r e c in to s e m u e str a u n a g r a n p ied ra o ara so b r e la q u e s e h a lla un lib ro

152 KL LOTO BLANCO í Abril

a b ie r to , d e c ó r n e a s o a p e r g a m in a d a s h o ja s a lg o tr a s lú c id a s , su je ­ta s co n u n a c u erd a y c o n fig u r a s y s ig n o s d e d iv e r s o s c o lo r e s y q u e en a lg u n o s s it io s d e sp id e n lu z . N u n c a h e p o d id o p a sa r d e la s d o s p r im era s h o ja s d e ta l lib ro , u n a v e r d e o sc u r a co n s ig n o s ro jo s y o tra a zu l o sc u r a c o n s ig n o s a z u l c la r o , v e r d e s y v io lá c e o s . L o s s ig n o s d e la p r im era so n b a s ta n te ir r e g u la r e s en fo rm a de c a s i l la s co n g r a n d e s e s p a c io s y lo s de la s e g u n d a so n m u y r e g u la r e s (cir- c u m fe r e n c ia s , p o líg o n o s , e tc .)

»O tras v e c e s m e s ie n to c o m o su sp e n d id o e n e l e s p a c io y v e o u n a c a b e z a to c a d a co n tu rb a n te a zu l o sc u r o , d e o jo s ce r r a d o s co m o en r e c o g im ie n to , lo s q u e s e e n trea b ren a m i lle g a d a y m u és tra n u n a s p u p ila s b r illa n te s y v io lá c e a s c o n to r n e a d a s p or c ír c u lo s ir isa d o s , p r in c ip a lm e n te v e r d e s y r o jo s . D é l o s c ír c u lo s , a su v e z , su r g e n co m o d o s a la s . A u n q u e la c a b e z a s e m e a c e r c a , la v e o s ie m p r e del m ism o ta m a ñ o y c o m o a p a r e c e en la a d ju n ta fo to ­g r a f ía . P)

« N a rra r le c u a n to s fe n ó m e n o s e x p e r im e n to s e r ía h a r to la r g o e in c r e íb le . M e lim ita r é a u n o s c u a n to s n a d a m á s . C ier ta m a ñ a n a o to ñ a l, e n c o n tr á n d o m e en un se n d e r o de la c a m p iñ a p r ó x im a a la p o b la c ió n c o n te m p la n d o la s n u b e s , a d v e r tí q u e la s n u v e s s e r a s ­g a b a n . m o s tr á n d o se m e la c a b e z a de u n h in d ú , g ig a n t e s c a y co m o d iá fa n a , co n u n d is c o v io lá c e o en la fr e n te , c e n tr o a su v e z d e m ú lt ip le s ir isa c io n e s .y d e l q u e su r g e u n a a lta y e s tr e c h a lla m ita , lle n á n d o lo to d o co n su lu z . O tra v e z m e s ie n to c a e r v e r t ig in o s a ­m e n te d e u n a s o la s a lt ís im a s , d e g r is o sc u r o , o d e u n a e s p e c ie d e n ie b la d en sa y te n a z , q u e m e c e r c a y m e a h o g a .. . C u a n d o m e l l e g o a v e r y a c a íd o en e l fo n d o , m e v u e lv o a v e r en la c im a . O tra v e z , c r u z a n d o u n a e s tr e c h a c a lle ja , m e s ie n to c o m o tr a n s ­p o r ta d o a u n a p la z a e x te n s a , p a v im e n ta d a co n g r a n d e s lo s a s y 1

(1) ■ No hay necesidad de que dem os aquí d icha fo tografía , que se reduce a u n a bella cara de v irgen o m ás de «andrógino» al estilo del cé leb re «Angel do Salcillo» y de tan ta s o tras que podem os en co n tra r en grabados relativós a fenom enología oculta, pero si consignarem os que no es im posib le para nadie q u e cultive las doctrinas e sp iritu a lis tas el ver y aun o b ten er fotográficam ente ca ra s sem ejantes, cosa que nos recuerda afiejos re la to s recogidos en la cap ita l d e la A rgentina de labios do los propios cam peones del m ovim iento teosófico d e p rim era hora en aquel co n tinen te . El d ifun to C om andante F ederico W. F e r ­n án d ez y o tros varios de sus com pañeros m e hab laron v arias veces de las «fo­to g ra fías astrales», ob ten idas en sus p rim eras se siones (sesiones celeb radas al te n o r de ciertos íito s solem nes) y algunas de laB cuales aparecieron luego re ­p ro d u c id as en la rev ista L a Verdad, d irig ida por aquél. L a tal «cara», en fin, e s , a nuestro juicio, u n a de las mil v arian tes d e la « terrib le cara a s tra l» , que (el que suscribe e n tre ellas) ven en m om entos cu lm inan tes de ciertas en fe r­m edades nerviosas.

1931J DE REBUS OCCULTIS 153

v e s t id o por un a m p lio r o p a je o r ie n ta l b la n c o . O tra m a ñ a n a p r i­m a v e r a l, e s ta n d o d e sp ie r to en la c a m a , c u a n d o lo s r a y o s d e l so l p e n e tr a b a n p o r la s v id r ie r a s , m e q u ed é n u e v a m e n te d o rm id o , v ie n ­d o a un n iñ o q u e ju g a b a en la a r e n a d e u n a lla n u r a d ila ta d ís im a , c a ld e a d a p or e l so l . E l n iñ o en c u e s t ió n c r e c ió en u n o s in s ta n te s h a s ta s e r y a un h o m b r e q u e a h o ra ju g a b a c o n p ie d r a s b r il la n te s m u ltic o lo r e s . C on la s p ie d r a s en u n a m a n o , e l h o m b r e s e a c e r c ó a m í, m ie n tr a s y o m ir a b a c o d ic io s a m e n te ta n h e r m o s ís im a s jo y a s y m e d ijo te n d ié n d o la s : «Tu s a b e s q u e s o y B r a h m á y te p u ed o p o se s io n a r d e e lla s» , a l par q u e la s a rr o ja b a e n la a r e n a , d o n d e s e d e s v a n e c ía n . « B ú sc a la s en to d o y la s e n c o n tr a r á s y p o se e r á s a l fin». E n to n c e s d e sp e r té . C ier ta m a ñ a n a d e a m b u la n d o p or la s c a l le s d e A m b e r e s , m e vi en u n a e s ta n c ia d e b la n c a s p a ­r e d e s , co n un n ic h o -v e n ta n a p or ú n ic a a b er tu ra , e s tu d ia n d o e n u n a e s p e c ie d e h o ja s d e te la p in ta d a so b r e u n a m e s a s e n c i l la , p ero n o p o d ía v e r e l c o n te n id o d e la s h o ja s , s in o a m í m ism o en ra ra a u to in s p e c c ió n . P o r la a b er tu ra p e n e tr a b a u n a v iv ís im a lu z , la c u a l v ib r a b a ta m b ié n en to d a s la s p a r e d e s , te c h o y s u e lo d e l r e c in to . O tra m a ñ a n a d e v e r a n o , a l d e sp e r ta r , m e se n t í n u e v a ­m e n te d o rm id o e im p u lsa d o co n u n a v e lo c id a d v e r t ig in o s a , a l la d o d e o tro s é r a l q u e só lo o ía s in a lc a n z a r a v e r le o m á s b ie n é l h a c ía r e so n a r su v o z d e n tr o d e m í m ism o . A s í c r u z a m o s in m e n sa s c o r d ille r a s , in a c a b a b le s lla n u r a s a la lu z d e l a lb a , h a s ta d iv isa r e n la lo n ta n a n z a u n a s m o n ta ñ a s a z u la d a s so b r e la s q u e p a sa m o s a g r a n a ltu r a , d iv isa n d o un p r e c io s o p a isa je , a z u la d o to d o y c o m o e n v u e lto en g a s a s d e e n su e ñ o y m á s a llá o tr a s m o n ta ñ a s m á s s u ­b lim e s q u e p a ra m í a c tu a lm e n te d e b e r ía n s e r in a c c e s ib le s . . . L le n o d e d e lic io s a e m o c ió n d e sp e r té .»

H a sta a q u í e l c o m u n ic a n te , so b r e c u y a v e r a c id a d y p o c o a p r e ­c io de « fe n o m e n o lo g ía s» t e n g o co n fia n za a b so lu ta . E n c u a n to a l c o m e n ta r io d e to d o e llo , e s m á s p a ra un lib ro q u e p a ra u n a r tícu lo .

L a a lu c in a c ió n d e «la c a b e z a s in cu erp o » y su r e c íp r o c a d e «el c u e r p o s in c a b e z a » , e s fr e c u e n t ís im a e n lo s g r a v e s tr a n s to r n o s n e r v io s o s y en la s p e r so n a s d é b ile s . E llo d ió lu g a r a n ta ñ o a la le y e n d a d e l « c a b a lle r o s in ca b eza » q u e , en fo rm a d e « p lie g o de co rd el» a ú n c o r r e por e s o s m u n d o s . A l d e sd o b la r se , en e fe c to , lo s c u e r p o s e té r e o s o a s tr a le s de s u s c o r r e s p o n d ie n te s c u e r p o s f ís ic o s , la s a p a r ie n c ia s d e a q u é llo s so n la s d e « c a b e z a s s in cu erp o » o a l m e n o s d e c a b e z a s co n m era s v e s t id u r a s f lu íd ic a s y f lo ta n te s c o m p le m e n ta r ia s co m o sa b en m u y b ie n c u a n to s h a n p r e se n c ia d o 1

(1) V éase «El caballero siu cabeza», tom o I de las Conferencias Teosóficas en América del Sur, del Dr. Roso de L una.

154 EL LOTO BLANCO [Abril

a p a r ic io n e s d e e s te g é n e r o en s u e ñ o s o p or fe n o m e n o lo g ía y , p or r e c ip r o c id a d , la v is ió n in fe r io r d e ta l c o n ju n to e s la d e un « cu er­p o s in ca b eza » d>. C o m o y a a p u n ta m o s en n o ta a n te r io r , la p r e s e n ­ta c ió n d e la « ca b eza a s tr a l» , r e p u ls iv a , c a m b ia n te , terro r ífica , e s u n a d e la s m á s f r e c u e n te s en lo s g r a v e s a ta q u e s h is té r ic o s o e p ilé p t ic o s , c u a l e n n u e s tr a ju v e n tu d h u b im o s d o lo r o s a m e n te de c o m p r o b a r lo y u n a d e c u y a s m e d ic a c io n e s m e jo r e s e s la del p o d e r d e la m ú s ic a , c o s a c o n s ig n a d a en la p r o p ia Biblia cu a n d o D a v id a h u y e n ta b a , m e d ia n te la s n o ta s d e su a r p a , lo s « m a lo s e s ­p ír itu s» a to r m e n ta d o r e s d e l r e y S a ú l. E l v é r t ig o , ta n b ien d e sc r i­t o a s im ism o p or n u e s tr o c o m u n ic a n te s u e le d e te r m in a r se d e sp u é s d e s e m e ja n te s d e s a g r a d a b le s p r e s e n ta c io n e s , so b r e to d o en lo s m o m e n to s de m a y o r g r a v e d a d , m ie n tr a s q u e , a l c o n tr a r io , en la s c o n v a le c e n c ia s la «cara» s u e le s e r g r a ta y h e r m o s a , y lo s su e ñ o s o v is io n e s , p a n o r á m ic o s , d e g r a n a r g u m e n to y d e t i t i la n te y b e ll í­s im o a m b ien te r e s ta u r a d o r , en e l q u e « m o n ta ñ a s a z u la d a s» , cu a l l a s d e P e r s ia , In d ia y T ib e t , c a m p iñ a s y r ío s d e lic io s o s , « jiñ a s de l a s p ie d r a s p r e c io sa s» , « h u ríes» m á s o m e n o s c o r á n ic a s , e tc . , c o m ­p e n s a n co n su b á ls a m o su p e r h u m a n o la s n e g r u r a s in d e s c r ip t i­b le s d e e s a s e n fe r m e d a d e s n e r v io s a s d e n o m in a d a s «m al d iv in o » y « fr e n e s í m á n tico » , e t c . , p o r lo s sa b io s .

O tro e n su e ñ o m u y fr e c u e n te e s ta m b ién e l ta n m a g is tr a lm e n te d e s c r ito en E l Despertar, d e M a b e l C o llin s c o m o « v is ita a l a s tr a l P a la c io d e la E n se ñ a n z a » , d o n d e p a r e c e r e c ib im o s « e n se ñ a n z a s» , « v id e n c ia s e in ic ia c io n e s » q u e r a r a v e z lu e g o p o d e m o s e n c o n tr a r g r a v a d a s en n u e s tr o c e r e b r o f ís ic o ; r e c o r d á n d o la s , s in o q u e q u e ­d a n m is te r io sa m e n te su m e r g id a s en e l s a c o s in fo n d o de n u e str o I n c o n s c ie n te , d o n d e y a c e n , c o m o la s n o ta s en e l a r p a a b a n d o n a d a d e B é c q u e r , r e m in is c e n c ia s , in tu ic io n e s , v ib r a c io n e s e n fin , de p o s ib le s e x is t e n c ia s a n te r io r e s e n la s q u e a c a s o m o r á s e m o s en m a r m ó r e o s p a la c io s a t la n te s y lém u res; o c u r sá r a m o s p e n o so s e s tu d io s d e m a g ia en c r ip ta s m e x ic a n a s o e g ip c ia s , v ie n d o a n te n u e s tr o s o jo s lu m in o s o s o in d e s c ifr a b le s je r o g líf ic o s y s ím b o lo s e n c o lo r e a d o s p e r g a m in o s , k a tu n e s o c ó d ic e s c o m o lo s q u e aú n c o n s e r v a n n u e s tr o s m u s e o s . . .

T o d a s e s ta s c o s a s , s in e m b a r g o (y q u e v ie n e n d e l m u n d o su p er - l im in a l p e n e tr a n d o , c o m o d ic e n L as m il y una noches, o ra p o r la « p u e r ta d e m arfil» d e la s in tu ic io n e s b r o ta d a s a l c a lo r f is io ló g ic o d e l e s tu d io , o r a p o r la p a to ló g ic a y d a n te s a « p u erta d e l c u e r ­n o » ) , e n tr a ñ a n s ie m p r e u n e s ta d o q u e m é d ic a m e n te h a y q u e c o m b a t ir , p o rq u e lo n o r m a l e n la v id a c o n s is te p r e c is a m e n te en 1

(1) V éase «V arios fenóm enos psíquicos de m i vida» en la seguuda edición d e En el umbral del M isterio, del D r. Eoso de L una.

DE REBUS OCCULT1S 155lf*3l 1

n o ten er c o n c ie n c ia d e e s t a s c o s a s , a l m o d o d e c o m o e l c lá s ic o d e se a b a «la m u jer q u e n o t u v ie s e h is to r ia » o a q u e l o tro q u e d e ­s e a b a « h a b la se n to d o s d e su h ijo y n in g u n o d e su h ija » . E l V e lo d e Is is , en e l fo n d o , n o e s o tr a c o sa q u e e s e a lg o , p ia d o so y p ro ­te c to r , q u e f is io ló g ic a m e n te n o s se p a r a d e l m u n d o d e lo a s tr a l, a la m a n e r a c o m o la e p id e r m is p r o te g e a n u e s tr o c u e r p o f ís ic o c o n ­tra m ic r o b io s p a tó g e n o s y d o lo r o sa s r o z a d u r a s . A lg o , e n fin, c u y o r a sg a d o e x te m p o r á n e o y p a to ló g ic o n o s l le g a a h a c e r v e r « fís ic a m e n te » , o d e a b a jo a rr ib a , lo q u e s ó lo « m en ta lm en te» d e b e ­r ía m o s v er , d e a r r ib a a a b a jo , p or e l e s tu d io , y a q u e , c o m o s e ha d ic h o s ie m p r e p o r lo s sa b io s : Experim entum periculosutn...

LA C U M B R E

L a C u m b re e s s ó lo un s ím b o lo d e l id e a l h u m a n o en e l su p r e m o e s fu e r z o d e a lc a n z a r la V erd a d ; a p o te o s is m ís t ic a d e l h o m b re a n te e l A r c a n o , a l r a s g a r e l s e c r e t o d e su d iv in id a d .

L a cu m b r e e s c o m o u n s u e ñ o q u e s e h a c e r e a l a l h o m b re a l s e n t ir s e en e l a lm a d e to d a la C rea c ió n ; y e s a u n t ie m p o la V id a y la V e r d a d , s in n o m b r e , y e l p r o fu n d o la t id o d e in m e n so C o r a z ó n .

L a C u m b re e s la G lo r io sa c o n su m a c ió n d e u n v ia je q u e c u lm in a e n lo E te r n o a tr a v é s d e lo ir re a l; en e l m a r a v i l lo s o y d iv in o e n g r a n a je d e M a ter ia y E sp ír itu , S o m b r a y L u z , B ie n y M al.

L a C u m b re e s la G u ir n a ld a de la h u m a n a e x p e r ie n c ia q u e a b re s u s r o s a s d e o r o al jú b ilo d e l S o l, d e sp e r ta r a la V id a d e la g r a n O m n isc e n c ia , f lo r a b a d e l E sp ír itu a tr a v é s d e l D o lo r .

L a C u m b re e s e l in s t in to d e to d o s lo s C a m in o s , en la a fa n o s a b ú sq u e d a p o r la F e lic id a d , la ú n ic a L u z , la F u e n te de m u n d o s y d e s t in o s , la M eta e s p le n d o r o s a d e P a z y L ib e r ta d .

R . d e l a P a z H e r n á n d e z

La juventud y las m asas

o s jó v e n e s , h o m b r e s y m u je r e s , t ie n e n ju s ta m e n te a h o rae n el m u n d o o p o r tu n id a d e s e x c e p c io n a le s p a ra m o ld ea rla v id a d e su p a ís . E n m u c h o s a s p e c to s é s ta e s la é p o c ad e la ju v e n tu d , p o r q u e e l E sp ír itu del M u n d o e s tá r e c o n s ­

tr u y e n d o e l m u n d o s e g ú n u n n u e v o m o ld e . L a s r e l ig io n e s p ierd en s u in f lu en c ia so b r e la s m u je r e s y lo s h o m b r e s c u lto s , y p a r tic u la r ­m e n te so b r e lo s m u c h a c h o s y m u c h a c h a s c o n fo r m e lle g u e n a su p le n o d e sa r r o llo . H a y p or J o d a s p a r te s en e l m u n d o u n e sp ír itu d e re b e ld ía , p ero h a y ta m b ié n un id e a lism o q u e t ie n d e a la r e c o n s ­tr u c c ió n . E s ta r e c o n s tr u c c ió n d e l m u n d o t ie n e q u e v e n ir d e lo s jó v e n e s d e h o y , a u n q u e a q u e llo s d e n o so tr o s q u e so m o s m á s v i e ­jo s h a y a m o s h e c h o n u e s tr a p a r te a fin d e p r e p a r a r e l te r r e n o p a ra q u e e l lo s e m p ie c e n su la b o r .

E l h e c h o p a r tic u la r q u e y o q u is ie r a e x p o n e r a n te lo s jó v e n e s e s q u e p u ed en e n c o n tr a r en la s m a s a s g r a n in s p ir a c ió n p ara su s a c t iv id a d e s . D e o r d in a r io la ju v e n tu d d e d ic a s u a te n c ió n a lo s m á s s e le c to s p r o d u c to s d e la c u ltu r a , co n e l fin d e o b te n e r la in s p ir a c ió n q u e n e c e s ita . L a lite r a tu r a s e c o n s id e r a f r e c u e n te ­m e n te c o m o u n a in d ic a c ió n d e lo s m o v im ie n to s d e l E sp ír itu d e l T ie m p o . P e r o c r e o q u e u n a in d ic a c ió n m u c h o m á s c ie r ta s e e n ­c u e n tr a en lo s p e n s a m ie n to s y s e n t im ie n to s d e la s m a s a s . E l E s p í­r itu d e l M undo p r o d u c e c ie r ta m e n te flo r e s d e c u ltu r a e n tr e la s c la s e s lla m a d a s « ed u ca d a s» , p ero e l m ism o E sp ír itu tra b a ja ta m ­b ié n d e co n tin u o c o n la s m a s a s o b r e r a s .

G ra n is p ir a c ió n p u ed en o b te n e r a q u é llo s q u e s e d ed iq u en a c o m p r e n d e r a la s m a s a s . L a s m a s a s p u e d e n s e r ig n o r a n te s , y p u e d e n e s ta r en la m a y o r m ise r ia , m á s co n su ig n o r a n c ia y su m is e r ia v a n s e m illa s d e g r a n b e lle z a . L a s m a s a s q u e su fr e n so n u n a e x p r e s ió n d e la h u m a n id a d , y d o n d e q u iera q u e e s té la h u m a ­n id a d , ta m b ién la D iv in id a d e s t á la te n te . P o r ta n to , y o r e c o m e n ­d a r ía a lo s jó v e n e s q u e q u iera n se r g u ía s en e l m u n d o , q u e n u n c a o lv id e n a la s m a sa s .

S a b e m o s p or e x p e r ie n c ia c u a n to n o s in sp ir a u n a g r a n c o m p o ­s ic ió n m u s ic a l, h a s ta q u e p u n to la c o n te m p la c ió n d e u n a p u e s ta d e .so l e s c o m o u n b á ls a m o d e u n a h er id a . E x a c ta m e n t e d e la m ism a m a n e r a , p a ra a q u é l q u e en v e r d a d c o m p r e n d e , ir e n tr e la s m a s a s y tr a ta r d e c o m p r e n d e r s u s d if ic u lta d e s , y e s p e c ia lm e n te s im p a t iz a r co n su su fr im ie n to , e s u n a in s p ir a c ió n q u e le c o n d u c e a u n g r a n d e sc u b r im ie n to d e s í m ism o .

A u n q u e a p r im era v is ta la c u ltu r a p a r e z c a p r o d u c ir s e p or la s c la s e s e d u c a d a s , d e b e m o s r e c o r d a r q u e e s a s c la s e s e d u c a d a s t ie n e n su ra íz en la s m a s a s . P o r c o n s ig u ie n te , en e s t o s t ie m p o s d e c a m b io , s i n o s e e n c u e n tr a in sp ir a c ió n en la c u ltu r a a c tu a l , e s t o y s e g u r o d e q u e s ie m p r e s e p u e d e e n c o n tr a r e sa in s p ir a c ió n s i s e va a la s m a s a s c o n u n se n t im ie n to d e r e v e r e n c ia , y s e a sp ir a a u n ir se c o n s u s su fr im ie n to s y s u s id e a le s .

P o r C . JlN A R A JA D A S A

(De The Theosophist).

NOTICIAS Y COMENTARIOSE in s te in e n N o r te a m é r i c a .—C o p ia m o s a c o n t in u a c ió n a lg u n a s

d e la s d e c la r a c io n e s q u e e l P r o fe so r E in s te in h izo a Sunday Dispatch en su r e c ie n te v is ita a N o r te a m é r ic a . D ic e :

«L a c o sa m á s b e lla q u e p o d e m o s e x p e r im e n ta r e s lo m is te ­r io so . E s la b ú sq u e d a c o n tin u a de to d o a r te y c ie n c ia v e r d a d e r o s . A q u é l q u e e s e s tr a ñ o a . e s ta e m o c ió n , q u e n o s e d e t ie n e a a d m i­r a r la y a n te e lla n o s e e s tr e m e c e , s e m e ja n te h o m b re e s tá co m o m u erto , su s o jo s e s tá n c e r r a d o s . E s te p e n sa m ie n to p r o fu n d o d e l m iste r io de la v id a , u n id o , a u n q u e s e a c o n e l m ied o , e s lo q u e h a d a d o ta m b ié n o r ig e n a la r e lig ió n .

»E1 c e n tr o d e to d a v e r d a d e r a r e lig ió n s e h a lla en q u e lo im p e ­n e tr a b le p a ra e l h o m b r e e x is t e r e a lm e n te , m a n ife s tá n d o s e co m o la m á s e le v a d a sa b id u r ía y r a d ia n te b e lle z a , d e la s q u e n u e s tr a s p o b r e s fa c u lta d e s so la m e n te p u ed en p e r c ib ir s u s m á s p r im it iv a s fo r m a s .

»E n e s te s e n t id o y só lo en e s to p e r te n e z c o a l r a n g o d e lo s h o m ­b r e s d e v o to s y r e l ig io s o s . ,

»N o p u ed o im a g in a r m e u n D io s q u e p r e m ie y c a s t ig u e lo s o b je to s de su c r e a c ió n , c u y o s p r o p ó s ito s e s té n m o d e la d o s s e g ú n lo s n u e s tr o s , u n D io s , en fin , q u e s e a s im p le m e n te e l r e fle jo d e la s d e b ilid a d e s h u m a n a s . T a m p o c o p u e d o c r e e r q u e la in d iv id u a lid a d so b r e v iv a a la m u e r te d e su c u e r p o , a u n q u e a lm a s d é b ile s a lb e r ­g u e n s e m e ja n te s p e n sa m ie n to s a t r a v é s d e l m ie d o o r id ícu lo e g o t is m o .

«M e b a s ta c o n te m p la r e l m is te r io d e la v id a c o n s c ie n te p e r p e ­tu á n d o s e a t r a v é s d e to d a e te r n id a d , p a ra r e fle ja r se en la m a r a v i­l lo s a e s tr u c tu r a d e l u n iv e r s o , en e l c u a l o fu s c a m e n te p o d e m o s p e r ­c ib ir y tr a ta r h u m ild e n te d e c o m p r e n d e r , a u n q u e n o s e a m á s q u e en ín fim a p a r te , a lg o d e la in t e l ig e n c ia m a n ife s ta d a en la n a tu r a ­le z a .»

E l p e n sa m ie n to de q u e e l in d iv id u o n o s o b r e v iv e a la m u er te d e su c u e r p o , to m a d a en un se n t id o a b s tr a c to , p u e d e s e r ló g ic a . E s to e s , q u e c u a n d o e l hom bre^ re a l q u e , s e g ú n la S a b id u r ía A n ­t ig u a , e s e s t a m ism a « v id a c o n s c ie n te » , s e h a p e r p e tu a d o a tr a v é s d e c u e r p o s h u m a n o s d u ra n te in fin id a d d e e n c a r n a c io n e s y h a p u ­r if ica d o e s t a s fo r m a s h a s ta q u e la « v id a c o n c ie n te » s e m a n ifie s ta ta l c u a l e lla e s , e n to n c e s e l in d iv id u o c o m o ta l d e ja d e e x is t ir p a ra s ie m p r e y p e r m a n e c e so lo la v id a u n a , su p r e m a , to ta l, en la q u e n o e x is t e e l «tu» y e l «yo» , s i n o la m á s p e r fe c ta y a b so lu ta u n id a d .

158 EL LOTO BLANCO [Abril

P o r lo d e m á s y en c u a n to a l p u n to d e v is ta c ie n t íf ic o , la v is ita d el D r . E in s te in , d ic e H erb er t R a d c lif fe , h a b r á s id o u n a m u y a g r a d a b le y b e n e fic io sa e x p e r ie n c ia p a ra N o r te -A m é r ic a . L o s r e ­su lta d o s d e s u s c o n fe r e n c ia s se a p r e c ia r á n co n e l t ie m p o , s i b ien y a e s p o s ib le p r e v e r lo s d e sd e a h o ra . P o r e l m o m e n to , a u n q u e s e a p o r p o c o s d ía s , h a b r á a tr a íd o la a te n c ió n de la s g e n t e s (s a c á n d o ­le s de la s tr iv ia le s y e f ím e r a s su p e r f ic ia lid a d e s d e la e x is te n c ia ) h a c ia e l e s t im u la n te p e n sa m ie n to de la s v e r d a d e s e te r n a s co n la s q u e e l D r . E in s te in e s tá in te r e sa d o .

S u s te o r ía s so b r e la r e la t iv id a d , su s p r o p ó s ito s d e u n ir n u e str a p r e se n te c o m p r e n s ió n d e la s g r a n d e s le y e s d e la n a tu r a le z a y d e la s fu e r z a s c o m o la lu z , g r a v ita c ió n , e le c tr ic id a d , e tc . , en u n a f ó r ­m u la q u e a b a rq u e lo s té r m in o s de e s p a c io , d im e n s ió n , t iem p o , t ie n e n , a u n q u e n o lo p a r e z c a a p r im era v is ta , m u c h o s p u n to s d e c o n ta c to co n la T e o s o f ía .

(Notas en tresacad as del «Theosophist» y «W orld T heosophist» ),

L a v id e n te M a ta ló n ! .— (D e «L a V a n g u a r d ia » , c a b le e n v ia d o d e sd e R o m a ). « V a r io s c ó n s u le s e x tr a n je r o s r e s id e n te s en R o m a s e h a n reu n id o en la s e x c a v a c io n e s d e C a p e n a , d o n d e la v id e n te M a- ta lo n i h a d e sc u b ie r to la s tu m b a s e tr u s c a s . S e h a lla b a n ta m b ién p r e s e n te s a lg u n o s s e n a d o r e s y d ip u ta d o s y n u m e r o s o s p e r io d is ta s n a c io n a le s y e x tr a n je r o s .

L a s e ñ o r a M a ta lo n i r e a liz ó a lg u n o s e x p e r im e n to s in d ic a n d o la s itu a c ió n de a lg u n a s tu m b a s q u e fu ero n p u e s ta s a la lu z y d e la s c u a le s s e sa c a r o n á n fo r a s y o tr o s o b je to s .— S te fa n i» . C o p ia m o s la n o t ic ia p o rq u e s ie m p r e e s in te r e sa n te v e r c o m o e n e l m u n d o o fi­c ia l s e e te c tú a n p r u e b a s q u e d e m u e str a n q u e la c la r iv id e n c ia e s u n p o d er del h o m b r e , ta l c o m o p r e c o n iz a la T e o so f ía .

E n fe rm e d a d d e l D r. J . I. W e d g w o o d .— E n o c tu b r e p a sa d o el d o c to r en c ie n c ia s J . I. W e d g w o o d c a y ó g r a v e m e n t e e n fe r m o y e l m é d ic o o rd en ó su in m e d ia to y a b so lu to d e s c a n s o , co n e x c lu s ió n d e to d o tra b a jo . T ie n e q u e p e r m a n e c e r en e s te e s ta d o d e c o m p le to r e p o s o p a ra d o m in a r la a g u d a p o s tr a c ió n n e r v io s a q u e h a o r ig i­n a d o un e x c e s o d e a c t iv id a d , p or lo m e n o s d u r a n te s e is m e s e s . S e l e h a p roh ib id o r e c ib ir c o r r e sp o n d e n c ia y e n tr e v is ta s y e s o b je to d e to d a s la s a te n c io n e s . A p e sa r d e e llo n o m e jo r a en su sa lu d en la fo rm a q u e en un p r in c ip io se e sp e r a b a , y p u e d e s e r n e c e sa r io m a y o r tiem p o d e l q u e s e c a lc u ló p a ra a p r e c ia r u n d e fin id o p r o g r e ­s o . M u ch o s a m ig o s s e in te r e sa n en su r e s ta b le c im ie n to y co n fie m o s q u e s e a en b r e v e . (D e « N ew a n d N o te s» ).

N o s u n im o s a l d e se o d e la S e c c ió n I n g le s a , y q u ie r a e l K a rm a q u e n o e s té m u y le ja n o e l d ía en q u e el D r . W e d g w o o d , c o n p le n a

1931] NOTICIAS 159

v ita lid a d , p u ed a rea n u d a r la in te r e s a n te la b o r q u e h a b ía c o m e n ­za d o en E u ro p a e n pro de v a r io s m o v im ie n to s .

K ris h n a m u r t i e n H o la n d a .— P o r u n a c a r ta r e c ib id a d e A m ste r - d a m n o s e n te r a m o s q u e K r ish n a m u r ti p r o n u n c ió u n a c o n fe r e n c ia so b r e « L os P r o b le m a s de la V id a » , d e sd e la e s ta c ió n d e ra d io de H u iz e n ir r a d ia d a p or to d o E u r o p a .

P o r la r e v is ta «L a E s tr e l la » , ta m b ié n n o s e n te r a m o s d e q u e h a r e c o b r a d o c a s i p o r e n te r o la sa lu d , h a b ie n d o c e le b r a d o e s t e a ñ o la p r im era reu n ió n en e l C a s tillo d e E e r d e , q u e d u ró d e l 6 a l 10 d e fe b r e r o , d o n d e u n g r u p o de u n a s 40 p e r so n a s a s is t ía to d a s la s m a ­ñ a n a s a su s p lá t ic a s .

D u r a n te lo s ú lt im o s m e s e s y a ú n d u r a n te su e n fe r m e d a d , K r is h ­n a m u rti h a m a n ife s ta d o m u c h a s n u e v a s id e a s . Y e s a lta m e n te in t e r e s a n te —d ic e la m e n c io n a d a r e v is t a —s e g u ir el d e sa r r o llo g r a ­d u a l d e su p e n sa m ie n to ; p u es a u n q u e la id e a fu n d a m e n ta l so b r e la q u e d e s c a n s a su to ta l e n s e ñ a n z a e s s ie m p r e la m ism a , e n to d o m o m e n to o fr e c e la r iq u e z a d e u n n u e v o p u n to d e v is ta , d e un m á s c o m p le to d e se n v o lv im ie n to d e su p o d e r c r e a d o r .

O p o r tu n a m e n te a p a r e c e r á n r e p o r ta je s c o m p le to s d e to d a s e s ­ta s p lá t ic a s en la r e v is ta «L a E s tr e l la » .

S ir A r tu r C o n a n D o y le .— E n e l n ú m e r o d e e n e r o d e l Cosmopo- litan, d e L o n d r e s , a p a r e c e u n a r t íc u lo d e l S r . H a r r y P r ic e , fu n d a ­d o r y d ir e c to r d e l L a b o r a to r io N a c io n a l d e I n v e s t ig a c io n e s P s í ­q u ic a s d e L o n d r e s , en e l q u e r e la ta m in u c io s a m e n te u n a c o m u n i­c a c ió n c o n D o y le .

P r ic e y D o y le fu ero n d ia m e tr a lm e n te o p u e s to s r e fe r e n te a la s c a u s a s d e l fe n ó m e n o p s íq u ic o . D o y le s o s te n ía la h ip ó te s is e s ­p ir itu a l y a c e p ta b a e l e s p ir it is m o c o m o u n a r e l ig ió n , m ie n tr a s q u e P r ic e p r e se n ta b a la te o r ía a n ím ic a c o m o la e x p lic a c ió n d e l f e ­n ó m e n o e in s is t ía en q u e e l su je to o m é d iu m h a b ía d e s e r o b s e r ­v a d o c ie n t íf ic a m e n te .

D e s d e e l p u n to de v is ta t é c n ic o la c o m u n ic a c ió n r e v is te c ie r to in te r é s p or se r P r ic e m á s b ien un e s c é p t ic o y h a b e r la l le v a d o a ca b o c o n la m á x im a p r e c a u c ió n y r ig u r o s id a d c ie n t íf ic a .

D e la c o m u n ic a c ió n só lo tr a n s c r ib im o s la d e sc r ip c ió n d e D o y le r e fe r e n te a l m u n d o en q u e s e e n c u e n tr a , e l c u a l g u a r d a a n a lo g ía co n la e n s e ñ a n z a te o só fic a d e lo s su b p la n o s d el p la n o a s tr a l q u e s ig u e n in m e d ia ta m e n te a l f ís ic o .

« C reo —d ic e D o y le —q u e la g e n te q u e d a r á so r p r e n d id a c u a n d o d ig o q u e e l m u n d o en q u e e s t o y v iv ie n d o e s c o n s id e r a b le m e n te p a r e c id o a l q u e a ca b o de d e ja r . M e e n c u e n tr o en p le n a a c t iv id a d en a q u é llo q u e a n te s d e m o r ir h a c ía . E n e s t e m u n d o n o h a y su fr í-

160 EL LOTO BLANCO [Abril

m ien to , p ero la s e m o c io n e s so n m u c h ís im o m á s in te n s a s q u e en e l f ís ic o . M e in sp ir o c o n m a y o r fa c ilid a d . M i e s ta d o e s co rp ó reo ; h e d e a fro n ta r la v id a s in ie s tr a ; e s to n o e s e l c ie lo n i el in fiern o s in o u n a c o m b in a c ió n de a m b o s . E s el p r in c ip io y m e p a r e c e q u e t i e n ­d e a co n firm a r la te o r ía r e e n c a r n a c io n is ta , p a sa n d o e l a lm a a t r a ­v é s de m u c h a s fa s e s . Mi a lm a t ie n e fo r m a co rp ó rea ; lo s c ie n t íf ic o s n o e s ta r á n de a c u e r d o c o n m ig o , p ero to d a v ía s o y « m a ter ia l» , y m ie n tr a s d u re e s t e e s ta d o en e l q u e s e a m a te r ia l, m e e n c u e n tr o e l m ism o h o m b re q u e fu i en la tierra .»

(De «World Theosophist»),

El A u ra H u m a n a .—E n 1911 e l D r . K iln e r p u b lic ó u n lib ro en e l q u e d e sa r r o lla b a e l m éto d o y la s e x p e r ie n c ia s d e s u s e s tu d io s so b r e la a u ra h u m a n a . E l lib ro e s ta b a e sp e c ia lm e n te d ir ig id o a lo s h o m b res d e m e d ic in a c o m o u n a a y u d a p a ra la s d ia g n o s is . E n 1920, en u n a n u e v a e d ic ió n d e l lib ro s e c o n s ig n a q u e u n 95 % d e la s p e r so n a s p u ed en v e r e l a u r a en c o n d ic io n e s d e v is ió n n o r ­m a le s . P a ra e llo e s n e c e s a r io q u e e l o b se r v a d o r p e r m a n e z c a en u n cu a r to o b sc u r o p or u n o s m in u to s y e n to n c e s m ira r a l c u erp o d e sn u d o d e l su je to a tr a v é s d e u n o s le n te s p r e p a r a d o s a l c a s o y r e v e s t id o s c o n u n a so lu c ió n a lc o h ó l ic a d e u n a lq u itr á n c a r b o n i­za d o lla m a d o dicynin. P ro c e d ie n d o la lu z d e tr á s d e l o b se r v a d o r y u sa n d o le n te s de v a r io s m a t ic e s la s e n s ib ilid a d d e la r e tin a a u m e n ­ta para la p e r c e p c ió n d e r a y o s u ltr a v io le ta . A lr e d e d o r d e l c u e r p o o b se r v a d o a p a r e c e u n a fa ja o p a c a q u e e l D r , K iln e r c o n v ie n e en lla m a r e l a u ra , e x te n d ié n d o s e g e n e r a lm e n te d e 8 a 10 p u lg a d a s e n la s m u je r e s y d e 4 a 5 en lo s h o m b res .

E l a u ra e s n o r m a lm e n te d e un a z u la d o -v e r d e y e s tr ia d a en su e str u c tu r a . E n c o n d ic io n e s a n o r m a le s d e s a lu d t ie n e u n a a p a ­r ie n c ia g r a n u la r y su c o lo r c a m b ia d e a c u e r d o c o n la s v ib r a c io ­n e s m e n ta le s y e m o t iv a s .

E n 1897 e l S r . C . W L e a d b e a te r . y a p u b lic ó u n a c o n fe r e n c ia en la q u e d e c ía q u e u n a m a y o r ía de m ie m b r o s d e la S . T . a c e p ta ­b a n q u e e l c u e r p o h u m a n o e s ta b a ro d ea d o d e u n a e s p e c ie de n u b e lu m in o sa q u e s e h a b ía c o n v e n id o en lla m a r e l a u ra .

A d e m á s d e d e sc r ib ir c o n c la r id a d y p r e c is ió n c u a tr o a u r a s e x p lic a u n a s e r ie d e 16 c o lo r e s y m a t ic e s c o r r e sp o n d ie n te s a u n a e s p e c ia l v ib r a c ió n d e p e n sa m ie n to y e m o c ió n .

L o s m e d io s e m p le a d o s p a ra la o b se r v a c ió n fu e r o n p u r a m e n te p o d e r e s n a tu r a le s g r a d u a lm e n te d e s e n v u e lto s h a s ta la c la r iv id e n ­c ia . S in e m b a r g o , a u n q u e s e a p or m e d io s a r t if ic ia le s , a lo s q u e fo r z o s a m e n te la c ie n c ia h a de r ecu rr ir , e s m u y in te r e s a n te q u e p o co a p o c o s e v a y a n co n firm a n d o lo s d e sc u b r im ie n to s d e n u e s ­tr o s líd e r e s te o s ó fic o s .

Imprenta de luán Sallent.—San Quirico, 32 y Jovellanos, 26 al 28. — Sabadell

eosofía y Sociedad TeosóficaLa palabra Teosofía significa «Sabiduría divina». La Teosofía es a la vez una filosofía, una

igión y una ciencia; pero, opuestamente a lo que muchos pueden creer, no es una religión va: es, por decirlo asi, la sintesis de todas las religiones, el cuerpo de verdades que cons-

iye el fondo de todas jilas.La adhesión incondicional a la Verdad es su credo, y honrar toda verdad por Tbí- propios

‘os es su ritual.¿Los miembros de la Sociedad Teosófica están ligados entre si por sólidos lazos de mutuo ■peto y amplia tolerancia, a la vez que por una aspiración única: la investigación de la Ver­tí, donde quiera que se halle.'Estudiar, inquirir, trabajar con ahinco para llegar a la intuición verdadera, esto es, a la

' rcepción clara y directa de la Verdad: he aquí el constante afán del teósofo. De ahí -el lema doptado por la Sociedad Teosófica: No h ay R elig ión su p e r io r a l a V e rd a d (Satyát násti 'aro dharmah).

La Teosofía pone de manifiesto que, por la sencilla razón de que la Verdad no puede estar pugna consigo misma, lejos de ser antagonista e incompatible la verdadera Ciencia con la

'Verdadera Religión, reina entre una y otra la arrúonía más perfecta.1 Ayudar a la investigación de la Verdad, aportar al mundo nuevas y sublimes enseñanzas, infundir en la mente ideas de altruismo, abnegación y espíritu de sacrificio, poner fin a faná-

£ticas intolerancias y enconados antagonismos, a odios inveterados de raza, clase y nacionalidad que acibaran la existencia, cimentar la sociedad humana sobre una firme base de paz y amor

'■fraternal, acelerar la evolución del hombre fomentando su progreso intelectual y moral, elevar ,ia la humanidad, mediante el desarrollo de sus facultades más nobles, hasta un grado de per­fección muy superior al que ahora tiene, en una palabra, hacer del hombre un superhombre, un isér semidivino: estos son los fines para que fué fundada la Sociedad Teosófica en Nueva York, el dia 17 de Noviembre de 1875, por la veneranda H. P. Blavatsky y el coronel H. S. Olcott,

% cuyo actual Presidente es Mrs. Annie Besant, residente en Adyar (Madrás), India inglesa, ■ "'onde está el Centro principal de la Sociedad, cuyas Ramas se han ido extendiendo rópida- ímente por todo el orbe.

Objetos de la Sociedad Teosóficat

1. ° Formar un núcleo de Fraternidad universal de la Humanidad, sin distinción de raza, creencia, sexo, cusía o color.

2. ° Fomentar el estudio comparativo de las religiones, literaturas y ciencias de los Arios y de otros pueblos orientales.

3. ° Investigar las leyes inexplicadas de la Naturaleza y los poderes psíquicos latentes en el hombre. (Sólo una parte de los miembros de la Sociedad se dedica a este objeto).

La adhesión al primero de estos objetos es indispensable requisito para cualquiera que desee ingresar en la Sociedad Teosófica.

A ninguno de los aspirantes se le pregunta acerca de sus opiniones religiosas ni políticas; pero en cambio se exige a todos, antes de su admisión, la formal promesa de respetar las creen­cias de los demás miembros.

Libertad de pensamientoComo quiera que la Sociedad Teosófica se ha difundido ampliamente por todo el mundo

civilizado y cuenta en su seno con miembros de todas las religiones que no renuncian a los dog­mas peculiares de su respectiva fe, conviene tener muy presente que ninguna doctrina ni opi­nión, sea quien sea quien la enseñe o mantenga, liga en modo alguno a ningún miembro de la Sociedad, pues todos son libres de aceptarlas o rechazarlas. El único requisito exigido para formar parte de la Sociedad Teosófica es la aceptación de sus tres objetos. Ningún instructor ni tratadista, desde H. P. Blavatsky abajo, tiene autoridad para imponer sus enseñanzas u opi­niones a los miembros. Todos los miembros tienen igual derecho para adherirse al instructor o a la escuela filosófica de su elección; pero no tiene derecho para forzar a otro a que abrace la misma opinión. A ningún miembro de la Sociedad Teosófica se le puede negar el derecho de voto y el de ser candidato a los cargos oficiales por causa de las opiniones que mantenga o de la escuela filosófica a que pertenezca, pues las opiniones y creencias no confieren privilegios ni infligen penas. Los miembros del Consejo General ruegan encarecidamente a todos los miembros de la Sociedad Teosófica que mantengan 3 defiendan estos fundamentales principios de la Sociedad, que obren de conformidad con ellos y sin temor alguno ejerzan su derecho de libertad de pensamiento y el de su consiguiente expi esión, dentro de los límites de la cortesía y consideración a los demás.